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Fundação Amazônia de Amparoa Estudos e Pesquisas do Pará

Fapespa

Boletim do COMÉRCIO Exterior Paraense

1º SEMESTRE 2015

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

Simão Robison Oliveira JateneGovernador do Estado do Pará

José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa

Eduardo José Monteiro da CostaDiretor-Presidente

Alberto Cardoso ArrudaDiretor Científico

Geovana Raiol PiresDiretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

Maria Glaucia MoreiraDiretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

Andrea dos Santos CoelhoDiretora de Pesquisas e Estudos Ambientais

Marco Antônio Barbosa da CostaDiretor Administrativo

Eduardo Alberto Valente MendesDiretor de Planejamento

Natália do Socorro Santos RaiolDiretora Interina de Operações Técnicas

EXPEDIENTE

Publicação Oficial:© 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – FapespaTodos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

1ª edição - 2015Elaboração, edição e distribuiçãoFundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa

Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado.Bairro: São Braz – Belém – PA, CEP: 66.060-575Fone: (91) 3323 2550Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br

Diretor-Presidente Eduardo José Monteiro da Costa

Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise ConjunturalGeovana Raiol Pires

Coordenadoria de Núcleo de Estudos SociaisEdson da Silva e Silva

Equipe TécnicaEdson da Silva e SilvaMarcelo Santos Chaves

Produção EditorialHelen da Silva BarataWagner da Silva SantosPaulo Henrique da Rocha Cunha

RevisãoWagner da Silva Santos

Normalização:Anderson Alberto Saldanha TavaresAngela Cristina Nascimento SilvaJacqueline Queiroz Carneiro

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BOLETIM DO COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE1º SEMESTRE 2015

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação

F981b Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Boletim do Comércio Exterior Paraense - 1º Semestre/2015: Conjuntura, Indicadores e Reflexões. Belém, nº 1, julho 2015. 20 f.: il. 1. Pará - Comércio Exterior. 2. Exportações - Pará. 3. Importações - Pará. 4. Saldo Comercial – Pará. I. FAPESPA. II. Título

CDD. 382.098115

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APRESENTAÇÃO

A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa), de acordo com os resultados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), disponibiliza no Boletim do Comércio Exterior Paraense referente ao 1º semestre de 2015 uma análise sobre o comportamento da balança comercial do estado e das relações comerciais do mesmo com o resto do mundo. Os dados aqui apresentados referem-se à pauta de exportação e importação, que além de observar o saldo da balança comercial, também verifica os principais produtos exportados e importados, e seus respectivos destinos e origens. Ainda ressalta-se o desempenho municipal e setorial no comércio exterior.

1 SALDO COMERCIAL

No 1º semestre de 2015, a balança comercial paraense registrou o terceiro maior saldo comercial entre os estados da federação, contabilizando US$ 4,570 bilhões no período, ficando atrás somente de Minas Gerais (US$ 6,433 bilhões) e Mato Grosso (US$ 5,856 bilhões). Contudo, o saldo comercial do estado registrou retração de 34,29% na comparação com o mesmo período de 2014, quando, naquela oportunidade, o estado obteve superávit comercial de US$ 6,955 bilhões (Tabela 1). As exportações no 1º semestre de 2015 atingiram US$ 5,159 bilhões, cifra menor que a verificada no mesmo semestre de 2014. Por outro lado, as importações alcançaram US$ 588,970 milhões, significando um incremento de

25,59% se comparado ao mesmo período. Além do Pará, 18 estados brasileiros obtiveram variação negativa do saldo comercial na comparação com o 1º semestre de 2014. No entanto, houve bons desempenhos em algumas unidades federativas, como a forte produção e exportação de automóveis e produtos agropecuários (soja e avicultura) no Paraná, que colaboraram para uma recuperação de 188,29% no saldo da balança comercial brasileira, que encerrou o 1º semestre de 2015 superavitária em US$ 2,515 bilhões.

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Tabela 1 – Balança Comercial (US$ FOB) do Brasil e Pará, 1º Sem. 2014/ 1º Sem. 2015

Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA, 2015.

Exportação Importação Saldo

2014 110.530.883.194 113.046.247.947 -2.515.364.753

2015 94.329.140.247 92.108.443.206 2.220.697.041

Var.(%) -14,66% -18,52% 188,29%

2014 7.424.319.225 468.951.633 6.955.367.592

2015 5.159.413.562 588.970.152 4.570.443.410

Var.(%) -30,51% 25,59% -34,29%

Balança Comercial

Brasil

Pará

Cabe ressaltar que o desempenho do saldo comercial paraense registrado no 1º semestre de 2015 contrapôs os resultados apresentados nos dois anos anteriores para o mesmo período, quando foram contabilizados crescimentos consecutivos, sendo ainda o menor saldo comercial dos últimos quatro anos (Gráfico 1). Fatores como o baixo preço do minério de ferro e a redução do nível de atividade produtiva de alguns países parceiros do estado no comércio exterior favoreceram a diminuição do saldo comercial paraense. Acrescenta-se ainda o aumento da cotação do dólar, que no 1° semestre de 2015 atingiu patamares acima do apresentado no mesmo período de 2014, elevando, portanto, o valor das importações estaduais.

Gráfico 1 – Evolução do saldo comercial paraense do 1º Sem/2006 ao 1º Sem/2015 *Valores em US$ milhões (FOB)


Em 2015, o desempenho mensal do saldo da balança comercial nos seis primeiros meses do ano se mostrou abaixo do registrado nos mesmos meses de 2014 (Gráfico 2). Entretanto, cabe

destacar que em junho de 2015 o saldo apresentou retomada de crescimento, uma vez que, de janeiro a maio, descreveu uma trajetória declinante. O crescimento de 29% do saldo comercial de junho de 2015, em relação ao mês imediatamente anterior, teve como motivo a inversão da curva de preços do minério de ferro, que após ter registrado no mês de abril a menor cotação dos últimos anos, apresentou evolução nos meses de maio e junho (Gráfico 3).

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Gráfico 2 - Comportamento do saldo comercial paraense de janeiro a junho de 2014/2015 *Valores em US$ milhões (FOB)


2 EXPORTAÇÕES

Entre as causas da retração observada no valor das exportações paraenses nos seis primeiros meses de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014, a redução no preço do minério de ferro foi o principal motivo, visto que a quantidade exportada do minério (kg) aumentou 9,8%, enquanto que o valor das exportações foi 54% menor. O preço do minério de ferro no comércio internacional, que iniciou o ano de 2014 cotado a US$ 128,12 por tonelada, encerrou junho de 2015 cotado a US$ 62,29 (Gráfico 3). No que tange especificamente ao mercado chinês, a tonelada do minério de ferro chegou ao final de junho valendo US$ 60,50 no porto de Tianjin (o maior do norte da China e principal porta de entrada marítima para Pequim), o que representa uma perda de aproximadamente 35%, se comparado aos preços praticados em junho de 2014 para essa commodity no mercado internacional.

BOLETIM COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE 1º SEMESTRE/2015

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Gráfico 3 – Preço mensal do minério de ferro no mercado internacional, jun/2010 a jun/2015

Valores em US$ por tonelada métrica seca

Fonte: Index Mundi/ The Steel Index (TSI), 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

A diminuição na demanda chinesa por minério de ferro está ligada a componentes institucionais que limitaram transações acionárias no país e, ao mesmo tempo, restringiram novas ofertas de ações nas bolsas chinesas, ocasionando uma espécie de ‘depressão’ no mercado acionário daquele país, implicando em uma forte expansão na oferta transoceânica de minérios ante a um baixo ritmo na demanda chinesa.

A redução do valor das exportações do minério de ferro impactou significativamente no total das exportações do estado por se tratar do produto de maior participação na pauta exportadora paraense, respondendo por 37,62% do valor exportado nos seis primeiros meses de 2015. Além disso, cabe destacar a expressiva retração na exportação de animais vivos da espécie bovina, que apresentou uma retração de 70% no período em estudo.

Por outro lado, a baixa no valor exportado pelo estado só não foi maior devido ao aumento das exportações de cobre e da alumina calcinada (hidróxido de alumínio), que variaram positivamente 38% e 16%, respectivamente. Esses produtos foram o segundo e terceiro, sequencialmente, mais exportados ao longo do 1º semestre de 2015 em termos de valor. Destacaram-se ainda o crescimento das exportações da soja (21%) e da pimenta-do-reino (41%).

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Gráfico 3 – Preço mensal do minério de ferro no mercado internacional, jun/2010 a jun/2015 *Valores em US$ milhões


BOLETIM COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE 1º SEMESTRE/2015

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Gráfico 2 - Comportamento do saldo comercial paraense de janeiro a junho de 2014/2015

Valores em US$ milhões (FOB)

Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

2 EXPORTAÇÕES

Entre as causas da retração observada no valor das exportações paraenses nos seis primeiros meses de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014, a redução no preço do minério de ferro foi o principal motivo, visto que a quantidade exportada do minério (kg) aumentou 9,8%, enquanto que o valor das exportações foi 54% menor. O preço do minério de ferro no comércio internacional, que iniciou o ano de 2014 cotado a US$ 128,12 por tonelada, encerrou junho de 2015 cotado a US$ 62,29 (Gráfico 3). No que tange especificamente ao mercado chinês, a tonelada do minério de ferro chegou ao final de junho valendo US$ 60,50 no porto de Tianjin (o maior do norte da China e principal porta de entrada marítima para Pequim), o que representa uma perda de aproximadamente 35%, se comparado aos preços praticados em junho de 2014 para essa commodity no mercado internacional.

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun

2015 2014

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A diminuição na demanda chinesa por minério de ferro está ligada a componentes institucionais que limitaram transações acionárias no país e, ao mesmo tempo, restringiram novas ofertas de ações nas bolsas chinesas, ocasionando uma espécie de ‘depressão’ no mercado acionário daquele país, implicando em uma forte expansão na oferta transoceânica de minérios ante a um baixo ritmo na demanda chinesa.A redução do valor das exportações do minério de ferro impactou significativamente no total das exportações do estado por se tratar do produto de maior participação na pauta exportadora paraense, respondendo por 37,62% do valor exportado nos seis primeiros meses de 2015. Além disso, cabe destacar a expressiva retração na exportação de animais vivos da espécie bovina, que apresentou uma retração de 70% no período em estudo. Por outro lado, a baixa no valor exportado pelo estado só não foi maior devido ao aumento das exportações de cobre e da alumina calcinada (hidróxido de alumínio), que variaram positivamente 38% e 16%, respectivamente. Esses produtos foram o segundo e terceiro, sequencialmente, mais exportados ao longo do 1º semestre de 2015 em termos de valor. Destacaram-se ainda o crescimento das exportações da soja (21%) e da pimenta-do-reino (41%).

Tabela 2 – Principais produtos exportados pelo Pará, 1º Sem. 2014/ 1º Sem. 2015


2015 (US$ FOB)

2014 (US$ FOB)

Var.(%)

5.159.413.562 7.424.319.225 -31%

5.053.008.171 7.285.917.961 -31%

1º Minérios de ferro e seus concentrados 1.941.184.082 4.214.451.511 -54%

2º Minérios de cobre e seus concentrados 840.023.816 608.684.307 38%

3º Alumina calcinada 764.736.984 656.960.817 16%

4º Alumínio em formas brutas 303.717.443 320.369.615 -5%

5º Soja, mesmo triturada 165.972.051 137.490.193 21%

6º Ferro-ligas 147.854.714 156.413.068 -5%

7º Animais vivos da espécie bovina 120.721.651 401.108.569 -70%

8º Madeira perfilada 110.144.866 84.039.861 31%

9º Minérios de alumínio e seus concentrados 109.578.057 116.617.019 -6%

10º Caulim e outras argilas caulínicas, mesmo calcinadas 99.891.173 103.221.146 -3%

11º Carnes de animais da espécie bovina congeladas 82.223.346 86.001.329 -4%

12º Pimenta-do-reino 71.979.889 51.070.042 41%

13º Hidrogênio, gases raros e outros elementos não metálicos 48.913.133 45.257.595 8%

14º Minérios de manganês e seus concentrados 48.169.497 79.117.148 -39%

15º Ferro fundido bruto e ferro spiegel (especular) 41.109.958 73.036.073 -44%

16º Óleo de palma e respectivas fracções 40.601.371 44.572.881 -9%

17º Couros e peles curtidos ou em crosta, de bovinos ou de equídeos 37.213.090 50.136.541 -26%

18º Madeira serrada 36.749.899 34.485.934 7%

19ºPastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto pastas para dissolução

21.269.912 0 -

20º Ouro (incluído o ouro platinado) 20.953.239 22.884.312 -8%

21º Demais produtos 106.405.391 138.401.264 -23%

Pauta de exportação paraense

Total das exportações

Total dos principais produtos exportados

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Entre os parceiros comerciais do estado no 1º semestre de 2015, a China permanece sendo o país detentor do maior valor demandado (US$ 1,146 bilhões), correspondendo a 22,22% de participação de toda pauta exportadora paraense no período. Contudo, as exportações destinadas ao país asiático nos primeiros seis meses 2015 sofreram uma retração de 58,56% na comparação com o mesmo período de 2014, sendo o minério de ferro o produto de maior influência na diminuição das exportações para a China, representando 53,93% a menos no valor da commodity em comparação aos seis primeiros meses de 2014. A redução no ritmo produtivo da economia chinesa favoreceu uma redução da demanda de minério de ferro do estado. Japão e Alemanha, segundo e terceiro no ranking de maiores países de destino das exportações paraenses, também diminuíram suas demandas de produtos do estado em 37,30% e 15,93%, respectivamente (Tabela 3).

Tabela 3 – Principais países de destino das exportações paraenses, 1º Sem. 2014/ 1º Sem. 2015


2015 (US$ FOB)

2014 (US$ FOB)

Var.(%)

5.159.413.562 7.424.319.225 -30,51

3.487.790.685 5.289.317.657 -34,06

1º China 1.146.818.110 2.767.381.303 -58,56

2º Japão 426.996.963 680.984.866 -37,3

3º Alemanha 399.878.046 475.643.137 -15,93

4º Estados Unidos 319.380.142 389.882.859 -18,08

5º Canadá 270.013.262 232.134.028 16,32

6º Malásia 234.371.628 27.806.411 742,87

7º Noruega 222.168.828 181.977.808 22,09

8º Países Baixos (Holanda) 167.528.815 101.946.174 64,33

9º Emirados Árabes Unidos 151.438.353 68.692.257 120,46

10º Coreia do Sul 149.196.538 362.868.814 -58,88

11º Demais países 1.671.622.877 2.135.001.568 -21,7

Países de Destino

Total das exportações

Total dos principais países de destino

Entre os dez países que mais demandaram produtos paraenses no 1º semestre de 2015, cinco obtiveram variação positiva, com destaque para Malásia, Emirados Árabes Unidos e Holanda, que apresentaram, em relação ao mesmo período de 2014, um crescimento de 742,87%, 120,46% e 64,33%, sequencialmente (Tabela 3). No caso da Malásia o Pará elevou em mais de sete vezes o valor exportado em minério de ferro, além de também passar a transacionar com aquele país US$ 3,119 milhões em minério de estanho, fato este não verificado no mesmo período de 2014. Em se tratando dos Emirados Árabes Unidos, as vendas de alumina calcinada e de carne desossada bovina foram maiores nos primeiros seis meses de 2015, variando 119,82% e 155,86%, sequencialmente. E em relação à demanda holandesa, o bom desempenho nas transações se deve à forte elevação nas vendas de minério de ferro e de soja, ambas crescendo significativamente no 1º semestre de 2015, 124,33% e 180,67%, respectivamente, em comparação com os seis primeiros meses de 2014. Compreendendo o papel exercido pelo Pará no comércio internacional ante às configurações geopolíticas, denominadas blocos econômicos, no 1º semestre de 2015, percebe-se que, dentre os principais blocos constituídos, a Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) é a zona de comércio

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de maior demanda dos produtos paraenses em termos absolutos e detém uma participação de 55,86% de toda pauta de exportações do Pará. Entretanto, verificou-se nos seis primeiros meses de 2015 uma retração de 38,84% nos valores transacionados pelo estado com esse bloco (Tabela 4). Em que pese tal retração, cabe pontuar o bom desempenho de produtos como a soja e o ferro-níquel, que, especialmente no mercado chinês, registraram altas de 322,24% e 229,28%, em relação ao 1º semestre 2014.Tabela 4 – Principais blocos econômicos de destino das exportações paraenses, 1º Sem. 2014/ 1º Sem. 2015


Como segundo maior demandante dos produtos paraenses, a União Europeia (UE) responde por 26,97% de toda pauta de exportações do estado e apresentou uma baixa de 13,09% no período em analise. Porém, cabe destacar o bom desempenho nas transações do minério de cobre do estado para a Suécia, que de janeiro a junho de 2015 teve o valor das exportações aumentado em 434,32%. Outro dado que chama atenção diz respeito à elevação do valor exportado de madeira e derivados para a Dinamarca, que nos seis primeiros meses de 2015 registrou crescimento de 102,62%.

2015 (USS FOB)

2014 (USS FOB)

Var.(%)

5.159.413.562 7.424.319.225 -30,51

4.998.155.015 7.422.245.102 -32,66

1º Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) 2.882.173.334 4.712.675.451 -38,84

2º União Europeia (UE) 1.391.720.112 1.601.312.919 -13,09

3º Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) 605.358.240 633.511.294 -4,44

4º Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)1 110.377.707 459.559.454 -75,98

5º Comunidade Andina das Nações (CAN) 8.525.622 15.185.984 -43,86

6º Demais blocos 161.258.547 2.074.123 7674,78

Blocos Econômicos

Total das Exportações do Pará

Total das Exportações para os principais Blocos

3 IMPORTAÇÕES

Com relação ao desempenho das importações paraenses no 1º semestre de 2015, foram demandados pelo estado US$ 588,970 milhões em produtos de outros países. Esse valor foi 25,88% maior que o do mesmo período de 2014, quando as demandas do estado registraram US$ 468,951 milhões. Veículos automóveis para transporte de mercadorias pesadas foi o produto mais demandado pela economia paraense, especificamente pelas atividades minerárias dos municípios de Parauapebas e Marabá. Além disso, esse produto refletiu uma alta de 122,68% no valor total importado em relação ao 1º semestre de 2014, em decorrência do aumento da demanda pelo estado. Outros bens de capitais que contribuíram para o incremento no valor da pauta de importação do estado foram os tratores (bulldozers e angledozers), registrando aumento de 89,74% em seus valores importados. Seguindo essa tendência, a demanda por elevadores, escadas rolantes e teleféricos apresentou uma alta de 257,04%. Por outro lado, entre os produtos que apresentaram baixas nos valores importados, o hidróxido de sódio registrou uma redução de 14,42%, além do trigo e do coque de petróleo, que variaram negativamente 8,08% e 12,88%, respectivamente (Tabela 5).

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Tabela 5 – Principais produtos importados pelo Pará, 1º Sem. 2014/ 1º Sem. 2015


2015 (US$ FOB)

2014 (US$ FOB)

Var.(%)

588.970.152 468.951.633 25,59

477.047.160 366.748.613 30,07

1º Veículos automóveis para transporte de mercadorias (dumpers ) 99.790.314 44.813.103 122,68

2º Hidróxido de sódio (soda cáustica) 72.236.872 84.414.635 -14,43

3º Bulldozers , angledozers , niveladoras e raspo-transportadoras (tratores) 58.814.191 30.996.871 89,74

4º Pneumáticos novos de borracha 39.027.299 31.059.578 25,65

5º Coque de petróleo, betume de petróleo e outros 33.790.085 38.787.817 -12,88

6ºHulhas; briquetes, bolas e combustíveis sólidos semelhantes, obtidos a partir da hulha

31.784.047 28.488.916 11,57

7º Trigo e mistura de trigo com centeio 27.247.270 29.644.374 -8,09

8º Outras máquinas e aparelhos de terraplanagem (nivelamento) 16.417.110 20.699.493 -20,69

9ºOutras máquinas e aparelhos de elevação, de carga, de descarga ou de movimentação

16.281.518 4.560.130 257,04

10º Outras obras de ferro ou aço 15.213.815 9.995.225 52,21

11ºBreu e coque de breu obtidos a partir do alcatrão de hulha ou de outros alcatrões minerais

7.878.628 6.545.365 20,37

12º Fio-máquina de outras ligas de aço 7.627.281 0 --

13ºMáquinas e aparelhos, para selecionar, peneirar, separar, lavar, esmagar, moer, misturar

7.209.061 5.360.528 34,48

14º Máquinas e aparelhos, mecânicos, com função própria 7.024.076 951.010 638,59

15º Adubos (fertilizantes) minerais ou químicos 6.818.446 2.544.718 167,95

16º Polímeros acrílicos, em formas primárias 6.378.152 2.648.241 140,84

17º Partes destinadas às máquinas e aparelhos das posições 8425 a 8430 6.281.785 3.010.158 108,69

18º Eletrodos de carvão, escovas de carvão 5.937.515 7.542.261 -21,28

19º Fluoretos; fluorossilicatos, fluoroaluminatos e outros sais complexos de flúor 5.902.188 3.443.057 71,42

20º Elementos de vias férreas, de ferro fundido, ferro ou aço 5.387.507 11.243.133 -52,08

21º Demais produtos 111.922.992 102.203.020 9,51

Pauta de Importação

Total das importações

Total dos principais produtos importados

Entre os países que mais se destacaram na pauta de importação paraense, os Estados Unidos liderou o ranking, encerrando o 1º semestre de 2015 com um volume de US$ 320,295 milhões, 20,12% acima do registrado no 1º Sem/2014 (Tabela 6). Os produtos mais importados dos Estados Unidos foram os veículos dumpers para transporte de mercadoria (para até 85 toneladas) e o hidróxido de sódio. Com relação às importações originárias da China (US$ 44,342 milhões), houve aumento de 151,56% em comparação com os seis primeiros meses de 2014. Os aparelhos elevadores e transportadores tiveram a maior participação no valor importado do país asiático, respondendo por 24% do total. Ressalta-se ainda, que apesar do valor das importações total de trigo terem diminuído (-8,09%) no primeiro semestre de 2015, a Argentina elevou o valor ofertado desse produto ao estado em 136% (Tabela 6).

12


Tabela 6 – Principais países de origem das importações paraenses, 1º Sem. 2014/ 1º Sem. 2015


2015 (US$ FOB)

2014 (U$$ FOB)

Var.(%)

588.970.152 468.951.633 25,59

527.979.843 385.796.201 36,85

1º Estados Unidos 320.295.180 266.632.607 20,13

2º China 44.341.923 17.626.578 151,56

3º Alemanha 32.654.425 11.142.801 193,05

4º Colômbia 29.268.712 28.585.780 2,39

5º Argentina 27.852.920 11.794.860 136,14

6º Espanha 24.652.908 20.074.403 22,81

7º Chile 20.102.091 14.729.576 36,47

8º Japão 13.868.272 7.900.767 75,53

9º Indonésia 7.499.580 1.584.550 373,29

10º Suécia 7.443.832 5.724.279 30,04

11º Demais países 60.990.309 83.155.432 -26,66

Países de Origem


Total das importações dos principais países de origem

Os dados dos municípios paraenses

também possibilitam uma análise da dinâmica da

balança comercial quanto à oferta e à demanda

de produtos. Nesse sentido, Parauapebas

se destacou mais uma vez por apresentar o

maior valor exportado em produtos: US$ 1,959

bilhão, correspondendo a 38,21% do total das

exportações paraenses no 1º semestre de 2015.

O minério de ferro, principal produto ofertado pelo

município, participou com 99,08% de toda a pauta

local. Contudo, em relação ao mesmo período

de 2014, Parauapebas registrou uma perda de

53,93% do valor exportado dessa commodity

mineral para o resto do mundo (Tabela 7).

Por outro lado, Barcarena, com crescimento

de 11,68% nas exportações, teve expansão de

16,4% e 5,19% nas ofertas de alumina calcinada

e de alumínio, respectivamente. Esses produtos

4 DESEMPENHO MUNICIPAL

responderam por 89,66% de todo o valor

exportado pelo município no 1º semestre de

2015. Marabá também apresentou desempenho

crescente no valor das exportações ao encerrar o

semestre variando positivamente 37% (Tabela 7).

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Tabela 7 – Principais municípios exportadores paraenses, 1º Sem. 2014/ 1º Sem. 2015


2015 (US$ FOB)

2014 (US$ FOB)

Var.(%)

5.126.303.145 7.428.063.789 -30,99

4.656.431.778 6.834.318.717 -31,87

1º Parauapebas 1.959.074.431 4.277.876.575 -54,2

2º Barcarena 1.191.655.715 1.067.035.391 11,68

3º Marabá 554.100.960 404.467.034 37

4º Canaã dos Carajás 334.007.981 317.763.783 5,11

5º Ourilândia do Norte 147.854.714 156.413.068 -5,47

6º Belém 131.218.305 239.745.766 -45,27

7º Oriximiná 112.088.923 117.674.758 -4,75

8º Castanhal 83.692.824 64.436.416 29,88

9º Abaetetuba 77.041.581 125.868.682 -38,79

10º Paragominas 65.696.344 63.037.244 4,22

11º Demais municípios 469.871.367 593.745.072 -20,86

Municípios Exportadores

Total das exportações do Pará

Total dos principais municípios exportadores

Entre os municípios que mais demandaram produtos do exterior, destacam-se Barcarena, com 32,02% do valor importado pelo estado, seguido por Marabá e Parauapebas, com 23,15% e 21,00%, respectivamente. Barcarena encerrou o 1º semestre de 2015 com variação positiva de 1,09% na demanda de produtos do exterior, tendo no hidróxido de sódio o produto de maior participação na pauta de importação do município (38%). Marabá e Parauapebas, com crescimentos de 18,17% e 135,95%, respectivamente, no valor das importações, remeteram parcelas significativas de suas demandas para máquinas e equipamentos ligados à indústria extrativa mineral. Belém, por sua vez, com redução da demanda em 7,59% (Tabela 8), teve na importação de trigo a principal queda (15,58%).

Tabela 8 – Principais municípios importadores paraenses, 1º Sem. 2014/ 1º Sem. 2015


2015 (US$ FOB)

2014 (US$ FOB)

Var.(%)

593.284.599 476.866.560 24,41

576.041.279 449.683.553 28,1

1º Barcarena 189.998.189 187.952.131 1,09

2º Marabá 137.362.946 116.246.036 18,17

3º Parauapebas 124.608.492 46.853.610 165,95

4º Belém 58.454.553 54.332.084 7,59

5º Canaã dos Carajás 34.185.730 20.464.651 67,05

6º Ourilândia do Norte 7.996.498 3.384.880 136,24

7º Ananindeua 6.454.547 3.129.873 106,22

8º Oriximiná 6.328.505 9.091.913 -30,39

9º Benevides 5.365.940 4.050.930 32,46

10º Castanhal 5.285.879 4.177.445 26,53

11º Demais municípios 17.243.320 27.183.007 -36,57

Municípios Importadores


Total dos principais municípios importadores

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A balança comercial dos municípios pode ser conferida na Tabela 9, que apresenta Parauapebas (US$ 1,834 bilhão), Barcarena (US$ 1,007 bilhão) e Marabá (US$ 416,738 milhões) como os municípios de maiores saldos, respectivamente. Belém (US$ 72,764 milhões) encerrou o 1º semestre de 2015 na 9ª colocação entre os municípios de maiores saldos do estado. Destaca-se ainda que entre os dez municípios com os maiores saldos, Abaetetuba foi o único a não registrar importação de produtos (Tabela 9).

Tabela 9 – Balança Comercial dos municípios com os maiores saldos no 1º semestre de 2015


Exportação (US$ FOB)

Importação (US$ FOB)

Saldo (US$ FOB)

1º Parauapebas 1.959.074.431 124.608.492 1.834.465.939

2º Barcarena 1.191.655.715 189.998.189 1.001.657.526

3º Marabá 554.100.960 137.362.946 416.738.014

4º Canaã dos Carajás 334.007.981 34.185.730 299.822.251

5º Ourilândia do Norte 147.854.714 7.996.498 139.858.216

6º Oriximiná 112.088.923 6.328.505 105.760.418

7º Castanhal 83.692.824 5.285.879 78.406.945

8º Abaetetuba 77.041.581 0 77.041.581

9º Belém 131.218.305 58.454.553 72.763.752

10º Paragominas 65.696.344 1.958.092 63.738.252

Municípios

A balança comercial paraense ainda pode ser analisada através do comportamento setorial. Nesse sentido, ressalta-se que no 1º semestre de 2015 os bens intermediários tiveram 95,67% de participação na pauta exportadora paraense; porém, abaixo da registrada no mesmo período de 2014, quando apresentou 96,71%. Do valor total dos bens intermediários (US$ 4,936 bilhões), 90,05% correspondeu aos insumos industriais (Tabela 10). Por outro lado, do valor exportado pelo Pará, apenas US$ 306,119 mil foi exportado em bens de capital, além de não ter ocorrido nenhuma venda de equipamentos de transporte para uso industrial. Sobre as importações, dos US$ 588,970 milhões demandados pelo estado no 1º semestre de 2015, 50,9% foi de bens intermediários, com 37,68% de insumos industriais. No entanto, as importações de bens de capital representaram 43,01% do valor importado (Tabela 10), tendo como principal responsável pela alta na demanda neste setor a aquisição de veículos automóveis para transporte de mercadorias. Observa-se na Tabela 10 uma forte dependência da pauta exportadora do estado em relação aos produtos de base primária, além de refletir também uma acentuada participação de produtos intensivos em tecnologia na pauta importadora do estado, demandados principalmente pela indústria extrativa mineral. Dessa forma, define-se o estado como exportador de matérias-primas (e/ou de produtos de baixo valor agregado) e importador de produtos intensivos em tecnologia, já que apresenta uma pauta importadora com grande volume de produtos industrializados.

5 DESEMPENHO SETORIAL

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Tabela 10 – Exportação e importação setorial do Estado do Pará, 1º Sem. 2014/ 1º Sem. 2015


US$ FOB Part (%) US$ FOB Part (%) US$ FOB Part % US$ FOB Part %

Total 5.159.413.562 100 7.424.319.225 100 588.970.152 100 468.951.633 100

Bens de Capital 306.119 -- 30.977.213 0,42 253.318.263 43,01 148.834.703 31,74

Bens de capital (exc. equip. de transporte de uso indust.) 306.119 -- 3.766.863 0,05 153.470.262 26,06 100.783.578 21,49

Equipamentos de transporte de uso industrial - -- 27.210.350 0,37 99.848.001 16,95 48.051.125 10,25

Bens de Consumo 208.391.347 4,04 187.686.951 2,53 4.043.116 0,69 6.740.004 1,44

Bens de consumo não duráveis 207.969.656 4,03 186.673.026 2,51 3.343.219 0,57 3.791.119 0,81

Bens de consumo duráveis 421.691 -- 1.013.925 0,01 699.897 0,12 2.948.885 0,63

Bens Intermediários 4.935.763.360 95,67 7.180.046.008 96,71 299.756.465 50,9 284.847.967 60,74

Insumos industriais 4.646.157.928 90,05 6.641.410.054 89,45 221.899.076 37,68 217.112.182 46,3

Alimentos e bebidas destinados à indústria 289.398.453 5,61 538.632.230 7,25 44.730.209 7,59 33.894.788 7,23

Peças e acessórios de equipamentos de transporte 206.678 -- 1.290 -- 33.127.180 5,62 33.840.997 7,22

Bens diversos 301 -- 2.434 --

Combustíveis e Lubrificantes - -- 11.911 -- 31.852.308 5,41 28.528.959 6,08

Demais Operações 14.952.736 0,29 25.597.142 0,34 -- -- -- --

Balança Comercial Paraense Setorial

Exportação Importação

2015 (jan-jun) 2014 (jan-jun) 2015 (jan-jun) 2014 (jan-jun)

O desempenho do saldo comercial paraense nos seis primeiros meses de 2015, condicionado principalmente pela redução em 30,51% das exportações, foi descrito por um cenário econômico de restrições institucionais por parte do governo chinês em seu mercado acionário, que culminou em uma nova sequência de baixas no preço da principal commodity de exportação do Pará, o minério de ferro, implicando em perda de 58,56% no valor exportado do Pará para a China, em que pese à indústria chinesa ter registrado crescimento de 6,30% no 1º semestre de 2015, mantendo elevado crescimento da atividade produtiva. Além disso, a instabilidade econômica que se abateu sobre a zona do euro, consoante às desconfianças quanto à capacidade de solvência da economia grega, teve como um de seus reflexos uma baixa de 13,09% no valor das exportações do estado para União Europeia no 1º semestre de 2015. Aliado a esses eventos, os Estados Unidos, que após a crise econômica de 2008 passou a demandar menos produtos do Pará, ainda mantém essa tendência de redução ao encerrar o 1º semestre de 2015 com uma retração de 18,08% no volume de compra dos produtos paraenses.

6 ECONOMIA MUNDIAL E DESEMPENHO DO SALDO COMERCIAL

Em termos gerais, a expectativa é a de que, com o fim do embargo norte-americano à carne bovina brasileira, que já durava quinze anos, o Pará possa vir a ser incluído no rol de estados brasileiros aptos a exportar esse tipo de carne para os Estados Unidos e, com isso, vislumbrar a possibilidade de diversificar sua pauta de exportações de forma a expandir o mercado consumidor para a carne bovina paraense. Além disso, um possível realinhamento das economias que compõem a zona do euro poderá favorecer o desempenho das exportações paraenses, uma vez que a União Europeia representa 27% do total de exportados do Pará.

16


Os dados utilizados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com objetivo de tabular e sistematizar as informações relativas às exportações e importações, bem como o saldo comercial do Estado do Pará para o 1º semestre de 2015. A análise realizada neste boletim sintetiza, a partir de tabelas e gráficos, consolidados através do software Excel, os dados do MDIC extraídos do Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet (Aliceweb). Dessa forma, a Fapespa, de posse das informações, promove a leitura dos dados do comércio exterior, ranqueando a pauta de exportação e importação do Pará, dos produtos mais demandados e mais ofertados pelo estado. Também faz parte desta análise a classificação dos principais países de origem das importações e dos países de destino das exportações, assim como os principais municípios paraenses ofertantes e demandantes de produtos

7 NOTA METODOLÓGICA

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONSTRUÇÃO METÁLICA - ABCEM. Minério de ferro e futuro do aço caem na China. Disponível em: <http://www.abcem.org.br/>. Acesso em: 01 jul. 2015.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior – MDIC. Balança Comercial. Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br>. Acesso em: 01 jul. 2015.

Estatísticas Index Mundi. Minério de Ferro/Preço Mensal. Disponível em: <http://www.indexmundi.com/>. Acesso em: 01 jul. 2015.

______. Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet – (Aliceweb). Consultas. Disponível em: < http://aliceweb.mdic.gov.br/>. Acesso em: 01 jul. 2015.

Reuters Public Company. Minério de ferro despenca novamente na China para mínima de quase 3 meses. Disponível em: <http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKCN0PH19D20150707>. Acesso em: 01 jul. 2015.

The Steel Index - TSI. Iron Ore Products and Price Specifications - China Imports. Disponível em:<https://www.thesteelindex.com/en/iron-ore/>. Acesso em: 01 jul. 2015.

REFERÊNCIAS

Documents

Boletim do COMÉRCIO - » Fundação Amazônia Paraense de ... · Os dados aqui apresentados referem-se à pauta de exportação e importação, ... cifra menor que a verificada no