36
BIG 170 BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS NO ESTADO DE SÃO PAULO * ANO X V III--

BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

  • Upload
    vandieu

  • View
    222

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

B IG 170

BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS N O ESTADO DE SÃO PAULO * ANO X V I I I --

Page 2: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

* * * * * * * * * * * * * * * **** * * * * * * * * * * l * * * ^ * t * ^ * * * * * * * * * * * * * * ^

****»**»***»****»**»**♦***»***»*

COMPANHIA SANTISTA DE PAPEL

Rua 15 de Novembro, 324 - 7.° andar - Telefone 36-7171

Telegr.: “ SANTISPAPEL” - Caixa Postal 1801 - São Paulo

Fábrica em Cubatão

Fabricantes de Papeldesde 1918

***************

Tipos

***♦*****♦»* *>* * * * * ★ * * * * * * * A * ★ * *

EscreverImpressãoEmbrulhoImpermeáveisCartõesLinha d agua

para Livros e Revistas

Fab. Especiais

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * »*

**

**

**

**

**

**

**

**

**

**

**

**

**

^*

**

^^

Ar¥

^^

^^

A>̂^

^^

^j^

^A

^A

^^

^^

^^

^^

^A

^^

A,^

ít

Page 3: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

E d ito r ia lCom a aproximação da época das eleições para a Diretoria

do Sindicato, solicitamos dos nossos distintos Associados que indi­cassem os nomes dos companheiros que deverão dirigir a nossa entidade no próximo biênio.

Embora já contássemos com a colaboração geral, mais de uma vez demonstrada, é grande a nossa satisfação em podermos con­signar que recebemos quase duas centenas de respostas, fato êste que comprova o alto nível associativo dos componentes de nossa categoria econômica.

Por disposições estatutárias, podem ser nomeadas comissões para tratar de assuntos que transcendem os da administração propria­mente dita do Sindicato. Anteriormente, os membros dessas Comis­sões eram nomeados no decorrer do mandato da Diretoria. Entre­tanto, para que todos os seus componentes possam, desde logo, tomar contato com a vida e os problemas da classe, a atual Diretoria enten­deu, de bom alvitre, que os mesmos devem assumir seus cargos juntamente com os novos diretores a serem eleitos. Assim sendo, já foram indicados os componentes dos diversos departamentos a saber: departamento de economia, do interior, de relações públicas e técnico.

Outra inovação que se fazia necessária era a indicação de um 2.° Vice-Presidente do Sindicato, o que foi feito.

Acreditamos que, em maior número e, dia a dia, mais entrosa­dos, os componentes da Diretoria e das Comissões poderão encontrar as fórmulas que solucionem os problemas cotidianos da nossa indús­tria, fazendo-a firmar, ainda mais, o elevado conceito de que desfruta.

Nesta oportunidade, a Diretoria, cujo mandato está para se expirar, quer expressar a todos os nobres companheiros seus sinceros agradecimentos por sua sempre pronta colaboração que, entre outras, permitiu o magnífico resultado do I Congresso Brasileiro da Indústria Gráfica.

Abril, 1966 2 903

Page 4: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

TINTAS PARA ARTES GRAFICAS

R O T O G R A V U R A

F L E X O G R A F IA

T IP O G R A F IA

L IT O G R A F IA

OFF-SET

Q U ÍM ICA n o r m a c o m e r c ia l s . a .

R u a G u a i a n a z e s , 1 2 11

T e l . 51 -4 6 7 6 - S ã o P a u l o

2 904 Boletim da lnd. Gráfica

Page 5: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

S U M Á R I O

Secretaria ........................................................................................... 2 907

NoticiárioFormatura no Senai. Festividade de encerramento . . . . 2 913 Mesa redonda — Seter Embalagem custo Industrial e

Preço de Venda (continuação) .................................... 2 918

EconomiaQuem faz a inflação, o govêrno ou a indústria ? ............. 2 923

Jurisprudência ................................................................................. 2 929

Guia da Indústria Gráfica .................................................... 2 931

Delegados ............................................................................................ 2 934

Abril, 1966 2 905

Page 6: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Rua São Joaquim, 496

Tel.: 34-6785

SÃO PAULO

2 906 Boletim da Ind. Gráfica

Page 7: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

S e c r e ta r iaDepartamento Jurídico

Com a aproximação das eleições sin­dicais, o nosso Departamento Jurídico tem assistido dias de intensa movimen­tação, em virtude das inúmeras exigên­cias da nova lei.Ao mesmo tempo, o advogado com­pareceu a oito audiências na Justiça Trabalhista. Não houve intervenção dêste setor em questões administrativas.Correspondência

As eleições sindicais de 26 de maio provocaram um aumento sensível da correspondência.No mês de abril, foram expedidas 68

cartas, e recebidas 47 cartas.A.B.T.G.

Levamos ao conhecimento de nossos associados que a A.B.T.G. organizou uma equipe de elementos categorizados para esclarecer as possíveis dúvidas téc­nicas de nossos associados.

Os interessados devem mandar, por carta, seus problemas para esta Secre­taria, que encaminhará à A.B.T.G.

Bolsa GráficaEnvases Alvher Sociedade Responsa­bilidade Ltda., estabelecida em Buenos

Aires, Argentina, na rua Tellier, 2535/ 37, deseja vender uma máquina offset automática especial para cartonagem, marca Kama.A fabricação é de 1955, mas foi adqui­

rida nova em 1963, e foi muito pouco usada.A rotativa imprime a 4 cores, além de vincar e cortar. Utiliza cilindros grava­dos, de cobre ou aço, sôbre os quais se pode colocar clichês’ de borracha espe­cial ou clichês plásticos. O prêço é de

Cr$ 40 000 dólares F.O.B.Nossa Bôlsa Gráfica tem um pros-

pecto ilustrativo que está à disposição dos interessados.

Fundidora Automática “Funditor Li­mited London”, para estereotipia — ca­pacidade 300 Kg — 3 HP, e calandra para flãs e estéreos, alemã: acionamento manual.

Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3, no horário da Indústria, com o Dire­tor da Escola, Prof. Arruda.

R elatório da D iretoria re fe re n te ao exercício de 1 9 6 5

Senhores AssociadosÉ com satisfação que a Diretoria do Sindicato das Indústrias Gráficas no Es­

tado de São Paulo, vem lhes prestar con­tas dos trabalhos desenvolvidos no últi­mo ano.

Como aliás era previsto, a Revolução de 31 de março alterou profundamente

o panorama nacional, onde finalmente pudemos divisar um horizonte sereno, que de há muito era por todos recla­mado.

A grande confiança que os brasileiros depositaram nos homens que comanda­ram o movimento democrático não foi % traída, e a tranqüilidade, condição in­dispensável para o progresso de qual­

Ahríl, 1966 2 907

Page 8: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Secretariaquer nação, voltou a imperar em nosso solo.

Assim, dentro dessa nova atmosfera, todos começaram realmente a trabalhar.As diversas comissões que foram cria­das pela Diretoria, obedecendo a um programa pré-estabelecido, iniciaram

efetivamente suas atividades.Merece destaque especial, a que pro­moveu a realização do Primeiro Con­

gresso Brasileiro da Indústria Gráfica.Sem dúvida, a grandiosidade do con­

clave bem como os resultados benéficos que dêle advieram, justificaram integral­mente o esforço despendido pelos ele­mentos incumbidos da sua elaboração.A sua extraordinária repercussão, bem como o elevado nível atingido, abriram novas perspectivas para a Indústria Grá­fica brasileira.A criação da A ssociação Brasileira

da I ndústria G ráfica , “abigaf”, nada mais foi do que a conseqüência natural da importante posição que hoje ocupa o nosso setor no cenário industrial do Brasil.

Para que tôdas essas metas fôssem atingidas, contamos sempre com o apoio e confiança de todos os nossos colegas, aos quais queremos aqui expressar os nossos mais sinceros agradecimentos.

Reuniões da DiretoriaEm 1965, a Diretoria do Sindicato reuniu-se 18 vêzes, na sede social do Sindicato, comparecendo, além disso, à Federação das Indústrias tôdas as quar­tas-feiras, para tomar conhecimento e determinar soluções para as questões de interêsse da classe, bem como para exa­me da correspondência, papéis e outros

documentos recebidos e expedidos pelo Sindicato.

Assembléias gerais Ordinárias e Extraordinárias

Durante o ano de 1965, realizaram-se quatro assembléias gerais. A primeira deu-se a 18 de março, em caráter ordi­nário e destinada à discussão e aprova­

ção do Relatório da Diretoiia e Balanços relativos ao exercício de 1964. No dia 28 de junho, foi apresentada à Assem­bléia Geral Ordinária, para tanto con­vocada, a Proposta Orçamentária para o ano de 1966. A 26 de outubro, foi rea­lizada a Assembléia Geral Extraordiná­ria, para a aprovação da Suplementação de Verbas. Ainda a 16 de novembro foi realizada a Assembléia Geral Extra­ordinária, especialmente convocada para apreciação de nôvo reajustamento sala­rial solicitado pelo Sindicato dos Tra­balhadores.

Reuniões da classeDando continuidade ao pTograma tra­

çado, durante o ano de 1965 foi reali­zado um jantar dos industriais gráficos de São Paulo, no dia 28 de abril, no “Buffet Torres”, o qual se tornou o pon­to inicial das conversações sôbre o Pri­meiro Congresso Brasileiro da Indústria Gáfica.

Questão salarialApesar das reivindicações feitas pelos

trabalhadores no sentido de conseguir 30 dias de férias, salário-mínimo profis­sional, aumento por qüinqüênio, adicio­nal de insalubridade, não chegou a se tornar um problema, pois o Sindicato dos Trabalhadores soube compreender a impossibilidade de se estabelecer nor­mas diferentes daquelas que já se tor­naram tradição. Assim sendo, chegamos a um acordo onde se fixou um reajus­tamento salarial de 40%, com um teto de Cr$ 154 000 e salário-mínimo de . . . . Cr$ 78 000.

Boletim da Indústria GráficaPor motivos alheios à nossa vontade, no ano de 1965, o Boletim da Indústria Gráfica sofreu alguma irregularidade.Apesar disso, foi distrbiuído normal­mente a todos os associados, a outras en­tidades de classe e a organizações estran­

geiras.2 908 Boletim da Ind. Gráfica

Page 9: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

SecretariaSecretaria

Os serviços de Secretaria, não obstante serem de rotina, constituem a base em que se apoia a estrutura do Sindicato para seu normal funcionamento.

Controlando o recebimento e expedi­ção da correspondência normal e das cir­culares, muitas vêzes urgentes, além de assegurar o perfeito controle das verbas da Entidade, a Secretaria mantém, ain­da, completo fichário, sempre atualiza­do, de tôdas as indústrias gráficas do Estado de São Paulo.

Em 1965, a secretaria recebeu 477 car­tas e ofícios, tendo expedido 866 cartas, 23 ofícios e 6 circulares.

Departamento JurídicoFoi grande o trabalho desenvolvido

pelo Departamento Jurídico do Sindica­to, principalmente devido às novas leis fiscais e sociais emanadas do Govêrno Federal. O número de consultas au­

mentou consideràvelmente. Ressalta­mos a confiança e o prestígio que êsse Departamento desfruta junto à seus as­sociados.

Movimento associativoEm 1965 o número de associados do Sindicato elevou-se para 456. Foram

admitidos 17 novos sócios, deixando 8 o quadro associativo por vários motivos.

FinalizandoA Diretoria do Sindicato aproveita o ensejo para agradecer a todos a colabo­ração recebida, e também desejar que

êsse trabalho frutifique em benefício não só de nossa classe, mas também de todos aquêles que como nós lutam pelo engrandecimento do nosso país.

T heobaldo D e N igrisPresidente do Sindicato das Indústrias Gráficas

Companhia Importadora GráficaA R T H U R S I E V E R S

TUDO PARA ASMATRIZ SÃO PAULORua das Palmeiras, 239/247 Tel.: 51-9121 - Cx. Postal 1 652 Telegramas SIEVERS

ARTES GRAFICASFilial no Estado da GuanabaraAgências nas principais cidades do país.

Abril, 1966 2 909

Page 10: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

SecretariaBALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO

Modelo 10

CÓDI- CONTAS DO ATIVO E X E R C ÍC IO DE E X E R C ÍC IO DE DTFERENÇAGO 1964 1965 Para mais Para menos

A t i v o i m o b i l i z a d o311 Bens im óveis...................... 2 921 424 3 031 424 110 000312 M obiliário e instalações.. 911 680 1 371 300 459 620313 B iblio teca............................. 17 040 17 040314315316

A t i v o r e a l i z á v e l321 Títulos de ren d a ............... 200 200322 C arteiras sociais................323 D iscin tivos...........................324 Devedores diversos........... 1 436 000 1 436 000325326

A t i v o d i s p o n í v e l331 C aixa ..................................... 1 950 457 1 493332 Depósitos bancários..........

Bco. Brasil-c/I. Sindical 1 228 68 155 66 927Bco. Brasil-c/ Vinculada 140 775 00 140 775T he F irst N at. C. B ank 20 236 587 266 567 030Bco. M oreira Salles......... 127 353 24 605 102 748Bco. S. Paulo S/A............ 8 368 061 4 433 114 3 934 947Bco. Brasil-c/ Dep. s/1 .. . 00 1 542 556 1 542 556

333 F ianças.................................334

T o t a i s Cr $ 12 509 947 12 512 117 4 182 133 4 179 963

CÓDI- CONTAS DO PASSIVO E X E R C ÍC IO D E E X E R C ÍC IO D E D IFE R E N Ç AGO 1964 1965 Para mais Para menos

411412413414

P a s s i v o n ã o e x i g í v e lP atrim ô nio ...........................Fundo de A ssistência... . Fundo de depreciação. . .

12 098 751 7 516

12 125 733 7 516

26 982

421422423424425 425

P a s s i v o e x i g í v e lCredores diversos..............Depósitos de terceiros. . .Fundo de reserva.............Im pôsto a p a g a r ...............Ordenados a p a g a r ...........

403 680 378 868 24 812

T o t a i s Cr $ 12 509 947 12 512 117 26 982 24 812

São Paulo, 31 de dezembro de 1965

2 910 Boletim da Ind. Gráfica

Page 11: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Secretaria

R elação de firm as que m an d aram a proposta da ABIGRAF

L. Niccolini S/A — Indústria Gráfica Rua Afonso Brás, 413Cooperadora Gráfica Rua Abolição, 74Antônio A. Namo & Filho Ltda.Rua Cunha Gago, 181Gráfica Gasparini S/A.Rua Cesário Alvim, 643Cia. Universal de Fósforos & Embalagens Avenida Ibirapuera, 3 068Papelaria e Tipografia Andreotti S/A. Rua Teixeira Leite, 274Folhinhas Scheliga S/A.Rua Anhanguera, 436Litográfica Real S/A.Rua Teodoro de Beaurepaire, 121Lito Recorcl S/A.Rua dos Alpes, 459Indústria Gráfica S. Fernandes S/A.Rua Tabatinguera, 396/406Lanzara S/A — Gráfica Editora Av. Lins de Vasconcelos, 1 455Linotipadora “R”R ua José Antônio Coelho, 203Papelaria e Tipografia República Ltda.Rua Casemiro de Abreu, 362Indústria Gráfica Jandaia S/A.Rua Dr. Oscar de Almeida, 129Gráfica Asbahr S/A.Rua T atin i, 10Tipografia Camargo Ltda.Rua Alfredo Maia, 473Gráfica Inconfidência Papelaria Rua Adalberto Ferraz, 292 Belo HorizontePapelaria Ribeiro Gráfica Editora S/A. Rua Guarani, 141 Belo Horizonte

Editora Alterosa S/A.Rua Piaui, 1 870Belo HorizonteGravocheque Papéis de Seguranda Ltda. R ua Paracatu, 261Belo HorizonteGráfica TamoiosRuas dos Tamoios, 940 a 950Belo HorizonteEditora Cunha — Facchini Ltda.Rua Dr. Carvalho de Mendonça, 106Artes Gráficas Mercantil Melo Ltda.Rua Aurora, 95Gráfica Furest Ltda.Rua Augusta, 551Cia. de Cigarros Souza Cruz — Dpet.0 GráficoRua do Oratório, 202Lembo S/A. — Indústria Gráfica Rua do Glicério, 551Companhia Melhoramentos de São

Paulo — Ind. de PapelRua T ito , 479Edições “O Livreiro” Ltda.Rua Carneiro Leão, 267Tipografia Cruzeiro S/A.Rua Dr. Cesar Castiglione, 20Laborgraf — Reproduções Gráficas Ltda. Rua Fortunato, 85-93Impressora Ipsis S/A.Rua Dr. Licio de Miranda, 451Gráfica Walter Ltda.Rua Gal. Couto de Magalhães, 300G. Fonseca & Santos Ltda.Rua Bom Pastor, 2 472Tipografia e Livrarias Brasil S/A.R ua Batista de Carvalho, 4-36 Bauru

Abril, 1966 2 911

Page 12: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

SecretariaFuntimod S/A. — Máquinas e Materiais

GráficosRua dos Bandeirantes, 398Fotolitografia Pancrom Ltda.Rua Silveira Motta, 386Lito-Press Ltda.Rua Rui Barbosa, 180Irmãos Clemente S/A. — Inds. Gráficas Av. Nossa Senhora do Ó, 1 568Gráfica Editora Michalany S/A.Rua Frederico Alvarenga, 132Editora Gráfica Piratininga, Ltda.Rua Voluntários da Pátria, 1 144Litografia Arte Paulista S/A.Rua Oscar Cintra Gordinho, 46Comercial e Editora Gráfica São Vicente

Ltda.Rua Martim Afonso, 474 — São Vicente

Artes Gráficas Segurança Ltda.Rua João Boemer, 716Artes Gráficas Bisordi S/A.Rua do Hipódromo, 67Tipografia Aurora S/A.Rua Gal. Couto de Magalhães, 396Gráfica São Luiz S./A.Rua Silva Teles, 100Indústrias Reunidas Irmãos Spina S/A. Rua do Hipódromo, 720De Nardi 8c Filhos Ltda.Av. Vautier, 499Artes Gráficas Irmãos Souza Ltda.Rua Passos, 132São Paulo Editora S/A.Rua Barão de Ladário, 226Gráfica e Editora Edigraf S/A.Rua Uruguaiana, 86/88Fábrica Ilha Batatão Miranda Freire Comércio e Indústria

Ltda.Rua Maciel Pinheiro, 129 João Pessoa (Paraíba)Indústria Gráfica Guanabara Ltda.Rua do Lucas, 156

Artes Gráficas Guarani Ltda.Av. Tiradentes, 1 320Gráfica Oliveira Ltda.Rua Dias Leme, 562União Missionária dos Adventistas do 7.° Dia — Movt.0 Reforma R ua Tobias Barreto, 809Columbia S/A. Artes Gráficas Rua Almirante Pestana, 93F. Orlandi S/A — Indústria e Comércio Rua João Caetano, 407S/A. — Impressora Brasileira — SAIB Av. Otaviano Alves de Lima, 800Estabelecimento Gráfico Bignardi S/A. Rua Marcos Arruda, 927Tipografia São Domingos S/A.Rua Minas Gerais, 1 104 Catanduva — Est. de S. PauloGráfica Editora Brasileira Ltda.Rua Luiz Gama, 185Indústria Gráfica Itu Ltda.Rua Santa Rita, 1 032 Itu — Est. de S. PauloGráfica São José — Onofre Causo Rua Dr. Barros Jr„ 664 Salto — Est. de S. PauloIndústria Gráfica Bandeirante Edmundo Carvalho Rua Floriano Peixoto, 696 Itu — Est. de S. PauloIndústria Gráfica Modêlo Jamir Henrique Perez Serrano Rua Floriano Peixoto, 1 029 Itu — Est. de S. PauloTesasan 8c Gaviolo Rua Floriano Peixoto, 1 039 Itu — Est. de S. PauloJ. Lopes 8c Cia.Rua José Weissohn, 192 Salto — Est. de S. PauloZicatti 8c Cia. Ltda.Rua Santa Rita, 1 105 Itu — Est. de S. Paulo

2 912 Boletim da Ind. Gráfica

Page 13: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

N oticiárioEscola Senai de A rtes G ráficas

Felício L anzaraFestividade de encerramento do 2.° semestre de 1965

No dia 18 de dezembro de 1965, foi encerrado mais um semestre de ativida­des, no Senai, com a entrega de certi­ficados de aprendizagem, atestados e cartas de ofícios aos seus alunos.

A cerimônia foi realizada no Pavilhão Social da Escola, tendo comparecido à festividade de formatura, personalidades de destacado renome no meio empresa­rial de São Paulo.

Prestigiando a solenidade, estiveram presentes os srs.

— Sr. Pery Bomeisel — Representan­do a Diretoria da Federação das In­

dústrias do Estado de São Paulo e Presidente da abigraf — Associação Brasileira das Indústrias Gráficas.

— Sr. Damiro de Oliveira Volpe — l.° Tesoureiro do Sindicato das In­dústrias Gráficas no Estado de São Paulo.

— Sr. José Hernani de Medeiros — Presidente do Sindicato dos Traba­lhadores das Indústrias Gráficas de S. Paulo.

— Sr. Ignaz Johann Sessler — Presi­dente da ABTG — Associação Bra­sileira de Técnicos Gráficos.

Flagrante do Salão de Festas da Escola Felício Lanzara.

Ahril, 1966 2 913

Page 14: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Noticiário

Sr. Pery Bomeisel, representando no ato, o Sr. Theobaldo De Nigris, no instante em que fazia a entrega do certificado a um aluno do Senai.

— Sr. Sérgio Del Nero — Diretor pro­prietário da Cartográfica F. Del Nero.

Mesa diretoraConvidados pelo Diretor da Escola,

Prof. João F. de Arruda, as autoridades presentes tomaram assento à Mesa Di­retora dos Trabalhos, tendo presidido à sessão, o Sr. Pery Bomeisel na qualidade de representante do Sr. Theobaldo De Nigris, presidente do Sindicato das In­dústrias Gráficas no Est. de S. Paulo.Outros convidados

Muitos industriais gráficos, convida­dos pela Escola, sentaram-se em local de destaque no anfiteatro do Salão de Fes­tas e fizeram entrega dos certificados e diplomas conferidos aos aprendizes e aos profissionais, empregados de suas pró prias indústrias. É um fato digno de nota e que pomos em relêvo, com de­monstração inequívoca de apôio da clas­se empresarial ao Senai, organizada e di­rigida pela própria indústria.

O Salão de Festas estava repleto. In­dustriais, trabalhadores, pais e parentes de alunos saudaram e aplaudiram os profissionais que, naquele momento, re- rebiam o seu diploma, — símbolo da ex­celente formação técnica, cultural e so­cial que acabavam de adquirir na Esco­la Felício Lanzara.

PrêmiosO Sr. Pery Bomeisel, representando,

no ato, o Sr. Theobaldo De Nigris, en­tregou ao aluno Luís Armando de Sousa, a “Carta de Ofício”, proferindo, no mo­mento, palavras de incentivo a todos os formandos.

Após a entrega do Prêmio da “Carta de Ofício” que o Sindicato outorga sem­pre ao melhor ex-aluno do semestre, fa­lou o Sr. Sérgio Del Nero, paraninfo dos formandos que exaltou o labor de­senvolvido pelo setor gráfico e, com ên­fase, entusiasmou aquelas duas cente­nas de jovens e novos profissionais da indústria gráfica.

2 914 Boletim da Ind. Gráfica

Page 15: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

NoticiárioTítulos

Certificados de aprendizagemCursos ordinários

Composição Manual ........................... 8Mecanotipista ....................................... 6Imp. Minerva e Cilindro ................ 6Encadernador ...........................................6Fotógrafo de Artes Gráficas ............ 2Gravador de Clichê ............................. 1Gravador de Fotolito ....................... 3Imp. Offset ........................................... 6

Cartas de O fício

Compositor M anual ........................... 1Mecanotipista ....................................... 2

Fotógrafo de Artes Gráficas .......... 2Gravador Fotolito ................................. 2Impressor de Offset ........................... 3

Atestado de habilitaçãoCursos E xtraordinários

Composição M anual .......................... 12Mecanotipista ....................................... 8Imp. Minervista M anual ................... 8Impressor Minervista ....................... 12Impressor Minervista Automática .. 7Encadernador ......................................... 9Fotógrafo de Artes Gráficas ........... 5Gravador de Clichê ............................. 4Gravador de Fotolito ......................... 7

F I T A S E P A P É I S C A R B O N O P A R A M Á Q U I N A S DE E S C R E V E R

Abril, 1966 2 915

Page 16: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

aunelãa 60 e 6SPRODUÇÃO — PRECISÃO — PRODUTIVIDADE

A MAIS COMPLETA LINHA DE MÁQUINAS OFFSET ASSISTÊNCIA MECÂNICA PERMANENTE

c a r a c t e r í s t i c a s A u r e l ia 60 A u r e l ia 62

Formato máximo do p ape l..................................Formato mínimo do p ap e l..................................Formato máximo de impressão..........................Altura da pilha de entrada do p ap e l...............Altura da pilha de saída do p ap e l....................M otores...................................................................Pêso líquido............................................................Velocidade Máxima...............................................

( comprimento..................................Dimensões { largura............................................( altura..............................................

60 X 80cm 30 X 40cm 58,5 X 78,5cm l,00m 44cm3,5 + 2 HP. 4.750 kilos 8.000 fls. p/h. 310cm 216cm 202cm

61 X 92cm 30 X 40cm 58,5 X 90,5cm lOOm 44cm4 + 2 - HP. 5.300 kilos 8.000 fls. p/h. 310cm 228cm 202cm

Distribuidores exclusivos no BrasilA. B E N E D I N I L T D A .

Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Telefones 93-4882 — 93-8622 C a ixa P ostal, 10 096 — S ão P aulo

Page 17: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

aurelia 46 48A OFFSET DOTADA DOS MAIS AVANÇADOS RECURSOS . . .

Com pinça oscilante que assegura o perfeito registro a mais alta velocidade — Produção máxima de 10.000 folhas por hora — Motor c/ velocidade variável — 4 rolos de chapa de diversos diâmetros que permitem a mais perfeita impressão e com grande reserva de distribuição — Lubrificação autom á­tica — Engrenagens elicoidais — Esquadro micrométrico —- Lavagem automática — Garantia e assis­tência mecânica permanente.

C A R A C T E R Í S T I C A S a u r e l i a 46 a u r e l i a 48Formato máximo do papel.....................................................Formato mínimo do papel.....................................................Formato máximo de impressão.............................................Velocidade controlada até......................................................Altura da pilha de entrada do papel..................................Altura da pilha de saída do papel......................................Motores........................................................................................Pêso líquido................................................................................

1 Comprimento...............................................Dimensões.. . < Largura.........................................................( Altura............................................................

465 X 623 m/m 210 X 300 m/m 450 X 610 m/m 10.000 fls. p/h. 96 cm 43 cm 3 + 2 HP 2.450 kls 215 cm 125 cm 165 cm

482 X 660 m/m 250 X 350 m/m 470 X 647 m/m 10.000 fls. p/h. 96 cm 43 cm 3 + 2 H P 2.600 kls 215 cm 630 cm 165 cm

Distribuidores exclusivos no BrasilA. B E N E D I N I L T D A .Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — Telefones 93-4882 - 93-8622

C a ix a P ostal 10,096 — S ão P aulo

Page 18: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Noticiário

Seto r de E m balagemDando prosseguimento a publicação iniciada no mês ante­

rior, trazemos à lume mais uma parte do Relatório da impor tante Mesa-Redonda.

Custo industrial e preço de venda do produto

Devido à grande diversificação do processo industrial gráfico, bem como à grande variedade de produtos dos di­versos ramos de emprêsas gráficas, é bas­tante complexa a adoção de sistema de custos que se aplique fielmente a tôdas elas.

Será, pois, necessário que se estabe­leça princípios básicos para que sua aplicação se adapte a cada caso em par­ticular. O sistema mais adequado para melhor atender tal fim é o “Sistema de Custos por Processo”. O “Sistema de Custos por Processo”, baseia-se no acom­panhamento das diversas fases de fabri­cação do produto gráfico, atribuindo-se preços a essas fases. Vejamos seu desen­volvimento.

O preço de venda de um produto, cujo cálculo exato é nosso objetivo fi­

nal, pode ser decomposto na seguinte forma:f I — Custo Industrial

Preço de Venda z II — Lucro(. III — Custo Comercial

Denominaremos de custo industrial, à somatória de todos os gastos realizados pela indústria, para o seu funcionamen­to, no sentido amplo, e para fabricação de produtos, compreendendo: gastosmatérias-primas diretas e indiretas, mão-de-obra direta e indireta, imposto predial, escritório, expedição etc., e custo comercial como sendo aquêle rela­tivo aos gastos que se expende para re­cebimento do dinheiro e que incidem diretamente sôbre o preço de venda do produto, como sejam: o I.V.C., comis­sões diversas, despesas bancárias, etc., e que são expressos em % sôbre o preço de venda.

Podemos escrever a seguinte igual­dade:

Custo T otal

P reço de Venda — Custo I ndustrial -(- Custo Comerc al q- L ucro

Custo industriala) O custo industrial pode ser decom­posto nas parcelas de despêsas corres­

pondentes aos seguintes itens:

Custo I ndustrial <

1. Matérias-Primas diretas (papel, cartão, tinta, verniz etc.)2. Amortização de M aquinaria3. Manutenção de M aquinaria4. Mão-de-Obra direta5. Despesas indiretas de fabricação (mão-de-obra indireta,

material indireto de fabricação e gastos gerais).6. Custo de Preparação

— No item 1 serão apresentados os fa­tores que alteram o preço de compra da matéria-prima que entra em estoque e que permanecerá estocada, e, também,

as perdas com refugo e gastos relativos a tintas, purpurina e verniz. As despesas correspondentes aos itens 2 a 5 serão agrupadas e distribuídas pelas máquinas

2 918 Boletim da Ind. Gráfica

Page 19: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Noticiáriodos diversos departamentos produtivos, obtendo-se assim o custo de Hora Má­quina (C.H.M.) cuja maneira de cal­cular será visto adiante.

— No item 6 serão discutidos os fa­tores que alteram o custo de preparação relativo a: esboço, arte final, fotolito ou clichês, contatos, chapas de provas, prova definitiva, chapas de impressão, montagem de facas de corte e vinco, etc.

Passemos, pois, ao item n.° 1Matérias Primas Diretas (cartão, pa­pel, tintas, verniz, cola etc.)1.1. — E stocagem : Há pouco tempo atrás, o problema com a obtenção de ma­

térias-primas e constantes altas nos pre­ços, obrigava o industrial gráfico a man­ter seus estoques elevados. Hoje a si­tuação já é bastante diferente. Se ain­da, não atingimos o ideal na estabiliza­ção absoluta de preços, devemos consi­derar que os níveis de inflação e de au­mentos constantes de preços já são mais moderados. Tendo em vista os prazos de pagamentos da matéria-prima e para fabricação e recebimento da importân­

cia correspondente à venda do produto, é aconselhável que o volume de estoca­gem de material corresponda àquele ne­cessário a um período de fabricação de 60 dias, isto porque, a estocagem para período superior a êste demasiadamente o preço da matéria-prima estocada, con­forme será visto adiante.

Além disso, uma estocagem de mate­rial desmedida e não condizente com o consumo, conduz a um aumento de ca­pital circulante que irá provocar maior demanda de dinheiro e conseqüente transtornos para a sua obtenção.

Existe tratamento matemático para a minimização de estoques o qual traz, para o estoque, o máximo rendimento econômico, bem como um alto índice de rotação. Para maior compreensão, fa­çamos um modêlo do processamento des­de a compra do material até o pagamen­to do produto, com êle executado, pelo cliente.

Vamos supor que obtenhamos forne­cimento para pagamento a 90 dias, esto­cagem de 60 dias, fabricação mais en­trega 30 dias, e faturamento a 90 dias.

O.gO

+ 30 dias 60 dias 30 dias

oo,e

90 diasPrazo de entrega

da Mat. Prima Estocagem Produção e entrega do produto

oc-3

IB D

Abril, 1966 2 919

Page 20: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

NoticiárioNo esquema retro, podemos verificar

que, quanto maior o intervalo BC (esto- cagem, produção e entrega), tanto maior será o prazo de financiamento ao cli­ente, o que custará juros, sem contar­mos, naturalmente, a inflação que po­derá alterar o preço na nova compra, descapitalizando, pois, a indústria. Pelo intervalo CD de financiamento, supostas condições anteriores, a indústria deverá pagar, de acordo com as taxas bancárias

atuais, cêrca de 9% considerando-se 3% ao mês, a taxa bancária).Num caso poderiamos considerar que não houvesse estocagem e o material logo que entrasse na fábrica seria ma­nuseado. Teríamos, então, um caso ex­tremo em que não haveria financia­mento dêste material e as condições se­riam de 90 dias para pagamento da ma­téria-prima e de 60 dias para o recebi­mento do cliente, como ilustra o seguin­te esquema:

+ 30 dias 30 dias 60 diasPrazo de entrega

da Mat. Prima Produção e entrega

ov i h)«4-1 UO-3 PS uOG 8

aíhG 'P S

u

O'd PS

O JO oIflí 'ÕJC U

CS) a ,£ i

w w

IA B D

De acordo com êsse esquema, podemos verificar que não há financiamento da matéria-prima estocada, o que conduz a um capital circulante reduzido ao mí­nimo. Devemos, ainda, considerar a in­

flação, que de acordo com os últimos da­dos do C.N.E. é de 3% ao mês.Baseados no que foi exposto, podemos então estabelecer as seguintes porcenta­gens de acréscimo do valor da matéria- prima estocada:

Juros de financiamentoa) caso 1 — 90 dias, 9% Valor Médiob) caso 2 — zero dias, 0% ......................................................... 5%

Pagamento de inflação: (Período AD do esquema) 120 dias 12% Incidência do aluguels/ material estocado (estimativo) ................................................... 1%Seguro mais risco do material perecível (estimativa) .............. 1%

19% f ) (*)(*) Para segurança e facilidade, arredondamos para 20%.

2 920 Boletim da Ind. Gráfica

Page 21: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

NoticiárioPortanto, no cálculo do orçamento,

deve-se acrescentar ao valor da matéria- prima estocada, um adicional de 20%.

1.2 — Refugo

Deve ser calculado sobre a matéria- prima antes da aplicação do coeficiente de 20% e de acordo com a tabela anexa (Tab. ), devendo as porcentagens cons­tantes da tabela serem consideradas como mínimas.

1.3 — T in ta e P urpurina

Considera-se para o cálculo, a distri­buição na densidade de 7 g por m2 e perda de 300 g por lavagem de chapado e retícula, na proporção da porcentagem aplicada.

1.4 — Verniz

Considera-se para o cálculo a distri­buição na densidade de 12 g por m2 para 1 passada, e de 16 g por m2 para 2 passadas.

Despreza-se a perda, visto ser insigni­ficante o seu valor por unidade.

T A B E L A 1 (Refugo)

N Ú M ERO D E FÔLHASimpressão (passadas

n a m áquina)500 5 000 MAIS DE

5 000

C ada lad o ............ % % %1 côr.......................... 6 4 22 ................................ 9 6 33 ................................ 12 8 44 ................................ 15 10 55 ................................ 18 12 66 ................................ 21 14 77 ................................ 24 16 88 ................................ 27 18 99 ................................ 30 20 10

cada côr a mais 3 2 1

a) Cada operação, 1% mais — Conside- ra-se a mais: Guilhotina, Corte e Vinco, Colagem, Dobragem e Enver- nizamento.

b) Purpurina — considera-se como duas côres.c) Serviços especiais — cartuchos com formas especiais, com dobras com­plicadas etc., a critério da emprêsa.

Esta tabela, com exceção de alguns dados que foram adaptados à indústria nacional, foi extraída do Manual de nor­mas Alemãs para a indústria gráfica (D. I. N.).

MR M E C A N I C A R A D I A L S. A.Equipam entos Gráf icos

Fabricantes deMÁQUINAS para DOBRAR e COLAR CARTUCHOS - MÁQUINAS para ENVERNIZAR - MÁQUINAS para LAVAR ROLOS MOLHADO- RES de OFFSET - MÁQUINAS para CALANDRAR ALTO BRILHO - PRENSAS para DOURAÇÃO e RELÊ VO - IMPRESSORAS FLEXO- GRÁFICA ROTALINA” - GUILHOTINAS TRILATERAL. - MÁQUINAS ESPECIAIS para PRODUTOS de PAPEL e PAPELÃO.

Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864 — S. Paulo

Abril, 1966 2 921

Page 22: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Cada vez mais aperfeiçoada e com novos melhoramentos, entre os quais destacamos o aumento de sua velocidade máxima que passoti a ser de 8 000 impressões p /h e pilha alta na margeação,

temos a satisfação de apresentar-lhes a

NOVA IMPRESSORA OFFSET SOLNA 124 (Antiga CHIEF 24) Modêlo 8 000

Formato do papel . 46 X 62cmRolos entintadores . 20Rolos umedecedores. 5Velocidade máxima . 8.000 p/hSuperfície que ocupa 135 X 196cm Pêso líquido ........... 1 600 quilos

A conhecida impressora offset de tamanho médio, de eficiência comprovada e impressão perfeita

E n t r e g a d o e s t o q u e

Distribuidores exclusivos para todo o Brasil

CIA. T. JANÉR COMÉRCIO E INDÚSTRIA

que oferece a mais perfeita Assistência Mecânica e Garantia

Rio de Janeiro C. P. 960

S. Paulo C. P. 3.593

Pôrto Alegre C. P. 1.490

Curitiba C. P. 868

B. Horizonte C. P. 615

Salvador C. P. 338

Recife C. P. 328

Belém C. P. 479

2 922 Boletim da lnd. Gráfica

Page 23: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Econom iaQ uem faz a in flação ,

o g overn o ou a indústria?Nos últimos dias de 1965 apareceram

várias declarações oficiais — do Presiden­te da República, do Ministro da Fazen­da e do Ministro do Planejamento — de tom ameaçador para com os homens de empresa, numa clara insinuação de que êstes seriam os responsáveis pela in­flação.

Não é nosso intuito, evidentemente, estabelecer polêmica de qualquer natu­reza, muito menos com as Autoridades responsáveis pela política econômica e financeira, cuja pertinácia no propósito de estabelecer o equilíbrio monetário e financeiro no País, só podemos admirar. Mas, dentro da linha de análise fria dos fatos e da política econômica que esta Revista tem seguido, não podemos dei­xar de fazer, nesta oportunidade, algu­mas ponderações sôbre as questões levan­tadas.A verdade é que essa ameaça, ora ve­lada, ora explícita, de guerra sem quar­tel à indústria e aos homens de emprê- sa se êstes não se conformarem em esta­bilizar seus preços, constitui mais um episódio da guerra psicológica que as Autoridades vêm utilizando — e às vêzes com sucesso — tôda vez que se sentem desprovidas de armas mais efetivas.Ao lançar mão dêste instrumento agora, as Autoridades têm dois objeti­vos: a) assustar os homens de emprêsa para que êstes, com temor às represálias oficiais, não reajustem seus preços na proporção em que estão aumentando seus custos; b) lançar sôbre os homens de emprêsa a responsabilidade pelo re- crudescimento da inflação.Com isso, esperam as Autoridades con­seguir, de um lado, atenuar pelo menos de imediato, o impacto inflacionário dos reajustamentos de custo determinado

pelo próprio Govêrno; de outro, jogar a opinião pública contra os homens de emprêsa que seriam assim responsabili­zados pelo nôvo surto inflacionário que o Govêrno considera inevitável.O recrudescimento da inflação

Já no nosso número de agosto, quan­do assinalamos, em primeira mão, a franca tendência à recuperação em que se encontrava a economia depois da for­te recessão do primeiro semestre, prog- nosticávamos, para o fim do ano e para o início de 1966, a eclosão de um nôvo surto inflacionário.

Tivemos, então, a oportunidade de apontar os fatores que, a nosso ver, con­tribuíram inapelàvelmente para dar ori­gem à nova onda inflacionária. Só res­tava ao Govêrno — afirmávamos então — tomar oportunamente as medidas ne­cessárias para evitar que o surto infla­cionário degenerasse em um processo acumulativo.Os prognósticos se confirmaram quan­to ao recrudescimento das pressões infla­cionárias, mas as expectativas de ação compensatória por parte do Govêrno se frustraram em grande parte. Com efei­to, em vez de reconhecer lealmente a ocorrência de uma elevação geral de custos e, conseqüentemente, aceitar o re­ajuste dos preços para um nôvo pa­tamar, procurando estabilizá-los aí, pre­feriu o Govêrno lançar mão de artifí­cios, como o cruzeiro-forte, de medidas compensatórias que tem também efeito inflacionário, como a restrição do cré­dito, que elevou a taxa de juros, e a ele­vação dos impostos, ou ainda, da coação, como a limitação do reajuste de preços

Abril, 1966 2 92.3

Page 24: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Economiadentro do esquema da Portaria 71, a am­pliação do escopo dessa portaria e, ago­ra, a ameaça velada ou franca, aos ho­mens de emprêsa.A verdade é que um reajustamento dos preços da grande maioria dos pro­dutos industriais é inevitável não só para compensar os aumentos de custos ocorridos durante o ano de 1965 e que foram absorvidos pela indústria, com a conseqüente redução de suas margens de lucro mas também para compensar as elevações dos custos mais recentes, decor­rentes do reajuste da taxa de câmbio, que já se está refletindo sôbre os preços de matérias-primas e equipamentos im­portados, de combustíveis e de transpor­tes e que brevemente se refletirá tam­bém sôbre os preços da energia elétrica.Ora, querer que a indústria absorva todos êstes aumentos de custos sem au­mentar os seus preços seria considerá-la capaz de realizar milagres ou, então, de­sejar o seu aniquilamento, pela perda de substância econômica.

Ineficiência ou lucros desmesurados ?

É claro que as Autoridades não dese­jam aniquilar a indústria. E até as re­centes declarações a que nos referimos no início deste artigo, não supúnhamos que as Autoridades considerassem que a indústria fôsse capaz de realizar o mi­lagre de sobreviver e prosperar enquan­to aumentam seus custos sem aumentar paralelamente seus preços.Agora, porém, já começamos a duvi­dar. Tantas foram as afirmações — de que a indústria é ineficiente, de que a indústria não cuida da produtividade de que a indústria visa ao lucro fácil, de que a indústria tem no mercado bra­sileiro um campo de caça fechado, de que a indústria pratica o monopólio — que não podemos deixar de considerar, pelo menos como hipótese de trabalho, que alguém no govêrno acredite, de fato, na viabilidade daquele milagre.Quando nada, antes que a opinião pública passe a acreditar e, conseqüente- mente, a exigir o milagre, convém mos­trar a sua total impossibilidade.

Ao que se depreende das declarações oficiais, as indústrias teriam margem para absorver os aumentos do custo de produção de duas maneiras, segundo a sua classificação implícita naquelas de­clarações. De acordo com êsse raciocí­nio, as emprêsas industriais se dividi­ríam em dois grandes grupos.

a) emprêsas que operam com mar­gem de lucro pequena;

b) Emprêsas que operam com grande margem de lucro.

As primeiras teriam lucros baixos por­que seriam ineficientes, porque não cui­dariam de melhorar a produtividade de suas operações. As emprêsas dêsse grupo poderíam, então, compensar a elevação de alguns itens do seu custo de produção com a redução de outros itens, através do aumento da produtividade, consegui­do com a racionalização de suas ope­rações.Quanto às emprêsas do 2.° grupo, as que trabalham com margem de lucro elevada, gozariam de situação de mono­pólio ou do privilégio de um merca- cado defendido por fortes barreiras pro- tecionaistas (campo de caça fechado). Como têm lucros altos, poderíam absor­ver os aumentos de custo cujo impacto consistiría na mera redução dêsses lucros para um nível razoável.O raciocínio é fascinante, principal­mente porque (se verdadeiro) nos per­mitiría iniciar o ano de 1966 com a mais perfeita tranqüilidade decorrente da certeza de que não teremos mais proble­mas com a inflação. Sim, pois os últimos aumentos de custos gerais e de impostos que o Govêrno se viu na contingência de promover, seriam absorvidos pelas emprêsas através da elevação da produ­tividade, de umas, e do rebaixamento, para um nível razoável da margem de lucro, de outras. E isso é tanto mais ten­tador quando se considera que teríamos, como subproduto, a elevação da produ­tividade e, portanto, do nosso nível de riqueza e, bem assim, uma distribuição mais equitativa da fortuna entre as em­prêsas.Infelizmente porém, a realidade é pouco mais complicada que o devaneio

2 924 Boletim da Ind. Gráfica

Page 25: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Economiateórico. A verdade é que as emprêsas que operam com lucro baixo não são to­das necessàriamente ineficientes. Seu lucro pode ser baixo porque a concor­rência, interna ou externa, é acirrada; ou porque têm condições inevitáveis que fazem o seu custo elevado; ou, ainda, porque operam com equipamento obso­leto.

Ora, em qualquer dêsses casos, não há nada a fazer, pelo menos a curto prazo, que possa melhorar a produtivi­dade para compensar um aumento de preços como o do combustível, do trans­porte, da energia elétrica, do preço da matéria-prima importada ou mesmo da matéria-prima nacional que tem seu pre­ço no mercado interno determinado pelo preço de exportação.Poder-se-á argumentar que as indústrias que operam com equipamento obsoleto poderão melhorar muito a sua produti­vidade e os seus custos com a substitui­ção por equipamentos modernos. De fato, mas isso só pode ser feito a médio e a longo prazo. A curto prazo essas in­dústrias poderíam apenas encerrar suas atividades, mas isso além do desemprê- go, significaria a redução da oferta, cri­ando condições para as emprêsas do ra­mo, que permanecessem em atividade, aumentarem seus preços frustando, dês- se modo, os objetivos do Govêrno.

Exemplo ilustrativo, nesse sentido, é o da indústria têxtil, onde coexistem, in­dústrias modernas, às vêzes até dentro do mesmo estabelecimento. O proble­ma da indústria têxtil é flagrante, mas só pode ser solucionado a médio e a lon­go prazos. Sim, porque o fechamento puro e simples das indústrias obsoletas, provocaria o desemprêgo em massa e a redução brusca da oferta, com preços para o consumidor. Por outro lado, o reequipamento e a modernização de to­das as fábricas geraria uma capacidade de produção muito superior a que o mercado pode absorver atualmente se fôr expandindo, criando condições para a modernização de um número cada vez maior de fábricas. A médio ou a longo prazos, portanto.

Quanto às emprêsas que se beneficiam de lucros elevados, parece-nos uma sim­

plificação excessiva considerar que êsses lucros decorrem de posições monopolis­tas ou de condições privilegiadas. Não seria mais lógico atribuir níveis de lu­cros à eficiência da emprêsa ou à visão dos seus empreendedores, que tiveram a sagacidade de descobrir e aproveitar uma oportunidade de realizar bons lu­cros, desempenhando, dêste modo, o seu papel no sistema capitalista de produ­ção ?

O empresário que tem lucro baixo é ineficiente e o que tem lucros eleva­dos seria aproveitador. O raciocínio é contraditório em si mesmo e não exige, por isso, maior argumentação para de­monstrar a sua falsidade.Certo é que existem emprêsas que po­derão, através de uma simples reorgani­zação gerencial e de métodos de produ­ção, obter considerável melhoria de pro­dutividade. Mas é certo também que há indústrias muito bem operadas que não conseguem, por condições superve­nientes, obter lucros elevados. Não se pode negar, por outro lado, que algumas indústrias desfrutam de condições privi­legiadas artificiais. Mas o que não se pode é generalizar situações particulares de uma indústria e, em função disso, formular tôda uma política econômica.A indústria e a inflação

Tôda vez que o Govêrno se dispõe a combater a inflação e toma as medidas conseqüentes, os industriais e muitas vêzes a indústria como um todo, atra­vés de suas entidades de classe, soem ponderar às Autoridades os inconveni­entes e as dificuldades que certas me­didas causam às emprêsas industriais.Esta circunstância pode ter levado erroneamente à convicção de que a in­dústria não quer a estabilização, dese­jando a manutenção do clima inflacio­nário. Nada mais falso, a indústria co­mo um todo deseja a estabilidade dos valores e dos padrões, clima sob o qual ela pode aparentemente prosperar me­nos, porém muito mais solidamente. O que ocorre é que, na fase de estabiliza­ção, a indústria, cujo equilíbrio é com­parável ao da bicicleta, pois só se man­tém enquanto está em movimento, corre

Abril, 1966 2 925

Page 26: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Economiao risco de ver a sua velocidade de produ­ção reduzir a ponto de ameaçar-lhe o equilíbrio. É óbvio que o industrial neste momento tem que reclamar e não faz mais do que a sua obrigação.Daí a concluir-se que, por isso, a in­dústria é contra a estabilização ou, mais ainda, a responsabilizar a indústria pela inflação, vai uma grande distância. A indústria por si só não tem meios de deflagrar nem sequer de alimentar um processo inflacionário. É sabido que só o Govêrno, que tem o poder de gas­tar mais do que arrecada, que só o Go­vêrno, que tem o poder de emissão, pode deflagrar e alimentar o processo infla­cionário. É claro que uma vez defla­grado o processo, a indústria tem uma extraordinária capacidade de propagá- lo e acentuá-lo, mas isso em virtude da necessidade imperiosa que a emprêsa in­dustrial tem de, no interesse da sua pró­pria sobrevivência, antecipar-se à in­flação.Quem faz a inflação é o Govêrno. A indústria, ante o fato consumado, sen­tindo seus custos se elevarem, procura defender-se aumentando seus preços de venda. Vendo o poder aquisitivo da moeda deteriorar-se dia a dia, procura escudar-se rdeuzindo ao mínimo sua li­quidez e elevando ao máximo seus esto­ques.É o instinto de conservação capitalis­ta que leva as emprêsas a agirem como multiplicadoras dos impulsos inflacio­nários. Não existindo êsses impulsos, as emprêsas, por si mesmas, não têm co­mo provocá-los.O que aconteceu durante o ano de 1965 é bastante sugestivo. Mudadas, pelo Govêrno, as expectativas inflacio­nárias e atenuados os respectivos impul­sos a indústria pôde dar uma contribui­ção inestimável à luta pela estabiliza­ção, baixando seus preços relativamente aos seus custos de produção ou em rela­ção aos níveis dos preços dos demais se­tores. Isso foi possível porque, ao se mo­dificarem as expectativas, as emprêsas industriais não sentiram mais a neces­sidade de se anteciparem à inflação, po­dendo, conseqüentemente, remarcar pa­ra baixo os seus preços, em têrmos abso­lutos ou relativos.

Esta margem de flexibilidade porém não existe mais para a grande maioria das emprêsas industriais. Para estas, qualquer nôvo aumento de custo que não possa ser compensado com aumento correspondente do preço de venda, signi­ficará operação com prejuízo, o que, se generalizado, implicará em desastre não só para a indústria mas também para a economia nacional.É mais do que sabido que no sistema capitalista de produção a emprêsa não pode viver sem lucro, sob pena de fa­lência do próprio sistema. Mesmo os regimes socialistas já começam a aceitar que o lucro da emprêsa pode constituir a solução para inúmeros problemas que enfrentam no sistema de produção pla- nificada.Vamos acabar com a inflação, mas não vamos querer exigir o impossível, isto é, que as emprêsas operem sem lucro, por­que aí estaremos negando a própria es­sência do regime capitalista que consis­te, de um lado, no lucro das emprêsas e, de outro, na economia de mercado, onde os preços se formam em função da oferta e da procura.O sistema imposto pela Portaria n.° 71 constitui uma tentativa de eliminar a ação salutar da oferta e da procura. Por outro lado, o reajustamento de custos gerais, promovido pelo próprio Govêrno, conjugado com a virtual proi­bição de elevação de preços, representa, no fundo e nas suas conseqüências, uma tentativa de prescrever o lucro. Ora, isso significaria a subversão completa dos princípios basilares da regra do jôgo do sistema capitalista de produção. Co­mo as Autoridades responsáveis pela po­lítica econômica e financeira conhecem perfeitamente estas regras e sabem que elas não podem ser alteradas sem pre­juízo do próprio sistema, é que acredita­mos e sustentamos que tudo isso não passa de mais um episódio da guerra psi­cológica.Lucro e desenvolvimento

No regime de livre iniciativa, o prin­cipal papel no desenvolvimento econô­mico é desempenhado pela emprêsa. E é o lucro, e não a austeridade, como já2 926 Boletim da Ind. Gráfica

Page 27: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Economiaafirmava Keynes, o motor que impulsio­na a emprêsa. Como espera o Govêrno cumprir a sua promessa de restauração do desenvolvimento se se desmantela aquêle motor ? Neste caso, a única alter­nativa seria chamar o Estado para suprir a deficiência da iniciativa privada.Mas isso, evidentemente não se coadu­na com a política oficial de retraimento da iniciativa estatal, no campo da pro­dução, para deixar maior liberdade de ação à iniciativa privada. É muita con­tradição ao mesmo tempo, que nos leva ao dilema: a) ou o Govêrno está pura e simplesmente utilizando uma arma psicológica e procurando ganhar tempo para reforçar as suas posições, ou, b) o Govêrno teria mais uma vez posterga­do o início do seu programa de desen­volvimento econômico para quando con­seguir a completa estabilidade da moe da. Esta última hipótese não deve ser pura e simplesmente descartada, espe­cialmente considerando que a atual ten­dência se manifestou depois da estada entre nós, da missão do Fundo Monetá­rio Internacional, que não faz segrêdo do do seu cepticismo quanto à possibili­

dade de estabilizar e desenvolver a eco­nomia ao mesmo tempo.Na época transpirou a existência de

séria divergência entre a missão e as nos­sas Autoridades, tendo-se, posteriormen­te, sabido que estas cederam às princi­pais exigências do Fundo, o que vem reforçar aquela hipótese.Se assim é, a esperança de normaliza­ção e retomada de negócios que todos esperavam para 1966 ainda vai tardar, sendo talvez adiada para 1967. Neste caso, 1966, seria como o ano que findou, cheio de dificuldades e atribulações pa­ra as emprêsas industriais.Êstes prognósticos, algo pessimistas não devem constituir motivo de pre­ocupações, mas apenas de alerta, pois se baseiam em uma hipótese de trabalho. Mesmo que a hipótese seja verdadeira, não se deve esquecer que, dentro do pró­prio Govêrno repontam opiniões diver­gentes e que as mesmas Autoridades que hoje estão no comando da política eco­nômica e financeira, souberam, no ano passado, alterar o seu programa de con­tenção quando a conjuntura assim o exigiu.

A. B E N E D I N I LTDA.COMÉRCIO DE MÁQUINAS E MATERIAIS LITO-Off-SET

I M P O R T A D O R E S

O F I C I N A M E C Â N I C A DEPARTAMENTO ESPECIALIZADO

TÉCNICOS EM REFORMAS EM MATERIAIS PARA LIT-OFF-SET

MÁQUINAS GRÁFICAS REFORMADASCOM GARANTIA — FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO

Rua Conselheiro Cotegipe, 227 — São PauloFones: 93-4882 — 93-8622 — Caixa Postal 10 096

Abril, 1966 2 927

Page 28: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

A nossa indústria é altamente especializada em revestimento de cilindros para todos os fins gráficos. Obedecemos a altos níveis técnicos, para o que contamos com os melhores engenheiros químicos, orientados sob a mais rigorosa técnica moderna observada tanto na Europa como na América.Oferecemos aos senhores industriais gráficos revestimentos de cilindros com borracha sintética ou natural para máquinas automáticas

HEIDELBERG, PLANETA, FUNTIMOD, MERCEDES, CONSANI, ROLAND, NEBIOLO

e para todo e qualquer tipo de máquina tipográfica, inclusive rolos de anilina, jornais, fábricas de papel, rotogravura, etc.

INDÚSTRIA DT ARTEFATOS DE BORRACHA “ 1001" LTDA.E s c r it ó r io : RUA DIAS DA SILVA, IT - Fones: 92-6122 e 92-5690 F á b r ic a : AVENIDA GUILHERME COTCHING, 424 (Vila Maria)

— Fone: 93-6800Caixa Postal: 14 216 — End. Telegr.: “MILHEUM” — SÃo Paulo

2 928 Boletim da Ind. Gráfica

Page 29: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

J urisprudènciaAviso-prévio

O período de aviso-prévio incorpora- se ao tempo de serviço do empregado, para todos os efeitos legais. (RO 1429/ 64 TRT/SP).

DemissãoO empregado que pede demissão e é

atendido não obriga a emprêsa a concor­dar com a idéia de tornar sem efeito o seu pedido de demissão (TRT/SP Proc. 2541/64).

Despedida indiretaO atraso repetido, mês atrás de mês,

no pagamento dos salários do emprega­do, enseja a rotura do contrato de traba­lho, com culpa do empregador. (TR T/ SP RO 1569/63).

Falta gravePalavras injuriosas habitualmente di­

tas de brincadeira em serviço não podem ser tidas como justa causa à dispensa, quando traduzem a praxe vigente no local de trabalho. (TRT/SP RO 1459/ 63).

Estabilidade provisóriaO empregado com representação sin­

dical só pode ser despedido mediante inquérito em que se apure a falta grave. (Súmula da Jurisprudência Predomi­nante do STF, Decisão 197).

Adicional insalubridadeNão é devido aos empregados nos ser­

viços de limpeza das rotativas de jornais e nas dependências em que se localizam essas máquinas. (TST-RR 4660/64).Empregado estável

A indenização devida a empregado es­tável que não é readmitido, ao cessar sua aposentadoria, deve ser paga em dôbro. (Súmula da Jurisprudência Predomi­nante do STF, decisão 220).Adicional insalubridadeÉ devido o adicional de serviço insalu­bre calculado à base do salário-mínimo da região, ainda que a remuneração con­tratual seja superior ao salário-mínimo acrescido da taxa de insalubridade. (Sú­mula da Jurisprudência Predominante do STF, decisão 307).Aviso-prévio

Não é computado o aviso-prévio, para fins de alcançar acordo intersindical su­perveniente, quando o empregado rece­be o aviso-prévio no ato da homologa­ção. (TRT/SP Proc. 3845/64).

Tempo de serviçoPara efeito de indenização e estabili­

dade conta-se o tempo em que o empre­gado esteve afastado, em serviço militar obrigatório, mesmo anteriormente à Lei 4072 de 1/6/62. (Súmula da Jurispru­dência predominante do STF, decisão 463).

Ahril, 1966 2 929

Page 30: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

A impressora ideal

para o TIPÓGRAFO para o LITÓGRAFO

//

OFFSETOULETTERSET" (*)

Papel máximo 40x57 cm

Papel mínimo 12,5x15 cm

Peso líqu id o 2.500 kg

NOVA HEIDELBERGcom o formato ideal: 40x57 cm

com a velocidade idea l: 5.500 impressões por hora

P ara serviços de a lta q u a lid a d e - T intagem excelente - M a n e jo fác il e seguro - Construção com pacta, robusta e pesada, g a ra n tin d o a ve lo ­

c id ade e o bom funcionam ento po r muitos anos — E com as c a ra te rís ti- cas exclusivas das M á q u in a s H e id e lb e rg , aprovadas m ilhares de vezes.

(*) A nova denominação para offset seco ou impressão indireta de chapa em relevo.

Distribuidores exclusivos para todo o Brasil:

Funtimod S.A. M Á Q U IN A S E M A T E R IA IS G R Á F IC O S

Rua dos Bandeirantes, 398 - Tel.: 37-4639 - C. Postal, 3855 - End. Teleg.: /,FUNTIMOD,/ - S. PAU LO

Filiais: RIO DE JANEIRO • PÔRTO ALEGRE • RECIFE . CURITIBA • BELO HORIZONTE

T ipos: Kabel M e io Preto Especial e Grifo, da FUNTIM OD.

Page 31: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

Guia da Indústria GráficaACABAMENTO, M áquinas de

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

ANILINA, M áquinas e Equipamentos para impressão a

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

BOLANDEIRASCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CAIXAS DE PAPELÃO, M áquinas para fa­bricar

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CALANDRAR, M áquinas para (Alto brilho)Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

CARIMBOS DE BORRACHA, Prensas para fabricação de

Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CARTUCHOS, M áquina para colar e dobrarMecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

CARTUCHOS, M áquinas pa ra destacar ap a­ras de

S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

CAUTCHUT, para offset e outros finsA. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cote- gipe, 227 - Fone: 93-4882.Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

CAVALETES E CAIXAS TIPOGRÁFICASCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CELOFANE, M áquinas e equipamentos para impressão de

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

CILÍNDRICAS, ImpressorasCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

CLICHÊS DE BORRACHA, M áquinas para fabricação de

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-463P.

COLASCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

COPIAR, Prensas paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

CORTE E VINCOCOSTURAR LIVROS, M áquinas para

Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

DOBRAR, M áquinas deCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

DOURAÇÃO, M áquinas e equipamentos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

Abril, 1966 2931

Page 32: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

ENCADERNAÇÃO, M áquinas e equipam en­tos para

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ENVELOPES, M áquinas para fabricação de Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ENVERNIZAR, M áquinas paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

ESTEREOTIPIA, M áquinas e equipamentosCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

ETIQUETAS EM RELÊ VO, M áquinas par? fabricação de

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 —- Fone: 93-5907.

FACAS, para máquinas de cortar (guilhotinas) Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

FITAS ADESIVASCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

FLEXOGRÃFICAS, M áquinas para impressão Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

FOTOGRAVURA, M áquinas e equipamentos paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —

Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

FO TO LITO, M áquinas e equipam entos para Cia. Importadora Gráfica Arthur Siever* —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

GUILHOTINASCia. Importadora Gráfica Arthur Sieveri —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

G U ILH OTIN A TRILATERA LMecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

GRAMPEAR, M áquinas deCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

HEIDELBERG, Representantes:Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

IMPRESSÃO, M áquinas deCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ÍNDICE, Tesouras e m áquinasCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

MÁQUINAS GRÁFICAS USADASA. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cote- gipe, 227 — Fone: 93-4882.Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficoi— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

METAIS GRÁFICOSCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.

MINERVAS GUARANICia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria - Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

OFFSET PLANAS E ROTATIVASCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121.Companhia T. Janér, Comércio & Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.Funtimod S.A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

OFFSET, T intas paraCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

2 932 Boletim da lnd. Gráfica

Page 33: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

PAUTAÇÃO, M áquinas e m aterial paraCompanhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 - Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

PICOTAR, M áquinas deCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

PRENSAS PARA DOURAR E GRAVAR Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

PRENSA PARA ENFARDAR APARASFuntimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

PRENSAS PARA JORNAISCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

PRELOS PARA PRENSASCompanhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

PROVAS OFFSET E TIPOGRÁFICAS, P ren­sas para

Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

RELÈVO, M áquinas paraCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

ROLOS, revestimentos paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Indústria de Artefatos de Borracha “ 1001” Ltda. — Avenida Guilherme Cotching, 424 — Fone: 93-6800 — São Paulo.

ROTATIVAS PARA JORNAISCompanhia T. Janér, Comércio 8c Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

ROTOGRAVURA, Impressoras rotativas e pla­nas paraCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers --Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

SACOS DE PAPEL, M áquinas para fabricarCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

SECADORES PARA PAPEL, estufas e apare­lhos

Mecânica Radial S/A. — Fabricantes — Rua Sérgio Thomaz, 535 — Fone: 51-0864

TINTAS PARA IMPRESSÃOCompanhia T. Janér, Comércio & Indústria —Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Cromos S. A. — Rua São Joaquim, 496 — Fone: 34-6785.Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Supercor — Química Norma Comercial S. A.R. Guaianazes, 1 211 — Fone: 36-2202.

TIPOS E M ATERIAIS GRÁFICOSCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639.

TUDO PARA AS ARTES GRÁFICASCia. Importadora Gráfica Arthur Sievers —Rua das Palmeiras, 239 — Fone: 51-9121. Companhia T. Janér, Comércio & Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

VERNIZESCompanhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.

ZINCO, Chapas deA. Benedini Ltda. — Rua Conselheiro Cote- gipe, 227 — Fone: 93-4882.Cia. Importadora Gráfica Arthur Sievers — Rua das Palmeiras, 239 —- Fone: 51-9121. Funtimod S. A. — Máquinas e Materiais Gráficos— Rua dos Bandeirantes, 398 — Fone: 37-4639. Companhia T. Janér, Comércio 8c Indústria — Av. Henry Ford, 833 — Fone: 93-5907.S. H. Eskenazi — Rua Conselheiro Brotero, 415— Fone: 52-4190.

Abril, 1966 2 933

Page 34: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

D E L E G A D O S

1 — Irmãos BrandiniAvenida Rio Branco, 949 Diretor: Valentin BrandiniAdamantina — Est. de São Paulo.

2 — Gráfica Hernandes Ltda.Rua Cel. Teófilo, 1 544 Fone: 386Diretor: Adarve Hernandes Acede Bragança P aulista — Est. de São Paulo.

3 — Tipografia PaulinoRua Dr. Quirino, 1 234 Fone: 9-3696 Diretor: Ernani Paulino Campinas — Est. de São Paulo.

4 — Nehemy Aidar-Indústria e Comércio S/A.Rua Monsenhor Rosa, 2-A Fone: 2943Nome do Diretor: Nagib Aidar Franca — Est. de São Paulo.

5 — Indústria Gráfica I tu Ltda.Rua Santa Rita, 1 032 Fone: 789Diretor: Gildo GuarnieriItu Est. de São Paulo.

6 — Gráfica Rio BrancoRua Rio Branco, 402 Fone: 153Diretor: João Alves da Costa L ins — Est. de São Paulo.

7 — Gráfica Bandeirantes Ltda.Praça da República, 20 Fone: 2-7417'Diretor: Affonso Franco Santos — Est. de São Paolo.

8 — Comercial e Editora Gráfica S. VicenteLtda.Rua M artin Afonso, 474 Fone: 2041 - 2525 Gerente: Fernando Martins Lichti SÃo Vicente — Est. de São Paulo.

9 — T ipografia J A. Querido Sc Cia.Rua do Sacramento, 193 Diretor: José Augusto Querido T aubatí; — Est. de São Paulo.

NOVO MODELO K 130I M P R E S S O R A O F F S E T

K I E K E B U S C HA máquina ideal para trabalhos de

tam anho médioTamanho do papel 584 X 762mmRolos entintadores ........................ 20Rolos entintadores principais . . . . 4Rolos umedecedores principais . . 2Velocidade Máxima ............. 7 500Peso líquido .................................. 2184

Brevemente em estoque Representante exclusivo para o Brasil

S. H. E S K E N A Z IRua Cons. Brotero, 415 Caixa Postal, 1890

Tel.: 52-4190 São Paulo

2 934 Boletim da Ind. Gráfica

Page 35: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

BOLETIM DA INDÚSTRIA GRÁFICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Redação e Administração Rua Marquês de Itu, 70 - 12.° andar Telefone 32-4694 — (Sede própria)

S ÀO P A U L O

Diretor responsável D am iro de O liveira V o l pe

RedaçãoD r . A n tô n io F akhany Jr .

D r. A rm ando R ibeiro G onçalves Jr .

Composto e impresso nas oficinas da São P aulo E ditòra S.A.

S e c r e t a r i aDas 8,30 às 11,30 e das 13,30 às 17,30 hs.

Aos sábados não há expediente

D r. A n tô n io F akhany Jr. Secretário Geral

* Distribuição de guias para recolhimen­to de impôsto sindical.

* Distribuição de publicações periódicas informativas.

Departamento JurídicoD r. A n tô n io F akhany Jr .

Diretor

* Defesa de associados na J u stiç a do T rabalho .

* Informações trabalhistas e fiscais.

DiretoriaTheobaldo De Nigris — PresidenteVinícius Ramos de Freitas — Vice-

PresidentePedro Alberto Grisólia — l.° Secretário

Richard Civita — 2.° SecretárioDamiro de Oliveira Volpe —

l.° TesoureiroNelson Gouveia Conde — 2.° TesoureiroPery Bomeisel — Diretor de Relações

Públicas

S u p l e n t e sAldo Mazza, Pedro Canonaco, Oswaldo Gihin, Severino Bignardi, José Pécora Neto, M ax Heinz Gunther Schrappe e

lrineu Thomaz

Conselho FiscalJorge Saraiva

Clemente Catalano José Júlio H. Pieretti

Su p l e n t e s

João Andreotti, Luiz Lastri e Armando Augusto Lopes

Delegados no Conselho da Federação

Theobaldo De Nigris Rubens Amat Ferreira

Homero Villela

S u p l e n t e s

Silvio Laçava e José Gonçalves

Page 36: BOLETIM DA INDÚSTRIA GRAFICA * DISTRIBUÍDO PELO ... · Festividade de encerramento ... carta, seus problemas para esta Secre ... Ver e tratar na Rua Muniz de Souza, 3,

PRODUÇÃO ELEVADA

DURABILIDADE INEXCEDIVEL

GARANTIA EFETIVA

ORIGINAL HEIOELBERG

Ünicos representantes:

FUNTIMOD s. A.MÁQUINAS E MATERIAIS GRÁFICOS

S Ã O P A U L O - Rua dos Bandeirantes, 398

Fone 37-4639 . Caixa Postal 3855

O CAMINHO CERTO P A R A

MAIORES LUCROSE

MAIS PRODUÇÃON A SUA TIPOGRAFIA