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1) Antes a. Bulas Papais Dum Diversas Papa Nicolau V A Dum Diversas é uma bula papal publicada em 18 de junho de 1452 pelo Papa Nicolau V . Através desta Bula, dirigida ao rei Afonso V de Portugal , o pontífice afirma: "(...) nós lhe concedemos, por estes presentes documentos, com nossa Autoridade Apostólica, plena e livre permissão de invadir, buscar, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e quaisquer outros incrédulos e inimigos de Cristo, onde quer que estejam, como também seus reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades (...) e reduzir suas pessoas à perpétua escravidão , e apropriar e converter em seu uso e proveito e de seus sucessores, os reis de Portugal, em perpétuo, os supramencionados reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades, possessões e bens semelhantes (...)." Esta bula é considerada por historiadores como uma resposta à ameaça sarracena , quando houve o grande choque cultural entre cristãos, muçulmanos e pagãos, conhecidos e temidos pelos cristãos por fazerem escravos, matarem e estuprarem. A Bula tinha por objetivo final, contudo, a conversão dos muçulmanos e pagãos escravizados. Em 8 de janeiro de 1554 , estes poderes foram estendidos aos reis da Espanha . Romanus Pontifex Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A Bula Romanus Pontifex foi uma bula pontifícia emitida pelo Papa Nicolau V para o Rei Afonso V de Portugal , datada de 8 de

bULAS PAPAIS

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Page 1: bULAS PAPAIS

1) Antesa. Bulas Papais

Dum Diversas

Papa Nicolau VA Dum Diversas é uma bula papal publicada em 18 de junho de 1452 pelo Papa Nicolau V.Através desta Bula, dirigida ao rei Afonso V de Portugal, o pontífice afirma:

"(...) nós lhe concedemos, por estes presentes documentos, com nossa Autoridade Apostólica, plena e livre permissão de invadir, buscar, capturar e subjugar os sarracenos e pagãos e quaisquer outros incrédulos e inimigos de Cristo, onde quer que estejam, como também seus reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades (...) e reduzir suas pessoas à perpétua escravidão, e apropriar e converter em seu uso e proveito e de seus sucessores, os reis de Portugal, em perpétuo, os supramencionados reinos, ducados, condados, principados e outras propriedades, possessões e bens semelhantes (...)."

Esta bula é considerada por historiadores como uma resposta à ameaça sarracena, quando houve o grande choque cultural entre cristãos, muçulmanos e pagãos, conhecidos e temidos pelos cristãos por fazerem escravos, matarem e estuprarem. A Bula tinha por objetivo final, contudo, a conversão dos muçulmanos e pagãos escravizados.Em 8 de janeiro de 1554, estes poderes foram estendidos aos reis da Espanha.

Romanus PontifexOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.A Bula Romanus Pontifex foi uma bula pontifícia emitida pelo Papa Nicolau V para o Rei Afonso V de Portugal, datada de 8 de Janeiro 1455. Neste documento, e na sequência da anterior bula Dum Diversas de 1452, o papa reconhecia ao reino de Portugal, nomeadamente ao rei Afonso V e sucessores como o Infante D. Henrique, o seguinte: A propriedade exclusiva de todas as ilhas, terras, portos e mares conquistados

nas regiões que se estendem "desde o cabo Bojador e cabo Não (actual cabo Chaunar), ao longo de toda a Guiné e mais além, a sul."[1]

O direito de continuar as conquistas contra muçulmanos e pagãos [2] nesses territórios.

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O direito de comerciar com os habitantes dos territórios conquistados e por conquistar, excepto os produtos tradicionalmente proibidos aos "infiéis": ferramentas de ferro, madeira para construção, cordas, navios e armaduras.

Esta bula foi confirmada pelo Papa seguinte Papa Calisto III, em 1456 (Bula Inter Coetera) e por Sixto IV em 1481 (bula Aeterni regis). O documento recolhe também o relato oficial da Coroa de Portugal sobre as suas descobertas no Mar Oceano na primeira metade do século XV. Começa por referir a conquista de Ceuta pelo rei D.João I de Portugal, na qual o Infante D. Henrique lutara contra os "infiéis", povoara algumas ilhas desabitadas e convertera ao cristianismo alguns habitantes de outras ilhas. Para além disso afirma que os portugueses continuaram navegando quase todos os anos nas suas caravelas em expedições em direcção das "costas do sul e leste",[3] em territórios nos quais jamais se havia navegado, pelo menos em tempos conhecidos,[4] em busca dos "Indios de quem se diz que veneram o nome de Cristo" ("Indos, como eram chamados os povos indianos e asiáticos). [5] Também menciona o objectivo de subjugar e converter ao cristianismo os povos pagãos não islamizados que se encontravam nestas rotas.De acordo com a Bula, passado algum tempo os portugueses haviam chegado à Guiné, onde ocuparam várias ilhas e portos, e descobriram a foz de um grande rio.[6] Durante anos haviam guerreado com os habitantes da região até conquistarem várias ilhas nas proximidades. De lá trouxeram para Portugal escravos "guineenses e negros, alguns capturados pela força e outros através de comércio/contrato lícito".[7] Por fim, ao rei de Portugal e ao Infante era concedido o monopólio do comércio em toda a região, emitindo licenças para comércio ou para pescar mediante o pagamento de um imposto.

b. Condições de vidai. De reis e rainhas para serviçais forçados, desprovidos de qualquer

condição de vida.ii. Furo de seus conhecimentos para uso próprio sem

reconhecimento de seus valores.2) Após o processo de escravatura

a. Largados ao relento sem condições de subsistênciab. Quando trabalhadores eram escravos, após apenas libertos, sem

respeito e direitos sociais.c. As suas vagas passaram a ser preenchidas por trabalhadores europeus,

assalariados e com direito ao acesso à terra e moradia.3) Hoje

a. O que se busca é o acesso ao que lhes foi negado no passado, acesso a condições dignas de trabalho e de moradia

b. Residem em favelas com condições de subvidac. Programas assistencialistas que nada agregam apenas possibilitando a

dependência do cidadão para com o estado.d. Estamos no ano Internacional do Afrodescendente e não existem

propostas concretas de políticas públicas que fomentem a mudança do quadro negativo existente de dependência do estado.

4) Amanhãa. Como será?b. As cotas são a única solução?