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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA BELO HORIZONTE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS Apostila elaborada pela prof.ª Sônia Cristina de Assis, disciplina Recreação I do curso de Educação Física, da Faculdade Salgado de Oliveira, campus de Belo Horizonte/MG

Brinquedos e Brincadeiras

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRABELO HORIZONTE

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

Apostila elaborada pela prof.ª Sônia Cristina de Assis, disciplina Recreação I do curso de Educação Física, da Faculdade Salgado de Oliveira, campus de Belo Horizonte/MG

SÔNIA CRISTINA DE ASSIS

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NOME, PALMA E PULO

Este exercício pode ser realizado em diversas versões. Sugere-se abaixo, algumas possibilidades, numa ordem crescente de complexidade:

a) Os alunos fazem uma roda e o professor, no centro, aponta aleatoriamente para um deles. Na primeira rodada, o aluno apontado pelo professor deve falar o próprio nome com rapidez e clareza. Após várias indicações a alunos diferentes, pode-se variar as respostas, pedindo aos alunos que ao invés de falarem o nome batam uma palma e, ainda, dêem um pulo.

b) Num segundo momento, cada aluno apontado pelo professor deve falar seu nome e bater uma palma ao mesmo tempo.

c) O primeiro aluno apontado fala seu nome, o segundo bate uma palma, o terceiro fala o nome, o quarto bate uma palma e assim por diante. Pode-se apontar duas ou mais vezes seguidas um mesmo aluno.

Observação: Quando alguém erra, o jogo recomeça pelo nome. O exercício deve ser executado com rapidez (progressiva) para exercitar a prontidão dos alunos.

JOGO DO TOQUE

Os alunos ficam parados de pé, espalhados pela sala. O professor toca com a mão um aluno e ele começa a andar, podendo tocar também os colegas parados. Todos que estiverem andando podem tocar os outros, parados ou andando. Quem estiver parado e receber um toque começa a andar e quem estiver andando e for tocado, para.

Será que alguém consegue parar todas as outras pessoas?

JOGO DA VIÚVA

Forma-se uma roda, com os alunos aos pares dobrando as posições (um na frente, outro atrás, ambos voltados ao centro da roda). Um aluno anda pelo centro da roda e deve piscar pra uma das pessoas à frente de um dos pares, sem que o de trás perceba. Se notar a piscada, deverá segurar seu par. Caso contrário, a pessoa que recebeu a piscada junta-se à que piscou formando um novo par e a pessoa que ficou sozinha vai para o centro da roda e recomeça a brincadeira.

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DON-DON BABY

Essa brincadeira compreende música, texto e gestos de mãos.

Em duplas, os participantes se colocam um em frente ao outro, palma da mão direita voltada para cima e palma da mão esquerda para baixo.

TextoDondonba-byma-maKi salâmika

youyousha-kema-maKi salâmika

gemegemeyoupapágemegemepá

gemegemeyoupapágemegeme[1ª vez] (silêncio)

[2ª vez] Pá!

Movimentobatem mão direita contra esquerda do companheirobatem mão direita contra esquerda do companheirobatem as duas mãos espalmadas nas do companheiro, em frente ao corpobatem as duas mãos espalmadas nas do companheiro, em frente ao corpobatem palmas com suas próprias mãosbatem palmas com suas próprias mãosMãos com polegares levantados – posição “positivo” – movendo-se em “vai e vem” sobre os ombros

batem mão direita contra esquerda do companheirobatem mão direita contra esquerda do companheirobatem as duas mãos espalmadas nas do companheiro, em frente ao corpobatem as duas mãos espalmadas nas do companheiro, em frente ao corpobatem palmas com suas próprias mãosbatem palmas com suas próprias mãosMãos com polegares levantados – posição “positivo” – movendo-se em “vai e vem” sobre os ombros

batem mão direita contra esquerda do companheirobatem mão direita contra esquerda do companheirobatem as duas mãos espalmadas nas do companheiro, em frente ao corpobatem as duas mãos espalmadas nas do companheiro, em frente ao corpobatem palmas com suas próprias mãosbatem palmas com suas próprias mãosDuas mãos com polegares levantados movem-se sobre os ombros, ao mesmo tempo e numa única vez

batem mão direita contra esquerda do companheirobatem mão direita contra esquerda do companheirobatem as duas mãos espalmadas nas do companheiro, em frente ao corpobatem as duas mãos espalmadas nas do companheiro, em frente ao corpobatem palmas com suas próprias mãosbatem palmas com suas próprias mãosDuas mãos com polegares levantados movem-se sobre os ombros, ao mesmo tempo e numa única vez

Duas mãos com polegares levantados movem-se sobre os ombros, ao mesmo tempo e numa única vez

Inicialmente realiza-se todo o texto até onde está marcado [1ª vez]. Após, no mesmo ritmo repete-se tudo até onde está marcado [2ª vez], repetição porém de todo o movimento anterior, sem no entanto entoar o texto. Apenas o Pá! Final será dito forte (grito seco).

Este jogo é inicialmente realizado em duplas e em movimentos mais lentos; após treino, pode-se aumentar o andamento da brincadeira.

Variação: pode-se realizar a brincadeira com todos os participantes formando uma grande roda. Mantêm-se basicamente os mesmo movimentos, exceção feita apenas aos dois primeiros gestos – correspondentes ao texto “Don don baby” que serão lateralizados (cada participante bate com as duas mãos abertas simultaneamente com seus dois vizinhos)

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TUE-TUÊ

Em círculo – em pé ou sentados sobre as pernas – todo o grupo canta a melodia desta “Saudação Africana”. Ela possui os seguintes movimentos gestuais, realizados sempre na pulsação da música: batidas das duas mãos nas coxas alternadas com palmas lateralizadas, isto é, palmas batidas simultaneamente com os vizinhos da direita e da esquerda (com as mãos em pé), mão direita com o vizinho da direita e esquerda com o da esquerda.

Tue tuê barima Tue tuêTue tuê barima Tue tuê

Abofra ba amadava dava Tue tuêAbofra ba amadava dava Tue tuê

Hei! BarimaTue tuêHei! Barima

Pode-se repetir essa saudação várias vezes.

LENGA-LA-LENGA

Duas pessoas frente a frente falam de maneira articulada e regular, o texto abaixo, enquanto realizam os gestos indicados.

Texto

Lenga lalengaLagoche éLagoê

Lagoche éPapaou nhem-nhemou gogo

Lagoche éPapaou nhem-nhemou gogo

Movimento

De mãos dadas, balançando os braçosBatem palmas individualmenteColocam livremente dedos à frente, como se estivessem brincando de “par ou ímpar”

Batem palmas indidualmente- quem colocou o maior número de dedos diz “papa”, fazendo sinal de carona com os dois dedos simultaneamente- quem colocou o menor número de dedos diz “nhem-nhem” esticando os dois braços para o chão- havendo empate, dizem “gogo” batendo a mão na boca

Batem palmas indidualmente- quem colocou o maior número de dedos diz “papa”, fazendo sinal de carona com os dois dedos simultaneamente- quem colocou o menor número de dedos diz “nhem-nhem” esticando os dois braços para o chão- havendo empate, dizem “gogo” batendo a mão na boca

E sempre assim, mantendo o andamento, continuam o jogo até quando se cansarem ou um deles errar primeiro três vezes, ou duas vezes seguida ou...

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CE-CERERÊ-CECÊ

Em grupo de quatro pessoas, realizam:

Texto

Ce-cererê-cecêNós somos quatroEu com asquatroEu comela

Eu semela

Nós porcima

Nós porbaixo

Movimento

Todos de mãos dadas, balançando os braçosTodos de mãos dadas, balançando os braçosBatem uma palma, individualmenteBatem as palmas das mãos lateralmente – uma com cada um dos vizinhosBatem uma palma individualmenteBatem as palmas das mãos com um vizinho, previamente combinado

Batem uma palma individualmenteBatem as palmas das mãos com outro vizinho, previamente combinado

Batem uma palma individualmenteBatem as palmas das mãos com a pessoa da frente, uma dupla por cima e outra por baixo, previamente combinado

Batem uma palma individualmenteBatem as palmas das mãos com a pessoa da frente, a dupla que havia batido por cima, baterá por baixo e vice-versa

Repete-se sempre desde “Eu com as quatro” até o fim, aumentando-se o andamento a cada repetição. A brincadeira encerra quando alguém errar.

Variação: na primeira repetição faz-se duas vezes “Eu com as quatro” até “Eu sem ela”. Na segunda, três vezes e assim por diante (“Nós por cima” e “Nós por baixo”, sempre uma única vez).

PARATS

Em duplas, voltadas frente a frente, entoam:

Texto

Pa ra raParatsPararararaParatsPararararaParatsParararats

Repete-se o acima agora com a letra “e”, isto é, Perets; após com a letra “i” Pirits; com “o” Porots; com “u” Puruts; e, finalmente, para encerrar, misturam-se todas as possibilidades anteriores:

Pa ra raPeretsPererererePiritsPiririririPorotsPurururuts

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BABALU

Os participantes se colocam em duplas, com as mãos na posição de “passar anel”. Exceção feita à primeira palavra “Babalu”, a mão esquerda permanecerá sempre fixa, encostada na mão esquerda do companheiro, enquanto a direita efetua os movimentos.

Texto

Babalu

Baba-

lu é

Cali-fórnia,

Cali-fórnia é

Baba-lu

Eu danço discotecadiscoteca do Chacrinhabundinha arrebitadasovaco de galinhaÉ ípsilon,

É opsilon,

È babalu!

Variação

Babalu

dá nopé,dá namão,dá norosto edá nochão

Movimento

Com as mãos juntas, bater nas costas da mão do colega em cada sílaba: esq/dir/esqMão esquerda contra mão esquerda com as costas encostadas, batem a mão direita, cada qual na própria mão esquerdaMão direita bate na mão direita do companheiro acima da posição das mãos esquerdas – que permanecem paradasMão direita bate na própria mão esquerda, no “Ca”Mão direita bate na mão direita do companheiro acima da posição das mãos esquerdas – que permanecem paradasMão direita bate na própria mão esquerda, no “Ca”Mão direita bate na mão direita do companheiro acima da posição das mãos esquerdas – que permanecem paradasMão direita bate na própria mão esquerda, no “Ba”Mão direita bate na mão direita do companheiro acima da posição das mãos esquerdas – que permanecem paradasRebolam com as duas mãos na cintura(idem)Com as mãos ainda na cintura, mas sem dançar, arrebita a bundinhaDobram os braços, colocando as duas mãos sobre as axilasMão direita faz movimento circular em volta da cabeça, de baixo para cima e da esquerda para a direitaMão esquerda faz movimento circular em voltas da cabeça, de baixo para cima e da direita para esquerdaEntrelaçam os dedos das mãos, girando as palmas para frente, com os polegares para baixo, dando a seguir uma volta sobre si mesmo e batendo, após, as palmas das mãos – na mesma posição descrita – com as do companheiro, em “Lu!”

Com as mãos juntas, bater nas costas da mão do colega em cada sílaba: esq/dir/esqBater a mão direita, na própria mão esquerdaBater no próprio péBater na mão esquerdaBater na mão do colega, acima da mão esquerdaBater na mão esquerdaBater no próprio rostoBater na mão esquerdaBater no chão

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BAMBU TIRABU

Em roda, todos de mãos dadas e girando, enquanto cantam a canção. Num dado momento é dito inicialmente o nome de alguém; após, a cada repetição, se dirá o nome do vizinho e assim por diante.

A pessoa que tem seu nome falado, deverá, então, se virar – sem soltar as mãos – dando as costas para o centro da roda (o que por si, impõe o cruzamento dos braços). Repete-se o texto, a cada vez como o nome de um dos participantes.

Bambu tirabuarueira mantegueiratirará ......... (nome de um dos participantes)para ser bambu

Frase final: Tirará todo mundo para ser bambu

Repete-se a parte inicial do texto, colocando a cada vez o nome de um dos participantes. Quando todos os nomes tiverem sido ditos, todos estarão já de costas para o centro da roda, é cantada a última frase. Após isto então, sempre de mãos dadas, todos desviram-se ao mesmo tempo, retornando à posição inicial da roda e, ao dizerem a palavra final “bambu”, fazem uma pequena reverência (curvam o corpo ligeiramente para frente).

Objetivos: integração da turma, apresentação do grupo, introdução da aula, relaxamento, soltura corporal e vocal, desinibição, descontração, etc.

EU FUI À CHINA

Esta brincadeira é realizada com duas pessoas e reúne movimentos de mão, de corpo e fala articulada.

Texto

Eu fui

à

ChinaSaber

Como era a

ChinaTodos

Eram

ChinaLigue-ligueChina

Movimento

Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para cima) e esquerda com esquerda (voltadas para baixo)Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para cima) e esquerda com esquerda (voltadas para baixo)Esticam os olhos com os dedos, pelas laterais de foraBatem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para cima) e esquerda com esquerda (voltadas para baixo)Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para cima) e esquerda com esquerda (voltadas para baixo)Esticam os olhos com os dedos, pelas laterais de foraBatem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para cima) e esquerda com esquerda (voltadas para baixo)Batem palmas da mão direita com mão direita (voltadas para cima) e esquerda com esquerda (voltadas para baixo)Esticam os olhos com os dedos, pelas laterais de foraGiram os braços em frente ao corpo (enrolamento)Esticam os olhos com os dedos, pelas laterais de fora

Com esse padrão de gestos realizam, após, o texto abaixo, substituindo-se China por:

Egito: Mão direita com a palma da mão para baixo fazendo “pescoço de pato” e mão esquerda com gesto invertido (imitando dança de odalisca).

Halem: Gesto de corpo bem marcados e fazendo alguma careta.

Tchan tchan tchan: Dançando, rebolando expressivamente

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Textos

Eu fui ao EgitoSaber como era o EgitoTodos eram EgitoLigue-ligue Egito

Eu fui ao HalemSaber como era o HalemTodos eram HalemLigue-ligue Halem

Eu fui ao Tchan tchan tchanSaber como era o Tchan tchan tchanTodos eram Tchan tchan tchanLigue-ligue Tchan tchan tchan

E ao final:

Eu fui à ChinaSaber como era o EgitoTodos eram HarlemLigue-ligue Tchan tchan tchan

TRÊS POMBINHAS

Forma-se um grupo pequeno (até 8 pessoas), que se dispõem em roda. Sentam-se no chão, tendo cada participante um pequeno objeto diante de si (uma pedrinha, chave, borracha, caixa de fósforos, etc.) e cantam a música.

Lá vai umaLá vão duasTrês pombinhasA voar

Uma é minhaOutra é suaOutra é de quemApanhar

Canta-se a música várias vezes, a cada repetição, modificam-se os gestos e os movimentos com o objeto. Por exemplo:

1ª vez: segurando o objeto com a mão direita, realizam movimentos de vai e vem (direita e esquerda), sem largar o objeto, marcando o pulso no chão.

2ª vez: Passam o objeto para o vizinho da direita e pega outro do vizinho da esquerda (sempre no andamento da música).

3ª vez: idem à primeira

4ª vez: cantam, porém, sem realizar nenhum gesto ou movimento. O objeto permanecerá em frente de cada participante. Ao final (“...apanhar”), cada um pega rapidamente seu objeto e se imobiliza.

Perderá o jogo a pessoa que por último pegar o objeto à sua frente, isto é, última a mover-se.

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CACHORRO E COELHINHO

Preparação: as crianças, em grupo de três, formam um grande círculo. Unindo as mãos, duas a duas, simularão “tocas” abrigando cada uma, um coelhinho. Haverá um coelhinho sem toca e um cachorro no centro do círculo.

Evolução: dado o sinal de início, sai o cachorro em perseguição ao coelhinho, que procurará alojar-se em uma das tocas, cujo ocupante se retirará imediatamente para dar-lhe abrigo. O coelhinho desalojado fugirá para não ser apanhado pelo cachorro e irá deslocar outro jogador de cujo abrigo se apossará. Quando o cachorro pegar o coelhinho, dois outros jogadores serão escolhidos.

Final: terminará o jogo com a prisão do coelhinho.

CACHORRO E OSSO

Preparação: os jogadores, sentados, formam uma roda. Um deles, tendo os olhos vendados por um lenço, sentar-se-á no centro: o “cachorro”, e terá perto de si um objeto qualquer: o “osso”.

Evolução: dado o sinal de início, o instrutor ou juiz apontará um dos jogadores do círculo, o qual tentará cautelosamente apanhar o “osso”. Percebendo algum ruído ou aproximação do jogador, o cachorro “latirá” e tentará indicar a direção em que se acha. Em caso afirmativo o gatuno retornará ao seu lugar na roda e o instrutor escolherá outro para renovar a tentativa.

Apontando erradamente, porém, o mesmo jogador prosseguirá no caminho a fim de se apoderar do “osso”.

A criança que conseguir apanhá-lo, voltará ao círculo e escondê-lo-á, colocando as mãos atrás das costas, no que será imitado pelos companheiros. Ao do centro, será tirada a venda para que possa dizer em mãos de quem se encontra o “osso”. Se acertar, permutará seu lugar com aquele que apanhou o “osso”. Caso contrário, continuará a representar o “cachorro” na repetição do jogo.

Final: terminará o jogo quando três dos jogadores do círculo conseguirem apanhar o “osso”.

TRÊS EM UM

Finalidade: entrosamento grupal.

Características: espírito de equipe/habilidade/coordenação corporal

Descrição: todos andando desordenadamente pela sala, ao som de palmas ritmadas. A um sinal do monitor, todos se equilibram em apenas um pé, tendo de encostar cada mão e outro pé em três companheiros diferentes em qualquer parte do corpo. Nesse estado de equilíbrio o monitor confere, com a ajuda de todos, se realmente as regras estão respeitadas. Repetem-se várias vezes.

OS VIZINHOS

A professora distribui para os alunos pedaços de papéis numerados (sequenciados). Para os alunos, os números deverão estar misturados. O aluno não deverá mostrar seu número para o colega.

Já sabendo o seu número o aluno vai a procura dos seus vizinhos. Em silêncio ele vai dar o número de toques que consta em seu papel, no ombro do colega. O colega responde dando o número de toques que consta no seu papel, no ombro de quem perguntou. Se este for uns dos seus vizinhos eles se dão as mãos, se não, vai à procura em outro colega.

Quando as pessoas vão achando seus vizinhos uma roda vai se formando, naturalmente.

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A CARROCINHA

A carrocinha pegouTrês cachorros de uma vez (bis)

Tra lá láQue gente é esta,Tra lá láQue gente má! (bis)

Formação: roda – as crianças de mãos dadas. Ao centro, formando outra roda, três crianças.

Maneira de brincar: as crianças das duas rodas, de mãos dadas, saltitam cantando os dois primeiros versos. Ao terminá-los, param e cantam os versos finais batendo palmas no ritmo da música, enquanto as crianças que estão no centro, separando-se, colocam-se à frente de companheiros da roda principal e, tendo as mãos na cintura, com elas pulam, ora num pé, ora noutro, estendendo as pernas, alternadamente para frente. As três crianças escolhidas substituem as que estão no centro da roda.

DE ABÓBORA FAZ MELÃO

De abóbora faz melão,De melão faz melancia (bis)Faz doce, sinhá, faz doce, sinháFaz doce de maracujá (bis)

Quem quiser aprender a dançarVai à casa de “seu” Juquinha (bis)Ele pula, ele rodaEle faz requebradinho (bis)

Formação: em roda, de mãos dadas.

Maneira de brincar: as crianças caminham cantando os dois primeiros versos da primeira quadra. Ao terminá-los, param, deixam as mãos dos companheiros e cantam os dois últimos fazendo o gesto de quem mexe uma panela. A seguir, dão novamente as mãos e caminham cantando os dois primeiros versos da segunda quadra. Ao terminá-los, param e entoam os dois últimos versos executando os movimentos determinados na letra: pulam, rodam no mesmo lugar e, com as mãos na cintura, fazem requebros. Nota: esse brinquedo também é feito com uma criança no centro da roda – “Seu” Juquinha – que, sozinho, executa os movimentos finais da letra.

CHOCOLATE

Choco choco lá láChoco choco te teChoco láChoco teChocolate

Movimentos das mãos: Choco – bater palmas das mãos nas do colega, uma batida pra cada palavra choco. Lá – bater as costas das mãos com as costas das mãos do colega. Te – bater com as mãos fechadas (posição de martelar) nas mãos fechadas do colega.

A brincadeira toma velocidade a cada repetição, exigindo mais concentração e agilidade das mãos.

I I I I I I I I I I I I I I IChoco choco lá lá Choco choco te te Choco lá Choco te Chocola te

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BRINQUEDOS MUSICAIS

1. Melissim ou Mary Sim

TEXTO

Balança os olhos para MelissimOne, two, melissim

Balança a cabeça para MelissimOne, two, melissim

Balança os ombros para MelissimOne, two, melissim

Balança os braços para MelissimOne, two, melissim

Balança o corpo para MelissimOne, two, melissim

Balança as pernas para MelissimOne, two, melissim

O corpo humano é dividido em três partes...

BatmanRobinBatgirl!

GESTOS

Batendo palmasMovem os olhos no ritmo

Batendo palmasBalançam a cabeça no ritmo

Batendo palmasBalança os ombros...

Batendo palmasBalança os braços....

Batendo palmasBalança o corpo......

Batendo palmasBalança as pernas.....

Mão direita no ombro esquerdoMão esquerda no ombro direitoAbaixam e movem o corpo expressivamente

2. Monjolo

Bate monjolo no pilão,Pega mandioca pra fazer farinha.Onde foi parar meu tostão?Que passou para a vizinha.

Sentados em roda, escolhem um para ficar no centro. Quem está na roda põe a mão esquerda em forma de concha sobre o joelho do colega da esquerda. A mão direita, em forma de pinça, vai mover de um lado a outro. O movimento é semelhante ao bater do pilão. Enquanto todos cantam a música e fazem o movimento de um lado a outro – de sua mão a mão do colega – uma moeda vai passando de mão em mão. Depois de cantar a música algumas vezes, todos se calam e fecham as mãos escondendo a moeda. O brincante do centro tenta descobrir com quem está a moeda, se errar entra outro em seu lugar.

3. Aram sam sam (procedência: Belo Horizonte/MG)

Aram sam samAram sam samGuli guli guli guli, guliAram sam sam (repetir a estrofe)

Aravi araviGuli guli guli guli, guliAram sam sam (repetir a estrofe)

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Todos em roda cantam, fazendo os seguintes movimentos: na parte da letra “Aran sam sam”, cada um bate as mãos nas próprias pernas. No “guli, guli, guli, guli, guli”, coloca-se a mão direita em cima da cabeça e a mão esquerda em baixo do queixo, estalando os dedos. Na hora do “Aravi aravi”, todos erguem os braços balançando para os lados. Quando recomeçar a música no, “Aram sam sam” bate-se as mãos nas pernas do colega da direita e faz-se o “guli, guli”, no colega da esquerda.

4. Olha o macaco na roda (procedência: Belo Horizonte/MG)

Olha o macaco na roda!Olha o macaco na roda!Olha o macaco na roda!Ele quer sair,Ele quer sair,Ele quer sair.

Formação: roda. Crianças aos pares, dispostos um atrás do outro. Ao centro uma criança: o “macaco”.

Maneira de brincar: os pares, de braços dados, caminham para a esquerda, cantando os versos. Ao repeti-los, deixam o braço do par e se movimentam da seguinte maneira: as crianças que se encontram na parte exterior da roda, fazem meia-volta e andam em sentido contrário. Ao cantarem o último verso, repetem-no várias vezes até que o “macaco”, tendo-se colocado entre as crianças do círculo interior, se resolva a bater palmas uma vez, ocasião em que os componentes do círculo exterior fazem meia-volta e dão o braço pro companheiro do círculo interior que estiver mais próximo. Caminham os dois círculos agora na mesma direção. Como de início estavam aos pares, vai sobrar uma criança que será o novo “macaco”.

Nota: o brinquedo pode ser feito com mais de um “macaco” no centro da roda.

5. Roda, Pião

A. O pião entrou na roda, ó pião (bis)Estribilho: Roda, ó pião! Bambeia, ó pião! (bis)

B. Sapateia no tijolo, ó pião! (bis)C. Mostra a tua figura, ó pião! (bis)D. Faça uma cortesia, ó pião! (bis)E. Atira a tua fieira, ó pião! (bis)F. Entrega teu chapéu a outro, ó pião! (bis)

Em roda: um ao centro e os outros de mãos dadas. Os brincantes caminham cantando o primeiro verso. Ao terminá-lo, param e cantam o estribilho, imitando o brincante que está no centro que, com as mãos na cintura, faz uma volta completa no mesmo lugar e se requebra. Assim prossegue o brinquedo executando o “Pião”, sozinho, enquanto a roda gira, as ordens determinadas nos versos. No final, escolhe outro participante que deverá substitui-lo.

6. Pião no Chão

A (nome da pessoa) não é capaz.De jogar o pião no chão. (repetir)

Lá vai, lá vai, lá vai.Lá vai o pião no chão

Rodou, rodou, rodou.Rodou o pião no chão

Formação: roda – uma criança ao centro e, as outras de mãos dadas.

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Maneira de brincar: A roda gira os primeiros versos citando o nome do brincante que está no centro. Ao terminá-lo, para e canta os dois últimos, batendo palmas no ritmo da melodia enquanto a criança, com as mãos na cintura, fazem os movimentos da música. A seguir, escolhe um participante para substitui-la

Referências Bibliográficas

MELO, Veríssimo de. Folclore infantil. Belo Horizonte, Itatiaia

NOVAES, Íris Costa. Brincando de roda. Rio de Janeiro, Agir, 1994

PEREIRA, Eugênio Tadeu. Brincando da adolescência. Faculdade de educação daUFMG, 2000 (tese de mestrado).

MIRANDA, Nicanor. 210 Jogos Infantis. Belo Horizonte, Itatiaia, 1992

MACRUZ, Fernanda M.S. ET FAZZI, José Luiz ey Dayrell, Juarez Tarcício ET INÁCIO, Rodolfo 1ª Canção Jogos de Cintura. Belo Horizonte: Escola Sindical 7 de Outubro / SEF – CUT, 1992

Livro dos Jogos – Projeto Música na Escola Governo do Estado de Minas Gerais.

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BRINCADEIRAS

A gatinha parda

Faz-se uma roda, todos de pé. Escolha uma criança para ficar no centro da roda com olhos vendados e com uma varinha na mão. As crianças começam a girar na roda e cantar: Ah, minha gatinha parda, que em janeiro fugiu, quem roubou minha gatinha, você sabe, você sabe, você viu? Todos se calam. A que está no centro da roda toca em alguém com a varinha. A que foi tocada deve miar como um gato. Quem tocou tenta descobrir quem é. Se descobrir, diz o nome e quem miou vai para o centro recomeçar a brincadeira. Se não acertar continua sendo a do centro, recomeça a brincadeira até adivinhar quem é.

Alfândega

Uma criança sai da sala. Escolhe-se uma criança que irá inventar uma regra e dizer para os colegas, como por exemplo: só passa se for algo que voa. Chama o colega que está fora da sala e pergunta: o que passa? Este vai dizendo, por exemplo, gato (as crianças dizem não passa), vaca (as criança dizem não passa), até ela dizer o nome de algum animal que voa. A finalidade da brincadeira é descobrir qual foi a regra dada inicialmente

Amarelinha

1ª etapa - O primeiro jogador, joga a pedra na primeira casa (1) e com um pé só, pula esta, pisando no 2, depois do 3 e 4 ao mesmo tempo, depois no 5 com um pé só, e depois no céu (6 e 7) com os dois pés ao mesmo tempo. Vira e volta, quando chegar no 2 pega a pedra no 1 e pula fora. Depois joga no 2. Pula no nº1 com um pé só, salta o 2 e assim por diante. Não pode pisar na linha senão é a vez do outro.

2ª etapa – Chutinho – Joga-se a pedra perto, antes da amarelinha. Começa a chutar sem tocar nos riscos, se errar é a vez de outra criança.

3ª etapa – Joga-se sem pedra com os olhos vendados, então diz: pisei? E as outras crianças respondem não. Se pisar e disserem sim é a vez de outra.

4ª etapa – De costas, joga a pedra por trás de si, sem ver ainda onde parou. Onde a pedra cair exclui-se marcando um X com giz. Vira e começa a pular igual a primeira etapa, porém na casa excluída pode-se pisar com os dois pés.

Batata quente

Todos em roda, sentados no chão com um objeto na mão, vão passando e cantando a seguinte canção:- Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!Quando disser queimou, a pessoa que estiver com o objeto na mão, sai da roda.

Boca de forno

Uma criança é eleita como chefe ou mestre. Ela deverá ser a única a dar ordens na brincadeira e os demais deverão cumpri-las.

O mestre inicia a brincadeira dizendo:

Mestre: - Boca de FornoCrianças: - FornoMestre: - Faz o que eu mando?Crianças: - FaçoMestre: - Se não fizer?Crianças: - Toma bolo

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Ou (varia de região para região):

Mestre: - Bento, bento é o fradeTodos: - Frade!Mestre: - Na boca do forno!Todos: - Forno!Mestre: - Tirar um boboTodos: - BoloMestre: - Farão tudo que seu mestre mandar...Todos: - Faremos todosMestre: - Se não fizer...Todos: - Levaremos o bolo!

O mestre deverá ditar a ordem que deve ser a de trazer um objeto como um lápis, um batom, um caderno, uma folha de árvore ou caderno etc. Se a criança não conseguir deverá pagar uma prenda que pode ser cantar uma música, dançar, imitar um bicho etc.

Cabra-cega

Escolha um lugar, nem tão grande nem tão pequeno. Tire a sorte no par ou ímpar ou no 0 ou 1 para ver quem será a cabra-cega. A cabra-cega deverá ter olhos vendados com um lenço. Depois s crianças deverão rodar a cabra-cega e iniciar a brincadeira com as perguntas:

Todos: Cabra-cega, de onde você veio?Cabra-cega: Vim lá do moinhoTodos: O que você trouxe?Cabra-cega: Um saco de farinhaTodos: Me dá um pouquinho?Cabra-cega: Não

Todos então saem correndo e a cobra-cega deverá tentar pegar alguém. Quando conseguir ela deverá adivinhar quem é. Se acertar a presa deverá ser a próxima cabra-cega, se errar a cabra-cega continua sendo a mesma de antes.

Caixinha de surpresa

Antes de iniciar o jogo, escreve-se, em papeizinhos, várias tarefas engraçadas. Coloca dentro de uma caixinha. Sentados em um círculo, a caixinha irá circular de mão em mão, até a música parar. Quem estiver com a caixinha na mão no momento que a música parar deverá tirar um papel da caixinha e executar a tarefa. Continua até acabarem os papeis.

Carniça

Faz-se uma fila de crianças que deverão estar curvados com as mãos apoiadas na coxa. Uma criança começa pulando sobre todos, um de cada vez.. Quando pular a última carniça o pulador para adiante esperando que os seguintes pulem sobre ele.

Carrinho de mão

Antes de iniciar o jogo, deve-se marcar uma linha de saída e uma de chegada. Separados em dois times, as crianças se dividirão em duas. Uma ficará na frente com as mãos no chão, a de trás irá segurar nos pés da primeira de modo que forme um carrinho. A que estiver com a mão no chão juntamente com a que estiver lhe segurando correrá até a linha de chegada. Ganha o time que chegar primeiro.

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Ceguinho

Forma-se uma roda e uma criança fica no centro com os olhos vendados. Todos deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas, a roda deverá parar e ele caminhará para frente e tocará no colega para adivinhar quem é.

Chicotinho

Faz-se uma fila de crianças. Outras crianças deverão segurar a corda com as duas pontas na mão e começar a girá-la no chão. As crianças da fila começam a pular uma por uma. Sai da brincadeira quem pisar na corda.

Chicotinho Queimado

Escolhe um objeto para ser o chicotinho queimado, pode ser um pedaço de corda ou corrente. Todas as crianças tapam os olhos, enquanto uma outra criança esconde o chicotinho queimado. Todas as crianças saem à procura do chicotinho já com os olhos destampados. À medida que alguma criança estiver perto, a que escondeu o chicotinho dirá: está quente. Se estiver longe diz: está frio. Esquentando ou esfriando conforme a distância. Diz: pelando, quando estiver muito perto do chicotinho. Aquela que achar pega o chicotinho e sai correndo atrás de outra criança. Aquela que for tocada levemente pelo chicotinho será a próxima a escondê-lo

Cinco Marias

Você poderá brincar de 5 Marias com cinco pedrinhas ou cinco saquinhos de pano. Os saquinhos poderão ser feitos com retalhos com enchimento de arroz.

Deve-se tirar a sorte para ver quem iniciará o jogo. Inicia-se jogando os saquinhos para cima e onde caírem devem ficar. O jogador pega outro saquinho e joga para cima enquanto pega outro saquinho antes do primeiro cair no chão. Depois deverá jogar os dois saquinhos para cima e tentar pegar um terceiro saquinho no chão. E assim por diante. Ganha o primeiro ponto quem conseguir os 5 saquinhos se não conseguir, passa a vez.

Cobrinha

Duas crianças seguram a corda perto do chão e começam a fazer ondulações. Três crianças começam a pular, quem tocar, esbarrar na corda, sai da brincadeira. Se uma sair entra outra no seu lugar. Vence quem conseguir ficar pulando mais tempo.

Elefantinho colorido

As crianças ficam em roda e uma delas fala:

- Elefantinho coloridoOs outros perguntam:- De que cor ele é?

A criança escolherá uma cor e as outras tocarão em algo que tenha esta cor. Se não achar esta cor o elefantinho irá pegá-lo

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Estafeta ao quadro negro

Organiza-se duas filas de crianças. Elas devem escolher um número qualquer que será o resultado do cálculo que irão realizar (por exemplo: 30). Dá-se o sinal de partida. Então o primeiro jogador de cada fila correrá ao quadro e escrever dois números quaisquer, depois somá-lo ou subtrai-lo e voltar para a sua fila, entregar o giz ao segundo jogador e ir para trás do último jogador. O segundo jogador correrá ao quadro e também irá proceder da mesma forma, porém, antes, deverá verificar se o cálculo anteriormente feito pelo colega está certo, se não estiver, corrigi-lo e depois fazer o seu. Seguirá assim até o último jogador. Este deverá somar ou subtrair de forma que consiga o resultado inicialmente proposto. Por exemplo: se o número combinado foi trinta e o último número restado foi 22, ele deverá somar com 8. Vence a fila que terminar primeiro.

Estátua

As crianças ficam em fila. Escolhe-se uma criança para começar a brincadeira. Esta criança começa a puxar as outras, perguntando antes de puxar: pimenta, pimentinha, pimentão ou sapatinho de algodão? Quem responder:

- Pimenta: é puxada normalmente e vira estátua.- Pimentinha: é puxada devagar e vira estátua.- Pimentão: é puxada com força e vira estátua- Sapatinho de algodão: deve ser carregado no colo e ao ser colocada no chão vira estátua.

Após todos virarem estátua, a líder diz: entrei no jardim de flores, não sei qual escolherei, aquela que for mais bela, com ela me abraçarei. Então escolhe uma estátua para se abraçar. A escolhida deverá ser a próxima líder. Todos retornam à posição normal e recomeça a brincadeira.

Estátua 2

Faz-se uma roda e todos vão rodando de mãos dadas e cantando a seguinte canção:

“A casinha da vovó,cercadinha de cipó,o café tá demorando, com certeza não tem pó!Brasil!2000!Quem mexer saiu!”

Todos ficam em estátua e não vale rir, nem se mexer , nem piscar, nem se coçar, quem será que vai ganhar?

Foguinho

Duas crianças segurando a corda começam a bater e falar:

Salada, saladinha,Bem temperadinhaCom sal, com pimentaFogo, foguinho.

Enquanto isso uma criança está pulando na corda. Ao pronunciar a palavra foguinho deverão girar a corda bem rápido. Quem conseguir pular mais rápido, sem esbarrar na corda será o vencedor.

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Forca

Pode-se brincar no quadro negro ou num papel. Uma criança pensa numa palavra e depois coloca a quantidade de traços correspondentes ao número de letras da palavra. Por exemplo: Se a palavra escolhida for CADEIRA ela deverá fazer 7 traços(Fig.1).

As crianças, em ordem, começarão a dizer as letras tentando acertar. A criança que está ao quadro escreverá, em cima da linha, as letras que ditas que existam na palavra (Fig. 2). Se disserem uma letra que não existir na palavra, a criança ao quadro desenha a cabeça de um bonequinho. A cada erro irá colocando uma parte do corpo até ser enforcado (Fig. 3). Nesse caso, a criança deverá determinar uma prenda a ser paga. Quem acertar a última letra, irá para o quadro escrever uma nova palavra.

Fig.1:_ _ _ _ _ _ _

Fig.2;_A_ _ _ _ A

Fig.3:

Formando grupos

As crianças ficarão em roda girando e cantando. A professora irá bater palmas ou apitar e mostrar um cartão que deverá ter um número. Se o numero for 4, por exemplo, as crianças saem da roda e formam grupos de 4 e depois voltam para a roda, continua a brincadeira até não poder formar mais grupos. Quem ficar de fora sai da brincadeira.

Fotografias em colher

Dois jogadores combinam entre si. Um sai da sala e o outro fica. O que fica, pega uma colher e finge tirar a fotografia de alguém pondo a colher em frente ao rosto da pessoa por dois segundos. Chama-se então o que esta do lado de fora da sala que, examinando a colher, diz o nome da pessoa que foi fotografado. Todos provavelmente ficarão admirados, mas isto não passa de um truque que consiste no seguinte: o que tirou a fotografia faz o mesmo gesto da pessoa que foi fotografada sem que a pessoa perceba, ou seja, se estiver com a mão no queixo, este deverá ficar com a mão no queixo, se estiver com o lápis na boca, este deverá ficar com o lápis na boca, então o que estava do lado de fora compara a posição do companheiro com alguém da sala e diz o nome da pessoa fotografada.

Galinha gorda

Pode-se fazer na piscina, certificando-se que todos sabem mergulhar e observando a idade da garotada. Todos estão dentro da piscina. Uma criança começa a falar e o grupo deve responder:

Jogador: - galinha gorda! Todos: - gorda, ela!Jogador: - vamos comê-la!Todos: - vamos a ela!

E então o jogador joga o objeto (galinha gorda) em algum lugar da piscina. Todos mergulham em busca do objeto. Quem conseguir achar a galinha gorda será o vencedor e o próximo a lançar o objeto que representa a galinha gorda.

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Jogo da Velha

Faz-se o seguinte traçado em uma folha de papel:

Jogam dois participantes. Tira par ou ímpar para ver quem começa. O que inicia escolhe entre X ou 0. Se escolher X coloca-o em alguma casa, o outro fica com 0 que escolhe outra casa. Ganha quem conseguir fechar uma coluna na horizontal, vertical ou diagonal, como o exemplo abaixo:

Obs.: Pode-se jogar com pedrinhas, grãos, na areia, quadro de giz. Use a criatividade.

Lenço atrás

Os componentes deverão tirar a sorte pra ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:

Corre, cutiaNa casa da tiaCorre cipóNa casa da vóLencinho na mãoCaiu no chãoMoço bonitodo meu coração.

O dono do lenço então pergunta: Posso jogar?E todos respondem:Pode!1,2,3!Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir, quem jogou o lenço, continuara segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.

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Mamãe, posso ir?

Uma criança é escolhida para ser a mãe que deverá estar de olhos vendados ou de costas, enquanto as outras serão os filhos. As crianças ficam em uma certa distância da mãe, atrás de uma linha marcada com giz. A primeira da direita começa a falar:

- Mamãe, posso ir? – Pode. – Quantos passos? Três de elefante. Este deverá dar três passos grandes em direção da mãe. A próxima criança pergunta:- Mamãe, posso ir? – Pode. – Quantos passos? – Dois de cabrito. Este deverá dar dois passos médios em direção da mãe. O próximo pergunta: - Mamãe, posso ir? – Pode – Quantos passos? Cinco de formiga. Este deverá dar cinco passos pequeninos em direção da mãe. Quem chegar primeiro na mãe, será a próxima mãe.

Palitinhos

Cada jogador deverá ter três palitinhos no máximo (pode-se partir um palito em três pedaços). Pode jogar colocando na mão todos os três ou dois ou apenas um, ou com a mão vazia – 0 ponto. O restante dos palitos fica escondido na outra mão. Para iniciar a brincadeira os jogares expõem a mão fechada com os palitos dentro. Cada um deverá adivinhar a soma total de palitos que tem em todas as mãos, juntando com a sua. Todos dizem um número. Depois abrem as mãos, soma-se a quantidade de palitos total para ver quem acertou. Recomeça a brincadeira.

Para tirar a sorte:

Uni, duni, teSalame mingueUm sorvete colorêUni, duni, teQuem saiu fora foi você!

Passa anel

Sentados numa roda o grudo tira a sorte para ver quem vai passar o anel. Todos devem unir as palmas das mãos e erguê-la na sua frente. Quem ganhou o anel na sorte deve segurar o anel entre as palmas das mãos de alguém que ele escolher, mas deve continuar fazendo de conta que continua passando o anel até o último grupo.

Ao final pergunta a um dos participantes onde está o anel? Se este acertar ele será o próximo a passar o anel. Se errar, quem recebeu o anel que passará, começando novamente a brincadeira.

Peixinhos e tubarões

Separados em dois times, deverão formar o time dos peixinhos e dos tubarões. No momento em que tocar uma música baixinho, os peixinhos saem passa passear. Quando tocar uma musica alta, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo. O peixinho que for pego vira tubarão.

Pula-pula corda

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Duas crianças seguram a corda nas extremidades, bem perto do chão. As outras crianças começam a saltar. À medida que saltam o nível da altura deverá ir subindo. Será o vencedor quem conseguir pular mais alto.

Senhor caçador

As crianças ficam em roda e uma delas será o caçador, que deverá ficar com os olhos vendados. Todos os outros cantam:

Senhor caçador,Preste bem atenção!Não vá se enganar,Quando o galo cantar!Canta, galo!

Uma das crianças imita a voz do galo e o caçador deverá adivinhar que é. Se não descobrir, pagará uma prenda que o galo dirá qual é.

Serra, serra, serrador

Brincam duas crianças, uma de frente para outra, de pé, dando-se as mãos. Começam a balançar de trás para frente, indo e vindo e cantando: Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô!Quantas tábuas já serrou?

Uma diz um número, por exemplo, quatro. Elas então deverão dar quatro giros com os braços sem soltarem as mãos.

Seu lobo

Escolha-se uma criança para ser o lobo, que deverá se esconder perto. As outras crianças deverão ir até onde o lobo está escondido e então cantam: vamos passear na floresta enquanto o seu lobo não vem, seu lobo está? Então o lobo responde: estou tomado banho. As crianças dão outra volta, cantando novamente até chegar perto da casa: vamos passear na floresta enquanto o seu lobo não vem, seu lobo está? O lobo responde outra coisa: estou botando o meu sapato e assim por diante cada vez o lobo dirá algo diferente que está fazendo, até quando estiver pronto. O lobo então sai, sem falar nada, atrás das crianças. A que ele agarrar será o próximo lobo.

Subi na Roseira

Duas crianças batem a corda e outras duas começam a pular e vão falando uma para a outra:

Ai, ai...O que você tem?SaudadesDe quem?Do cravo, da rosa e de mais ninguémSubi na roseira,Desci pelo galho,Fulano (fala um nome) me acuda,Senão eu calo.

Sai quem recitou e entra quem foi chamado

Tico-tico fuzilado

Cada criança deverá ter uma latinha. De um lado ficam as crianças e do outro as latinhas. Cada criança jogará a bola, de meia ou de tênis, nas latinhas tentando acertar. Se a sua latinha for atingida a criança

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correrá para pegá-la antes quem joguem a bola novamente. Se não conseguir será fuzilado, ou seja, ficará de pé e escolherá uma parte do seu corpo para que o colega acerte o local indicado. Se for fuzilado três vezes, sai da brincadeira.

CANTIGAS DE RODA

A barata

A barata diz que temSete sais de filóÉ mentira da barataQue ela tem é uma só

Rá, Rá, RáRó, ró, róEla tem é uma só

A barata diz que tem um sapato de fivelaÉ mentira da barataO sapato é da Irmã dela

Rá, Rá, RáRó, ró, róEla tem é uma só

A barata diz que tem Um anel de formaturaÉ mentira da barataEla tem é casca dura

Rá, Rá, RáRó, ró, róEla tem é uma só

A barata diz que usaUm perfume muito bomÉ mentira da barataEla usa é detefon

A Canoa virou

A canoa virou,Fui deixar ela virar,Foi por causa de fulano (nome da criança)Que não soube remar.

Siriri pra cá, siriri pra láFulana é velhaE quer se casar

Se eu fosse um peixinhoE soubesse nadar,Eu tirava fulano (nome da criança)Do fundo do mar

Siriri pra cá, siriri pra láFulana é velhaE quer se casar

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Siriri pra cá, siriri pra láFulana é velhaE quer se casar

Adoletá

AdoletáLepetiPetiPoláLe café com chocoláAdoletáPuxa o rabo do tatuQuando quem saiu foi tuPuxa o rabo da cutiaQuando sai a sua tiaQuando um ganha o outro perdeNão adianta disfarçarE tem que ficar ligadoQuando a música parar(bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda)

Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho

Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinhoO seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)

E depois não vá dizer Que você já me esqueceu (bis)

Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinhoO seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)

E vou chegar nesse seu corpoUm abraço quero eu (bis)

Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinhoO seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)

Agora que estamos juntinhosMe dá um abraço e um beijinho

Alecrim

Alecrim, alecrim douradoQue nasceu no campoSem ser semeado

Alecrim, alecrim douradoQue nasceu no campoSem ser semeado

Foi meu amorQue me disse assimQue a flor do campoÉ o alecrim

Foi meu amorQue me disse assimQue a flor do campo

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É o alecrim

Atirei o pau no gato

Atirei o pau no gato-toMas o gato-toNão morreu-reu-reuDona chica-caAdimirou-se-seDo berrô, do berrô que o gato deu:Miauuuu

Bão, balalão

Bão balalãoSenhor capitãoEspada na cintaGinete na mão

Borboletinha

Borboletinha,Tá na cozinha,Fazendo chocolatePara a madrinha

Poti, PotiPerna de pau,Olho de vidroNariz de pica pau, pau, pau.

Borboletinha,Tá no jardim,Fazendo cambalhotas,Só para mim.

Poti, PotiPerna de pau,Olho de vidroNariz de pica pau, pau, pau

Cai, cai, balão

Cai, cai, balão! Cai, cai, balão!Na rua do sabãoNão cai não! Não cai não! Não cai não!Cai aqui na minha mão!

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Carnerinho – carneirão

Carneirinho, carneirão,Neirão, neirãoOlhai pro céu, olhai pro chão,Pro chão, pro chão.Manda o Rei, nosso Senhor,Senhor, SenhorPara todos se ajoelharem.

Carneirinho, carneirão,Neirão, neirãoOlhai pro céu, olhai pro chão,Pro chão, pro chão.Manda o Rei, nosso Senhor,Senhor, SenhorPara todos se levantarem.

Chapeuzinho vermelho

Pela estrada aforaEu vou tão sozinhaLevar esses doces para a vovozinha

Ela mora longeO caminho é desertoE o lobo mal passeia aqui por perto

Mas à tardinha, ao sol poenteJunto à mamãezinha dormirei contente

Lobo Mal

Eu sou o lobo mal, lobo mal, lobo malPego as criancinhas pra fazer mingau

Hoje estou contenteVai haver festançaQuero um bom petiscoPara encher a minha pança

Eu sou o lobo mal, lobo mal, lobo malPego as criancinhas pra fazer mingau

Hoje estou contenteVai haver festançaQuero um bom petiscoPara encher a minha pança

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Ciranda, Cirandinha

Ciranda, cirandinhaVamos todos cirandarVamos dar a meia voltaVolta e meia vamos dar

O anel que tu me destes,era vidro e se quebrouo amor que tu me tinhas,era pouco e se acabou

Por isso meninaEntre dentro desta roda,Diga um verso bem bonito,Diga adeus e vá-se embora

Todo mundo se admiraDe macaca fazer renda,Eu já vi uma peruaSer caxeira de uma venda.

Criola, la

Cachorrinho está latindo La no fundo do quintalCala a boca cachorrinhoDeixa o meu benzinho entrar

Criola, laCriola, la, la, la laCriola, laNão sou eu quem caio lá

Meu potinho de meladoMeu cestinho de caráQuem quiser comer comigoFeche a porta e venha cá

Criola, laCriola, la, la, la laCriola, laNão sou eu quem caio lá

Atirei uma pedra n’águaDe pesada foi ao fundoE os peixinhos responderamSai pra lá seu sugismundo

Criola, laCriola, la, la, la laCriola, laNão sou eu quem caio lá

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De marré

Eu sou pobre, pobre, pobreDe marré, marré, marréEu sou pobre, pobre, pobreDe marré deci

Eu sou rica, rica, ricaDe marré, marré, marréEu sou rica, rica, ricaDe marré, deci

Quero uma de vossas filhasDe marré, marré, marréQuero uma de vossas filhasDe marré deci

Escolha a que quiserDe marré, marré, marréEscolha a que quiserDe marre deci

Eu sou pobre, pobre, pobreDe marré, marré, marréEu sou pobre, pobre, pobreDe marré deci

Eu sou rica, rica, ricaDe marré, marré, marréEu sou rica, rica, ricaDe marré, deci

Eu quero a ( nome da criança )De marré, marré, marréEu quero a (nome)De marré, deci Que ofício darás a elaDe marré, marré, marréQue ofício darás a elaDe marré, deci

Dou ofício de chapeleiraDe marré, marré, marréDou ofício de chapeleiraDe marré, deci

Este ofício não me agradaDe marré, marré, marréEste ofício não me agradaDe marré, deci

Dou ofício de costureiraDe marré, marré, marréDou ofício de costureiraDe marré, deci

Este ofício já me serveDe marré, marré, marré

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Este ofício já me serveDe marré, deci(ao aceitar o ofício, a menina ‘pobre’ passa para a fileira da ‘rica’, este processo se dá até a última criança ‘pobre’ passar para a fileira da ‘rica’. E então as pobres que se tornaram ricas, cantam)

Eu de pobre fiquei ricaDe marré, marré, marréEu de pobre fiquei ricaDe marré, deci

(e então as que eram muito ricas, perdem um pouco de riqueza, cantam)

Eu de rica fiquei pobreDe marré, marré, marréEu de rica fiquei pobreDe marré, deci

Dizei, senhora viúva

Dizei, senhora viúva,Com quem quereis se casar,Se casar, se casar,Se é com o filho do conde,Se é com o seu general,General, general

Dona aranha

Dona aranhaSubiu pela paredeVeio a chuva forteE a derrubou

Já passou a chuvaE o sol já vem surgindoE a dona aranhaNa parece vai subindo

Ela é teimosaE desobedienteSobe, sobe, sobeNunca está contente

Era uma casaEra uma casaMuito engraçadaNão tinha tetoNão tinha nada.Ninguém podia,Entrar nela não,Por que na casa,Não tinha chão.Ninguém podia dormir na redeporque na casanão tinha parede.Ninguém podiaFazer pipi,Porque penico,Não tinha ali.Mas era feitaCom muito esmero,

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Na Rua dos Bobos, Número zero.

Escravos de Jó

Escravos de JóJogavam caxangá.Tira, botaDeixa o Zamberê ficar.Guerreiros com guerreirosFazem zigue, zigue, záGuerreiros com guerreirosFazem zigue, zigue, zá

Esta rua

Esta rua, esta rua tem um bosque,Que se chama, que se chama Solidão.Dentro dele, dentro dele mora um anjo,Que roubou, que roubou meu coração.

Se roubei, se roubei teu coração,É porque tu roubaste o meu também.Se roubei, se roubei teu coração,É por que, é porque te quero bem.

Se esta rua, se esta rua fosse minha,Eu mandava, eu mandava ladrilhar,Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante,Para o meu, para o meu amor passar.

Gata pintada

Gata pintada, quem te pintou?Foi uma velhinhaQue por aqui passou

Em tempo de areiaFazia poeiraPega essa lagartaPela ponta da orelha

Gatinha Parda

Ah, minha gatinha pardaQue em janeiro me fugiuQuem roubou minha gatinhaVocê sabe? Você sabe?Você viu?

Eu não vi a tal gatinhaMas ouvi o seu miauQuem roubou sua gatinhaFoi a bruxa, foi a bruxaPicapau

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Indiozinhos

1,2,3 indiozinhos4,5,6 indiozinhos7,8,9 indiozinhos10 num pequeno bote

Foram navegando pelo rio abaixoQuando um jacaré se aproximouE o pequeno bote dos indiozinhosQuase, quase virou

( repete: 1,2,3 indiozinhos...)

Linda roseira

A mão direita tem uma roseiraA mão direita tem uma roseiraQue dá flor na primaveraQue dá flor na primaveraEntrai na roda, ó linda roseiraEntrai na roda, ó linda roseiraAbraçai a mais faceiraAbraçai a mais faceiraA mais faceira eu não abraçoA mais faceira eu não abraçoAbraço a boa companheiraAbraço a boa companheira

Marcha soldado

Marcha soldado cabeça de papelSe não marchar direitoVai preso no quartel

O quartel pegou fogoO bombeiro deu sinalAcode, acode, acodeA bandeira nacional

Minha viola

Eu tirei um dó da minh(á)* violaDa minha viola eu tirei um dóDor...mir é muito bom, é muito bomDor...mir é muito bom, é muito bom

(cantar rápido):É bom camaradaÉ bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um ré da minh(á)* violaDa minha viola eu tirei um rére...mar é muito bom, é muito bomre...mar é muito bom, é muito bom

É bom camarada

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É bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um mi da minh(á)* violaDa minha viola eu tirei um mimim...gau é muito bom, é muito bommim...gau é muito bom, é muito bom

É bom camaradaÉ bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um fá da minh(á)* violaDa minha viola eu tirei um fáFa...lar é muito bom, é muito bomFa...lar é muito bom, é muito bom

É bom camaradaÉ bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um sol da minh(á)* violaDa minha viola eu tirei um solSo...rrir é muito bom, é muito bomSo...rrir é muito bom, é muito bom

É bom camaradaÉ bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um lá da minh(á)* violaDa minha viola eu tirei um láLa..var é muito bom, é muito bomLa..var é muito bom, é muito bom

É bom camaradaÉ bom camarada, é bom, é bom, é bom

Eu tirei um si da minh(á)* violaDa minha viola eu tirei um siSi...lêncio é muito bom, é muito bomSi...lêncio é muito bom, é muito bom

É bom camaradaÉ bom camarada, é bom, é bom, é bom

*Cantar como se a sílaba tônica fosse a ultima

O Caranguejo

Caranguejo não é peixe,Caranguejo peixe éCaranguejo só é peixeNa enchente da maré

Palma, palma, palma!Pé, pé, pé!Roda, roda, rodaCaranguejo peixe é

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A mulher do caranguejo tinha um caranguejinho:deu no ouro, deu na prataficou todo douradinho!

Palma, palma, palma!Pé, pé, pé!Roda, roda, rodaCaranguejo peixe é

Fui à Espanha buscar o meu chapéuAzul e branco da cor daquele céuCaranguejo só é peixeNa enchente da maré

Palma, palma, palma!Pé, pé, pé!Dança crioula que vem da Bahia,Pega a criança joga na bacia

Bacia que é de ouro lavada com sabãoDepois de areada enxugada com roupãoRoupão é de seda enfeitada com filóAgora eu quero ver a (fulana) ficar pra vovó

(se a criança não conseguir um par na dança fica para ‘vovó’)(aí as demais crianças pedem a sua benção)

A nossa benção vovóRoda, roda, rodaCaranguejo só é peixeNa enchente da maré

O cravo e a rosa

O cravo brigou com a rosaDebaixo de uma sacadaO cravo saiu feridoA rosa, despetalada

O cravo ficou doente A rosa foi visitarO cravo teve um desmaioA rosa pôs-se a chorar

O cravo tem vinte anosA rosa tem vinte e umA diferença que existeÉ que a rosa tem mais um

O sapo não lava o pé

O sapo não lava o péNão lava porque não querEle mora lá na lagoaNão lava o péPorque não querMais que chulé!

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Pai Francisco

Pai Francisco entrou na rosaTocando seu violãoBa-lão, bão-bão, Ba-lão, bão-bãoVem de lá seu delegado,E pai Francisco foi pra prisãoE como ele vem todo requebrado,Parece um boneco desengonçado.E como ele vem todo requebrado,Parece um boneco desengonçado.

Palma é palma é palma / pé é pé é pé

Você gosta de mim ô fulana (diz o nome da pessoa que está dentro da roda)Eu também de você ô fulanaVou pedir a seu pai ô fulanaPra casar com você ô fulana

Se ele disse que sim ô fulanaTratarei dos papéis ô fulanaSe ele disse que não ô fulanaMorrerei de paixão ô fulana

Palma é palma é palma ô fulanaPé é pé é pé ô fulanaRoda é roda é roda ô fulanaAbraçarás quem quiser ô fulana

(a pessoa abraça alguém que deverá vir para dentro da roda. Importante combinar antes da brincadeira que a mesma pessoa não poderá ser abraçada duas vezes e quem ainda não foi deverá ser abraçado trabalhando assim a socialização e afeto)

Perdi meu galinho

Há três noites eu não durmo, ô LaláPois perdi o meu galinho, ô Lalá

Pobrezinho, Lalá, coitadinho, LaláEu o perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, LaláTem a crista vermelhinha, Lalá

Bate as asas, Lalá, abre o bico, LaláEle faz qui, ri, qui, qui...

(Adapt. de H. P. Vieira)

Pirulito que bate...bate

Pirulito que bate...batePirulito que já bateu,Quem gosta de mim é ela

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Quem gosta dela sou eu.

Pombinha branca

Pombinha branca Que está fazendo,Lavando roupa,Pro casamento.

Vou me lavar,Vou me trocar,Vou na janela,Pra namorar.

Passou um homem,De terno branco,Chapéu de lado,Meu namorado.

Mandei entrar,Mandei sentar,Cuspiu no chão,Limpa aí seu porcalhão!Tenha mais educação!

Rebola, chuchu

Alface já nasceuE a chuva quebrou o galhoAlface já nasceuE a chuva quebrou o galho

Rebola, chuchuRebola chuchuRebola senão eu caioRebola, chuchuRebola chuchuRebola senão eu caio

Se quiser aprender a dançarVá na casa do seu JuquinhaSe quiser aprender a dançarVá na casa do seu Juquinha

Ele pula, ele rolaEle faz requebradinhaEle pula, ele rolaEle faz requebradinha

Sambalê, lê

Sambalê, lê tá doenteTá com a cabeça quebradaSambalê, lê precisavaÉ de umas boas palmadas

Samba, samba, samba ô lê, lê ........... Samba, samba, samba ô lá, lá

Olhe morena bonitaComo é que se namoraPõe-se um lencinho no bolsoCom as pontinhas de fora

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Samba, samba, samba ô lê, lê .......... Samba, samba, samba ô la, lá

Tanta laranja madura

Tanta laranja madura menina, que cor são elas,Elas são verde-amarela, vira (nome da menina) cor de canela, vira nome da menina) cor de canela.

OBS.: cada vez que é dito o nome de uma participante (vira...cor de canela) está ficará de costas pra roda.

Terezinha de Jesus

Terezinha de JesusDe uma queda foi ao chãoAcudiram três cavalheirosTodos três chapéu na mão

O primeiro foi seu paiO segundo seu irmãoO terceiro foi aqueleQue a Tereza deu a mão

Terezinha de JesusLevantou-se lá do chãoE sorrindo disse ao noivoEu te dou meu coração

Tororó

Fui no TororóBeber água não acheiAchei bela morenaQue no Tororó deixeiAproveita minha genteQue uma noite não é nadaSe não dormir agoraDormirá de madrugadaOh! MariazinhaOh! MariazinhaEntrará na rodaE ficará sozinha

(Fulana responde)

Sozinha eu não ficoNem hei de ficarPorque tenho (fulana)Para ser meu parDeita aqui no meu colinhoDeita aqui no colo meuE depois não vá dizer que você se arrependeu

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Trem de ferro

O trem de ferroQuando sai de PernambucoVai fazendo fuco-fucoAté chegar no Ceará

No CearáUm pouquinho de coca-colaUm pouquinho de guaranáUm macaco na escolaAprendendo o be-a-bá

O be-a-bá Você diz que dá que dáVocê diz que dá na bolaNa bola você não dá

Três, três, passará

Três, três passaráDerradeiro ficaráBom vaqueiro, bom vaqueiroDê licença de passarCom meus filhos pequeninosPara acabar de criar

Um, dois, feijão com arroz

Um, dois,Feijão com arroz

Três, quatro,Tenho um prato

Cinco, seis,Pulo uma vez

Sete, oito,Como um biscoito

Nove, dez,Olho meus pés

Page 37: Brinquedos e Brincadeiras

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REFERENCIAL TEÓRICO

ARAÚJO, Solange Valadares e Rogéria. EDUCAÇÃO FÍSICA – No cotidiano escolar. Vols.: 4ª Ed. FAPI LTDA.

BRANDÃO, Heliano. O livro dos jogos e das brincadeiras para todas as idades. Belo Horizonte: Ed. Leitura, 1997

CAVALLARI, Vinicius Ricardo; ZACHARIAS, Vani. Trabalhando com recreação. 2ª edição, São Paulo: ícone, 1994

CIVITATE, Hector Pedro Oscar. Jogos recreativos para clubes, academias, hotéis, acampamentos, spas e colônia de férias. Rio de Janeiro: Ed. Sprint, 1999

KISHIMOTO, Tizuko Morchida, Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1996.

MIRANDA, Nicanor. 200 jogos infantis. 12ª edição, Belo Horizonte: Itatiaia, 1991

SAVASTANO, Helena. Seu filho de 0 a 12 anos. 3ª edição, São Paulo: Ibrasa, 1982

SILVA, Elizabeth Nascimento. Recreação na sala de aula de 1ª a 4ª série. Rio de Janeiro: Sprint, 1996

GOMES, Cristiano Lock e ISAYAMA, Hélder Ferreira. Lazer, Recreação e Educação Física.

MARCELINO, Nelson Carvalho (org.) Repertório de atividades de Recreação e Lazer. Campinas (SP): Papirus, 2002

Apostila utilizada, Divisão de Lazer, SEME – Betim

www.cdof.com.br/recreacao