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boletim ABNT, v. 12, n. 145, Maio/Jun 2015 SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

Boletim ABNT 145 Maio Junho 2015 Net

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Boletim ABNT 145

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boletim AB

NT, v. 12, n. 145, M

aio/Jun 2015

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EDITORIAL

EDITORIALMaio/Jun 2015 | boletim ABNT • 3

Prevenção, proteção e COMBATE

O fogo é uma força imensa que deve ser controlada, porém, quando se perde o controle, há a ocorrência de danos e perdas irreparáveis, ou seja, os incêndios. Para garantir segurança ao ser humano e ao meio ambiente, desde a antiguidade se buscou o controle do fogo de maneira e�ciente.

No exercício das atividades de segurança contra incêndios, nas fases de prevenção, proteção e combate, são desenvolvidos procedimentos relacionados aos estudos sobre o fogo e incên-dios; elaboração de normas técnicas e leis sobre edi�cações e áreas de risco; vistorias em sistemas de proteção contra incên-dios; técnicas e táticas de combate a incêndios, atendimento de emergências com produtos perigosos etc.

Hoje existem dados que revelam a extensão dos prejuízos econômicos e a perda de vidas humanas que anualmente vêm se somar às estatísticas de incêndio, apontando para a necessi-dade de se conhecer e controlar cada vez melhor esse problema.

A ABNT por sua vez disponibiliza a sociedade diversas nor-mas contra incêndio como: Líquido gerador de espuma (LGE); alarme de incêndio; sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos; extintor de incêndio; corta-chamas; proteção contra incêndio em túneis; pó para extinção de in-cêndio; bombeiro pro�ssional civil; mangueira de incêndio - Inspeção, manutenção e cuidados, entre outras.

Normalização no campo de segurança contra incêndio compreende a fabricação de produtos e equipamentos, bem como projetos e instalação de prevenção e combate a incên-dio e serviços correlatos; análise e avaliação de desempenho ao fogo de materiais, produtos e sistemas dentro dos ambien-tes a eles pertinentes; medição e descrição da resposta dos materiais, produtos e sistemas, quando submetidos a fontes de calor e chama, sob condições controladas de laboratório, no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de en-saio e generalidades.

A prevenção de incêndios não deve ser apenas uma preo-cupação dos órgãos públicos, deve ser também uma preocupa-ção primordial da sociedade, pois a ocorrências destes provoca prejuízo a todos incluindo fatalidades.

Através de estudos e conhecimentos, a ABNT busca elabo-rar normas técnicas que apontem requisitos mínimos para ga-rantir proteção à população e a inovação tecnológica.

Ricardo Fragosodiretor-geral

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Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa. Sócios Mantenedores: Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Confederação Nacional da In-dústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Brasileiro S/A (Pe-trobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (Sinaees), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Máqui-nas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associa-ção Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Instituto Aço Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP). Sócio Contribuinte Microempresa: MÉTRON Acústica Engenharia e Arquitetura Ltda. Sócio Colaborador: Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Co-mitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comitê Brasileiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26).

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembléia Geral - Sócio Coletivo Mantenedor: Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica). Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) / Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Tele-fone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) - Brasília: SCS – Q. 1 – Ed. Central – sala 401 – 70304-900 – Brasília/DF – Telefone: (61) 3223-5590 – Fax: (61) 3223-5710 ([email protected]) – Paraná: Rua Lamenha Lins, 1124 – 80250-020 – Curitiba/ PR – Telefone: (41) 3323-5286 (atendimento. [email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected]) – Bahia: Av. Sete de setembro, 608 – sala 401 – Piedade – 40060-001 – Salvador/BA – Telefone: (71) 3329-4799 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/ Publicidade: [email protected] / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração: Oficina da Palavra / Assessoria de Imprensa: Approach Comunicação Integrada. Boletim ABNT: Maio/Jun 2015 – Volume 12 – Nº145 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design ([email protected]) / Impressão: Mais Type.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

Asociación Mercosur de Normatización

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Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 5

6 e e bo o

10 A e e i T l i

14 e e o ti

16 A e i o ABNT NB ote o o t e Atmo e i

24 e o t io

34 T i mo e A e t

40 A m ABNT em e i i

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44 ABNT i o io om m o e t o

45 io em t e e et ol

48 t No m li o

50 No o io

51 e o e ime to

52 e te ABNT

54 e olo e e o i i

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4740

24

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Pegada de CARBONOTo o ti i e i i o em emi e e i i o e bo o e

omo em o e eito e t

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Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 7

A o i o e t e i tem lob i i e mite om bili e e te

e ibili e e e ti i e em me o om ti o

O setor industrial é um dos maiores emissores desses gases e torna-se cada vez mais importante que as pequenas e grandes empresas tenham cons-ciência da sua pegada de carbono e das formas como podem diminuir o seu impacto negativo no meio ambiente.

Com o avanço da agenda de sustentabilidade pelos setores público e privado, as empresas cada vez mais se importam com suas cadeias produti-vas e sistematicamente em como quanti�car seus impactos em termos de emissões de carbono.

Respondendo à demanda dessas empresas, por padrões de Análise de Ciclo de Vida (ACV), sur-giram diversos guias de medição, dos quais três se �rmaram internacionalmente a partir de 2008: o Publicly Available Speci�cation (PAS 2050), oPadrão de Análise de Ciclo de Vida (ACV) de Produtos do GreenHouse Gas Protocol (GHG Pro-tocol) e o Padrão Técnico ISO 14067. Baseados nesses padrões existem hoje diversos sistemas de medição e certi�cação de pegada de produtos em países, regiões ou setores da indústria, com múlti-plos propósitos. Esses sistemas permitem que em-presas compreendam os impactos de suas cadeias produtivas e identi�quem focos para aperfeiçoar processos, reduzir desperdícios, e assim minimi-zar custos e impactos ambientais associados aos seus produtos. A padronização entre sistemas globais ainda permite a comparabilidade e garan-te a credibilidade de suas certi�cações em merca-dos domésticos.

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No Brasil, poucas empresas que respondem a demandas internacionais ou a diretrizes criaram suas iniciativas de ACV. Por este motivo, a ABNT, como precursora da medição e certi�cação da qualidade ambiental de produtos no País, anun-ciou em fevereiro a criação do primeiro Sistema Brasileiro de Medição e Certi�cação da Pegada Ambiental de Produtos, criado em parceria com as indústrias interessadas, através de um projeto que une o Ministério de Desenvolvimento, Indús-tria e Comércio Exterior (MDIC), a ABNT, a Em-baixada Britânica e o Carbon Trust – organização autora do primeiro padrão global de ACV de pro-dutos, PAS 2050, proprietária de um dos sistemas de medição e certi�cação mais renomados da Eu-ropa, e criadora de sistemas similares na China, México, Taiwan, Hong-Kong e Malásia, em par-ceria com seus respectivos governos e indústrias.

A ABNT omo e o

me i o e e ti i o li e mbie t l

e o to o io i o

o imei o i tem B ilei o e e i o

e e ti i o e Ambie t l e

o to

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O Sistema Brasileiro de Medição e Certi�ca-ção de Pegada Ambiental de Produtos tem como objetivo destacar as vantagens competitivas dos produtos brasileiros no mercado doméstico e in-ternacional, como a baixa intensidade de carbono – e ao mesmo tempo permitir que as empresascompreendam os impactos de suas cadeias pro-dutivas, o que as permitirá otimizarem processos, reduzirem custo de produção e comunicarem suas ações com credibilidade. Este sistema está sendo criado junto com as indústrias e todas as empresas interessadas estão convidadas a se ma-nifestarem e participarem de sua fase de desen-volvimento e piloto – na qual podem ajudar a moldar o sistema de acordo com seus interesses no médio e longo prazo.

No mês de abril, foi dado início à fase piloto do sistema. O foco está direcionado aos sete seto-res do Plano Indústria: Alumínio, Cal, Cimento, Ferro e Aço, Papel e Celulose, Vidro e Químico. A expectativa é que no período de Setembro a Outubro a ABNT faça as veri�cações e emita o certi�cado de um produto por empresa partici-pante. Este é o cronograma do projeto piloto. Está previsto ainda o lançamento o�cial do programa para dezembro deste ano.

A e e t ti e o e o o e etemb o t b o ABNT e i i e

e emit o e ti i o e m o to o em e ti i te

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A despedida da TV ANALÓGICA

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No m ABNT o e em b e t i o o i tem i it l

A conquista será de todos os brasileiros, mas terá um signi�cado especial para os membros da Comissão de Estudo Especial de Televisão Digital (ABNT/CEE-85), que desde 2007 trabalham na elaboração de normas técnicas sobre o assunto: a partir de 2016 ocorrerá, �nalmente, o desliga-mento progressivo do sinal analógico, cumprindo o cronograma estabelecido pelo Ministério dasComunicações. O processo deverá terminar em 2018, consolidando o Sistema Brasileiro de Tele-visão Digital (SBTVD).

E mais: o governo federal já anunciou que com-prará receptores de TV digital para os cadastrados no programa Bolsa Família, com a exigência de que todos os aparelhos estejam de acordo com as Normas Brasileiras. “Esta iniciativa vai melhorar a experiência de ver TV, abrir caminho para a in-teratividade e certamente terá grande impacto na vida das pessoas”, comemora Ana Eliza Faria e Sil-va, coordenadora do Módulo Técnico do SBTVD e da ABNT/CEE-85.

A decisão atende ao Artigo 1º da Portaria 481 do Ministério das Comunicações, que condi-ciona o desligamento da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão, a que, pelo me-nos, noventa e três por cento dos domicílios dos municípios que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre. “Ter as normas técnicas como eixo desse processo ga-rante mais segurança na compra de receptores de TV digital e evita a fragmentação do mercado”, enfatiza Ana Eliza.

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No Anexo I da Portaria são relacionadas, como requisitos mínimos para recepção do sinal digital, as normas da ABNT. A transição começa dia 9 de abril de 2016, em municípios do Distrito Federal. Antes, ainda em 2015, deverá ocorrer o desliga-mento piloto do sinal analógico, em 29 de novem-bro, na cidade de Rio Verde (GO).

A relação completa pode ser conhecida em www.mc.gov.br/ l e g i s l a c a o / . . . / p or t ar i a - n - 481-de-09-de-julho-de-2014. Desde a criação do SBTVD, em 2006, as emissoras abertas de TV transmitem suas programações pelos sinais analó-gico e digital ao mesmo tempo. Para que a popula-ção conheça o novo sistema, foi criado um site, de fácil navegação (http://vocenatvdigital.com.br/) e um call center através do número 147.

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Reconhecimento internacional

Desde a publicação do primeiro conjunto de cinco normas técnicas, em 2007, o trabalho da ABNT/CEE-85, que é integrada pelo Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (Fórum SBTVD), despertou a atenção e vários países in-teressados em também fazer a transição da trans-missão analógica para a digital.

O Peru foi o primeiro País, na América Latina, a anunciar a adoção do sistema, em 2009. No mes-mo ano, a União Internacional de Telecomunica-ções (ITU na sigla em inglês) recomendou que os documentos brasileiros fossem considerados referências mundiais. As Normas Brasileiras são as únicas elaboradas por Organismo Nacional de Normalização (a ABNT), já que a normalização pioneira do Japão, estabelecendo o ISDB-T (Inte-grated Systems Digital Broadcasting Terrestrial) e na qual o Brasil se baseou, foi desenvolvida por um consórcio de empresas. Também em 2009, o sistema foi adotado pela

Argentina, pelo Chile e pela Venezuela. Em 2010, mais um grupo de países aderiu: Equador, Costa Rica, Paraguai, Filipinas e Bolívia. Em 2010 foi a vez do Uruguai e no ano seguinte as emissoras de TV das Ilhas Maldivas �zeram a adoção do siste-ma, que receberia reconhecimento como norma nacional em 2014.

Botsuana, Guatemala e Honduras adotaram o ISDB-T em 2013, seguidos do Sri Lanka, em 2014. De acordo com Ana Eliza, nem todos os países, entretanto, adotam todo o conjunto normativo. Geralmente, �cam de fora as normas relacionadas ao Ginga, que tratam da interatividade, sendo pre-teridas pelos documentos japoneses.

“Cada país tem uma largura de banda para o canal de televisão e sistemas preexistentes e, por isso, há algumas adaptações das Normas Brasilei-ras para sua melhor aderência à realidade local”, explica a coordenadora. Para facilitar essa har-monização, ABNT/CEE-85 elaborou uma espécie de guia, em conjunto com os representantes dos países interessados. O documento está acessível em: http://forumsbtvd.org.br/acervo-online/foro-isdb-t-internacional/

As normas para TV Digital podem ser acessa-das nos idiomas português, inglês e espanhol, no site do Fórum SBTVD (www.forumsbtvd.org.br).

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Segurança de ROUPAS INFANTIS

Faz parte do dia a dia das crianças correr, pular e brincar. A criança não possui noção dos perigos que a sua própria roupa pode gerar.

Sendo assim já foi publicada a Norma Técnica visando minimizar acidentes -

ABNT NBR 16365 - Segurança de roupas infantis - Especi�cação de

cordões �xos e cordões ajustáveis em roupas infantis e aviamen-

tos em geral - Riscos físicos. Esta Norma especi�ca os

requisitos para cordões �xos e cordões ajustáveis em rou-pas infantis, incluindo trajes com capuz para crianças com até 14 anos de idade, bem como descreve outros riscos com aviamentos presentes nas roupas.

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Apoio institucional

Realização Apoio Organização e comercialização

Conselho Regional de Engenharia e Agronomiado Estado de São Paulo

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GEOLOGIADE ENGENHARIA E AMBIENTAL

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A Revisão da ABNT NBR 5419:

PROTEÇÃO CONTRA AS

te ti o e o m e mi ete e e e t e ol o t i e e i o o m b ilei o tem l em el o ote o e t t e o e e i me to o t o e eito e tmo i

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DESCARGAS ATMOSFERICAS

Com base na norma internacional IEC 62305 publicada em dezembro de 2010, a Comissão de Estudos do ABNT/CB-03 – Comitê Brasileiro de Eletricidade – CE -03:64.10 revisou a norma ABNT NBR 5419:2005 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Já pelo volume das normas pode-se imaginar que as novidades na nova revi-são da norma brasileira são substanciais porque, enquanto a norma brasileira, versão 2005, volume único, foi publicada com 42 páginas, a revisão é apresentada em 4 volumes com um total em torno de 310 páginas, somando-se todas as partes.

o lio i i et

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DESCARGAS ATMOSFERICAS

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PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A ABNT NBR 5419:2005 E A REVISÃO DE 2015

A primeira grande diferença é que a versão de 2005 foi publicada em um único volume e a sua revisão, publicada em 2015, em 4 partes. A parte 1 da versão de 2015 apresenta os princípios ge-rais da proteção contra as descargas atmosféricas. Logo na introdução, apresenta a importância de cada parte da norma e a conexão entre elas: esta parte apresenta a descarga atmosférica e os efeitos desta quando atinge uma estrutura ou uma linha e também quando atinge objetos próximos à es-trutura sob estudo e/ou próximos às linhas co-nectadas a esta estrutura. A parte 2 apresenta uma análise de risco referente às descargas atmosféri-cas e as partes 3 e 4 apresentam as medidas de proteção, sendo que a parte 3 refere-se à estrutura a ser protegida, no sentido de reduzir os danos físicos e perigo à vida, através de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) e a parte 4 apresenta as medidas de proteção para reduzir as falhas de sistemas elétricos e eletrôni-cos dentro da estrutura através das medidas de proteção contra surtos (MPS).

A parte 1 apresenta muitas novidades para a nor-malização brasileira, desde a apresentação da fun-damentação e terminologia para a análise de risco que consta da parte 2, diferentemente da ABNT NRB 5419:2005 cujo anexo B considera uma quan-tidade bem menor de parâmetros e, de certa forma, indica apenas a necessidade ou não da proteção. O conceito de zonas de proteção contra raios, assim como alguns parâmetros dos pulsos de corrente são novidades também em termos de normalização. Os principais tópicos da parte 1 que foram acrescidos ao texto da nova ABNT NBR 5419 são:

· As correntes das descargas atmosféricas sãotratadas nos anexos A, B, C e D, assim dis-tribuídos: parâmetros das correntes das des-cargas atmosféricas no Anexo A; a equaçãodas correntes das descargas atmosféricas

em função do tempo, usados para análises no Anexo B; Informações para simulação das correntes das descargas atmosféricas para ensaios no Anexo C e os parâmetros básicos para simulação dos efeitos das des-cargas atmosféricas nos componentes do SPDA em laboratório no Anexo D.

· Foram criadas quatro diferentes situaçõesde dano, considerando o ponto de impac-to na estrutura (descargas na ou próximasà estrutura e descargas sobre ou próximasàs linhas conectadas a estrutura). Os da-nos foram divididos em três grupos: danosàs pessoas devidos a tensões de toque e depasso; danos físicos (fogo, explosão, des-truição mecânica, liberação de produtosquímicos) devidos aos efeitos das correntes

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Com os critérios básicos de proteção, é introdu-zido o conceito de Nível de Proteção contra Des-cargas Atmosféricas (NP), que está diretamente atrelado ao conceito de nível de proteção contra raios, já conhecido na versão 2005, mas a forma de se determinar se o nível de proteção da estrutura é I, II, III ou IV é diferente. No caso da versão de 2005, o nível de proteção é obtido em uma tabela em função da classi�cação da estrutura (comum, com risco con�nado, com risco para os arredores e com risco para o meio ambiente), em função do tipo da estrutura (residências, fazendas, teatros, hospitais, indústrias, re�narias, etc) e também em função dos efeitos das descargas atmosféricas (da-nos, incêndio, perdas, etc). No caso da nova nor-ma, os níveis de proteção estão atrelados à análise de risco realizada para a estrutura a ser estudada.

A parte 1 apresenta também o conceito de zona de proteção contra raios, até o momento existente somente nas normas internacionais.

A parte 2 trata sobre o gerenciamento de risco em relação às descargas atmosféricas. Esta parte modi�ca bastante o atual anexo B da ABNT NBR 5419 por ser muito mais abrangente dando uma visão bem diferente nesta questão de análise de risco. Analisa os danos que podem acontecer nas estruturas, as falhas associadas aos sistemas elétri-cos e eletrônicos e até aos seres vivos na estrutura ou perto dela na ocorrência das descargas atmos-féricas. Esta parte apresenta também uma tabela com os riscos toleráveis que devem ser perseguidos através de ações nas medidas de proteção de forma que estes estejam dentro dos valores aceitáveis nos projetos. Baseados nesta norma, alguns programas computacionais foram desenvolvidos e já apresen-tados em congressos nacionais e internacionais nesta área.

das descargas atmosféricas, inclusive cente-lhamentos e falhas de sistemas internos de-vidas ao Lightning ElectroMagnectic imPulse (LEMP). As perdas foram divididas em ou-tros quatro grupos: perda de vida humana; de serviço ao público; de memória cultural e perda de valor econômico (estrutura e seu conteúdo, serviços e perdas de atividades).

· O conceito de avaliação de vantagem eco-nômica da implementação da proteção teve sua introdução nesta parte da norma.

· Na parte 1 são tratadas também as medidas de proteção a serem adotadas para reduzir o risco de acordo com o tipo de dano: para re-duzir os efeitos das tensões de toque e passo, os riscos físicos em estruturas e serviços e as falhas em sistemas elétricos e eletrônicos.

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A parte 3 trata da proteção, dentro e ao redor da estrutura, contra os danos físicos à estrutura e também ferimentos aos seres vivos devido às tensões de toque e de passo e de possíveis des-cargas laterais. A análise desta parte, que é a mais próxima da versão de 2005, mostrou que existem diversas diferenças entre as versões. A seguir al-gumas das principais diferenças entre as normas (2005 e 2015):

Em relação ao subsistema de captação utilizan-do o método das malhas: em relação às malhas, as dimensões podem ser bem diferentes para os di-versos níveis de proteção; enquanto as malhas pela versão de 2005 podem chegar a 5 x 10 m (I); 10 x 20 m (II); 10 x 20 m (III) e 20 x 40 m (IV), as ma-lhas pela versão 2015 são de�nidas em 5 x 5 m (I); 10 x 10 m (II); 15 x 15 m (III) e 20 x 20 m (IV). As-

sim, as malhas descritas na versão 2015 possuem dimensões menores, aumentando a proteção das edi�cações, porém aumentando também o mate-rial necessário para esta proteção.

Em relação ao subsistema de descidas, a versão de 2005 apresenta a Tabela 2 com os seguintes es-paçamentos médios: 10 m para nível I; 15 m para nível II; 20 m para nível III e 25 m para nível IV, a nova versão apresenta como distâncias típicas: 10 m (I); 10 m (II); 15 m (III) e 20 m (IV). Apesar destes parâmetros nas duas normas serem próxi-mos, em muitos casos, o número de descidas para uma mesma edi�cação poderá ser diferente, por exemplo, uma edi�cação classi�cada como nível III, com 300 metros de perímetro, pela versão de 2005 necessitaria de 15 descidas, no entanto, pela revisão este número subiria para 20 descidas.

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Em relação à seção dos con-dutores, algumas pequenas di-ferenças também podem ser notadas nas seções mínimas especi�cadas para os materiais a serem utilizados nos SPDAs. A ABNT NBR 5419:2005 apre-senta a Tabela 3 com as seções mínimas para cobre, alumínio e aço galvanizado a quente ou embutido em concreto para se-rem utilizados nos subsistemas de captação, descidas e aterra-mento. A nova versão apresenta os materiais de forma mais de-talhada em duas tabelas, a de Nº 6 (subsistemas de captação e de descidas) e de Nº 7 (subsistema de aterramento). De uma forma geral, as tabelas da nova versão

Como já mencionado, a escolha do nível de proteção é bastante diferente entre as normas. Enquanto a norma an-tiga fornece a tabela B.6 com “Exemplos de classi�cação de estruturas”, onde o nível de proteção é de�nido para cada tipo de estrutura (residências, por exemplo, nível III) e em função dos efeitos das descargas atmosféricas, na nova ver-são é resultado de uma análise de risco a ser realizada para cada estrutura.

A parte 4 refere-se à proteção dos sistemas eletro-eletrô-nicos dentro das edi�cações. Baseia-se principalmente nos conceitos de zonas de proteção com o objetivo de reduzir os riscos de falhas permanentes nos equipamentos devido aos surtos eletromagnéticos provocados pelas descargas atmosfé-ricas. Nesta norma são utilizados os conceitos de aterramento e equipotencialização, blindagens magnéticas e roteamento de cabos e a proteção utilizando os dispositivos de proteção contra surtos e a coordenação entre estes. O conjunto de ações descritas nesta parte da norma forma o MPS – Medidas de Proteção contra Surtos que, a partir da publicação da revisão da norma brasileira, fará parte de uma forma mais detalhada na proteção geral contra as descargas atmosféricas.

Assim, a adoção da revisão da norma brasileira, apesar de encarecer a implantação em alguns casos, dará um salto substancial na qualidade da instalação assim como na segu-rança das estruturas e das pessoas que nela transitam.

são bem mais detalhadas, des-crevendo diversas con�gura-ções possíveis (na forma de �ta sólida, barra arredondada só-lida, cabo trançado) e diversos materiais (cobre, cobre estanha-do, alumínio, liga de alumínio, aço galvanizado a quente e aço inoxidável). Os valores de se-ção mínima de�nidos pela nova versão, de uma forma geral, são maiores que os descritos na an-tiga. A título de exemplo, para os subsistemas de captação e de descida, a versão 2005 prevê se-ções mínimas de 35 mm² e 16 mm² (estruturas de altura até 20 metros) para cabos de cobre. Já na nova versão, a seção mínima nestes casos é de 35 mm².

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Analisando as diferenças entre as versões das normas, podemos veri�car que as recomen-dações da revisão são mais rigorosas, sempre a favor da segurança, no entanto, para os proje-tos conhecidos como tradicionais, ou seja, com condutores externos expostos, a quantidade de material necessário é maior. No caso do uso das armaduras de concreto dos pilares e da funda-ção como elementos naturais, esta quantidade de material é reduzida.

A abrangência da proteção também será muito maior onde são analisados todos os tipos de danos atrelados às descargas atmosféricas, sendo esta atingindo diretamente às estruturas ou as linhas ou próximas à estas que estão conectadas às es-truturas. Além disto, serão consideradas de uma forma mais completa a proteção das pessoas den-tro das estruturas ou próximas a elas e também os efeitos de eventuais danos às vizinhanças das es-truturas e também ao meio ambiente.

As proteções dos equipamentos e dos serviços também estão mais claramente e detalhadamen-te de�nidas nesta revisão onde conceitos que an-tes só apareciam em trabalhos técnicos, são agora normalizados, por exemplo, os das zonas de prote-ção, os conceitos de blindagens de ambientes e de condutores, roteamento de condutores, suportabi-lidade de equipamentos a impulsos, coordenação de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS), entre outros.

A nova norma traz com detalhes, o fenôme-no da descarga atmosférica e seus parâmetros de uma forma mais cientí�ca e mais abrangente apre-sentando os diferentes tipos de descargas e seus parâmetros, indicando as in�uências de cada um deles nos diversos tipos de danos possíveis. Além disto, apresenta as diversas formas de simulação dos efeitos das descargas, sejam através de ensaios em laboratórios como também através de modela-mentos matemáticos e computacionais.

A publicação da nova norma brasileira é um marco na ciência de proteção de estrutu-ras e pessoas contra descargas atmosféricas. Se a versão 2005 da norma brasileira apresentava de forma resumida e cartesiana os conceitos e parâmetros de proteção, a nova versão amplia estes conceitos e apresenta, de uma forma mais científica e abrangente, diversos aspectos de proteção a possíveis danos relacionados às des-cargas atmosféricas.

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Segurança contra INCÊNDIO

Há mais de 300 mil incêndios por ano no Brasil, além de mais de 20.000 vítimas, sendo aproximadamente 1.200 fa-tais todos os anos. Os danos ambientais também são enor-mes, como exemplo a Boate Kiss e o incêndio que aconte-ceu recentemente em Santos/SP.

“O Código Nacional de Segurança Contra Incêndio, que está em processo de aprovação no Congresso Nacional, será uma nova lei federal que irá harmonizar as regras de segurança contra incêndio no Brasil e terá, como referência técnica mínima, as normas brasileiras da ABNT”, enfatiza José Carlos Tomina coordenador do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24).

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Certificação ABNT

A certi�cação no segmento de segurança con-tra incêndio está presente na ABNT desde o iní-cio das atividades como certi�cadora de produtos, sendo uma das áreas de maior experiência dos téc-nicos e gestores da ABNT.

Segundo Felipe Dytz, engenheiro e coordenador de área da ABNT Certi�cadora, qualquer empre-sa tem condições de atender aos procedimentos de certi�cação da ABNT e obter o Certi�cado de Marca de Conformidade, basta que tudo seja feito da forma correta. “A certi�cação é um processo no qual o fabricante ou importador precisa demons-trar que possui o controle sobre o processo e os produtos de forma contínua, garantindo que os produtos oferecidos à sociedade estão em confor-midade às respectivas normas técnicas.”

“Durante o processo de certi�cação a ABNT vai avaliar toda documentação necessária, dos projetos técnicos e manuais de uso dos produtos aos documentos de sistema de gestão da qualidade e controle de processo. Somente após concluir que o processo realmente é controlado, coleta e lacraamostras do produto para encaminhamento aos laboratórios de ensaios acreditados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O atendimento correto a todos estes pontos permite que a empresa obtenha o direito ao uso da Marca de Conformidade ABNT”, acres-centa o engenheiro Sergio Pacheco, Gerente de Certi�cação de Produtos da ABNT Certi�cadora.

Neste sentido, Sergio complementa que a ABNT é reconhecida nacional e internacional-mente pelo rigor na condução de seus processos de certi�cação. Ter um produto certi�cado pela ABNT afeta positivamente o mercado, tanto pelo lado do consumidor, como pelo do fabricante. O consumidor com a certeza que o produto adquiri-do atenderá à norma técnica e, consequentemen-te à sua expectativa de desempenho, e�ciência e segurança. E o fabricante do produto certi�cado consegue uma diferenciação qualitativa na con-corrência, protegendo-o da concorrência desleal.

Segundo Sergio Pacheco, se a certi�cação de pro-dutos já demonstra grandes benefícios para a socie-dade, na área de segurança, prevenção e proteção de incêndios estes benefícios atingem o seu ápice. Assegurar a conformidade do produto às normas técnicas resguarda e salva vidas, além de garantir a continuidade da operação da empresa e dos serviços.

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Firemetria

A Firemetria é o Laboratório de Ensaios e Aná-lises de referência da ABNT, que recebe as amos-tras para a realização de ensaios de um determina-do produto que esteja buscando uma certi�cação.

Ele é um laboratório acreditado pela Coor-denação Geral de Acreditação do Inmetro (CG-CRE) para ensaios de Líquido Gerador de Espuma (LGE) e extintores de incêndio. Para a avaliação de um produto, é seguido estritamente as normas de referência publicadas pela ABNT, que estabelecem todos os critérios necessários para veri�car a con-formidade do produto.

As normas da ABNT estabelecem os requisi-tos do produto e respectivos métodos de ensaio. Por exemplo, para LGE e extintores de incêndio, um dos requisitos normativos é a capacidade de extinção, que é avaliada submetendo o produto a ensaios de fogo. Após a realização dos ensaios, é elaborado um relatório com os resultados obtidos.

“A correta avaliação da conformidade de produtos que atingem diretamente a saúde e segurança é crucial. Todo este trabalho deve ser realizado minuciosamente para que produ-tos não-conformes não sejam indevidamente aprovados, o que colocaria em risco a vida de pessoas e patrimônios”, relata Mauricio Feres, gerente técnico da Firemetria.

Segundo Mauricio, a certi�cação da ABNT, além de englobar a avaliação do produto, conside-ra dezenas de outros requisitos para certi�car um fabricante e seu respectivo produto. No momento da aquisição ou �scalização do mesmo, o consu-midor ou �scal (ex: Corpo de Bombeiros) utiliza a certi�cação ABNT como referência de um produ-to conforme e con�ável.

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Inmetro

“Uma norma técnica é uma regra para uma atividade espe-ci�ca, formulada e aplicada para o benefício e com a cooperação de todos os envolvidos. Em ge-ral, uma norma é um documen-to que estabelece as limitações técnicas e aplicações para itens, materiais, processos, métodos, projetos e práticas de engenha-ria”, comenta Leonardo Rocha, chefe da Divisão de Regula-mentação Técnica e Programas de Avaliação da Conformidade (Dipac), do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tec-nologia (Inmetro).

Segundo Leonardo Rocha, a normalização assume uma im-portância primordial para os consumidores. Este con�a que tudo funcione como o esperado, se houver o suporte da norma técnica, signi�cando que alguém pesquisou, testou e transmitiu aquele conhecimento para a nor-ma, cujos requisitos espera-se que sejam atendidos pelo setor produtivo. De um modo geral, as normas técnicas e certi�cações assumem posição decisiva nas economias modernas, proporcio-nando uma busca pela qualidade dos produtos e serviços, de modo a facilitar o acesso a mercados.

Um dos principais fatores de desempenho de uma orga-

nização é a qualidade de seus produtos e serviços. O merca-do tem exigido das organiza-ções cada vez mais qualidade nos produtos/serviços. Por sua vez, a difusão da cultura das certi�cações de produtos, serviços ou sistemas de gestão, impulsionada pelas pressões que vêm do mercado consu-midor ou pela necessidade do Estado de zelar pela saúde e se-gurança do cidadão, proteção ao meio ambiente e preven-ção às ocorrências de práticas lesivas ao comércio, faz com que as certi�cações assumam um papel decisivo no cenário social e econômico.

“A certi�cação de conformi-dade induz à busca contínua da melhoria da qualidade. As empresas que se engajam neste movimento, orientam-se para assegurar a qualidade dos seus produtos, processos e serviços, bene�ciando-se com a melho-ria da produtividade e aumento da competitividade. A certi�-cação é um indicador para os consumidores de que o produ-to, processo ou serviço atende a padrões mínimos de qualidade. Em relação às trocas comerciais, no âmbito dos blocos econômi-cos, é particularmente impor-tante a certi�cação de confor-midade que o Inmetro realiza”, �naliza Leonardo Rocha.

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INMASP

“As normas técnicas têm sua importância em alguns pilares fundamentais para qualquer país: na economia, na seguran-ça, na proteção ao consumidor e na eliminação das barreiras técnicas. Desses, destaco a pro-teção ao consumidor, que provê à sociedade os meios e�cazes para medir a qualidade dos pro-dutos”, relata Marcelo Tomaz, da Indústria e Comércio de Equipamentos contra Incêndio Ltda. (Inmasp).

Desse modo, a Inmasp vem procurando ofertar ao mercado produtos de qualidade, e a chave para demonstrar essa e�ciência passa pelo processo de certi�cação ABNT. Segundo Marcelo, a ABNT por se tratar de uma organização de reconhecida competência e transparência, desenvolve proces-sos de certi�cação que vão ao en-contro dos valores da Inmasp.

maior qualidade e comercial-mente mais vantajoso. Todos os fabricantes de mangueiras de incêndio certificados pela ABNT possuem laboratório próprio, o que facilitou os tra-balhos de pesquisa e desenvol-vimento proporcionando essa evolução técnica.

“Os sprinklers vêm perden-do o mercado em relação aos produtos importados, princi-palmente para os que não pos-suem certi�cação. A norma técnica está em estudo através do Comitê Brasileiro de Segu-rança Contra Incêndio (ABNT/CB-24), o que certamente trará uma evolução para o segmen-to. Será necessário um trabalho de �scalização pelos Corpos de Bombeiros para que os produ-tos comercializados no merca-do brasileiro venham a atender essa nova norma, assim como foi feito em mangueiras de in-cêndio”, relata Marcelo.

Todos os produtos e serviços realizados pelo Grupo Inmasp passam necessariamente pela certi�cação ABNT. Hoje o gru-po possui 18 processos de certi-�cação vigentes. “Isso demons-tra o grau de con�ança que temos no trabalho desenvolvido por toda a equipe ABNT”, co-menta Marcelo.

Para Marcelo, certamente no segmento de combate a in-cêndio, o “case” de certificação da mangueira de incêndio é o mais importante e com maior notoriedade em nosso merca-do. A mangueira de incêndio desde os anos 90 vem evo-luindo tecnicamente. Devido às exigências do processo de certificação ABNT, os fabri-cantes tiveram que aprimo-rar seus produtos e processos aumentando assim sua com-petitividade. E isso reflete di-retamente para o consumidor que recebe um produto com

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Coutoflex

A norma técnica é muito importante por vários motivos: oferece parâmetros para avaliação do de-sempenho de um produto e possibilita ao mercado uma padronização única de qualidade. A Certi�-cação ABNT veio para agregar ao produto a garan-tia para o consumidor, de que o mesmo está utili-zando um produto fabricado, controlado e testado conforme as normas vigentes, sendo o organismo de terceira parte, ABNT, o responsável pela credi-bilidade deste programa”, relata Alexandre Couto da Couto�ex - Indústria de Mangueiras Ltda.

A ABNT tem grande importância no  proces-so de estabelecer e organizar as atividades pela criação e utilização de regras ou normas, visando contribuir para o desenvolvimento econômico e social. A normalização proporciona os meios ne-cessários para a adequada troca de informações entre clientes e fornecedores.

O Grupo C.M.Couto Couto�ex foi fundado em 1970. Desde então vem aumentando sua área de atuação com o objetivo de melhor atender o mercado. Comercializa e fabrica equipamentos de combate a incêndio, como: mangueiras, Líquido Gerador de Espuma (LGE), extintores de incêndio e uma extensa e completa linha de equipamentos hidráulicos, tais como: canhões monitores, esgui-chos reguláveis, lançadores de espuma e etc. Pro-jeta, fornece e instala os mais variados tipos de sistemas �xos para combate a incêndio, sejam em instalações comerciais, industriais e residenciais, prestando também toda a assistência técnica e manutenção corretiva/preventiva a esses sistemas. “Em parceria com a ABNT estamos obtendo uma certi�cação de sistema de combate a incêndio por aerossol (STAT-X), com a acreditação do Inme-tro”, comenta Alexandre Couto.

A mangueira de incêndio da Couto�ex é certi-�cada pela ABNT. “Com o início deste programa, colocamos um marco no mercado de mangueiras de combate a incêndio, onde os fabricantes e mer-cado evidenciaram uma substancial melhoria nos produtos comercializados, onde consumidores e alguns Corpos de Bombeiros começaram a exigir produtos com a Marca de Conformidade ABNT, caracterizando assim a aceitação da certi�cação e credibilidade dos mesmos”, argumenta Alexandre. Os fabricantes por sua vez, se adequaram, investi-ram e participaram juntamente com a ABNT na divulgação da Marca de Conformidade, porque entenderam que desta forma estariam garantin-do o mínimo necessário requerido pela norma ABNT NBR 11861. Mesmo assim ainda há um longo caminho a percorrer, pois existem no mer-cado mangueiras comercializadas em desacordo com a norma vigente, gerando um risco iminente ao consumidor, uma vez que estamos protegendo vidas e patrimônio.

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Argus

“Como o próprio nome de�ne ou sugere, nor-mas são leis ou regras utilizadas para padronizar, aperfeiçoar e garantir um determinado padrão de qualidade. Elas são importantes para promover inovações, melhorias e garantir o desempenho de um produto, processo ou serviço”, assegura José de Oliveira Assunção, engenheiro mecânico com mais de 30 anos de experiência no mercado de proteção contra incêndio, e presidente da Argus - Produtos e Sistemas Contra Incêndio Ltda.

Para o engenheiro, as normas ajudam a mini-mizar as possibilidades e os efeitos dos incêndios. Com base no conhecimento e na experiência, as normas são atualizadas e aperfeiçoadas com o ob-jetivo de garantir mais segurança. No caso especí-�co do incêndio, as normas procuram evitar que eles ocorram, se alastrem e se propaguem.

Além disso, as normas técnicas garantem que serão usados os mesmos métodos e critérios na avaliação de um determinado produto, processo ou serviço, tornando possível a sua comparação. Elas também auxiliam na introdução de uma cul-tura preventiva e fornecem subsídios para análises de riscos.

A certi�cação de produtos é de suma importân-cia em qualquer mercado, mas no caso de detecção e combate a incêndios ela é imprescindível. O con-sumidor precisa ter a garantia de que os produtos e sistemas adquiridos para proteção de bens e vidas funcionarão corretamente, de acordo com sua es-peci�cação e �nalidade. A certi�cação de produtos garante ao consumidor que o produto foi fabricado e testado de acordo com as especi�cações de uma norma, oferecendo maior segurança.

A Argus é uma empresa que se destaca no mer-cado de proteção contra incêndio por projetar e comercializar sistemas com alto grau de con�abili-dade, utilizando as melhores e as mais inovadoras práticas de engenharia. “Testamos 100% dos lotes fabricados de Líquido Gerador de Espuma (LGE) Argus Prime certi�cado pela ABNT. Em todas as oportunidades, procuramos alertar e conscienti-zar o público sobre a importância das normas téc-nicas e da certi�cação dos produtos. Divulgamos esta mensagem constante e repetidamente em anúncios, feiras, eventos, seminários e também no nosso site. Nós acreditamos que quanto mais consciente for o consumidor, melhores serão os produtos, os sistemas e os serviços oferecidos no mercado de incêndio, e menores serão as chances de erros que costumam resultar em grandes tragé-dias”, a�rma Assunção.

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Bucka – Indústria e Comércio Ltda.

Na área de equipamentos e sistemas de com-bate a incêndio, a certi�cação é fundamental, pois é ela que garante a repetitividade da performance dos produtos.

A Bucka é uma empresa com mais de 70 anos de mercado, que busca inovar com novos produ-tos e tecnologias. Ela fornece uma grande gama de equipamentos de combate a incêndio bem como protege, fornece e instala sistemas de combate a incêndio por meio de vários agentes, tais como água/espuma, CO2, FM200, NOVEC e etc.

A mangueira de incêndio da Bucka é certi�ca-da pela ABNT. “A certi�cação de produtos é essen-cial, e no caso da mangueira foi decisiva, pois ga-rantiu a credibilidade que o produto tinha perdido ao longo do tempo. Tudo isso aconteceu após a publicação da ABNT NBR 11861 - Mangueiras de Incêndio. Hoje os fabricantes nacionais que pos-suem ceri�cado da ABNT possuem um produto de alta qualidade fabricado totalmente dentro da norma, o que fornece ao consumidor uma garan-tia de conformidade do produto”, Nercio de Souza Filho, da Bucka.

Segundo Nercio de Souza, além da linha tradi-cional de extintores de incêndio, a Bucka e a única empresa que fabrica extintores especí�cos para salas de ressonância magnética, extintores de alta vazão para aplicações especiais de fogos classe B.

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Skop

“As normas técnicas são a base para a criação de qualquer mercado organizado e de qualidade. Raros são os casos onde o consumidor é capaz de veri�car visualmente se um produto é ou não ca-paz de atender os requisitos mínimos de funcio-namento ou se atende as normas técnicas. É aí que um organismo certi�cador competente e reconhe-cido como a ABNT entra no processo.  A certi�ca-ção é a única arma do consumidor para se defen-der de produtos inferiores e que podem colocar em risco sua vida ou patrimônio, especialmente na área de incêndio”, relata Jonas Pachciarek Ro-ter, sócio-diretor da Skop – Indústria e Comércio de Aparelhos Contra Incêndio Ltda.

A Skop tem como viés principal a qualidade de seus produtos. Justamente por isso a parceria com a ABNT se mantém contínua desde 1982 (o mais longo período dentre a indústria de incêndio). Além de manter uma busca constante por novos métodos produtivos a Skop mantém ativo um gru-po que busca o desenvolvimento de novos produtos que possam melhor atender o nosso mercado. “So-mos sócios fundadores da Associação Brasileira de Sprinklers (ABSpk) da qual tenho a honra de ser o atual presidente”, comenta Jonas Pachciarek.

Jonas está à frente da revisão da norma ABNT NBR 6135:1992 - Chuveiros automáticos para ex-tinção de incêndio. Para ele este talvez seja o prin-cipal pilar de todo o trabalho que está sendo feito atualmente. O conjunto de normas ABNT NBR 6125 e 6135 re�etiam as necessidades de uma ou-tra época e contavam com apenas um pequeno número de ensaios cobrindo uma pequena gama de produtos.

As novas normas, que receberão uma nova nu-meração, foram totalmente revisadas e baseadas nas principais normas internacionais. Elas trazem agora novos ensaios e exigências que garantirão que os produtos certi�cados que tiverem como base essas normas, irão garantir mais qualidade e segurança aos usuários �nais.

É essencial que o Brasil e sua população esteja melhor protegido contra os produtos de péssima qualidade e origem duvidosa que vem sendo im-portados em grande quantidade e sem qualquer tipo de controle.

Empresas certificadas pela ABNT nesse seguimento:LGE – Argus, CMCouto, Kidde e Miracema;Sprinklers – Inmasp e Skop;Mangueiras – Bucka, Coutoflex, Inmasp e Kidde.

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NEGÓCIOSPEQUENOS

Prática de atividades de aven-tura de caráter recreativo e não competitivo. Consideram-se atividades de aventura as expe-riências físicas e sensoriais re-creativas que envolvem desa�o, riscos avaliados, controláveis e assumidos que podem propor-cionar sensações diversas como liberdade, prazer e superação.

Em 2014, passou a valer no Brasil a norma internacional ABNT NBR ISO 21101 – Turis-mo de Aventura – Sistemas de Gestão da Segurança, que visa à qualidade dos produtos e servi-ços de toda a cadeia produtiva, desde as empresas que promo-vem atividades ligadas ao turis-mo de aventura como as ope-radoras que oferecem pacotes turísticos e os fornecedores de equipamentos, como capacetes, cordas, caiaques, camisa com proteção solar, sapatilhas e etc.

Vale ressaltar que três Nor-mas Brasileiras foram utilizadas como base inicial dos trabalhos

Turismo de AVENTURAna International Organization Standardzation (ISO), trazendo o papel de liderança do País nocenário internacional de turis-mo de aventura e na normaliza-ção do segmento internacional, inclusive com uma Delegação Brasileira ativa e alinhada com as melhores práticas interna-cionais do turismo de natureza. Uma das Normas Brasileiras utilizada foi a de competências dos condutores de turismo de aventura, que após os trabalhos na ISO, foi decidido pelo Gru-po de Trabalho que esta fosse considerada uma referência por meio de um Relatório Técnico da ISO, o ISO/TR 21102 – Ad-venture Tourism - Leaders – Personnel Competences.  Como foi utilizada a Norma Brasilei-ra, após os trabalhos na ISO foi realizada a revisão da ABNT NBR 15285 – Turismo de Aven-tura – Líder – Competências de Pessoal, atualizada à luz da ex-periência internacional.

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Turismo de AVENTURA

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NEGÓCIOSPEQUENOS

Outras normas utilizadas no âmbito da ISO são a ABNT NBR ISO 21101 – Turismo de Aventura – Sistema de Gestão da Segurança –Requisitos e a ABNT NBR ISO 21103 – Turismo de Aventura – Informações a Participantes.

Estas normas foram elaboradas no âmbito do Comitê Brasileiro do Turismo  (ABNT/CB-54), que tem sua gestão realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turis-mo (CNC), e possui um Subcomitê voltado ao Tu-rismo de Aventura, com 13 Comissões de Estudos ativas. O Turismo de Aventura no Brasil possui 32 normas técnicas da ABNT, um trabalho iniciado desde 2004, por meio do Projeto de Normalização em Turismo de Aventura, executado pelo Institu-to de Hospitalidade. Desde 2008, o Subcomitê de Turismo de Aventura tem sua Secretaria Técnica realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (ABETA).

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“A normalização do setor teve um grande impacto posi-tivo, trazendo a possibilidade de criar padrões de qualida-de e segurança para a oferta das atividades de turismo de aventura, que 95% são ofereci-das por Pequenos Negócios no Brasil”, comenta Leonardo Per-si, coordenador da Comissão de Estudo de Turismo de Aventura (ABNT/CE - 54:004-01).

Segundo o coordenador, em 2010, o País alcançou qua-se uma centena de pequenas empresas com a certi�cação em sistema de gestão da segu-rança de turismo de aventura, que de�ne as responsabilidades da empresa na operação segura das atividades, como caminha-da, arvorismo, cicloturismo, cavalgada, mergulho e tantas outras, avaliando os perigos e riscos das atividades, com o ob-jetivo de atuarem fortemente na prevenção de incidentes e caso ocorra alguma intercorrência,

a empresa e seus condutores de turismo de aventura este-jam preparados para realizar o atendimento por meio do plano de atendimento a emergências, previamente elaborado e trei-nado por toda a equipe.

O Sebrae Nacional realiza, em parceria com a ABNT, um projeto para ampliar a partici-pação dos pequenos negócios na normalização e para disse-minar as normas técnicas junto aos Pequenos Negócios, visan-do sua competitividade e a qua-lidade dos seus serviços e pro-dutos. Há o apoio inclusive para a continuidade da liderança do Brasil no âmbito da ISO, sendo a Secretaria Técnica liderada pelo País, e em maio, ocorreu a reunião do ISO/TC 228 – WG7 na África do Sul, onde foi discu-tida a nova proposta de projeto de norma de sustentabilidade para o Turismo de Aventura, proposta por Portugal e apoiada pelo Brasil.

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38 • boletim ABNT | Maio/Jun 2015

NEGÓCIOSPEQUENOS

O Ministério do Turismo apoia os trabalhos de normalização e também atuou com relevância no reconhecimento da categoria do condutor de tu-rismo de aventura, que desde fevereiro deste ano, a pro�ssão foi reconhecida pelo Ministério do Trabalho, entrando na lista o�cial da Classi�cação Brasileira de Ocupações.

As Normas Técnicas estão inseridas na Lei Ge-ral do Turismo, que em seu Decreto de dezembro de 2010, no artigo 36, de�niu que as empresas brasileiras que oferecem atividades de turismo de aventura devem implementar o sistema de gestão da segurança garantindo assim, aos consumidores, serviços com segurança e qualidade, aproveitando a vida ao ar livre com prazer e alegria durante seus dias de descanso e férias nos diversos e belos des-tinos de natureza brasileiros.

Por meio da parceria da ABNT com o Sebrae, os Pequenos Negócios têm acesso gratuito a uma coleção setorial de normas técnicas do setor de turismo, incluindo as de Turismo de Aventura, no site http://www.abntcatalogo.com.br/sebrae/seto-rial. Basta clicar em Turismo e informar o Cadas-tro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da empre-sa para ter acesso às normas.

Proporcione mais competitividade ao seu negó-cio, ofereça produtos e serviços de qualidade. Saiba mais através do site: www.abnt.org.br/paginampe

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A marca ABNT EM EVIDÊNCIA

Em seu esforço permanente para disseminar a normaliza-ção técnica aos mais diversos segmentos da sociedade, a As-sociação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT) man-

Brazil Road Expo 2015

Evento internacional de tecnologia em pavi-mentação e infraestrutura viária e rodoviária, compreendendo exposição e congresso, que reu-niu mais de 250 empresas, nos dias 24 a 26 de março, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O público teve oportunidade de conhe-cer novas soluções em sistemas e métodos para construção e infraestrutura de vias e rodovias em todas as etapas, além de inovações e tendên-cias mundiais em equipamentos. A ABNT rece-beu 290 visitantes.

5ª Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética – Hair Brasil Profissional 2015

Uma realização da São Paulo Feiras Comer-ciais que ocupou o Expo Center Norte, em São Paulo, nos dias 28 a 31 de março. Novidades de 950 marcas foram apresentadas nessa feira volta-da para negócios, lançamentos de produtos, equi-pamentos e serviços para os setores de cabelos, beleza e estética. A ABNT fez 600 atendimentos em seu estande.

tém presença forte em feiras de negócios e outros eventos setoriais, nos quais são distri-buídos boletins, gibis e folders sobre cursos. O público tam-bém recebe informações sobre

Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade – Reatech

Realizada nos dias 9 a 12 de abril, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center.  O evento, que este ano incluiu os segmentos de obesos e ido-sos que tem mobilidade reduzida, reuniu exposi-tores da Itália, Suíça, Polônia, Venezuela, China e Taiwan, entre outros países e atraiu 52 mil visitan-tes. Estiveram no estande da ABNT 1.150 pessoas.

Feira Internacional do Plástico – Feiplastic

Que movimentou o Pavilhão de Exposições do Anhembi nos dias 4 a 8 de maio, é considerada um dos principais eventos do setor do plástico para apresentação de tendências, lançamentos e gera-ção de networking. Na abertura, a ABNT esteve re-presentada pelo presidente Pedro Buzatto Costa, pelo diretor Adjunto de negócios, Odilão Baptista Teixeira, e pelo gerente de Articulação Nacional, Roberto Silva Santos. Em seu estande, foram rece-bidos 370 visitantes.

os sistemas ABNTColeção e ABNTCatálogo.

No período de março até o início de maio, a ABNT instalou seu estande em qua-tro feiras:

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PATROCINADORES

13 a 15 de outubro de 2015Transamerica Expo Center | São Paulo | SP

EXPOSIÇÃO INTERNACIONALDE FORNECEDORES PARA TINTASA principal vitrine do setor de tintas e a maior oportunidade para fazer negócios com o setor na América Latina. Presença de mais de 250 expositores, incluindo os maiores fornecedores globais e as mais importantes empresas do Brasil.

CONGRESSO INTERNACIONAL DE TINTAS Apresentações das mais recentes pesquisas de especialistas

do Brasil e do exterior, com enfoque concentrado na sustentabilidade.

Site www.ABRAFATI2015.com.brINSCRIÇÕES para assistir o CongressoCREDENCIAMENTO para visitar a Exposição

ABRAFATIAssociação Brasileira dos Fabricantes de Tintas

[email protected] | (11) 4083 0504 – (11) 4083 0505

Apoio

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42 • boletim ABNT | Maio/Jun 2015

Conselhos

Nos dias 28 e 29 de abril, foram realiza-das as reuniões dos Chefes de Secretaria e Superintendentes, em São Paulo.

Na ocasião, as pautas trataram sobre o processo de trabalho, alinhamento das atividades, melhorias a serem implanta-das, metas para o ano, além de política da Associação, criação e reativação de Comitês, entre outros. Na oportunidade, a assessoria de imprensa da ABNT apre-sentou suas ações.

No dia 05 de maio foi a vez do Conselho Deliberativo, que também realizou sua elei-ção nas instalações da ABNT, em São Paulo.

o el o elibe ti o e m io

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Os membros eleitos foram:

COLETIVO MANTENEDOR

FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

SINAEES – Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo

SINDIMAQ – Sindicato da Indústria de Máquinas

WEG Equipamentos Elétricos S/A

COLETIVO CONTRIBUINTE

ABRAMAT – Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção

DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial

COLETIVO CONTRIBUINTE MICROEMPRESA

DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda.

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44 • boletim ABNT | Maio/Jun 2015

CÂMARA DOS DEPUTADOSABNT assina convênio com

A ABNT assinou no dia 12 de maio, um convênio com a Câmara dos Deputados. O evento foi realiza-do em Brasília.

O presente convênio disponibilizará aos usuários dos gabinetes parlamentares o catálogo completo das normas ABNT e a visualização prévia das mes-mas. Todos poderão consultá-las e terem o confor-to de elaborar leis embasadas em conhecimento e expertise, que garantirão proteção ao consumidor e inovação tecnológica.

No momento da assinatura, Pedro Buzatto Cos-ta, presidente do Conselho Deliberativo da ABNT enfatizou que o convênio tornava-se um marco para a Associação, que completando seus 75 anos de história, neste ano, têm a honra de poder traba-lhar junto com a Câmara dos Deputados num único objetivo - defender os interesses da sociedade.

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Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 45

Incêndio em tanque de ETANOL

Dia após dia, tudo transcorre normalmente e vira rotina. Será mesmo verdade? Entretanto, com o tempo algo pode se mo-di�car, sem a nossa percepção. Assim sendo, sempre precisa-mos estar atentos, ainda mais, se o algo é um processo indus-trial ou um produto combustí-vel, in�amável ou explosivo.

O comportamento das pes-soas tende a se acomodar com a rotina diária e o desenvolvi-mento da tecnologia. Acredita-mos mais e mais na tecnologia, porém isto não é su�ciente para a segurança de processos ou do trabalho. Precisamos ainda contribuir para garantir a segu-rança dos processos e do ma-nuseio ou armazenamento de produtos perigosos.

Acidentes ocorrem porque são imprevisíveis, e algumas

vezes, por erro humano ou por falhas de equipamentos. Nor-malmente, várias ocorrências não corrigidas resultam em um acidente maior. Este é um tipo de aviso que o acidente maior que está para ocorrer, faz. A leitura desta sequencia de even-tos precisa ser bem interpreta-da pela segurança e gerência de operações.

Como meta é necessário trabalhar e manter permanen-temente o nível operacional de prevenção e de proteção do am-biente de trabalho e dos equi-pamentos do processo. O que desejamos é evitar a correção da ocorrência de potenciais erros que resultem em graves aciden-tes. Para tal, a ferramenta ideal é a análise de riscos aplicada a processos industriais, como mostra a Figura 1.

Dr. Anthony Brown, Eng. Químico, Diretor da RISIKO Ltda. e instrutor de cursos da ABNT

Figura 1 – Aplicação da análise de riscos em processos industriais

A análise de riscos aplicada é um importante método de aná-lise de processos que apresenta resultados em forma de ações de segurança de processos que pre-cisam ser implantadas no pro-cesso existente ou no projeto. Como recomendação deve se revisar esta análise a cada 5 anos ou sempre antes de se efetuar uma modi�cação na instalação.

Recomendamos um maior investimento em segurança de processos, atendimento as nor-mas ABNT, e que seja efetuada uma (nova) análise de risco, re-alização de simulados reais, trei-namento efetivo da Brigada de Incêndio e dos Bombeiros, en-�m uma maior conscientização dos membros da hierarquia su-perior da empresa sobre os reais riscos de manter um armaze-namento de produto in�amável nestas condições. Finalmente, a segurança deve ter um maior es-paço quando comparada com a produção e o lucro da operação.

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Cursos ‒ Programação de Junho e Julho de 2015AcessibilidadeAcessibilidade a edificações, vias públicas e sistemas de transporte coletivo - Interpretação da ABNT NBR 9050:2004São Paulo ‒ 15 a 17/07

AcústicaAplicação da norma ABNT NBR 10151:2000 ao controle do ruído no meio ambiente - Conceitos, procedimentos e característica dos instrumentos de medição que atendem à normaRio de Janeiro ‒ 22 e 23/06 São Paulo ‒ 23 e 24/07

Acústica ‒ Medição e avaliação em ambientes internos a edificações. Perspectivas e tendências na re-visão da norma ABNT NBR 10152Belo Horizonte - 06 e 07/07

AlimentosAPPCC / HACCP - Sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle - ABNT NBR NM 323:2010São Paulo ‒ 23 e 24/07

Armazenamento Armazenamento de líquidos in-flamáveis e combustíveis - ABNT NBR 17505:2013 Rio de Janeiro - 13 a 15/07

ConstruçãoDesempenho de edificações ha- bitacionais - ABNT NBR 15575:2013 São Paulo ‒ 28 e 29/07

Sistema de Avaliação de Confor-midade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC) do Programa Brasileiro de Quali-dade e Produtividade do Habitat ‒ PBQP-HBelo Horizonte - 25 e 26/06

EletricidadeSistemas de aterramento, projeto, construção, medições e manuten-çãoPorto Alegre ‒ 28 a 30/07

Instalações elétricas de baixa ten-são III - ABNT NBR 5410:2004 - Edi-ficações de grande porteSão Paulo - 21 a 24/07

Instalações elétricas de baixa tensão II - ABNT NBR 5410:2004 - Instalações de potênciaSão Paulo - 23 a 26/06

Proteção contra descargas at-mosféricas segundo a ABNT NBR 5419:2015São Paulo - 13 a 15/07

Instalações elétricas de média ten-são I - ABNT NBR 14039:2005 - De 1 kV até 36,2 kV Cálculo de curto-cir-cuito, subestações e especificação de disjuntores e fusíveisPorto Alegre ‒ 06 a 09/07

Relés de Proteção: determinação de parâmetros de ajusteSão Paulo ‒ 29 e 30/06

Gestão de Riscos

Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 São Paulo - 06 e 07/07

Informação e Documentação

Trabalhos acadêmicosSão Paulo ‒ 29 e 30/06Porto Alegre ‒ 23 e 24/07

Laboratórios

Sistemas de Gestão da medição - Requisitos para os proces-sos de medição e equipamen-tos de medição - ABNT NBR ISO 10012:2004Rio de Janeiro - 16 e 17/07

Requisitos gerais para competên-cia de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 Belo Horizonte - 09 e 10/06 São Paulo ‒ 25 e 26/06

Auditoria interna da qualidade em laboratório (ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005) - Diretrizes para audi-toria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Belo Horizonte - 11 e 12/06

Cálculo de incerteza de mediçãoSão Paulo ‒ 13 e 14/07

Qualidade, segurança e meio am-biente nas atividades de labo-ratórios de ensaioSão Paulo - 17/07

Meio AmbienteSistemas da gestão ambiental - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 14001:2004 Belo Horizonte - 30/06 e 01/07Rio de Janeiro - 06 e 07/07

Gases Efeito Estufa - Princípios e requisitos para a quantificação e elaboração de relatórios de emis-sões e remoções de gases de efei-to estufa (GEE) - ABNT NBR ISO 14064:2007 São Paulo - 20 e 21/07

Gases Efeito Estufa - Requisitos para validação e verificação de gases de efeito estufa para uso em acreditação e outras formas de reconhecimento - ABNT NBR 14065:2012 São Paulo - 22 e 23/07

Auditoria interna ambiental - (ABNT NBR ISO 14001:2004) - Dire-trizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012Belo Horizonte - 09 e 10/07

Gestão dos Aspectos e Impactos Ambientais - conforme a ABNT NBR ISO 14001:2004 São Paulo - 06 e 07/07Porto Alegre ‒ 20 e 21/07

Gestão de Riscos e Crises Ambien-tais São Paulo - 29 e 30/06

Química AmbientalSão Paulo - 29 e 30/06

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Política Nacional de Resíduos para a Indústria, Saúde e Setor Público São Paulo - 22/06

Qualidade

Diretrizes para treinamento - ABNT NBR ISO 10015:2001São Paulo - 22/07

Satisfação do cliente - Diretrizes para o tratamento de reclamações nas organizações - ABNT NBR ISO 10002:2005São Paulo - 24/06

Atendimento ao cliente - Quali-dade de serviço para pequeno co-mércio - Requisitos gerais - ABNT NBR 15842:2010São Paulo - 26/06

Auditoria interna da qualidade - (ABNT NBR ISO 9001:2008) - Dire-trizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Rio de Janeiro - 22 e 23/06Porto Alegre - 13 e 14/07

Sistemas de gestão da quali-dade - Requisitos - ABNT NBR ISO 9001:2008 e Visão geral da ISO 9001:2015São Paulo - 02 e 03/07Salvador - 08 e 09/07Belo Horizonte - 16 e 17/07 Rio de Janeiro - 20 e 21/07

Gestão da qualidade por processosSão Paulo - 06/07Rio de Janeiro - 22/07

Indicadores gerenciais e da quali-dade Rio de Janeiro - 24/06 São Paulo - 15/07

MASP - Métodos para análise e solução de problemas Belo Horizonte - 08/07 São Paulo - 27/07

Avaliação e Qualificação de For-necedoresSalvador - 08/06 São Paulo - 22/06

Capacitação de RD (Represen- tante da direção) para Sistemas de gestão da qualidadeBelo Horizonte - 24/06Salvador - 23/07 São Paulo - 27/07

Tratamentos de ocorrências para SGQ ISO 9001 Rio de Janeiro - 08/07

Responsabilidade SocialResponsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010São Paulo - 13 e 14/07

SaúdeProdutos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO 13485:2004São Paulo - 16 e 17/07

Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde - ABNT NBR ISO 14971:2009São Paulo - 22 e 23/06

Boas práticas de fabricação de produtos médicos e diagnóstico de uso in vitro - RDC 16 - 2013São Paulo - 24 e 25/06

Saúde e Segurança Ocupa-cionalSistema de gestão da segurança e saúde ocupacional - OHSAS 18001:2007 Salvador - 13 e 14/07 São Paulo - 27 e 28/07

Auditoria interna da saúde e se-gurança ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Diretrizes para audi-toria de sistema de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 Salvador - 28 e 29/07 São Paulo - 29 e 30/07

Segurança da InformaçãoGestão de riscos de segurança da informação - ABNT NBR ISO/IEC 27005:2011São Paulo - 25 e 26/06

Sistema Integrado de GestãoAuditor interno de sistema inte-grado de gestãoSão Paulo - 01 e 02/07

Sistema integrado de gestão (Qua- lidade, Meio ambiente e Saúde e segurança ocupacional)São Paulo - 29 e 30/06

SASSMAQ - Sistema de avaliação de segurança, saúde, meio ambi-ente e qualidade São Paulo - 01 a 03/07

Informações e inscrições: [email protected] Tel.: (11) 2344 1721 / 1722

Veja a programação também no sitewww.abnt.org.br/catalogo

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A Sra. Fabiane Bartz, membro da Comissão de Estudo Espe-cial de Tabaco e Produtos de Tabaco (ABNT/CEE-72), partici-pou da reunião do Technical Committee on Tobacco and Tobacco Products (ISO/TC 126), e seus Subcomitês (SC 1 e SC 2), realiza-da de 20 a 22 de abril em Zurich, Suíça.

 O Projeto ABNT NBR ISO 7210 (Análise de rotina de cigar-

ros em máquina de fumar — Métodos de ensaio adicionais para veri�cação de máquina), da Comissão de Estudo Especial de Tabaco e Produtos de Tabaco (ABNT/CEE-72), não recebeu co-mentários ou objeções técnicas durante o período de Consulta Nacional, de 09/03 a 12/04/2015, e foi encaminhado para publi-cação como Norma Brasileira.

Os Srs. Alex Vervuurt, Leonardo Salema, Lineu Siqueira e Sras. Claudia Campos, Pollianne Schwabe, Victoria Rizo, Erika Rusch, membros da Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal (ABNT/CEE-103), participaram da reunião do Working Group do Technical Committee on Chain of custody of wood and wood-based products (ISO/PC 287/WG 1), realizada de 16 a 20 de março em Salvador, Brasil. A próxima reunião do ISO/PC 287/WG 1 ocorrerá de 9 a 13 de novembro de 2015 em Londres.

Curtas da NORMALIZAÇÃO

A Comissão de Estudo Especial de Segurança de Alimentos (ABNT/CEE-104) está revisando a ABNT NBR 15635:2008 - Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico--sanitárias e controles operacionais essenciais. Ela também está adotando a ISO 22006:2009 - Quality management systems -- Guidelines for the application of ISO 9001:2008 to crop production e revisando a ABNT ISO/TS 22003:2007 - Sistemas de gestão da segurança de alimentos - Requisitos para organismos de audito-ria e certi�cação de sistemas de gestão da segurança de alimen-tos, para adequá-la a nova edição da ISO/TS 22003 de 2013.

A ABNT NBR 16003:2015 - Responsabilidade social - Sistema de gestão - Diretrizes para execução de auditoria, da Comissão de Estudo Especial de Responsabilidade Social (ABNT/CEE-111), foi publicada em 04 de março de 2015. Esta Norma can-celou e substituiu a ABNT NBR 16002:2005 - Responsabilidade social - Sistema de gestão - Quali�cação de auditores.

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Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 49

Plenária COPOLCO

A Plenária foi realizada no dia 14 de maio com a pre-sença da ABNT, como é feita anualmente, tratando assun-tos de interesse dos consu-midores do Brasil e do mun-do na área de normalização.

ISO/Academy COPOLCO training

No dia 11 de maio, a ABNT participou do trei-namento do ISO/COPOLCO (Comitê de Políticas do Consumidor, da International Organization for Standardization- ISO). O intuito do treinamento foi de aumentar a capacidade de comprometimen-to dos organismos nacionais de normalização, de países em desenvolvimento, com os interesses de organismos de consumidores no trabalho de normalização; e também promover o en-volvimento dos Organismos Nacionais de Normalização (NSB´s) com o trabalho da ISO, em particular com interesse para os consumi-dores (ex: respostas a consultas, nomeações de es-pecialistas para grupos de trabalho e participação na plenária COPOLCO e reuniões de trabalho).

Workshop COPOLCO

No dia 13 de maio foi realizado o workshop do COPOLCO , cujo tema deste ano foi “�e connected consumer in 2020: empowerment through standar-ds”. A computação em nuvem, a internet e a as-censão das mídias sociais são apenas alguns dos desenvolvimentos que transformaram a maneira como tratamos nossos dados pessoais. Embora a compra de produtos e serviços on-line já seja co-mum em muitas partes do mundo, os consumi-dores também con�am mais nas mídias sociais e plataformas interativas on-line tanto para �ns pessoais, quanto comerciais. Isso revolucionou o mercado através de novos modelos de negócios colaborativos em que os consumidores são os dois, provedores e usuários �nais. O que isso sig-ni�ca para a privacidade e a proteção dos nossos dados pessoais? As normas podem ajudar a alcan-çar a proteção dos consumidores para a privaci-

dade e segurança dos dados sem impedir o uso de dados pessoais para �ns de marketing legítimos? Representantes de organismos de normalização, associações de consumidores, agências governa-mentais e empresas exploraram como as normas e outras ferramentas podem garantir a privacidade adequada dos dados pessoais e identidade on-line e propor ações para ajudar os consumidores a se envolver mais e�cazmente em uma época digital.

Também foi feita uma apresentação pelo diretor de Relações Externas, Carlos Santos Amorim Junior, da ABNT - Participation of NSBs in COPOLCO – the challenge for their e�ective representativeness, mostrando os desa�os enfrentados pelos organismos nacionais de nor-malização, de países em desenvolvimento, de ter representantes de organismos de consumidores participando das atividades de normalização e como a ABNT faz para incentivar o envolvimento desses consumidores.

A participação da ABNT �cou a cargo da

Analista de Relações Interna-cionais, �alita Romano.

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50 • boletim ABNT | Maio/Jun 2015

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ABRINSTAL - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PELA CONFORMIDADE E EFICIÊNCIA DE INSTALAÇÕES

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GABRIELA FRONZA ZLUHAN INDIVIDUAL ESTUDANTE

MARCELO PEREIRA CAYRES INDIVIDUAL ESTUDANTE

TANIA ALENCAR DE CALDAS INDIVIDUAL ESTUDANTE

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Maio/Jun 2015 | boletim ABNT • 51

As Normas Técnicas são para serem usadas!

Um dos princípios da Normalização é a voluntariedade, ou seja, seu uso é tão livre quanto a própria participação no desenvolvimento da Norma. Contudo, atenta-se para a relevância da utilização das Normas, pois, são documentos que impulsionam o desenvolvimento econômico e social da economia global. Por meio delas, reduzem-se custos e aumentam-se a se-gurança de produtos e serviços.

Hoje, é sabido que os consumidores são muito mais exigentes. Não tem volta. Se o produto ou serviço não estiver de acordo com esta realidade tenderá ao insucesso. Assim, não sendo de uso obrigatório, no entanto, um produto que seja fornecido sem estar alinhado a uma Norma aplicável ao mercado pode acarretar esforços extras para inseri-lo no mercado. A Nor-malização é, sobretudo uma atividade que harmoniza a troca de informa-ções entre clientes e fornecedores.

Para seu CONHECIMENTO

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Trabalhamos no ramo de moda infan-til e queremos saber quais normas nos dão referências de medidas corporais de bebê e infanto-juvenil.

Juliano da Silva Bon�m Barros – ZIGMUNDI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES LTDA. –

Terra Roxa – PR

A ABNT responde: Para o vestuário de bebê e infan-to-juvenil temos a norma – ABNT NBR 15800:2009 – Vestuário – Referenciais de medidas do corpo humano – Visibilidade de roupas para bebê e infanto-juvenil.

Esta Norma estabelece uma forma de indicação de tamanhos que indique, de maneira direta e fácil de en-tender, as medidas corporais de bebês, crianças e ado-lescentes às quais está destinado o vestuário.

Este sistema de indicação de tamanhos está basea-do nas medidas do corpo e não nas medidas das pe-ças. A eleição deste último sistema de medida do ves-tuário está reservada aos modelistas e aos fabricantes que se ocupam de todas as questões relativas ao estilo, corte e outros elementos da moda, devendo levar em conta igualmente as peças íntimas e roupas exteriores.

Trabalho na empresa Fabula Confec-ção, uma marca de roupas infantis e gostaria de obter mais informações sobre a nova Norma da ABNT voltada para os cuidados e a segurança na con-fecção de roupas para crianças.

Joyce Volpato Marques – FABULA CONFECÇÃO E COMÉRCIO DE ROUPAS LTDA. – EPP – Rio de Janeiro – RJ

A ABNT responde: Para segurança de roupas in-fantis temos a norma – ABNT NBR 16365:2015 – Se-gurança de roupas infantis – Especi�cações de cor-

Pergunte à

A B N T

dões �xos e cordões ajustáveis em roupas infantis e aviamentos em geral – Riscos físicos.

Esta Norma especi�ca os requisitos para cordões �-xos e cordões ajustáveis em roupas infantis, incluindo trajes com capuz para crianças com até 14 anos de ida-de, bem como descreve outros riscos com aviamentos presentes nas roupas.

Considerando a faixa etária de criança: Crianças menores 0 – 7 anos (considerando até 6

anos e 11 meses)Crianças maiores 7 – 14 anos (considerando até 13

anos e 11 meses)

Gostaria de saber se existe alguma norma da ABNT referente á especi�ca-ções sobre garrafões retornáveis (em-balagem plástica) para água.

Wesley Batista Varcalo – DOM JORDAO COMÉRCIO DE ÁGUAS LTDA. – ME – São Paulo – SP

A ABNT responde: Para referência sobre garrafões retornável (embalagem reutilizada), temos as normas:

ABNT NBR 14637:2011 – Embalagem plástica para água mineral e potável de mesa — Garrafão retornável — Requisitos para lavagem, enchimento e fechamento.

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para lavagem, enchimento e fechamento do garrafão plásti-co retornável de água mineral e potável de mesa.

ABNT NBR 14638:2011 – Embalagem plástica para água mineral e potável de mesa — Garrafão re-tornável — Requisitos para distribuição.

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para a distribuição de água mineral e potável de mesa acon-dicionada em garrafão plástico retornável, visando atender às exigências sanitárias legais e contribuir para sua comercialização adequada.

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Preciso saber quais as Normas da ABNT para ensaios, classi�cação das placas de cerâmica para revestimento e apli-cação dos pisos cerâmicos.

Acir – ISHTAR SERVIÇOS E FRANQUIAS EIRELI – ME – Curitiba – PR

A ABNT responde: Para placas de revestimento cerâmicos (material composto de argila e outras ma-térias-primas inorgânicas, geralmente utilizadas para revestir piso e paredes), temos as normas:

ABNT NBR 13818:1997 Versão Corrigida:1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Especi�cação e métodos de ensaios

Esta Norma �xa as características exigíveis para fa-bricação, marcação, declarações em catálogos, recebi-mento, inspeção, amostragem, ensaios opcionais com-plementares, métodos de ensaios e aceitação de placas cerâmicas para revestimento.

ABNT NBR 13817:1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Classi�cação

Esta Norma classi�ca as placas cerâmicas para re-vestimentos, visando promover a especi�cação correta para o uso.

ABNT NBR 13753:1996 – Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com uti-lização de argamassa colante – Procedimento

Esta Norma estabelece os requisitos para a execu-ção, �scalização e recebimento de revestimento de pi-sos externos e internos com placas cerâmicas assenta-das com argamassa colante.

Estou realizando uma pesquisa e gos-taria de saber um pouco mais sobre as Normas Técnicas utilizadas para fa- Técnicas utilizadas para fa-s utilizadas para fa-bricação de telhas não estruturais de �brocimento.

André Carlos Del Vecchio – Taubaté – SP

A ABNT responde: Para a fabricação de telhas de �brocimento temos as normas:

ABNT NBR 7581–1:2014 Telha ondulada de �-brocimento – Parte 1: Classi�cação e requisitos

Esta Norma estabelece os requisitos para o recebi-

mento de telhas de �brocimento de seção transversal ondulada e seus complementos, classi�cam as telhas on-duladas de �brocimento em função de suas caracterís-ticas e propriedades e prescreve os métodos de ensaios para controle de fabricação e recebimento do produto.

ABNT NBR 7581–2:2012 Versão Corrigida:2014 – Telha ondulada de �brocimento – Parte 2: Ensaios

Esta Parte da ABNT NBR 7581 estabelece os méto-dos de ensaios para a determinação das características geométricas e das propriedades mecânicas e físicas das telhas onduladas de �brocimento para veri�cação dos requisitos previstos na ABNT NBR 7581-1.

Informamos também que para a construção de te-lhados e coberturas com telha de �brocimento, existe a Norma:

ABNT NBR 7196:2014 – Telhas de �brocimento – Execução de coberturas e fechamentos laterais – Procedimento.

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para os projetos e execuções de coberturas e fechamentos laterais com telhas onduladas e estruturais de �broci-mento e telhas onduladas e estruturais de �brocimento sem amianto.

Somos uma empresa de comerciali-zação de ferramentas e instrumentos de medição e gostaríamos de saber se ABNT possui alguma norma para trena de �ta de aço.

Anízio Souza – BTW COMERCIAL E IMPORTADORA DE FERRAMENTAS LTDA. – São Paulo–SP

A ABNT responde: Para trena de �ta de aço temos a norma – ABNT NBR 10123:2012 – Instrumento de me-dição e controle — Trena de �ta de aço — Requisitos.

Esta Norma estabelece as condições requeridas para as trenas de �ta de aço utilizadas para medições lineares na indústria e para uso geral, onde não são exi-gidas medições de grande exatidão.

Esse instrumento de medição contém uma �ta graduada ao longo de seu comprimento, com marcas transversais, que pode ser acoplada a uma caixa do-tada de mecanismo para recolhimento automático ou manual da �ta.

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O que rolou nas REDES SOCIAIS

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