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C abal á e Hermeti sm o Q ua r t o P ri ncí pi o - P ol ari da de ou D ua lism o Tud o éD upl o; t udo t em pol os; tudot em o se u o post o; o i gua l e odesi gua l são a mesma coi sa; os opo st os são i dên t i cos e m nat ur eza, m as d iferentes e m gr au; os extr emos set ocam; t oda s as ver dad es são m ei as verdade s; t odo s os p aradoxos po dem ser recon ci l i ado s” ~(O C ai ba lion) E sse p r i ncípi o exp r ess a um anti go a xioma he rmético. E xpl i ca p aradoxo s qu e de i xaram muit os ho men s pe r pl exos; “ Tes e e A nt ít ese sãoi nticos e m na t ureza, mas di f er ent es em gr au; os op ost os são a mesm a coi sa, di feri ndo so m ent e em gr au, são si mpl esmente extr emos da mesm a coi sa. Por exemplo, C al or e Frio consist em na mesm a coi sa, sua d i f er ença é ape nas a medida decal or de uma coi sa. Q uem pode dizer ond e começa o ca lor e se i ni ci a o f ri o? N ada m ai s é qu e uma f or m a, vari edade e ordem de Vibração. Om esm o se mani fest a em Luz eEscuri dão, que t am bém são a m esm a coi sa, com a na t ur eza ún i ca daLuz e a medida d e p roximi dade ou a f ast am ento deter m i nand o os pol os que cham amos de opost os. * Einstein enunci ou a Teo r i a da R elativi dad e, ond e compr een demos a im port ânci a não a pen as do fenô m eno observado, m as t ambém do ob serv ado r desse fenô m eno . M ai s t arde, apr end emos a tr avés d a Físi ca Quân t i ca, que o f at o d e e st ar ou n ão send o o bservado al t er a u m f enô m eno si co. Os cabalist as no s ensi nam que nãosão o s r i t uais, os sí mbolos ouas f or m as, e si m nossaint eração com el es. D epe nde da p er cepçã o de cada um; isso e st á d e aco r do com o P rincípio daPol ari da de , poi s du as p esso as po de m est ar à m esma t empe rat ura e uma se nt i r cal or, en qu an t o a o utr a man i f esta frio. E ssa di f erença se de ve ao estado d e co nsci ên cia da pe ssoa , ao momen t o da vi da q ue e l a atr avess a, à co rr eçã o qu e es sa p esso a vei o f aze r ( tikun ) e po r t an to às vi das que ela t eve, quedetermi naram suami ssão nom und o físi co. A prende m os t amm, pe l a sab ed ori a da C ab alá, qu e a eterni da de é uma, et erna e imutáve l ; a dual i da de surgi u p ara a m an i f est açã o doLi vr e A r t rio, no ssa “i m age m e semelhan ça” , pois não há escol ha se n ão exist i rem pel o m eno s duas o pções. N o e sque m a co nhe cido como S e r ot, a Á rvore d a V i da, for am nece ssárias eno r m es q uantidad es d e e nergi a p ar a se parar , a p arti r da C ol una C entr al , as o utras col una s, uma pa r a cad a extremo. A C ol una do Mei o pe r m ane ceu, represent and o no ssa cap acidade deescolher ent r e as ou t r as du as. Anatur eza ap ar ent e d e no sso mundo si co é a du alidade, porém se enxergamos al émda i l usão, acessam os aUni dade que per m ei a cadaát omo denosso universo. Então p od erem os recon ci li ar Jul ga m en to e Miseri córdi a, Fri o e C al or , Lu z e E scuri o, B em e Mal , seg un do n osso grau de con sci ên cia. Sempr e depende de nós

Cabalá e Hermetismo

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8/17/2019 Cabalá e Hermetismo

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Cabalá e Hermetismo

Quarto Princípio - Polaridade ou Dualismo

“Tudo é Duplo; tudo tem polos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau;os extremos se tocam; todas as verdades são meias verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados”~(O Caibalion)

Esse princípio expressa um antigo axioma hermético. Explica paradoxos que deixaram muitos homens perplexos; “Tese e Antítese são idênticos em natureza,mas diferentes em grau; os opostos são a mesma coisa, diferindo somente em grau, são simplesmente extremos da mesma coisa.

Por exemplo, Calor e Frio consistem na mesma coisa, sua diferença é apenas a medida de calor de uma coisa. Quem pode dizer onde começa o calor e seinicia o frio? Nada mais é que uma forma, variedade e ordem de Vibração. O mesmo se manifesta em Luz e Escuridão, que também são a mesma coisa, coma natureza única da Luz e a medida de proximidade ou afastamento determinando os polos que chamamos de opostos.

*Einstein enunciou a Teoria da Relatividade, onde compreendemos a importância não apenas do fenômeno observado, mas também do observador dessefenômeno. Mais tarde, aprendemos através da Física Quântica, que o fato de estar ou não sendo observado altera um fenômeno físico.

Os cabalistas nos ensinam que não são os rituais, os símbolos ou as formas, e sim nossa interação com eles. Depende da percepção de cada um; isso está de

acordo com o Princípio da Polaridade, pois duas pessoas podem estar à mesma temperatura e uma sentir calor, enquanto a outra manifesta frio. Essadiferença se deve ao estado de consciência da pessoa, ao momento da vida que ela atravessa, à correção que essa pessoa veio fazer (tikun) e portanto àsvidas que ela teve, que determinaram sua missão no mundo físico.

Aprendemos também, pela sabedoria da Cabalá, que a eternidade é uma, eterna e imutável; a dualidade surgiu para a manifestação do Livre Arbítrio, nossa“imagem e semelhança”, pois não há escolha se não existirem pelo menos duas opções.

No esquema conhecido como Sefirot, a Árvore da Vida, foram necessárias enormes quantidades de energia para separar, a partir da Coluna Central, as outrascolunas, uma para cada extremo. A Coluna do Meio permaneceu, representando nossa capacidade de escolher entre as outras duas.

A natureza aparente de nosso mundo físico é a dualidade, porém se enxergamos além da ilusão, acessamos a Unidade que permeia cada átomo de nossouniverso.

Então poderemos reconciliar Julgamento e Misericórdia, Frio e Calor, Luz e Escuridão, Bem e Mal, segundo nosso grau de consciência.

Sempre depende de nós