Buda. Pensamentos

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    Monografia Pblica

    IDIAS E ENSINAMENTOS DO

    Buddha(O ILUMINADO ILUMINADOR)Pelo Prof. Dr. R. D. Pizzinga, 7Ph.D. (*)Membro dos Iluminados de Kemet

    http://ordoilluminatorum.net/

    Quando perguntavam ao Senhor Buddhacomo havia sido criado o Universo,

    Ele respondia: O tomo no pode compreender o Cosmos.

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    O Buddha instrui seus dicpulos

    Livre sou, monges, de todos os grilhes, sejam divinos ou humanos. Vocstambm, monges, so livres de todos os grilhes, sejam divinos ouhumanos. Vo, monges, para o bem de muitos, para a felicidade de muitos,

    por compaixo pelo mundo, pelo bem, pelo benefcio e pela felicidade dedeuses e homens. No deixem dois irem por um caminho. Ensinem, monges, o 'Dharma', excelente no incio, excelente no meio, excelente no fim,

    tanto no significado quanto na palavra. Proclamem a Vida Santa, Perfeita ePura.

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    Abstract

    Esta Monografia pretende examinar alguns ensinamentos budistasdivulgados h mais ou menos 2.500 anos pelo Senhor Buddha. A

    importncia deste estudo ancorada, principalmente, no fato de que,geralmente, religiosos e msticos desconhecem ou tm pouco interesse peloque ensinado fora de suas religies ou fraternidades. Tambm penso queseja interessante cotejar princpios religiosos e msticos, no s no sentidode estabelecer uma comparao entre estes mesmos princpios, mas tambm

    para conhecer o que disseram e pensaram os seres illuminados do passado.Isto relevante por dois motivos: 1) a verdade, por ser relativa, pode (edeve) ser atualizada; e 2) no h dois illuminados que tenham dito a mesma

    coisa ou, em outras palavras, cada um trouxe sua viso-interpretao doTodo-Um de uma maneira educativa particular, provocando, com isso, umaespcie de complementaridade religiosa ou mstica, entretanto, sempredialtica. Basta que sejam comparados trs momentos do espargimento daSanta LLuz Budismo, Cristianismo e Islamismo que embutem mensagensdistintas, mas tendentes incriada Unidade csmica, desde sempre idnticaa si mesma. Mas, como no poderia deixar de ser, devo fazer duasadvertncias: 1) este trabalho est incompletssimo; mais teve o objetivo de

    apresentar alguns princpios budistas para quem nada leu sobre o assunto; e2) como no sou budista, possvel que um ou outro erro (ou equvoco)apaream (involuntariamente) neste estudo. Por isto, humildemente peo

    perdo. E assim, obviamente, o objetivo maior do trabalho o de estimularuma pesquisa pessoal sobre o tema.

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    illuminados que alcanaram (e que continuam a alcanar) tal realizaoespiritual.

    O Budismo reconhece trs tipos de Buddha, dentre os quais o termo Buddha normalmente reservado para o primeiro tipo, o Samyaksam-Buddha (empali, Samma-Sambuddha). A realizao do Nirvana exatamente a mesma,mas um Samyaksam-Buddha expressa mais qualidades e capacidades do queas outras duas. Atualmente, as referncias ao Buddha referem-se, em geral, aSiddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do Budismo, no sculo VIantes de Cristo. Ele seria, portanto, o ltimo Buddha de uma linhagem deantecessores, cuja histria praticamente se perdeu no tempo. Conta a histria,que Ele atingiu a Illuminao durante uma meditao sob a rvore Bodhi,quando mudou seu nome para Buddha, que, como j foi visto, quer dizer

    Illuminado ou Desperto. Ao se dar esta Illuminao, o Senhor Buddhacompreendeu: Em mirades de nascimentos vaguei na existncia cclica, antesde descobrir o verdadeiro conhecimento. procura do construtor desta casa,cada novo nascimento trazendo mais sofrimento. Agora conheo voc,construtor desta casa! Voc no mais me aprisionar. Demoli o seu topo edestru a sua estrutura at o cho. A conscincia entrou naquele estadoincondicionado, o final definitivo da sede do desejo... As coisas a serementendidas foram entendidas, as coisas a serem cultivadas foram cultivadas,

    as coisas a serem erradicadas foram erradicadas portanto, brmane, eu souo Buddha.

    Ele chamado Senhor Abenoado (snscrito: Bhagavan; pali Bhagava) porter derrotado os quatro demnios e por ter sido (e ser) contemplado com asmaiores venturas.

    Ele chamado Aquele Que Foi Assim (snscrito e pali: Tathagata) porquealcanou a compreenso da realidade das coisas ou porque tudo exatamentecomo ele disse e no de outra forma.

    Ele chamado Vencedor do Inimigo (snscrito: Arhat; pali: Arahant) porquederrotou o inimigo das aflies mentais ou porque digno de serhomenageado por meio de oferendas e de venerao.

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    Ele chamado Plenamente Illuminado (snscrito: Samyaksambuddha; pali:Sammasambuddha) porque compreendeu todas as coisas de forma verdadeirae infalvel.

    Ele chamado Dotado de Conhecimento e de seu Fundamento (snscrito:Vidyacaranasampanna; pali: Vijjacaranasampanna) porque possui Sabedoriaacompanhada de seu fundamento, pois Ele possui moralidade e concentraomental, nas quais se baseia a Sabedoria.

    Ele chamado Bem-sucedido (snscrito e pali: Sugata) porque alcanou oEstado Sublime, e, ainda, porque Dele no decair.

    Ele chamado Conhecedor do Mundo (snscrito e pali: Lokavidu) porque, aocompreender a natureza dos doze elos do surgimento interdependente,conhece, com exatido, o mundo dos seres sencientes e, ao entender a origemda Terra, das montanhas e assim por diante ao conhecer todas as regies,suas dimenses e assim por diante Ele conhece com exatido o mundofsico externo.

    Ele chamado Lder Insupervel dos Disciplinveis (snscrito:Anuttarapurusadamyasarathi; pali: Anuttaropurisadamasarathi) por estasrazes.

    Ele chamado Mestre dos Deuses e dos Homens (snscrito:Sastadevamanusyanam; pali: Sattadevamanussanam) porque o contingenteprincipal de discpulos composto por deuses e por homens, ambosrecipientes adequados para o Caminho da Liberao, e porque o Buddha lhesensina o Dharma de acordo com as aspiraes deles.

    Ele chamado Desperto (snscrito e pali: Buddha) porque acordou do sonoda ignorncia, e tambm porque sua mente se expandiu at o ponto em queabarca todos os objetos de conhecimento.

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    o0o

    Conta-se que, logo aps Sua Illuminao, o Senhor Buddha passou por umhomem em um caminho que estava perplexo pelo extraordinrio esplendor epela calma de Sua Santa Presena.

    O homem parou e perguntou:

    Meu amigo, quem voc? Voc um ser celestial ou um deus?

    No; no sou um ser celestial nem um deus disse o Senhor Buddha.

    Bem, ento, ser que voc algum tipo de mgico ou mago?

    Novamente, o Buddha respondeu: No sou nem mgico nem mago.

    Voc um homem?

    Tambm no sou um homem.

    Bem, meu amigo, ento, afinal, quem voc ?

    O Buddha respondeu: Eu sou um Desperto.

    o0o

    Os relatos tradicionais sobre Skyamuni, o Buddha histrico, geralmentedividem sua vida em oito ou doze grandes atos. Estes atos teriam sidorealizados no apenas por ele, mas por todos os seres Illuminados do passado.Da mesma forma, diz-se que estes atos sero realizados por todos os seresIlluminados do futuro. So eles:

    1 - existir no paraso divino de Tusita, sua penltima morada;

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    2 - descer de Tusita para o continente de Jambudvipa (pali Jambuvipa), emnosso mundo;

    3 - durante um sonho, entrar no ventre de sua me como um elefante;

    4 - nascer como um guerreiro ou um brmane, dando sete passos em cadadireo;

    5 - ter proficincia nas artes mundanas como escrita, matemtica e arco-e-flecha;

    6 - engajar-se nos esportes, desfrutar de consortes, casar-se e viver empalcios;

    7 - abandonar a vida de prncipe, deixar o lar e se auto-ordenar como ummonge errante;

    8 - praticar as austeridades do ascetismo;

    9 - noite, derrotar as hostes de Mra1, o demnio da ignorncia;

    10 - pela manh, atingir a Illuminao ou despertar;

    11 - girar a roda do Dharma (em pali, Dhamma), isto , dar ensinamentos;

    12 - alcanar a liberao final.

    Os trs ensinamentos bsicos do Budismo so: evitar o mal, fazer o bem ecultivar a prpria mente. O objetivo-mor o fim do ciclo de sofrimento,samsara, despertando no praticante o entendimento da realidade ltima oNirvana. A moral budista baseada nos princpios de preservao da vida emoderao. O treino mental est focado na disciplina moral, na concentraomeditativa e na sabedoria.

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    No Budismo, Nirvana literalmente extino o culminar da busca budistapela libertao. De acordo com a concepo budista, o Nirvana ,triplamente, a superao do apego aos sentidos, a derrota da ignorncia e aultrapassagem da existncia fsica, que pura iluso. Siddhartha descreveu oBudismo como uma jangada que, aps atravessar um rio, permite aopassageiro alcanar o Nirvana. O Hindusmo tambm usa a palavra Nirvanacomo um sinnimo para sua compreenso de moksha (libertao do ciclo dorenascimento e da morte). Aparece, tambm, em vrios textos hindustntricos, bem como na Bhagavad Gita. Os conceitos hindus e budistas deNirvana no devem ser considerados equivalentes. Nirvana, no Budismo, opice, o auge, ou seja, o ponto mais alto de meditao, no qual o Eu Interno

    se liberta temporariamente do corpo fsico, sem perda de conscincia e sem,entretanto, abandon-lo, o que s ocorre na morte ou transio.

    Os Ensinamentos do Senhor Buddha

    S ensinamentos do Buddha se baseiam na tica, na moderao e nobom senso, atravs das Quatro Nobres Verdades e da ctuplaSenda, tambm conhecida como o Caminho do Meio.O

    As Quatro Nobres Verdades Budistas so:

    1 - A Nobre Verdade do Sofrimento (Dukha Satya)

    Nascimento sofrimento; doena sofrimento; morte sofrimento. Tristeza,lamentao, dor, pesar e desespero so sofrimentos. No ter o que se deseja sofrimento; separao do que se deseja sofrimento; unio com o que no se

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    deseja sofrimento. Saudade sofrimento; ser escravo de um passado jmorto e de um futuro inexistente sofrimento. Ser presa fcil de estmulosexteriores de toda ordem sofrimento. Quando sopram os ventos dasensibilidade, ns vamos cegamente sensualidade; quando sopram osventos da raiva ns vamos cegamente violncia; quando sopram os ventosda agitao e da preocupao ns vamos cegamente em direo ansiedade e angstia; quando sopram os ventos da dvida ns vamos cegamente aoceticismo. Todo sofrimento assim como toda a nossa felicidade est naprpria mente, pois nenhum inimigo nos poder fazer to infelizes quantonossa mente mal dirigida. Tambm nenhum parente seja pai, seja me, sejairmo nos tornar to felizes quanto nossa prpria mente bem dirigida. Emresumo: os cinco agregados da existncia quando objetos de apego, isto ,quando tomados como 'eu' e 'meu' so sofrimentos. Os cinco agregados da

    existncia so: corpo, sensaes, percepes, conscincia e formaesmentais.

    2 - A Nobre Verdade da Causa do Sofrimento (Mamudaya Satya)

    Qual a causa do sofrimento? a ignorncia, o desejo, o apego, a cobia, o

    dio e a iluso. Mas, onde o desejo e a ignorncia surgem? Onde esto suasrazes? Exatamente onde houver coisas deliciosas e agradveis, l o desejo eignorncia surgem, l eles tm as suas razes. Viso, audio, olfato, paladar,tato e a mente so deliciosos e agradveis; l o desejo e a ignorncia surgem,l eles fincam razes. Quando percebemos um objeto pela viso, se o objeto agradvel, a pessoa atrada; e se desagradvel, a pessoa o repele. Ento,seja qual for a sensao que experimente, se a pessoa o aprova e achaagradvel; ento, a sensao condiciona o desejo, e desejando a pessoa seapega ao objeto desejado. Assim, o desejo condiciona o apego. Quando apessoa se apega, ela ir agir pela palavra ou pelo o corpo para possuir oobjeto desejado. Deste modo, ento, o apego condiciona a ao (Karma) ouprocesso de vir-a-ser. O processo de vir-a-ser (ou existncia) condiciona onascimento. Dependendo do nascimento, haver decadncia e morte, tristezae lamentao, dor e pesar, ressentimento e desespero. Assim surge essaimensa massa de sofrimento.

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    3 - A Nobre Verdade da Extino da Causa do Sofrimento (Mirodha Satya)

    O que a extino do sofrimento? a completa erradicao edesaparecimento da ignorncia, do desejo, do apego, da cobia, do dio e dailuso, e, em conseqncia, o abandono e a libertao da iluso do eu e domeu. Com a extino da ignorncia o desejo extinguido. Pela cessao dodesejo, cessa o apego. Pela cessao do apego o processo de vir a ser ou asaes (Karma) extinguido. Pela cessao de vir-a-ser, o nascimento extinguido. Pela cessao do nascimento, decadncia e morte, tristeza elamentao, dor e pesar, ressentimento e desespero sero extinguidos. Assim,

    se d a extino de toda esta massa se sofrimento.

    4 - Nobre Verdade da Senda que Leva Extino do Sofrimento (MaggaSatya)

    Os dois extremos e a Senda do meio. Os prazeres sensuais, o comum, o

    vulgar, o mundano, sem qualquer sentido para o progresso na Sendaespiritual. Ou: a mortificao do corpo que dolorosa e tambm semvantagem qualquer para a vida santa. Ambos estes extremos, o iluminadoevitou e descobriu a Senda Mdia, a qual propcia qualquer um ver ecompreender, que leva paz, ao discernimento, iluminao e ao Nirvana.

    A Senda ctupla (Senda do Meio): 1) Linguagem Correta; 2) Ao Correta;3) Modo de Vida Correto; 4) Esforo Correto; 5) Ateno Plena e Correta; 6)Concentrao Correta;7) Compreenso Correta; 8) Pensamento Correto.

    E o que a Linguagem Correta? Abster-se da linguagem mentirosa, dalinguagem maliciosa, da linguagem grosseira e da linguagem frvola. A istose chama linguagem correta.

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    E o que a Ao Correta? Abster-se de destruir a vida, abster-se de tomaraquilo que no for dado, abster-se da conduta sexual imprpria. A isto sechama de ao correta.E o que o Modo de Vida Correto? Aqui um nobre discpulo, tendoabandonado o modo de vida incorreto, obtm o seu sustento atravs do modode vida correto. A isto se chama modo de vida correto.

    E o que o Esforo Correto? (i) Aqui, bhikkhus, um bhikkhu gera desejopara que no surjam estados ruins e prejudiciais que ainda no surgiram e elese aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esfora. (ii) Elegera desejo em abandonar estados ruins e prejudiciais que j surgiram e ele seaplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esfora. (iii) Elegera desejo para que surjam estados benficos que ainda no surgiram e ele

    se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente e se esfora. (iv) Elegera desejo para a continuidade, o no-desaparecimento, o fortalecimento, oincremento e a realizao atravs do desenvolvimento de estados benficosque j surgiram e ele se aplica, estimula a sua energia, empenha a sua mente ese esfora. A isto se denomina esforo correto.

    E o que a Ateno Plena e Correta? (i) Aqui, bhikkhus, um bhikkhupermanece focado no corpo como um corpo ardente, plenamente consciente e

    com ateno plena, tendo colocado de lado a cobia e o prazer pelo mundo.(ii) Ele permanece focado nas sensaes como sensaes ardentes,plenamente consciente e com ateno plena, tendo colocado de lado a cobiae o prazer pelo mundo. (iii) Ele permanece focado na mente como menteardente, plenamente consciente e com ateno plena, tendo colocado de ladoa cobia e o prazer pelo mundo. (iv) Ele permanece focado nos objetosmentais como objetos mentais ardentes, plenamente consciente e comateno plena, tendo colocado de lado a cobia e o prazer pelo mundo. A istose denomina ateno plena e correta.

    E o que a Concentrao Correta? (i) Aqui, bhikkhus, um bhikkhu afastadodos prazeres sensuais, afastado das qualidades no-hbeis, entra e permaneceno primeiro jhana, que caracterizado pelo pensamento aplicado esustentado, com o xtase e a felicidade nascidos do afastamento. (ii)Abandonando o pensamento aplicado e sustentado, um bhikkhu entra e

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    permanece no segundo jhana, que caracterizado pela segurana interna eperfeita unicidade da mente, sem o pensamento aplicado e sustentado, com oxtase e felicidade nascidos da concentrao. (iii) Abandonando o xtase, umbhikkhu entra e permanece no terceiro jhana que caracterizado pelafelicidade sem o xtase, acompanhada pela ateno plena, plena conscinciae equanimidade, acerca do qual os nobres declaram: Ele permanece em umaestada feliz, equnime e plenamente atento.' (iv) Com o completodesaparecimento da felicidade, um bhikkhu entra e permanece no quarto

    jhana, que no possui nem felicidade nem sofrimento, com a ateno plena ea equanimidade purificadas. A isto se denomina concentrao correta.

    E o que a Compreenso Correta? Compreenso do sofrimento,compreenso da origem do sofrimento, compreenso da cessao do

    sofrimento, compreenso do caminho da prtica que conduz cessao dosofrimento. A isto se chama entendimento correto.

    E o que o Pensamento Correto? O pensamento de renncia, o pensamentode no m vontade, o pensamento de no crueldade. A isto se chamapensamento correto. [O homem comum , geralmente, desprovido de corretacompreenso. No sendo treinado na Nobre Doutrina, seu Corao possudo e dominado pela iluso da existncia de um eu individual, pela

    dvida, pelo apego a meras regras religiosas e a rituais, pelo desejo sensualinsacivel e pela raiva. E assim, pratica, basicamente, trs tipos de aesdemeritrias: 1) Pelo corpo: destri os seres vivos, rouba, explora, adultera,ingere txicos e bebidas alcolicas; 2) Pela palavra: mente, calunia, age comoleva-e-traz, profere palavras pesadas, duras e ofensivas, tagarelalevianamente e suas conversas so frvolas; e 3) Pela mente: cobioso,egosta, vaidoso, tem m vontade, dio e raiva e possui, usualmente, errneospontos de vista. Tudo isto pode ser resumido em um quadrado monstruoso eretrocessivo: cobia, dio, ignorncia e egosmo.]

    Cinco regras fundamentais: 1) ningum deve matar uma criatura; 2)ningum deve se apoderar daquilo que no lhe dado; 3) ningum devementir; 4) ningum deve se embriagar; e 5) cada qual que pratique acastidade.

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    A criao eterna; logo, no necessrio aceitar um criador.

    Queridos amigos: tendo por testemunhas seres humanos, deuses, brmanes,monges e maras, eu vos digo que se no tivesse experienciado diretamentetudo o que afirmo aqui, jamais proclamaria ser uma pessoa iluminada eliberta do sofrimento. Devido ao fato de eu mesmo ter identificado osofrimento, compreendido o sofrimento, identificado as causas dosofrimento, removido as causas do sofrimento, confirmado a existncia dobem-estar, obtido o bem-estar, identificado o caminho para o bem-estar, idoat o final do bem-estar e realizado a liberao total, eu agora proclamo avocs que eu sou uma pessoa livre.

    Livre sou, monges, de todos os grilhes, sejam divinos ou humanos. Vocstambm, monges, so livres de todos os grilhes, sejam divinos ouhumanos. Vo, monges, para o bem de muitos, para a felicidade de muitos,por compaixo pelo mundo, pelo bem, pelo benefcio e pela felicidade dedeuses e homens. No deixem dois irem por um caminho. Ensinem, monges, o 'Dharma', excelente no incio, excelente no meio, excelente nofim, tanto no significado quanto na palavra. Proclamem a Vida Santa, Perfeitae Pura. [e Una].

    Quando perguntavam ao Senhor Buddha como havia sido criado o Universo,Ele respondia: O tomo no pode compreender o Cosmos.

    De que material se compe o Universo? O Universo eterno? Existemlimites para o Universo? De que maneira se agrega a sociedade humana?Qual a organizao ideal da sociedade humana? Se um homem postergar suabusca e prtica da Illuminao at que tais questes sejam solucionadas, elemorrer antes de encontrar o Caminho.

    A mente de um homem pode faz-lo um Buddha ou uma fera. Corrompidopelo erro, torna-se um demnio; illuminado, torna-se um Buddha. Controlai,portanto, vossa prpria mente; e no a deixeis se afastar do Caminho correto.

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    Buddha no um corpo fsico; a Illuminao. O corpo fsico perece, mas aIlluminao subsistir para sempre na verdade do Dharma2 e na prtica doDharma.Feliz seria a Terra se todos os seres estivessem unidos pelos laos dabenevolncia e s se alimentassem de alimentos puros, sem derrame desangue. Os dourados gros que nascem para todos dariam para alimentar edar fartura ao mundo. [O pice da compreenso dos ensinamentos budistas a realizao interior e consciente de que tudo Um no h o Outro. OOutro uma iluso derivada do culto quimrico da individualidade.]

    Eu sou o resultado de meus prprios atos, herdeiro de meus prprios atos. Osatos so meu parentesco e recaem sobre mim; qualquer ato que eu realize,bom ou mau, eu dele herdarei. Eis em que deve refletir todo homem e toda

    mulher. [Somos responsveis por tudo; no h transferncia possvel.]

    O dio no desaparecer enquanto pensamentos de mgoas foremalimentados na mente. Ele desaparecer, sim, to logo esses pensamentos demgoa forem esquecidos. [No sei se o Senhor Buddha disse literalmenteesquecidos; mas, eu prefiro compreendidos.]

    Tudo o que nasceu ir morrer; tudo o que foi reunido ser espalhado; tudo o

    que foi acumulado ter fim; tudo o que foi construdo ser derrubado; e tudoo que esteve nas alturas ser rebaixado. [Para compreender necessriodescompreender.]

    Se o telhado for mal construdo ou estiver em mau estado, a chuva ir entrarna casa. Da mesma forma, a cobia facilmente entra na mente, se ela maltreinada ou est fora de controle.

    Nossa existncia transitria como as nuvens do outono. Observar onascimento e a morte dos seres como olhar os momentos da dana. Adurao da vida como o brilho de um relmpago, no cu, tal como umatorrente que se precipita montanha abaixo. [Bem disse o Mestre Apis,Hierofante da Ordo Svmmvm Bonvm: A Vida eterna. As criaturas sotransitrias.]

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    Se o desejo, que se aloja na raiz de toda a paixo humana, puder serremovido, a, ento, morrer esta paixo e desaparecer, conseqentemente,todo o sofrimento humano.

    Praticar o bem, abster-se do mal e purificar os pensamentos so osmandamentos de todo Illuminado.

    Uma mente perturbada est sempre ativa, saltitando daqui para l, sendodifcil de controlar; mas a mente disciplinada tranqila. Portanto, bom tersempre a mente sob controle. [Sim. S controlando a mente ser possvelevitar ou minimizar possveis erros de avaliao, como, por exemplo, o

    prejulgamento, coisa inaceitvel que est acontecendo em muitas cabeasatualmente no Brasil, relativamente quela monstruosidade que est sendodiariamente divulgada pela mdia como o Caso Isabella. Como escreveuChristiano Fragoso no texto Prejulgamento Induz Suspeio, o prejulgamentoem que incorra um Magistrado transforma o processo em um jogo de cartasmarcadas conspurcando a obra de realizao da Justia, de que somos todosoperrios. Decididamente, no devemos e no podemos dar vazo aos nossosinstintos no satisfeitos, pois, todos so inocentes perante a lei, at que se

    prove o contrrio. Por outro lado, tambm no devemos e no podemos nosesquecer jamais de que aos acusadores cabe o nus da prova. Agora, o bvio:se haveremos de compensar todos os nossos equvocos, haveremos decompensar tambm, oportunamente, todos os prejulgamentos que fizermos.]

    Aquele que protege sua mente da cobia e da ira desfruta da verdadeira eduradoura paz.

    O leite fresco demora a coalhar. Assim, os maus atos nem sempre trazemresultados imediatos. Esses atos so como brasas ocultas nas cinzas e que,latentes, continuam a arder at causar grandes labaredas.

    Um amigo insincero e mau mais temvel que um animal selvagem; a ferapode ferir o corpo, mas o mau amigo pode ferir a mente.

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    O homem que busca a fama, a riqueza e casos amorosos como uma crianaque lambe o mel na lmina de uma faca... como um tolo que carrega umatocha contra um vento forte correndo o risco de ter as mos e o rostoqueimados.

    Viver apenas um dia e ouvir um bom ensinamento melhor do que viver umsculo sem conhecer tal ensinamento.

    Um homem ser tolo se alimentar desejos pelos privilgios, pela promoo,pelos lucros ou pela honra, pois tais desejos nunca trazem felicidade; pelocontrrio, apenas trazem sofrimentos.

    Um bom amigo, que nos aponta os erros e as imperfeies e reprova o mal,

    deve ser respeitado como se nos tivesse revelado o segredo de um ocultotesouro.

    As Escrituras Vdicas foram escritas por homens. Por isto, tambm contmfalhas.

    Um rochedo no abalado pelo vento; a mente de um sbio no perturbadapela honra ou pelo abuso.

    Dominar-se a si prprio uma vitria maior do que vencer a milhares emuma batalha.

    Aqueles que se respeitam e se amam a si mesmos devem estar sempre alertaspara que no sejam vencidos pelos maus desejos. [No esqueamos de que,tanto o omisso quanto o comisso, cometem um delito. No existem essascoisas de que no problema meu e de que eu no tenho nada com isso.Somos todos UM. Tudo problema de todos e todos tm tudo com tudo.]

    No viva no passado, no sonhe com o futuro; concentre a mente nomomento presente.

    No acrediteis em uma coisa apenas por ouvir dizer. No acrediteis na f dastradies s porque foram transmitidas por longas geraes. No acrediteis

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    em algo s porque dito e repetido por muita gente. No acrediteis em umacoisa s pelo testemunho de um sbio antigo. No acrediteis em uma coisa sporque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hbito vos leva at-la por verdadeira. No acrediteis no que imaginastes pensando que um sersuperior a revelou. No acrediteis em coisa alguma apenas pela autoridadedos mais velhos ou dos vossos instrutores. Mas, aquilo que vs mesmosexperimentastes, aquilo que vs mesmos provastes e aquilo que vs mesmosreconhecestes como verdadeiro, aquilo que corresponde ao vosso bem e aobem dos outros, isto, sim, deveis aceitar, e, por isso, moldar a vossa conduta.

    Meditao traz sabedoria; a falta de meditao deixa a ignorncia. Saiba bemo que lhe conduz para frente e o que lhe prende atrs, e escolha o caminhoque o guiar sabedoria.

    Tudo o que nasceu est sujeito morte. Portanto, dediquem-se com energiaao trabalho de emancipao final.

    Tudo que composto se decompe.

    Antes de dar, o Corao se alegra; durante o ato de dar, ele se purifica; e,depois de dar, ele se sente satisfeito.

    Somos aquilo que pensamos ser.

    Aquele que inveja os outros no tem paz.

    Todas as coisas so precedidas, guiadas e criadas pela mente. Tudo o quesomos hoje o resultado do que temos pensado. O que hoje pensamosdetermina o que seremos amanh. Nossa vida a criao de nossa mente.

    Um homem no campo de batalha conquista um exrcito de mil homens... Umoutro conquista a si mesmo, e este o maior.

    Veja aquele rio. Sua correnteza corre em ritmo normal. Ela nunca se adianta enem se atrasa. Ela apenas corre. Ns temos que ser como aquele rio.

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    Ao decidir sair em peregrinao em busca da Illuminao o Senhor Buddhadisse: Enquanto as pessoas no so afetadas pela doena, pela velhice ou pelamorte, elas no pensam sobre essas coisas. Eu preciso, agora, encontrar oCaminho para acabar com a fonte desse sofrimento. Todos aqueles quenascem nesse mundo devem experimentar o pesar da separao. Estoudeixando minha casa para descobrir a Senda pela qual o ser humano podeescapar desse sofrimento. Ao se aproximar o momento de Sua GrandeIniciao, suas ltimas palavras foram: , monges! Estas so minhas ltimaspalavras. Tudo o que foi criado est sujeito decadncia e morte. Tudo impermanente. Trabalhem duro pela prpria salvao com ateno plena,esforo e disciplina. Sejam ilhas em si mesmos, sejam um refgio para simesmos; no tomem para si mesmos nenhum outro refgio. Vejam a verdadecomo uma ilha, vejam a verdade como um refgio. No procurem refgio em

    ningum a no ser em si prprios. [Se o Senhor Buddha no disse, talveztenha pensado: No procurem refgio nem em Deus. Logo, possivelmente, amaior priso que o ser-no-mundo enfrenta a imposio-aceitao de umDeus egregrico, coletivo. Ao nascer, lhe imposto um Deus; depois, por noconseguir se livrar desta idia cultural imposta, morre com ela. Todavia, sevencer gaiola e muro... A Claridade-Vida substituir o escuro!]

    Trs Parbolas Budistas

    Procura das Prolas

    NANDA disse ao Buddha: O senhor, Buddha, nasceu em umafamlia real, permaneceu sentado sob uma rvore e meditou sobre asabedoria durante seis anos. Obter assim (a dignidade) de Buddha

    logr-la facilmente.AO Senhor Buddha respondeu a Ananda: Certa vez, Ananda, havia umsenhor proprietrio extremamente rico que possua toda sorte de jias, mas

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    como no possua as verdadeiras prolas vermelhas, no se sentia satisfeito.Levando consigo outros homens, ele foi ao mar para recolher algumasprolas; aps superar vrios perigos e obstculos, conseguiu chegar ao localonde se encontravam as jias. Ele cortou seu corpo para fazer correr osangue, o qual colocou em um saco untado com leo, suspenso no fundo domar. As ostras, ao sentirem o odor do sangue, vieram sug-lo. Ento, ele pderetirar as ostras e, abrindo-as, fez sarem as prolas; recolhendo-as dessamaneira durante trs anos, ele chegou a formar um colar inteiro.

    Quando retornava, ao chegar margem de um rio, seus companheiros, vendoque trazia jias preciosas, armaram-lhe uma cilada. Enquanto o seguiam parapegar gua, reuniram-se e o atiraram em um poo, que depois cobriram, epartiram. Passado um longo tempo desde que cara no fundo do poo, o

    homem percebeu um leo que se aproximava por um orifcio lateral parabeber gua. Ele novamente teve muito medo. Mas, quando o leo partiu, ohomem procurou a passagem por onde o animal havia vindo, pde sair (dopoo) e voltar a seu pas. Quando seus companheiros retornavam sua casa,o homem os chamou e disse: Vocs me roubaram um colar. Ningum osabe, nem que vocs tambm tentaram me fazer perecer. Devolvam-no emsegredo e eu no os denunciarei. Temerosos, os homens devolveram asprolas. De posse das jias, o proprietrio levou-as para casa.

    Ele tinha dois filhos que brincavam com as prolas, colocando-as sobre ocorpo, e perguntavam um ao outro: De onde vm essas prolas? Um delesdisse: Elas vieram do saco que tenho na mo.

    O outro disse: Elas vieram de um jarro que est nesta sala.

    Vendo aquilo, o pai comeou a rir. Sua esposa lhe perguntou a razo, e elerespondeu: Recolhi essas prolas mediante um sofrimento extremo; essascrianas as receberam de mim, no sabem nada dessa histria e pensam queas prolas vieram de um jarro.

    O Buddha disse a Ananda: Voc me v somente aps ter-me tornadoBuddha, mas ignora com que esforo e pena me dediquei ao estudo por

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    incontveis kalpas. Agora, cheguei ao objetivo e voc pensa que foi fcil, talcomo aquelas crianas que pensavam que as prolas vinham do jarro.

    Assim, podemos atingir o objetivo praticando inmeras boas aes eacumulando mrito durante muitos kalpas, mas no se trata do resultado, nemde um s ato, de uma nica ao ou de uma s vida.

    Parbola do Bom Mdico

    M determinada poca vivia um mdico, excelente no preparo dereceitas de remdios. Ele tinha cerca de 100 filhos. Enquanto estevefora de casa, numa viagem a um distante pas, todos os seus filhos

    beberam veneno por engano, debatendo-se de dor e caindo ao cho medidaque o veneno penetrava em seus corpos.EAo retornar para casa, o mdico encontrou seus amados filhos em agonia portoda a casa e ficou muito chocado e triste. Alguns dos que tomaram o veneno

    perderam completamente a razo, enquanto outros, ainda, estavamconscientes.

    Todas aquelas crianas, ao verem seu pai, ficaram contentes e correram aoseu encontro, lhe implorando: Pai! Estamos muito felizes de encontr-loem boa sade. Ns tomamos veneno por engano, por causa de nossaignorncia. Por favor, nos salve e nos d foras.

    Imediatamente, o mdico juntou muitas ervas medicinais de bom sabor, bomcheiro e linda cor receitando-as de vrias maneiras como um maravilhosoremdio s suas crianas enfermas. Aqueles que ainda no haviam perdido arazo tomaram imediatamente o remdio e escaparam das dores agudas esofrimentos. Os que no mais faziam uso da razo no tomaram o remdio,apesar das recomendaes do bom mdico.

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    O pai ficou muito triste e decidiu usar um ltimo recurso para convencer seusfilhos a se curarem. Ele disse: Eu vou morrer de velhice. Antes decomear a minha jornada, deixarei este remdio bom com vocs. Se vocstiverem problemas, tomem-no. E saiu de casa dirigindo-se a outro pas. Lchegando, enviou um mensageiro sua casa, que disse a seus filhos: Infelizmente seu pai faleceu.

    Agora ningum cuidar de ns com misericrdia e bondade exclamaram os filhos diante da notcia, finalmente decidindo tomar oremdio. Logo se recuperaram completamente e o pai, ciente de que issoaconteceria, retornou para casa encontrando seus filhos felizes.

    Nesta famosa parbola, o remdio maravilhoso com bom sabor, linda cor e

    bom cheiro simboliza a orao 'Nam Myoho Rengue Kyo' ensinada pelo bommdico, que o Buddha, e o veneno indica as religies desencaminhadoras(que deixam as pessoas iludidas e desorientadas).

    Compaixo Para Com Todos os Seres Vivos

    ERTA vez o Mestre observava um rebanho de carneiros que avanavalentamente conduzido pelos pastores. Chamou-lhe a ateno umaovelha com dois cordeirinhos, sendo que um deles, ferido, caminhava

    penosamente. Buddha tomou o cordeirinho ferido em seus braos eexclamou: Pobre me, tranqiliza-te. Para onde fores, levarei teu queridofilhote. E pensou: ' prefervel impedir que sofra um animal, a permanecersentado nas cavernas contemplando os males do Universo.

    C

    Sabendo pelos pastores que, por ordem do rei, o rebanho seria levado, noite, para o sacrifcio e imolado em honra aos seus deuses, Buddha entofalou: Quero ir convosco. E os seguiu pacientemente, carregando ocordeirinho nos braos.

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    Chegando sala dos holocaustos, observou os brmanes recitando mantras eavivando o fogo que crepitava no altar. Um dos sacerdotes, apoiando a facano pescoo estirado de uma cabra de grandes chifres, exclamou: Eis a, deuses, o princpio dos holocaustos oferecido pelo rei Bimbisara.

    Regozijai-vos vendo correr o sangue e gozai com a fumaa da carne tostadanas chamas ardentes; fazei com que os pecados do rei sejam transferidos paraesta cabra e que o fogo os consuma ao queim-la; vou dar o golpe fatal.

    Aproximando-se, Buddha disse docemente: No a deixeis ferir, granderei! E ao mesmo tempo desatou os laos da vtima, sem que ningum odetivesse, to imponente era seu aspecto.

    Ento, depois de haver pedido permisso, falou da vida que todos podemtirar, mas ningum pode dar; da vida que todas as criaturas amam e pela quallutam; a vida, esse dom maravilhoso e caro a todos, mesmo aos maishumildes; um dom precioso para todas as criaturas que sentem piedade,porque a piedade faz o homem doce para com os dbeis e nobre para com osfortes.

    Emprestou s mudas bocas do seu rebanho palavras enternecedoras para

    defender sua causa; demonstrou que o homem que implora a clemncia dosdeuses no tem misericrdia, ele que como um deus para os animais; fezver que tudo o que tem vida est unido por um lao de parentesco; que osanimais que matamos nos deram o doce tributo do seu leite e de sua l ecolocaram sua confiana nas mos dos que os degolam. E acrescentou: Ningum pode se purificar com sangue sua mente; se os deuses so bons, nopodem se comprazer com o sangue derramado; e se so maus, no podemlanar sobre um pobre animal amarrado o peso de um cabelo dos pecados eerros pelos quais se deve responder pessoalmente. Cada um deve dar conta desi mesmo, segundo esta aritmtica invarivel do Universo, dando a cada umsua medida segundo seus atos, suas palavras e seus pensamentos. Esta leiexata, implacvel e imutvel vigia eternamente, e faz com que todos osfuturos sejam frutos do passado.

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    Falou assim, com palavras to misericordiosas e com tal dignidade, inspiradopela compaixo e pela justia, que os sacerdotes se despojaram dos seusornamentos e lavaram suas mos vermelhas de sangue. E o rei, aproximando-se, saudou o Buddha com as mos juntas.

    Uma Estria Para Pensar

    O Pote Rachado

    Um velho carregador de gua, na ndia, levava dois potes grandes, ambospendurados em cada ponta de uma vara, qual ele carregava atravessada emseu pescoo.

    Em um dos potes havia uma rachadura, enquanto o outro era perfeito esempre chegava cheio de gua no fim da longa jornada entre o poo e a casado senhor do velho carregador de gua; j o pote rachado chegava apenas

    com gua pela metade.

    Foi assim por dois anos. Diariamente, o carregador entregando um pote emeio de gua na casa do seu senhor.

    Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizaes. Porm, o poterachado estava envergonhado de sua imperfeio, e sentindo-se miservel porser capaz apenas de realizar a metade do que ele havia sido designado a fazer.

    Aps perceber que, por dois anos, havia sido uma falha amarga, o pote, umdia, na beira do poo, falou para o homem:

    Estou muito envergonhado, e quero lhe pedir desculpas.

    Por qu? Perguntou o homem. De que voc est envergonhado?

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    Nesses dois anos, eu fui capaz de entregar apenas a metade da minhacarga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a gua vaze por todo ocaminho que vai do poo casa de seu senhor. Por causa do meu defeito,voc tem que fazer todo esse trabalho, e no ganha o salrio completo dosseus esforos disse o pote.

    O homem ficou triste pela situao do velho pote, e, com compaixo, falou:

    Quando retornarmos casa de meu senhor, quero que percebas as lindasflores que nasceram ao longo do caminho.

    De fato. medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou

    flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo nimo. Mas, no fimda estrada, o pote ainda se sentia mal porque, mais uma vez, havia vazado ametade da gua que carregava, e, de novo, pediu desculpas ao homem por suaindesculpvel falha.

    Disse o homem ao pote:

    Meu amigo e companheiro pote: voc notou que pelo caminho s havia

    flores no seu lado. Eu, ao perceber o seu defeito, tirei vantagem dele. E lanceisementes de flores no seu lado do caminho; e, cada dia, enquanto voltvamosdo poo, voc as regava. Por dois anos, eu pude colher estas lindas florespara ornamentar a mesa de meu senhor. Sem voc ser do jeito que voc , eleno poderia desfrutar desta beleza para dar graa sua casa.

    Consideraes Budistas do Dalai Lama

    Tenzin Gyatso, o 14 Dalai Lama, lder cespiritual do Tibet, reconhecidocomo a mais expressiva figura humana do Budismo vivente na atualidade.So dele as consideraes budias que se seguem e que demonstram a essnciada metafsica budista aplicada vida prtica:

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    O que mais nos incomoda ver nossos sonhos frustrados. Mas permanecerno desnimo no ajuda em nada para a concretizao desses sonhos. Seficarmos assim, nem vamos em busca dos nossos sonhos, nem recuperamos obom humor! Este estado de confuso propcio ao crescimento da ira muito perigoso. Temos de nos esforar e no permitir que a nossa serenidadeseja perturbada.

    Uma grande questo sublinha a nossa experincia, quer a examinemosconscientemente ou no: qual o propsito da vida? Desde o seu nascimento,todo ser humano almeja a felicidade e foge do sofrimento. No existemcondies sociais, nveis de educao ou ideologias que alterem esse fato. Dofundo de nosso ser, simplesmente desejamos ter contentamento. Portanto, importante descobrir o que nos pode trazer o mais alto grau de felicidade.

    Acredito que o objetivo da nossa vida seja a busca da felicidade. Isso estclaro. Quer se acredite em religio ou no, quer se acredite nesta religio ounaquela, todos ns buscamos algo melhor na vida. Portanto, acho que amotivao da nossa vida a felicidade.

    Devemos investigar e aceitar o resultados. Se no resistem a estes testes, atas palavras de Buddha devem ser rejeitadas.

    A nica forma de desenvolvimento um esforo constante atravs dameditao. claro que, no incio, isso no fcil. Encontram-se dificuldadesinesperadas; s vezes, h perda de entusiasmo. Ou, talvez, o entusiasmoinicial seja excessivo e diminua progressivamente com o passar das semanasou meses. preciso elaborar uma abordagem persistente, constante, baseadaem um compromisso de longo prazo.

    Ns nos acostumamos com facilidade preguia da mente, sobretudo porquemuitas vezes essa preguia se esconde sob a aparncia de atividade: corremosde um lado para outro, fazemos clculos e damos telefonemas. No entanto,tudo isso ocupa apenas os nveis mais toscos e elementares da mente. Eoculta o que existe de essencial em ns.

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    Determinao, coragem e autoconfiana so fatores decisivos para o sucesso.No importa quais sejam os obstculos e as dificuldades. Se estamospossudos de uma inabalvel determinao, conseguiremos super-los.Independentemente das circunstncias, devemos ser sempre humildes,recatados e despidos de orgulho.

    Se voc quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seuaperfeioamento pessoal e realizar inovaes no seu prprio interior. Estasatitudes se refletiro em mudanas positivas no seu ambiente familiar. Desteponto em diante, as mudanas se expandiro em propores cada vezmaiores.

    Se uma pessoa tem realmente um profundo interesse em crescer

    espiritualmente, a prtica da meditao imprescindvel a chave para isto.Somente oraes ou o simples desejo no influenciam de modo significativoa mudana espiritual interior.

    Simplesmente no h razo porque os animais devam ser abatidos para servircomo dieta humana enquanto existem tantos substitutos. O homem podeviver sem carne.

    Fragmentos Escolhidos doPensamento do Buddha

    Se eu, do pouco que li, tivesse que escolher dois fragmentos dosensinamentos do Senhor Buddha, seriam estes:

    1 - As Escrituras Vdicas foram escritas por homens. Por isto, tambmcontm falhas.

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    2 - No acrediteis em uma coisa apenas por ouvir dizer. No acrediteis na fdas tradies s porque foram transmitidas por longas geraes. Noacrediteis em algo s porque dito e repetido por muita gente. No acrediteisem uma coisa s pelo testemunho de um sbio antigo. No acrediteis em umacoisa s porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hbitovos leva a t-la por verdadeira. No acrediteis no que imaginastes pensandoque um ser superior a revelou. No acrediteis em coisa alguma apenas pelaautoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores. Mas, aquilo que vsmesmos experimentastes, aquilo que vs mesmos provastes e aquilo que vsmesmos reconhecestes como verdadeiro, aquilo que corresponde ao vossobem e ao bem dos outros, isto, sim, deveis aceitar, e, por isso, moldar a vossaconduta.

    Em um dos fragmentos que selecionei, fiz o seguinte comentrio, que, paraconcluir este estudo, repito aqui: se o Senhor Buddha no disse, talvez tenhapensado: No procurem refgio nem em Deus. Logo, possivelmente, a maiorpriso que o ser-no-mundo enfrenta a imposio-aceitao de um Deusegregrico, coletivo. Ao nascer, lhe imposto um Deus; depois, por noconseguir se livrar desta idia cultural imposta, morre com ela. E versifiquei:Todavia, se vencer gaiola e muro... A Claridade-Vida substituir o escuro! E

    mais: por que acreditar piamente e depender exclusivamente do que foi ou doque dito pelos outros? In Corde loquitur nostro Vox Dei. Em nosso Coraofala a Voz de Deus. Ou como ensina o Budismo:

    Sabbe Sankhara AniccatiYada Paaya Passati

    Attha Nib Bindati DukkheEsa Maggo Visuddhiya

    Todas as coisas condicionadas so impermanentes. Se uma pessoacompreende isto pela sabedoria interior, desembaraa-se do sofrimento. Este o Caminho da Purificao.

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    Sabbe Samkhara DukkhatiYada Paaya Passati

    Attha Nib Bindati DukkheEsa Maggo Visuddhiya

    Todos os fenmenos condicionados so vazios e insatisfatrios; trazemsofrimento. Se uma pessoa compreende isto pela sabedoria interior,desembaraa-se do sofrimento. Este o Caminho da Purificao.

    Sabbe Dhamma Anatta TiYada Paaya Passati

    Attha Nib Bindati DukkheEsa Maggo Visuddhiya

    Todas os agregados visveis e invisveis carecem de um eu permanente. Seuma pessoa compreende isto pela sabedoria interior, desembaraa-se dosofrimento. Este o Caminho da Purificao.

    Abril de 2008CE

    Rodolfo R+C

    -----------------------------------------------------------------------------------------NOTAS DO AUTOR:

    1. Na obra A Voz do Silncio, Editora Pensamento, na nota 22 do Fragmento I, Helena PetrovnaBlavatsky (1831 1891) ensina: Nas religies exotricas, Mra um demnio, um Asura. Mas, naFilosofia Esotrica a tentao personificada nos vcios humanos e, traduzido literalmente, significaaquele que mata a Alma. representado como um Rei (dos Mras), com uma coroa em que brilha uma

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    jia com tal fulgor que cega os que olham para ela. Sem dvida, este fulgor se refere fascinao dovcio sobre certas naturezas.

    2. O Dharma (a Verdadeira Doutrina) uma das Trs Jias do Budismo. Com relao ao seusignificado espiritual, pode ser considerado como o Caminho para a Verdade Superior, sendo a base dasdiversas religies-filosofias que se originaram na ndia. A mais antiga, conhecida como Hindusmo, a

    Sanatana Dharma (ou Dharma Eterno). No Budismo, no Jainismo e no Sikhismo, o Dharma tambmtem um papel axial. Nestas Tradies, seres que vivem em harmonia com o Dharma alcanam maisrapidamente o Moksha, o Dharma Yukam, o Nirvana ou libertao da Roda de Samsara ou ciclo de(re)encarnaes. O Dharma tambm se refere aos ensinamentos e doutrinas de diversos fundadores detradies, como Siddhartha Gautama, no Budismo e Mahavira, no Jainismo. Como doutrina moralsobre os direitos e deveres de cada um, o Dharma se refere, geralmente, ao exerccio de uma tarefaespiritual, mas tambm significa ordem social, conduta reta ou, simplesmente, virtude. O dharma descrito na Bhagavad Gita (A Cano do Senhor), um captulo do poema pico Mahabharata (um dosdois maiores picos clssicos da ndia, juntamente com o Ramayana). Nele, o Senhor Krishna explica osignificado da correta manuteno da ordem mundial.

    -----------------------------------------------------------------------------------------BIBLIOGRAFIA:

    A DOUTRINA DE BUDA. 3 edio revisada. Tokyo, Japan: Bukkyo Dendo Kyokai, 1982, 609 p.

    -----------------------------------------------------------------------------------------Pginas da Internet consultadas:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Dharmahttp://www.amorcosmico.com.br/hinduismo/conceitos/dharma.asphttp://sbb.riobudavihara.com/ bhantevipassi.phphttp://www.fragoso.com.br/cgi-bin/artigos/arquivo62.pdfhttp://cameronbarry.com/media/http://www.gita.ddns.com.br/cultura_religiosa/buddha2.phphttp://www.Budismosimples.kit.net/obuddha.htmhttp://pt.wikiquote.org/wiki/Dalai_Lamahttp://www.nossacasa.net/SHUNYA/default.asp?menu=24http://cbb.bodhimandala.com/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Quatro_Nobres_Verdadeshttp://portal.portugalmistico.com/ content/view/39/35/http://www.vertex.com.br/users/san/http://www.vertex.com.br/users/san/historia.htmhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Budismo http://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Gautama+Buddha&uselang=pthttp://www.saindodamatrix.com.br/archives/siddhartha.htmhttp://pt.wikiquote.org/wiki/Gautama_Buddhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Siddhartha_Gautama

    -----------------------------------------------------------------------------------------

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    NOTA DO EDITOR: (*) O Professor Dr. Rodolfo Domenico Pizzinga Doutor em Filosofia, Mestreem Educao, Professor de Qumica, Membro da Ordem de Maat, Iniciado do Stimo Grau do Fara,Membro dos Iluminados de Kemet, Membro da Ordem Rosacruz AMORC e Membro da TradicionalOrdem Martinista. autor de dezenas de monografias, ensaios e artigos sobre Metafsica Rosacruz.Seu web site pessoal : http://paxprofundis.org

    Visite o Site Oficial dos Iluminados de Khem, que disponibiliza Monografias Pblicas para aNova Era Mental:http://svmmvmbonvm.org/aum_muh.html

    Monografia produzida por IOK-BR com OpenOffice.orgMandriva Linux 2008 Gnome 2.20.0

    Publicada em Abril de 6247 AFK (2008CE)Distribuio (gratuita) permitida

    http://paxprofundis.org/http://svmmvmbonvm.org/aum_muh.htmlhttp://svmmvmbonvm.org/aum_muh.htmlhttp://svmmvmbonvm.org/aum_muh.htmlhttp://paxprofundis.org/http://svmmvmbonvm.org/aum_muh.html