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BOLETIM DE INFORMAÇÕES CLIMÁTICAS DO MÊS DE SETEMBRO DE 2012
AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA GERÊNCIA DE METEOROLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
AVENIDA CRUZ CABUGÁ, 1387 - SANTO AMARO CEP. 50.040 –000 /RECIFE - PE – BRASIL
Fone: (0XX81) 3183 1060 / 1061 - Fax: (0XX81) 3183 1058 Site na Internet: http://www.apac.pe.gov.br E-mail para contato: [email protected]
ANO II Recife, outubro de 2012 Número 09
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Governador – Eduardo Henrique Accioly Campos Vice-governador - João Lyra Neto SECRETARIA DE RECURSOS HIDRÍCOS E ENERGÉTICOS Secretário – José Almir Cirilo AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA Diretor-Presidente - Marcelo Cauás Asfora DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO Diretor – Antonio Sergio Torres GERÊNCIA DE METEOROLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS Gerente – Patrice Rolando da Silva Oliveira Equipe Técnica da GMMC: Daniel Targa Dias Anastacio (Meteorologista) Flaviano Fernandes Ferreira (Meteorologista) Roni Valter de Souza Guedes (Meteorologista) Thiago Luiz do Vale Silva (Meteorologista) Vinícius Gomes Costa Júnior (Meteorologista) Josafá Henrique Gomes (Técnico em Meteorologia) Instituições Colaboradoras: CHESF CODECIPE COMPESA/SRHE MCT/INPE/CPTEC
INMET IPA ANA ITEP CPRM CPRH
S U M Á R I O
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................4
1.1 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO EM SETEMBRO ...........................................................................................6
1.2 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA OBSERVADA ENTRE OS MESES DE JANEIRO E
SETEMBRO DE 2012......................................................................................................................................7
1.3 ANÁLISE DOS PARÂMETROS OCEÂNICOS E ATMOSFÉRICOS EM SETEMBRO DE 2012..................9
ANÁLISE DOS DADOS DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DO INMET NO MUNICÍPIO DO RECIFE........13
ANÁLISE DAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DAS ESTAÇÕES CONVENCIONAIS DO INMET
E DAS PLATAFORMAS DE COLETA DE DADOS DO INMET E DA APAC................................................16
APRESENTAÇÃO
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) é o órgão responsável pelo
monitoramento meteorológico e climático do estado de Pernambuco. A Gerência de
Meteorologia e Mudanças Climáticas (GMMC) da APAC administra o Banco de Dados
Climatológico de Pernambuco e divulga grande parte desses dados no seu site na
internet. Além disso, monitora as condições oceânicas e atmosféricas globais, regionais
e estaduais, desenvolvendo estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os
fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. No final do período
chuvoso, são analisados os parâmetros atmosféricos, a partir dos dados observados
em Pernambuco, objetivando a elaboração de um prognóstico das variáveis climáticas
para o estado como um todo.
A APAC coloca-se à disposição de todos os usuários para quaisquer
informações adicionais, sugestões e/ou dúvidas.
Recife, outubro de 2012.
RESUMO
A precipitação ocorrida durante o mês de setembro, no estado de Pernambuco
como um todo, ficou 87,8% abaixo da média histórica do período. A precipitação média
observada em todo o estado foi de 4,8 mm. Os municípios onde ocorreram os dez
maiores acumulados de chuva no mês foram: Ipojuca (20,8 mm), Água Preta (20,1
mm), Recife (20,1 mm), Correntes (19,2 mm), Brejão (18,4 mm), Garanhuns (18,3 mm),
Belém de Maria (18,1 mm), Goiana (16,9 mm), Palmares (16,3 mm) e Cabo de Santo
Agostinho (16,0 mm).
A precipitação média acumulada em todo o estado, observada entre os meses
de janeiro e setembro, foi de 499,8 mm, ficando, assim, 51,4% abaixo da média
histórica para este período. Na região do Sertão como um todo, a precipitação
observada acumulada foi de 172,6 mm, e o desvio relativo, de 66,8% abaixo da
climatologia do período. Na região do Agreste, a precipitação acumulada foi de 339,9
mm, e o desvio relativo, de 50,0% abaixo da média do período observado. Já na Zona
da Mata, a precipitação acumulada foi de 1.066,7 mm, com um desvio relativo de
32,5% abaixo da média histórica.
Os parâmetros oceânicos e atmosféricos mostram uma tendência entre o
fenômeno climático El Niño e a neutralidade, no Oceano Pacífico. Na costa oeste da
América do Sul, houve diminuição da anomalia positiva de temperatura da superfície do
mar (TSM). No Atlântico Sul, observa-se uma faixa de anomalia negativa da TSM em
sua porção central.
1.1 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO EM SETEMBRO
A média pluviométrica acumulada nas microrregiões homogêneas do Sertão foi
de 0,6 mm. Isto representa um desvio relativo de -88,9% da média climatológica do
mês. As localidades que apresentaram os maiores índices de chuva foram: Santa
Maria da Boa Vista (6,3 mm), Arcoverde (5,9 mm), Sertânia (3,3 mm), Inajá (3,2 mm),
Exu (2,0 mm). Salienta-se, no entanto, que os volumes pluviométricos tendem a
aumentar na região a partir de outubro.
No Agreste, a pluviometria média nas microrregiões homogêneas foi de
5,3 mm. Isso representa um desvio relativo de -84,3% da média climatológica do mês.
Os maiores volumes de chuva se deram em Correntes (19,2 mm), Brejão (18,4 mm),
Garanhuns (18,3 mm), Angelim (15,0 mm) e Bonito (13,6 mm).
Na Zona da Mata, foi observado um acumulado mensal médio de 9,6 mm,
caracterizando um desvio relativo de 89,0% abaixo da climatologia de setembro. Os
maiores acumulados do mês ocorreram em: Ipojuca (20,8 mm), Recife (20,1 mm),
Água Preta (20,1 mm), Belém de Maria (18,1 mm) e Goiana (16,9 mm).
As figuras 1 e 2 mostram, respectivamente, a distribuição espacial da
precipitação observada e o desvio absoluto, em milímetros, comparado com a média
histórica de setembro.
É importante notar que nenhuma localidade do estado registrou mais de 25 mm
de precipitação, como se observa na figura 1. Quando se analisa o desvio absoluto,
percebe-se que o déficit foi muito maior no leste do estado, em razão de esta região
apresentar valores médios de precipitação muito mais elevados que aqueles da porção
ocidental de Pernambuco.
Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada em setembro de 2012.
Figura 2 – Distribuição espacial do desvio absoluto da precipitação mensal de setembro de 2012.
1.2 ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA OBSERVADA ENT RE OS MESES DE JANEIRO E SETEMBRO DE 2012
A precipitação acumulada entre os meses de janeiro e setembro nas
microrregiões homogêneas do Sertão e Sertão do São Francisco foi de 172,6 mm. Isto
representa um desvio relativo de -66,8% da média climatológica entre janeiro e
setembro. As localidades que apresentaram os maiores índices de chuva foram:
Afogados da Ingazeira (374,5 mm), Arcoverde (335,1 mm), Serrita (273,4 mm), Triunfo
(271,9 mm) e Santa Cruz da Baixa Verde (271,5 mm).
No Agreste, a pluviometria média nas microrregiões homogêneas foi de
339,9 mm. Isto representa um desvio relativo de -50,0% da média climatológica do
período. Os maiores volumes de chuva se deram em: Bom Jardim (652,6 mm),
Correntes (594,4 mm), Brejão (571,5 mm), João Alfredo (558,4 mm) e Taquaritinga do
Norte (512,2 mm).
Na Zona da Mata, foi observado um acumulado anual médio de 1.066,7 mm,
caracterizando um desvio relativo de 32,5% abaixo da climatologia do período. Os
maiores acumulados entre janeiro e setembro ocorreram em: Recife (1528,7 mm),
Barreiros (1.405,7 mm), Cabo de Santo Agostinho (1.403,6 mm), Olinda (1.377,6 mm) e
e Goiana (1.352,0 mm).
No estado como um todo, a média da precipitação entre janeiro e julho foi de
499,8 mm, representando um desvio relativo de 51,4% abaixo da média histórica do
período.
As figuras 3 e 4 mostram, respectivamente, a distribuição espacial da
precipitação observada, em mm, e o desvio relativo, em pontos percentuais,
comparado com a média histórica do período de janeiro a setembro.
Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada entre os meses de janeiro e
setembro de 2012.
Figura 4 – Distribuição espacial do desvio relativo da precipitação acumulada observada entre os meses de janeiro e setembro de 2012.
1.3 ANÁLISE DOS PARÂMETROS OCEÂNICOS E ATMOSFÉRICOS EM SETEMBRO DE 2012
As figuras 5 e 6 mostram a distribuição das anomalias de temperatura da
superfície do mar (TSM) observadas durante o mês de setembro de 2012 e a evolução
mensal das anomalias da TSM nas regiões dos Niños, a partir de novembro de 2011,
respectivamente. Em setembro de 2012, observou-se um decaimento acentuado na
anomalia da TSM na região dos Niños 3 e 3+4. Além disso, os modelos de previsão
climática indicam uma probabilidade superior a 50% para a condição de neutralidade a
partir do início de 2013.
No centro do Atlântico Sul, as águas superficiais apresentam uma extensa faixa
de anomalia negativa.
Figura 5 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (ºC) referente ao mês de setembro de 2012. A escala de cores representa o valor da anomalia em ºC.
Fonte: CPTEC/INPE.
Figura 6 - Evolução temporal da anomalia da TSM (ºC) na região dos Niños. Fonte: NOAA.
Os campos de linha de corrente em 850 e 200 hPa, do mês de setembro de
2012, são observados nas figuras 7 e 8, respectivamente. Em baixos níveis (850 hPa)
observa-se uma anomalia de sul no escoamento dos ventos sobre o Nordeste. No
Oceano Atlântico, próximo à costa leste do Nordeste, formando um centro de anomalia
ciclônica sobre a porção do Atlântico adjacente ao litoral nordestino.
Em altos níveis (200 hPa), foi observada uma anomalia ciclônica sobre grande
parte do Brasil setentrional, incluindo a região Nordeste, com a consequente
intensificação dos ventos de norte sobre Pernambuco.
A carta de anomalia de pressão ao nível do mar (figura 9) mostrou condições
próximas à normalidade sobre o Nordeste brasileiro, com o núcleo da Alta do Atlântico
Sul próximo à latitude 30° S. A alta mostrou-se mais intensa que a média climatológica.
Figura 7 – Anomalia das linhas de corrente referente ao mês de setembro de 2012 - 850 hPa.
Fonte: CPTEC/INPE.
Figura 8 – Anomalia das linhas de corrente referente ao mês de setembro de 2012 - 200hPa. Fonte: CPTEC/INPE.
Figura 9 – Anomalia de pressão global ao nível médio do mar em setembro de 2012. Fonte: CPTEC/INPE.
ANÁLISE DOS DADOS DA ESTAÇÃO CONVENCIONAL DO INMET NO MUNICÍPIO DO RECIFE
A figura 10 mostra a distribuição diária da precipitação e das umidades máxima
e mínima do ar observadas entre os dias 1º de janeiro e 30 de setembro de 2012, na
estação convencional de superfície do INMET, no município do Recife. A precipitação
acumulada observada em setembro foi de 19,7 mm. A umidade do ar, por sua vez, teve
uma média máxima (00 UTC) de 77,6% e uma média mínima (18 UTC) de 63,7%.
A figura 11 mostra a distribuição diária da pressão atmosférica observada entre
os dias 1º de janeiro e 30 de setembro de 2012, na estação convencional de superfície
do INMET, no município do Recife. A pressão atmosférica média observada em
setembro foi de 1016,4 hPa.
Figura 10 – Precipitação (mm), umidade máxima (%) e umidade mínima (%) observadas na
estação convencional do INMET, localizada no município do Recife, entre os dias 1º de janeiro
e 30 de setembro de 2012.
Figura 11 – Pressão atmosférica (hPa) observada na estação convencional do INMET,
localizada no município do Recife, entre os dias 1º de janeiro e 30 de setembro de 2012.
Em 1979, o pesquisador Steadmen mostrou que o índice de calor (IC) é uma
combinação entre a temperatura e a umidade relativa do ar, determinando uma
temperatura aparente, que representa quanto calor realmente sentimos. O corpo
humano geralmente resfria-se pela transpiração, quando a água do suor evapora e
retira calor do corpo. Entretanto, quando a umidade relativa do ar é alta, a taxa de
evaporação da água é reduzida. Assim, o calor é removido do corpo a uma taxa mais
baixa, mantendo mais calor no corpo do que ocorreria numa situação de ar seco. O IC
foi elaborado a partir de medidas subjetivas de quanto calor se sente para dados
valores de temperatura e umidade relativa do ar, nas situações em que as
temperaturas estão elevadas, estando a pessoa à sombra, em condições de vento
fraco. Na Tabela 1, podem ser observados os níveis de alerta e as consequências para
o ser humano.
TABELA - 1 : Níveis de alerta e suas consequências à saúde humana do IC.
Nível de Alerta Índice de Calor Síndrome de Calor (sintomas)
Perigo extremo 54º C ou mais Insolação ou ação e risco de Acidente Vascular Cerebral (AVC) iminente.
Perigo 41,1 – 54º C Cãibras, insolação e provável esgotamento. Possibilidade de dano cerebral (AVC) para exposições prolongadas com atividades físicas.
Cautela extrema 32,1º - 41º C Possibilidade de cãibras, esgotamento e insolação para exposições prolongadas e atividade física.
Cautela 27,1 – 32º C Possível fadiga em casos de exposição prolongada e atividade física.
Não há alerta Menor que 27º C Não há problemas.
Fonte: National Weather Service Weather Forecast Office, NOAA. Adaptado por Nóbrega
&Verçosa.
A figura 12 mostra a distribuição diária do índice de conforto térmico e as
temperaturas máximas e mínimas observadas entre os dias 1º de janeiro e 30 de
setembro de 2012, na estação convencional de superfície do INMET, no município do
Recife. O IC foi calculado a partir da temperatura máxima do dia e a umidade relativa
do ar equivalente à hora de observação da temperatura máxima. Em setembro, a
média do IC foi de 31,0°C. A média da temperatura m áxima foi de 28,6°C, e a média da
temperatura mínima foi de 21,2°C.
Figura 12 – Temperatura máxima (0C), temperatura mínima (0C) e índice de calor (0C)
observados na estação convencional do INMET, localizada no município do Recife, entre os
dias 1º de janeiro e 30 de setembro de 2012.
ANÁLISE DAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E MÍNIMAS DAS ESTA ÇÕES CONVENCIONAIS DO INMET E DAS PLATAFORMAS DE COLETA DE DADOS DO INMET E DA APAC
As figuras 13 e 14 mostram, respectivamente, a distribuição espacial das
temperaturas máxima e mínima absolutas observadas durante o mês de setembro de
2012, no estado de Pernambuco. De acordo com os dados das estações convencionais
do INMET e das PCDs do INMET e da APAC, as maiores temperaturas foram
observadas no Sertão, nos municípios de Floresta e Ouricuri, onde se registrou 37,6°C.
Já as menores temperaturas foram observadas em Arcoverde (12,5°C), Ibimirim
(12,5°C) e São Bento do Una (12,7°C).
Figura 13 – Distribuição espacial da temperatura máxima absoluta (0C) observada no estado de
Pernambuco, durante o mês de setembro de 2012, nas estações convencionais do INMET e
nas PCDs do INMET e da APAC.
Figura 14 – Distribuição espacial da temperatura mínima absoluta (0C) observada no estado de
Pernambuco, durante o mês de setembro de 2012, nas estações convencionais do INMET e
nas PCDs do INMET e da APAC.
S I G L A S
ANA Agência Nacional de Águas
CODECIPE Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco
COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento S.A.
CHESF Companhia Hidroelétrica do São Francisco
CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco
CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
CPTEC Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos
INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
INMET Instituto Nacional de Meteorologia
IPA Instituto Agronômico de Pernambuco
ITEP Instituto Tecnológico de Pernambuco
MCT Ministério de Ciência e Tecnologia
SRHE Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos
ANEXOS:
SETEMBRO DE 2012
Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife:
Municípios Total Média Anomalia Desvio
(mm) (mm) (mm) (%)
Vitória de Santo Antão (IPA) 3,9 44 -40,1 -91,1
Goiana (Itapirema - IPA) 16,9 90 -73,1 -81,2
Recife (Várzea) 20,1 122 -101,9 -83,5
Água Preta (IPA) 20,1 90 -69,9 -77,7
Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 6,2 36 -29,8 -82,8
Nazaré da Mata (IPA) 3,3 53 -49,7 -93,8
Paudalho (IPA) 12,8 64 -51,2 -80,0
Rio Formoso (Usina Cucaú) 9,2 114 -104,8 -91,9
Primavera 2 132 -130,0 -98,5
Ribeirão (Fazenda Capri) 8,6 117 -108,4 -92,6
Olinda 9,2 95 -85,8 -90,3
Jaboatão dos Guararapes 11,2 95 -83,8 -88,2
Olinda (Alto da Bondade) 9,3 95 -85,7 -90,2
Recife (Alto da Brasileira) 9 101 -92,0 -91,1
São Lourenço da Mata (Bar.Tapacurá) 7,7 53 -45,3 -85,5
Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 10,9 95 -84,1 -88,5
Igarassu (Bar.Catucá) 7 92 -85,0 -92,4
Igarassú (Usina São José) 3 92 -89,0 -96,7
Cabo 10,5 125 -114,5 -91,6
Barreiros - PCD 15,7 124 -108,3 -87,3
Recife (Itep) 16,1 118 -101,9 -86,4
Palmares - PCD 16,3 76 -59,7 -78,6
Recife (Santo Amaro) 7 101 -94,0 -93,1
Ipojuca 20,8 105 -84,2 -80,2
Paudalho (Barragem de Goitá) 14,1 64 -49,9 -78,0
Paulista 13,2 95 -81,8 -86,1
Ferreiros (IPA) 0 57 -57,0 -100,0
Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 0 57 -57,0 -100,0
Recife - PCD 8,1 118 -109,9 -93,1
Goiana - PCD 16 90 -74,0 -82,2
Vitória de Santo Antão - PCD 4,8 44 -39,2 -89,1
Cabo (Barragem de Gurjaú) 16 125 -109,0 -87,2
Cabo (Barragem de Suape) 10 125 -115,0 -92,0
Tamandaré (IPA) 6,1 117 -110,9 -94,8
Itapissuma 6,2 92 -85,8 -93,3
Chã de Alegria 6,4 54 -47,6 -88,1
Itamaracá 1,7 92 -90,3 -98,2
Quipapá 8,9 40 -31,1 -77,8
Belém de Maria 18,1 100 -81,9 -81,9
Pombos - PCD 2,2 38 -35,8 -94,2
Ribeirão 11 117 -106,0 -90,6
Olinda (Academia Santa Gertrudes) 3,5 95 -91,5 -96,3
Agreste:
Municípios Total Média Anomalia Desvio
(mm) (mm) (mm) (%)
Pesqueira (IPA) 1,4 18 -16,6 -92,2
Garanhuns (IPA) 18,3 36 -17,7 -49,2
São Bento do Una (IPA) 7,5 17 -9,5 -55,9
Correntes 19,2 58 -38,8 -66,9
Caruaru (IPA) 3,7 26 -22,3 -85,8
Angelim (IPA) 15 46 -31,0 -67,4
Riacho das Almas 0 22 -22,0 -100,0
Santa Cruz do Capibaribe 0 10 -10,0 -100,0
Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 0 39 -39,0 -100,0
Cachoeirinha 3 15 -12,0 -80,0
Passira (IPA) 0 26 -26,0 -100,0
Bom Jardim (IPA) 0 74 -74,0 -100,0
Jucati (IPA) 11,8 25 -13,2 -52,8
Surubim (IPA) 0 25 -25,0 -100,0
Iati 4 21 -17,0 -81,0
Pedra (São Pedro do Cordeiro) 0 19 -19,0 -100,0
Caruaru (EBAPE) 1,4 26 -24,6 -94,6
Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 1,7 24 -22,3 -92,9
Vertentes (IPA) 0 26 -26,0 -100,0
Vertente do Lério 1 25 -24,0 -96,0
Capoeiras (IPA) 10,6 26 -15,4 -59,2
Brejão (IPA) 18,4 99 -80,6 -81,4
Belo Jardim (Açude Bituri) 6 20 -14,0 -70,0
Vertentes - PCD 1,3 26 -24,7 -95,0
Bonito (Fazenda Vila Bela) 13,6 42 -28,4 -67,6
Caruaru - PCD 3,6 26 -22,4 -86,2
São Bento do Una - PCD 2,6 17 -14,4 -84,7
João Alfredo 3,7 45 -41,3 -91,8
Caruaru (Olho D´agua do Felix) - PCD 0 26 -26,0 -100,0
Taquaritinga do Norte - PCD 10,8 52 -41,2 -79,2
Sertão:
Municípios Total Média Anomalia Desvio
(mm) (mm) (mm) (%)
Afrânio 0 7 -7,0 -100,0
Araripina ( IPA ) - Est. Exp. 0 6 -6,0 -100,0
Araripina 0 2 -2,0 -100,0
Petrolina 0 3 -3,0 -100,0
Cabrobó (IPA) 0 4 -4,0 -100,0
Salgueiro (IPA) 0 5 -5,0 -100,0
Belém de São Francisco (IPA) 0 4 -4,0 -100,0
Serra Talhada (IPA) 0 6 -6,0 -100,0
Serra Talhada (EBAPE) 0,8 14 -13,2 -94,3
Arcoverde (INMET) 5,9 13 -7,1 -54,6
Floresta (CHESF) 0 9 -9,0 -100,0
Inajá (CHESF) 3,2 7 -3,8 -54,3
Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 0 4 -4,0 -100,0
Belém de São Francisco (CHESF) 0 4 -4,0 -100,0
Petrolina (INMET) 0 3 -3,0 -100,0
Itacuruba 0,6 6 -5,4 -90,0
Tacaratu (Sítio Gameleira) 1,4 24 -22,6 -94,2
Moreilândia (IPA) 0 5 -5,0 -100,0
Ipubi 0 13 -13,0 -100,0
São José do Egito (Faz. Muquén) 0 4 -4,0 -100,0
Betânia (IPA) 0 7 -7,0 -100,0
Iguaraci 0 8 -8,0 -100,0
Itapetim (IPA) 0 7 -7,0 -100,0
Santa Cruz da Venerada (IPA) 0 3 -3,0 -100,0
Parnamirim (IPA) 0 4 -4,0 -100,0
Floresta (IPA) 0,2 9 -8,8 -97,8
Serrita 0 3 -3,0 -100,0
Triunfo (IPA) 0 22 -22,0 -100,0
Flores (IPA) 0 7 -7,0 -100,0
Serrita (Santa Rosa) 0 0 0,0 -100,0
Araripina - PCD 0 6 -6,0 -100,0
Quixaba (IPA) 0 14 -14,0 -100,0
Petrolina - PCD 0 3 -3,0 -100,0
Sertânia (IPA) 3,2 8 -4,8 -60,0
Belém de São Francisco - PCD 0 4 -4,0 -100,0
Afogados da Ingazeira (IPA) 0 3 -3,0 -100,0
Santa Cruz da Baixa Verde 0 7 -7,0 -100,0
Sertânia - PCD 3,3 8 -4,7 -58,8
Salgueiro - PCD 0 5 -5,0 -100,0
Solidão (IPA) 0 2 -2,0 -100,0
Afrânio - PCD 0,6 6 -5,4 -90,0
Ouricuri - PCD 0,5 5 -4,5 -90,0
Floresta - PCD 0,3 9 -8,7 -96,7
São José do Egito - PCD 0 4 -4,0 -100,0
Santa Terezinha 0 5 -5,0 -100,0
Brejinho (IPA) 0 7 -7,0 -100,0
Serra Talhada - PCD 0 14 -14,0 -100,0
Tuparetama (Fazenda Riacho) 0 5 -5,0 -100,0
Santa Maria da Boa Vista - PCD 6,3 2 4,3 215,0
Exu (IPA) 2 9 -7,0 -77,8
ACUMULADO ENTRE JANEIRO E SETEMBRO DE 2012
Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife:
Municípios Total Média Anomalia Desvio
(mm) (mm) (mm) (%)
Vitória de Santo Antão (IPA) 738,4 948 -209,6 -22,1
Goiana (Itapirema - IPA) 1341,2 1885 -543,8 -28,8
Recife (Várzea) 1528,7 2049 -520,3 -25,4
Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 717 945 -228,0 -24,1
Nazaré da Mata (IPA) 732,5 1178 -445,5 -37,8
Paudalho (IPA) 976,3 1084 -107,7 -9,9
Rio Formoso (Usina Cucaú) 1006,2 1666 -659,8 -39,6
Primavera 1105 1914 -809,0 -42,3
Ribeirão (Fazenda Capri) 1034,1 1874 -839,9 -44,8
Olinda 1236,1 1768 -531,9 -30,1
Jaboatão dos Guararapes 1219,5 1768 -548,5 -31,0
Olinda (Alto da Bondade) 1377,6 1768 -390,4 -22,1
São Lourenço da Mata (Bar.Tapacurá) 962,5 1178 -215,5 -18,3
Igarassu (Bar.Catucá) 986,4 1891 -904,6 -47,8
Igarassú (Usina São José) 1226,6 1891 -664,4 -35,1
Barreiros - PCD 1405,65 1945 -539,4 -27,7
Recife (Itep) 1495,4 2090 -594,6 -28,4
Palmares - PCD 804,6 1345 -540,4 -40,2
Paudalho (Barragem de Goitá) 834,2 1086 -251,8 -23,2
Paulista 1347,6 1768 -420,4 -23,8
Recife - PCD 1306,2 2090 -783,8 -37,5
Goiana - PCD 1352 1882 -530,0 -28,2
Vitória de Santo Antão - PCD 642,2 933 -290,8 -31,2
Cabo (Barragem de Gurjaú) 1403,6 1943,9 -540,3 -27,8
Cabo (Barragem de Suape) 1224 1950 -726,0 -37,2
Tamandaré (IPA) 1001,4 1979 -977,6 -49,4
Itapissuma 1296,4 1891 -594,6 -31,4
Chã de Alegria 798,2 1138 -339,8 -29,9
Itamaracá 1115,2 1891 -775,8 -41,0
Quipapá 516 778 -262,0 -33,7
Belém de Maria 756 1590 -834,0 -52,5
Pombos - PCD 545,4 870,8 -325,4 -37,4
Olinda (Academia Santa Gertrudes) 1168 1768 -600,0 -33,9
Agreste:
Municípios Total Média Anomalia Desvio
(mm) (mm) (mm) (%)
Pesqueira (IPA) 220 592 -372,0 -62,8
Garanhuns (IPA) 444,5 723 -278,5 -38,5
São Bento do Una (IPA) 231,6 602 -370,4 -61,5
Correntes 594,4 896 -301,6 -33,7
Caruaru (IPA) 337,2 635 -297,8 -46,9
Angelim (IPA) 371,6 796 -424,4 -53,3
Riacho das Almas 164,1 535 -370,9 -69,3
Santa Cruz do Capibaribe 225,1 488 -262,9 -53,9
Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) 117 760 -643,0 -84,6
Cachoeirinha 281,1 433 -151,9 -35,1
Passira (IPA) 456,4 570 -113,6 -19,9
Bom Jardim (IPA) 652,6 1252 -599,4 -47,9
Jucati (IPA) 272,9 648 -375,1 -57,9
Surubim (IPA) 320,5 596 -275,5 -46,2
Iati 326 595 -269,0 -45,2
Pedra (São Pedro do Cordeiro) 182 368 -186,0 -50,5
Caruaru (EBAPE) 194,5 519 -324,5 -62,5
Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 332,2 590 -257,8 -43,7
Vertentes (IPA) 267,7 668 -400,3 -59,9
Vertente do Lério 364,8 627 -262,2 -41,8
Capoeiras (IPA) 314,7 621 -306,3 -49,3
Brejão (IPA) 571,5 1377 -805,5 -58,5
Belo Jardim (Açude Bituri) 402,5 651 -248,5 -38,2
Vertentes - PCD 268,5 668 -399,5 -59,8
Caruaru - PCD 351,8 609 -257,2 -42,2
São Bento do Una - PCD 201,7 574 -372,3 -64,9
João Alfredo 558,4 763 -204,6 -26,8
Caruaru (Olho D´agua do Felix) - PCD 319,8 610 -290,2 -47,6
Taquaritinga do Norte - PCD 512,2 976,1 -463,9 -47,5
Sertão:
Municípios Total Média Anomalia Desvio
(mm) (mm) (mm) (%)
Afrânio 135,3 442 -306,7 -69,4
Araripina ( IPA ) - Est. Exp. 180 681 -501,0 -73,6
Araripina 226,4 549 -322,6 -58,8
Petrolina 124,3 315 -190,7 -60,5
Cabrobó (IPA) 149,6 378 -228,4 -60,4
Salgueiro (IPA) 168,5 480 -311,5 -64,9
Belém de São Francisco (IPA) 77,8 448,6 -370,8 -82,7
Serra Talhada (EBAPE) 206,8 551 -344,2 -62,5
Arcoverde (INMET) 335,1 593 -257,9 -43,5
Floresta (CHESF) 110,1 413 -302,9 -73,3
Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 99,5 433 -333,5 -77,0
Belém de São Francisco (CHESF) 86,7 345 -258,3 -74,9
Petrolina (INMET) 108 315 -207,0 -65,7
Itacuruba 89,8 340 -250,2 -73,6
Moreilândia (IPA) 236,2 563,7 -327,5 -58,1
Ipubi 188,3 650 -461,7 -71,0
Santa Cruz da Venerada (IPA) 136,4 475 -338,6 -71,3
Parnamirim (IPA) 206 463 -257,0 -55,5
Floresta (IPA) 139,8 413 -273,2 -66,2
Serrita 179,5 467 -287,5 -61,6
Triunfo (IPA) 271,9 1115 -843,1 -75,6
Flores (IPA) 195,7 661 -465,3 -70,4
Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 108,5 357 -248,5 -69,6
Serrita (Santa Rosa) 273,4 606 -332,6 -54,9
Araripina - PCD 183,9 621 -437,1 -70,4
Quixaba (IPA) 193,2 740 -546,8 -73,9
Petrolina - PCD 92,2 315 -222,8 -70,7
Sertânia (IPA) 156,1 485 -328,9 -67,8
Belém de São Francisco - PCD 68,9 448,5 -379,6 -84,6
Afogados da Ingazeira (IPA) 374,5 561 -186,5 -33,2
Santa Cruz da Baixa Verde 271,5 650 -378,5 -58,2
Sertânia - PCD 157,6 485 -327,4 -67,5
Salgueiro - PCD 154 480 -326,0 -67,9
Solidão (IPA) 241 598 -357,0 -59,7
Afrânio - PCD 127,1 441 -313,9 -71,2
Ouricuri - PCD 141,1 482 -340,9 -70,7
Floresta - PCD 119,8 413 -293,2 -71,0
São José do Egito - PCD 190,2 521 -330,8 -63,5
Santa Terezinha 215,7 619 -403,3 -65,2
Brejinho (IPA) 207,9 650 -442,1 -68,0
Serra Talhada - PCD 217 798 -581,0 -72,8
Tuparetama (Fazenda Riacho) 136,9 614 -477,1 -77,7
Santa Maria da Boa Vista - PCD 138,4 359 -220,6 -61,4