Semana de audiências públicas na Câmara agita a cidade

Vereador Marlos Costa promove duas audiências públicas nesta semana. Na quarta, dia 10 às 15 horas, assunto é o polêmico presídio no Largo da Idéia. No dia seguinte, às 14 horas, é a vez de ser debatida a Educação Infantil

A melhor forma de aperfeiço-ar e consolidar as instituições políticas e, por conseguinte, a própria democracia, é o exer-cício permanente do debate. É isso que o vereador Marlos acredita e estimula desde o início do seu mandato. E dessa vez não será diferente.

Por conta do quiprocó ins-taurado no bairro Largo da Idéia pelo Governo do estado e pela negligência da prefeitu-ra em respeito ao inacreditável presídio a ser ali construído, Marlos não cruzou os braços. Pediu imediatamente uma au-diência com os principais inte-ressados no assunto, que são os provocadores dessa confu-são e, claro, os próprios mora-dores da localidade. “O poder público precisa entender que a população deve ser consultada nesses assuntos”, observa o parlamentar.

Na quinta, outro assunto não menos importante será debati-do: a Educação Infantil. “Por coincidência vamos debater de que forma a prefeitura pode garantir creches para todas as crianças. Se isso já existisse talvez não precisássemos de presídios para adolescentes em nossa cidade”, finaliza o vereador Marlos Costa.

Manifestação dos moradores contra a construção do presídio. Marlos entrou com uma ação no Ministério Público para embargar a obra

Creches em SG são fundamentais para o seu desenvolvimento

As creches, que estão no âmbito da universalização da Educação Infantil proposta pelo Governo Federal, têm um peso muito grande para o de-senvolvimento de uma cidade por liberarem os pais para a formação educacional e a qua-lificação para o trabalho. Por isso a sua importância.

Na audiência pública mar-

cada para a próxima quinta-feira, 11, estarão presentes o Movimento de Creches Co-munitárias e a imprescindível participação do educador Hel-ter Barcelos, ex-secretário de Educação de São Gonçalo e autor da proposta de univerali-zação da Educação Infantil na cidade.

O vereador Marlos aprovei-

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tará a oportunidade para assu-mir publicamente o seu com-promisso com o projeto do professor Helter. “Quero me comprometer com o Helter e a sociedade para concretizarmos essa necessidade de oferta de creches públicas e pré-escola. Garantindo este direito social, garantimos o futuro da cida-de”, finaliza Marlos.

Presídio é destaque na imprensa da região

Desde que houve o anúncio de construção de um centro de custódia para menores infra-tores no Largo da Idéia, a im-prensa vem cumprindo a sua parte em informar os leitores. O resultado disso é a enorme repercussão do assunto.

O vereador Marlos, que du-rante toda a semana foi procu-rado pelos veículos de comu-nicação, vê uma coisa positiva nisso tudo: “Isso prova que a sociedade gonçalense está sain-do da inércia e se mobilizando. É claro que acaba chamando a atenção da mídia”, constata.

Foto: O São Gonçalo

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Incompetência leva à tragédia em SG Catarina sofre com alagamentos que poderiam ser evitados se prefeitura aproveitasse os R$ 100 milhões do PAC

FIQUE LIGADO!MÚSICO LEVA SUA “FILOSOFIA” ÀS QUINTAS NA PARADA 40

O músico e compo-sitor Leandro Ribei-ro apresenta todas às quintas o espe-táculo de seu últi-mo CD Filosofia de Botequim no recém inauguardo bar e creperia Papaloka, na Parada 40.Também no reper-tório releituras de sucessos da nova geração da MPB, como Paulinho Moska, Lenine e Martin´ália.SERVIÇO: Rua Eduardo Ornellas, 35. Sempre às 21 horas. Crepe a R$ 6 e chopp a R$ 3,50. Cervejas gringas variadas.

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O Governo Federal desti-nou R$ 100 milhões para São Gonçalo dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A verba seria para obras de saneamento e infraestrutu-ra nos bairros de Alcântara e Jardim Catarina. O dinheiro, tão necessário àquelas popu-lações, voltou para os cofres da União por uma razão difícil

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ÁGUAS DE MARÇO

MARLOS ESPERA QUE EXECUTIVO LIBERE A VERBA PARA A CONSTRUÇÃO DA CÂMARA

O templo de uma democracia é a sua casa legislativa. Essa máxima aqui em São Gonçalo é aviltada pelo Executivo que ainda não demonstrou interesse em construir o novo prédio que abrigará a Câmara de Vereadores da cidade. “Incluímos no orça-mento deste ano R$ 4,5 nilhões para a construção deste novo equipamento e nenhuma sinali-

São Gonçalo não aguenta mais tanto descaso com a população

CONSELHO DE CULTURA A POSTOS E AO TRABALHO

O Conselho de Cultura de São está prontino para trabalhar com a FASG e a secretaria de Cultura de São Gonçalo. “Finalmente po-demos funcionar como manda o script, ou seja, com participação social”, disse Marilyn Pires.

Ele tem 35 anos, é advogado, auditor do TCE, casado e pai de uma filha. Também é conselheiro da OAB/RJ, eleito em 2009. Está em seu primeiro mandato pelo PT.

DIA DA MULHER

Avançamos, mas ainda há muito a se feito

Hoje pode parecer estranho e descabido, mas o fato é que as mulheres durante muitos séculos foram marginalizadas na sociedade. As únicas coisas às quais tinham direito era de parir e preparar a mesa.

Muita coisa mudou desde que um bando de assassinos em meados do século 19 trancou e pôs fogo à fábrica com mais de uma centena de trabalhado-ras lutando por melhores salá-rios e condições de trabalho. E o estabelecimento do dia 8 de março como o Dia da Mulher, data do fatídico incêndio em Nova York foi fundamental para que refletíssimos sobre o papel da mulher na sociedade, bem como nos seus direitos.

De lá para cá a mulher foi se inserindo na vida social, no mundo do trabalho e político. Passou a votar e a se candi-datar a cargos públicos, a ter, mesmo que com muitas ressal-vas, direitos específicos no tra-balho, como licença materni-dade e auxílio-creche. Porém, no tocante a este tema, conti-nua tendo os menores salários na iniciativa privada ocupando a mesma função do homem.

No que se refere aos direitos individuais, teve uma grande vitória com a promulgação da Lei Maria da Penha em 2006, em que a violência contra as mulheres deixa de ser um as-sunto privado para se tornar público com todas as sanções punitivas da lei ao agressor. Acabou a anedótica punição das cestas básicas e trabalhos comunitários. O crime, agora, é inafiançável. Brucutu tem que ficar em cana.

Muitas coisas ainda hão de ser feitas. Estamos longe do ideal, mas avaçando. Sempre.

de acreditar: a prefeitura não tinha projeto para a área e per-deu o prazo de publicação do edital e a licitação das obras.

O vereador Marlos Costa so-freu na pele esse descaso do governo Panisset com a cida-de. A sogra de Marlos, fulana de tal, que mora no Catarina, perdeu tudo dentro de casa com a enxurrada de sábado passado. “Agora é muito fá-cil colocar a culpa na chuva. A verdade é que esse dinheiro iria justamente para obras que evitariam enchentes no bairro. A incompetência e o descaso deste governo com a cidade nos levou a essa situação”, de-sabafa Marlos, que ficou todo o domingo se dedicando à lim-peza e a salvar o que restou na residência.

Ainda no domingo, a Defesa Civil decretou estado de ca-lamidade pública na cidade. “Conversei com o secretário da Defesa que disse não saber por onde começar. Toda a ci-dade foi atingida pela chuva”, relatou Marlos, que está soli-dário com as vítimas.

SILÊNCIO NA PREFEITURA SO-BRE CONVÊNIO COM DER-RJAté agora a pefeitura não se manis-festou sobre o convênio firmado com o DER-RJ para a recuperação de 82 Km de ruas já urbanizadas na cida-de de São Gonçalo.Segundo Marlos, a redação do con-vênio dá a entender que não haverá a pavimentação e sim recapeamen-to, ou, no português claro, operação “tapa buracos”. “Isso é mais absur-do ainda. Se for verdade, cada Km vai custar R$ 402 mil ao contribuinte. A sra. prefeita deve vir a público e expli-car essa excrescência”, diz.Na sexta-feira (06), o jornal O Globo procurou o vereador a pretexto de fazer uma grande matéria sobre o assunto. “Esperamos que o jornal divulgue e explique à população esse absurdo. Só aí podermos pressionar para que esse investimento vá para regiões que realmente precisam, como Ipiíba e Itaoca”, finaliza Marlos Costa.

Por Marlos Costa

zação da prefeitura até agora”, revela Marlos.

Outra opção é a própria Câma-ra pedir o financiamento no mer-cado. “Existe essa possibilidade. Pois queremos oferecer à popu-lação um lugar decente de traba-lho a altura deste povo e deixar de ser um ´puxadinho´do Exe-cutivo. Vejo interesse em manter isso”, finaliza o parlamentar.