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EDIÇÃO 4 | 4º TRIMESTRE | ANO 2015 Boletim Informativo GCNDIJ- Grupo Coordenador Nacional do DIJ 1 EDIÇÃO 4 4º TRIMESTRE ANO 2015 Boletim Informativo GCNDIJ- Grupo Coordenador Nacional do DIJ Nesta edição: Queremos partilhar convosco o trabalho que está a ser desenvolvido. Pensando nos mais pequeninos, 6 anos, estão a ser desenvolvi- dos 4 grandes módulos de estudos espíritas: “Quem sou?”; “Eu e Deus”; “Eu e os outros” e “Eu e a Natureza”. Os materiais que lhe darão vida estão a ser criteriosamente definidos, criados e organizados. Abrindo um pouco do “véu” desta programação podemos informar, que (...) ler mais... página 2 PROGRAMA ORIENTADOR PARA A EDUCAÇÃO ESPÍRITA DE CRIANÇAS E JOVENS A criança, hoje, necessariamente atendida pela caridade libertadora do Evangelho de Jesus, nas bases em que Allan Kardec o atualizou, é o celeiro fecundo, que se enche de esperanças para o futuro. A sua chegada à evangelização infantil ocorre por vários motivos. Algumas são trazidas pelos pais, que são espíritas, foram evangelizados e desejam que o mesmo aconteça com os seus filhos. Outras, por ouvirem falar que no Centro Espírita as crianças irão melhorar da teimosia, rebeldia, falta de limites e hiperatividade. (...) ler mais... página 3 artigo de interesse por TÂNIA MENEZES Um desafio atual da Evangelização Infantil: a Hiperatividade ler mais... página 6 sinopses dos livros infantis 9+ ler mais... página 6 Nas várias perguntas elaboradas, percebe-se o interesse por melhor entendi- mento da vida, desde a aplicação dos processos educacionais na fase infantil até à madureza. Dentre outros temas, indaga-se sobre os períodos da gestação humana e as novas tendências do Movimen- to Espírita. Desafios da Educação reúne um elenco de questões apresentadas por (...) leitura sugerida Desafios da Educação, Raul Teixeira | www.feportuguesa.pt | [email protected] | Ficha Técnica título: Boletim Informativo do GCNDIJ país de publicação: Portugal distribuição: via e-mail destinatários: Evangelizadores e Casas Espíritas conceção geral e coordenação: Federação Espírita Portuguesa design gráfico: Freepik.com execução, edição e manutenção: GCNDIJ isento de registo na ERC, ao abrigo do nº 1-A, artigo 12º do Decreto-Regulamentar n.º 8/99 de 9 de junho, ler mais... página 4 ENcontro nacional de educadores espíritas Eneij 2015 | 8 Novembro, na sede da FEP ler mais... página 5 leituras de interesse Educação (Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier) Mídia, Criança e Futuro (André Trigueiro) Dois excertos de textos sobre a temática da educação de crianças e jovens.

Boletim GCNDIJ n.º 4/2015

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Boletim GCNDIJ n.º 4/2015 Boletim Informativo do Grupo Coordenador Nacional do Departamento Infanto Juvenil da Federação Espírita Portuguesa. 4º trimestre de 2015

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EDIÇÃO 4 | 4º TRIMESTRE | ANO 2015

Boletim InformativoGCNDIJ- Grupo Coordenador Nacional do DIJ

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EDIÇÃO 44º TRIMESTRE

ANO 2015

Boletim InformativoGCNDIJ- Grupo Coordenador Nacional do DIJ

Nesta edição:

Queremos partilhar convosco o trabalho que está a ser desenvolvido. Pensando nos mais pequeninos, 6 anos, estão a ser desenvolvi-dos 4 grandes módulos de estudos espíritas: “Quem sou?”; “Eu e Deus”; “Eu e os outros” e “Eu e a Natureza”. Os materiais que lhe darão vida estão a ser criteriosamente definidos, criados e organizados. Abrindo um pouco do “véu” desta programação podemos informar, que (...)

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PROGRAMA ORIENTADOR PARA A EDUCAÇÃO ESPÍRITA DE CRIANÇAS E JOVENS

A criança, hoje, necessariamente atendida pela caridade libertadora do Evangelho de Jesus, nas bases em que Allan Kardec o atualizou, é o celeiro fecundo, que se enche de esperanças para o futuro. A sua chegada à evangelização infantil ocorre por vários motivos. Algumas são trazidas pelos pais, que são espíritas, foram evangelizados e desejam que o mesmo aconteça com os seus filhos. Outras, por ouvirem falar que no Centro Espírita as crianças irão melhorar da teimosia, rebeldia, falta de limites e hiperatividade. (...)

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artigo de interesse por TÂNIA MENEZES Um desafio atual da Evangelização Infantil: a Hiperatividade

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sinopses dos livros infantis 9+

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Nas várias perguntas elaboradas, percebe-se o interesse por melhor entendi-mento da vida, desde a aplicação dos processos educacionais na fase infantil até à madureza. Dentre outros temas, indaga-se sobre os períodos da gestação humana e as novas tendências do Movimen-to Espírita. Desafios da Educação reúne um elenco de questões apresentadas por (...)

leitura sugerida Desafios da Educação, Raul Teixeira

| www.feportuguesa.pt | [email protected] |

Ficha Técnicatítulo: Boletim Informativo do GCNDIJ

país de publicação: Portugal

distribuição: via e-mail

destinatários: Evangelizadores e Casas Espíritas

conceção geral e coordenação: Federação Espírita Portuguesa

design gráfico: Freepik.com

execução, edição e manutenção: GCNDIJ

isento de registo na ERC, ao abrigo do nº 1-A, artigo 12º do Decreto-Regulamentar n.º 8/99 de 9 de junho,

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ENcontro nacional de educadores espíritasEneij 2015 | 8 Novembro, na sede da FEP

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leituras de interesseEducação (Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier)Mídia, Criança e Futuro (André Trigueiro)

Dois excertos de textos sobre a temática da educação de crianças e jovens.

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notícias do PNEIJ Plano Nacional de Evangelização Infanto-Juvenil

Queremos partilhar convosco o trabalho que está a ser desenvolvido.Pensando nos mais pequeninos, 6 anos, estão a ser desenvolvidos 4 grandes módulos de estu-dos espíritas: “Quem sou?”; “Eu e Deus”; “Eu e os outros” e “Eu e a Natureza”. Os materiais que lhe darão vida estão a ser criteriosamente de�nidos, criados e organizados.Abrindo um pouco do “véu” desta programação podemos informar, que estão a ser criados livros ilustrados cujos conteúdos servirão de material de estudo a serem incluídos nas plani�-cações das aulas.

Para quando?

A responsabilidade deste trabalho não nos permite queimar etapas: estudo; criação; aplicabili-dade; elaboração �nal do programa. Sim, estamos a trabalhar arduamente, com a plena consciência da importância doutrinária que comporta o programa. Porém, tudo faremos para que este programa de 6 anos esteja �nalizado durante o corrente ano letivo.Entretanto, e para quem não se tenha apercebido, já disponibilizámos em setembro, os Programas Orientadores para 2º e 3º anos. Alertamos para o facto de terem sido feitos alguns reajustes no programa de 2º ano lançado o ano passado, tendo em conta as problemáticas atuais referentes ao processo ensino/aprendizagem.

De acordo com as informações dadas no último boletim, estamos a trabalhar os conteúdos referentes ao 4º ano.

As restantes idades?

Novas etapas nos aguardam, nomeadamente as orientações para idades inferiores aos 6 anos, e todo um trabalho direcionado ao 2º e 3º ciclos.

A �m de partilharmos mais e melhor, este e outros temas relacionados com a Educação Espírita para Crianças e Jovens, contamos convosco no Encontro Nacional de Educadores Espíritas, no dia 8 de novembro.Faça a sua inscrição através do formulário online:

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Sugestão:teste o PNEIJ na sua casa espírita! Poderá descarregar os materiais

através do link:https://fepgcndij.wordpress.com/

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artigo de interesse por Tânia Menezes (Mansão do Caminho)UM DESAFIO ATUAL DA EVANGELIZAÇÃO INFANTIL: A HIPERATIVIDADE

A criança, hoje, necessariamente atendida pela caridade libertadora do Evangelho de Jesus, nas bases em que Allan Kardec o atualizou, é o celeiro fecundo, que se enche de esperanças para o futuro1. A sua chegada à evangelização infantil ocorre por vários motivos. Algumas são trazidas pelos pais, que são espíritas, foram evangelizados e desejam que o mesmo aconteça com os seus �lhos. Outras, por ouvirem falar que no Centro Espírita as crianças irão melhorar da teimosia, rebeldia, falta de limites e hiperatividade. Não raro, os pais começam a frequentar a casa espírita e tomam conhecimento do trabalho da Evange-lização Infantil.A ação evangelizadora precisa pautar-se na Dou-trina Espírita e no Evangelho de Jesus, seja qual tenha sido o motivo para o ingresso. Apesar de todo o conhecimento doutrinário que o evange-lizador possui, nem sempre ele consegue dar conta das demandas trazidas pela criança, princi-palmente quando a agitação e falta de limites se apresentam nas suas atitudes, por se tratar de circunstâncias desa�antes.Na atualidade, evangelizar tem sido um grande desa�o, com destaque no que se refere às crianças hiperativas. Mas, o que é mesmo criança hiperativa? Consiste num padrão persistente de níveis anormais de atividade, impulsividade e desatenção, que aparecem com maior frequência e severidade do que tipicamente observado em crianças em níveis comparáveis de desenvolvimento e nas suas atividades rotineiras. A hiperatividade é um sinal de que algo está em desajuste2.Lidar com a hiperatividade tem mobilizado os evangelizadores no século XXI, pois as crianças exigem mais atenção e variedade de recursos no tempo destinado à atividade da Evangelização. Vale ressaltar que, todo esforço deve ser empreendido na educação do Espírito, que no momento se encontra encarnado e se apresenta na fase infantil.Algumas vezes, observa-se certa exaustão do evangelizador no desenvolvimento de algumas atividades, principalmente quando o grupo tem um número expressivo de crianças com esse per�l. Os pais e/ou familiares que acompanham essas crianças, também expressam di�culdades e cansaço no seu cotidiano de educar, e esperam que a criança, vindo semanalmente à evange-lização, possa ter atenuada a intensidade desse comportamento.O que fazer, então, diante deste compromisso

assumido com a ação evangelizadora e as crianças que nos chegam com esse per�l? A prática demonstra que o amor é o grande recurso para lidar com elas. Pestalozzi foi pioneiro na educação infantil, apresentando como funda-mento o amor, a compreensão das necessidades da criança3. Joanna de Ângelis a�rma que as crianças precisam de amor para alcançarem o futuro4. Ainda encontramos em Bezerra de Menezes que, todo investimento do amor, no campo da educação espírita, tendo em vista a alma em trânsito pela infância corporal, é valiosa sementeira de luz, que se multiplicará em resulta-dos de mil por um1.Diante de momentos em que a criança se apresenta mais agitada, recomenda-se que o evangelizador pare a criança para abraçá-la, ouvi-la, demonstrar afeto, fazer algum elogio que possa pausar, por alguns instantes, aquela agitação. Joanna de Ângelis assevera que a

criança precisa saber que é amada e compreendida, assim, novos estímulos contribuirão para diminuir a desatenção e hiperativi-dade5.Por outro lado, a criança hiperativa precisa de atividades diversi�ca-das e que não se prolonguem muito. Nesse sentido, o evange-lizador necessita de um conheci-mento básico sobre a hiperativi-dade, além de recursos para o desenvolvimento do tema a que se propôs. Dentre estes, desta-cam-se: atividade corporal,

música, história, dramatização, desenho, pintura, colagem, dobraduras, brincadeiras, en�m, uma série de propostas que podem ser desenvolvidas, como pauta para o desenvolvimento do planeja-mento geral proposto para aquele ano, jamais esquecendo de ter como base os fundamentos doutrinários em toda tarefa que executa com as crianças.Importante estarmos atentos à proposição de atividades, pois em algumas delas a criança logo termina, ou, se cansa pelo tempo transcorrido. Nesse momento, ela passa a necessitar de uma atenção mais individualizada do evangelizador, para que não venha a interferir no andamento das atividades do grupo. Uma alternativa é pedir que a criança lidere algo, auxilie a quem ainda não terminou, ou apresentar alguma proposta para que ela se ocupe, até que os demais concluam a proposta.Ter livros de histórias disponíveis é um recurso possível para esse momento. A realidade da evan-gelização infantil em nosso país, bem como 3

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Destaque

no mundo, é diversi�cada, em que muitas vezes só se tem disponível um evangelizador para cada sala. Nessa situação, é preciso ter o apoio da coordenação, que é acionada nesse momento para auxiliar na ação evangelizadora. Este é mais um recurso de suporte para estas crianças.No ano anterior, tivemos uma experiência com crianças do grupo de 7/8 anos. Fomos procuradas por uma das evangelizadoras para o atendimento de três crianças ao mesmo tempo, que estavam bastante agitadas no decorrer da atividade. Colocamos as três em uma sala, acolhemo-las e ouvimos a história de cada criança por vez, para compreender o motivo da agitação. Após a escuta e o direcionamento da fala de cada uma, abracei-as e �rmamos o compromisso de não reproduzir aquela situação vivida anteriormente. Conduzimos as crianças de volta à sala, e posteriormente, tomamos conhecimento de que participaram do resto da atividade sem intercorrências.O livro dos Espíritos apresenta a questão 383, na qual Kardec indaga sobre a �nalidade da infância para o espírito reencarnante e na resposta encontramos que “o Espírito, encarnando-se com o objetivo de se aperfeiçoar, é mais acessível, durante esse período, às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir aqueles encarregados da sua educação”6. Assim, o evan-gelizador dispõe de um solo fecundo para trabalhar e auxiliar na construção de um mundo melhor que tanto anelamos.Diante destas considerações, cabe ao evangelizador buscar o desenvolvimento contínuo da sua afetivi-dade, para que possa acolher as crianças com amor e compreensão das diversidades, trilhando na ação evangelizadora pelos caminhos orientados por Jesus e com base nos postulados da Doutrina Espírita. Ao realizarmos a viagem de retorno para a verdadeira vida, teremos que prestar contas ao Pai das almas a nós con�adas. Prossigamos, então, con�antes, na certeza de que estamos vencendo os grandes desa�os que a tarefa de evangelizar nos impõe no transcorrer da existência.

REFERÊNCIAS:1. Divaldo Pereira Franco/Bezerra de Menezes. Criança e Futuro. In: Compromissos Iluminativos. Salvador: Livraria Espírita Alvora-da, 2007. p.31 a 32.2. Divaldo Pereira Franco/Vanessa Anseloni. Criança Índigo e Hiperatividade. In: A Nova Geração: A visão espírita sobre crianças Índigo e Cristal. Salvador: Livraria Espírita Alvorada, 2013. p. 35-38.3. Divaldo Pereira Franco/Vanessa Anseloni. Nova Pedagogia para a Nova Geração. In: A Nova Geração: A visão espírita sobre crianças Índigo e cristal. Salvador: Livraria Espírita Alvorada, 2013. p. 45-51 .4. Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis. Vida Feliz. Cap. 28. Salvador: Livraria Espírita Alvorada Editora, 2014.5. Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis. As crianças da nova era. In: Liberta-o do Mal. Salvador: Livraria Espírita Alvorada Editora, 2011 .6. Allan Kardec. Livro dos Espíritos. Federação Espírita Brasileira. 2013.

ENEij 2015http://goo.gl/forms/eK2LHU�Jpinscrições:Participação gratuita, mas sujeita a inscrição.

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leituras de interesseEDUCAÇÃO do livro “Taça de Luz”, ditado por Emmanuel pela psicogra�a de Chico Xavier

Educa a inteligência e atingirás a sabedoria.Educa as mãos e acentuarás a competência.Educa a palavra e colherás simpatia e cooperação.Educa o pensamento e conquistarás a ti mesmo.Sem o alfabeto anoitece o espírito.Sem o livro falece na cultura.Sem o mérito da lição a vida seria animalidade.Sem a experiência e a abnegação dos que ensinam, o homem não romperia as faixas da infância.Em toda parte, vemos a ação da Providência Divina, no aprimoramento da Alma Humana.Aqui é o amor que edi�ca.Além, é o trabalho que aperfeiçoa.Mais adiante é a dor que regenera.Meus amigos, a Terra é nossa escola milenária e sublime. Jesus é o Nosso Divino Mestre.O espiritismo sobretudo, é obra de educação.Façamos da educação com o Cristo, o culto de nossa vida, para que a nossa vida possa educar-se e educar com o Senhor, hoje e sempre.

leituras de interesseMÍDIA, CRIANÇA E FUTURO do livro “Espiritismo e Ecologia” de André Trigueiro

Num país como o Brasil, onde 94,8% dos domicílios possuem ao menos um aparelho de televisão, a publicidade que fomenta novos desejos se depara com um velho problema nacional: a desigualdade. Considerando que a maioria das pessoas não tem dinheiro sobrando para comprar tudo o que deseja, ou que passa a desejar a partir das campanhas publicitárias, disseminam-se pacotes de frustração. Angústia, ansiedade, tristeza, eventualmente depressão e, em casos extremos, a violência, podem surgir como resposta à exclusão da sociedade de consumo, à impossibilidade de adquirir um novo produto ou serviço.Se para os adultos resistir minimamente aos apelos da publicidade já constitui uma tarefa difícil, imagine-se para as crianças. No caso especí�co da televisão, o tempo médio que as crianças brasilei-ras passam vendo TV a cada dia é de 4 horas, 50 minutos e 11 segundos. Segundo a a coordenadora geral do Projeto Criança e Consumo do Instituto Alana, Isabella Henriques, “até aos 12 anos de idade a criança não consegue compreender plenamente as relaçoes de consumo e, dessa forma, é incapacita-da para fazer escolhas conscientes”. De acordo com os dados do mesmo Instituto, com base na revista The Economist, como 80% das decisões de compra em uma casa vêm das crianças, é para elas que os comerciais são feitos. Sem discernimento para realizar escolhas, mas com amplos poderes de decisão, a criança é o alvo predileto de muitos publicitários, o que pode gerar acalorados debates sobre os limites éticos de certas campanhas. Não por outra razão, todos os dez países com maior qualidade de vida do mundo têm restrições legais à publicidade dirigida ao público infantil.A ex-ministra do Meio Ambiente, senadora Marina Silva, de�niu com precisão a relação entre as novas gerações de cosumidores e a situação do planeta:O triste é que as crianças estão substituindo o brincar pelo consumir. Com graves consequênciaspara elas e para o meio ambiente. Paradoxalmente, são as crianças, adolescentes e jovens os que mais têm se mostrado sensíveis à preocupação com a proteção da Natureza. Mas, hiperestimulados ao consumo, desde a mais tenra idade, não conseguem fazer ligação entre seus sinceros ideais de PRESERVAÇÃO dos recursos naturais - sem os quais serão prejudicados no futuro - e o desenfreado consumo que ironicamente vai, aos poucos, os transformando em exterminadores de si mesmos. E esse talvez seja um “exterminador do futuro” mais preocupantes do que o da �cção cinematográ�ca.

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Nas várias perguntas elaboradas, percebe-se o interesse por melhor entendimento da vida, desde a aplicação dos processos educacionais na fase infantil até à madureza. Dentre outros temas, indaga-se sobre os períodos da gestação humana e as novas tendências do Movimento Espírita. Desafios da Educação reúne um elenco de questões apresentadas por companheiros da lida espírita ao médium Raul Teixeira, cujas respostas são elaboradas sob a inspiração do benfeitor Camilo.

Tópicos que perpassam por vários fenómenos que rodeiam a criatura humana, nas experiências do mundo, clareiam-lhe o raciocício nas luzes do consolador prometido por Jesus.

Poderá adquirir este livro na loja online: http://feportuguesa.pt/?product=desafios-da-educacao ou solicitá-lo na Casa Espírita que frequenta.

Livro nº 6 - Tema: O que é a Dor? Título: Os Bombeiros de Deus

A família Silva começou o dia com alegria. Tomaram juntos o pequeno almoço não prevendo que a chuva fraquinha que caía pela manhã iria tomar proporções desastrosas. A "Dor" estava à espreita. A ilha iria viver um momento de a�ição coletiva, que

ajudaria os seus habitantes a compreenderem que “os �agelos são provas que proporcionam ao homem ocasião de exercitar a inteligência, de mostrar a sua paciência e a sua resignação ante a vontade de Deus, ao mesmo tempo que lhe permitem desenvolver os sentimentos de abnegação, de desinteresse próprio e de amor ao próximo, se ele não for dominado pelo egoísmo. A história segue em pormenor os momentos vividos de formas bem diferentes entre os membros da família. Dois dos irmãos �caram "presos" na escola com colegas e dois professores que acabaram por travar um diálogo consolador; a mãe e o �lho mais novo, em casa, vivendo a angústia de não terem notícias dos seus, encontraram forças nas palavras do Evangelho que os incitava a terem esperança; o pai, que vivia momentos dramáticos na zona oeste da ilha, exausto, viu ruir a sede do seu trabalho construído ao longo de vários anos de sacrifício; mas, alimentando-se na fé, pois compreendia que haveria uma razão justa para o que se estava a passar, recorrendo à oração, conseguiu manter o discernimento e, assim, salvou um jovem, a vizinha e o �lho... Incentivando-os à oração, Tom, que acreditava na misericórdia divina, aguardava con�ante o momento em que seriam auxiliados, explicando aos demais que se os bombeiros na Terra são capazes de atos altruístas fazendo jus à fé humana, os bombeiros de Deus mostram a todos que para o nosso Pai não há impossíveis... alguns dias depois, todos se abraçaram.

Livro nº 7 - Tema: O que é a Morte? Título: O EspantalhoRodeado dos sobrinhos e netos, festejando o centenário da tia Edith, Abdulai achou que chegara o momen-to de desvendar os segredos guarda-dos pela �gura de "O Espantalho". Contar a vida que passara com a sua mãe e irmãs em cativeiro, bem como a forma como fora acolhido pela tia Edith; partilhando a sua dor e alegrias,

proporcionou a todos momentos muito especiais. A história reporta à época da II guerra mundial, quando os judeus foram perseguidos. Fechados numa cave, protegi-dos por um casal francês, estudiosos da Doutrina Espírita, Abdulai, a mãe e irmãs assim viveram até à véspera do �nal da guerra. As crianças, educadas em cativeiro, aprenderam a conhecer o mundo pela imaginação, e, entre si, foram criando laços de cumplicidade, de afeto e de obediência que lhes deram o sustento emocional para aguentarem a vida que lhes parecia muito pesada e injusta. Deus, na Sua in�nita misericórdia, tem meios próprios para levar aos infelizes o alimento da alma, para que a força da esperança adoce o coração nos momentos mais desesperantes. O amigo invisível de Abdulai, foi uma dessas forças. Porém, o auxílio recebido pelos guias e pelo pai já desencarnado de Abdulai, para assistência da irmã que enfermara gravemente, veio de forma positiva alterar a forma de pensar e de estar de todos. O primeiro evangelho em cativeiro... as conversas edi�cantes... compreender que a morte apenas arrebata o corpo físico, foram as maiores lições de vida. O espantalho, a �gura que salvou Abdulai, contém a força do amor incondicional da sua mãe que

sinopses dos livros infantis 9+Plano Nacional de Evangelização Infanto-Juvenil

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01 INFANTIL

02 JUVENIL

03 PARA OS EVANGELIZAD

ORES

04 PARA OS PAIS

SUGERIDALEITURA

pressentindo um desfecho difícil, soube incutir no �lho, a ideia da imortalidade e da eternidade do amor.

Livro nº 8 - Tema: O que é o Perdão? Título: Os GémeosRoberta e Angélica são gémeas autênticas. São tão iguais que a própria mãe pensava duas vezes antes de enunciar o nome de cada uma. Salvador e Santiago também eram gémeos. Igualzinhos! A�nal, porque é que se nasce gémeo? São almas amigas do passado que voltam juntas, ou inimigos que não se

libertam? Porque é que uns se dão tão bem, como Salvador e Santiago e outros têm momentos tão difíceis, como as duas meninas? E será que continuarão sempre assim? O estudo sério da Doutrina dos Espíritos nas aulas de evangelização infanto-juvenil, veio esclarecer e apaziguar os corações sedentos de paz das duas personagens. E com elas �camos a compreender que: Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não quer só evitar as discórdias da vida presente mas também que elas se perpetuem nas existências futuras. O perdão é a força libertadora capaz de vencer as maiores barreiras... as irmãs começaram a compreender... os irmãos ajudaram!