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BOLETIM METEOROLÓGICO PARA A AGRICULTURA
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 1|12
Nº43, julho 2014 CONTEÚDOS
IPMA,I.P.
01 Resumo
02 Descrição Meteorológica
03 Descrição
Agrometeorológica
10 Previsão
10 Situação agrícola
11 Anexos
RESUMO
Boletim Meteorológico para a Agricultura Julho 2014 Produzido por Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P.
O mês de julho caracterizou-se por valores de temperatura média do ar
inferiores ao normal (1971-2000).
A 1ª década do mês apresentou valores da temperatura média do ar mais baixos
que o normal em todo o território. Na 2ª década verificou-se uma subida da
temperatura média do ar em todo o território, mas com exceção de alguns
locais do Interior os valores mantiveram-se inferiores ao normal. Na 3ª década
os valores foram superiores ao normal em todo o território exceto em alguns
locais do Centro e Sul.
Em relação à quantidade de precipitação, o mês de junho classificou-se como
muito chuvoso. Julho de 2014 foi o oitavo mais chuvoso desde 1931 e o mais
chuvoso deste século. A precipitação ocorreu sobretudo nas duas primeiras
décadas do mês.
Os valores de temperatura acumulada para a vinha no Continente são
superiores a 1000 graus dias em quase todo o território, exceto em algumas
áreas de altitude do Norte e Centro.
Boletim meteorológico para a agricultura
BOLETIM METEOROLÓGICO PARA A AGRICULTURA
Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 2|12
Descrição Meteorológica
1ª Década, 01-10 de julho de 2014 A localização do anticiclone dos Açores a oeste ou noroeste do arquipélago com prolongamento em crista
para a Península Ibérica, caracterizou a situação meteorológica em Portugal até ao dia 8 de julho. Neste
quadro sinótico, o Continente ficou sob a influência de uma corrente de noroeste com transporte de
massa de ar marítimo, passagem de superfícies frontais frias e, nos dias 2 e 3, sob a ação de uma
depressão de cut-off sobre a Península Ibérica. Neste período ocorreu frequentemente precipitação, com
maior significado nas regiões do Norte e Centro. Nos dias 2 e 3, devido às condições de instabilidade
atmosférica, ocorreram aguaceiros, por vezes fortes, de granizo e trovoadas. No dia 6, a passagem de uma
superfície frontal fria originou precipitação generalizada, por vezes forte na região Norte e descida
significativa da temperatura do ar. O céu apresentou períodos de muita nebulosidade e o vento
predominou de noroeste em geral fraco, sendo moderado no litoral a sul do cabo Carvoeiro. Nos dias 9 e
10, o anticiclone dos Açores estendeu-se para nordeste até ao Golfo da Biscaia e, conjuntamente com a
depressão térmica centrada na Andaluzia, o Continente ficou sob a influência de corrente de leste e ar
quente e seco. Nestes dias registou-se subida significativa da temperatura e céu limpo. O vento
predominou de nordeste, sendo moderado ou forte e com rajadas nas terras altas das regiões Norte e
Centro e no litoral oeste, durante a tarde, onde soprou de noroeste.
2ª Década, 11-20 de julho de 2014 No início da segunda década de julho, até ao dia 12, a situação meteorológica caracterizava-se pela
localização do anticiclone dos Açores a norte do arquipélago e com crista para o Golfo da Biscaia. A
depressão térmica Ibérica centrava-se na Andaluzia e o território continental estava sob a influência de
uma corrente de nordeste ou de norte. No período de 13 a 16, o anticiclone dos Açores prolongou-se para
nordeste até à Europa Central e a depressão térmica Ibérica apresentou-se com vários núcleos centrados
em Espanha. O Continente ficou sob a influência de corrente fraca de oeste ou noroeste. As condições
meteorológicas no período de 11 a 16 foram: céu limpo, apresentando-se muito nublado e com neblina ou
nevoeiro durante a manhã no litoral das regiões Norte e Centro. O vento soprou em geral fraco de
noroeste, sendo moderado no litoral oeste durante a tarde. A partir do dia 17, a aproximação e passagem
de um sistema frontal de atividade moderada, originou aumento da nebulosidade e precipitação em
especial nas regiões do Norte e Centro. No dia 19, a precipitação generalizou-se a todo o território do
continental, tendo, também, ocorrido trovoadas. O vento foi do quadrante sul moderado e com rajadas e
registou-se descida da temperatura.
3ª Década, 21-31 de julho de 2014 Na primeira metade da década, a situação meteorológica na Península Ibérica era caracterizada pela
localização do anticiclone dos Açores a sudoeste do arquipélago e um núcleo anticiclónico localizado sobre
o Mar do Norte e Península Escandinava que se prolongava em crista até à região Atlântica a norte da
Madeira. A depressão térmica Ibérica centrava-se na parte central da Península Ibérica, determinando uma
corrente de noroeste no território do Continente. Neste período o céu esteve pouco nublado ou limpo,
apresentando-se muito nublado até ao final da manhã e com neblinas ou nevoeiros matinais no litoral
oeste, penetrando por vezes até ao interior do Alentejo, persistindo durante a tarde em alguns locais do
litoral a norte do cabo Carvoeiro. Na segunda metade da década, e de forma mais significativa a partir do
dia 28, devido a um núcleo anticiclónico localizado a norte dos Açores que se estendia em crista para o
Golfo da Biscaia e Mediterrâneo Ocidental, a depressão térmica Ibérica veio a localizar-se no sudoeste da
Península. No dia 28, ocorreu chuva fraca ou chuvisco durante a manhã na região Sul. O vento soprou em
geral fraco, predominando do quadrante oeste. Temporariamente, nos dias 26, 29 e 30, nas terras altas do
interior das regiões Norte e Centro o vento soprou moderado de nordeste e no litoral a sul do Cabo da
Roca, nos dias 23 e 24, o vento soprou moderado ou forte do quadrante oeste.
Descrição meteorológica e agrometeorológica
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Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. 3|12
1. Descrição Agrometeorológica
1.1 Temperatura
Os valores médios da temperatura média do ar no mês de julho foram inferiores ao valor normal na 1ª
década do mês em todo o território do Continente, na 2ª década verificou-se uma subida da temperatura
média do ar em todo o território, mas com exceção de alguns locais do Interior os valores mantiveram-se
inferiores ao normal e na 3ª década foram superiores em todo o território exceto em alguns locais do
Centro e Sul (Quadro I e Figura 1).
Quadro I - Temperatura média do ar e respetivas anomalias nas 3 décadas do mês de julho de 2014 (°C)
Valores da temperatura média do ar e respetivas anomalias (°C )
Estações 1ª Dec 2ªº Dec 3ª Dec
Tmed Anomalia Tmed Anomalia Tmed Anomalia
Bragança 18.4 -1.8 21.7 +0.1 23.2 +1.3
Vila Real 18.0 -2.4 22.0 +0.2 23.1 +1.2
Coimbra 19.8 -1.1 22.0 +0.1 22.8 +0.9
Castelo Branco 21.1 -2.2 25.0 -1.3 25.3 -0.3
Santarém 21.1 -0.5 23.3 +0.3 23.2 +0.2
Lisboa 20.2 -1.6 22.5 -0.7 21.3 -1.8
Viana do Alentejo 21.7 -1.2 25.0 +0.3 24.1 -0.5
Beja 21.9 -1.1 25.6 +0.8 24.6 -0.2
Faro 22.0 -0.8 24.0 -0.1 22.4 -1.7
Figura 1 - Distribuição espacial da temperatura média do ar nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de julho de 2014
2. Informação Agrometeorológica 2.1 Temperatura acumulada1/Avanço-Atraso das Culturas Na Figura 2 apresentam-se para alguns locais das regiões Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e
Algarve (de acordo com as regiões agrícolas) os valores da temperatura acumulada desde o início do ano
1Método das temperaturas acumuladas (Ta)/graus-dia: permite analisar o efeito da temperatura na fenologia das plantas. Admitindo que a
temperatura base (Tb) é aquela a partir da qual determinada espécie se desenvolve, num período de n dias a Ta é o somatório das diferenças entre a
temperatura média diária e a Tb. Sempre que a temperatura média diária for inferior à Tb, a Ta considera-se nula.
1ªd. 2ªd. 3ªd.
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agrícola (1 de setembro 2013), considerando a temperatura base de 0 °C e desde 1 de janeiro 2014 para a
temperatura base de 6 °C.
Figura 2 - Temperaturas acumuladas calculadas para a temperatura base de 0 °C para o ano agrícola (setembro de
2013 a agosto de 2014) e para a temperatura base de 6 °C no ano civil (janeiro a dezembro de 2014). Comparação
com valores normais 1971-2000.
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No Quadro II apresentam-se os valores da temperatura acumulada e o número de dias potencial do avanço
e atraso das culturas no mês de junho de 2014, para algumas localidades do Continente, para
temperaturas base de 0, 4, 6 e 10 °C.
Quadro II - Temperaturas acumuladas (graus-dia) e número de dias potencial do avanço e atraso das culturas no
mês de julho de 2014 para diferentes temperaturas base
Estações
Temperaturas acumuladas
T0 ºC Nº dias avanço atraso
T4 ºC Nº dias avanço atraso
T6 ºC Nº dias avanço atraso
T10 ºC Nº dias avanço atraso
Bragança 657.0 -1.0 533.0 -1.2 471.0 -1.3 347.0 -1.8
Vila Real 653.6 -0.7 529.6 -0.9 467.6 -1.1 343.6 -1.5
Porto 617.4 0.8 493.4 1.0 431.4 1.1 307.4 1.6
Viseu/C.C. 639.8 -1.4 515.8 -1.8 453.8 -2.1 329.8 -2.9
Coimbra 667.8 -0.1 543.8 -0.1 481.8 -0.1 357.8 -0.2
Castelo Branco 738.2 -1.5 614.2 -1.8 552.2 -2.0 428.2 -2.5
Portalegre 713.5 -0.8 589.5 -1.0 527.5 -1.1 403.5 -1.5
Lisboa/I.G. 660.7 -1.8 536.7 -2.2 474.7 -2.5 350.7 -3.3
Évora 721.4 0.0 597.4 0.0 535.4 0.0 411.4 0.0
Beja 745.9 -0.2 621.9 -0.3 559.9 -0.3 435.9 -0.4
Faro 706.3 -1.1 582.3 -1.3 520.3 -1.5 396.3 -1.9
2.2 Temperatura acumulada da Vinha
Na Figura 3 apresenta-se a distribuição espacial da temperatura
acumulada para a vinha entre 01 de janeiro e 31 de julho de
2014, para Portugal Continental e no Quadro III apresentam-se
os valores da temperatura acumulada no mesmo período para
as regiões vitivinícolas, estimados a partir de análises do
modelo numérico ALADIN.
Figura 3 - Temperaturas acumuladas entre 01 de janeiro e 31 de julho
de 2014 para uma temperatura base de 3.5 °C, estimadas a partir de
análises do modelo numérico ALADIN
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Quadro III - Temperaturas acumuladas entre 01 de janeiro e 31 de julho de 2014 para a temperatura base de 3.5 °C
na vinha
Regiões Vitivinícolas
T acumuladas (ºC) desde 01 de janeiro 2014 Tb = 3.5ºC
Média Mínimo Máximo Valor na Sede distrito
Algarve 1668 1157 2013 Faro – 1967
Península Setúbal 1600 1361 1781 Setúbal – 1693
Alentejo 1586 1132 1829 Portalegre – 1289 Évora – 1504 Beja – 1662
Tejo 1499 1035 1778 Santarém – 1594
Lisboa 1305 983 1780 Lisboa – 1565 Leiria – 1218
Douro 1215 607 1543 Porto – 1213
Vila Real – 1006 Pinhão – 1324
Beiras 1204 323 1785
Viseu – 1139 Aveiro – 1289 Guarda – 823 Coimbra – 1302
Castelo Branco – 1647
Minho 1035 350 1341 Viana do Castelo – 1168
Braga – 1184
Trás-os-Montes 957 396 1532 Bragança – 999
* Inclui-se o valor da sede do distrito do Porto apesar de não pertencer à região vitivinícola Douro e Porto
2.3 Precipitação acumulada
Na Figura 4, apresentam-se os valores da precipitação mensal e acumulado no ano hidrológico 2013/14 e
o valor acumulado da normal 1971-2000 nas regiões agrícolas do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo,
Alentejo e Algarve.
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Figura 4 - Precipitação mensal e acumulada no ano hidrológico 2013/14 e média da quantidade de precipitação
mensal acumulada (1971-2000) em algumas estações meteorológicas e mapa com a percentagem da precipitação
acumulada no ano hidrológico em Portugal Continental
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2.4 Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo Apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura e da precipitação a Norte e a Sul do rio Tejo e
respetivos desvios em relação a 1971-2000 para o mês de julho de 2014 (Quadro IV).
Quadro IV - Temperatura e Precipitação a Norte e a Sul do Tejo – julho de 2014
2.5 Evapotranspiração de referência (ET0)
Na Figura 5 apresenta-se a distribuição espacial, por décadas, dos valores de evapotranspiração de
referência (ET0, Penman-Monteith) em julho de 2014, estimada com base em análises do modelo numérico
“ALADIN”2, e segundo o método da FAO. Na Figura 6 apresenta-se a distribuição espacial da
evapotranspiração de referência (ET0, Penman-Monteith) acumulada entre 1 de setembro 2013 e 31 de
julho de 2014.
Figura 5 – Evapotranspiração de referência nas 1ª, 2ª e 3ª décadas de julho de 2014 e evapotranspiração de referência
acumulada de 1 de setembro 2013 a 31 de julho de 2014
2.6 Balanço hídrico climatológico Na Figura 6 apresenta-se a evolução decendial, durante o ano de 2014, do défice e excesso de água. Este
procedimento segue a metodologia adotada por Thornthwaite & Mather (1955). Consideraram-se os
valores de capacidade máxima de água disponível no solo, para os diferentes tipos de solo, propostos pela
FAO.
2Modelo de previsão numérica, de área limitada, desenvolvido e aplicado no âmbito do consórcio europeu “ALADIN”
1ªd. 2ªd. 3ªd. Ano
agrícola
.
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Figura 6 – Balanço hídrico climatológico decendial em 2014
2.7 Água no solo
Na Figura 7 apresentam-se os valores em percentagem de água no
solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas, no
final de julho de 2014. Verificou-se um aumento da percentagem de
água no solo nas regiões do Norte e em alguns locais do Centro e a
Sul do Tejo houve uma diminuição da percentagem de água no solo.
No final de julho os valores eram superiores ao normal em todo o
território.
Figura 7 - Percentagem de água no solo a 31 de julho de 2014
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3. Previsão para Portugal Continental
Para os próximos 5 dias apenas se prevê precipitação
para as regiões do litoral Norte e Centro, mas prevê-se
que sejam valores inferiores ao normal.
Figura 8 – Previsão da precipitação total acumulada do
ECMWF (período: de 11/08/2014 a 15/08/2014)
3.1 Previsão mensal para Portugal Continental3
Período de 11/08 a 07/09 de 2014:
Na precipitação total semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para todo o território, na semana de
11/08 a 17/08. Prevêem-se valores acima do normal, para a região norte, na semana de 18/08 a 24/08.
Nas semanas de 25/08 a 31/08 e de 01/09 a 07/09 não é possível identificar a existência de sinal
estatisticamente significativo.
Na temperatura média semanal prevêem-se valores abaixo do normal, para todo o território, na semana
de 18/08 a 24/08, e apenas, para a região litoral sul, na semana de 01/09 a 07/09. Nas semanas de 11/08 a
17/08 e de 25/08 a 31/08 não é possível identificar a existência de sinal estatisticamente significativo.
4. Situação agrícola (Fonte: INE)
As previsões, a 30 de junho, apontam para aumentos generalizados na produtividade dos cereais de
outono/inverno (com exceção do centeio, que deverá manter o nível de 2013), da batata (+5%), e do
tomate para a indústria (+15%). Regista-se ainda a inversão da tendência de crescimento da área de milho
de regadio (-10% face a 2013), situação que vinha a ocorrer nos últimos três anos. Nas pomóideas, a
floração e vingamento dos frutos foi regular, prevendo-se para a pera a manutenção do rendimento
unitário alcançado na campanha anterior e para a maçã uma redução de 5%. O pêssego deverá recuperar
os níveis médios de produtividade (+35% face a 2013, ano marcado por condições meteorológicas muito
adversas na floração). Em sentido contrário, espera-se mais um mau ano na cereja (-10%), com a produção
nas variedades precoces a ressentir-se da chuva e do frio na fase da floração/polinização e maturação.
3Previsão com base no modelo do Centro Europeu de Previsão do Tempo a Médio Prazo (ECMWF)
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Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I.P. Rua C – Aeroporto de Lisboa
1749-077 Lisboa – Portugal
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Tel: (+351) 21 844 7000 Fax: (+351) 21 840 2370 url: www.ipma.pt email: [email protected]
Quadro V - Valores de alguns elementos meteorológicos em julho de 2014 por década (1ª, 2ª e 3ª)
Estação Tmin (ºC) Tmáx (ºC) Prec (mm) HR (%) V (Km/h) ( a 10m) Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
V. Castelo 14.7 14.7 15.8 23.3 24.4 25.5 33.9 14.0 0.2 74.8 82.5 80.7 - - -
Bragança 11.9 13.8 15.7 25.0 29.7 30.8 14.5 19.4 0.0 69.7 59.2 56.1 9.8 7.6 6.8
Vila Real 12.2 14.9 16.4 23.7 29.0 29.8 14.3 11.5 0.0 76.3 68.4 62.9 7.1 6.4 6.3
Braga 13.9 14.1 15.1 24.4 27.6 28.4 23.3 24.9 2.9 69.5 72.3 75.1 5.1 4.1 3.9
Porto/P.R. 15.5 15.4 17.1 22.5 24.3 24.5 34.2 18.9 0.2 66.8 77.3 76.5 14.4 12.2 10.5
Viseu 10.8 15.2 15.7 23.1 29.3 28.3 30.6 13.2 0.0 74.5 70.4 68.1 15.9 12.9 13.6
Aveiro 16.7 16.5 17.8 22.9 24.4 25.1 18.6 7.4 0.0 69.7 80.1 78.6 9.7 8.1 7.6
Guarda 8.8 12.8 14.0 19.7 25.7 26.0 8.0 12.5 0.1 79.7 65.1 68.1 18.3 13.1 13.6
Coimbra 14.8 15.2 16.5 23.7 27.6 27.6 12.3 22.1 1.6 84.6 91.2 90.4 9.5 8.1 7.5
C. Branco 14.2 17.3 17.3 28.0 32.6 33.1 31.2 4.8 0.0 58.8 52.9 58.5 13.2 10.3 9.6
Leiria 14.2 15.1 15.9 23.4 25.7 26.2 8.1 6.5 0.2 77.8 83.0 83.8 8.5 7.7 7.5
Portalegre 13.1 18.0 16.3 26.6 32.0 31.9 9.3 5.5 0.0 72.6 56.6 68.5 16.9 13.0 10.4
Santarém/F.B 15.7 16.0 16.5 26.5 30.6 29.8 3.0 4.9 0.0 - - - 11.3 11.4 10.0
Lisboa/G.C. 16.9 16.4 16.4 24.7 28.3 26.6 2.4 0.4 0.0 67.4 65.9 76.5 16.1 14.4 12.6
Setúbal 16.6 15.0 15.8 28.0 32.4 28.9 0.4 4.0 0.0 - - - 9.6 7.0 6.6
Évora 13.6 14.9 14.8 29.3 34.5 32.6 3.1 0.1 0.0 - - - 16.2 12.6 12.0
Beja 14.4 15.9 15.7 29.4 35.3 33.5 5.1 0.2 1.7 64.4 62.2 70.8 15.1 13.1 13.2
Faro 17.4 20.0 18.3 26.6 28.0 26.4 - - - 60.6 54.8 64.6 15.6 12.7 12.5
No quadro V apresentam-se os valores médios decendiais da temperatura mínima (Tmin), temperatura máxima (Tmax), humidade relativa às 09UTC
(HR) a 1.5 m, os valores totais decendiais da precipitação (Prec) e o vento médio diário (V) a 10 m.
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Quadro VI - Valores de alguns elementos agrometeorológicos em julho de 2014 por década (1ª, 2ª e 3ª)
Estação Trelva (ºC) Tsolo 5cm(ºC) Tsolo 10cm(ºC) ET0 (mm) Água Solo (%)
Década 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª Acumu-lado 31 julho
V. Castelo 13.5 13.6 14.5 20.1 21.6 22.0 20.2 22.0 22.6 43.9 43.4 50.9 825.0 82.0 Bragança 9.5 10.2 12.4 20.4 25.0 24.9 20.3 24.5 24.4 51.9 59.5 71.2 958.1 59.0 Vila Real 10.6 11.9 13.6 18.7 22.4 23.4 18.4 22.0 22.9 45.5 53.6 64.1 878.5 81.0 Braga - - - - - - - - - 47.1 49.5 58.2 879.2 80.0 Porto/P.R. - - - - - - - - - 46.1 45.4 47.8 884.2 81.0 Viseu - - - 22.7 21.1 - 23.8 21.5 - 30.9 31.9 36.8 891.7 85.0 Aveiro 13.0 13.2 15.1 21.7 23.1 23.8 21.1 22.5 23.3 42.1 42.9 44.3 847.6 78.0 Guarda 9.3 10.9 12.7 18.3 19.5 20.6 21.2 23.5 24.3 53.6 62.8 71.4 979.0 75.0 Coimbra 14.6 15.8 17.1 18.8 20.8 20.9 19.0 21.0 21.1 42.0 47.0 49.1 901.0 79.0 C. Branco 13.0 15.2 15.3 20.4 23.6 24.1 19.6 23.1 23.7 67.4 73.9 83.4 1227.1 69.0 Leiria 11.1 12.9 13.5 20.5 22.3 22.3 - - - 42.9 47.4 46.5 893.5 67.0 Portalegre 14.2 18.3 17.1 21.2 - - 20.7 - - 59.6 68.2 73.4 1102.6 68.0 Santarém/F.B 14.1 14.6 15.0 19.8 21.6 21.3 20.0 21.8 21.6 56.3 59.9 60.7 1078.1 68.0 Lisboa/G.C. - - - - - - - - - 52.2 53.0 52.0 1001.8 65.0 Setúbal 14.2 13.1 13.7 21.4 22.9 22.6 20.8 22.2 22.1 61.6 62.9 58.7 1092.5 63.0 Évora 11.7 12.2 12.4 22.0 24.7 24.2 21.9 24.4 24.2 65.7 70.5 73.5 1145.9 48.0 Beja 13.7 15.5 15.5 22.3 25.3 25.0 22.8 25.9 25.6 67.6 75.7 78.7 1225.7 45.0 Faro 23.8 25.3 24.8 25.8 27.4 26.8 26.1 27.8 27.3 60.3 61.1 61.9 1190.3 35.0
No quadro VI apresentam-se os valores decendiais da temperatura da relva (Trelva), temperatura do solo a 5 e a 10cm de profundidade (Tsolo), da
evapotranspiração de referência (ET0 – das 00UTC às 24UTC) estimada com base em análises do modelo numérico “ALADIN” e segundo o método da
FAO para as 3 décadas do mês e o valor acumulado no ano agrícola em curso (com início a 1 de outubro e fim a 31 de agosto), e percentagem de
água no solo, em relação à capacidade de água utilizável pelas plantas.