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CÂMARA DOS DEPUTADOS GABINETE DA DEPUTADA KEIKO OTA CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO CSPCCO PARECER Projeto de Lei n. 7.085/2010 (Altera a Lei n. 11.901, de 12 de janeiro de 2009, que regulamenta a profissão de Bombeiro Civil). Autores: Deps. Edmilson Valentim e Roberto Santiago Relatora: Dep. (a) Keiko Ota I RELATÓRIO O Ex.mo Sr. Presidente desta Comissão fez-nos presentes os autos de Projeto de Lei, tombado sob o n. 7.085/2010, que promove várias alterações no bojo da Lei n. 11.901, de 12/01/2009, atinente esta, por sua vez, à profissão de Bombeiro Civil. A tal proposição foi apensada outra, de n. 7.234/2010, tratando do mesmo assunto. Ultrapassado o término da legislatura, este processado foi arquivado e, tendo requerido um dos seus autores o seu desarquivamento, deferido pela Presidência desta Casa, foi encaminhado a esta Comissão, tendo chegado às nossas mãos para parecer, o que fazemos nos termos que doravante seguem. A proposição principal foi apresentada em conjunto pelos nobres Deputados Edmilson Valentim (PC do B/RJ) e Roberto Santiago (PV/SP) e, como destacado precedentemente, faz alterações de forma e fundo na Lei que reconheceu a atividade profissional do bombeiro civil. Assentam seus Autores a apresentação de citada proposição na necessidade de corrigir determinadas distorções de que era portadora a Lei n. 11.901/2009, de maneira que, “aperfeiçoando e preservando a ideia original”, possa a dita Lei transformar - se em “dispositivo que realmente oriente com clareza e objetivi dade o que

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    CMARA DOS DEPUTADOS

    COMISSO DE SEGURANA PBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO CSPCCO

    PARECER

    Projeto de Lei n. 7.085/2010 (Altera a Lei n. 11.901, de 12 de janeiro de 2009, que regulamenta a profisso de Bombeiro Civil). Autores: Deps. Edmilson Valentim e Roberto Santiago Relatora: Dep. (a) Keiko Ota

    I RELATRIO O Ex.mo Sr. Presidente desta Comisso fez-nos presentes os autos de Projeto de Lei, tombado sob o n. 7.085/2010, que promove vrias alteraes no bojo da Lei n. 11.901, de 12/01/2009, atinente esta, por sua vez, profisso de Bombeiro Civil. A tal proposio foi apensada outra, de n. 7.234/2010, tratando do mesmo assunto. Ultrapassado o trmino da legislatura, este processado foi arquivado e, tendo requerido um dos seus autores o seu desarquivamento, deferido pela Presidncia desta Casa, foi encaminhado a esta Comisso, tendo chegado s nossas mos para parecer, o que fazemos nos termos que doravante seguem. A proposio principal foi apresentada em conjunto pelos nobres Deputados Edmilson Valentim (PC do B/RJ) e Roberto Santiago (PV/SP) e, como destacado precedentemente, faz alteraes de forma e fundo na Lei que reconheceu a atividade profissional do bombeiro civil. Assentam seus Autores a apresentao de citada proposio na necessidade de corrigir determinadas distores de que era portadora a Lei n. 11.901/2009, de maneira que, aperfeioando e preservando a ideia original, possa a dita Lei transformar-se em dispositivo que realmente oriente com clareza e objetividade o que

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    pretende normatizar (fls. ). Nesse foco, o PL em testilha cria o art. 3 e remodela os arts. 2, 4, 5, 7, 8 e 10 da Lei n. 11.901/2010. Tocantemente ao apenso, apresentado pelo Dep. Paulo Piau, podemos dizer que acompanha a ideia mestra defendida pela proposio principal, com diferena semntica fundamental: que o apenso altera a denominao consagrada na Lei n. 11.901/2009 e no PL principal de bombeiro civil para brigadista particular, com profunda repercusso no mundo dos fatos, conforme verificaremos mais adiante. O seu Autor fundamenta a apresentao do projeto de evitarmos fazermos confuso entre o Bombeiro do Estado com o Brigadista Particular que, por sua vez, est ligado iniciativa privada. E continua o Autor a justificar o seu projeto: O fato de se usar o termo Bombeiro para identificar um profissional da iniciativa privada pode acarretar problemas de ordem jurdica, visto que este no tem vnculo com o Estado, enquanto o Bombeiro Militar, que existe para atender sociedade, como (sic) responsabilidade constitucional do Estado, historicamente identificado como Bombeiro, pertencente s foras de segurana pblica dos Estados. Nesta Comisso, dentro do prazo regimental, foram apresentadas trs emendas, sendo, a primeira, de autoria do Dep. Capito Assuno, que, na verdade, se configura em emenda substitutiva global ao presente projeto. Nela, j consta a denominao de brigadista particular em substituio de bombeiro civil. Em substanciosa justificativa, o mencionado parlamentar destaca que a criao das novas categorias como bombeiro corporativo, bombeiro municipal e bombeiro profissional civil soa desnecessria vista de j existir rgo estatal estruturado, gozando de grande confiana e respeito perante (sic) sociedade brasileira que so o (sic) Corpos de Bombeiros Militares. As duas outras emendas apresentadas so de dico rigorosamente equivalente quela primeira, de maneira a podermos transportar, para c, o quanto dito no pargrafo anterior. o quanto tnhamos a relatar. II VOTO DO RELATOR Como sabido e consabido, cabe a esta Comisso promover, o mais minuciosamente possvel, o estudo da temtica prpria da proposio legislativa sob o especfico enfoque, basicamente falando, da segurana pblica de nosso Pas. Nesse diapaso, enlevar-nos-ia iniciar nosso Voto asseverando que uma das distines bsicas entre o Estado Moderno e o Estado Antigo ou, consectariamente, entre o Estado de Direito e o Estado Absolutista

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    precisamente o foco presente em cada um deles, ds que, enquanto no primeiro, o foco servir ao seu Povo (e basta leitura no muito atenta do art. 3 de nossa Constituio), o do segundo servir ao Monarca. No ser muito relembrar que tal mudana promovida foi pela Revoluo Setecentista. No entanto, para que o Estado possa bem desempenhar seus agora altos misteres para com o seu Povo, preciso toda uma teia do que, para obviar noes histricas, poderamos por logo chamar de servios pblicos. Os servios e rgos pblicos so, em efeito, a departamentalizao do estado em vrios setores, cada qual incumbido de desempenhar dada tarefa que, sem seu conjunto, chamamos de administrao pblica, fenmeno to bem estudado por Maxmilian Weber, mais conhecido por Max Weber. Dentro desse contexto, sobreleva destacar que a tarefa de espargir segurana pblica e, especificamente, de defesa civil, a todos os cidados tarefa eminentemente do estado, feita por um dos seus rgos e custeado pelas finanas pblicas, precisamente para no depender dos sabores e convenincias da iniciativa privada. Debalde, sabemos que a verdade que o estado no teve condies, ao longo de tantos anos, de promover a segurana pblica, nela includa as aes de defesa civil, a contento, propiciando a ocorrncia de inmeras tragdias, algumas delas citadas, inclusive, nas justificativas dos nobres parlamentares. No cadafalso da quase total falncia dos servios pblicos, manaram e se desenvolveram, no caso especfico dos incndios, dada atividade que veio a suprir ou a tentar suprir dada falncia. Tal atividade foi desenvolvida paralelamente atividade do rgo estatal incumbido do combate aos incndios, a saber, dos Corpos de Bombeiros Militares e, falta de lei de regncia, passaram a ser denominados igualmente de bombeiros, causando certa confuso, sobretudo, naquelas ocorrncias verificadas em locais privados servidos por tal corpo particular de combate aos incndios, afora outras questes, como no sabermos o horrio de trabalho e outras garantias mnimas para o exerccio da profisso. Para tentar dar cobro a esse estado de coisas foi que veio lume a Lei n. 11.901/2009, a qual, se teve o inegvel mrito de, definitivamente, deixar claro que existe a atividade particular de combate aos incndios, teve o defeito de manter alguns grandes problemas que existem para o exerccio da profisso privada de combate aos incndios, como, por exemplo, a inexistncia de horrio de trabalho. Foi para resolver esses problemas que a proposio principal foi apresentada. De fato, O PL ora em anlise, de n. 7.085/2010, fornece os elementos mnimos para que haja certa garantia trabalhista no desempenho da atividade. Assim que o art. 2 procura definir de forma mais minuciosa o que seja o bombeiro civil. Os demais dispositivos procuram definir os seus horrios de trabalho e, afora a incidncia da legislao

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    trabalhista, alguns direitos mnimos diversos, semelhana da necessidade de uniforme, custeado pelo empregador. Nesse sentido, devemos louvar a iniciativa e acolh-la na melhor forma do Direito Parlamentar. Todavia, apesar de alvissareiro, o PL principal manteve o grande problema entre as duas reas pblica e privada que precisamente a denominao de bombeiro civil. De fato, como podemos notar, o principal mantm a denominao de bombeiro civil para designar os profissionais privados de combate aos incndios. Mas, rogando as devidas vnias aos Eminentes Autores, consideramos que manter a denominao de bombeiro civil pode dar azo a continuarmos com determinadas refregas entre os partcipes da corporao estatal e privada, chegando, no pice, a fazer com que os assim chamados bombeiros civis fossem verdadeiramente confundidos com os bombeiros militares, estes, sim, selecionados atravs de concurso pblico, treinados e pagos pelo estado para o combate aos incndios. Isto sem se falar na hiptese de quem, naquelas ocorrncias demandadas em locais servidos por bombeiros civis, quem est ou fica na proeminncia do comando, se os bombeiros militares ou se os bombeiros civis. Por isso, consideramos em boa hora a apresentao, pelo Dep. Paulo Piau, do PL ora em apenso, no bojo do qual prope a mudana da denominao de bombeiros civis para a de brigadista particular, urgindo o acolhimento desse PL por esta Relatoria. Cremos, realmente, que, se quisermos evitar confuses e discusses desnecessrias com o rgo estatal verdadeiramente incumbido de lutar contra os incndios os Corpos de Bombeiros Militares devemos alterar a designao, indicando que a atividade pblica de combate aos incndios no se confunde com o seu, digamos assim, primo de ascendncia privada. Dessarte, para no se evitar confuses, o melhor denominar a atividade privatstica de combate aos incndios de brigadista particular. Tocantemente s emendas, foram apresentadas trs, sendo, a primeira, de autoria do Sr. William Dib (Emenda n. 01/2011), a qual orbita dentro das matrias de competncia desta Comisso, por se referir regulamentao da atividade privada de combate aos incndios, tema inegavelmente da rea de segurana pblica, podendo, assim, ser perfeitamente conhecida. Nesse sentido, em boa hora apresentou o Nobre Parlamentar dita emenda, eis que trouxe mudana paradigmtica: o termo brigadista particular ao invs de bombeiro civil, alm de classificao dos seus profissionais em Brigadista Particular, Brigadista Particular Lder e Brigadista Particular Mestre. Dessa maneira, creio que tal emenda h de merecer nossa aprovao. A outra seria a Emenda n. 02/2011, de autoria do Sr. Guilherme Campos, a qual, da mesma forma, por tratar do tema das brigadas particulares, pode ser inclusa no leque competencial desta Comisso, podendo, ento, ser perfeitamente conhecida. Referida emenda traz novas e interessantes nuances acerca da profisso de brigadista, ds que nos atrai percepo

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    inarredvel de que esse profissional h de estar coberto pela legislao obreira, vale dizer, pelo Direito do Trabalho. Assim, a Emenda assegura a esse profissional alguns direitos, como uso de uniforme s expensas do empregador, bem como adicional de periculosidade. Assim, cremos que h de merecer nossa aprovao tambm. Finalmente, a ltima apresentada seria a Emenda n. 03/2011, de autoria do Sr. Jair Bolsonaro, que, assim como ocorreu antes, pode ser perfeitamente conhecida em face do seu objeto tratar do tema das brigadas particulares, matria prpria desta Comisso. Dita emenda traz novas e valiosas sugestes de aperfeioamento do projeto como um todo, pois que prev, por exemplo, gradao de penas administrativas quelas empresas que no cumprirem com as disposies legais. De fato, a previso dessas penas salutar para o efetivo cumprimento da lei, impedindo que os brigadistas particulares, por inao das respectivas empresas, se transformem em uma espcie qualquer de milcias particulares, o que, de fato, no queremos. Assim, ainda aqui, a emenda merece aprovao. Todavia, rogamos as vnias aos nobres parlamentares proponentes para fazer pequeno adendo s proposies. que o termo brigadista particular pode ser subdividido para designar aqueles brigadistas que no mantm qualquer vnculo de emprego com qualquer empresa. Em outras palavras: dentro do universo dos brigadistas particulares, existiriam determinados brigadistas sem vnculo empregatcio ou, melhor dizendo, cujo vnculo seria avulso, espordico, eminentemente efmero, enfim, que seriam free-lancers, contratados apenas para certa noite ou para certo evento, por exemplo. Por isso propomos a adoo da expresso brigadista civil como gnero definido como sendo aquele que, habilitado nos termos da Lei, exera, em carter habitual, funo remunerada e exclusiva de preveno e combate a incndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou pblicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestao de servios de preveno e combate a incndio, dentro do qual podemos encontrar o brigadista particular, assim entendido o brigadista civil que desempenhar as mesmas funes sem o carter de habitualidade. Em suma: a atividade privada de combate aos incndios promovida pelos brigadistas civis e, dentro destes, desde que no tenham vnculo de emprego, pelos brigadistas particulares. Apresentamos para tanto, em anexo, substitutivo no qual condensamos a presente proposio. Quanto a eventuais subcategorias que possam existir dentro da categoria genrica dos brigadistas civis, no vemos qualquer necessidade de previso expressa, haja vista que, ou o combate ao incndio feita por rgo pblico (cujos componentes seriam precisamente os Bombeiros Militares), ou por empresa privada (cujos componentes seriam precisamente os brigadistas). Assim, todos os demais que no o sejam bombeiros so, por bvio,

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    brigadistas, sejam denominados como o forem, bombeiros corporativos, bombeiros municipais, bombeiros voluntrios etc. Cremos que, dessa maneira, a disciplina ganha maior rigorismo tcnico. III CONCLUSO Pelo exposto, voto pela aprovao do PL 7.085/2010 (principal), do PL 7.234/2010 (apensado) e das Emendas ns. 01/2011, 02/2011 e 03/2011, respectivamente, apresentadas pelos Deputados William Dib (PSDB/SP), Guilherme Campos (DEM/SP) e Jair Bolsonaro (PP/RJ). Sala das Sesses, / /

    DEPUTADA KEIKO OTA PSB/SP

    RELATORA

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    COMISSO DE SEGURANA PBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO CSPCCO

    SUBSTITUTIVO Substituam-se os citados Projetos de Lei, principal e apenso, e emendas pelo seguinte:

    Regulamenta a profisso de Brigadista Civil e d outras providncias.

    Art. 1 O exerccio da profisso de Brigadista Civil reger-se- pelo disposto nesta Lei. Art. 2 Considera-se Brigadista Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exera, em carter habitual, funo remunerada e exclusiva de preveno e combate a incndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou pblicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestao de servios de preveno e combate a incndio. 1 Considera-se Brigadista Particular aquele que, reunindo os pressupostos previstos no caput deste artigo, no possuir, todavia, vnculo de trabalho efetivo e habitual com empresas e pessoas fsicas, sejam quais forem as denominaes especficas que possurem. 2 No atendimento a sinistros em que atuem, em conjunto, os Brigadistas Particulares e o Corpo de Bombeiros Militar, a coordenao e a direo das aes cabero, com exclusividade e em qualquer hiptese, corporao militar. Art. 3 As funes de Brigadista Civil so assim classificadas: I Brigadista Civil, com formao de nvel fundamental, combatente direto ou no do fogo; II Brigadista Civil Lder, com formao em nvel de ensino mdio, comandante de guarnio em seu horrio de trabalho;

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    III Brigadista Civil Mestre, com formao em curso superior, em nvel de 3 grau, responsvel pela Unidade de Preveno e Combate a Incndio. Pargrafo nico. Tanto quanto possvel, a gradao disposta no caput deste artigo, pode ser aplicada aos Brigadistas Particulares. Art. 4 A jornada de Brigadista Civil ser estabelecida na conformidade do que dispuser conveno trabalhista. Pargrafo nico. Ser permitida, ainda, mediante conveno coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho a compensao da jornada de trabalho atravs de Banco de Horas, para servios prestados em horrio administrativo. Art. 5 assegurado ao Brigadista Civil, inclusive ao Particular: I uniforme especial a expensas do empregador; II seguro de vida em grupo, estipulado pelo empregador; III adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) do salrio mensal sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa; IV o direito ao aperfeioamento peridico. Art. 6. Cabe aos Corpos de Bombeiros Militares a autorizao e a fiscalizao do funcionamento das empresas especializadas. Art. 7. Os uniformes das empresas devero ter padro nacional a ser submetido ao Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polcias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil CNCG-PM/CBM. Art. 8. As empresas especializadas devero possuir para a sua homologao e funcionamento: I objetivo no contrato social como empresa de formao de Brigadista Civil e Brigadista Particular; II comprovada capacidade de fornecimento de servios de Brigadista Civil e Brigadista Particular; III registro nos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal, conforme o local de prestao de servio da empresa especializada; e IV registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA. Art. 9 As empresas especializadas e os cursos de formao de Brigadista Civil e Brigadista Particular que infringirem as disposies desta Lei ficaro sujeitos s seguintes penalidades, pelos Bombeiros Militares dos Estados ou do Distrito Federal: I advertncia; II proibio temporria de funcionamento;

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    III cancelamento da autorizao para funcionar e registro para funcionar. Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Art. 11. Revoga-se a Lei N 11.901, de 12 de janeiro de 2009, e demais disposies em contrrio. Sala das Sesses, / /

    DEPUTADA KEIKO OTA

    PSB/SP RELATORA

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