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Anno IX o de Janeiro, Quarta-feira, 23 de Dezembro de 1914 OS OS SEUS ASSIQNANTES _ i "• /2S__*W*L PUBLIOA £ ! RET"*T°8 PE TOP M^_l%l "^rr^^l h^AI' ¦ -Ti? p^^JJHf"m/^—S J/' k "~^~^___Bfíl -*»•*" \ >»¦ V lj_üaf 1 A ~-~^<ãaHsl* i i, JÊSml I a__ \ \J_rIv"*wt'J_I ¦ bbtÂb\W v^^^S^Ssa_»f HEF5, - —isa—Iri I A __f / l 'A //V ¦ Wr) I / êbW/ \ ILII_sf \ iw' _¦/ \ iNll l\l A7 //__—s»s___S!^-IffiB •..hH ¦É N. 481 ^BUC>SE^UA^^^»5 lor intermédio de Z.e ~ !cí|3a, JNoeL cie nova espécie- Ulico-lico saucla Seus lei- Loxes, desejAndo-lKes irnuilb Doas- restai e)comTn_mica-m«5 que ia se acha a -uencLa o -melhor bresente pato. ciecmcao AIma-nacU d Ohco-1ico- para I v ' O fllmanaeh d'0 TICO-TICO para 1915 é o mais bello e interessante livro até hoje publicado para ereanças; eontém as mais bellas historias illustradas a eôres, um jogo interessantíssimo e preciosas informações J&rm*nClLrrma YCear* REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA 00 OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIRO l»i.bl.ca«-_o ilO MAI.HO Aumero avulso. *-SOO réis; atrazado. 500 réis

^BUC>SE^UA^^^»5memoria.bn.br › pdf › 153079 › per153079_1914_00481.pdf · 2012-08-21 · C|€j /^^^kA/^^^\ \Y~íií» .-__M_.isI_.T-i, UM«=1"« > dicado na figura A, depois

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Anno IX o de Janeiro, Quarta-feira, 23 de Dezembro de 1914

OS OS SEUS ASSIQNANTES_

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lor intermédio de Z.e

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Ulico-lico saucla Seus lei-

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Doas- restai e)comTn_mica-m«5

que ia se acha a -uencLa o -melhor

bresente pato. ciecmcao

AIma-nacU d Ohco-1ico-para I v '

O fllmanaeh d'0 TICO-TICO para 1915é o mais bello e interessante

livro até hoje publicado para ereanças;eontém as mais bellas

historias illustradas a eôres, um jogointeressantíssimo

e preciosas informações

J&rm*nClLrrmaCear*

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA 00 OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIRO

l»i.bl.ca«-_o ilO MAI.HO Aumero avulso. *-SOO réis; atrazado. 500 réis

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JOÃO GARNIZE' - por A. Rocha 'O TICO-TICxvi (CONTINUAÇÃO)

"«¦>«'-'A....«T-.'-l^»r "*" ¦.— !.~-^.1.—rr—~——rr: r.—; :———. .. :"¦" :¦ -—;•— ¦¦-•

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I) No dia de Natal o fazendeiro convidou os vizinhos e festejou o Nascimento de N. S. Jesus ChristO; como ha muito tempo não fazwA fazenda encheu-se de gente e havia um grande movimento de cavalleiros e carros de bois

i) Veiu a sociedade musical " Euterpe Chorosa do Bananal'. F.raum terno cotúba, composto de flauta, violão e opheclyde. Naquellasimmediações não havia maestros tão bons. O vasto repertório, dava-lhes para tocar trez dias sem parar.

3) Garnizé. que tocava cavaquinho.quiz entrar na musica, masD. Ozebia veiu tiral-o para dançar uma valsa e elle não teve reme-dio. Garnizé, com quanto tivesse uma perna de mola. valsava bem :mas, uma casca de..,

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MÊíKf S~\* \ I ¦ ¦¦¦¦¦¦¦ :.,.vi:::^i:l«

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4) ...banana, atirada ao chão pelo moleque Abe, causou desastre.Parecia que Garnizé e D. Ozebia eram dous acrobataj. Tal foi o tomborocòso, que ambos levaram. Garnizé levantou-se envergonhado, pediu-do mil desculpas...

5) ...e esperava uma tempestade da parte doqual não foi © seu espanto, quando >> coronel lhe dre, seu doetô, essa minha muié é assim mesmo,

pilnos.

fazendeiro; rna°.isse :—Não se avicahe muito c*«

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O TICO-TICO

O TICO-TICO apresenta a seus amiguinhos, que são todas as creanças de nossa tcrra,e a seus leitores, que são,Por assim dizer, toda a população do Brazil, suas saudações e seus votos de "boas

festas".Não vai nisso apenas uma formula de cortesia. Sinceramente, de todo o coração os que trabalham no jornal

das creanças desejam que o Natal, a festa das creanças, seja para os leitores d'este semunario tranquilla e feliz, cemo doce conforto do lar.

^s fiçc}oes aeMeus netinhos :

¥OVO

Festeja-se o Natal no mundo inteiro.Mesmo nos paizes em que o povo aindanão corr.prehendeu a verdade de nossareligião e ainda não acceitou os ensina-"lentos de Christo sempre ha christãos eesses não deixam de celebrar o Natal.

Isso por todo o mundo; imaginem vo-cês, que diversidade de costumes e, por-tanto, que diversidade de aspectos ha nasfestas do Natal por toda a parte.

Mas sempre, as figuras principaes d'essanoite — a mais bella do anno — são ascreanças.

Na Rumania, especialmente, é costumena festa de Natal dar ás creanças da casa° logar de honra á mesa e todas as ho-•nenagens, para recordar que o Natal com-memora o Menino-Deus, Jesus-Creança.

E é no oriente da Europa, que esse ha-bito está mais espalhado; na Áustria e naServia, a arvore de Natal é especialmentededicada ás creanças.

j©g BBBtTaÉraPIBHi* "^MB^BBBBK Mi.jarfS gVM lLm\aW^mmjm\\m\

¦

. -

«8B9: 98

Uma "Kolia%a", na noite de Natal naRussia

Na Russia,os meninos podem ficar açor-dados toda a noite e sahem em grupos,pelos campos cobertos de neve, tirandosortes—como aqui se faz na noite deS. João.

Uma das sortes mais populares é a dogallo.

Duas meninas levam um gallo para lon-ge de casa e offerecem-lhe uma vasilhacheia de milho ou trigo. Quando o gallocessa de comer, contam os grãos restantes;se o numero fôr par, isso é signal de feli-cidade no anno seguinte.

Porém a mais linda festa das creançasno Natal da Rússia, é a Koliada—nomeque elles dão as serenatas d'essa noite.Ae creanças sahem aos bandos, levando áfrente uma estrella illuminada e vão can-tar lindas canções, previamente ensaiadas,diante das casas ou isbas (cabanas) dosconhecidos.

Aqui, nós festejamos o Natal, com áarvore, a ceia da meia noite, e as festas,colfocadas nos sapatinhos.

Também no Brazil o Natal é a festa dascreanças. Pois, que seja muito feliz parameus netinhos.

Vovô

~* ^f ''tymWamWmmW' fBSBB^BBBSBBiflBBHSBKx. Jttxmd j'jS"~. fl^R II %a*t-§B ¦' áaW ~WlB*m&m\W ]*1HHMhBSE^B|BJi ^^MWmmW JeflBBBBBflKr^vr T.jflp-. *¦; ^flHBJf ^9BjBBBS^E'Sj|Sff9^Bj

-1) Quando o gallinaceo acaba de comer, contam-se os grãos de milho, que ficarem. Se o número ê par, isso é bom signal.2) Os pequeninos habitantes apresentam-se diante das "isbas" dos mais ricos e cantam canções do Natal

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O TICO-TICO 4

O CABLOCO E O JACARÉ DO AMAZONAS

i) Um caboclo, no Amazonas, viu um jacaré cho- 2) E parecia que tudo estava encommendado;cando os ovos. Estava trepado com muito medo do logo em seguida o jacaré deu meia volta e entroubicho, mas esperava a occasiao em que elle entrasse na água. Pareceu-lhe que a hora estava chegada,na água para lhe roubar os ovos.

3) O caboclo então desceu e todo concho, com A) Mas não teve tempo, nem para pegar um sò.passo de urubu, dirigiu-se para a margem do rio O ja.caré sahiu da água e o nosso valente caboclo deupara tirar os ovos afim de fazer uma fritada. às de Villa Diogo.

5) E, como um raia, abraçou-se á arvore quasi G)... de si, estava tão alto, que o jacaré não podiasem saber o que fazia; sentia uma nuvem na vista e alcançal-o,e,lá em cima ficou durante quasi todo o dia,alfinetadas em todo o corpo. E quando deu accordo... fazendo iuras de nuncamaisbulir com ovos de jacaré...

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s O TiCO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

O __an_.eraiJLXO preguiçosoBicho de seda — O trabalho

dá-me prazer e coragem, e sup-porto bem um captiveiro de ai-gumas semanas, porque no fimd'ellas eu sou a borboleta livre,cuja sorte tanto invejas. Tomade mim o exemplo, menino.Consagra algumas horas dodia ao^ estudo, e gozarás depoisa liberdade e os prazeres davida.

Menino—Para onde vais tu,abelha? Deixas-me brincarcomtigo ?

Voas, como a borboleta, deflor em flor!

Que bella vida essa!... Comose divertem por esses campos,por esses prados'Não são como eu; não vivemaborrecidas, não estudam, nãotêm que ir á escola...

Abelha—Não me compares ainútil borboleta. Eu não me di-virto, trabalho.

Se ando de flor em flfir, e por-que a vida das flores é curta,murcham depressa, e eu precisode cera e de mel para o meucortiço, onde vivo com os meusfilhos, a quem tenho obrigaçãode sustentar.

Adeus. O trabalho começacom a primavera.

E i

fl_______PSiPi____-!__-Hj BeI

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'--__________________ '"*'¦" ^J___ü-Sí_r§lll

\ju- __n

Menino — Para onde vais tu,pintasilgo ?

Quem me dera tua vida ale-gre !

Tu, sim, qi^e te distrahes e tedivertes ; não tens que estu-dar...

E's pequenino, com pouco tesustentas. Não te cances ! Va-mos; goza o bello sol da prima-vera."Deixa-me brincar com-tigo, ouvir teus maviosos can-to°s ; tu pousado nos silva-dos entre as flores dos jardins,e eu recostado á sombra dasarvores !

Toma meu exemplo: — tra-balha, que o próprio trabalhote distrahirá e te recompensará.

Menino—-Bons dias, borbole-ta. A abelha disse-me que eraslivre.

—Vamos brincar— sim ?Boi boleta. — Ouve aqui pri-

l-ieiró o bicho da seda.Menino — Pobre prisioneiro !

Para que te oecupas em fiar atua prisão ?

•__-___^_> ^£—>

tpintasügo.—Não me divirto,não; trabalho.

Se me vês pelos silvados, épara apanhar os boceadinhos

de lã que os carneiros lá deixa-ram, quando andavam pastan-do; se me vês pelos jardins, épara tirar d'elles algum rami-nho mais tenro.. Depois, laçode tudo isto um ninho para mime para a minha familia viverabrigada dos rigores do tempo.

Não me divirto :—ando sem-pre procurando bichinhos e pe-quenos grãos para a alimentar, eé isto que me diverte e distrahe.

E assim como eu trato dosmeus filhos, que me esperamno ninho, assim teu pai baba-lha o dia tudo para á noite re-colher a casa com o alimentopara ti e tua familia.

Vai para a escola, menino,trabalha e estuda com boa vou-tade, e verás como encontra;1no estudo e no trabalho distrac-cão e utilidade.

Menino—Tu, sim, rio; tu vaisbrincar commigo. Gozaremos oaroma das flores,que vivem nastuas margens, chamaremos parajunto de nós a multidão de aves,'que

cantam por estas arvores.Que bôa será então a vida semlivros, sem estudo, sem traba-lho !...

Rio—Não posso. Os homens,os animaes, os jardins, os pra-dos, os valles e os mesmos bos-quês estão á minha espera. Nemtempo tenho para te dizer osserviços que vou prestar.Quantoás avesinhas,queestás ouvindo,sahiram dos ninhos ao romperda aurora, e já para lá voltaramcom o alimento e conforto paiaas famüias. Agora, as suas can-ções sao para adormecer os (i-lhinhos, rara alegrar estes cam-

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O TICO-TICO 6

pos ; são hymnos de graças e /^\ÍL <__' Y»de louvor .1 Deus, por lhes aben- W "j&V.

A 6 Sita paginacoar o trabalho. *^

... - :1HÍ

elles pedaços de panno como se-vê na figura B.

Dobrem essa peça como indica«PInce-nez» para os dias de a fi_ura E e prendam-a ás duas

sol cor te rodelas, como se vé na figura

Recorirm em papel cartão, Um elástico passado nessaquatro modelos do íeitio in- peça prenderá o «pince-nez» no

Isso dizia o rio, e logo conti-nuou a correr, a correr, desap-parecendo ao longe, debaixodas arvores.

Imitai os bons exemplos.F? necessário habituarmo-nos

ao trabalho desde os primeirosannos.

Anniversariod'0 TICO-TICOAo querido «Tico-Tico»Que é ainda tão mocinhoEu desejo felicidadesE também ao bom Chiquinho.Salve dia 11 de OutubroUma primavera tensAcceita pois «Tico-Tico»Meus sinceros parabéns.

Dulce de Mello

¦h-__¦__¦_¦¦__sp_x_^_____a_l_-_-VM_-_Bl—-_—_———_B__________Q0k_____SBM

/^^^kA/^^^\ \Y~íiíC|€j » .-__M_.isI_.T-i

UM «=1 "« >dicado na figura A, depois col-lemos, dous a dous, pondo depermeio um pedaço de mous-seline preta e rigida.

Feito isso, cortem a monsse-Une em torno, para que não ul-trapasse as rodelas.* Cortem agora um pedaço depapelão egual á figura F e do-brem-o como indica a figura E,depois de terem reforçado ospontos a dobrar collando sobre

nariz de qualquer de nossosamiguinhos.

ANiMIVERSARIO D'0 TICO-TICOMeu querido lico-TicoDesejo-vos longa vidaCom dinheiro inabalávelToda paz bem merecidaTodo bem realisavelOs pobres outros jornaesVivem sempre desprcsadosSó ao bello Tico-TicoE' que se liga importância.

Elvino Luiz da Silva

Pedro, Aldehída, Aristobulo e Eunice, nossos bons amigos, re-sidentes em Atalaia—Alagoas

Z.iores nossos, residentes em Victoria, Estado do EspiritoSanto. São elles: Decio Magalhães, Maria Luiza Trin-

dade, Delio Magalhães e Maria Amélia Trindade

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? O TICO-TICO

[1UMA MPTÜRA IMPORTANTENesta seccão e sob a rubrica «Viagens e Avrturas» contaremos aos nossos amlgulnhos casos verídicos, passados friem diversas regiões do mundo e que servirão não só para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana, ii Icomo para tornar c*w*hecldos costumes e singularidades de vários palzes. ¦ iM

IÜ:.

Um homem que se pôde gabar deter resuscitado, é o empreiteiro Vol-chart, que foi aprisionado ha tempospor Dé-Tham,o famoso chefe de pira-tas que, durante vinte annos ou mais,assombrou e encheu de terror todo oTonkin.

Quando cahiu prisioneiro Volchartfoi levado para um dos mysteriososesconderijos do terrível bando e as-sistiu a um debate sobre sua sorte.

Era uma presa importante.O Dé-Tham imaginara que aquelle

prisioneiro era em suas mãos uma ga-rantia. Interrogou-o por intermédiode dous de seus homens, que fallavaminglez.

E's funccionario ? — pergunta-ram-lhe.

Não !E's official ?Não ! Sou empregado numa

casa de construcçoes de Hanoi.Um empregado ! O pirata ficou

desconsolado.Volchart aproveitou essa pequena

decepção para dizer que, se lhe des-atassem às mãos,escreveria ao chefedo porto de Phu-Eô para negociar oseu resgate.

O Dé-Tham acceitou.Mas, emquanto elle deliberava com

seus immediatos, uma voz se ergueupara pedir a morte immediata do pri-sioneiro. Era a voz de Thy-Ba, mu-lher de origem annamita, segundaesposa do grande chefe.

Cortem a cabeça a este homem !— exclamava ella — Só conseguire-

moò vencer os europeus pelo terror.A guerra entre nós deve ser de

morte.Elles é que começaram a nos per-

seguir. E' necessário que saibam queos que cahirem em nossas mãos serãomortos I

E pouco faltou para que o pnsio-neiro não devesse a morte a essa me-gera.

No emtanto, ella fitou-o quasi quecom piedade, tanto elle parecia fra-co e exausto. A scena tinha um cara-cter verdadeiramente trágico.

No logar para onde Volchart fôráconduzido, estavam sentados em se

mi-circulo, uns cincqçnta homens e,no meio d'elles, o Dé-Tham pareciaum proprietário indígena, com a cabe-ça,as sobrancelhas, bigodes e pestanas,raspados ; rosto largo e sem expres-são. Tinha uma roupa de côr kaki,com calças largas e um cinto de pellede bufalo.

Todos os seus homens, e mesmoelle, conservavam as espingardas namão durante esse conselho de piratas,onde só a mulher se pronunciava pelamorte immediata.

Encontrava-se nessa amazona ama-rella, a mesma ferocidade das famosas

amazonas pretas de Béhanzin que, naconquista do Dahomey, aconselhavama resistência sem tregoas e davamcargas corajosamente em terreno lizo,contra os quadrados eriçados dasbayonetas das tropas francezas. .

O Dé-Tham, como quasi todosos chefes de bando, tinha muitas es-cravas. Uma d'ellas tem autoridadesobre todo o grupo e se acha investi-da das funcções de matrona ou escra *va principal. Mas sempre as outrastêm mais importância e influencia so-bre o chefe e esse era o caso deThy-Ba.

Levemente ferida a amazona não poude conter um grito

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O TICO-TICO 8

Essas mulheres são quasi que todasaprisionadas na guerra ou nas pilha-gens feitas nas aldeias e villas. Masresignam-se depressa á sua sorte eseguem fielmente, cegamente, a for-tuna de seu senhor. Com elle corremos caminhos e com elle lutam contrao inimigo commum. A mulher anna-mita é intelligente e representa umgrande papel : não é consideradaperante o homem na mesma inferiori-ridade moral e material, como a mu-lher chineza.

Não pensem, porém, que Thy-Bac suas semelhantes sejam umas rai-nhas da planície. São camponezas,que andam descalças, mal vestidas,são morenas e grosseiras de aspecto.Mas enérgicas e valentes.

Mais tarde, quando o bando de pi-ratas foi perseguido, Thy-Ba nãoabandonou seu senhor e tentou fugircom elle.

Mas um acaso fel-a cahir nas mãosdos francezes. Os piratas haviam fu-gido de um de seus covis e Thy-Baescondera-se no matto.

Um soldado atirou um golpe defoayoneta, para um logar onde lhe pa-receu que o matto se mexia.

Levemente ferida, a amazona nãopoude conter um grito.

E foi por sua vez aprisionada.Com cila muitos outros do bando,

em numero de vinte, foram condem-nados, a deportação na Guyana.

E'. esse o peior castigo para áquellesbandidos : a morte lhes parece maissuave que essa eterna prisão, numpaiz desconhecido.

No principio do mez de junho, Thy-Ba e seus companheiros de guerradesembarcaram em Marselha, resi-gnados, ao longínquo exilio.

Õicla Social InfantilANNIVERSARIOS.

Fez annos a 2 do corrente o gaianlePedro Lahmeyfr Monteiro, residenteem Petropolis".

—Completou seu 15* anniversariono dia 5 de Dezembro, a gentil se-nhorita Maria Alexandrina Ribeiro,filha do Sr. Domingos Ribeiro Filho.— Fez annos a 15 do corrente a ga-lante Aida, filha de D. Anna Gonçal-ves.—Passou a 14 do corrente o anni-versano do menino Armando, filhodo Dr. J. de Oliveira Pereira Júnior.NASCIMENTOS

O Dr. J. B. Moraes Rego e suaesposa D. Maria Rosa M Rego temo seu lar em fesla.com o nascimentode seu primogênito, que receberá onome de Antônio Augusto.—Está em festa o lar do sargentodo Exercito Francisco de Assis Ber-nardinoede D. Cecília Olivede AssisBernardino, com o nascimento deum robusto pimpolho. que terá napia baptismal o nome de Attila.

fêpty.

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O soldado mais joven do exercito auemão,correctissimo dos pês á cabeça, fazendoo "serviço" nas ruas de Berlim.

BAPTISADOSBaptisou-se no dia 8 do corrente

na igreja S. João Baptista, a galanteDyla, dilecta filha do Sr. AntônioKarl e D. Amaziles Karl. Serviramde padrinhos seus irmãos Mlle.Yvonne, e o Sr. Walter Karl.—Foi levada a tSdo corrente á piabaptismal da matriz da Gloria, a ga-lante Dinéa, filha do Dr. Soares deOliveira e de sua esposa D. Mariade A. Oliveira.PELAS ESCOLAS— O nosso collaborador Álvaro Per-digão concluiu com brilhantismo, osexames do 2- anno do Gymnasio PioAmericano. Obteve distincção emportuguez e plenamente nas outrasmatérias.P1UMEÍRA COMM ÜNHÂO

Fez a sua primeira communhão nodia 8 do corrente, na matriz de S.Joúo Baptista, a interessante CândidaRibeiro, filha do Sr. Domingos Ri-beiro Filho e D. Maria José A. Ri-l>eiro,

Km ° **Vm

NAS RUAS DE BERLIM — Creanças que se divertem a cavallo num canhSofrancês.

Rubens, nosso qalanlc anLeysin

me cm

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9 O TICO-TICO

O robusto Henrique, de li mezes deedade, filho do Sr. Adolpho Jenaro esobrinho do nosso companheiro de tra-balho Eugênio Papa.

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDORaymundo Costa (Bahia) — Pas d'ar-

gent, significa: não ha dinheiro.Carmen Pereira (Queluz) — Modesta?

Não deve ser muito, porque tem perfeitaconsciência de seu valor. Deve ser muitointelligente, de raciocínio rápido e agudo,um pouco faceira, affectuosa com restri-cções e sacrificando o raciocínio ás im-pressões de momento.

Maria Antonietta (Conceição do RioVerde) — Gibraltar tem o accento tônicona ultima syllaba; Ruim, Ruina e Zenithno i; Oceania no Io a; 2°—Com um só T

W&ÊÊÊr

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O robusto Rubem da Costa Moreira, com4 mezes de edade, pesando io kilos. E'filho do Sr. Raphael F. da Costa Mo-reira, residente cm S. João d'El-Rey.

é correcto, mas parece-me mais elegante,usar o suffixo diminuitivo, nos nomes pro-prios com a lettra dobrada. 30—Espiritocauteloso e timido, embora occulte a ti-midez sob aspecto resoluto; timidez tam-bem nas idéias e opiniões; firmeza, porém,nos sentimentos. Quando gosta ou quandonão gosta não é fácil de mudar.

Waldemar Paiva — Cartomante é a pes-sôa, que tem a pretenção de adivinhar como auxilio de cartas. 20—A maior potenchmilitar da Ásia é o Japão. 30—Isso derivade moléstia do estômago.

Benedicto Carvalho (S. Paulo)—Essacorreia no pulso tem por fim evitar acci-dentes nas pessoas que têm a articulaçãodemasiadamente frágil e sugeitas a rompi-mento. 2"—Acho que acreditar em feiti-ceiros e cartomantes é a maior das tolices.3o—De facto em creanças muito anêmicaster os cabeilos crescidos ainda mais diffi-culta a reconstituição dos músculos.

Juvenal Fernandes (S. Paulo) — Masque sente afinal? Não comprehendi quaessão as conseqüências, que ficaram do maljá desapparecido. Explique-se com fran-queza.

Medéa — Tenha paciência mas não possoattender a seu pedido. Se sua professoralhe deu um problema é porque você mes-mo deve resolvel-o.

Mlle. Mimi (S. Paulo)—Mas em que semanifesta esse defeito? Falta de memória?Difficuldade na comprehensão? Mande-meexplicações mais detalhadas mesmo por-que sua lettra indica exactamente o con-trario; denota intelligencia que se não égenial é pelo menos muito activa e des-envolvida.

Nina Pereira (S._ Paulo) — Ter osomoplatas salientes é indicio de fraquezapulmonar.' Faça exercícios physicos ao arlivre, especialmente os de respiração emgymnastica sueca. Tome ovos crus, e xa-rope de Rabano Iodado. Nos mezes" friosEmulsão de Scott. Durma 7 a 8 horaspor dia, no minimo.

Valdemiro Sampaio—1°—Não; não po-dem vencer. 2°—Mas como posso eu sabersemelhante cousa sem informações? Só sefossa feiticeiro, capaz de adivinhar. Queedade tem ? Porque tem tentações dedesanimar ? Tem alguma deformidade ?

Guanahyra Silva—-Mas eu não tenho car-ta sua a responder.

Edith Pontes—Só torna vermelhos os ca-bellos em caso de abuso. Porque não usao petróleo de Hahn ? -"—Prefira Cremedo Harem. 30—Para se desenvolver em quesentido ?

Nahyba Sousa—Caracter normal de mo-ça brazileira. Simples, com vaga faceirice,expansiva; naturalmente alegre, mas fa-cilmente irritavel; muito dedicada e sen-sivel. Será muito feliz se encontrar quem aestime verdadeiramente e com carinho,mas mantendo sobre seu espirito algumaautoridade.

Maria Emilia Braga — Depende do tra-balho. De que se trata ?

Arlindo — Conte-me isso melhor. Quelhe fez o Virgilio ?

Childorico Baptista Bevilacqua (Curity-ba) — Dirija-se á liga Esperantista.

Luiz Seabra — Só ha um meio : Picara pedra.

Maria de Lourdes Braga —Arranje umacaixa de madeira ou papelão forte efaça-lhes no fundo uma abertura de pu-xar (como uma gaveta), colloque essacaixa voltada de bocca para baixo,, mas

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Zuleika, com 6 annos e filha dc D. Elvirada Conceição Nam-Nynill

sustentada por um pedacinho de pau deum lado para levantal-a do chão. Collo-que debaixo da caixa e até cá fora alpistee bolinhas de miolo de pão; amarre umbarbante bem comprido ao pedacinho depau, que sustenta a caixa e esconda-sebem quietinha a certa distancia. Se hacom effeito, muitos passarinhos no seujardim elles hão de vir comer. Espere queentrem para baixo da caixa e puxe o bar-bante. A caixa cahirá de bocca, prendendoo passarinho. Então pela abertura feitano fundo da caixa passal-o-ha para uniagaiola.

Adelina Ferreira de Oliveira — E' sim-plesmente polvilho. 2°—Gênio desegual,com muito orgulho, generosa, enérgica,mas sem pertinácia; não tem indícios deaffectividade e ainda menos de sentimen-talismo.

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A galante Beatriz Silveira Camargo, re-sidente cm Bagê, Rio G. do Sul.

en Evita iníecções e mo-lestias de pelle,

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O TICO-TICO O

Lucina Crus (Porto Alegre) — Já totnou Amargo Sulphuroso?

Electra Miari (S. Paulo) — O principiodo cinematographo foi descoberto peloNorte-Americano Edison, mas quem o rea-lizou tal como é hoje, foi o Francez LouisLumiére. 2°—E' uma illusão de óptica.

Asirogildo César de Oliveira (Botuca-tu') — Conforme a qualidade. Ha desdeoitocentos réis o metro; vende-se nas casasde objectos para pintura. 2°—Sim, o cheirodo óleo, principalmente quando n?o seestá habituado, produz eólicas. -Irso é de-vido ao cheiro do chumbo, rpe entra nacomposição d'essas tintas.

Manuel Costa e Sousa — Rouget de1'Isle foi o auetor da musica e dos ver-sos da Marselhesa.

Zisi L. (Bello Horizonte) — Caracterum pouco dúbio, com mescla qualida-des generosas e muita desconfiança, umapropensão forte para oceultar seus verda-deiros sentimentos. Creio que nunca serácapaz de se expandir com inteira sinceri-dade. 2°—Nesse particular só dou infor-mação aos que as pedem sobre sua próprialettra

Edméa M. — Pode enviar em sellos.2o—Deve ser muito moça. A lettra é aindaum tanto indecisa, mas já indica muitodomínio sobre si mesma, excellentes qua-lidades de coração, affectiva, tendo gos-to em viver bem com todos, capaz de to-dos os esforços para satisfazer os que acercam e incapaz de rancor. Econômica edócil.

Luis da Silveira (Fortaleza) — Sim.melancolia nostálgica. Está certo. Apenasé inútil o accento no a. 2°—Também nãovejo necessidade de corrigir o verso, quecita. 3°—Também está certo. A variaçãopronominal si só se refere ao sujeito da

O intelligente e escovadissimo FlamarBuarque do Amaral, filho do Dr. FlavioFontoura. Para que se veja quanto já é"escovado" esse camaradinha, basta diserque tem em seus cartões de visita a se-guinte declaração.—"Recebe doces ebrinquedos. Aguarda, sempre, em casa asvossas ordens.

oração. Na phrase "Chiquita, te.i^o a ve-lha mãi junto a si", é claro que o -'i sóse pode referir a Chiquita. 40—Ahi sin.-. Osversos que propõe em substituição sãobons e os primeiros são aleijadissimos.5°—E' evidente que não ha concordância.Deve ser: "as fontes latejarem". 6°—Masque Itttra !! Como é que uma cmtura pôdeperder tempo a enfeitar cada lettra comessa súcia de rabiscos? Vi-me tonto paradecifrar sua- carta e prc"ino-o de que sereceber outra assim complicada, pelo gostode aborrecer o destinatário, lançal-a-heiá cesta sem lêr.. Pedro Paes de Lyra (S. José do Egypto)— Sem saber do que se trata nada possofazer.

Odette Maria (Bello Horizonte) — Po-<Je não ter ainda o espirito pratico desen-volvido, pode não saber ainda applical-o,mas elle é em seu caracter uma disposi-ção natural que o tempo aperfeiçoará. Ofacto de ter essa preoecupação já é umaprova de que o possue. Sobre o segundoponto, também creio que acertei, porquesomente a disciplina christã é que a levoua isso (e felicito-a). A necessidade d'essadisciplina para esse fim e prova de quepor instineto natural não agiria assim.2°—Quanto ao pedido que faz, leia a 2*resposta dada a Zizi L.

P. Oliveira (Bahia) — Não ha duvida:A responsabilidade do fiador é formal ecompleta.

Ismael Nogueira do Passo (Recife)' —E' porque meu amigo tem mal nos olhos.Faça-se examinar por um oculista.

Antônio Ambrosio de SanfAnna (Ba-hia) — Meus parabéns. Não tem que agra-decer,

DR. SABETUDO

'¦ -- ã$ ¦¦'¦ ''"

1

Q valente Walter Leite, filho do con-ceituaclo negociante cio Natal Sr. Se-

bastião Leite.Tem apenas 7 mezes cie edade é

pesa nada menos de 12 kilos.Afílrma-nos o Sn, Sebastião Leite

que deve a robustez do seu fílhlnhoà alimentação exclusiva de

Semolina»

PhosphatadaLEAL SANTOS

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11 O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"

ORQÃO OrflCIfiL P* LICfl INFANTIL PE 5P0RTS flTHLET.ÇOSCAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 19115

Serão disputadas duas

FOOT-BALLSabemos que o Fluminense Foot-Ball

Club vae organizar em breve seu "team"«nfantil, para falzel-o disputar o Campeo-nato Infantil de Foot-Ball de 1915

PAULISTANO "VERSUS" CATTETE

Venceu o Paulistano, por 301, ficando,

portanto, na segunda divisão

Realizou-se domingo ultimo, no campodo America, o ultimo "match" da tempo-rada de "foot-ball" d'este anno, cabendodisputal-o as primeiras "equipes" do Pau-Hstano e do Cattete, afim de se decidir a<luem, afinal, pertenceria a vaga existentena segunda divisão da Metropolitana, vagaesta que, finalmente, coube ao Paulistano,em virtude da victoria alcançada hontemsobre o seu adversário.

O jogo desenvolvido por ambos os con-tendores deixou muito a desejar, tendosido mesmo bem mau.

No primeiro "halfe-time", o Paulistanoconseguiu exercer um pequeno domínio so-bre o seu adversário, tanto assim que lo-grou marcar 3 "goals" e o Cattete apenasum.

Na segunda parte do "match", o contra-rio foi que se verificou: o domínio foi doCattete, que, só mesmo por muito infeli-cidade, deixou de marcar dous ou trez pon-tos, perdendo até devido á péssima manei-ra por que foi batido, um "penalty", indoa bola ter justamente ao "keeper" adver-sario.

Nenhum dos dous "teams", nesta phaseda peleja conseguiu conquistar um "goal".

Terminou, pois, o "match", com a victo-ria do Paulistano, por 3 a I, ficando assimeste club na segundo divisão e o Cattetena terceira.

NO PARA'

Liga Paraense

A commissão de "foot-ball" da Liga Pa-raense, baseada no art. 2°, lettra C, cap. 1°,dos Estatutos (Organizar jogos, entre

equipes", clubs ou ligas congêneres doBrazil ou do estrangeiro), resolveu, emsua reunião de hontem, designar o proxi-nio domingo para que seja disputado, noCampo dos Srs. Ferreira & Commandita,Sm "match" pfíicial entre o "Scratch-

«taeas» ottereeldas pelo Dr. Guilherme jvieciina e pelo O TICO-TICO

team" do "Wan-Dyck" e o '"Scratch"-of-

ficial da Liga, o qual ficou assim consti-tuido:

Corintho; Lulu' e Infante; King, Mace-do e Carlito; Ludgards, Barros, Monard,Rubilar e Moraes.

Reservas: Romariz, Chrispim, Moura,Palha e Elderico.

Ficou transferido para o dia 22 do cor-rente o "match" da tabeliã official entreos primeiros e segundos "teams" do Bra-zil-Sport e Guarany F. C, respectiva-mente.

O "match" entre os dous referidos"scratches" começará ás 4-IS da tarde, ser-vindo de "referee" o Sr. Dr. Gama Mal-cher.

O uniforme do "scratch paraense serácamisa e calção brancos, com distinetivos

que a Liga offerecerá opportunamente.

EM JUNDÍAHY

Tico-Tico Foot-Ball Club

Este club tem se batido com os me-lhores "teams" d'essa cidade, tendo der-rotado os seguintes :

Panorama Foot-Ball Club, por 5 a 2.Cisalpino Foot-Ball Club, por 3 a o.Esperança Foot-Ball Club, por 7 a 2.Nos "matches" disputados até hoje,

apenas empataram com Tremeterra Foot-Bali Club, por o a o.

O valoroso " team " do Tremeterra F. B.Club estava assim organisado.

Nhò MangaR. Cruz—Brúlio

Japão II—Rosão—JesafáO. Preto—Campiro—Mr. Medapau—Atire-

lio—ViolinoComo se vê, os " teams" mais fortes de

Jundiahy são o Tico-Tico F. C. e o Tre-meterra F. C, sobresahindo, no emtanto,o primeiro, pelo seu glorioso passado.

Sport Club Rio de Janeiro "versus"

Argentino F. Club

No encontro realizado no domingo, 13do corrente, entre os primeiros " teams"dos clubs supra, registrou-se um empatede 1 a 1.

Pátria " versus" Mackenzie

No encontro realizado domingo, 13 docorrente, entre os "teams" d'este« clubs.

suburbanos, venceu o Pátria pelo elevado"score" de 9 a 3.

Infantil F. C. "versus" BenjaminConstant F. C.

No " f ield " do primeiro, realizou-se nodia 13 do corrente um amistoso "match"

entre as " equipes" dos clubs acima, sa-hindo vencedor no 1° "team" o Infantilpelo "score" de 4 a 3 e no 2" "team"venceu o Benjamin. O jogo dos segundos"teams" começou á 1.15, actuando como"referée" um sócio do Benjamin, que nãcagiu com imparcialidade.

O Benjamin marcou 2 "goals", um de1 " hand" e o outro por Barbadinho, queestava em " off-side " e o Infantil marcou1 "goal" feito por Sollis e Martins mar-cou outro ,tendo os " backs -" adversáriospela sua frente; o "referée" marcou"off-side", terminando o jogo com a vi-ctoria do Benjamin, por 2 a 1.

O jogo dos primeiros "teams" princi-piou ás 3 e 10 minutos, actuando como" referée" o Sr. Joaquim Alves, do UniãoFluminense F. C.

A victoria foi do Infantil, que desen-volveu bom jogo na linha de ataque, do-minando completamente a forte defesa ini-miga

Do ataque do Infantil, merece menção oadmirável " center-forward" Arlindo Vi-anna, que esteve em um dos seus melhoresdias; da defesa, a linha de "halves"

queesteve intransponível, cortando magistral-mente os passes do inimigo. Do "back"

Freitas nada precisamos dizer, pois quesempre joga admiravelmente.

A victoria do Infantil foi por 4 a 3Os "goals" do Infantil foram feitos

por: Lopes, 1; Souza I, 1; Vianna, 1;Oliveira, 1. Os "teams" do Infantil eramestes:

I' "team":Abreu

Antunes—FreitasMascarenhas—Reis—Oj eda

Souza I—Santos—Vianna—Oliveira. —Lopes2° "team";

PedroSérgio—Francisco

Astroliudo—Faria—Souza IIGonçalves—Baptista I—Sollis—Martins

—Baptista II

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O TICO-TICO 12

Eclair Foot-Ball Club "versus" Aventu-reiro F. Club

I

Bateram-se domingo, 13 do corrente, ostrez " teams" d'estes dous clubs, sendoos resultados os seguintes: nos terceiros enos segundos, venceu o Argentino, res-pectivamente, por 4 a o e 2 a 1; nos pri-meiros, a victoria pendeu para o Eclaiv,que a obteve por 2 a 1.

• I* í

Campeonato da Taça Argentina

O governo da Republica Argentina deuâ Federação Argentina de Foot-Ball a

quantia de mil pesos, com o fim de serfeita a acquisição do trophéo destinado aocampeonato da "Copa Argentina", insti-tuida por decreto de 12 de Setembro do•anno próximo passado.

* *

ROWING

Club de Natação e RegatasNo próximo domingo, o Natação e Re-

•gatas faz realizar na enseada de Botafogouma interessante festa náutica, em bene-ficio do Instituto de Protecção e Assis-tencia á Infância.

A festa terá attrahente programma,constando, além de outros números, deconcursos aquáticos, entre os quaes um"match" de "water-polo", entre o valoroso^Natação e o bemquisto Guanabara.

A entrada no pavilhão de regatas serágratuita, havendo, entretanto, uma com-missão de senhoras e senhoritas da "elite"social, que recolherá obulos em beneficioào referido instituto.

A festa promette, pois, revestir-se degrande brilho, tendo em vista o fim a que éJevada a effeito e considerando o prestigioide seus organizadores no "sport" náutico.^ Eis o programma d'esta festa:

1* prova — 100 metros—Estreantes—An-jtonio Zeferino Bastos.

Medalhas de prata e bronze.2* prova — 100 mteros — De costas —

J)iniz Alves Ribeiro.Medalhas de prata e bronze.3* prova — Campeonato brazileiro de na-

Jação.4* prova — 200 metros — castos JJias.Medalhas de prata e bronze.5* prova — 600 metros — "Federação

Çrazileira das Sociedade do Remo.Medalhas de prata e bronze.6* prova — 100 metros — Animação —

Carlos Medeiros.Medalhas de prata e bronze.7* prova — 100 metros — Velocidade —

Pr. Fonseca Telles. Qualquer classe.Medalhas de prata e bronze.8* prova — 300 metros — Manuel Gomes

Ide Rezende.Medalhas de prata e bronze.9* prova — Saltos — Miguel Liebmann.Premio ao vencedor.10* prova ->¦ "Match de Water-Polo" —

Natação "yeríus" Guar^tara. Liga Meiro-politanai _.|»._

TURFCOM A FESTA DE DOMINGO UL-

T1MO, NO DERBY-CLUB, TER-MINOU A SUA TEMPORADA DE1014. HEBRE'A VENCEU OGRANDE PREMIO ENCERRA-MENTO, MONTADO POR PA-BLO ZABALLA.O resultado geral dos pareôs foi o

seguinte :1-pareô—1.500 metros, correram:

Jurou, J. Coutinho; Flor de Maio, A.Fernandez; Mina de Ouro, O. Couti-nho; Barcelona, Le Mener; Miss Lin-da, D. Soares; Stromboli.» CláudioFerreira, Alarife, Zalazar; Alcazar,Marcelino; Lady Olive, R. Cruz, Jo-liette, Torterolli; Cruz Alta, Zabala,Atlas, D. Ferreira; Bonie Agnes, R.Cuypers.

Venceu Atlas, em 2- Stromboli.Tempo 100" 2/5.Ganho com esforço, por palheta.2- pareô—1.609 metros. Correram:

Amazone, A. Fernandez; Dictadura,D. Suarez; France, R. Cuypers; Ex-pedito, D. Ferreira; Samaritano, Tor-terolli; Togo, Le Mener, Lohengrin,R. Cruz; e Clarim, Zabala.

Venceu Lohengrin; em 2* Expe-dito.

Tempo 108" 2*5.Ganho com esforço.por meio corpo.3- pareô—1.609 metros. Correram:

Magnolia, J. Coutinho; El Negrito,Aggôo de Souza; Fausto, Barroso;Boulevard, Le Mener; Belle Ange-vine, Zabala; Vanguarda, A. Fernan-dez; Cacilda, D. Ferreira; Yama.Mar-cellino e Diamant, Lourenço Júnior.

Venceu Fausto; em 2- Cacilda.Tempo 107".Ganho por um corpo.•4- pareô—1.609 metros. Correram:

Mimo, Le Mener; Graciema, J. Cou-iinho; Flor de Maio, Alexandre Fer-nandez ; Comete, Zabala ; Ortegal,Lourenço Júnior; Mistella, Domjn-gos Suarez e Ruff, O. Coutinho.

Venceu Comete; em 2- Ortegal.Tempo 107" 1*5.Ganho, facilmente, por um corpo.5- pareô—1.750 metros; correram:

Jandyra, D. Suarez; Mogy-Guassú,D. Ferreira e Bohéme, Barroso.

Venceu Mogy-Guassu; em 2* Bo-hême.

Tempo 117".Ganho facilmente, por corpo e meio.6-pareô—1.609 metros. Correram:

S. Clemente, J. Coutinho, Parade,Lourenço Júnior; Brutus, O. Couti-nho, La Schiava; Zabala, e Ilelios,A. Fernandez.

Venceu Brutus, em 2- La Schiava.Tempo 107" 3i5.7* pareô-1750 metros— Grande'Premio Encerramento — Correram :

Hebréa, Zabala; Sir Thopas, Le Me-ner; Saxham Beau, L. Júnior; Engei-tada, D. Ferreira.

Venceu Hebréa, em 2- Sir Thopas.. A sahida deu-se na seguinte or-dem : Saxham Beau, Hebréa, Engei-tada e Sir Thopas. Ebta collocaçãonão se alterou até o Ramaraty. SirThopas começou a atacar e chegou abater Hebréa, que sem demora der-rotou Saxham Beau, assumindo avanguarda até ao vencedor.

Tempo 116".Ganho por cabeça; do segundo

para o terceiro dous corpos.8- pareô—1750 metros — Correram

Voltige, A. Fernandez; Volupté

Chaste, D. Ferreira; Zingaro, P. Za-bala.

Venceu Voltige; em 2- ZingaroZingaro foi o primeiro a sahir, de-

pois cedeu aposição a Volupté Chás-te, que, por sua vez cedeu a Voltige.Volupté Chaste ainda conseguiu ba-ter Zingaro, nos 1000 metros, paratomar a perder no vencedor.

Tempo, 114 1|5.9- pareô, 1.609 metros-Correram:

Flamengo, D. Ferreira; Jagunço, A.Fernandes; Chileno, Zabala; MakeMoney, C. Júnior, Marialva, Barro-so; Bambina, J. Coutinho; Condor,C. Ferreira.

Venceu Flamengo; em 2* Jagunço.Tempo 107 2|5. Ganho por palhetaVICTORIAS DOS JOCKEYS

Relação dos jockeys victoriosos quena presente temporada, até á corrida dedomingo, inclusive, contam mais decinco victorias:Domingos Ferreira 47Domingos Suarez 39Pablo Zabala 3SLuiz Araya 33Raoul Paris 20David Croft 22Fernando Barroso 16Alexandre Fernandez 15Marcellino Macedo 13Aurélio Olmos oJoaquim Coutinho 9Le Mener 9Lourenço Júnior 9Dinarte Vaz 8Cláudio Ferreira 7James Zacky 6Miguel Torterolli 6Felippe Gallardo 5

DIVERSASAo que constava hontem no pradode Hamaraty, a directoria do Derbv-

Club indeferiu o requerimento devários proprietários pedindo a reali-zação de corridas nos mezes de Ja-neiro, Fevereiro e Março.— Estando Flamengo insexipto noGrande Premio Encerramento, a quenão concorreu e ganhando o ultimopareô da corrida de hontem, o pro-prietario de Jagunço, o segundo col-locado, resolveu protestar contra avictoria do filho de Lord Bobs, poisde accôrdo com o Código de Corri-das, elle não poderia tomar parte nomesmo pareô.Resultado das corridas cm IS. PanloMONT BLANC VENCEU A

PRINCIPAL PROVA DO DIAEstiveram muito animadas as cor-

ridas no prado da Moóca,do Jockey-Club Paulistano, sendo o seguinte oresultado dos pareôs:1- — Biscaia e lago, poules sim-pies 26$500, dupla 16$303

Tempo, 105".¦—Tufão e Lady, poules simples8$-í00, dupla 8$900.

Tempo, 109 1/2".3—Ôphelia e Didon, poules sim*

pies 7$600, dupla 10$800.Tempo, 113".4—Mont Blanc e Palalan, poulessimples 23$300, dupla 47$000Tempo, 112".5— Jumper e Six Pence, poulessimples 16$000, dupla 17$000Tempo, 110".O movimento geral da casa de

poules foi de 29:331$000.

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P?.<?.

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i) l'ns trez dias antes do Natal, Chiqui-nho viu chegar embrulhos e, comprehen-dendo que vinham alU cousas para as festas,precipitou-se cheio de curiosidade. Nessemomento...

' 'sMiV l

/pabUíyy4m^

-zv-a j^^l-íq .po cnxQ zj-uymoI 2) .. .chegava também u/n pequenino pinheiro -_i_g-._-_5^s. /para enfcitur. Chiquinho queria abrir logo íoJo.s os/ v3r___ lim...embrulhos, mas mamai correu com elle e prohibiu-o ^_^>_-PO Hyfiâde voltar aquella sala. Chiquinho retirou-se. \P>c ^~ ^5 Br

r^^/^V w) t^r-^^fil \ «__-____?¦

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sãs te

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3) Apezar d'isso mamai, que já lhe conhece aforça, tomou a precaução de fechar a porta. Issopouco adiantou, pois Chiquinho e Jagunço subi-ram a uma cadeira e, espiando pelo buraco da fe-chadura, viram mamai preparando a arvore.

y^£Myf ~^2?

éS^jÊymy4) Mas não viram por muito tempo. Mamai, ouvindo ru-

morna fechadura, abrui a porta de repente e o desastrefoi completo. Chiquinho, Jagunço e cadeira rolaram decatrambias... (Continua).

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.i i. _- \~j .m _/T y u iLivjL—rxr_»^ * "-ÍO.-V i UJJU JbJ__i_rC.LJ.fc_ 13

D Approxima-se o dia de Anno iiom. Paulo, Luiza, Germana e Júlio queremdar a sua mãi um presente de restas —Eu—diz Paulo.que éum futuro artista — voupintar uma aquarella para mamai—Eu— diz Luiza—vou bordar para ella umaalmofa-da de seda - Lu—diz o pequenino [ulio—vou decorar uma poesia para recitar paraCila. _..;__.:rTr;^„__:.„::.":,;_.;..,,;,:^ h m,-.,,!»,

2) E você Germana-- — " ^Da'1»^ 01-' eu — diz Germana, que.

é muito pretenciosa — eu s',zl ^o d ' LarUo como vocês juntos. Vou

pintar umas flores, bordai Lltl1. É^/.^sa e recitar uma poesia.

3)—Não e possível — exclama Julinho — Você nãofazer tudo isso em tão pouco tempo.' _ poderá"illlll

. .ni-V'

'0—Deixem estar. Eu não sou demorada como vocês. Hei de dar contade tudo] E exactamente porque todos criticavam sua idéia teimou em suarealização

í) No mesmo dia ioU"- ,.rabalhos Pauio zelosafl'»^

a fazer sua aquarella, »JÜ qjBpressa., para fazer obra <¦

6) Luiza deaica alg-umasnoras por dia ao bordado daalmotada, que vai fazendocaprichosamente.

7) E Julinho com pertinácia admirável num menino de seteannos, decora attentamente uma linda fábula

jljl;!!|j i||!ppwpjjiU ílp |'____B^^

8) Entretanto, Germana, que se fechou mYStenosamente emseu quarto, interrompe a cada instante o bordado para adiantaruma aquarella e pinta, decorando ao mesmo tempo uma longopoesia.

9) Chega o dia de An-1' jV»o todos lelicitar mamai. Aaquarella de Paulo esta u_je()t«^^a almotada bordada por;tdeLuiza faz honra á sua psfábula sem uma hesita.»10

Püidaade e Julinho recita sua

i0) Chega a vez de Germana. Seu bordado está bem começado; porem,ella nao teve tempo de o terminar: a aquarella ficou manchada pela pressacom que ella a fez. Quanto a poesia... recita a primeira quadra muitobem, na segunda tem hesitações e na terceira cala-se envergonhada Não aaecorou bem, talta-lhe a memória .. ^Quem tudo quer tudo perde».

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IO IflAA ITlULLbK --por a. kuwha X7 ~-x-i TL, CL/--TT-C70CONTINUAÇÃO)

_______A viagem, por entre duas barreiras degelo, durou dous

dias. Era uma passagem estreita e afunilada. O barco se-guira, com as velas abatidas, á mercê da corrente. Pareciao esquife da morte, por entre aquellas penedias brancas

Até que chegou ao tim d'aquella triste viagem. Maxviu então que, pela retaguarda, as duas camadas de gelose approximavam e em pouco tempo o que fora mar esta-va coberto de gelo. O barco estava encravado e o caver-name estalava...

II ...soba pressão d'aquella massa A bordo havia deso-lação. Os doentes de escorbuto peoraram com o abaixa-mento da temperatura, e falleceram. Os sobreviventes,então, procuraram, a muitas milhas de distancia, o conti-nente onde. .

...lhes deram sepultura, collocando em cada uma osymbolo da piedade. E assim, longe da pátria e dos seus,aquelle punhado de heroes esperava a morte a cada ins-tante. A expedição estava perdida, sem salvação alguma.

Nem mesmo podiam mais contar com o abrigo donavio que, esmagado pelo gelo, fazia água por todos oslados. Rntão, tiraram as caixas de viveres de bordo eaguardaram os acontecimentos... Max trepava aos picosde gelo de.

Jrç^ü Z^Z I

J I l—S. lãT ff .i .i -. . i ,.,,.,,. —

...onde examinava o horizonte... Cm dia foram surprehendídos por enormes estampidos e, então, viramque os enormes blocos de gelo saltavam e pelas fendasjorrava água. Era o degelo.

(Cunlintia

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76 BIBLIOTHECA DO "TICO-TICO" TOM PLAYFAIR 73

Donnel, a modo de desforra, fezuma bola de neve, que lançou noamigo ; mas Jorge furtou o corpo eo projectil foi espatifar-se vergonho-samente na parede.

Assim findou a conferência.No emtanto, trabalhavam nos

baluartes febrilmente. Por isso, quan-do o suave badalar do sino veiu, se-gundo o piedoso costume do collegio,convidar os pequenos soldados a sau-dar Maria, a Virgem Santa, já sepodia contemplar um conjuncto detrincheiras formidáveis —verdadeiramaravilha de estratégia infantil.

A' uma hora da tarde, em ponto,começaria o ataque.

Na mesa, contrariamente ao quesóe acontecer em dias de festa, muitose fallou e comeu-se pouco. Nem opudim, prato predilecto, logrou des-pertar muita attenção. E até a visitaque fazem sempre ao Santíssimo Sa-cramento, logo depois do almoço, fi-cou bastante prejudicada. Eram cre-ancas e não anjos do ceu.

Emquánto vinte ou trinta mais es-pertos completavam algum pontofraco das fortificações, todos os ou-tros iam fabricando apressadamentebolas e mais bolas, que se amontoa-vam atraz das trincheiras.

Faltando um quarto para a uma,eis que Tom se apresenta diante doprefeito dos maiores.

Padre Beakey — perguntou elle,de chapéu na mão, e fazendo dequem não se importa muito — pôde-m» dizer qual é o capitão dos maio-res ?

Capitão ? Então, está pensandoque precisamos de capitão para afu-gentar vocês todos ?

Conforme. Póde-se pensar as-sim, póde-se pensar de outra maneira.Mas, se não ha capitão, o senhor medá licença para eu conferenciar comos principaes chefes ?

Pois não!—disse o prefeito comtoda a bondade.

Tom estava, visivelmente pertur-bado.

Faça o favor de me emprestara chave da aula de philosophia, sim ?Ahi a gente está mais á vontade. Lo-go trago.

O prefeito deu-lhe a chave.E o senhor manda começar a

luta quando eu estiver prompto —não é ?

Mando. Que é que você quermais ?Que o senhor avise o Carmody,

Ryan, Mac Neff, Mac Coy, Drew,Will Cleary, Ziegler, Arthur e Miller.

Então, são estes os chefes ?Julgo que são —replicou Tom,

modestamente.-—Ora, você sabe tudo de cór.

Creio que pôde encontral-os no salãode leitura.

Tom depressa os teve reunidos.Apreciaram muito a lembrança deuma conferência diplomática. E, semdesconfiar, foram onde Tom os le-vou.

Estão pensando que havemos deresistir quanto tempo ?—perguntavaTom, subindo a escada.

Nem cinco minutos, e iá é mui-to,—respondeu Miller.

Qual ! quinze, pelo menos !—disse Carmody para não desanimar opequeno.

E, se nós resistirmos meia hora,a victoria será nossa — querem ?Pois não, seu capitãozinho !

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Tom,meu Tom!—Onde é queestás ? Tu te matas, pobre creatura!— bradava a tia Meadow. Entra!Coitado! Garanto que estás com ospés molhados.

Isso lá, titia, bem pode ser, poisbrinquei bastante na neve.

Titia — continuou Tom, fallan-do baixinho, no ouvido da bôa senho-ra — esse coitadinho que aqui estádeixou a mãi doente em casa. Dê-lhe um dollar e faço tudo quanto asenhora quizer.

Pois não! Até dous lhe dou.Mas, depois, teve Tom de dar a

seus pés um banho por demais quen-te. Supportou valentemente o suppli-cio, como verdadeiro heróe, martyrda caridade.

Terminado o jantar, nosso amigui-nho sentiu-se terrivelmente incom-modado. Imitando o joven espartano,que outr'ora deixou que a raposa lherasgasse as entranhas, Tom fez es-forços para supportar a dôr sem sequeixar. Coitado! Oito dias passan-do fome, e agora tudo á vontade! Erademais!

A senhora Meadow, sempre comos olhos nelle, notou que mudava decôr. E não era mais fantazia.

Tom — perguntou ella — estásdoente ?

E' aqui, titia, — respondeuTom, levando a mão ao estômago.

A tia logo o mandou deitar, arran-jou-lhe cataplasma e ficou sentada ácabeceira do seu amiguinho.

Dez minutos depois, Tom mexia-secomo um possesso.

Fica quieto, queridinho!Prefiro ficar com dôr de bar-riga! A senhora me deixe! Isto é umremed'o terrível.

E continuou a gritar, a gemer, alastimar-se. Mas a senhora Meadowresistiu ; não se deixou commover.

Tom pediu um copo de água parajogar fora aquella historia do cata-plasma, logo que a tia virasse as cos-tas. Ella, comtudo, foi andando paraa porta sem desviar os olhos do me-nino e ahi deu ordens á criada. Tomficou desesperado.

— Minha bôa titia, tire aquelle tra-po sujo, que eu lhe dou um beijo —disse Tom, após dezesete minutos detortura. — Tire, querida titiazinha,tire, que já não dóe; senão, fico assa-do como uma leitôa.

A senhora Meadow deixou passaros vinte e cinco minutos.

O doente estava realmente curado.Mas era sempre melhor prevenir qual-quer recahida. A senhora Meadowpuxou do bolso uma caixinha cheiade pílulas: Tom recomeçou os seusprotestos, e tanto fez, e tão bem fal-lou, que a tia tornou a pôr no bolso aperigosa caixinha.

Sahiu um instante e, quando vol-tou, ficou espantada ao vêr o seuamorzinho a pular e dar pinotes pelasala.

Que estás fazendo, desgraçado ?!E' porque estou muito contente,

— disse elle, envergonhado por serpreso em flagrante.

Contente, porque ?Porque já se foi aquella peste

do cataplasma. Agora, estou muitobom. Mas, que é isto, titia?

E Tom apontava para uma cordacomprida que a tia tinha na mão.

Então, quer me prender na ca-ma, titia?

O que, seu bobo! Deita-te li-geiro. Vou te contar o que é.

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74 BIBUOTHECA D'"O TICO-TICO"

Num instante, Tom, que queria sa-ber logo o que era, poz-se outra vezna cama.

Então a senhora Meadow amarrouuma extremidade da corda no pé deum armário.

Vê? O armário é pesado...Pode agüentar...

Tom não podia adivinhar.Quem vai carregar este armário ?Tom! Põe sentido no que te

digo: se pegar fogo na casa, ou seum raio cahir, agarra a corda e deixa-te escorregar pela janella afora.

Mas, então, a senhora imaginaque o raio está correndo atraz demim?

Ninguém sabe o que acontecerá.Todos os dias ha incêndios e trovões.Bôa noite, meu queridinho! — accres-contou ella, beijando o sobrinho.

Uns cinco minutos mais tarde, abôa tia lembrou-se de que se tinhaesquecido de encher de água o jarrodo quarto do menino. Voltou. Nadade menino 1

Tom! — clama elta.Titia)

A voz vinha do exterior; a janellaestava aberta.

Ora esta!A tia comprehendeu tudo; correu

para olhar e, com a vista, acompanhoua corda de segurança.

Tom descia. Estava a meio cami-nho.

Creança desgraçada! Deus meperdoe !—Meu Tom, onde vais ?

Estou verificando se a corda ésolida, titia. E' X-P-T-Ol — excla-mou elle, pondo os pés no chão.

Mal tinha o menino abandonado acorda quando miss Meadow a puxoufebrilmente para cima.

Então, titia, como é ? — gritouTom meio zangado; não posso maisentrar.

Espera que te vou abrir a por-ta, lá em baixo.

Mas eu queria ver se a cordatambém era bôa para subir.

Apezar das suas reclamações, Tomteve de entrar pela via commum, pelaporta; e, castigo mais ainda horrendo,teve de dormir a noite inteirinha semcorda de segurança.

CAPITULO XIX

CONSELHO DE GUERRA

Vamos, minha gente! Não seperca um só instante. Tragam nevee mais neve ! Harry, ensine Conwaya trazer aqui a bola de neve; elle nãosabe; leva quinze dias para chegaraqui. — Donnel, você vá tirar a pre-guiça d'aquelle Pitch: esse vadio me-xe na lama em.vez de preparar bo-Ias.

Eram estas as ordens que sahiamda bocca de Playfair alguns dias de-pois do regresso de S. Luiz, onde pas-sara as férias do Anno-Bom.

Os acontecimentos de Novembrotinham feito Tom ficar celebre no col-legio. Os meninos têm o coração ge-neroso e bom. O egoismo, nelles, éuma espécie de casca, devido á poucaedade, á falta de reflexão e de prin-cipios certos e firmes. Por isso, noconcerto de elogios dirigidos a Tomnão havia uma só voz discordante.

Uns poucos dias atraz, os menorestinham imaginado construir uma for-taleza de neve. Os maiores foramconvidados para vir atacal-a, sitial-ae tomal-a de assalto. Houve planos

TOM PLAYFAIR 75

combinações — emfim, uma estrate-gia complicada.

Quem será o capitão? — per-guntou Conway.

O Keenan, bem se vê — respon-deu Pitch. Já era capitão o annoatrazado.

Por isso mesmo, não quero sermais—interveio Keenan. Uma vezchega. Este anno, quero tocar vio-lino. E voto em Playfair para capi-tão.

Playfair, Playfair! — exclama-ram todos. — Viva Playfair! E assimficou o nosso pequeno heróe capitãodos menores.

Com o enthusiasmo próprio da suaedade e do seu bom gênio, Tom en-trou a organisar as obras de defesa.Dava ordens para a direita, ordenspara a esquerda. Tomava conta detudo, pessoalmente. Quando surgiaqualquer duvida, consultava Donnele Keenan, em cuja experiência todospodiam confiar.

O anno passado, quanto durouí resistência ?

Uns dez ou doze minutos. Oinimigo nos burlou indignamente. An-tes do jantar, tínhamos arranjado cer-ca de quinhentas bolas de neve, prom-ptirihas. Mas, quando estávamos norefeitório, vieram e tiraram tudo e lo-go no primeiro encontro não houvemais munições e o pessoal ficou des-moralizado. Este anno precisamos pa-gar áquelles gatunos na mesma moe-da. Estou cogitando, parafusando,para ver se acho geito de passar aperna nelles... Sim, Tom, foi assimmesmo. Resistimos uns doze minutos,pelo menos.

E' muito pouco. Julgo que nãonos deixaremos derrotar tão depressa.

Vamos vêr. • Duvido. Algunsd'elles atiram bolas com muita força.Carmody, por exemplo, acertou comuma enorme em cheio no meu rosto.Ora, cuidei que o nariz me entravapela cabeça e ia sahir do outro lado.

E eu ? — continuou Donnel. ORyan metteu-me nos olhos uma queme fez vêr um milhão de estrellas empleno dia.

Jorge Keenan e Tom nem escuta-vam. Pareciam perdidos numa scismaprofunda.

Ora viva eu ! — exclamou Jorgenum tom inspirado. — Está direito. Jásei. Venha commigo ao estudo, que eulhe conto o que é, e você ha de vêr, sese fôr homem.

Ambos foram e discutiram longa-mente.

Depois vieram ter com Donnel—Quem atira melhor, nos maiores?

Espere — disse Donnel, piscan-do os olhos e contando pelos dedos.—Ryan, Carmody, Mac Nef f, Mac Coy.Este é um cobarde. Atira bolas de gelo.Quatro. Mais o Drew, cinco. WillCleary, seis e Ziegler, sete. Prompto !

E o Jorge Willer e o Arthur ?Bem. Nove, portanto ! — disse

Tom, afastando-se.Donnel ficou desconfiado e inda-

gou :Que historia estão contando ahi

vocês ?Vamos tirar toda â neve d'elles

e então ficam sem bolas para atirar—explicou Jorge, mysteriosamente

Ora, você está caçoando!Qual ! nada ! Também, para os

menores não ficarem com frio, accen-deremos uma fogueira colossal atrásda nossa fortaleza. Isso esquenta osânimos — completou elle, indo-se em-bora.

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Queridos amiguinfios âo

yaro j^oyal

_*ÃO eleveis esquecer que é no PÂRGROYAL que se encontra ornais lindo sortimento de hrin*

quedos e jogos que deveis pedir a vossos papás que vos comprem por oceasião dasfestas do Natal.

Mas não è isso só, é preciso pedir ás vossas mamas para se não esqueceremde vos comprar uma roupa ou um vestido novo para estrear no dia de AnnoNovo, e este atino o PARC ROYAL tem o mais bello sortimento de todos os artigos,que, como sempre, vende a preços muito baratos.

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O TICO-TICO 20

UM PRECONCEITOE' preciso que o publico reaja, de uma

vez para sempre, contra o preconceito de quea lavagem de cabeça determina a queda doscabellos. Temos ouvido muitas vezes pessoascultas sustentarem que o abuso da água éprejudicial aos cabellos. E' esse um prejuízohygienico de summa importância.

O que destroe a cabelleira mais farta édeixar que se accumulem as secreções seba-ceas no couro cabelludo. A flora microbianaencontra "nessa crosta, a que se chama caspa,o seu melhor terreno de cultura. D'ahia quéílados cabellos, d'ahi a necessidade de lavagens

regulares do couro ca-belludo.

E' verdade que aspessoas que passammuito tempo sem lavarcuidadosamente a ca-beca, quando o fazem,notam o desprendimen-

to de abundante numero de fios, mas esseseram cabellos já atacados, já mortos, que

ainda se achavam presos ao couro cabellucioapenas pela camada sebacea. Convém atáque caiam, para darlogar ao nascimentode fios novos.

O que é necessárioé escolher judiciosa-mente o sabão empre-gado. Mas isso é fácildesde que appareceu oPixavon, sabão liquido á base de alcatrão vege-tal, mas isento dos inconvenientes primitivos,como sejam: a irritabilidade, o cheiro intolera-vel eo aspecto baço transmittido aos cabellos.

Por um processo privilegiado achimica,nojabiico do Pixavon, conseguiu libertar oalcatrão desses defeitos.

Junto ao banheiro de toda a pessoa queestima a sua cabelleira deve haver um lrascodo Pixavon, que extingue a caspa, dá com-bate decisivo aos germens parasitários, iro -pede a queda de cabellos, e torna sedosas,bellas e períumosas as cabelleiras.

<&aioía (T<1> Tico-TicoLybia Camacho—Porque ainda não

chegou a sua vez.Carlos Teixeira—Não comprehen-

demos o que você quer dizer,dizendoque comprehendeu d'aquellas pala-vras o seguinte: — «Que escreve eque mandou a pergunta que sahiuno numero passado ?»

Maria Gomes Teixeira-Está claroque, tendo em nossas mãos a impor-tancia relativa, nossa amiguinha re-ceberá o «Almanach». Pôde tomar aassignatura agora em Dezembro.Pôde, também, enviar-nos o seu re-trato, que será publicado.

Angelina Gilardi-Recebemos,sim,a carta. Quanto ao retrato, se nossaassignante enviou-nos com a direc-ção exacta, forçosamente foi rece-bido. Quanto á ultima pergunta,dirija-se ao Dr. Sabeludo.

Adalgisa e Alice V. Gouveia —Aguarde mais um pouco, que seuretrato será publicado.Irmã Silva— Isto não vai assim. Seutrabalho ainda não foi examinado.

Atahulpa de Sá — E' provável quesim.

Dario Maia — Leia o expediente doTico-Tico, que traz minuciosamentetodos esses pormer.ores.Lamartine S. Marinho — Muitobreve.

Cecy Dacy Cony — Recebemos fi-palmente o sello.

Osmar Guimarães—Leia o que res-

pondemos acima ao Sr. Dario Maia.Beatriz Bittencourt Lobo—Infeliz-

mente esgotaram-se todos os exem-plares de taes edições.

César Gama—Ainda não examina-mos os seus trabalhos, mas, se esti-verem bons, serão publicados.

Alfredo de Souza e Silva — Nossoamiguinho não deve perder assim asespei ancas; como sabe, a sorte nuncase faz esperar. Quanto ao preço doAlmanach, pelo correio è de3$500, aimportância deve ser enviada emvale postal ou carta registrada aonosso escriptorio.

Maurício Pache- ,~~-_™_,co— Naturalmenteextraviou-se o seuconcurso. Pódeen-viar-nos a «hislo-ria»,que se estiverem condições serápublicada.

Recebemos e vÃoSER SUB.METTIDOS AEXAME0S SEGUINTESTRABALHOS : — «Aesmola» e «A tar-de», de Hilda daSilva; «A alma pre-sa»,por Flavio Fio-res; «O toneleiro ea mendiga», porStella de Almeida;«A lenda de SantaCecília, de Olindade Almeida, «Noitede Natal», por Je-ronymo Castilho ;

«Luiz o malvado», por Edgard Abreude Oliveira; «O gênio bemfeitor», deDeta Panna; «A tempestade», de Car-los Teixeira; «A arvore» de Clara AldaCastro ; Ao Tico-Tico», de FranciscoMarques dos Santos.

desenhos de: Antônio G. PrataGaneiro, Álvaro Terra, Agenor Cou-to, A. Soler, J. Defrango, A. V. S.,Edgard Abreu de Oliveira, AurélioFeitoza Mattos, Olivia Gurpide, Es-meraldina Fagundes, Carlos Teixei-ra, Joaquim Mattoso Câmara e Ni-coláu Hastenre.

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21 O TICO-TICO

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO

N. 921

FAUSTINASOLUÇÃO EXACTA DO CONCURSO 921

Eis ahi, caros leitores, a solução«xacta do nosso concurso de armar,cujo resultado apresentamos hoje.

Incontestavelmente, a esposa deZé Vvlacaco é muito conhecida eestimada pelos amiguinhos d'0 Ti-co-Tico, e isto julgamos, devido aonumero de soluções que com seunome nos foram enviadas.

Eis a lista dos leitores que nos en-viaram soluções :

Maria de Lourdes Dorbeley, Anto-nio Proença de Magalhães, Faustode Castro Macedo, Judith Alves, An-tonto Aragão, Dalila Maia, Luiz Fe-lippe da Gama, Jorge Oberlaender,Carlos Martins d'Alcantarino, MariaGomes Teixeira. Gerson de AssisMartins, Remidia Gayoso, Alexan-<lre Pereira das Neves, Djalma Pau-Ia de Sá, Ortinio Guimarães, Fran-cisco Porto Peixoto, Alberto Este-ves de Moura, Euthalia da CostaDias, Charles Robert Symons, Um-belina Cavalcanti de Albuquerque,.Silvino de Oliveira Pinto, Luiz Gon-zaga de Macedo, Antônio da GloriaPinto Machado, Mathilde FerreiraPinto, Aline Vitral, Cory Freire Tel-les, Maria de Figueiredo Lobo, An-na Rosa Antunes Moreira, NelsonN. de Vasconcellos, Ignez Lucente,Evaristo dos Santos, Moema Este-ves, Jovelino Barbosa, Irene Pereirados Santos, Djemil Maria da Con-ceição Moreira, Ary de Menezes,Hei-son M. Vieira Cavalcanti, DjalmaDornellas, João Almeida dos San-tos, Manuel Antônio da Silva, Loer-cio Vicente de Azevedo, Diogo Sá,Theoguides de Sá Fonseca, ÂngeloCantisani, Laudelina Raboeira Mo-raes; Maria do Carmo Lyrio, EgasBastos da Silva, Mariane LourdesBittencourt, Maria de Lourdes Ro-sas, José Gomes, Maurício de Abreu,Gastão R. Catto, Hygino Viceno,Odette Menezes Dias, Elmira Luz.Magdalena Ribeiro Machado, Du-moútinoSebastião Gesteira.GonçaloR. T. Guimarães, José Carlos deChermont Rodrigues, Maria Debo-rah Silva, Carlos Assumpção, LauroFerraz de Sampaio, Clovis MouzartTeixeira, Orosimbo Ribeiro da Silva,Maria Celeste Constante, Maria Ap-parecida A. Corrêa, Luiz PalhanoCadaval, Oswaldo Alves Vieira, Ju-randy Augusto Renato Lopes, PauloFeio, Waldemar Cunha, Heleno dosSantos Jordão. Hilda Eisenlohr,Floriano José Mariano, Maria Sal-vaterra Dutra, Alibert Henrique Car-neiro, Nelson de Macedo Carvalho,

Jorge Marreca de Paiva, Nicola Ni-colau, Rosa dos Santos Vieira, LuizaMachado, Flora Silva, Hilda PinhoTeixeira Jalles,Mercedes Ruiz Aguiar,Benito Derijans, Marcello Burlama-qui, Renato Garcia, Ilára Garcia,Esther Vasques Henriques, AmalioLuiz Fagundes, Noemia Freire, Ma-ria de Lourdes Braga, Virgílio Cas-tilho, Maurício Abramant Teicho-hobz, Arlindo Castilho, Avelino B.Carneiro, Lino Rangel da Silva, Ge-lio Guimarães, Antônio de SouzaCarvalho Júnior, Álvaro de Souza,I evi de Souza, Álvaro Balthazar,Jurema Falcão Pfaltzgraff, FelicianoM de Gusmão, Lucinda TeixeiraBastos, Edith Marques de Leão, Oli-via Marcial Roda,, Quintino Serna-des, Ernesto Marcial da Costa, HelyCorrêa de S. Pinto, Georges Leo-nardos, Didimo Muniz, Alberto deAraújo Almeida, Hermita Sá, Fer-nando Carneiro Campello, Luiz deMendonça e Silva, Aurélio FeitosaMattos, Benedicto Vieira Costa, Jeí-ferson Lopes Rello, Waldemar Aze-vedo e Silva Filho, Zaida Ayres deLima, Izaltina da Cruz Guimarães,Durval da Silva Pinto, Lelio R. Mi-randa, Eva de Lima Evangelho, Ma-riano Ribeiro, Dorothéa Freesz, Gil-berto de Macedo Soares, Cecy Ro-drigues, Maria Nobre do Nascimen-to, Gabriel P. Henriques, FredericoOberlaender Uhl, Sylvia Garcez Pa-lha. Clara Ruiz Caravantes, CarlosLuiz Affonseca, Pedro Américo Ma-galhães Pahl, Rozinha de Almeida,Everardo Luiz Lopes, Olinda de Al-meida Maneio, Vasco Borges deAraújo, Waldemar Alves Pires, Joséda Silva Aranha, O. R. Medeiros,Adalgisa de O. Wild, Manuel Fer-nandes da Silva, Jurandyr R. deAraújo, Ruy Fonseca, Joubert Fer-natides, Olga Nizynska, ConstançaGonçalves, Esther Gualberto Filha,Maria de Oliveira Cavalcanti, Ma-nuel de O. Cordis, Josephina Ramosda Rocha, José Ronilha Rodrigues,Risoleta Proença Moreira, AuroraVieira, Lincoln Pereira Horta, Wal-demar Fonseca Ribeiro, Luiz deRossi, Clelia de Rossi, Manuel AlvesFerreira Pinna, Hilda Kreter, Sebas-tião Hugo Richard, Icléa Tybiriça,Clarinda da Silva Coelho, Cora Da-ger, Edith Telles, Mnna de LourdesCoda," Francisco de Abreu Santos,Aristides Barboza Ribeiro, Hylda dede Araújo Santos, Guiomar Rodri-gues, Olinda Rodrigues Bello, Hum-berto Teixeira Campos, FranciscoIzidoro Almir Viggiano Antunes,Mario de Andrade, Oscar Fazzi Soa-res, Alexandre Reis, Paulo Luiz Ro-nanet, Carolina Fontes, Álvaro Me-nezes, Antônio Gonçalves P. Júnior,Maria Stuart Cleto, Antonieta Cas-trioto Pereira Coutinho. José Aze-vedo, Leonor Francisca do Carmo,Kernani Bragança, Narcizo Cadoezde Lima, Odette Monte Mór, IreneAug.ista Ferreira, Lucy H. de Oli-

veira, Jurema Fischer, Luciano Pi-rillo, Joaquim Costa Moreira, AidaRodrigues, Dermeval Castro, MariaOdette de Freitas, Clovis L. Sam-paio, Francisco de Souza Galetti,Edgard Mesquita, Luiz H. DuarteVentura, Lino Alves de Souza, Hum-berto Cerrut, Maria Luiza Salgado,Lino Mendes da Cunha, Ottilia Vi-eira, Jurema Guaranys, Alice deQuadros; Beatriz Silva, AlexandreFernandes, Raul Blondet, José Mar-quês de Oliveira, Seraphim A. Oli-veira e Silva, Loggia Fernandes, Ze-ferino Contrúcci, Noemia de Moura,Ermelinda Silva, José Canedo, Ernani Rezende, Benjamin Baptista Vi-eira, Edith da Gama Garcia, Manuelda Silva Mello, Nadir C. de Moura,Joãozínho Vasconcellos, Lourival F.Bispo, Álvaro Terra, lzaura Tavares,Colino Scott, Benedicto Fialho, Ju-racy de Almeida, Diva d'AlmeidaMagalhães, Erneslo Amadel, CarlosGuimarães de Andrade, Vitai R. Me-nezes, Baby Cochrane, Joanna Os-man Leone, Sebasiiana de Moraes,Gezualdo Alvim,Maria José Corrêa deAbreu, Odette Regnier, Fábio CésarNelson Osema, Eduardo de A. FeioSobrinho, Fernando Fernandes daSilva, Orlando Miranda, Elisa Pioli,Dondinho Marins, Norival dos San-tos Barros; Lulú Alvares, AlbertoSoares Ribeiro, íris Mathiesen,Edgard Diniz Alves Pequeno, EmilioRamos, Manuel de Barros Martins,Juracy Coutinho, Ermelinda ParreiraSouza, Maria Stella D. Goulart.AlidaHartley, Achiles José Alves Moura,Corbelina Angélica da Rocha Leão,Anna Maria Portella Henriques,Ida-lino Leone, Jesuina de Freitas Bra-ga, Magdalena de Oliveira, Tobiasde Oliveira, Alice Fragoso Ribeiro,Francisco Nogueira Filho, César C.Gama, Tete Xavier, Ataulpho Soler,Allyrio de Almeida, Nair Rios, JosiPrudente Siqueira, Luiz Modestode França, Dulce da Costa Rodri-gues, Manuel Moreira dARocha,Clovis B. Beviláqua, Eugênio Fer-reira Filho, Mario Souza Siqueira,Lycurgo Alves, João Sapienza, DecioJosé Ferreira, Pureza Reis, José Fir-mino de Souza, José M. L. Naegele.Nicanora Pimentel, Danuzia de Sou-za e Silva, Alfredo Cabral, Ruth C.O. de Almeida, Zerolinda de Olivei-ra, Magdalena Canterni, A'exinaDeslandes de Souza Filho, EvelineLeuschner,Waldemar Medeiros, Joséde Mello, Alfeno de Almeida Jorge,Ellynor Leuscher, Ruth Romcro.Yo-landa Lisboa, Alcy Maria de Souza,

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O TICO-TICO 22

Donatilla Portugal, Sebastião Tor-res, Edgard de Oliveira, Maria Naza-reth de Arruda, Mirabeau Pontes.Lvdia Alves de Freitas, Regina Pe-reiia Pinto, Agliberto Themistocles,Ladisláu Rziba, Dagmar Penna daVeiga, Rita da Silva; Nicoláo, Aure-lio Caimo, Mario Corrato, AugustoWilherme Welte, Eduardo Cher-mcntde Britto, Jorcelina de SouzaLima, Celina dos Santos Motta, Ru-bens de Azevedo, Abigail RibeiroPaz, Noemia de Almeida, HaydéeNobre Ventura, Nadyr M. de Carva-lho, Rolentino Cajado, ldealindalareira Chaves, Osório Miranda,Dalva Castanheira, Hilda Goulart,Celso dos Santos Luzes, DagmarCaetano da Silva,'Jair Santos Lima,Thiago Rocha, F^duardo Dourado deCerqueira Biao, Arlindo Vieira Ra-mos, Donzilha Costa, João BentoCarvalho, Abigal Rosado, Pedro P.Ribeiro, Carmita de Castello Bran-co, Antônio Valença de Mello, Al-Iredo Cysneiros, Benedicta JulinaDuran, Consuelo Rodrigues, Car-men Rodrigues, Laura Almeida, Ger-son de Oliveira, José de. AlmeidaFilho. Emmanuel Blum, ZulmarBonates, Flavio Neves, Ignez SilvaCampos, Álvaro Almachio RibeiroGuimarães, Ophir Vianna, João Ro-drigues da Silva, Gilberto DomingosSouto, Edgard Ramos Lameira, Dan-te Stefani, Luiz Gonzaga da RochaCl Júnior, Luiz Maridroni, EmíliAntunes Ferreira, Selica Alves Na-zareth, Sylvia do Livramento Fer-reira, Celeste Lima Cesarjovita Ro-drigues da Silva, Gentil Menezes,Trajano de Moraes, Carmelita Pe-dra, Francisco Lobo Freitas, SaulWagner, Alfredo da Costa Castro,Thereza Albano Ccnolano, MariaConceição Costa, Conceição Rezen-de, Octavio Martins Ribeiro, JorgeCabral, Edith Figueiredo de Souza,Helena Castilho Lisboa, Dulce An-drade, Maria da Lapa Trancoso,Norberto Arigani, Firmino AmadorTorres, Tennyson Ribeiro. Nail Fon-toura, Ada Mury Netto, Antônio deAlmeida, Miguel A. Pinheiro, ElvinhAdour, Yolanda G. de Azevedo, Al-berto R. Paz, Carlos G. de SouzaPaula^IIelena Pinto, Maria EugeniaL. dá? Silva, Jorge Feijó, ArthurSeisle Small. Diogo Alves Porto,Georges M. Chometon de Oliveira,Arminda Pimentel, Celso AndradeAraujo, Mario Dias, Maria Floresta,Antonietta Marmor, Luiz Antônio

Leite, Nilza Alcina Gomes, Natha-niel Leite de Aguiar, Solon Amanciode Lima, Adalberto Alverga, LáláAmazonas de Almeida, Mario G. P.da Silva. Carlota L. Ornellas Fer-reira. Maria Antonietta A. de Frei-tas, João Cypriano de Faria, PedroSoere, Eurico Branco Ribeiro, SylviaHelena Sandall, Durval de Mello;Edgard Mascarenhas, Jandyr AlaryCony, Antônio Vaz Pinto, José deCarvalho Ferreira, Antenor Meyer,Caio J. F. Barros, Zuleika Vieira deSouza, Haydée Leiévre, Maria J. deAraujo Jorge, Lindalva Barreto deMello, Firmina Duarte Pinto, Os-waldo P. Caldas, Edith C. Neiva,Otto Alves Boat, Arcyria de CastroSócrates, Iracema Yolanda Costa,Leonor Barbosa Nobrega, Emilia Vi-eira da Costa, João Ferreira Gomes,Cacilda Lopes de Faria, Maria Pei-xoto Vieira da Cunha, Hercilia de H.Sobrinho, Heitor Borues Fortes, Ge-nolino Amado, Agoncilla Alves Go-me=, Maria Vieira de Andrade, LuizSoares de Oliveira, Paulina Vellosoda Silva, João Augusto Figueiredo eMello, Emmanuel Mendes, OribesValeriano Cabral, Aldemira de Oli-veira Bastos, Nestor Braziel Caldas,Beatriz Peixoto, Milton Pereira daFonseca, Jayme Ramos de Queiroz,Maria Arlinda Walker, Mario Maia,Manuel Costa e Souza, ConcessaLima da Silveira, Almanzor de SouzaFilho, Neison Lopes Bastos, ElviraMartins Moreira, Cândida de Souza,Regina Fanzeres, Luiz Gonzaga deVilhena Moraes, Judith Deveza, Del-phino Ceavrindo Dahl, ArmandoSimões Júnior, Stella de Almeida,Nelson de Araujo Carvaino, Oswal-do Pinto Toledo, Eryx de Castro,Oswaldo R. de Barros, Oswaldo Bar-bosa, Jacob G. Bencid, Haydée Sen-enroth, Judith Napolitano, Rosinade Magalhães, Niraldo Ambra, Eu-rico Neves Moura Maia, Adair Souto,Jalvora Corrêa, Rachel Regis, Mar-garida Ciorlia, llka Rosa Ribeiro,Sérgio Mathias de SanfAnna, JoãoBerillio, Rubens Augusto da Fon-seca, Thereza D'Ainto, EtelvinaFran-cisca de Freitas, Jayme RaboeiraMoraes, Maria Estephania Passos,Hilda Lussac, Guarayaba L. A. Bor-ges, José Martinho Leal Filho, MariaJosé de Miranda, Hortência Cruz,Ernani Severiano Cotrim, ClovisMosseau, Alice de Castro Cunha,Rubens Guerra de Souza, José Fon-seca, José Veríssimo de Sá, João de

¦¦'— ¦ ¦¦ - ¦¦ ¦ "»'¦ ¦¦

Andrade, Ariovaldo Leal, Fredesví-no de Mattos Rodrigues, Brenno deRezende Pinto, Maria José dos San-tos Tavares, Ottilia Emiliano Perei-ra, Plinio Campos, Paulo Pereira daSilva, Nair Machado, Alice Maria daFonseca, Carlos Teixeira, João SilvaRamos, Helim Condeixa de Azevedo,Miguel Nigro, Lourença de BessaMenezes. Newton Mafra de Oliveira,Walter Maia, Analdina Soter, Jan-dyra Soter, Boris HaritoíT, José d'Al-meida Mendonça, Sophia FernandesVeiga, Antonietta Alves Ferreira,Semiramis Máximo de Assis, EulinaFreitas, José L. e Silva, Ayda de Al-meida Paiva, Yvette Rubim Dias Vi-eira, Oswaldo Gauzelli, Elza Pires,L. Salvador, João da Costa Pinto,Antônio da Veiga Pinto, Odette Cas-tro da Veiga Pinto, Joaquim José deSá Freire, Lybia Monteiro Alves Bar-bosa, Inah Costa, Nadir Endsfeldz,Encarnação Roldam, Ricardo Luizda Costa, Laurita Curvello d'Avila.Eunice Alves Barreto, MercedesChristo, Lyjria Fernandes de Olivei-ra, Laerfa "Vieira

Gonçalves, SylviaFontoura Tavares, Gastão TavaresDrummond, Olga de O. Wild, Ace-lina Rodrigues, Carlos de O. Wild,Álvaro Balthazar, Nelson de SouzaCarvalho. Antonia A. Portella, LiaCardoso da Silva, Isaura Soares deSouza, Laura Lopes Vianna, trace-ma Lopes, Isaura Augusta da Silva,Analia Lydia de Martins Castilho,Helena Moreira de Carvalho, MariaAntonietta Valle, Pedrina Penha,Alcina Macedo Rocha, Daniel Reis,Orlando Martuscello, JeronymoCunha, André Abreu. Maria TherezaVidal, Maria Carmo da Silva Maia,João dos Santos Gonçalves, Frari-cisco Ferreira, Alexandre Cezar daSilva, Mana do Carmo Dias Leal,Donguinha Dias Leal, Homero DiasLeal, Filhote Dias Leal, Marilia DiasLeal, Mario Santos, Ismael Bitten-court, Argemira de Souza, Maria dasDores Corrêa, José Reis de Araujo,Luiz da Cunha Menezes, Yara La-combe, Benedicto Debreuse. Ameri-co Garbri, Else Geriche, Celina Pe-

Í2*M0Um bello par desapatos de velludo,entrada baixa.compedrinhas—ultimacreação da «moda

nas casas de luxo custam 24$ — 120,Avenida Passos (Casa Guiomar).

ComprehendeV. S. a importância enorme da acção novada água dentrificia Odol ? Emquanto osdentitricios geralmente usados somentepodem ter effeito durante o curto espaçode tempo da limpeza dos dentes, o Odolpelo contrario possue uma acção antise-ptica e resfrescante que persiste muitotempo depois de seu uso. O Odol penetranas cavidades dos dentes, vai, por assim di-zer, impregnando as muccsas das gengivaseos dentes de seus elementos antisepticos econtinua a exercer os seus eíleitos durantehoras.

Graças a esta qualidade única do Odolobtém-se uma acçao antiseptica prolongadaa qual desembaraça a dentadura de todos osgermens de fermentação que destroem osdentes.

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:a O TICO-TICO

[eira da Silva, Iole Motta, RobervalKoche Moreira, Vera Violeta Sylves-, i ?uy de Castro, Leonor Dufriche,

^riette Campello, Cecília de Pinhocornes, Lucas José Geraldes, Age-j.°r Bertholdo do Nascimento, Ade-ta Teixeira de Mello, Clelia Gaert-"er> Amadeu Amoroso, ChristinoV-ruz Filho, Carlos Lobato Pereira,|'iunio Benjamim Taques Horta,*»aura de Araújo Jorge, Arnou F.^e Carvalho, Ai themisia Vieira doscantos, Álvaro Camargo Xavier depntto, Elisita Carrascosa Duarte,fonano Wey, Randolpho Diniz Fi-i?°, Darcy Gomes de Lima, Lúcia'orrentes, Sylvio Couto, José Mar-{lns Costa, Argemiro J. Gonçalves,i;udgero Gomes dos Santos, ManuelCarneiro Pereira, Francisco Mar-yues dos Santos, Ophelia Travassos^óntebello, Maria Orminda da MattaCachado, Eulalia Macieira, Julia Del'*'?, Waldemar Mérã Barroso, Au-reiiano da Silva Gonçalves, João Vi-^orioPareto Netto. Durval da Silva,"jalma da Cunha Ribeiro, Celso Po-v°a de Campos, Horacio de Amorime Ldeltrudes Amorim Muller.

•Peito o sorteio apurou-se oScg"nirale resultado t

*" prêmio—10$André Abreu

c°m 8 annos de edade, residente na}ua Carlos de Carvalho n. 81— Curi-lyba-Est.do Paraná.

2° prêmio—Uma assig-nat-uraP^mestral da «Illiistr-ucão¦«ra^ileii-a.

Maria Thereza Vidalcom 10 annos ne edade, residente narua Dr. Fernando Lobo n. 120— Juiz"e Fora—Est. de Minas.

RESULTADO DO CONCURSON. 5)34

Soluções exactas!• —Enfermo—Inferno.*"—Palacete.3"—Valerianna ou Veredianna.*'— Arruda.A terceira pergunta do nosso con-cürso de hoje deu que fazer a nossos

jjhiiguinhos ; no emtanto, ha duas^spostas para a pergunta. Comtudo,esteve animada a apuração do sor-

Eis a lista d >s soluccionisfas :Alice Polônia, Decio de Oliveira,Alexandre César da Silva, Ruy Ar-ruda, Viigilio Castilho, Armando Pi-rnentel. Noemia Freire, CândidoAraújo Netto, Esther Linhares, Ro-Sina de Magalhães, Sebastião HugoRichard, Guiomar Rodrigues, Wal-fc.yria Eurydice de Mattos Braga, Ma-

{"'a de Lourdes Segadas Vianna, Car-J°s Lobão Ferreira, Jonia Gonçalves9a Fonseca, Claudionor do ValleVeiga, Leonor Liviero. Nair Pinto,*~rnesto Marcial da Costa, Carlos deg! meida, Antônio Castro da VeigaÇtnto, Olivia Marcial Roda, Nelson£obrega de Vasconcellos, Murillofragoso, Odette Teixeira, JoaquimCosta Moreira, Danuzia de Souza e^ilva, Octavio de Barros, Meide de

Castro, Procopio Ferreira Júnior,Manuel de Cordis, Gerson de AssisMartins, Carmita de Castello Branco,Dorothea Freesz, Aliredo KempffGuimarães, Alcenorda Silva Mello,Mauro Duarte, Aurora RodriguesBello, Maria A. L. Naegele, Fran-cisco Pinto Peixoto, Menotti Carni-celli, M. Darcilio Coaracy, OrtinioGuimarães, Eneida de A. Mello, Ar-thur Luiz Soares, Maria Gomes Tei-xeira, Ottilia Emiliana Pereira, Ma-ria Dolores Pinto Coelho, Sylvia deBarros, Maria Olympia Soutinho,Lybia Monteiro Alves Barbosa, Er-melinda Ferreira de Souza, Olga deMacedo Cortes, Alida Hartley, Fran-cinet Rodrigues Magalhães, CelinaPassos, Simão Nogueira Belém,Jahora Corrêa, Alzira Fanciscado Carmo, Maria Orminda da Matta,Machado, Maria Rosa Cavalcanti,Nizard Souza, Sebastião Torres, Eu-lalia Macieira, Djanira Land.m, Jo-velino Barbosa, Elisa Silva Pinho,Roberval Roche Moreira, Ruth Pin-to Toledo, Vera Viroleta Silvestre,Lvcurco Alves, Jurema Falcão Pfal-tzgraff, Maria de Lourdes Rosas,José Marapodi, Egas Bastos da Sil-va, Dario Moacyr Britto Ramos, De-cio José Ferreira, Dhalba de Pinho,Cornelio T. de Azevedo, WertherTeixeira de Azevedo, Niguel Nigro,Hélio Fernandes. Niraldo Ambra,Elisa Margarida P., Idealinda PereiraSoares, Floriano Wey, José R. No-gueira, Floriano Pacheco, Paulo deSouza Ribeiro, Waldemar da CostaMartins, Hyero Bivar, Octavio deCarvalho Valle, João da FonsecaChagas, Maria do Carmo Dias Leal,

Donguinha Dias Leal, Homero DiasLeal, Filhote Dias Leal, Marilia DiasLeal, Pininha Dias Leal, AnaldinaSoter, Amilar R. Alves, Heitor R.Alves, Ophn Vianna, Jandyra Soter,-Waldemar Washington Berandinelli,Jacy Toledo Andrada, Corbelina An-gelica da Rocha, Walter Maia, DarcyGomes de Lima, Waldemar Gonçal-ves Maia, Jorge Pereira de Souza,Armando Ferreira, Rutto C. do O.de Almeida, Arlindo Vieira Ramos,Zulmira Neves de Queiroz, HaydéeLefévre, Orlando R. Victor de Ama-ral. Renato Costa Mendes, AnnaLeopoldina Braga, José Martins LealFilho, Emilia Rodrigues Teixeira.Fábio Vieira Marques, BenedictaMalta, Noemi Marcial cia Siiva.CesarGama, Dulce da C. Rodrigues, HildaLussac, Adauto Ribeiro, AdalbertoMatarazzo, Eudoxio Borges, Stella daSilva Nazareth, Maria Antonia Diase Judith Telles Guimarães.

Sahiram premiados tP prêmio—10$

Oswaldo Cândido de Souzacom 7 annos de edade, residente narua do Mattoso n. 117 — Rio de Ja-neirol

2- prêmio—Uma assignatnrnsemestral «Ja «llliistracãoBrazileirai.

Claudiema do Valle Veigade 11 annos de edade, residente narua Indstrial n. 26— Engenho Velho—Capital Federal.

CONCURSO N. 939PARA OS LEITORES DOS ESTADO E D^STA CAPITAL

z^®<ü_C»Ú

^m~tfv$w -*WÍ®////'

5*»w \, * ¦

Caros leitores.O concurso de hoje é sim-

pies e interessante. Vejamos.Temos ahi cinco pedacinhos

gravados. Procurem organizarcom esses pedacinhos, a figurade Zé cpelintra, lendo muito at-tentamente um jornal.

E ahi está.Como vêem, não ha nada

mais simples do que a organi-zação do concurso de armar

\írt AAA Ss-sIwJIJU f—'==-

i- \ in,nnn no» Para homem —artigo de 20$000 nas casas do centroda cidade:- 120, Avenida Passos(Casa Guiomar).

ALLISYL Óleo maravilhoso para altar cabello por mais carapi-Ün™*,1!? 5e,a,£ffe".° S«anfldo. *' »enda em todas as»¦« ?c **' P?r,i"mJari" « dro-jarias- preço 2S pelo cor-relo 3»-Pep.J. Rodrigues « C.-RuaConcalwes Pias, 59.

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O TICO-TICO 24

n. 939, cujo encerramento seráno dia 15 de Fevereiro.

Para que o concorrente en-tre em sorteio, deve enviar-nosa solução assignada pelo pro-prio punho, declarar por exten-so a edade e residência e aindajuntar á margem da mesma ovale respectivo.

Por sorteio distribuiremosdous prêmios. O 1* de 10$ e o2*—Uma assignatura semestralda Mus tração 'Brazileira.

CONCURSO N. 940PALIA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

Perguntas:1—Com B sou divisão de animaes,

Com M sou nome de familia;Com R sirvo para corridas,Com S sou vestimenta,Com V ninguém me quer ?

2 syilabas.Almerindo Eugênio.

2—A nota musical e a partedo corpo humano, formam onome de homem ?

2 syilabas.Alfredo Queiroz.

3-—Está no sapato e se lhetrocarmos a primeira lettra,torna-se o nome de um pas-saro ?

2 syilabas.Mario Ferraz Sampaio.

4-—Qual é a ílôr que. junta aum nome de mulher forma umnome de mulher ?

4 syilabas.Olinda Rodrigues Bello.

Temos ahi organizado o con-curso de perguntas com quatro,apenas,cujas soluções são muitofáceis.

A solução deve vir assignadapelo próprio punho do concor-rente, trazer a declaração daedade e residência e ainda o valerespectivo n. 940.

Temos dous prêmios a distri-buir em sorteio, que são:

1- premio—108000.2* premio—Uma assignatura

semestral da Illustração Idrazi-leira.

Este concurso encerrar-se-hano próximo mez de Janeiro, dia4. ás 5 horas da tarde.

—jSLSar_, ^i

No próximo numero publica-remos o resultado do GRAN-DE CONCuRSO EXTRAOR-DINARIO K.

J\af aí oSmtojBom

0 mais completo sortl-mento de objectos artísticos,e de fantasia para presentesde festas; leques modernos;bébés do fabricante Jumeau;bicyclettes e velocípedes parameninos e meninas e umagrande variedade de brín-quedos modernos e jogos,tudo retirado da alfândegano corrente mez encontra-se exposto na conhecidacasa gí^ão tu^co, ou-vidor, 96,

2S200 — Sapatinhos pretos eamarellos, com alça (de 18 a 27).3$0OO — Sapatinhos amarellos,com gaspeas de verniz (de 18 a 27).2SOOO— Sapatinhos de pellicabranca, para baptizado (de 18 a 27).4$5OO-SaPaunll0S de verniz,com duas tiras e fivela dourada etambém de atacar (de 18 a 27j.

4S500—Sapatinhos de pellicaamarella, brancos e béje, com duastiras (de 18 a 27).120, Avenida Passos (Casa Guiomar)

JÀ' SE ACHA 1O ALMANACH

-*-fc DO i-^-

TICO-TICO

Olhai para o Murodos vossos filhos

Dai-lhes Morrliuinn (principioacti vo do olao «le S_ado de bacalhau)

COELHO BARBOSA & C.RUA DOS OURIVES 33 e QUITANDA 104

assim os tomareis lortes elivres de muitas moléstias na ju-ventude

PARA 1915O 'mais bello livro {Ilustrado

a cores, que jamaisfoi publicado para creaiiç»-"Contendo entte outros encantos

os seguintes:Historias Maravilhosas, £ Se-

mente fuul,O phanfasioso Zézinho, O In-

consolavel rei da PérsiaO paiz das Margaridas Verme-

lhas, flladinoe a Lâmpada /Maravilhosa

O cavallo encantado, José ,oMafa-á.anfes,

O natal de yvonne, O cavallelroTarfarin,

Proezas do papa-Leguas,£ leáendadeSJoráee o dragão

Jls andorinhasdo Valle - florido

Comedia para creanças!A LARANJA

Cançoneta com musicaNÃO SEI: _-^

UM INTERESSANTE BRINQUEDO0 jogo dos aeroplanos

—. . ? . .—INFORMAÇÕES PRECIOSASASTRONOMIA PARA CREANÇAS

TJrn. tratado completo soW9os astros

escripto pelo DR. SABETUDO,especialmente para os leitores

do TICO-TICOO funccionamento de uma MA- „CHINA A VAPOR, de NOSSO»

OLHOS, das LENTES, das MACM-NAS PHOTOGRAPHICAS.

EMAISAnecdotas, Trersos, iiisto-

rias em clicliés,carlcat-u.ra3etc.

Não comprem roupas para meninos sem visitar os armazéns DA

A TORRE E.FFEL97, ÔXJYIDoê, 99

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0 TICO-TICO A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE DE AVENTURAS

23•/Sr»*,

Textb e __S3en3no d.e Geor^SS Omry (Traduzido especialmente para «o TICO-TICO)

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//\V-3^_J^^z "^O-T^,,fí_^í_P*^^

a^s*F*____*!'É-?_-^ '~~^Z^r'^^ V--«-_a^^_Í_2_a^C^*>*_-r------- \^^'J> Jf_L_I ___ —í" -""^ gi-IF^

CAPITULO I — O ZAROLHO MYSTERlOSn

•^Tj[_"—i e& t,—r~—}——. . -~T~r—-r—-:—-T—;—i n ~n \,:,..-\ i—tfí*^? St I ^_Ã^lt' *A 1——i——"*——1 —i H

p0J) Na manhã der de Aposto de 1514, havia diante daH-Jta de Collobriéra, pequena cidade do sul da Pròvença,v- grupo de garotos. De vez em quando, um delles abaixa-~Se- apanhava no chão uma pedra ..

2) .. e atirava-a em direcção a um homem, que sahia ciacidade, tranquillamente sentado sobre um burro., qlevava no lombo um bojudo sacco. Verdade seja que essehomem tinha aspecto muito singular e alem do mais.

>re *_:•¦ era zarolho. Esse defeito dava a seu rosto ex-ehfsão ainda mais estranha. E elle parecia indiffe-

\aia£om que os garotos o perseguiam. Entre-iuando unia pedra passava muito perto de sua

v ; franzia o sobre-olho e seu olhar tinha

A)..', um fulgòr de ameaça. De repente ummenino gritou : — Mata o leiticem !

O zarolho estremeceu e apressou o passo doburro.

(Continua)

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26 A RAINHA. DOS CORSÁRIOS ° tico-ticoROMANCE r>E AVENTURAS

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Otfieinsis lithographicas d'0 MALHO