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Caderno do Diálogo Semanal de Segurança - DSS

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  • Caderno do Dilogo Semanalde Segurana - DSS

  • Caderno do Dilogo Semanal de Segurana (DSS)

    NDICE

  • 32. Acidentes podem acontecer em qualquer lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6933. O valor do capacete de segurana j foi provado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7134. Segurana com cabos de ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7335. Iamento mecnico e outros equipamentos motorizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7536. Andaimes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7737. Proteo para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7938. Preparao de reas seguras de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8139. Vidro quebrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8340. Chave de boca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8541. Gases de exausto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8742. Dicas de segurana na operao de guindaste (munck) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8943. Prensa e furadeira para metal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9144. Prtica de segurana na utilizao de escadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9345. Sedentarismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9546. Inspeo de ferramentas e equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9747. Fuja de incndios onde quer que voc esteja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9948. Primeiro socorros para os olhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10149. Solventes comuns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10350. Desmaios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10551. Exposio a substncias perigosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10752. Dez maneiras para conviver com a gasolina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10953. Cabos de extenso para rede eltrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11154. Monitoramento do Sistema de Gesto de Segurana do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11355. Cercas eletrificadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11556. Programa 5S aliado da preveno de acidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11757. Corte e poda de rvore . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11958. Cinto de segurana - banco traseiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12159. Subida no poste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12360. Mordida de cachorro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125

  • O qu? Hoje vamos iniciar uma srie de assuntos sobre segurana e sade no trabalho, enfatizando a

    preveno de acidentes e a busca de hbitos saudveis. O risco de acidentes encontra-se nos ambientes domsticos, no trnsito e no trabalho, mas saiba que possvel elimin-lo se estivermos, constantemente, atentos e preparados para reconhec-lo nas diferentes situaes do nosso dia-a-dia.

    Como vocs j sabem, os Dilogos Semanais de Segurana fazem parte de um programa preventivo. Esse caderno contm vrios temas importantes para a qualidade de vida de todos, abordados de forma simples para facilitar a discusso.

    Para qu? Seu foco principal a realizao de conversas sobre segurana e sade com os colaboradores da

    CPFL Energia, possibilitando a reflexo sobre os diversos temas abordados e constituindo, tambm, um canal de comunicao gil e transparente entre seus participantes.

    Quando?O DSS dever ser realizado semanalmente, antes do incio da jornada de trabalho, com durao

    de 15 a 30 minutos, atravs da leitura e discusso de temas pr-selecionados ou outros relativos segurana, sade e qualidade de vida.

    Quem?Diversos profissionais podem conduzir os DSS, tais como lderes, supervisores, profissionais de

    segurana e sade, membros das CIPAs. Para tanto, a leitura prvia do assunto a ser tratado importante para o bom planejamento e execuo do trabalho. O aplicador deve ainda registrar o tema desenvolvido no DSS e colher as assinaturas dos participantes em impresso padro disponvel no prprio caderno.

    Como?A conduo do DSS suceder em reunies com o grupo de trabalho, mediante a discusso de um

    dos temas do caderno, inicialmente fazendo sua leitura em voz alta para, ento, explanar e discutir com objetividade o assunto. uma conversa direcionada sobre os temas propostos.

    Participao de todosPara prevenir acidentes do trabalho com sucesso, todos devem se sentir responsveis pela

    O dilogo permanente sobre segurana no trabalho.

    Criar, desenvolver e manter atitudes prevencionistas na empresa atravs daconscientizao de todos os empregados.

    Assunto:

    Objetivo:

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  • segurana de cada membro da equipe. O hbito da preveno deve ser adquirido e praticado por todos.

    FinalidadeNossos encontros serviro para aplicar o Dilogo Semanal de Segurana - DSS, visando

    aprimorar as atitudes e as posturas que reduzem os ndices de acidentes do trabalho e suas conseqncias.

    Nossa preocupaoA empresa demonstra sua determinao no campo da preveno de acidentes, por meio de

    investimentos, treinamento dos empregados, fornecimento de equipamentos de proteo e tambm pela divulgao de normas e procedimentos; sade e segurana devem ser tratadas com seriedade e com o mesmo rigor com que so administrados os aspectos de qualidade, custo, produo, etc.

    ObjetivosO Dilogo Semanal de Segurana visa orientar e informar a todos da equipe, conscientizando e

    educando os empregados para um trabalho com toda segurana, mostrando tambm a importncia da participao de cada um no sistema de preveno de acidentes.

    mbito de aplicaoOs procedimentos apresentados no DSS aplicam-se a todas as equipes de linha de frente e s

    diferentes atribuies e responsabilidades dos envolvidos.

    Aplicao do conhecimentoQuanto mais cedo e quanto maior a freqncia com que se pratica uma atividade ou uma

    habilidade, melhor ela aprendida e recordada.Quando ouvimos alguma coisa e a compreendemos, o nosso domnio da informao tende a

    durar apenas um tempo, a menos que faamos algo para us-la. Mas a partir do momento que aplicamos o novo conceito ele passa a ser uma parte permanente de ns. Para fazer com que as pessoas entendam e recordem as idias comunicadas, faa-as pr em prtica. As reunies realizadas nas primeiras horas do dia e da semana fazem com que o dia e a semana comecem bem, e tambm criam condies para a aplicao da mensagem comunicada no Dilogo Semanal de Segurana.

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  • Caderno do Dilogo Semanal de Segurana (DSS)

    Os seguintes trabalhadores participaram do DSS

    LISTA DE PRESENA Data:Assunto:

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    Nome Empresa Assinatura

  • Sabemos que todos tentam colaborar com um bom ambiente de trabalho, verificando e eliminando riscos e seguindo as recomendaes de segurana. Quando um acidente ocorre, porm, porque algo ou algum falhou.

    preciso investigar para evitar novos acidentesTodo acidente precisa ser analisado, no para que se encontre um culpado, mas para evitar que

    novos acidentes ocorram. Fazer a anlise criteriosa no vai mudar o acidente j ocorrido. Isso verdade, mas boas anlises podem ajudar na preveno de um futuro acidente. Nada

    acontece por acaso.Todos os acidentes so provocados - eles no acontecem por acaso. Se descobrirmos sua causa, podemos fazer alguma coisa para elimin-la e impedir que outro acidente como aquele se repita.

    Todavia, se apenas dermos de ombros e dissermos: Foi um azar, podem ter certeza que outros acidentes acontecero. Fica mais fcil avaliar a importncia de uma anlise de acidente partindo deste exemplo: Um homem perde o equilbrio e cai de uma escada. Podemos apenas concluir na investigao que o funcionrio no teve cuidado, ou que a proteo no estava no lugar. S que paramos a anlise sem ter esgotado todas as possibilidades. Se investigarmos a fundo, podemos descobrir que a escada estava com defeito e que o homem no soube inspecionar o equipamento, ou que a escada estava numa rea de grande circulao e que no havia ningum segurando sua base para evitar que as pessoas esbarrassem.

    Lies podem ser aprendidasQuando investigamos a fundo, podemos contribuir para evitar outros acidentes dessa natureza.

    O mais importante para a segurana saber se foi apenas uma questo de falta de cuidado, ou se existiram outras condies que contriburam para provocar o acidente.

    A anlise criteriosa dos acidentes um dos melhores instrumentos para trabalhar com segurana. Todos saem lucrando, porque podem aprender com o fato.

    Com as inspees de segurana tambm funciona assimA mesma coisa sucede com as inspees e acompanhamento das recomendaes de segurana.

    Este trabalho realizado para identificar ou eliminar as condies de risco. Trata-se de uma ao de preveno de acidentes fundamental para a preservao da integridade fsica de todo trabalhador.

    Ningum deseja culpar ningum.

    Valorizar as anlises de acidentes como forma de preveni-los.

    Assunto:

    Objetivo:

    Ningum deseja culpar ningum.

    Valorizar as anlises de acidentes como forma de preveni-los.

    Assunto:

    Objetivo:

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  • Estamos aqui para falar dos quase-acidentes de trabalho. Se um acidente quase acontece sinal de que houve alguma falha, seja na organizao do ambiente de trabalho, na arrumao do material, seja pela simples falta de ateno.

    Esteja alerta! No trabalho um quase acidente deve servir de aviso para evitar um acidente real. No d para pensar que a sorte ou o bom reflexo basta para evitar os problemas.

    Um exemplo de quase acidente: uma pessoa passa por uma mancha de leo no cho, escorrega mas nada acontece. Outra pessoa passa pelo local no percebe o leo derramado, escorrega, perde o equilbrio e cai, batendo com a cabea, as costas, ou esfolando alguma parte do corpo. Isso falta de ateno ou de sorte? Nenhum dos dois. Era preciso relatar o problema e corrigir remover o leo, evitando que o quase acidente se tornasse um fato concreto.

    O que fazer? Se estivermos alertas para os quase-acidentes e corrigirmos o que est errado conseguiremos

    fazer de nosso local de trabalho um ambiente mais seguro e sadio.

    RotinaO desafio procurar as falhas em nosso local de trabalho, na hora de arrumar as ferramentas,

    empilhar material e, principalmente, no momento de execuo do trabalho. Ficar de olhos bem abertos para as pequenas coisas que podem causar um acidente a chave da questo. Lembre-se de sua infncia e pense nessa atividade como um jogo de identificao de erros. Localize e corrija esses erros.

    D para contar com a sorte? como estar circulando de carro por uma rua e ser surpreendido por uma criana cruzando seu

    caminho atrs de uma bola. Evitar seu atropelamento no pode ser apenas uma questo de sorte ou de reflexo, preciso dirigir com segurana e responsabilidade, antecipando riscos que podem gerar acidentes. No trabalho, a coisa se d do mesmo jeito.

    Quase-acidentes so sinais de alerta.

    Os quase-acidentes podem ser evitados se mantivermos uma atitude responsvel no trabalho.

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  • Todo local de trabalho e toda casa precisam, de tempos em tempos, passar por uma faxina geral. Quando se trata de trabalhar com segurana, o que vale fazer uma rotina da arrumao e da limpeza. Todo mundo aqui na empresa j deve ter ouvido falar dos 5S e seu significado: senso de arrumao, senso de ordenao, senso de limpeza, senso de asseio e senso de disciplina. Significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o cho limpo, sem papel, sem leo derramado, graxas nas paredes, e assim por diante.

    Resumindo: se depois de cada tarefa, recolhermos e limparmos tudo, teremos cumprido nossa meta de forma segura.

    Mas o que afinal: arrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina?

    Vamos prticaEmpilhar o material corretamente, guardar as mquinas de pequeno porte no seu devido lugar,

    colocar chaves e ferramentas limpas e acomodadas no lugar certo.

    Cada um deve fazer a sua parte, a saber:-manter pisos, corredores e reas de trabalho livres de itens desnecessrios, delimitar os locais

    com faixas e cones;-confinar resduos em locais apropriados;-guardar todos os equipamentos de proteo individual em locais adequados.Que baguna!O bom resultado da arrumao e da limpeza vem de um esforo dirio. Se cada empregado

    arrumar pelo menos suas coisas todos os dias, o resultado ser surpreendente. A hora de fazer a limpeza toda hora.

    Sem essa de achar que limpeza no faz parte de sua responsabilidadeSe uma tarefa provoca muita desordem, procure ir organizando as coisas ao mesmo tempo em

    que a realiza.Por exemplo: o lixo gerado nas atividades deve ser recolhido e, na EA, disposto adequadamente

    e de forma seletiva. Essa uma medida importante para a segurana e para o meio ambiente.Se houver vazamento de leo no cho, cubra-o com material absorvente e disponha o resduo adequadamente. Esses so apenas exemplos de atitudes fceis que podemos tomar para fazer a nossa parte.

    Arrumao, limpeza e ordenao so bons hbitos.

    Ressaltar a importncia de manter o local de trabalho limpo e organizado.

    Assunto:

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    A organizao facilita a sua vidaObserve onde deixa ferramentas ou materiais. Procure coloc-los em locais como armrios e

    prateleiras. Nunca os empilhe em cima de armrios, porque podero cair.

    Livre-se do que no serve mais.Os espaos sob as bancadas e escadas no foram feitos para guardar refugos e entulhos. Jogue fora

    ou recicle o que no serve mais para o trabalho. E, sobretudo, mantenha portas e corredores desobstrudos para servirem de acesso em caso de emergncia.

    No deixe para mais tardeO segredo de uma rea de trabalho limpa e segura no deixar para depois o trabalho de limpeza e

    arrumao. Fica mais fcil fazer a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando se conclui cada tarefa ou quando o turno estiver terminando, assim as coisas no se acumulam.

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  • Hoje conversaremos sobre aterramento temporrio de redes e linhas. primeira vista, a manuteno de rede desenergizada se apresenta como uma condio totalmente segura para a execuo dos trabalhos. Acidentalmente as redes e linhas podem ser energizadas por fatores como erros de manobra, tenso induzida, descargas atmosfricas, enfim, o aterramento como observaremos constitui sua principal ferramenta de segurana, preservando a integridade do trabalhador.

    Sem essa de achar que ele no necessrio ou imaginar que no pode haver geradores, ligaes clandestinas, entre outros riscos. mais seguro realizar o aterramento no trecho delimitado atravs de conjuntos de aterramento devidamente instalados.

    Evite acidentes, fique atento!Somente sero consideradas desenergizadas as instalaes eltricas liberadas para servio

    mediante os seguintes procedimentos: circuito aberto (desligado); impedimento de reenergizao (quando possvel); constatao da ausncia de tenso; instalao de aterramento temporrio instalado (ambos os lados, fonte e carga, do trecho com potencial de energizao) e rea de trabalho devidamente sinalizada.

    A atividade de aterramento temporrio exige a adoo de procedimentos que garantam a segurana dos nossos colaboradores. Nessa condio de trabalho, as atividades podem-se desenvolver mediante trs situaes abaixo descritas:

    Um conjunto - Vale somente para casos onde a energizao do trecho possui uma nica fonte real e potencial, por exemplo: ltimo trecho da linha e sem possibilidade de energizao (fsica ou por induo por exemplo).

    Dois conjuntos - Para casos onde a energizao do trecho possui, pelo menos, uma fonte real ou potencial, por exemplo: trecho da linha, estando o topo fechado e/ou com possibilidade de energizao ou possui cruzamento de outra rede energizada. O trabalhador fica em contato direto com a rede ou a linha, no mesmo potencial.

    Vrios conjuntos - Nessa situao, a energizao do trecho (interveno do trabalhador) possui vrias fontes (real e potencial), por exemplo: trecho intermedirio da linha, mesmo estando os topos abertos, possui cruzamentos, flay tap's, cruzamento ou trechos em paralelo com linha energizada, ou com vrias possibilidades de energizao (fsica ou por induo). Nesse caso, deve-se instalar

    Aterramento temporrio das redes e linhas.

    Enfatizar a importncia da instalao de conjuntos de aterramento temporrio para todas as intervenes na rede em regime desenergizado.

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    quantos conjuntos de aterramento temporrio forem necessrios.

    Seis coisas que voc tem que saber:1. O aterramento temporrio deve ser instalado em todos os pontos necessrios e o mais prximo

    possvel da estrutura e do local onde ser executado o trabalho.2. A verificao de tenso deve ser executada com multmetro para tenses inferiores a 1.000 volts e

    com detector de tenso para circuitos com tenso nominal acima de 1.000 volts.3. Cuidados especiais devem ser tomados nas redes paralelas ou cruzamentos com linhas de

    transmisso, onde pode ocorrer o fenmeno da induo. Dependendo do nvel da induo, o detector poder deixar de acusar a existncia de tenso (tenso abaixo do nvel do sensor do detentor).

    4. Para casos de construo ou manuteno de redes ou linhas, onde haja esticamento de condutores, devem ser aterradas as ancoragens provisrias e abertura de jumper, bem como tomar cuidados especiais em relao a outros circuitos energizados e descargas atmosfricas.

    5. Caso haja esse ou outros pontos interligados terra, deve ser feito um jumper interligando todos os pontos aterrados com a finalidade de igualar os potenciais.

    6. Caso haja energizao acidental do conjunto de aterramento provisrio, a energia escoar pelo condutor de aterramento conectado no neutro da rede ou no trado. Nesse caso, a energia ser espraiada no solo junto ao trado e poder gerar diferena de potencial na circunvizinhana do ponto aterrado. Dessa forma, deve-se evitar permanecer prximo haste de aterramento por conta da tenso de passo.

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  • Se voc daquele tipo que acha que planejar um trabalho o faz perder um tempo precioso que seria usado na sua execuo enganou-se. muito provvel que um trabalho planejado antes de ser executado termine mais rpido e sem surpresas, como acidentes ou falta de algum componente que esquecemos de pegar.

    Qualquer trabalho, por mais simples que possa parecer, s deve ser executado depois de planejarmos todas as suas fases. Esse planejamento inclui a escolha dos meios necessrios para sua execuo, a previso dos possveis riscos de acidentes e o seu controle.

    E para fazer tudo isso voc pode usar uma ferramenta chamada Anlise Prevencionista de Riscos (APR).

    Por incrvel que parea temos uma enorme tendncia de querer ganhar tempo e por isso inventamos um monte de desculpas para fazer um trabalho sem planejamento prvio.

    A APR nos auxilia e facilita o planejamento do trabalho com foco na preveno de acidentes.

    Alguns motivos alegados para deixar de fazer o planejamentoA pressa a desculpa que vem primeiro. Mas o trabalhador esquece que a prioridade a sua

    segurana.Outros j se consideram muito experientes na execuo da tarefa, porque j efetuaram vrias

    iguais. Mas bom que se saiba que cada situao diferente, porque existem riscos diferentes em cada local.

    Por onde comeaO planejamento de uma tarefa comea aps o recebimento da Ordem de Servio. Devemos

    separar todos os recursos necessrios e em quantidade suficiente para a execuo da atividade sem esquecer dos equipamentos, ferramentas e materiais. preciso tambm avaliar as condies ambientais (inclusive da estrutura onde ser realizada a atividade) para pensar nos riscos existentes.

    Por fim, determinar por etapas como a atividade ser desenvolvida, sem esquecer de identificar, eliminar e controlar todos os riscos detectados (APR).

    O lder responsvel pelo planejamentoEm trabalhos onde houver o lder, caber a ele o planejamento, juntamente com sua equipe. Ele

    deve dar todos os esclarecimentos e instrues, do ponto de vista tcnico e de segurana, sobre o servio

    Planejamento do trabalho.

    Mostrar que o planejamento torna o servio mais rpido e seguro.

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    Objetivo:

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    a ser executado, indicando os circuitos energizados, sua tenso nominal e a posio mais segura para o trabalhador.

    Em trabalhos onde no houver a presena do lder de equipe, caber aos trabalhadores executores da atividade efetuarem a avaliao de risco e seu planejamento detalhado.

    Distribua as tarefas de acordo com a condio de cada umNo planejamento, especialmente dos trabalhos em partes energizadas, devem ser consideradas as

    condies pessoais dos colaboradores. Se algum se apresentar indisposto, deve ser colocado para executar as tarefas de menor risco ou, se necessrio, ser encaminhado para avaliao mdica.

    Atitudes ideais do colaboradora) Confirmar a perfeita compreenso das instrues repetindo-as ao lder de equipe, se necessrio.b) Executar as tarefas de acordo com a seqncia pr-estabelecida, segundo as ordens do lder de

    equipe, com coordenao, calma, habilidade e dentro da melhor tcnica e segurana.

    Se furar o planejamento refaa o estudoNa realizao das tarefas, cada componente da equipe deve verificar, de antemo, a possibilidade de

    executar o servio como fora planejado inicialmente, levando ao conhecimento do lder de equipe possveis imprevistos encontrados e que meream novo estudo.

    Outros cuidados necessrios para proteger a terceiros- Cabe ao executor da atividade a conferncia dos riscos levantados no planejamento, durante a

    execuo de cada passo da tarefa. Ler a OT 3790 do GED.- Sinalizao: Quando o servio oferecer perigo aos transeuntes ou ao trfego, a rea de trabalho deve

    ser isolada e sinalizada adequadamente por meio de cones e faixas de sinalizao, para segurana dos colaboradores e do pblico. Cabe ao lder da equipe ou a um companheiro por ele designado, advertir e afastar, usando toda cortesia, aos que adentrarem a rea de risco demarcada.

    - Sempre que necessrio, a via deve ser interditada ao trfego de veculo, de acordo com autorizao prvia do rgo oficial responsvel.

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  • Em todo o mundo, o diabetes a quarta causa de morte, atingindo 150 milhes de indivduos. Tambm pode acarretar srias conseqncias: problemas no corao, cegueira, amputao das pernas, insuficincia renal e impotncia sexual. Quem tem mais de 45 anos, episdios do problema na famlia e est acima do peso precisa cuidar-se. Os mais jovens, porm, no esto livres. O problema tambm est atingindo as crianas, que no fazem mais exerccios, engordando e comendo muito alimento industrializado. Como se v, o aumento deve-se ao estilo de vida no saudvel.

    O que ? uma doena caracterizada pela inabilidade do corpo em produzir ou responder produo de

    insulina para manter nveis adequados de glicemia.

    H dois tipos principais de diabetes: Tipo 1: O pncreas no produz insulina.Ocorre principalmente em crianas e adolescentes, mas adultos tambm podem ter esse tipo de

    diabetes. Geralmente so pessoas magras. O tratamento do diabetes tipo 1 necessariamente feito com insulina.

    Tipo 2: o tipo mais freqente de diabetes.A insulina produzida pelo pncreas no suficiente ou no age de forma adequada para diminuir

    a glicemia. mais comum em adultos e em pessoas que tm familiares com diabetes tipo 2.

    Pncreas cansadoA quantidade de insulina produzida depende da quantidade de acar que comemos, quanto

    mais ingerimos, mais o pncreas precisa trabalhar at o dia em que ele cansa e nosso sangue se torna um melado. Batata, arroz, po, macarro, biscoito, pizza, doces, chope, cerveja, tudo isso o mesmo que acar.

    Como saber se estou diabtico?Fazendo a dosagem da glicemia em jejum.

    Vou precisar tomar insulina?Na maioria dos casos, o tratamento inicial se faz com mudanas nos hbitos de vida:

    alimentao e prtica de atividade fsica

    Diabetes.

    Motivar a preveno da doena.

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    O que tem a ver com a obesidade?Est muito relacionada obesidade e, por isso, vem atingindo pessoas cada vez mais jovens. A doena

    comea muitos anos antes do acar aumentar no sangue; comea quando engordamos, no fazemos atividade fsica e nos alimentamos de forma inadequada. Alimentao base de hortalias, cereais, frutas e leguminosas, aliada prtica de 30 minutos dirios de exerccios, como caminhada e natao, so excelentes para a preveno do diabetes.

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  • Pequenas manchas surgiram na sua pele logo depois de uma visita ao clube ou aps as frias na praia. Para quem no faz idia do que possa ser, a resposta uma s: micose - doena causada por fungos. O problema, que se propaga com rapidez, pode aparecer em locais variados, como braos, virilha, ps e mucosas. Os tipos mais comuns de fungos causadores de micose esto presentes na prpria pele dos seres humanos ou em animais como gatos e cachorros. Sua existncia natural no significa que todas as pessoas tero micose. Para que a doena aparea so necessrios alguns fatores, como a queda no sistema de defesa do organismo. Com isso, o fungo penetra na pele e, encontrando condies ideais, desenvolve-se. Umidade, calor e leses na pele so alguns fatores que agradam esses agentes patognicos, facilitando sua proliferao. O tratamento simples, mas exige persistncia porque, s vezes, parece que o fungo est eliminado e no est. Portanto siga o tratamento indicado pelo seu mdico.

    As micoses mais comuns so: Tinha interdigital ou "frieira" - aparece entre os dedos, causando coceira e escamao da pele

    ou rea esbranquiada. Tinha do p - atinge a planta do p, causando coceira, escamao e espessamento da pele. Tinha do corpo - atinge o tronco e membros, causando leses avermelhadas e arredondadas

    que coam. Tinha das unhas (onicomicose) - as unhas afetadas perdem a cor e o bulbo, aumentam a

    espessura e tornam-se quebradias, podendo aparecer sulcos, depresses e placas brancas sobre elas. a mais resistente das infeces por fungos, no mostrando tendncia cura espontnea.

    Tinha crural - infeco localizada nas regies inguinal, perianal e perineal. Apresenta-se como placas avermelhadas e que coam.

    Tinha de barba - as leses aparecem na face e no pescoo.

    Preveno H cuidados para prevenir a ocorrncia das micoses. A higiene o primeiro passo; Evite andar descalo em pisos midos ou pblicos; Use sandlias; No use toalhas comuns a outras pessoas ou mal lavadas; Aps o banho, enxugue-se bem, principalmente nas reas de dobras, como o espao entre os

    dedos dos ps e virilha;

    Micoses.

    Preveno da doena.

    Assunto:

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    transpirao;

    Verifique se os objetos de manicure, como alicates, tesouras e lixas so esterilizados; Em contato prolongado com detergentes, use luvas e enxage as mos toda vez que usar esponja; Lave a cabea dia sim, dia no, com gua morna e um bom xampu; no use pente de outras pessoas; Alterne o uso dos sapatos; Troque as meias todos os dias.

    Use sempre roupas ntimas de fibras naturais como o algodo, pois as sintticas prejudicam a

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  • Voc sabia que o cncer de prstata o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de idade? Estima-se que 50% deles entre 51 e 60 anos tero tumores. O diagnstico precoce importante, porque a doena tem cura nos estgios iniciais. Portanto no deixe que o preconceito fale mais alto: procure um mdico. A cincia no sabe como comea essa histria. Mas, de repente, as clulas da prstata passam a se dividir e multiplicar, desordenadamente, levando formao de um tumor. Alguns deles podem crescer de forma rpida, espalhando-se para outros rgos do corpo e levar morte.

    O que prstata? uma glndula que s o homem possui, pequena e com forma de ma, que se situa logo abaixo

    da bexiga e adiante do reto. Ela envolve a poro inicial da uretra, um tubo por onde a urina armazenada na bexiga eliminada. Em condies normais, no comprime esse canal e a urina passa normalmente. Com o passar dos anos, podem desenvolver-se tumores benignos ou malignos. O benigno d sinais logo no incio, mas o maligno s se manifesta mais tarde, quando chega uretra ou j est disseminado pelo corpo.

    Quem apresenta mais risco de contrair cncer de prstata?Os dois nicos fatores confirmadamente associados a um aumento do risco de desenvolvimento

    do cncer de prstata so a idade e o histrico familiar. A maioria dos casos ocorre em homens com idade superior a 50 anos e naqueles com histria de pai ou irmo com cncer de prstata antes dos 60 anos.

    Quais so os sintomas do cncer de prstata? Presena de sangue na urina; Necessidade freqente de urinar, principalmente noite; Jato urinrio fraco; Dor ou queimao ao urinar.A presena de um ou mais desses sintomas no significa que voc esteja com cncer, pois vrias

    doenas podem apresent-los. Por isso, importante a visita ao seu mdico, para esclarecimento e diagnstico precoce do cncer da prstata.

    Como prevenir o cncer de prstata? Sabe-se que a adoo de hbitos saudveis de vida capaz de evitar o desenvolvimento de

    certas doenas, entre elas o cncer. Desse modo, importante:

    Preveno ao cncer de prstata.

    Orientar sobre a importncia do exame.

    Assunto:

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    ter uma alimentao rica em fibras, frutas e vegetais; reduzir a quantidade de gordura animal na alimentao; manter o peso na medida certa; diminuir o consumo de lcool; no fumar.

    ExamesOs exames realizados para detectar, precocemente ou no, esse tipo de cncer so o toque retal, o

    exame de ultra-sonografia transretal e o exame de antgeno prosttico-especfico (PSA), esse ltimo realizado durante o exame mdico peridico na CPFL, para homens acima de 45 anos.

    fazer, no mnimo, 30 minutos dirios de atividade fsica;

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  • Voc voltou daquela pescaria ou do stio meio amuado, cheio de manchas vermelhas pelo corpo, com febre e dores no corpo? Ateno! Esses so os principais sintomas da febre maculosa, transmitida por carrapato-estrela ou micuim contaminado por bactria. Micuim o filhote de carrapato; alm de tambm transmitir a doena, mais difcil de ser notado, pois muito pequeno.

    A febre maculosa brasileira uma doena infecciosa febril aguda, causada por uma bactria do gnero Rickettsia, transmitida por carrapatos, caracterizando-se por ter incio brusco, com febre elevada. Pacientes no tratados evoluem para um estado de torpor, confuso mental, alteraes psicomotoras, ictercia, convulses e coma. Cerca de 80% dos indivduos, com forma grave, evoluem para bito.

    Como a doena pode ser de difcil diagnstico, sobretudo na fase inicial, mesmo entre mdicos bastante experientes, j que os sintomas podem ser confundidos com gripe, importante informar ao mdico que foi picado por carrapato.

    Fuja do carrapatoO melhor conselho esse: no v, sem necessidade, a lugares onde haja carrapatos. Caso seja

    preciso, use botas e cala para dentro das meias ou para dentro das botas para ajudar na preveno picada. Examine o corpo a cada trs horas quando for a lugares com carrapato. Caso o encontre nesse prazo, diminuir a chance de contaminao. A doena pode aparecer depois de dois a trinta dias da sua picada.

    Cuidados com os venenosNo necessrio alarmar-se apenas com a picada do carrapato, mas fique atento se tiver febre,

    mal-estar, dores no corpo, parecendo gripe aps a picada. Outra coisa: o uso indiscriminado de venenos no resolve o problema e pode trazer srias conseqncias sade. Mantenha os animais domsticos presos em lugar adequado, eles podem levar o carrapato para sua casa.

    doena de notificao compulsria, devendo ser informada pelo meio mais rpido disponvel, e de investigao epidemiolgica com busca ativa, para evitar a ocorrncia de novos casos e bitos.

    Febre maculosa

    Preveno da doena

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  • Voc no sente nada e acha desnecessrio medir a presso. Engano seu. Nem sempre a presso arterial alta se manifesta de imediato. J tomou remdio, mas no adiantou nada. Muitas vezes necessrio ajustar a dose do medicamento e, outras, at troc-lo. Grande nmero de hipertensos no sabe que tem a doena e grande parte dos que sabem so mal controlados. Estima-se em 30 milhes o nmero de brasileiros com hipertenso arterial.

    O que ?A hipertenso arterial uma doena crnica, na grande maioria dos casos sem sintomas, que

    produz um aumento da presso sangunea nos vasos, capaz de comprometer a irrigao dos tecidos e provocar danos aos orgos por eles irrigados. um dos principais problemas de sade pblica no mundo, contribuindo diretamente para a ocorrncia de doena cardaca e acidente vascular cerebral (derrame).

    Voc sabia que a presso arterial a medida da fora aplicada sobre as paredes arteriais?

    1 - Presso mxima ou sistlica: a presso arterial aumenta quando o corao contrai e expele o sangue para as artrias ( PA Mxima)

    2 - Presso mnima ou diastlica: enquanto o corao est-se enchendo entre duas contraes, o sangue flui das artrias principais para as menores artrias; nesse momento, a presso arterial nas principais artrias cai ( PA Mnima).

    Conhecimentos sobre a doena: facilmente detectvel e tratvel, mas letal se no controlada;

    Os indivduos da raa negra tm maior risco para a hipertenso; O excesso de peso, em especial a gordura abdominal est por trs da subida da presso; a

    reduo de 5% a 10% na balana j ajuda; Quem tem presso alta pode praticar esportes somente aps a avaliao de um cardiologista.

    Estilo de vidaComo se v: modificaes no estilo de vida so benficas para a preveno e o tratamento da

    hipertenso arterial, como limitar o uso de sal e lcool; preferir alimentos cozidos, assados ou grelhados, evitar acares e frituras e praticar atividade fsica: 30 minutos de caminhada, 5 vezes na semana.

    Hipertenso arterial

    Motivar a controle da doena

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  • De vez em quando ouvimos relatos de acidentes de trabalho causados pela queda ou quebra de postes instalados na rede. O primeiro passo importante para evitarmos acidentes com postes realizar inspees na base do poste antes de subir nele. Para cada tipo de poste existe uma inspeo adequada a ser feita.

    Veja o que levar em conta durante a inspeo

    Postes de madeira:- Inspecionar visualmente o poste, desde o topo at a linha de afloramento (engastamento);- Percutir o poste com o martelo, desde a linha de afloramento at a altura de 2 metros;- Atravs do som emitido, verificar a existncia de partes ocas em seu interior. Em caso de haver

    parte oca ou podrido no submeter o poste a esforo mecnico;- Com o martelo ponta e p, cavar 10 cm de profundidade ao redor do poste e perfurar na regio

    do engastamento. Quando no for possvel cavar em torno do poste, perfurar na regio de engastamento, com o auxlio do ponteiro e martelo de bola / marreta;

    - Efetuar a verificao do engastamento, atravs da medio da distncia entre a identificao (placa do fabricante), e o solo.

    Poste tubular de concreto armado- Inspecionar visualmente o poste, desde o topo at a linha de afloramento (engastamento);- Verificar a existncia de ferragem exposta, trincas e fissuras que podem comprometer a

    estrutura. Caso haja dvidas quanto ao conjunto concreto e ferragem, percutir levemente o poste com o martelo;

    - Em caso de qualquer irregularidade, defeito ou falha do material, no submeter o poste a qualquer esforo mecnico;

    - Efetuar a verificao do engastamento atravs da medio da distncia entre a identificao (marca do fabricante), e o solo.

    Poste de ferro tubular, pontaletes e torre metlica do tipo treliaAlm dos cuidados anteriormente descritos para os postes de madeira e concreto, deve-se

    inspecionar toda a extenso da estrutura a fim de verificar a existncia de pontos com corroso, principalmente no engastamento (seja no solo, base de concreto ou na platibanda) e perfilados (soldas, rebites, parafusos e porcas).

    Inspeo de postes instalados na rede.

    Mostrar os procedimentos para vistoria dos diferentes tipos de postes.

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    Evite o desequilbrio da estrutura com alguns cuidados- Condutor tensionado acima dos limites estabelecidos (super esticado) ou com esforos diferentes

    entre as fases;- Tensionamento / retensionamento em apenas um dos cabos, estando a rede parcialmente

    engastada;- Montagem / desmontagem da estrutura em apenas um dos lados sem estaiamento;- Encabeamento de condutor no topo (mesmo que temporariamente) sem estaiamento;- Engaste / desengaste de condutores com estrutura em ngulo e sem estaiamento;- Poste fincado no solo com profundidade inadequada (rasa);- Poste fincado no solo fora de prumo;- Poste podre / danificado, estando sustentado na posio pela rede.

    Cuidados extras no trabalho dirio- Qualquer irregularidade que altere as condies normais das estruturas dever ser objeto de estudo

    mais detalhado antes de iniciar a escalada;- As atividades de substituio de postes (poste podre ou com irregularidades) devem ser executadas

    somente aps avaliao criteriosa e com escoramento / estaiamento adequado;- Antes do manuseio de poste, seja para acondicionamento, transporte ou instalao, instale o

    estropo no ponto de equilbrio;- No permita que as pessoas permaneam no campo de movimentao do poste.

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  • O instinto de proteo faz parte da vida do ser humano, tendo sido herdado de nossos ancestrais. Ele aparece nas situaes mais comuns, como aquela em que nos deparamos com um cachorro bravo e sentimos que ele pode nos atacar. Nesse momento, nosso organismo comea a se preparar para a defesa, fazendo-nos correr ou apanhar um pedao de pau. Internamente, o organismo enviou vrias mensagens ao crebro em resposta ao instinto de defesa. Mas no s com o instinto que contamos para nos proteger e sobreviver. sobre esses outros recursos projetados para nos proteger que vamos falar.

    Equipamentos de proteo esse nome diz tudoPegue, por exemplo, um par de culos ou uma proteo facial. Esses dispositivos no impedem o

    dano. Mas ao usar a proteo para a face e para os olhos estamos impedindo que algum material arremessado os atinja.

    A deciso sua!Mas h uma coisa: o EPI s o proteger se voc quiser. Esse equipamento no dotado de

    nenhum dispositivo automtico para proteo dos olhos, preciso que voc o utilize. Com o capacete de segurana e as botinas de segurana a mesma coisa. Eles s lhe protegem a

    cabea ou ps se us-los. E mesmo que essa proteo evite apenas um nico acidente em todos os anos trabalhados na Empresa, ter valido o esforo.

    Usar equipamento de proteo no um favor para a empresaO uso do equipamento de proteo individual no um favor que voc faz para a Empresa, nem

    existe para amolar o trabalhador ou fazer restries sem sentido.Quando a empresa ou o profissional de segurana insiste no seu uso para evitar que um

    empregado fique cego, perca uma perna, fique doente ou at que venha a morrer.

    Experincia para ser passada adiante!Ns aprendemos quais so os tipos de equipamentos de proteo necessrios em diferentes

    tarefas e passamos essa experincia aos outros.A lei diz que a Empresa obrigada a fornecer gratuitamente o equipamento de proteo

    individual e assim ela faz. Mas a lei diz tambm que a Empresa deve treinar o empregado e exigir o uso do equipamento, e ele, o empregado, deve us-lo.

    Equipamentos de proteo.

    Falar da importncia do uso de EPI e das normas que regem a segurana.

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    Norma de seguranaO empregado deve sempre seguir as normas internas de segurana e, de preferncia, de forma

    consciente. Uma coisa precisa ficar bem clara: no podemos usar o equipamento por voc. No podemos estar o tempo todo ao lado de cada um, dizendo-lhe: use este equipamento agora! agora, este aqui!. Isso responsabilidade de cada um, porque os EPIs esto disponveis para sua proteo.

    No tem nada de chatice em se protegers vezes parece complicado ter que usar esse ou aquele Equipamento de Proteo Individual, como

    num trabalho de esmerilhamento, por exemplo. Mas se voc parar um minuto para pensar quanto tempo leva um besouro de uma pea de ao ou pedao de esmeril para atingir seus olhos, vai chegar concluso de que usar proteo sempre o melhor negcio.

    De hoje em diante nada de brincar com seguranaEnto, pessoal, a partir de hoje, vamos zelar pelo nosso EPI, vamos us-lo sistematicamente e fazer de

    nossa atitude um exemplo para toda a Empresa.

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  • Voc j parou para pensar no quanto todos ns perderamos no caso de um incndio grave? Se nossas instalaes fossem danificadas, o prejuzo da Empresa seria muito grande, sem contar com possveis acidentes graves envolvendo ferimentos e at vidas.

    Dependendo do incndio, as perdas podem ser irreparveis. Ento, para que no ocorra em nosso local de trabalho ou at mesmo em casa, preciso estar atento a algumas dicas e normas. disso que vai tratar nosso dilogo semanal de segurana. Ento, o que podemos fazer para evitar os incndios?

    Dicas para evitar os incndiosAlgumas normas podem contribuir para evitar incndios:1-Manter a rea de trabalho limpa e evitar o acmulo de entulhos;2-Colocar trapos sujos de leo em recipientes metlicos tampados;3-Observar os avisos de no fumar;4-Manter todo o material inflamvel (os combustveis) afastado de fontes de ignio;5-Relatar qualquer risco de incndio que fuja ao nosso controle, especialmente os eltricos.

    Quando no podemos evitar o incndio preciso estar preparado para combat-loO que alimenta o fogo?1-Combustvel: papel, madeira, leo, tecido, solventes, gasolina, gs, etc.2-Calor: a temperatura necessria para vaporizar o combustvel, que depender de cada um.3-Oxignio: normalmente, deve ter, no mnimo, 15% de oxignio no ar para sustentar um

    incndio. Quanto maior for sua presena, mais brilhante ser a brasa e mais rpida a combusto.

    O controle do fogo se d de diferentes formas dependendo do combustvel que o alimenta

    1-Arrefecimento - controle da temperatura e calor;2-Isolamento - controle do combustvel que alimenta o incndio;3-Sufocao - controle do oxignio que sustenta as brasas;4-Interrupo da reao qumica da cadeia, em certos tipos de incndio.

    Como podemos prevenir incndio.

    O perigo do incndio, como evit-lo e combat-lo sem correr riscos.

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    Voc sabia que para cada tipo de incndio exigem-se diferentes aes? Os incndios so classificados da seguinte forma:Classe A: envolvem combustveis em geral, como madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para esse tipo

    de incndio, usa-se a gua para resfriar o material. Classe B: envolvem fluidos inflamveis, como gasolina, leo diesel, graxa, tinta, gases, etc. Para

    combat-lo, usa-se o dixido de carbono ou p qumico seco para sufocar o oxignio da reao. Classe C: envolvem equipamentos eltricos energizados e geralmente so controlados pelo dixido

    de carbono ou p qumico seco da mesma maneira que o anterior.

    sempre bom lembrar- Onde esto os extintores de incndio, de que tipo so (gua pressurizada PQS ou CO2), em que tipo de

    fogo podem ser aplicados e como oper-los;- Na ocorrncia de um incndio, aja imediatamente, pois controlar o fogo no incio mais fcil; se

    perceber que no consegue sozinho, procure auxlio imediatamente;- Use o equipamento de combate porttil disponvel (extintor ou gua, dependendo do caso) para

    controlar o fogo at que chegue ajuda. Se no for possvel control-lo, saia do local imediatamente.

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  • As baterias comuns de automveis parecem inofensivas, mas, na verdade, podem representar um grande perigo, principalmente quando se trabalha com elas ou prximo delas de modo desatento para os riscos em potencial. Em qualquer descuido, o resultado o acidente de trabalho que vai desde queimaduras provocadas pelo cido sulfrico at exploses.

    Conhea os principais riscos da bateria- O elemento eletroltico nas clulas das baterias o cido sulfrico diludo, que pode queimar a

    pele e os olhos de quem o manipula. Mesmo a borra que se forma com o derrame do cido prejudicial pele e aos olhos;

    - Quando uma bateria est carregada, o hidrognio pode-se acumular no espao vazio prximo da tampa de cada clula. Se, por um acidente, o gs escapar, qualquer centelha pode inflamar o hidrognio, causando uma exploso.

    Para no sofrer as conseqncias, preciso estar atento a alguns procedimentos de segurana.

    Controlando os riscos- Quando estiver trabalhando prximo a baterias, use as ferramentas metlicas com muito

    cuidado. Uma centelha provocada pelo atrito de metal pode inflamar o hidrognio da bateria. - Nunca fume ou acenda fsforos prximo da bateria. - Ao abastec-la com cido, no encha em excesso nem derrame. Se derramar, limpe

    imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a pele.

    Cuidados na hora da recarga- A recarga da bateria provoca o acmulo de hidrognio, um gs altamente inflamvel. Assim,

    faa a recarga ao ar livre, ou num local bem ventilado, com as tampas removidas.- Primeiro ligue os conectores tipo jacar do carregador nos plos e, posteriormente, ligue o

    carregador na tomada de alimentao.- Qualquer fonte de centelhas durante a recarga pode causar uma exploso. - Fique atento quando tentar jumpear uma bateria descarregada. Essas pontes (jumpers) podem

    provocar um arco voltaico, gerando centelhas que podem inflamar o hidrognio.

    Alerta aos riscos com baterias.

    Alertar para o risco de manusear baterias de automvel, principalmente pelo perigo de exploses.

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    S conecte os plos negativo e positivo em seus respectivos terminais- Nunca ligue cabos-pontes dos terminais positivos aos terminais negativos. Ao fazer isso, os

    componentes eltricos podero ser queimados, caso se d partida ao veculo.- Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontes enquanto o motor estiver funcionando. A colocao dos terminais em curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrognio criado pelo

    carregamento.

    Teste s com material adequadoFinalmente, nunca verifique uma bateria colocando-a em curto com uma chave de fenda ou qualquer

    outro metal. As centelhas formadas durante o teste podem inflamar o hidrognio na bateria, provocando uma exploso.

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  • Todo mundo aqui concorda que nossas mos so os instrumentos mais importantes com os quais trabalhamos. Provavelmente, no h qualquer outro dispositivo capaz de substituir nossas mos com a mesma preciso e capacidade de manobra. O nico problema que s nos lembramos das mos quando, por exemplo, uma porta prende um dos dedos.

    Campe em ferimentosCom certeza, vocs no sabem tambm que os ferimentos nas mos representam 1/3 dos

    acidentes incapacitantes que ocorrem a cada ano no trabalho. Por isso, nossa conversa hoje sobre as causas de acidentes com as mos e as formas de preveni-los.

    Acidentes mais freqentesAproximadamente 80% dos acidentes so causados por pontos de pinamento que ocorrem

    quando no estamos prestando ateno. Podemos evit-los ficando atentos em relao a sua existncia e tomando os cuidados adequados.

    Proteo fundamentalO primeiro cuidado ao manusear materiais speros usar luvas adequadas, que nos protegem

    tambm quando estivamos levantando ou movimentando objetos.

    Planeje seu trabalho para evitar acidentesApesar dos cuidados que tomamos, as mos sempre sofrem pequenos ferimentos, por isso adote

    medidas simples durante sua rotina de trabalho. - Verifique o local ao transportar um objeto, e certifique-se de que as portas e corredores so

    largos o suficiente. - Quando for descer um objeto ao cho tome o cuidado de no ter os dedos prensados. Procure

    ajuda, solicite a um companheiro que faa o devido calamento.- Ao apanhar um objeto, verifique se as mos no esto sujas de graxa ou leo.- Por razes de segurana, no use alianas ou anis quando estiver trabalhando. Essas jias

    podem facilmente prender-se numa mquina ou em outros objetos durante o trabalho, provocando cortes no dedo e at amputao.

    - Se voc necessitar recolher vidros quebrados, lmpadas, pregos ou objetos cortantes, use as luvas para a tarefa. Nunca tente manusear esse material com as mos descobertas.

    Proteo das mos.

    Alertar para os riscos de ferimentos nas mos e para a necessidade de proteg-las.

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    Mo no pensa nem age por conta prpria.Uma coisa a ser lembrada que suas mos no sentem medo. Elas vo onde voc as mandar e se

    comportaro conforme voc comandar.

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  • Mudando hbitosVoc no gosta de verduras? Tambm no se alimenta de legumes e frutas Est interessado,

    porm, em mudar de hbitos alimentares? Saiba que s depende da sua fora de vontade. Estudos cientficos apontam dois fatores como fundamentais para que uma pessoa tenha uma vida longa e saudvel: a boa alimentao e a prtica regular de atividades fsicas. Hoje nossa conversa sobre alimentao saudvel.

    Economize com as coxinhasAo contrrio do que se imagina, uma alimentao saudvel no cara; basta, por exemplo, optar

    por legumes, verduras e frutas da estao. Tais alimentos devem ser consumidos diariamente porque so as principais fontes de vitaminas e sais minerais, nutrientes essenciais para o organismo. E as frituras? As frituras contm alto teor de gordura, dificultando a digesto e contribuindo para o aumento do colesterol ruim e o ganho de peso. Voc sabia que uma coxinha frita quando parece sequinha no tem menos gordura do que uma coxinha encharcada? Ambas apresentam a mesma quantidade de gordura. Aconselhe sua esposa a reduzir a quantidade de leo nas preparaes e nas frituras. Evite comprar alimentos suprfluos a seus filhos, como bolachas recheadas, salgadinhos e refrigerantes.

    Faa todas as refeiesHbito ruim no tomar caf da manh - uma das principais refeies do dia. Sem caf, voc fica

    sonolento e pode se envolver em acidente de trabalho. Outra coisa: na hora do almoo, exagera, em vista da fome provocada pela ausncia de alimentos na parte da manh. Controle a fome, fazendo um lanche intermedirio saudvel, com frutas, cereal em barra ou biscoitos gua e sal. No pule refeies. Ficar sem se alimentar por perodos longos no ajuda a perder peso, ao contrrio, faz com que o organismo armazene mais gordura.

    Voc sabia que a ingesto de lquido, juntamente com as refeies, dificulta o processo de digesto e absoro dos nutrientes? A conseqncia sonolncia, mal-estar, que, tambm, podem provocar acidente. Os lquidos devem ser ingeridos 30 minutos antes ou uma hora depois da refeio. Na sobremesa, opte por frutas refrescantes, como melancia, laranja, melo, entre outras.

    Qual o segredo do marmitex?H gente que reclama que marmitex s tem comida calrica. No verdade, dependendo do

    estabelecimento, possvel pedir para trocar o bife milanesa por um grelhado. Caso no consiga, procure outro local que atenda a suas solicitaes, ou traga de casa. Quando for almoar em restaurante

    ?

    Alimentao saudvel.

    Importncia da alimentao saudvel para a sade.

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    self-service, comece pelas saladas, porque as fibras provocam saciedade e dessa forma reduzem o consumo dos pratos quentes. Nunca chegue com muita fome no restaurante, isso s atrapalha o processo de emagrecimento.

    Com festa, sem churrascoNada de adotar a sexta-feira como o Dia Nacional do Churrasco. A queima do carvo libera monxido

    de carbono, altamente txico, e que, em altas concentraes, pode ocasionar at a morte. Alm do mais, o consumo de carnes vermelhas, em especial as lingias, costelas etc., deve ser reduzido, pois so ricas em gorduras saturadas que causam o aumento do colesterol e a obstruo de artrias. H inmeras formas de confraternizao, no apenas churrasco. E a cervejinha? Engorda? O que engorda so os acompanhamentos como salame, frituras, torresmo. Substitua-os por amendoins, queijos magros, azeitona, entre outros.

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  • Segurana alimentar parece uma coisa muito longe da gente. No . Nas feiras ou varejes, frutas, verduras e legumes ficam expostos ao ar livre durante vrias horas e acabam sofrendo a ao do tempo, do clima e da manipulao do feirante e dos fregueses, alm de exposio saliva e insetos. Sendo assim, devem ser muito bem lavados, em gua corrente, descascados e cozidos, para eliminar pesticidas, bactrias e outros elementos. As verduras devem ser deixadas de molho na gua com vinagre ou com uma soluo desinfetante para alimentos (exemplo: hipoclorito).

    No pode existir segurana alimentar se os alimentos estiverem em condio que causem dano sade

    A ateno com a carne deve ser redobrada. Ao compr-la, certifique-se que est sob refrigerao (at 7C) e tem selo de classificao emitido pelo Ministrio da Agricultura. Se houver qualquer sinal de deteriorao, aparncia e cheiro desagradveis, por mnimo que sejam, no deve ser consumida.

    Cuidados com a qualidade O local onde se prepara o alimento deve ser limpo, livre de moscas, formigas e insetos. Todo tipo

    de alimento deve ser armazenado devidamente tampado, pois o contato com o ar acelera o processo de deteriorao. Caso seja necessrio retir-lo da embalagem original, o correto armazen-lo em um recipiente com tampa, etiquetando a data de fabricao e a validade. Alimentos j preparados e que no foram consumidos devem ser armazenados sob refrigerao, por, no mximo, 24 horas. Alimentos no perecveis - arroz, feijo, macarro, farinha, etc.- devem ser armazenados de acordo com a data de validade.

    Ateno no ambienteVoc sabia que seu direito conhecer as dependncias do restaurante onde os alimentos so

    preparados, bem como reclamar e at denunciar Vigilncia Sanitria o estabelecimento que no oferece alimentos em bom estado para o consumo? Observe se os funcionrios esto paramentados, com uniforme de cor clara, rede de proteo no cabelo, sem barba, sem esmalte e sem adornos como anis, colares e brincos. Verifique se a as unhas esto curtas e limpas e se a higienizao das mos feita constantemente.

    Observe tambm se o piso est em bom estado de conservao, se as janelas so protegidas por telas, se a limpeza do balco de distribuio est sendo feita constantemente, se os pratos e talheres esto bem lavados, se o local onde o alimento preparado est bem organizado e limpo.

    Segurana alimentar.

    Como evitar problemas relacionados m higienizao dos alimentos.

    Assunto:

    Objetivo:

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    Perigo para a sua sadeA falta de higiene pode representar perigo para a sua sade. O grau de gravidade da intoxicao

    alimentar depender do tipo de infeco (bactria, fungo ou parasita). Os principais sintomas relacionados falta de higiene com os alimentos so: vmito, diarria, febre e infeces. Existem bactrias que causam sintomas mais graves seguidos de internao. A infeco mais comum a salmonelose, que contrada, principalmente, a partir de ovos crus. Fique atento! No se preocupe apenas com o preo: a sua sade deve ficar em primeiro lugar.

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  • Hidrate-seVoc daqueles que s bebem gua quando esto com sede? A sede, porm, o sinal de que j

    estamos passando pelo processo de desidratao. H uma dica importante para voc se lembrar de beber gua: faa lembretes que chamem a sua ateno, como o relgio para despertar, escritas na mo, bilhetes dentro do carro, na mesa de trabalho etc.

    A gua desempenha funes fundamentais no organismo, entre elas: preservao das funes fisiolgicas; transporte de nutrientes e regulao da temperatura corporal. Representa 70% da constituio corporal, sendo fundamental para as seguintes funes: eliminao de toxinas atravs da urina e da transpirao, consistncia do bolo fecal, lubrificao dos olhos, entre outras. A todo o momento, o corpo est perdendo gua, por isso, a reposio, mesmo sem sede, de extrema importncia. Quando a sede chega sinal de que o organismo j est passando pelo processo de desidratao, ou seja, que seus reservatrios de gua esto com os "nveis baixos". Esse estado tem como conseqncia cansao, dor de cabea, enjo, azia, fadiga, levando diminuio do rendimento no trabalho e aumentando as chances de um acidente.

    Em dias frios, comum no ter sede e urinar com mais freqncia, porque no perdemos tanta gua pela transpirao como em dias mais quentes. Por isso, muitas vezes esquecemos de beber gua. Em dias assim, os lembretes so sempre bem-vindos.

    Substitua o refrigerante pela gua. Alm de no matar a sede, mais caro, mais calrico e no possui nutrientes. Outra desvantagem: os refrigerantes base de cola so ricos em cafena, substncia diurtica que facilita a eliminao da gua e dos sais minerais que deveriam ser retidos para compensar a desidratao, ou seja, matando a sede com refrigerante, voc estar contribuindo ainda mais com a desidratao.

    Sempre que parar em local ensolarado, lembre-se de retirar o galo de gua do caminho e coloc-lo em local onde haja sombra; amenizando, dessa forma, a temperatura da gua. Outra soluo seria procurar um comrcio ou um local com bebedouro. Porm, tenha cuidado com a gua encontrada no caminho. Certifique-se de que potvel.

    Hidratao.

    Sensibilizar para a importncia da hidratao.

    Assunto:

    Objetivo:

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  • Hoje o assunto srio e delicado: o cigarro. Amigos, o tabagismo considerado pela Organizao Mundial da Sade (OMS) a principal causa de morte evitvel em todo o mundo. A OMS estima que um tero da populao mundial adulta, isto , 1,2 bilho de pessoas seja fumante. No Brasil, a cada ano, 200 mil pessoas morrem precocemente em vista das doenas causadas pelo tabagismo, nmero que no pra de aumentar.

    Quais os derivados do tabaco mais agressivos sade?A fumaa do cigarro possui uma fase gasosa e uma particulada. A gasosa composta por

    monxido de carbono, amnia e cetonas, entre outras substncias que produzem irritao nos olhos, nariz e garganta e levam paralisia dos movimentos dos clios dos brnquios. A particulada contm nicotina e alcatro, que concentra 48 substncias cancergenas, entre elas arsnico, nquel e chumbo, alm de resduos de agrotxicos e substncias radioativas que causam vrias doenas no fumante, inclusive cncer.

    O que causa a dependncia do cigarro? A nicotina, que uma substncia psicoativa, produz a sensao de prazer, induzindo ao abuso e

    dependncia. Ao ser ingerida, produz alteraes no sistema nervoso central, modificando, assim, o estado emocional e o comportamental dos indivduos, da mesma forma como ocorre com cocana, herona e lcool.

    MortesO tabagismo responsvel por 30% das mortes por cncer, 90% das mortes por cncer de

    pulmo, 25% das mortes por doena coronariana, 85% das mortes por doena pulmonar obstrutiva crnica e 25% das mortes por doena cerebrovascular. Outras doenas relacionadas ao uso do cigarro so aneurisma arterial, trombose vascular, lcera, infeces respiratrias e impotncia sexual no homem.

    Fumante passivoO ar poludo com a fumaa do cigarro contm, em mdia, trs vezes mais nicotina, trs vezes

    mais monxido de carbono, e at cinqenta vezes mais substncias cancergenas do que a fumaa que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.

    1 - Em adultos no-fumantes: maior risco de doena por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposio fumaa; risco 30% maior de cncer de pulmo e 24% maior de infarto do

    Tabagismo.

    Refletir sobre as conseqncias provocadas pelo fumo.

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    corao do que os no-fumantes que no se expem.2 - Em crianas: maior freqncia de resfriados e infeces do ouvido mdio e risco maior de doenas

    respiratrias como pneumonia, bronquites e exacerbao da asma.3 - Em bebs: risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (sndrome da

    morte sbita infantil) e maior risco de doenas pulmonares at um ano de idade, proporcionalmente ao nmero de fumantes em casa.

    Voc sabia que se parar de fumar agora: aps 20 minutos, sua presso sangnea e a pulsao voltam ao normal; aps duas horas, no h mais nicotina no seu sangue; aps oito horas, o nvel de oxignio no sangue se normaliza; aps dois dias, o olfato percebe melhor os cheiros e o paladar degusta melhor a comida; aps trs semanas, a respirao fica mais fcil e a circulao melhora; aps 5 a 10 anos, o risco de sofrer infarto ser igual ao de quem nunca fumou.

    Portanto, quanto mais cedo voc parar, menor o risco de se dar mal. Quem no fuma aproveita mais a vida! Se voc quer parar de fumar, procure ajuda de um mdico!

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  • Leses nas costas.

    Lembrar dos limites do corpo quando o assunto carregar peso.

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    Muitos trabalhadores so afastados de suas funes por causa de leses nas costas, principalmente quando se tornam crnicas. Essas doenas podem causar anos de sofrimento ou at mesmo encurtar a vida produtiva do trabalhador.

    E claro que como todos os outros acidentes ou leses causados pelo trabalho inseguro, elas podem ser evitadas.

    Conhecendo as causas poderemos corrigir posturas e atos inadequados. Ento vamos a elas.

    As causas: Levantamento de cargas com o corpo em posio errada; Levantamento de objetos abaixo do nvel do solo; Tentativa de levantar pesos acima da capacidade da pessoa; Escorreges quando transportando objetos ou operando ferramentas; Giro do corpo nos calcanhares quando se levanta ou carrega objetos; Posio de trabalho freqentemente incorreta.

    Carregar peso nem sempre um ato corriqueiro.Vamos falar bem pouco sobre levantar peso, que ser tema de conversa futura.Todos ns temos limitaes quando se trata de levantar peso, pois nosso organismo no foi

    moldado para suportar grandes cargas.

    Quando o trabalho exige uma mquina Se um objeto pesa acima de 40 kg, solicite ajuda de um guincho para i-lo. Para transport-lo,

    use outro equipamento apropriado. Sua condio fsica, constituio e estrutura orgnica tm muito a ver com sua capacidade de levantar e transportar objetos pesados.

    Tores podem ser evitadasNunca gire o corpo ao levantar ou transportar objetos pesados, mude a posio dos ps. Se o

    terreno for irregular, o risco ainda maior. Solicite ajuda dos companheiros.Sua coluna e msculos no foram preparados para suportar presso ou tenso superior a

    determinados limites. Ultrapass-los certamente resultar em leses.

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  • Quero ter com vocs uma conversa sobre um tema que est intimamente relacionado com as nossas atividades no dia-a-dia: o uso de veculos da empresa. Quem aqui nunca cruzou um sinal vermelho ou fez uma ultrapassagem perigosa colocando em risco a prpria vida e a de terceiros? Pensem que perdendo alguns segundos podemos salvar nossa vida, evitar danos diversos e perdas materiais.

    Algumas estatsticas mostram o resultado da imprudncia.

    Principais causas de acidentes no trnsito urbano pelos motoristas 30% cruzam com sinal vermelho; 26% cruzam com sinal vermelho mesmo depois do sinal j estar fechado h algum tempo; 45% dirigem 20% acima da velocidade mxima permitida; 50% dirigem aps ter ingerido bebida alcolica; 80% das pessoas que esto no banco traseiro no usam cinto de segurana.

    O cinto de segurana pode salvarNo s com o motorista que temos que nos preocupar. Hoje, no Brasil, cerca de 45% das

    pessoas que morrem nos acidentes de trnsito estavam no banco de trs sem cintos de segurana, ou em coletivos que no possuem esse dispositivo.

    D para cada um de vocs contar uma histria de acidentes que poderiam ser evitados se algumas atitudes sensatas fossem tomadas.

    Quando no respeitamos as regras de trnsito, bebemos antes de dirigir, aumentamos os riscos de acidentes, podendo sofrer e provocar leses em quem est conosco e em outras pessoas no trnsito.

    Se voc for responsvel no volante estar mais seguro claro que no podemos controlar a ao dos outros motoristas e pedestres que trafegam pelas

    ruas e estradas, mas podemos usar a direo defensiva para nos proteger.

    Vantagens da direo defensiva No expor a riscos sua vida e a de outras pessoas; Reduzir substancialmente os acidentes de trnsito e as leses decorrentes desses acidentes; Economizar tempo e dinheiro no sofrendo perdas; Reduzir as chances de receber multas de trnsito e ficar impedido de dirigir; No faltar aos compromissos de trabalho e sociais devido ao envolvimento em acidentes de

    trnsito.

    Acidentes no trnsito.

    Acidentes de trnsito e suas conseqncias.

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    Voc pode evitar acidentes No gere estresse dentro e fora de seu veculo, favorecendo um ambiente seguro no trnsito; Pratique a cortesia, o senso comum de cooperao e a tolerncia com os demais atores do espao

    pblico; Evite cometer infraes de trnsito, pois elas indicam o alto potencial de acidentes e so punidas

    com elevadas multas; Entenda os riscos e perigos associados s condies e atitudes no trnsito.O Brasil perde todos os anos milhares de vidas e tambm de recursos nos acidentes de trnsito. Essa

    guerra urbana tem que parar!

    Veja o tamanho do prejuzo causado pela imprudncia 34 mil mortes no trnsito do Brasil em 2004; Trs motoboys morrem por dia s na cidade de So Paulo; 5,4 bilhes de reais de gastos com acidentes de trnsito em 2004; Acidentes de trnsito representam hoje o principal problema de segurana na maioria das

    empresas; Por ano, 300 mil pessoas sofrem leses no trnsito; 2,3 mil ficam com algum trauma permanente; 60 % das mortes so de jovens com menos de 26 anos de idade.Agora que vocs j sabem de algumas dicas importantes vamos usar isso no nosso dia-a-dia e passar

    adiante todo o aprendizado.

    Faa escolhas seguras e dentro da lei;

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  • Nosso assunto de hoje um fato bem comum e que pode afetar de forma e intensidade diferentes homens e mulheres: o choque eltrico. Nem todo mundo sabe, mas o fluxo de corrente que causa danos ao organismo quando tomamos um choque eltrico. Ele acontece quando uma pessoa se torna parte de um circuito eltrico e sua severidade ser determinada por trs fatores:

    Conhea o que determina a intensidade de um choque1 - a taxa do fluxo da corrente atravs do corpo;2 - o percurso da corrente atravs do corpo;3 - o tempo em que o corpo foi parte do circuito.A eletricidade s pode se deslocar quando h um circuito completo. Ou seja, o choque pode

    ocorrer quando o corpo faz contato com ambos os fios de um circuito (o positivo e o neutro), quando h contato com um fio de circuito energizado e o terra, ou atravs da parte metlica de um dispositivo eltrico que tenha sido energizada.

    As mulheres sofrem mais! As mulheres possuem menor resistncia ao choque eltrico do que os homens. Isso acontece em

    funo da constituio orgnica e de outros fatores, como condio fsica e umidade da pele. Esses elementos juntos determinam a quantidade de eletricidade que um corpo humano pode suportar.

    No nascemos com isolantesInfelizmente, o corpo humano no possui qualquer proteo interna contra o fluxo de corrente

    eltrica. a superfcie da nossa pele que fornece ou no a maior parte da resistncia ao fluxo da corrente. Por isso, calos ou pele seca possuem resistncia razoavelmente alta. J a pele mida, possui pouca resistncia. Quando estamos com mos ou ps molhados a chance de levar um choque aumenta.

    Como acontece o choque?O choque acontece toda vez que a resistncia da pele interrompida, fazendo com que a corrente

    eltrica flua facilmente atravs da corrente sangnea e dos tecidos do corpo. A medida que aumenta a voltagem menor a resistncia da nossa pele.

    Toda essa histria sobre choques eltricos pode nos ajudar a saber porque eles podem nos levar morte e tambm como interromp-los.

    Choque eltrico.

    Mostrar porque o choque eltrico acontece e suas conseqncias.

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    Efeitos do choque eltrico no corpo humano Contrao dos msculos peitorais, podendo interferir na respirao a tal ponto que leve morte por

    asfixia; Paralisia temporria do sistema nervoso central, podendo causar parada respiratria. Essa

    condio freqentemente permanece, mesmo depois da vtima ter sido desconectada da parte energizada; Interferncia no ritmo normal do corao, causando fibrilao cardaca (as fibras do msculo

    cardaco deixam de se contrair de forma coordenada e passam a se contrair separadamente e em diferentes momentos). A circulao do sangue pra levando a pessoa morte;

    Parada cardaca por contrao muscular (em contato com alta corrente). Nesse caso o corao pode reassumir seu ritmo normal quando a vitima libertada do circuito;

    Hemorragias e destruio dos tecidos, nervos e msculos do corao devido ao calor provocado pela alta corrente.

    Agora que vocs j sabem dos perigos do choque eltrico vamos ficar atentos para evit-los e pedir socorro rpido em caso de acidente.

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  • Alm de treinamento constante, campanhas permanentes de preveno e reduo de acidentes exigem informao clara e objetiva. Em relao s ferramentas, voc precisa saber, por exemplo, que importante verific-las, sejam elas manuais ou eltricas, antes de comear a utiliz-las. fundamental revisar seu estado antes de iniciar o trabalho, escolhendo as que estiverem em condies de uso e enviando as defeituosas para a manuteno. Nesse momento, importante verificar a justeza dos cabos e encaixes. Outra dica: certifique-se que esteja limpa e escolha aquela que possui cortes e esteja afiada. Um corte cego pode fazer uma ferramenta escapar de sua posio ao ser utilizada.

    Use a ferramenta CERTA para o trabalho que vai executarSaiba a finalidade de cada ferramenta e use-a da maneira correta. No use a chave de fenda

    como alavanca ou ferramenta de bater.Seu uso incorreto pode quebr-la ou causar-lhe um ferimento. Tudo isso prejuzo. Empregue a

    ferramenta de modo como foi projetada para se usar. Proceda ao corte no sentido contrrio a voc.Se uma ferramenta possui dois cabos, utilize ambos. Quando usar uma chave ajustvel, puxe o

    cabo em vez de empurr-lo. Se no estiver certo como us-la, no adivinhe - verifique o manual de utilizao ou o CPFL Padro.

    No trabalhe com impacincia. Prenda aquilo que for necessrio numa bancada e mantenha mos, cabelos e vesturio afastados de peas mveis. No teste a fiao da ferramenta com os dedos.

    Use o EPI apropriado para o trabalho Se estiver serrando, lixando ou martelando, use culos de segurana. Se estiver usando uma

    serra eltrica, use uma mscara adequada para evitar inalao de poeira. Se estiver trabalhando com a mesma mquina em ambientes fechados, use o protetor auricular. Se estiver trabalhando em bancadas com peas, use o sapato de segurana. No use braceletes, anis ou vesturio folgado quando estiver empregando ferramentas eltricas, pneumticas ou hidrulicas.

    Ao concluir todo o trabalho, limpe as ferramentas. Transporte as bordas cortantes apontadas para baixo. Providencie um lugar para guardar cada ferramenta. No deixe nenhuma fora do lugar porque est planejando us-la novamente no dia seguinte! Tomando cuidado com sua ferramenta e sabendo como us-la, voc pode eliminar os riscos e se proteger contra ferimentos.

    Ferramentas.

    Mant-las em boas condies de uso.

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  • Pequenos ferimentos.

    Lembrar que pequenos ferimentos podem transformar-se em srios problemas de sade.

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    Os pequenos ferimentos, como os arranhes, uma pancada na cabea ou na coxa no nos preocupam, porque no nos afastam do trabalho nem requerem internao. Isso verdade desde que tomemos pequenas medidas para que a situao no se agrave.

    Quantos exemplos temos aqui e que vocs podem dar-nos para mostrar que aqueles pequenos ferimentos foram o princpio de um problema srio (deixe que a turma cite casos em famlia).

    Como todos podem ver, existem milhares de casos em que pessoas no deram a devida importncia a um pequeno ferimento e que mais tarde tiveram uma perna amputada, um rgo extrado, ou vieram a morrer.

    Casos reaisS para contar um caso mais conhecido, houve um jogador de futebol americano que recebeu um

    forte bloqueio de corpo no meio do campo. Ele saiu do jogo sentindo-se muito bem e foi para casa. No dia seguinte, morreu vtima de uma ruptura do bao.

    No seja negligente com sua sadeAlgumas vezes uma pessoa pode at sofrer uma fratura sem que se d conta disso,

    negligenciando o cuidado com o ferimento. Por isso, queremos que relatem qualquer ferimento, pancada ou queda sofridos em casa, no trabalho ou na rua e que recebam o tratamento adequado.

    Automedicao: nem pensar!Bastam alguns cuidados de primeiros socorros numa unidade de sade para deixar voc novo em

    alguns minutos. Por isso, no se automedique, achando que s porque no est se sentindo muito mal, no precisa de tratamento especializado.

    A menos que voc seja bem treinado em primeiros socorros e que esteja autorizado a lidar com tais casos, nunca brinque de mdico tratando os demais. Ao tratar de pessoas que no estejam se sentindo bem, voc poder provocar-lhes muito mais mal do que imagina.

    Procure o mdico da empresa ou servio mdico de pronto socorro e relate pequenos acidentes.

    A Empresa possui assistncia mdica de qualidade, atravs de profissionais de sade prprios ou terceirizados, capaz de oferecer proteo e tratamento adequados para pequenos ferimentos. Por

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    isso, importante relatar todos os ferimentos, pequenos ou grandes, no momento em que acontecem e seguir o tratamento indicado.

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  • O modelo de gesto de segurana do trabalho, sade ocupacional e qualidade de vida na CPFL Energia foi desenvolvido e implementado com base no Manual do Sistema de Gesto Integrado GED nmero 478. Esse instrumento, alm de contemplar as melhores prticas de gesto do mercado, consolida tambm as intenes do grupo CPFL.

    Nesse contexto, o Sistema de Gesto de Segurana e Sade Ocupacional (SGS), com base na OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessment Series), uma especificao para Sistemas de Gesto da Segurana, ganha cada vez mais espao no cenrio empresarial mundial desde 2001 e est certificado pelo BVQI.

    Compromisso de todosTodos colaboradores esto envolvidos nesse processo e a participao de cada um medida

    quando: conhecemos e praticamos a Poltica de Sade, Segurana e Qualidade de Vida da CPFL; conhecemos e procuramos solucionar/minimizar possveis riscos de acidentes, presentes em

    nossos locais de trabalho ou em nossas atividades; utilizamos EPIs - Equipamentos de Proteo Individual - necessrios e indicados s nossas

    atividades; comunicamos os riscos identificados e os eventos ocorridos para que possam ser

    solucionados; buscamos a melhoria contnua no desempenho seguro de todas as nossas atividades.

    Um Sistema de Gesto de Segurana tem como funes - Avaliao dos Riscos Ocupacionais;- Antecipao dos riscos: ao pr-ativa, sendo os conceitos preventivos praticados desde a

    concepo do projeto ou desenvolvimento de novo padro. Aplica-se tambm s atividades no-rotineiras e como exemplo, citamos a Anlise Prevencionista de Risco (APR);

    - Reconhecimento dos riscos: ao reativa onde ocorre a identificao de riscos j existentes e que ainda no foram percebidos e/ou avaliados (conceitos prevencionistas). Como exemplo podemos citar as Condies Abaixo do Padro.

    Nosso modelo de gesto de segurana do trabalho, sade ocupacional e qualidade de vida complexo e se divide em diversos sistemas menores que passaremos a descrever.

    Sistema de Gesto de Segurana e Sade com base na OHSAS 18001.

    Enfatizar a importncia dos quesitos estabelecidos na especificao OHSAS 18001.

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    Comunicao de Eventos Gesto de Controle de Perdas (GCP)Sistema que favorece o gerenciamento da comunicao, anlise e sugestes/propostas de melhoria

    relacionadas aos eventos observados/ocorridos na empresa: condies abaixo do padro, incidentes, acidentes pessoais e materiais (inclusive pblico em geral).

    LegislaoTrata-se da identificao, avaliao e aplicao das aes necessrias para o cumprimento da

    legislao federal, estadual e municipal.

    Controle Operacional estrutura administrativa e operacional dos processos, produtos ou servios identificados como

    causadores potenciais de acidentes. Ele avalia como os riscos esto sendo eliminados, controlados ou atenuados para garantir a integridade dos colaboradores.

    Atendimento a situaes de emergnciaPrograma de preparo das pessoas para enfrentarem situaes crticas de forma organizada e

    eficiente. Aps avaliao criteriosa foram estabelecidas as situaes que no desejamos enfrentar, porm, devemos estar preparados para minimizar seus efeitos danosos, caso ocorram: combate a incndio; mal sbito; acidentes de trnsito; quedas com diferena de nvel; quedas de condutores energizados ao solo; e resgate de eletricistas do alto da estrutura.

    TreinamentoLevantamento do perfil requerido (formao, experincia, habilidades/conhecimento especfico) para

    cada funo da empresa, quando so identificadas as necessidades de capacitao. A partir do diagnstico so realizados treinamentos, reciclagens, integraes de segurana, formao de brigadistas, etc.

    DocumentaoAdequao da estrutura organizacional (organograma), com definio de responsabilidades,

    estrutura dos padres, normas, regras e procedimentos frente realidade operacional da empresa, bem como seus controles de publicao, atualizao e, principalmente, o modo como essas determinaes esto sendo praticadas/cumpridas.

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  • Est cada vez mais claro para os estudiosos do problema que uma dieta rica em gordura um dos mais graves fatores de risco para o funcionamento das artrias que irrigam o corao. Hoje, vamos conhecer os grandes viles dessa histria: o colesterol e o triglicrides, que podem ser produzidos pelo organismo ou obtidos atravs dos alimentos.

    Viles dessa histriaOs nveis de triglicrides, ou gorduras, e colesterol ruim (LDL) existentes no sangue variam de

    acordo com o tipo de alimentao adotada. O LDL pode aderir-se parede das artrias e dificultar a passagem do sangue. Estudos apontam que o valor ideal abaixo de 130 mg/dl. As gorduras saturadas, encontradas principalmente na gordura de origem animal, presentes em carnes, manteiga, leite integral, e as gorduras trans, que compem alimentos industrializados como margarinas, biscoitos, bolos, pes, pastis, batatas chips e sorvetes cremosos, aumentam o colesterol ruim e diminuem o bom.

    O colesterol bom, conhecido como HDL, tem a funo de carregar o colesterol ruim dos vasos; por isso, deve estar presente em maior quantidade. Seu valor ideal deve ficar em torno de 35 ml/dl. As gorduras insaturadas encontradas em leos vegetais (azeite de oliva, leo de canola, milho), castanha, nozes, entre outros, passam mais facilmente nas artrias e ajudam a aumentar o colesterol bom (HDL).

    Como voc viu: as gorduras trans, que so utilizadas para aumentar o prazo de validade e melhorar a consistncia e o sabor dos alimentos, aumentam o colesterol e podem ser cancergenas.

    Fibras: as grandes aliadasTriglicrides o nome das gorduras presentes na circulao sangunea, algumas produzidas pelo

    prprio organismo, outras pela alimentao. Valor ideal: abaixo de 150 mg/dl. No existe cura para colesterol e triglicrides elevados, apenas tratamento e controle. Em casos especiais, como gentico, somente a alimentao no o suficiente, sendo necessria a utilizao de medicamentos. Na maioria dos casos, a alimentao saudvel resolve, o que melhor, pois, alm de cuidar da sua sade, estar promovendo mudanas nos seus hbitos alimentares. Se voc tomou essa deciso saiba que h alimentos para ajudar a controlar os nveis de colesterol, como as fibras e as gorduras insaturadas. A funo da fibra ligar-se ao colesterol e elimin-lo de forma mais simples, alm de auxiliar no funcionamento do intestino. Comece agora a consumi-las.

    Colesterol e triglicrides.

    Divulgar os principais conceitos de colesterol e triglicrides, bem como a importncia do controle e tratamento.

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  • Os homens de antigamente afiavam as ferramentas, roando-as contra uma pedra. Hoje, o mesmo princpio usado pelo esmeril. Sem ele, seria impossvel alcanar altos nveis de eficincia industrial e de produo. O esmeril eltrico, porm, requer cuidados especiais por ser um instrumento que apresenta muitos riscos de acidentes srios.

    Os fabricantes de ferramentas e os mecnicos so as maiores vtimas dos desastres mais graves. Um estudo sobre feridas causadas por ele revelou que oito em dez delas ocorrem no ponto de operao ou prximo dele, e, cinco em dez delas atingem os olhos. Portanto, a metade delas atinge os olhos. Fica evidente o quanto importante usar os culos de segurana.

    Falha pode ser desastrosaVoc sabia que uma partcula arremessada pode cegar um olho desprotegido? Que culos mal-

    usados ou culos errados representam fatores importantes nos ferimentos provocados pelo esmeril? Nunca esquea que a finalidade dos culos de segurana proteger a viso e no ficar no armrio, onde no protege nada.

    Esmeril preso A maioria dos esmeris so projetados para ficar presos entre flanges. No opere esmeris que

    no estejam montados em flanges adequados. Coloque as faces do material compressivo entre o esmeril e seu flange.

    No use esmeril defeituosoO esmeril desativado nunca deve ser usado novamente para esmerilhar qualquer coisa. Antes de

    mont-lo, inspecione-o cuidadosamente quanto a trincas ou marcas que indiquem danos. Alm disso, faa o teste de circularidade.

    Como o teste?Teste a pedra tocando-a delicadamente com um martelo de madeira ou cabo de uma chave de

    fenda. Se a roda no estiver com defeito, um crculo perfeito ser traado. Salvaguardas apropriadas fazem parte das operaes seguras de esmerilhamento. As prticas

    seguras representam a outra parte. Quando ambas so observadas, os ferimentos sero poucos e menos severos.

    Esmeril.

    Segurana na utilizao.

    Assunto:

    Objetivo:

    Caderno do Dilogo Semanal de Segurana (DSS)Caderno do Dilogo Semanal de Segurana (DSS)

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    Fique atento: Verifique se h flanges trincados. Certifique-se que a pedra no est quebrada, se do tamanho correto, bem como sua especificao

    para o trabalho a fazer. Se a pedra estiver montada fora do centro ou com lateral mais desgastada, grandes esforos so

    impostos, podendo ocorrer fragmentao de toda a pedra.

    Pedras com velocidade alta provocam acidente No utilize velocidade acima da recomendada pelo fabricante. Acima de tudo, no monte a pedra

    usada em outra mquina que possa exceder o limite de velocidade. Segure a pea de trabalho firmemente, no muito prximo da pedra. No a force contra uma pedra ainda fria, aplique o trabalho, gradualmente, para aquec-la. Ao desligar o esmeril, no o deixe sozinho enquanto a pedra estiver em movimento. Executando o trabalho de maneira segura, voc est protegendo os dedos, as mos e o equipamento.

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  • H certas atividades dentro da rea de preveno de acidentes que, para a maioria das pessoas, parecem algo simples demais. Talvez, por isso, muitas saem por a fazendo verdadeiros absurdos. No caso das chaves de fenda, por exemplo, impressionante o enorme nmero de abusos.

    Elas so encontradas numa ampla variedade de formas, tamanhos e materiais. Todas, porm, se destinam a um nico uso. Apertar e afrouxar parafusos. Infelizmente, s vezes so usadas como alavanca, como formo, raspador, misturador de tinta e, incrivelmente, s vezes, como martelo!

    Tamanho erradoO abuso mais comum usar a chave de fenda de tamanho errado para o parafuso. Voc no

    usaria um par de sapatos que fosse muito pequeno ou muito grande para os ps. Caso contrrio, isso seria um abuso para eles. Pela mesma razo, no deve usar uma chave de fenda que seja muito pequena ou muito grande para o parafuso com o qual est trabalhando.

    Freqentemente, a pessoa no tem a chave correta nas mos naquele momento para executar um trabalho. Tenha estes pontos em mente quando usar uma chave de fenda: sempre combine o tamanho da chave com o trabalho a ser feito e sempre combine o tipo da chave com o tipo de cabea do parafuso.