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Director Adjunto Rui Barreira
Cornissio de Redacqao Anton10 Lobo Xawer ;ur~s~~~;si;lt~: Jorge Magalhaes Corre~a gestor Jose Casalta Nabais Prcf da Fzc Gifelro 3e $ambra J Xav~er de Basto Prof. da i a c Eczncm~a je Oo~mbra Luis M. S. Oliveira Pr~cer~aterhouseCcop~s Manuel Fre~las Perelm Cir,seliieiro do Tr~bunal de Contas Rul Pinto Duarte Prcf de Fac Dlr da Un~v Nova J t Lisbca aducyacc
Redacqao Ana Paula Dourado , Arl~ndo Correia ,uns:a Carlos Lobo F7L Clot~lde Celonco Palma ~ r ~ s t a Fernando ~ a s t r o 81.m ~'LXC- Francisco Sousa CBmara Morais Lelao. Gdivac Telles e Assoc:ados Glona Teixeira FGiJP CIJE . QhlWC Helder S. Rosalino - eccr:ornlsta 6 P . ISG Joaa~irn S~lveno Mateus unsta J cdsla santos . FDL
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J Gornes Santos ISEG'CE? John P. Duggan Pnce~~at&ous&aopers Jorge Sancho F~gueiredo Price~riai&,oi;se~copers Leone! Cowelo de Freitas CGCl Manuel Anselrno Torres advcgado !Manuel Antonio P~ta ISCl-E Manuel Faustino AOrtv~ 8 Marques !SG MargarIda blesqulta Palha - LC? . CEF Mana Odete Oliveim DGC! Mana dos Prazeres Lousa CEF . ISG Mano Alexandre CEF . ISG Miguel Teixeira de Abreu M r w , Cxd i~os 8 Asscuados Pedro Patncio Arnonm - Price#atertmseCscpers Ricardo Sa Fernandes advcgado Rodngo Queiroz e Melo advogado SG Rogeno Pereim Roorigues ISCTEilGF RUI Duane Morals. advogado . UC Serena Cabnta Neto advogada ISG Sergio Vasques . F3L Sever~no Duane . DGCI Vasco \/alder Mallas !SCAL
Traduqao Teresa Curvelo
Ediqao lnstlturo Superior de Gestao Esirada da c'lne~xoeira. 1 i 2 ; i 6 . 17tS-lie5 asboa Teiefone 21 757 ;G55 Fax 21 759 ;;SS
Execuqaa Grafica e Diskibulqio Colrnbra Editora fi~!a 50 knaoo A ~ d . t > u , i ''11 jCO! C 5 1 Cir':tra Te!eione 219 85 2650 Fax 239 85 2651 Correlo E!ec!ron~co sede4rnail coirkraeditora.pt
1 Preqos Nurnero avulso 3 - 5 r K C ;LA rd~ . l c i
, Ass~natura 1 nuniaos: Ponugai 11 38CSOO \/A nc:l:li:o
, Europa [UEl 13 i609313 :n r,,;!~lc: Paises n i c Cornunltarlos 113 ijbCb:C
EdiqFio do lnstituto Superior de Gestao Julho 1 Outubro 2001
I 1.l 2 EX. 1
Revista de Direito e Gestao Fiscal
5 J. L. Saldanha Sanches / Rui Barreir: 0 regime actual das stock o p t l o r , s
17 Antonio Martins Uma reflexso sobre a eficacia dos i;er;eiic!cs fiscsi: $ d i n a n i i z a ~ a c clo rnercado accicn~sta em Fcr~r;:
33 J. L. Saldanha Sanches Conceito de rend~rento do IRS
63 J. L. Saldanha Sanches 0 contenc~oso t r l b u t a r i o como c o n t e n c l o s o 31 plena lunsci1~2o
73 Sergio Vasques Responsat;~l~dade Jo E x p e d l d c r Fclr Imocsi; E s p e c ~ a i s de Consumo
37 Patricia No~ret Cunha A ap~~ca@o e r Dortuga~ da j i r e c r i b a relar a ?c ~rrpostos sobre as reun~f i~s de c a c l r e c "17a :ax de p a n d o r a ?
105 Antonio Moura Portugal A v i n c u i a ~ a o da admin~s:raqSc: fiscz -r :e::.rs Q avdra@o 1 6 d i r e d a t j a rr?,I,re7a zclect~it! rerlt :Cr sobre urr zaso de iac:uras f21:;es
11 3 Serena Cabrita Neto Peq~1e.n pelo xct :ac~:c
125 Noticias lnforfisco
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Destinada a corrisir .I falha merodoldgicn quc ten1 lugar quando se verifica 3
exist2ncia de urn acrCscirno patrimonial. dt. urn rendirnento. sem clue haja lugar a qualquer trihutaciin: porque A violaqiio tlo dever de declarar se o rendimento for, prima facie. l ic i~o ou de outras normas se for ilicito flu com que haja dilvitlus quanto ao seu enquadramento nns catzgol-ias tradicionais.
E isto devi;~-se precisamenre ii a~lsencia de um conceito global de rendirnento. Na concepqllo de acrescilno patrimonial que esrrutul-a o IRC e a tributa~iio das pes-
soas colect~vas e na categoria dos rendimentos co~nerciais e industriais. pela re1niss5o feita para o IRC. clualcl~~er renclirnento vai constituir urn ganho inscrito na conta de ganhos e perdas ou. e m alternativ;~ uma variaqrlo p~~trirnonial positiva "niio reflectida no resultado liquido" i art. 2 1 ." d11 CIRC).
Neste conceito global do rendimento o ganho tern de ser objecto tie quantifica- $50 inas niio necessariamente de qualificac;50.
J i no caso do CIRS niio 6 exactalnente asslm: poder-se-ia rnesrno justentar. mesluo antes d;l presente 31teraq30, que q ~ ~ a l q u e r ncrescimo patrimonial niio justi- ficado de unia pessoa singular deveria ser considerado como integrando nm "ren- dimento cornercial ou industrial", licit0 ou ilicito. que assirn iria adquirir a natu- reLa de categoria residual. sern que s r tivesse cle atsnder a natursza do rendimcnto enquanto tal.
Conclusiio que poderia encontrar alento no art. 10." da Lei Geral Tributiria que determinu q ~ ~ e o carricter ilicito dos rendilnenros. 1130 impede a sua tributa~iio ! I 7 ) .
Apesnr disso a persist?ncia de urn rnodo de aplica~iio da lei fiscal que exigia uma especifica e minuciosa habilitaqiio legal par'l estas forrnas de ap1ica;iio da lei e a necessidade de clarificar esta situnc5o. suprirninclo q ~ l a i s q ~ ~ e r dilvidas que dissessem respeito :I qualifica~iio do ganho, tornava aconselhivel a introduqiio de um alarga- rnento na previsiio normativa do IRS.
Este alarg:~mer~to foi efectuado pelo art. 9."-A do CIRS abrangentlo. para a12m de outras variclq6es p~ltrimoniais j i tribut'ldns colno as rnais-valias os "Acr6scirnos patri- moniais n5o justificados, tleterrninados nos tennos dos x t s . 8 7 . O , 8s.'' ou 89."-A da Lei Geral Tributriri;~".
A introdu~5o correspondeu a uma tardia concre~izaqiio de uma das recornendacdes cla Cornissiio Silva Lopes:
Segundo este relatbrio n;l Cat I deveria ficar clarumente determinado clue esta iria incluir "outros incrementos patrirnoniais liquidos verificados no evercicio da tributa-
(:') Resol \cndo ~ s s i m uiiia citlcreln que o Suprernc Tribunal norrr-:!rnc.ricano tinlia rcaolvido em 1927. Sobrc isto vejn-se S . A L D , \ S I ~ , ~ SANCIIES. ,MLIIILI~I/ iir Dirci:c Fis~.o/ (L~ibclil. 1998). (> 2.4. Em Itdli ,~ :I quest50 reo1vet1-se n,I lcggr fil~;lnzlnr!:i p x a 1904 coin tlnia nosina ;el-:ll~nc.nre considerada curno I~~: . : I IT!CII~C I I I [CT~I .C[ ; I~I~; ! . S . C \:'DLLI'O. L'i 71:.\sci:loi!e di'i P ~ u i e ~ t l i /l/ec.:;c [Padov;~ . 1'1961. 61 No c .~\ t ) Sulliial: di~ill11~1->1' t:~lllbi.rii ae 1'10 cleiesia sc! o b ~ ~ ~ p : ~ d o a iiccl:lr:lr rendimcnroh ilicl[o\. N;i d e ~ i - \;I<: rcdi:~ila ptlo j u ~ i W~>.DE! : H O L ~ I F S n;io f<ii acolh~dk~ :I op!n~;lo q11e :i obriz;ic:lo de clc~I;~iar ~ 1 . 3
c~~nlsciria ;I 5 ' E ~ n e n d , ~ la Conhtlru~$;lo. L'. a Jccl>5o rill G ;l<iils ' R:,HIN ! \ IOI<C:A\ , 7;r.y Pi-i~c.i.,i:ii-e iiizti h',~;;~tf-C'~:.se.\ LIII'! . t I ir~ericil~, 3etl (Sr. P:ILII. Mini1 , lL~')?j, 704
~ 3 0 desde clue n;lo abrangidos pelas I-estante?; catesorias de renciirnentos ou n;lo Si~jei- tos 3 Ilnposto sobre as S~icess6es e Doa$6esV (I4).
.A alteraqrlo proposta pela Cornissiio Silva Lopes constituia desre rnodo urn:\ niudanca na concepq5o do rendi~nento do IRS com a ruptura definitiva corn a concepqiio da tipicidade fichada: tanto mais que. de acordo corn a proposta da Cornissao Silva Lopes cnberia ao contribuinte demonstsar, fazendo a prova. clue um qualquer dos seus airesci~nos patrrmoniais LIZ t i~esseln sido detectados pel;^ Administraqrlo fiscal. niio cabericl nesta assim novarnente definitia catsgoria I.
Aceitantlo assiin plenamente o principio da tl-ibutaqao senern l i~ada do rendl- rnento e trazendo assirn para o IRS o rnodo de previsiio que encontra~nos no IRC ou no IVA: a norlna prevE que, em principio, estnrri sujeita a IVA q ~ ~ a l q u e r prestac;iio de serviqos ou qualquer alienaq5o tie bsns: procedendo depois ?I definiq5o especificada daquilo que se niio encontra abrangido pela incidhcia deste imposto.
Yuma tecnica muito sernelhante i que encontramos, por exemplo, no direito espanhol que ~rtiliza urn conceito de acrkscimos patrilnoniais qLle i r i incluir todos os que niio provenham de n q ~ l i s i ~ d e s grxuitas t r ib~~tadas em iinposto sucessdrio I").
A si tua~rlo entre nos seria idEntica se a norma introduzida no CIRS refcrisse apenas os "Acrescin~os patrimoniais niio justificados".
Mas n5o foi esta a opq5o do legislador fiscal: urna vez que este acrescenta ime- dintamente uma regra de quantificaqllo p~lra esses acrescirnos patrilnoniais nllo justi- ficados.
Eles seriio "determinados nos terrnos dos arts. 87.". 88." oil 89."-A da Lei Geral Tributirja".
Esrarnos assi~n perante Lima rerniss5o normativa para a LGT tr~bcltiria cotn a quantifica~iio destes acr isci~nos patrirnouiais estreita~nente ligada i sun tributa~iio.
2.1 - A quantificaqiio tabular dos acrkscimos patrimoniais 1150-justificailos
Nos sistemas que encontramos no direito compnr:tdo de dstecqiio e quantificaqiio de acrescirnos patrirnoniais niio justificados podernos distingi~ir entre virios lnolnentos que podern ser autonornizados; no interior de um processo naturalmente cornplexo.
No priineiro rnornento ternos 3 detecq5o dos factos que consubstanciam o acres- cimo e que justificam u1-n certo comportamento administrative: a aquisiqrlo de certos bens pelo sujeito passivo perrnite qualificilr corno rendimento tributivel rendiinentos passados ou presentes cuja nnureza niio foi detectadn e niio foi dererminada. Conclui-se. corno consequEncia necessciria da fisuiqiio ou propricdade de cerlos hens q ~ i e cenos ren- dimentos de urn deterlninado sujeito passivo niio foram decl~~rados ( I 6 ) .
f , 4 i Kr,lati ir~o da C t ) r n ~ i s i o dc D c \ ~ . n i o i v i m r n t o J:I Rzfol-I~:I Fiscal ' J i ~ n i \ ~ e r i o J.I\ F i n ; ~ n ~ $25 3W.Abi lL)06), 60;.
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