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P1 Fundador: Pe. António F. Cardoso Design: Filipa Craveiro | Alberto Craveiro Impressão: Escola Tipográfica das Missões - Cucujães - tel. 256 899 340 | Depósito legal n.º 92978/95 | Tiragem 1.900 exs. | Registo ICS n.º 116.839 Director: Amadeu Gomes de Araújo, Vice-Postulador Propriedade: Associação dos Amigos de D. António Barroso. NIPC 508 401 852 Administração e Redacção: Rua Luís de Camões, n.º 632, Arneiro | 2775-518 Carcavelos Tlm.: 934 285 048 – E-mail: [email protected] Publicação trimestral | Assinatura anual: 5,00Boletim de D. António Barroso III Série . Ano VII . N.º 19 . Janeiro / Março de 2017 OS PROCESSOS DE BEATIFICAÇÃO E CANONIZAÇÃO NA DIOCESE DO PORTO NOTA PASTORAL A nota pastoral lembra que «é sempre muito demorada e exigente a organização dos processos canónicos de beatificação e de cano- nização dos santos. São muitos aqueles que são chamados a trabalhar com dedicação e generosidade na organização destes processos nas suas várias etapas, seja em sede de Postulação, seja no Tribunal Eclesiástico do Porto ou na Congregação da Causa dos Santos, em Roma». Prosseguindo, D. António Francisco afirma que «há datas marcantes da vida destes irmãos, cujos processos de canonização estão a decorrer, que queremos evocar e celebrar com a devida dignidade e com o merecido relevo (...) Aproximando-se o centenário da mor- te de D. António Barroso a 31 de Agos- to de 2018 e sendo necessário preparar, programar e celebrar dignamente esse momento nomeei o Padre António Coe- lho de Oliveira, Vigário Geral da Diocese, para presidir a uma Comissão Diocesana que oriente e coordene tudo quanto às celebrações diocesanas diga respeito». A concluir, o Bispo do Porto «convida toda a Diocese a dar graças a Deus pela Irmã Maria do Divino Coração, por D. Sílvia Cardoso, D. António Barroso, Padre Américo, Irmã Maria Rita de Jesus e Ana de Jesus Magalhães, a quem a Igreja do Porto tanto deve». O Padre António Coelho de Oliveira, Vi- gário Geral da Diocese do Porto, é o pre- sidente da Comissão Coordenadora das celebrações diocesanas do centenário da morte do Bispo Missionário. D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto, publicou, no passado mês de Janeiro, uma nota pastoral sobre os processos de beatificação e canonização de pessoas da diocese do Porto em curso na Santa Sé. São os seguintes: 1 - Irmã Maria do Divino Coração - Religiosa da Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor. 2 - D. Sílvia Cardoso Ferreira da Silva - Leiga. 3 - D. António José de Sousa Barroso - Bispo do Porto. 4 - Padre Américo Monteiro de Aguiar - Sacerdote. 5 - Irmã Maria Rita de Jesus - Religiosa da Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora. 6 - Ana de Jesus Maria José de Magalhães - Leiga. D. António Barroso quando Missionário.

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Fundador: Pe. António F. CardosoDesign: Filipa Craveiro | Alberto CraveiroImpressão: Escola Tipográfica das Missões - Cucujães - tel. 256 899 340 | Depósito legal n.º 92978/95 | Tiragem 1.900 exs. | Registo ICS n.º 116.839

Director: Amadeu Gomes de Araújo, Vice-PostuladorPropriedade: Associação dos Amigos de D. António Barroso. NIPC 508 401 852Administração e Redacção: Rua Luís de Camões, n.º 632, Arneiro | 2775-518 CarcavelosTlm.: 934 285 048 – E-mail: [email protected]ção trimestral | Assinatura anual: 5,00€

Boletim de D. António Barroso

III Série . Ano VII . N.º 19 . Janeiro / Março de 2017

OS PROCESSOS DE BEATIFICAÇÃOE CANONIZAÇÃO NA DIOCESE DO PORTO

NOTA PASTORAL

A nota pastoral lembra que «é sempre muito demorada e exigente a organização dos processos canónicos de beatificação e de cano-nização dos santos. São muitos aqueles que são chamados a trabalhar com dedicação e generosidade na organização destes processos nas suas várias etapas, seja em sede de Postulação, seja no Tribunal Eclesiástico do Porto ou na Congregação da Causa dos Santos, em Roma».

Prosseguindo, D. António Francisco afirma que «há datas marcantes da vida destes irmãos, cujos processos de canonização estão a decorrer, que queremos evocar e celebrar com a devida dignidade e com o merecido relevo (...)

Aproximando-se o centenário da mor-te de D. António Barroso a 31 de Agos-to de 2018 e sendo necessário preparar, programar e celebrar dignamente esse momento nomeei o Padre António Coe-lho de Oliveira, Vigário Geral da Diocese, para presidir a uma Comissão Diocesana que oriente e coordene tudo quanto às celebrações diocesanas diga respeito».

A concluir, o Bispo do Porto «convida toda a Diocese a dar graças a Deus pela Irmã Maria do Divino Coração, por D. Sílvia Cardoso, D. António Barroso, Padre Américo, Irmã Maria Rita de Jesus e Ana de Jesus Magalhães, a quem a Igreja do Porto tanto deve».

O Padre António Coelho de Oliveira, Vi-gário Geral da Diocese do Porto, é o pre-sidente da Comissão Coordenadora das celebrações diocesanas do centenário da morte do Bispo Missionário.

D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto, publicou, no passado mês de Janeiro, uma nota pastoral sobre os processos de beatificação e canonização de pessoas da diocese do Porto em curso na Santa Sé. São os seguintes:

1 - Irmã Maria do Divino Coração - Religiosa da Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor.

2 - D. Sílvia Cardoso Ferreira da Silva - Leiga.

3 - D. António José de Sousa Barroso - Bispo do Porto.

4 - Padre Américo Monteiro de Aguiar - Sacerdote.

5 - Irmã Maria Rita de Jesus - Religiosa da Congregação das Franciscanas Missionárias de Nossa Senhora.

6 - Ana de Jesus Maria José de Magalhães - Leiga.

D. António Barroso quando Missionário.

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Na Carta Pastoral que D. António Francisco dirigiu à Diocese do Porto no início do Ano Santo da Misericórdia, indicou três exemplos de «pessoas que gastaram a vida ao ser-viço do próximo, mormente dos mais desfavorecidos e marginalizados». Mencionou-os também na recente Carta Pastoral:

D. Sílvia Cardoso Ferreira da Silva - Leiga. Nasceu em Paços de Ferreira a 26 de Julho de 1882 e aí faleceu em 2 de Novembro de 1950. Foi declarada Venerável em 27 de Março de 2013, pelo Papa Francisco. Está sepultada na Igreja matriz de Paços de Ferreira.

D. António José de Sousa Barroso - Bispo do Porto. Nasceu em Remelhe, Barcelos, a 5 de Novembro de 1854 e faleceu no Porto a 31 de Agosto de 1918. Foi missionário em Angola, Prelado de Moçambique, Bis-po de Meliapor, na Índia, e Bispo do Porto de 1899 a 1918. Está sepultado em Remelhe, Barcelos.

Padre Américo Monteiro de Aguiar - Sacerdote. Nasceu em Galegos, Penafiel, a 23 de Outubro de 1887 e faleceu no Hospital de Santo António, Porto, a 16 de Julho de 1956. Foi o fundador da Obra da Rua. Está sepultado na Capela da Casa do Gaiato de Paço de Sousa, Penafiel.

Viveram na mesma época. D. Sílvia Cardoso foi crismada por D. António Barroso, em 25 de Outubro de 1903. O Padre Américo trabalhou longos anos em Moçambique, onde conheceu de perto a acção ali realizada pelo Bispo Missionário. Sobre ele testemunhou, em 1954: «A sua grande loucura está no amor aos pobres».

AO SERVIÇO DOS DESFAVORECIDOS E MARGINALIZADOSTRÊS EXEMPLOS

ALAVANCADOS NA DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA, DERAM PÃO E ESPERANÇA AOS DESCARTADOS

DO SEU TEMPO

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Monsenhor Cónego Doutor Ângelo Alves, natural de Paços de Ferreira, faleceu no passado dia 4 de Março, com 86 anos de ida-de. Era Vice-Postulador da Causa da Canonização de D. Sílvia Cardoso.

Padre José Gomes da Silva Araújo, Arcipreste de Barcelos para o quinquénio 2013-2018. Nascido em 15 de Abril de 1938, é Pá-roco de Galegos (Sta. Maria) e Galegos (São Martinho).

Na penúltima assembleia geral da Associação dos Amigos de D. António Barroso foram propostos e aceites por unanimida-de dois votos de agradecimento:

Ao Senhor Arcipreste de Barcelos, Padre José Gomes da Silva Araújo, pela colaboração prestada aos Amigos de D. António Barroso.

A Monsenhor Ângelo Alves, pelo apoio que, desde a primeira hora, deu ao processo de Canonização de D. António Barroso.

Foi com pesar que tomámos conhecimento da morte ines-perada deste nosso prezado colaborador e amigo de há muitas décadas. Ao longo da vida dedicou-se à promoção da Causa de Beatificação e Canonização de D. Sílvia Cardoso, sendo seu Vice-Postulador. Na foto de baixo, recordamos a presença no Vaticano, na Congregação da Causa dos Santos, para a entrega dos processos de D. Sílvia Cardoso e de D. António Barroso, em 10 de Março de 2015. Que os Servos de Deus que tão bem serviu, o acolham e acompanhem na morada eterna onde re-pousa, Monsenhor Ângelo! O Boletim de D. António Barroso, propriedade da Associação dos Amigos de D. António Barroso, apresenta sentidas condolências aos familiares e à Diocese do Porto. Amadeu Gomes de Araújo.

A Associação dos Amigos de D. António Bar-roso, criada por iniciativa do então Vice-Postulador, Dr. José Ferreira Gomes, e submetida a aprovação da autorida-de eclesiástica (D. Júlio Tavares Rebimbas), tinha como ob-jectivo «divulgar e promover o conhecimento da personalidade, das virtudes e da fama de san-tidade do seu patrono», contribuindo cada associado com uma quota para as despesas do processo de canoni-zação. Monsenhor Ângelo Alves, amigo de velha data do Dr. Ferreira Gomes, colaborou na redacção dos estatutos.

Recordam-se, a propósito, os 33 associados que no dia 18 de Dezembro de 1992, compareceram no 4.º Cartório Notarial do Porto, como outorgantes: Dr. Ál-varo da Conceição Tavares, Dr. José Ferreira Gomes, Prof. Dr. Manuel de Miranda Ramos Lopes, Eng. António Pacheco Luís Gomes, Eng. António Pinheiro Barroso, Prof. Dr. An-tónio José de Aguiar Alves de Brito, Dr. Pedro Paulo Bis-caia de Azeredo Perdigão, Dr. José de Azeredo Perdigão, Eng. Francisco de Nápoles Ferraz de Almeida e Sousa, José Barroso Castelo-Grande, João Maciel de Brito Limpo Tri-gueiros, Otília Barroso Castelo-Grande Limpo Trigueiros, António José Cardoso de Sousa Barroso, Eduardo António Gonçalves Pereira, Cármen Maria Lopes Antunes, Henrique Augusto da Silva, Francisco Monteiro da Costa, Emílio Faria da Costa, Henrique Manuel da Silva Mendes, José Amorim Antunes, Maria Helena Pereira da Costa, Manuel Celso da Silva Cunha, Dr. Victor Manuel Martins Pinho da Silva, João Quintela da Rocha, António Manuel da Silva Mendes, Cân-dido Alberto Martins Lopes, José Fernando da Silva Mendes, João Eduardo da Silva Mendes, Laurinda de Sá Cardoso, Ma-nuel João Fernandes Cunha, José Joaquim da Silva Mendes, José Augusto da Silva Terroso e Maria Amélia da Silva Torres.

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O MONTE DA VIRGEM E D. ANTÓNIO BARROSO

Há dias, ao visitar o “Monte da Virgem”, santuário mariano que se debruça sobre o Porto, fiquei surpreendido ao ver, no “Monumento à Imaculada”, o medalhão que acompanha este texto. E interroguei-me: Porquê aqui, a efigie de D. António Bar-roso? A resposta logo me sur-giu numa placa que diz:

“Bênção da pedra fundamen-tal XXV-VI-MCMV ”. Não havia dúvida. Foi D. António Barroso quem presidiu à bênção da pri-meira pedra deste monumento em honra da Imaculada Concei-ção. Confirma-o uma inscrição latina, presente na face princi-pal: “A Diocese do Porto de-dica à Imaculada Virgem Maria este Monumento de amor, cuja primeira pedra colocou o Pre-lado D. António Barroso a 25 de junho de 1905”.

Ao caminhar para a capela, deparei-me com o busto do Padre Luís, com a inscrição: “Legou-nos o Monte da Virgem (…) e o seu santuário con-

sagrado à Imaculada Conceição. Tão grande era o seu amor pelos pobres que se despo-java das suas roupas para os agasalhar. Pe-diu que continuassem a sua Obra”. E a “Obra do Padre Luís” aí está a atestar que sua von-tade foi cumprida…

Na sacristia, consul-tei o livro, editado em 1956, com o título: “O Monte da Virgem” (As minhas recordações).

E qual não foi o meu espanto ao verificar que o seu autor era exatamente o bondoso Padre Luís. É uma relíquia e um te-souro, exemplar único que bem merece ser reeditado…

Começa assim: “No primeiro dia de Janeiro de mil novecen-tos e cinco, um grupo de cin-co homens, unidos pela mesma amizade, subia lentamente o “Monte Grande”, erguido em frente da cidade do Porto, num extremo da freguesia de Olivei-ra do Douro”. O Padre Luís, um desses cinco amigos, esclarece que, no ano anterior, um deles tinha gravado “numa das rochas do Monte Grande, em homena-gem a Nossa Senhora, as iniciais de “Maria Imaculada” (MI).

O grupo sentado em volta do rochedo decidiu: “O Mon-

Texto e imagens de João da Ponte

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te Grande, futuro pedestal do monumento a Maria Imacula-da, chama-se desde esta hora “Monte da Virgem”.

Na bênção da “pedra funda-mental”, onde estavam gravadas as iniciais MI, estiveram cerca de 100.000 pessoas

Finda a bênção, foi coloca-do, por baixo dessa pedra, um cofre com um pergaminho que dizia: “Em nome do Senhor. Ámen. No dia 25 de Junho do ano de 1905 do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, se-gundo ano do Pontificado do Santo Padre Pio X, e quinquagé-simo primeiro da definição do dogma da Imaculada Concei-ção da Bem-aventurada Virgem Maria, reinando D. Carlos I, Rei de Portugal e do Algarve, Eu,

D. António José de Sousa Barroso, Bis-po da Diocese do Porto, coloquei esta pedra no Monu-mento e Santuário da Bem-Aventurada e Imaculada Virgem Maria, erigido neste Monte Grande, hoje chamado Monte da Virgem, com esmo-las dos fiéis, em me-mória da Definição Dogmática. Em tes-temunho deste fac-to, assinei pela mi-nha mão o presente documento, no ano e dia acima referi-dos”.

A respeito deD. António Barroso, o P. Luís esclarece “O Monte da Virgem ficou sempre um dos lugares preferidos do seu coração e do seu amor a Nossa Senhora. Muitas ve-zes o subia a pé, re-citando o terço, em companhia de algum sacerdote do Paço. Dizia que isso lhe servia de descanso, e ao mesmo tempo lhe permitia recor-dar as suas jornadas de missionário em Angola e Moçambi-que”. E afirma: “Ficou sendo um dos prela-

dos de maior relevo na história da Diocese: genuína têmpera de português antigo e invulgar mo-delo de missionários, de sacer-dotes e de bispos”.

Autorizado testemunho dumsacerdote de reconhecida bon-dade, perpetuada na Obra so-ciocaritativa que ainda hoje con-serva o seu nome, que acompa-nhou de bem perto a vida de D. António Barroso, como bispo da Igreja do Porto.

Que belo lugar para lembrar este “invulgar modelo de mis-sionários, de sacerdotes e de bispos” e rezar pela sua beati-ficação…

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No dia 29 de Janeiro de 2017, o semanário Voz Portucalense celebrou a memória de S. Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas e escritores católicos, com uma palestra do Cónego Doutor Arnaldo Cardoso de Pinho e com a actuação do Coro Gregoriano do Porto. Seguiu-se uma visita guiada ao monumento a D. António Barroso, no Largo Primeiro de De-zembro, pelo Dr. João Alves Dias, e uma recepção na sede da Associação de Protecção à Infância Bispo D. António Barroso, por ele fundada em 7 de Maio de 1903. O director, Dr. João Maurício Pinto, brindou os presentes com uma breve exposição sobre os estatutos e as funcionalidades desta instituição de acolhimento, e com um lanche fraterno. A celebração contou com a presença de Bispo Auxiliar do Porto, D. António Augusto Azevedo e de um grupo de Amigos de D. António Barroso.

D. António Barroso lembrado no Porto

Bispo D. António BArroso

AssociAçãoDe protecçãoÀ infânciA

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Boletim de D. António Barroso

Conheça

D. António Barrosowww.domantoniobarroso.pt

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D. António Barroso lembrado por intelectuais e artistasAcaba de ser publicado um livro original e muito interessante sobre D. António Barroso. Com o título «O HOMEM SEM SOMBRA», é da autoria de JORGE CUNHA, tem ilustrações de ALBERTO PÉSSIMO e é editado por LETRAS E COISAS. O Doutor Jorge Teixeira da Cruz, professor da Universidade Católica Portuguesa, é autor de estudos diversos sobre questões éticas e sociais contemporâneas. Também o arquitecto, escultor e designer de referência, ALBERTO CRAVEIRO, elaborou recentemente uma série de trabalhos gráficos, com vista ao centenário (em baixo). Junta-se ainda um trabalho do artista barcelense ANTÓNIO RAMALHO, autor de obras artesanais de muita qualidade, na linha das de Júlia e Rosa Ramalho.

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Boletim de D. António Barroso

CONTAS EM DIA

A última relação de contas (até 30 de Novembro de 2016) está disponível no Boletim n.º XVIII, III Série. Desde aquela data, até 31 de Março de 2017, foram efectuadas as seguintes despesas: Escola Tipográfica das Missões: 562.29 €; consumíveis, expediente, correio, comunicações: 35.00 €. TOTAL: 597.29 €.

No mesmo período foram recebidos os seguintes donativos para apoio à Causa da Canonização e para as despesas do Boletim: D.ª Laurinda Fonseca do Vale e Sr. Manuel Ribeiro Fernandes: Dezembro: 100.00 €, Janeiro: 100.00 €, Fevereiro: 100.00 €, Março: 100.00 €; Dr. João Rodrigues Gamboa: 80.00 € ; Sr. Manuel António Araújo: 5.00 € ; Anónimo: 60.00 €; Anónimo: 10.00 €; Dra. Maria Adelaide Meireles: 30.00 €; D.ª Virgínia Branco: 20.00 €; Dra. Maria Clara Beleza Ferraz e Dr. José Manuel Meira de Matos: 30.00 €; D.ª Ana Martins Figueiredo: 10.00 €; D.ª Ana Teresa Arrais: 10.00 €; Anónima: 20.00 €; Assinantes de Remelhe: 30.00 €, de Maria Alice Gomes de Araújo, Abílio Ribeiro Oliveira, Maria de Lurdes Guimarães Costa, Marinha Adozinda Torres Gomes, Maria do Carmo Costa Arantes e Maria de Lurdes Roriz Martins; Dra. Maria Arminda de Sousa Barroso Ferreira: 120.00 €; D.ª Leontina Monteiro Cabral: 40.00 €; D.ª Lígia Vidal: 5.00 €; Dr. António Cruz Feliciano: 20.00 €; Família de Manuel Matos de Araújo e Adelaide da Silva Gomes, Remelhe: 500.00 €. TOTAL: 1.390.00 €.

Para transferências bancárias que tenham a bondade de fazer para apoio à Causa da Canonização deD. António Barroso e para as despesas deste Boletim, informamos que a conta em nome do «Grupo de Amigos de D. António Barroso», na Caixa Geral de Depósitos, Oeiras, tem as seguintes referências:

NIB: 003505420001108153073. IBAN: PT50003505420001108153073. BIC: CGDIPTPL

Visitas à Capela-Jazigo. Entre 1 de Dezembro de 2016 e 31 de Março de 2017, 118 de-votos registaram o seu nome/intenções no Livro de Visitantes. São naturais de Remelhe (43), Barcelos (12), Famalicão (8), Moure (2), S. João da Madeira (1), Gamil (1), Barcelinhos (1), Ar-cozelo (2), Góios (2), Amorim, Póvoa de Varzim (1), Fonte Coberta (1), Rio Covo, Sta. Eugénia (2), Chorente (1), Alvelos (8), Vila Nova de Gaia (2), Carvalhal (3), S. Varíssimo (1), Rio Covo, Sta. Eulália (2), Mariz (2), Pereira (10), Midões (3), Trofa (2), Silveiros (3), Galegos, Sta. Maria (2), Aveiro (2).

Em 19 de Fevereiro de 2017, D. FRANCISCO JOSÉ SENRA COELHO, Bispo Auxiliar de Braga, em Visita Pastoral à Paróquia de Remelhe, escreveu: «Em visita Pastoral a esta Paró-quia de Remelhe - Sta. Marinha, detive-me em oração junto ao túmulo do Servo de Deus D. António Barroso, de quem tenho recebido luzes de exemplo de vida e obtido graças por sua intercessão junto de Deus. Como Bispo e Barcelense me prosto perante a grandeza da sua Memória, no exemplo da sua vida de amor e serviço à Igreja e aos Seres Humanos. Imploro a sua intercessão para que o Ministério Episcopal que a Igreja me confiou seja missionário e em fidelidade absoluta à Igreja e ao serviço da Dignidade da Pessoa Humana. Que com ele aprenda a amar e a servir os Homens em constante atitude de Humanização».

Flores para os visitantes de D. An-tónio Barroso. Flores para quantos colaboram na Causa da sua Canoni-zação. É hora de recordar Ana Brito de Sousa, de Remelhe, zeladora da Capela-Jazigo, e Maria Amélia da Sil-va Torres, de Barcelos, fundadora do Grupo de Amigos de D. António Bar-roso, ambas falecidas recentemente.