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Cad Erno Edu Cacao Fiscal 2

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO FISCAL

ADÃO ARISTEU CENIZ CHEFE

VERA LUCIA FAVINI DE LIMA ASSISTENTE DE CHEFIA

EDNA APARECIDA FILIPIM

ELISSANDRA BENETI CATELI COORDENADORAS DO PROGRAMA NO NRE

CIDA MURRO

NELSON JOSÉ ASSESSORIA PEDAGÓGICA

Goioerê – Paraná - Brasil

Fevereiro/2012

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APRESENTAÇÃO

O Núcleo Regional de Educação de Goioerê - Paraná, disponibiliza para as escolas, o Caderno Educando para a cidadania.

Esse material pedagógico tem como objetivo a construção de uma consciência voltada ao exercício da cidadania e se configura em apoio ao trabalho com a Educação Fiscal.

A ideia é que vocês discutam e proponham novas atividades.

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TEXTO I

OPRESSÃO

Podres poderes

Enquanto os homens exercem seus podres poderes

Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos

E perdem os verdes somos um bonçais

(...)

Será que será que será que será

Que essa minha estúpida retórica

Terá que soa, terá que ouvir

Por mais mil anos?

Caetano Veloso

Discuta as questões a seguir:

• O que é ter poder?

• Poder e força estão sempre em uma mão única? • Numa democracia, de quem é o poder?

TEXTO II

O sonho dos ratos

Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha.

I

ASSUNTO: PODER

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3

Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.

Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho de seus narizes.

(...)

Na verdade o queijo estava imensamente longe, porque entre eles estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o rato desse um pulo e era uma vez um ratinho...

Os ratos odiavam o gato.

Quanto mais o odiavam mais irmão se sentiam. O ódio a um inimigo a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse (...)

Como nada pudessem fazer, reuniam-se para conversar. Faziam discurso, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever com crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes...”

(...)

Nos seus sonhos, comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. (...) Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar alguns passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era. O gato havia desaparecido mesmo. (...) E foi então que a transformação aconteceu. Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados (...) Os ratos começaram a olhar um para os outros como se fossem inimigos.

(...)

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4

A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si. Alguns ameaçaram chamar o gato, alegando que só assim estabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos: “Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono.” Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando... Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos mais fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito de gato, o olhar malvado, os dentes à mostra. Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. (...) Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os dois nomes são tão parecidos. RATO + QUEIJO = GATO ALVES, Rubem. Estória de bichos. São Paulo. Loyola.

ATIVIDADES

1) A partir da leitura da fábula podemos visualizar as figuras das personagens. Damos - lhes um sentido para que os mesmos possam agir no texto. O que dá sentido às figuras, chamamos de tema. Assim, é preciso encontrar um sentido ao conjunto de figuras apresentadas. Qual é o tema que se pode abstrair das figuras abaixo?

a) O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca.

b) Os ratos magros nem mais conseguiam perceber as diferenças entre o gato de antes e os ratos de agora.

2) No final, os ratos mais fortes estavam muito parecidos com o gato. Qual foi a causa dessa transformação?

3) vamos fazer um paralelo entre esse grupo de ratos e a nossa sociedade.

a) Quem os ratos magros representariam?

b) E o queijo, o que representaria?

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Quem representaria o gato?

4) “Pois todo rato que fica dono do queijo vira rato”(último parágrafo). Argumente.

TEXTO III

O HOMEM E A GALINHA

Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras. Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher. � Olhe o que a galinha botou. A mulher ficou contente. � Vamos ficar ricos! E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse: � Pra que todo esse luxo com a galinha? (...) E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Um dia a galinha encontrou um portão aberto. Foi embora e não voltou mais. Dizem, eu não sei, que ela está numa casa onde tratam dela a pão-de-ló.

SUGESTÃO DE VÍDEO: A FUGA DAS GALINHAS

Professor, trabalhar o texto na íntegra e propor debates sobre: exploração do trabalho, acúmulo de riqueza, recompensa por uma mão qualificada, interesse comercial, corte de gasto.

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ATIVIDADES: Relacionar o vídeo A fuga das galinhas com o texto O homem e a galinha. ( CD ENCAMINHADO PARA AS ESCOLAS)

Por que consumismo tanto? A toda hora, as vitrines, as lojas e os sites chamam-nos para comprar. Se, hoje, compramos um celular azul, depois de uns dias queremos outro modelo. Na verdade, os objetos exercem em nós uma sedução incrível (...)

DEBATE: Que objetos eu sonho em ter, mas que na realidade não necessitaria?

Marta Bellini, professora da Universidade Estadual de Maringá, PR, Departamento de Fundamentos da Educação Jornal Mundo Jovem/abril de 2011 TEXTO I

Eu, etiqueta Em minha calça está grudado em nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho. Meu blusão traz um lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produtos Que nunca experimentei Mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este cobrador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

II

ASSUNTO: CONSUMISMO

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Minha gravata e cinto e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. (...) E fazem de mim homem-anúncio itinerante. Escravo de matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda Seja negar a minha identidade, (...) Eu é que mimosamente pago Para anunciar, para vender Em bares festas praias pérgulas piscinas, E bem à vista exibo esta etiqueta (...) Da vitrine me tiram, recolocam, Objeto pulsante mas objeto Que se oferece como signo de outros Objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso De ser não eu, mas um artigo industrial, Peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome é Coisa. Eu sou Coisa, coisamente. Carlos Drummond de Andrade

ATIVIDADES

1) O texto “Eu, etiqueta”, apresenta uma determinada problemática. Qual é?

2) Comprar, não é apenas comprar o produto, mas também a possibilidade de ser aceito na sociedade repleta de modelos de comportamento estereotipados. Argumente.

3) Relate os estereótipos presente no seu dia-a-dia.

4) Para você, o que significa a expressão Estar na Moda?

5) É possível não consumir?

6) Consumir: Traz felicidade?

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• Sugestão de leitura: Cinderela para os tempos moderno de Rubem Alves (trabalhar o consumismo).

Sugestão de vídeo: O diabo veste Prada

PRODUZIR E CONSUMIR

O modo de produção capitalista, predominante atualmente, de acordo com o Jornal Mundo Jovem se caracteriza por aspectos específicos:

• Objetivo da produção é o lucro

• Propriedade privada dos meios de produção

• Exploração do trabalho

• Redução do homem e da natureza a instrumentos

• Divisão social do trabalho e da riqueza

• A criatura domina o criador

• Alienação e indústria cultural

Para discutir:

• O que é vida em sociedade?

III

ASSUNTO: TRIBUTOS

Professor: primeiramente buscar o conhecimento de mundo, ou seja, o que os alunos entendem sobre os aspectos abaixo. Em seguida, trabalhar o texto O modo capitalista de produzir e consumir do Jornal Mundo Jovem/abril de 2011, ano 3, número 12

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• Quais são as necessidades básicas para uma vida em sociedade?

• O que se entende por tributos?

• Quais tributos que vocês conhecem?

• Quem deve pagar imposto?

• Quem é o melhor fiscal na sua cidade, no seu bairro?

No mundo contemporâneo, educação, trabalho, trabalho, saúde, alimentação, segurança, habitação, locomoção, cultura e lazer estão entre as principais expressões que validamos como necessidades básicas.

O tributo é a prestação compulsória de natureza pecuniária que vincula cidadão e empresas ao Estado

Impostos fixos e impostos proporcionais

Os impostos fixos referem-se ao montante estabelecido pela lei e são aplicáveis a todas as unidades da matéria tributável, sem levar em conta o valor do objeto e da matéria tributada.

PAPEL DA TRIBUTAÇÃO EM SUA RELAÇÃO COM A CIDADANIA

- Promoção da justiça e do bem estar dos cidadãos.

- Instrumento de redefinição e distribuição das rendas e riquezas nacionais.

- Instrumento de organização da nação.

- Estratégia compensatória para superação de desigualdades, regionais, setoriais e societárias.

- Oportunidade de participação na gestão das finanças públicas.

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Nos impostos proporcionais, o montante não é fixo. Aplica-se, então, uma alíquota que se incide sobre o valor da matéria tributada.

Alíquota é o percentual pelo qual se determina o valor do tributo.

TRABALHANDO O GÊNERO FATURA.

O trabalho com o gênero fatura tem como objetivo contribuir para formar um cidadão crítico, mais consciente e criterioso quanto aos seus hábitos e consumo.

ATIVIDADES

ANALISANDO A FATURA DE ENERGIA

• Quem é o interlocutor? • Qual o significado da sigla COPEL? • Qual é o mês de referência da fatura? • Qual o imposto cobrado?

IV

ASSUNTO: GÊNERO FATURA

Professor, solicitar dos alunos faturas: de telefone, água, luz.

Sugestão de atividades: Produtos da cesta básica e aplicar a alíquota para determinar o valor do tributo.

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• Qual é o percentual da alíquota pelo qual se determina o valor do tributo?

• Identifique o mês de referências da fatura e a data de leitura.

ANALISANDO A FATURA DE ÁGUA:

• Qual a quantidade de água consumida?

• Quais as atitudes que devemos ter para economizar água em nossas casas?

TEXTO I:

A HISTÓRIA DO LÁPIS

(circulou na internet)

O menino olhava a avó escrevendo uma carta e perguntou:

� Você está escrevendo a minha história?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

� Sim, estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que uso, gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou o lápis intrigado e não viu nada de especial e disse:

� Mas ele é igual a todos os lápis que eu vi em minha vida!

No entanto a avó respondeu:

�Tudo depende do modo como você vê as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

V

PARA REFLETIR E PENSAR

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Primeira qualidade: você deve fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma MÃO que guia seus passos.

Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão uma pessoa melhor.

Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.

Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, cuide daquilo que acontece dentro de você.

Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços e procure ser consciente em cada ação.

TEXTO II

MÚSICA: A GOTA D`ÁGUA E O GRÃO DE AREIA

Quem disse que um grão de areia

Não é uma parte dessa construção?

É só uma pequenina parte

Mas juntando as partes chego à conclusão

De que muitos grãos de areia juntos

Surge a construção.

Quem disse que uma gota d`água

Não é uma parte desse imenso mar?

É só uma pequenina parte

Mas juntando as partes posso navegar

(...)

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(Música e o texto na íntegra estão no CD encaminhado para as escolas).

Brincando também se aprende

É só acessar: www.diaadia.pr.gov.br/nre/goioere

Sugestão de vídeo: Ética

Mario Sergio Cortella

Para discutir:

• O que é exercer a cidadania?

• Como é a prática da cidadania na escola?

• Como é a prática da cidadania na comunidade?

• O que você entende sobre ética?

• O que ética tem a ver comigo? E o que ética tem a ver com você?

• Você já ouviu falar sobre o Conselho de Ética?

VI

HORA DE BRINCAR

VII

ASSUNTO: CIDADANIA

ÉTICA

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Música

Hino da cidadania

http://www.youtube.com/watch?v=ERye_MJPsN4 (ver CD)

ATIVIDADE

• Qual o sentimento despertado em você ao ouvir a música Hino da cidadania?

• Dividir a sala em grupo. Cada grupo deverá escolher uma música que se refere a um fenômeno social e dramatizá-la.

Sugestão de Texto: Ética, cidadania e justiça social Jornal Mundo Jovem/outubro de 2011

RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA POLÍTICA Responsabilidade social e ética política devem-se fazer presente na

cidade, na comunidade, na escola, estância colegiada/grêmio estudantil.

O texto abaixo, é uma fábula chinesa, e apresenta uma reflexão sobre a política.

A COTOVIA E OS SAPOS

Era uma vez uma sociedade de sapos que vivia no fundo de um poço escuro e profundo, do qual nada se via do mundo exterior. Eram governados por um enorme sapo-chefe, mas a classe de trabalhadores mais chegada ao tirano o chamava de Cardosão. Ele se dizia soberano naquele lugar e era dono de tudo que saltava ou rastejava. Todos os sapos trabalhavam para ele. Não movia uma

O Conselho de Ética, criado em 2001, existe para analisar e julgar acusações por quebra de decoro parlamentar.

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palha. A coletividade de sapos era obrigada a trabalhar naquele ambiente fétido e úmido para encontrar no lodo, vermes e insetos para engordar mais ainda o sapo Cardosão.

De vez em quando vinha uma cotovia excêntrica que voava dentro do poço e contava para os sapos às maravilhas que vira em suas viagens pelo imenso mundo lá fora. Falava do sol, da lua e das estrelas, das montanhas altaneiras, dos vales férteis e dos vastos mares, e ainda da delícia de explorar o espaço infinito.

Sempre que a cotovia chegava, o sapo Cardosão recomendava aos sapos trabalhadores que ouvissem atentamente tudo o que aquele pássaro amalucado tinha para contar. O sapo Cardosão, que era meio surdo e de cultura duvidosa, nunca sabia direito o que a cotovia estava dizendo e falava para os trabalhadores que a cotovia se referia "à terra feliz para onde vão todos os sapos bons..."

Uma parte dos sapos trabalhadores acreditava no que o sapo Cardosão dizia e ficava cética em relação ao que a cotovia falava. Outra parte, menos expressiva, começava a ficar encantada.

Entretanto, havia entre eles um sapo-filósofo (tal de Inácio da Selva), que formulara uma idéia nova e interessante a respeito da cotovia. "O que a cotovia diz não é exatamente uma mentira", dizia ele. "Nem é loucura. Na verdade, ao falar dessa maneira esquisita, ela está se referindo ao lugar maravilhoso em que poderíamos transformar esse poço, se quiséssemos. Quando ela fala do sol e da lua, está se referindo às magníficas formas de iluminação moderna que poderíamos adotar para eliminar as trevas em que vivemos. Quando canta céus altos, refere-se à saudável ventilação de que deveríamos gozar, ao invés dos ares úmidos e fétidos a que nos acostumamos. E o mais importante: quando a cotovia enaltece o vôo altivo e livre entre as estrelas, refere-se à liberdade que todos teremos quando nos livrarmos da opressão do sapo-chefe. Vêem? Não devemos desdenhar o pássaro. Em lugar disso, ele deve ser apreciado e louvado por nos proporcionar uma inspiração que nos livra do desespero".

O sapo Inácio virou a cabeça dos sapos trabalhadores. Eles agora passaram a olhar a cotovia com outros olhos. Não demorou muito e fizeram a revolução (elas sempre acabam vindo). (...)

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A atividade referente ao Meio Ambiente está no CD encaminhado para as escolas e pronto para o uso na TV Multimídia. Tem como objetivo a leitura de imagens e propor um debate ao trabalhar o slide número 15.

As músicas propostas para a atividade VII, estão no CD encaminhado para as escolas.

Atividades: Após a leitura do poema proposto nos slides, solicitar dos alunos, uma paródia dentro do tema Meio ambiente.

VIII

MEIO AMBIENTE

Professor, trabalhar o texto na íntegra, e proporcionar momento de debate com os alunos.

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Planos de Trabalho Docente disponibilizados por professores (as)

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Curso online de Disseminadores de Educação Fiscal

2º Semestre de 2010

Nome do cursista: Ilda de Jesus Santos Vieira Lopes

Tutor(a): Nelson José da Silva

Turma: PR-053/2-2010

Local de trabalho: Escola Estadual Dom Pedro II – Ensino Fundamental

Função: Professora Data: 01/11/2010

Objetivo Geral:

Esclarecer aos alunos a importância da arrecadação de tributos para o governo e à

sociedade.

Objetivo Específico:

• Definir o conceito de tributos, sua importância e suas classificações;

• Ressaltar o cuidado que se deve ter em não incorrer em crimes tributários;

• Estimular a mudança de opinião em relação ao pagamento de tributos

Municipais, Estaduais ou da União.

Público Envolvido:

Alunos da 6ª série do Ensino Fundamental

I X

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

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Cronograma:

• Duas aulas para explanação sobre tributos: conceitos e importância;

• Três aulas para atividades em sala de aula: elaboração das atividades pelos

alunos e apresentação das atividades ao grupo.

Justificativa:

A sociedade atual tem encarado a arrecadação de tributos como uma carga de peso

excessivo. Muitos se queixam dos problemas existentes, mas não mostram interesse em

pagar os impostos, taxas e contribuições estabelecidas em Lei para que esses problemas

sejam solucionados.

Essa mentalidade é repassada aos jovens que crescem em meio ao pensamento de que

não é preciso pagar impostos, de que se pode sonegar à vontade, de que pirataria não é

crime e assim por diante.

Concomitantemente esses jovens, incentivados principalmente pela mídia, entram numa

onda de consumismo incontrolado. Querem sempre o melhor e mais novo, e não se

importam como esses produtos entram no país, ou se são vendidos com nota fiscal ou

não. Não pensam em como estes “pequenos” detalhes podem fazer toda a diferença em

sua vida enquanto cidadãos inseridos em uma sociedade.

É preciso, portanto, que eles aprendam a importância da arrecadação de tributos e sobre

a relação desses tributos com a qualidade da educação, da saúde e da própria vida dos

cidadãos.

Neste contexto, a disciplina de Língua Portuguesa pode contribuir muito para que este

aprendizado ocorra de modo eficiente e eficaz.

Conteúdo:

Tributos: Conceitos, Classificações e Importância para a vida em sociedade. Conteúdo

do III Módulo, com o tema: Função Social dos Tributos

Encaminhamento:

Leitura de textos, interpretação de texto, produção e reestruturação dos textos

produzidos, elaboração de frases e paródias, apresentação de jornal e dramatização

(teatro).

Recursos:

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As atividades propostas estão em conformidade com as práticas discursivas designadas

nas Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa – DCEs.

Para a prática da leitura, escolheu-se três textos de humor com enfoque no tema

abordado. São eles: A Velhinha Contrabandista; Na calada da Noite e, A culpa é do

Pezão.

Para a prática da escrita, estipulou-se a produção e reestruturação de textos, elaboração

de paródias musicais relacionadas ao tema, a escrita de frases, a elaboração de textos

curtos para serem dramatizados e a publicação de um jornal com notícias sobre a

tributação, podendo este ser ou não de cunho humorístico.

Já para a prática da oralidade, estabeleceu-se atividades de apresentação de um jornal

com apresentadores, entrevistadores, música de abertura e cenário; debates;

dramatização (teatro) e, apresentação em grupos de paródias musicais já existentes, tais

como: Trem dos Tributos; Além do Orçamento; e Cupom Fiscal.

Avaliação:

A avaliação ocorrerá gradualmente no decorrer do período. Nos dois primeiros dias será

observada a presença e o grau de concentração e interesse dos alunos. Nos três últimos,

será avaliada a participação efetiva de cada aluno no desenvolvimento e apresentação

das atividades.

Referências:

BRASIL. Ministério da Fazenda. Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF.

Cadernos I, II, III e IV. Brasília: ESAF, 2009.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Língua

Portuguesa. Curitiba: SEED, 2006.

Textos relacionados disponíveis nos seguintes sites:

www.jogosebrincadeiras.com.br

www.recantodacronica.com

www.leaozinho.receita.fazenda.gov

www.santamaria.gov.br

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

Professor Cursista: DELCY EXTEKOETTER

Estabelecimento de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL CARLOS GOMES.

Série: 3º

Disciplina: BIOLOGIA

Período de aplicação: 17/08/10 a 09/09/10

Conteúdos

Estruturantes

Biodiversidade

Específicos

Ecologia

Desequilíbrio

Ambiental

Justificativa

O tema educação fiscal no contexto social será inserido no conteúdo estruturante

Biodiversidade, onde serão relacionados os fenômenos naturais à ação do homem e

como o homem pode intervir à favor da vida.

Através da educação fiscal o aluno poderá se conscientizar sobre a necessidade e o

papel que cada cidadão desempenha na preservação do meio ambiente, além disso,

poderá desenvolver o senso crítico, quanto à produção de resíduos e a poluição do

ambiente, cobrando atitudes dos outros cidadãos e também dos governantes, ou seja,

exercendo sua cidadania.

O aluno deverá entender qual a relação entre o imposto pago, a preservação do ambiente

e a revenção de doenças (dengue, ascaridíase, amarelão, amebíase, etc).

Há diversas escolas que desenvolvem atividades que extrapolam seus muros e as

transformam em efetivos “centros de formação da cidadania”, como prevê a vigente Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Encaminhamento Didático e Recursos Metodológicos:

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Exposição oral e visual dos desequilíbrios ecológicos causados pela ação do homem e

promover a discussão entre os alunos, sobre quais medidas de saúde pública poderiam

ser tomadas para evitar a contaminação do solo, água e consequentemente das pessoas.

Os alunos realizarão pesquisas sobre o destino do lixo em sua cidade, se há aterro

sanitário, sobre o destino do lixo hospitalar, tratamento de água e esgoto, se há ou não

investimentos públicos nestes setores. Os dados coletados serão debatidos em sala de

aula e polemizados na comunidade escolar e também fora dela, através de cartazes,

textos e campanhas de conscientização da população sobre a importância do pagamento

dos impostos e a cobrança de atitudes por parte do poder público para uma melhor

qualidade de vida. Também, poderão acontecer visitas dos alunos às estações de

tratamento de água, esgoto e lixão.

Avaliação (Critérios e Instrumentos)

A avaliação será contínua e permanente, observando a participação do aluno nos

trabalhos de pesquisa, debates confecção de textos e cartazes sobre o assunto.

Referências

LAURENCE, J. Biologia. São Paulo: Nova Geração, 2005.

LOPES, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2005.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Biologia, SEED. Curitiba,

2008.

PNEF - Programa Nacional de Educação Fiscal.

(Cadernos 1, 2, 3, 4) - 2ª ed.- Brasília,2005.

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

Professor Cursista: CLEUSA BERTTI DE AZEVEDO NUNES

Estabelecimento de Ensino: ESCOLA ESTADUAL MOREIRA SALLES – EF

Série: 5ª e 6ª

Disciplina: MATEMÁTICA

Período de aplicação: 2º SEMESTRE 2010- 1º e 2º SEMESTRE/2011

CONTEÚDOS

Estruturantes

- Números e medidas

-Tratamento da Informação

Específicos

MATEMÁTICA:

- Porcentagem

- Descontos

- Juros simples

- Caderno 3 , página 39 e 40.

- Análise de compra a vista ou a prazo

- Estatística

LÍNGUA PORTUGUESA:

- Leitura e produção de texto do caderno 3 referente Impostos, página 24 e 25

- Revista do portal –Ed. Fiscal

- Vídeos do portal –Educação fiscal

HISTÓRIA

- Leitura e análise de textos

- Caderno 1, página 7 , parágrafo 3º

Justificativa

Para aprender a planejar gastos e a consumir com responsabilidade, é fundamental que

os alunos sejam estimulados a distinguir o que se compra, o porquê se compra e se

realmente há necessidades de adquiri-los ou apenas para atender ao desejo de consumo.

Gastar com coisas que queremos é ótimo, divertido e importante. Mas parte de nossa

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responsabilidade como educadores é ensinar que as necessidades é que devem ser

satisfeitas em primeiro lugar. Então, como se devem educar nossos alunos em relação

ao dinheiro?Para isso, faz necessário considerar a nossa realidade de vida, tendo

consciência da situação financeira de nossa família. É preciso estabelecer prioridades,

traçando os objetivos agindo de forma que atenda as necessidades estabelecidas e ainda

sobra para investir ou poupar. A organização de um planejamento financeiro exige o

esforço de todos os membros da família. É importante lembrar que a Educação Fiscal

tem como objetivo auxiliar na formação de jovens na era capitalista que se encontram

no auge do consumismo.

Criança consumista é aquela que quer comprar tudo o que vê pela frente, que nunca está

satisfeita com o que têm e que acredita que os pais são responsáveis pela realização de

todos os seus desejos. Deve-se discutir a respeito de compra a vista e compra a prazo,

levantando as vantagens e as desvantagens? É benéfico pagar juros?De acordo com as

Diretrizes Curriculares da educação básica, o Tratamento da Informação é um conteúdo

estruturante que contribui para desenvolvimento de condições de leitura crítica dos fatos

ocorridos na sociedade e para interpretação de tabelas e gráficos que em geral, são

usados para apresentar e ou descrever informações. Já estatística traz seus conceitos e

métodos para auxiliar nas organizações das coletas, nas interpretações da análise de

dados, dos gráficos e tabelas contribuindo com o ensino e pode ser aplicado em vários

campos do conhecimento.

Sugestão Curta - Tributos: Que História é Essa?

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo= 141

Impostômetro ou Calculadora do Imposto

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=140

Cartilha “O menino Quero Saber e o professor Sabe Tudo Sobre Educação Fiscal”

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=396

Uso dos cadernos 1, 2, 3 e 4.

Encaminhamento Didático e Recursos Metodológicos:

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Vivemos na era do consumo e esse consumo sem controle gera muito lixo, por isso deve

haver um diálogo com a turma, abordando os temas como o uso adequado do dinheiro,

dívidas, compra a vista ou a prazo, economia própria e familiar.

Através do tema apresentado no vídeo, vimos à importância de conhecer como funciona

o mercado financeiro e entender o consumo, o capitalismo e também o comportamento

das pessoas em relação ao uso do dinheiro como também do consumismo desenfreado

em que os meios de comunicação apresentam aos expectadores a necessidade de

consumir mais e mais. As quais o movimentam através de compras, investimentos e

outras aplicações.

As pessoas são influenciadas diariamente ao consumo, através de propagandas,

comprando a prazo, pagando em várias prestações, não se atendo aos juros que pagam.

Este ciclo se repete a cada nova promoção ou liquidação. As pessoas não têm paciência

de esperar para comprar ou hábito de poupar seu dinheiro e optam por compras a prazo.

Os maus hábitos que se têm com relação ao dinheiro e a falta de conhecimento no seu

uso geram problemas na administração familiar. Perdem dinheiro por ignorar os juros,

pagam caro à mercadoria e ainda podem ter o nome no SCPC (Serviço Central de

Proteção ao Crédito) que mostram um índice elevado de pessoas com problemas no

Cadastro de Pessoas Físicas (CPF).

Os juros são quantias que se paga por um empréstimo ou que se recebe por uma

aplicação, é como um aluguel que se paga pelo dinheiro emprestado ou aplicado.

No início da Idade Média, por exemplo, o empréstimo de dinheiro a juros era proibido

pela Igreja. Chamavam isso de usura, e a usura era pecado.

Não era apenas a Igreja que condenava a usura, mas também os governos municipais e

mais tarde os governos estaduais baixaram leis contra elas, mas, hoje, as taxas de juros

são importantes indexadores no combate à inflação e na política de desenvolvimento

econômico dos países.

Além dos cálculos, expor os resultados das pesquisas e os resultados alcançados num

mural escolar, onde todos os alunos terão acesso aos trabalhos.

Avaliação (Critérios e Instrumentos)

- A avaliação será de forma contínua e permanente, tendo como ponto de partida os

conceitos trabalhados com os alunos, com: Porcentagem, Desconto, Juros simples,

Noções básicas de estatísticas, expressão oral. audiovisual e escrita.

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- Alguns critérios serão levados em consideração, tais como: participação, criatividade,

interesse, iniciativa de aplicação dos conceitos.

- Como forma de recuperação, caso seja necessário, serão retomados alguns conceitos

utilizando novos textos e novas atividades envolvendo os conteúdos trabalhados.

Referências

-GIOVANNI, CASTRUCCI, Giovanni Jr. A Conquista da Matemática. São Paulo:

FTD, 2002.

-BONGIOVANNI, Vincenzo. LEITE, Olimpio R.Vissoto. LAUREANO, José

L.Tavares. Matemática e vida. 1ª ed .-São Paulo:Ática, 1990.

-PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, Matemática,

SEED. Curitiba, 2009

PNEF - Programa Nacional de Educação Fiscal. (Cadernos 1, 2, 3, 4) - 2ª ed.-

Brasília,2009.

http://www.educfinanceira.com.br/default.asp

http://www.caixa.gov.br/habitacao/index.asp

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

www.fazenda.pr.gov.br

Page 28: Cad Erno Edu Cacao Fiscal 2

26

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

Professor Cursista: Camila Torres de Souza

Professor Tutor: Nelson José da Silva

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Polivalente de Goioerê

Série: 3º ano Ensino Médio

Disciplina: Sociologia

Período de aplicação: 25/06 a 12/07/2010

CONTEÚDOS

Estruturante

Poder, Política e Ideologia

Específicos

- Formação do Estado Moderno

- autores da filosofia política clássica

- conceitos de Estado, Poder e Sociedade

- ética e cidadania

Justificativa

- Módulo 2: A Relação Estado e Sociedade:

1. perspectiva histórica do conceito de so-ciedade e de Estado (p. 3-14)

3. Estado democrático de direito e cidadania (p. 28-35)

Justificativas:

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- O objetivo do módulo 2 é explicar a or-ganização da vida em sociedade e suas

implicações na garantia do Estado demo-crático de direito e da cidadania.

- Elemento fundamental para propiciar a ima-ginação sociológica, com

desenvolvimento de conceitos, que fornecem subsídios para debater as questões da ética

e da atuação na vida pública, as percepções do que é o bem comum (à partir dos

clássicos e como assistimos no cotidiano), inclusive no tocante à Educação Fiscal.

- selecionamos os itens 1 e 3 pois estão dire-tamente relacionados à conteúdos que estas

turmas já estavam estudando, ou seja, são pré-requisitos para a compreensão.

Encaminhamento Didático e Recursos Metodológicos:

- Aula expositiva dialogada

- síntese dos trechos do Caderno 2

- reprodução das 8 páginas iniciais do Folhas para leitura e debate em sala

- TV pendrive

- Folhas “O poder e as instituições”

- charges sobre ética (constam no material)

- Músicas:

Ninguém=Ninguém (Engenheiros do Hawaií) Zé ninguém (Biquíni Cavadão), Pacato

cidadão (Skank), Até quando esperar (Plebe Rude), Cidadão de papelão (O Teatro

Mágico).

- Vídeos:

* Educação Fiscal – parte I

www.youtube.com/watch?v=goxDR3-qGBM

* Propaganda sobre o site da transparência veiculada na mídia: Para onde vai o dinheiro

público? (produzido pelo CGU)

www.youtube.com/watch?v=LhUDBIAUcao&feature=related

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* Teatro de sombras: Cidadão (música de Zé Ramalho)

www.youtube.com/watch?v=EUI9TlZ5Mf8

Avaliação (Critérios e Instrumentos)

- será de forma contínua e permanente

- atividade c/música e questões (quadro sobre Três Poderes) para brain storm

- seminários c/recortes de periódicos (jornais/ revistas) relacionando política brasileira

c/a temática do Plano

- enquete (para colher dados sobre o que as pessoas sabem sobre o assunto...)

* é preciso ressaltar que este plano será viável no período proposto pois o conteúdo

desse semestre tratou exata-mente da Formação do Estado Moderno, com leituras de

autores clássico, definições conceituais (Estado, poder, dominação. legitimidade etc.),

para então passarmos para constituição do Estado Nacional, funções dos Três Poderes

[pré-requisitos para esse momento “mais prático” com a introdução da temática

Educação Fiscal].

Referências

CGU. Brasília, DF. Cartilha “Olho vivo no dinheiro público”, 2006.

PNEF - Programa Nacional de Educação Fiscal. (Cadernos 1, 2, 3, 4) - 2ª ed.-Brasília,

2005.

SEED. Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia. Curitiba. Ed.

SEED, 2006.

SEED. Paraná. Livro Didático Público de Sociologia. Curitiba. Ed. SEED, 2006.

SOUZA, Camila Torres de. Projeto Folhas “O poder e as Instituições”, Seed, 2009.

TOMAZI, Nelson D. Iniciação à Sociologia. SP: Ed. Ática, 2007.

Sites:

www.camara.gov.br

www.fazenda.pr.gov.br

www.plenarinho.gov.br

www.senado.gov.br

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

Professor Cursista: Gisele Luzia Lopes

Page 31: Cad Erno Edu Cacao Fiscal 2

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Estabelecimento de Ensino: Escola Estadual São João – Ensino Fundamental

Série: 5ª

Disciplina: Matemática

Período de aplicação: Junho de 2011

Conteúdos

Estruturantes

Tratamento da Informação

Específicos

Porcentagem

Justificativa

Escolheu-se para trabalhar o caderno 3 – Função Social dos Tributos e nele os

conteúdos: O sistema tributário nacional (páginas: 18 a 21) e Tributo (páginas: 22 a 28),

pois percebe se que a Matemática está presente na vida de todas as pessoas e deve

permitir a compreensão da realidade em que se está inserido, de modo a possibilitar o

enfrentamento de desafios e o pleno exercício da cidadania.

Da mesma forma, a Educação Fiscal se faz necessária para discutir os tributos

como forma de obtenção dos recursos públicos para o financiamento de bens e serviços

à população e conscientizar da importância do cidadão acompanhar a aplicação dos

recursos públicos.

Assim, a escola, por ser lugar de privilegiado de divulgação e troca de informações, tem

importante papel na contribuição para formar uma sociedade mais justa e igualitária.

Encaminhamento Didático e Recursos Metodológicos:

Inicialmente, em sala de aula, explanar sobre o Programa Nacional de Educação

Fiscal e questionar os alunos se tem conhecimento sobre os impostos que direta ou

indiretamente são pagos e que ajudam a financiar os serviços e bens públicos.

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Em seguida, realizar a leitura do texto Sistema Tributário Injusto, de Marcelo

Maiolino Martins, discutindo com os alunos as desigualdades e injustiças existentes na

sociedade brasileira, que vem sendo reproduzida ao longo dos anos.

Na sequencia, conduzir os alunos ao Laboratório de Informática, para consultar

a Lista de Produtos e Serviços, no site da SINPROFAZ, debatendo sobre como os

impostos colaboram para a formação do preço dos produtos e serviços consumidos pela

população.

Após isso, utilizar o JOGO DA FORMIGA, disponível em

http://www.quantocustaobrasil.com.br/jogodaformiga, simulando os impostos

embutidos nos produtos e serviços.

Retornar para a sala de aula e trabalhar situações problema envolvendo a porcentagem

do imposto em bens e serviços, e o preço final dos mesmos com e sem tributos.

Avaliação (Critérios e Instrumentos)

A avaliação será realizada durante todo o desenvolvimento das atividades, observando a

participação e empenho do aluno na realização das atividades propostas.

Referências

BRASIL. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa

Nacional de Educação Fiscal – PNEF. Função social dos tributos. Brasília: ESAF,

2009.

MARTINS, Marcelo Maiolino. Sistema Tributário Injusto. Revista "Desafios do

Desenvolvimento", IPEA: julho de 2009, páginas 60-65.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED/DEB,

2008.

SINPROFAZ - Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional. Nova lista

da carga tributária. Disponível em:

http://www.quantocustaobrasil.com.br/site/downloads/impostos_quantocustaobrasil.pdf.

Acesso em 15/06/2011.

_____. Jogo da Formiga. Disponível em:

http://www.quantocustaobrasil.com.br/jogodaformiga. Acesso em 15/06/2011.

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIORÊ

Professor Cursista: Rosemary Terezinha Pacheli Bruschz

Estabelecimento de Ensino: Colégio José Alfredo de Almeida

Série: 3º ano formação docente e 4º ano Integrado

Disciplina: Língua Portuguesa

Período de aplicação: 01/06/2011 à 17/06/2011

Conteúdos

Estruturantes

Discurso como prática social

Específicos

Gêneros discursivos

Leitura

Escrita

Oralidade

Justificativa

Apostila 03: Capítulo 5 - Tributos e Capítulo 07 - Classificação dos Impostos quanto ao

ente tributante.

Apostila 04: Capítulo 05 - Natureza dos Gastos e Capítulo 07 – Controle Social.

Escolheu-se o tema pretendendo mostrar o sistema de Tributação Brasileira, e a

importância do conhecimento de sua destinação para que assim possamos acompanhar e

fiscalizar os gastos da aplicação do dinheiro público em nosso Município, Estado e País.

Procurando desenvolver a competência comunicativa, a visão crítica da sociedade e a

cidadania nos jovens dessa escola, na busca de uma sociedade mais justa e igualitária

As dificuldades apresentadas, pelos alunos na disciplina de Língua Portuguesa, estão na

compreensão, na interpretação e na produção textual, portanto faz-se necessário o

estudo baseado em textos verbais e não verbais priorizando a prática oral e escrita.

Encaminhamento Didático e Recursos Metodológicos:

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- Leitura, compreensão e interpretação do Poema: “O Povo“ de Eça de Queiroz.

- Filme: “Anjos do Sol” de Rudi Lagemann – trata da exploração sexual de crianças

marginalizadas pelas desigualdades sociais.

- Vídeo: História das coisas e Hino da Cidadania

- Produção de um texto de opinião sobre “As desigualdades na relação trabalho x

remuneração”

- Leitura e Interpretação do texto de opinião de João Ubaldo Ribeiro “Precisa-se de

Matéria Prima para Construir um País” – Trata das pequenas corrupções do dia-a-dia

(molhar a mão do guarda de trânsito, utilizar de utensílios do local de trabalho para uso

particular e etc.)

-Interpretação da charge “Não vamos generalizar!” de Angeli – Trata dos desvios de

dinheiro em benefício de políticos corruptos.

- Aula expositiva com explicação sobre tributos –finalidade, necessidade e

classificação- seguida de pesquisa sobre o significado das siglas (primeiramente com

sugestões pela turma depois pesquisa no laboratório de informática) e por último com

a destinação desses tributos (Município, Estado e País).

- Leitura e análise do texto: “Sistema Tributário Injusto” de Marcelo Maiolino Martins

- Análise da tabela do IBPT com a percentagem de impostos de alguns produtos.

-Produção de cartazes (para serem fixados no mural do Colégio) com o valor dos

impostos pagos nos objetos, alimentos e etc. comprados por nossos alunos no seu

cotidiano.

Avaliação

No transcurso do trabalho, observar-se á o desempenho dos alunos em relação à

participação dos mesmos nas atividades propostas através de: produções escritas e orais

com exposição de ideias e resolução de questões de compreensão e interpretação textual

em grupos ou individuais.

Referências

- Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa

- Cadernos PNEF: Função Social dos Tributos e Gestão Democrática dos Recursos

Públicos.

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- Youtube: Hino da Cidadania / http://www.youtube.com/watch?v=KC8-Kjbz6B8

- Sites: Cidade Democrática http://www.

cidadedemocratica.org.br/ A Simplicidade das Coisas http:// asimplicida

dedascoisas.wordpress.

com/

- Vídeo: História das Coisas

- Filme: Anjos do Sol

- Textos: Entre a Finlândia e o Piauí, Precisa-se de matéria prima para construir um País

e Sistema Tributário Injusto. Tabela: do IBPT - - Poema: O Povo

- Charge: Não vamos Generalizar

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

Professor Cursista: MARIA ALICE ANTONIASSI CARDIM

Estabelecimento de Ensino: ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ JESUS CAVALCANTE –

ENSINO FUNDAMENTAL

Série: 4ª

Disciplina: PORTUGUÊS E ARTES

Período de aplicação: 1º semestre de 2011.

Conteúdos

Estruturantes

-Português e Artes

.Interpretação de Gibis e Filmes

.Teatro, Criação de história em quadrinhos

.Produção de texto

.Treino Ortográfico

Específicos

- Elisão Fiscal

- Evasão Fiscal

- Sonegação

Fiscal

- Fraude Tributária

- Conluio

- Contrabando e Descaminho

- Contrafração e Pirataria

- Efeitos Sociais da

Pirataria

-Combate a Pirataria

Justificativa

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Escolhi a o caderno 3 da páginas 46 a 49 para trabalhar.

Como nós estamos na era do consumismo e tudo nos leva a isto, o melhor e esclarecer

as crianças para que elas saibam o que realmente estão comprando e o que acontece se

comprarem produtos errados. Portanto nada melhor que trabalhar com conteúdos que

estão constantemente em seu dia a dia.

Esse conteúdo é abordado no cotidiano escolar, sempre que aparece alguma

oportunidade afim de conscientizar os alunos da importância dos impostos e como

devemos agir com os bens públicos, para que saibam quem está financiando e como.

Encaminhamento Didático e Recursos Metodológicos:

Este tema será trabalhado utilizando os filmes como : Os Sem florestas, Herói de

Brinquedo, e as Revistas Turma do Plenarinho contra a Pirataria e Paranazinho A

Importância da Nota Fiscal.

Primeiramente serão apresentados os materiais às crianças. A partir daí vamos assistir

aos filmes, Ler os gibis, contar histórias ocorridas com pessoas conhecidas e só a partir

daí registrar no caderno em forma de produção de texto. Logo após haverá a correção

das composições realizadas, pelos próprios colegas. Formarão um plenário, onde serão

debatidos os prós e os contra das Formas Legais e Ilegais de Evitar o Pagamento dos

Tributos. Nesse plenário a sala será separada em dois grupos para realizá-lo. Também

será apresentado um teatro para os colegas das outras salas, para que todos entrem no

clima e tenham conhecimento da importância dos Tributos e os males que a Pirataria

causa a sociedade.

Avaliação (Critérios e Instrumentos)

A avaliação será contínua e diagnóstica, seguindo as normas do PPP.

Referências

PNEF- Pro-Nacional (caderno 3 4ªEdição)

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=161

Filme- Heróide brinquedo

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Filme- O sem florestas

Revista- A importância da nota fiscal

Revista- Plenarinho- Câmara dos Deputados

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE GOIOERÊ

Professor Cursista: Cesar Pereira

Estabelecimento de Ensino: Escola Estadual João Maffei Rosa - EFM

Série: 1º e 2º Ensino Médio

Disciplina: Geografia

Período de aplicação: 1º e 2º semestre de 2011

Conteúdos

Estruturantes

- Dimensão econômica do espaço geográfico;

- Dimensão política do espaço geográfico;

- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

- Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

Específicos

- Sensibilizar o público alvo para a função socioeconômica do tributo.

- Estimular o cumprimento das obrigações tributárias.

- Desenvolver espírito crítico no acompanhamento da aplicação de recursos públicos.

- Entender o aumento de recursos para a atuação governamental no atendimento às

necessidades da população.

Justificativa

A geografia tem por conceito base o estudo e a síntese do espaço, ou seja, uma visão

espacial dos acontecimentos inerentes à um determinado lugar superfície terrestre. Nada

mais salutar do que explicar a interação entre a disciplina e a Educação Fiscal, haja vista

que existem fatores que influenciam diretamente na vida do indivíduo e a comunidade

que o cerca. Sendo a Educação Fiscal um dos meios para mostrar ao cidadão que ele

pode ter o seu papel social, enquanto agente observador e fiscalizador da aplicação dos

recursos públicos. "Quanto mais o indivíduo for levado a refletir sobre sua

situacionalidade, seu enraizamento espaço-temporal, mais emergirá dela

conscientemente carregado de compromisso com sua realidade, da qual, porque é

sujeito, não deve ser simples espectador" (Freire 1993). A junção entre a Educação

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Fiscal e a Geografia como disciplina conjugada pode levar a uma reflexão e uma busca

ao comprometimento com o contexto social e cultural no qual o indivíduo vive. Em

todas as classes sociais existe uma comprovada carência do entendimento

socioeconômico e financeiro do Tributo. Há que se desenvolver a coletividade da

consciência tributária com respectivo consenso ético. Os tributos são fonte de recursos

que podem se transformar em obras e serviços para o favorecimento da coletividade. Há

necessidade de criar-se então o hábito nas pessoas e no indivíduo de se preocupar com a

aplicação de recursos e se tornar um valor cultural como o que visto em países

desenvolvidos. A visão comum geral atual é de que não há obrigação individual no

tocante a fiscalização da aplicação dos recursos públicos. Muitos casos onde apenas se

interessam quando um serviço que deveria atender a população lhe é feito de maneira

irregular ou lhe é negado de alguma forma. Então a primeira coisa a se fazer é colocar a

esse indivíduo que ele pode fazer parte do sistema como um indivíduo ativo e não

apenas passivo como muitos acreditam. Há a necessidade de buscar a obrigação

individual e que a pessoa busque acompanhar o processo de captação, administração e

aplicação dos recursos. Saímos a pouco de uma eleição presidencial e governos

estaduais e há necessidade, agora mais do que nunca, de efetivar a Educação Fiscal

como um conteúdo aos educandos onde o professor precisa estar atento a divulgar aos

alunos a responsabilidade social que é intrínseca de cada um na busca de uma cidadania

verdadeiramente efetiva. Promover a necessidade da conscientização fiscal dos alunos

da Escola Estadual João Maffei Rosa - EFM da cidade de Juranda, despertando-os para

a importância do entendimento de sua situação como integrantes de uma comunidade

onde há recolhimento de impostos, aplicação de recursos públicos municipais, estaduais

e federais como a infraestrutura e benefícios diretos ao cidadão como, por exemplo, o

Bolsa Família. O foco será direcionado para o entendimento de situações e

desmistificação da organização do trato da coisa pública e para o exercício da cidadania

enquanto agente ativo na fiscalização dos recursos repassados e aplicados.

Serão utilizados conteúdos retirados dos cadernos 1, 3 e 4 do Programa Nacional de

Educação Fiscal:

- Educação Fiscal no Contexto Social;

- Função Social dos Tributos;

-Gestão Democrática dos Recursos Públicos.

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Assim como conteúdos específicos de geografia como espacialização, território, lugar,

etc. Os conteúdos trabalhados serão intercalados com temas sociais propostos pelo

professor e também pelos alunos.....

Encaminhamento Didático e Recursos Metodológicos:

O encaminhamento das atividades será feito de maneira processual. Em um primeiro

momento será verificado o conhecimento que os alunos trazem consigo sobre o tema da

Educação Fiscal. Com essa informação em mãos será criado parâmetros onde serão

levantados os dados para a problematização. Com a utilização de aulas expositivas com

questionários e vídeos sobre o tema, será checada a cada aula o que foi proposto e qual

foi o retorno de cada aluno. Será explorado também aulas no formato de conferências,

onde os alunos podem colocar seus pré conhecimentos sobre o tema, e depois do

assunto iniciado, suas impressões pós informações.

Serão utilizados os materiais disponíveis no site do ESAF e livros sobre o tema, bem

como o material didático do PNEF. Recursos multimídias como a TV pendrive

disponíveis nas salas do Colégio João Maffei Rosa, assim como o laboratório de

informática. Também os recursos básicos das salas como o quadro negro, mapas e

gráficos entre outros.

É de conhecimento geral a pouca importância que a maioria da população dispensa a

sua educação fiscal. Este trabalho tem a prerrogativa de ser um instrumento de

socialização de informações e a tentativa de incutir nos educandos a vontade de se

atualizar sobre assuntos que interferem diretamente em sua qualidade de vida e da

comunidade em que ele está inserido. Como professores, um dos maiores problemas

que enfrentamos diariamente é a falta de interesse de boa parcela de nossos alunos,

principalmente em assuntos em que entram números, estatísticas e gráficos. A relativa

ineficiência em abranger esses assuntos tem como causa principal a forma como o

conteúdo é passado. A tentativa em questão seria evidenciada então em novos métodos

de aplicação de conteúdos sobre o assunto. A geografia em si é uma disciplina onde

entra muito do conhecimento geral e onde é checado o conhecimento empírico do aluno.

Os temas abordados podem ser aqueles que interferem diretamente na qualidade de vida

do indivíduo e da comunidade como um todo. Assim acredito que há possibilidade de

atingir uma boa parcela. A comunidade de Juranda é pequena e a grande maioria dos

cidadãos não são contribuintes diretos do sistema, mas poucos sabem ou não tem a

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consciência correta quanto aos impostos incididos sobre produtos e serviços que fazem

aquisição. E é nesse ponto que se baseará a presente atividade, com abordagens de

temas como carga tributária em produtos e serviços de utilização geral, aplicação de

recursos municipais, estaduais e federais em infraestrutura geral e auxílios e benefícios

de cunho social que boa parte dos educandos recebe.

Avaliação (Critérios e Instrumentos)

A avaliação será de feita forma contínua e cumulativa e as notas médias serão

acrescentadas às notas parciais da disciplina de geografia e também serão

disponibilizados aos demais professores para checagem de rendimento.

Referências

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. São Paulo: Paz e Terra, 1993.

BAUMAN, Z. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,

2000.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo/Brasília:

Cortez/Unesco, 2000.

Brasil. Ministério da Fazenda. Escola de Administração Fazendária. Programa Nacional

de Educação Fiscal – PNEF.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, Geografia, SEED.

Curitiba, 2009

PNEF - Programa Nacional de Educação Fiscal. (Cadernos 1, 2, 3, 4) - 2ª ed.-

Brasília,2009.

REFERÊNCIAS

Jornal Mundo Jovem, abril de 2011

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Jornal Mundo Jovem, outubro de 2011 Hino da cidadania http://www.youtube.com/watch?v=ERye_MJPsN4 Torres, Patrícia Lupion,org. Alguns fios para entretecer o pensar e o agir/Patrícia Lupion Torres [org.]. –Curitiba: SENAR- PR,2007.704p. Cereja, Wiliian Roberto. Português: linguagens, 6 ª série – São Paulo: Atual,1998 Música: A gota d’água e o grão de areia- http://www.youtube.com/watch?v=8jiCb6KroYc A gota d’água e o grão de areia. Grupo Novo Milênio. Compact disc digital áudio Cortella, Mario Sergio. O que é ética e moral? http://www.youtube.com/watch?v=RFlVgcl4A1M