2
com a consciência de que somos responsáveis pelo sustento material e espiritual de nossa paróquia. Muitas vezes temos de realizar eventos, pois o dízimo não consegue cobrir nossas despesas de construção por exemplo. Mesmo assim, a providência de Deus nos conduz não deixando parar a obra de evangelização. Através do dízimo você pratica a generosidade, ou seja, devolve a Deus com alegria aquilo que Ele lhe deu. O católico que paga o dízimo com consciência sabe que exercita a partilha. Seu dízimo se multiplica e é aplicado na manutenção da igreja (luz, agua, telefone, secretaria etc...); liturgia (vasos sagrados, flores para o altar, velas, folhetos de canto, paramentos do sacerdote etc..); na prática da caridade (ajudando as famílias necessitadas, alimentos); sustento do sacerdote (casa paroquial, alimentos, carro etc...) Deus é fiel e prometeu que abriria as janelas do céu dando-nos suas bênçãos sem medidas se fôssemos fiéis. Para Deus devemos dar o melhor. Portanto, nunca tratemos nosso dízimo como sobra, mas levemos a Deus nossas primícias. Se você ainda não é dizimista faça a experiência, pois Deus não se deixa vencer em generosidade. Para você dizimista de nossa paróquia S. Pedro e S. Paulo muito obrigado pela sua fidelidade. Deus abençoe e pedimos ao Espirito Santo que nos ajude sempre a sermos generosos e partilhar o que Deus nos deu com alegria de coração. Pe. Carlos Eduardo de Souza Roque Generosidade e partilha Neste mês de novembro em nossa paróquia buscaremos promover a conscientização sobre o dizimo. Desde já queremos agradecer a você dizimista, pela sua fidelidade e generosidade em ajudar a evangelização em nossas comunidades. A palavra dízimo vem do hebraico e significa literalmente “décima parte”. Na lei de Deus os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (cf. Lv 27, 30-32; Nm 18, 21-26; Dt 14, 22-29). O sentido desta oferta estava em reconhecer que Deus é Senhor de tudo, criou os homens e lhes deu a vida. Sendo assim se reconhece que tudo o que temos recebemos de Deus providente e misericordioso. Portanto, nas leis do dizimo estava a consciência de que Deus ordenava que o seu povo devolvesse parte daquilo que Ele lhes tinha dado. O fundamento do dízimo é bíblico. No Novo Testamento veremos como Deus nos pede a generosidade, e o desapego do dinheiro, além de fugir de toda cobiça (Mt 6, 19-24; 2 Cor 8, 5). O dinheiro, portanto, deverá ser usado para a justiça e através do nosso dizimo, para promover a difusão do evangelho, ajudar os necessitados (Pr 19, 17; 2 Cor 8, 14), para acumular tesouros no céu (Mt 6, 20; Lc 6, 32-35) e para aprender a temer o Senhor (Dt 14, 22-23). O quinto mandamento da Igreja nos fala que temos de “ajudar a igreja em suas necessidades”. Fazemos isto, de acordo com nossas possibilidades, Palavra do padre, mês do dízimo

Boletim Pedro e Paulo - Novembro 2013

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Boletim Pedro e Paulo - Novembro 2013

com a consciência de que somos responsáveis pelo sustento material e espiritual de nossa paróquia. Muitas vezes temos de realizar eventos, pois o dízimo não consegue cobrir nossas despesas de construção por exemplo. Mesmo assim, a providência de Deus nos conduz não deixando parar a obra de evangelização.

Através do dízimo você pratica a generosidade, ou seja, devolve a Deus com alegria aquilo que Ele lhe deu. O católico que paga o dízimo com consciência sabe que exercita a partilha. Seu dízimo se multiplica e é aplicado na manutenção da igreja (luz, agua, telefone, secretaria etc...); liturgia (vasos sagrados, flores para o altar, velas, folhetos de canto, paramentos do sacerdote etc..); na prática da caridade (ajudando as famílias necessitadas, alimentos); sustento do sacerdote (casa paroquial, alimentos, carro etc...)

Deus é fiel e prometeu que abriria as janelas do céu dando-nos suas bênçãos sem medidas se fôssemos fiéis. Para Deus devemos dar o melhor. Portanto, nunca tratemos nosso dízimo como sobra, mas levemos a Deus nossas primícias.

Se você ainda não é dizimista faça a experiência, pois Deus não se deixa vencer em generosidade. Para você dizimista de nossa paróquia S. Pedro e S. Paulo muito obrigado pela sua fidelidade. Deus abençoe e pedimos ao Espirito Santo que nos ajude sempre a sermos generosos e partilhar o que Deus nos deu com alegria de coração.

Pe. Carlos Eduardo de Souza Roque

Generosidade e partilha

Neste mês de novembro em nossa paróquia buscaremos promover a conscientização sobre o dizimo. Desde já queremos agradecer a você dizimista, pela sua fidelidade e generosidade em ajudar a evangelização em nossas comunidades.

A palavra dízimo vem do hebraico e significa literalmente “décima parte”. Na lei de Deus os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (cf. Lv 27, 30-32; Nm 18, 21-26; Dt 14, 22-29). O sentido desta oferta estava em reconhecer que Deus é Senhor de tudo, criou os homens e lhes deu a vida. Sendo assim se reconhece que tudo o que temos recebemos de Deus providente e misericordioso. Portanto, nas leis do dizimo estava a consciência de que Deus ordenava que o seu povo devolvesse parte daquilo que Ele lhes tinha dado.

O fundamento do dízimo é bíblico. No Novo Testamento veremos como Deus nos pede a generosidade, e o desapego do dinheiro, além de fugir de toda cobiça (Mt 6, 19-24; 2 Cor 8, 5). O dinheiro, portanto, deverá ser usado para a justiça e através do nosso dizimo, para promover a difusão do evangelho, ajudar os necessitados (Pr 19, 17; 2 Cor 8, 14), para acumular tesouros no céu (Mt 6, 20; Lc 6, 32-35) e para aprender a temer o Senhor (Dt 14, 22-23).

O quinto mandamento da Igreja nos fala que temos de “ajudar a igreja em suas necessidades”. Fazemos isto, de acordo com nossas possibilidades,

Palavra do padre, mês do dízimo

Page 2: Boletim Pedro e Paulo - Novembro 2013

Vinde e vede: Ele está no meio de nós!

E sse mês se revestirá de intenso júbilo para a nossa Paróquia. Podemos inferir, com firmeza, que será

um verdadeiro mês eucarístico: nele, crianças que desde o início do ano passado participaram da Catequese nas comunidades de nossa paróquia receberão o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, tornando-se sacrários vivos de Sua presença por todo o mundo.

O Sacramento da Eucaristia integra, juntamente ao Batismo e a Confirmação, o grupo dos chamados sacramentos de Iniciação Cristã. Sua celebração se dá na Sagrada Liturgia, na Santa Missa, onde se renova o único e supremo sacrifício de Cristo Jesus na Cruz do Calvário e se perpetua sua presença sob as sagradas espécies do Pão e do Vinho. Deus, em seu infinito amor e em seu oceano imenso de misericórdia, digna-se rasgar os céus todos os dias e, pelas palavras do sacerdote, encerra-se ao mesmo tempo tão grande e tão pequenino no Pão e no Vinho. Tão frágil e tão forte!

A Santíssima Eucaristia é a doação que Jesus Cristo faz de Si mesmo, revelando-nos o amor infinito de Deus por cada homem (SC, 1). No Sacramento do Altar, o Senhor vem ao encontro de cada homem, criado à imagem e semelhança de Deus, e torna-se seu “companheiro de viagem” (SC, 2). Assim, a Primeira Comunhão deve suscitar no coração de cada uma de nossas pequenas crianças este desejo, este amor ardente ao Senhor Sacramentado, para que toda a vida seja uma “eterna” comunhão. Peçamos à Virgem Maria, Arca da Nova Aliança e Mãe do Santíssimo Sacramento que interceda por elas, para que estejam tão dóceis e tão dispostas quanto nossa Mãe Imaculada para receber dentro de Si o Senhor por inteiro.

“Nós te adoramos na Eucaristia, Jesus de Maria, Jesus Rei de Amor!”

Sem. Vinícius Soares

Devoção às almas do purgatório

E sse mês é dedicado em sufrágio das benditas almas do purgatório. Dia 02 começamos rezando por todos os

fiéis defuntos. Este dia de oração pelos mortos começou a ser difundido na liturgia de toda a Igreja a partir do sec. XI. Mas desde a igreja primitiva já existia essas orações.

No Credo professamos: “Creio na comunhão dos santos”. Santos são os cristãos que estão na graça de Deus. São os justos que estão no céu e fazem parte da igreja triunfante, pois já possuem a plena posse de Deus. Os que padecem no purgatório fazem parte da igreja padecente.

A carta aos Hebreus 9, 27 nos diz que cabe ao homem morrer uma só vez e depois vem o juízo. Diante de Deus serão julgadas nossas obras e receberemos segundo nossas obras o céu, o inferno ou o purgatório. O purgatório seria um tempo de purificação dos pecados veniais cometidos nesta terra e não purificados. Purificação da desordem causada pelo pecado e suas consequências em nossa alma. Isto porque Deus é o três vezes Santo, e nada de impuro pode entrar na sua presença no céu.

A Sagrada escritura nos fala sobre a oração pelos mortos e um lugar de expiação depois da morte.“Eis porque ele mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado” (2 Mc 12, 45). Nos evangelhos:“Aquele que blasfemar contra o Espirito Santo, não será perdoado nem neste mundo nem no outro” (Lc 12, 10; Mt 12, 32). Logo há pecados que são expiados depois da morte no purgatório. Jesus ainda adverte em outra parte sobre o juiz que pode jogar na prisão, dali a pessoa não sairá sem pagar o último centavo (Mt 5, 25-26). São Paulo diz que aqueles que misturaram nas obras de Deus as preocupações do amor próprio, serão salvos, mas passando pelo fogo (1Cor 3, 13-15).

As almas que estão se purificando no purgatório já não podem merecer nada por si próprias. Por isto precisam de nossas orações, esmolas, santa missa, nossas comunhões, terços, visitas aos cemitérios, entre outras formas

Pe. Carlos Eduardo de Souza Roque