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Boletim da Indústria Gráfica - Ano XIV - 677/ 8/9 - 1963 Distribuído pelo Sindicato das Indústrias Gráficas no Est. de S. Paulo

Boletim da Indústria Gráfica - Ano XIV - 677/8/9 - 1963 ...para 1961. No Estado da Guanaba ra, por exemplo, essa taxa reduziu- se de 14,3 por mil em 1948, para 12,9 em 1950, 11,5

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  • Boletim da Indústria Gráfica - Ano XIV - 677/ 8/9 - 1963

    Distribuído pelo Sindicato das Indústrias Gráficas no Est. de S. Paulo

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    1932 Boletim da Ind. Gráfica

  • E ditorial

    V imos assistindo a diversas crises no País, as quais se refletem no organismo econômico com efeitos danosos para todos.

    O índice de crescimento demográfico exige a criação de cêrca de um milhão de novos empregos, anualmente, sem o que chegaremos a dias ainda mais difíceis do que os presentes. Entretanto, a greves freqüentes, os murmúrios sôbre alterações no direito de propriedade, os entraves à aplicação do capital estrangeiro, sem o qual não teriamos a décima parte do que temos, vêm impossibilitando novos investimentos. Essa impossibilidade decorre, principalmente, de dois fatores — que são frutos da situação — a saber: a falta de confiança na rentabilidade de novos capitais a serem investidos, pelos motivos expostos, e a falta mesmo de capitais, decorrente dos encargos dia a dia mais graves que pesam sôbre as indústrias.

    O reflexo da situação geral no setor específico da indústria gráfica se tem feito sentir de modo especial. Há evidente diminuição de serviço — pois nosso setor não trabalha para estocagem — e, como decorrência, há desenfreada guerra de preços. Há indústrias fazendo apenas troca de papel impresso por dinheiro, sem atentar para os encargos sociais (o 13.° salário está às portas), impostos e, sobretudo, a própria desvalorização da moeda. Em outras palavras, certas indústrias estão cavando sua própria ruína e prejudicando as outras. Além do mais, há um outro aspecto, que já tivemos oportunidade de ventilar, qual seja o da reação do freguês ante a queda dos preços; por certo êle não irá admitir que se trabalhe com prejuízo — quando verdadeiramente é o que está ocorrendo — mas pensará que esteve sendo espoliado e que, só agora, está pagando o preço justo. Logo virá nôvo reajustamento salarial para os gráficos, coisa aliás muito justa. Perguntamos, como êsses empregadores poderão arcar com mais essa despesa ? Salta aos olhos que o aviltamento dos preços, assim como a ganância, prejudica a empregados e empregadores.

    Sirva o presente como um “alerta”. O prejuízo de hoje dificilmente será recuperado amanhã. Façam todos o preço justo.

    Junho/Set." de 1963 1933

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    1934 Boletim da Ind. Gráfica

  • Econom ia

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    social b ra sile ira

    A economia brasileira mantém, a despeito das crises sociais, econômicas e políticas, elevado ritmo de crescimento, uma vez que o Produto Interno Bruto evoluiu entre 1947 e 1961 a uma taxa anual de 5,8%, equivalente, em têrmos per capita, a 3% ao ano. Entre 1950 e 1961 a taxa de crescimento global foi superior à dos países que constituem o Mercado Comum Europeu (4%), revelando-se menor, em têr

    mos per capita, tão-sòmente porque nossa população cresce mais ràpida- mente do que as daqueles países. Já na América Latina (exclusive Brasil e Estados Unidos), essa taxa não ultrapassou a casa de 1% ao ano. Em períodos mais próximos (1957/61), registrou-se nítida aceleração da taxa anual brasileira, pois que atingiu a 7%, contra 5,2% no qüinqüênio anterior.

    Aliás, êstes dados correspondem ao cálculo de um crescimento na base de 2,1% da renda per capita para os qüinqüênios 1947/51 e 1952/56 e de 3,9% ao ano, no qüinqüênio imediato (1957/61).

    O primordial objetivo do Plano Trienal recentemente adotado é exatamente o de assegurar uma taxa de crescimento da renda nacional compatível com as expectativas de melhoria de condições de vida, que motivam, na época presente, o povo brasileiro.

    Projetada a taxa obtida no qüinqüênio 1957/61 (3,9% ao ano), te- ríamos para 1970 a probabilidade de uma renda per capita de 438 dólares, superior em 138 dólares aos 300 dólares estimados como renda de cada brasileiro em 1960.

    Vejamos se as estatísticas da dinâmica demográfica, reveladoras do desenvolvimento econômico e social, indicam o mesmo resultado, ou, pelo menos, demonstram a estrutura sócio-econômica que representamos na atualidade mundial. Reunimos, para aferir a evolução dessa estrutura, apenas três elementos preponderantes, quais sejam: ataxa bruta de mortalidade, a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade infantil.

    Junho/Set.° de 1963 1935

  • E conom ia

    Outras medidas demográficas têm por certo estreita relação com o desenvolvimento econômico, como, por exemplo: a proporção de pessoas de mais de 65 anos e a expectativa de vida ao nascer. Todavia, a seleção das três variáveis acima apontadas deve-se, também, à obediência a um estudo, ou tese, apresentada por Philip Hanser, em artigo publicado no Economic Develop- ment and Cultural Change (vol. 2, n.° VII, 1959), sob o título: “De- mographic Indicators of Economic Development”.

    Os estudiosos têm enfrentado, com dificuldades, o problema da determinação do que seja um país subdesenvolvido. Nesta mesma Revista, já apresentamos dez indicadores capazes de traduzir o ritmo do desenvolvimento econômico.

    Grosso modo, estima-se que dois terços da população mundial vivem em regiões ou países, cujas condições sócio-econômicas podem ser consideradas como subdesenvolvidas.

    Os graus de desenvolvimento variam; o conceito de desenvolvido e de subdesenvolvido podem variar em função do maior ou menor progresso do desenvolvido. As novas invenções, tais como: televisão,controle remoto, radar, propulsão a jato, aproveitamento da energia solar, energia nuclear, etc., podem, perfeitamente, determinar brusca ou violenta modificação no conceito do que seja desenvolvido. Con- seqüentemente, êsse nôvo conceito viria determinar outros graus ou etapas a serem conquistadas pelos demais povos ou países.

    Nos chamados países subdesenvolvidos, entre os quais nos incluímos, a determinação dos próprios graus de subdesenvolvimento se torna bastante difícil, porquanto a imperfeição do aparelho estatístico disponível impossibilita medição exata ou mesmo aproximada.

    Em geral, as computações do grau de desenvolvimento de determinado país processa-se com base na produção per capita ou na sua renda per capita. Há, todavia, a considerar que a determinação da renda, por habitante ou da produção, está condicionada à existência de boas estatísticas da renda nacional, exatas cifras da produção industrial e agrícola; à determinação da estrutura ocupacional; aos meios de transporte e comunicações, etc., elementos informativos que existem na maioria dos países hoje considerados desenvolvidos e em escala muito deficiente, ou mesmo quase inexistentes, entre as nações apontadas como atrasadas.

    Face a essa dificuldade, apela-se para os meios indii'etos, tais como as estatísticas demográficas, que os países subdesenvolvidos dispõem em melhor qualidade do que os registros econômicos. Dentro dêste raciocínio, foi que Philip Hanser pretendeu utilizar, como indicadores do desenvolvimento, os coeficientes de mortalidade geral, natalidade e mortalidade infantil.

    Baseia-se sua tese na alegação de que é lógico sabermos, antes, quantos somos, quantos nascemos e quantos morremos, do que identificarmos quanto produzimos ou recebemos.

    1936 Boletim da Ind. Gráfica

  • E conom ia

    Segundo interessante artigo de Edward Stockwell, publicado na revista Desarrollo Economico, (vol. 2, 1962), a taxa bruta de mortalidade, ou melhor, a proporção de óbitos em cada mil habitantes, constitui um dos melhores indicadores do desenvolvimento econômico de uma nação. Historicamente, acentua aquêle autor, tem-se demonstrado que um simples declínio da referida taxa está altamente correlacionado com o crescimento econômico.

    Cálculos recentes da própria o n u , inclusos no livro The Determi- nants and Consequences of Popula- tion Trends, fazem integral correlação entre as referidas taxas e a renda per capita. Assim sendo, de modo geral, é claro, entendem corresponder a uma renda per capita de mais de 500 dólares as regiões cuja taxa de mortalidade se aproxime de 10,3 por mil, em contraste com uma taxa de 11,5 por mil, para os países cuja renda anual seja inferior àquele nível.

    O Centro Latino Americano da Universidade da Califórnia, com base nos censos brasileiros de 1940 e 1950, encontrou uma taxa nacional de mortalidade da ordem de 20,6 por mil habitantes. Frente tal cifra, o Brasil situa-se, de imediato, no grupo dos grandes subdesenvolvidos, porquanto a mesma fonte assinala a taxa de 12,1 para o Chile, 9,4 para a Venezuela, 17,2 na Guatemala e 8,0 na Argentina, etc.

    Discordamos do cálculo da Universidade da Califórnia, cuja fonte é a o n u , porquanto em 1950 já o Laboratório de Estatística do ib g e calculava a referida taxa, para o

    Brasil, em 18,5 por mil. Ainda mais porque, dados recentes, fornecidos até 1961 pelo Serviço Federal de Estatística (Ministério da Saúde), permite-nos estimá-la em aproximadamente 15,0 por mil, em todo o território nacional.

    As taxas de mortalidade calculadas para as várias capitais brasileiras revelam decréscimo entre 1948 para 1961. No Estado da Guanabara, por exemplo, essa taxa reduziu- se de 14,3 por mil em 1948, para 12,9 em 1950, 11,5 em 1955, 11,0 em 1958 e 10,0 em 1960. Em São Paulo (Capital), o declínio anotado foi paralelo, porquanto em 1948 a taxa de mortalidade ali elevava-se apenas 10,6 por mil; incrementou- se para 11,2 em 1950, reduzin- do-se, a 10,1 em 1955 e a 8,4 em 1958, para finalmente, alcançar 8,0 em 1960. Tais decréscimos correspondem, proporcionalmente, a cêrca de 30% na Guanabara e a 25% na Capital de São Paulo.

    Esta notável evolução denota, sem dúvida, o verdadeiro reflexo do desenvolvimento econômico experimentado pelo País no período em foco.

    De modo semelhante, o desenvolvimento econômico das nações mais adiantadas do mundo tem sido revelado, com intervalo de tempo razoável, pelos declínios observados nos seus índices de fertilidade.

    Há, de certo, estreita relação, conforme assinala Edward Stockwell entre os níveis de fertilidade relativamente baixos e os altos níveis de desenvolvimento sócio-econômi- cos. Dentro do esquema já apresentado, entendeu-se que a uma renda

    Junho/Set.° de 1963 1937

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    1938 Boletim da Ind. Gráfica

  • E conom ia

    superior a 500 dólares deveria corresponder uma taxa bruta de natalidade em tôrno de 19,8 por mil habitantes, enquanto à taxa próxima de 31,5 por mil ou mais, correspondería uma renda per capita inferior a 500 dólares.

    O Brasil, detendo uma taxa de natalidade da ordem de 43,0 por mil em 1950 e de pouco menos de 43,0 (ou 42,0) por mil em 1960, situa-se perfeitamente dentro da segunda faixa assinalada, mesmo porque sua renda per capita está estimada (grosseiramente) em 300 dólares para 1960.

    Outros países latino-americanos já registram cifras bem inferiores, e entre êles encontramos a Argentina, o Chile, o Uruguai e Cuba, aos quais, segundo estimativas da o n u para o período 1955/56, correspondem taxas ou coeficientes de natalidade variando entre 23 e 24 por mil, no primeiro; entre 30 e 35 por mil, no segundo; entre 19 e 22 por mil; no terceiro; e entre 30 e 34, no último.

    No caso brasileiro, deve-se frisar, com bastante ênfase, que os registros civis são ainda muito deficientes merecendo confiança relativa os resultados obtidos no Estado da Guanabara, nas cidades de São Paulo, Porto Alegre e Recife. Nos demais centros urbanos, a precariedade dos serviços e a falta de interesse das populações invalidam a apuração dêsses dados.

    É fato notório que no interior brasileiro e, mesmo nas grandes cidades, o número de crianças registradas por ocasião do óbito é ainda de elevada proporção. Ora, sa

    bendo-se que a evasão nesse registro é muito grande, e mais, que os dados estatísticos, notadamente os da mortalidade infantil, estão deturpados pelo registro do nascimento e do óbito, simultâneamente, não é possível confiar nos dados apresentados para todo o território nacional.

    Nos centros mais populosos, em particular os acima referidos, pode- se estimar que sejam de boa qualidade os registros, principalmente depois das severas imposições do Govêrno e mais ainda face à criação do auxílio-natalidade concedido a todos os contribuintes dos Institutos de Previdência Social, cuja maioria absoluta encontra-se nos centros urbanos mencionados.

    Apresentadas essas ressalvas necessárias ao prosseguimento de nossa exposição, podemos deter-nos no mais importante dos indicadores demográficos (segundo a maioria dos demógrafos do século xx), qual seja: a mortalidade infantil.

    Nossas apreciações se referem apenas ao Estado da Guanabara e à cidade de São Paulo, pelas razões já enumeradas.

    Quando determinado núcleo populacional começa a apresentar sintomas de forte expansão econômica, nota-se, quase de imediato, sensível reflexo nos resultados estatísticos referentes à mortalidade infantil (que é representada pelos óbitos de menores de 1 ano calculados sobre 1.000 nascidos vivos).

    Nos países desenvolvidos, a taxa de mortalidade infantil é considerada como a mais sensível às pequenas flutuações econômicas, admitin

    Junho/Set.° de 1963 1939

  • E conom ia

    do-se, pacificamente, que aquêles cuja renda por habitante ultrapasse a cifra de 500 dólares anuais devam apresentar uma taxa da ordem de 28,8 por 1.000 nascidos vivos, enquanto aquêles cuja renda seja inferior a êste limite provàvelmente ultrapassarão a taxa de 91,8 por mil.

    Nesse particular, as taxas brasileiras apresentam uma irregularidade impressionante, que, em última análise, demonstram a diversidade de graus de desenvolvimento existente em nosso próprio território.

    Atualmente, apenas a introdução de medidas relativamente simples, no campo da saúde pública e de instalações sanitárias, podem reduzir de modo sensível as taxas de mortalidade, sem que se tenha notado aumento substancial no nível de desenvolvimento econômico de um país. Cita-se, por exemplo, o emprego dos antibióticos em uma população de estrutura rudimentar, para combater a tuberculose, sem outras medidas paralelas no campo social e econômico. A medicação irá deter a enfermidade ou prolongar a vida do doente, determinando a redução das taxas de mortalidade por tuberculose, porém, o nível de vida ou o padrão de vida dos seus habitantes não sofrerá a mínima alteração.

    Tal fato, tem-se registrado em inúmeras regiões brasileiras. No próprio Estado da Guanabara, o coeficiente da mortalidade por tuberculose pulmonar baixou de 2,5 por mil em menos de 0,8 atualmente.

    É necessário, pois, que se procure sempre apurar com a devida argúcia os motivos da queda regis

    trada nos índices de mortalidade específica, sob pena de incorrer-se em grave êrro. As últimas campanhas sanitárias empreendidas pelos Governos dos países da América Central têm concorrido para que inúmeros dêles apresentem, nos dias de hoje, uma taxa de mortalidade semelhante à registrada nos Estados Unidos; todavia, êste fato não nos revela igualdade de estruturas só- cio-econômicas.

    Exatamente devido a tais considerações é que os demógrafos admitem a taxa de mortalidade infantil como a mais expressiva, porquanto menos sujeita do que as demais, a dúbias interpretações.

    Assim sendo, tomamos a determinação do grau de desenvolvimento brasileiro representado pelo resultado dos óbitos infantis registrados em apenas oito capitais de Estados.

    Nessas condições, a taxa média de mortalidade infantil encontrada para o Brasil se elevou (dados de 1956) a 100,3 por mil nascidos vivos, enquanto na Argentina era representada pela taxa de 58,5 por mil; a Colômbia, por 103,8; Costa Rica, por 71,6; Chile, por 109,1; El Salvador, por 70,3; México, por 83,3; Uruguai, por 49,3; Venezuela, por 66,7; Equador, por 112,2 e Estados Unidos, por apenas 26,0 por mil nascidos vivos.

    Devemos ressaltar, no entanto, que dos nossos registros civis apenas são passíveis de utilização, com pequena margem de êrro, os da Guanabara e da Capital de São Paulo. No Estado da Guanabara a taxa de mortalidade infantil caiu de 115,9 por mil em 1948 para 109,1

    1940 Boletim da lnd. Gráfica

  • E conom ia

    em 1950; para 108,3 em 1955, de- crescendo mais ainda nos últimos meses de 1958: 88,6 (em julho) e 78,6 (em setembro). Finalmente, em 1961 encontram-se registros da ordem de 67,7 por mil em fevereiro e 65,0 por mil em março. Tais elementos equivalem a uma melhoria da ordem aproximada de 45%.

    Na Capital de São Paulo, não foram inferiores os registros, por-

    quanto de 83,4 em 1948, a taxa de mortalidade infantil declinou, pau- latinamente, ano a ano, atingindo em 1950 a 80,6 por mil; em 1955, a 79,5; em 1957, a 72,6 por mil, para, segundo as últimas estimativas, reduzir-se a cêrca de 60,0 por mil, nos últimos meses de 1961, alcançando, talvez, cifra próxima de 50,0 por mil em princípios do corrente ano.

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    1942 Boletim da Ind. Gráfica

  • L egislação

    A ín teg ra do a to fe d e ra l que reg u la m en ta o em p réstim o

    com pulsório

    O “Diário Oficial” publicou a íntegra da regulamentação do empréstimo compulsório, instituído pela lei que estabeleceu os novos níveis de salário para os servidores civis e militares da União.

    O documento, na íntegra, é o seguinte:

    “Dos contribuintes:Artigo l.° — São contribuintes do

    empréstimo compulsório:a) — as pessoas físicas e jurídicas be

    neficiárias dos rendimentos sujeitos a incidência do imposto de renda na fonte a que se refere o artigo 3.°;

    b) — as pessoas físicas obrigadas nos têrmos da legislação vigente à declaração anual de rendimentos e cuja soma dos rendimentos líquidos das cédulas, exceto os da cédula C, tenha sido igual ou superior a Cr$ 885.000 (oitocentos e oitenta e cinco mil cruzeiros);

    c) — as pessoas físicas beneficiárias de rendimentos classificáveis na cédula C e que percebam importância superior ao limite mínimo estabelecido de que trata o artigo 5.°.

    Da base de contribuição do empréstimo:

    Artigo 2.° — O empréstimo compulsório será lançado ou arrecadado com base:

    a) — no montante dos rendimentos sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte a que se refere o artigo 3.°, pagos ou creditados a pessoas físicas e

    jurídicas no prazo de 3 (três) anos, a partir da data de publicação dêste Regulamento;

    b) — na soma dos rendimentos líquidos das cédulas A, B, D, E, F, G e H correspondentes aos anos-base de 1962, 1963 e 1964;

    c) — no montante dos rendimentos líquidos classificáveis na cédula C, pagos ou creditados a pessoas físicas no prazo de 3 (três) anos, a partir da data de publicação dêste Regulamento.

    Parágrafo único: Para efeito do disposto na letra “C” dêste artigo, considera-se rendimento líquido a diferença entre o rendimento bruto e as contribuições para constituição de fundos de beneficência e imposto sindical.

    Artigo 3.° — Em relação aos beneficiados dos rendimentos sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, o empréstimo compulsório será calculado sôbre o montante dos rendimentos pagos ou creditados, a saber:

    a) — rendimentos de residentes ou domiciliados no estrangeiro (artigo 97 do Regulamento do Imposto de Renda): 10% sôbre o rendimento bruto;

    b) — dividendos e outros interêsses de ações ao portador de parte beneficiada ao portador (artigo 96, inciso III, do Regulamento do Imposto de Renda), sempre que seus beneficiários optarem pela não identificação: 15% sôbre o rendimento bruto;

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    1944 Boletim da Ind. Gráfica

  • Legislação

    c) — deságios na colocação de letras de câmbio, letras do Tesouro e de outros títulos de créditos (artigo 98, inciso IV, letra “a”, do Regulamento do Imposto de Renda): 10% sôbre o montante do deságio;

    d) — importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a pessoas físicas, a título de comissões, bonificações, gratificações ou semelhantes, quando não fôr indicada a operação ou a causa que deu origem ao rendimento e quando o comprovante do pagamento não individualizar o beneficiário do rendimento (artigo 37, § 4.°, do Regulamento do Imposto de Renda): 10% sôbre o rendimento bruto;

    e) — lucro apurado por pessoa física na venda de propriedades imobiliárias (artigos 92 a 95, do Regulamento do Im

    posto de Renda): 10 % sôbre o montante do lucro tributado;

    f) — lucros superiores a 1 mil, decorrentes de prêmios em dinheiro, obtidos em loterias de finalidade exclusivamente assistencial, inclusive as exploradas diretamente pelo Estado (artigo 96, § 4.°, do Regulamento do Imposto de Renda): 10% sôbre o montante dos lucros;

    g) — lucros decorrentes de prêmios em dinheiro obtidos em loterias, concursos esportivos em geral, inclusive de tur- fe, compreendidos os “beetings” e as acumuladas (exclusive as pules de ponta, de “placês” e de duplas), bem como os sorteios de qualquer espécie, ressalvados os de antecipação nos títulos de capitalização e os de amortização e resgates de ações das sociedades anônimas (artigo

    SOMA DOS RENDIMENTOS CEDULARES LÍQUIDOS

    Cr$ 1.000Até Cr$ 884,00

    Cr$ Cr$De 885,00 a 984,00De 985,00 a 1.134,00De 1.135,00 a 1.284,00De 1.285,00 a 1.484,00De 1.485,00 a 1.684,00De 1.685,00 a 1.884,00De 1885,00 a 2.084,00De 2.085,00 a 2.284,00De 2.285,00 em diante

    96, inciso V, do Regulamento do Imposto de Renda, 10% sôbre a importância dos lucros;

    h) — os benefícios líquidos superiores a 1 mil cruzeiros, resultantes da amortização antecipada mediante sorteio dos títulos de economia denominados de “capitalização” e os benefícios atribuídos aos portadores dos títulos de capitalização, nos lucros da emprêsa emitente (artigo 96, inciso II, letras “a” e “b” do Regulamento do Imposto de Renda): 10% sôbre a importância dos benefícios.

    i) — juros de debentures ou outras obrigações ao portador, provenientes de empréstimos contraídos dentro ou fora do País por sociedades nacionais ou estrangeiras que operem no território nacional (artigo 96, inciso VI, do Regulamento do Imposto de Renda): 10% sôbre o montante dos juros.

    j) — as importâncias relativas a multas ou vantagens recebidas pelas pessoas físicas nos casos de rescisão de contratos e situadas as importâncias que forem recebidas pelos assalariados a título de indenização nos casos de rescisão de contratos de trabalho (artigo 98, inciso III, n.° IV, do Regulamento do Imposto de Renda): 10% sôbre as importâncias brutas.

    Artigo 4.° — Em relação aos beneficiários dos rendimentos classificados nas cédulas “A”, “B”, “D”, “E”, “F”, “G” e “H”, o empréstimo compulsório será lançado pelas delegacias regionais, sociedades e inspetorias do imposto de renda, com base na declaração de rendimentos, de acordo com a seguinte tabela:

    CONTRIBUIÇÃO

    Ano — Cr$.............. Isento

    Cr$.............. 44.000,00.............. 56.000,00.............. 70.000,00.............. 90.000,00.............. 116.000,00.............. 146.000 00.............. 178.000,00.............. 218.000,0010% (proporcional)

    Junho/Set.° de 1963 1945

  • Legislação

    Artigo 5.° — Em relação aos beneficiários de rendimentos classificáveis na cédula r‘C” da declaração de rendimentos, o empréstico compulsório será arre

    cadado mediante retenção mensal nas fontes pagadoras, de acordo com a seguinte tabela:

    RENDIMENTOS MENSAIS PAGOS OU CREDITADOS

    (inclui gratificações, bonificações,13.° salário e outras vantagens, além do salário mensal) DESCONTO MENSAL

    Cr$ Cr$ Cr$A té 73.749,00 ................De 73.750,00 a 82.082,00 . . . . .................... 1.300,00De 82.083,00 a 94.582,00 ................ .................... 1 600,00De 94.583,00 a 107.082,00 ................ .................... 1.900,00De 107.083,00 a 123.749,00 ................ .................... 2.500 00De 123.750,00 a 140.332,00 ................ .................... 3.200,00De 140.333,00 a 156.999,00 ................ .................... 4.000,00De 157.000,00 a 173.665,00 ................ .................... 4.900,00De 173.666,00 a 190.332,00 ................ .................... 6 000,00De 190.333,00 em diante ................ ....................... 3,5%

    Do lançamento ou arrecadação:Artigo 6.° — O empréstimo compul

    sório, calculado por base nos rendimentos sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte a que se refere o artigo 3.°, será retido pela fonte quando pagar, creditar, empregar ou entregar o rendimento.

    Parágrafo l.° — As pessoas físicas ou jurídicas, bem como as repartições públicas que efetuarem a retenção do empréstimo compulsório deverão fornecer ao contribuinte documento isento de sê- lo, comprobatório da retenção.

    Parágrafo 2.° — O empréstimo compulsório, arrecadado nos têrmos do presente artigo, será recolhido às Recebedo- rias Federais, Alfândegas, Mesas de Rendas e Coletorias Federais nos prazos previstos no artigo 103 do Regulamento do Imposto de Renda.

    Artigo 7.° — O empréstimo compulsório, calculado com base nos rendimentos líquidos cedulares nos têrmos do artigo 4.°, será lançado pelas delegacias regionais, seccionais e inspetorias do imposto de renda, para pagamento em três quotas iguais, vencíveis nos meses de outubro, novembro e dezembro de cada ano.

    Parágrafo l.° — No caso de pessoa que perceba rendimentos de trabalho de mais de uma fonte pagadora, classificáveis na célula “C”, a importância mensal do empréstimo compulsório será calculada pela aplicação da tabela constante do artigo 5.°, tomando por base a soma dos rendimentos mensais percebidos de tôdas as fontes e a importância a ser retida em cada fonte pagadora será proporcional aos rendimentos pagos ou creditados.

    Parágrafo 2.° — Para os efeitos do parágrafo anterior, o beneficiário de rendimentos de trabalho deverá comunicar por escrito a cada fonte pagadora se percebe rendimentos de mais de uma fonte e no caso afirmativo indicar a cada fonte pagadora o montante que deve descontar.

    Parágrafo 3.° — As pessoas físicas que, percebendo rendimentos do trabalho de mais de uma fonte pagadora, omitirem, o fato nas comunicações previstas no § 2.° ou indicarem, a cada fonte pagadora, importância do recolhimento mensal inferior à devida nos têrmos dêste artigo, ficarão sujeitas às penalidades previstas no regulamento do imposto de renda para os casos de evidente intuito de fraude.

    1946 Boletim da Ind. Gráfica

  • Legislação

    Artigo 8.° — O empréstimo compulsório retido nos têrmos do presente regulamento será recolhido pelas fontes às Recebedorias Federais, Alfândegas, Mesas de Rendas e Coletorias Federais.

    Disposições diversasArtigo 9.° — No resultado do cálculo

    do empréstimo compulsório serão desprezadas as frações inferiores a 100 cruzeiros.

    Artigo 10.° — O subscritor compulsório do empréstimo é o contribuinte.

    Parágrafo único — Nos casos de arrecadação na fonte, se o contribuinte não fôr identificado ou quando o recolhimento do imposto de renda já tiver sido efetuado, a fonte será considerada como subscrito para todos os efeitos legais.

    Artigo 11 — Nos exercícios de 1964 e 1965, ocorrendo variação no salário mínimo em vigor, as tabelas dos artigos 4.° e 5.° serão ajustadas na mesma proporção da alteração do salário mínimo.

    Artigo 12 — No ato do recolhimento do empréstimo será fornecido ao subs

    critor, em caráter provisório, um recibo ou guia, segundo a forma de cobrança, devendo ser utilizado, na falta de modelos específicos, os recibos ou guias adotados no pagamento ou recolhimento do imposto de renda, aos quais será apôsto carimbo especial com os seguintes dize- res: “Empréstimo Compulsório. Lei n.° 4.242, de 17 de julho de 1963. Artigos 72 e 73. Cautela provisória do título de investimento”.

    Parágrafo único — Êsses recibos ou guias serão substituídos posteriormente pelos títulos definitivos, de acordo com as instruções a serem baixadas pela autoridade competente.

    Artigo 13 — São extensivas ao empréstimo compulsório de que trata o presente regulamento as disposições da legislação do imposto de renda, que lhe forem aplicáveis, inclusive as que se relacionam com o capítulo das penalidades.

    Artigo 14 — Êste decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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    S Ã O P A U L O

    Junho/Set.° de 1963 1947

  • Legislação

    CIRCULAR N.° 86 DE 24 DE JUNHO DE 1963

    O Diretor das Rendas Internas, no uso das atribuições e

    Considerando as constantes consultas de contribuintes:

    Considerando as soluções divergentes que vêm sendo dadas no enquadramento dos produtos tributados na Alínea VIII e

    Considerando as dificuldades encontradas, às vêzes pela própria Fiscalização,

    Declara aos Senhores Delegados Fiscais, Inspetores de Alfândegas, Diretores de Recebedoria, Inspetores e Agentes Fiscais do Imposto de Consumo e demais interessados que também estão tributados nos incisos 2 e 3 da Alínea VIII os seguintes produtos:

    Inciso 2 — Papel, cartolina e cartão pergaminhados e suas imitações em rolos, carretéis ou tiras cuja largura ultrapasse 16 cm em folhas de forma quadrada ou retangular cuja maior dimensão ultrapasse 50 cm; papel vegetal e papel cristal em rolos carretéis ou tiras cuja largura ultrapasse 16 cm ou em folhas de forma quadrada ou retangular cuja maior dimensão ultrapasse 50 cm; papéis, cartolinas e cartões, canelados, encrespados, gofrados, estampados ou perfurados, em rolos, carretéis ou tiras cuja largura ultrapasse 16 cm ou em folhas de forma quadrada ou retangular cuja maior dimensão ultrapasse 50 cm, tais como papéis para a confecção de sacos de cimento e semelhantes, de toalhas, de guardanapos, de lenços, de papel higiênico, de flores artificiais, de grinaldas, de enfeites de prateleiras, de bor- daduras, etc.; papel, cartolina e cartão simplesmente pautados ou quadriculados em rolos, carretéis ou tiras cuja largura ultrapasse 16 cm ou em folhas de forma quadrada ou retangular cuja maior dimensão ultrapasse 50 cm tais como os utilizados para a fabricação de livros de

    contabilidade, cadernos escolares, de desenho, de música, papel para esquemas de tecido ou diagramas, papel de carta, livros de lembranças, agendas, etc.; papel, cartolina e cartão engomados, revestidos impregnados, coloridos ou decorados na superfície ou impressos, em rolos, carretéis, tiras ou folhas de quaisquer tamanhos tais como papel engomado para gravuras e impressões de luxo, papel- cromo, papel gomado, papel base para fotografia, não sensibilizado, papel de lustro, papel aveludado, papel metaliza- do, papel coberto de pó de mica, papel revestido de cortiça, papel químico, papel grafitado, papel de embrulho com dizeres, desenhos ou listas impressos, papel impregnado de inseticida para forrar casas, papel impregnado de óleo, papel cra, papel reagente, papel cartolina e cartão isoladores, papel, cartolina e cartão alcatroados; papel, cartolina, cartão ou papelão para forrar casas e papel para vidraças, em rolos, carretéis, tiras ou folhas de quaisquer tamanhos, tais como: papel para forrar paredes e tetos com ou sem revestimento, lincustra lisa, granulosa, estampada ou desenhada, bordadu- ras, frisos e cantos para completar a decoração de paredes e tetos, coberturas de pisos com base de papel, cartolina, cartão ou papelão impregnado ou não de asfalto, betume ou matérias semelhantes.

    Inciso 3 — Papel, cartolina e cartão cortados para determinados usos:

    a) Papel de fumar, com ou sem revestimento de cêra, parafina, pó metálico ou outras substâncias impermeáveis;

    1) em carretéis com a largura necessária para se utilizarem em máquinas de fazer cigarros (em geral de 2 a 5 cm);

    2) em folhas reunidas em livrinhos (mesmo com vinhetas e dizeres impres

    sos) de dimensões próprias para enrolar cigarros à mão (mortalhas);

    1948 Boletim da Ind. Gráfica

  • Legislação

    3) em tubos de comprimento igual ao cigarro, providos ou não de filtros, cobertos ou não em uma das extremidades de papel grosso, cortiça, palha, sêda, etc.,

    Nota: — O papel de fumar fora das condições dos itens 1, 2 ou 3 é tributado no inciso 2.

    b) Papel em tiras ou carreteis, cuja largura não ultrapasse 16 cm, tais como tiras gomadas; tiras perfuradas ou não nas margens, para máquinas de calcular e para monotipos, aparelhos telegráfico e semelhantes; papel higiênico em rolos; lã, palha ou fibra de papel, para acondi- cionamento de mercadorias, constituídas por fitas delgadas regulares, misturadas; tiras e lâminas, mesmo revestidas de qual quer substância para obras de cesteiro, esteireiro ou outros usos.

    c) Papel em folhas de forma quadrada ou retangular cuja maior dimensão não ultrapasse 50 cm, tais como papel de carta ou outro papel de escrever nas condições retro mencionadas; papel quadriculado em folhas, exceto para aparelhos registradores; papel cortado para acon- dicionar bombons, frutas, etc; papel mata-borrão; papel higiênico em folhas.

    d) Papéis cortados de forma especial, tais como papel, cartolina e cartão filtros, pregueado ou em discos, para doces ou para tapar boiões com doces; papel cortado para fabrico de sacos.

    Recipientes de papel de quaisquer dimensões para acondicionamento, transporte, armazenagem ou venda de mercadorias, tais como sacos, saquinhos e cartuchos; caixas compreendendo as desarmadas; tubos de papel, cartão ou cartolina com ou sem tampa; resguardos para vestuários; vasilhas e cartuchos, mesmo parafinados, para leite, doces e sorvetes,

    etc.; caixas, sacos e outros recipientes de trança de papel; quaisquer tecidos de gadas regulares, misturadas; tiras e papel e seus artefatos.

    Cartonagens e artefatos semelhantes para uso de escritórios e estabelecimentos, mesmo com guarnições ou reforços de outro material, tais como classifica- dores de correspondência, caixas para correio, caixas para fichas, etc.

    Artefatos de pasta de papel, papel, cartolina, cartão ou papelão de forma específica e destinação certa, tais como car- retéis, tubos, canelas, tambores, cartões, discos ou estréias destinados a enrola- mento de tecidos, fitas, rendas, papéis, fios, adesivos.; etc; fichas impressas para máquinas estatísticas, papel com diagrama para aparelhos registradores em carreteis ou em folhas; papéis, cartolinas e cartões perfurados para maquinetas Jac- quard e semelhantes; as rendas de papel; as tiras de papel para prateleiras e para guarnecer vasos de plantas; os quebra- luzes de papel: as toalhas, sobre-toalhas e guardanapos; os lenços de assoar e de limpar as mãos; os vedantes de papel; os cantos e charneiras para selos e fotografias; os caixilhos para fotografias e gravuras; os suportes planos para enrola- mentos de fios fitas, etc.; os pratos, copos, descansos de pratos, garrafas e copos; as chapas moldadas com alvéolos para acondicionamento de ovos; os bacios, baldes para gêlo e fôrmas para doces; os potes de fiação, para enrolamento de mechas de algodão; as tripas, artificiais de papel impermeável; as toalhas higiênicas; roupa branca de papel; os cintos para malas; os moldes e modelos, os rolos de discos de papel, cartolina a cartão perfurados para instrumentos musicais mecânicos, etc. — José Lopes Fernandes, Diretor.

    “A Fôrça e o Prestígio do Sindicato são resultantes do maior número de Associados — Faça-se Sócio da Sua Entidade de Classe”.

    Junho/Set.° de 1963 1949

  • JurisprudênciaRECURSO EXTRAORDINÁRIO N.° 52.643

    As férias dos horistas estão previstas no artigo 140, § 1." da Consolidação, devendo-se ter em conta a média do período sucessivo.

    Relator: O Sr. Ministro Cândido Motta Filho.

    Recorrente: Frigorífico Armour do Brasil S. A.

    Recorrido: Leontino Matias de Oliveira.

    ACÓRDÃO

    Vistos, relatados e discutidos estes autos de recurso extraordinário número 52.643, de São Paulo, em que é recorrente Frigorífico Armour do Brasil S. A. e recorrido Leontino Matias de Oliveira:

    Acordam os Ministros do Supremo Tribunal Federal, em l.a Turma, à unanimidade, conhecer e dar provimento ao recurso, nos termos das notas taquigráfi- cas juntas.

    Brasília, 9 de maio de 1963. — Cândido Motta Filho, Presidente e Relator.

    RELATÓRIO

    O Sr. Ministro Cândido Motta Filho:Trata-se de questão trabalhista que

    motivou extraordinário pelas letras a e d do permissivo constitucional, por violação do § l.° do art. 140 da Consolidação e pela existência de jurisprudência em conflito.

    O Tribunal Superior do Trabalho entendeu, neste caso, que o cálculo da remuneração das férias é feita de acordo com o salário do período concessivo. E o recurso foi admitido porque o Supremo tem orientação diversa, pois considera a média do período concessivo.

    É o relatório.

    V O T O

    O Sr. Ministro Cândido Motta Filho (Relator) — A matéria não é bem clara na lei, dando margem, por isso, a divergência. Mas, bem examinado o artigo 140, § l.° da Consolidação se verifica que tomará por base a média percebida no perído correspondente às férias a que tem direito.

    Trata-se, no caso, de um reclamante horista, cuja situação com referência às férias é regulada pelo artigo supra.

    É o que me leva a conhecer e prover o recurso.

    D E C I S Ã O

    Como consta da ata, a decisão foi a seguinte: Conhecido e provido à unanimidade.

    Presidência do Exmo. Sr. Ministro Cândido Motta Filho.

    Relator: O Exmo. Sr. Ministro Cândido Motta Filho.

    Tomaram parte no julgamento os Ex- mos. Srs. Ministros Pedro Chaves Gonçalves de Oliveira e Cândido Motta Filho.

    Ausente, por se achar licenciado, o Exmo. Sr. Ministro Luiz Gallotti.

    Ausente, justificadamente, o Excelentíssimo Sr. Ministro Ary Franco.

    Brasília, 9 de maio de 1963. — Daniel Aarão Reis, Diretor da Biblioteca, Vice- Diretor-Geral, em exercício.

    1950 Boletim da Ind. Gráfica

  • Jurisprudência

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.° 50.754 - ( E n c a r g o s )(Guanabara)

    Insalubridade. Adicional de insalubridade. A êle tem direito o trabalhador que recebe salário superior ao mínimo. Tal adicional não é pago na base do salário real, mas, em qualquer caso, na base do salário mínimo.

    Relator: O Sr. Ministro Cândido Motta Filho.Embargantes: Werancy de Mendonça Monteiro e outros.Embargado: Panair do Brasil S. A.

    A C Ó R D Ã O

    Relator: O Sr. Ministro Cândido Motta Filho.

    Embargantes: Werancy de Mendonça Monteiro e outros.

    Embargado: Panair do Brasil S. A.ACÓRDÃO

    Vistos, etc.Acorda o Supremo Tribunal Fe

    deral, por maioria de votos, receber os embargos, de acordo com as notas ta- quigráficas.

    Custas na forma da lei.Brasília, 10 de maio de 1963. — A.

    C. Lafayette de Andrada, Presidente. — Gonçalves de Oliveira, Relator para o acórdão.

    R E L A T Ó R I OO Senhor Ministro Cândido Motta

    Filho: — O recurso extraordinário da empresa, nesta questão trabalhista, foi conhecido e provido na conformidade com o voto E. Ministro Ribeiro da Costa que diz a fls. 128:

    Conheço do recurso e lhe dou provimento a fim de que prevaleça o entendimento jurisprudencial já fixado, em casos análogos, pelo Supremo Tribunal, de cujos arestos, indicados pela recorrente, peço vênia para citar a emenda do proferido em decisão plenária (fls. 114), verbis:

    “O acórdão embargado cassou a decisão do Tribunal Superior do Trabalho, que mandara pagar aos operários o adicional de insalubridade sôbre mínimo, acrescendo-se o resultado efetivamente percebido. Embargos rejeitados. A taxa de insalubridade não pode ser adjudicada ao trabalhador, cuja remuneração é superior ao mínimo legal. Se êle presta serviço em local insalubre, me

    diante paga superior ao mínimo legal, presume-se incluído no estipêndio o adicional correspondente à nocividade, considerado, naturalmente o disposto no art. 79 da Consolidação Trabalhista” (Ac. STF — Pleno (Rec. Ext. Embargos

    número 40.728), Rei. Min. Villas Bôas, julgado em 19-8-60)”.

    Daí os embargos dos empregados onde se alega que os empregadores não aceitaram de pleno um salário no qual já estivesse incorporado o salário-mí- nimo e invoca voto do E. Ministro Ary Franco.

    Os embargos foram impugnados.É o relatório.

    VOTOO Senhor Ministro Gonçalves de Oli

    veira (Relator): — O decidido pela E. Turma está de acordo com a jurisprudência dêste Tribunal. Tenho sempre votado assim, levando em conta que o art. 79 da Consolidação é um preceito que decorre de uma garantia ao salário- mínimo diante da Comissão, encarregado do mesmo. Não se pode ver no salário maior que o mínimo um salário-mínimo.

    Rejeito os embargos.VISTA

    O Senhor Ministro Gonçalves de Oliveira: — Senhor Presidente, peço vista dos autos.

    DECISÃOComo consta da ata, a decisão foi a

    seguinte: Pediu vista o Ministro Gonçalves de Oliveira após o voto do Ministro Relator, rejeitando os embargos.

    Relator, o Exmo. S. Ministro Cândido Motta Filho.

    Ausentes, justificadamente, os Excelentíssimos Srs. Ministros Lafayette de

    ]unho/Set.° de 1963 1951

  • Jurisprudência

    Andrada, Presidente, e Ary Franco.Presidiu ao julgamento o Exmo. Sr.

    Ministro Luiz Gallotti.Ausente, por se achar licenciado, o

    Exmo. Sr. Ministro Barros Barreto.Brasília, 15 de março de 1963. — Da

    niel Aarão Reis, Diretor da Biblioteca, Vice-Diretor Geral em exercício.

    VOTOO Senhor Ministro Gonçalves de Oli

    veira: — Senhor Presidente. Trata-se do adicional da taxa de insalubridade. O eminente relator, no seu lúcido voto, entende que o referido adicional é de vido sòmjente aos trabalhadores que recebem apenas o salário-mínimo.

    Na Primeira Turma, por maioria, o entendimento não é êste. Tive ensejo, ainda recentemente, de estudar o assunto, minuciosamente, e prestigiaram a conclusão a que cheguei os eminentes colegas Ministros Ary Franco e Pedro Chaves (rec. extr. 51.567 publicado no Diário

    da Justiça de 17 de dezembro de 1962, pág. 3.961).

    Vejo hoje, neste plenário, com satisfação, que o Supremo Tribunal mudou sua orientação, no sentido do entendimento da Primeira Turma (recs. extras, ns. 49.906 e 51.332, além do citado recurso extraordinário n.° 51.567).

    Com efeito, a questão que, a meu ver, deveria ser examinada seria outra. Não se pode, a meu ver, pôr em dúvida que o adicional de insalubridade é devido aos que trabalham em lugar insalubre. A questão seria, então, esta: tal adicional é devido na base do salário-m- nimo aos que ganham salário superior, a saber, na base do salário real ou na base do salário mínimo ?

    Com efeito, o adicional de insalubridade funciona como penalidade ao empregador, cujo local de trabalho não oferece as condições mínimas para o exer- do salário-mínimo ? ?Está no art. 187 da Consolidação das Leis do Trabalho:

    “Art. 187. São consideradas indústrias insalubres, enquanto não se verificar haverem delas sido inteiramente eliminadas as causas de insalubridade, as que capazes, por sua própria natureza, ou pelo método de trabalho, de produ-

    cício normal da atividade laborativa. constam dos quadros aprovados pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio.

    § l.° A insalubridade, segundo o caso, poderá ser eliminada: — pelo tempo limitado de exposição ao tóxico (gases, poeiras, vapores, fumaças nocivas e análogos); pela utilização de processos, métodos ou disposições especiais que neutralizem ou removam as condições de insalubridade, ou ainda pela adoção de medidas, gerais ou individuais, capazes de defender e proteger a saúde do trabalhador.

    § 2.° A qualificação de insalubre aplica-se somente às seções e locais atingidos pelos trabalhos e operações enumerados nos quadros a que se refere o presente artigo”.

    A finalidade da lei, ao instituir o salário de insalubridade, como observa Arnaldo Sussekind, “é a eliminação das condições de insalubridade e não o pagamento do sôbre-salário. Por isso mesmo, sem embargo do caráter retributivo do adicional a que se refere o art. 79, êle não se incorpora definitivamente ao salário do empregado, sendo-lhe devido apenas enquanto perdurarem, no setor onde trabalha, os efeitos nocivos da insalubridade, que não puderem ser neutralizados ou removidos” (Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho à Legislação Complemenatr, vol. II, 1961, pág. 42). Na verdade, se o trabalhador é transferido ou se forem neutralizadas as causas da insalubridade, o adicional não é devido (Cesarino Júnior, “Natureza Jurídica do Contrato de Trabalho”, página 52; Victor Russomano, “Comentários a Consolidação das Leis do Trabalho”, 4.a edição, vol. I, pág. 316; Segadas Viana, “Instituições”, vol. II, pág. 23; Arnaldo Sussekind, ob. cit., vol. cit., pág. 43).

    O adicional é fixado pelo Decreto- lei n.° 2.162, de l.° de maio de 1940, que aprovou a primeira tabela de salário- mínimo, conforme o grau máximo, médio e mínimo em 40%, 20% e 10% respectivamente (art. 6.°) e tem em vista não apenas remunerar o aspecto penoso do trabalho como punição ao empregador que não oferece local ou instalações apropriadas.

    1952 Boletim da lnd. Gráfica

  • Jurisp rudência

    Por isso mesmo é que o adicional não há de ser pago apenas ao operário de sa- lário-mínimo. Se o trabalhador técnico ou especializado ganha mais do que o salário-mínimo, mas há outro que exerce função idêntica em lugar não insalubre, há de ter a mesma remuneração ? O empregador que, pelo valor do trabalho do seu empregado ou da antigüidade dêste na empresa, é obrigado, por isso mesmo, a pagar-lhe salário superior ao salário-mínimo, mas, se não oferece condições normais, mas, local insalubre, não ficará sujeito ao adicional ?

    Após dúvidas e perplexidades, o Tribunal Superior do Trabalho, como atesta Arnaldo Sussekind, firmou sua jurisdição no sentido de que, qualquer que seja a remuneração do trabalhador, se trabalha em local insalubre e atendendo à natureza e finalidade do adicional, como ficou exposto, tem direito ao acréscimo de insalubridade, mas, na base do salário normal, adiciona-se o percentual do salário-mínimo, a saber, 10, 20, ou 40%, conforme o grau máximo, médio ou mínimo da insalubridade a que está sujeito, na sua atividade. Assim conclui Sussekind suas judiciosas considerações sôbre o tema: “Acolhendo esta tese, modificaram anteriores pronunciamentos os eméritos Ministros Caldeira Neto e Oscar Saraiva, o que levou o Tribunal Superior do Trabalho a decidir que:

    “a taxa de insalubridade, nos têrmos da jurisprudência vencedora do Tribunal Superior do Trabalho, é devida independentemente do valor do salário percebido pelo trabalhador, mas será sempre calculada sôbre o mínimo legal, nos têrmos do art. 7.° da Consolidação das Leis do Trabalho (Ac. da 2.a Turma no Rec. Rev. n.° 1.911-57; Oscar Saraiva, relator Diário da Justiça de 14-2-58, idem do Tribunal Pleno nos embargos in Rec. Rev. n.° 6.366-54, relator citado, Diário da Justiça de 20-9-57).

    A insalubridade é uma anormalidade nas relações de trabalho. Há de ser eliminada. Não vejo como não ser devida ao trabalhador apenas porque percebe salário superior ao mínimo. A dúvida que pode ocorrer, como se disse, é sôbre se o adicional é devido sôbre seus

    salários reais ou na base do salário-mínimo. A confusão, a respeito, resulta apenas do fato de ter sido instituído êsse acréscimo na primeira lei que fixou o salário-mínimo, em nosso país (Decreto- lei n.° 2.162, de l.° de maio de 1940). Mas foi instituído, conforme o artigo 6. dêsse diploma, para os trabalhadores ocupados em operações consideradas insalubres” (textual). A lei o fixou, tendo em vista o salário-mínimo, mas não pretendeu, nem seria lícito assim concluir, que dela ficam privados os trabalhadores que recebem mais do que o salário-mínimo, atendendo ao valor do seu trabalho ou ao tempo de serviço na em- prêsa. Essa exceção, com a devida vênia, não está na lei.

    Declarei, no julgamento do citado recurso extraordinário n.° 51.567, que estávamos no dever de reexaminar nosca jurisprudência a respeito mesmo por que já julgamos nesse sentido no recurso extraordinário n.° 49.906, de São Paulo, de que foi relator o eminente Ministro Ary Franco [Diário da Justiça de 16-11- 62, pág. 741 e no recurso extraordinário n.° 51.332).

    Senhor Presidente. Vejo que o Supremo Tribunal, com a elevação peculiar, reexamina, neste Plenário, esta questão, reconsiderando sua jurisprudência a respeito, não somente na hipótese, como também no julgamento que se fêz dos embargos no recurso extraordinário n.° 49.294 e 51.515, embora tenham ficado vencidos os eminentes Srs. Ministros Cândido Motta Filho e Hahnemann Guimarães.

    Recebo os embargos.

    DECISÃOComo consta da ata, a decisão foi a

    seguinte: Receberam os embargos contra o voto dos Ministros Cândido Motta Filho e Hahnemann Guimarães.

    Presidência do Exmo. Sr. Ministro Cândido Motta Filho.

    Tomaram parte no julgamento os Ex- mos. Srs. Ministros Pedro Chaves, Vic- tor Nunes Leal, Gonçalves de Oliveira, Villas Boas, Cândido Motta Filho, Ary Franco, Luiz Gallotti, Hahnemann Guimarães e Ribeiro da Costa.

    Junho/Set.° de 1963 1953

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    1954 Boletim da lnd. Gráfica

  • N oticiário

    Escola S en a i de A rtes G ráficasFelicio L anzara

    Entrega de Certificados e Cartas de Ofício

    Realizou-se dia 28 de junho, no Pavilhão Social da Escola Senai de Artes Gráficas Felicio Lanzara, a entrega solene de certificados e cartas de ofício a mais uma turma de alunos daquele prestigioso estabelecimento de ensino industrial. A sessão solene foi presidida pelo Sr. Theobaldo De Nigris, Secretário da f i e s p -c i e s p e Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, sendo a mesa diretora composta pelos senhores: Ignaz Johan Sesler, Presidente da Associação Brasileira de Técnicos Gráficos; Professor João F. de Arruda, Diretor da Escola; José J. H. Pieretti, ilustre paraninfo da turma; Rubens Ferreira, do Conselho Fiscal do Sindicato das Indústrias Gráficas; e Professor Luiz Gonzaga Marcondes Nitsch, convidado especial e Assessor Técnico da Diretoria Regional do s e n a i . Vários representantes das indústrias gráfi- ficas de São Paulo compareceram para entregar pessoalmente os certificados aos seus empregados-apren- dizes, prestigiando assim o s e n a i e o Sindicato das Indústrias Gráficas.

    Perante numerosa assistência de familiares e convidados dos forman- dos foram entregues 109 certificados de conclusão dos diversos cursos técnicos e 17 cartas de ofício.

    Em saudação ao paraninfo e aos presentes falaram os alunos Anfiló- fio Benedito Rosa, pelos cursos diurnos, e Reinaldo Tomasevic, pelos cursos noturnos. A seguir o Sr. José J. H. Pieretti, Presidente da Columbia S/A — Artes Gráficas, paraninfo da turma, saudou os alunos, pronunciando a seguinte oração:

    Senhores componentes da Mesa, Senhoras, Senhores,Meus afilhados

    Encontro-me verdadeiramente orgulhoso e satisfeito, por ter sido escolhido como paraninfo desta grande e prestigiosa turma, que hoje recebe seus certificados de aprendizagem e cartas de ofício.

    A nós, formados na escola dura do trabalho cotidiano, que não encontramos apoio ao tempo em que iniciamos nossa formação, causa alegria ver essa geração nova receber ensinamentos em uma entidade do porte desta Escola, onde se aliam os conhecimentos técnicos

    Junho/Set.° de 1963 1955

  • A Mesa — Diretora da XXVII solenidade de entrega de certificados e de Cartas de Ofícios aos aprendizes e Artífices da Escola senai de Artes Gráficas Felício Lanzara,

    que concluíram cursos em 30 de junho de 1963.Componentes da Mesa — Da esquerda para a direita — Ignaz Johann Sessler, Presidente da Associação Brasileira de Técnicos Gráficos; Professor João F. de Arruda, Diretor de Escola; Theobaldo De Nigris, Diretor Secretário da fiesp-ciesp e Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas; Sr. José J. Pieretti, da Firma Columbia S/A — Artes Gráficas, e ilustre paraninfo dos formandos; Sr. Rubens Ferreira, membro do Conselho Fiscal; e Prof. Luiz Gonzaga Marcondes Nitsch, convidado especial e Assessor Técnico da Dirtoria Regional do senai. A o fundo representantes das Indústrias Gráficas de São Paulo que compareceram para entregar pessoalmente os certificados aos seus empregados-

    aprendizes e para prestigiar o senai e o Sindicato.

    Aspecto da assistência que compareceu e aplaudiu seus familiares no ato de entregados Certificados.

    Flagrantes da mesa de confraternização oferecido pelos diplomandos ao corpo decente da Escola, realizado dia 28/6, as 10 horas da manhã.

  • Noticiário

    e a cultura especializada à capacidade e dedicação dos professores, que tem à testa essa figura ímpar que é o nosso caro Professor João Franco de Arruda.

    Não sou dado a discursos; não sou pessoa de festas. Se aqui estou, atendendo ao vosso amável convite ao qual não me podería furtar, é porque me apraz ver o interêsse de jovens como vós, em busca de ideais para o engrandeci- mento dêste nosso Brasil.

    É velho adágio, por todos conhecido, que “mais vale a prática do que a gramática”; eu vos digo que vale mais ainda a prática aliada à gramática. E aqui, recebestes ambas. Tendes, agora, um cabedal de conhecimentos que é a peça basilar para vencerdes como homens dignos.

    Felizes sois vós, que pudestes receber nesta escola a semente do vosso futuro, a qual, germinando no caminho do bem, vos tornará dia a dia mais orgulhosos de aqui terem estudado, fazendo-vos dignos não só de vós mesmos, mas, principalmente, da sociedade em que viveis.

    Hoje em dia, meus amigos, são os elementos tècnicamente capacitados os mais procurados pelas empresas, pois que, com elementos aptos e conscientes ao desenvolvimento de suas tarefas, bem como pela contribuição que podem e devem emprestar nos locais de trabalho,

    não há dúvida, senhores, de que então teremos alcançado a forma correta de se elevar cada vez mais os índices da produção, para que consigamos condições sociais à altura de uma sobrevivência realmente humana, sem que continuemos na situação indesejável do momento.

    Aos meus afilhados, quero deixar hoje, noite de rara felicidade para vós, a lembrança de uma sábia resposta quando perguntaram ao grande Henhy Ford como havia conseguido tanta fortuna: “só uma coisa traz a prosperidade, disse êle: o trabalho”. Verdadeiramente, o bem estar só traz felicidade quando é fruto do trabalho honesto. Por mais rico que seja, nenhum homem é feliz sem paz de espírito; e paz de espírito só podem ter os que trabalham honestamente.

    Meus cumprimentos a todos vós e meus votos de que nos anos que virão conserveis sempre êsse olhar franco, essa alegria contagiante que bem demonstra a satisfação íntima que vos possui. Deus vos acompanhe, meus caros afilhados !

    Encerrando a sessão, falou o Sr. Theobaldo De Nigris que, como representante da f i e s p e do Sindicato, cumprimentou os formandos e exaltou a obra do s e n a i na formação de técnicos gráficos.

    O BEM-ESTAR DE TODOS PELA COLABORAÇÃO DE CADA UM

    Prezado Amigo:Em conseqüência do período de estiagem, o mais extenso dos últimos

    76 anos, sentimo-nos sèriamente ameaçados pela restrição no fornecimento de energia elétrica e água.

    Por isso, o movimento popular encetado, em atendimento ao dramático apêlo da Light e do Dep. de Águas, no sentido de se reduzir ao mínimo o consumo de luz, fôrça e água, e para o qual se pede a sua colaboração.

    Onde quer que V. esteja, economize energia elétrica e água: em sua casa, esforce-se por reduzir o seu consumo, eliminando lâmpadas desnecessárias, não ligando dois ou mais aparelhos ao mesmo tempo e mantendo fechadas as torneiras; no trabalho, igualmente, limite-se ao estritamente necessário. Fazendo-o por todos, V. estará fazendo por si mesmo.

    Coopere, portanto.

    Junho/Set.° de 1963 1957

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    1958 Boletim da lnd. Gráfica

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    Em Patzcuaro, localidade do México, combinam-se, atualmente, métodos e aparelhos que remontam à Idade Média, com os mecanismos mais delicados da ciência dêste século, para ajudar um grupo de educadores a melhorar a vida dos habitantes de dezesseis países latino- americanos. Tudo o que possa resultar eficaz para ensinar os adultos que receberam pouca ou nenhuma instrução escolar, a elevar o seu nível de vida, é empregado em Patz- cuaro. E não somente esses dezesseis países aproveitaram os resultados dos estudos levados a cabo nessa pequena povoação, onde se instalou o primeiro centro de educação fundamental de uma rêde de largo alcance já planejada, como os benefícios dessa iniciativa chegaram já a muitas partes do mundo.

    Em Patzcuaro, dá-se grande valor ao engenho e à inventiva, embora as circunstâncias imponham severas desvantagens para o exercício de qualquer dessas faculdades. E isso se deve ao propósito das pessoas que atuam naquela localidade, qual seja o de ensinar aos homens como viver melhor onde estão e com o (*)

    (*) Baseado no uso de uma mistura de parafina e cêra, o processo permite a impressão de vistosos cartazes.

    que possuem, em lugar de proporcionar alívio temporário às suas dificuldades em meio estranho que não seja o seu próprio ambiente.

    Os cinquenta e dois mestres-alu- nos do Centro de Patzcuaro tiveram que imaginar meios eficazes, para convencer os habitantes de centenas de aldeias dispersas da importância que se deve atribuir à fervura da água, a métodos melhores para cozinhar, ao saneamento das aldeias e à alfabetização. E entre os métodos que tiveram de usar, figura um que, em última análise, não é nada mais nada menos que uma espécie de “re- invenção” da imprensa.

    Desde a inauguração do Centro, em 1951, o pessoal confiava muito na possibilidade de tornar seus objetivos conhecidos por meio de cartazes distribuídos entre os 14.000 habitantes das aldeias. Como a metade da população era analfabeta e os diários e o rádio constituem uma exceção, os cartazes são um dos poucos meios com que se conta para fazer chegar até essas aldeias, que constituem laboratórios vivos dessa experiência, as primeiras luzes.

    A confecção dêsses cartazes apresentou, de início, um problema sério: o Centro deveria basear-se na

    Junho/Set.° de 1963 1959

  • C linica Gráfica

    representação gráfica da idéia, para dizer aos aldeões que era necessário ferver a água que bebiam ou vacinar seu gado contra as moléstias comuns aos seus rebanhos. Os lemas e refrãos tornavam-se inúteis, por mais concisos e práticos que fossem, já que ninguém sabia lê-los.

    Geralmente a reprodução de um desenho realista num cartaz requer chapas custosas e uma grande impressora. A gravação em linóleo, por exemplo, é um processo delicado e exigente: qualquer êrro do artista poderá inutilizar uma gravura.

    Diante disso, o Centro procurou gravar cartazes em offset, que é, em geral, um meio eficaz e de custo relativamente pequeno. Mas, em Patzcuaro, colocar o sistema em uso significava uma série infinita de dificuldades. Por exemplo: as variações da corrente elétrica, que vai de 60 a 120 volts, tornavam impossível uma velocidade regular da impressora. Na estação das chuvas, o papel com a umidade não passava pela impressora, como devia. E, finalmente, necessitava-se de um homem com experiência de impressor, para manejar a máquina, coisa muito difícil de se encontrar na maior parte das regiões rurais da América, onde os estudantes do Centro sabiam que deviam trabalhar depois de terminado o curso.

    Foi quando Júlio de Castro, do Uruguai, chefe da Seção de Impressão do Centro, e Jerônimo Oberwager, mestre-estudante dos Estados Unidos, iniciaram a busca de uma solução para o problema. Depois de vários meses de experiências, encontraram, finalmente, o

    processo que atualmente se emprega no Centro: um processo que reduz o custo da impressão a pouco mais que o custo do papel e da tinta necessários para efetuá-la.

    O processo começava, vertendo- se uma mescla de parafina e cêra de abelhas sôbre uma fôlha de vidro. A cêra de abelha se junta para elevar o ponto de fusão. Em Patzcuaro é fácil de obtê-la.

    A mescla é o resultado de uma série de experiências em que se pôs à prova, sem nenhum resultado, uma série de materiais como argila, gêsso, alcatrão e lacre.

    Uma vez mescladas a cêra e a parafina, que são as substâncias verdadeiramente adequadas, o artista “grava” seu cartaz sem ser obrigado a fazer o desenho de revés, uma vez que a chapa de cêra é um “positivo”. Concluído o desenho, coloca-se a chapa numa caixa de fundição — feita de madeira — sôbre a qual se derrama a mescla de cola e glicerina utilizada para a confecção do verdadeiro clichê.

    Pronto êste, apresenta uma contextura de goma. Pode ser impresso um cartaz, cobrindo-se, simplesmente, a sua superfície de tinta e colocando contra ela uma fôlha de papel, que pode ser esticada à mão.

    Para obter impressão mais rápida, Oberwager e seus estudantes idealizaram e construíram uma prensa de madeira que realiza a tin- tagem e o estiramento da fôlha de papel em dois movimentos.

    Por êsse método já se imprimiram oito tipos de cartazes diferentes, reduzindo-se o custo de cada fôlha impressa a menos de dois centavos. Entre os temas ilustrados por êsse

    1960 Boletim da Ind. Gráfica

  • Clínica Gráfica

    processo, figuram a alfabetização, a higiene pessoal, a cozinha em fogões e não a fogo aberto como costumam fazer os camponeses, e o saneamento das aldeias.

    Na prática o processo demonstrou muitas vantagens. É barato. A cêra pode ser derretida depois de usada e o clichê é aproveitado novamente, assim como os clichês da cola e glicerina. Não há limite de tamanho para os cartazes, uma vez que essas medidas dependem exclusivamente do tamanho da lâmina de vidro e da quantidade de cêra, cola e glicerina que se empreguem. Não requer uma prensa custosa. Os desenhistas podem corrigir seus erros, derretendo uma vela sôbre a prancha de cêra.

    É, além disso, um processo que permite grande variedade de efeitos: linhas quase tão finas como as da gravação em zinco ou cobre e, ao mesmo tempo, cartazes de grandes letras negras.

    Oberwager é o primeiro a reconhecer que o sistema exige desenhistas muito capazes. Mas os bons artistas abundam no México, como, de resto, em quase tôdas as regiões do mundo que se convencionou chamar de subdesenvolvidas... O Centro não teve, pois, dificuldades nesse setor, encontrando bons desenhistas na própria região, como haverão de encontrar aqui ou acolá os mestres- alunos que sigam o sistema ao difundir em seus respectivos países.

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    a colaboração da Kelmag S/A., (nova denominação de Keller We- ber S/A), realizou-se no dia 16 de agosto, no auditório da Escola s e n a i de Artes Gráficas “Felício Lanzara”, conferência sôbre “Tintas Magnéticas — Sua finalidade e aplicação”.

    À reunião, presidida pelo Sr. Theobaldo De Nigris, Presidente do Sindicato das Indústrias Gráficas, estiveram presentes inúmeros industriais e técnicos gráficos.

    O conferencista, Sr. Alfredo La- gunilla, Supervisor da A. B. Dick International para a América Latina, apresentou interessantes esclarecimentos sôbre o nôvo produto, lançado pela sua organização em colaboração com os fabricantes de computadores eletrônicos.

    Conforme explicou o Sr. Lagu- nilla, as novas tintas contêm par

    tículas de óxido de ferro, que são magnetizadas ao passarem pelo cabeçote de um computador eletrônico, podendo portanto substituir as atuais fichas perfuradas. São especialmente indicadas para a impressão de cheques, que por êsse processo podem ser conferidos diretamente pelos computadores eletrônicos. Outras aplicações estão em estudos, como, por exemplo: formulários para companhias de seguros. As tintas atualmente produzidas pela A. B. Dick International destinam-se principalmente às du- plicadoras offset de sua fabricação, — mas podem também ser usadas em impressoras offset, que tenham um bom controle de umidificação.

    A seguir, o conferencista apresentou uma perspectiva da evolução dos modernos sistemas de organização e seus reflexos sôbre a indústria gráfica.

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    1962 Boletim da Ind. Gráfica

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    Dois profissionais norte-americanos inventaram um processo chamado “reprodução eletrônica”. O original é desenhado com tinta radioativa, tirando-se cópias por meio de um simples contato com folhas de papel fotográfico. As reproduções assim obtidas são mais exatas do que as fotográficas e também mais nítidas e econômicas. A qualidade é superior à das impressões litográficas, com um mínimo de equipamento e material.

    Algumas fábricas americanas fabricam atualmente um papel para impressão especialmente preparado, com a qual se obtêm quatro cópias, quando se escreve a lápis; sete, a máquina de escrever regular, e mesmo dez nas de escrever elétricas. Tôdas as cópias possuem a fôrça e a nitidez do original. Eliminando o pape lcarbono, êsse papel fornece cópias de côr verde-azulado, sôbre um fundo branco, que, com o decorrer do tempo, adquirem uma tonalidade verde-escuro. Qualquer retificação ou falsificação torna-se, assim, pràticamente impossível, razão por que foram os bancos os primeiros a utilizar êste papel. Assim o papel encontra aceitação principalmente entre os impressores de formulários comerciais, bancários, etc.

    O porta-aviões Yorktown tem instalada, em uma sala que mede dez por seis metros, uma pequena oficina de impressão equipada com uma câmara de foto-reprodução, uma máquina offset formato 35 x 50 cm, uma minerva e uma pequena guilhotina, tudo manipulado por sete operadores. A produção compreende todo material impresso do comando do navio, um jornal diário de bor

    do, com mais de 2.700 exemplares e, às vezes, com oito páginas em três cores, e ainda com material cartográfico.

    Na galeria principal do segundo andar da Biblioteca de Washington, em mostruário especial trabalhado em mármore, ao lado dos documentos originais da Declaração da Independência e da Constituição dos Estados Unidos da América do Norte, figura um exemplar da Bíblia de Gutenberg, conhecida como a cópia de São Blasius e que foi impressa por volta de 1450 e guardada na Abadia dos Beneditinos de São Blasius, na Alemanha, até 1794.

    Durante a agitação que se seguiu à Revolução Francesa ela foi transferida de uma para outra abadia, por medida de segurança, até que, em 1809, os monges a levaram para a Abadia de São Paulo, na Áustria, onde permaneceu até 1930. Mais tarde foi adquirida por 300.000 dólares, talvez o mais alto preço jamais pago por um livro.

    Suas páginas, belamente impressas, ornamentadas com decorações de pinturas douradas à mão, constituem um dos grandes triunfos dos artesãos do livro.

    A Celulose e Papel Santo Agostinho S. A., que recebeu financiamento de 180 milhões da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Paraná — codepar — deverá iniciar, até o fim do ano, as operações da primeira etapa de sua fábrica de papel Kraft branqueado, pape- lo e cartolina no Paraná. O empreendimento possibilitará a produção de 18 toneladas por dia.

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    A maior biblioteca do mundo é a National Central Library, em Londres, que possui 21.000.000 de obras. Em segundo lugar vem a Biblioteca Nacional Lemne, em Moscou, com 14 milhões de “livros, revistas e pilhas de jornais completos”. O terceiro lugar cabe à famosa Biblioteca do Congresso, em Washington, com 8.956.000 volumes, estando em quarto lugar a Biblioteca Nacional, em Paris, com 6.000.000 de exemplares. A Biblioteca Pública de Nova York, possui 5.110.096 livros, estando, assim, em quinto lugar quanto à importância numérica das maiores bibliotecas do mundo. Depois destas existem mais 73 bibliotecas com mais de um milhão de volumes, algumas alcançando quase 5, outras quase 4 muitas quase 3 milhões. A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro possui 1.300.000 exemplares, a Biblioteca Nacional do Chile, em Santiago, tem 650.000 volumes, a Biblioteca Nacional de Buenos Aires conta com 591.513 obras, a Biblioteca

    Pública Municipal de São Paulo possui 162.000 volumes. A famosa Sorbonne de Paris tem 900.000 livros e a National Library for the Blinds Westminster possui 294.014 volumes em Braille e em Moon Types, incluindo música para cegos. É a maior biblioteca dêsse gênero no mundo: 210.164 volumes encontram-se em Londres e 83.850 em Manchester, na Inglaterra.

    A Companhia Nacional de Papel, visando a elevar em 47°/0 sua produção, solicitou um financiamento da ordem de 150 milhões de cruzeiros à copeg — Companhia Progresso do Estado da Guanabara —, dos quais 50 milhões sob a forma de participação societária na empresa. A cnp está com um programa de expansão avaliado em 415 milhões de cruzeiros, sendo que o empréstimo atenderá somente a uma parte de suas necessidades.

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