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número 83 | 1ª edição | janeiro de 2012 MATÉRIAS Como conservar alimentos após falta de energia. pág 02 ARTIGO >> Café da manhã: caracterização, consumo e importância para a saúde. pág 03 Inscrições, emissões de certidões e boletos, consulta de cadastros, negociações e parcela- mento de débitos a apenas um clique do mou- se do seu computador. É essa a proposta do serviço de Autoatendimento que o Conselho Regional de Nutricionistas da 6ª Região ofe- rece através do seu site. Com fácil navegação e cadastro simples de realizar, o Auto-Atendi- mento do CRN-6 possibilita maior praticidade aos inscritos, que podem acessar seus dados on-line. Para quem ainda não experimentou o serviço, a dica é começar 2012 conectado. A sede do Conselho Regional de Nutricio- nistas da 6ª Região promove, nos dias 30 e 31 desse mês, o seminário de avaliação interna das atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2011. Durante o encontro, os membros da plenária (diretoria, conselheiros efetivos e su- plentes e funcionários) estarão reunidos para conferir as apresentações dos resultados da gestão, comissão e setores que compõem o CRN-6. visite: Serviço de Autoatendimento www.crn6.com.br Seminário de Avaliação Boletim eletrônico quinzenal do Conselho Regional de Nutricionistas - 6ª região Diretoria do CRN-6 Presidente Nancy Aguiar Vice-Presidente Patrícia Santos Tesoureiro Rodrigo Silveira Secretária Ivany Amaral Redação e Projeto Gráfico Multi Comunicação Corporativa

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boletim 83

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Page 1: Boletim 83

número 83 | 1ª edição | janeiro de 2012

Matérias

Como conservar alimentos após falta de energia. pág 02

ARTIGO >> Café da manhã: caracterização, consumo e importância para a saúde. pág 03

Inscrições, emissões de certidões e boletos, consulta de cadastros, negociações e parcela-mento de débitos a apenas um clique do mou-se do seu computador. É essa a proposta do serviço de Autoatendimento que o Conselho Regional de Nutricionistas da 6ª Região ofe-rece através do seu site. Com fácil navegação e cadastro simples de realizar, o Auto-Atendi-mento do CRN-6 possibilita maior praticidade aos inscritos, que podem acessar seus dados on-line. Para quem ainda não experimentou o serviço, a dica é começar 2012 conectado.

A sede do Conselho Regional de Nutricio-nistas da 6ª Região promove, nos dias 30 e 31 desse mês, o seminário de avaliação interna das atividades desenvolvidas ao longo do ano de 2011. Durante o encontro, os membros da plenária (diretoria, conselheiros efetivos e su-plentes e funcionários) estarão reunidos para conferir as apresentações dos resultados da gestão, comissão e setores que compõem o CRN-6.

visite:

Serviço de Autoatendimento

www.crn6.com.br

Seminário de Avaliação

Boletim eletrônicoquinzenal do Conselho Regional

de Nutricionistas - 6ª região

Diretoria do CRN-6Presidente

Nancy AguiarVice-PresidentePatrícia Santos

TesoureiroRodrigo Silveira

SecretáriaIvany Amaral

Redação e Projeto GráficoMulti Comunicação Corporativa

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número 83 | 1ª edição | janeiro de 2012

Como conservar alimentos após falta de energia

Publicação orienta como proceder quando houver queda de energia para manter os produtos e não consumir alimentos estragados

circunstância é de quatro horas na geladeira e de 24 horas no freezer. Passado este tempo, os produtos devem ser descartados.

Quando a energia se restabelecer, se o perí-odo for inferior ao tempo mínimo de conversa-ção (quatro horas na geladeira e 24 horas no freezer), é essencial observar se os alimentos congelados estão firmes e sem sinais de des-congelamento como acúmulo de líquidos ou gelo por fora da embalagem. Nestes casos, os produtos não devem ser consumidos.

No Brasil, a maioria das doenças transmi-tidas pela comida é causada pela Salmonella, Escherichia coli patogênica e Clostridium perfringens, pelas toxinas do Staphylococcus aureus e Bacillus cereus. Os sintomas mais co-muns são falta de apetite, náuseas, vômitos,

diarréia, dores abdominais e febre.Para evitar estas enfermidades, os alimen-

tos devem ser bem armazenados e bem cozidos, em especial, as carnes, frango, peixe e ovos. As sopas e caldos devem ser aquecidos até a fervu-ra, por pelo menos um minuto. Ao reaquecer os alimentos já cozidos, é preciso se assegurar de que todas as partes do alimento sejam aqueci-das igualmente.

Um cozimento adequado, com temperaturas acima de 70ºC, consegue matar quase todos os micróbios perigosos, garantindo um consumo mais seguro.

No site do Ministério da Saúde está disponí-vel orientações com os cuidados sobre falta de energia e alimentos.

Em caso de falta de energia elétrica é preci-so tomar cuidado com os alimentos que nor-malmente ficam guardados em geladeiras e congeladores. Carne, frango, peixes, frutos do mar, leite e ovos se estragam facilmente se não forem mantidos em ambientes refrigerados ou congelados. Se não forem adequadamente armazenados, esses alimentos não podem ser consumidos mesmo bem cozidos, pois alguns micróbios e toxinas não são eliminados com o calor.

Se houver um corte de energia as portas da geladeira e do congelador devem seguir fechadas para que a temperatura interna se conserve fria por mais tempo. O ideal é adi-cionar gelo aos compartimentos. O tempo máximo de conservação dos alimentos nessa

Alguns conselhos básicos

Mantenha as portas da geladeira e do free-zer fechadas para que a temperatura interna se conserve fria o maior tempo possível.

Se a energia elétrica faltar por um período de tempo prolongado, aconselha-se

adquirir blocos de gelo (se possível) para conservar a temperatura da geladeira a

mais fria possível.Os alimentos devem ser bem cozidos, em

especial, as carnes, frango, peixe e ovos. As sopas e caldos devem ser aquecidos até a fer-vura, por pelo menos 1 minuto. No caso das carnes, certifique-se de que seus líquidos es-tejam claros e não avermelhados.

Ao reaquecer os alimentos já cozidos, as-segure-se de que todas as partes do alimento sejam aquecidas igualmente. Lembre-se tam-bém que os alimentos cozidos não devem ser mantidos à temperatura ambiente por mais de 2 horas.

Um cozimento adequado, com temperaturas acima de 70ºC, consegue matar quase todos os micróbios perigosos, garantindo um consumo mais seguro.

Fonte: portal.saude.gov.br

O que fazer quando a energia elétrica é restaurada?

Observar se os alimentos congelados estão firmes e sem sinais de descongelamento, tais como acúmulo de líquidos ou gelo por fora da embalagem. Nesses casos, os produtos devem ser descartados. Também não se deve confiar no seu aspecto e cheiro, pois os alimentos podem estar contaminados mesmo que suas características não tenham sido alteradas.

Jogue fora todo e qualquer alimento pere-cível (carne, frango, peixe e ovo) que tenham permanecido a uma temperatura acima de 5°C por mais de 2 horas.

CuidadoOs alimentos perecíveis como carne, frango,

peixes, frutos do mar, leite e ovos, que NÃO se mantiveram adequadamente refrigerados ou congelados, podem causar doenças com graves consequências se forem consumidos, mesmo que bem cozidos, pois alguns micróbios e to-xinas não são eliminados com o calor

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número 83 | 1ª edição | janeiro de 2012

Artigo reduzido. Para lê-lo na íntegra, acesse: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732009000500013&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Os artigos publicados neste boletim são de responsabilidade dos autores, não representando necessariamente a opinião do Conselho Regional de Nutricionistas da 6ª região.

ARTIGO

Pesquisadoras do Núcleo de Pesquisa de Nu-trição em Produção de Refeições (NUPPRE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) caracterizaram a importância do consumo do café da manhã para a saúde em texto publica-do na Revista de Nutrição, volume 23, número 5 de 2010.

A partir da revisão de artigos científicos publicados sobre o tema, observou-se o es-tabelecimento de uma relação positiva entre o consumo frequente e adequado do café da manhã com baixo risco de sobrepeso e obe-sidade, bem como com a melhoria no rendi-mento escolar. Relaciona-se, assim, o habito de consumir café da manhã com um estilo de vida saudável.

Esta revisão demonstra que, apesar do café da manhã ser considerado, em várias regiões do mundo, uma das 3 principais refeições do dia, juntamente com o almoço e o jantar, existem evidências científicas da diminuição do seu consumo, o que caracteriza uma mo-dificação importante do comportamento ali-mentar atual. Entre as razões para o declínio no consumo de café da manhã, destacam-se mudanças no estilo de vida contemporâneo da população, tais como, aumento do número de indivíduos que moram sozinhos, falta de tempo para realizar as refeições e particulari-dades no consumo de pratos diferentes pelos membros da família.

Cabe destacar que a omissão do café da ma-nhã não é vista como uma atitude saudável, sendo possível relacioná-la com consequên-cias prejudiciais à saúde. O não consumo de café da manhã apresenta relação com aumen-to do consumo de lanches calóricos (ricos em carboidratos e gorduras), inviabilização da elevação da glicemia aos níveis necessários às atividades matinais e favorecimento de uma possível deficiência de cálcio.

Assim, estudos permitem traçar um perfil dos consumidores frequentes de café da ma-nhã, composto por pessoas adultas que prati-cam atividade física, não fumantes, que não fazem uso frequente de álcool e que controlam o peso, bem como por crianças e adolescentes com bom rendimento escolar (melhor desem-penho cognitivo, atenção, memória para ati-vidades escolares, e frequência escolar). Au-tores demonstram que crianças e adolescentes que consomem o café da manhã despendem mais tempo nos estudos do que os não con-sumidores dessa refeição; consequentemen-te, esses alunos apresentaram melhor ren-dimento escolar. Por outro lado, o perfil dos não consumidores desta refeição é composto por pessoas com baixa frequência de atividade física, fumantes, que fazem uso frequente de álcool, apresentando sobrepeso e obesidade (principalmente adiposidade visceral) que fa-zem dietas restritivas sem acompanhamento, bem como por crianças e adolescentes com déficit no aprendizado.

As pesquisas analisadas identificaram que o consumo do café da manhã aumenta com a idade quando se trata de adultos, entre 18 e 60 anos e diminui em crianças e adolescen-tes, entre 4 e 18 anos. Constatam ainda que, na idade adulta, em geral, o consumo de café da manhã é predominantemente maior que em outras fases da vida. Já na omissão des-ta refeição cabe destaque as adolescentes do sexo feminino, que se preocupam com a imagem corporal levando a dietas restritivas sem orientação, situação em que a prática de omitir refeições é muito comum e pode levar a sérios problemas de saúde.

As recomendações científicas são de que o café da manhã deve ser uma refeição com alimentos ricos em nutrientes, fontes de fi-bras, cálcio e energia. Que, para a realidade

brasileira, atenda um consumo médio de 500 kcal, o que representa 25% do Valor Energético Total (VET) que é de 2 mil Kcal conforme sugere o Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde para adultos eutróficos. No Brasil, a composição mais habitual do café da manhã é composta por: leite, café, pães, frios (queijos e apresuntados), biscoitos, frutas e sucos de frutas, geléias, manteiga/margarina.

Outro alimento identificado no café da ma-nhã como forma de escolhas saudáveis são os cereais matinais. No entanto, o texto salienta que a escolha deste cereal deve ser encarada com cuidado, pois muitos deles são elaborados com farinhas e açúcar refinados, adicionados de vitaminas e minerais, sendo, portanto, fon-tes de carboidratos simples e micronutrientes artificiais. Em comparação, são recomendados aqueles cereais matinais elaborados com fari-nhas integrais, oleaginosas e açúcar mascavo, sendo fontes de carboidratos complexos, fi-bras, vitaminas e minerais.

Essa pesquisa, desenvolvida como uma dis-sertação de Mestrado do Programa de Pós--Graduação em Nutrição da Universidade Fe-deral de Santa Catarina (UFSC), serviu de base para o desenvolvimento de um instrumento de Avaliação da Qualidade nutricional e sensorial de bufês de Café da Manhã (AQCM). Esse ins-trumento pode ser utilizado por gestores de Unidades Produtoras de Refeições (UPR) para avaliar se a oferta de alimentos no bufê de café de amanhã é adequada. Sugere um padrão mí-nimo para garantir a qualidade nutricional e sensorial desta oferta de alimentos, além de fornecer alternativas de melhorias por meio de um plano de ação estruturado.

Café da manhã: caracterização, consumo e importância para a saúde

TRANCOSO, Suelen Caroline; CAVALLI, Suzi Barletto e PROENCA, Rossana Pacheco da Costa