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Boletim informativo Associação de Solidariedade Social dos Professores PuBLICação BImestraL Setembro/Outubro 2012 179 ALGARVE

Boletim assp 179

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Boletim informativo Associação de Solidariedade Social dos Professores

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Setembro/Outubro 2012 179ALGARVE

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INFO

RMAÇÕES

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SEDE E SERVIÇOS ADMINISTRATIVOSLargo do Monte n.º 1 l 1170-253 LisboaTel. 218 155 466 / 218 888 428 l Fax 218 126 840www.assp.pt l [email protected]. a Sex. 9.00 - 13.00 h / 14.00 - 17.30 h

ResidênciasAVEIRO Casa do Professor

Rua Nova, Bloco D, Santiago Tel. 234 373 2303810-370 Aveiro

PORTO Casa de São RoqueEstrada Interior da Circunvalação 3201 Tel. 225 106 2704300-111 Porto Fax 225 104 629

SETÚBAL Casa dos ProfessoresAv. António Sérgio n.º 1 Tel. 265 719 8502910-404 Setúbal Fax 265 719 851

PROTOCOLOS: Coimbra - Casa dos Juízes Guimarães - Camélia Hotel & Lisboa - Casa dos Leões Homes (Residências Sénior)

Fátima - Primus Vitae

Quartos para residentes temporáriosCoimbra 1 n Guimarães 3 n Lisboa 12

Madeira 3 n Portalegre 2 n Santarém 2

Os interessados devem contactar as diferentes Delegações para obter informações.

Quotização 2012Quotas de professores e cônjuges

1.º escalão (até 29 anos) 6,25 €

2.º escalão (30 a 39 anos) 6,50 €

3.º escalão (40 a 49 anos) 6,75 €

4.º escalão (50 e mais anos) 7,00 €

Pais e irmãos em coabitação 8,00 €

Seguro de Saúde 2012Módulo I nInternamento hospitalar 158.00 €

nParto, cesariana e internamento de gravidez

Módulo II nInternamento hospitalar 402.00 €nParto, cesariana e internamento de gravideznAmbulatório

No Seguro de Saúde (módulos I e II) a idade limite de adesão são os 64 anos, terminan-do o seguro no final do ano em que o associado perfaz 70 anos. O cartão Activcare nãotem limites de idade.

Cartão nValor do cartão 30.00 €Activcare Geral nInternamento hospitalar (máximo 40 dias, 25.00 € /dia)

nAmbulatório - acesso à redenEstomatologia - acesso à rede

Ficha TécnicaDirectora: Maria etelvina castro GuimarãesDirecção, reDacção e aDMinistração: Largo do Monte n.º 1 l 1170-253 Lisboa,

tel. 218 155 466 l Fax 218 126 840 l [email protected] l www.assp.ptProPrieDaDe: associação de solidariedade social dos ProfessoresDesiGn GráFico e PaGinação: Pedro reis GomesiMPressão: escaLa 3 - Publicidade e artes Gráficas, Lda.PubLicação biMestraL De Distribuição Gratuita aos associaDos:

número avulso ..................0,40 € inscrição na DGcs ..... 111841 / 86assinatura anual ................2,49 € Depósito Legal ............ 36086 / 90tiragem (n.º exemplares) .........11.500

DELEGAÇÕES

AÇORESPraça da Autonomia Constitucional, nº 7Paim, 9500-787 Ponta Delgada Tel./ Fax 296 286 034 l [email protected]

ALGARVEUrbanização Horta do Ferragial, Lote 8 r/c Dtº l 8000-544 FaroTel./ Fax 289 824 822 l [email protected] do Professor Tel. 289 723 744

AVEIRORua Nova, Bloco D, Santiago-Glória l 3810-370 AveiroTel. 234 373 230 l Fax 234 348 446 l Telm. 96 376 74 [email protected]

BEJAApartado 153 l 7801-902 BejaTelm. 96 917 25 37 l [email protected]

COIMBRATravessa dos Combatentes da Grande Guerra, nº 33030-181 CoimbraTel./ Fax 239 483 952 l [email protected]

ÉVORATravessa da Milheira, nº 13 l 7000-545 ÉvoraTel. 266 709 477 l Telm. 96 780 42 46 l [email protected]

GUIMARÃESRua Alto da Bandeira, nº 23 l 4835-014 Creixomil Tel./ Fax 253 512 369 l Telm. 96 753 27 [email protected]

LEIRIAAvenida Combatentes Grande Guerra, nº 65, 1.º Esq.º2400-123 LeiriaTel./Fax 244 813 492 l Telm. 96 626 00 77 l [email protected]

LISBOARua D. Dinis, nº 4, l 1250-077 LisboaTel. 21 370 03 30 l Fax 21 370 03 [email protected] de CarcavelosRua Pedro Álvares Cabral, 1502755-615 CarcavelosTel. 21 458 44 00 l Fax 21 458 91 [email protected]

MADEIRARampa do Forte, nº 2 - Santa Maria Maior l 9060-122 FunchalTel. 291 229 963 l Fax 291 282 546 l [email protected]

PORTALEGRERua Capitão José Cândido Martinó, nº 17300-295 PortalegreTel./Fax 245 331 612 l [email protected]

PORTOEstrada Interior da Circunvalação, nº 3201 l 4300-111 PortoTel. 22 510 62 70 l Fax 22 510 46 29 l [email protected]ÚCLEO DE V. NOVA DE GAIA

Rua Paula Vicente, nº 30 l 4400-243 Vila Nova de Gaia

SANTARÉMRua Luíz Montez Matoso, nº 38 l 2005-145 SantarémTel./Fax 243 322 212 l [email protected]

SETÚBALAvenida António Sérgio, nº 1 l 2910-404 SetúbalTel. 265 719 850 l Fax 265 719 851 l [email protected]

VISEURua 21 de Agosto, Edifício Viriato, BL 5A - 1º A3510-120 Viseu l Tel. 232 182 629 l [email protected]

Jóia

15,00 € N.B. Valores mensais cobrados

semestralmente em Março e Outubroatravés da Caixa Geral de Depósitos.O associado mantém-se sempre noescalão em que se inscreveu.

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CONVÍVIO LUSO-BRASILEIROUma das finalidades da ASSP é a quebra da solidão pelapromoção do convívio.E conviver como? Das mais variadas formas: p. ex. visi-tando-se, conversando, passeando em grupo…E não esqueçamos que a viagem não é só um meio deenriquecimento cultural, como também um ponto deencontro para agradáveis relações.Assim pensamos nós e assim pensou um grupo de seis bra-sileiras nossas colegas, a quem tivemos o prazer de rece-ber há alguns dias. Eram de Curitiba e pertenciam a umaAssociação de professores aposentados daquela região.Ora antes de partirem para a Europa, tinham ido procu-rar, na internet, algumas notícias sobre professores, emPortugal; e assim tiveram conhecimento da existência danossa Associação.Através de e-mail, haviam estabelecido contacto connos-co, pedindo várias informações.

Chegaram a Lisboa no dia treze de Maio, um sábado; e,de acordo com os pareceres por nós enviados, aproveita-ram o fim de semana para visita aos arredores de Lisboa.No dia catorze foram recebidos na Sede da ASSP e aíficaram a saber quem éramos e quais as nossas actividades.Foi-lhes mesmo oferecida uma documentação variada, talcomo estatutos, revistas, artigos, etc.Após uma visita à nossa Casa de Carcavelos, convidámo-las para um almoço regional, em Trajouce, a fim de quepudessem apreciar a cozinha portuguesa (no que se mani-festaram deveras satisfeitas!)No regresso a Lisboa, levámo-las ainda a visitar a nossaCasa do Rato, comunicando-lhes que, se quiserem aí pode-rão ficar hospedadas, noutras vezes que vierem a Portugal.Elas gostaram imenso das nossas actividades, aprecia-ram-nas e mostraram interesse em virmos a fazer eventuaisprotocolos entre professores de Portugal e do Brasil comoviagens, congressos, etc.

CALENDÁRIO ELEITORALÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO

A. ÓRGÃOS SOCIAIS NACIONAIS

1. Apresentação de listas – Até 21 de Setembro de 2012 – enviadas para a Sede da ASSP ao cuidado doPresidente da Mesa da Assembleia Nacional de Delegados.

2. Verificação de conformidade das listas, na Sede.3. Envio das listas para afixação nas Delegações e no site da Associação até 16 de Outubro.4. Assembleias Distritais e Regionais para eleição dos Órgãos Sociais Nacionais – Entre 29 de Outubro e 9

de Novembro.5. Assembleia Nacional de Delegados – 10 de Novembro de 2012.6. Tomada de posse dos Órgãos Nacionais perante o Presidente da Mesa da AND na primeira quinzena

de Janeiro de 2013.

B. ÓRGÃOS SOCIAIS REGIONAIS1. Apresentação de listas até 28 de Setembro de 2012 enviadas para a respectiva Delegação Distrital ao

cuidado do Presidente da sua Direcção.2. Envio das listas para a Sede, para verificação de conformidade, até ao dia 1 de Outubro.3. Envio das listas para afixação nas Delegações, no site da Associação e no Boletim Informativo, até 16 de

Outubro.4. Assembleias Distritais e Regionais para eleição dos Órgãos Sociais das Delegações entre 5 e 15 de

Novembro.5. Tomada de posse dos Presidentes das Direcções das Delegações perante o novo Presidente da Direcção

DN na primeira quinzena de Janeiro de 2013.6. Os Delegados tomam posse em Assembleia Nacional de Delegados até 31 de Março de 2013.

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ASSEMBLEIAS DISTRITAISNo âmbito do processo eleitoral acima calendarizado, alertamos que haveráAssembleias Distritais e Regionais para eleição dos Corpos Gerentes Nacionais epreparação da Assembleia Nacional de Delegados, entre 29 de outubro e 9 denovembro, e para eleição dos Corpos Gerentes Regionais, entre 5 e 15 denovembro. De momento ainda não há datas marcadas pelo que agradecemosque se informe junto da sua Delegação.

XXXII ANIVERSÁRIODA ASSP (2013)As celebrações do aniversário da ASSP,decorrerão em maio do próximo ano,no Funchal, capital da Região Autónomada Madeira.Como maio é também o mês da Festada Flor, prevê-se grande afluência deturistas à “Pérola do Atlântico”.A nossa Delegação da Madeira jácomeçou a trabalhar com vista a reservarlugares de avião a um preço especial,e contactou as restantes Delegaçõesda ASSP.Recomendamos aos associados interes-sados que entrem em contacto com asua Delegação o mais brevementepossível, de modo a garantir melhores condições na viagem.

TELE-SEGURANÇADando continuidade a diligências jáfeitas anteriormente (vide BI de Janeiroúltimo), no sentido de se conseguiremmais e melhores apoios aos nossosassociados, foram contactados aEmpresa Helpphone e o Montepio.Com a primeira, que nos pareceu commelhores condições dever-se-á concre-tizar um protocolo em Setembro próximo,o qual será convenientemente divulgadono BI e via internet com as explicaçõesconcretas do funcionamento, modo deacesso e custos envolvidos.

PROJETO ‘MAIS ASSOCIADOS’A missão da ASSP é "a solidariedade na preservação da qualidade devida dos professores, em especial dos que se encontram na situação decarência ou risco", que tem sido sobretudo exercida com os nossos asso-ciados séniores e muito menos no âmbito do "apoio à família, à juventudee à infância" (apesar de este aspecto se encontrar consagrado nos nossosEstatutos).Numa conjuntura económica em que tanto se ouve dizer que oscidadãos com menos de 40 anos, muito provavelmente, não terão direitoa reformas, a ASSP pretende apoiar todos os professores que se encontramem atividade, em especial, os professores mais jovens.Em todas as Delegações Distritais se dinamizam ações para chegar anovos professores.O Projeto ‘Mais Associados’, dinamizado a nível da Sede, tem comoobjetivo principal impulsionar formas de abertura da ASSP aos docentesmais jovens e seus familiares, propondo-lhes valências com benefíciosdiversos, a nível local, para além daqueles já existentes a nível nacional.Neste momento o projeto avança, de forma coordenada, na zona Oestede Lisboa (concelhos de Mafra e Torres Vedras) e no distrito de Beja(concelhos de Moura e Odemira), em protocolos com creches, livrariase papelarias, restaurantes, ginásios, spa’s, comércio de equipamentoinformático, equipamento desportivo e vestuário infantil, escolas de artese línguas, clínicas, mais farmácias e.... muitos outros benefícios.Desta aprendizagem estaremos preparados para avançar para outraszonas, em articulação com as Delegações Distritais.São estes alguns dos protocolos já estabelecidos, nos concelhos deMafra e Torres Vedras.

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Veja mais na contra-capa

Infantário Poder Sonharr. st antónio dos salgados nº 72640 Mafra

15% nas mensalidades - inscrição gratuitaaté 15 de setembro (isenção de 100€)

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ALGARVETRÊS ARTISTAS ABRIRAM-NOSAS PORTAS DOS SEUS ATE-LIERSOs três, algarvios e professores.

Estivemos à conversa, revisitando algunsdos seus trabalhos como artistas e toman-do conhecimento de projectos que desen-volveram enquanto professores.

Ser professor já é uma arte; neste caso,porém, a própria arte é a matéria com quese aprende a crescer.

Nesta edição especial para o Algarve,divulgamos alguns aspectos das suasobras incluídos nas páginas centrais.Contudo, para conhecer melhor as obrasdestes artistas, aconselha-se uma visitaaos respectivos blogues e páginas.

ADÃO CONTREIRASA sua casa-atelier, nos Gorjões, StaBárbara de Nexe, é um espaço cheio dememórias. Percorrê-la é fazer uma incursãono meio familiar onde nasceu e cresceu etambém no ambiente rural de há décadas:“Aqui era o palheiro, ali a cabana...” Semperder o carácter original, os amplosespaços recebem agora novas funções,acolhendo algumas obras, os materiais eos equipamentos necessários ao artista,que tem utilizado múltiplas linguagens eformas de expressão, como a pintura, aescultura, o desenho, a gravura, a realizaçãocinematográfica e a poesia.

Tem realizado ainda outros projectos,como a revalorização de um espaço poli-valente no Jardim-Escola João de Deus,cujos pilares se transformaram em “árvo-res”. Um dos seus últimos trabalhos comoprofessor foi a utilização de materiaisreciclados para construir esculturas quehumanizam agora alguns espaços da

Escola Bernardo de Passos.

O trabalho de Adão Contreiras, nos váriosdomínios, é o produto de uma “perma-nente interrogação”. Exemplo dessa inter-rogação é “a diversidade das percepçõespictóricas” em torno de um só objecto(série O Alguidar de Plástico) ou a plura-lidade de percepções e emoções ao longode um tempo vivido, um diário gráficoconstituído por um conjunto de trabalhosa que chamou Biografia Gráfica. Mas asinterrogações continuam, agora tambémà volta da “Palavra”...

ROSA TRINDADEO atelier de Rosa Trindade fica no centroda cidade, na rua Teófilo da Trindade. Éuma porta aberta para quem passa (epassa muita gente por ali) quando funcionacomo galeria de exposições. Quando aporta se fecha, há espaços para criar epara o recolhimento. A casa quere-aseparada, ora no centro urbano, ora nocampo, onde fala com as plantas, osbichos e as pedras.

Os seus trabalhos, tapeçaria e pintura(com técnicas a acrílico e mista), têm sidoexpostos em várias galerias. Entrar nosseus quadros é penetrar num universoonírico, cheio de cor, de movimento e dereverberações sonoras.

É com pena que acaba de deixar a acti-vidade docente que encarou, de início,confessa, como uma necessidade (talcomo a grande maioria dos artistas) masque acabou por se tornar uma paixão.São disso prova os inúmeros projectos emque se envolveu com os alunos, de queresultaram livros, performances (TeatroMunicipal), exposição/performance (noMuseu Municipal, inspirada no próprioespólio) e outros em que a solidariedadee a cidadania eram o fim e o pretexto.

“Fazer e Deixar o Rasto” foi o título deuma das suas exposições...

VÍTOR PICANÇOA casa-atelier de Vítor Picanço fica noBarrocal de Faro, entre Estoi e Sta Bárbarade Nexe.

“Este vai ser o lugar”, terá ele dito quandoviu o terreno de onde se avista a cidade ea costa. Em breve lhe marcou os limites,traçou o risco da casa no chão. Nomesmo chão que lhe dá os muitos frutosque colhe e a pedra de que é feito o seulabor. O árduo labor de arrancar à rudezados materiais a imaterialidade de umaideia, de uma emoção.

Algumas das suas obras fazem parte dapaisagem urbana, como por exemplo a“Naia”, a musa da ribeira de Alte, e outrastêm estado presentes em várias exposiçõesindividuais e colectivas.

É da sua autoria a escultura que ofereceua esta associação para a Casa doProfessor, em Pechão.

Como professor, participou em váriosprojectos de que resultaram exposições.Por vezes, o recinto exterior da escolatransformava-se num grande atelier ao arlivre...

Falando da realidade, da arte e do seupapel transfigurador, cita o AntónioAleixo: o artista tem que “Ver as coisasmais além/ do que alcança a nossa vista”.

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AVEIROSAÍDAS CULTURAIS• Informamos os colegas que as saídasprogramadas para os dias 8 e 9 deSetembro a “Guimarães” e 22 deSetembro “Um dia no Passeio D’ouro”,sofreram alteração.

Juntaram-se as duas saídas e a data passapara 15 e 16 de Setembro.

• Dia do Professor 2012.10.06Jantar convívio com animação cultural.

Agradecemos que os colegas interessa-dos em participar nestes eventos, noscontactem.

ACTIVIDADES CULTURAIS E RECREATIVAS - QUE SE DESTINAM A

OCUPAR O TEMPO LIVRE DOS NOSSOS RESIDENTES

Junho e julho fizeram-se acompanhar debom tempo e com ele a possibilidade derealizar atividades que privilegiam a tra-dição regional e nacional, o convíviocom amigos e familiares, com outras ins-tituições e gerações, bem como a apren-dizagem de novas técnicas de trabalhosartesanais e decorativos. Incitando, destaforma, o desenvolvimento da criativida-de e uma maior participação comunitá-ria por parte dos utentes da Casa doProfessor em Aveiro.

Junho foi mês de satisfazer a curiosidadedos residentes relativamente à doçaria con-ventual aveirense, à sua história e tradição.

No dia 1 efetuou-se uma visita à Oficinado Doce, um espaço didático no cora-ção da cidade de Aveiro que permitiuaos utentes saber mais acerca dos ovosmoles, através do visionamento de umfilme e da participação ativa no desafiode confecionar pelas próprias mãos o tãoapreciado doce.

No dia 12 a Casa promoveu um Fim deTarde Tradicional de St.º António quecontou com a presença de utentes, fami-liares, amigos, dirigentes e associados. Afesta decorreu no salão de convívio daCasa que se encontrava decorado a pre-ceito pelas mãos dos residentes.

Num ambiente bem “Santantonino” ospresentes deliciaram-se com a tradicio-nal sardinha assada, numa festa quedurou muitas horas com conversas ani-madas, marchas populares, divertidas

quadras de Stº António e cheirinho amanjerico.

O mês de julho trouxe consigo uma dasatividades mais esperadas pelos residen-tes, o Piquenique ASSP-Aveiro.

Após a realização dos passeios à NossaSenhora da Saúde em Vale de Cambra e àNossa Senhora do Socorro em Albergaria,a fim de conhecer outros espaços, oParque do Vieiro em Oiã voltou a ser, porunanimidade de opiniões, o local escolhi-do para a realização do almoço queanualmente junta utentes e dirigentesnum aprazível espaço ao ar livre.

O dia 26 de julho – Dia Internacionaldos Avós, foi assinalado pelos utentescom a visita a dois infantários locais, afim de homenagear a sabedoria dos quejá muito viveram com a promoção deum programa intergeracional.

Os utentes empenharam-se na organiza-ção de uma sessão interativa, que contou

com a colaboração de “miúdos e graú-dos” e que integrou dinâmicas de grupo,exercícios de relaxamento e ginástica,dança e canto, partilha de experiências econto de fábulas.

Aos mais pequenos foram oferecidosbolinhos caseiros, confecionados na vés-pera do encontro pelos residentes daCasa. Estes últimos, por sua vez, foramsurpreendidos com um grande bolo pre-parado pelas educadoras e restante equi-pa com a intenção de parabenizar todosaqueles que desempenharam um impor-tante papel na formação de caráter dasnovas gerações.

Nos últimos dois meses mantiveram-seas atividades habituais de estimulaçãocognitiva, leitura e discussão de notícias,aulas de ginástica ao ar livre e idas àpraia, bem como ateliers de jardinageme culinária, ações estas que se pretendeque tenham continuidade durante osmeses de agosto e setembro.

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INFORMAÇÕES

• Aceitamos candidaturas nos moldeshabituais, para 4 vagas em 2 quartosduplos, 2 vagas femininas em quartosduplos e uma vaga masculina em quartoduplo, num total de 7 vagas.

• Mantêm-se abertas inscrições para oCentro de Convívio, com capacidadepara 20 utentes.

BEJACAROS COLEGASApós umas curtas férias, aqui estamosmais uma vez a retomar as nossas ativi-dades. As primeiras são as que se pren-dem com a eleição para a direção danossa delegação e, para que todos vóspossais participar ativamente no proces-so eleitoral, decidimos utilizar o boletimbimestral, para vos alertar para a neces-sidade da constituição de listas a fim deque, no próximo triénio, haja uma dire-ção democraticamente eleita, uma vezque neste último esta delegação teve àfrente uma comissão administrativa. Épreciso renovar os órgãos, para que hajainovação e para que os atuais elementosdesta comissão possam sentir-se umpouco mais aliviados, já que estão adesempenhar estas funções há oito anoscom esforço, trabalho e muita dedica-ção. Apelamos, por isso, ao vosso espíri-to de solidariedade, a fim de evitarmosque este sonho morra. Agora que, depoisde tantos esforços, conseguimos final-mente uma sede, não permitamos quetudo acabe aqui.

Entretanto é preciso prosseguir com asatividades que nos propusemos realizar.Tal como já vos foi comunicado, esta-mos a pensar visitar a capital europeiada cultura nos próximos dias 13 e 14 deoutubro. Ficamos a aguardar notíciassobre a vossa disponibilidade e interessesobre tudo o que aqui vos expomos.

Relativamente às atividades realizadasnos últimos meses, queremos agradecera todos os que nelas participaram o seuempenho e solidariedade e informar osque não compareceram de que foramconcretizadas as seguintes:

• dia 31 de maio – Uma caracolada nasnovas instalações da sede;

• dia 28 de junho – comemoração doDia de São Pedro, com a realização deum mercadinho no pátio exterior dasede e jantar partilhado, ao som damúsica executada pelo nosso associadoAntónio Rodrigues e um amigo que oacompanhou.

COIMBRAFESTA DE ENCERRAMENTODAS ATIVIDADESFoi um agradável momento de convívio anossa sardinhada de Encerramento dasAtividades deste ano, como se pode verpelas fotos. A Direção da Delegaçãodeseja umas Boas Férias para todos osassociados, amigos e colaboradores!

PRATA DA CASAAs Palestras da Drª Isaltina Martins e doDr Jorge Paiva, já anunciadas no Boletimanterior, excederam as expectativas eforam muito concorridas. Obrigada aosdois palestrantes que nos enriqueceramcom os seus saberes.

EXPOSIÇÃO DE AGUARELANA CASA DA CULTURA DEPENACOVAAs alunas de Aguarela expuseram osseus trabalhos na Casa da Cultura dePenacova de 1 a 30 de junho. Para alémde mostrar os excelentes trabalhos dasnossas pintoras foi um meio de divulgara ASSP bem como as atividades que sãodesenvolvidas.

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A Direção da Delegação deslocou-se aPenacova onde foi muito bem recebidapor alguns vereadores.

SEGURANÇA DA SEDEEm reunião de Direção foi tomada adecisão de dotar a sede da delegação deCoimbra de todos os meios de segurançaexigidos. Contactamos a Previchama e aExtintel que já nos enviaram orçamentos.

PROTOCOLO COM AIDEALMED - UNIDADEHOSPITALAR DE COIMBRA S.A.Está a ser redigido o protocolo a assinarcom a Idealmed com grandes vantagenspara os associados e seus familiares.Tratando-se de um protocolo com duasvertentes distintas, dele daremos conhe-cimento a todos os nossos associadosatravés da Folha Informativa.

PASSEIO A BERLIMO número de inscritos no passeio aBerlim foi muito reduzido. Contactadasas Viagens Pinto Lopes sugeriram outrasdatas para a viagem que, contudo, nãoagradaram às pessoas inscritas. Se outrosassociados estiverem interessados nopasseio, em Novembro, o programa estáafixado na Secretaria.

ÉVORA1º ANIVERSÁRIO DACOMISSÃO ADMINISTRTIVAA 23 de Junho a Delegação de Évoraorganizou um almoço de convívio paracomemorar um ano de atividades.

Para além do Vice-Presidente da DireçãoNacional – Henrique Machado – doPresidente da AND – Miguel Vilhena – eda Presidente Honorária ConceiçãoVilhena – estiveram presentes mais desetenta associados e simpatizantes.

Transcrevemos aqui algumas das pala-vras proferidas pela Presidente daComissão Administrativa.

“Faz hoje precisamente um ano que aComissão Administrativa da DelegaçãoDistrital de Évora iniciou as suas funções.

Fecha-se, aqui e agora, o primeiro capí-tulo de uma grande aventura eivada deemoções, de riscos, de muito trabalho ede uma enorme alegria.

Quando a iniciámos, um dos nossosobjectivos era a construção de um espa-ço de partilha.

Um ano depois, temos consciência de queos alicerces desse espaço estão lançados.

Duplicámos o número de associados eselámos protocolos que apagam umpouco os efeitos da redução dos nossosrendimentos.

Arranjámos uma sede que embora serevele exígua e pouco adequada a algu-mas das nossas atividades, já se transfor-mou num ponto de encontro para muitosprofessores.

Promovemos convívios e viagens.

Organizámos com periodicidade mensalConferências, Rodas de Leitura e o

CINEassp. Tivemos sessões de Yoga doRiso, dinamizadas pelo associadoAntónio Fernandes e de Reiki, a cargo deFlorbela Barbos, também nossa associa-da. Organizámos a Oficina do Olharorientada por Miguel Vilhena.

Em todas estas iniciativas contámos como apoio de associados, sem o qual tudoteria sido mais difícil, senão impossível.

Para todos eles um muito obrigada.

E ainda, houve as oficinas que, porven-tura, foram o motor da animação dasede, semana, após semana.

Inglês, TIC, Photoshop, Espanhol. Cadauma delas dinamizada por formadoresde competência científica indiscutívelque, demonstrando um elevado senti-mento de solidariedade, deram o seumelhor ao longo do ano, partilhando,sem mais nada, o seu saber.

(Seguiram-se os agradecimentos e entre-ga de lembranças aos formadores)

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O concurso para o logótipo daDelegação Distrital está lançado comum prémio aliciante: um fim de semanaem S.Miguel, nos Açores.

Temos, desde ontem, um espaço na Feirade S. João que pode ser visitado portodos.

E ainda o prazer de anunciar que a nossapágina na Internet já se encontra acessí-vel em http://asspevora.wordpress.com

Acreditamos que estas três últimas ini-ciativas – concurso, espaço na feira epágina web – servir-nos-ão para dar àASSP a visibilidade que a Associaçãoprecisa e merece.

Já a partir de Setembro, retomaremos asmesmas atividades. Gostaríamos de lhesacrescentar uma oficina de artes plásti-cas e outra de expressão dramática.

E, como pensamos que a solidariedadese deve estender aos jovens pais docen-tes, pretendemos animar algumas tardesde sábado com cinema e lanche paracrianças.

Todavia, para concretizar tudo isto, sãonecessários mais associados e associa-dos mais jovens. É necessário um espaçomais digno a que gostaríamos de poderchamar Casa do Professor do Distrito deÉvora.

É na criação dessa casa que vamosorientar muitas das nossas energias.

(...) No acto eleitoral que se avizinha,contamos que a lista a apresentar pelaComissão Administrativa obtenha a con-fiança inequívoca dos associados, paraque seja assegurada a continuidade dotrabalho desenvolvido.

Os tempos são difíceis. É nossa convic-ção de que a luz ao fundo do túnel quetantos procuram é só uma.

É a luz da interajuda.

Assim, para toda a ASSP, a solidariedadeatuante é mesmo um imperativo!

Sabemos que muito do que há em nós éproduto do contexto em que nos foi per-mitido crescer. Mas cabe-nos desafiar eenfrentar esse contexto cada vez que elese transforma num obstáculo ao nossopróprio desenvolvimento.

Apesar das circunstâncias adversas emque vivemos, continuamos otimistas,como já o éramos há um ano atrás.

Acreditamos que, com o auxílio detodos, apoiados na sua experiência eenergia, seremos capazes de ajudar aconstruir qualidade de vida para os pro-fessores: dos mais novos aos mais ido-sos, dos mais dependentes aos maisautónomos.

É porque recusamos a inércia que conti-nuamos a abraçar a utopia e que quere-mos percorrer o trilho iniciado há um ano.

Precisamos de todos vós e de muitos mais!

Vamos continuar a pensar, vamos conti-nuar a projectar, vamos continuar a agir!”

STAND NA FEIRA DE S. JOÃOA Feira Popular de S. João é um eventoorganizado pelo município que se reali-za no Rossio de S. Brás, em pleno cen-tro, junto às muralhas. Ali confluemaspectos sócio-económicos, culturais erecreativos da cidade. Trata-se de umcertame que atrai milhares de pessoas detodo o distrito.

A Delegação Distrital de Évora da ASSPcandidatou-se e obteve um stand, noperímetro destinado a Associações.

A instalação, organização e dinamiza-ção deste espaço gerou uma onda ime-diata de solidariedade entre os associa-dos que, em conjunto com a comissão,conseguiram manter uma permanênciaentre 22 de Junho e 1 de Julho.

Criou-se assim um ponto de encontro,que serviu para divulgar a ASSP eaumentar o número de contactos deinteressados nas próximas atividades.

Para além do aliciante das rifas com acerteza de “sair sempre”, houve oencanto, para os mais novos, de pode-rem ler ou dar azo à sua imaginaçãoatravés de pinturas.

Desta experiência tórrida (ou não tivessecoincidido com os dias mais quentes doano) ficou o desejo de, para o próximoano, se animar de novo um espaço comos mesmos objetivos e para divulgação eexposição de trabalhos que possam sairdas próximas oficinas de artes plásticas.

GUIMARÃESJANTAR CULTURAL NO CAMELIA HOTEL (11 MAIO 2012)A Delegação de Guimarães daAssociação de Solidariedade Social deProfessores, conjuntamente com a profes-sora Conceição Lima, autora da “Hora dapoesia” na Rádio de Vizela, no âmbito das“Noites Tertulianas”, realizou no passado11 de Maio de 2012, no Camélia Hotel,um jantar cultural com declamação depoemas pela poetisa, radialista e profes-sora Carmen Cardin do Rio de Janeiro.

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De referir que a poetisa escreve desde osnove anos de idade, tem mais de 600poemas publicados e esta passagem porPortugal está a ser apadrinhada peloMinistério da Cultura Brasileiro, com oobjectivo de que esta possa levar maislonge a literatura brasileira.

31º ANIVERSÁRIO DA ASSP –LEIRIA (26 MAIO 2012)A Delegação de Guimarães daAssociação de Solidariedade Social deProfessores marcou presença na celebra-ção do 31º aniversário da ASSP, cujasfestividades tiveram lugar na linda cida-de de Leiria.

Entre várias e retemperadoras atividades,destacamos a visita ao Moinho de Papel,o Sarau Cultural e o delicioso repasto/jantar servido no Eurosol Hotel.

A todos em geral e à Delegação de Leiriabem como à Direção Nacional, os nos-sos PARABÉNS, pelas comemorações e,naturalmente, por mais uma ano de vidainstitucional.

LEIRIAVIAGEM AOS AÇORES(Continuação do B.I. nº 178) A viagemteve início na ilha Terceira, onde visitá-mos Angra do Heroísmo, PatrimónioMundial da Humanidade, e os pontosmais interessantes da ilha, como a cida-de de Praia da Vitória, as piscinas natu-rais dos Biscoitos e o Algar do Carvão.Seguimos depois para a ilha das Flores,onde, num passeio de barco, apreciámosas grutas e, em terra, nos deslumbrámoscom lagoas e cascatas. Depois, deslocá-mo-nos de barco à ilha do Corvo paraver a vila e o Caldeirão. A viagem aosAçores foi muito bonita e agradável, não

só pelas paisagens maravilhosas e oencontro com a natureza, mas tambémpelo espírito de companheirismo e boadisposição.

DVD - DIA MUNDIAL DA CRIANÇA 1975Em 2005, a Direcção da Delegação deLeiria decidiu editar um DVD com umfilme documentário que regista a come-moração do Dia Mundial da Criança de1975 em Leiria, festa que reuniu mais de12.000 crianças da região. O DVD temainda 3 partes: uma que narra a prepara-ção da comemoração, outra em que seindica como foi feito o filme e outra emque se presta homenagem ao Dr. GuardaRibeiro. Se está interessado em adquiriro DVD, contacte a Delegação de Leiria.

DIA INTERNACIONAL DO PROFESSORNo dia 5 de Outubro, as comemoraçõesdeverão ocorrer em Leiria; o programaainda está a ser organizado, pelo quedeverá contactar a sede da nossaDelegação.

CASA DO PROFESSORContinuamos a trabalhar para satisfazeras exigências das diversas entidades.Assim, devemos salientar que aAutoridade de Saúde e o Instituto deSegurança Social (que tinha reprovado oprojecto anterior) deram parecer técnicofavorável ao projecto de arquitecturaque foi reformulado.

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ALMOÇO DE ENCERRAMENTODO ANO LECTIVOO almoço convívio, de encerramento doano lectivo, ocorreu a 28 de Junho, numrestaurante da Reixida, localidade dosarredores de Leiria. Estiveram presentes32 participantes, entre os quais o colegaManuel Câncio da Gama que recebeu oemblema de 25 anos de associado daASSP. Findo o almoço, alguns dos partici-pantes deslocaram-se à nascente do rio Lis.

VIAGEM EM SETEMBROA viagem a Arouca está programada parao dia 22 de Setembro. Perto de Arouca,em Canelas, teremos visitas guiadas aoCentro de Interpretação Geológica e aoPercurso do Paleozóico. Seguiremosdepois para a vila, onde, após o almoço,haverá uma visita livre à Igreja doMosteiro de Santa Maria e visitas guiadasao Museu de Arte Sacra e ao MuseuMunicipal. Caso esteja interessado eainda não se tenha inscrito, contacte aDelegação da ASSP de Leiria o maisurgentemente possível.

LISBOAENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES ANUAIS A 16 de Junho realizou-se um almoço//convívio para festejar os SantosPopulares e assinalar o encerramento

das atividades. Foi muito participado (55associados) que nos manifestaram o seuagrado quer pelo almoço quer pela partecultural. Atuou o Coro PROCANTARE eo Grupo de Jograis. Houve momentos depoesia livre e cantares por vários asso-ciados.

A Direção agradece ao Voluntariadobem como, aos dinamizadores e partici-pantes do Coro, do Grupo Jograis, doParabéns a Você, da Tertúlia, do Saberesno Campo das Artes e da Biodanza, apreciosa ajuda que sempre foi prestada.

Desejamos umas ótimas férias e reen-contro em Setembro.

VAI ACONTECERPara conhecimento dos Associados,estão programadas as seguintes activida-des de Setembro e Dezembro de 2012:

2ªs Feiras (15h) – Ensaio do Coro PROCANTARE

Primeiras 3ªs Feiras (15h) – TERTÚLIA.(Em Setembro será no dia 18).

5ªs Feiras:

Manhãs: Aulas de INFORMÁTICA (10euros/mês)

15 horas: BIODANZA (15 euros/mês)

ACTIVIDADES NA ÁREA DOSSABERES NO CAMPO DASARTES:

• SETEMBRO:

“UMA NOITE EM CASA DE AMÁLIA

- um espectáculo de FILIPE LA FÉRIA noTeatro Politeama, dia 29, sábado, às 17h.Inscrição e pagamento até ao dia 19 deSetembro.

• OUTUBRO:

1. ALENTEJO - ROTA DO FRESCOE ALQUEVA

2. LISBOA - MUSEU DO ORIENTE:“CIRCUITOS PELO ORIENTE” (VISITAGUIADA)

• NOVEMBRO:

1. FESTEJAR S. MARTINHO

2. MUSEU DO FADO E JANTARNUMA CASA DE FADOS

• DEZEMBRO (ACTIVIDADES ESPECIAIS):

1. VENDA DE NATAL

2. ALMOÇO DE NATALPara mais informações contacte-nos:

Telefone: 213700300

e-mail:[email protected]

sexaGenária, eu?

Não gosto de ter sessenta.Não gosto! Não gosto! Pronto!É que, sabem, não me assenta…Sexagenária, eu?Quem terá sido o tontoQue desse modo comentaA Liberdade que isso me deu?!

Liberdade, sim vejam sóMesmo antes de ser avó:Ler, escreverPintar, cantar, representarE a todos poder mostrar Que a vida é p’ra viver Com alegria a valer.

Ficar em casa, no sofá,A ver TV todo o dia?Oh não! Isso não dáAcreditem que me agonia.Deixar a vida passarSem dela saborearUm ano, um mês, um dia…Isso é morrer devagarE eu gosto de cá estar.

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TRÊS ARTISTAS ALGARVIOS PROFESSORES ADÃO CONTREIRASNasceu em 1944 no concelho de Faro.Tirou o Curso da Escola Antº Arroio emais tarde a licenciatura na ESBAL.Foi professor na Escola EB2,3 Bernardode Passos, em S. Brás de Alportel, entreoutras.

http://margemdois.blogspot.pt/

ROSA TRINDADENatural de Alte, concelho de Loulé.Licenciada em Pintura pela ESBALFoi professora na ES Tomás Cabreira,em Faro.

www.rosatrindade.com

VÍTOR PICANÇONatural de Tavira.Curso de Escultura da ESBALBolseiro da Fundação C. GulbenkianFoi professor na ES João de Deus, em Faro.

http://www.exstare.com/arquivo/picanco/vpicanco.html

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Não gosto de ter sessentaMas, que posso eu fazer?Passear, rir, conviver,Ensinar e aprenderE que se lixem os sessenta!Venham os setenta, os oitentaQue cá estarei prós preencher.

Isabel PenequeFevereiro, 2012

(ANO EUROPEU DO ENVELHECIMENTO

ACTIVO)

31º ANIVERSÁRIO DA ASSPCELEBRADO EM LEIRIA

A 26 E 27 DE MAIO

A Delegação de Lisboa participou nascomemorações não deixando de fazeruma visita cultural a Alcobaça, seguindodepois para Leiria e Fátima.

Chegados a Alcobaça dirigimo-nos paraa zona antiga banhada, ora pelo rioAlcoa ora pelo Baça, originando assim onome da cidade.

O Arq. Henrique Aranda, também nossocolega, guiou este passeio pedonal poresta zona seguindo a sua história desdefinais do sec. XIX até quase final do sec.XX. De grande interesse os diversos pré-dios de estruturas mais significativasrevestidos de belos azulejos, uns já recu-perados outros indiciando certa decrepi-tude mas de belo desenho arquitectónico.

Na pequena Praça da República desem-bocam ruas centenárias desenhando umoriginal encontro de um “outrora” quevai cedendo a uma outra vivência dosque por aqui passam. Interessante oespaço da moderna biblioteca e o edifí-

cio dos serviços de fisioterapia onde emtempos funcionou a fábrica alimentícia(doçaria e outros). Ainda na área destesterrenos, o edifício onde funcionou oantigo sistema de energia eléctrica comas suas poderosas turbinas trabalhandocontinuamente, sob a pressão das águasdos dois rios, que neste sitio se encon-tram gerando a força energética necessá-ria para o funcionamento das 800 fábri-cas que chegou a haver, algumas delastrabalharam até 1985.

Nestes velhos espaços de labuta e pro-dução, também o antigo palácio das oli-veiras que no século XVIII deu guarida àrainha D. Maria II quando esta viu a suacharrete atolada no lamaçal, enquantoas suas aias aflitas lhe perguntavam: - eagora Senhora? Ela respondeu: À pata,aias, à pata! Por isso se passou a dizer tersido esta a origem do nome da terra cha-mada Patais. Logo por perto, o pequenolargo da Nossa Sr.ª Conceição com apequena igreja onde os monges iamrezar antes do início dos trabalhos doMosteiro.

Passando pelo Mercado Municipal,entrámos e petiscámos algumas “alca-goitas” enquanto observámos este edifí-cio dos anos 40. Terminámos a visitajunto ao edifício chamado Casa daBruxa, bem pintado de cor-de-rosa, ondefunciona a Câmara Municipal. O célebrenome vem de um belo zimbório que seergue bem alto sobre o telhado, termi-nando com um grande e gracioso coneque lembra o tal chapéu de bruxa.

Para nos recompormos do cansaço dopasseio, dirigimo-nos para o restaurante“Papas e Bolos” onde saboreámos umreconfortante almoço com um bomsaboroso prato de caldeirada de safio.

A viagem seguiu para Leiria que, logo àentrada, nos saúda do alto das muralhasdo seu castelo centenário que desde for-taleza militar chegou também a palácioreal por onde passaram: D. AfonsoHenriques, D. Dinis, Rainha SantaIsabel, D. João III e muitos outros.

Já o Sol descia sobre a cidade quandoentrámos no Teatro José Lúcio da Silvaonde, após as calorosas saudações, seseguiu a sessão cultural, primeiro com aactuação do Grupo de Música PopularTradições. Um alegre momento de sonsinstrumentais bem portugueses e asbelas canções: Vareira da Beira LitoralSenhora Cegonha do Alentejo e MilhoVerde da Beira Alta.

O Grupo Corális, coro feminino, dirigidopor Larysa Babenko, da Ucrânia, espe-cialista em instrumentos de corda, pelaUniversidade de Poltava onde terminouos estudos com distinção. É tambémmaestrina do Coral Polifónico do Oeste-Guia. O grupo proporcionou-nos umencontro de harmonias vocálicas que sedialogavam, criando imagens, ora deli-cadamente contidas ora ridentes de har-monia encantatória.

O Quinteto de Sopros da Escola deMúsica do Orfeão de Leiria, cincojovens músicos que nos ofereceram umpequeno ramalhete sinfónico, saído dosventos mágicos que a arte nos proporciona.

As três jovens bailarinas, também daEMOL de Leiria, surgem-nos como vindodo oculto baile sensual, ora zigueza-gueando no difícil equilíbrio do gesto ouno mistério de um dialogante enleio dosgestos e símbolos que nos acordam ossentidos.

À noite, já no Hotel Eurosol, o jantar nagrande e simpática sala, enfrentando umalarga janela, ao longo de toda uma pare-de, colocou-nos diante de um pôr-do-sol,ainda pleno de luz, a rasgar as nuvenssombreadas de azul sobre o casario e osarvoredos envolventes, até o negro danoite se vestir de luzes artificiais.

Findo o jantar, a solene entrega dosLogótipos da ASSP aos colegas que fize-ram o seu 25º Aniversário na Associação.Depois deste momento de reconheci-mento e emoção do dever cumprido, oserão continuou com a eximia actuaçãodo Grupo “Voice Mail” de três colegasmusicalmente bem preparados, de belasvozes, onde as canções do presente sederam as mãos com as do passado, satis-

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fazendo toda a faixa etária presente,num momento de claro prazer e solida-riedade lúdica.

Já no domingo, em S. Jorge, campo mili-tar da grande Batalha de 1385, assisti-mos a uma sessão de história, no Centrode Interpretação da Batalha deAljubarrota (CIBA) neste mesmo lugaronde se desenrolou o grande aconteci-mento da maior importância política,diplomática e militar à escala medieval.

Foi uma abordagem bastante interessan-te, sempre acompanhada pelos suportesexpositivos, simples imagens e meiosmultimédia sofisticados que a ciência,hoje, nos oferece. Terminou com umbelíssimo filme sobre a célebre batalha.

O almoço, na Quinta das Palmeiras emPousos (Leiria), foi mais um convíviomuito agradável, culminando o saudávelcalor humano que se viveu nestes doisdias com muita satisfação.

Em Fátima, após a visita ao Tesouro doSantuário a missa solene, cantada,encerrou as cerimónias com recolhi-mento, reflexão e o apoio solidário portodos vivido.

MADEIRAA Direção da Associação de Solidarie-dade Social dos Professores da Madeirana última reunião, manifestou o seu votode pesar pelo falecimento da associadaMaria Zita Garcês Jardim, elementodesta Direção.

Foi elogiada pelo trabalho prestado,sendo uma das associadas que contri-buiu para a criação desta Delegação, naMadeira.

À PROFESSORAMARIA ZITA GARCÊS JARDIM(ASSOCIADA DA ASSP N.º 602)Prezada Zita

Partiste! Mas a tua amizade permanececonnosco!

Conhecemo-nos em Lisboa, em 1978.Almoçámos juntas no refeitório daEducação Nacional. Conversámos.Sobre o quê? Sobre solidariedade. Sobre

a nossa associação. Admirei-te, aprecieias prioridades da tua vida: um espíritode missão…

Falaste-me com entusiasmo daquelecolega que pensava oferecer uma casa euma quinta para um lar da ASSP. Nãotinha herdeiros. Mas a morte não lhe deutempo.

Passado pouco tempo voltámos a encon-trar-nos já no Funchal. Eu tinha ido fazerinvestigações na biblioteca. Estava àpressa, tinha de ir para o aeroporto, nemtinha tempo para almoçar. Fui a tua casaa correr, só para me despedir. Mas, derepente, surgiu na minha frente um pratode sopa quentinha! São assim os grandescorações, conseguem fazer crescer otempo. E tu eras um grande coração!

Que a tua alma descanse em paz preza-da colega Zita!

Maria da Conceição Vilhena

ENCERRAMENTO DASACTIVIDADES DA A.S.S.P.MADEIRA NO ANO LECTIVODE 2011/2012- Dia 3 de Julho foi inaugurada, com um ”Madeira de Honra”, a exposição de Pintura com diferentes matérias evarias técnicas, pelo Vice-Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Dr. Bruno Pereira. Esta exposição estevepatente ao público, no Átrio da Câmara,desde o dia 3 a 13 de Julho. Foi visitadapor 2363 pessoas.

Dia 7 de Julho realizou-se um passeioregional.para o lado Este da Ilha, visitan-do o moderníssimo Museu da Baleiaapetrechado de novas tecnologias. Oalmoço buffet, foi no Hotel D. Pedro emMachico. Em seguida, desfrutámos daZona de Lazer do Faial, passando depoispela promenade em Santa Cruz, até aoFunchal.

- Nos dias 17 e 18 de Julho foi represen-tada a Peça de Teatro “EntremezesCómicos”, no principal teatro daMadeira, Baltazar Dias. Foi um sucessopois as interpretes revelaram o seu talen-to e o gosto pela arte teatral.

PORTALEGREUMA REFERÊNCIADE SOLIDARIEDADE Numa altura em que a Europa caminhaum pouco à deriva, sem ter líderes quefaçam ressaltar aqueles valores que mar-caram o sonho europeu, vale a penarecordar Robert Schuman.

Este político francês, ministro dasRelações Exteriores, cinco anos após otermo da II Guerra Mundial, propôs aosEstados que tinham combatido quepusessem em comum a produção de car-vão e de aço.

Ele dizia que “a contribuição que umaEuropa organizada e viva pode dar àcivilização é indispensável para a manu-tenção de relações pacíficas”.

É a partir de realizações concretas que asolidariedade tem que ser afirmada. Porisso ele referia que “esta produção seriaoferecida a todos os países do mundosem distinção nem exclusão, a fim departicipar na melhoria do nível de vida eno desenvolvimento das obras de paz.”

Agora, que nos preparamos para maisum acto eleitoral da ASSP, seria bom

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recordarmos aquele político, no sentidode fazer da nossa Associação uma insti-tuição “organizada e viva… a fim de par-ticipar na melhoria do nível de vida e nodesenvolvimento das obras de paz.”

PORTOAPRESENTAÇÃO PÚBLICA DOPROJETO DA CASA DA TORREQuando no boletim n.º 174,Novembro/Dezembro de 2011, escolhiapara título de um artigo sobre Sobrosa“… e o Porto aqui tão perto!” queria,naturalmente, chamar a atenção dosassociados e leitores para a posição geo-gráfica que a Casa da Torre tem hoje.Podemos considerá-la de privilegiada,face às boas acessibilidades nestaRegião, senão mesmo para as três pro-víncias a norte do rio Douro.

Na apresentação pública do projectocuja organização, para o melhor e pior,me foi confiada, o objectivo foi procurarmostrar aos professores dos concelhosdo Vale do Sousa e público local, maisdo que a casa, a visualização do projec-to explicado pelos seus autores, arqui-tectos Marco Fernandes, Armando Limae Carla Almeida, revelando o que virá aser a Casa da Torre após a conclusão dasobras.

Esta apresentação só pôde ser marcadaapós a confirmação escrita da autoriza-ção do levantamento da licença por

parte da Câmara de Paredes e, estrategi-camente, antes da maioria dos professo-res entrarem de férias.

Logo, o dia 13 de Julho era um dia derisco!

Na abertura do evento o Presidente daDelegação, Senhor Eng.º Amaro Correia,numas breves palavras agradeceu o sig-nificativo apoio que a ASSP tem recebi-do quer da Câmara Municipal deParedes quer da Junta de Freguesia paraa concretização desta obra, não esque-cendo também o apoio dado pelo páro-co da freguesia, Padre João de Deus,apoio esse corporizado na cedênciasgratuita das instalações da SedeParoquial, referiu a perspectiva de diver-sificação que a ASSP pretende atingir aoapresentar à AderSousa – Associação deDesenvolvimento Rural das Terras doSousa a candidatura deste Projectoorientado para a valência de TurismoRural – Casa de Campo e desta forma,poder a Casa da Torre vir a ser incorpo-rada no apoio logístico ao circuito daRota do Românico.

Seguiu-se a intervenção do SenhorVereador Dr. Pedro Mendes, em repre-sentação da Câmara Municipal deParedes, que sublinhou a satisfação emver a ASSP concretizar um sonho já anti-go da remodelação e plena utilização doimóvel em causa, pelo seu valor históri-co e, agora, pelo novo modelo de utili-zação, muito pertinente para o concelhoe região. Sublinhou ainda a disponibili-dade que o Presidente da Câmara deParedes continuará a ter para apoiar aASSP no Concelho.

Numa intervenção menos formal, comofez questão de referir, o SenhorPresidente da Junta de Freguesia deSobrosa, André Santos, afinou pelomesmo diapasão, colocando a tónica dasatisfação pessoal pelo facto de essa res-posta ser muito desejada e sentida local-mente.

Entre os convidados, para além de pro-fessores, estavam também representantesde várias coletividades da freguesia,agora, pelo seu valor histórico, elevada àcategoria de vila.

Assistimos, com um misto de surpresa egrande agrado, à representação depequenos trechos de várias danças poralunas da Academia de Dança do Valedo Sousa, uma das escolas mais concei-

tuadas do país na área da dança clássica.O nosso pedido para a representaçãodas alunas desta Academia de Dançanão interessava, apenas, para “abrilhan-tar” o evento! Visava, sim, mostrar o quede melhor existe no concelho deParedes, abrindo a porta a futuras cola-borações. Só por questões de calendárioe aspectos logísticos não foi possívelalargar o programa.

Mesmo assim, o agrado foi unânime!

Antes da apresentação do projecto, como acordo dos arquitectos e a colabora-ção dos meios que estes utilizaram, fize-mos uma muito breve introdução do his-torial da Casa da Torre, procurando darênfase à utilização da casa por diferentesfamílias, com diferentes vivências aolongo da sua história e vendo também,na ASSP, a actual família alargada deprofessores. O recurso à projecção dealgumas fotografias antigas ajudou aentender-se a generosidade da Dr.ª AliceBravo Torres Maia Magalhães, uma dasfundadoras da ASSP a quem doou amaior parte do seu valioso património,na qualidade da única e última proprie-tária dos bens da família MaiaMagalhães.

Assistimos, de seguida, ao momentomais aguardado: a explicação cuidada,pormenorizada e pedagógica, do que éum trabalho do arquitecto, desde aencomenda, as primeiras abordagens, asideias, o processo criativo, culminantecom a sua concepção final, demonstran-do as várias etapas, até aos pormenoresconstrutivos, os quais servirão de garan-tia de melhor suporte ao processo cons-trutivo.

No final da apresentação do projectohouve dois comentários muito curiosos:

- O primeiro, da parte do Presidente daDelegação, que disse: acabei de assistira uma excelente aula. Muito bom! Muitoobrigado!

- A segunda, por parte da colega e asso-ciada, Dr.ª Ilda Taborda que referiu:fiquei com a ideia de haver uma perfei-ta ligação entre o historial da Casa e aproposta de intervenção dos arquitec-tos!

Nos momentos de descompressão, como “PORTO” nos cálices, só aí tive aoportunidade de trocar umas breves,mas muito agradáveis palavras com aDr.ª Arlete Carmona, presente em repre-

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sentação da Direcção Nacional da ASSP,referindo-me que sentiu uma enormealegria, e mesmo alguma emoção, quan-do ouviu as referencias à Dr.ª Alice MaiaMagalhães, ao seu trabalho, à sua lutapor uma sociedade mais justa e maissolidária.

Horas mais tarde, no sofá de casa, refle-tia sobre a falta de muitos professoresconvidados nesta sessão!

Entregara, em mão, muitos convites, tal-vez uns 120! Fui a todas as Sedes deAgrupamentos de Escolas de Paredes, aduas de Paços de Ferreira e de Lousada.Já sem tempo e, correndo contra omesmo, enviei alguns emails a outroscolegas de escolas de Penafiel.

Dou conta que, afinal, compreendo bemestas ausências!

Na entrega desses convites havia semprealguma explicação do que era a Casa daTorre e o que virá a ser depois de remo-delada.

De todos ouvi palavras de satisfaçãopela criação desta estrutura que poderáser utilizada, regularmente, por colegasdas proximidades, como por quem, emviagem, queira explorar a região.

Alguns perguntavam se iria ter piscina,jacuzzi, spa. etc. etc.! Outros, conhe-cendo a casa, manifestavam a satisfaçãode ver um boa solução para uma casatão interessante. Em suma, fomos muitobem acolhidos!

Assim, porque houve significativas ausên-cias?

A explicação está mais que justificada!Encontrei Directores de Agrupamentosabsorvidos com tarefas de exames, dematrículas, de concursos, de pressõespara dispensar professores e cortar nasrequisições de docentes para o próximoano lectivo.

Apercebemo-nos de um final de anoescolar com muitas angústias, incerte-zas, colegas desejosos de férias, quantomais não fosse, para se afastarem doambiente da ESCOLA.

Além disso, os Directores de turma, osCoordenadores, entre outros, a organiza-rem, criteriosamente, os seus dossiers.

Enfim, um clima de exagerado trabalho epressão que os professores não mere-cem! Como bem compreendemos estasangústias!

Será também um bom momento para aASSP reflectir sobre estas realidades esaber apoiar nestas novas inquietações eincertezas.

A Casa da Torre será, certamente, umlocal propício para estas novas necessi-dades de solidariedade.

Os professores estiveram ausentes porrazões perfeitamente compreendidas.Não estão desinteressados de ajudas, deapoios, de usufruir de um espaço comoo da Casa da Torre. Bem pelo contrário,desejosos de que ela seja uma realidade!

Não deve haver lugar à ideia de situa-ções cómodas para os aposentados e deangústia permanente para os que estãono activo.

É preciso mais e melhor trabalho paracompreender e acompanharmos umnovo conceito de solidariedade, bempertinente no Ano Europeu de Envelhe-cimento Activo.

António José Cunha. Direcção Distrital

NOTA:Por merecimento transcrevo excerto dasminhas palavras proferidas na sessão:

“Um agradecimento especial àAcademia de Dança do Vale do Sousa,bem como a todos os elementos da ASSPque contribuíram com o seu esforço ededicação para a realização deste even-to, mas não posso deixar de, publica-mente, endereçar um agradecimentoespecial ao m/colega de Direcção, Arqt.ºAntónio Cunha pela contribuição emuito trabalho continuado dispendidopara que tal projecto fosse concluído”

Amaro Correia. Presidente da Direcção

VILA NOVA GAIAOs dias maiores e menos frios levaramao início dos nossos passeios culturais.

Em 14 de Abril percorremos um peque-no itinerário da Rota do Românico.Visitamos os Mosteiros de Cête e Paçosde Ferreira, assim como as Igrejas deBoelhe e Cabeça Santa. O MuseuMunicipal de Penafiel também foi incluí-do neste roteiro cultural.

Em 14 de Julho, outro dia bem passado e

interessante, com visita aos Ecomuseuda Troncalhada (salinas), Vista Alegre e,após o almoço foi a vez do MuseuMarítimo de Ílhavo e do bacalhoeiro,navio-museu S. André mereceram onosso interesse.

Marcada já uma saída ao Nordeste trans-montano, para evocarmos, emMogadouro e Bragança, o escritorTrindade Coelho, nos próximos dias 15 e16 de Setembro.

Com a Escola Secundária AlmeidaGarrett renovada e ampliada, tenciona-mos, no seu auditório, fazer uma retros-pectiva audiovisual dos nossos passeios,seguida de uma merenda/convívio norenovado refeitório. A data, só depois deaparecerem as castanhas….

Maria Isabel Gonçalves

SANTARÉMCONVÍVIO DOS SANTOS POPULARESEm dia de Santo António,Venha, venha, meu senhor,Ao convívio em Santarém,Na Casa do Professor!Amigo, esqueça a crise,Não fique mal-humorado.Coma umas belas sardinhasE regue-as com embolado!

E foi exactamente isso que fizeram cercade 100 associados e amigos. À hora pre-vista (19H30), começaram a aproximar-se do pátio da nossa Casa e não forampoucas as exclamações de admiraçãopelo excelente espaço que, após renova-ção, lhes era proporcionado: piso total-mente revestido a mosaico rústico, pare-des pintadas de novo, iluminação apro-priada, canteiros bem tratados a realça-

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rem a beleza das rosas naturais, manjeri-cos verdejantes cada qual com sua ban-deirinha colorida e uma quadra de saborpopular, vedação adequada a protegerdo vento noroeste e, como não podiadeixar de ser, os enfeites próprios destesarraiais em noite de Santo António, comsuas fitas cruzadas e coloridos balões dediferentes formatos a servirem de tecto acéu aberto.

Se o local e a companhia eram aprazí-veis, também a ementa não podia desfa-zer, correspondendo ao que de umarraial dos Santos Populares se deveesperar: variadas entradas proporcionan-do e convidando àqueles momentos dereencontro e de avivar memórias, grelha-dos quanto baste, com as sempre indis-pensáveis sardinhas da costa portuguesa,a encerrar com as guloseimas do costu-me, a que a Casa do Professor já, de hámuito, nos acostumou.

Para mim, que sou total-mente leigo e ignorante namatéria, uma interrogaçãose me apegou à cabeça

quando vi esvoaçar, logo à entrada dopátio, umas estranhas imitações de avestotalmente desconhecidas da ornitologialocal. Só mais tarde percebi que parte dadecoração deste ano estava relacionadacom uma das actividades desenvolvidasna Casa do Professor de Santarém. Foiquando a Professora de Origami, AnaFrazão, a meio do convívio e por convi-te do presidente da Delegação, explicouque as aves penduradas eram TSURUS -as aves totem do Origami, símbolos desaúde, boa sorte, fortuna, longevidade epaz. Oferecer o Tsuru a alguém, é dese-jar-lhe todas estas coisas positivas.Segundo uma ancestral lenda japonesa,quem dobrar 1.000 tsurus com o pensa-mento em algo que deseja, certamenteque o alcançará.

A segunda parte do nosso convívio con-tou com a participação do GrupoGuitarra e Canto de Coimbra, do CentroCultural Regional de Santarém, cujaactuação, com os trinados das suas gui-tarras e a beleza das canções e fados

com que nos brindaram, mais uma veznos encantou. Também o ensaio do dia12 de Junho de 2013 – uma quarta-feira,pois é nestes dias que o grupo ensaia –ficou já agendado para o pátio da Casado Professor de Santarém. Aos doutoresSebastião Louro, Paula Jacob,Dominique Ventura, Octávio Freitas,Vítor Casimiro (cantores); FernandoMartinho e João Madeira Lopes (guitar-ras); Elias Cachado Rodrigues (viola), onosso muito e muito obrigado. E porquenão há preço que possa pagar todas estasgentilezas, no final da actuação, umadas nossas fadas-madrinhas, Feliciana deMedeiros Garcia, pediu para que todasas colegas da disciplina de Origami, jun-tamente com a professora, a acompa-nhassem até junto do Grupo de Guitarrae Canto de Coimbra, a quem iriam ofere-cer uma pequena lembrança – um mimopara aqueles que, de boa vontade, põemos seus talentos ao serviço dos amigos -segundo disse. Para cada um deles, ecorrespondendo ao desejo do presidenteda Delegação de Santarém da ASSP, umapeça em Origami, por elas elaboradacom todo o carinho e afecto, inseridanuma caixa preta (a cor das capas),sobre a qual pousava uma ave de pluma-gem branca – o Tsuru – contendo no seuinterior a moldura de uma guitarra, tam-bém trabalhada de acordo com o apren-dido na disciplina, desejando que, paratodos eles, se concretizem os bons augú-rios de que, simbolicamente, a ave éportadora.

E porque, nestas coisas, há sempre ahipótese duma nova e agradável surpre-sa, a Senhora Presidente Honorária daASSP, Professora Doutora ConceiçãoVilhena – uma outra fada-madrinha -também presente, brindou-nos com aleitura dum bonito e muito apropriado

poema, que a todos encantou.

A quantos connosco partilharam estesmomentos – e aqui realçamos, para alémda Presidente Honorária da ASSP, o

nosso Presidente da AssembleiaNacional de Delegados (AND), oPresidente em exercício da CâmaraMunicipal de Santarém, as representan-tes da Santa Casa da Misericórdia deSantarém, o Dr. Pedro Canavarro comquem a Casa do Professor de Santarémdeseja concretizar projectos comuns, aPresidente do Conservatório deSantarém – e para todos quantos seempenharam neste convívio, um muitoobrigado da Direcção.

JSP

FESTA DA CASA / 2012Já foi objecto de informação para todosos associados da Delegação de Santarémque o Aniversário da Casa do Professorde Santarém (22 de Outubro) – FESTADA CASA / 2012 - será comemorado,neste ano, em Tomar e, durante o almo-ço, homenagearemos os colegas quetenham completado, recentemente, 80ou 90 primaveras

Por motivos que nos ultrapassam, não foipossível realizarmos o Cerimonial doChá na data inicialmente prevista, com acolaboração e o enquadramento culturalpelo Sr. Dr. Pedro Canavarro. O projectomantém-se, em data a comunicar opor-tunamente, a qual dependerá da presen-ça em Portugal e da disponibilidade dosparticipantes/convidados que acederamvir partilhar connosco esses momentos.

SETÚBALPROTOCOLOSPara além de numerosos intercâmbios ecolaborações com outras Instituições,queremos hoje destacar os protocolosexistentes com esta Delegação Distritalde Setúbal:

- Protocolo com a SANTA CASA DA

MISERICÓRDIA, no âmbito dos Serviços deSaúde, com acordo com a ADSE:

FISIOTERAPIA

GINÁSTICA DE MANUTENÇÃO.

- Protocolo com a TO KIDS – gestão deequipamentos sociais para crianças.Benefício para os associados da ASSPcom desconto nas mensalidades dos

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seus filhos e dispensa de pagamento dainscrição se for feita com 4 meses deantecedência.

- Protocolo em regime experimental atéao fim de Dezembro/2012, a renegociar,com o GRUPO FARMÁCIA TAVARES DA SILVA,com desconto nos serviços de:

CLÍNICA NOVA DO BONFIM

(exames complementares de diagnóstico)

CLÍNICA DA FAMÍLIA

(consultas de várias especialidades)

ÓPTICA MODELO.

PROFESSOR JOSÉ HERMANO SARAIVAA Direcção da Casa dos Professores,homenageando a memória do Prof. JoséHermano Saraiva, ilustre português egrande amigo desta Casa, fez-se repre-sentar no seu funeral e mandou celebrarmissa do sétimo dia na Capela da Casados Professores.

EVOCAÇÃO DO PROF.JOSÉ HERMANO SARAIVAPELO SEU AMIGOROGÉRIO PERES CLAROO falecimento do Dr. José HermanoSaraiva não nos surpreendeu, pois hámuito que o sabíamos gravemente doen-te. Era um homem forte que teimou emtrabalhar até ao último momento. O seurosto sereno que esteve exposto na igre-ja do Convento de Jesus, em Setúbal,bem o definia.

Dos trabalhos que realizou, o que maissensivelmente nos tocou foi o de ter per-corrido todos os locais onde terá existidocastelo, palácio ou casa senhorial, a mar-car vida de outrora, pedaços do Portugalantigo que fomos e os tempos devoraram.Saraiva pegava numa velha pedra, deentre poucas outras e ia-nos fazendo sur-gir, com emoção até ao edifício a que elapertencera e a história de quem com elavivera. Afinal a história de Portugal. Cadaconversa semanal que esperávamos comansiedade era uma lição de história anti-ga a deixar-nos o remorso de a não ter-mos sabido conservar.

O Dr. José Saraiva viveu connosco umatarde, quando a nossa Casa de Idososestava ainda nos alicerces, para colherelementos para uma intervenção deapelo. Sonhou connosco o sonho edepois voltou mais tarde para lhe gozar

as condições. Deixou saudades.

CICLOPROFESSORES-ESCRITORES

DR. RÓMULO DE CARVALHO/ANTÓNIO GEDEÃO

O PROFESSOR, O ESCRITOR, O HOMEM

No dia 29 de Junho, pela voz do Prof.Prista Caetano, residente da Casa dosProfessores, falou-se do Dr. Rómulo deCarvalho/António Gedeão.

Dado que foi seu aluno no LiceuCamões, lembrou o Professor, coadjuva-do pelo testemunho de outra sua alunado Liceu Pedro Nunes, reconhecendo asexcepcionais qualidades de docente doDr. Rómulo de Carvalho.

Falou depois da vasta e multifacetadaobra do Escritor, baseado numa largapesquisa e ilustrando com declamaçãode alguns trechos muito representativosda sua obra poética. De tão vasta a suaobra é impossível aqui referenciá-la.Completou esta evocação com a projec-ção de um vídeo/entrevista revelador dapersonalidade deste Homem invulgar.Um Homem que nasceu Livre, viveuLivre e Livre quis partir.

“…o sonho comanda a vida,

que sempre que um homem sonhao mundo pula e avançacomo bola coloridaentre as mãos de uma criança...”

O ROMANCE HISTÓRICOE O DR. FERNANDO CAMPOS

Dando continuidade ao Ciclo“Professores-Escritores”, realizou-se nodia 21 de Julho mais uma sessão que foisubordinada ao tema “O Romance

Histórico”. Foi seu autor o Dr. ManuelVilhena, professor aposentado deHistória do Liceu Pedro Nunes, actual-mente professor da Universidade da 3.ªIdade de Setúbal, que desenvolveu otema, riquíssimo de valores da nossaLiteratura, e que serviu para abordar afigura do Dr. Fernando Campos, profes-sor também aposentado do Pedro Nunes,felizmente ainda entre nós, a continuar asaga dos professores-escritores.

Tem o Dr. Fernando Campos uma obravastíssima de temática histórica, comlugar próprio entre nós, das quais sobres-sai “A Casa do Pó”, publicada há, preci-samente, 25 anos. Este é um dos motivosprimeiros para esta evocação: a “Casado Pó”, cuja figura principal é FreiPantaleão de Aveiro (com possível liga-ção à Casa Ducal de Aveiro que temainda hoje um palácio em Azeitão eserve de capa a este volume) e o seuItinerário da Terra Santa (1593) acaba decompletar 25 anos de publicação já com18 edições. E são estes longos anos quealicerçam toda a valiosa produção quese lhe seguiu: “Psiqué” e “O Homem daMáquina de Escrever” (1987), “OPesadelo de dEus” (1990), “A EsmeraldaPartida” (1995), “A Sala das Perguntas”(1998), “Viagem ao Ponto de Fuga”(1999), “A Ponte dos Suspiros” (2000),“…que o meu pé prende…” (2001), “OPrisioneiro da Torre Velha” (2003), “OCavaleiro da Águia” (2005), “O LagoAzul” (2007), “A Loja das DuasEsquinas” (2009) e, mais recentemente,“A Rocha Branca” (2011) e “Ravengar”(2012).

Fazendo jus ao seu grande poder comu-nicativo com profundo conhecimento daobra, brilho e fluidez, desenvolveu o Dr.Manuel de Vilhena o seu tema que, commestria, serviu de pano de fundo ao quese pretendia – a apresentação de maisum Professor-Escritor.

ACTIVIDADES DA CASADOS PROFESSORES Cumprindo a tradição de festejar, no mêsde Junho, os Santos Populares, realizou-se na nossa Casa o arraial que decorreucom a habitual animação e foi muitoparticipado.

Do concurso de quadras populares ana-lisadas por um júri para o efeito consti-tuído, resultou a seguinte votação:

1.ª prémio: atribuído sob o pseudónimoCampesino ao Prof. Carlos Santos.

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Santo António milagreiro,Se um milagre me queres dar,Coloca no mundo inteiroA paz, o pão e o bem-estar.

2.º prémio: atribuído sob o pseudónimoCozinheiro ao Prof. Peres Claro.

Santo António, era teu jeitoCasar sempre ele com ela,Agora vai tudo a eitoDentro da mesma panela.

3.º prémio: atribuído sob o pseudónimoAmigos Unidos ao grupo constituídopelos Prof. Rosália Silva, JoãoMagalhães, M.ª Alice Sena, Ilda Castilho,Lurdes Silva e M.ª Amélia Godinho.

Na Casa dos ProfessoresHá sempre um grande arraial P’ra gente se divertirAté às tantas e tal...

Semanalmente; às quintas-feiras, a carri-nha transporta um grupo de residentes adar “uma volta” pela cidade e seus arre-dores. Dada a limitada lotação da carri-nha, vão rodando os grupos. Procuramosapoiar, com esta actividade, os nossosresidentes com maiores limitações.

Alegra-nos registar hoje a colaboraçãodo designado “Grupo de Amigos daCasa”. São pessoas que pertenceram ealguns ainda pertencem ao Coral LuísaTodi e que, num notável gesto de solida-riedade, vêm com frequência animar astardes, interpretando as melodias quenos encantaram e ainda nos encantam.

São eles: Osvaldo Picoito, OrlandoValadas, António Ouro, Eduardo Pereira,João Oliveira, Georgette de Jesus, Carlosde Jesus.

O nosso agradecimento a todos eles etambém à Esmeralda Valadas que ostrouxe até nós, sendo ela também umagrande colaboradora voluntária.

PROJECTO DE VIAGEMPara dia 24 de Setembro estamos a orga-nizar uma viagem a Lisboa visitando umMuseu na zona de Belém e efectuando apartir das 14 horas, depois do almoço,uma viagem no eléctrico turístico deBelém a Belém.

Aos interessados serão fornecidas todasas informações pelo telefone 265 719 850.

Vivem entre nós alguns residentes que jáultrapassaram a fasquia dos 90 anos. É ocaso do Prof. Júlio Augusto Ramos (98anos a completar em Setembro, comperfeita lucidez e autonomia) cuja sabo-rosa prosa, relato de uma real vivência,aqui publicamos.

REMOTAS EXTRAVAGÂNCIASA fotografia, à vista, foi tirada no mês deSetembro de 1925. Que distância tem-poral! O rapaz tinha, então, onze anosde existência. Embora a idade já lhepese, actualmente, lembra-se de tudocomo se fosse hoje e conta:

– Da minha aldeia, Vilas Boas, lá vou eu,bem agarrado à cintura de meu pai, meupeito a roçar-lhe o forte costado, ambosescarranchados no Faísca, que galopavaligeiro, em direcção a Vila Flor, paraencontrar o único fotógrafo que havia noconcelho (hoje, meu Deus, na mesma

localidade, é uma chusma deles, fotogra-fando a torto e a direito).

Eu necessitava de fotografias para sermatriculado no liceu de Lamego.

Depois de muitas buscas, surge o fotó-grafo, um tal Francisco, já vergado pelopeso dos anos. Boca semi-aberta, chei-rando a tabaco e vinho e fungando enor-me penca avermelhada a um lenço taba-queiro, enrodilhado e sujo.

A fotografia foi tirada ao ar livre, numquintal banhado pelo sol escaldante. Aservir de fundo, uma parede esburacadae um cortelho de recos que, à focinhada,abalavam os gonzos duma porta malsegura na ânsia de correrem ruas e cam-pos, como era costume.

O senhor Francisco, de mãos maltrata-das, mimoseava-me o queixo, talvez àprocura de posição mais fotogénica.Que sacrifício suportar tal tortura!

Apetecia-me escarrar-lhe nas fúcias,pontapear-lhe as canelas e, depois, “dar-às-de.vila-diogo”. Mas meu pai estavaali atento, prescrutador e o respeito, nes-ses tempos recuados, era muito bonito.Só fiquei aliviado, após um sinal quaseimperceptível: clique.

Pouco tempo depois, caí das nuvens aover minha imagem gravada em pequenocartão, que apertei nas mãos e beijei.

Foi a minha primeira fotografia!... Salteide contente, abracei meu pai e corri paraa rua que dava e ainda dá acesso à FonteRomana e às planícies férteis de Vilariça.

P.S. – Vale a pena apreciar o vestuário decriança, hoje em desuso.

Como um adulto desse tempo, usavacasaco, colete e relógio de bolso comcorrente prateada ou dourada.

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VISEUE assim se passou mais um ano lectivo e,depois dele, umas merecidas férias quedesejamos tenham sido verdadeiramenteagradáveis e revigorantes para todos osnossos associados e familiares.

Como prometido no último Boletim,vamos dar notícias das actividades leva-das a efeito desde então. O Sarau daPrimavera, realizado a 9 de Junho noauditório do Instituto Politécnico deViseu, foi um sucesso no entender dosseus espectadores. Sorteou-se o quadrooferecido pela nossa professora, a pinto-ra Maria Barros Abreu, o qual coube ànossa associada Carmen Mascarenhas.

Também foi sorteado um fim de semana,oferta da Halcon Viagens. O feliz con-templado foi Ivo Vicente.

Aproveitamos para agradecer, mais umavez, a todos os artistas que abrilhanta-ram o sarau, a saber, o Coro Mozart, ogrupo de fados Senhora da Beira e aOrquestra de Cordas do ConservatórioRegional de Viseu, bem como aoPresidente do I.P.V., que novamente noscedeu as suas instalações, à HalconViagens, à pintora Graça Barros e àFlorista Ângela que mais uma vez ofere-ceu a decoração do espaço.

A exposição de pintura, que decorreu noPalácio do Gelo de 16 de Junho a 2 deJulho, teve bastantes visitantes e, nofinal, foi também sorteado um quadropintado colectivamente pelas “artistas”que frequentam o ateliê de pintura. Foicontemplada a nossa associada ZulmiraCunha.

Depois da sardinhada de 16 de Junho,tivemos o almoço-convívio de encerra-mento das actividades dos diversos ate-liês – embora o de pintura vá continuarem funcionamento durante o mês deAgosto. Este agradável convívio, de queaqui deixamos imagens, teve lugar,como já fora anunciado, no mesmoespaço do ano passado. Aos seus anfi-triões, Alexina e Dionísio, o nosso muitoobrigado pela maneira sempre simpáticacom que nos recebem e também poraquelas trutinhas que fazem as delíciasde todos nós …

Continuamos a envidar esforços no sen-tido de se conseguir uma Sede maisampla que nos permita abrir outros ate-liês e iniciar outras actividades, nomea-damente a criação de um grupo de tea-tro e de um grupo coral.

Como estamos já em Setembro, o maisimportante neste momento é relembrar-mos as datas das eleições para os ÓrgãosSociais da ASSP. Atenção, pois, ao B.I.anterior onde as mesmas vêm publica-das. Mas não é demais lembrar que anossa Delegação precisa de apresentaras suas próprias listas até 28 do corrente.Espera-se com todo o empenho que apa-reçam voluntários para integrarem essaslistas e levarem adiante os objectivos danossa Associação.

Lembramos ainda que estão abertas asinscrições para os ateliês e apelamos atodos os associados no sentido de osintegrarem e de dinamizarem outras acti-vidades que eventualmente sejam suge-ridas.

E agora as actividades previstas para estetrimestre:

l15 de Setembro: deslocação aGuimarães, Capital Europeia da Cultura,onde, nesse dia, se realiza a FeiraMedieval Afonsina. Antes, visitaremos ocentro histórico de Braga;

l14 de Outubro: ida a Lisboa a fim deassistirmos ao espectáculo de Filipe LaFéria “ Uma Noite em Casa de Amália” eapreciarmos o novo visual do Terreiro doPaço, com visita ao Museu da Cerveja;

lNovembro (em dia a designar): magusto

l24 e 25 de Novembro: a convite daOficina do Canto (Câmara Municipal deMontemor-o-Novo), deslocação a estacidade para assistir a um espectáculomusical, cujo texto é uma recolha colec-tiva, com encenação de Hugo Sovelas edirecção musical de Maria do Amparo;.Aproveitaremos também para visitar oFluviário de Mora, o cromeleque dosAlmendres, um dos maiores conjuntosmegalíticos da Europa;

l13 de Dezembro: Ceia de Natal.

Terminamos agradecendo a todas ascolegas associadas que mais uma vezasseguraram o funcionamento da nossaSede ao longo de todo o ano, fazendovotos para que outras mais se lhes jun-tem para que este espaço se torne umlugar de convívio ameno todos os diasda semana.

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Antónia Rodrigues nasceu a31 de março de 1580 emAveiro.Foi para Lisboa viver com airmã, mulher de mau feitio,que a sujeitou a maus tratose a tratamento rude. Antónia,cansada de tanto sofrimento,fugiu de casa com apenasdoze anos de idade.Com o pouco dinheiro quetinha, comprou roupa dehomem, cortou o cabelo efoi oferecer os seus serviçosa um mestre que contratavamoços para servir na suacaravela que, carregandotrigo, se encontrava prontapara rumar à fortaleza deMazagão (norte de África,hoje El Jadida).Embarcada, agora com o nome de António, desem-penhou com grande habilidade todas as tarefas degrumete. Ao trepar aos altos mastros para orientar asvelas, fazia lembrar um experiente marinheiro.Quando a caravela chegou a Mazagão, Antónia viu-se envolvida num conflito que mudou o rumo da suavida. O mestre da caravela tinha roubado parte docereal que carregara e Antónia testemunhou contraele frente ao capitão da fortaleza.Com receio da vingança do mestre, o capitão nãodeixou a nossa heroína embarcar e alistou-a entre osseus soldados.Antónia rapidamente aprendeu o manejo das armase, distinguindo-se nos duelos, não havia ninguémque tivesse coragem para desafiar tão “habilidosoguerreiro”.Antónia com os seus bons modos e trato afável atodos agradava, cultivando amizades com muitafacilidade.Durante um ano conviveu com soldados, dormindosempre com o seu gibão vestido.

O capitão da fortalezapremiou a sua valentia ea sua qualidade nomanejo das armas,dando-lhe um cavalo,mantimentos e um soldo– salário -, tal como faziacom os outros cavaleiros.Mais uma vez AntóniaRodrigues se distinguiu,agora na arte de caval-gar, tendo levado a cabomissões arriscadas, ata-ques aos mouros, com-batendo com bravura nafrente dos exércitos.Chegou a ser o melhorcavaleiro da companhia.A sua fama era tão gran-de que as damas de

Mazagão o queriam para marido. A situação come-çava a complicar-se. As damas não desistiam do seuintento. Casar com o cavaleiro António Rodrigues.Com receio de ser descoberta, Antónia foi contar asua história ao Provisor de Mazagão. Este informouo governador da fortaleza que, quando soube, amandou vestir de mulher que era a sua condição.Desejosa de voltar ao reino, os habitantes deMazagão não o permitiram, tal era a amizade quepor ela sentiam.Mas, pouco depois, casada com um jovem cavalei-ro, veio a Lisboa à presença do rei (Filipe I), relatan-do os seus trabalhos e feitos na arte de guerrear.Filipe I atribuiu-lhe uma tença – pensão – vitalícia euma boa quantidade de moedas de ouro para com-prar uma terra de cultivo.O rei não esqueceu os serviços prestados à coroa emuito menos a história fantástica de Antónia. Foi porisso que quando o filho de Antónia Rodrigues atin-giu a idade necessária, tomou-o por moço da suacâmara, reconhecendo os valiosos serviços presta-dos por sua mãe.

HISTÓRIAS DE MULHERES……

A VIDA AVENTUROSA DE ANTÓNIA RODRIGUESMaria da Glória Rodrigues

Nota: Esta história foi contada em 1610, por Duarte Nunes Leão, na sua obra “Descrição de Portugal”.

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18852 José Luis Furtado Rocha Pontes

18853 Elias Simas Reis

18854 Renata Correia Botelho

18888 Ilda Maria Melo Silva Bettencourt

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18859 Maria Alcídia Pinto Craveiro Paulo Oliveira

18889 Cidália Maria Ramos Ângelo Faustino

18890 Maria Irene Castro Sousa Pires

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18855 Maria Isolina Amorim Ribeiro Neto

18856 Laurentino Bernardino

18893 Rosa Maia

18894 Maria Clara Ferreira Magalhães

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18868 Francisca Martinho Peste Cláudio

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18897 Maria Dulce Oliveira Pato

18898 Maria Cecilia Neves S Garrido Carrasqueira

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18860 Francisca Maria Furtado Caeiro

18861 Maria Helena Sequeira Navarro Bailo

18862 Maria Jerónima Silva Pereira

18874 Odete Santos Viegas

18875 Filomena Conceição Galego Coelho

18876 Maria Alice Ferreira Batista

18878 Maria José Carvalho Pinto Oliveira Coruche

18879 Domingos Mateus Neves Oliveira Coruche

18902 Maria José Mendes Canaveira Vitorino

18903 Ângelo Manuel Batista Salvadinha

18904 Zulima Gonçalves Carvalho Piçarra Gaspar

18905 Rosaria Custodia Mira Capoulas Queiroga

GuiMarães

18895 Sílvia Maria Ferreira Leite

Lisboa

18863 Ana Maria Vieira Silva Prazeres

18864 Ana Maria Verne Barradas Coimbra Ferros

18865 Eduardo Antonio Sousa Raposo Ferros

18867 Maria Manuela Moura Martins Leitão

18869 Maria Helena Silva Martins Pereira

18870 Adelina Luz David Lopes Alves

18871 Francisco José Bessone Ferreira Alves

18872 Isabel Alves Lopes

18873 Maria Fernanda Borrego Cruz Lavado

18877 Antonio Nobre Albino

18881 Maria Aldina Martins Marques

18884 João Manuel Gonçalves Castro Peral

18885 Maria Telma Lopes Caleiro

18886 Walkyria Fedora Caleiro Almeida Pina

18887 Maria Raquel Santiago Madeira

18891 Maria Manuela Jesus Silva Teodoro

18892 Manuel Macieira Teodoro

18899 Francisco José Ricardo Nunes

18900 José Carlos Mesquita Lavado

18901 Homero Martins Ferrinho

Porto

18882 Maria Manuela Magalhães Brás Carreira Costa

18883 Aníbal José Styliano Carreira Costa

setúbaL

18857 Maria José Silva Camões Gerardo

18858 Rodolfo Abrantes Torres Gerardo

18880 Maria Cecilia Vasconcellos Bettencourt Pereira

18896 Joaquim Antonio Lourenço Coelho

Viseu

18866 Maria Manuela Marques Almeida Ferreira Menino

ASSOCIADOS FALECIDOSApresentamos aqui os nomes dos nossos associados que deixaram saudosos seus familiares e amigos.Sentidos pêsames da ASSP.

18715 Zídia Maria Gomes Cunha Maia Mendonça (Aveiro) l 17708 José Simões Ventura (Aveiro/Estarreja) l 602 Maria Zita Garcês Jardim (Funchal)

l 14186 Maria Emília Quintela L Martins Mendes Ribeiro (Guimarães) l 1217 Maria Amélia Cutileiro Índias (Lisboa) l 18199 Maria José Venda Santos

(Lisboa) l 18735 Madalena Maria Sousa Silva Pereira (Lisboa) l 12743 Fernanda Neto Rosete Góis (Lisboa/Setúbal) l 6840 Quitéria Delgado Jardim

(Montijo) l 15439 Manuel Domingos Conceição Rosa (Pinhal Novo) l 7459 Maria Lurdes Fernando Silva (Seixal) l 6779 Maria Rosa Oliveira Pinto Hebil (Setúbal)

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