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Abril | EXPRESSÃO | 1

Órgão Oficial da Diocese de São José dos Campos • Ano XX • Abril de 2013 • N0 333

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA [email protected] | www.diocesesjc.org.br

›› Palavra do PastorCristo Ressuscitou! Leia a Mensagem de Páscoa de Dom Moacir Silva. Página 3

›› ComemoraçãoVicentinos realizam série de eventos pelos 200 anos de nascimen-to do Beato Ozanam. Página 6

›› EcumenismoPadre Sebastião Cesar escreve sobre a Se-mana de Oração pela Unidade dos Cristãos.Página 7

‘Bote Fé São José’ reúne milhares de jovensEvento é uma preparação para a Jornada Mundial da Juventude, em julho.

Papa Francisco, o papa das américasPágina 4

Douglas Cândido

2 | EXPRESSÃO | Abril

›› Rede de comunicadores - Envie sua notícia!Para tornar o conteúdo deste veículo mais

abrangente, o Jornal Expressão precisa da sua participação enviando sugestões e notícias da sua paróquia.

Você, agente da PASCOM ou da RECOP (Rede de Comunicadores Paroquiais e Pastorais), auxilie os coordenadores das pastorais, movimentos e espiritualidades de sua paróquia para que lhe deem informações para que você as encaminhe para a Redação do Jornal Expressão.

Fique atento também às atividades de sua paróquia. Festas, Solenidades, Retiros, Encontros,

Formações, Cursos, Shows podem ser divulgados na nossa Agenda. Você pode enviar também fotos e as artes dos cartazes dos eventos, com alta resolução.

As informações recebidas vão ser colocadas na pauta e podem ser selecionadas e passar por correções e ajustes.

QUANDO E COMOENVIAR SUA INFORMAÇÃO:As informações têm que chegar à Redação até o DIA 20.

Mande por e-mail: [email protected] - Ligue: 12 3928-3929Pessoalmente: Pça. Monsenhor Ascânio Bran-dão, 01 – Jd. São Dimas – São José dos CamposSite da Diocese: www.diocesesjc.org.br e Redes Sociais – Envie sua notícia!Envie seu cartaz, texto, foto e sugestão para ser divulgado no site da Diocese de São José dos Campos e nas Redes Sociais. Fale com o Pedro Luvizotto.Mande por e-mail: [email protected]: 12 3928-3926

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›› Aviso

Fundação Sagrada Família - Publicação Mensal da Diocese de São José dos CamposBispo Diocesano: Dom Moacir Silva • Supervisão Geral: Pe. Edinei Evaldo Batista • Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - MTB 28.496 • Revisão: Diácono José Aparecido de OliveiraColaboram nesta edição: Diác. Jovino (EPC), Mauro Xavier (RECOP), Cristiane e Brito (ENS), Maria Rita (Pastoral Vocacional), Norma e Geraldina (SSVP), PASCOM, RECOP e Secretários Paroquiais, Pedro Luvizotto (Departa-mento Diocesano de Comunicação) e Pe. Eduardo Fraga (Paróquia Nossa Senhora do Rosário) - Diagramação: AB&G Comunicação e Marketing Ltda. Tiragem: 20 mil exemplares - Impressão: Gráfica Katu • Redação e Publicidade: Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 01 - Jd. São Dimas - São José dos Campos - CEP 12245-440 • Tel.: (12) 3928-3929 – e-mail: [email protected] você identificar alguma informação errada ou falta de dados, escreva para a redação do Jornal Expressão ou envie um e-mail. Mande também suas críticas, comentários e sugestões. As matérias assinadas e opiniões expressas são de responsabilidade de seus autores. Edição concluída em 4 de abril de 2013.

Fale com o Expressão 3928-3929 ou 3928-3926, com Ana Lúcia e Pedro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

Editorial

Papa Francisco: fiel na simplicidadee espontaneidade

A alegria de um novo Papa dado por Deus à sua Igreja e que inicia seu pontificado com simplicidade e es-pontaneidade tem aumentado a esperança de muita gente em novos tempos para a comunidade católica

e para a sociedade.

O estilo surpreendente do Papa Francisco indica, antes de tudo, que ele está dando passos de retorno às origens do projeto de Jesus Cristo para a sua Igreja: ser uma comunidade em que o amor e a bondade de Deus se manifestem em gestos humanos que fazem diferença na vida dos outros porque expressam acolhimento, proximidade, atenção aos mais pobres, desapego de formalidades etc.

O jeito do Cardeal Bergoglio, que continua sendo o jeito do Papa Francisco, ajudará muito a Igreja a dialogar com as outras religiões e com o mundo plural em que vivemos. Entretanto, a sua simplicidade e espontaneidade não podem ser entendidas como sinais de que ele vai desprezar os valores perenes defen-didos pela Igreja. Isso ele certamente não quer e nem pode fazer porque tais valores foram anunciados por Jesus Cristo, como a novidade absoluta do Reino que Ele veio inaugurar.

Se ele caminha em direção às origens, não é porque queira “reinventar a roda”, mas porque quer continuar levando para frente o ideal de Jesus Cristo.

Os diversos meios de comunicação opinam sobre o Papa Francisco com seu estilo inovador, definindo-o como alguém que chegou para mudar tudo. Chegam mesmo a achar que as grandes questões morais que desafiam a humanidade hoje, serão por ele resolvidas de maneira rápida e simplória.

Não parece que seja esse o caminho escolhido por aquele que aceitou ser o sucessor de Pedro, cuja missão principal é confir-mar os irmãos na fé e testemunhar até o extremo a fidelidade e o compromisso com Cristo e o Evangelho.

O que se vislumbra no Papa Francisco é simplicidade e es-pontaneidade colocadas a serviço da fidelidade ao Evangelho, convidando primeiramente todos os membros da Igreja Católica a fazerem o mesmo caminho e tornarem-se de fato reflexo de Cristo, luz dos povos. Depois, seu jeito cativante e fiel deverá ser oportunidade para que os não católicos e não cristãos acolham também a Boa Nova de Jesus e nela caminhem.

Seja bem-vindo Papa Francisco. Que seu jeito novo e desafia-dor cative toda a Igreja e a renove na fidelidade, sendo também porta para que outros conheçam a Jesus Cristo e sua oferta de

vida em abundância. •

Pensar além da JMJ

Com muita participa-ção, grandes realizações e, certamente, muitos bons resultados a Dio-

cese de São José dos Campos recebeu a visita dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no mês de março passado cujos detalhes podem ser con-feridos nesta edição do Jornal Expressão.

A sensação que muitos tiveram após o término da visita foi de mis-são cumprida. Entretanto, esses dias maravilhosos foram somente o tempo de semear.

A Semana Missionária que acontecerá em nossas paróquias, bem como a própria JMJ serão tempo de cultivar o que se se-meou.

Depois virá o tempo da colheita.Por isso, é hora de começar a

pensar para além da JMJ.Como acolher aqueles jovens

que, despertados por esses mo-mentos marcantes, quiserem continuar o caminho do encontro pessoal com Cristo?

É importante lembrar que não somente o Setor Juventude deve se preocupar com isso.

A ação pastoral da Igreja é mui-to ampla e há muitos jovens que se identificam com outras formas de evangelização. É, inclusive, necessário que os jovens também estejam presentes e atuantes em trabalhos como Pastoral da Saúde, Pastoral Familiar, Pastorais Sociais,

iniciativas missionárias etc. A sua presença nestes trabalhos será garantia de sua renovação e con-tinuidade.

Nesse caso, é toda a comunida-de que precisa pensar em como acolher e acompanhar os jovens motivados pela JMJ e os eventos que a preparam.

Isso deve acontecer tanto pela criação de novos espaços para a caminhada dos jovens quanto pela inserção dos mesmos nos espaços já existentes.

Dicas importantes para trilhar esta direção:

- As Pastorais re-estudem seus objetivos e suas diretrizes, para renovar sua prática e apresentá-los com clareza a quem chega;

- Haja verdadeiro acolhimento aos jovens quando se mostrarem interessados em conhecer um trabalho pastoral;

- Tenha-se o cuidado de não sobrecarregar de atividades e trabalhos quem está chegando;

- Pessoas adultas se disponham a acompanhar e assessorar os jo-vens em suas iniciativas;

- Seja utilizada a “pedagogia da presença”, por parte dos pastores da comunidade (bispo, padres, diáconos, religiosos, lideranças).

- Elabore-se um Plano Paroquial para evangelização dos jovens, com passos objetivos, a ser assu-mido pela paróquia toda.•

Pe. Edinei Evaldo BatistaCoordenador Diocesano de Pastoral

Caminho Pós-Sinodal

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dodiocesano.com.br


Neste Ano da Fé, somos con-vidados a mergulharmos mais profundamente no mistério da Ressurreição

do Senhor, deixemo-nos envolver por este mistério. O Papa Bento XVI, no seu livro “Jesus de Nazaré – Parte II: Da entrada a Jerusalém até à Res-surreição” diz: “Somente se Jesus ressuscitou é que aconteceu algo de verdadeiramente novo, que muda o mundo e a situação do homem. Então, Ele, Jesus, torna-Se o critério em que nos podemos fiar; porque, então, Deus manifestou-Se verdadei-ramente”, p. 198. Mais adiante, ele afirma: “Na ressurreição de Jesus, foi alcançada uma nova possibilidade de ser homem, uma possibilidade que interessa a todos e abre um futuro, um novo gênero de futuro para os homens”, p. 199. Abre, portanto, a vida eterna para o ser humano, pois com a ressurreição de Jesus a morte não mais a ultima palavra.

Agora, olhemos o tema da res-surreição de Jesus no Catecismo da Igreja Católica, que “é texto de referência, seguro e autêntico, para o ensino da doutrina católica” Beato Joao Paulo II, Constituição Apostólica Fidei Depositum. Afirma o Catecis-mo: “A Ressurreição de Jesus é a verdade culminante de nossa fé em Cristo, crida e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamen-

tal pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada, juntamente com a Cruz como parte essencial do Mistério Pascal” (CIgC, 638).

“O mistério da Ressurreição de Cristo é um acontecimento real que teve manifestações historicamente constatadas, como atesta o Novo Testamento. Já S. Paulo escrevia aos Coríntios pelo ano 56: “Eu vos transmiti... o que eu mesmo recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras. Foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Apareceu a Cefas, e depois aos Doze” (1Cor 15, 3-4). O apostolo fala aqui da viva tradição da Ressurreição, que ficou conhecendo após sua conversão às portas de Da-masco” (CIgC, 639).

“A Ressurreição de Cristo não constituiu uma volta à vida terrestre, como foi o caso das ressurreições que Ele havia realizado antes da Pascoa: a filha de Jairo, o jovem de Naim e Lázaro... A Ressurreição de Cristo é essencialmente diferente. Em seu corpo ressuscitado, ele passa de um estado de morte para outra vida, para além do tempo e do espaço. Na Res-surreição, o corpo de Jesus é repleto do poder do Espírito Santo; participa da vida divina no estado de sua glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de ‘o homem celeste’” (CIgC, 646).

“A Ressurreição constitui antes de mais nada a confirmação de tudo o que o próprio Cristo fez e ensinou... A Ressurreição de Cristo é cumpri-mento das promessas do Antigo Testamento e do próprio Jesus du-rante sua vida terrestre. A expressão “segundo as Escrituras” indica que a Ressurreição de Cristo realiza essas” ” (CIgC, 651 e 652).

“A verdade da divindade de Je-sus é confirmada por sua Ressurrei-ção. Dissera Ele: “quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que EU SOU” (Jo 8,28). A Ressurreição do Crucificado de-monstrou que ele era verdadeira-mente “Eu Sou”, o Filho de Deus e Deus mesmo” CIgC, 653).

Lembremos ainda que “há um duplo aspecto no Mistério Pascal: por sua Morte Jesus nos libertou do peca-do, por sua Ressurreição Ele abre as portas de uma vida nova” (CIgC, 654).

Não nos esqueçamos de que “a Ressurreição de Cristo – e o próprio Cristo ressuscitado – é principio e fonte de nossa ressurreição futura: ‘Cristo ressuscitou dos mortos, pri-mícias dos que adormeceram... assim como todos morrem em Adão, em Cristo todos receberão a vida [1Cor 15, 20-22]’. Na expectativa desta realização, Cristo ressuscitado vive no coração de seus fiéis” (CIgC, 655).

Uma feliz e santa Páscoa a todos os queridos e amados diocesanos.

Dom Moacir Silva, Bispo Diocesano*

Cristo ressuscitou. Aleluia!

Bispos do Brasil se reúnem em Aparecida

É esperada a presença de mais de 300 bispos na 51ª edição da Assembleia Geral da CNBB

Palavra do Pastor

O Santuário Nacional acolhe os bispos para a 51ª Assembleia Geral da CNBB em abril Mais de 300 bispos devem

participar da 51ª edição da As-sembleia Geral da CNBB, que será realizada em Aparecida, de 10 a 19 de abril de 2013. O tema central do encontro será “Comu-nidade de comunidades: uma nova paróquia”. Dom Moacir Silva participa da Assembleia Geral pela 9ª vez como bispo.

A Comissão responsável pela preparação da Assembleia, du-rante reunião no início de março, concluiu o processo elaboração do texto base. De acordo com o arcebispo de Manaus (AM), dom Sérgio Eduardo Castriani, um dos participantes na elaboração do documento, “os trabalhos

consistiram em chegar a um texto que integrasse a proposta de Jesus, quando Ele anuncia que o reino vai ser formado por uma comunidade de dis-cípulos”. Dom Sergio anuncia que o documento propõe dois caminhos: a setorização da paróquia e a transformação da paróquia numa comunidade de comunidades.

Realizada anualmente, a As-sembleia Geral dos Bispos é defi-nida pela CNBB como “expressão e a realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corres-ponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”. A reunião ocorre uma vez por ano, mas pode ser

convocada em caráter extraordi-nário. Desde 2011, a Assembleia Geral é realizada em Aparecida.

A coordenação da CNBB já definiu a programação diária da Assembleia Geral deste ano, que acontece no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida. As missas serão realizadas no Altar Central da Basílica. A cele-bração de abertura da Assem-bleia será no dia 10 de abril às 7h30 na Basílica e a cerimônia de encerramento no dia 19 de abril às 10h30 no Centro de Eventos. Nos dias 13 e 14 de abril, os bispos do Brasil participam de um retiro espiritual no Centro de Eventos.


Edital de ConvocaçãoAssembleia Geral Ordinária

Obra Social e Assistencial São LucasNos termos do artigo 24 do Estatuto Social desta Obra, ficam convo-cados os associados e interessados à Assembleia Geral Ordinária a realizar-se no dia 14 de maio de 2013 às 19h00 na Sede da Obra Social e Assistencial São Lucas, Rua Luiz Monteiro Pinto, 121 - 31 de Março, Bairro Parque Industrial, para eleição e posse da nova Diretoria triênio 2013 - 2016. Pedimos a gentileza de trazer RG e CPF para constar na lista de presença.

São José dos Campos, 26 de Março de 2013.Roberto Vital - Presidente

BiografiaO primeiro Papa das Américas Jor-

ge Mario Bergoglio vem da Argentina. O jesuíta, Arcebispo de Buenos Aires, de 76 anos, é uma figura proeminente em todo o continente, no entanto, continua a ser um pastor simples, pro-fundamente amado por sua diocese, por onde andava constantemente de metrô e de ônibus durante os 15 anos de seu ministério episcopal.

“O meu povo é pobre e eu sou um deles”, ele disse mais de uma vez, ao explicar sua decisão de viver em um apartamento e cozinhar sua própria refeição. Ele sempre aconselhou os seus sacerdotes para mostrar misericórdia e coragem apostólica e para manter suas portas abertas para todos. A pior coisa que poderia acontecer para a Igreja, ele tem dito em várias ocasiões, “é o que De Lubac chamou de espiritualidade mundana”, que leva a pessoa a “ser egocêntrica”. E quando ele fala de justiça social, que ele chama as pessoas em primeiro lugar para pegar o Catecismo, para redescobrir os Dez Mandamentos e as Bem-aventuranças. Seu projeto é simples: se você seguir a Cristo, você entende que “ferir a dignidade de uma pessoa é um pecado grave”.

Apesar de seu caráter reservado - sua biografia oficial consiste em apenas algumas linhas, pelo menos até a sua nomeação como arcebispo de Buenos Aires -, ele se tornou um ponto de referência por causa das for-tes posições que ele tomou durante a dramática crise financeira que tomou conta do país em 2001.

Ele nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936, filho de imigrantes italianos. Seu pai, Mario, era um contador funcionário da companhia de estradas de ferro e sua mãe, Regina Sivori, era uma esposa dedicada a cuidar dos cinco filhos. Formou-se como técnico de química e, em seguida, escolheu o caminho do sacerdócio, entrando no Seminário Diocesano de Villa Devoto. Em 11 de Março de 1958, entrou no noviciado da Companhia de Jesus. Ele completou seus estudos de ciên-cias humanas no Chile e retornou à Argentina em 1963, para se formar

O primeiro Papa das Américas

e obter a licenciatura em filosofia no Colégio de São José, em São Miguel. De 1964 a 1965, ensinou literatura e psicologia na Faculdade Imaculada Conceição, em Santa Fé e, em 1966, ensinou o mesmo assunto no Colégio del Salvatore, em Buenos Aires. De 1967-1970, estudou teologia no Colégio de São José.

Em 13 de Dezembro de 1969, foi ordenado sacerdote pelo Arcebispo José Ramón Castellano. Ele continuou a sua formação entre 1970 e 1971 na Universidade de Alcalá de Henares, Espanha, e em 22 abril de 1973 fez sua profissão perpétua com os jesuítas. De volta a Argentina, ele foi mestre de noviços em Villa Barilari, São Miguel, professor da Faculdade de Teologia de São Miguel; consultor da Província da Companhia de Jesus e também reitor do Colégio Máximo da Faculdade de Filosofia e Teologia.

Em 31 de Julho de 1973, foi nomeado Provincial dos Jesuítas, na Argentina, cargo que ocupou por seis anos. Ele, então, retomou seu trabalho no setor universitário e 1980-1986 e serviu mais uma vez como reitor do Colégio de São José, bem como pá-roco, novamente em São Miguel. Em março de 1986, foi para a Alemanha terminar sua tese de doutorado; seus superiores, então o mandaram para o Colégio do Salvador, em Buenos Aires, ao lado da Igreja dos Jesuítas,

na cidade de Córdoba, como diretor espiritual e confessor.

Foi o Cardeal Antonio Quarracino, arcebispo de Buenos Aires, que o queria como um colaborador próximo. Assim, em 20 de maio de 1992 o Papa João Paulo II o nomeou bispo titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de maio, ele recebeu a ordenação episcopal do Cardeal na catedral. Ele escolheu como lema episcopal, miserando atque eligendo, e em seu brasão de armas inserido o IHS, o símbolo da Companhia de Jesus.

Deu sua primeira entrevista como bispo a um boletim paroquial, Es-trellita de Belém. Foi imediatamente nomeado Vigário Episcopal do distrito de Flores, e em 21 de Dezembro de 1993 era também confiada a função de Vigário Geral da Arquidiocese. Assim, não foi surpresa quando, em 3 de junho de 1997, foi elevado à Arcebispo Auxiliar de Buenos Aires. Nem mesmo se passaram nove me-ses, quando, após a morte do Cardeal Quarracino, ele o sucedeu em 28 de fevereiro de 1998, como Arcebispo, Primaz da Argentina.

Três anos mais tarde, no Consistó-rio de 21 de Fevereiro de 2001, João Paulo II o criou cardeal, atribuindo-lhe o título de São Roberto Bellarmino. Na ocasião, pediu aos fiéis para não ir a Roma para celebrar a sua criação como cardeal, mas sim para doar aos pobres o que seria gasto na viagem. Como Grão Chanceler da Universi-dade Católica da Argentina, ele é o autor dos livros: Meditações para Religiosos (1982), Reflexões sobre a Vida Apostólica (1992) e Reflexões de esperança (1992).

Em Outubro de 2001 foi nomeado Relator-Geral da 10º Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre o Ministério Episcopal. Esta tarefa foi confiada a ele no último minuto, para substituir o Cardeal Edward Michael Egan, arcebispo de Nova York, que foi obrigado a permanecer em sua terra natal por causa dos ataques terroristas de 11 de setembro. No Sínodo, ele enfatizou a “missão profética do bispo”, como sendo um “profeta da justiça”, com o dever de “pregar sem cessar” a doutrina social da Igreja e

também “para expressar um autên-tico testemunho em questões da fé e da moral “.

Neste tempo, Cardeal Bergoglio foi se tornando cada vez mais popular na América Latina. Apesar disso, ele nunca abandonou sua postura sóbria ou seu estilo de vida rigoroso, que alguns definiram como quase “ascético”. Neste espírito de pobreza, ele não quis ser nomeado Presidente da Conferência Episcopal argentina, em 2002, mas três anos mais tarde, ele foi eleito e, em seguida, em 2008, foi confirmado para um mandato de mais três anos. Enquanto isso, em abril de 2005, participou no Conclave em que o Papa Bento XVI foi eleito.

Como arcebispo de Buenos Ai-res - uma diocese com mais de três milhões de habitantes - ele concebeu um projeto missionário baseado na comunhão e evangelização. Ele teve quatro objetivos principais: comuni-dades abertas e fraternas, papel de liderança para os leigos, os esforços de evangelização dirigida a todos os habitantes da cidade, e assistência aos pobres e doentes. Ele pretendia “reevangelizar” Buenos Aires, “tendo em conta as pessoas que vivem lá, sua estrutura e sua história”. Ele pediu a sacerdotes e leigos para trabalharem juntos. Em setembro de 2009, lançou a campanha de solidariedade para o bicentenário da Independência do país. Duzentas obras de caridade estão para ser criadas em 2016. E em escala continental, que espera muito do impacto da mensagem da Confe-rência de Aparecida, em 2007, a ponto de descrever isso como a “Evangelii Nuntiandi da América Latina”.

Até o início da Sede Vacante, Cardeal Bergoglio era membro da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, da Con-gregação para o Clero, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, o Conselho Pontifício para a Família e da Pontifícia Comissão para a América Latina.

Revista TheAR entrelaçandopontos de vista!

O ITEFIST - Instituto de Teologia e Filosofia Santa Teresinha - lançou a Revista TheAR - de Theologia e Assuntos Religiosos. A edição de número um trata do Concílio Vaticano II e os novos horizontes para a vivência da fé. Foram publicados 6 artigos de autores diferentes, dispostos em 102 páginas. Com periodicida-de semestral, a TheAR pode ser adquirida na secretaria do Instituto ao custo de R$ 15,00 o exemplar avulso ou por meio de assinatura.

Para adquirir seu exemplar ou fazer sua assinatura, ligue para 4009-8383 - das 13h às 21h.

Mais informações: [email protected]

Papa Francisco durante visita a seu antecessor, o Papa emérito Bento XVI

Primeira aparição do Papa Francisco

(Biografia oficial publicada no site do Vaticano. Tradução: Ana Lucia Zombardi)


Tarde MarianaLegião de MariaOs grupos da Legião de Maria da Paróquia Espírito Santo, no Jd. Satélite e da Paróquia Coração de Jesus, no Bosque dos Eucalip-tos, realizarão no dia 6 de abril a Tarde com Maria. O encontro terá como tema “Maria Peregrina na Fé” e acontecerá na Paróquia Coração de Jesus.ParticipeDia 6 de abril de 2013Horário: das 14h às 17hLocal: Paróquia Coração de Jesus (Rua Ipatinga, 05 – Bosque dos Eucaliptos, SJCampos)Informações: (12) 3916-6496 (Rita) / (12) 8141-4175 (Cintia)

Encontro de ProfessoresCom o tema: “Fé e Esperança”, a Pastoral da Educação promove no dia 13 de abril o encontro para professores e demais profissionais da área da educação.O encontro acontecerá das 8h às 12h no Seminário Santa Teresinha (Av. São João, 2650 – Jd. das Colinas, São José dos Campos).Informações e inscrição: [email protected].

Festa FantasiaParóquia Santa LuziaO Conselho Paroquial da Juventude – CPJ da Paróquia Santa Luzia promove a segunda edição da Festa Fantasia, no dia 13 de abril. O ingresso custa R$15,00 e

pode ser adquirido na Paróquia Santa Lu-zia. Informações: (12) 3944-1195 / www.santaluziasjc.com.br

Tarde de Louvor em preparação para a JMJ

Em ritmo de JMJ, a paróquia Catedral de São Dimas convida para a Tarde de Louvor no dia 13 de abril a partir das 14h. Pregação com Juninho Guerreiro Piedade e Clodoaldo e animação com o grupo Geração João Paulo II. Santa Mis-sa às 19h30, com o padre Luis Fernando Soares, celebração dentro da novena do Padroeiro, com o tema Páscoa dos Grupos de Oração. Praça Monsenhor Ascânio Brandão, 01 – Jd. São Dimas, SJCampos.

Avivamento Sócio-PolíticoCom o tema: “A profecia nos dias de hoje: uma leitura dos profetas”, a Associação para o Ensino Social da Igreja e Escola de Fé e Política de nossa Diocese, promovem nos dias 3 a 5 de maio, o Avivamento Sócio Político. A recepção no dia 3 será às 18h30

e no dia 5 de maio, o encerramento será com o almoço.O encontro acontecerá na Casa de Retiros Betsaida (Av. Tivoli, 276 – Vila Betânia), em São José dos Campos e terá como animadora Maristela Tezza, mestre em Ciências da Religião, gradu-ada em Filosofia e Teologia. Atua como professora nas áreas: Bíblia, Teologia, História, Sociologia e Antropologia.Inscrições até 30 de abril pelo site www.cnlbsul1.com.br. Investimento: R$60,00.

Encontro de NamoradosParóquia Sagrada FamíliaDia 28 de abril de 2013Informações: (12) 3921-946 / [email protected] /www.sagradafamiliaonline.org.br.

Encontro de Casais em Segunda União - Paróquia Sagrada FamíliaDia 5 de maio de 2013Informações: (12) 3921-946 / [email protected] /www.sagradafamiliaonline.org.br.Preparação para o Batismo, Encontro de Noivos, Encontro de Casais e Encontro de Namorados – confira agenda anual das paróquias no site da Diocese, acesse: www.diocesesjc.org.br > Paróquias > Encontros.

GPP - Grupo de Partilha de Profissionais “Maria Imaculada”O GPP “Maria Imaculada” tem como pro-pósito construir profissionais que sejam

transformados pela experiência do amor de Deus. Com encontros todos os sába-dos às 19h, o grupo conta com momento de oração, partilha e entrosamento de seus membros. Participe!Todos os sábados às 19h no Sanatório Maria Imaculada (Rua Mj. Antônio Domin-gues, 244, Centro - São José dos Campos).Informações: (12) 9137-1653 / [email protected] (Luana)Também acontece na Paróquia Sagrada Família (Rua Padre Rodolfo , 28, Vila Ema), em São José dos Campos, o GPP “Sagrada Família”, as quintas-feiras, às 19h30.

Encontro VocacionalCatedral São DimasAdolescentes e jovens, vocês são os convidados especiais para o encontro da Catedral São Dimas. Com o objetivo de ajuda-los na descoberta da profissão e vocação serão discutidos temas e dinâ-micas para o discernimento. Dia 27 de abril (sábado) na Catedral São Dimas (Pça. Monsenhor Ascânio Bran-dão, 01 - Jd. São Dimas – SJC), das 08h às 12h30. Informações: (12) 8174-3456 / [email protected] - Maria Rita

Aniversário da Diocese No dia 1º de maio, a Diocese de São José dos Campos completa 32 anos e a Catedral de São Dimas, 8 anos de Dedicação do Altar. Dom Moacir Silva celebra a Missa em Ação de Graças, às 19h30, na Catedral. Praça Mon-senhor Ascânio Brandão, 01 – Jd. São Dimas.

Novena e Festa do Padroei-ro - Catedral São Dimas

Com o tema “Uma comuni-dade que celebra a Páscoa!” a Paróquia da Catedral São Dimas, juntamente com toda a Diocese celebra o padroeiro em Tempo Pascal, de 5 a 14 de abril. Em cada dia um padre convidado ajudará a comunidade a reconhecer o Cristo Ressuscitado em diversas realidades, como as pastorais, movimentos, a família e outras.

Dom Moacir Silva preside a celebração de abertura da no-vena no dia 5 de abril, às 19h30

No dia 13 de abril (sábado) haverá uma tarde de louvor, rumo à Jornada Mundial da Juventude Rio2013, das 14h às 17h na Catedral.

A tradicional “quermesse do São Dimas” será nos dias 5, 6, 7, 12, 13 e 14 com bolinho caipira, churrasco, jogos infantis, música ao vivo e muito mais. E no dia 14 de abril (domingo), a partir

Agende-se

das 12h será o almoço festivo. Os convites se encontram dis-poníveis na secretaria paroquial.

Dia 14 de abril (Domingo) - Dia da Festa - Dia de São Dimas

“Uma experiência de vida nova!

Procissão às 10h seguida de missa solene.

Celebrante: Pe. Rinaldo Roberto Rezende

A Catedral São Dimas fica na Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 01 - Jd. São Dimas, em São José dos Campos.

Informações: (12) 3322-0543 / [email protected] /www.catedralsaodimas.org.br

Paróquias em festa


Teve início nos dias 23 e 24 de fevereiro, as aulas da Escola de Política e Cidadania da Diocese de São José dos Campos. A Abertura contou com a presença do Bispo Diocesano, Dom Moacir Silva, que saudou os presentes, desejando boas vindas, além de incentivá-los a se especia-lizarem nessa nobre área da vida em sociedade.

Neste ano, além dos alunos das cidades próximas a São José dos Campos, também recebeu as inscrições de pes-soas de Campos do Jordão, Guararema e também de Valinhos, cidade da região metropolitana de Campinas.

São cerca de 50 alunos que iniciam o curso, sendo eles

professores, assistentes so-ciais, advogados, assessores parlamentares, aposentados, dentre outros. Nos interva-los foi possível perceber o encantamento dos novos participantes com o curso, principalmente com o nível dos professores da Institui-ção. Este semestre é dedicado ao módulo sobre Política e serão abordadas disciplinas como Orçamento Público, Fé e Política na Bíblia, as fun-ções do Legislativo, Análise de Conjuntura, História das Doutrinas Políticas e Socio-logia Política.

Maiores informações po-dem ser obtidas através do e-mail: [email protected]

A Sociedade de São Vicente de Paulo – SSVP se alegra pela comemoração dos 200 anos do principal fundador dos Vicentinos, o Beato Antonio Frederico Ozanam. Para celebrar esta importante data, o Conselho Metropolitano de São José dos Campos reali-zará várias atividades. Uma grande festa está sendo preparada no Parque da Cidade, no dia 7 de abril (domingo), com a presença do bispo diocesano, Dom Moacir Silva, que par-ticipou de uma conferência em sua infância e foi fundador da conferência na juventude, e de Ada Ferreira, atual presidente da SSVP Brasil. Iniciando às 7h, o encontro contará com uma grande programação, encerrando às 11h com missa presidida por Dom Moacir.

No dia 13 de abril haverá atividades na rodoviária nova de São José dos Campos, que leva o nome do fundador da SSVP e no dia 14 de abril acontece uma caminhada na Estrada Municipal Antonio Frederico Ozanam, no Bairrinho, também em São José.

O jovem Ozanam - Beatificado em 22 de agosto de 1997, Ozanam é um exemplo de jovem que para defender a Igreja procurou testemunhar sua fé através das obras. Fundou a SSVP com apenas 20 anos. O Beato João Paulo II na homilia da missa de beatificação de Frederico Ozanam destacou a importância dos Vicentinos e de seu fundador para a Igreja em todo o mundo. Foi escolhido como um dos intercessores da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013.

Vicentinos celebram 200 anos de nascimento do fundador

Comemorações dos 200 anos de Frederico Oza-nam

Dia 7 de abril, a partir da 7h, grande celebração dos 200 anos.

Local: Parque da Cidade (Av. Olivo Gomes, 100 – Santana – São José dos Campos)

Dia 13 de abril, a partir das 9h, workshop, exposição de fotos e documen-tários sobre o fundador da SSVP e às 17h, encerramento das atividades com a presença dos presidentes dos Conselhos Centrais e diretoria do Conselho Metropolitano em frente ao busto de Ozanam.

Local: Terminal Rodoviário “Frederico Ozanam” (R. Itororó, 221 -Jd Paulista- São José dos Campos)

Dia 14 de abril, às 08h, concentração na

Escola de política ecidadania de São José inicia ano letivo

O D o m i n g o d e Páscoa marcou também um mo-mento importan-

te para a comunidade da Paróquia Espírito Santo, no Jardim Satélite, em São José, o lançamento da primeira edição da Revista PES de Cris-to. A circulação será mensal, distribuída gratuitamente no último domingo de cada mês. A primeira edição con-tou com 5 mil exemplares. O conteúdo é variado e basea-do no dia-a-dia da paróquia, sua vida pastoral, a ação social, os eventos e artigos dos padres da comunidade.

Em seu editorial, a jornalis-ta Mauren Miranda explica a escolha do nome da Revista:

Paróquia Espírito Santo lança revista

“O nome PES de Cristo quer dizer Paróquia Espírito Santo de Cristo, porque assim o so-mos, uma paróquia de Cristo. Tudo é feito com Ele, para Ele e por Ele. Mas também podemos entender que o

nome PES de Cristo remete a ideia dos pés Dele, e não está errado se assim você pensar, afinal, Ele caminha conosco, e nos deixa suas pegadas para que possamos segui-Lo.”

A atuação dos vicentinos é organizada em Conferências, Conselhos Particulares, Centrais, Metropolitanos, Nacional e Geral In-ternacional. Em São José dos Campos há uma sede do Conselho Metropolitano que abrange as dioceses de São José dos Campos, Taubaté, Lorena, Caraguatatuba e a Arquidiocese de Aparecida, somando aproximadamente 60 Conselhos Particulares.

As Conferências Vicentinas são grupos de pessoas que dentro de suas várias tarefas destaca-se a visita às famílias carentes de bairros que abrangem a paróquia. No Conse-lho Metropolitano de São José dos Campos há 850conferências formando uma grande rede de caridade em nossa região.

Os membros ativos da SSVP são chama-dos de confrades (homens) e consocias (mu-lheres) e são proclamados pelo presidente em reunião da Conferência. São requisitos básicos para a proclamação, ter feito a Primeira Euca-ristia e o curso Básico da Escola de Capacitação Antonio Frederico Ozanam. Em nossa região, atualmente são aproximadamente 7 mil confrades e consocias.

Conheça a SSVP

das quais participou existem até hoje. Sua família sempre foi ligada a Sociedade de São Vicente de Paulo, sua mãe Dona Maria Augusta, atuou ativamente como consocia por 34 anos. Mais velho de 5 irmãos, Moacir viu seus irmãos seguirem seus passos e se dedicarem a SSVP: José, hoje diácono per-manente, Aparecido, Benedita e Antônia. “Dom Moacir foi grande incentivador da vocação vicentina na paróquia, tratando sempre com carinho e zelo os assuntos da SSVP. Ele motivava os confrades e consocias para fazer a visita ao Pobre logo após receber a Eucaristia, pois assim, repletos da graça de Deus poderiam partilhar com ele esta mesma graça”, relatou sua irmã Antônia Augusta Silva.

Praça 1º de Maio, no Pq. Novo Horizonte se-guida de caminhada pela Estrada Municipal Antonio Frederico Ozanam, Bairrinho – São José dos Campos.

Mais informações: (12) 2139-0255.

Dom Moacir e a SSVP – entre seis e sete anos, o jovem Moacir já acompanhava o avô na Conferência Nossa Senhora D’Ajuda, no Bom Retiro, em São José dos Campos. Com o afastamento de seu avô, deixou tem-porariamente a Conferência. Ao ingressar na escola, quis também voltar a seus trabalhos vicentinos e passou sua adolescência servin-do como confrade. Foi secretário, tesoureiro e segundo vice-presidente da Conferência. Aos dezoito anos fundou a Conferência Nossa Senhora Aparecida, uma conferência de jovens sendo seu primeiro presidente. Dentro do Conselho Particular Eugênio de Melo atuou na época como representante do Movimento Jovem, hoje “Coordenador da Comissão de Jovens”. As duas Conferências


Neste segundo artigo, que-remos tratar da Semana de Oração pela Unidade, even-to ecumênico anual que

congrega o maior número de cristãos em todas as partes do mundo. Em 1935, na França, o Pe. Paul Conturier ensina-va a “orar pela unidade tal qual Cristo deseja, com os meios que Ele deseja”.

Em sua Encíclica Ut unum sint, João Paulo II, com base no Decreto Unitatis Redintegratio, afirma a primazia do ecumenismo espiritual: “No caminho ecumênico para a unidade, a primazia pertence, sem dúvida, a “oração co-mum”, à união orante daqueles que se congregam à volta do próprio Cristo” (cf. UUS nº 22). Quando os cristãos re-zam juntos a meta da unidade fica mais próxima! De fato, a oração é a alma do movimento ecumênico.

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que se celebra no mês de Janeiro de 18 a 25 no hemisfério norte ou, entre a Ascensão e Pentecostes, no hemisfério sul – Brasil, tornou-se uma tradição difusa e consolidada.

Suas origens remontam ao Papa Leão XIII (1894) que encorajava a práti-ca da “Oitava de Oração pela Unidade” no contexto de Pentecostes. No início do século XX (1908) o Pe. Paul Wattson da Igreja Anglicana teve a iniciativa de instituir a “Oitava pela Unidade da Igreja” em janeiro, motivado pelas fes-tas litúrgicas da Cátedra de São Pedro

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos“O que Deus exige de nós?”

e Conversão de São Paulo.Desde 1968 a Semana de Oração é

celebrada com textos elaborados em colaboração entre o Conselho Mundial de Igrejas e o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, a partir de textos elaborados por um grupo ecumênico local.

Este ano, o lema escolhido é tirado de Miquéias 6,6-8: “O que Deus exige de nós?”, elaborado pelo Movimento de Estudantes cristãos da Índia, na co-memoração de seu centenário.

O texto bíblico (Mq 6,6-8), tomado por base, é um forte apelo à justiça e à paz, pois a história necessita e exige

uma forte referência ética. A fé ganha ou perde seu sentido na medida de sua relação com a justiça.

Os oito subtemas são ligados à metáfora do “caminho”, que indica o discipulado cristão. Referem-se a várias dimensões de um autêntico discipula-do, que segue pela senda da justiça, onde está a vida (cf. Pv 12,28ª). Estão, assim, elencados:

1º dia: Caminhando nas conversas (mística do diálogo);

2º dia: Caminhando com o corpo ferido de Cristo;

3º dia: Caminhando para a liber-dade;

4º dia: Caminhando como filhos da terra;

5º dia: Caminhando como amigos de Jesus;

6º dia: Caminhando além das bar-reiras;

7º dia: Caminhando em solidarie-dade;

8º dia: Caminhando em celebração.O que Deus requer de nós hoje é

que andemos no caminho da justiça, da compaixão e da humildade. Esse caminho de discipulado envolve trilhar o caminho estreito do Reino de Deus e não as estradas dos impérios de hoje.

Em nossa Diocese esta grande e mais envolvente ação ecumênica será realizada de 13 a 17 de maio, às 19h30 nas seguintes igrejas:

Dia 13 (Seg) - Abertura da Semana

de Oração (Dom Moacir Silva e Pr. Marcos Ziemann - IECLB) na Igreja Nossa Senhora das Graças – Vila Maria RPs I e III.

Dia 14 (Ter) – Celebração Ecumênica na Matriz do Coração Eucarístico de Jesus – Novo Horizonte RP IV

Dia 15 (Qua) – Celebração Ecumê-nica na Paróquia Luterana do Vale do Paraíba, situada à Rua Mário Alves de Almeida, nº 175, Jd. Satélite – fone: 3207-4398. – RP V

Dia 16 (Qui) – Celebração Ecumênica na Matriz da Paróquia São Benedito do Alto da Ponte – RP II

Dia 17 (Sex) – Celebração de Encerra-mento na Matriz da Paróquia São João Batista, em Jacareí (RPs VI e VII).

Os textos do subsídio, que no Brasil, são traduzidos e oferecidos as Igrejas Cristãs pelo CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs), - que consta de cinco Igrejas-membro: Anglicana, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Siriana Ortodoxa, Presbiteriana Unida e Católi-ca, - podem ser utilizados de diferentes modos: Celebrações com cristãos de di-ferentes Igrejas; Celebrações litúrgicas de cada Igreja inserindo os textos bí-blicos e as orações propostas; Círculos bíblicos ecumênicos ou não; Orações particulares.

A todos uma proveitosa e abençoa-da Semana de Oração!

Padre Sebastião Cesar BarbosaAssessor da Comissão de Ecumenismo e Diálogo Interreligioso

Artigo

13 a 17 de maioSemana de Oração pela Unidade dos Cristãos

›› MóveisDoe seu móvel usadoA Cáritas Diocesana aceita doações de móveis usados – sofás, poltronas, cadeiras, camas – eletrodomésticos em bom estado. Ligue e agende a retirada da sua doação na Cáritas Diocesana, tel.: 3911-3225.

›› ServiçoEmpregadas domésticas, cuidadores de idosos e babásQuem está à procura de uma empregada doméstica, cui-dador de idoso ou babá pode consultar o cadastro do Servi-ço Social da Catedral São Di-mas. A consulta deve ser feita

pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h, com Célia. A Sala do Serviço Social, fica junto à Igreja, na Praça Monsenhor Ascânio Brandão, 01, São Dimas, em São José dos Campos.

Empregadas domésticas e babásQuem está à procura de uma empregada doméstica ou babá pode consultar os ca-dastros do Serviço Social da Paróquia Sagrada Família (Vila Ema). A consulta deve ser feita pessoalmente, de terça a sexta-feira, das 8h30 às 11h e das 14h30 às 17h. A Sala do Serviço Social, fica junto à Igreja, na Rua Padre Rodolfo,

28, Vila Ema, em São José dos Campos.

›› Vida NovaFilhos no céuPara os pais que querem andar no caminho da fé e esperança, em perfeita co-munhão e alegria, com os filhos que os precederam na eternidade. O Grupo se reúne no terceiro domin-go de cada mês, às 15h, iniciando-se com a Santa Missa, seguida da reunião de reflexão, na Capela do Hospital Antoninho da Ro-cha Marmo, em São José dos Campos. Mais informações e reflexões no blog www.filhosnoceu.org.br.

Missa de São PeregrinoProteção para pessoas em tratamento contra o câncer e curadas da doença. A Or-dem dos Servos de Maria e a Fraternidade São Peregrino convidam todas as pessoas afetadas pela doença a pedir a proteção de São Peregrino. A missa é celebrada, todo dia 4 de cada mês, na Paróquia Sagrada Família, Rua Padre Rodolfo, 28 – Vila Ema, São José dos Campos.

Fazenda da EsperançaSe você quer se livrar da de-pendência de drogas ou de álcool, ou encaminhar um parente ou amigo, a Fazenda da Esperança é uma alternati-

va. Em São José dos Campos, você pode tirar suas dúvidas sobre os encaminhamentos com Bita pelo telefone (12) 9102-4137. Ele atende, de terça a sexta, das 13h30 às 17h, na Catedral de São Di-mas. Os interessados podem participar também das reu-niões mensais, no terceiro Domingo do mês, às 14h, do grupo Esperança Viva, (GEV), na Catedral São Dimas.

Divulgue aqui o trabalho de sua Obra Social, Paró-quia, Grupo ou Movimen-to. Ligue para o Jornal Expressão 12 3928-3929 ou envie um e-mail: [email protected]

Serviço


Visita dos símbolos da JMJ

Testemunhos dos alunos do Instituto São José após a visita dos símbolos da JMJ ao Colégio

A visita dos símbolos da Jornada Mun-dial da Juventude foi uma surpresa para todos nós, porque não sabíamos que eles viriam visitar nossa escola. Trouxeram muita alegria e festa para todos. Esses símbolos demonstram e reforçam nossa fé.

Gabriel Quintero Lorenzi – 8º EF II

Foi muita emoção e muita surpresa.Desde que eu ouvi falar dos ícones da JMJ na tv, assistindo a missa com meu pai, eu fiquei com o desejo de vê-los pessoalmente.Na presença deles aqui na nossa escola, eu fiquei muito emocionada, pois são símbolos que viajam pelo mundo inteiro unindo os jovens para falar de Jesus.

Maria Eduarda Peloggia – 4º EF II

Uma sensação única, não estava na programação, mas foi muito bom. Eu queria ir ao Parque da Cidade, mas não deu, aí quando avisaram que a Cruz e o ícone de Nossa Senhora estariam aqui, fiquei emocionado, pois eu via só pela tv e teria a oportunidade de vê-los aqui na nossa escola. Foi uma honra, pois eles levam esperança aos jovens que vivem em situações de exclusão.

Guilherme Guedes – 5º EF II

No dia 17 de março de 2013, houve um grande movimento, o Bote Fé e não pude participar em virtude de viagem e fiquei muito triste. Eu queria ver e tocar a Cruz missionária da JMJ. Para minha grande alegria, a Cruz foi ao meu encontro no Instituto São José, onde no dia 20/03, pude então tocá-la com emoção e naquele instante, me transportei para aqueles dias do memorável encontro da JMJ em 2011, em Madrid e que marcaram tanto minha vida. Nada acontece por acaso, e não foi coincidência, mas a divina providência se manifestou pela infinita bondade de Deus. Foi uma grande alegria para mim e todos os alunos do Instituto São José. Fiquei em estado de graça. Obrigado Senhor!

Vitor Giovanelli – 3º EM

Antes da Chegada, religiosas, religiosos e família diaconal se reuniram na Casa de Retiros Betsaida, com Dom Moacir Silva, e rezaram juntos as Vésperas

Ana Lúcia Zombardi

Em seguida, saíram em caminhada até a Catedral de São Dimas, para aguardar a chegada dos símbolos da JMJ.

Douglas Cândido

Dom Moacir presidiu a primeira, das três missas celebradas na Catedral, pela chegada dos símbolos da JMJ em nossa diocese.

Pedro Luvizotto

Douglas Cândido

À meia-noite, seminaristas e jovens da paróquia Catedral de São Dimas carregaram a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora para dentro da Catedral, recebidos com grande alegria.

Ana Lúcia Zombardi

Fotos: Divulgação


A peregrinação dos símbolos da JMJCruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora visitam Vale do Paraíba e Litoral Norte

Faltam poucos meses para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) – Rio 2013 – e a Cruz

Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, presentes do Papa João Paulo II aos jovens, que estarão na JMJ voltaram para o Regional Sul 1. Os símbolos estão no Brasil desde 2011, vindos de Madri, na Espanha, onde ocorreu a última JMJ. Desde então, já percorreram várias diocese do Brasil e de países do cone sul.

No último dia 15 de março, os símbolos da JMJ chegaram à Diocese de São José dos Campos, trazidas de Cachoeiro do Itapemi-rim, no estado do Espírito Santo. Foram 14 horas de viagem até chegarem à Catedral São Pedro. E mais 16 horas na volta para chegar a São José. A viagem foi feita por padre Thiago Domiciano Dias, assessor do setor juventude, padre Edinei Evaldo Batista, coordenador diocesano de pastoral, e pelos senhores Nelson Ramos e Marcos, membros da Paróquia Espírito Santo, que se revezaram para diri-gir o caminhão que transportou as caixas. Também participaram da viagem os jovens Giovani Hilário Ramos e Murilo Moraes, repre-sentando a juventude da Diocese.

Devido à longa viagem, a chegada aconteceu à meia-noite, na Catedral de São Dimas, que mesmo com o atraso ainda estava repleta de fieis. Após a entrada na Catedral, aconteceu a Santa Missa, celebrada por Padre Silvio César Silva, salesiano e por padre André Torres, responsável pela JMJ no Regional Sul 1. Em seguida, acon-teceu uma vigília. No sábado pela manhã,.16 de março, os símbolos partiram para a Peregrinação pela Diocese e passou pelas cidades de Santa Branca e Jacareí, onde foram levados para a Cadeia Pública da Cidade.

Fundação Casa – No domingo (17) pela manhã, os símbolos passaram pela Fundação Casa – Unidade Tamoios – que abriga 129 meninos e rapazes, entre 12 a 18 anos. Preparado pela Pastoral do Menor da Diocese de São José dos Campos, o momento contou com o apoio da direção da Unidade, e participação do Grupo SuperAção, Fonte de Água Viva e

Comunidade Ide. Representantes da Diocese acompanharam a visita que teve a presença de alguns familiares. Muitos jovens se aproximaram da Cruz e fizeram suas preces. Mães, pais, irmãos, namoradas também puderam pedir suas Graças aos pés da Cruz.

“Foi um momento inesque-cível”, conta a psicóloga Luana Molina, que reconheceu dois jovens que participavam de um programa em que ela trabalhava em escolas de São José. Os meni-nos também a reconheceram e durante uns minutos conversaram com ela sobre a vontade de ganhar a liberdade e de ter uma vida nova.

Bote Fé - Mais de 18 mil jovens estiveram no Bote Fé São José, em São José dos Campos-SP, na tarde de domingo, 17 de março. O evento começou em frente à Igre-ja Matriz São José, com uma grande concentração. Em caminhada pelas ruas do centro, os jovens levaram a Cruz Peregrina e o Ícone de Maria até o Parque da Cidade. Muita emoção e gratidão eram os sen-timentos de milhares de pessoas que puderam ver e participar deste momento. O bispo diocesano Dom Moacir Silva os recebeu e presidiu a Missa. Crianças, jovens e adultos não se incomodaram com a forte chuva que caiu durante toda a tarde na região e participaram da Missa Campal. Após a celebração, muita música com os DJs Atos 29 e a “canja” de Alberto Luiz, do hit

da internet, “Opa eu vou crismar!” agitaram a galera. No começo da noite, o público assistiu ao show do Ministério Adoração e Vida. Após o Bote Fé, os símbolos partiram para a cidade de Monteiro Lobato e na segunda-feira, 18, seguiram para Paraibuna, onde foram recebidos com danças regionais como a catira, apresentada por alunos da escola estadual.

De volta a São José dos Cam-pos, no dia do padroeiro da cidade, dia 19 de março, os símbolos da JMJ estiveram na Igreja Matriz São José. De manhã, dezenas de padres da Diocese de São José dos Campos atenderam confissões, fazendo um grande mutirão. Por causa do mau tempo, os padres atenderam dentro da Igreja, mar-cado para acontecer na Praça em frente à Igreja. Mais de cinco mil pessoas passaram por lá. Várias missas foram celebradas ao longo do dia. Às 19h, Dom Moacir Silva, bispo diocesano de São José dos Campos, presidiu a Missa com a Igreja lotada.

Depois da última Missa pelo dia do Padroeiro, os símbolos da JMJ foram levados para o Colégio Nossa Senhora Aparecida. No período da manhã, na quarta--feira, 20 de março, os alunos participaram de momentos de reflexão e festejaram a visita. Os símbolos também foram levados para o Colégio Instituto São José, onde o grupo que se prepara

para ir para a JMJ os carregou pelo pátio e na quadra da escola. Mais de 1000 crianças e jovens participaram dessas visitas com muita alegria e empolgação. “A visita dos símbolos tem sido uma experiência de renovação da fé, convite à conversão, graça e bênção”, relatou Irmã Gisele, cooperadora salesiana, que atua na Pastoral Juvenil do Instituto São José.

Ainda na quarta-feira, 20, partiram para o município de Igaratá-SP onde o povo andou em procissão pelas ruas de toda a cidade e visitou creche, asilo, posto de saúde, prefeitura e a Casa de Assis, um abrigo de moradores de rua, mantido com o apoio da Diocese e da Cáritas Diocesana.

Na quinta-feira, 21, foi a vez da Região Sul, a mais populosa da cidade de São José, receber os símbolos. Os símbolos chegaram a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, no Parque Industrial e seguiram para a Paróquia Espírito Santo, onde foi celebrada a Santa Missa e uma tarde de louvor. No começo da noite uma grande multidão levou os símbolos para a Paróquia Coração de Jesus, no Bosque dos Eucaliptos, andando por cerca de um quilômetro pela avenida Andrômeda, uma das mais movimentadas do bairro. Crianças, jovens, adultos e idosos andaram lado a lado e se reveza-ram levando a Cruz e o ícone de Nossa Senhora. Muita emoção e muita alegria marcaram toda a caminhada. Mais de 8 mil pessoas participaram da missa, celebrada por todos os padres da região. Especial também foi a participa-ção do Padre Ernesto Cunha, de 92 anos. Com grande vigor, Padre Ernesto acompanhou a Peregri-nação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora em diversos momentos no decorrer da semana.

O último dia da Peregrinação foi na Paróquia Santuário São Judas Tadeu, no Jardim Paulista. E no sábado, 23 de março, os símbolos seguiram para a Diocese de Caraguatatuba.A cobertura completa da Peregrinação dos símbolos da JMJ pela Diocese de São José dos Campos foi feita pela Fan Page: www.facebook.com/D iocesenajmj.Leia sobre a Cruz da JMJ e o Ícone de Nossa Senhora na página 15.


Causou surpresa à so-ciedade brasileira a decisão tomada pelo Conselho Federal de

Medicina, durante o I Encontro Na-cional dos Conselhos de Medicina, favorável à interrupção da gravidez até a 12ª semana, como prevê a proposta do novo Código Penal, em discussão no Senado Federal. As imediatas reações contrárias a esse posicionamento demonstram a preocupação dos que defendem a vida humana desde sua concepção até a morte natural. Merece, por isso, algumas considerações.

O drama vivido pela mulher por causa de uma gravidez indesejada ou por circunstâncias que lhe difi-cultam sustentar a gravidez pode levá-la ao desespero e à dolorosa decisão de abortar. No entanto, é um equívoco pensar que o aborto seja a solução.

Nossa civilização foi construída

apostando não na morte, mas na vitória sobre a morte. Por isso a Igreja criou hospitais, leprosários, casas para acolher deficientes físicos e psíquicos. Recorde-se, em época recente, a figura das Bem-aventuradas Madre Teresa de Calcutá e Irmã Dulce dos pobres, bem como os milhares de pessoas que, quotidianamente, se dedicam a defender e promover a vida humana e sua dignidade.

As constituições dos principais países ocidentais apresentam uma perspectiva claramente favorável à vida. A Constituição Federal do Bra-sil, em seu artigo 1º, afirma que a República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana. E, no seu artigo 5º, garante a invio-labilidade do direito à vida.

Ajuda a evitar o aborto a im-plantação de políticas públicas que criem formas de amparo às

mulheres grávidas nas mais varia-das situações de vulnerabilidade e de alto risco, de tal modo que cada mulher, mesmo em situações de grande fragilidade, possa dar à luz seu bebê. Esta solução é a melhor tanto para a criança, que tem sua

vida preservada, quanto para a mulher, que fica realizada quando consegue ter condições para levar a gravidez até o fim, evitando o drama e o trauma do aborto.

O Conselho Federal de Medicina ao se manifestar favorável ao

aborto até 12 semanas parece não ter levado em consideração todos os fatores que entram em jogo nas situações que se pretendem enfrentar. Sua decisão, que não contou com a unanimidade dos Conselhos Regionais, deixa uma mensagem inequívoca: quando alguém atrapalha, pode ser eli-minado.

Para justificar sua posição, o CFM evoca a autonomia da mulher e do médico, ignorando completa-mente a criança em gestação. Esta não é um amontoado de células sem maior significado, mas um ser humano com uma identidade biológica bem definida; com um código genético próprio, diferente do DNA da mãe. Amparado no ventre materno, o nascituro não constitui um pedaço do corpo de sua genitora, mas é um ser huma-no vivo com sua individualidade. A esse respeito convergem declara-

ções de geneticistas e biomédicos.Todos esses fatores precisam

ser considerados no complexo de-bate sobre o aborto, reconhecendo os direitos do nascituro, dentre os quais o direito inviolável à vida que vem em primeiro lugar.

Que os legisladores sejam ca-pazes de considerar melhor todos os aspectos da questão em pauta e que seja possível um diálogo efetivo, com abertura para alargar o uso da razão. O uso apropriado da mesma não descartaria nenhum fator, reconhecendo os direitos do nascituro, o primeiro deles, o direi-to inviolável à vida. Deste modo, será possível legislar em favor do verdadeiro bem das mulheres e dos nascituros, e se consolidará o Estado democrático, republicano e laico, que tanto desejamos.

+ João Carlos PetriniBispo de Camaçari-BA

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família/CNBB

Dom Tarcísio fala do lançamento do novo site do Regional Sul 1Foi colocado no ar o novo site do Regional Sul 1 da CNBB - www.cnbbsul1.org.br

O Bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e secretário geral do Regional Sul

1 da CNBB, Dom Tarcísio Scaramussa, publicou sua mensagem de boas--vindas aos visitantes do novo site da instituição. O site www.cnbbsul1.org.br, totalmente reformulado, vem em boa hora, haja vista o rápido avanço das comunicações nas redes sociais, Facebook, Twitter, smartpho-ne, iPad ou tablet, blogs e outros.

O novo site, explica o bispo, quer ser um meio de comunicação eficaz a serviço de todos e cada um dos meus irmãos no episcopado, como também das pastorais, organismos, associações e movimentos do Regio-nal Sul 1 da CNBB, além de transmitir, com mais dinamismo, as suas ações e as diversas informações da Igreja em São Paulo, no Brasil e no mundo.

Na mensagem, Dom Tarcísio recordou o Papa emérito Bento XVI: “Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da

terra”, disse.Em sua reflexão, o bispo ressalta

ainda que “a Igreja é chamada a marcar presença também na rede, onde as pessoas estão se encontran-do, e manifestar aí neste espaço o testemunho de sua fé, as ‘razões de sua esperança’”.

Dom Tarcísio convidou também todos os internautas “a serem pro-tagonistas da evangelização nesse ambiente digital, que certamente não é tarefa fácil e que exige novos métodos e novas atitudes”, disse ele. Lembrando alguns entendidos, como o padre, escritor e teólogo Antonio Spadaro, afirmou que “não se trata apenas de uma questão técnica”: “Não é somente aprender a ‘usá-la’ bem, mas porque foram chamados para ajudar a humanidade a com-preender o significado profundo da própria rede no projeto de Deus: não como um instrumento a ser ‘usado’, mas como um ambiente a ser ‘habitado’”.

A respeito do novo site, o bispo conclui “Que este site seja expressão do mandato missionário de Jesus Cristo a seus dicípulos: ‘Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura’” (Marcos 16,15), concluiu Dom Tarcísio.

Confira na Integra a Mensagem

de Abertura do Novo Site escrita pelo Secretário-geral:

Sejam bem-vindos, caros inter-nautas!

Sim, todos, jornalistas, web-masters e outros profissionais de comunicação, gente de nossas co-munidades católicas e de outras confissões religiosas, como também quem não se identifica com nenhum credo religioso.

Este novo site, totalmente refor-mulado, vem em boa hora, haja vista o rápido avanço das comunicações nas redes sociais, Facebook, Twitter, smartphone, iPad ou tablet, blogs e outros.

A Igreja sempre esteve intima-mente ligada à comunicação, como podemos constatar ao longo da história. A comunicação do ‘Verbo’

que dá origem ao mundo e que fala pessoalmente em Jesus Cristo, continua também através da arte dos primeiros ícones cristãos, dos manus-critos e iluminuras da Idade Média, das primeiras Bíblias impressas e das inumeráveis obras que depois se seguiram como instrumentos de evangelização, até chegarmos ao uso do rádio e da televisão e, mais recentemente, da Internet e das redes sociais.

Falando em Redes Sociais, não posso deixar de citar o Papa emérito Bento XVI na sua mensagem para o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais (2013): “No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem atual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes

podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão descobrindo – graças precisamente a um contato inicial feito on line – a importância do encontro direto, de experiências de comunidade ou mesmo de pere-grinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procu-rando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de co-erência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra”.

A Igreja é chamada a marcar presença também na rede, onde as pessoas estão se encontrando, e manifestar aí neste espaço o teste-munho de sua fé, as “razões de sua esperança”.

Convido-os, portanto, a serem protagonistas da evangelização nes-se ambiente digital, que certamente não é tarefa fácil e que exige novos métodos e novas atitudes. Entendi-

dos, como o padre, escritor e teólogo Antonio Spadaro, mostram que não se trata apenas de uma questão técnica: “Não é somente aprender a ‘usá-la’ bem, mas porque foram chamados para ajudar a humani-dade a compreender o significado profundo da própria rede no projeto de Deus: não como um instrumento a ser ‘usado’, mas como um ambiente a ser ‘habitado’”.

Essas páginas querem ser um meio de comunicação eficaz a serviço de todos e cada um dos meus irmãos no episcopado, como também das pastorais, organismos, associações e movimentos do Regional Sul 1 da CNBB. Este novo espaço foi de-senvolvido com muito cuidado para transmitir, com mais dinamismo, as suas ações e as diversas informações da Igreja em São Paulo, no Brasil e no mundo. Evidentemente, ainda não se encontra 100% pronto, e precisa ser continuamente melhorado e, para isso, contamos com a sua participação.

Que este site seja expressão do mandato missionário de Jesus Cristo a seus discípulos: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura!” (Marcos 16, 15).

Dom Tarcísio ScaramussaSecretário Geral do Regional Sul 1

Considerações sobre a nota do Conselho Federal de Medicina a respeito do aborto


Em uma bonita ce-lebração presidida pelo bispo dioce-sano, Dom Moacir

Silva, no último dia 14 de março às 19h30, a comu-nidade paroquial de Nossa Senhora do Rosário, na Vila Tesouro em São José dos Campos, celebrou a dedi-cação do altar de sua igreja matriz.

O altar cristão é, por sua natureza, a mesa do sacrifí-cio e do banquete pascal; é a ara própria onde o sacrifício da cruz se perpetua sacra-mentalmente; é a mesa onde os filhos e filhas da Igreja se congregam para dar graças a Deus e receber o Corpo e o Sangue de Cristo. Em todas as igrejas o altar é o centro da ação de graças que se realiza pela Eucaristia; é sinal do próprio Cristo!

Segundo o pároco, Pe. Eduardo Fraga e Silva, a ereção a Deus do novo altar, bem como sua solene de-dicação, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário,

Paróquia Nossa Senhora do Rosáriocelebra dedicação de novo altar

se fundamenta numa trípli-ce, e muito particular, moti-vação. Em primeiro lugar, a centralidade da eucaristia na vida da comunidade, digni-ficando ainda mais o lugar da celebração do sacrifício eucarístico, ao redor do qual se dá o desenvolvimento da própria Igreja. Em segundo lugar, a observância ao Có-digo de Direito Canônico (Cânones 1235 – 1239) que

expressa a conveniência de que em toda igreja haja um altar fixo, dedicado de acor-do com os ritos prescritos nos livros litúrgicos. Em terceiro lugar, construção e a dedicação do novo altar se dá no contexto das festivida-des do Ano Jubilar Paroquial (18/12/2012 – 17/12/2013), quando celebramos os 25 anos de instalação da Pa-róquia.

Nesta mesma celebra-ção, Dom Moacir instituiu, e também renovou, os mi-nistérios extraordinários da comunhão eucarística e do consolo e da esperança, para o serviço da paróquia, passando a mesma a contar agora com 60 ministros extraordinários da comu-nhão, dos quais 14, também ministros do consolo e da esperança.

Para celebrar seus 40 anos de história e missão, a Paróquia Santa Teresinha promoverá a Semana Ju-bilar Paroquial, de 14 a 21 de abril, com a seguinte programação:14/04 (domingo)18h - Recepção da imagem de Nossa Senhora Apare-cida, doada pelo Santuário Nacional à Paróquia, na Matriz de Santa TeresinhaCaminhada até o Santuário.19h - Missa e homenagem aos ex-paroquianosD. Dimas Lara Barbosa15/04 (2ª feira)19h30: Missa e homena-

gem às paróquias mãe e filhas – Pe. Rinaldo Roberto de Rezende16/04 (3ª feira)19h30 - Missa e homena-gem aos falecidosPe. Fábio Ferreira Costa17/04 (4ª feira)19h30 - Missa e homena-gem aos devotos de Santa Teresinha - Pe. Raimundo Nonato Viana Sobrinho18/04 (5ª feira)19h30 - Missa e homena-gem às famíliasPe. Francisco Alexandre Vasconcelos19/04 (6ª feira)19h30: Missa e homena-

gem aos vocacionadosD. Moacir Silva20/04 (sábado)19h - Missa e homenagem aos jovens 21/04 (domingo)12h - Almoço promocional na Escola Miragaia (ingres-sos na Secretaria Paroquial)19h - Missa JubilarPe. Edinei Evaldo Batista

As celebrações ocorrerão no Santuário Santa Teresi-nha, na Pça. Quiririm, 145 – Vila Nova Conceição

Informações pelo tel. (12) 3943-2010 ou pelo e-mail [email protected] A Paróquia Santuário São Judas Tadeu, no Jardim Paulista, em São José, abriu oficialmente as comemorações de seu Jubileu

de Ouro no dia 18 de fevereiro. Dom Moacir Silva presidiu a Missa, que contou com a concelebração do atual pároco, padre João Alves da Silva Sobrinho, e dos vários padres que já passaram pela paróquia.

Semana Jubilar Paroquial Paróquia celebra50 anos de instalação

Foto: Douglas Cândido


Auxiliar na tare-fa de “ousar o Evangelho” é a finalidade da

formação contínua dos casais que participam das Equipes de Nossa Senho-ra (ENS). Esta formação acontece nas reuniões mensais com os temas propostos anualmente e também por momen-tos específicos como as Sessões de Formação I, II e III, nas formações espe-cíficas para cada função dentro do Movimento e outras de aprofundamen-to e no Encontro Anual de Casais Responsáveis de Equipe (EACRE). Este último aconteceu nos dias 2 e 3 de Fevereiro de 2013, com a participação de 250 pessoas com a presença de Dom Moacir Silva, bispo diocesano, Padres Edinei, Paulo Re-nato e Thiago da Diocese de São José dos Campos, Padre Mateus da Dio-cese de Taubaté, Padres Alessandro e André, da Diocese de Caraguatatu-ba e Padre Flávio Cavalca, da Diocese de Aparecida.

“Devemos lembrar que o espírito da forma-

ENS realizam Encontro Anualção não é simplesmente acumular conhecimento, mas sim nos tornarmos pessoas e casais mais pre-parados para, novamente, procurar o amor e a von-tade de Deus, buscar Sua verdade e aumentar nossa capacidade de encontro e comunhão. A formação nas Equipes de Nossa Se-nhora completa a vivência diária de sua pedagogia, e prepara os casais para viverem a Espiritualidade Conjugal, e assim, OU-SAREM O EVANGELHO”, explicam Cristiane e Luiz Antonio Brito, da CRR São Paulo Leste I.

Desafio: ousar o Evangelho

As Equipes de Nossa Senhora propõem como tema de estudo no ano de 2013 uma reflexão sobre o “Caminho da vida espiritual do Casal”. Esta será a primeira etapa de uma caminhada de seis anos, dos quais os casais equipistas serão guiados pelas orientações do XI Encontro Internacional

das Equipes de Nossa Se-nhora, ocorrido em Bra-sília em Agosto de 2012, pela primeira vez em um país não europeu. A Car-ta de Brasília, originária deste encontro, conclama os equipistas a ousar o Evangelho: ousar ter um coração pleno do Amor de Cristo; ousar acolher e tomar conta dos homens, ousar partir para o Mun-do a serviço da Igreja, o que para nossa humani-

dade parece impossível. Mas ao mesmo tempo nossa Igreja nos alimenta com a Palavra e o Corpo e Sangue de Cristo para enfrentar os desafios da vida diária e as Equipes de Nossa Senhora, por meio da sua pedagogia, também nos ajuda a pro-curar o amor e a vontade de Deus, buscar Sua ver-dade e aumentar nossa capacidade de encontro e comunhão. Assim, se

livremente assumimos o Cristo como guia de nos-sas vidas, naturalmente superamos nossas difi-culdades e imperfeições com nossa fidelidade e esforço. O casal unido pelo Sacramento do Ma-trimônio tem o sinal da graça de Deus de maneira que pode e deve ousar o Evangelho. Porém, so-mos falhos, ferimos e so-mos feridos, mas quando nos voltamos um para

o outro, a despeito de tudo, e também quando realizamos as mais sim-ples tarefas do dia a dia impregnadas de amor, é exatamente nesses mo-mentos que encontramos Cristo, o Senhor está no coração do casal e este vive a Espiritualidade Conjugal. É a partir desta realidade que é possível ousar o Evangelho.

Cristiane e Luiz Antonio BritoCRR São Paulo Leste I

O Conselho Nacional do Laicato do Bra-sil - Regional Sul I

(CNLB SUL I), realizou de 1 a 3 de março, a sua Assem-bleia Geral Ordinária, na cidade de Bauru/SP. Com o tema: “Por um novo agir, com fé renovada e espe-rança ativa”, os cerca de 100 participantes debateram a conjuntura atual da Igreja e estudaram os documentos conclusivos do Concílio Vaticano II. A Comissão de Formação do CNLB SUL I ficou responsável pelos momentos formativos, num trabalho didático muito bem feito, facilitan-do o entendimento dos participantes.

Sobre a Assembleia, e falando sobre sua realiza-ção, o presidente do CNLB

SUL I, Luís Antônio Ferreira da Diocese de Assis, disse: “O laicato do Regional Sul I, através do CNLB, realizou esta grande Assembleia, com mais de uma centena de participantes, aberta, participativa, acolhedora, animada, mística e for-mativa, para avançar para águas mais profundas, da missão e vocação do laicato e com isso construir junto e viver a primavera da Igreja, recuperando com força e carinho o ca-risma do Concílio Vaticano II”. Tudo isso em comunhão com o tema: “Por um novo agir, com fé renovada e esperança ativa”.

Na Diocese - O núcleo diocesano do CNLB enviou cinco participantes para Bauru, e como resultado

prático, vai promover no dia 13 de abril, um Encontro de Formação com o tema: “Mis-são e Ministério dos Cristãos Leigos e Leigas”. O Encontro será na Paróquia Espírito Santo, no Jardim Satélite, em São José.

Os objetivos do encon-tro são: dar continuidade aos estudos iniciados em Bauru, agora com a pre-sença dos leigos de nossa diocese; avaliar a realidade, os avanços, os desafios de nossa região e apontar perspectivas para o exer-cício dos ministérios dos leigos e leigas na Igreja e na sociedade, tendo como base o Documento 62: “Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas”.

Informações pelo e-mail [email protected], para Mauro.

Diminuir o impacto do des-carte de óleo de cozinha usado no meio ambiente é a principal meta do Projeto Óleo Vale, da Cooperativa São Vicente. Por ter propriedades de impermeabi-lização, quando descartado no solo, o óleo dificulta o processo de absorção da água e, além disso, durante sua composição, é emitido gás metano para a atmosfera.

Criado em 2009, o projeto Óleo Vale faz a coleta do óleo a ser reciclado em bares, restaurantes, estabelecimentos comerciais, re-sidências e indústrias da região do Vale do Paraíba. O óleo recolhido passa por um sistema de filtra-gem, aquecimento e limpeza, um avançado sistema de filtragem, passa pela separação de água e óleo e então o óleo com 99,9% de pureza. E depois vendido para indústrias de biodiesel gerando

Atividades do Conselho de LeigosColabore Projeto Óleo Valerenda para os cooperados.

Cooperativa São Vicente - Trabalhar para que o meio ambiente seja cada vez menos impactado pelas ações do homem é um dos objetivos da cooperativa São Vi-cente. “A iniciativa de pensarmos, buscarmos e discutirmos soluções inteligentes e sustentáveis para o descarte de materiais, a redução de consumo é primordial, hoje, para que os recursos naturais continuem

a existir nas gerações posteriores a nossa”, afirma Andréa Gon-çalves Aristóteles, gestora da cooperativa.

Com o apoio da Paróquia São Vicente de Paulo foi criada em 1999 como gesto concreto da Campanha da Fraternidade, que tinha como tema “Sem trabalho, por quê?”. A Cooperativa de Reci-clagem São Vicente é hoje respon-sável por contemplar um dever e um direito de todo ser humano: o respeito ao meio ambiente e a dignidade do trabalho.

Informações – Projeto Óleo Vale

Para seguir adiante, o projeto conta com o apoio da sociedade. Ajude alcançar a meta. Saiba como doar o óleo de cozinha usado:

Informação: (12) [email protected]


O menino Jorge Mario que um dia seria o papa Francisco, era de uma família que imigrou da Itália pra Argentina,

os Bergoglio. Eram em cinco irmãos: ele, Ro-berto, Oscar, Regina Marta e Maria Helena. Ele nasceu em Buenos Aires, capital da Argentina, em 17 de dezembro de 1936 .

Uma família muito humilde e trabalhadora, como a maioria dos moradores de Flores, um bairro de Buenos Aires.O Jovem Jorge...

Ia todos os domingos à Missa na capela do colégio com sua família. A mãe do Papa, dona Regina, era muito cristã e religiosa e ele herdou muito dela.

Ele queria ser químico... Será que ele tinha aquele brinquedo com vários tubinhos de ensaio que a gente mistura e faz fumaça, faz cheiro de púm?! Você teve um desses??? Jorge formou--se em técnico químico. Também interessava, e ainda se interessa, por esportes e culinária.

Mas aconteceu uma coisa bem difícil para o jovem Jorge, ele perdeu um pulmão por uma doença respiratória, já pensou?! Deve ter sofrido bastante e só respira com um pulmão, mas nem parece, porque ele não é de se queixar.

Jorge descobriu sua linda vocação sacerdotal e, com 22 anos, em março de 1958, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, congrega-ção religiosa dos jesuítas, a mesma de Santo Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Beato José de Anchieta (clique nos nomes para conhecer suas histórias)Bispo, Arcebispo, Cardeal e...

Como arcebispo, defendia o direito das crianças nascerem, contra essas leis que apro-vam o aborto, defendia que os trabalhadores ganhassem salários justos e tudo mais o que Je-sus ensinou que é certo. Por isso teve que sofrer, e ainda sofre, muitas calúnias e perseguição...

Já Cardeal, morava num quartinho no edifício ao lado da Catedral, sem luxo nenhum e ele mesmo fazia sua comida.

Ele estava sempre com as pessoas mais po-bres de Buenos Aires, nas favelas, confessando o povo na Catedral e onde mais precisassem dele. Ia sempre de ônibus ou metrô, mesmo que estivesse doente....Papa!

É tão simples, disponível e gentil, que ninguém ao seu redor se sente constrangido ou, quando andava pelas ruas de Buenos Aires, dava conta que importante ele era. Além de Arcebispo, era professor universitário, vice--presidente da Conferência Episcopal Argentina e uma porção de outros títulos e trabalhos importantes que fazia para os Jesuítas, a Igreja e o povo, com muita humildade. E, mesmo Papa continua assim, vocês viram na TV ele no ônibus com os outros Bispos e jornalistas, rindo, todo a vontade?! Esse é nosso Papa.

O papa escolheu o nome de Francisco, por-que tem uma porção de Franciscos que admira: seu pai que era Francisco, São Francisco Xavier, seu colega de congregação e grande missionário que atravessou o mundo numa grade aventura para evangelizar o Oriente e o pobrezinho de Assis, que cuidava dos pobres, dos leprosos e amava a natureza, nosso Papa Francisco tem um pouquinho de cada um deles e bastante do “Jorge”, dá pra sentir que será um bom Papa... Habemus Papam!

Mais histórias da vida dos Santos para crianças, no... http://blog.cancaonova.com/amigosdoceu

E postais digitais para compartilhar com os amigos com frases dos santos e desenhos...

https://www.facebook.com/amigos-doceu

Por Adelita Maria Rozetti Frulane

O Papa Francisco já foium menino da Argentina


Todos os dias da Peregrinação da Cruz Missionária e do Ícone de Nossa Senhora foram especiais. Entretanto, o dia 17 de março, no Bote Fé São José, foi mais que especial. Foi momento de encontro, de fraternidade, de união! Jovens de todas as paróquias, pastorais, grupos de oração e movimentos estiveram juntos. Mostraram sua força e seu amor à Igreja e a Cristo. Na chegada ao Parque da Cidade, os sím-bolos da JMJ foram acolhidos por vários destes jovens, que participam do setor Ju-ventude, para representar todos. Confira a alegria estampada em cada rosto:

O setor juventude no Bote Fé São José!

Pastoral da Juventude

MUR Universidades Renovadas

Aliança de Misericordia

Equipes Jovens de Nossa Senhora

Geração João Paulo II (Catedral São Dimas)

Focolares

MCC - Movimento de Cursilhos da Cristandade

Comissão de Jovens (SSVP - Vicentinos)

Rede Jovem (Paróquia Espírito Santo)

Cia Teatral Virgem de Nazaré (Paróquia São Sebastião)

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Foto:Douglas Cândido

Fotos: Ana Lucia Zombardi


• Catedral São Dimas (12)3322-0543• Coração de Jesus (12) 3916-4101• Espírito Santo (12) 3931-2959• Imaculada Conceição – Jacareí (12) 3951-2648• Nossa Senhora Aparecida(12) 3944-2663

• Nossa Senhora da Santíssima Trindade (12) 3951-2619• Nossa Senhora de Fátima (Jd. Oriente) e Nossa Senhora de Lourdes (12) 3931-6491 / 3931-1611• Nossa Senhora de Fátima

(Altos de Santana) (12) 3942-4226• Sagrada Família (12) 3921-9460• Santuário São Judas Tadeu(12) 3921-1140• São Bento (12) 3931-0011• São João Bosco (12) 3933-0366

Você quer ir pra JMJ, mas não sabe como? Veja algumas paróquias que ainda estão com inscrições abertas. Ligue e informe-se:

De 15 a 23 de março, última semana da Qua-resma, vivemos

momentos de graças e bênçãos com a visita dos símbolos da JMJ. Foram dias de alegria e recolhi-mento. Oportunidade de refletir e sentir o poder da Misericórdia de Deus e do Amor de Jesus, que se entregou na Cruz por nós. Conheça a história desses símbolos que, enquanto estiveram conosco, mar-caram vidas e renovaram corações.

A cruz da JMJ - ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano San-to, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, e muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo Papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo. A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católi-ca, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude, fo-ram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. Estas

Os símbolos da JMJ

foram as palavras do Papa naquela ocasião: “Meus que ridos jovens, na con-clusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal des-te Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção” (Sua Santidade João Pau-lo II, Roma, 22 de abril de 2004).

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Desde 1984, a cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e Austrália, estando presente em cada celebra-ção internacional da Jorna-da Mundial da Juventude. Em 1994, a cruz começou um compromisso que, des-de então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país

sede de cada JMJ interna-cional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O Ícone de Nossa Senhora - Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acom-panhando a cruz da JMJ: o ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no Ocidente, Santa Maria Maior. “Hoje eu confio a vocês... o íco-ne de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o apóstolo João, a acolhê--la em suas vidas” (Roma, 18ª Jornada Mundial da Juventude, 2003).


›› Escreva para o Jornal Expressão e participe!Você pode ganhar um lindo presente se a sua resposta for selecionada. Para participar basta enviar sua carta ou e-mail com a resposta da pergunta deste mês. Escreva para nós e concorra aos prêmios abaixo. Responda à questão e envie sua carta ou e-mail:

O brinde deve ser retirado na Cúria Diocesana, com Ana Lúcia, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira Pça. Monsenhor Ascânio Brandão, 1 – Jd. São Dimas – SJCampos - Tel.: 3928-3911

PERGUNTA DO MÊS: Por que Papa Francisco escolheu esse nome e quem o inspirou?Envie sua resposta até o dia 20 de abril. Espaço do Leitor/Jornal Expressão. Pça. Mons. Ascânio Brandão, 01 CEP 12245-440 - São José dos Campos – SP. Ou pelo e-mail: [email protected]. Na sua mensagem por e-mail ou na carta, informe seu nome completo, endereço e paróquia onde participa.PERGUNTA ANTERIOR:A Cruz Peregrina e o Ícone de Nos-sa Senhora visitam vários países desde 1986. Estes são símbolos da Jornada Mundial da Juventude, entregues aos jovens do mundo por qual Papa?RESPOSTA: Pelo Papa João Paulo II.GANHADORA: Rosangela Nanni de Aquino – Paró-quia Nossa Senhora da Santíssima Trindade

No livro “PHN – 12 histórias de amor”, Gabriel Chalita presta uma homena-gem ao movi-mento Por Hoje Não Vou Mais Pecar (PHN), ao missionário Dunga e aos jo-vens. Seu intuito, entretanto, vai além: com esta obra, ele quer transmitir as mudanças que o Amor de Deus realiza na vida das pessoas.

PHN12 Histórias de AmorGabriel Chalita

Natalício1 Dom Dimas Lara Barbosa 3 Diác. Sebastião Garcia Machado4 Pe. Eduardo Fraga e Silva4 Diác. Francisco Osvaldo Borges6 Pe. Messias Rochinski9 Pe. José Roberto Fortes Pala13 Cônego Benedito Azevedo Gouvê15 Diác. Hugo Urbano de Souz15 Diác. Jurandyr Nogueira da Silva15 Diác. José Antonio Aparecido Friggi16 Papa Emérito Bento XVI16 Diác. Luiz Carlos Arantes20 Diác. João Mendes Pereira23 Diác. José Dias do Vale23 Diác. José Silva25 Diác. José Benedito Leite26 Diác. Rubens Karnauchovas25 Diác. Pasquale Gerardo30 Pe. Raimundo Paulo de Siqueira

Espaço do leitor Aniversariantes

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‘Bote Fé São José’ reúne milhares de jovens · arrecadar fundos para publicidade, assinaturas ou outra contribuição. ›› Aviso Fundação Sagrada Família - Publicação