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BRASIL - PORTUGAL 16 DE MAIO DE 1900 N.° 32 Peseolp (br-asiteiro)

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BRASIL- PORTUGAL

16 DE MAIO DE 1900

N.° 32

Peseolp de~ ~~OK.00 (br-asiteiro)

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BRASIL'.- PORTUGAL

QcAlCDO e.sela chron1ca aabir dot pr~tos ~ prowavcl que tcnb.a Ahido de PortuR,a.l •.• toch a

RCntc. Ot quo nlo vlo para Romia vlo para Puis. e pode c.ategorica· mente affirmar 10 que quem ainda nlo foi . •• hl de Ir.

O eapirho portugue:z oscllla n'cato momento entre dois póloa: 11

Exposiçlo e o JubUcu. O sr. Loubtt conrida·o a tlliamin.ar 1unct.a.mcnte com os encantos

da cid.ade·rmravdM as riqucus d'eue colossal mostnaano do mundo qae se chama a Ex-posiçào. l..elo \111. o glonoJO nonaaen.ario, para tHtcmunhas do a.cu jubileu chama ' cidide eterna os fieis do KU culto .•• e atd 01 que o não alo

Ora, 01 milhares de viajante• que Portu21I cxport1 cstc vcrào para o cnranaelro, t.rcciso se torna nlo esquecer que se c.hvldcm cm dois formiduei1 aru('IOI~ °' que vlo o os que nlo vlo de boa (é. As con· dJçôes t)Cccpcionalmcnte economia. da vfagcm, 1odo1 procvram. d ceno, apronatal·u. e ati u conta aenJ inclu..imot O• viajantes com· mu~ i•tO t!, Ot que vto a P•ria e a Roma-que do 1numo que m:a tar com um hro dois coelhot.

O que dlllitlnaue, por~m, 01 dolt urupos eh.ado• aclma é o fim que. os leva. 001 que wlo a ParJ1 nllo h1 um tó de md: (6, quer dizer, um unico que nlo w4 com o fim propositaJ de ver a Exposiçlo. t o mundo 1ntearo que nella te c"p6e cm todu u man1futaçôe.s da açti vidade e do proercuo_ E rulo de 10bra t c.ua para juJbfiu.r todu as carios1dtidet. aurahír todot 01 upintos, conc1har com todos os uançados todo. os rtlroaradot, desafiar todas at boltu, enriquecer todas aa caau de pcnhoru, 1b.-rrotu com trabalho modi1tas e alfaia· tea, atiçar os novo•, remoçar os velhos, dar wolta ao juiio .is ••• fra· ueLt. fu.er perder' linha'' mai1 gravei e aolemnct, levantar emfim o 11cra da debandada ~cnL

Comprthtndc·1e perfeat.amento que nlo precite ir a Roma, nem a Berfün, nem a 8naxellas. nem a v,en.u, quem (ôr aaora a Paris. Todas u naç6c1, todaa H capiuca, toJ2 a arte, toda a indu~tna. toda a no­vidade, todu u 1inguu. todu at raçu, 14 vive tudo iuo dentro d'tue ttugusto recinto Internacional, n•um am:alRam11 babylonico, em que parece tcr·IC fundido o mundo, como 1e tantOI milhões de c:lcmento1 Wvcraos e hetcroacncos marcancm o seu rt11tltz rcu1 na capital doJ {'O\·os, e nenhum deixasse de comparecer n'essa cntre:viata. formidavel, para atteatar que n·um momento 1ubhme de lli5toria a lhu:n.ani.dadc inteira \'1brou no mesmo amor e fratem1.10u no mumo nicai.

Com os que vlo a Roma o cuo muda de fiaur1 1 e o Rron'J..P ... "r·

lllfd/ nlo ter' tluvic,bs cm apostar 1im coou-a cem como de ~ ft nSo cheeam a ar 20 por cento '- ci,ladc eterna.

Mu antes da ordem do dia. como se di& nu camar111 d um;i le,·e explicação llq,uc:llu dos nono• lc1tores para 01 qullH catas palavra. 1AA1 fl nllo •eJam bulante nit1du.

De boa (d vlo 1 Roma 01 flti1 que dest:jam contrlcto1 depõr as a.u.u homcn.aecn1 aos pi.s do Supremo Chefe da Es:rcja, aqucllcs para quem a k>n1a ... .-gcm represc:nta ainda. um ucnficio, de que se dlo ror bem comrcnu.do. com a bcnçSo apostolia que sobre. as tu.a.a cabe("U humUJemente curndu vae lançar o Summo Ponufice Aquellcs ~n. quem o maior ideal na vida d ver·ae um minulo que seja na pro· tcnça d'cuc homem ainguhir, que representa o Chrl1to na puren da tua. doutrina e no auRusto cxcrcicio <la 1ua miu!lo, e que na balança 1CKUI, em cujos pratos auentam de um Lado 01 principios mais rt· trogra~oa, do outro os ma.ia avançados, esu.bclecc o justo eqaíbbrio, profenndo. do alto da •Da udc1ra, para onde o o!h.ar de todu u na· ç6es IC dtrijle, a ('la.lavra da paa na te.era e do amor entre os h°'"' mciu.

.E1se1 1ím, euu •lo os que levados pela f6 rellalosa do1 antiao• tempos deixtm lcrra, casa. íamlU11 coníorto1. e se aventuram n'uma longa e para muitos e.scabro11 vlaaem. corn o fim unlco d'cate 1010

eapíritual, d'eat1. felicidade chri1tl, que deve fa.ic r wer a als,tun1 d1eates romeiro1-, ao lrnn11põrcm as port1u1 do Vaticano. que trl\n1pôem u ('IOrtH da Bemaventurança para entrarem no reino da lmmortalid:t.de!

Mas os outros! 01 oitenta por cento dos mil e qu;uro centos por­tui;tucies que :l hora de aahlr esta chronica de\•em cbr a sua entrada aolemne na cidade dos papu! T""'"'" do meu pais, vós que idet viajar que inveja fuci.1 'qucrtcs que ficam t K aqui, ao nouo ouwido, muito deY"aearinho, para que nem u raredcs e-.scutem o KRrtdo, con· fcs11e aqui ao Brt111/· Pi1rl11t"1, qae ' confcuor seiiuro e de c:onfi1.nça., a rado principal da vossa id,a a Roma Nlo vos acanhei• de dizer a verdade. porque nlo deve: íaJtar ll el11, 1ob pena de cxcommunhào pcrpotua, aquellc quo vac purificar 1 rahna :ao beijar os pc!11 do viaario de Chri.sto Nlo tenhac1 duvida em nos Informar catholic:amcnte que o Pipa e a Fd e a Egreja e o Jubileu e a Salvaçlo d1 vona aJm,a fo .. nm um pretexto maanifico, um precioso achado, que nem de cncom· mcnda a.biri.a melhor, para este: encantador t tonico pa.ucio atravea d.a t::urop;i. Abenç~da• aejam u companhias de paquccu e caminhos do ferro, que foram la prlmeiru tocad:i1 de uncçlo c:uholic:1, as pri· mc1ru que in!\pir1du pela (é reliaios.a reduziram o preço du passa· sientl Bcmdítaa u comml.stôes rom1n11 que com o louuvc1 nm de apertuem 01 b1ço1 do c.hristiani.amo arranjaram f'IOílldl tio birat.a. que atd pcrmittc • amanaeoKJ e mc11res de instrucçlo rrimaria o irem roju·se aos pc!1 de Leio XIII para lhe confcsarem 01 acu.s pcc­cados e implora.tem . du tostõu.

T1Jt1r/sla do me11 p:rih~. l'cllsôcs de P<)nu~al, Jluti confiulo R:Cr.Al ~ ponde os ronto1 not ; 1.

Nlo occultei.1 01 ncrificios incruentot que vos V:te cau1.ar ttt."l

Hs;trada rom;ui:i Venham 4 frente 01 livrei pensadores, 01 1portmen, O• lanotas, os 1>andcgos, meninas que Lanto pedltam que O!! pacs lhes fizeram a vont•de, vcnhiim 01 porcRrinot de lO<llll IUI terras do reino e nlo nei:ucm que se julga1n undidatos :& bcmaventurança celeste, por terem dcix1.do em c.au todo o recheio do c.erc:bro e inclut.ações do coraçlo. 16 p.ara uivarem a alm.a, e irem cm rebanho putoreado pc:lo sr. carde.ai palriarcha, atd Roma, aem tu2irem nem muR•rc:m em cobu prof.a.nas, com o Rm exclusivo de rugatar os pccudo.s!

Sim, vós todos, romeiros da nova cruzad11, meninns d01 Oaixll, algibcbct da rua dos J1anquciro1, oradorc.s socialistas, ourives do Porto, phllarrnonicat de Chio de Maçh. fulrlca.t de Coimbra, bu· tu de Bnp, 1t1lopin1 de Bt:ja. filho• da Moita. todos vós, movidos da mesma crenç.a, vutidos do mesmo burel. todos. todo•. h.aYcís de: (JÓr o joelho em terra, b:iler ao peito, rOJar a face pelo chSo, e n'us.:. 1tttitut.lc humtlde, (Wlrsignar·vos tres vues e, na presença do Pildrc S1rnto, pedir a Deus Nosso Senhor perdão de o tcr<lc1 ofl'endido tanto.

E como tlK acto de contricçio nlo bute, as commiuõe1 cJe Rom.:1 que tudo previram para qae nem uma alma dei~e de entrar no e.~. arranjar•m tudo tlo km arnn)adinho que vos pcrmitte ir a meios pttços por CID hal1a fúra, pan melhor ainda exporprdu os YOSSOS pcccadus, arremettando os que por acaso n!io e1tcjam bcim redimi· dos, ' bocca do Veauvio, que engole tudo, 4s ruinas de Pompci:&, aos canae!I de Veneza, ' torre de Mi!Ao, 101 museu• de lllorcnça, :ao bapti1terio de Piu, ao lago di Como, 10 porto de Gcnova. ao tumulo do Santo Antonio do l'adu.a, e ao melancholico ccmjterio do Veroma, onde podeis convenar ' hora rcli21os.a da meia noite com 11 almas poetacas de Rome1.1 e ji.lbct.a.

Coníusae.s. perecnnos portutzueiu. que d•esta. (6rm:a o \'OSJO cruento s:acrificio 1e completa? O llrolil·Pllrh1gal ouve di1er que nào, quo n~o basta, que 110 maiores do que cllc 01 vo.ssos pccudot e que eauc1 resolvidos a nllo car;rcg11.r com um que seja par-a a vou:t tér .. rlnh.a E as.sim, o• 1n.aiores peccadores dentre vós, contam faacr obr.a completa de ex-piaçlo, arr11ta.ndo a tua dõr por Berlim, por Vicnn.a, por Paris. por Amsterdam, por Braxellu, por toda a pane onde m.;.a alauem a contu o ínfonunio de unta alma penada que Portu1a.J ex· portou para o estrangeiro .

Que de.ata confiu!l.o i(trat Ruardem MRredo O$ lchorct da Chronic:a ElccLrlca é o que pode rcapcil.Osamcnte o

B raall•l>ort.-uaal

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BRASIL-PORT UGAL

]Ís ]1ve-JI2.arias

(A MINH!. MÂE)

Poge alem no arrebol Meigo o sol;

A ntc tt nolto, CA& o dia Nn agoniai

E de manso o passarinho Fatigado chega ao ninho;

\ }

R.>c:olh•ndo, ao mundo at11 .. ias, .\s aldeiu,

Tnnoc-cnles raparigu l~m cantigas

l1\1stt~Am, da e.eia, o fumo Qut• buisc:i c~leste rumo.

~,~am *'3ias cncarnada.5, ll<j.,"4~3da.;

lM cab.llos, vilo susl"'"""' Pubros lenços,

l'ompRnh~iros do trabnllto Qunl 1•nclu1du, foice ou mallu1.

Tudo acode ao meii;o lar A c.ant11r1

~lergulhando •m potsia A •l•gria

Que lbu traz a noil• calma Omlu pousa corpo e alm ..

l~ml>nla n milG n cro.ançn, Com esperança;

LtwA o gado, com amGr, O pastor,

t-: ... mquaoto mortt o dia L;)mbra o sino a •A~;;.Mari'"

011 1 cntao ó lindo o quadro Dti, 110 adro,

Antu u porta da capelln Triste o l>-01la,

Dt:st·o~rtos, stm rumor, Ouvir di&~r com fen•úr :

c l>oce ~ta.._., do ceu o1hllt~ cE t•Wulae

c lh•11 orar do 6m do di•: • Act ~(«riu! •

•A vós s<i minh'alma abraça, e Vós quo M>is cMio. d• groç« cComo sois ch~iu d'amõr,

•O St·nhor •É comc.'O!cO• e vosso ollinr

t A chorar •Vigio o pobre; entre nm, •Ohl.llil'1 baAdita •u•·~ ~1; • R,.,,.. u1 JHu/Aeru. astro d'uiro

•Qu•I tbosoiro! cV'os:;o,nome ú sempr..- <lil•to;

e/•.' bondicto •Todo o :unOr que se cont'~ntrl~ •No .Justo Alnrtyr d•.Cru•, e No /ritcto do coiso v~ntrt •No vosM> Slho Ju11•.•

Quando linda a oraçlo, lwij• a mno

lte.peitOllo o filho ao p•~, F. IA vao

Para casa fatigado IJ<·~ançar obenç.oado.

J:::ntao, n!-~ DA aldeia, Sob o pallido luar 1 Aqui, a •olha a 6ar, Alem, outra que faz meia i Este arr3nja o ce.irAo; A~u•ll• r.1. AO visinbo NA coltwilll do seu vinho; I·: ali, scnl•do no chüo, Um ''t>lhioho jâ wirrndo, P~Jas ºº''" rodeado, t.:ma hh'Ítoria ''ªe contando

~ aorrindo a Natureza Ua pureM

D'"~lü q11sdro, lhes envi11, Por mngia,

Umn doeu vâraçlio AITagal·os no serio.

E cmquanto a noit.d amt-ns, 1'1lo ~rena ...

P...lu c~u H:m de;::.liz.anJu, 'l'remulando

P~lo ~~pnço, ("m ondns cnlmtt:!J1 v~m do e.ino o to2ut á'alt1w1

•~ •qu•ll(IX1a gent•, l nnoc~nle1

E.ta ultima oraçlo Nu a.ri1o

011 man;o lia&> vem dizer Quo so duvem recolher:

UcmdiY.ondo o Creador Com amor,

Cada qual começa a and•r Para o lar

Enx.r·gando, jA risonb<», N\· ~A noill' bellos sônlios •

Enti'lo1 lt\ th' cima, a lun Hl'ila e nua,

Offu••:anJo s.u luar, Va• pousar

S.·u corpo n'um berço, fito Em um canto do lnlinito .• ,

Josl do Jj1\lcgard•.

li)

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EL-REI O. CARi.OS

R"" cgualme .. nlc un\3 ÍC'813 portugurzo :c) lllllt resla hrasilclra. Comiu•llB pM t"l(tJOI a6S llo1t pa11e.; 1.1 -·el«'hra.;ão do magno re110 Port~so tll1 roratõe• porlUFtJUI'&, NlllO se ou Ora ... r vul!'ol .. ~m. t4: hoartm toJn '" ·111an11t.11tvt~ de: ff'Jt0,1jo 03·

nona! com que no Rm1l ro.: btmd1to t attlamado o dia!do ttu dti· robrímenlo. Por i.so ele· \ ínm ter OJJrõfundodO C rommo,·ido t·oratões bra· 11ltirosi. 1dm.1 de toda• u mamft>l•rôt~ puM1r .. rn111 c1ue Li"lt0a e ou1rn rídodcs do 1 rlho reino cc· lrbrarnm o ~loríoso ocon tttimtnto. H paluras do rhtfc do 1:.11dn. qut r•· l'rtstnl1ndo e nario i11lti rfl tnviM'n no flO\'O br1uii·

ltiro uma 13udação 111Tt'th1on e om udeou~~inio '°'º ptlu soas pr<1~· ptndadu, que o tnthu.imoo Jt uma aotmh1t"ia porluAnru, tont-

ficntl', 1ll11strodi.. rr~ponu,·ol, robrin rom

ºVP~.l~~~ ~!~:~0:o~e~rf:'dv:~~~d~d~1Je G,o;u·a1dlia de l.1.boa. sot1td.-.dt btarnit·

rita 1ur lanlo!t >t"t{O'!i 1cm prr .. u1do i tt.1nra .t í ~oria do p.o1ii. n'r .. l"a m:i~rnlkt•ntt SJ,la /'()rlN:Jal, rm 11ue as bandt1r111 h1lilOrirae nos lrm1Jr11· 'ºm ni. Hlhas í1tt•irnh1ts 1>0rlUKU('Zllil e 110._: diziam os uomt•s dos nirari nht1ro~ ' i.len.tts, dn\ aud:11cio1ioo'4 ªª' tAadorn, n'eS!tt amplo retinto, 'lue o r1111h1 1Uum1n1u com o 11tu >:tohl MltnáO e o seu olhar bondu~. I~. o tht.fe do t .. tado, oc m1n1'\lrG3 da rorcll, Oi rrprt'W:nt1nt.t~ Ju <'?Rl.Drh ltjtUihltl\U, 01 ruini:ilffili Nilrlngrirot1, 111 damAS, 09 nltOS fU IH'• c1omm~ do Es1ado, 01 rtprNC'ntnotes do r:~trc:ito, d11 htlJ)rensn, du to111111rf\·iq, d1 ark', dn industr1o. todo..; ren1iam, no momento soltmnc d'e!l•a 1ttc>rifintlo. a 1lt>@ri.11 1n11nu1. a tIDo\·to proíuada. iamos d11tt fr.tltrna, 11u~ <:tO pc"9e itr lDSp1rada por amai fbla de fam1ll1.

Gentenattio do descobttimento do Bttasil

Na Sociedade de Geographia de Lisboa

corarue• dos que 05 U<UIAllW clt l«OtdH patrioticos, de aona \ºÍbranth e soooros, que rinham dar a tsll apotbeOS< nacional 1 <uprenia har· monta.

;l_'es1u p.'lginu que, o Oronl· l'"rl•gal eon,.gr• hoje' seulo do dín Gele maio, depois de U>ntas outras ter j~ dedicado 10 fe110 de ~h are.; Cabml, dtpo1s de 1tr reunido n um volulile .• •m~c1pnndo se n Iodas as outr111 commcmorações, tmlo 11uttnto intereisa 110 dueobrimcoto do Drasil e representa nn r1ora attual n m~nt.alidadc dos Jod pniics, 1f~stn5 pagi!)U. teem Oi nosso' ftitoru prctt<"nte com tod1 1 brilhante e ugguti•a dccorarlo de momento • ,.,. !m riu••• realisou o seJiã• tfmn,.mora11va ela Sociedade dt Geogr1phi• de Li;lioa.

1'01 1hí que .. fu e<c:ular a P''*'" tloquente dos oradoru que cm muita• pa•sagens arrantarom bra•os que nem a etiqueta official poude rtprimir. B1<ta·nos 1u11mal1r • elo11uen1i;, •• 1n1orar10 r..ia ao Dr .. 11 e a Portugal pelo sr. Alom da d'Eça, •ioe·prts1denle do :\oc1edadc. Arranwuol·• ao seu d1tc:urso:

Coroodns de npplausos forani 1JJlb~r11 os palnvru do miniijtro dos utrongeiros riue llludonclo a J(rande noçlo brnstleir• pede ao seu rtptesen1a0Lt diplom•l1ro 1111• em nome do go<erne e do flO»O fl0rt11~11ez agradeça ao <h1~ o Estado a rrtr~b feita no llio de Janr1ro ao grneral franri><0 lbna da Cunha, o •••"O en•iaJo t.ptcial.

Quando •e ltunlou o" dr. W< • Ah1m, o 11fu,1re reprt•rntantc do Ora>1I, a.olhe• o uma prolongoc!a ""'ª de !••)mu, que te <efl<l1u 11uando eni nobres pal11 ras o nn11go rl1ploc"'1• fet ••nreros \Otos porque•• 11cr· 1>tlu~ a uni~o e b11rmo11111 dos do1~ pa!'lr•~

F4 P3rti cOr«t!_!!ta ítsta nu1µ:mÍi'' br1lhantiHima. mtmoraHI, b

Pall\ ras d 1:1. fiei:

E fethaum '°"' tlroito a •<,;são tt.ta, nobres (Jll•' rasque tra1lu11an1 0 Pt'n&aownto de q11on1os u csc11l:a· ' • lll e appluu1ham.

ll•ntro ele algunt mmulos Lrnn ~nuttiu.as o ltltAni>bo 1nun hn· "1~•ra, e o t>O'º a·e~e· ~tneroiO 1Jan:, crrda1/r,romf:fllt ,·,.,,.ao "°''º· coni8 lho rhn1nou m.11ei, de•i• rcronherer e •c1111r 1111c s-0 do irmfto podiom partir palnHn• signilirnndo a1Te1·10 tão proíundo e rratrmidode tão mhma.

1 t ' portuguf'zts (IUC I~ 'ilfln, hse~ dr,i.am tstutar mais v1br11nte e SUt?'lil;hl•'• c1uc m1nll!a a'º' d\I patria que no .. ltbios .Jo thl suprtn» rfpre-.:en\ln,t 1" 1• todu u mo.lula~• tlo11uea1u do 1l•i·>imo ttnlttll<'alo 11ue 1q11tll• pala'ra maJnta de.ptr1• no <Onlçiv do•~•• hlho, e pnntipolmeatc dos ~uc IU".f'nltt: ti\f01. lutlam. moirtjlm. &1udo"41 d'cll1. ainda 1»a1s ali.mnosuda" tngrandtC'1d1 ptla saudade.

.\, .. 101 atabou e assim de, ia ter acnh~ilD tssa &ol~111nissimA seuao real 1rut íoi umn grnndc man1featarAo, 1111111 imponente homenngem.

lnttrn:iceon1I era, ~mtudo, dr facto, o aeonttcimenlo que ie rxftl· ta'•· C! aquellu 1111e tih reprtticn1a,·am u 11Rfõt~ es1ran#{l"1rns dt•\ i11111 ret·onl1ec .. r e seutir tiu~ H 11 rr·11r.uallO Jt Htahd1io o nH)\ 1mtnto tlei Ju~1lo 1·oru que ••nlribuiam para a graodtu t •ol•mnidaJr J'e.it mo mcntu. ·~· que. O Ít1IO portUl{Ur'l do dtlot'Ohf'imenlO JO llrasd ~•ri augmtnlar e 'nri11untr o palnmonio de totlu as n1~• do 1tlolJO. «" 1quf'llllf qut. tiohnm urn logar nl!I lf'MiliO ron1111(1mor:111\3 dn,·am a l)or tugof n'u11a hora h1itorm1 dP rth'i11díe11rno o ti~ Justiç•. 'rum o seu írc· mente opplauso o atu ret..,nhttl<lo agrad«imrnto. E nada moís htllo, a.1d:1 ma1.1 rapt1,1ntt para o t•p1n10. e t0n•d1dor p1ra o C'Ol"ltto. cio que \tr u~ n .. f'mhlt1a &ntflra, .tha.trii..1ma, pre11d1da ptlo l\ti, tfWla Jt 1>r, mor1d1 prlo mesmo penumenro. •St•lftdn pelo .mt'>mo 10en11r, ' ·1hrad:1 pelo nm1mo enthu.&ia111uo. qunndo o h~mno nacumnl, o h\111110 brasileiro e o do ren1enar10. rnrhiam os 11n1b1tos"'d'cssc retinto .. ' os Sala Portusal, da ~·~~~,.pbta do [,l1boa

·'· "·~ ~~')

, O ,q110 n'ell11 •• J1•••011. e se diS!e, o•• op11tu111l111, completo n demonsirnrno do que <l, do que valo, cio q11c p•rn 116• rcprcm lla o llmll. llom alto rllc ~ º""" nas P"'ª"ª' do. rhefe do f:A111Jo, tolru ' mon1:1 hora t m que o Ora.il glorili<Ma o"'"º rt1110 que o ducobnu, acclam•odo utronrlo..amente o ...... , que r.ira rtpreuntar nos.

\lNIC,,o~ ~ Nn~

~ -~l~\) . '\ . .. ~:.>A~~~~

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118 BRASIL-PORTUGAL

Dr. Zeferino de Faria

O Rs,uu.~ TO iltustrd do (i;ro brasileiro, o dr. Ztíl"rino de F"aria, cuju tt'lralo aoompanha e.t:Ls palavras, t4:!m con·

quiatado &!I aympathias publicas na sua. ear~ira sempre trium· phante.

Quando elle começou a exercer a advocacia no Rio do Ja. neiro, Htabflecendo·se no escriptorio do conhecido jurisoon· sulto o dr. Silva Costa, os mais auctorisados cultor<isdasciencia do direito, como o visconde do Ouro Preto e outros vultos de nome, ualt\vum no mais acceso da camp11.nlin contra 1111.hitos invetllrtulos, tht1orias dl~Npitas, toda uma legislaçrto caduca, que dcwia dentro {!ln pouco dar logar ao acluttl regimco da justiça, dn raz.ito, d~ lei11 sabias e l1armonicas <--om At me><1er· nas l\X.il((•n<-'iat am·ia<'s.

IJa 1Miado qu• em 1882 duixoo a faculdado do diN'ito do !i'. Paulo, • trocou a \•ida academica pelas lucta1 do fijro, o m~o ad""S:•do d~ que boje se occupa o Bra1il·Porl11!]al, moço porque aptnat t•ontava :!3 anoos, pois na.se-eu t!m ltt..)!), na rida•I• de ~. S.butilo1 foi dos pouc:<>s quo no Rio do Jan•iro d~ram lm1tte á 1cieo1•1a que iam euhivar, avantajandu·H a muito.s n«> Mtudo aturaJo e proficuo de tudo quanto ~nstituv a moJt!'rna juri~prudencia.

\'l·mol·o, porisso, triumphsr s-uceessframent~ em pl~ito.5 difficei.:. " a.rrian<los, \·êmol·o encnrregar·se de que1tOOs íoren· ses, ~m 'tue: outros sossobrariam, e em que (•llo raro lleixa do colhl'r A pl\lrnri da \'Ícloria.

Ad"ogatlo A motlérna - so pcrmiUcm a p11rase - nllo (, oai futt1is 111btih.\zns do9 sopliismas que os cltocnrreiros ft l'di· l0Sl1mtml1.1 t•mprl•grun, quo cllo l'undnm{lnfa a <iauau dos sous dil•ntl•ll. I~' Dk uxpoBiçilo lucída, franca, ampla, dtt vt1nl&dl• tuSll'nlttda pt•la vigorosu int.crpretaçlio de VAriadiS1imu leis t{U8 t•onlw<'u t' cita rum prodigiosa facilidade e fXtraordinari& nu•moria, quu o illu.stre patrono faz pr1:.1valliet1r o dirl•ito do qunnlos r'-c~trr..-m A sua b3J,j)jssima defda.

Se t1ntru tru1tos 11roccssos notaveis, que lhe lt.··t:m dado r~· nom", quinsiM.'mc.JS cit.ar algum, bastar·no.s·hia d&.ta.rar um d<JS mai1 ""'enl••: o da eumplicada liquidaçlio do NJ>Olio do finado n~~iaote Alv•s Nogueira, em <left:u dos ~·UJ ltghi· mos btorduiros.

A •·ri~ ti• fulhetos sobre os l'\!CUtsos qu& 16\fOn ' IS>rtu d~ npp_~ll.u;lio os Af.fgTA\"US que ioterpoz perante. os tribunses su· ptorior"s, du prova real d.a sua rara hAbilidade juridic.·a _, dos \'&i.toe t•onht~inwntos scientificos que Lt'to gran<lu ,,,nomu llu.~ t~t"m •lntlo.

A ht.a1 'tualidadl.1s profissionaes j untem·se os priinorl1s du um cnrarll1r eh.• tileiçn.o, os extremos do um chefo d6 ftunili~ OX\•mplar, M, nati\'aa delicudezas de um fino !'spirito ()de um cornçno du oiro, ciuu vence ndversarios Sllm cronr inimir,"Oa o t~r-1w·ha o io1tat1lrwt0 d'e~to liomem il1u&tr<>, ,1uo n1lo tL\ddo amda I!! ln nos G umrt da.s glC1rias da. advol'a.cia brMil\!ira.

CANTARES

Tu és a fagu•ira ••lrella Que norteia mtu duelino Procurar outra tão oolla Chegára a ser d• .. tino 1 As estr•llas lã dos ceus Offuseadas ficam logo A um só sorriso dos tons A um teu ollin1· lodo fogo.

E's todo o aUlor doseja<lo lrr-e.sisth'il, infindo1

Em que w p<>nso arordado Em que w sonho donnindo • .. Ai! trisl<l do meu sonho Que em sau<IAde se d ... ta ! Esse t..u olhar risonho E' o veneno que ma~! ••• --... J. )fcvu S. Camllio.

Dr. Zeferino

D oAe palavnus apenaa. porque nlo •a.moa f&·

Dr. zet:~n! ~~'!1: dda~ •Ida a primeira not.abilidado medica do ew no tratamento du moleaua.s de peUe.

l~o qoe u.iu da Onl'ftr· 1fdade, percorre-u a Europa, para 1'er o que ba1'ia de m&· lbor, com ~IJ.Çlo 'eepeclali· dadt clinica a que queria de· dlcar4e.

A fama do Dr. Kapot:I, uma. daa mriiorea compet.enci11 do mundo, para :lquelhl ordem do doenças, lnou oa tl:xar-10 om Vlonna. d'Aust.rla, eetu· dando o praticando com ello

~g: :::~i!:~Tª ar:~~~~ H.bomos 10 foi doa aous discl· pulos ma.is illuatrea, aabftmoa aponu, flUO nonhum me<lleo p0rtu· ~uez goea lã Cora., como dcrmai.ologo, repuuçlo tào alonouda.. O• 1º:b1i!:d:.e::• S::::!:1?oeJi:~~!~ªe:iu:!:u:~::~b-:!:'~t~1e.t:~ f1do ••lor ecientaftco. O• me1tn1 ne"t..a nmo do medicin~ 'Ctent..a d .. quaea está Zamhaco rachi, tal• .. o primeiro e1pecoaliau da

:;:.ro!'m t~°!~~ri::/ed~e;;:~e"r:~: ~~:roa: ~1~6:::=:'::e :;aqC:!~~'!r::m3 d:~o~e:,~:.."te~ 1:!. :mO::~~~:!d::~ (' cwou do seu bo1$1nho particular). B em Hrdado, nlO pOdia estar melhor representada a medicina portague~&.i poia tem tomado parte acti1'a nos trabalboe do congteeao, awuhando-o com estudos,

~t:l:ª~r~!d8oeb&~;::::n~:!t!~~=à3:! J: ::i~~~:.loriou· A lepr& u1m·lho mereclcto ~arllcula.. eet.udo. O reapp1roo-lment.o d'eeLA Lerrl1'e1 moloetla no CtJntro dtl Europa

eobreti.alt.Ou os governos. quo olham •• qua.atú.a tanlt.ariaa çom a devida. aolllc.ltuàe. Vae adi•nto o ,11o•crno ailcmlo, a cuja luiclaUva eo devo a. re.uni4o da e<m/tt't1tei<1 rntt,,HJtlo1141l para combAter ~ pro·

pa~~11~:~::ri~ºo:L:.~~c:~~1f::,~dgc~~brL~~o!°~! :u~~~:P:ã1or aobro oal<l 08sumpto. O Imperador ducJa um• pubilcaçào om gro3110 'folumc e º" dermatologlst.•• do tmporlo procuram corraspondor· lho com o maior lnt.erea&. A collaboraçào do noao omlncnte e.a· peclaUat.a foi eoUicit.&da. com empenho.

1e1~4tttf:o~'o cc;::,::~~:S:8ott~1 ot;~b~c'i!'c~~::_~u~~i~~~!~~ lho mal aos nen~

p.,.,.., que a r.'~ica Ji lhe deltou um olhar olnialro. •rei& bumarudade que eoffte podlmoa ' Pto•ldo.ncia que o

aCut.e d·aquella lepra, que quando t.L&C& clinicoa da aua en•erg&· dura, faa t.anto mal ao prox:lmo. como a out.ra..

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A PASCHOA NO MINHO

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UMA INIMIGA DE WAGNER ~

'

V. Ex.• gosta ela musica ele \Vagner? perguntei a uma senhora ingleza, sen­tada ao meu lado.

Estavamos tomando café no ter­raço, depois de jantar.

A minha pergunta, tào innocente segundo cu julgava, teve um pessimo acolhi­mento. A Sr.• Muffiuman levantou-se muito gra­ve, chamou as quatro filhas e as duas profes­soras, e deitando-me todas sete, um olhar feroz ergueram os quatorze braços - até se me arri­piaram os cabcllos! -. soltaram um oh/ lcrri,•el e foram sentar-se para o outro lado.

Voltei-me espantado para o medico inglez que acomp:rnha,·a aqudla~ senhoras, um bom e velho medico hom<l!opatha, surdo como uma porta e perguntei-lhe: - Diria eu alguma incon­veniencia?

- lnconvcniencia, nào, mas despertou uma rccordaç."ío dolorosa, respondeu o amavel dou­tor com quem eu havia travado excellentes rela­<;óes, no hotel do Lago de Genebra, onde esti­vemos juntos. A Sr.' .\luffiuman gostou sempre de musica em geral, e da musica de W agncr, em particular, continuou o meu amigo ingle/..

Nào perdia uma u1.ica recita. l la,•erá lres annos, foi com a familia a Hayreuth, para OU\'ir uma nova opera do mae~tro allemão. Não quero dizer mal tia obra, mas bem lambem não, porque emfim a minha surdez augmentou logo no pri­meiro acto.

N'esta altura, o doutor enguliu uma pílula. - Ora os admiradores de \Vagner, conti­

nuou elle, eram tantos, n'aquelle anno, que os hoteis de 13a) reuth esta''ª m cheios desde as caves até aos telhados. Eu sempre encontrei uma agua furtada onde alojar-me, mas as pobres Sr.• .\.fuf­íiuman em vão procuraram casa onde passar a noite. Um homem que as acompanhava pela cidade indicou-lhes um e~tabelecimento de h)'­drotherapia no qual talvez poderiam arranjar um quarto para aquella noite. A Sr.• ~luffiuman acceitou logo o conselho apesar do homem ter accrescentado que o dono dos banhos pediria muito dinheiro. Foram, os criados armaram ca­mas n'uma sala enorme que tinha ao meio um reservatorio. Taparam á pressa o rescrvatorio

com umas tabuas meio podres, que encontraram, e cobriram tudo, com um tapete. Toda a familia ;\luffiuman, que estava cançadissima, adorme­ceu, pouco depois das mesmas terem notado que havia um cordão de campainha ao lado de cada cama.

Pela noite adiante, a mãe accordou de repente, ao sentir uma chuvinha cahir-lhe de cima.

- Crédo, aqui chove! exclamou ella. Miss Pik, puxe pela sua campainha, não acho o cordão da minha!

Ouviu-se um grito de terror. -Acudam que me afogo, gritou a pobre pro­

fessora, puxando pelo cordão com quanta força tinha. As meninas, despertadas pelo barulho, prin­cipiaram tambem a puxar pelas campainhas. Era uma confusão inaudita, no meio da qual se ou\'ia o ruido de uma cataracta, o ranger das taboas e a queda de varios corpos. Os empregados do esta­belecimento acudiram aos gritos.

Tiraram do rescrvatorio duas meninas que ao saltarem da cama abaixo tinham rompido o sobrado improvisado e cahido ao tanque. ;\s outras senhoras com ataques nervosos continua­vam a puxar pelos cordões que não eram posi­ti,•amente cordoes para as campainhas tocarem mas para se abrirem as torneiras de agua, fria, morna ou quente. A cada novo puxão, chega­vam trombas de agua, innundando as desgra­çadas.

No dia seguinte toda a cidade de Bayreuth sabia da historia e ao entrarem no theatro ly rico, á noite, as Sr." 1' luffiuman, o publico acolheu-as com gargalhadas.

N'aquella mesma noite sahimos de Bayreuth, e a mãe das quatro meninas ficou odiando a

musica em geral e a musica de \Vagner em par­ticular. Como é muito desconfiada julga que cm toda a parte a Iludem á sua aventura de Ba} reuth.

Ultimamente, respondeu com uma carta pouco ama,·el a outra em que lhe pediam uma esmola para os afogados do Monte Branco ... do Monte Branco ou do Monte Thalor? ... Já me não lem­bro bem. ;\las que importa? continuou o doutor com philosophia, um afogado já não tem patria!

NICK BÉNAIW.

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BRASIL-PORTUGAL 121

A ,.--. .. l\"lO do ffeCU.IO x•m para o ~ulo x1x roa•o aob um rrto intenso, eapumoa

bravios do •onto o chuvas lorron· oiaes, quo 10a•am como eetert.oree de MCU.lO que expira•&. O barome· tro tornou·M pha.nLaalat.a como as mulhere1 bonftN. Pt.recJa. que a Natutéza, doecncadoando o venda· vai, commomora•a o conlonarlo do Diluvio. Bm Pranç& e em rorlupl, o anno do tSOOcomeça•a rude. Aqol o trigo Ta.li• 800 rf-it, a carne do Y&eea cu.at.aY& ~ r&a o &trltel. Bm Li•boa,dea mil peaaouaguarduam ll partld& dos comboloe m111.rlc.lmor..

A parh1lenM podia, logo depois de tomar o 1eo matinal card com

leite, eot.ttpr·ae ' leitura ara•e do M01tilnir e do CoN'N tU Lor.· dru. ou ' leitora frhol& dOI Propol à rorttll~ e do PapJ/(Jll1 Jornaea de modu o do theatroe que c..mbem nlo oram desproudo1 pelos "'irli/lortt, contemporaneOfll doa mtacarroN; londrlnoa e. euccodllnooe dos fHCf'O!JObl!t-do plcaroeca memoria...

Tomarlll usim eonbecltnont.O de mil e um caaoa differtnt": que 8polar, o tamMO bilb.a.riata, C6ra nomeado proreaor do lillb.ar de Uortena.ia Beauharnail; que T~nits lonntara uma no•a flgura do eontradant& i que na Opera. eubla á acena a A,.. Niida do Olook, no Theatro Fra.ncez o Gutrrtiro /lhiJolOf)ho - allueAo n Bonaparte quo procura.va 8car o6 no poder-,e no Ambtgu & l\Jlo• <la &· ..A.ora À•got, aatyra aoe JNU'MUrtl do Dlredorlo. Pelo M.0111/f111,. do JS do •1rw4.r ubeda do debate empenhado, tanto em Paria como em l.on.;Srea. 90bl'e fl.O o 1ooulo t.ermfnr.•a em 1199 ou om 11«.0, debat.o quo fula bolçar cata. qulldra da Jlonn11 do ga.zetieta·

~ '"''' -~'" ~-· '°" ('OV,., Q•~ • .,. dnlll-JHIM*t MtOrt

y ... JtJ k ~' dott ldo,.t: <1tlf qwtrdlf. 11 dwrtr IOMÍ<N""

Junot estivera cnlro nós na qu&lld&do do reproaont.ante d& Fronça, depois do aener&l Lannea ler exercitado as meamu lunc­ç6ee. T&nlA> um CGmo outro retldlram no p&laclo Ferreira Pinto, &o largo do l.ore.t.o, d• cuja mobilia ae fez leit&o em Penreáro, Março e NaJo de 1806. Força 6 dlur, porofm, que a pa.rtJcular anthr<1pome­tria moral do Junot.. nlo o dispunha para t.lo eaplnhoeo cargo. Bi1· marck dllS(j n'um ropcnto do hu1norlamo· •o rrante• dum homem do ceplrlto, que não 1abo geographh• •• ror1 ae o ChanceHer da ferro !O.O CGn1ompor&nto de Jonot, ni.o lhe poderia applle&r & pbru<I, porque o re.nenl enfermava ela falta de ee:plrito. e, du ecle.nclu. apeou conbecit. bem a erotfoa.

De-nflamoa quo Napoleão 1 perfllhn& o prOC<lNO empregado por Talleyrand, o qual, qmmdo alguom lho otreroo.la aous BCrviçoe, rroourava Informar-ao prime.iro ao auo a.lguom tinha. rollcidado, ante• de procurar aaber ee tinha talento.

Junoi.. genenJ em cheio do exercílA> lnnoor, &lojOu· .. no p&l&clo do Qolntell&, n& ru& do Alecrim, e &hl deo &lguna j&nt.uea e baile& pa.ra 01 qua.ea convidava. a officialldado do eeu corpo de exercito e alauonu lndl•ldu•lld•d•• portugue1u, que, de bom ou do mau grado, acceltavam o novo e1t.a.do de colau.

Quando Junot .. &peoo &O port&o, era &guardado por Joo6 de Olloeira ll&rrelA>, pelo CGnoul Herm&nn, do botaa e .. poru, e pelo dono d& e&aa, enl.lo & mala rle& e bem mobll•d• d& e&p1tal. O barlo do Qulntell• deopendou 0,0009000 .-.lia mon•••• no ho1pedagem, nlo contando com 011 gcnor<1a da. fJua lavrll. O genera l J)o La.bordo rol para. o po.lacio da Bomposla, depol1 mudou-eo para caaa. do ex· minlttro Ant.onio de Ara.ajo do Aa.tvtdo, em Selem, e, ftnalmenu., rara o pal.acio do duque de Cada•at. ao Rocio.

o aeneral Loioon bOlpedoo-oe em C&U de Jaclnlho Fern&ndM d& Coeta ll&ndelr& - herdeiro cio barlo de Porto­Covo-aquem o protcrvo france1dl11a:-Mr. Ba1t· dtita utd CJlll MIO til Mr. le Gtltfnd e ""º Mr. Zc G'­Mn1l t-. Ca1C& df Mr. Ba."'6,.o.

o aeneral Kellerm&DD lnol&lloa .. n& b&bit& Qlo do marqu .. de Loulé. ele onde l>&aOD i do noa~llllt.e l'ranclooo Antonlo Perrelr&.

A lorlll lnvonLln popular chrlomou logo o Junot,.. a quem chamna. o gtrtrrol d61 bolN dt ttl· '"''º· &Iludindo ualm h polalnu d'OOIO .. toro que elle usa.YL

Uma da.a #irlu danean\8 mala concorrid .. lo! & rutload& em dt& do Reis de llMI. Para .... Rm, Junot. fez expedir oon•itee, quo eram do tboor ecguinto:

A novo 011t.endia aou manto de arminho por oobro o &na, dando-lhe apparenciu do lolt.e &o­

Hdiftcado; a aeada, creptta.ndo ao sopro do ar, cabia em 6na poein. de prata; oa Crocoa al•l•I· moa apagava.m u recorda(lôea eombria11, l'OU-

lllll ll Jlllll

Lc Gawttn.twr fÜ AIN, Jlrt*itr .Aíde de C.-, J.c So Milgali r F.•/lt'f(•r d &;, Gbtitol ,. CM/ da Anoho oo..biolu lra"('ÚI< d &,..,..,,,, « 4• 'Ar· •lt Port119ai#.

bando 101 olhos, por lnst.ant.oa, u raa.lldadoa da terra •.. Oe vidros du ca.ue damaaquinavam·to de arabeacoe argent.lnos_ 11 arvorea doa J•rdlnt, dMpoja.du de lolhu, pareciam port•nt090a candeia· bros de ut.anbo em aalõea de cartJ.o branco.

M.aa H a pa.riatene.e pouula. todo aqulllo pa.ra lhe entreter o• oclos, a nolU lisboeta apenaa se podia entre1ar ã leitura da dls­pllcento Oa1da de LW>oa, ou 4 leitura alegro du T"tdc1 d(t.'ftlído1 e cain·OM, o do .Al•OCTtte d"' l't1a1. No ent.ret.anto, 10 o relovo d& 1ua dlotl~o era uau reluunte, podia luer & au& partida de •olta­rete, do laque e de boot.., aueco, ou c!&o.u.r n& A-mblé& du N&Çl)es Eatrangeiru, na AaMmbl~a Nou. e na A ... mbléa lngleaa, ftnl•· timo ctub lnet&llado n& ru& do Alecrim. Depola de jantar, !ri• ouvir e. S. Car1oa onLAo a mala ra.moaa Opera ouropê&-ot: aopranlataa CaporaHnl o Creecentlnl, a t•ntora. Roo Florlnl-quo nlo ora grande belleaa. mas quo dera. maíto quo rallar de ai em Roma. e em Napo1-. o eeta.va. amaneebada com o m&Mtro Warcoa rortu· cal-. o a primoroea ca.nt..arlna e rabequlata Luf.u. Oorbinl, que ~i•ra reoommonda.da &O marque• do romb&l (81ho) mediante c&rl& oacript.a do Aranjuez pelo aramado pfanlat.a o harpista redro An· eelmo Marechal.

No Inverno de 1E07 a 1~ a Na.torna rez rtpri.M da peça do grande •peet.aculo com que inaugurara o MCU1o. Tornou a abrir complot.ament.e u tomelru doa reae"atorloB celeet.e1, e de•pe· Jou·o• sobre" steba penin1uln.r. O exercito rranoo11:, com mandado por Junot. dou·"O a perros 1>ara. choga.r a 1,tsboa., onde entrou n'um es .. Wolullmooo.

Pril JIOHIÍtHr. · • dt /td f4 irc r AOllHtllf' lÜ UltÍI' pa.Htr la IOÍrie ChU l11l MmTtdà 6 Jm.nrr-

0.. ~ rt101i n:1 • 8 A IA ~ Jri.M Jbub

11 S. V. P.

A chuva. e o rtlo que, de1do o dia 4.lo Anno Bom, h•vlam. •ido duma.reidos, abro.ndanm om dia do Hela. A' hora apraud• ehe&• um oo CGn'fidadoo. O &lrlo do pal&elo anlmava,.ae como uma clnematoara.· phia. rlde.nta e vi••, reluaia tanto com aa taíltttu das damu como com o quo ll8 t&iltttt1 mostra,am d'eaaas damu.

Ata:umu ajustavam u ondulaç.õM doo cabelloo com sraclooos mo'fimen· toa de dedoe, como um artleta. coo• I· cto que di oe ulthnoe ioquee a uma obr&·prlma; outru reot.lffc.nam mi nuolH de vestuario; outras Jam tfra n· do o• 1oua /,clllu, 01 .eu.. ehaloe ou a.a 1uaa pelliçu cbamadu wtidol d• O,,.. "'· ~n a cuqullblce marcl&I doo ehacko•. doa kau1bacha com cadelu de cobre, doe achapeka.a ioclinadoa 1t01Jrc a orelha, doe dohnans e daa " ' " brdMAu do h~rd, doa epencera atrl· ctament.e Justoe CGmo Mp&rtilb0t, doe

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122 ORASIL- PORTUGAL

pennach .. alto. como glpnlc9COI ponl4s do admlnçlo, du dn· aonu o du aplhet.N prendendo scintUlu ú t.intu cruu dot (.arJamentOll. Puu.•am tn..U.'IJQOe typOe t>e11lcoa. de /orvru t"«ru· po1090!', a mlo fln"ada no pu:obo do sabre commínatorto, n upo­ru uhnLantu_ o ar mageatoeo de quem leTan. na rron1A 11m ralo d.a alorfa naroleonlca .• de quem sabia conaenar • afana tradiçlo da nça aaultsa, ti.o apaixonada de todo quanto brllha. arrut..ll e 11edua- fanfarra.s e baode.tra.;, canções de amor o aorrl9°' de mu· lhor. Dlr ... ·hla que Bollly, Dobucourt o R•ll'eL tlnh&m oldo con· •ldadoa para • ro1t&.

Salões a dentro 01mblav4 o quadro. Com 011 mllltarcit mo.ela.· nm·aa OJJ p1funo11. trajando sua.a toiltllt• do uftombldll e1u1:1.01Ut do panno vordo ou uul com bot.õu amarelloe o torro do t.af'f'ot.4 ou

de .. da, colletee do eoUm ou do ru1llo riscado. tendo a gota mala alla que a da caaaea, cama~ do preau com bot.llealnboe. calo6o• do ioda ou ~e panoo verde com bot.6ol, 11p.a oom 6Tellaa de prata ctneindo at mefu brancas, aapatoe de ft•ella ou boLU de canhllea ~r de lannja. bicomi .. elasticoe ou cb.aplol-claqu•, o <. ba ~ redondM. AI modu í .. ri•ltnae. c.bega•am a. PortL1pl com a. ee1erfd•d• negatka doe c1rabínelroe da operetta. Isto é, '°"ia'"' Jrop lard: maa, a11e1ar d"fuo1 ma•a·ae butanto a cor nr .lo, quo era a cor da cua do Pr•molro Conaul e a dominante em rar11 "td 181 1. No numero doe convld&ilOtt con. t.ava,..so Francisco Za.oha.rla1 Forrolro. do Aranjo, port.a·oetandart.o do CAVAI·

laria da Guard& Real da PollclA, um do• mil" ete1anln ofOciaea d'aquelle tempo, e pao do lllu•tro ~terf. plor 1r 7.acharlu do AÇ&. Tambem esta.•• o coronel d'"quollo rtal· mento, o conde de Notlon, commeodador do Chrli,to, quo emrgrara para f'ortupl tranndo uma eobrecuaea do LaetlO encarnado com dra1onu de oiro. M aenboru maia agglutin1du ú modemic• ar•ro.ent.atam a1.1a1 foelftla le•oa o aimpln, o que ton11utul1 om caracttriallco da tpocba oe 1'0tt.idos do cintara curta, qua1d de· baixo doa braÇOll, e do curtas mangas apanhad" com brocbea, conrece&ona.doa em aet1m do curea Yi'Y&!\ taffetl. ou hat.nna; oe ,._. tidoe tm tatu altaima._ eue:s 1'e&lidoe quo ro,.m uma du ma 1taa da lmperatrl1 JOHpbma e qae :Napolelo J tanto 1ma•a i oe prorundo. decotett na frente o na.a costas, moldurando cunaa " Clllpturaee, brancura.e llHaceu do aeioa t1:1cado1 om V1 o a li.MI· tl&o relia de Hp1d11u geomot.rleamente cort.adH em trlanaulo itoe· coln; u luv11 do p-alllca branca. prodlglo"ament.o alta.e i 11 renda.e nnoua. em e.ajo tecido ara.chnoideo ae e&eondl& uma almo. por· t.urbatln Como adorno11 complementare11 vinham oa rocao. do po·

rolaa com a. crua do M11.IL.a em topa· zioa, os col1are1 de oamapheu1 d. 1n· Liga e oe do ephlngo1 de oiro, oo br•· celoLee de perolu com brochei de LO· puios, u po1aelru do eamapheoa e u que fazjam tremeluair oe tone do •rco·IM nu puru aau11 doe -eu• diamanta_ oe bn>ehH do f\'lllO tm camapbem e em perolu, oe ltquta mlCl"OICOplC09, cuamecldoo de SAIO ou de t.atfet.i bordado a J1nt.t}oul1111. 09 .a.roti•ÃOI IODettadoe ror Tolenll· no. Nota•a.m..ao dopol1 OMait obra•• primas dos artiist .. capillare.. e""º" rrageis po«!mae do tltit - oiit ~entudo­Vin.m·so CAbell°" em annol• Uuctu:in. tes ao redor du raeea, tendo um d11\• dema como romalo, c:i.bolloft prcao8 com TOdca do oiro ou com broches. c.abeltos Ugadoa com flt.A• fio Lopuio•

da dlamanto. ou do rorolaa, o com cadeiu do oiro, cabelloe 11lm: plaamdcnlô adornadoa do corou do llorn artlRciaoa, caholloit cunr11l· vou 01 do plumu ondu1antee como mardnôte.a do ª"" cixouca~ tremontM como ant.cnnu de insoctoa. Os •lrtuo.ea do 1-ente e d~ thOIC)llra n1arMC& aUlnair&m oe cernea do oplimo

!\lo ttaurata, porim1 o turhan~ que ae arran)a•• com uin ''"'

lord oa com um cbale de ca.cbemlra, conformo o torb&nto blatorico do Ma.dame do St.aH, no retraio de Ofrard

Abrimos a clareJra do um parenth•Jt para dis,.r que oe cabei· teireiro:R: em renome d•troct.a•am tmriortancia aoperior '- dos mi· niatroa. E' conhecida a maolencla do l>ag• para com a Pompadour, a .-oga do celebre Frleon, a phl· laucJt. do bello LéonanJ, cabei telreiro de Maria Antonleu.a, a vafda~o de Btppolyt.e no tempo do Olrect.orlo, do Duplan, etabtll loireiro de Talma.. de ítcy, o ln vontor do pente.ado Aepattln, do Mlchalon. com H IDH RORIÔCI' de pent.eadura a vJnte franco,., do Rlchon1 cabollelrelro do Ma· damo Récamier, de Con1tanl1 ca· bollelrolro de Napolelo, o de Jaemin1 que acompanb••a a im· peratria Josephlra por toda a parto.

Os olhos de d:aura li

] 111rJ A nd la tmut nt t rac~ilo myKICl'ioaa,

::- Que atrnz du •i me 'º""' ~ubjugn•lo. Que terrivel nilo é o meu cuidnclo

Ao vfl-a h1o seguidn e 1110 !>onclosn !

Que linda! Umn nmpla curvc1 primoro"" O corpo lhe ,Jesenhn delicndo; Uns pésiuhos 1\c fntln, o seio. nrcmlo; O rnbello, uma 0111111 vnluptuosu.

~l as, os seus ol ho~, que c•plondor celesle ! Morre ria de amor, se nonso os visse, O 'l'enório dn lcndn, um novo Alccstc!

Viu-os um grnnde poctn, e no vel-o• dis•e : • Que misero "nlor n que lhes déste:

Rilo dou8 po<!mnK de luz e de meiguice!• . , ... J e>ao Penha.

VISTA PORTUGUEZA

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Aferdinand ' C lauss QUA~DO E.Ll .. A FAL LA

(Phalt>nas) Porsia de M ac h~do d, Assis

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124 BRASIL- PORTUGAL

Adolpho Fortunato Hasselmann

rldlculo dei-lto de ~ contoo.

Ji uma du grandoa torou do. Compimhla Swl·.A•wica, ondo tem por companheiro do lrabaJbo o ar. Amando Dario!., a quem n'outio logor noe referimOL O ar. Hueel· mann 6 o dlrector gerente d·- proopera Compaobla n.a.c.ion•I do eeguroa, f ondada apox uma e&mpanba quo 1u11t.ctnt.oa denodadamcnto n• Imprensa o da qual aahlu a lol patrioUca que obrigou an companhias do IJ.Oguro• do Ylda ORlra.ngBiras a appll· car o• 1ou1 ca.piu.o.s no pala, otrerocendo aoa acpradoe melhorn prantiu qae um

Orpnluda a &ol·..t..<rim, llo 1urpn1bendent.ea foram oe r•ulta· doe logo obUdoa qao, deulro em pouco, outru compa.nhiu naclo­naea. ao exemplo d'est.a. se formaram.

O 1r Uaaeelmann tem exercido •arlOI car;oa publlooe: foi inapo· c.t.or da aJrandoga no Rio do Janeiro, coronel honorario do cxereJlO • caplt.lo do íragat.a honorarlo da armada, graça que lhe foi conro. rida polo Congreao Nacional om virtude doa reJe-,antoa eerviQOfl quo prutou no desernpenho do tmp.orLantot eargoe nu alfllndegaa d& Bahl& o nto do Janeiro. A multu pe1aou preatea a. afogarem..o Ul't'OU a •Ida o no e.eu cruzador aduaneiro eoccorrea oe naufrago. de multoll naYloe em perigo, o do outtoa d11ped&çados noa ...,cir .. Todoe Nlff aci.oe do heroica dadlcaçlo lhe ••leram otrertaa pre· cJ .... do di••n1oe pai•• com honl'Olll dedleatorlao, como a de um rico cbronomolro do ouro que recebeu da ln3latern..

Commend&dor de diYerau ordena,• enlre ellaa u da. ConceíçJ.o, de l'or<upl, Cbrillto o lltJea do Brull, omclal da Legilo do Honra, cond600rado pel• Pn..nça com medalhu do oiro humanit.ariaa, que 16 'oorag:om o i dedica.çlO se oonferom, o ar. HUHlmann oont.ando apcnae 61 annos, fahmdo divonos ldlomu, o sendo alta.mente con· 1ldor11do no Brasil, 6 uma dlUI HsurlUI quo oc lmp6cm ao reopollo o U homonagont.

<ro12f.issão

"'f'"ÃO nobre sentimento mf\ inspirou . _l teu rosto mela1ictholif'o, Maria, que alô te conhecer eu ntto sabia, qut1t tanto viesse A amar quem nun<'a amou!

1-! tudo! tudo em mim au tran-.íormou no langor dos l(!us olhos d+~ amhro-zia, no ttou pallido f'QSlO d~ ju1lia, que até já nem eu 1~i o qub hoj*' sou!

'!!: por ti• &ssim loueo, o dNnu<lndo, no 1011 sublime ollHlr, i-xtMiado, o aem pensar em teu <•ncant.o m'1,

eu Vf!jO-me do novo um outro t•rent~! Qu& importa o Cfu, o º""' Omnipotente, se, para mim, a Divin•la•I" h tu!?

AMANDO DARLOT Alti t-0om um Aml1ricano

do norte quo se tornou uuut ~ individualidade proominpntu na Amorica do Sul.

Filho de p..,s rranc~•••s, ,1 tomo o appeUido indica, aos 20 annos e:ntrou por concut10 publico na Repartiçlo Jo:x.,. cutlva dos Caminhos d& Ferro, t·m No,~a York, p&$$.lando no anno beguiole a chefo de•~· ç1lo ela contadorls, com 111ah1 dl\ 00 auxiliare.s; trt-s anno!I dll))Ois, em 1883, a convâtt; tlrt dir(•etorin dn New York Llft1 r nsurnnce Company, tio .. trou n11. Casa lJatri:. 1l'UtJt p0<lt><rosa companhia de segurff du vida, ond~ lhfl íoram ron ti.,dM im_portAnt.f's serviçot e a fhcalisaç1io dos negocios t•atr&n· gt.•iros. F ... m 1889 íoi manda•lo fiscalisar as agenci.as e su<"cur­""°' da Companhia nu RrpubliCM do Pacifico, passando em l><!ll a oecupar o po•IO d1• i;uJ>-l)i,..,.,tor Geral do l>t•parla mt'nto llispAno--Americ..-.no da mt•l!ima Companhia, e n'~su qu"'· lidado visitou tod:. a A111t'rica do Sul, Portugal, J l~panha o l•'r3nçn. Durante esttt.s ''iag~·n1t formou muitas rt•IAf;Õ('IJ no llrn· tiil ondo resolveu tixar·so com aun f:unilia . .F.m l 80õ com os 111rs. J. Sanchc.,, o A. I•'. J lflSM•lmAnn fundou a e Sul AmMicn' Companhia Brasileira de Soguros de Vida que já íunc<'ionn ~m toda a AmerlcA do Sul com o ml.\iOr exito. Como Oir~tor· The.>oureiro da Companhia l•m •••taheleeido agenci ... em todos os ~;,1ad0$ do Rrasíl e •I~ RepubliM AtgenliDA e em 1!!!17 r~· tirou-se jnteiramento da Ntow York Lifia Tnsura.nte Company. T.m 41 annos de ..Jade • Í•la varias línguas.

Nas amas horu ,·agas o •r. Dar1ot tem-se or-cupacio db Jit. lt•ratura e jornalismo. Foi alguM annos redactor do ll<th•r­ford }lt-u'•~ da eidad6 de Ho1lwrford, New .Jel'$ey, na viii· nhança <le New York, onde ttm publiCA-do vArias n<Jv4:11M, t•O· ltunie.1s, nrtigos politicos, etc., 6 lraduzido pnra o ingfoz ' 'nruu1 obrAS francoz.'\S o hespanholM, que foram editadas Nn Nova York.

)3oQc.1osa

"T'-P.M io1 doçura o tal suavidade ..L O seu todo purissimo e singello, Que ell• de todAS o mt•ll1or modelo Fornece para • cstntu• da Bondade.

lla nio sei que d~ <~O na claridade Do seu olhar tio rulilo ~ IBo b.;llo, Que tod• a ~ote julg.:l vl'r, ao w:l~o. Por elle olhando a piopri• Divind•do

Bondos3 assim, "~-'im st'mJ>tí4 fuendo O bem • todos e do todos tendo H!l'nç:"tos sinceras o ainc.-iros preitos,

t-:lla faz que cr~iamo. na t-xistencia 0~ humanos Sl'tM Í\•Íto., de OUlrA ~encia, àluito di,~ersa da que íomo~ r~itos.

Bento Ernesto Juntor.

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TAMISX a Chronic1 celebrou neste anno, d. maneira curiosa dos tocialistu, o dia lum1noso, llorido e perfumado Jo Pl'imcirode Maio, numa duph1 festa, 111lutar e ritonha, de apotheose 4 Pr-i· mavcra, de ~lorilicaçlo ao Trabalho Lu1co fusco ainda, pelo

d1luculo a:iulado e rreaco, )4 ella tinha sabido• rua, e de narii no ar, 1ompante e l'•ta.. bu.scava o rumo da primein fanJa.rra cm alvoracb, INota lhe tom.ar o cnulço, nam passo le.Ye, que 1 a1ttna dos mctaC9 utut•va de mais cm mai.9, madruga· dora e e.tridula.. E. auim an· dou todo o sa.nto dia, no coice do prcstito a Jos4 Ponta.na, na rnultid!lo dos comlc;lo1, na Ida ú hortas, nae corre· riu pelo campo fraldado de Sttutu e de verdcaclhu, por cntrcu1í1nseasflore1d'amo-

~~~ .~:~:~r:· u~ tóque, quem Wtc, quem <tnn· que e quem dance. Raplltl e rapu1~u. guitarTi1t11 e bu· li.dcmu, veJhoa e crc1nçu, numa harmoni:. do almH fH:it• rehamentc chrittl, todo• ti· v~1nos nossa parte egual no t(rande e vivo rcgo1i)o d'UK t:ha. na pratica smgel.a d'cNC culto ' Saude, ao AmOr, t A&ctriA.. A' tombra de ano· rei, sobre t<Whu frncu de relva, cada famiha,c.ada trupo 11 abrindo a cesta da •UI me· renda, o garraBo do acu v1• nho: e respirando bom ar, e contemplando lar~ot horlao1~· tet, e1noa.wamos JUntot Hlrt· dul11 cançõea ..• ll.ai11dot1

i<>1os, corrida.a, todo um pro-1tramma de folia 1notren11va aox1li.an depois a dtgettlo dos melhc>­ru petllCOS. distencha. oe muscolos. E A: voha d'cua fcua, nem um a6 festeiro tc•e rulo de lamentar o seo dia, porque o eanhou cm saode, em 1ubi10, e cm boa paa

Quem nlo poudc, ou nlo qub, i.r colher pel11 propri•t màos, ao campo, as primciru nores de Nalo, encontrou jd meio faei l de obter alaumas d'ellaa, embora nr..o d:.J maiJ frescas, nem da• mais \tiço.su, no mercado de ftOre1, que LlJboa inaus;:;urou' entrada da aua R,rando Avenida. A capital tem do l(lndecer aos seus vereadores municipu.s

e em particular ao Srir. Alberto Pimentel. que p.\ra os usumptos do município tem vohado a sua mais dedacada e ma.is 1cn· UI auençlo - a no­vtda.dc a1estH e at· trahcnte. d'eue me· lhoramento,qoe nem 11or muito modesto o pobrc1inho deixll de 1er merecedor de r.uKHl01 e sympa· lhiu carinho1a1. A111m como nSo fi.. cam mal u Mmu 1oe doutoru, assim tambcm mal nlo fi. cam aos \1creadorc1 da CamarJ. ot deli­cado• e amavc1s sen· tlmcnto• como aquellcs de que noa tom dado mostra a actu1I vereação. O Snr. Alberto Pimen· tcl pretendeu provar t cadadc, e ao mun do. que o locar de um folhctinls.tadees· pmto nem iempre ~ no rod•·pé dos jor· naet, e muitas vci.u

taódc a. borbolct-a uul da •u• hnastinaçlo pouaar cm 111umptos, que demandem outro cuidado t dctcnç.a, que o rolhctlm nAo exige. E •e

~~lr.';r~~~;d!~J!~~:,!0~~~~1:°Jc ºng;:svl: :~r.'!,c~~~,1~r~1! :1e~~i~ do ct\lrilidadc que at~ •aora 10 attr1buia ao.- Jarc.hm do aeacdor.

e ru.lisanJo cue commercio, in.ctoso e amavel entre to· dos oa commerciot. oito n· puiia.1nhu ucolhtdaa entre. aquellH que melhor pode­riam auender aa nccc.sida.· dcs e1poclae1 J'ca5e mesmo com mo relo, em que o írcguu quer aempre .er lralado com tanto carmho. como quanto conv~m ganar com 'propria mercadoria .

A dcJpeilO de tod.aaascon· d1ç6c1 n.aturat1 que podiam úvorcccr. cnlre nós. o culti-..o du ft4rea. utanmos ha.bt h11do1 '' ftóret d'alma desde Ol tCMflOS 1mmcmoravei1 do ÍÀJ• 7•J•f, e com cllas nos contentivamo1 para todos os açtos e J'!lfA todH u occa· siõcs, em que 6 costume cm• prcj,!:ar 116rea-llctde o mi• trimoruo, em que tio d~ p·ra· xe u ft6ru do lannJcira., att 1 c4"-, onde acmprc se de. folharam oa con·os da uada· de e H •k>~tu de peaames. E~ nem por l..O. Lisboa dei·

=~or~~ d.r·,C:~r~~.e~ci~ cantado jardim da Europa, 4 bcira·mnr plantado. A flori· cultura p.atrl1 lOrnU&•K um

~:!~'!g~~ ~~r"~! ~:~ª~: volta de u!'Y mesa no Mart•nho, ou cm volta de uma quutlo politice. cm SJ.o Beato. se encontravam reunidos alguns dºCMC• can1hcir09. ah1 M rcalitan prompt.t~nto um cenamen a quo 16 acria ~vd comp.anr ae:on. a e.xpoa;1ç&o de rosu, que a Sociedade. NaclOrul de llon1cultun ili.a.a· aurou, num dos uhlmos dias, ao ci· mo da Avenida. As rcvlJtu lhtcn.rias recebiam litulos mulosoa como o d'aqueU.a que se chamou - A Cri· w41•. oo o de ama outra que (oi-0 N••oJJulL d.u So· 1•1; e cada urna d'enu revistas era bem o vuo onde cada u m depunh111. ta quíntH·fe1ras ou

~~:~:e:dom~i: jatdif'I'.'; e os que nao tinham jardim, mu mu1toama.nm at ft6ru., coltin· vani·n'as ' janelta, em pcquenot cai· xoto1, com mil e uma prcc.auçõcs e rece1oa doa gatos da vl1lnh1nça .••

O mercado de ftc)ru P4)e um de· •1do termo 1 eue J•nv1tee10. Bem ha. ).a o Mun;Qpio1

N&o quer illilO Jiaer, portm. que u1na ftõr de rhcto·

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BRASIL - PORTUGAL

rica nlo mere(a 1empre ter e-xhibid&. qo.ando de molde a poder ri· nhaar, na c6r, no 'nço. no perfame. com as mais btllu "6rtt que vlo chccando ao mercado. Mereceram-no, por u:emplo, quanw troo.l(Ctam ' MAIO .olcmne cb Soci~de de Georraph1.a, comme· morando o centcn.ario do descobrimento do Bn.1.11, o. oradore• di.1· unctos quo lorn.a.n.m esse acto perfeitamente diano do aconteci· mento que M celebrava. devendo a Chronica etpeciabsar nutc ponto aa palawru com que El·Rc1 coe.errou a sesdo, da qul ae pódo d1· aor que fechou com •erdade1ra chue de oiro. Mereceram -no ainda, cmtx>ra num campo, num momento e num &Mumpto bem d1vcno~. al~un.s uechot dos d1.acurros que, no ullimo comício rcpubhcano contra o aa,ravamento do• impostos, pronunciar1m Gome• dll Sllva e Manocl d Arriai.ia, e onde )olo ChaRH teve cata cxpre1tlo lehi do nowo Citado i:cral de e1p1ritos, neste momento. em que o allen· tildO 11 conaclcncia popular t bem maior - como elle di11e - do <aue o pro11ri_o aucntado que te dirikc <Is nona. alglbeirH:

-•lttarnoa em pleno ar, e uphyxia·te!•

t.lat nos comlcicn. como no Parlamento. o .,q1 d'11t1/l't ~ .-cµrimir aos 1)rime1ro1 Indicio• tocb a mande11taçào de protc1to, e quando a 1ntervcnçlo do 11rcliidcnle nSo basta para cortar o "® ' 11b1ntu1a

::i::;:h!01re~i~:n::-~~~::.~:n:S~doA!:;:,5:1~~:1 ~:c,!~,~~~~u: quem nlo entrou n.a 01dem, tem de cntnr na esquadra A pohuca IJOrtuguua. nlo podendo U-At dos meios bcitos. que cm toda a t•anc .So(acultadoaaqucmprctendctra1trucolsupd0Honrdadc1roaomc,

T liYI o publico lh,bonanso ma.is uma vC·z1 om unlca rovra.on· u.çlo, que devem .er em c.auLcloaa re-crv& mlnl1lta.l.lu •• rort.M Hn'l&QÔM,-occu1lo do apreciar em auona uina pOça do llenrlk lboen. Foi o <hea~ro de

P ~ la1•ia

que, l•&n rec.har com cha•e de oiro a épocba, noe !011 oxh1btç10 d .... extranho e commonnt.e drama que 6 O IWo BfWtt1.

Claro que •ta. repreeenl&Çlo cooa:utuiu •eNadolramente um &e»ntec.lmtnto. o que nlo roa ainda assim e.,Umulo ba"tan1A a que M encbeue o theatro. A f.ama exotiça de Ibeen, a rtlçlo barbara e

~~~~~ ~r~~f!ra pecr.m~b~~:'f!n'i~e d!mi!~!1:~,~~~f~º~u':; obru. dotermlnara.m no publico uma para.llel& corrente de retra­hlmenlo, uma impetuo.a inidêz do intere-.ue dobatendo--ae no IM· uncLIYo reccilode ... nl.o comprehonder. Apregoou·•• dogmat.lcamonto IJOr t.o<ta & parte, com tào prot.oncios.a. urogancia. como erronao cd· lerlo, que ae poçu do lbaon oram symboJlcae "cm pro, pnrtfndo da rut.e1rA objoolivaçao d& roa.lida.de para tran1M:endontu1 formula& do aynthoao, cujo. approhcnslo int.elleetu1 l perdia todo o onc•nlo

the~>~~\ ~~!~'ft:~1~º:n~~~!~i~;::~:~·publlco. uimdo em thea· tro lho eorvomL como agora, alguma obra do genta? dratnaturgo no· ruesuea, ou nao 'ªº• ou ent.lo, se appuo« 6 abroquellado n·uma Jact.anclou. rOMna. ~ íasendo parada de pedant.OeCOt area de en·

~~~~re:~:;:i~~1l~~~~b!1=:; 3:~~~~rºmº ~::~°e.~ na Ytbrant.N dewooalr&QÕM eollee-ti• ... que fundem •ubli.o u lm· prtaate. t" deflnlt1Y&meote cimentam u grandee apotheoaoe..

no~:=~ d~ J:~~~ i:;~~oarefti;i~~ .:·~';:'~';: ~.::.C:.-i.91~n':i:!: :e~'°!.'!: uad::O;r!:l::aªd9: r!'!:!:~ monto • pela atmoephen artl6clal~enpnador conatra.n~mento. :!:u1~mc,:~ta ~:i:rfo~1rc::~~.#:~~:t!°1:..!~U:!a~:~:.~: da nat1.1raJ1dade, ••ume por •êz.es aapectotaotomnee e 10CCorre4e a nobr• termoe detiusadoa, que trabem no tradaci.or a voneraçlo e o r~polto, maa proJudJcam a fidelidade do trabalho, •e•tíndo a fria dalmatlca academlca a trechos que •lo da. vida uma •angranto e ama rh .. lm& Imagem. Tambem oe actoro•,-ll oxc.opçllo talVb do Ferreira. da Slln, Lucinda. e Dclfina.,-110 moalraram t.om11.do• do em1>enho em 10lamnl1tLr domasla.damonte 01 aoua papola. A dh:Qlo ora tarda, uaaroaa, a mlude atalhada. de reUcenelaa, por vboe melodra.mulcamcnto arruta.da. Se ha.via. occaalõea em quo noe IJaraclam colleglao11 reolta.ndo automa.Ucae Uradu de 1_1ro•a n'ou· traa da.vam·n'oe a lmpreu&.o de nlo aabere.m ot pa1xu1. B1i.amo1 convencldue de que 01 aabiam demaia; por6m produ11& e...e mau etrelto O errado norta.mtnLo do aeu trabalho, querendo por torça calçar oe ootbumo" convenclonaea da ·nlha tragod1a a almpll•1mu o naturalt•nnu eeenaa do 1'iter actual

AM1m, oorreu, no geral, íria a &adtçlo da 1.eç.a; e aquolle a. eomLroeo .e• ac-L4, ti.o humanam~nUti reuo. llo d1la.cerante, tio nu.Lo menl<I diloec;ando cootumee, p&Utlieo e hab1t.oo que do d• t.oc1 ..

sem iocotter oot dumandOI que 16 resultam da taJta de cduaçào, torna-se enll.o, e neccsuri.amente, um.a pobuca de baixa mtrip e de

=~1:C~ts'::::~ c::e~~:,,: :n;!~c:r~:r:· ~c:-.::a~: :::ie.::i: = !Ji~P::!•J:. ~~·~-=~r;,:;•::u~u:1 s-:~~~=~~ da JustiÇA cbmou, auma d11 ultn'u11eu&1 do Parlamcnto-polittca de mexerico, para loto lhe retrocar, irado. o Snr.jolo franco.em quem

~!:,o~ n:~oc~edi~c::~Ju:r/:º/c~~.:i~~0h ~~'õü':,j4:;~,~~~~,,i cbamandoaoThcuiodoGymnaaioopodcrUomundo,oSnr.joloFranco terminou dizcndo:- •Farto de mcxenco1 calou cu! l:. cu, Snr. Presi· dente, nlo nuc:i para mcxcrico1I• Ora, a 1huaç-Ao actual do Snr. João l' ranco na política portui;:ueu. C1t:l 1endo 1>erfcitamcnte identica i situa• çào cm que se encontta lieattlz, 1 bi1bilhotcina, quando, dc~i1 de haver enredado numa intri~o. de mil dcmonlo11 de que ninRuem Jd pódc ..ah1r e cm que ningucm j:l se entende, toda a tlcntc do hotel de uma estaçlo

~;:~~~··,:::,d~:!• I:1fi~~:~ ;~ 'fi~:~:o~ :! ~!~!::dC:1~ :: .,":~:~:; com 01 criados e os criados com 01 h01t1otdc.t ~- acaba por fazer 15 a-uu mal.s e põr·se ao freaco, levando a1 mlos ' cabe~ e dlz.cndo, no meio de toda aquella tremenda embrulhada, •que te vae embora -IH>rque ji nlo pódc aturar tantos mcxcru:os. porque nlo nasceu, IM>-5lhvamc.ntc. ~ra mexencos!. ,.

nów, deixou ineen•lvel 088& mtwrno 1rn1Jhoo impulsivo e ingenuo

~~;0 ~~~r:;ü~~:dt:~~:~:r ~!º:\~~::e;0te0~~~~· ante .qualquer A nono ver, o que pl"fiJuS1c11 runda.ment.almeoto o exilo prum-

l:~~~~1? '!!.on:bªr!: ~·~1i'!'~ri=1~~~~e •d=~Üo ~r~ f!.~iS:- ~;c:i~ !u!d:,:r~~= t,m.~n;::::, ~'::1::t;r dualiamo foi immeDIO; acorrento11 o theatro eóhJamente' Terdade, dando-lho essa rug&da ortentaç.lo que J'. embora maJs renneta· mente, Moliêre e Augler haTl_am U:ntado llu dou ooia.s ee&e-n· ei1ea o prejudicam. Bm primeiro lopr, aoe dramaa do rbeen. ape aar d.elSeS exaggera.doe pre1õee de 17mboHt-mO!t, -vejam até que

=~:eat.:::.g:e~!~~C:l~l~~::~·:r:;: adpore;~n:1;:n~~~ çlo 6, quaal ém abloluto, uma Jend&; o temperamento, e.xCffaiva­mC!ote pessoal, do auct.or impodo a aua obra do tor um. mala accen· t.uado alcance aoc:lal. Dapol11, e oeto pont.o 6 lmp0rt.ant.a, lbsen é

~~r:::;~:1:~~ia°ld:a ~:!:~~:~o:::~~ =~~c~~~·."!ºn~:mu~~~~~ riMltLdo o phmo1 geomoulcamonto a1acntc a. ldeaçào da obra-, cil·o ahi 'ªº direito a.o flin, aom ambagoa nom rodefOll. Não o prcoccupa a jnlrlga, não veste o alinda. aa aftuaç6ca, nào att.onua r'ormeio de saJanLes e.upbemiemoa O realismo lmplac.avol da acçlo1 da phraso ou do conceito. Nlo m•neja um pincel, metl<I o eocalpello. &' brut.aJ e é eimples. na

~d:y:Ja~:e·~ penaa.manl4 phil-· phlco.

A consoque.ncia 6 q_ue ralt.a de ordlna­no oaa 9U&$ peoas a impreecindivel •esti· menta da ftcçJ.o. OU· ca.maduecomator· turada fnoen1çào a da1COberto, deepro­vldu d'esse harmo· nloso véu attenua· dor, reito de muita abetrocção e muit.a ph&nlaeia, - quo ro· quér o gost.o e a oda· oaçlo actual do pu · bllco, - allu reaul· ta.m uaim, para. a

tr:::~t.:'ª~:r~nr: ua, ou (aat.idiosall ou mmt..lligiveia. Sob eat.. SJOnto de Tiat.a. o proprio Jules Le· mJ.ilre N tombatoo J•..U.W•rmu Dtc.w ..... ~

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BRASIL- PORTUGAL

B, com eff'eito, aquelle preebylero, por exemplo, d'01 Eaptttro1, com a eulk cerrada. argumentaçlo, rutlla. ombora de adm1MveiEJ conceitos. é um eolemne mueador; na. CaMt da Bontcn~ Nora no ul­timo act.0 raciocina de mal.e.

Porça ae torna., om todo o caso. reconhecer que, hoje em thoa.· tro, no nortoa.mcnto do ideal, no poder de expre38ào e na moldagem colleanta da. verdada, lbsen 6 o primeiro, o unico modelo Jogico e docente a. seguir. Simplesmente, como elle se distanciou immenso das ideu o processos correot.e3 no seu t.empo, f!. mister preparo.r a t.rnneiçào. amacla.ndo·lho a.a dur~ae ayetematicaa do eyetema e procurando voa:lir o arcaboiço d'eesea ffagrantes bldco• do vordndo

~r: ~ ;\~:':ao~r~d~~~ª e~~Í~iftd!: ~~;s! ~ªm~~~ :~;c~~c! em commum da.e multidões.

E 6 convfnlente e para desejar tambem quo, no desempenho r~~~ aS::~r~~:rdr~~·:;lf~t~~~~~!;dªo~ºe ~~r!:;!~~~ de)~:~~ produ~lrom, alngola o unicamente., o an;abolço do aou na.L-urllHamo

:;~~1:!:~:~\~· o~~~~~ p~:::a~:~A:r~o~!:~:~: :::~!~~~°A~~ B Ilerá. um dos meloa para quo o publico pa.sso a estimar como urna lição o quo até aqu1 t.em rejeitado como uma. est.opada.

Noe demAla tbe.atros. ia penas t..emoa a. reglstrar a. brUbant.a a6rlo do récitas lyr-leu do O. AlllCLIA e Co11\'HD. Duas oxcellent.ea com­panhiH, ambas it•lianas1 um11. com repertorio de ope-m-c:omica, outra com grande repert.or10, ali eat4\o fazendo a.a delicias do pu· blico o a.1cança.ndo enehentea eueee881vH .. No Cot.\'Bliiu temos no·

vamonte. como uma du prJmoJru

~f°c1!1~;bfniªo t~ cewoska, que ago .. ra. vieram a. Lisboa pela primeira vez, - a gonUl prlmn.­dona Julieta \Vor­me-i:, que ta.o gra· !3.8 recordações, da 6poeha pa.sead11.1 nois deixou, e agora so noa l\prof:l.Onta mala vantajosa­me n lo ra.voreeldll ainda nos sous do­tes vocncs o mllle prestlgioea nos soua oncanlott

Soprano ligeiro de recursoa não vulgar .. , dispondo d'uma voto ht\rmo­niosa o snavfs$lmtt,

MM•lro \'lc.1uo l>ti•tto1Do eo111~" "°' ntc"''º' ' eem de.sranencia

n1a notu graves, sem asporeza. nas agudas, no registo m&tio a'felludada por nuanç.as c11.· rinbosa.s1 taO\"e8CC ainda a augmentar-lhe os moritoe1 e a definitivamente impOI a. ao es· pont..aneo favor publico, a adoravel linha,

=~g~~~ :t\ 8c~1::0r::, ~uu"e :1:r;o~:~~~~rn;T~ doa geatoa que dominam, lnfttntJlld&doa quo nos •lo dlreiLu ' alma, o um elngelo appa· rato de modoat.& slmpltclcJ&do, de fnstinctivtl graça. que noa inlova n'um como nimbo de alvorada o espirito cançado de pensar e de 60ffrer.

O publico de Liebõa adora.·a; o e.aL:1 n'esso raeto um doa princip•ee mol-lvoll!I da grando concorrencla. que l em tido o CoLYSIO. Na Ll4cia, n11. $o1rmamb1i1/a, na blicJmtla da CorNtt"lt, contam.ao pelas noncs.. e fcita.s em honra d11 sympatbica. o notavel artlata, a.a ontbusiaa· ucaa chama.das o as ovações.

No Lheatro D. A.wKt.1•, &8 auancõee e os a.ppla.u.803 t Gem aldo quul oxclwdva.monto parti. a gentil primeira da.mll, Aidll Seroglin, <to quom dMemos o retrato brevemente,

o t.heatro da TRllCOAnX, presLes :l roohar u portas. continua ex-plornndo com exito o &n1trr1lo: o. deu·n09 duas lntereBSa.nt.es ré· ciLas dn /lt~te, om cujo doe.empenho muito ao evidenciaram Therof.a Ma.ttoa. Gomes e o no8$0 ost.lmadiaimo actor Queirov.. O GYM-

?f::!ard°. !~~h:mt;:;.~~!:1p!~ü~: Jáª~~°r:~ Kr:\ail, cncorporado n'e88a. trot'EH. excollont.e (loe. os :actores Gil e Alíredo dos Sllntoaaqui Orgit.nlsara.m. N3. Ru• oos Co?tnP.$, a. vllr ao quebra o imporUnento azar doa ultlmoa me-

)h h. .\ln111010otA1atro LMdNlfo do RhJJ

~~.PóºSt~,~:~! ::~~.n~~~~r~tk:u~~~!~i~~~~:~.nov& ma. Suppomos quo da.tá. dinheiro e atra.vesaará galbardament.e ove·

rào, Ht.endendo aoa molt.os o valiosos elementos do todll ll ordem, que estão conjugados para a pOr em pé. Oove aer ~ti.\ inagicn., por muitos moUvoe, - e j' que !k excellenlo companhia do theatiro A vs·

::::A ~j~:f h:ee4~~àe-;:!~::! a~~~~O~li~:S~~.{~\'i!:~:~~):;od1~~ moa qua, de todaA easaa componentes de oxlto, qu& tomoa visto

~~~:;"~~::!~: ~~!tªtl~: :oj:º:i~~~o~goa !~~~~~ºO:~~i~:~~ªo"r: o segredo do IN«UtO quo o.qui alcançou. b,_ ann03 - e que hoje, jii na. e.scala dot1eendont.e, nem tem rrescn~ oom bellen, nom dislinç. ção. nem voz.

Passa.vo..m bem som ella.1 vem.o ..•

Aott,. BoTei..110.

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Bibliographia

01tml'll I A,fl

l\w'frod~t.o,.,.,, •• C.lt0 lt1,,.l•lo

BRASIL- PORTUGAL

11»i qut, •rido •qal • alJ, a1pmu Tetitl deldof.1 d~ tl>\nW.nto, a tmp.....S.0 altliNma d• Qm et1pl.rho C.•

lib.=.~:. e::~~ b!ft!"~º;:i~pbo JK"ttpcelJ• ._ ... o creaMI • o llhnoloMlo; tente• que o iiooia· llt&a •o llbercario pa.1t1 ... m 'baacta o repabUmno, mtia rtem o f)f'mlldor, aem o 1naf'Chl1ta d..oonoerll· nm o J1rlco.

O bbuddltmo pir.ot·lhe uma rells'Ao para, qll.llu• do mala lne.ell~ual • eelfdea, W oomo • Aalhero fr.!!~~b::: qu: J:d!!J1~1~1Teu l'CmpN num dua·

PorlrllO o oÍ::nna &.erll HfP.rtdo ll Oom• l.A!1&l o And·Chri.llo~ l'Omo Knpotkloe e Tobwi lhe hlo •gu• ~do e prepuado o esptrito propealO ú oo•lnlm11 ldelu eoe:I .. da lnkJl(ra Ubnd:tdo do horoH•·

ldH o auctor dai ()larldodu do $.U ruutlodo .111, ooaH> f'a111,o, do ueór .. mór, s.rglnn• • e»o ª°' bra• p de Oe-lene, tal qual como o huot de Gollibe ao

:!~ºwdri.~~'C~~~deE~ qW~dd~~:. ~:~d! fid'!\:."~~l:•.::r':C:':O:e:St~~=:~•• delfolotu qua-

Na ciorrerla pbuWllt:• AlrHea do pala d() a.i,. lt.rk>, multo embo,. cualgudo o ~guo do h.np,.. •ltto, cora adtatu J, oiro, o .. blo toroa.n, l'llf'l't'f da •udllde do riua&o p11rl<1lo, um 11rioo e't'l>C&Odo

::.li."'d!:"u~;!~ : :!Hfe':J°!~~'!':b~do~0CÍ: CUJO ptd•f09" eombioam OI olbOI du 'klir•• e.o•· momu ••.

ru s.d:t::. de:,::~.,b!d~.1re,;~ ~::.~!:to~°: •rdc:ul.adol • t:allllldot pela f.uba rno1udonari1, da• tasem....,lbe Oll lmpe.wie., como por t:ot'llnto, de.todo, em s.on• mtnom, N..rm" 1111aguad01 d• 11.1• alma cheta de .oobo • de optJmbmo. so!: .7.:~ .:,1e~d'of°;J.~;n:1!~'-:::. •:ri;e:~ a.do o oorpo preeo M> ecv.lto do m1rtyrio em.mal. em •otptn1 d• etpiri\u1.li•r·eo, tambem, mudando ou .. oentleiodo eru Ol'ilMr.

E.IA htc:la entre o •plrho, que t:roluJu e a mato-ria aioda nlo apparclbad.a pll'li eulrar aa h1mlDOt-ldade 1e1p~m•, ,,.._ re, a Old• momtnto, no eiertbto do poo ...

Em Oomt1 l.e.l o homa01nf.I.a119r do poeta. R.rGI .a.o aqutU" qu• ubu:i f'tllt9 um ulluu ri·

c'do um Urla hll•o, a OlilH!lla nrara Ulnl ttlllll pllllldu como o luar tobN u •a:uu. ~ ~lllre pro· ::.c:s::. :~~ª:·d~=gi:º ':1(1\:;:~~ do pt-n...uo11co, l1noudo flore. t 111arul1ha adfeell·

••~·~f:.m i ::r:.~:&~10atnd" anuto do• primei· T01 pNdloHot do Poeta. .~':~ª~JÃ!::.,d!:.>: O l'tlM Polodt» AI

1At~üª1;::iad: J:o;:o~~=~, ~~:a:~J:: ciipalmute dn&.1c.imoir dnto ultlrno '""~bo, nmOI aoct111uar·H 110 pocu. uma •folu~ enorme do .Awll· CArl1tb ,. ... cdi.

Com rlteho, Gom• t....al nlo podla t:tl.ltdour oo pouio poUlloo em quo o puae.rain algi;im .. aa17ra1 !efü•.

&plrho da't'ldtate,&o 1.oparMm a 'htoriM~ lcleo• llflea modtroa, •1a't'la d• ••lmlllfar-lho a ...,oda, c:rr.otaodo·• peta ln1ulo&o p10t1uwla qoe lem da 't'tdt.

Ei- 'J)OQdo lllO Nrvlço dtt" ati0-cbrblNal.iHUO uma aobtrba • 1raa1lu:clda hllf>Jc:rt.ÇIO arlhlloa, 4eari om poeta u\raordlnado, aem Cl.GYida lroxlmo d'aqu•ll•

~:ii~:i~i~a~'°l!~~':.oif..d~''° eom~. Oom• Lial, quuto a 1161. apn!aiado d .. palnH·

da.mtn\t o • limpo, dn• Mr tootSdtr1do, como poit• &a, wperlor em qnAJldadea MW mbalbol que po•u; d•H admirar·• a.li•, &aln:s oom mal• •paato, a obra q,H poderia i.er ttallndo; o teu e1plrho dlguo de tlCl'tffr na.ma U11p.a qu• lht poc1 ... pepr a

r::!s~dí'.'1:.o~!,!:~:-:!r:;:1.!~l: r!°;~:: :: =~ :~:::i~~T'oe°~~ ~::b=~.~~; popularu, porqa•. w..1no a c.u.lll da Ub.rdade, ciom.o a Arw, lb4 deffm gralldlo.

Yen•.-, (üdel:ru, mldrlpt • rimai 10hu) POr Àl/ndo d4 Ow"Ao. - Brlad.O do Dia"'° J, Notlrla.1, 1'111 1899.

o m:1~·t~~i::: c~~-=r~r::-.:;i: itr:.r~-= de C.lto Hermlnto.

Ccrremoe ao d•poll 1 Y11ta aobN t1 ..-C-l'IOI t fômo. p.-Ddo u folhAll, co"' 1uO(ltMl~ • creattnte p111ur

:!1~~u~!·. ~sa:n:: :,:rn-; r.r.:·LA~::;r:n:!: ll0tdo.

Sarp·IWll um Uno e1n q,11e .. Nnlam q11alhh1drt apr.alnel•.

Merff de nma lehu,. , , p,da, qge G.rlmOI do prl· MU .. livro• wado ulpo r1pa.eo Jlil-ra o tratar, alO

~== ~:•:;ui:.~:.0:':.:f.';:\:i, •• IM*M! lm.· pl"llfOM., M be0t qH 11brbeit.inot uma lllllJ)e(:l• d• U· aepe&o r-111oll•ro1leAfndodaCuohae paraodeOc>-

:'t1~~0ª~~!!º,:~::.~mn::,d~la .::::. lf.~~ reerbidoe ultimamente.

dMt r:=J;~b!!'J~;l:',~'!:.::.~~ ~1.~::~~~fl~ll::: p-

Ao MUO \.lrAmOI de enlre alguma. oom~f6el e:rtttwtdu oa tel'(le\oa do 11Me-W lttlltubido Mi•W.. INM:

Onll'fNÍaH Cl"im.or·l• o ol4ol" ll'OJtf]llUlo l>u«e a1tV'r tllt q111.e •• fJl"OJ)riO llle oaU,w.U'4, JJ.',tinturo Jorao.<J • r•trnt<"ddcl.

JJ,,, Jnou» / IJ. M>Je, 1uon 111pplklo ÃON'ft'Ado, •1"1'• 40 fl<",..1~1 <"U rir\lO C c<>mprtfi~rirJ,o º"(j "º 1111 "'"'Jogo, '°°"'° /m tCr ld• •Ídn.

nr. ,.,,.,.,,,,. ''" Cuu1Hf.

de OA,~~~d:'C~~tr."f~m!::,:;! !í!ba;~:C,1: f•c.ttora l, aempre., eieeJlen'9,

No Tlit mt> YdA", que abre CIOQI 11ma •pottUla de C•mpoamor, ba um gnu1de 11e:alimmio dti a.llareta em que• ex~dt a alm.a eom.mo•lda do poeta f.D• f.re~o a _.. rtefriu pulhclPM.

1o;m mull&I outru oompoel~ do ll•ro, ba Jl't't r• tu notu do MO etplrho melancbolloo • Hllllmtntal , a coatn11&a.r com oulru, oodo am eor·to perfume d1t lt00l.a Htn. &. .._.., rMlçflr o enluo.

Entftt&Dto a 0016 nracwri1tka e, por aulm. dl:ur1

~:11;.i~wde 6 !n~:.!'.°: !"~uC:' ti ~· .. 111':a e;:;:~d~9:

amorou. li•• t.m todo o plaoo do ll•ro, por~ OI HhlOI

" e.pe-lh.a a •1n1•lli• du 1ua1 lmptf..:ín, nhlda· meai. CMifetUdb, teoa tal°"°, oom um btllo esuu•ro d• cow pomç1o.

E •6 ... bem qoe Alfredo da Cunba alO " Jlrt• oeca pa ne:m com uoolu. ne:m eom pl'(l(IUI09.

eo~ 1~':~~.-:-~,~~ .! !:!:~1!'!1! :·::~:!!! -. •aham·lb• malta H\Ul'lilmuw, muho aroalA· 0Ha1e:ow do Matin:ien'°.

Sem butcer Httblqo• de mold!i1r11 11m •• atnbl· blll•rcom oa1111.e1 pbl~pbl•• dem•tt1rloanon111101

que oot dêm d• •Ida nma noçlo penlma, o aueM>r doe Yc:rao1 eneouhoo maneira do CILDMl.r boonlA· meaw., •i~rtJilenio, o qoe wnt!u.

NIO 6 wn&o am. 1ymptoma dt de:poernoencla e:1&.1 camada de penlml11110 1,gudo em que .. m1n1ri111.m

ln~f,'!°h~"'q:. '!.~=.i:::;:m:i:.~~lnd .. p1odeote1 sem agora d• " aruotlar • <IOafondir 11u oompl.eu. tel1 da ptlbologla.

Cõmo ~~otdau, molto bt:m. ~ a elan.l.ft~ d•· ... blrdot f.aa pane d• uma noeol~a t1peõ:la,1. Al• ti...1DM>t .,plrliot 11 ... m a eua aJ1.e doa aaotll<ll febrla d• 1e.m.l-louea.ra em qaejuem,•d•lum vopr• iupl· n~ aob oornot:ea ae.-oeatu d• •llucl.H~ f.rf(lcu.

-~··:,.~~~'';::· ;:: r:~g.:.:,edr:p:. peta mula dOI nom•, pelo Cl..lor.IO., t.m 111mma1 dt 'Odu u pl"MUmJ)$6ea •lhellc:&1 txllQ'tradM J19la lmq:ta1ll"' doenso.

Porlno cod.ot .quc11.e111 quo, oomo Alfredo da Cunha, ae upe:lrtm. de 4ear nura ea."'&Orla, merecam a QOIM 1dmlraç&o laooodlcloaal.

A an. dt't'• prloclpalmtolt procurar 1uggtrir c:re:noa e •mllr. E a ponta, ag.l'llo q11• t.111namhLO dl .. reci..m.at.o o M.uf.hneoto, dne Uf'Ol&r·M, Umro.r·M da 1MdOI pnOl'IP.

A poula u~lHmeat.e d~a, ato plllt

~~:=r:i:~erª:O :ire=~ 1::.-::~-: :~1! M Õ:1~;.!., '::1

:::; iaT.erf•,.ncl• D*•'-11 dolotOl!U a.,011la1; dlo·aot a 11qalda &inot"lrt de uma alma ddla.

Llvtl08 At'PAAKC'l'DOA:

~:.":i':;.f:C:O ~o'l:~:d~~::~ r::;~ pela lJ. 1'r&ria Fraoçai Amatlo, Colmbl"J. .J,!'nfo"°d~~.~~l'ro 009 ooea119rernot do ll't'to do

• .-11•11\o d • • • I (pftllllU rastlra•) por ..Awg~.Ho ü Ou-tt'O/- t-'ra1191. AmMlo,odhor, Colcnbra,-1000.

ft P • ••• d• (ll•ro de ffrtOt) por l"rondtto .Ale• :ro.Wrlno, - F'rtD~ Amado- COlmbra. 1900.

1.or•m • tlv•-• tile .... ,.,,. e•P• -••âo, - polo e:o1t:•ho:iro «1MI, .Allll.trio) Vff:íl'O d4 Q:t1.cro. ~·--• "'f'Rh• r • d e 1.•r, - por .f.tro JllH/t.o.

- to'ama11do1 T1~rapbl• .Min•r.,111 1000. ~-::.·. L1~~•Jt~~ r"'t/!l)ftH Goyo, -0111·

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&nnoII 16 DE MAIO DE 1900 N.0 32

BRASIL- PORTUGAL

.ASSJ:GN A.TUBAS

Esnoos º"'°º' oo Bu11L Po~;n.:CAt..

~======'--"--====;oc======o.=====11===============================11==============================

O\ront(l6 •l.ctrto.-ON1ll•1'Jrrft.r.J/ AI ..... ..,....,._.-n"l(.I 6f Jiof.e 4.e .a,,.,..,4.ir o c,,,.,.,,,.,.,. ·~-·Broa/. .uw,-. Jkuit'-'"· .._i1-.lo0..-Joe. eoi,,1.J.;;-•1no1 de AIMrlOM1dortln. ''°""'°'" · ttftOI de Unto rtrnnto J 10W. " '7'•Mtroa .o Ab•lto. U., 111i#tlp ~~ \\._,.tr'-COIKO ck Nkk 8r ... ri ·"-~..,. .. ./l'VM«t•t-""'°*~l'l"llMp . 0.0it4oit;1~'6.r~4f:.W.Pallit. 1#. 7ffw1rto d# Ftlrlt1. 1>.r, 2(fn-r•o PokJo. 1''ot.a1d1t Qae/11ft'lf4. .,....,,...., a~,,,,._,..,_

Pag11u upplemuluu

U. ..,_,. "'"ªpo.Joln. N.,_... lixfr-~r./.1,,..,f'fo ''º"""J'°'"'°· 0&BT4Z D.l QOlJiZS~• '4.4f .... ,~ ......

~•.t«J. 31 n.!'O•T&Ar()E• __ ,...,;::z:::,._. __

OS NOSSOS CORRESPONDENTES

.... •••p .... do akA.ln.,.POa'f'OO.U .. ~- J• .... \t• 1'tpreMGl&ll'ffl

No Orn•ll

~~'~.PJ.~~eii!t~ c:o:ón~t:&°~:·;:~~ ~:0~~ ... • .ioff llartiu Pono, lha da Alf.-Mtt1. •· Mlbndo. hRJllJOOOO-A.. LHPol40 4aan .... tra

--~~~.,~· - J . .l 8at" 4t c..r-Jbo T O.mpo1 IAJ..

MuU.08 .. LJ..Q.o41Gla.rao.• llAl\.à.NUÃO-Leo1u1lo J , de Wed1lro1 A o.• 01141\A'-8.UH Torru a. O.• liAUl.&.-Sou.M Viaan•. o.• il:'Ut1otO.t1,... ..

>-'ELOTU-CulN l"l"\.O • o.• '1.J'tTatit A.1H11r .. 1.

11...a. .......................................... . 611H ................ ..... ..... ................ . . . , .............................................. . ~"-..o •. .,,..... . ... . ............ ..

POl\TO' j.LEG8&-0u\o• PlD\.O & o.• 1u""rt. Ameio rlc•111,t.

RIO OR.ANDIJ DO •UL-0-.rlo• Pltl\.O. o.• (Llvn· ril Alll«k:au) R• MINCUJ Floriaoo~ 100.

Et:u A.f'rtco. BOL• .... .O~ OM&r ..&... Ooo•••t• M llln ~

.... 1'\on0Cltttt0pnl&. ..... .--1&.

XOA& .. ldDU-.lo•• .:arta Pn•t,.., "'"'S. • t.a.beJ.. Ulo.

QtJll.LUU.NJJ-DtarlQa• Lima.

1' SNOVB.LL• C&c7P&O)-Jl.a.t.heu & TaurN.

No Contlneot:.o

..~:.~:::.-:.~w:i.,:=~-~~~:.~·b~ 111VORA.-t .. .n'• s•r•a em J:Mra •ao 8Ql,) Lua

rrelre Corre la, ci.lrtctOf d• klliA~ll> 40I Ub•COll·

DIDN•VSN'!tt:-J'. N. LCanalbo.

PONT• n• LIX• Oa.ma.,.t.aan1 • oom.". COCKBR.A-J'ob IUMlro ÃrrObu. A,.. ;.1..0, ,,, •

NUMERO EXTRAORDINARIO Apr eid&(Of"<lll d ll\ l mOff•U•

1Jras11-Por1u~:.1f

•e~l~~~:~'(:~:r;;:,Rrc:~~~" J~uc;~~t~~~·~r~~d~e~~ cobttmcnto do Bta1ll. S.:io os srs. Lori~• Tauros e .. \Jvaro Pinbclro Chagai; o prim~U'O um dos ::r: t ~~~:,rfi~ªJc,lo;,;J~i::~ doto ucriptor t:io conhecido no Rruil.

V6o ambos representtlt o Bttuil·Portuf;''"' o

r:~~l~roe n;_s t:.i: :~~~~~r~~~::.d~ll1 ~~: e em r.:mambu;:o.

S-jCU4M 00 \"IJ'Of (:0.-JJJit't, que r·IJ"tO DO dia

:ft: ~>=~,Ts.::o~i: ~t~~ :u~;:C~~== t.1nto cb Rt~t..1, o 11or_ An1onlo llnu:lo.

l~llC• trcs Jclcg(lJus do jornal \f\10 t.lo gr-.mJc rrc•tigio tem ndquirido nos Jots p.iitet, \·:.o ao

T~:za..:. 'r~ror ::~:!'~r ~J~"i~,I~ ~f,~~~:t:

AJIO& ............. ,,.,.,., •••• ,..,,, ... ..... ., ••

~-::.~:::::· '::::~::::::::.::::;::::::.

loVlr:lo comsigo o Numwo ExW'1iotdin.:rrio., que 1c1b~1' do ser conclutdo nas offic:lnns da Compa· nhtn N:.1cionnl EdhoNI o que é um verdadeiro monunlcnto liucnuio e arustico levantado a AI· Virei Cabral e 10 .eu portcntO:tO ícho. Consta de cerca de 100 pe,;1n.as, ~ mals do 100 grant· ru t.nédit.H, algumas du quae-s ~ 1 rtpioddc· ç.lo de ma~pH bi>1orico• do Brud, • •<ograpbos celebres existentes nu Torre do Tombo, o acrual

~,:~e~~~~~ d~0 .~~~~1o~:''frr:ri1~~~:f'~S a~ºr4~ mõlOI hVTOS de illuminuras, a1 res1d4nciu e 81· biocld de inbalhos.de el·tti D. Cario• e do pr<·

:~~~t?:~l~i;~ê:'~j'r~~= :;.~fl:bm~m~~~G t:s::~:~o °:o:!~:,! 11vn do 4.~ centenorio do Rio de Jnneiro e mní$ de 100 &artigos e veiw1ineditosde c~ploresdc ambos os JXtiul. cmotdun.do cm U~diulmas vi· nhccu e ilíu:w1u;úctde pi01ores brawleitos e por-

~~~u~i~ livro, que i-' foi o.nnunciado nos 1omaes brnsilc1ros dur11nte a estadA de Lorj6 Ta· v1rot no BrRsil, C•ccdo cm muito o programinô\ en1lio publtado.

E' que a empreio do Brasi't-Por1w1;11!1 consti­tulda pelo conJClb<ll'O All8USIO de C.>ti1110, Lor· iú Tnarcs e J1ymo \1.::lOI', k1'c: il pctto contn· bu1r p;ara as (cnu do c~tcnario com um livro que ficu"' como podróo de um po"°Jo glori0to e 1uthcn1ico repN~ntantc ci:I mcntolid:ide bra· 'ileir11 o porn1gueu no nctu11l momento hl&eorico.

O Numero &·traordlnado do 8r01til·Portu_&.il \"le r.or Jistr-ibuklo Hr..ituitamentc como brinde a ">dos oi seus a •i~.1nk!., sendo umbem postt> • Hnda.

Pw c~--..uinh:, onto de me.JJol 1.l'e:stemc.i, s.onl no Rio úe Janeiro e nas outras cidades cLI Hepuhlicê conhecido e apre,.;:iBdo no aeu valor o Numtro E.l·traordínarfo <to 8r.11U-Portus-1I.•

f ilo Jorm1l do /JraJil, do Rio do Jcmeiro).

r:.trr~ ''" ~ 11m jorn.1/iJu

1.orju Taunh t)UO ao Br.u:ll vom expressJ· mente rcpre~ntor o Brasr't-PorluJ:<il nai fe$1H Jo Ccntcnano, entrou-nos. hai 1re1 dias, pela te· J.t..:{\u, Côm o ti:u N-llo ar sadio, franco e pra·

Page 17: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900... · 2017-08-16 · vidade, todu u 1inguu. todu at raçu, 14 vive tudo iuo dentro d'tue ttugusto recinto Internacional,

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!~'::;'~~ d:1 :!l1/: ~~:u~d:d~º:3!i~d~ aaudados e de col1.1s, que nno pódcm reprc>Juzir­sc t.cllmcnte rua em~llo de umn rrime1ra entre• , ittJ, a('6s um latgo mtcnallo, cm que só pela.1 ~etH sab~ um do ouuo.

e logo, pata dc1hambraf'.rnc, abriu de-ante d.:. mim o numero t-\ptcial da sua btlla Rt:viJl,'f, de•tan11do a commcmomr as pro\.imos fe:stGJ du descobrimento.

E. Jc ... lumbrou·mo o cstJmavcl cot.lcg:a, porque M muito nlo vcJo trabalho &lo pnmoroso, tlo complcto1 ~ in.tc:tttlilnte. Of'8.ltla.IJo com elo MgUN c.nterio • tlo clenda compcc.cncia aru..­tu:a.

Teve clle • hnbiliJnde d• "'unir num verdn· doiro Album quan1.o nn vida polhicn e social dos "1ois paizet poJ1.t attralur a c:uriotâdadc e H autnlj&ft dos rup«:uvos po\O'I. Nouu hu.ere· n:is, nolu~ an.~a, pet:SOC\~liJades ãnftue:n­lCft in,tilu~ recomme.n~vc11, nada alli !alua e, \O fãlta, é 1>9rque1 apear de toJ,ot os seus c1· forço1, cl10lculdudc1 houve que o l..otj6 nr.o lu· gro~ rcmo,·er, mas que tambcm ningucm remo· ~cn.a.

M.11 o que. IObfcNJo, t0rna a aoquüiç-M> d.& obra uma >ttdadc1ra neussid.>Jo I"'"' quàlqutt esp.r.to um pouco 1mJnte de ane, 6ongor1m pc.;cavcl do tmbalho typogrnph1co, o cuJdndo 10finlco na illustr11~0o.

Sob cue ponto do vi:na, o num~to 6pec'1l Jo BrJsil·Porrw,a-1 6 urna obra pnma, e um.a ohr1 rf'ima acc:e,.\i,·cl a todü •bolsas, o que nlo Jciu de ttt teu valor no1 t~mpos que cor· r<m.

1:-:, porn. COTOilU' o crcKendo dcsce1 ligeiros upon tamentos, bas<ard Jizer .. lbes quo a Rb1J1a d1stri • butJ e•te numero ao1 seus •Di'1'·~tes, grawit1.· mcnt~. como prem10, o que q!J.all coru.11tuc urn ac10 de lboe~ digno do .,...,mio Monthyon.

Nlo ~' po1,, tempo 01 amaJorcs de bo.J. lcitu111 e os aptt..:111Jor.es de 111ullruç6cs arttsU· C.O'lo. Cotta.m 11 tu.1 e.li\ Alíandeg:1 n. 4' e vcj:im U: a.inJ.i h.wecl por U algum Cl'<cmpl11r. Oo -:ontro· rio. M s.e &tcUidam ~orNJ n1 1'""'' in WSCJ.

ID• /.,,;rew, Jo RIO de Jonciro)

Cattt1ta J'um jotnalJJlor.

\'.i..· de \"entoem püpn a Re\.1..t.& quinnnal ai· lu tnd."l 8r.JJil·l''11"1Uj.'•J/ d.ng~ ror Aup'i.10 do C.u.silho, Jaymo \'1i;tor e L:Of),\ Tu·ares o "8· cret.1rinda por :õ.h oro Pinheiro Chagas, um bello

~ .. ~~~~~031lh~~c:!i3.~i:í:~i.n:~:~~! :~'lr~~ qutnl•va. em co n~hia do 1rmio~. o '11rio~ ho1• lonn.aJo, o .:ollog'o Lwo·llra>1lo ro. em J .i~boe.

\'ao t~o bem,'º~'' t:io de Cciçrio que teria ro .. monos de contti.grnr·lhes .umA J'euas ooti1:íi.1~

~~!ih°:; ~:J?u~~~~,:~f:~~~~ ~m ~~~~nt;:~~ ~\u:.t ou o uJomo borndor de tirOl-i.

Ji ror o,;..;:ui,.-., d:l antc:riot rern~ rre-~nJia f.t.ul-o. mas quanJo proeutti os numeres ro1ra pcr,orrcl..os ... c.-ru uma vez um;1 ftc\'i~111 ! AmA· dorct pouco e~rupuloso:s tinMm av.wçado no lértc ..: cu fiquei ll \'Cr navios no aho do Co~o­uJo:

1 :n~onuo a . .çc>r.a aobrc a minha meu de tn• Nlho os n11mcros ,-ifu~ e qu.uro. '\inte e cinco e winto e seis. En1 nada d"m~r°'.em dos 1.1nt~· r1ôtet1 notes cadi1 din d moi1 'miJnJa a ucolh.1 dos u\,jumptoa, miais tel«to o collabon1çãolittl!· rm t, maiJ, arti't~l 1 pa.ne COtl'\llgtaJll lb 1llu ·~···..:"- Tma·tc Jo um \''-."tJ.4.Je ro m.t,µp, moJ .. -mo,· conJ~unJo toJot ~ dcmcntot J mtrtt"3 qui: roJ-:m t0rnal-o in~füpcnw,cl no l ~r hr.1"'1leíro ~ por1u..,;uet.

~ Br1u1lciro e rortugue~ .. , Ji~o bem e .km rc· ceio Jc cnc;an:tr~me. porque com cgu11J carinho s:i:> n'cu.1 pu.bl101iln 1rataJ~ os ~ dJ ,hfA ~lil o e ~1al su~rm·u• d.: attrahar 1

an~ .. líH ~ tm :unbo1 °"' r.aitc~ Ao L.Jo J.n noL:.u L10 .'11r1ot.:u e a:'l.o )\'llp1tanUh da n01. ... 1 1111tu~.tA. wxu:JnJ" to) CO:iofumi.:t. 111li encon1ram 1•t 1ncmhr0'\ J.1 l"horioaa co1onin por1ugutt.1. mak·r,ill de sobr.l ~om que \UI\ dar as 1g;n.ira' do.•"''º e.,, Q~t.il(ia da m'io raio.a.

t\•>1 fttl~"'Nt que IC•TtcH ' ·~ta Jes.tacatemQi ot -.~int .. "$ whalhos., til~o~,,..,.r., lt.J A/ti(.r AusJriJI \ ugu.no de Cu·

,1 difi·.~ do oito- \ dr :iodo Sql'<u. ,\f~ .. uonu /111~.rn.u-Zao:b.ri.1' d'A<j?. Allm Ja ~lo thatr.tl J, Javme \'i.::10< •

.\ t>cl llotdhu, J• eempos._útt d4 \'.ientim M•·

BRASIL-PORTUGAL

ttalhõe<, Alfredo de Muquita, Tbomu Ribeiro, Lotjó Tavares e dH chronicas n\iatcmflcas de Ramalho Oru~o, in1cl11dnt no 11.0 1.-t da ~·1'sta ~li~: ~~~~ªis;:;;:,~\Ot. hoje o quo tem por

ma Pro~re! ~~::~~~,:: ~~:..~11!; n:10 1.i.1t11r:10 leitores, sympathins e recunos.

Cut-11.4 " CosTA-JAcQutS Hottuowr.

(DG lm}'fflt$ii, do Rio Jo J.uicirol.

/mffalS.f, Rcçcbemot : Bta1i1°PortuJ:i1I. - Rcvlttn quin:icn11l illustttl·

J.:.. Nu.Mero nnorJinario. 4~• Ceot.:nomo do descobrimenlo do Bra111. Eº um lin"O; abre com os ttlratot Jos 14 membros quie forin.io • com· mis-úio c.ommCmo1'3tin do gmndc (neto hi$tO. rico, que immortnlisou o ~ndc nangador por· tUl,'Ue:t Pedro Alvares C11\ir11l1 cuja csttttuA, cxi.s-

~~::J~ ~;i~~ddc0~ff;!~~·cd! !;!:~ cm segu1dl 'qucltts rt'lrl10S.. Cont~m mJts a 1mpon1.nia Rbr."su H cffiigiet

e auignaturas 11UC~riaphieu doJ an11gos mo­nnr~has o do1 orrojai:lo1 nuvcgo.dorca J'>Ortugue­'º'l Q. rcrroJucç'1o fiel JQS Ulil\"Cllat 4' dos g:t· lcúes Jo U)mpo, cópi.a.s do documentos e td1fi· cios e o Rtnto dó uhlmo desee-odcnto do ím·

tr>8::n:~~:i d~S11~=ci: ::Jo.:ell:; e Sow.tt Cl\mnrn Caminho Faro e Veiga de Limo e Brito Ne>sueiro. Se~Cnl•IO P'l\'Ul'U' J.a RCIW1id:uJc: o reaJ

P"iº cbs Nee61idad.., o palacio d~ C.aue.,, os retratos Jo El·Rt.i O. Cãttos e do Prelidentc da Rcpublia dos E. U. do Brasil; ,·ario1 001ros retratos de illustres chdas das ducis nnçóe5; gmnJc quadro allcgoric:o 31') dcscobl'imtnto do Brasil. promiado em concur'$0 aberto pelo Bta·

si~~~"'!-:~nc ~u8~1~ifºe1~rcbudo~ .~a=:! ~cmlo Vu Dourado, feita em • S71. e·<i~otc no Atchho Nadon.1.I da TOITC do Tombo, em Lisbon. o at6 hoje não reptoduzid:a.

A tudo iunm-10 cópin rlquissàmn ~e i 11íonno~ ÇÚC.$ hi.storictl$, accumuluJ.as em amtco( de es..

:ifotc;.r:•ftl::i~l:t=83:Won~;,d," d~~;':~ colonial do flnsol~ e n:to 4 preciso ;apont.lr ou· vos merecimentos pAtA 1orn1r rccommendtwel o brilh11nto numero dta impor1anle R,.,,;.,,,,,

Foi ~rtaJor do rr~'ÍOS!l 1.no um du~ dtre­' torcs JJ; Ern~ia, o v. Lor).'> T tnllteS. que veio ao RâA de J.:.n.:itu p.lra as.s:qir. -:omo seu re~nuntt. '' rro"im11 feuai 00 .i-.• Ceme .. n:ario.

(Do Jornal do Conmtt•ttlo, Jo Rio Jc Jrrnciro}.

Br.Js#·PQt'Jul!'-""1L

o ºº"'° illustrc co11cgl\ do. impttnJ.1 ronu· 9~eLr~b!o! ~~~'(~~v~~~ C:·~~.~r~1f:~~~oer"l;~ =:;:~11,~~l-~~Z':.~:~: c~:, e~ •os seu .ign.antes, por occasido d.a.• r~1.u do Ce:nle-nano.

Es)O Numrro J-.;,,.,,.wrdiiurio é u n livro de grande form1uo e de moi1 do too raainnii.. . A' sua orgitnÍ.S.1\lfo e d djsposiç:to das m:ate·

rw pte'MJ1r1m um aho cr ttt.o e um hno gouo art.i.suco.

Como cr.a t\Jlur.al. oc~ur-a uma granJc rane do pr«ios.o \·olume tu\lo que di:t reipe1to o Pe .. Jro Ahor'l!I Cabral, como rctrnto11, nu1ppA."9 tnn · num~nto\, projectos de i:1t111uas. eh.:.

N t porto punmcnt~ hhtorica colhhoram c-s-

cri818':~t'::u~n~~~v:l~o=c;::i ~ mararn u.nbcm JMftG iinJ'C)MAJt~ dt) li\ ro~ qu~ cunt~m mnis de NO c111.1mpu. entre retro.tos e copias do quaJros celchtts de 11r1is1na brnsfü:í· ros e portu.gucus.

J\ptn:i\ tivemos '~mro de folh.!ar o primonhO füro e t-std pequena not .. ,; ~é apeou o rc..Wu.do d4! um.1 ligeira iraP'C'~O.

lei~~11oa ~j~ubri~ª~nf:~~:Pf.~dc ctQ~'~~lrm~bJ~ ci.çúo. 1-"aiendo·o. 11 emprcu do n,.,u.,'t.ftorlu· ~I Cu ju• 1 ver coro.1Jo1 °" scu.s C\Íor,;os pelo mais btJhontc e.xito.

(lh GJtf't.J ti~ No1iti.t1, do Rio de Jolneiro~.

C'harAda.. f" DJ ' f' r•o

,_. -au.. 'loCDI' " ... , .. 1 e- .... rd'rtta1-t. t \"c-fo ,_..,, •rh•.ot-rc•k. ..to.-1, 1

"SGG-• 4u. Nff'lrml\ • No 1tr1Mbrc:oc-11n1U11· , 1)11-er Hj• 1:nao1M 01& ptq11eru1 "iC'mr H um abritio 111• dou.

Qual f • ._.... qw.. ª' .,....., ti6 M po6c- .--uv 6

..,.~~!111 mulher qclC'1 •• n~•. vôt >

1.o s o c r l ptto

i);!'!:.z:.=.=~~~:ti:?-..1~;? •. , ~~.~~i':'!~.;!· .. ~·)~ .• ~ .• ~ ~ j,. Inda Si um bom "~11Jo--. 7.1, 10, R, 10 ~inecol'ft•l•1111•'"•

:t:=°.·~-1,1.4,'.•·'-'·7 Qti...to rr.n.. Sc.a'C11t•. c&.JtJ..,

~:~ :~~~6 = f ;;;:~~ ... \l.itrt\:cin't-llopoJtt'tcl('C'rlN.

\'tt .... ,,_ ..... ,,...... ... _,,1. t.J, 10 • ........... , ............... -S-.... 9', ~\~.~~::.T;i1,':..~.~~.1t.4;.';:,

Jl,I. Mlt1h'alm. M ~r .. b, OIOltld•iuUfllldtb..t, Cn4M tCW.bem • 901111-M ~· lu­lltf m.t .. _,f M f"..._

~ ctdol.,,_ h,l rt, ~rmC"OKioq C".f""6UJ " "'' r.k• ~• h1a t111, 011 l~ ... I de 1C'll r.Gtrll(ho • ----

O velho rei Je ~\.C CAÇA\I com o impc:'rJJor J!'r.rncisco José.

A noite avnnçavn e o~ dois c:oçadorc1 encon· trlwJm-sc con.y1.1Jo1 e deHr••t 11. astadot Jo P"'º la.:lo, ~u:iAdo avi')u1r:un um.i c"rro.;a conJu11J.a i- um pol>"' l••raJor.

- - Iremos n"aqucll1 CllfTOÇ3, Jji o rei. - E sem c.cn.ipulos. Em tcmro de sucrr.1 ujo

1C1 1impanl orm t\,

n~:t~to O: ~~l~~:~h:ij~~ !ºn~lJ~~~\!f~ J.1 vi.agem. o imrc-1':\00t pcrguncou-Jtw, ~1 mJ.)•

lh.: ~~i!1:-~~m a~b.1cs Jc condurir ~ -N:to. - O imrcrodor dn AuicriA o o rei de Sti'Ce. o lln·ra4or, porem. juJg.111do-.1e e:m r:ice Je

doit màtitkaJr..-e1. olh.1.·0tt com arro.;.1n.;:i.;1 e ,.,.ronde com .z;k.mb: - ._ ,,.li wbeit quem eu M'U'

-N!io. - Pois bem r •. cu sou o !'ch.1h dn reNi1'. L. chico1~nnJo o mocho, poz·Sé em m:ar..;hJ

=~~:~~º :~eS::':10':~~:-S:~0:-~~!t nltdesptt~aJet. l"'f'CCbondO Otm> do pc>br< h<>­mem.

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o . tme lla. - .\ m.'lanific:. cornp.inhi• G1o'f11mni cormn1'' lit sua brilhante arre n, al~a.n.do em atJ.i HpeClACU)l"l ovaçQes ... uoodosas e Jevoraa jusms. Dciklc o Vi«· Almmmle atC ao <lifficll /Jarbei"O de Se1-"i/J1a1 o desempenho nr..o tom pod1dl'I ser nen' mais harmooico nem mait c:uicbdo. /\triJ;Oltit V1&· con~cnlll <;;oni•·

f um~~ J: :!~ nura, s.io a11utH mul· to distinc101 no mundo l)Tl.:~ e par.i OS q1q~ C$li.t, d4':C"'f0t rnerv:aJo um futuro l>dlissimo. Os Pallt.tft)I, Cav.1//n·1~1 Ru.11,:c.m.t,

dll{t Som;1.1mbul.t e Ooh'-'mt silo operas d1snas de

ouvir-se não st\ pelo• encantos ~11 mus.aca, que e Jcliçiol-3, como pelo bnlhanosmo com que C1tfio )'O'l•S tn\ tecmi. O e.leg;.intc thcatrl> toJ11 •-1 non.cs ~ ••i•h.aJo por uma sclctta concorre:ncia que não te c.inç.a Je appJaudir com cnthus.i.JJ• lhO IH pnM.r&-CS fi:;uru cb companhia QW,, •• ni:ni, que, ainJ.& h.a pouco, no Pono, nl~n.;o\I Uft\ w.:~ewo tem pre-:eJc.nte~

Trlnd1u1~. -Sempre o R.am~rrJo e ~m· pre as met nas enchentes e o mesmo cmhu)I~

BRASIL-PORTO GAL

M:t:~:,r!0d;-E'du~~~11~~~~ib~~f:0i!~ii~ nas gtaça.s dos Jt:ibi1uh d'os10 thcatro, que nlo so (artam de 11 appli•uJir com cnthuliH-no, tri· bulando assim um:a iust:t h?m:na..;em ao auclor que. d~s.de lu muito, O.toU conu~do pelo seu ulent0 d'« IL', que tem percorrido tckh a Ya$\J e..ul.:i the:atral, dcW: 1 &li.a com.ed • até ~ po· cA.i.k.

A BúbilJw>t<it'~ ~ um1 lal>ric:a de garg.ilb.>d.u? Tem Jiruaç6es ine<pertJu. p.."TWna,gcns d"um ~mieo irtts~stivtl, d1t0• do requincaJi:> espiri­co e um desempenho d_~ rrl~cira ordem. O

~:r:i~~o~4 t~0é'~Jf.~r; 11 ~!r.':~ :;t!IJ~1: ~ ~~ ç.a. po ~ para füior hrni;o ~rrclm e paro ndo dci:car J u 5er ''iS~ft por 10do1 quanto.J a1nem um tnbalho verdadeãramcnto do mestre.

.t.'\entda. -Sempre a Su"tllt! •. • Eº um:i \'ilgCn'I intetmina~el e U1n filio d'ouro q_uc $0 creou nas bilh.e1e.rn J'c.u popular ea.sa de es-­pc.:txulos. O puhhco n~o pensa n·ouua cousa que nlo tcja n-i Vu (""' cú ll'Nqui~UI s..,~111, e todas '1.S noit.et a P'°'Ura r&ra tO rir com IS IU.ilJ n,·usun.s e com o mt:•tte~scoJa AJfttdo Je Con-.U.o, que, n• 1<cna da li;lo, ttm píllus d• graça.

WWW A

Prlnt-lpe Rea1.-A rC\'hta 1t P.tf'oiü, 1~mpre de \·cnto cm pôpa e cm m1r6 do rous. dlnJo lucros a emprt~ f.arl01 apptauJOs ao

~(~e:' :u~n~3:':, c0~s::~:e1n~1•~.J!~; th~tro. A P.Jroli.J 6 cn,y.a.~1uima e • mtuica t muito cnc.ant1Jon.

QJem nlo viu 111ind.J a 111ppua1osa revi1t.1 do 8:aph1t.\ Otnit de\·e appressar-so omqu1n10 ~ tempo. antes que n complnh1:t retiro pua n pro. vincm, onde, segundo con.st:a, vae d~r um3 •~rio de recita,,

Coly•u'u do• ae~relo•. -En.:hcnt.:• 10brc tnchente1, eis o que todas as noites M p6Jo oh.e:rv1r n'eite ,·.u.to circo. um dos rn .. me:iros .• m.tiJ eJcpnte..s da Europa.. .\ compa .. nhia lyn.:., que acru.almen~c aqui fonc.:iona, 4 dH mdhõru que nos te..?m \"ISÍt"1.do n'estcs uhimos ~tmr<>L Oi PJ/ft..r;r>; cm S. Carlos, nlo tinram mterptt~o 1Upcnor, nem tio pouco a (.a. ,...,n~,.i.1 RUJ1i.:.t1t.z1 que. buta a.nnuneiat·st, paria prodlg.lli~r uma tnt;hente .; tunli.1. Os lrH\l4S htte.\dOJ uh.m>lmcnte s.1.o d: primeira ordem, 1"inc:1pAlmente o barytoooSalvador Mo:t.tro1, q,uo no To11,.odos J>alh.1ço1, alcançou um v.:Nudc1ro eiuo. Julioto \ Yermez, na l11a'.1, t admiravel no ronJd, tendo Hmpto de bisnr csso diffic:J) boca· do de musica, um mimo do inspira~Go e do har4

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A rara ao L•I•

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vol1 -Tlío uudavel, que no anno p•uado foi pro·

ciso matar uma vitello para podcrerTt ln.augurar o cemitcrio "º"'º !

f:::; =~~~!i:h!º l~~i~·~~=~M muiro tempo. Olhe0> o meu atêS e a minha nó morre· ram lcoct.opaa.

3.•

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~!'!';o~.~~ chuva que M •olte de-.Je que fttt mau

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··~~~:':.i":.• d~f ~~;.10 funil um• porçlo pequena do 1cido aulíutieo e I~ que comece a manJftittt-M efftrira.ctJ.tcia podemos nur certos de que M *''-' DC'O(fw:indo o gaz que é recolhido n'um1 pro•Otl (\)). t:m vudescr recebido n'uma proveta poJo o gu ser recebido n'um outro re·

:!~h~toq~~ ~l~ª~if~~r.~ ~~~ ~~j e'~1:3o d1~!':r~ gu par.i ondo IO qulzer.

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d~º~=~i~t~"!nªtJ:,ª~e~~1~Ía~od~~ç~r~?t~1·:~~ io a 30 liuos de capac\cllde e íu·sc·lhe, n"um dos tampos. um buraco pelo qual se deita a lima· lht do 11nco e que cm se«uidt I! tAptdo; f12.em·

~=~!° f:l::!~:~~ ouU:~ '!::u~':d:' S:J:!! quus o introduzem dois tubos de chumbõ que ttnem para lnuodu.&Lt a agua 1ciduJtdl, um d'ellcs, e O 0Ulf0 re.ra C'faç'UU O hydrogc.neo dHo­COt'Olvido.

JaJr~~e t:'~! r.:~e~er,;~~ ~e~~~o~c~~~ isso mlsntrA·IO um IC.1lognmma de acido com dois litros do aguai esta mi.sturn devo 1er feita com o moior cula11do, doito.ndo o acido a pouC'o

e ~~!° ~ ~b~~:n:o ~=mh~m ~':{~ª~r meio d"C$CO ultimo 1pp1refho bãsta~oitar a agua 1ei· dulada denaro do baml. Ob1em-te a$$lm ttte gu com o qu•l M pode encher um b&IAo peque•

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tr~1fi'::·: ~c~qd~'::aifa~çog: S:1:1=1~n· Em a.eguida doha·sc cohir 10t;e a mecha umn

aoUD de agua; O põlHSiO dccom~ a 1g1.m, Opo•

o e!:i:r ~~:~~%1:1d~ ~~:.·~:a~:.~~d~:~º;:: ! hf.droscneo livrt se inílamma e Hsim .e tecendo 1 limpada de olcool.

01lAYAl..o

- Tu á o homem mab mandrUo d'uc.o mun· do. AãnJ.a n~ vi coiu que iu g<Kl.1-),.JCJ de í.1· icr •.•

-llum! N~o ~tinto Wml - EAtlo que gosw te de fazer 1 - Adisualon

A rara ao Leio

4.•

,o:/.m i!T~i~='à': ;~~h C:::t:~;f~:.lita, • hb-- ••• E o Yirtuooo Jottph. d1< ell•, afastou-se

de ~ufu, deixando cm ug d'ella a w.i capa. -Senhor rabino, pergunta 1 creança, a uia

era dt pr401

N•um jantar: -t::u conheço. eJade d11 s•lllnhu pelo• tlc n·

1es. -Pelos den1es? Mu H &•llinhn nlo têe01

dentes. -Poit sim, m1u, tenho os eu

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bello liCtO~ -t:u lhe dU:o, do\ltor, gosto d.a M.aJomt e

decast0 a Bellaclona.

-O meoioo quer que cu lho compr.: urn c..1· •.Uo de pau 1

-Eu queria um, mns era do c;Jrne e oS:S"'I os,im como o popli,

Fim

O Mosteiro do .krony.,,.,., commeotM!o pat

Jo~ ~~!"~':iic; 1 -Muito bollo 11 - E os detolhes I 1 -Oh! osdemlheslll -E que pteferu cu dos Jci.1lhos? -O conjuncto.

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=~m~~t~mbe~·ga~~Jde~r:'r:~ mu-lher, 1quillo ~um •njof ••• 1 c:1bra 4 minhl so·

C.?~ºr~,;:/~~~!1~~~1t:t.oc:!~: : : : que carrega com tudo.

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