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PROVÍNCIA PORTUGUESA DA SOCIEDADE SALESIANA EQUIPA PROVINCIAL DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL N.º 21 DEZEMBRO 2013 bússola > IR. ALZIRA SOUSA Advento é a espera em ação… é dar a vez e a voz aos grandes desejos do nosso coração: paz, fraternidade, vida plena, amor, verdade, comunhão. Tomemos como exemplo Maria, a pri- meira a fazer a experiência de que Deus cumpre sempre as suas promessas. Como ela devemos assumir esta aven- tura de desejar e viver a chegada de Jesus. O Senhor vem ao nosso encontro na simplicidade da nossa vida. Cuidemos a alegria interior desta espera e desta esperança, pois o Deus connos- co deseja elevar-nos à sua divindade. Com o nascimento de Jesus, Deus rom- peu uma barreira na história da huma- nidade: nós tivemos a opor tunidade de acolher o Filho de Deus entre nós. Será que imaginamos como se sentiam José e Maria, sabendo que o Filho de Deus estava prestes a nascer e não en- contravam um local digno para tal acon- tecimento? Mesmo assim, Deus confor- tou os seus corações e mostrou-lhes que o impor tante não é o meio ou o local em que Ele se manifesta. Deus vem ao nos- so encontro para nascer e dar vida nova à fragilidade do nosso existir. DO DESEJO AO ENCONTRO em dia ser felizes Nos dias de hoje, mais precisamente na cultura contemporânea, a felicidade apa- rece veiculada em pacotes publicitários e CERTAMENTE QUE O OBJETIVO ÚL- TIMO DE TODO O HOMEM É A FELICIDA- DE. QUEM É QUE NÃO QUER SER FELIZ? TODOS OS PASSOS DADOS, DECISÕES TOMADAS E AÇÕES CONCRETIZADAS, AINDA QUE EM SITUAÇÕES ADVERSAS E COMPLEXAS, VISLUMBRAM A META DA FELICIDADE. PORÉM, SEGUE-SE A SE- GUINTE QUESTÃO: O QUE É A FELICIDA- DE? COMO OBTÊ-LA? Como obter a felicidade? > MICHAEL FERNANDES promocionais e não se olha ao preço a pagar para obtê-la. De modo particular, os jovens “têm grandes dificuldades em captar a felicidade no nosso tempo. Procuram a felicidade do instante e do instantâneo. (…) Da felicidade como prazer e do prazer como felicidade”. Face a isto, a proposta de D. Bosco em or- dem à felicidade verdadeira encontra o seu fundamento em Jesus Cristo e na nossa “fa- miliaridade” com Ele. A mensagem de Jesus rompe com os nossos modelos tradicionais de felicidade e propõe uma alternativa ra- dical. E D. Bosco viveu extraordinariamente esta proposta e deve servir-nos de inspira- ção: não encontramos a felicidade quando tentamos satisfazer os nossos desejos, mas quando, numa postura de abertura e vol- tados para fora, nos esquecemos de nós mesmos e nos doamos aos outros. Felizes são aqueles que compar tilham a sua felici- dade. Para D. Bosco, “quem vive alegre e feliz acredita em si e no outro. Cresce em harmonia. Relaciona-se com simplicidade”.

Bussola N.º 21 Dezembro 2013

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Jornal da Equipa de Animação Vocacional Salesiana.

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Page 1: Bussola N.º 21 Dezembro 2013

PROVÍNCIA PORTUGUESA DA SOCIEDADE SALESIANA

EQUIPA PROVINCIAL DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL

N.º 21DEZEMBRO 2013

bússola

> IR. ALZIRA SOUSA

Advento é a espera em ação… é dar a vez e a voz aos grandes desejos do nosso coração: paz, fraternidade, vida plena, amor, verdade, comunhão.

Tomemos como exemplo Maria, a pri-meira a fazer a experiência de que Deus cumpre sempre as suas promessas. Como ela devemos assumir esta aven-tura de desejar e viver a chegada de Jesus. O Senhor vem ao nosso encontro na simplicidade da nossa vida.

Cuidemos a alegria interior desta espera e desta esperança, pois o Deus connos-co deseja elevar-nos à sua divindade. Com o nascimento de Jesus, Deus rom-peu uma barreira na história da huma-nidade: nós tivemos a oportunidade de acolher o Filho de Deus entre nós.

Será que imaginamos como se sentiam José e Maria, sabendo que o Filho de Deus estava prestes a nascer e não en-contravam um local digno para tal acon-tecimento? Mesmo assim, Deus confor-tou os seus corações e mostrou-lhes que o importante não é o meio ou o local em que Ele se manifesta. Deus vem ao nos-so encontro para nascer e dar vida nova à fragilidade do nosso existir.

DO DESEJO AO ENCONTRO

em dia

ser felizes

Nos dias de hoje, mais precisamente na cultura contemporânea, a felicidade apa-rece veiculada em pacotes publicitários e

� CERTAMENTE QUE O OBJETIVO ÚL-TIMO DE TODO O HOMEM É A FELICIDA-DE. QUEM É QUE NÃO QUER SER FELIZ? TODOS OS PASSOS DADOS, DECISÕES TOMADAS E AÇÕES CONCRETIZADAS, AINDA QUE EM SITUAÇÕES ADVERSAS E COMPLEXAS, VISLUMBRAM A META DA FELICIDADE. PORÉM, SEGUE-SE A SE-GUINTE QUESTÃO: O QUE É A FELICIDA-DE? COMO OBTÊ-LA?

Como obter a felicidade?> MICHAEL FERNANDES

promocionais e não se olha ao preço a pagar para obtê-la. De modo particular, os jovens “têm grandes dificuldades em captar a felicidade no nosso tempo. Procuram a felicidade do instante e do instantâneo. (…) Da felicidade como prazer e do prazer como felicidade”. Face a isto, a proposta de D. Bosco em or-dem à felicidade verdadeira encontra o seu fundamento em Jesus Cristo e na nossa “fa-miliaridade” com Ele. A mensagem de Jesus rompe com os nossos modelos tradicionais de felicidade e propõe uma alternativa ra-dical. E D. Bosco viveu extraordinariamente esta proposta e deve servir-nos de inspira-ção: não encontramos a felicidade quando tentamos satisfazer os nossos desejos, mas quando, numa postura de abertura e vol-tados para fora, nos esquecemos de nós mesmos e nos doamos aos outros. Felizes são aqueles que compartilham a sua felici-dade. Para D. Bosco, “quem vive alegre e feliz acredita em si e no outro. Cresce em harmonia. Relaciona-se com simplicidade”.

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papa francisco fala contigo

víduos, e ouvi-lo chamar-nos. Tornarmo-nos padres, religiosos ou religiosas não é uma decisão nossa. Não acredito num seminaris-ta ou numa noviça que diga: “Eu escolhi este caminho”. Não gosto disto. Não é assim. Não vai correr bem. É antes uma resposta a um chamamento, a um chamamento de amor. Há algo dentro de mim que me move e a que eu respondo “sim”. É na oração que Deus nos deixa compreen-der este amor, mas é também através de tantos outros sinais que podemos ler na nos-sa vida, através de tantas pessoas que colo-ca no nosso caminho. A alegria do encontro com ele e com o seu chamamento não nos encerra mas abre-nos, leva-nos ao serviço da Igreja. São Tomás dizia ‘bonum est dif fusivum sui’ – não é “um latim” muito difícil – o bem espalha-se. E também a alegria se espalha. Não tenham medo de mostrar a alegria de ter respondido ao chamamento do Senhor, à sua escolha de amor e de testemunhar o seu Evangelho no serviço à Igreja. A alegria, aquela verdadeira alegria, é contagiosa. Con-tagia… Faz seguir em frente. Pelo contrário quando tu te encontras com um seminarista muito sério, muito triste ou com uma noviça assim, tu pensas: “alguma coisa está errada!”. Falta a alegria do Senhor,

“A BELEZA DE SER CONSAGRADO É A FELICIDADE. É DAR VIDA. DAR VIDA, NÃO TRISTEZA. É FECUNDIDADE PASTORAL”

No início do mês de julho o Papa Francisco fez o seguinte discurso a um grupo de seminaristas, noviços e noviças reunidos em Roma.

> DISCURSO NA SALA PAULO VI AOS SEMINARISTAS, NOVIÇOS E NOVIÇAS, 6 DE JULHO DE 2013

contemplar

NESTE NATAL, JESUS, ESPERAMOS POR TI> IR. LINDA VIEIRA, FMA

“E O VERBO FEZ-SE CARNE E HABITOU ENTRE NÓS” (JO 1, 14).

Mistério inigualável, este de um Deus que quer vir viver comigo e contigo. Ele, o omnipotente, o Criador, Aquele que tudo pode salvar… Ele quer ser um de nós, habitar connosco.

Quero, este Natal, entrar mais profundamente no Mistério do Ema-nuel-Deus connosco. Quero reconhecer-Te Jesus, sentir a Tua presença na minha vida, na minha família, nos mundos em que vivo. Vem Senhor…vem curar a minha falta de Amor. Vem transformar o meu desespero e aumentar a minha fé. Preciso de Ti! Precisamos da Tua pessoa para recuperar o verdadeiro sentido das nossas vidas. Neste Natal esperamos por Ti! Vem!

a alegria que te leva ao serviço, a alegria do encontro com Jesus que te leva ao encontro com os outros para anunciar Jesus. Falta isto! Não existe santidade na tristeza, não existe! Santa Teresa – estão aqui presentes muitos espanhóis que, com certeza, a conhecem bem – dizia: “Um santo triste é um triste san-to!”. Não serve de muito...Quando encontras um seminarista ou um padre, uma irmã ou uma noviça com cara carregada, triste… algo não está certo! Por favor, nunca sejam irmãs ou padres com cara triste. Vocês podem dizer que é um problema psicológico. Sim…, pode ser…, por vezes…, infelizmente… Mas geralmente não é um problema clínico. É um problema de insatisfação. Mas o que está na raiz desta falta de alegria? É o celibato. Eu explico. Vo-cês seminaristas, irmãs, consagram o vosso amor a Jesus, um grande amor. O vosso co-ração é para Jesus, por isso fazemos o voto de castidade. O voto de castidade, o celibato é um caminho que evolui para a paternida-de pastoral, para a maternidade pastoral e quando um padre não é um pai para a sua comunidade, uma irmã não é uma mãe para aqueles com quem trabalha, ele ou ela tornam-se tristes. Este é o problema. Por isso vos digo: a base dessa tristeza na vida pas-toral é precisamente a falta de paternidade e maternidade que surge de viver esta con-sagração de forma insatisfatória que pelo contrário nos deveria levar à fertilidade. Quando encontramos irmãs e sacerdo-tes que são alegres é porque são fér-teis, eles dão vida, vida, vida… Eles dão vida porque a encontram em Jesus. Na alegria do Senhor! Na alegria, não na-tristeza. Isto é fecundidade pastoral».

«A verdadeira felicidade não surge das coisas que possuímos. Nasce do encon-tro, da relação com os outros, surge do sentimento de sermos aceites, compreendi-dos e amados, e de aceitarmos, compreen-dermos e amarmos o outro. A alegria nas-ce da gratuidade de um encontro. De ouvir, não necessariamente por palavras, “Tu és importante para mim”. Isto é lindo… São exatamente estas as palavras que Deus nos ajuda a entender. Ao chamar--te, Deus diz-te “És importante para mim, amo-te e conto contigo”. Jesus diz-nos isto, a cada um de nós! A alegria nasce daí! A alegria do momento em que Jesus olhou para mim. Conseguir ouvir e compreender isto é o segredo da nossa alegria. Sentir o amor de Deus, sentir que para ele não somos números mas indi-

© Cris Watk, Stock.xchng

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página 3n.º 21 Dezembro 2013

eis-me aqui

No dia 8 de setembro, muitos jovens dos vários noviciados salesianos espa-lhados pelo mundo fizeram os primei-ros votos. Em Roma, na Basílica do Sa-cro Cuore, o Reitor-Mor dos Salesianos, Pe. Pascoal Chávez recebeu os votos de dezasseis noviços, mostrando assim a proximidade paterna do IX Sucessor de Dom Bosco aos membros mais jovens da Congregação, que, em particular, mais necessitam de sentir nesta fase essa proximidade, atenção e acompa-nhamento no seu crescimento vocacio-nal. Cada história vocacional é única, como demostram os seguintes teste-munhos de jovens em formação em Pinerolo, Província Salesiana de Turim.

Yurii Zhuk, de 19 anos, é um dos cinco noviços ucranianos, em formação em Pinerolo. “A minha família é muito simples, a minha mãe faz pão e o meu pai tem uma bomba de gasolina. Tenho uma irmã mais velha. Foram os meus pais a transmitir-me a Fé. Aos dez anos comecei a ser acólito. Nes-sa altura estudava artes marciais. Um dia co-nheci um grupo de miúdos da minha idade e ficámos amigos”. Nessa altura, Yurii ainda continuava a frequentar a paróquia, mas os novos amigos eram uns “Miguéis Magone”, e rapidamente Yurii começa a adquirir alguns maus hábitos. Começa a beber e a fumar. Trai a namorada com a de um dos seus ami-gos… Um dia, Yuri dá-se conta de que ali não é o seu lugar. No domingo seguinte, estava Missa, quan-do sai para fumar. Um salesiano aproxima--se dele no exterior da igreja e convida-o a regressar... Pela primeira vez aceita. É aí que começa o seu caminho de crescimento cris-tão, feito de encontros com um guia espiri-tual, novas amizades com jovens “que vivem sem fumar, sem dizer asneiras”. Sem saber bem como, Yurii começa a participar nos en-contros vocacionais em L’viv, primeira etapa de um caminho que o levará ao aspirantado, ao pré-noviciado com outros seis amigos, e finalmente a Itália, ao noviciado de Pinerolo, onde se encontra atualmente.

Damiano Slanzi, de 24 anos, natural da Província Salesiana de Itália Meridional, tem um percurso diferente. “Deus plantou em mim uma semente voca-cional desde a minha infância, graças antes de tudo à minha família, autêntica ‘igreja do-méstica’, que fez com que os valores cristãos fossem por mim absorvidos desde o início. Ter três irmãos mais novos do que eu tam-bém me fez crescer em simplicidade, em

> ANS

DUAS NOVAS VOCAÇÕES E A IMPORTÂNCIA DOS DIRETORES ESPIRITUAIS

sentido de sacrifício e de dever”.A dada altura o insucesso escolar, a influen-cia dos amigos e o desejo de independên-cia puseram à prova a fé de Damiano. Numa fase da sua vida, chegou a ter vergonha de ir à Missa. Depois de chumbar um ano, uma peregrinação mariana reaproximou-o de Deus: “Foi muito comovente experimentar que, apesar de eu ter tentado afastar Deus da minha vida, Ele continuou sempre a estar ao meu lado. Experimentei-o claramente na Confissão feita naquela peregrinação. Há seis anos que não me confessava”.Também para Damiano foi fundamental a direção espiritual de um salesiano que o

acompanhou, orientou e convidou a fre-quentar o caminho vocacional proposto pela Província. Seguiu-se depois uma experiência missionária na Moldávia, o pré-noviciado, e o pedido de admissão ao noviciado, feito exatamente no dia 24 de maio, Solenidade de Maria Auxiliadora.

Dois jovens, duas histórias vocacionais, dois percursos de discernimento.

Yurii, Zhuk,

Ucraniano,

19 anos

Damiano Slanzi,

Italiano,

24 anos

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página 4n.º 21 Dezembro 2013

vem aí� 8 DE DEZEMBRO

IMACULADA CONCEIÇÃO

� 16-24 DE DEZEMBRO NOVENA DE NATAL

� 19 E 20 DE DEZEMBRO ENCONTROS COM DOM BOSCO * ESPECIAL DE NATAL * SALESIANOS DE LISBOA

� 25 DE DEZEMBRO NATAL

BússolaJornal da Equipa

de Animação Vocacional

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ENCONTRARÁS DRAGÕES de Roland Joffé Um filme para pensar, meditar e amar. Conta a vida de São Josemaria Escrivá de Baleguer,

fundador da Opus Dei. Um santo às vezes incompreendido e julgado mal graças à Comunicação Social que deturpa a sua obra. Vale a pena ver. O filme conta a história de Josemaria e do seu amigo Manolo Torres que em plena guerra civil espanhola escolhem caminhos diferentes: o primeiro o caminho da paz e da entrega ao próximo, o segundo o caminho do ódio e da batalha. Os dois lutarão para que o “poder do perdão” permaneça sobre o conflito e a amizade seja uma força que os leve a ajudar a Espanha a reerguer-se depois de uma guerra tão devastador.

> PE. LUÍS ALMEIDA

animais ferozes> ANS

BORGO RAGAZZI DOM BOSCO: DO PÓS-GUERRA AO SÉCULO XXI

O Borgo Ragazzi Don Bosco foi criado a seguir à Segunda Guerra Mundial para acolher milhares de jovens pobres e aban-donados de Roma que viviam em condições de pobreza e degradação social. Depois de várias soluções provisórias o Borgo instalou--se na sua sede atual na Rua Prenestina, nas antigas instalações militares desativa-das e foi inaugurado no dia 18 de julho de 1948. Imediatamente a obra se encheu de meninos, acolhidos e acompanhados pelos salesianos, com aulas, cursos de formação profissional, educação religiosa e diversão.

cartoon> JUDITE PEREIRA

Este ano a obra Borgo Ragazzi Don Bos-co completa 65 anos de existência, ao longo dos quais tem acolhido os jovens mais des-protegidos, dando apoio, formação, trabalho, diversão e afeto. São já mais de 70 mil os jovens que passaram pelo Borgo que ainda hoje mantém a sua identidade, oferecendo propostas educativas organizadas em três áreas: o Centro de Formação Profissio-nal, com perto de 350 alunos; o Oratório--Centro Juvenil, frequentado por perto de 1000 jovens; e o centro “Repor as Asas” que através da Casa Lar, do Centro Diur-no e do Movimento das Famílias de Ado-ção Temporária acolhe 220 jovens entre os 14 e os 20 anos, em situação de necessida-de, proporcionando-lhes projetos educativos personalizados e flexíveis.Shari, Lucas e Rahat, três rapazes que frequentam o Borgo, vão contar as suas histórias num conferência de imprensa na próxima quarta-feira, 4 de dezembro. Uma forma de celebrar o aniversário da obra. Ao seu lado estarão outros jovens residentes do Borgo e ex-alunos que o frequentaram ao longo dos anos.

(Para conheceres melhor a obra vai a www.borgodonbosco.it/)