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BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA FLUMINENSE BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA FLUMINENSE abril de 2014 - Ano VI - nº4 - Mês de referência: abril de 2014

BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA FLUMINENSE - … · do Rio de Janeiro - CEPERJ Presidência Mauricio Carlos Ribeiro Vice-Presidência ... destacam-se o setor de veículos automotores,

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BOLETIM DE CONJUNTURAECONÔMICA FLUMINENSEBOLETIM DE CONJUNTURAECONÔMICA FLUMINENSE

abril de 2014 - Ano VI - nº4 - Mês de referência: abril de 2014

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O Boletim de Conjuntura EconômicaFluminense é uma publicação mensal da

Coordenadoria de Políticas Econômicas (COPE)

Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação deServidores Públicos do Rio de Janeiro - CEPERJ

Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEPSite: www.ceperj.rj.gov.br

E-mail: [email protected].: 21 2334-7318 / 2334-7319

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Apresentação

Síntese do Boletim

Desempenho por Setor

Indústria

Comércio

Serviços

Agropecuária

Emprego

Arrecadação do ICMS

Comentários Finais

SUMÁRIO

02

03

04

05

06

07

08

08

12

11

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Fundação Centro Estadual de Estatísticas,Pesquisas e Formação de Servidores Públicosdo Rio de Janeiro - CEPERJ

PresidênciaMauricio Carlos Ribeiro

Vice-PresidênciaMarcelo Roberto Pedrosa da Silva

Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP

DiretoraMonica Simioni

Coordenadoria de Políticas Econômicas - COPE

Equipe Técnica ResponsávelAna Cristina Xavier AndradeArmando de Souza Filho ( Coordenador)Fernando Augusto Mansor de Mattos (consultoria)Rodrigo Santos MartinsSeráfita Azeredo Ávila

Assessoria de Comunicação e EditoraçãoCarolina Graciosa da Fonseca

Projeto Gráfico / DiagramaçãoJosé Aranha Portelada

RevisãoCarolina Graciosa da Fonseca, Mariléa Mirandae Joyce Lima

APRESENTAÇÃO

EXPEDIENTE

Este Boletim de Conjuntura Econômica Flumi-nense, elaborado pela Fundação CEPERJ, tempor objetivo acompanhar mensalmente a econo-mia do Estado do Rio de Janeiro, fornecendosubsídios voltados de forma geral para a socie-dade e, em especial, para gestores públicos naelaboração de políticas públicas direcionadaspara o planejamento do desenvolvimento doestado.

Os indicadores aqui apresentados refletem,de fato, um acompanhamento da economia flu-minense e os dados analisados referem-se àsindústrias Extrativa, de Transformação, de Cons-trução Civil, Comércio, Serviços e Agricultura -que contribuem para o cálculo da taxa de varia-ção do Produto Interno Bruto - e são comple-mentados com os do Mercado de Trabalho, doComércio Exterior, além da arrecadação doICMS. Os setores examinados, em termos dePIB e de emprego, representam 65% da econo-mia do estado.

Para a elaboração deste documento foramutilizadas as pesquisas do IBGE (Pesquisa In-dustrial Mensal – Produção Física, PesquisaMensal de Comércio, Pesquisa Mensal de Servi-ços, Pesquisa Mensal de Emprego); do Ministé-rio do Trabalho e Emprego (Cadastro Geral deEmpregados e Desempregados); do Ministérioda Fazenda; da Secretaria de Comércio Exterior(SECEX); da Secretaria de Estado de Fazenda(Arrecadação Mensal de ICMS); do Sindicato Na-cional da Indústria do Cimento (SNIC); e da Fede-ração das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN).

Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

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Abril de 2014 - Ano VI - nº4

1

3

Retração industrial não afetou asatividades do setor terciário

No último mês de abril, a atividademanufatureira (medida pela indústria geral)exibiu queda de quase 7% em relação a abrildo ano passado e pouco mais do que 4% emrelação a março de 2014. Tal resultado deveu-se a desempenhos tanto das atividadesextrativistas quanto da indústria detransformação. No caso das atividadesextrativistas, investimentos recentes podempermitir vislumbrar uma reversão até a viradado ano; no caso da indústria de transformação,o cenário vai depender de quão rapidamenteas empresas vão poder aproveitar os efeitospositivos gerados pela consolidação e usomais difundido do Arco Metropolitano, assimcomo de quando serão sentidos os efeitos dosnovos investimentos que vêm sendo feitos emdiversas regiões do estado, em váriasatividades.

O que atenua os efeitos dos resultadosda atividade industrial é o fato de que asatividades terciárias continuam a exibirdesempenho positivo, com destaque paraalgumas atividades do comércio varejista e depraticamente todas as atividades do setor deserviços.

No que se refere ao mercado formal detrabalho, o dado positivo é que, entre março eabril de 2014, houve retomada do nível deemprego em todas as atividades (exceto nas

atividades extrativas, com pequena quedaainda), revertendo movimentos negativos quevinham se mostrando em algumas atividadesnos meses anteriores. Esta retomada do nívelde emprego representa um alento importantepara as atividades de comércio varejista e deserviços, cuja demanda depende do nível derenda e da massa de rendimentos (esta, porsua vez, depende do nível de emprego e daevolução do rendimento médio dos ocupados)das pessoas.

Desta forma, pode-se supor que, nospróximos meses, tanto as vendas do comérciovarejista quanto os índices de produção dosserviços do Estado do Rio de Janeiro devemcontinuar subindo a um ritmo superior à médianacional.

O desempenho do mercado de trabalhofluminense ainda se mostra positivo, conformese pode depreender do fato de a taxa dedesocupação de abril de 2014 ser ainda menordo que a de abril do ano passado (3,5% esteano contra 4,8% em abril do ano passado). Noque se refere ao rendimento médio real dapopulação ocupada, deve-se destacar que, adespeito de o mesmo ter apontado uma ligeiraqueda em relação ao mês anterior, aumentou4,4%, em termos nominais (ou seja, sem levara inflação em consideração), em comparaçãocom o mesmo mês do ano anterior.

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Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

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DESEMPENHO POR SETOR (Em abril de 2014)

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Gráfico 1:

Taxa de Variação (%) dos setores analisados

Estado do Rio de Janeiro

1,7

5

0,2

1

4,0

6

8,0

7

-4,1

8

1,0

0

1,7

0

-2,9

9

-6,5

3

7,1

8

10

,35

-0,8

2

-3,1

5

3,0

1 9,5

6

Emprego Formal

(admitidos)

Indústria Geral Comércio Varejista Serviços Arrecadação de ICMS

abr 14 /mar 14 abr 14 /abr 13 Acumulado jan-abr 14 / jan-abr 13

Fontes: MTE / CAGED, SEF RJ; IBGE. Elaboração: FUNDAÇÃO CEPERJ - CEEP

2.1 - Indústria Extrativa, de Transformação e da Construção Civil2.1 - Indústria Extrativa, de Transformação e da Construção Civil

Gráfico 1:Taxa de Variação (%) dos setores analisados

Estado do Rio de Janeiro

Fontes: MTE / CAGED, SEF RJ: IBGE, Elaboração: FUNDAÇÃO CEPERJ - CEEP

2

5

Desempenho mensal da EconomiaFluminense - Abril de 2014Desempenho mensal da EconomiaFluminense - Abril de 2014

Em abril, a produção industrial do Riode Janeiro medida pela Pesquisa IndustrialMensal do IBGE, com ajuste sazonal, registroudecréscimo de 4,2% em relação a março. Nacomparação com igual mês do ano anterior(abril de 2013), observou-se uma variaçãonegativa de 6,5% na indústria geral, de 7,2%na indústria de transformação e uma reduçãode 4,2% na extrativista (petróleo/gás).

Ainda comparando com abril de 2013,com resultados negativos no período,destacam-se o setor de veículos automotores,reboques e carrocerias (-29,7%) e de coque,Produtos der ivados do pet ró leo e

biocombustíveis (-9,4%), pressionados,

principalmente, pela menor fabricação de

caminhões, chassis com motor para ônibus ou

para caminhões e automóveis, no primeiro

ramo; e de óleo diesel, óleos combustíveis, gás

liquefeito de petróleo e querosenes de aviação,

no último.Por sua vez, os indicadores da Firjan

mostraram, ainda neste mês de abril em relação

ao mês anterior, redução de 2,0% no faturamento

real e aumento de 8,5% nas horas trabalhadas.

Quanto à utilização da capacidade instalada, o

resultado de abril de 2014 foi de 79,6%, inferior

ao mês de março (80,6%).

Abril de 2014 - Ano VI - nº4

Gráfico 1:Taxa de Variação (%) dos setores analisados

Estado do Rio de Janeiro

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2.2 - Comércio Varejista e do Exterior2.2 - Comércio Varejista e do Exterior

Gráfico 2:Indíce de volume da Indústria

Estado do Rio de Janeiro - abril/13 - /14abril

Fontes: IBGE, PIM- PF Elaboração: FUNDAÇÃO CEPERJ - CEEP

Indústria geral Indústria extrativa Indústria de transformação

6

Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

De acordo com a Pesquisa Mensal deComércio do IBGE, o comércio varejista doEstado do Rio de Janeiro apresentou, em abrilde 2014, resultado positivo, na comparação como mês anterior (ajustadas sazonalmente),assinalando variação de 1,0 % no volume devendas, enquanto que o do país apresentouvariação negativa de 0,3 %. Nas demaiscomparações, obtidas das séries sem ajustes, ocomércio varejista fluminense obteve, emtermos de volume de vendas, acréscimos daordem de 7,2 % sobre o mês de abril de 2013 ede 3,0% no acumulado do ano.

Das atividades pesquisadas pelo IBGE,extraídas das séries sem ajustamento, quatroobtiveram crescimento no volume de vendas nomês de abril: supermercados (0,1%); tecidos,vestuário e calçados (14,2%); artigosfarmacêuticos (1,5%); equipamentos deinformática e comunicação (5,3%) e outrosartigos de uso pessoal (15,7%). As demaisatividades apresentaram queda nas vendas, asaber: combustíveis e lubrificantes (-2,8%);móveis e eletrodomésticos (-2,6 %) e livros epapelaria (-13,1%).

Com relação à comparação abril 14/ abril13 (série sem ajuste), das oito atividades dovarejo pesquisadas, três apresentaram taxa devariação positiva no volume de vendas,conforme os registros a seguir; combustíveis(+5,7%); supermercados (+9,1%) e outrosartigos de uso pessoal e doméstico (+22,4 %).Com resultados negativos os destaques foram:tecido e vestuário (-6,0 %); livros e jornais (-5,1%); equipamentos de informática e comunicação(-6,2%); móveis e eletrodomésticos (-4,5 %);artigos farmacêuticos (-1,9%); As atividades deveículos e motos e de material de construção,que estão contempladas nas estatísticas docomércio varejista ampliado, registraram astaxas de variação positivas de 0,2% e 3,6%,respectivamente.

Quanto ao comércio exterior, a balançacomercial do Estado do Rio de Janeiro,apresentou um saldo negativo, em abril de 2014,no valor de US$ 968,6 milhões. Contribuírampara este déficit as importações de bens decapital (equipamentos), combustíveis e insumosindustriais.

Gráfico 2:Indíce de volume da Indústria

Estado do Rio de Janeiro - abril/13 - /14abril

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“transportes e serviços auxiliares” (4,5%);“serviços de informação e comunicação”(3,0%) e “outros serviços” (0,9%).

Com relação a abril 14/ abril 13, as cincoatividades do setor apresentaram taxa devariação positiva na receita nominal deserviços, conforme relacionado a seguir:“transportes e serviços auxiliares” (16,1%);“serviços de informação e comunicação”(8,7%); “serviços prestados às famílias”(7,7%); “serviços profissionais, administrativose complementares” (3,6%) e “outros serviços”(16,4%).

No acumulado do ano, as variaçõestambém são positivas para as cinco atividadesdo setor: “transportes e serviços auxiliares”(12,7%); “serviços de informação ecomunicação” (8,1%); “serviços profissionais,administrativos e complementares” (7,5%);“serviços prestados às famílias” (7,4%); e“outros serviços” (11,1%).

Gráfico 3:Indíce de volume do comércio varejista

Brasil e Estado do Rio de Janeiro - /13 - /14abril abril

2.3 - Serviços2.3 - Serviços

7

Fonte: IBGE, PMC. Elaboração: Fundação CEPERJ-CEEP

Rio de Janeiro Brasil

Gráfico 3:Indíce de volume do comércio varejista

Brasil e Estado do Rio de Janeiro - abril/13 - /14abril

Conforme a Pesquisa Mensal deServiço, elaborada pelo IBGE, o setor deserviços do Estado do Rio de Janeiroapresentou, em abril de 2014, resultadopositivo na comparação com o mês anterior,assinalando variação de (1,7%) na receitanominal de serviços, enquanto o país registrou0,4%. Nas demais comparações, obtidas dasséries, o setor de serviços fluminense obteve,em termos de receita nominal, um acréscimoda ordem de (10,4 %) sobre o mês de abril de2013 e de (9,6%) no acumulado do ano.

Das cinco atividades de serviçospesquisadas pelo IBGE, as atividades de“serviços prestados às famílias” (-5,3%) e“serviços profissionais, administrativos ecomplementares” (-1,3%)” apresentaramcrescimento negativo na receita nominal deserviços, no mês de abril. As demaisatividades apresentaram crescimentopositivo:

Abril de 2014 - Ano VI - nº4

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Com relação à produção agrícola, asestimativas de abril em relação à safra de 2013pode-se observar que, dentre os 12 produtosanalisados, quatro apresentam variaçãopositiva da produção em relação ao anoanterior: cana-de-açúcar (3,2%), café (9,7%),laranja (47,2%), por conta dos bons preçosrecebidos pelo produtor principalmente naCEASA, e o tomate (15,0%). Com variaçãonegativa: abacaxi (-8,4%), arroz (-11,5%),banana (-12,8%), coco-da-baía (-5,7 %),mandioca (-2,1%), feijão 1ª safra (-14,6%),feijão 2ª safra (-10,5%) e milho 1ª safra (-21,7%).

O levantamento da safra estadual decereais e leguminosas, no mês de abril de2014, realizado pela Coordenação dasEstatísticas Agropecuárias do Rio de Janeirodo IBGE, estima uma produção da ordem de17.021 toneladas, inferior (-13,6 %) à obtidaem 2013 (19.711 toneladas). No que se refereà área estimada a ser colhida, houve umaredução de 13,6 % frente à área colhida degrãos em 2013, situando-se em 8 403hectares. Deste total, 851 hectares foramocupados com arroz, 2 805 hectares ocupadoscom feijão, e 4 747 hectares ocupados commilho.

2.4 - AGROPECUÁRIA2.4 - AGROPECUÁRIA

Gráfico 4:Indíce de receita nominal de serviços

Brasil e Estado do Rio de Janeiro - /13 - /14abril abril

Fonte: IBGE Pesquisa Mensal de Serviços.

2.5 - EMPREGO2.5 - EMPREGO

Gráfico 4:Indíce de receita nominal de serviços

Brasil e Estado do Rio de Janeiro - /13 - abril/14abril

abril, medido pela Pesquisa Mensal deemprego (PME), observa-se que a taxa dedesocupação na Região Metropolitana do Riode Janeiro foi de 3,5%, ficando abaixo damédia nacional (4,9%). As demais Regiõesmet ropo l i tanas da Reg ião Sudesteapresentaram as seguintes taxas dedesemprego: Região Metropolitana de Belo

Em abril de 2014, segundo dados doCadas t ro Gera l de Empregados eDesempregados - Caged foram criados10.944 postos de trabalho. Os destaquespositivos foram os serviços (5.507 postos) e ocomércio (3.030).

Ao se analisar o emprego no mês dePesquisa Mensal de Emprego

Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

8

121,5

abr/13

114 115,6 120,3 119,9 120,8

117,2

122,4 125,5 124,9

125

135,9122,8

123,1

123,7 125,8

123,6

mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 jan/13dez/13 fev/13 mar/14 abr/14

116,3

Rio de Janeiro

(Bas

eFi

xa.2

011=

100)

121 117,8121,8134,6120,7117,2117,5

Brasil

+ + + +++ +++++++

+

125,4

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1 Total de pessoas desocupadas dividido pela População Economicamente Ativa - PEA (População entre 15 e 65 anos que estão trabalhandoou procurando emprego).

Tabela 1Comportamento do Emprego Formal, segundo setores de atividade econômica

Estado do Rio de Janeiro

10.944

334

-75

1.315

529

96

3.030

5.507

208

Setores de Atividade Econômica

Fonte: MTE/CAGED Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

Total

Agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca

Extrativa mineral

Indústria de transformação

Construção civil

Serviços industriais de Utilidade Pública

Comércio

Serviços

Administração Pública

Tabela 1Comportamento do Emprego Formal, segundo setores de atividade econômica

Estado do Rio de Janeiro

Setores de Atividade Econômica

Fonte: MTE/CAGED Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

9

Variação Absolutaabril / 2014

pessoas, decresceu 0,7% no mês epermaneceu praticamente estável em relaçãoa abril de 2013. Por sua vez, o rendimentomédio real da população ocupada foi estimadoem R$ 2.192,30 no mês de abril de 2014,decrescendo 0,8% em relação ao mês anteriore aumentando 4,4% na comparação com omesmo mês do ano anterior.

Horizonte, 3,6%, e Região Metropolitana deSão Paulo, 5,2%.

Na Região Metropolitana do Rio deJaneiro, a taxa de desocupação em abril de2014 (3,5%), foi igual à do mês anterior einferior à de abril do ano anterior (4,8%). Apopulação ocupada, com aproximadamente5.475 mil

Abril de 2014 - Ano VI - nº4

Variação Absolutaabril / 2014

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Setores Econômicos (C/A)

Fonte: PREVIN/SUACIEF/SEFAZ; Não inclui Dívida Ativa, Multa e Mora. Valores apurados na data do recolhimentoVariação real apurada pelo IPCA - IBGE. (1) Sem CNAE

Agricultura

Comércio

Indústria

Serviços

Outros (1)

Total

3,6

3.427,0

4.595,6

1.710,9

148,5

9.885,5

Absoluto

(A)

0,0

34,7

46,5

17,3

1,5

100,0

Participação

(B) (%)

Valores Nominais em Milhões (R$)

Jan-abr 2013

Absoluto

(C)

Participação

(D) (%)

Jan-abr 2014 Variação real %

5,5

4.026,4

5.083,2

1.715,0

64,6

10.894,7

0,1

37,0

46.7

15,7

0,6

100,0

46,2

11,0

4,4

-5,4

-58,9

4,1

Desempenho da Arrecadação dos Setores EconômicosEstado do Rio de Janeiro 14 / 13Jan-abr Jan-abr

Setores EconômicosAbsoluto

(A)

Participação

(B) (%)

Absoluto

(C)

Participação

(D) (%)(C/A)

Fonte: PREVIN/SUACIEF/SEFAZ; Não inclui Dívida Ativa, Multa e Mora. Valores apurados na data do recolhimentoVariação real apurada pelo IPCA - IBGE. (1) Sem CNAE

Gráfico 5:Taxa de Desocupação por Região Metropolitana e Total das áreas PME (%)

abril/13 - abril/14

Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Emprego Elaboração: Fundação Ceperj - CEEPFonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Emprego Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

10

Desempenho da Arrecadação dos Setores EconômicosEstado do Rio de Janeiro 14 / 13Jan-abr Jan-abr

abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 jan/13dez/13 fev/13 mar/14 abr/14

4,2

Rio de Janeiro São Paulo

+ + +

+ + +

+ + + ++

+

++

4,8

5,8

6,7

4,3

5,25,8

6,6

4,34,1

4,34,5

4,1

3,9

3,43,6

3,9

3,5 3,5

5,3

4,74,5 4,4

4,13,8

3,73,8

3,9

3,6 3,6

4,94,8

5,15,0

4,3

4,6

4,75,25,4

5,6

5,3

5,4

5,8 5,8

6,0 5,6

4,4

5,0

5,55,7

5,2

6,3

Belo Horizonte Total de áreas - PME

Gráfico 5:Taxa de Desocupação por Região Metropolitana e Total das áreas PME (%)

abril/13 - abril/14

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São Paulo mostrou desempenho inferior ao doRio de Janeiro (1,3%) e Minas Gerais registrouexpansão de 4,8%, de acordo com os últimosdados divulgados pelo Ministério da Fazenda,apresentados a seguir.

O Estado do Rio de Janeiro, dentre osprincipais estados arrecadadores de ICMS daRegião Sudeste, em abril de 2014, apresentoumelhor performance na variação mensalrelativa ao mês anterior, com crescimento realde 1,8% (em março houve queda de 8,9%).

2.6 Arrecadação do ICMS2.6 Arrecadação do ICMS

1,6

1,8

-1,7

Fonte: Minifaz/Cotepe

Período Rio de Janeiro (%) São Paulo (%) Minas Gerais (%)

Acumulado (jan-abr 14 / jan- 13)- 14 / mar - 14- 14 / - 13

abrabrabr abr

Tabela 2 - Participação dos principais estados arrecadadores de ICMS da Região Sudeste no país (%)

2 Inclui Dívida Ativa, Multa e Mora

Tabela 2 - Participação dos principais estados arrecadadores de ICMS da Região Sudeste no país (%)

1,2

1,3

-6,7

5,2

4,8

1,7

11

O recolhimento de ICMS de abril de2014 totalizou R$ 2.654,2 milhões em valoresnominais e os resultados mais satisfatóriosforam encontrados na taxa real relativa aoacumulado do ano, que registrou crescimentode 4,1%, com destaque para o comércio, comexpansão de 11,0% e a indústria, 4,4%. Ocomércio foi o único setor que cresceu nocomparativo abril-14/março 14, atingindo opatamar de 19,9%, enquanto que a indústriaregistrou queda de 7,6% e os serviços,redução de 1,7%. O setor de serviçosapresentou recuo de 5,4% nas demaismodalidades de comparação (mesmo mês doano anterior e acumulado do ano), segundodados da Secretaria de Estado de Fazenda.

Na arrecadação de ICMS dasa t i v i d a d e s e c o n ô m i c a s , e m a b r i l

de 2014, em relação ao mês anterior, os trêsprincipais setores apresentaram o seguintecomportamento: ref ino do petró leo,crescimento real de 13,7% contra 2,0% do mêsanterior; eletricidade, queda de 24,0%; einformação e comunicação, recuo de 2,6%.

Nos demais setores industriaisselecionados, os destaques positivos forammetalurgia (42,4% contra -10,3% do mêsanterior) e o setor de alimentos que cresceu7,4%. Os negativos foram os setores debebidas (-20,5%)), têxtil (-13,4%) e de química(-1,6%). No comércio varejista, dentre ossegmentos selecionados, as melhoresperformances foram: combustíveis elubrificantes (14,3%), hipermercados esupermercados (5,7%) e artigos farmacêuticos(9,8%).

Abril de 2014 - Ano VI - nº4

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se concretizar porque houve trabalhadoresq u e s e r e t i r a r a m d a p o p u l a ç ã oeconomicamente ativa. Este movimento deveter caráter temporário, mas provavelmente sedeva ao fato de que, nos últimos anos, orendimento médio familiar (especialmente porcausa do crescimento real do poder de comprado salário mínimo) tem permitido queespecialmente os mais jovens se abstenhamda procura por ocupação no mercado detrabalho em momentos de desaceleração daatividade econômica. Nos anos 1980 e 1990,por exemplo, quedas de rendimentos reais dostrabalhadores tendiam a promover o fenômenode entrada precoce dos jovens no mercado detrabalho, como forma de tentar compensar aqueda de renda ou a perda de emprego dospais. Felizmente, o baixo nível da taxa dedesemprego e a evolução posi t iva

12

2.7 COMENTÁRIOS FINAIS2.7 COMENTÁRIOS FINAIS

Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense

Fonte: SEF Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

Agricultura Comércio Indústria Serviço Total

Gráfico 6:Arrecadação Mensal de ICMS

Estado do Rio de Janeiro - abr 13 - abr/ /14

Fonte: SEF Elaboração: Fundação Ceperj - CEEP

A retração da atividade industrial noestado não afetou as atividades do setorterciário fluminense. A produção de serviços eo faturamento do comércio continuamcrescendo, embora a taxas sejam menores doque em períodos anteriores. De todo modo,dada a centralidade da indústria para odinamismo de toda a atividade econômica,pode-se esperar um efeito negativo sobre asatividades de comércio e de serviços caso aperda de dinamismo industrial não sejarevertida.

Deve-se ponderar também que aretração da atividade industrial não provocougrandes efeitos sobre a taxa de desemprego,que continuou a diminuir, na comparaçãodeste ano com o mesmo mês do ano anterior.Isso a despeito do fato de o nível de ocupação ter

decaído. Tal resultado, obviamente, só pôde

abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 jan/13dez/13 fev/13 mar/14 abr/14

Milhões R$

3.500

3.000

2.500

2.000

1.500

1.000

500

Gráfico 6:Arrecadação Mensal de ICMS

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da renda real nos últimos anos têm evitado queesses movimentos de entrada precoce nomercado de trabalho ocorram. Não parece quea desaceleração da atividade econômicarecente reverta, no curto prazo, as baixastaxas de desemprego. É preciso, contudo,estar atentos para o desempenho da atividadei n d u s t r i a l e s p e c i a l m e n t e d e s t a -

nos próximos meses. O mais provável, porém,é que essa perda de dinamismo econômicoseja temporária, pois em breve poderão sefazer sentir os efeitos positivos dos recentesinvestimentos do pré-sal e também asexternalidades positivas geradas pela entradaem funcionamento do Arco Metropolitanos o b r e a e c o n o m i a f l u m i n e n s e .

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Abril de 2014 - Ano VI - nº4

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