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9912152808/2006-DR/PR SENAR Mala Direta Postal Pág. 2 MEIO AMBIENTE O sinuoso caminho dos rios BHC Livre-se do perigo Livre-se do perigo Livre-se do perigo Livre-se do perigo Livre-se do perigo FIEP A homenagem a Ágide A homenagem a Ágide A homenagem a Ágide A homenagem a Ágide A homenagem a Ágide PRAGAS As sauvas indestrutíveis As sauvas indestrutíveis As sauvas indestrutíveis As sauvas indestrutíveis As sauvas indestrutíveis Pág. 4 Pág. 19 Pág. 7 Fotos: Cleverson Beje Ano Ano Ano Ano Ano XXIV XXIV XXIV XXIV XXIV 1064 1064 1064 1064 1064 24 a 30 de agosto 24 a 30 de agosto 24 a 30 de agosto 24 a 30 de agosto 24 a 30 de agosto de 2009 de 2009 de 2009 de 2009 de 2009 Tiragem desta edição 24.000 exemplares Tiragem desta edição 24.000 exemplares Tiragem desta edição 24.000 exemplares Tiragem desta edição 24.000 exemplares Tiragem desta edição 24.000 exemplares I M P R E S S O I M P R E S S O I M P R E S S O I M P R E S S O I M P R E S S O Nas cidades Nas cidades Nas cidades Nas cidades Nas cidades No Campo No Campo No Campo No Campo No Campo

Boletim Informativo - Edição 1064

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Boletim Informativo - Edição 1064

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1Boletim Informativo FAEP n° 1064 - semana de 24 a 30 de agosto de 2009

9912152808/2006-DR/PR

SENAR

Mala DiretaPostal

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MEIO AMBIENTE

O sinuoso caminhodos rios

BHCLivre-se do perigoLivre-se do perigoLivre-se do perigoLivre-se do perigoLivre-se do perigo

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MEIO AMBIENTE

Afinal, só o campo deve preservar?Nos meses de março e abril pas-

sados a FAEP mobilizou 25 mil agri-cultores nos quatro cantos do Para-ná para discutir o Código Florestal,que até dezembro terá artigos re-vistos pelo Congresso Nacional. Nes-ses encontros em oito cidades-polos(Maringá, Cascavel, Guarapuava,Irati, Cornélio Procópio, Umuarama,Pato Branco e Castro) muitos pro-dutores manifestaram sua estranhe-za com as exigências cada vez maisrígidas à preservação ambiental nomeio rural, enquanto nas grandescidades há um panorama desoladorde rios ou riachos.

Centenas de produtores rurais,verbalmente ou através de emails ecartas à FAEP, relataram episódiosem suas propriedades ou em seusmunicípios. É o caso de Carlos Al-berto Hubem, 46 anos, proprietáriode 57 hectares na Colônia TerraNova, em Castro, onde cultiva mi-lho e se dedica à produção de leite.“Todo mundo exige proteção ambi-ental de nós, produtores, mas nin-guém cobra preservação nas cida-des, como exigir mata ciliar e nãojogar esgoto nos rios”, diz ele.

O Mais poluídoO Mais poluídoO Mais poluídoO Mais poluídoO Mais poluídoDe fato, vale a pena lembrar que

há pouco mais de um ano, em ju-nho de 2008, o Instituto de Geogra-fia e Estatística (IBGE) revelou queos Rios Tietê (SP) e Iguaçu (PR) eramos mais poluídos entre os que cor-tam grandes centros urbanos dopaís. O Iguaçu suporta a carga deesgotos de dez pequenos rios quecortam a capital, alguns deles, comoos rios Ivo e Belém, com teores dematéria orgânica que “se aproxi-mam de esgotos sanitários brutos”,conforme diz relatório da Sudhersa(Superintendência de Desenvolvi-mento de Recursos Hídricos e Sane-amento Ambiental”. De uma verda-deira cloaca nas suas nascentes, oIguaçu percorre o Estado no sentidoLeste-Oeste, num sinuoso trajetode1320km, desde as cercanias deCuritiba até as Cataratas. Ele vai serevitalizando lenta e gradualmentea partir de Porto Amazonas, a 70 qui-lômetros de suas nascentes, trans-formando pela oxigenação de cor-redeiras e saltos os esgotos de maisde 3 milhões de pessoas que vivemna Região Metropolitana de Curiti-

ba. Em 2007, segundo pesquisa doInstituto Trata Brasil em parceriacom a Fundação Getulio Vargas,mais de 100 milhões de brasilei-ros não dispunham de rede decoleta de esgotos. Em Cascavel,num dos eventos promovidos pelaFAEP, um irritado produtor ruraldisparou: “o povo da cidade sujaos rios e querem a nossa garantiapara a pescaria de final de sema-na no mesmo rio”.

Além de 17 Leis Ambientais, háainda o Código Florestal com 50 ar-tigos acrescidos de Medidas Provi-sórias, decretos, portarias, há enfimum emaranhado legal que exigiriade cada produtor rural quase umabiblioteca para acomodar tanta le-gislação. Durante os encontros pro-movidos pela FAEP, o produtor Ge-nival José Fabro, de Maringá, levan-tou uma boa questão.

Por que só o agricultor terá depagar, perdendo parte da sua áreae consequentemente sua renda?Em paises desenvolvidos a socie-dade indeniza esses casos. Porqueaqui no Brasil não pode ocorrer omesmo?

O Cenário de desleixo em todas as cidades

“o povo da“o povo da“o povo da“o povo da“o povo da

cidade sujacidade sujacidade sujacidade sujacidade suja

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RIOS

A opinião do produtor

Nós usamos terraços para conter a água das chuvas nas lavou-ras, adequamos nossas estradas, adotamos o plantio direto,recolhemos embalagens de agrotóxicos e estamos recompon-do as matas ciliares. Enquanto isso, os rios, o solo e o ar rece-bem o esgoto doméstico, os dejetos das indústrias, os lixões e apoluição das cidades, mas poucos se levantam para combateresse problema.

Abílio Hermes – produtor Terra Roxa

Que temos que fazer todo o possível para preservar o meio ambi-ente em que vivemos com certeza todos os produtores concor-dam. Queria saber o que se está fazendo com relação as indústri-as, pois é sabido que elas são as maiores poluidoras. Por que só oprodutor?

Cássio Roberto Vinholi Sespede – Gerente da Cocari – Mandaguari

Estamos de acordo com o reflorestamento. Mas, todo cidadãobrasileiro que ajuda a contaminar o ambiente precisa pagarroyalties àqueles que plantam as reservas. Não podemos ban-car sozinhos todos os encargos, é preciso lembrar que todospoluem.

Edgar Sehaber – Presidente do Sindicato Rural de Mamborê – PR

Que a mata ciliar seja colocada também nos centros urbanos. Porque isso não está sendo discutido?

Elias Partecka Kuczka – produtor Mamborê

Por que esse assunto de questão ambiental só recai nas costasdo produtor rural e o restante da sociedade espera usufruirdos benefícios e resultados, sem se incomodar o mínimo?

Jorge Brandolin – produtor Astorga

Qual será a contribuição da sociedade na questão da recu-peração do meio ambiente, quer financeiramente ou vo-luntariamente, já que todos precisamos dessa melhoria? Oprodutor foi induzido ao desmatamento pelo próprio go-verno.

José Getulio Assoni Rocco – Conselho Fiscal Sindicato de Colorado

No dia 8 de fevereiro o programa Globo Rural mostrou uma cida-de de Minas gerais, onde o produtor rural recebe (pagamentomensal) por cada nascente preservada. Podemos ter algo seme-lhante no Paraná?

Neide Nardo Ramos, produtora Itambé

O Estado não deveria ser parceiro na recuperação ambiental nolugar de ser agente penalizador? Nery Simm – produtor Maringá

Quem vai ajudar o pequeno e o médio agricultor? Autoridades sócobram do proprietário da terra, mas toda a sociedade será favo-recida. O agricultor entra com o serviço, o governo com o dinhei-ro e todos ganham.

Rosa Salete R. Picoreli produtora Paranavaí

Quem poluiu o planeta foram as multinacionais e não a agricultu-ra. Aumentar de 30m para 100 m as matas ciliares favorecendoe protegendo mais os rios e também olhar o ribeirão Maringá quevirou um esgoto a céu aberto.

Sidney Pinto de Mello, produtor

Por que as indústrias, as cidades, o transporte que polu-em tanto deveriam pagar. Não só os produtores. Eles de-veriam pagar aos produtores as terras que deverão serarvorizadas.

Walter Cardezzi – produtor Paraíso do Norte

Qual a responsabilidade do meio urbano nesse processo? Pro-priedades pequenas com vários córregos e nascentes, ás ve-zes podem ter de deixar até 50% da área para a reserva, edessa área depende a manutenção familiar, como será feitonesse caso? Pois poderá inviabilizar a manutenção da famíliano meio rural.

Antonio Alfredo Passarelo Jr. – presidente Sindicato Rural de Imbituva

Quero sugerir que nessa nova sistemática de legislação ambien-tal, que a área urbana também participe ajudando a pagar aconta que hoje está sendo emputada apenas aos agricultores.Como? Pagando e indenizando aos produtores.

Juliana P. M. Da Silva Pianowsski

Concordo com a normativa do IAP em relação a exigência daAPP no meio rural. Mas, e no meio urbano? As prefeituras assu-mirão esta responsabilidade? As bacias hidrográficas serão im-plantadas?

Se o meio ambiente é um privilégio de todos, porque nãorepassar ao “vilão” (produtor rural), principalmente ao pequenoque tem a pequena propriedade como subsistência, uma remu-neração pelo bem feito à natureza, ao meio ambiente e porquenão a todos nós.

Jorge Luiz Nunes – produtor Umuarama

Gostaria de entender porque os municípios que estão no Lago deItaipu recebem royalties. Por que não temos direito de receberroyalties da nossa reserva legal?

Eugenio Catelan – Alto Piquiri

O que pensam e dizem os produtores sobre asO que pensam e dizem os produtores sobre asO que pensam e dizem os produtores sobre asO que pensam e dizem os produtores sobre asO que pensam e dizem os produtores sobre as

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CCJ

Produtor não pagará águaOs pequenos produtores ru-

rais proprietários de áreas comaté seis módulos fiscais ficarãoisentos da cobrança pelo direitode uso da água. O benefício éestendido aos demais produto-res, desde que o consumo sejaexclusivamente destinado à pro-dução agropecuária e silvipasto-ril. Esse foi o entendimento dosdeputados na reunião da Comis-são de Constituição e Justiça(CCJ) da Assembleia Legislativa,no dia 18, que aprovaram a cria-ção do Instituto das Águas do Pa-raná, extinguindo a antiga Su-derhsa (Superintendência de De-senvolvimento de Recursos Hí-dricos e Saneamento Ambiental).

O projeto de lei, apresentado pelo gover-nador Roberto Requião, votado em plenário,retornou à CCJ em função das emendas. Aproposta teve o apoio do deputado Alexan-dre Khoury (PMDB) e dos demais deputadosda CCJ. Ela deverá ser votada na próximasemana com a nova redação.

O presidente do Sistema FAEP, ÁgideMeneguette, havia solicitado alterações noartigo 38 do projeto de lei 515/08, que cassa-va a isenção do pagamento da água ao setorrural. “Cobrar pelo uso da água significaria

Radiografia ambientalRadiografia ambientalRadiografia ambientalRadiografia ambientalRadiografia ambiental

um aumento desnecessário e injusto no custode produção. Um retrocesso”, afirmou Ági-de (Boletim Informativo 1063).

Inicialmente, a proposta atenderia ape-nas as propriedades com até quatro módu-los fiscais, com tamanhos que variam deacordo com a região do Estado em funçãodo zoneamento fundiário definido na colo-nização. O deputado Augustinho Zucchi (PDT)pediu a ampliação para seis módulos paraque mais produtores fossem beneficiados,argumentando que em algumas regiões,como o Norte do Estado, áreas de até seis

módulos podem ser consideradas pequenas.A solicitação foi aceita pelo relator na

Comissão, deputado Luiz Cláudio Romanelli(PMDB). A piscicultura como atividade su-plementar foi lembrada pelo deputado Fran-cisco Buhrer (PSDB), questão que atinge, se-gundo ele, principalmente a Região Metro-politana de Curitiba. Segundo Romanelli, elesterão direito ao benefício desde que emitamnota rural comprovando ser uma produçãoreduzida.

Na opinião do deputado Reni Pereira (PSB),a subemenda permitiu uma boa saída paraa agricultura paranaense. “Não existirá riscopara quem produz e nem esbanjamento.Todos terão que ter outorga d´água”.

No texto original, a isenção seria aplicadaquando o consumo fosse dado como insigni-ficante, devendo ser determinado por de-creto do governo estadual. Para Reni, a me-dida dessa forma não especificava claramen-te o que seria “insignificante”, o que ficaria acargo do Executivo. “A cobrança do uso daágua inviabilizaria muitas propriedades ru-rais, mesmo que não seja cobrado hoje, daforma como o texto está redigido poderiaser cobrado lá na frente”, afirmou.

Números do Paraná Urbano e Rural;Aplicação da Legislação Ambiental na cidade e no campo;Cobertura Florestal do Paraná, por região;Situação das Bacias Hidrográficas e Influência Urbana na qualida-de e quantidade das águas;Técnicas de Conservação de Solos e Qualidade da Águaurbana e rural;Técnicas de conservação de solos e qualidade da águaurbana e ruralQualidade do Ar na Cidade e no Campo; Fontes de poluição;Programas e Atividades Ambientalmente corrretas noe na cidade.

Baseado nos resultados do Encontros que debateram o Código Florestal, nasemana passada, a FAEP contratou a empresa A Muller Consultoria Ambientalpara realizar uma verdadeira radiografia ambiental do Paraná, intitulada “Im-pactos provocados pelo meio Urbano e Rural na Proteção do Meio Ambiente”. Otrabalho buscará os seguintes panoramas:

* Participam da Comissão: Durval Mattos doAmaral (Presidente), Caito Quintana, Luiz Cláu-dio Romanelli,Nereu Moura, Douglas Fabricio,Francisco Buhrer, Ademar Luiz Traiano,TadeuVeneri, Duílio Genari, Artagao Junior, Reni Perei-ra, Luiz Carlos Martins e Jocelito Canto.

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MERCADO

O Dilema do Trigo

O governo brasileiro elevou os preçosmínimos do trigo buscando reduzir a de-pendência das importações e a iniciativado governo repercutiu entre os produto-res paranaenses, principalmente porqueo valor da tonelada foi estipulado em R$530, ou seja, US$ 280. No entanto, o cená-rio do mercado externo mudou e os valo-res médios praticados estão US$ 80,00 abai-xo do preço mínimo fixado pelo GovernoFederal. “ Isso é resultado das otimistas es-pectativas da produção mundial, estima-das em 682 milhões de toneladas, o querepresenta em relação a 2002 (580 milhõesde toneladas) um crescimento de 17,4%”,diz a economista Gilda Bozza Borges, daFaep. Aliado a esse panorama, as estatísti-cas dos últimos oito anos revelam que aesperança de maior consumo no eixo Ín-dia-China não se concretizaram. O consu-mo, nesse período, cresceu apenas 10%.Resultado: maior produção, menor consu-mo igual a maior oferta e menores preços.Não bastasse esse cenário, os produtoresnacionais devem acrescentar aos proble-mas o cambio favorável às importações.Assim, dificilmente a comercialização ocor-rerá pelo preço mínimo fixado, a não serque o governo dê sustentação. É o que omercado está avaliando. “A resposta do go-verno é que já estão sendo estudados osinstrumentos que serão utilizados paraessa sustentação de preços. Essa operaçãopode atingir R$ 1 bilhão”, revelou o jornal“Folha de São Paulo”. No início deste mês(veja Boletim Informativo 1063), a FAEP,FETAEP, OCEPAR e SEAB já alertaram o go-

verno federal sobre a necessidade de in-tervenção do governo federal.

AGFAGFAGFAGFAGFAo contrário dos outros instrumentos,

como lançamento de opções e PEP (umprograma que auxilia no escoamento doproduto), a AGF retira o trigo do merca-do, dando sustentação aos preços. Alémdisso, o governo poderia voltar a colocaresse produto no mercado durante a en-tressafra conseguindo recuperar os re-cursos investidos. O problema, alertou La-wrence Pih, do Moinho Pacífico, à “Folhade São Paulo”, é que “o governo deveriaretirar pelo menos 2 milhões de tonela-

das de trigo do mercado, com gastos quevariam de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão”.

Silvio Farnese, coordenador-geral decereais e culturas anuais do Ministério daAgricultura, diz que realmente grandeparte da comercialização do trigo vai de-pender do governo. Os instrumentos a se-rem utilizados ainda não estão definidos,mas o governo pode iniciar com "um re-forçado PEP", permitindo a saída do trigodos Estados produtores do Sul para os doNordeste. As operações de AGF não estãodescartadas, mas o governo, que já tem700 mil toneladas de trigo em estoques,esbarra em onde colocar o produto porfalta de armazéns, disse Farnese à FSP.

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CAMPANHA

Não tenha medode declarar o BHC

“Quero dizer aos produtores ru-rais que não tenham medo de auto-declarar a posse de agrotóxicos ba-nidos. Temos esta anistia, aprovadapor lei, que livra o produtor de qual-quer penalidade. Eu mesmo desco-bri que tinha três toneladas de BHCestocadas numa propriedade queherdei da família e já relatei às auto-ridades ambientais”. A declaração édo presidente da FAEP, Ágide Mene-guette (foto), e foi feita durante reu-nião da Escola de Governo do Para-ná (18/08) que tratou da estratégiapara limpar o Paraná do hexacloro-benzeno (BHC).

Até 30 de novembro o produtordeve procurar o sindicato rural, oescritório da Emater ou as coopera-tivas e preencher a autodeclaração,onde informa quanto produto pos-sui e onde está armazenado ou en-terrado. Após o prazo, quem nãodeclarou poderá responder por cri-me ambiental.

A arrancada inicial para dardestino correto ao BHC começoupor Mandaguaçu, no Norte do es-tado (ver na próxima página). “Nos-sa grande dificuldade para a re-moção desse passivo ambientalestava na logística. Com o apoioda Assembleia, sindicatos rurais,técnicos e dos produtores estamospromovendo uma verdadeira lim-

lembrou que foi “o próprio gover-no, no passado, que comprou e dis-tribuiu o BHC para os agricultores”.“Eles ficaram com o mico, mas ago-ra podem declarar a posse dessesprodutos sem perigo de ser penali-zados”.

O BHC foi muito usado na agri-cultura paranaense, há mais de 30anos, no combate à broca do café.Ao entrar em contato com a pele temefeito cumulativo e causa danos ir-reversíveis ao sistema nervoso cen-tral. Enquanto não for destruídoadequadamente seus efeitos nocivospermanecem, inclusive poluindo olençol freático e envenenando aágua. Em Arapongas, há um ano aSanepar precisou interromper vári-as vezes o abastecimento de água àpopulação por causa da contamina-ção por BHC e outros agroquímicos.Uma força-tarefa acabou recolhen-do, durante sete meses de trabalho,4.500 quilos de embalagens irregu-lares de agrotóxicos e 1.500 quilosde BHC, na região do Ribeirão dosApertados.

peza ambiental no Estado. O re-colhimento do BHC representa ummarco das ações ambientais de-senvolvidas pela atual gestão”,destacou o secretário do Meio Am-biente, Rasca Rodrigues. Ele lem-brou que o Paraná lidera, desde2003, o ranking nacional de reco-lhimento de embalagens de agro-tóxicos vazias.

O caminho para resolver defini-tivamente o problema do BHC noParaná foi aberto pelo Projeto de Lei52/2008, de autoria dos deputados

estaduais RosaneFerreira e LuizEduardo Cheida.A lei criou a dinâ-mica da autode-claração, comprazo para apre-sentação voluntá-ria dos produto-res rurais queainda possuemBHC estocado. Odeputado LuizEduardo Cheida

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BHC

Mandaguaçu se livrou do pepino

Mandaguaçu é o primeiro muni-cípio paranaense, entre os que ain-da estocavam o produto, a se verlivre do hexaclorobenzeno (BHC). Nasemana passada, 18/08, vinte e duastoneladas de BHC foram despacha-das para Belford Roxo, no Rio de Ja-neiro, onde serão incineradas.

“É um alívio para todos nós. De-pois de vários anos de esforços, emuitas promessas não cumpridas,finalmente conseguimos retirar oBHC das propriedades rurais”, co-memorou Francisco Nascimento,presidente do Sindicato Rural deMandaguaçu.

Os produtores de Mandaguaçu es-tavam decididos a acabar com a ame-aça do veneno à saúde e ao meio am-biente. Fizeram um cadastro e mape-aram onde estava o BHC. Nas últimaseleições, o Sindicato Rural conseguiuque os candidatos a prefeito assumis-sem o compromisso de colaborar nadestinação correta do produto. O pre-feito Ismael Fouani cumpriu o acordoe mobilizou veículos e homens da pre-feitura para levar com segurança o ma-terial até um antigo barracão do IBC,última parada antes da incineração noRio de Janeiro.

Acompanharam o despacho domaterial todos os 47 produtores quefizeram a autodeclaração, além doprefeito, vereadores, a promotora Si-mone Tavarnaro Pereira, o chefe doInstituto Ambiental em Maringá, Pau-lino Mexia, o vice-presidente da Co-camar, José Fernandes Jardim Júnior,o chefe do Núcleo Regional da SEABem Maringá, Renato Cardoso Macha-do, o representante do Instituto Naci-onal de Processamento de EmbalagensVazias (Inpev), Antonio Carlos Cam-pos do Amaral, entre outros.

O martelo foi batido para resolvero problema numa reunião do presi-dente do Sindicato Rural com o se-cretário do Meio Ambiente, RascaRodrigues, dia 30 de junho último noInstituto de Tecnologia para o Desen-volvimento do Paraná (Lactec), emCuritiba. “O secretário prometeu queia retirar o BHC e que nós seríamosexemplo para outros municípios. Pro-meteu e cumpriu, é bom registrar”,disse Francisco Nascimento.

A cobertura da Imprensa tam-bém foi decisiva para o sucesso daempreitada em Mandaguaçu. Pou-cos dias antes da retirada do BHChavia 28 produtores cadastrados.Após a divulgação em jornais, rádio,televisão e Internet, o número de

produtores saltou para 47. O sindi-cato vai continuar a campanha paraautodeclaração, uma vez que o pra-zo é 30 de novembro e algum pro-dutor pode ter ficado para trás.

Mandaguaçu é exemplo e alertapara outros municípios. Depois do dia30 de novembro, o Ministério Públicoavisou que vai agir com força contraquem não declarou o BHC e manteveo veneno na propriedade. A contami-nação da água, de pessoas ou animaispoderá enquadrar o produtor em res-ponsabilidade cível e criminal.

Francisco Nascimento: “É um alívio para todos nós”

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Fazer do agricultor um especialista em todas as áreas da bovinocultura de leite. Para isso oFazer do agricultor um especialista em todas as áreas da bovinocultura de leite. Para isso oFazer do agricultor um especialista em todas as áreas da bovinocultura de leite. Para isso oFazer do agricultor um especialista em todas as áreas da bovinocultura de leite. Para isso oFazer do agricultor um especialista em todas as áreas da bovinocultura de leite. Para isso o

SENAR-PR desenvolveu o programa Formação pro Competência na Bovinocultura de LeiteSENAR-PR desenvolveu o programa Formação pro Competência na Bovinocultura de LeiteSENAR-PR desenvolveu o programa Formação pro Competência na Bovinocultura de LeiteSENAR-PR desenvolveu o programa Formação pro Competência na Bovinocultura de LeiteSENAR-PR desenvolveu o programa Formação pro Competência na Bovinocultura de Leite

FORMAÇÃO CONTINUADA

Tudo que o produtorde leite deve saber

“O SENAR-PR imagina que todo“O SENAR-PR imagina que todo“O SENAR-PR imagina que todo“O SENAR-PR imagina que todo“O SENAR-PR imagina que todo

produtor rural deve buscarprodutor rural deve buscarprodutor rural deve buscarprodutor rural deve buscarprodutor rural deve buscar

capacitação”capacitação”capacitação”capacitação”capacitação”Alexandre Blanco, técnico do SENAR-PRAlexandre Blanco, técnico do SENAR-PRAlexandre Blanco, técnico do SENAR-PRAlexandre Blanco, técnico do SENAR-PRAlexandre Blanco, técnico do SENAR-PR

Com o objetivo de desenvolver evalorizar a atividade leiteira, o SE-NAR-PR oferece um curso que éuma espécie de “pós-graduação”para bovinocultores. Respondendoa três perguntas – o que o produtorprecisa saber? como deve ser esteprodutor? e qual o cenário daqui acinco anos? - que surgiram das reu-niões com autoridades do setor, noParaná e Minas Gerais, foi elabora-do o conteúdo do curso Formaçãopor Competência na Bovinoculturade Leite.

Os estados do Paraná e MinasGerais mobilizaram turmas piloto doprograma. O objetivo é a capacita-ção com base no mercado de traba-lho e o desenvolvimento profissio-nal e pessoal dos produtores de leitedo Brasil, com foco no desenvolvi-mento de conhecimentos, habilida-des e atitudes. O primeiro módulo écomposto por 47 encontros, sempreàs sextas-feiras, somando 376 horasde carga horária e vai do dia 14 deagosto de 2009 até 20 de agosto de2010. Quatro instrutores do SENAR-PR irão trabalhar no programa.

Aliando teoria e prática, os con-teúdos foram desenvolvidos de for-ma que o participante consiga visua-lizar na sua propriedade e no seu tra-balho o que é passado nos encon-tros. “É importante dar significado aoconteúdo, é o porquê do conteúdoque o participante tem que apren-der”, disse a técnica do SENAR-PR,Regiane Hornung. O técnico do SE-NAR-PR Alexandre Blanco cita que éfundamental aliar a teoria e prática“para que o produtor assimile o co-nhecimento dos encontros e isso setorne parte do cotidiano dele”.

A agricultora Raquel Santos Ca-

margo aprovou a iniciativa. Para ela,é importante inovar. “Buscar alterna-tivas melhores e mais rentáveis, mu-dar alguns hábitos que são passadosde geração para geração”, disse.

Como o programa foi elaboradocom base no mercado de trabalho,o participante que concluir todos osmódulos terá formação para atuarem quatro profissões: tratador debovinos, ordenhador, inseminadorde bovinos e gerente da atividadeleiteira. Cada uma destas profissõesserá trabalhada em toda a sua com-plexidade. O tratador de bovinos, porexemplo, terá noção de produção emanejo de pastagens, casqueamen-to, manejo de dejetos, instalações eoutros. “O SENAR-PR imagina quetodo produtor rural deveria buscara formação para se tornar um ge-rente da atividade leiteira”, disseAlexandre Blanco.

Como pré-requisito, os partici-

pantes devem ter 4º série do ensinofundamental, ser maior de 18 anose vontade de valorizar a atividadeleiteira. Blanco disse que esta tur-ma piloto terá todo o empreende-dorismo reconhecido no futuro. É opensamento do agricultor ClaudirFelisberto, que assumiu recente-mente o comando da propriedadeda família. “É necessário o agricultorbuscar conhecimento, porque como conhecimento é mais seguro in-vestir e alcançar resultados melho-res”, disse.

Turma piloto deFrancisco Beltrão

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FORMIGAS CORTADEIRAS

Combate na época certa

Elas são terríveisElas são terríveisElas são terríveisElas são terríveisElas são terríveisConsiderada uma das princi-

pais pragas da agricultura, a for-miga cortadeira causa altos pre-juízos aos produtores.Entre elas,as saúvas são consideradas comoas que maiores danos causam àatividade agrossilvipastoril. Devi-do à diversidade de clima, solo evegetação, no Brasil há a ocorrên-cia de aproximadamente 50 espé-cies de cortadeiras. Elas atacamqualquer cultura (de pastagens areflorestamentos) e têm caracte-rística de praga endêmica, não po-dendo ser exterminadas, apenascontroladas.

Primitivamente, nas florestasdo Paraná, não havia saúvas. Elasentraram no estado seguindo o

caminho da colonização. Estudosantropológicos parecem indicarque as migrações de tribos indí-genas sul-americanas estão asso-ciadas à infestação de suas roçaspor saúvas.

O primeiro a escrever sobre assaúvas foi o Padre José de Anchie-ta, em 1560 com a seguinte frase:“Das formigas só parecem dignasde menção as que destroem as ár-vores, são chamadas de iças e tri-turadas cheiram a limão”. A enu-meração dos pesquisadores queabordaram o assunto ou estuda-ram as formigas cortadeiras éenorme, destacando Saint' Hilai-re, que percorreu o interior doBrasil de 1816 a 1822.

Dados extraídos de dissertação de mestrado no cursode Engenharia Florestal da UFPr,de Nilton José Sousa,

A época certa para o combate da praga das formigascortadeiras – saúvas e quenquéns – que todos os anoscausam prejuízos milionários à agricultura, deve obe-decer às condições atmosféricas.

Antes das chuvas mais intensas, os produtores de-vem estar atentos para identificar e atacar os formiguei-ros adultos de onde partem, em revoada, milhares deiçás e bitus para formar novas colônias. Içá é a formiga-fêmea que vira rainha após fundar o formigueiro e bitu éa formiga-macho que irá fecundá-la em pleno voo.

“É uma sociedade muito organizada. Não adianta ten-tar enfrentá-las (as formigas) sem conhecer a biologia doinseto e os ciclos do formigueiro”, diz o Assessor Técnicoda Superintendência do SENAR-PR e professor de Para-sitologia Agrícola, José Carlos Gabardo.

E por que não tentar destruir os novos “ninhos” mui-tas vezes quase invisíveis, alguns dias após a revoada?“É um desperdício de esforços. A própria natureza seencarrega de impedir a maioria dos futuros formiguei-ros, pela ação dos pássaros e outros inimigos naturais,além do eventual revolvimento do solo e o encharca-mento pelas chuvas ou, ainda, o ressecamento do mes-mo pela estiagem”, acrescenta Gabardo.

É uma questão aritmética. Dois sauveiros adultos li-bertam em torno de seis mil içás e dez mil bitus. Comtamanha proporção de machos, dificilmente uma içádeixará de ser fecundada. No entanto, das seis mil fe-

cundadas, só três vão conseguir for-mar um sauveiro adulto. Uma pro-babilidade de 0,05%. “Então é melhor

deixar para combater o sauveiroadulto, lá na altura dos 30 meses”,recomenda Gabardo.

Bobeou, picouBobeou, picouBobeou, picouBobeou, picouBobeou, picou

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10 Boletim Informativo FAEP n° 1064 - semana de 24 a 30 de agosto de 2009

Gilda Bozza é economista do DTE/FAEP - [email protected]

FORMIGAS CORTADEIRAS

Um formigueiro, um boiE combater como? Aí, depende

da espécie de formiga. No Norte eno Noroeste paranaense, predomi-nam as formigas pardas, saúva li-mão e cabeça-de-vidro. “Para a par-da, funciona bem a isca. É que elafaz a sede real no solo, longe da sedeaparente, com terra fofa e visível.Fumigar ali é perder tempo”, diz Ga-bardo. A termonebulização – apli-cação de formicida junto com que-rosene ou óleo diesel – funcionabem para a saúva limão e a cabeça-de-vidro e, ainda, para a saúva li-mão-sulina, mais adaptada ao frio.

O produtor Mário Aluizio Zafa-nelli, de Alto Paraíso, no Noroeste,fez o curso do SENAR-PR para con-trole de formigas cortadeiras e ago-ra inscreveu também um funcioná-rio. “De uns cinco anos para cá virouuma das pragas mais severas emnossa região. Até na cidade de Umu-arama as cortadeiras estão criandoproblema”, diz.

A batalha contra as formigas éuma luta permanente emque nunca é possível acabarcom o inimigo, ape-nas diminuir e con-trolar sua popu-lação. A famosafrase de Saint-Hilaire “ou o Bra-sil acaba com assaúvas ou as saúvas

acabam com o Brasil” teve o méritode chamar atenção para a gravidadedo problema, mas é uma impossibi-lidade real. “Nem o Brasil acaba comas formigas nem as formigas acabamcom o Brasil. O que é preciso é com-bater a população de formigas cor-tadeiras para evitar prejuízos em to-das as atividades agropecuárias”, aler-ta o agrônomo Johnny Fusinato Fran-zon, do SENAR-PR.

Reserva LegalReserva LegalReserva LegalReserva LegalReserva LegalCombater a população de formi-

gas não significa simplesmente ex-terminá-las, até por que elas fazemparte do equilíbrio ecológico. Matanativa por perto ajuda a reduzir ainstalação de novos formigueiros naárea, por que serve de abrigo aosinimigos naturais das formigas, prin-cipalmente pássaros. Os tatus tam-bém escavam os formigueiros parase alimentarem das formigas e damassa de fungo.

Somente neste ano, o SENAR-PR járealizou 132 cursos para controle dasformigas cortadeiras. Quase 40% doscursos foram na região do ArenitoCaiuá, que detém apenas 16% da áreado estado. As formigas cortadeiras seadaptam bem a qualquer tipo de solo,mas preferem os arenosos.

Um formigueiro médio consome,em um dia, o equivalente ao quecome um boi. Cerca de 100 kg dematéria verde. “Elas atacam qual-quer plantação, não são seletivas nahora de comer”, observa JohnnyFranzon. Ou seja, as formigas podematé preferir uma ou outra planta,mas na hora da fome, investem con-tra o que for, seja horta, pomar oufloresta, seja plantação de soja, mi-lho ou cana.

Quem quiser saber mais sobrecomo enfrentar as formigas cortadei-ras pode se inscrever no curso do SE-NAR-PR “Trabalhador na Aplicaçãode Agrotóxicos – Combate às Formi-

gas Cortadeiras”. Procure se in-formar em um sindicato

rural.

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Brasil. NãoBrasil. NãoBrasil. NãoBrasil. NãoBrasil. Não

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convivênciaconvivênciaconvivênciaconvivênciaconvivência

pacíficapacíficapacíficapacíficapacífica

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11Boletim Informativo FAEP n° 1064 - semana de 24 a 30 de agosto de 2009

SOJA E MILHO

Araruna promovecurso declassificação de grãos

O Sindicato Rural de Araruna e oSENAR-PR, em parceira com a Pre-feitura Municipal, realizaram nosdias 23 a 24 de julho o Curso de Clas-sificação de Grãos Soja e Milho mi-nistrado pela instrutora Maria deFátima Cavalheiro Marcondes.

A classificação de grãos temcomo objetivo obter um maior ren-dimento agrícola, identificandogrupos, classes, determinação deunidade, impurezas e matérias es-tranhas, entre outros. Os cursos ti-veram a duração de 8 horas cada

e contou com a participação deprodutores e filhos de produtoresrurais.

O produtor e participante Edival-do Felisberto Furlanetto disse que ocurso fez com que avaliasse melhoro que faz na propriedade no mo-mento que escolhe a variedade eplanta, “pois se não haver uma boaescolha na semente e nas épocas deplantio e colheita o meu produto édesvalorizado por não ter os padrõesexigidos na venda, isso é avaliado nahora da classificação”.

TREINAMENTOS

Sindicato de JapuráSindicato de JapuráSindicato de JapuráSindicato de JapuráSindicato de Japuráinveste investe investe investe investe no profissionalno profissionalno profissionalno profissionalno profissionale no sociale no sociale no sociale no sociale no social

O Sindicato Rural de Japurá realizou em julhocinco treinamentos em convênio com o SENAR-PR: Administração de Empresas Agrossilvipastoris– gestão rural; Aplicação de Agrotóxicos Tratoriza-do – NR31; Cultivo de Olerícolas de Raízes, Bulbo eTubérculos e Operação e Manutenção de TratoresAgrícolcas.

O curso contou com a participação de dez mu-lheres, e foi realizado na sede da Cocamar. No dia23 foi o encerramento do curso Gestão de Pessoas– Mulher Atual, que teve início no mês de maio. Opresidente do Sindicato Rural de Japurá, Luiz Car-los Frigo, diz estar satisfeito com a diversidade decursos oferecidos pelo SENAR-PR. “Todos os seg-mentos da agropecuária do município estão sendoatendidos, criando novas oportunidades de rendae aperfeiçoamento das tecnologias empregadas napropriedade, pois já foram realizados 37 treina-mentos no município”.

Curso de Operação e Manutenção de Tratores Agrícolcas

AVALIAÇÃO DE BOVINOS

Tibagi faz curso de Bovinocultura de LeiteTibagi faz curso de Bovinocultura de LeiteTibagi faz curso de Bovinocultura de LeiteTibagi faz curso de Bovinocultura de LeiteTibagi faz curso de Bovinocultura de LeiteO Sindicato Rural de Tibagi, em

parceria com o Banco do Brasil, reali-zou o curso de Conformação e Avalia-ção de Bovinos de Leite, no dia 31 dejulho. Onze pessoas participaram doevento, e entre os temas abordadosestão: Classificação de rebanho, impor-tância do tipo; - Características de con-formação; - Planilha de classificação; -Estatura; - Garupa; - Pernas e pés; -

Sistema mamário; - Caracterização lei-teira; - Resumo da planilha de classifi-cação; - Pontuação final por categoria;- Relatório de classificação linear.

O participante Osmair Werneckcomenta que o curso foi muito provei-toso, pois aprendeu como comprar umbovino de leite e avaliar o seu desem-penho na propriedade, melhorando oplantel e aumentando a produção.

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MULHER ATUAL EM GUARAPUAVA

Produtoras esbanjamcharme na passarela

Com direito a maquiagem e pen-teado, tapete vermelho, comissãojulgadora, faixas de rainha, 1ª e 2ªprincesas e ao som de músicas, pro-dutoras rurais de Guarapuava es-banjaram charme no desfile or-ganizado pela equipe de colabora-doras do Sindicato Rural de Guara-puava.

O desfile aconteceu no dia 17,durante a ‘tarde da beleza’, um dosconteúdos do Programa MulherAtual, curso do SENAR-PR, direcio-nado a mulheres do setor agrope-cuário, em andamento desde o dia3 de agosto.

Segundo a mobilizadora do SE-NAR-PR, Jéssica Perucelli, a ideia foiincrementar a programação do cur-so, que tratava do assunto “autoesti-ma”. “Contratamos uma profissionalde maquiagem para ministrar umcurso durante a aula. As alunas fo-ram maquiadas e também arruma-ram os cabelos. Depois, aconteceu aprodução para o desfile, que foi ummomento lindo, de interação e des-contração”, conta.

Segundo a instrutora do SENAR-PR, Maria Edena Antoniet Doliveira,a participação do Sindicato Rural deGuarapuava no programa está sen-do um diferencial no curso. “A inici-ativa de trazer uma profissional daárea de saúde e beleza, dando dicasàs alunas, além do desfile com co-missão julgadora e faixas foi exce-lente. Na ‘tarde da beleza’ nós tra-balhamos a autoestima da mulher,fator importante para a saúde emo-cional e a ação do Sindicato nesteconteúdo veio para somar de formabastante positiva”, avaliou.

O programa, uma criação do SE-NAR-PR, vem atraindo a atenção demulheres do setor agropecuário detodo o Estado. Na região, o curso foilançado no evento “Dia da MulherAgropecuarista”, realizado no dia 09

de março, para mulheres de Guara-puava, Candói, Foz do Jordão e Can-tagalo.

O programa está em andamentoem Guarapuava e Candói e já foi con-

cluído em Cantagalo, sendo que jáestão abertas inscrições para novasturmas. Em Guarapuava, as aulasacontecem todas as segundas-feiras,e em Candói às quartas-feiras.

AGRINHO 2009

Ainda dá tempo de participarAinda dá tempo de participarAinda dá tempo de participarAinda dá tempo de participarAinda dá tempo de participarO Programa Agrinho teve suas inscrições

prorrogadas até o dia 23 de setembro. Adecisão do SENAR-PR foi tomada para quenão houvesse prejuízos em função da alte-ração no calendário escolar ocorrida porcausa da Gripe A (H1N1) e todos pudessemparticipar.

A cerimônia de encerramento do pro-grama será na Expo Unimed, quando serãopremiadas várias categorias. Os trabalhosselecionados pela banca formada por par-ceiros do programa e professores da Uni-versidade Federal do Paraná e da PontifíciaUniversidade Católica do Paraná, receberãodesde carro zero km, notebooks, televisoresentre outros.

O Agrinho é um programa desenvolvidopelo Sistema FAEP com a função de colabo-

rar para umaeducação ci-dadã de jo-vens e crian-ças do ensinofundamen-tal, educaçãoinfantil e edu-cação especi-al do nossoestado. O Concurso é realizado anualmentecomo estímulo a professores e alunos. Ascategorias disputadas são Desenho, Reda-ção, Experiência Pedagógica, Escola Agrinhoe Município Agrinho.

Professores e estudantes interessados emsaber mais sobre o Programa podem aces-sar: www.agrinho.com.br.

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13Boletim Informativo FAEP n° 1064 - semana de 24 a 30 de agosto de 2009

TURMAS JAA

Ubiratã inicia curso

Agricultura orgânicaAgricultura orgânicaAgricultura orgânicaAgricultura orgânicaAgricultura orgânicaem Tunas do Paranáem Tunas do Paranáem Tunas do Paranáem Tunas do Paranáem Tunas do Paraná

Acontece de 31 de agosto a 2 de setembro oPrimeiro Curso de Agricultura Orgânica no Salãoda Igreja Ouro Fino, das 8 às 17 horas. A realizaçãoé do SENAR-PR e Prefeitura Municipal de Tunas doParaná, com apoio da Emater. Inscrições podemser feitas na prefeitura. Informações: 41-3659-1113.

PROGRAMAÇÃO

São Jorge do Oeste São Jorge do Oeste São Jorge do Oeste São Jorge do Oeste São Jorge do Oeste promove feira de orgânicospromove feira de orgânicospromove feira de orgânicospromove feira de orgânicospromove feira de orgânicos

O Sindicato Rural de Ubiratãabriu dia 11 de agosto o programaJovem Agricultor Aprendiz (JAA),que aconteceu com duas turmas,uma em Ubiratã e outra no distritode Yolanda. No período da manhãfoi feito abertura na sala de cate-quese da comunidade do DistritoYolanda.

Em Ubiratã a abertura do curso

JAA, que transcorrerá até dezem-bro, aconteceu no Centro Culturalcom a instrutora do SENAR-PR Grei-ce Alves Macena Massignan, deCampo Mourão. Segundo a instru-tora, essa é a terceira turma que estátrabalhando em Ubiratã. Afirma ain-da que o objetivo do curso é “des-pertar nos jovens a capacidade deinteragir na atual realidade forman-

do consciências de sua oportunida-de no campo de trabalho, qualifi-cando profissionalmente, desper-tando visão empresarial e capacida-de empreendedora”.

O curso, que há tempo vem sen-do ofertado pelo SENAR-PR, a cadaano vem dando resultados excelen-tes aos jovens, diz Massignan.

Segundo ela, durante os encon-tros, que acontecerão todas as ter-ças e quarta-feira, serão tratados as-suntos como gestão rural, comuni-cação, cidadania, competência in-terpessoal, gestão de pessoa e ou-tros. “Vale lembrar que os jovens queestão participando, além de traba-lharem com atividades em salas,também terão algumas atividadestécnicas, como viagem de estudos,pesquisas e lazer”.

O município de São Jorge do Oes-te realizou na semana de 6 a 9 deagosto a Feira de Produção Orgâni-ca 2009, com o apoio do SENAR-PR,Sindicato Rural, Prefeitura Munici-pal, Emater, Cajor e Acesjo.

A programação contou com a re-alização da 5ª Conferência de agri-cultura orgânica, apresentação depainéis, reunião com prefeitos e ve-readores da AMSOP e ACAMSOP 13,show com o grupo cultural Saci Arte,festival de bandas, gravação do pro-

grama da TV Taroba e baile da feiracom escolha da garota da agroindús-tria.

A abertura teve a presença daprefeita de São Jorge D´Oeste, LeilaRocha, secretário nacional de Agri-cultura Familiar/MDA, AdoniramSanches Peraci, secretário estadualda Agricultura, Valter Bianchini. Es-tiveram presentes técnicos, políti-cos, produtores e representantes deinstituições ligadas ao setor agrope-cuário.

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14 Boletim Informativo FAEP n° 1064 - semana de 24 a 30 de agosto de 2009

Posto Plataforma

Posto Propriedade

Posto Plataforma

Posto Propriedade

Posto Plataforma

Posto Propriedade

A diretoria do Conseleite-Paranáreunida no dia 18 de agosto de 2009 nasede da FAEP, na cidade de Curitiba,atendendo os dispositivos disciplina-dos no Capítulo II do Título II do seuRegulamento, aprova e divulga o pre-ço de referência realizado em Julho de2009 e a projeção do preço de referên-

cia para o mês de Agosto de 2009. O preço de referência final do leite

padrão para o mês de Julho/2009 calcu-lado segundo metodologia definida peloConseleite-Paraná a partir dos preçosmédios e do mix de comercialização domês, apresentados pela UFPR, bem comoo maior e menor valor de referência, de

acordo com os parâmetros de ágio edeságio em relação ao Leite Padrão, con-tidos no Anexo I do Regulamento; e opreço de referência projetado para omês de Julho (contido na Resolução 07/2009 do Conseleite-Paraná) e as diferen-ças entre estes valores são apresenta-dos a seguir:

O preço de referência projetado do lei-te padrão para o mês de Agosto de 2009,calculado segundo a metodologia defini-da pelo Conseleite-Paraná a partir dos

preços médios e do mix de comercializa-ção do primeiro decêndio de Agosto, apre-sentados pela UFPR, bem como o maior emenor valor de referência, de acordo

com os parâmetros de ágio e deságio emrelação ao Leite Padrão, contidos no Ane-xo I do Regulamento, são apresentados aseguir:

VALORES FINAIS DE REFERÊNCIA1 DA MATÉRIA-PRIMA (LEITE) – JULHO / 2009

Matéria-primaValores projetados em

14/julho/2009Matéria-prima

Valores finaisjulho/2009

Maiores Valores de Referência (leite acima do padrão)

Valores de Referência para leite padrão

Menores Valores de Referência (leite abaixo do padrão)

0,8197

0,7788

0,7128

0,6719

0,6480

0,6071

0,8157

0,7093

0,6448

Observações:Posto Plataforma significa o leite entregue na plataforma da indústria (o frete é custo do produtor)Posto Propriedade significa o leite entregue na propriedade rural (o frete é custo da indústria)Em todos os preços está inclusa a CESSR (Ex-Funrural) (2,3%), a ser descontada do produtor rural.

WILSON THIESENVice-Presidente

Conseleite Paraná divulga resolução nº 08/2009Conseleite Paraná divulga resolução nº 08/2009Conseleite Paraná divulga resolução nº 08/2009Conseleite Paraná divulga resolução nº 08/2009Conseleite Paraná divulga resolução nº 08/2009

Curitiba, 18 de agosto de 2009.

Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2009Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2009Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2009Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2009Para o leite pasteurizado o valor projetado para o mês de Agosto de 2009é de R$ 1,3569/litro.é de R$ 1,3569/litro.é de R$ 1,3569/litro.é de R$ 1,3569/litro.é de R$ 1,3569/litro.

RONEI VOLPIPresidente

Posto Propriedade

Posto Propriedade

Posto Propriedade

Posto Propriedade

Posto Propriedade

Posto Propriedade

VALORES FINAIS DE REFERÊNCIA DA MATÉRIA-PRIMA (LEITE) EM JULHO/2009E VALORES PROJETADOS DE REFERÊNCIA PARA AGOSTO/2009

Matéria-prima Valores finaisjulho/2009

Valores projetadosAgosto/2009

Valores finaisjulho/2009

Maiores Valores de Referência (leite acima do padrão)

Valores de Referência para leite padrão

Menores Valores de Referência (leite abaixo do padrão)

0,8157

0,7093

0,6448

-0,0682

-0,0593

-0,0539

Observações:Posto Propriedade significa o leite entregue na propriedade rural (o valor do frete não deve ser descontado do produtor)Nos preços está inclusa a CESSR (Ex-Funrural) (2,3%), a ser descontada do produtor rural.

0,7475

0,6500

0,5909

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CONSELEITE

Frete passa a sercusto da indústria

Decisão aprovada por unanimi-dade no Conseleite altera cálculopara pagamento ao produtor.

Os valores de referência divul-gados pelo Conseleite a partir deagosto passam a considerar o fre-te como custo da indústria. Por-tanto, não cabe descontar o valordo frete na formação do preço aoprodutor. Ao usar como referên-cia o preço posto propriedade, faz-se apenas o desconto de 2,3% re-lativo à Contribuição Especial daSeguridade Social Rural (CESSR).

A decisão foi aprovada porunanimidade na reunião do Con-selho realizada no último dia 18.Esses valores balizam as negocia-ções entre 100 mil produtores deleite e mais de 300 indústrias noParaná. De acordo com o presiden-te do Conseleite, Ronei Volpi, a al-teração foi resultado de muita ar-gumentação entre as duas partesque, por fim, chegaram a um con-senso. “O preço do frete deslocou

do produtor para a indús-tria porque a prática domercado hoje é esta”. Noscasos em que o produtorfor responsável pelo paga-mento do frete, o valor des-te deve ser somado ao va-lor de referência.

O Conseleite reúne, emigual número, represen-tantes de produtores deleite e de indústrias de la-ticínios com o objetivo debuscar soluções conjuntaspara problemas comuns dosetor lácteo paranaense. Éexemplo para outros esta-dos e tornou-se imprescin-dível para a continuidadedo Programa Leite das Cri-anças, do governo estadu-al, em que o pagamentodos fornecedores é feitocom base nos valores doleite pasteurizado divulga-dos mensalmente.

RESUMO DO RECURSO ORDINÁRIO - 01209-2007-511-04-00-8 RO interposto de sentença proferida pelo MM. Juiz da 1ª Varado Trabalho de Bento Gonçalves, Dr. Maurício M. Marca, sendorecorrente CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIADO BRASIL - CNA e recorrido N. C.1. Da competência para cobrança da contribuição sindical rural.Convenção nº 87 da OIT. Bitributação. Notificação Pessoal.A autora requer a reforma da sentença de primeiro grau, Ale-gando que é parte legitima para promover a cobrança deste tri-buto, bem que não há qualquer lesão à liberdade sindical, pug-nando ao fim pela inexistência de bitributação.Afirma a legalidade e constitucionalidade da cobrança, previstapelo art. 579 da CLT e art. 4º do Decreto-Lei nº 1.166/71, bemcomo a ausência de bitributação, considerando que a base de

PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO

RECURSO ORDINÁRIO - TRT-PR-01209-2007-511-04-00-8 RORECORRENTE: CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL - CNARECORRIDA: N. C.RELATORA: FRANCISCO ROSSAL DE ARAÚJO

cálculo da contribuição sindical é diversa do ITR.

ACORDAM os Magistrados integrantes da 3ª Turma do TribunalRegional do Trabalho da 4ª Região: por unanimidade, dar provi-mento ao recurso da autora para declarar a legitimidade da CNApara a cobrança da contribuição sindical rural, bem como da suaconstitucionalidade e, para determinar o retorno dos autos parao juízo de origem, para que determine a expedição do mandadomonitório e realize o regular processamento do feito.Intimem-se.

Porto Alegre, 29 de abril de 2009 (quarta-feira).JUIZ CONVOCADO FRANCISCO ROSSAL DE ARAÚJO

Relator

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16 Boletim Informativo FAEP n° 1064 - semana de 24 a 30 de agosto de 2009

Ágil ÁgideÁgil ÁgideÁgil ÁgideÁgil ÁgideÁgil ÁgideO presidente do Sistema Faep, Ágide Meneguette, se posicionoucontra o Projeto de Lei 515/08 do governo do estado, que cria oInstituto de Águas em substituição à Sudhersa e cassa a isençãodo pagamento de água ao setor rural. Em nota oficial e carta aosdeputados estaduais, Ágide lembrou que 91% das propriedadesrurais paranaenses são pequenas, menos de 50 hectares, para asquais a água é vital. Cobrar pela água seria um retrocesso, disseele. (Reinaldo Bessa-Gazeta do Povo)

Obs. A Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia acatouas ponderações do presidente do Sistema FAEP (Veja pg. 4)

EnvergonhadoEnvergonhadoEnvergonhadoEnvergonhadoEnvergonhado"O PT jogou a ética no lixo, vai ter que achar outra bandeira. Opartido deu as costas à sociedade, ao povo e às bandeiras tãocaras para tantas pessoas. Posso dizer que tenhovergonha de estar no PT"(Senador Flávio Arns/PT-

PR).

I lusãoI lusãoI lusãoI lusãoI lusãoMarina deixa PTe diz não ter maisilusão Após 30 anos demilitância petista, senado-ra deve se filiar em breve aoPV, mas resiste a já se declarar candidata à Presidência(Folha de São Paulo)

Cascavel e ToledoCascavel e ToledoCascavel e ToledoCascavel e ToledoCascavel e ToledoA cidade de Toledo (PR) quer pagar recompensa de R$ 400para quem passar informações que levem a polícia a pren-der traficantes ou apreender drogas. Um projeto que insti-tui a recompensa foi aprovado pela Câmara Municipal emprimeiro turno. Toledo é a segunda cidade paranaense aadotar a medida. Desde março, Cascavel paga R$ 200,00por denúncia.(UOL)

Tudo sobre SojaTudo sobre SojaTudo sobre SojaTudo sobre SojaTudo sobre SojaO departamento de Produção Vegetal (LPV), da Escola Superiorde Agricultura "Luiz de Queiroz" (USPESALQ), realiza entre osdias 01 a 03 de setembro o "IV Simpósio da Cultura da Soja". Oevento acontece no Anfiteatro do Pavilhão de Engenharia daEscola, e destina-se a produtores, técnicos e consultores, pes-quisadores e estudantes da área. Organizado em quatro módu-los analisará a situação atual da cultura da soja no Brasil e suasperspectivas para a safra 2009/10, com enfoque no mercado,custos de produção, logística, fitossanidade, ambientes de pro-dução e adubação da cultura. Mais informações pelo telefone(19) 3417-6604 (falar com Maria Eugênia) ou pelo [email protected](Uspesalq)

Dólar viciadoDólar viciadoDólar viciadoDólar viciadoDólar viciadoPesquisa divulgada nos EUA, revela que 90% das cédulas de dólar emcirculação em várias cidades do país têm traços de cocaína. Na Chi-na, 12%. No Brasil, mais precisamente Brasília, 75% (CNN/BBC)

Carro baratinhoCarro baratinhoCarro baratinhoCarro baratinhoCarro baratinhoA General Motors estuda a fabricação de um carro de baixo cus-to, com olhos no mercado asiático. O automóvel teria preço aoconsumidor em torno de US$ 4 mil (aproximadamente R$7.200,00). (Autonoticias)

Carro caríssimoCarro caríssimoCarro caríssimoCarro caríssimoCarro caríssimo

Em maio de 2008 durante um leilão chamado Ferrari Leggenda ePassione, promovido pela RM Auctions, via Sotherby’s, uma Fer-rari 250 California Spyder, ano 1961, estabeleceu o preço recordede carro mais caro já vendido no mundo com absurdos US$10.894.400,00. A Ferrari F430 Scuderia custa no Brasil cerca de R$1,6 milhão. (Autozine)

Estômago fenomenalEstômago fenomenalEstômago fenomenalEstômago fenomenalEstômago fenomenalPara diminuir suas medidas, Ronaldo cogitou ir além da lipoaspira-ção e provocou pânico na comissão técnica e departamento médicodo Corinthians. O jogador queria fazer uma cirurgia para reduçãode estômago. Segundo pessoas ligadas à comissão técnica do clubealvinegro, Ronaldo alegou que isso poderia reduzir seu apetite. Quemacompanhou de perto as discussões sobre o assunto diz que o Fenô-meno foi demovido da ideia pelo médico Joaquim Grava, alegandoque isso poderia acarretar riscos à saúde do atleta.(Painel FC- FSP)

Todo mundo ligadoTodo mundo ligadoTodo mundo ligadoTodo mundo ligadoTodo mundo ligadoO Brasil alcançou 161,9 milhões de aparelhos celulares, numcrescimento anual de 19,65%. Do total de celulares no país, 81,91%possuem planos pré-pagos e 18,09%, pós-pagos. No Paraná, exis-tem 8,99 milhões de celulares em operação. O índice paranaensede “teledensidade”, que determina a quantidade de celulares paracada grupo de 100 habitantes, ficou em 84,21 – muito próximo damédia nacional de 84,61 celulares para cada 100 habitantes.(Gazeta do Povo)

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Se você tem eventuais dúvidas sobre questões previdenciárias ou técnicas poderá, além do site(www.faep.com.br), acessar o endereços eletrônico: [email protected] ou os emails pessoais

(abaixo de cada resposta), telefonar (41 2169 7988) ou enviar correspondência:(R. Mal. Deodoro, 450 – 14º and CEP 80010-010 – A/C da Comunicação Social)

segmento consumidor que se dispõe a adquirir (em data futura) deter-minado produto diretamente de produtores ou de suas cooperativas, pelopreço de exercício fixado e nas unidades da federação estabelecidas pelogoverno, utilizando-se para isso do lançamento, em leilão privado, decontrato privado de opção de venda. É lançado quando o preço de merca-do está abaixo do preço mínimo e o Governo tem interesse de sinalizarpreço futuro para o mercado e garantir renda ao produtor rural.

d)PEPRO – PRÊMIO EQUALIZADOR PAGO AO PRODUTORÉ uma subvenção econômica (prêmio) concedida ao produtor rural ou suacooperativa que se disponha a vender seu produto pela diferença entre oValor de Referência estabelecido pelo Governo Federal e o valor do Prê-mio Equalizador arrematado em leilão, obedecida à legislação do ICMSvigente em cada Estado da Federação. É lançado quando o preço demercado estiver abaixo do Valor de Referência. Podem se beneficiar oprodutor rural ou sua cooperativa.(Gilda M. Bozza é economista do DTE/FAEP - [email protected])

1- As condições do porto de Paranaguá e Antonia interferemno preço final dos produtos agropecuários exportados?R. Sim, interferem e significativamente. As condições de esperados navios para acessarem o porto, as profundidades do canal denavegação de entrada para o porto e dos berços de atracação, a infraestrutura terrestre e de mão de obra disponíveis tem uma influencia nopreço dos produtos que podem reduzir a renda do produtor rural.

2) - Como se forma o Prêmio Portuário ( positivo ou negativo )na exportação de mercadorias?R. A formação do Prêmio esta diretamente vinculado às condi-ções de infra estrutura portuária existentes no porto de embar-que das mercadorias.Quanto melhores essas condições, melhor é o prêmio para o pro-dutor.(Nilson H. Camargo é economista do DTE/FAEP – [email protected])

1 - Estou interessado em fazer um AGF, mas tenho algumasdúvidas. Poderia dizer como fico sabendo quais as condições deapoio à comercialização do governo federal? (De vários produtores)

R.Quando o governo federal decide apoiar à comercialização pautado naPolítica de Garantia de Preço Mínimo (PGPM), as condições da operaçãosão divulgadas em edital específico da Companhia Nacional de Abaste-cimento – Conab e disponíveis no portal da Internet (www.conab.gov.br),lado direito da tela, no link “avisos de leilões”. Entre os instrumentosdestacam-se:

a)AGF – AQUISIÇÕES DO GOVENO FEDERALA finalidade é garantir, com base nos preços mínimos, a aquisição deprodutos pelo Governo Federal que serão estocados em armazéns cre-denciados pela Conab. A operação é realizada quando o preço de merca-do estiver abaixo do Preço Mínimo estabelecido para a safra vigente,condicionada ao repasse pelo Tesouro nacional dos recursos para a opera-cionalização da aquisição. Podem se beneficiar o produtor rural e suacooperativa.

b)PEP – Prêmio para o Escoamento de ProdutoÉ uma subvenção econômica (prêmio) concedida àqueles que se dispo-nham em adquirir o produto indicado pelo Governo Federal, diretamentedo produtor rural ou da sua cooperativa, pelo valor de referência fixado(Preço Mínimo), promovendo o seu escoamento para uma região de consu-mo previamente estabelecida. É lançado quando o preço de mercado esti-ver abaixo do Preço Mínimo.O interessado deverá dirigir-se a uma Bolsa de Cereais, de Mercadorias oude Futuros e procurar um corretor, autorizando-o por escrito a fazer asnegociações em seu nome. Somente os corretores credenciados pelas Bolsaspoderão fazer lances para negociar os Prêmios oferecidos pelo Governo.

c)PROP – Prêmio de Risco para Aquisição de Produto AgrícolaOriundo de Contrato Privado de Opção de VendaÉ uma subvenção econômica (prêmio) concedida em leilão público ao

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Jornalista responsável:Paulo R. Domingues (DRT-PR 1512)

Marcos Tosi (redator)Cynthia Calderon (redatora)

[email protected]

Publicação semanal editada pelasAssessorias de Comunicação Social (ACS) da FAEP e SENAR-PRPermitida a reprodução total ou parcial. Pede-se citar a fonte.

Presidente:Ágide Meneguette

Vice-PresidentesMoacir MichelettoGuerino GuandaliniNelson Teodoro de OliveiraFrancisco Carlos do NascimentoIvo PoloIvo Pierin Júnior

Diretores SecretáriosLivaldo GeminPedro Paulo de Mello

Diretores FinanceirosJoão Luiz Rodrigues BiscaiaPaulo José Buso Júnior

Conselho FiscalSebastião Olimpio SantarozaLuiz de Oliveira NettoLauro Lopes

Delegados RepresentantesÁgide Meneguette, João Luiz Rodrigues Biscaia,Francisco Carlos do Nascimento, Renato Antônio Fontana

Conselho AdministrativoPresidenteÁgide Meneguette - FAEP

Membros EfetivosAdemir Mueller - FETAEPRosanne Curi Zarattini - SENAR ACDarci Piana - FECOMÉRCIOWilson Thiesen - OCEPAR

Conselho Fiscal - Membros EfetivosSebastião Olímpio SantarozaLuiz de Oliveira NettoJairo Correa de Almeida

SuperintendênciaRonei Volpi

SENAR - Administração Regional do Estado do ParanáAv. Marechal Deodoro, 450 - 16o andarCep 80010-010 - Curitiba - ParanáFone: 41 2106-0401 - Fax: 41 3323-1779e-mail: [email protected]: www.senarpr.org.br

Av. Marechal Deodoro, 450 - 14o andarCep 80010-010 - Curitiba - ParanáFone: 41 2169-7988 Fax: 41 3323-2124email: [email protected] - site: www.faep.com.br

BOLETIMBOLETIMBOLETIMBOLETIMBOLETIMI n f o r m a t i v oI n f o r m a t i v oI n f o r m a t i v oI n f o r m a t i v oI n f o r m a t i v o

A recente Lei 12.016, de07.08.09, revogou a antigalegislação que tratava da

ação mandamental de mandado desegurança. Disciplina a norma omandado de segurança individual eo coletivo, este último oriundo daConstituição de 1988, portanto pos-terior à Lei 1533 de 31 de dezembrode 1951. A medida judicial visa darproteção ao direito líquido e certo,não amparado por habeas corpusou habeas data, desde que tenhahavido prática de ato ilegal ou fun-dado em abuso de poder. É cabível ainterposição em momento anteriorà prática do ato, bastando que ocor-ra o justo receio, isto é, iminência deocorrer lesão. Trata-se do mandadode segurança com caráter preven-tivo. O mesmo acontece no habeascorpus preventivo. Basta a possibili-dade da agressão ao direito líquidoe certo ou direito de ir e vir, paraque surja a possibilidade do uso doremédio processual. Também, aação de interdito proibitório, subs-trato das possessórias, tem a mes-ma índole, ou seja, objetiva a prote-ção em momento anterior à agres-são ao direito, portanto nítido alcan-ce preventivo. Ainda, o conceito daautoridade impetrada ampliou-se.Além da autoridade pública tam-bém se submetem ao regime danova lei, os representantes ou órgãosde partidos políticos e os adminis-tradores de entidades autárquicas.Equiparam-se ainda, os dirigentesde pessoas jurídicas ou as pessoasnaturais no exercício de atribuiçõesdo poder público. A exceção fica porconta de eventuais atos de gestãocomercial praticados pelos adminis-tradores de empresas públicas, desociedades de economia mista e de

O novo mandadode segurança

concessionárias de serviço público.Esses atos não se submetem à açãomandamental.

As restrições ao uso do manda-do de segurança envolvem os atoscontra os quais caiba recurso ad-ministrativo com efeito suspensivo,independentemente de caução.Nesse caso, a parte terá que esgo-tar a via administrativa, pois a nor-ma criou um pressuposto de ordemprocessual, o qual não atendidogera a extinção do feito sem julga-mento de mérito por descumpri-mento de uma das condições daação. Note-se, que o recurso admi-nistrativo terá que ter efeito suspen-sivo. Somente esgotada a hipóteseé que surgirá a possibilidade deacesso ao Judiciário. No pertinenteà decisão judicial somente será ca-bível o mandado de segurança naeventualidade de não caber recur-so com efeito suspensivo. Também,por óbvio, a coisa julgada não pode-rá ser atingida pela ação de segu-rança, pois que somente a via daação rescisória possibilita a des-constituição eventual da decisãojudicial.

Por seu turno, o mandado de se-gurança coletivo garantido naConstituição é acatado, acolhendoo direito de partido político, orga-nização sindical, entidade de clas-se ou associação legalmente cons-tituída e em funcionamento hápelos menos um ano. O objetivo,nos termos do artigo 21, é a repre-sentação "em defesa de direitos lí-quidos e certos da totalidade, oude parte, dos seus membros ouassociados, na forma de seus esta-tutos e desde que pertinentes àssuas finalidades, dispensada, paratanto, autorização especial".

JURÍDICODjalma Sigwalt

Djalma Sigwalt é advogado - [email protected]

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O reconhecimento dos industriaisao presidente da FAEP

Na noite de segunda feira, dia 17, boa parte do Produto InternoParanaense e os principais líderes políticos do Estado estavam aco-modados no grande auditório da sede da FIEP, em Curitiba.

Participaram das comemoração dos 65 anos de fundação daentidade dos industriais, numa solenidade em que foram ho-menageados os seus sindicatos fundadores e empresários quecomprovadamente vem contribuindo ao desenvolvimento doParaná.

A FIEP e a CNI (Confederação Nacional da Indústria) escolhe-ram o engenheiro, agropecuarista e presidente do Sistema FAEP,Ágide Meneguette, para receber a Medalha de Honra ao Mérito

pela FIEP . Com ele, foram também homenageados o presidente doGrupo Positivo. Oriovisto Guimarães, e Pedrinho Furlan, Procura-dor do Conselho de Administração da Sadia que receberam a me-dalha da Ordem do Mérito Industrial de 2008 e 2009 da “O exemplode vocês é muito inspirador. São exemplos de ética, que merecemo reconhecimento público”, disse o presidente da FIEP, Rodrigo daRocha Loures, acrescentando, “o verdadeiro empreendedor é ge-neroso. Ele se realiza através da sua contribuição e dedicação,proporcionando emprego e oportunidades para que pessoas serealizem através do seu trabalho”, O vice-governador Orlando Pes-suti complementou“ “Estas homenagens representam o compro-misso destes empresárioscom o Paraná e com os paranaenses”,

Presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette

Rodrigo Rocha Loures, Ágide Meneguette e Orlando Pessuti

Autoridades no evento

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Mudou-se Desconhecido Recusado Endereço insuficiente Não existe o nº indicado Informação dada peloporteiro ou síndico

Falecido Ausente Não procurado

REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTALEm ___/___/___

Em ___/___/___ Responsável

EMPRESA BRASILEIRA DECORREIOS E TELÉGRAFOS

Endereço para devolução:Federação da Agricultura do Estado do Paraná

Av. Marechal Deodoro, 450 - 14o andarCep 80010-010 - Curitiba - Paraná

Rodrigo Rocha Loures, Oriovisto Guimarães, Ágide Meneguette e Pedrinho Furlan

A homenagem compartilhada

Ao agradecer a homenagem da Federação das Indústriasdo Estado do Paraná, o presidente da FAEP, Ágide Meneguet-te, com humildade, estendeu o mérito recebido àqueles quelhe acompanham no cotidiano familiar e profissional.

E afirmou:“Esta é uma homenagem aos funcionários do Sistema FAEP,

aos Sindicatos Rurais e seus colaboradores, presidente, dire-tores e funcionários do Grupo Santa Terezinha, dona Rosân-gela, meus filhos e a toda família Meneguette.”

A crise se vence com trabalho.Continuaremos trabalhando pelo desenvolvimento econô-

mico e social para reduzir as disparidades do Paraná.

Presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette

Presidente do Sistema FAEP, Ágide Meneguette e sua esposa Rosângela

João Paulo Kosloviski, Ricardo Barros, Ágide Meneguette, Darci Piana,Jorge Samek, Luciano Ducci e Gleisi Hoffmann

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