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Fim do Ano Pastoral
Sob o poder unificador da Mãe
Escuteiros celebram Promessas
Convívio de Catequistas
Festa da Vida
Festa do Credo
Faça a Festa Completa almoce/jante e compre uma rifa
Acção Católica em Festa
Cinema ao Ar-livre
Convívio Paroquial em Mira
Matrículas na Catequese
Festas de Nossa Senhora das Mercês e de São Vicente
Residência Paroquial
Um povo sem memória é um povo sem futuro
Boletim Paroquial de São Pedro da Cova
O FIM DO ANO PASTORAL Com o calor começa a chegar ao fim o
Ano Pastoral. Isto é, termina a nossa Catequese,
as reuniões abrandam, os coros, depois das
Festas, ensaiam um pouco menos, marcam-se
convívios e pic-nic’s de grupos, etc… O balanço do
que foi este ano será feito por cada um e por cada
grupo e, se Deus quiser, havemos de fazer uma
reunião para o avaliar em conjunto e relançar o
próximo ano.
A minha opinião é que foi um ano de
crescimento: finalmente tivemos a Festa da Vida
(8º ano) e a Festa do Credo (6º ano) o que revela
que as famílias estão atentas ao crescimento da
Fé das crianças; o grupo de preparação para o
Crisma vai discretamente reunindo cerca de 25
pessoas que todas as sextas-feiras se reúnem para
aprender; o grupo de jovens vai-se solidificando
na qualidade e no interesse, mais do que na
quantidade; os vicentinos vão criando rotinas de
ajudas aos mais pobres (são já 30 família
aproximadamente que ajudamos); apareceu o
grupo de teatro com grande sucesso e que está à
espera de mais pessoas, conseguimos reunir a
alegria das festas da Senhora das Mercês e de S.
Vicente; e etc… estou a esquecer-me de muito e
de muitos, não de propósito mas porque é
impossível lembrar-se de tantas generosidade, de
tanto trabalho, de tanta entrega que vejo muitas
vezes… e muitas vezes dou graças a Deus.
É claro que alguns terão mais dificuldade
de fazer este crescimento, habituados a pequenas
invejas e rivalidades, dão-se mal com um
ambiente saudável e transparente, responsável e
que procura incluir o mais possível todas as
pessoas. Essa é a nossa vontade, chamar cada vez
mais pessoas e saber lidar com todas porque
todos têm alguma coisa a dar aos outros. Para os
muitos e muitas que fizeram este ano, fica a
minha palavra de reconhecimento e de acção de
graças a Deus. Não gosto muito de agradecer
porque ninguém anda nos grupos da Paróquia
por minha causa nem à espera do meu
agradecimento. Mas por todos dou graças a Deus
por poder partilhar com eles esta grande tarefa
que é sermos Igreja, que é construirmos uma comunidade
mais alegre e mais responsável, mais evangelizada e mais
evangelizadora. A Igreja é exactamente isso: chamados e
reunidos por Cristo, cada um dá o melhor que tem e recebe
de Deus o melhor que pode ter; cada um põe ao serviço dos
outros os seus dons e, com cuidado e caridade, nos reunimos
para servir os outros, para levar Cristo aos outros. A nossa
unidade não é só para fazer de conta, é para que possamos
ser melhor Igreja e melhor servirmos a Deus nos irmãos.
Quanto menos tempos perdermos em quezílias e discussões
inúteis, melhor podemos esclarecer a nossa Fé e descobrir
como poderemos cumprir a nossa Missão.
Resumindo, gostaria muito que todos soubessem e
experimentassem como é bom para todos que sejamos mais
e trabalhemos mais unidos. É assim que se faz uma
Paróquia. Ainda falta fazer muito. Ser Igreja e actualizar a
presença de Cristo é um trabalho que não tem fim. Este
próximo ano teremos de trabalhar ainda com mais
empenho, com mais amor. Talvez a fazer o mesmo do
costume mas podemos fazê-lo melhor. Aproveitar as
reuniões para aprofundarmos a nossa Fé, tentar chamar
mais pessoas para os grupos, conforme a disponibilidade de
cada um…
E vermos a Residência Paroquial a ser restaurada. É
verdade, este ano vamos começar as tão esperadas obras da
Casa do Pároco. É com entusiasmo que começamos mas, ao
mesmo tempo, com grande medo pois, não sei bem como
vamos conseguir o dinheiro para as pagar. Não posso confiar
em mais ninguém que não seja no povo de S. Pedro da Cova.
Todos sabem da importância de restaurar aquela bela casa
que está abandonada e sem utilidade mas todos também
sabem o quanto custam hoje as obras de construção civil.
Estou certo que o povo de S. Pedro da Cova já percebeu que
o seu dinheiro é bem empregue e usado para o bem comum
e, por isso, contribuirá com as suas ofertas para esta grande
obra. Pelo tempo que já estou aqui, já compreendi que
quando todos queremos é possível e torna-se mais fácil
conseguir o que precisamos. Conto convosco.
Pe. Fernando Rosas
ESCUTEIROS CELEBRAM
PROMESSAS
Nos passados dias 29 e 30 de Maio do
corrente ano, o Agrupamento 892 de S. Pedro da
Cova viveu um dos momentos altos e mais
importantes do ano escutista com a celebração
das Promessas.
Na noite de Sábado dia 29/05/2010
realizou-se a Vigília de Oração, outrora
denominada “Velada de Armas” e inspirada na
reunião que os cavaleiros medievais realizavam
antes das suas batalhas. Esta cerimónia foi uma
oportunidade muito interessante para cada um de
nós, uma vez que este cerimonial representa uma
maior aproximação com Jesus, comigo próprio(a)
e com os outros irmãos escuteiros, também
estiveram presentes os pais, presença muito
importante para todos nós. Esta cerimónia foi
presidida pelo nosso assistente o Reverendo
Padre Rosas. Durante a tarde de sábado foram
efectuadas os ensaios quer para a vigília quer
para as promessas e foram ultimados os últimos
pormenores.
No dia 30/05/2010 (domingo), o
Agrupamento reuniu-se na sede por volta das
10.30 horas para preparar as promessas. A
celebração das promessas foi efectuada na
eucaristia dominical das 11:00 horas. No fim da
celebração eucarística, os pais e os escuteiros
realizaram um almoço convívio que acabou por
volta das 15.00 horas.
As Promessas são sempre um momento
de grande alegria para os Escuteiros, quer para os
que recebem o seu Lenço, depois de terem
demonstrado responsabilidade e compromisso ao
longo do ano, quer para todos os outros que
assim renovam a sua Promessa.
SOB O PODER UNIFICADOR DA
MÃE
Apesar de inicialmente não tencionar integrar-
me na procissão, tentando tranquilizar a minha
consciência com as velhas justificações que todos
usamos como “hoje cheguei do trabalho muito tarde”,
“os miúdos precisam da minha presença” ou “já deve ir
muita gente e por isso não faço falta”, como se a fé
fosse algo que dependesse de números e não de uma
caminhada pessoal, acabei por não resistir ao olhar de
Maria, que piedosamente era acompanhada por um
grande grupo de pessoas que expressavam a sua fé na
rua. Com certeza que caminhavam igualmente
cansados, igualmente com filhos e muitos deles com
justificações muito mais válidas que as minhas.
Ainda bem que assim aconteceu, pois dessa
forma pude participar num vivido momento de
expressão de fé a Maria, ainda hoje e, apesar de todas
as crises, verdadeira Mãe com tudo o que de coragem,
força, apoio, abdicação e muitos outros sentimentos
esta palavra nos transmite. Foi muito bom estar
debaixo do olhar de ternura, reflectido em cada uma
das imagens que iam chegando, transportadas e
enfeitadas das mais diversas maneiras, mas todas
igualmente belas. Foi também um momento único ver
o nosso adro e todo o espaço envolvente ocultos pela
multidão que se ia aglomerando. Mas o que foi
verdadeiramente tocante foi o sentido de união que
todas aquelas imagens me transmitiram. Todas elas
dedicadamente cuidadas e veneradas pelas diversos
membros que constituem este pequeno grupo que é a
nossa paróquia e que, unido a outros, forma este
grande corpo que é a Igreja. A Mãe une os seus filhos e
tenta que se mantenham juntos, pois sabe que unidos
terão mais força e se defenderão melhor. Foi essa
união que senti nessa noite e pela qual rezei. Que
Maria nos torne mais unidos, mais fortes e assim mais
comunidade.
Isabel Pinho
podermos estar todos juntos, de nos conhecermos e
partilharmos experiências, para desde já começarmos a
recarregar baterias para, com a graça de Deus, enfrentarmos
a cada ano o desafio de ser catequista e de ser um bom
catequista.
Resta-me assim, em nome de todos os catequistas,
que certamente não sentem de forma diferente, agradecer ao
Padre Fernando Rosas por mais este mimo que nos deu.
Carolina Santos
FESTA DO CREDO
“Eu creio em Deus/ Para além da alegria/ E também da
minha dor / Eu creio em Deus / E não sei se muitas vezes/
Eu mereço o seu Amor!”
Reza assim a canção que os meninos e meninas do
6º ano de toda a nossa paróquia entoaram ao som da viola
dedilhada pelo nosso Padre Rosas, no passado dia 20 de
Junho… As velas do baptismo estavam acesas nas suas mãos
e foi de viva voz que perante toda a família cristã
reafirmaram a sua Fé. Estamos a falar, está claro, na Festa
do Credo ou Profissão de Fé: um momento muito especial
que ficará gravado para sempre nas suas memórias e
guardado no coração…Um momento especial que recorda e
reaviva 0 dia do baptismo.
Foi uma cerimónia simples e muita bela, pois tudo o
que é simples é belo… Foi uma cerimónia despojada de
ostentações, mas rica em significados… No final do ofertório
solene, o altar ficou ainda mais cheio: o pão, as uvas, a água,
a pomba branca, as pedras, a chave e as redes de Pedro, o
gasómetro, as sandálias da caminhada que tem de
continuar… É que esta festa marca o fim da Catequese da
Infância e abre as portas ao sétimo ano onde se inicia a
Catequese da Adolescência.
Que a Luz da Fé, renovada neste dia, nos dê a todos
ânimo para continuarmos a caminhar.
CONVÍVIO DE CATEQUISTAS
Este ano, mais uma vez, realizou-se um
convívio com todos os catequistas da paróquia.
Do mais novo ao mais experiente, muitos foram
os catequistas que aceitaram o simpático convite
do Sr. Padre para passar uma tarde bem passada.
Assim, no passado dia 13, domingo, logo
após a missa das 11, saímos de camioneta cheia,
rumo ao desconhecido, já que nenhum dos
catequistas sabia o nosso destino.
Todos tentamos descobrir o destino da
nossa pequena viagem, até porque em jogo estava
um fabuloso pacote de amêndoas recheadas do
mais puro chocolate de leite. No entanto, não foi
antes de ter terminado o tempo regulamentar do
concurso que uma das equipas acertou na
resposta. Apesar de ter sido uma decisão
extremamente discutida, a vitória não foi
atribuída a ninguém, mas à semelhança do que
aconteceu no ano passado, o prémio foi por todos
partilhado e desfrutado.
Desfeito o mistério, chegámos ao Crasto
de S. Lourenço, o qual se encontra no monte do
mesmo nome, ao Norte de Esposende, perto de
Vila Chã, a uma altura de 200m acima do mar,
num dos esporões graníticos da arriba fóssil que
se estende desde o monte de Palmeira de Faro até
S. Paio de Antas.
Aqui, com uma bela paisagem em redor,
lá fizemos o nosso almoço partilhado, jogámos à
bola, conversámos e passámos excelentes
momentos, que trouxemos na memória como
recordação de um dia bem passado.
Na parte da tarde, e como não podia
deixar de ser, o convívio dos catequistas assumiu
uma vertente mais cultural, já que fomos visitar a
Igreja Românica de São Pedro de Rates, no
município português da Póvoa de Varzim.
Regressamos a casa já bem ao finalzinho
do dia, com a pele um pouco queimada pelo sol,
suados, mais ou menos cansados, mas com o
coração cheio de alegria e gratidão por este dia
tão especial.
Chegados ao final de mais um ano de catequese,
só quem não faz parte desta grande família é que
não reconhece a importância e a satisfação de
Só nos ouvimos a nós, só o nosso mundo importa, só os nossos problemas são reais e, se qualquer outra pessoa os vivesse, jamais aguentaria. Só nós somos importantes! O resto é acessório e irrelevante. Além de uma tarde bem passada serviu para todos reflectirmos um pouco no que somos e no que nos queremos transformar. Vale a pena fazer diferente. “Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam” Edmund Burke.
Vítor Almeida
FESTA DA VIDA
No passado dia 6 de Junho realizou-se na igreja de N0ssa Senhora das Mercês, em Beloi, a Festa da Vida, que é o culminar do 8.º ano de catequese.Como é a primeira vez que em S. Pedro da Cova existe o 8.º ano de catequese, também a Festa foi pioneira na nossa terra. Fizeram a festa da vida sete adolescentes, que celebraram a Festa da Aliança de Amor e de comunhão entre Deus e o homem em Jesus Cristo. Ele é a Vida! Quiseram celebrar a Vida, o mistério Pascal de Jesus Cristo, a Festa de todos os começos, o primeiro dia da Nova Criação! A festa decorreu sob o tema do evangelho desse dia: "jovem, eu te digo: levanta-te" e ficou marcada pela bênção das cruzes, em que cada adolescente recebeu uma pequena cruz ao mesmo tempo que dizia para toda a assembleia quem para eles era Jesus. Após esta bênção ouviu-se o cântico de Taizé "o senhor é a minha força"... sem duvida um momento para recordar. Este foi mais um marco nesta comunidade e nesta paróquia que devemos enaltecer e não deixar que esmoreça, pois os jovens que celebraram e festa da vida são também eles o futuro. Uma mensagem final dos catequistas: "amem-se como Jesus nos amou".
FESTAS AOS PADROEIROS S. PEDRO E S. PAULO Como é do conhecimento de todos
aproximam-se as tradicionais festas em honra de S. Pedro e S. Paulo. A comissão de festas quer aproveitar para agradecer a todos quantos têm colaborado connosco para que esta festa se pudesse realizar. Sem as ofertas dos pedroenses e sem o trabalho dos voluntários, ela não seria possível.
Apelamos a todos os pedroenses para que não faltem às festas. Enriqueçam-nas com a vossa presença e aproveitem o vasto programa que temos para oferecer. E já agora, se ainda não deram o vosso contributo, ainda vão a tempo de o fazer. Sejam generosos e não faltem às festas!
CONVÍVIO DO 6º ANO
No passado dia 12 de Junho, os catequizandos e catequistas do 6º ano de catequese dos três centros da nossa paróquia (Matriz, Srª de Fátima e Srª das Mercês) reuniram-se no adro da igreja-mãe para se conhecerem, conviverem e prepararem a Festa do Credo. O lanche estava uma delícia, a tarde agradável e os cânticos que o Fernando nos ensinou encheram-nos a alma. Partilhámos convosco uma foto dessa tarde tão agradável. Para o ano vamos, certamente, repetir a experiência, mas já no 7º ano!
TEATRO AMADOR EM
S. PEDRO DA COVA
“O Meu Caso” de José Régio
Todos nós já sabemos que S. Pedro da Cova é uma
terra de artistas, de gente de “bem-fazer”, de dedicação e trabalho. Pois, só mesmo assim, e para os menos atentos, é que poderiam ficar surpreendidos com tamanha mestria na arte da encenação e representação pelos artistas da nossa terra. Já na segunda exibição e com casa novamente cheia, os 8 actores e actrizes (e todos os outros que tornaram este espectáculo possível) representaram com um profissionalismo invejável. Foi no passado dia 6 de Junho que no Centro Social e Cultural de Nossa Senhora das Mercês mais de 100 pessoas se reuniram para ver este magnífico teatro.
Com um texto de José Régio e encenação do nosso Pároco, o resultado não poderia ser outro. Os actores e as actrizes são amadores mas com muito jeito e empenho deslumbraram a plateia. E depois toda a envolvência, os cenários e o som dignos das mais belas salas de espectáculo e a interpretação uma surpresa maravilhosa. Um final de tarde de Domingo bem passado, entre família e amigos. Seguiu-se também um “lanche-ajantarado”, fruto do trabalho de muitos voluntários que prepararam variados petiscos que incluíam bifanas, panados, rojões, caldo verde e de nabos, etc… bem como mesas, cadeiras e decoração para que todos estivessem confortáveis. Os fundos reverteram para a angariação de fundos para a reconstrução da Residência Paroquial e demais obras pelas quais o património da nossa paróquia anseia. Foi mais um pequeno contributo.
Esta peça, entre outras virtudes, ensina-nos também a reflectir sobre a nossa vida e aquele que também é o “Nosso Caso”. É uma obra que fala da hipocrisia e do egoísmo em que, por vezes, se torna a nossa vida, quando fazemos dela uma comédia falsa.
FILHOS DE DEUS No mês de Maio entraram para a Igreja pelo baptismo:
• Leonor Pereira Marinho • Rodrigo Lage Rocha • André Filipe Lima das Neves • Cristiano Alexandre Pinto Ferreira • Pedro Sousa Santos Vieira • Cristiana Filipa Ferreira da Silva
DE MÃOS DADAS
Durante o mês de Maio celebraram o Matrimónio:
• Gilberto Macieira de Castro e Ana Sofia Ribeiro Barreto da Silva
• Pedro Manuel Patrício da Rocha Leite Neves e Evelina Susana Moura da Silva Meireles
• Hugo José Ramos Basto Mendes Mota e Andreia Cristina da Silva Aguiar França
NAS MÃOS DE DEUS Durante o mês de Maio faleceram:
• Rafael Paulo de Sousa Branco – 46 anos • Manuel da Cunha - 91 anos • José Lino F. Gonçalves Freire – 56 anos • António Martins de Castro – 77 anos • Américo Alves – 83 anos • Laurinda de Sousa Alves – 82 anos
ACÇÃO CATÓLICA EM FESTA
Todos se lembram que há uns tempos, na cripta da Igreja, os antigos Jocistas fizeram uma festa revivendo os seus espectáculos de variedades e pequenas rábulas. Pois, essa noite foi muito bonita, de convívio e de participação na vida paroquial. Porque muitos não tiveram oportunidade de apreciar, o mesmo grupo vai repor esse espectáculo. Desta vez será no dia 31 de Julho, às 21.30 H. no salão da Senhora das Mercês. Antes da apresentação, a partir das 20.00 H., serviremos jantar para todos com as especialidades do costume. O preço também é o habitual, 5,00 € por pessoa e pode encontrar os bilhetes, desde já, nos lugares habituais. Apareçam e vejam a juventude das chamadas “velhas guardas”.
ESPAÇO CATEQUESE Ideias Partilhadas, Positivas e Pertinentes
Colabora! Envia as tuas ideias, as tuas opiniões e sugestões sobre Catequese para [email protected].
FÉRIAS COM JESUS
No Domingo passado, na Eucaristia, através da Oração Universal, rezamos para que as crianças e
adolescentes da nossa Catequese mantivessem viva a
presença de Cristo nas suas vidas durante este tempo de
férias.
Infelizmente, com o fim da Catequese e com a chegada dos dias solarengos, Jesus fica em segundo plano… Trocámo-lo pela praia, pela televisão, pelo sofá, pelo computador, deixando-nos vencer pela preguiça… Muitas vezes estamos em casa, com todo o tempo do mundo, e não lhe dedicamos um pouco do nosso tempo… Os bancos das igrejas da nossa paróquia ficam desoladamente vazios de crianças… Mas Jesus lá está… Incansável, de braços abertos, convidando, apelando… e ecoa no ar a frase eterna: “Deixai vir a Mim as criancinhas”… É verdade que chegou ao fim mais uma caminhada… Catequistas e catequizandos até marcaram o término desta etapa com um lanche partilhado, despedindo-se com beijos e abraços e votos de boas férias. Mas as festinhas que se realizaram em todos os centros de catequese não podem significar o fim da presença de Cristo nas nossas vidas… Ninguém vai para fora durante três meses… E de manhã já não está frio… E durante a semana já não se levantam cedo… Pois é! Não há desculpa para não vir à missa… Antes da praia ou depois da praia… ao Sábado ou ao Domingo… na aldeia, lá na terra dos avós, ou na igrejinha perto do mar… E depois, a mãe e o pai vão ter mais tempo para estar contigo, para rezar em família e a Catequese pode e deve continuar lá em casa!
Porque Jesus não vai de férias… Ele está sempre connosco… E quando quiseres entrar na Sua casa, mesmo antes de bateres, Ele já abriu as suas portas de par em par para te acolher, para te afagar… quando bateres à sua porta, podes ter a certeza que de imediato te convidará a entrar e a mesa já estará posta e…não esqueças: o banquete é para ti! Boas férias com Jesus! Que a sua presença te ilumine e te guie!
MATRÍCULAS EM E.M.R.C.
Já se iniciaram as Matrículas no 2º (5º ano) e 3º (7º ano) ciclo escolar. As escolas põem à disposição dos pais a aula de Educação Moral e Religiosa Católica e os pais devem pensar na conveniência dos filhos terem um espaço para pensar e crescer nos valores humanos e cristãos. A Escola é um lugar de crescimento global (holístico, também se costuma dizer) e a religião e a Fé também cabem no crescimento. É importante para os adolescentes mais este espaço de crescimento e valorização. Por isso, não se esqueçam de inscrever os vossos filhos.
Saímos às 08h00 da Igreja de Nossa Senhora das Mercês e às 08h30´da Igreja Matriz.
Este ano o nosso passeio, tem um “ sabor” diferente. Um “ sabor mais gostoso”, mais à nossa maneira. Um “sabor” composto de muitos gostos, cujo sabor final só pode ser mais apetecível. Vamos ser mais a partilhar e a conviver. E, nestes aspectos, NINGUÉM nos dá lições - SOMOS OS MAIORES.
Mas queremos crescer ainda mais. Agora crescer com outros, crescer com todos. Prepara o teu farnel, sempre apetitoso e necessário, mas sobretudo prepara a TUA GRANDE ALEGRIA, por um ano mais, com todos os nossos. INSCREVE-TE em qualquer uma das três Igrejas. As crianças dos 0 aos 6 anos e dos 6 aos 16 anos, QUE FREQUENTEM A CATEQUESE, NÃO PAGAM.
CINEMA AO AR LIVRE
O sucesso de ano passado leva-nos a repetir este ano. Assim, todos os sábados de Agosto teremos Cinema ao Ar Livre no Adro da Igreja Matriz. Quem participou no ano passado sabe como é agradável estar a ver Cinema e tomar um café, ou beber uma cerveja e comer tremoços, ou uma fatiazinha de bolo com um sumo… Sim, teremos o bar a funcionar. A selecção dos filmes vai ser mais cuidadosa e serão todos bem dispostos, divertidos, para toda a família. As crianças até aos 10 anos não pagam. Depois dessa idade, pedimos a oferta de 2,00 € a cada um.
Um excelente programa de Verão. Não faltem.
MATRÍCULAS NA CATEQUESE
As crianças que entram para a escola este
ano devem inscrever-se também no primeiro ano da Catequese. Assim, nos sábados 11 e 18 de Setembro, das 15.00 H. às 17.00 H., os pais devem dirigir-se aos centros de Catequese (Igreja Matriz, Senhora das Mercês e Senhora de Fátima) levando os documentos da criança, especialmente a data do Baptismo, e matriculá-las na Catequese. As transferências também devem ser tratadas nessa ocasião. Quanto às crianças dos outros anos, não é necessária a matrícula; é necessário é que apareçam, que prossigam o seu caminho de crescimento na Fé.
FAÇA A FESTA COMPLETA
Estão mesmo a acontecer as Festas de São Pedro e São Paulo. Já todos sabem o Programa de cor para nada perder. Pois, este nosso aviso vem reforçar aquilo que todos já sabem: a nossa cozinha e as nossas cozinheiras vão estar a funcionar em pleno na Cripta. Não há festa sem um bom lanche, ou almoço, ou jantar, ou todas as refeições… Por isso, estamos à espera de todos. É claro que esta iniciativa e o muito trabalho de quem a organiza é para juntar dinheiro para as nossas obras. Por isso, o lucro que tirarmos disto é um dinheiro que é para todos, para ser usado no bem de todos, da paróquia, das suas e infra-estruturas… lembrem-se que cada prato que pedirem é mais um tijolo numa parede duma sala de Catequese. É isso que dá gosto trabalhar. Por isso, faça a Festa Completa, venha comer à Cripta.
TÔMBOLA PAROQUIAL
Tal como ano passado, um grupo muito activo e muito preocupado com a Paróquia está a organizar uma Tômbola Paroquial na antiga garagem da Residência. Os prémios são muito variados e de grande qualidade e toda a ajuda será bem-vinda. Além disso é um espaço de encontro e de diversão para ver o prémio que cada um tira. Por um simples euro pode ficar com uma bela recordação… Não se esqueça de passar por lá todos os dias da Festa: uma rifa por dia não sabe o bem que lhe fazia…
ORDENAÇÕES NA DIOCESE
No dia 11 de Julho há Festa na nossa Diocese do Porto: serão Ordenados novos 3 Padres ao serviço do Povo de Deus: Joaquim José dos Santos Campos, Bruno Marcelo Barbosa Ferreira e Ilídio Fernando Teixeira dos Santos. É um dia de alegria, de darmos graças a Deus pelo dom das suas vidas ao serviço da Igreja. É também uma oportunidade de pensarmos nos Padres que tanta falta nos fazem. São cada vez menos e cada vez sentiremos mais a sua falta. Será que não há jovens que ponham essa hipótese da vontade de Deus a seu respeito passe por essa entrega absoluta?
Estão todos convidados para as 16.00 H. na Catedral do Porto.
CONVÍVIO PAROQUIAL EM MIRA
A Comunidade da Senhora das Mercês costuma, há muitos anos, organizar um Convívio em Mira. Desta vez, e com organização da Senhora das Mercês, esse Convívio foi alargado a toda a Paróquia e TODOS são convidados.
É já no próximo dia 17 de Julho. Como de costume: Um SÁBADO DE VERÃO.
FESTAS DE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS E SÃO VICENTE
Todos nós, de um ou outro modo que, para além das nossas ocupações familiares e profissionais, ainad vamos tendo alguma capacidade para arranjar algum tempo, paciência e boa vontade, para nos dedicar-mos aos outros, vamos, momento a momento, dia após dia,reparando que se não houver alguém com estas características, tudo vai desaparecendo. Tão somente, porque todos nós vamos peregrinando, mas sempre na ESPERANÇA que o "amanhã" vai chegar para partir-mos para a VIDA, onde pertencemos e onde só há Certezas e Paz.
As coisas desta vida ficam cá, à espera que apareça alguém que as agarre e lhes dê continuidade, hoje já muito difícil, porque ninguém tem TEMPO...
A "organização" das nossas festas, que se vão realizar de 13 a 16 de Agosto próximo, também está a passar por estas dificuldades: falta de tempo, de disponibilidade, de aceitação, de perdão, etc. Porém, não esqueçamos a PALAVRA do MESTRE : " A QUEM TEM MUITO, MAIS SERÁ DADO, A QUEM TEM POUCO, TUDO SERÁ TIRADO".
Estas festas, em que invocamos os nossos Santos mais queridos, têm de estar de acordo com estes valores: Perdão, Disponibilidade, Tempo, etc,. De outro modo há apenas " barulho " e diz o ditado que : " o barulho não faz bem e o bem não faz barulho". Temos de ser testemunhas vivas e de cara levantada do que vamos dizendo, quando falamos e do que manifestamos, com os nossos actos, mesmo que por vezes tenhamos erredo. O importante é não ficar "caído".Felizmente que um pouco mais que uma dúzia de pessoas estão a dar a "cara" pela organização destas festas que , acima de tudo se pretende com muito testemunho de Alegria e Sensatez. Façamos tudo para que Nossa Senhora das Mercês e S. Vicente, percorram as ruas da nossa Comunidade, estejam nas nossas Igrejas, olhem para TODOS NÓS, TODOS MESMO, e, expressem aqueles "sorrisos" que a MÃE expressou quando disse o SIM e que S. Vicente expressou quando o martirizavam, porque VALEU A PENA.
PROGRAMA
Sexta-Feira, 13 - 21 horas - Danças ( Aniversário da Associação dos Amigos de S. Vicente ). Sábado, - 14 - 21 horas - Procissão de velas, com saída da Igreja Matriz em direcção à antiga Igreja de Nossa Senhora das Mercês, com apresentação de quadros bíblicos.
Domingo, - 15 - 08h30´ - Entrada da Banda de Música
da Foz do Douro, na Cruz da Mó.
15 horas - Entrada da Fanfarra.
17 horas - Eucaristia Solene em honra de
Nossa Senhora das Mercês e S. Vicente, seguida de procissão
que percorrerá o itinerário habitual.
21 horas - Entrada dos Ranchos Folclóricos
na Cruz da Mó.
24 horas Fogo de artifício.
Segunda -Feira - 16 - 20 horas - Eucaristia, na antiga
Igreja de Nossa Senhora das Mercês, por todos os
benfeitores.
21h30. - Entrada do conjunto "Arte Média"
e encerramento das festas.
SUBSÍDIO PARA A HISTÓRIA DA
RESIDÊNCIA PAROQUIAL
Quando a Igreja de S. Pedro de Kauso (Cousso) for transferida pelos “Mouriscos” para o vale adjacente ao Outeiro (Oiteiro) da Covilhã, passando a designar-se S. Pedro da Cova, em função das cocas (silos) que esse povo, de origem árabe construía par armazenamento de cereais, tinha o pároco a sua residência e passais, e junto do minúsculo templo, o adro, que servia – às vezes – de cemitério, porque era hábito enterrar os mortos dentro da igreja. E isto durante séculos, sem que algo o perturbasse. Mas… Foi exactamente em 1840, após a visitação ao local pelo Bispo, que se sentiu ser necessário mudar-se a Igreja e o resto, deste local, por não existirem indícios de uma próxima derrocada, mercê do avanço das galerias das minas debaixo destes imóveis, sendo certo que ameaçava “sepultar debaixo das ruínas os paroquianos que nela concorrem para assistirem aos ofícios divinos, pois que as paredes dela já perderam o nível, o arco de pedra da capela-mor já está quase desconjuntado por causa de uma fenda que abriu, o pavimento também perdeu o nível.” Enfim! O seu fim estava à vista.
Foto de 1973
Decidiu o pároco, que era simultaneamente Presidente da Junta, pôr o facto à consideração do Conde de Farrobo, administrador das minas, que concordou efectivamente com a mudança para o sítio actual, concedendo para o efeito, com carácter indemnizador, a quantia de um conto, trezentos e treze mil e seiscentos reis e ainda mais um conto de reis nos dez anos subsequentes.
Transferiu-se a igreja para a Covilhã e o dito padre esperou pela derrocada total do antigo templo e com a pedra construiu a (sua!) residência, emprazando em seu nome um terreno no Outeiro dos Cortiços (assim está designado na matriz antiga), criando em todos a ilusão de que era da freguesia, quando efectivamente não era.
Tão grave atitude levou as autoridades a porem um processo em Tribunal contra os herdeiros do falecido abade, pleito que durou mais de trinta anos, acabando por resultar num enorme prejuízo para a Igreja, porque entretanto, a própria autarquia dava sinais de cansaço e esgotamento de finanças. Nestes entrementes, a Casa, só de rés-do-chão, tinha sido vendida pelos herdeiros do padre a um José Teixeira da Cruz, servindo-lhe de residência, mercearia e casa de escola feminina, vitimas de um pavoroso incêndio, vindo a ser comprada pela Companhia das Minas, para residência do deu pessoal superior, do qual se contou mais tarde o padre Mário Neves, com cargo na Empresa.
Em 1971, a Empresa deu-lhe ordem de despejo e corria o risco de ficar na rua, não fosse a generosidade dos paroquianos, que a compraram por 600 contos, lavrando-se a escritura da compra em 1973. (Livro C-320, fls, 13, do 3º Cartório Notarial do Porto. Trata-se dum prédio urbano composto de casa com quintal, com a superfície coberta de 258m2, uma dependência com a área 30m2, tendo o quintal a área de 685m2.
Convirá dizer que no adro do primitivo emprazamento ao padre, a extensão da propriedade ia até ao fim da rua, mas em consequência do incêndio, ficou apenas disponível este espaço e o resto, deu lugar a outra casa que até há pouco tempo, tinha mercearia.
S.G.
A RESIDÊNCIA DO PÁROCO
Uma das características do Pároco é a sua estabilidade e proximidade dos seus paroquianos. Isso passa, antes de mais, por uma residência fixa, uma casa no meio das casas dos seus. Boa tradição essa de cada paróquia ter uma residência para o Pároco que espelhava o esmero e a solicitude dos paroquianos pelo seu pastor.
Ora, sinto que esse orgulho e essa necessidade ainda não morreu no pensamento de muitos e, agora, está na hora de acordar esse bons sentimentos porque, finalmente, vamos iniciar obras na nossa Residência Paroquial.
Disse bem: a residência paroquial não é a casa do Padre. A residência paroquial é a casa que a paróquia tem para acolher o seu pároco, seja ele quem for. É portanto propriedade da Paróquia, pertence ao património inalienável da Paróquia como sua estrutura essencial. Se possível deve ser uma casa não muito pequena pois deve ser uma casa de família, no sentido de acolher outros Padres,
um ou dois estagiários, algum colega Padre de passagem, hospedar o Bispo em Visita Pastoral e outros momentos da vida pastoral mais ligados com os Sacerdotes. É claro que cada paróquia adapta como pode o que tem…
Ao fim de tantos anos e de tanto abandono, chegou a hora de nos voltarmos para a residência Paroquial, essa bela casa que fica ao lado da Igreja, de linhas sóbrias e nobres como os antigos nos deixaram. Vê-la a cair até faz doer a alma, ainda mais a quem a viu bonita, esmerada e habitada.
Sei que são muitas as obras de que a paróquia precisa, nomeadamente a cripta, mas, por decisão do Conselho Económico vamos começar pela residência, até porque o rés-do-chão tem uma finalidade exclusivamente pastoral.
Assim, pedimos a ajuda de alguns amigos que prontamente começaram a trabalhar no Projecto. Desde há 5 meses que o Arquitecto Filipe Moreira, o Engº António Vieira (engenharia civil), o Engº Fernando Ramos (engenharia electrotécnica) e o Engº Alexandre Machado (engenharia mecânica) lançaram mãos à obra a idealizarem, desenharem e calcularem a obra. Temos que agradecer os seus trabalhos, alguns deles completamente grátis.
O projecto consta do seguinte: - todas as paredes exteriores se vão manter tal como estão, sem abertura de novas janelas e sem qualquer outra alteração de fachada, excluindo a fachada que está voltada para o quintal; - o acrescento da garagem que desfigura completamente o desenho original será demolido e, aí se fará, com o afastamento necessário, uma entrada para o rés-do-chão; - o rés-do-chão será destinado ao serviço pastoral com sete salas que poderão servir para a Catequese, reuniões de grupos, ensaios e outros trabalhos paroquiais. Essas salas têm capacidade de se adaptarem, podendo transformar-se em duas salas grandes para 100 e 60 pessoas. Estarão todas equipadas para reuniões, com mobiliário e instalações eléctricas e multimédia apropriadas. Esta parte da casa é urgente para as nossas actividades que muitas vezes se atropelam por falta de espaço. - o rés-do-chão também terá casas de banho para homens e senhoras, assim como para deficientes.
- o primeiro andar estará só destinado a residência paroquial, com entrada pela porta principal e distribuída em sala comum, cozinha, escritório e três quartos. - o sótão, tal como agora, terá algum aproveitamento e servirá para colocar algum equipamento técnico como os painéis solares. - a entrada na garagem ficará no portão que existe na Rua da Igreja, assim como a entrada para o quintal.
Ora, quem conhecia a casa antiga está a ver que não será muito diferente do que era antes. Tentaremos manter também a simplicidade e sobriedade de materiais, sem esquecer algumas comodidades mais actuais que hoje são necessárias em todas as casas como, por exemplo, aquecimento e segurança. A redução de custos foi uma das preocupações dos projectos, quer em termos de acabamentos, quer em termos energéticos. Não temos dinheiro para gastar à toa mas gostaríamos de fazer uma casa que não andasse sempre em obras e remendos.
Aqui fica, caros Sampedrenses, o nosso projecto da Residência do Vosso Pároco. Quando vier à luz este texto, estaremos à espera de orçamentos para dar início às obras em breve, o mais breve que pudermos.
Eu medo não tenho mas também não tenho dinheiro. Algum bocadinho que juntamos com as nossas muitas actividades e algumas ofertas que nos têm chegado irá num instante e depois, quando não houver dinheiro como é que vai ser? Não tenho medo de começar porque acredito que todos vamos acabar a obra.
Afinal esta casa é de todos, para que nela se instale quem serve a todos. Apesar das muitas dificuldades e da crise económica, acredito que os pobres sabem partilhar e sabem fazer um bocadinho mais de esforço para participar no bem comum. Por isso, vamos começar e, com a graça de Deus, havemos de acabar.
Conto convosco. Pe. Fernando Rosas
UM POVO SEM MEMÓRIA É UM POVO SEM FUTURO
É unanimemente reconhecida a importância histórico-social do cavalete do poço de S. Vicente. Construído em meados da década de 30 do século passado, “exemplar notável de construção industrial”, o cavalete, - como é comummente conhecido, afirma-se pela sua imponência como o ex-libris da nossa freguesia.
A exigência da sua recuperação como homenagem ao trabalho e à memória dos “homens toupeira” – como lhes chamou Émile Zola - contabiliza quase tantos anos como a data que nos separa da sua inutilidade industrial em S. Pedro da Cova.
No passado dia 19 de Março, cerca de 11 meses depois do lançamento público do movimento cívico em defesa do património histórico-cultural de S. Pedro Cova decorrido na Cripta da Igreja Matriz e quase 14 anos após a abertura da respectiva instrução, através de portaria publicada em Diário da República, o cavalete foi finalmente classificado. Apesar de já existirem resoluções anteriores que salvaguardavam a impossibilidade da sua destruição, a classificação do cavalete é um passo importante para a preservação do património mineiro de S. Pedro da Cova e um estímulo à luta dos que tudo têm feito para que a memória do nosso povo não se apague.
O Cavalete do Poço de S. Vicente foi classificado como monumento de interesse público, sendo ainda fixada a respectiva zona especial de protecção. Contudo, o elevado estado de degradação em que se encontra o Cavalete e as instalações mineiras adjacentes exige uma urgente intervenção com vista à sua recuperação. Todos os querem de facto ver a preservação da memória não podem descansar com esta Portaria.
Antes que seja tarde demais, é fundamental a atenção e a exigência necessária para a efectiva recuperação deste imóvel, com vista à criação de um verdadeiro espaço museológico sobre a actividade mineira, vivo, atractivo, dinâmico e catalizador cultural da freguesia e do concelho.
Com o objectivo de discutir o futuro do Cavalete, o Movimento Cívico em Defesa do Património Histórico-Cultural de S. Pedro da Cova aconteceu no dia 8 de Maio, no Museu Mineiro, uma Mesa Redonda com a participação da Directora Regional de Cultura do Norte, Governadora Civil do Porto, Vereador Cultura Câmara Municipal de Gondomar e Presidente da Junta de Freguesia.
É necessário fazer chegar as nossas preocupações ao poder central. Exigimos a recuperação, mas também precisamos de dizer que a criação de um amplo espaço museológico de homenagem ao trabalho e à indústria mineira que existiu em S. Pedro da Cova só faz sentido através de um processo dinâmico que envolva a população de S. Pedro da Cova, as escolas, o movimento associativo, e outras forças vivas da freguesia. Por isso, a importância da nossa participação nesta mesa redonda. Há cerca de 1 ano atrás, aquando do lançamento público do movimento cívico, tínhamos muitos objectivos para o nosso património mineiro, sendo a nossa principal exigência a rápida classificação do Cavalete. Agora queremos a rápida recuperação. O caminho faz-se caminhando.
Daniel Vieira
CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
Ferial (2ª a 6ª feira): 19.00 H na Igreja Paroquial
Dominical Sábado:
19.00 H. na Igreja Paroquial
Domingo: 8.00 H. na Igreja Paroquial
9.00 H. na Igreja da Senhora de Fátima 10.00 H. na Igreja da Senhora das Mercês
11.00 H. na Igreja Paroquial
HORÁRIO DA SECRETARIA PAROQUIAL
A Secretaria Paroquial está instalada junto da entrada lateral da Igreja do lado do Cemitério e funciona de 2ª a Sábados das 15.00 Horas às 19.00 Horas O atendimento normal do Pároco é de 3ª a 6ª feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas. Se houver necessidade de atender noutro horário, pode-se combinar com o Pároco qualquer outra hora mais conveniente.
CONTACTOS
Igreja Paroquial de São Pedro da Cova Rua da Igreja
4510-283 SÃO PEDRO DA COVA Tel.: 938 539 139
e-mail do Pároco:
e-mail do Boletim Paroquial: [email protected]
Pagina Web da Paróquia: www.paroquiasaopedrodacova.org
e-mail da Paróquia:
O POÇO VAI DE FÉRIAS
A equipa do nosso Poço vai entrar de
férias...
Depois de meses de empenho para fazer chegar
até vós este boletim onde procurámos dar a
conhecer aquilo que de bom se vai fazendo na
nossa paróquia…
Não podemos “ir de férias” sem deixar
uma palavra de agradecimento a todos aqueles
que nos ajudaram a fazer mensalmente O Poço.
Esperamos contar sempre com a vossa preciosa
ajuda e com a colaboração de todos os homens de
boa vontade que queiram dar o seu contributo.
Em Setembro, cá estaremos de novo,
ainda com mais vontade de continuar este
projecto que é também de todos vós.
Até breve!
A equipa d’ Poço
EQUIPA EDITORIAL Clã – Agrupamento Escuteiros Fernanda Albertina Costa Correia Fernando José Teixeira Oliveira Fernando Silvestre Rosas Magalhães João Vasco Castro Rodrigues José Armando Coimbra de Pinho José Cristóvão Fernandes Nogueira Vitor Damião França Almeida
Arranjo Gráfico:
Rui Pombares (www.token.pt)