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DIEESE - Subseção Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo
Boletim Mensal Ano II – Nº 06 – Fevereiro de 2012
BOLETIM DE
CONJUNTURA
Rua Aurora, 957 – República CEP 01209-001 São Paulo, SP Telefone (11) 3821-2140 / fax (11) 3821-2179 E-mail: [email protected] www.dieese.org.br Direção Executiva Presidente: Zenaide Honório Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - SP Vice-presidente: Josinaldo José de Barros Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Materiais Elétricos de Guarulhos Arujá Mairiporã e Santa Isabel - SP Secretário: Pedro Celso Rosa Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Máquinas Mecânicas de Material Elétrico de Veículos e Peças Automotivas da Grande Curitiba - PR Diretor Executivo: Alberto Soares da Silva Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de Campinas - SP Diretora Executiva: Ana Tércia Sanches Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo Osasco e Região - SP Diretor Executivo: Antônio de Sousa Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de Osasco e Região - SP Diretor Executivo: José Carlos Souza Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de São Paulo - SP Diretor Executivo: João Vicente Silva Cayres Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - SP Diretora Executiva: Mara Luzia Feltes Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramentos Perícias Informações Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul - RS Diretora Executiva: Maria das Graças de Oliveira Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de Pernambuco - PE Diretor Executivo: Paulo de Tarso Guedes de Brito Costa Sindicato dos Eletricitários da Bahia - BA Diretor Executivo: Roberto Alves da Silva Federação dos Trabalhadores em Serviços de Asseio e Conservação Ambiental Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo - SP Diretor Executivo: Tadeu Morais de Sousa Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de Material Elétrico de São Paulo Mogi das Cruzes e Região - SP Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio – diretor técnico Ademir Figueiredo – coordenador de estudos e desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – coordenador de relações sindicais Clemente Ganz Lúcio – coordenador de pesquisas Nelson de Chueri Karam – coordenador de educação Rosana de Freitas – coordenadora administrativa e financeira Escritório Regional São Paulo Eliana Elias – Supervisora Técnica – [email protected] Equipe Técnica Responsável Luiz Fernando Alves Rosa – [email protected] DIEESE - Subseção Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo
3
APRESENTAÇÃO
No Brasil, segundo o “ditado”, o ano só começa depois do Carnaval! Será? Não para
as categorias da saúde privada. De fato, alguns sindicatos filiados à Federação da Saúde já se
encontram imersos nas discussões da Campanha Salarial 2012. Alguns já em data-base, outros
às portas dela.
O fato é que 2012 será um ano de desafios, dentre os quais a questão de como lidar
com o “bom problema” criado pelos reajustes de 14,04% do salário mínimo (7,59% de
aumento real) e de 15% na primeira faixa do piso salarial do Estado de São Paulo, que passará
de R$ 600,00 para R$ 690,00. Neste contexto, é fundamental, que os dirigentes sindicais
mantenham-se atentos às perspectivas e tendências para a economia brasileira em 2012,
requisito fundamental para a elaboração do planejamento anual de ação sindical.
A edição de fevereiro do Boletim de Conjuntura da Subseção DIEESE apresenta na
seção estudos, uma análise das perspectivas para a economia brasileira em 2012, e traz ainda a
análise da movimentação do emprego no setor de saúde privada em dezembro/11 e o cálculo
das perdas salariais para categorias com data base em 1º de fevereiro.
Boa leitura!
LUIZ FERNANDO ALVES ROSA Economista – Técnico I DIEESE
Subseção DIEESE Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo
4
ESTUDOS
PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA EM 2012
No Brasil, um dos desafios mais
importantes de 2012 é garantir um
crescimento de, pelo menos, 4% do Produto
Interno Bruto (PIB). Não vai ser fácil, dentre
outras razões porque a taxa de investimentos,
medida pela Formação Bruta de Capital Fixo
(FBCF), praticamente não cresceu em 2011
(no terceiro trimestre estava em 20%, inferior
ao mesmo período de 2010).
Sabe-se que a possibilidade de utilizar
os gastos públicos como indutor do
crescimento está mais limitada neste ano, na
medida em que a promessa do governo é de
cumprimento da meta cheia de superávit
primário, R$ 139,8 bilhões, ao mesmo tempo
em que a arrecadação dificilmente irá repetir
o excepcional crescimento de 2011, em que
apresentou crescimento real de 10,1%. Por
outro lado, 2012 é um ano eleitoral, período
em que, tradicionalmente no Brasil, os gastos
públicos costumam aumentar. Além disso, em
função da estrutura tributária brasileira (que
tributa proporcionalmente mais, os mais
pobres), é possível que o efeito do aumento
real do salário mínimo sobre os salários mais
baixos, leve a um crescimento da arrecadação
de impostos, superior ao crescimento do PIB.
O investimento privado deverá ser
estimulado pelas políticas fiscal e monetária
anunciadas pelo governo. Em novembro, o
ministro Mantega anunciou um conjunto de
medidas de natureza fiscal que visam
incentivar o investimento e o crédito, como a
redução da alíquota do IOF sobre
investimentos externos em ações e títulos de
longo prazo.
No viés monetário, os juros vêm
caindo desde agosto, e a promessa do
governo é reduzir firmemente a taxa de juros
até o final do ano. No dia 18 de janeiro o
Comitê de Política Monetária (Copom) do
Banco Central decidiu reduzir a taxa básica
de juros (a Selic) em 0,5 ponto percentual,
passando de 11% para 10,5% ao ano – e a
recentemente divulgada ata daquela reunião
do Copom apontou para taxas de um dígito
como objetivo do Banco Central. Com isso a
medida a taxa real de juros ficou em 4,9% ao
ano, mantendo o Brasil na desconfortável
posição de campeão mundial dos juros.
Levantamento realizado pela corretora
Cruzeiro do Sul aponta que a taxa real média
de juros dos 39 países de economia mais
relevante está negativa em 0,9% ao ano. A
dos Estados Unidos está 3,0% negativa, o que
significa um diferencial de juros em relação
ao Brasil de 7,9 pontos percentuais1. Com a
queda no valor internacional das
1 Ver artigo de Paulo Nogueira Batista Júnior,
publicado no Blog Projeto Nacional em 21/01/2012.
4
commodities, e com menor pressão sobre a
inflação, existe espaço para baixar os juros
com maior velocidade. Algo que também
pode ajudar o investimento privado é a
previsão de investimento público. O
Orçamento Geral da União prevê R$ 80,3
bilhões em investimentos em 2012, valor que,
se for preservado irá significar o dobro de
investimentos públicos em relação ao ano
anterior (em 2011 o governo investiu cerca de
R$ 43 bilhões, e outros R$ 57,2 bilhões foram
inscritos como "restos a pagar" para este ano).
Em novembro de 2011, o volume de
vendas do comércio varejista do país e a
receita nominal cresceram 1,3% frente a
outubro, na série ajustada sazonalmente. Os
resultados de novembro apontam uma
recuperação do consumo das famílias depois
de alguns meses de acomodação. É
importante destacar que essa retomada não
vem de um único segmento, mas se apresenta
de forma disseminada, ainda que em ritmos
diferenciados entre as atividades do
comércio. Nos 12 meses o volume de vendas
acumula alta de 7,0% e a receita nominal
12,1%. No período os dados apontam
crescimento nos onze segmentos pesquisados
pelo IBGE, sendo três atividades com taxas
superiores a 10%. As maiores taxas de
crescimento foram verificadas nos segmentos
de Equipamentos e material para escritório,
informática e comunicação (18,6%) e móveis
e eletrodomésticos (16,9%) e Artigos
farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de
perfumaria e cosméticos (10,4%).
Em boa parte, o dinamismo do
comércio está relacionado ao desempenho do
mercado de trabalho, que vem gerando
empregos formais e diminuindo a taxa de
desemprego. Segundo o DIEESE, a taxa de
desemprego total apresentou redução em
dezembro frente ao mês anterior, passando
para 9,1%. A tendência nos últimos 12 meses
também é de diminuição da taxa de
desemprego, uma vez que em dezembro de
2010 ela situava-se em 10,1%.
O panorama na indústria é bem
diferente do encontrado no comércio. A
produção da indústria avançou 0,9% em
dezembro frente ao mês de novembro,
fechando o ano de 2011 com uma taxa
positiva de apenas 0,3%, resultado bem
abaixo do registrado em 2010 (10,5%). Na
comparação com dezembro de 2010, a
produção sofreu recuo de 1,2%, quarta taxa
negativa neste tipo de comparação. No último
trimestre de 2011, a produção industrial
recuou 1,4% em relação ao trimestre
imediatamente anterior. A Indústria de
Transformação, considerando-se a série
dessazonalizada, cresceu 1,06% em dezembro
com relação a novembro. Frente a dezembro
de 2010, a indústria de transformação
decresceu 1,38%, e fechou o ano de 2011
com ligeira variação positiva de 0,16%. O
índice de Utilização da Capacidade Instalada
divulgado pela CNI - Confederação Nacional
da Indústria, relativo à novembro (último
dado disponível), considerando-se a série
dessazonalizada, registrou 81,5%, mantendo
5
estabilidade em relação ao mês anterior,
outubro (81,4%).
O resultado medíocre da indústria está
relacionado tanto ao acúmulo de estoques do
primeiro semestre, quanto com o
agravamento da crise no segundo semestre,
que abalou a confiança dos empresários, que
interromperam ou desaceleraram
investimentos previstos. Outro fator é a
rápida expansão das importações de produtos
industriais, decorrência direta da apreciação
cambial. O problema da indústria brasileira
não são apenas as dificuldades para exportar
produtos industriais, mas principalmente a
facilidade para importá-los.
A balança comercial do país revela
claramente o problema descrito. O Brasil
obteve em 2011 um respeitável superávit
comercial de US$ 29,7 bilhões2, um
crescimento de 48% se comparado a 2010. O
crescimento das exportações foi o principal
responsável por esse aumento. Enquanto em
2010 o Brasil exportou US$ 201,9 bilhões, no
ano passado a venda de produtos para o
exterior foi de US$ 256 bilhões. As
importações em geral cresceram a um ritmo
um pouco menor, totalizando, no final de
2011, US$ 226,2 bilhões. Mas, na realidade,
o país ampliou a sua dependência da
exportação de commodities, visto que, de
janeiro a novembro, o déficit da indústria de
2 É importante lembrar que o bom desempenho do
setor exportador se deu, também, pelo ainda elevado preço das commodities, o que nominalmente contribui para o resultado da balança comercial.
transformação atingiu US$ 43,68 bilhões, um
aumento de 37% em relação a 2010. A China,
o principal país comprador dos produtos
brasileiros em 2011 (US$ 44,31 bilhões,
expansão de 44% em relação a 2010),
importa bilhões em soja e minério de ferro do
Brasil (e outros produtos básicos) e inunda o
país com produtos industriais. Como se sabe,
no longo prazo, essa política não tem
sustentação, além de provocar instabilidade
no médio prazo.
Os números da dívida pública brasileira
O Banco Central divulgou em 31 de
janeiro os números da dívida pública
brasileira relativos à 2011. A dívida líquida
do setor público terminou o ano passado em
R$ 1,5 trilhão, equivalente a 36,5% do
Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o BC é
a primeira vez na série histórica, que vem
desde dezembro de 2001, que a dívida líquida
fica abaixo de 37% do PIB no fechamento do
ano. Já a dívida bruta do setor público (que
exclui os ativos brasileiros, como, por
exemplo, as reservas internacionais) somou
54,3% do PIB no fim do ano passado. O
déficit nominal brasileiro (após o pagamento
dos juros da dívida pública) totalizou 2,6% no
ano passado e o governo prevê que o mesmo
recue para 1,2% neste ano. A avaliação do
governo é de que o superávit primário (R$
128,7 bilhões), o crescimento do PIB e o
aumento do valor médio do dólar (12,6%)
6
foram os fatores que fizeram a dívida cair em
relação ao PIB.
Essas notícias sobre a dívida pública
brasileira podem ser, em princípio,
entusiasmantes. No entanto, não custa
lembrar que especialistas no assunto têm
alertado que a “Dívida Líquida” não é o
parâmetro adequado para medir o custo real
da dívida no Brasil. O indicador é resultado
da dívida bruta subtraída de créditos que o
governo tem a receber, mas em prazos bem
mais longos, e que rendem juros muito
menores. São descontados da dívida bruta,
por exemplo, créditos com o BNDES (R$ 302
bilhões), as reservas internacionais (R$ 652
bilhões, que rendem juros irrisórios, já que a
maioria está em título do tesouro dos EUA) e
até recursos do FAT (R$ 184 bilhões), que
são dos trabalhadores e, em princípio, não
poderiam ser usados para pagar a dívida
pública.
Ademais, como o país pratica as mais
elevadas taxas de juros do mundo, o custo de
rolagem da dívida pública é, simplesmente,
dramático. As despesas com juros
incorporadas à dívida pública, que inclui o
governo federal, os estados, municípios e
empresas estatais, somaram R$ 216,1 bilhões
entre janeiro e novembro de 2011, valor
recorde para o período e equivalente a 5,72%
do Produto Interno Bruto (PIB). Estes gastos
são 22,9% superiores ao verificado entre
janeiro e novembro de 2010, quando o gasto
com juros ficou em R$ 175,8 bilhões. No
período dezembro/10 a novembro/11 (12
meses) o pagamento de juros soma R$ 235,6
bilhões (5,72% do PIB). As despesas com
juros, no acumulado do ano passado
superaram toda a dotação orçamentária das
áreas de Saúde e Educação, respectivamente,
R$ 73 bilhões e R$ 60 bilhões. Segundo os
dados do BC, dos R$ 235,6 bilhões pagos em
juros da dívida pública, R$ 175,1 bilhões
foram desembolsados pelo governo federal.
Outros R$ 57,4 bilhões foram gastos por
estados e municípios.
Só para efeito de comparação, o
desembolso com o programa Bolsa Família –
que beneficia 13,3 milhões de famílias - em
2011 foi de R$ 17,1 bilhões, isto é, 7,25% do
que foi gasto com juros da dívida pública em
um ano. Uma coisa é rolar uma dívida pública
remunerando os detentores de títulos com
juros negativos (como fazem Argentina,
Estados Unidos, Alemanha, França e tantos
outros); outra é transferir, todo ano, quase 6%
do PIB para os rentistas.
Extraído da Resenha de Conjuntura do
DIEESE, Janeiro/2012 _ GT de Conjuntura
DIEESE.
4
EMPREGO
1 Movimentação do Estoque de Emprego
Para o setor de saúde privada e filantrópica, dezembro/11 foi um mês de acomodação do
emprego. A despeito da intensa movimentação, com 13.460 admissões e 12.931 demissões, o
setor gerou apenas 529 novos postos de trabalho em todo o Estado de São Paulo. Apesar do saldo
geral, nos municípios do Estado houve grande variação do resultado da movimentação do
emprego na saúde privada e filantrópica. A capital, por exemplo, teve um resultado muito mais
favorável que o conjunto do Estado, gerando 1.189 novos vínculos de trabalho formal no setor.
Por outro lado, munícipios como Tatuí, Jales e Campinas tiveram resultados negativos, com
fechamento de 140, 108 e 91 postos de trabalho, respectivamente. Confira na Tabela 1, os
municípios com melhor e pior desempenho na geração de empregos na área de saúde privada em
dezembro/11.
TABELA 1
Movimentação do Emprego no Setor de Saúde Suplementar
Municípios Paulistas com Melhor e Pior Desempenho - Dezembro/2011
Melhor Desempenho
Posição Municípios Admitidos Desligados SALDO
1ª São Paulo 6.401 5.212 1.189
2ª Bauru 265 146 119
3ª Santo André 324 256 68
4ª Barretos 118 63 55
5ª Guarulhos 261 220 41
Pior Desempenho
Posição Municípios Admitidos Desligados SALDO
1ª Tatuí 9 149 -140
2ª Jales 22 130 -108
3ª Campinas 453 544 -91
4ª Sertãozinho 27 109 -82
5ª Mirassol 6 59 -53
(1) Utilizou-se a CNAE 2.0 (Classes 65502; 86101; 86216; 86224; 86305; 86402; 86500; 86607;
86909; 87115; 87123; 87204; 87301).
Fonte: MTE – Caged
Elaboração: DIEESE Subseção Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo.
5
Cabe observar que alguns municípios, vêm nos últimos meses, registrando queda do
estoque de emprego. É o caso de Tatuí que entre outubro e dezembro/11 acumulou perda de 279
vínculos de trabalho no setor. Em Campinas e em Jales houve, entre novembro e dezembro/11
redução de 215 e 199 vínculos, respectivamente.
No acumulado de 2011, o setor de saúde privada e filantrópica gerou 29.280 novos postos
de trabalho (Tabela 2).
TABELA 2
Movimentação do Emprego no Setor de Saúde Suplementar
Estado de São Paulo e Bases Territoriais dos Sindicatos da Federação da Saúde - Dezembro/2011
Bases Territoriais DEZEMBRO/11 Janeiro a Dezembro/11 12 MESES
Admitidos Desligados SALDO Admitidos Desligados SALDO Admitidos Desligados SALDO
SINSAÚDE Campinas 1.631 1.928 -297 26.104 23.162 2.942 26.104 23.162 2.942
SINSAÚDE Ribeirão Preto 673 761 -88 9.469 8.265 1.204 9.469 8.265 1.204
Sindicato da Saúde de Araçatuba
150 133 17 2.002 1.872 130 2.002 1.872 130
Sindicato da Saúde de Rio Claro
88 73 15 1.031 853 178 1.031 853 178
Sindicato da Saúde de São José do Rio Preto
423 633 -210 6.863 5.884 979 6.863 5.884 979
Sindicato da Saúde de Sorocaba
369 549 -180 6.079 5.467 612 6.079 5.467 612
Sindicato da Saúde de Piracicaba
277 294 -17 4.145 3.194 951 4.145 3.194 951
Sindicato da Saúde de Jaú 94 114 -20 1.589 1.502 87 1.589 1.502 87
SINSAÚDE Franca 90 126 -36 1.564 1.449 115 1.564 1.449 115
Sindicato da Saúde de Bauru
270 160 110 2.504 1.985 519 2.504 1.985 519
Sindicato da Saúde de Presidente Prudente
130 132 -2 1.744 1.440 304 1.744 1.440 304
Sindicato da Saúde de Santos
400 329 71 5.143 4.571 572 5.143 4.571 572
Sindicato da Saúde de São José dos Campos
476 557 -81 7.733 7.307 426 7.733 7.307 426
SINSAÚDE São Paulo2 6.715 5.579 1.136 88.328 71.900 16.428 88.328 71.900 16.428
Outros Municípios3 1.731 1.633 98 24.866 20.971 3.895 24.866 20.971 3.895
Estado de São Paulo 13.460 12.931 529 188.321 159.041 29.280 188.321 159.041 29.280
(1)
Utilizou-se a CNAE 2.0 (Classes 65502; 86101; 86216; 86224; 86305; 86402; 86500; 86607; 86909; 87115; 87123; 87204; 87301). (2)
Não filiado à Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo. (3)
Municípios paulistas que não pertencem à nenhuma base territorial.
Fonte: MTE - Caged
Elaboração: DIEESE Subseção Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo.
O saldo de geração de empregos foi positivo em apenas cinco das 14 bases territoriais3 dos
Sindicatos considerados4, são elas: SINSAÚDE São Paulo e Sindicatos da Saúde de Bauru,
3 Os Municípios considerados para as bases territoriais estão listados no ANEXO I.
6
Santos, Araçatuba e Rio Claro. Apesar de, em dezembro/11, a maioria das bases sindicais terem
registrado redução do emprego na saúde privada, no acumulado de 2011, o emprego no setor
cresceu em todas as bases.
Por incluir a capital do Estado a base territorial do SINSAÚDE São Paulo foi a que
apresentou melhor desempenho na geração de empregos, com saldo de 1.136 novos vínculos de
trabalho em dezembro/11. Obviamente, esta base territorial também detém o melhor resultado
para o acumulado de 2011, 16.428 novos postos de trabalho.
Dentre as bases territoriais dos sindicatos Filiados à Federação dos Trabalhadores da
Saúde, o melhor desempenho foi registrado na base territorial do Sindicato da Saúde de Bauru,
com criação de 110 novas vagas em dezembro/11. No acumulado de 2011, a base territorial do
SINSAÚDE Campinas observou o melhor resultado, 2.942 novos postos de trabalho.
O saldo da movimentação do emprego no setor, em dezembro/11, no Estado de São Paulo,
apresentou queda de 58,2% em relação a novembro/11 e aumento de 462,77% em relação a
dezembro/10. No restante do país, o desempenho do emprego formal no setor, apresentou queda
de 99,96% em relação a novembro/11 e crescimento de 100,14% em relação a dezembro/10.
GRÁFICO 1
Evolução do Saldo de Vínculos de Trabalho no Setor de Saúde Suplementar Estado de São Paulo e Brasil – 12 meses
4 Neste estudo são consideradas as bases territoriais dos 13 sindicatos filiados à Federação da Saúde mais a base
territorial do SINSAÚDE São Paulo.
7
Conforme aponta o Gráfico 1, em dezembro/11, o saldo da movimentação do emprego, do
setor no Estado de São Paulo, apresentou a segunda queda consecutiva, após a recuperação de
outubro/11. Durante o ano de 2011, o resultado mais favorável ocorreu em abril, com a criação
4.872 novos vínculos de trabalho, apresentando, a partir daí, tendência de queda com alguns
repiques de recuperação ao longo do ano. No restante do país, o saldo da movimentação do
emprego formal, no setor, despencou em dezembro/11, com criação de apenas dois novos postos
de trabalho, registrando a terceira queda seguida desde a recuperação de setembro/11.
GRÁFICO 2 Saldo de Vínculos de Trabalho no Setor de Saúde Suplementar em Dezembro
Estado de São Paulo e Brasil – 2007 a 2011
Na comparação com o mesmo período de anos anteriores, o saldo da movimentação do
emprego no setor de saúde privada e filantrópica obteve o melhor desempenho da série com inicio
em 2007, tanto no Estado de São Paulo, quanto no restante do país, mesmo com a pífia criação de
novos postos de trabalho no mês. Percebe-se, portanto, que o modesto resultado da movimentação
do emprego no setor, em dezembro/11, foi de fato muito satisfatório se comparado aos resultados
comumente registrados para um mês de dezembro. Na verdade, conforme revela o Gráfico 2, no
último mês do ano o número de empregos da saúde privada e filantrópica costuma cair.
8
2 Monitoramento da Remuneração Média Mensal
Em dezembro/11, a remuneração média dos trabalhadores movimentados (admitidos e
desligados) no setor de saúde priva e filantrópica do Estado de São Paulo foi de R$ 1.417,97, o
que representa um aumento de 7,89% em relação a dezembro/10, quando a remuneração média
dos movimentados era de R$ 1.314,28 (Tabela 3).
Em relação ao mesmo período de 2010, das 14 bases territoriais dos sindicatos
considerados, dez apresentaram elevação da remuneração média dos trabalhadores movimentados
e quatro apresentaram queda. Destaque para a base do Sindicato da Saúde de Sorocaba, na qual a
remuneração média dos movimentados teve crescimento de 26,47%. A base do Sindicato da
Saúde de Santos registou a maior queda, 14,49%.
TABELA 3
Evolução da Renda Média dos Trabalhadores Movimentados do Setor de Saúde Suplementar
1
Em R$
Bases Territoriais RENDA MÉDIA Variação
Dezembro/2010 Dezembro/2011
SINSAÚDE Campinas 1.017,50 1.197,83 17,72%
SINSAÚDE Ribeirão Preto 924,14 1.042,17 12,77%
Sindicato da Saúde de Araçatuba 880,44 834,35 -5,23%
Sindicato da Saúde de Rio Claro 823,56 905,22 9,92%
Sindicato da Saúde de São José do Rio Preto 889,73 1.063,48 19,53%
Sindicato da Saúde de Sorocaba 937,76 1.186,00 26,47%
Sindicato da Saúde de Piracicaba 877,45 1.056,40 20,39%
Sindicato da Saúde de Jaú 864,20 921,70 6,65%
SINSAÚDE Franca 916,21 952,92 4,01%
Sindicato da Saúde de Bauru 882,54 800,50 -9,30%
Sindicato da Saúde de Presidente Prudente 970,74 900,37 -7,25%
Sindicato da Saúde de Santos 1.390,87 1.189,28 -14,49%
Sindicato da Saúde de São José dos Campos 951,80 1.063,06 11,69%
SINSAÚDE São Paulo2 1.619,33 1.738,62 7,37%
Outros Municípios3 1.268,48 1.259,90 -0,68%
Estado de São Paulo 1.314,28 1.417,97 7,89%
(1) Utilizou-se a CNAE 2.0 (Classes 65502; 86101; 86216; 86224; 86305; 86402; 86500; 86607; 86909; 87115; 87123;
87204; 87301). (2)
Não filiado à Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo. (3)
Municípios paulistas que não pertencem à nenhuma base territorial.
Fonte: MTE - Caged
Elaboração: DIEESE Subseção Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo.
A análise da remuneração média dos trabalhadores movimentados (admitidos e
desligados) é relevante porque nos dá uma ideia geral da remuneração média global do setor, dado
9
que considera a remuneração tanto dos que estão saindo quanto dos que estão ingressando no
emprego. No entanto, é importante frisar que o crescimento da remuneração média dos
movimentados não é necessariamente um dado positivo, pois como se trata da média da
remuneração de admitidos e desligados, um resultado maior pode advir de um aumento do
número de demitidos considerados para o cálculo, porquanto o rendimento destes, geralmente, é
maior que o dos trabalhadores que estão ingressando no emprego.
Mais importante que a remuneração média dos movimentados é a diferença percentual
entre a remuneração média do trabalhador desligado e a remuneração média do trabalhador
admitido. Quanto mais elevada for esta diferença, maior a possibilidade de crescimento da
rotatividade no trabalho, inclusive como instrumento de rebaixamento de salários. Em outras
palavras, quanto menor a diferença entre a remuneração de desligados e admitidos, melhores
serão as condições para o trabalhador preservar seu emprego, além, evidentemente, dos benefícios
financeiros (Tabela 4).
TABELA 4 Remuneração Média dos Admitidos e Desligados do Setor de Saúde Suplementar
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Estado de São Paulo - Dezembro/2011
Em R$
Bases Territoriais RENDIMENTO MÉDIO Diferença de
Remuneração Admitidos Desligados
SINSAÚDE Campinas 1.204,64 1.207,60 -0,2%
SINSAÚDE Ribeirão Preto 996,53 1.082,53 -7,9%
Sindicato da Saúde de Araçatuba 806,07 866,23 -6,9%
Sindicato da Saúde de Rio Claro 937,53 866,27 8,2%
Sindicato da Saúde de São José do Rio Preto 1.058,55 1.066,77 -0,8%
Sindicato da Saúde de Sorocaba 1.008,56 1.305,26 -22,7%
Sindicato da Saúde de Piracicaba 1.054,74 1.057,96 -0,3%
Sindicato da Saúde de Jaú 834,57 993,54 -16,0%
SINSAÚDE Franca 904,10 987,79 -8,5%
Sindicato da Saúde de Bauru 759,97 868,89 -12,5%
Sindicato da Saúde de Presidente Prudente 855,16 944,90 -9,5%
Sindicato da Saúde de Santos 1.196,74 1.180,21 1,4%
Sindicato da Saúde de São José dos Campos 995,33 1.120,95 -11,2%
SINSAÚDE São Paulo2 1.734,47 1.743,61 -0,5%
Outros Municípios3 1.199,06 1.324,39 -9,5%
Estado de São Paulo 1.415,35 1.420,70 -0,4%
(1) Utilizou-se a CNAE 2.0 (Classes 65502; 86101; 86216; 86224; 86305; 86402; 86500; 86607; 86909; 87115;
87123; 87204; 87301). (2)
Não filiado à Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo. (3)
Municípios paulistas que não pertencem à nenhuma base territorial.
Fonte: MTE - Caged Elaboração: DIEESE Subseção Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo.
Em dezembro/11, a remuneração média dos admitidos no setor de saúde privada e
filantrópica do Estado de São Paulo foi, em média, apenas 0,4% menor que a remuneração média
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dos desligados. Dentre as bases territoriais dos sindicados considerados, o resultado mais
favorável foi observado na base territorial do Sindicato da Saúde de Rio Claro, na qual a
remuneração média dos admitidos foi 8,2% superior a dos desligados, indicando que foram
contratos funcionários para funções de maior remuneração. O pior resultado ocorreu na base
territorial do Sindicato da Saúde de Sorocaba, onde a remuneração média dos que ingressaram no
emprego foi 22,7% menor que a remuneração média dos que foram demitidos.
ACOMPANHAMENTO DAS PERDAS SALARIAIS
As categorias com Data Base em 1º de fevereiro devem ficar atentas para que os reajustes
negociados sejam suficientes para, no mínimo, repor as perdas salariais decorrentes da inflação
dos últimos 12 meses. Confira abaixo o cálculo das perdas salariais em função do Índice do Custo
de Vida – ICV/DIEESE e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC/IBGE.
DEMONSTRATIVO DAS PERDAS SALARIAIS
Data-Base: 1º de Fevereiro (Base 01-fev-11=100)
Mês/Ano
ICV-DIEESE Salário Real
Perda Mensal
INPC-IBGE Salário Real Perda Mensal
Mensal Índice Mensal Índice
fev-11 0,41% 100,41 99,60 -0,40% 0,54% 100,54 99,46 -0,54%
mar-11 0,91% 101,32 98,70 -1,30% 0,66% 101,20 98,81 -1,19%
abr-11 0,80% 102,13 97,92 -2,08% 0,72% 101,93 98,10 -1,90%
mai-11 0,04% 102,17 97,88 -2,12% 0,57% 102,51 97,55 -2,45%
jun-11 -0,34% 101,82 98,21 -1,79% 0,22% 102,74 97,33 -2,67%
jul-11 0,44% 102,27 97,78 -2,22% 0,00% 102,74 97,33 -2,67%
ago-11 0,39% 102,66 97,41 -2,59% 0,42% 103,17 96,93 -3,07%
set-11 0,69% 103,37 96,74 -3,26% 0,45% 103,63 96,49 -3,51%
out-11 0,31% 103,68 96,45 -3,55% 0,32% 103,97 96,18 -3,82%
nov-11 0,52% 104,22 95,95 -4,05% 0,57% 104,56 95,64 -4,36%
dez-11 0,50% 104,74 95,47 -4,53% 0,51% 105,09 95,15 -4,85%
jan-12 1,32% 106,12 94,23 -5,77% 0,51% 105,63 94,67 -5,33%
Reajuste Necessário em 1º de fevereiro de 2012 6,12%
Reajuste Necessário em 1º de fevereiro de 2012 5,63%
Fonte: DIEESE. CANAS-DIEESE
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INDICES ECONÔMICOS E FINANCEIROS
INDICES ECONÔMICOS / FINANCEIROS
Referência: Fevereiro/2012
Índices Mês Trimestre Ano
Últimos 12 meses
ICV DIEESE - Geral 1,32% 2,35% 1,32% 6,12%
ICV DIEESE - Estrato 1 0,90% 2,02% 0,90% 5,40%
ICV DIEESE - Estrato 2 0,96% 2,05% 0,96% 5,43%
ICV DIEESE - Estrato 3 1,58% 2,53% 1,58% 6,57%
INPC IBGE 0,51% 1,60% 0,51% 5,63%
IPCA IBGE 0,56% 1,59% 0,56% 6,22%
IPC FIPE 0,66% 1,88% 0,66% 5,30%
IGP-M FGV 0,25% 0,63% 0,25% 4,53%
IGP-DI FGV 0,30% 0,57% 0,30% 4,29%
Alimentação no ICV DIEESE e no INPC IBGE / Cesta Básica
Índices Mês Trimestre Ano Últimos 12
meses
ICV DIEESE - Alimentação Geral 0,61% 3,61% 0,61% 6,97%
ICV DIEESE - Alimentação Fora do Domicílio 1,22% 3,17% 1,22% 9,77%
INPC IBGE - Alimentação Geral 0,74% 3,09% 0,74% 5,96%
INPC IBGE - Alimentação Fora do Domicílio 1,11% 3,28% 1,11% 10,50%
Valor Mês Ano Últimos 12
meses
Cesta Básica - São Paulo R$ 285,54 2,98% 2,98% 9,30%
Outros Indicadores
Índices Mês Trimestre Ano Últimos 12
meses
Caderneta de Poupança 0,5868% 1,76% 0,59% 7,47%
TR 0,0864% 0,09% 0,09% 1,22%
Câmbio R$ - Venda Média Mês -1,57% 2,00% -1,57% 7,94%
Janeiro/12 Dezembro/11 Novembro/11 Outubro/11
Salário Mínimo Nominal R$ 622,00 R$ 545,00 R$ 545,00 R$ 545,00
Salário Mínimo Necessário R$ 2.398,82 R$ 2.329,35 R$ 2.349,26 R$ 2.329,94
Selic META (18/01/2012) - 10,50% / Dólar Comercial (31/01/2012) - R$ 1,7385 / Euro (31/01/2012) - R$ 2,2844
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ANEXO I Base Territorial dos Sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores da Saúde do Estado de São Paulo
SINSAÚDE Campinas – 136 Municípios
Adamantina, Aguaí, Águas da Prata, Águas de Lindóia, Álvaro de Carvalho, Americana, Amparo, Araras, Araraquara, Arco Íris, Artur Nogueira, Atibaia, Bastos, Borborema, Bragança Paulista, Brejo Alegre, Buritama, Cabreúva, Cafelândia, Cajamar, Campinas, Campo Limpo Paulista, Capivari, Conchal, Conchas, Cosmópolis, Dracena, Elias Fausto, Elisiario, Espírito Santo do Pinhal, Echaporã, Floreal, Flórida Paulista, Fernão, Francisco Morato, Gavião Peixoto, Gália, Garça, Guaimbê, Getulina, Guzolândia, Herculândia, Hortolândia, Ibaté, Ibitinga, Indaiatuba, Irapuã, Itápolis, Itapira, Itapura, Itatiba, Itu, Itupeva, Iacri, Inúbia Paulista, Irapuru, Jarinú, Joanópolis, Júlio Mesquita, Jundiaí, Jaguariúna, Junqueirópolis, Lavínia, Lindóia, Louveira, Lucélia, Limeira, Lourdes, Luziânia, Leme, Macaubal, Magda, Marília, Monte Alegre do Sul, Monte Castelo, Monte Mór, Morungaba, Mogi-Guaçú, Mogi Mirim, Nipoã, Nova Canaã Paulista, Nova Castilho, Nova Europa, Nova Guataporanga, Nova Luzitania, Novo Horizonte, Nova Odessa, Oriente, Osvaldo Cruz, Paulicéia, Paulínia, Panorama, Parapuã, Pacaembú, Pedreira, Pinhalzinho, Piracaia, Pirajú, Planalto, Pirassununga, Piacatú, Pompéia, Porto Feliz, Quintana, Queiróz, Rafard, Rinópolis, Rubiácea, Sabino, Salto, Salmorão, Santa Mercedes, São João do Pau 'Alho, Santa Cruz da Conceição, Santa Fe do Sul, Santo Antônio do Jardim, Santo Antônio da Posse, São João da Boa Vista, São Roque da Fartura, São Sebastião da Grama, Santópolis do Aguapeí, Socorro, Serra Negra, Sumaré, Tupã, Três Fronteiras, Tuiuti, Tupi Paulista, Tabatinga, Ubarana, União Paulista, Urú, Várzea Paulista, Vera Cruz, Valinhos e Vinhedo.
Sindicato da Saúde de Ribeirão Preto – 84 Municípios
Adolfo Pinto, Altinópolis, Álvares Florence, Américo Brasiliense, Américo de Campos, Barretos, Barrinha, Batatais, Bebedouro, Boraceia, Brodowski, Cajobi, Caconde, Cajurú, Cândido Rodrigues, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Colina, Colômbia, Cravinhos, Divinolândia, Dobrada, Dumont, Fernando Prestes, Guaíra, Guaraci, Guariba, Guatapará, Ipiguá, Itobi, Itaóca, Jaborandi, Jaboticabal , Jardinópolis, Luis Antônio, Matão, Mendonça, Meridiano, Mococa, Monte Alto, Monte Azul Paulista, Morro Agudo, Motuca, Novais, Nuporanga, Olímpia, Orlândia, Palmares Paulista, Parisi, Pitangueiras, Pontal, Porangaba , Porto Feliz, Porto Ferreira, Pradópolis, Ribeirão Preto, Rincão, Sales Oliveira, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Ernestina, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, Sales, Santo Antônio da Alegria, São Joaquim da Barra, São José do Rio Pardo, São Sebastião Da Grama, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Severina, Taiaçu, Taiúva, Tambaú, Taquaral, Taquaritinga, Terra Roxa, Valentim Gentil, Vargem Grande do Sul, Viradouro, Vista Alegre do Alto e Vitória Brasil.
Sindicato da Saúde de Araçatuba – 35 Municípios
Araçatuba, Barbosa, Penápolis, Birigui, Rubiácea, Coroados, Gabriel Monteiro, Santópolis do Aguapei, Murutinga do Sul, Andradina, Auriflama, Avanhandava, Bento de Abreu, Bilac, Castilho, Clementina, Gastão Vidigal, Glicério, Guaraçaí, Guararapes, Lavínia, Lins, Mirandópolis, Monções, Promissão, Valparaíso, Nova Independência, Palmeira D’Oeste, Pereira Barreto, Santo Antonio do Aracanguá, General Salgado, Ilha Solteira, Guaiçara, Piacatu e Queiróz.
Sindicato da Saúde de Rio Claro – 10 Municípios
Analândia, Charqueada, Corumbataí, Cordeirópolis, Descalvado, Iracemápolis, Itirapina, Ipeúna, Santa Gertrudes e Rio Claro.
Sindicato da Saúde de São José do Rio Preto – 66 Municípios
Adolfo, Altair, Aparecida d'Oeste, Ariranha, Bady Bassitt, Bálsamo, Buritama, Cajobi, Cardoso, Catanduva, Catiguá, Cedral, Cosmorama, Dobrada, Dolcinópolis, Estrela d'Oeste, Fernandópolis, Guarani d'Oeste, Ibirá, Icém, Indiaporã, Itajobi, Jaci, Jales, José Bonifácio, Macaubal, Macedônia, Mendonça, Mira Estrela, Mirassol, Mirassolândia, Monte Aprazível, Neves Paulista, Nhandeara, Nova Aliança, Nova Granada, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Paraíso, Paranapuã, Paulo de Faria, Pedranópolis, Pindorama, Pirangi, Poloni, Pontes Gestal, Populina, Potirendaba, Riolândia, Rubinéia, Sales, Santa Adélia, Santa Albertina, Santa Clara d'Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rita d'Oeste, São João das Duas Pontes, São José do Rio Preto, Tabapuã, Tanabi, Turmalina, Uchoa, Urânia, Urupês e Votuporanga.
Sindicato da Saúde de Sorocaba – 44 Municípios
Alambari, Alumínio, Angatuba, Assis, Avaré, Bernardino de Campos, Buri, Cândido Mota, Capela do Alto, Cerqueira Cesar, Eldorado, Guareí, Ibirarema, Ibiúna, Ipaussu, Itaí, Itapetininga, Itatinga, Jacupiranga, Juquiá, Juquitiba, Mairinque, Manduri, Óleo, Palmital, Paraguaçu Paulista, Paranapanema, Piedade, Pilar do Sul, Piraju, Quatá, Registro, Salto de Pirapora, Santa Cruz do Rio Pardo, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sarutaiá, Sete Barras, Sorocaba, Tapiraí, Tatuí, Tejupá e Votorantim.
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Sindicato da Saúde de Piracicaba – 19 Municípios
Anhembi, Águas de São Pedro, Bofete, Boituva, Botucatu, Cesário Lange, Cerquilho, Conchas, Iperó, Laranjal Paulista, Pardinho, Pereiras, Piracicaba, Rio das Pedras, São Pedro, Santa Maria da Serra, Santa Barbara D´Oeste, Saltinho e Tietê.
Sindicato da Saúde de Jaú – 16 Municípios
Bariri, Barra Bonita, Boa esperança do Sul, Bocaina, Brotas, Dois Córregos, Dourado, Igaraçu do Tiete, Itapui, Jaú, Lençois Paulista, Macatuba, Pederneiras, Ribeirão Bonito, São Manoel e Torrinha.
Sindicato da Saúde de Franca – 17 Municípios
Aramina, Buritizal, Cristais Paulista, Franca, Guará, Igarapava, Itirapuã, Ituverava, Jeriquara, Miguelópolis, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Rifaína, Ribeirão Corrente, Ipuã e São José da Bela Vista.
Sindicato da Saúde de Bauru – 9 Municípios
Bauru, Agudos, Arealva, Duartina, Iacanga, Guarantã, Pirajui, Piratininga e Presidente Alves.
Sindicato da Saúde de Presidente Prudente – 28 Municípios
Álvares Machado, Presidente Bernardes, Martinópolis, Santo Anastácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Mirante do Paranapanema, Presidente Epitácio, Teodoro Sampaio, Marabá Paulista, Ouro Verde, Caiuá, Piquerobi, Caiabú, Alfredo Marcondes, Santo Expedito, Mariápolis, Sagres, Indiana, Regente Feijó, Taciba, Pirapozinho, Tarabai, Narandiba, Estrela do Norte, Sandovalina, Flora Rica e Rancharia.
Sindicato da Saúde de Santos – 17 Municípios
Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Itariri, Pedro de Toledo, Miracatu, Iguape, Cananéia, Pariquera-Açu, Bertioga, São Sebastião e Ilha Bela.
Sindicato da Saúde de São José dos Campos – 38 Municípios
Aparecida, Areias, Arujá, Bananal, Biritiba-Mirim, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guararema, Guaratinguetá, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Salesópolis, Santa Branca, Santa Isabel, Santo António do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, Silveiras, Tremembé e Ubatuba. Observações:
1) Dezoito Municípios aparecem na base de pelo menos dois Sindicatos diferentes. São eles: Adolfo, Buritama, Cajobi, Conchas, Dobrada, Lavínia, Macaubal, Mendonça, Piacatú, Pirajú, Porto Feliz, Queiróz, Rubiácea, Sales, Santa Fe do Sul, Santópolis do Aguapeí, São Roque e São Sebastião da Grama.
2) O número de Municípios das Bases Territoriais não é idêntico ao que aparece nos Estatutos Sociais dos respectivos Sindicatos, uma vez que nestes, são contabilizados também os Distritos.
ANEXO II
Base Territorial do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços Saúde de São Paulo
SINSAÚDESP (Não filiado à Federação) – 48 Municípios (inclui a Capital)
Alvinlândia, Anhumas, Apiaí, Araçoiaba da Serra, Barão de Antonina, Barra do Turvo, Bom Jesus dos Perdões, Borá, Caieiras, Campos Novos Paulistas, Capão Bonito, Coronel Macedo, Cruzália, Fartura, Ferraz de Vasconcelos, Florínea, Franco da Rocha, Guapiara, Iepê, Iporanga, Itaí, Itapeva, Itatinga, Itaporanga, Itararé, João Ramalho, Lupércio, Lutécia, Maracai, Mogi das Cruzes, Nazaré Paulista, Ocauçu, Oscar Bressane, Pedra Bela, Pirapora do Bom Jesus, Platina, Poá, Ribeira, Riversul, Salto Grande, São Paulo, São Pedro do Turvo, Suzano, Taguai, Taquarituba, Taubaté, Timburi, Ubirajara. Fonte: www.sinsaudesp.org.br Obs.: Não inclui os distritos: Chavantes, Claraval, Ibiracema e Itaberaba.