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CADERNO DE METAS 2008

CADERNO DE METAS - portalantigo.mpba.mp.br · CADERNO DE METAS 2008 ... Coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça ... Coordenador do Núcleo de Investigação

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CADERNO DE METAS2008

CADERNO DE METAS2008

Coordenação:

Comitê de Planejamento e Controle

• Secretaria Executiva

SALVADOR-BAHIAABRIL/2008

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIAESTRUTURA ORGANIZACIONAL

LIDIVALDO REAICHE RAIMUNDO BRITTOProcurador-Geral de Justiça

ENY MAGALHÃES SILVA ARAÚJOProcuradora-Geral de Justiça Adjunta

CARLOS FREDERICO BRITO DOS SANTOSProcurador-Geral de Justiça Adjunto para Assuntos Jurídicos

ADIVALDO GUIMARÃES CIDADECorregedor-Geral do Ministério Público

ROGÉRIO LUIS GOMES DE QUEIROZSecretário-Geral do Ministério Público

AIRTON JUAREZ CHASTINET MASCARENHAS JÚNIOR Chefe de Gabinete PGJ

FERNANDO MÁRIO LINS SOARESCoordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional CEAF

MARIA LÚCIA DULTRA CINTRASuperintendente de Gestão Administrativa

RAILDA RODRIGUES SUZARTCoordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do Consumidor

ANA LUZIA DOS SANTOS SANTANACoordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Meio Ambiente

MARIA MARTA KARAOGLAN MARTINS ABREUCoordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Cidadania

LÍCIA MARIA DE OLIVEIRACoordenadora do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Infância e Juventude

JOSÉ RENATO OLIVA DE MATTOSCoordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais

JOSÉ FERREIRA DE SOUZA FILHOCoordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Cíveis e de Fundações

COORDENADORES DOS CENTROS DE APOIO ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA

PAULO GOMES JÚNIORCoordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais - GAECO

ISABEL ADELAIDE DE ANDRADE MOURACoordenadora do Grupo de Atuação Especial para o Controle Externo da Atividade Policial - GACEP

SOLON DIAS DA ROCHA FILHOCoordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária, Econômica, as Relações de Consumo, a Economia Popular e os Conexos Previstos na Lei N° 9.609/98 - GAESF

SILVANA OLIVEIRA ALMEIDACoordenadora do Grupo de Atuação Especial de Defesa dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência – GEDEF

ITANA SANTOS ARAÚJO VIANACoordenadora do Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde - GESAU

RITA ANDRÉA REHEM ALMEIDA TOURINHOCoordenadora do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa – GEPAM

MARIA HELENA XAVIER PEREIRA MATOSCoordenadora do Grupo de Atuação Especial de Defesa da Educação – GEDUC

CÉSAR LUIZ PAIVA CORREIACoordenador do Grupo de Atuação Especial de Defesa dos Direitos dos Idosos – GEIDO

ALMIRO DE SENA SOARES FILHOCoordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate à Discriminação – GEDIS

COORDENADORES DOS NÚCLEOS DE ATUAÇÃO

ANTÔNIO SÉRGIO DOS ANJOS MENDESCoordenador do Núcleo Mata Atlântica – NUMA

LUCIANA ESPINHEIRA DA COSTA KHOURYCoordenadora do Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco

MÁRCIA MORAIS DOS SANTOSCoordenadora do Núcleo de Defesa da Bacia do Paraguaçu

.

COORDENADORES DOS GRUPOS DE ATUAÇÃO ESPECIAL

GILDÁSIO GALRÃO DE OLIVEIRA NETOCoordenador do Núcleo de Atendimento para Assuntos Criminais - NACRIM

VALMIRO SANTOS MACEDOCoordenador do Núcleo Interativo de Fiscalização e Acompanhamento dos Royalties - NIFIR

EDMUNDO REIS SILVA FILHOCoordenador do Núcleo de Inteligência Criminal - NIC

Coordenadora do Núcleo de Acompanhamento de Recursos Judiciais – NARJ

WANDA VALBIRACI FIGUEIREDOCoordenadora do Núcleo de Apuração de Crimes Relativos a Erros na Área de Saúde – NACRES

VALMIRO SANTOS MACEDOCoordenador do Núcleo de Investigação de Crimes Atribuídos a Prefeitos – NICAP

MÁRCIA REGINA DOS SANTOS VIRGENSCoordenadora do Núcleo de Proteção dos Direitos Humanos e Articulação com os movimentos sociais-NUD

ADRIANA IMBASSAHY GUIMARÃES MOREIRA LAGROTACoordenadora do Núcleo de Defesa da Bacia de Todos os Santos – NBTS

MILLEN CASTRO MENEZES DE MOURACoordenador do Núcleo de Apoio para implantação, estruturação e fortalecimento dos Conselhos de Direitos, tutelares e Fundos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente – NAIC

ANA PAULA BACELLAR BITTENCOURTCoordenadora do Núcleo de Promoção da Paternidade Responsável - NUPAR

ENY MAGALHÃES SILVA ARAÚJO

MÔNIA LOPES DE SOUZA GHIGNONECoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Alagoinhas

ALEX MOURA SANTOSCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Barreiras

MAURÍCIO JOSÉ FALCÃO FONTESCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Bom Jesus da Lapa DANIELA BAQUEIRO VARGAS LEALCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Brumado

ADVANY FIGUEIREDO SILVACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Camaçari

MARCELO CERQUEIRA CÉSARCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Euclides da Cunha

KARINE CAMPOS ESPINHEIRACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Eunápolis

PATRÍCIA KATHY MEDRADO AZEVEDOCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Feira de Santana

TARCISO MOREIRA CALDAS VIANNA BRAGACoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Guanambi

GRACE INAURA DA ANUNCIAÇÃO MELOCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Ibotirama

RITA MARGARETH COELHO DA SILVACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Ilhéus

BRUNO AZEVEDO SANFRONTCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Irecê

MÁRCIA RABELO SANDESCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Itaberaba

MÁRCIO JOSÉ CORDEIRO FAHELCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Itabuna

COORDENADORES DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS

JOSÉ JUNSEIRA ALMEIDA DE OLIVEIRA Coordenador da Promotoria de Justiça Regional de Itapetinga

JOSÉ JORGE MEIRELES FREITASCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Jacobina

CLÁUDIA MARIA SANTOS PARANHOS BORGES DE FREITASCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Jequié

ANA LETÍCIA MORAES SARDINHACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Juazeiro

MILANE DE VASCONCELOS CALDEIRA TAVARESCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Paulo Afonso

DIONELES LEONE SANTANA FILHOCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Porto Seguro

STELLA ATHANÁZIO OLIVEIRA SANTOSCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Santa Maria da Vitória

LUCÉLIA SILVA ARAÚJO LOPES Coordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Santo Antonio de Jesus

CAROLINA CUNHA DA HORA SANTANACoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Seabra

JOÃO PAULO GAVAZZA DE MELLO CARVALHOCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Senhor do Bonfim NÚBIA ROLIM DOS SANTOSCoordenadora da Promotoria de Justiça Regional de Serrinha

ALEXANDRE SOARES CRUZCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Teixeira de Freitas

MARCOS PONTES DE SOUZACoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Valença CAIO GRACO NEVES DE SÁCoordenador da Promotoria de Justiça Regional de Vitória da Conquista

ORGANIZAÇÃO :

COMITÊ DE PLANEJAMENTO E CONTROLE

• SECRETARIA EXECUTIVA

FICHA TÉCNICA :

ROGER LUIS SOUZA E SILVACoordenação Técnica

GERALDO COSTA CARDOSOAssistente Técnico

TIAGO BARBOSA OLIVEIRAProjeto Gráfico

ROSE MARY PIRES FOLLY Revisão

SUMÁRIO

1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS

APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

MISSÃO, OBJETIVOS GERAIS E ESTRATÉGIAS

DIRETRIZES: METAS E MEDIDAS

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA

MISSÃO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

..

.

.

.

13

15

17

17

18

20

2 OBJETIVOS GERAIS, ESTRATÉGIAS E DIRETRIZES (METAS, MEDIDAS E CRONOGRAMAS)

OBJETIVO 1 GARANTIR O RESPEITO AO DIREITO DOS IDOSOS

OBJETIVO 2 ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE

OBJETIVO 3 PROJETO PATERNIDADE RESPONSÁVEL

OBJETIVO 4 COMBATE À VENDA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

IMPRÓPRIOS PARA O CONSUMO

OBJETIVO 5 PROMOVER UMA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL CÉLERE

OBJETIVO 6 COMBATE ÀS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS

OBJETIVO 7 CONSELHO TUTELAR

OBJETIVO 8 PROGRAMA PRESENTE GARANTINDO O FUTURO

OBJETIVO 9 DEPÓSITO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

OBJETIVO 10 PROMOVER O ACESSO A UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

OBJETIVO 11 NÚCLEO DE DEFESA DO RIO PARAGUAÇU - NURP

OBJETIVO 12 NÚCLEO DE DEFESA DA BACIA DO SÃO FRANSISCO

OBJETIVO 13 NÚCLEO BAÍA DE TODOS OS SANTOS - NBTS

OBJETIVO 14 NÚCLEO MATA ATLÂNTICA - NUMA

.

21

27

35

49

43

55

61

67

73

79

85

91

97

103

3 MAPA - PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS

4 CRONOGRAMA DE ENCONTROS REGIONAIS

REFERÊNCIAS

113

115

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APRESENTAÇÃO

Na expectativa de responder aos anseios sociais de forma eficaz e eficiente, com fortalecimento da sua

atuação finalística, o Ministério Público do Estado da Bahia vem empreendendo um modelo de gestão estratégica

pautado na abnegada atuação de todo o corpo de membros e servidores. No tocante aos resultados, constata-se que o

comportamento institucional tem-se voltado à transformação da realidade social, liderando a construção de uma

sociedade mais justa, solidária, eqüitativa e com cidadãos conscientes de seus direitos e obrigações, exercendo-se

plenamente. Essa modificação é fruto do compromisso ministerial de beneficiar milhares de pessoas com as gestões

em prol de aterros sanitários, do combate à comercialização de carne clandestina, da fiscalização de verbas do SUS e

FUNDEF, da defesa da Moralidade administrativa e do Patrimônio Público, do Controle Externo da Atividade

Policial, de enfrentamento do crime organizado, da ampliação do Projeto Paternidade Responsável, da instalação e

estruturação dos Conselhos Tutelares, dentre outras diretrizes, estratégias e metas.

A Gestão Estratégica tem evoluído e, nesse processo, por intermédio da aplicação de uma pesquisa de opinião

sobre as metas a serem adotadas no exercício de 2008, os Promotores de Justiça elegeram as prioridades de cada

Regional, atendendo às peculiaridades e necessidades locais prementes, sem perder de vistas o caráter imperativo na

escolha de, pelo menos, uma meta, em regra, por área de atuação. Diante do exposto, o processo de legitimação das

prioridades institucionais tem-se apresentado de maneira inconteste, refletindo, dessa forma, o espelho dos anseios e

expectativas sociais na tutela de seus interesses, além de tornar a gestão ainda mais dinâmica e eficaz.

Destarte, inquestionavelmente, o progresso social do Estado da Bahia deve-se também à contribuição

ministerial, que, por conseqüência, colabora para o aumento do índice de desenvolvimento humano. Todavia, as

mazelas, as ilegalidades, as omissões e os descasos para com a população, no cumprimento dos deveres legalmente

impostos aos Poderes Constituídos, o aumento da criminalidade e os descalabros que envolvem o erário público

ainda afligem a sociedade e exigem uma atuação cada vez mais áspera e enérgica desta Instituição, que é

constitucionalmente imbuída do propósito de defender a ordem jurídica, o regime democrático de direito e os

interesses sociais e individuais indisponíveis.

Sendo assim, o Ministério Público do Estado da Bahia vem, através de sua atuação diária e incansável,

subsidiada pelo Planejamento e Gestão Estratégicos, de maneira responsável, estruturada, integrada e racionalizada,

prestar à sociedade a sua colaboração e empenho, de forma direta e incisiva, a fim de obter os resultados que lhe são

legalmente outorgados.

ROGÉRIO LUIS GOMES DE QUEIROZCoordenador do Comitê de Planejamento e Controle

13

INTRODUÇÃO

O processo de implementação do Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado da Bahia,

desencadeado em Dezembro de 2002, reuniu Procuradores e Promotores de Justiça, com o intuito de redigir os

direcionadores estratégicos básicos da Instituição: Missão, Visão e Valores.

A partir desse evento, por meio de vários encontros realizados nas Promotorias de Justiça Regionais,

ocorridos ao longo de 2003, os Promotores de Justiça puderam, democraticamente, formular as metas que

seriam prioritárias nas diversas áreas, fundamentados na missão, nos valores e nas políticas da organização,

bem como na análise dos ambientes externo e interno, visando ao efetivo cumprimento das finalidades

institucionais. Ao final desta etapa, os Coordenadores de Centros de Apoio Operacional indicaram as metas

mais relevantes, apresentadas, no ano 2004, a todo o corpo de membros e servidores do Ministério Público, para

que oferecessem as sugestões e os questionamentos pertinentes.

No decorrer do ano de 2005, o Procurador-Geral de Justiça, no uso de suas atribuições, instituiu o

Comitê do Planejamento Estratégico, mediante ato n.º 05, de 19 de Outubro de 2005, composto por :

Procurador-Geral de Justiça, Secretário-Geral, Coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento

Funcional, Coordenadores dos Centros de Apoio Operacional, Superintendente de Gestão Administrativa,

Corregedor-Geral e representante do Colégio de Procuradores de Justiça. Esse comitê, constituído com a

finalidade de articular, formular, apreciar e integrar planos, programas e metas prioritárias, deliberou pela

descentralização das atividades, delegando atribuições aos Coordenadores das Promotorias de Justiça

Regionais, a fim de promover o acompanhamento da execução das metas e a efetividade das ações Ministeriais.

Como conseqüência desse processo, implementou-se a “sistemática de acompanhamento de

metas/2005”, mediante a incorporação de conceitos e práticas de gestão, com vistas a se efetivar um maior

desempenho, controle e monitoramento das ações planejadas e executadas, como também a tomada de

decisões e intervenções eventualmente necessárias. A partir da introdução desse novo modelo, e destacando-se

o efetivo engajamento e empenho de todos os servidores e membros do MP/BA, produziram-se resultados

altamente positivos e ensejou-se o cumprimento de diversas metas que serviram de escopo para a edição do

Relatório de Realização de Metas, exercício de 2005. Desde então, perpetua-se a bem sucedida sistemática de

acompanhamento de metas, contando-se com a participação de 96,72 % e 92,92 % das Promotorias de Justiças

do interior do Estado da Bahia, nos exercícios de 2006 e 2007, respectivamente. Esse importante instrumento de

gestão possibilitou as publicações dos Relatórios de Metas relativos aos exercícios de 2006 e 2007.

15

16

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

COMPARATIVO DE PARTICIPAÇÃO DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DO INTERIOR

NO ENVIO DOS RELATÓRIOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

2004-2007

35,62

96,15 96,72 92,92

0

20

40

60

80

100

120

Gra

ud

eP

art

icip

ão

da

sP

rom

oto

rias

de

Ju

sti

ça

(%)

Ano 2004

Ano 2005 (Ato CGMP n. 001/2005)

Ano 2006 (Ato CGMP n. 003/2006)

Ano 2007 (Ato CGMP n.010/2007 )

Fonte: Sistema Integrado de Informações do Ministério Público- SIMP

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

GRAU DE PARTICIPAÇÃO DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA

NO ENVIO DOS RELATÓRIOS DE ACOMPANHAMENTO DE METAS, POR REGIONAL

2007

96

94

60

89

86

7394

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Quantidade de Promotorias que enviaram os relatórios (%)

Vitória da Conquista

Valença

Teixeira de Freitas

Serrinha

Senhor do Bonfim

Seabra

Santo Antonio de Jesus

Santa Maria da Vitória

Porto Seguro

Paulo Afonso

Juazeiro

Jequié

Jacobina

Itapetinga

Itabuna

Itaberaba

Irecê

Ilhéus

Ibotirama

Guanambi

Feira Santana

Eunápolis

Euclides da Cunha

Camaçari

Brumado

Bom Jesus da Lapa

Barreiras

AlagoinhasFonte: SIMP

MISSÃO, OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS

O Processo de Planejamento e Gestão Estratégicos constitui um esforço disciplinado para produzir

decisões e ações fundamentais sobre o que é uma organização, aonde quer chegar e por que meios, apoiado nos

direcionadores básicos: Missão, Visão de Futuro e Valores.

A missão é a razão de ser da organização. Os objetivos gerais, as estratégias e todos os recursos

(humanos, materiais, orçamentários e financeiros) só se justificam na exata medida do cumprimento da missão

institucional.

Objetivo geral é a direção a ser seguida pela Instituição e resulta do desdobramento da missão

institucional, sendo escolhido com base em seus ambientes externo e interno.

Estratégia é o método de longo e médio prazos necessários para a Instituição atingir seus objetivos

gerais.

Os objetivos gerais e as estratégias possibilitam a canalização de esforços e recursos para a consecução

da Missão.

No Planejamento Estratégico, em regra, somente são estabelecidos objetivos e estratégias aplicáveis ao

Ministério Público como um todo, capazes de mobilizar a maioria de seus membros e servidores, em cada área

específica, aptos a levar a Instituição a um novo patamar de eficiência e efetividade no cumprimento das

destinações constitucionais. Não foram, portanto, incluídos objetivos ou estratégias que não possuam

capacidade de mobilização ampla e aplicabilidade geral.

Assim, os objetivos apresentam um certo grau de generalidade, e, do contrário, não configurariam o

Planejamento Estratégico global da Instituição, mas sim o planejamento particular de determinada unidade

interna. Os objetivos e estratégias, em momento posterior (vide item seguinte), são desmembrados em diretrizes

(metas e medidas) bastante específicas, concretas e, enfim, operacionais.

DIRETRIZES: METAS E MEDIDAS

Cada diretriz é composta de uma meta e das medidas prioritárias e necessárias para ser atingida, como

resultante do desdobramento dos objetivos gerais e das estratégias. Tomemos como exemplo um objetivo geral

e uma estratégia, na área do Meio Ambiente. O objetivo foi combater a degradação ambiental gerada pela

disposição inadequada dos resíduos sólidos.

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Após essa definição, estabeleceu-se como meta correspondente “Exigir, em 100% [valor númerico] dos

municípios do Estado da Bahia [objetivos específicos], a correta destinação final e o tratamento de seus resíduos

sólidos, até dezembro de 2008 [prazo].

Para que a meta constituísse uma diretriz, estabeleceram-se as medidas prioritárias e suficientes para o

seu alcance, bem como o prazo, mês a mês. As três primeiras medidas para o objetivo, a estratégia e a meta

supracitados foram:

1) Diagnosticar e mapear, por meio de inspeções, os municípios não fiscalizados quanto à disposição

inadequada dos resíduos, para posterior ampliação da efetiva atuação ministerial, sendo responsável pela

medida o CEAMA;

2) Realizar reuniões com os Promotores de Justiça dos Escritórios Regionais, com vistas ao fornecimento do

diagnóstico técnico e do roteiro de instrução de inquérito civil, ficando o CEAMA responsável pela medida;

3) Promover encontros com os Gestores Públicos Municipais e Representantes das Câmaras de Vereadores, no

sentido de se firmar Termo de ajuste de Conduta, para a implantação de aterros sanitários regulares, de acordo

com as normas ambientais respectivas, o que estará a cargo de cada Promotor de Justiça.

Cumprindo-se o objetivo, a estratégia, a meta e as medidas mencionadas, ou seja, realizando-se uma

administração planejada, é possível que se atue por resultados, otimizando o uso dos recursos existentes e a

mobilização de Membros e Servidores em torno de objetivos comuns, todos comprometidos com a

concretização de resultados, com a mudança social e com a transparência quanto ao grau de efetividade do

Ministério Público, de modo a se atender às aspirações mais prementes da sociedade e da própria Instituição.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESTRATÉGICA

O planejamento estratégico é elaborado por meio da formulação de objetivos e estratégias,

fundamentado na missão, nos valores e nas políticas da organização, assim como na análise dos ambientes

externo (oportunidades e ameaças) e interno (pontos fortes e fracos), visando ao efetivo cumprimento das

finalidades institucionais.

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Como marco desse processo de acompanhamento e avaliação, no intuito de estimular e fomentar o

envolvimento, o comprometimento e a participação de todos os membros desta Instituição na consecução das

metas democraticamente indicadas, através do reconhecimento do esforço empreendido para a respectiva

efetividade, incluiu-se na Resolução no. 006/2006, do Egrégio Conselho Superior do Ministério Público, para

aferição objetiva do merecimento do membro candidato à promoção ou remoção, a análise da produtividade

pelo volume do trabalho comprovado nos relatórios ordinários e extraordinários enviados à Corregedoria-Geral

do MP, aplicando-se o princípio da proporcionalidade e da razoabilidade, também para apreciação do

cumprimento das metas do Planejamento Estratégico.

Nesse sentido, desde o ano de 2005 realizam-se periódicos acompanhamentos e avaliações, o que tem

possibilitado o estabelecimento de ações corretivas implementadas no transcorrer do exercício, relativas aos

resultados parciais ainda não alcançados, com vistas à efetiva consecução dos objetivos pretendidos. Para tanto,

a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado da Bahia, dada a importância em subsidiar o processo

decisório com informações das diversas áreas funcionais, tem instituindo anualmente uma sistemática de

acompanhamento de metas que subsidia a edição dos relatórios gerenciais do Planejamento Estratégico.

No ano corrente, a Gestão Estratégica evoluiu e, nesse processo, por intermédio da utilização de

uma pesquisa de opinião, os Promotores de Justiça escolheram as metas a serem aplicadas em cada Regional,

legitimando, indubitavelmente, o processo de escolha das prioridades institucionais. Sendo assim, a gestão

tornar-se-á mais integrativa, dinâmica e eficaz se voltada à utilização focada e eficiente dos recursos materiais e

humanos.

Destarte, será mantido no presente ano esse processo contínuo e permanente de acompanhamento e

avaliação do cumprimento dos planos de atuação, consolidando o Processo de Planejamento e Gestão

Estratégicos do Ministério Público do Estado da Bahia como um instrumento indispensável ao fortalecimento

Institucional, alicerçando e permitindo a atuação coordenada e eficiente dos Promotores de Justiça na

consecução do compromisso ininterrupto de transformação da realidade social.

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PROPÓSITO"Atuar na promoção da justiça e defesa da cidadania, da dignidade e do bem estar dos cidadãos, visando à construção de uma sociedade mais consciente, solidária, eqüitativa e humana".

VALORESÉtica - expressão consciente da mais elevada conduta humana;Compromisso - privilegiar o "fazer acontecer", aliando independência, interdependência e a liderança pelo exemplo;Determinação - acompanhamento rigoroso dos trabalhos, com conhecimento e responsabilização pelo desempenho;Unidade - ênfase na integração e no desenvolvimento dos trabalhos em equipes;Respeito - transparência nas relações com os membros, servidores, poder público e a sociedade em geral.

PRINCÍPIOS1. Atuar sempre com autonomia, coerência e equilíbrio.2. Buscar sempre a legitimidade e a otimização da atuação ministerial, através da participação efetiva dos seus membros e servidores.3. Estar permanentemente aberto às mudanças que levem ao aperfeiçoamento da atuação institucional.4. Atuar com base na ética, integridade, honestidade, transparência, urbanidade, moralidade, eqüidade e fidelidade institucional.5. Distribuir, de forma justa, poderes, funções e atribuições, preservando a identidade do propósito.6. Manter parcerias amplas, efetivas e eficientes, especialmente com a sociedade.7. Respeitar e fazer respeitar a dignidade da pessoa humana.8. Atuar de maneira pedagógica, contribuindo na formação de cidadãos conscientes.9. Investir no fortalecimento da sociedade civil frente ao poder público.10. Agir como catalisador das forças sociais, para o alcance do bem comum.

MISSÃO INSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

20

23

Nos últimos anos, vem ocorrendo no Brasil um processo de envelhecimento populacional e, segundo

projeções elaboradas pelo IBGE, este processo tornar-se-á ainda mais intenso a partir das próximas décadas.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, em 2004 a população

baiana com mais de 60 anos já alcançava 1,28 milhão de pessoas e correspondia a 9,3% do total, conforme tabela

abaixo. Esse número vem subindo rapidamente, sendo um reflexo do processo de envelhecimento no país, como

um todo. No Brasil, no mesmo período, o contingente de idosos já chegava a 17,6 milhões de pessoas.

População de 60 anos ou mais de idade

Brasil, Nordeste, Bahia e RMS, 2004

População de 60 anos ou mais Área Geográfica

Nº. % População Total Brasil 17.662.715 9,7 Nordeste 4.701.653 9,3 Bahia 1.280.166 9,3 RMS 232.224 7,0

Fonte: IBGE - PNAD

As projeções de pesquisa do IBGE indicam que a proporção de pessoas com 60 anos e mais aumentará

para 13,0% em 2020, e, subsequentemente, para cerca de 25,0% no ano de 2050, ocasião em que a população

idosa chegará a 64 milhões de pessoas.

A elaboração e a validação do Estatuto do Idoso representam um marco na busca da defesa dos direitos e

da qualidade de vida desta população específica. O Ministério Público, através do Centro de Apoio Operacional

das Promotorias de Justiça da Cidadania (Caoci), tem-se fortalecido na posição de defesa da sociedade,

mediante a distribuição do Estatuto, pois auxilia os idosos a conhecerem e a reivindicarem seus direitos.

O Ministério Público baiano, no âmbito do CAOCI, criou grupos de atuação especial formado por

Promotores de Justiça para atuar na proteção dos direitos dos idosos e das pessoas portadoras de deficiência, da

educação, da saúde, do patrimônio público e da moralidade administrativa, e no combate aos atos de

discriminação.

Com isso, houve um melhoramento no desempenho das Promotorias de Execução de Defesa da

Cidadania, pois foi disponibilizada uma estrutura mínima de apoio administrativo para cada Grupo, fato que

contribuiu para dinamizar o atendimento e agilizar o andamento dos procedimentos administrativos.

Outro impacto bastante positivo da criação desses Grupos foi a especialização, devido à possibilidade

GARANTIR O RESPEITO AO DIREITO DOS IDOSOS

dos Promotores atuarem, exclusivamente, em determinada matéria e se aprofundarem em um tema específico.

Verificou-se, também, uma melhor definição das atribuições de cada Promotor e dos espaços físicos das

Promotorias, facilitando o atendimento das pessoas que procuram o Ministério Público, e a avaliação do

trabalho efetivamente desenvolvido por cada um.

O Grupo Especial de Atuação em Defesa dos Idosos - GEIDO representa um grupo que iniciou suas

atividades em maio de 2006, criado com base na resolução nº. 005/2006, do Colégio de Procuradores de Justiça

do Estado da Bahia, para atuar em Salvador, incentivando e auxiliando os Órgãos de execução do Ministério

Público da Bahia no que concerne à defesa da cidadania em direção à especialização.

O GEIDO tem desenvolvido um trabalho visando à garantia dos direitos dos idosos, de forma

consistente, demonstrando àqueles que lidam com este público, incluindo órgãos estatais e empresas privadas,

bem como a familiares que vivem situação de conflito com o grupo etário em questão, a importância do Estatuto

do Idoso como a Lei garantidora da dignidade dos idosos, que precisa ser cumprida.

A citação de Simone de Beavoir em seu livro “A Velhice” ressalta que o grau de civilidade de um

determinado povo pode ser medido pelo tipo de tratamento dispensado a seus idosos. Porém, o desafio é

promover o respeito entre todos, estimulando a prática da cidadania.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 1 - Promover a melhoria das ações e dos serviços públicos e privados em atendimento aos idosos, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01) Promover a monitoração constante das Instituições Asilares de Longa Permanência para idosos, a fim de garantir padrões mínimos de funcionamento.

02) Incentivar a criação e implantação de, pelo menos, 40 (quarenta) Conselhos Municipais do Idoso no Estado.

03) Firmar protocolo de ação com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura e Secretaria de Educação do Estado, para cumprimento da Lei 10.741/03, art. 22, Estatuto do Idoso, que determina a inserção de conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, nos currículos dos diversos níveis de ensino formal.

04) Avaliar o co-financiamento para as Instituições de Longa Permanência para Idosos, pois o per capta atual não os supre minimamente com as condições de abrigamento.

05) Elaborar programas de informação para ampliação da inclusão social dos idosos carentes, através do Benefício de Prestação Continuada - BPC, no Estado da Bahia.

06) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, às

Responsável

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça / GEIDO

Promotorias de Justiça / GEIDO

Promotorias de Justiça / GEIDO

Promotorias de Justiça / GEIDO

Até dezembro

Março até outubro

Até setembro

Até setembro

Até dezembro

Dezembro

Área: Responsável:

Cidadania GEIDO - César Luiz Paiva Correia

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 1 - Adotar medidas administrativas e/ou judiciais necessárias para assegurar o direito dos idosos.

Objetivo: 1 - Garantir o respeito ao direito dos idosos, como previsto na Lei Federal n. 10741/03 e na Lei Estadual n. 9013/04.

25

A Constituição Federal assegura a todos os cidadãos brasileiros, ou residentes no País, o direito

fundamental à saúde, garantido mediante políticas que devem ser implementadas e adaptadas para possibilitar a

adequada execução de ações e serviços destinados à sua promoção, proteção e recuperação.

O Sistema Único de Saúde – SUS, que promove a política pública de saúde em território nacional,

estruturou-se sob a forma de um conjunto de atividades e serviços regionalizados, hierarquizados e instituídos

com base nos princípios e diretrizes constitucionais da União, dos Estados e dos Municípios, os quais deverão

proporcionar o bem-estar físico, mental e social às pessoas e à coletividade, com expressa prioridade para as

ações preventivas.

Dados do IBGE relatam que apenas 26% da população brasileira têm acesso à assistência no setor

suplementar, enquanto 74% utilizam, exclusivamente, os serviços do SUS, incluindo serviços, ações e

progressos na atenção básica e nas áreas de maior complexidade.

Atendendo ao disposto no art. 127 da CF, o Ministério Público do Estado da Bahia instaurou uma

política institucional permanente na defesa do direito à saúde, baseada nas diretrizes constitucionais

(descentralização, universalidade, eqüidade, resolutividade e integralidade), visando estabelecer estratégias de

atuação voltadas para a efetividade do modelo sanitário público.

Para tanto, iniciou-se em 2002 o Planejamento Estratégico Institucional, com uma programação de

metas de atuação na tutela coletiva à saúde, destacando-se a necessidade de observância dos planos de saúde,

instrumentos de gestão e averiguação do funcionamento do controle social. Nos anos seguintes foram

programadas metas focadas na atuação básica no âmbito da saúde da população, com incursões na aferição da

qualidade e acesso aos serviços de média e alta complexidades.

Atualmente verifica-se que há uma extensa agenda a ser cumprida para a consolidação do direito à

qualidade e integralidade da atenção à saúde, o que significa promover o acesso da população pobre e excluída a

um sistema de saúde eficiente, universal, eqüitativo, humanizado, integral e contínuo. Em relação à meta de

2007, como inclusive demonstra o mapa estatístico abaixo, constata-se que esta foi cumprida em apenas 52,63

% dos municípios que integram a sua região de abrangência. No entanto, houve um crescimento de 72,95 % em

relação ao ano de 2006.

29

ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE

Durante o exercício de 2006, criou-se o Grupo de Atuação Especial de Defesa da Saúde – GESAU,

conforme Resolução n.º 05/2006, publicada no DPJ de 29 e 30 de abril de 2006, que atua na área de Saúde

Pública, objetivando o acompanhamento e a fiscalização de Programas voltados à Promoção à Saúde, quais

sejam: Política de Saúde Penitenciária, Política da Mulher, Direitos Sexuais e Reprodutivos, Atenção Básica em

Saúde, Regulação de Média e Alta Complexidade e TFD, Assistência Farmacêutica, PDR e PPI – Indicadores de

Atenção Básica nos Municípios, Promoção da Saúde, Sistema de Transplantes de Órgãos e Atenção Integral no

Sistema de Saúde.

30

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE

COMPARATIVO DE REALIZAÇÃO DA META

2005 - 2007

30,43%

20,84%

52,63%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

70,00%

80,00%

90,00%

100,00%

Font e: For mulár ios de Acompanhamento de Metas 2007

Nív

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2005 2006 2007

= 46,02

= 72,95

Uni ver so: Região Macro-Nor te e Metr opol i tana de Salvador

e Pr omotor ia Regional de Alagoinhas (38 Municípios)

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE

MEDIDAS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS ADOTADAS

2007

505

331

4 4 10 6

0

100

200

300

400

500

600

F o n t e : For mul ár i os de Acompanhamento de M etas 2007

Qu

an

tid

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idas

PROCEDIMENTO PREP.

INQUÉRITO CIVIL

TAC

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

INSPEÇÃO LOCAL

AUDIÊNCIA PÚBLICA

U n i v e r s o : R e g i ã o M a c r o - N o r t e e M e t r o p o l i t a n a d e

Sa l v a d o r

e P r o mo t o r i a R e g i o n a l d e A l a g o i n h a s ( 3 8 M u n i c íp i o s )

No gráfico acima, pode-se observar que o trabalho desenvolvido pelos membros ministeriais na área da

Saúde Pública, durante o ano de 2007, gerou 505 procedimentos preparatórios, 331 inquéritos civis, 04 TAC's,

04 ações civis públicas, 10 inspeções e 6 audiências públicas.

Na tarefa específica de atuar na defesa do direito à saúde, acompanhando de perto o processo de

efetivação do SUS, torna-se imprescindível ao MP uma constante vigilância sobre a consolidação e a

concretização de políticas públicas de saúde, que devem estar comprometidas com o melhor grau possível de

resolutividade. Assim, o Ministério Público do Estado da Bahia, na vanguarda da racionalização operacional,

prossegue no aprimoramento da sua modernização institucional, com mais uma programação de ações

planejadas e metas estabelecidas para o ano de 2008.

O Planejamento Estratégico vem permitindo, na área de saúde, além da sua finalidade de organizar as

demandas prioritárias com vistas à racionalidade do trabalho institucional, o levantamento de diagnósticos

sobre os estágios em que se encontram os municípios quanto à implementação do Sistema Único de Saúde –

SUS, que viabiliza a execução da política pública de saúde em implantação no País a partir da Constituição

Federal de 1988, como também a regularidade da utilização das verbas que lhes são transferidas, e sobre os

recursos que se constituem em obrigações municipais decorrentes da Emenda Constitucional n° 29. O

Planejamento Estratégico formulado para o ano de 2008 prevê ações e atividades a serem desenvolvidas pelo

GESAU e pelas Promotorias de Execução, cujas metas objetivam a melhoria da atenção à saúde em todo o

Estado da Bahia.

31

32

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 2 - Fiscalizar e acompanhar a gestão municipal de saúde, priorizando o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Saúde nos municípios do Estado da Bahia, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01) Estimular os titulares dos órgãos de execução do Ministério Público à observação dos indicadores de saúde dos municípios, como forma de avaliar as necessidades prioritárias e direcionar as ações ministeriais.

02) Oferecer subsídios teóricos e operacionais aos Promotores de Justiça, no sentido de respaldar o exercício das funções voltadas para a consolidação dos princípios que regem a política pública de saúde (universalidade, eqüidade, resolutividade e integralidade).

03) Promover e/ou apoiar encontros regionais temáticos com Promotores de Justiça, observadas as suas expectativas e necessidades, tendo como finalidade a efetividade da atuação ministerial em tema de Direito Sanitário.

04) Buscar processos de interação institucional com a magistratura, visando incrementar o debate jurídico sanitário em temas de relevância ética e social.

05) Acompanhar a execução dos Planos de Saúde e suas possíveis alterações, nos termos das Leis Federais nºs 8080 e 8142, de 1990, e demais disposições legais pertinentes.

06) Fiscalizar (em trabalho conjunto com as Promotorias de Improbidade Administrativa) o Fundo de Saúde, os recursos financeiros e a devida aplicação desses recursos nas ações e serviços específicos de saúde, consoante a legislação.

Responsável

GESAU

GESAU

GESAU

Maio

Até dezembro

Até dezembroGESAU /

Promotoriasde Justiça

Setembro

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Maio

Maio

Área: Responsável:

Cidadania GESAU - Dra. Itana Santos Araújo Viana

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 2 - Acompanhar o funcionamento do SUS municipal através dos atos da gestão, a partir do que esteja projetado no Plano Municipal de Saúde devidamente aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde; a legalidade quanto ao Fundo Municipal de Saúde e as prestações de contas previstas em lei, bem como o funcionamento da Atenção Básica.

Objetivo: 2 - Cumprir a atribuição constitucional de “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública ao direito fundamental à saúde, promovendo as medidas necessárias à sua garantia”, com ênfase nas ações e serviços da Atenção Básica nos Municípios baianos.

33

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 2 - Fiscalizar e acompanhar a gestão municipal de saúde, priorizando o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Saúde nos municípios do Estado da Bahia, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

07) Estimular a regulação de fluxos de referência e contra-referência nos âmbitos Estadual e Municipal, objetivando garantir aos usuários do sistema o atendimento integral a que fazem jus.

08) Velar para que sejam respeitados os direitos dos usuários do SUS, com destaque para a humanização.

09) Atuar preventivamente, junto aos órgãos públicos e/ou prestadores de serviços de saúde, buscando, preferencialmente, a mediação e a solução pactuada de conflitos na área da atenção à saúde, com implicação nas atribuições do Ministério Público.

10) Buscar intercâmbio cooperativo permanente com os Conselhos de Saúde, apoiar as suas deliberações, interferindo para que disponham de estrutura mínima de funcionamento e contribuir para sua capacitação.

11) Noticiar aos terceiros interessados (Conselhos de Saúde, Câmara de Vereadores, etc.) as iniciativas adotadas pelo Ministério Público na tutela das questões de saúde, com o escopo de dar-lhes conhecimento do ocorrido e solicitar a tomada das providências cabíveis, no respectivo âmbito de Competência.

12) Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à eficiência do Sistema de saúde local, as dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente, indicando os temas que deveriam ser mais trabalhados pelo GESAU.

Responsável

Maio

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Junho

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça Dezembro

Área: Responsável:

Cidadania GESAU - Dra. Itana Santos Araújo Viana

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 2 - Acompanhar o funcionamento do SUS municipal através dos atos da gestão, a partir do que esteja projetado no Plano Municipal de Saúde devidamente aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde; a legalidade quanto ao Fundo Municipal de Saúde e as prestações de contas previstas em lei, bem como o funcionamento da Atenção Básica.

Objetivo: 2 - Cumprir a atribuição constitucional de “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública ao direito fundamental à saúde, promovendo as medidas necessárias à sua garantia”, com ênfase nas ações e serviços da Atenção Básica nos Municípios baianos.

COMBATE AO NEPOTISMO

As ações do Projeto Paternidade Responsável passaram a integrar, de modo permanente, o

Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado da Bahia, em razão do seu importante papel para a

nossa sociedade, que possui um elevadíssimo número de crianças e adolescentes sem a paternidade

reconhecida.

Sob essa ótica, visando ampliar e aprimorar as atividades do Ministério Público deste Estado na defesa

dos direitos individuais indisponíveis, relativos à paternidade, foi criado o Núcleo de Promoção da Paternidade

Responsável – NUPAR, conforme Ato n.º 008/2008.

A experiência vivenciada no desempenho da tarefa de promoção de reconhecimentos espontâneos de

paternidade, durante os exercícios de 2005, 2006 e 2007, demonstrou que esse modo de atuação é muito eficaz,

útil, e totalmente condizente com o retrato contemporâneo do Ministério Público, que, dentre tantas

características, deve ser representado por modelos de coragem, força, dinamismo e efetividade

A busca por crianças e adolescentes sem a paternidade reconhecida, no universo da rede pública de

ensino do Estado, constitui atribuição dos Promotores de Justiça, e já proporcionou expressivo número de

reconhecimentos espontâneos, outros tantos exames de DNA, afora a propositura de várias ações de

investigação de paternidade. Essas ações beneficiam a quem desconhece como exercer seu direito, também

evitando demandas judiciais futuras.

37

6380

2674

1988

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA PROJETO PATERNIDADE RESPONSÁVEL

NÍVEL DE EFETIVIDADE DO PROJETO

2007

RECONHECIMENTOS ESPONTÂNEOS

EXAMES DNA

INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE

Fonte: Formulários de Acompanhamento de Metas 2007

PROJETO PATERNIDADE RESPONSÁVEL

38

Em 2008, nossa proposta é continuar expandindo o universo de crianças abraçadas pelo Projeto

Paternidade Responsável que não estejam em idade escolar, isto é, aquelas na faixa etária de até 06 (seis) anos.

Para tanto, há de ser contatado o Juiz de Direito da Vara de Registros Públicos e o Corregedor-Geral de Justiça,

visando à expedição de orientação aos Cartórios de Registro Civil das Pessoas Naturais, com fulcro no art. 2º da

Lei n.º 8.560/92, para que os Oficiais, em caso de registro de menor apenas com a maternidade estabelecida,

remetam ao Juiz a certidão integral do registro, o nome e prenome, profissão e residência do suposto pai, a fim

de que seja averiguada oficiosamente a procedência da alegação.

O levantamento de informações perante os Cartórios de Registro Civil permite ampliar o número de

atendimentos, com a obtenção de resultados ainda mais satisfatórios das atividades planejadas.

Com esse direcionamento, o Ministério Público estará atuando efetivamente para tornar a nossa

sociedade mais humana, justa e igualitária.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA PROJETO PATERNIDADE RESPONSÁVEL

NÍVEL DE EFETIVIDADE DO PROJETO - PROMOTORIAS REGIONAIS E SALVADOR

2007

447 431

5108

10221138

69

448 422

2 61 76

448

717

412 441

712

231329

111

1662

208

764

958

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3452

453

213

21769 76

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13640

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116 105

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Fonte: Formulários de Acompanhamento de Metas 2007

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QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS REALIZADOS RECONHECIMENTOS ESPONTÂNEOS

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 3 - Promover o atendimento de, pelo menos, 40 % dos casos de crianças e adolescentes envolvidos no Projeto Paternidade Responsável.

Ações Cronograma

01) Requerer às Secretarias Municipais de Educação a relação nominal dos alunos menores de 18 anos que não possuam o nome paterno na certidão de nascimento, caso o referido dado já não tenha sido encaminhado por esse órgão, após o processo de matrícula, às respectivas Promotorias de Justiça.

02) Requerer à Secretaria Estadual de Educação a relação nominal dos alunos menores de 18 anos que não possuam o nome paterno na certidão de nascimento, caso o referido dado já não tenha sido encaminhado por esse órgão, após o processo de matrícula, ao respectivo NÚCLEO.

03) Contatar o Juiz de Direito da Vara de Registros Públicos e o Corregedor-Geral de Justiça, visando à expedição de orientação aos Cartórios de Registro Civil das Pessoas Naturais, com fulcro no art. 2º da Lei n.º 8.560/92, para que os Oficiais, em caso de registro de menor apenas com a maternidade estabelecida, remetam ao Juiz a certidão integral do registro, e o nome e prenome, profissão e residência do suposto pai, a fim de que seja averiguada oficiosamente a procedência da alegação.

04) Requisitar aos Cartórios de Registro Civil das Pessoas Naturais a relação nominal das crianças nascidas a partir de 2001, que não possuam a paternidade estabelecida, contendo o nome materno e endereço, caso os dados já não tenham sido encaminhados pelo Oficial ao Juiz, consoante determina a Lei n.º 8.560/92.

05) Informar ao NUPAR o número de crianças e adolescentes que não trazem o nome paterno no registro de nascimento, consoante itens 1 e 4.

Responsável

Até maio

Até maio

Até maio

Até maio

Até maioPromotoriasde Justiça

Promotorde Justiça

NUPAR

Promotor de Justiça/ NUPAR

Promotoriasde Justiça

Área: Responsável:

Cível NUPAR - Dra. Ana Paula Bacellar

Bittencourt

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 3 - Levantar informação acerca do registro de crianças com idade inferior a 6 anos nos cartórios de registro civil e solicitar às Secretarias Municipais e Estadual de Educação a relação dos estudantes da rede pública de ensino, menores de 18 anos, em cuja certidão de nascimento não conste o nome paterno, ouvindo-se as mães e os supostos pais a respeito da alegada paternidade.

Objetivo: 3 - Promover reconhecimentos espontâneos de Paternidade; facilitar a realização de exame de DNA e propor ação de investigação de paternidade, caso necessário.

40

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 3 - Promover o atendimento de, pelo menos, 40 % dos casos de crianças e adolescentes envolvidos no Projeto Paternidade Responsável.

Ações Cronograma

06) Colaborar para execução do Projeto Paternidade Responsável nas comarcas do interior do Estado, cujo índice verificado de crianças e adolescentes sem o nome paterno seja superior a 800, tendo em vista a solicitação do Promotor de Justiça titular ou substituto, com o envio de equipe de apoio composta por Servidores, Assistentes Sociais e Promotores Voluntários, com atuação e coordenação do membro solicitante.

07) Disponibilizar, a pedido dos Promotores de Justiça das comarcas do Interior do Estado, folders, cartazes, panfletos e material informativo, que contribuam para a promoção e divulgação do Projeto de identificação da paternidade de crianças e adolescentes, e o conseqüente exercício do direito ao nome paterno nos seus registros de nascimento, como também o acesso à pensão alimentícia, consoante os preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

08) Desenvolver trabalho voltado à sensibilização e conscientização da população sobre a importância da paternidade e do planejamento familiar, por meio de palestras, campanhas, cooperação das Secretarias Municipais de Educação e Saúde, etc.

09) Contatar órgãos governamentais e não-governamentais, visando decidir, em parceria, sobre estrutura física, recursos materiais e humanos necessários à execução do Projeto, em especial quando realizado na zona rural.

10) Elaborar um cronograma das reuniões com as mães, exclusivamente, e dos atendimentos com estas e os supostos pais.

Responsável

Até dezembro

Até maio

Até maio

Abril a novembro

Até maio

Promotor de Justiça/ NUPAR

Promotor de Justiça/ NUPAR

Promotor de Justiça/ NUPAR

NUPAR

Promotor de Justiça

Área: Responsável:

Cível NUPAR - Dra. Ana Paula Bacellar

Bittencourt

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 3 - Levantar informação acerca do registro de crianças com idade inferior a 6 anos nos cartórios de registro civil e solicitar às Secretarias Municipais e Estadual de Educação a relação dos estudantes da rede pública de ensino, menores de 18 anos, em cuja certidão de nascimento não conste o nome paterno, ouvindo-se as mães e os supostos pais a respeito da alegada paternidade.

Objetivo: 3 - Promover reconhecimentos espontâneos de Paternidade; facilitar a realização de exame de DNA e propor ação de investigação de paternidade, caso necessário.

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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 3 - Promover o atendimento de, pelo menos, 40 % dos casos de crianças e adolescentes envolvidos no Projeto Paternidade Responsável.

Ações Cronograma

11) Convidar as mães das crianças e adolescentes para reunião acerca da Paternidade.

12) Notificar os supostos pais para atendimento, em conjunto com as mães, a respeito da alegada paternidade.

13) Oferecer aos Promotores de Justiça as orientações necessárias, Kits para exames de DNA, bem como os recursos materiais indispensáveis, caso deles não disponham os Promotores.

14) Informar ao NUPAR o número de reconhecimentos espontâneos realizados nas datas de operacionalização do projeto, e os que se fizerem em decorrência dele, como também o número de exames de DNA efetuados e ações de investigação de paternidade propostas.

Responsável

Março a junho

Março a julho

Até concluir

Outubro e novembro

Dezembro

Promotor de Justiça

Promotor de Justiça

Promotor de Justiça

NUPAR

Promotorias de Justiça / NUPAR

Área: Responsável:

Cível NUPAR - Dra. Ana Paula Bacellar

Bittencourt

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 3 - Levantar informação acerca do registro de crianças com idade inferior a 6 anos nos cartórios de registro civil e solicitar às Secretarias Municipais e Estadual de Educação a relação dos estudantes da rede pública de ensino, menores de 18 anos, em cuja certidão de nascimento não conste o nome paterno, ouvindo-se as mães e os supostos pais a respeito da alegada paternidade.

Objetivo: 3 - Promover reconhecimentos espontâneos de Paternidade; facilitar a realização de exame de DNA e propor ação de investigação de paternidade, caso necessário.

15) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, às

COMBATE AO NEPOTISMO

Dentre as inúmeras atribuições que o CDC impõe ao Ministério Público na defesa do consumidor -

saúde, segurança, transporte, educação, práticas abusivas, publicidade, dentre outras - o M.P. da Bahia, desde o

ano de 2003, privilegiou a realização de ações voltadas à defesa da saúde, especificamente no que se refere à

qualidade da carne oferecida ao mercado consumidor.

Assim, em todo o Estado, dezenas de matadouros clandestinos foram desativados ou reformados,

objetivando o cumprimento da legislação em vigor, que impõe a prévia fiscalização sanitária e industrial de

todos os produtos de origem animal, bem como a sua adequada conservação e manuseio.

Apesar desse incessante e incansável combate, muito ainda resta a ser realizado. É necessário que, em

todos os municípios, tanto o abate sem inspeção quanto a comercialização de carnes expostas em feiras livres

transformem-se em fatos pretéritos.

Da mesma forma, faz-se indispensável o cumprimento da lei no tocante à fiscalização dos laticínios. A

falta de qualidade desses produtos também põe em risco a vida e a saúde humanas.

Outrossim, se compete aos serviços de inspeção - SIF, SIE, ou SIM fiscalizar a indústria, cabe aos

Serviços de Vigilância Municipal - VISA - garantir a qualidade dos produtos oferecidos no comércio. O

adequado funcionamento desse serviço pressupõe que ele esteja constituído por uma equipe mínima, prevista

na Resolução CIB 120/2006, cujos membros deverão ser nomeados por concurso público (art.23), devendo

dispor de estrutura física e material compatível (art.3), atuando de forma efetiva dentro da competência que lhe é

atribuída pelo artigo 21 da Resolução acima citada. A omissão do município em estruturar o VISA constitui falta

administrativa, impondo-se ao Ministério Público o dever de exigir do gestor municipal a organização de tão

relevante serviço, até porque, ao se habilitarem perante os Governos Estadual e Federal a fazer a gestão da

atenção básica à saúde, assumiram um compromisso, recebendo verbas para custeio dessa atividade.

Certamente as ações conjuntas do Ministério Público, da VISA, da Polícia Judiciária e do Poder

Judiciário no combate a clandestinidade dos produtos de origem animal se converter„o em maior segurança

alimentar, com reflexos no bem-estar de toda a população.

Por fim, cita-se o texto do mestre Arruda Alvim:

...a expressa vedação de que se introduza no mercado de consumo produto ou serviço que possa oferecer riscos indevidos à saúde ou segurança dos consumidores, decorre da aplicação do princípio da adequação, segundo o qual todos os produtos e serviços devem atender ao binômio segurança/qualidade...(...) a saúde e segurança estão entre os bens jurídicos que, por sua relevância, recebem tutela mais ampla, compreendendo-se o direito à saúde como manifestação do constitucional direito à vida, e incluindo-se no conteúdo do direito à segurança a proteção da incolumidade patrimonial do consumidor...

45

COMBATE A VENDA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL IMPRÓPRIOS PARA O CONSUMO

46

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 4 - Fazer cessar a atividade de comércio de produtos de origem animal produzidos sem a intervenção dos serviços de inspeção federal, estadual ou municipal, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01) Identificar os pontos de abate clandestino de gado em cada município, bem como de comércio do respectivo produto, com vistas à organização de força-tarefa, juntamente com outros órgãos de atribuições correlatas, objetivando a apreensão do produto.

02) Previamente à realização da atividade repressiva, promover audiência pública, na qual se designará data para os fornecedores de carne adaptarem-se à legislação em vigor.

03) Exigir do Município a organização e manutenção efetiva do serviço de vigilância sanitária municipal, conforme

termo de ajuste e metas – TAM – livremente pactuado por todos os municípios com o Estado e a União, mediante o qual

se comprometeram a fazer gestão plena de atenção básica à saúde.

04) Promover ACP objetivando impor ao município a obrigação de manter adequadamente o serviço de vigilância sanitária. (Comunicar as medidas efetivamente implementadas ao CEACON)

05) Instaurar IC, elaborando TAC ou ACP relativamente às fábricas e comerciantes de laticínios que fornecem esses produtos sem registro nos serviços de inspeção. (Comunicar as medidas efetivamente implementadas ao CEACON)

06) Exigir da vigilância sanitária que autue todas as casas comerciais que comercializem carne, leite e derivados clandestinos, apreendendo o produto e encaminhando o respectivo auto de infração ao Ministério Público.

Responsável

Maio

Até dezembro

Até dezembro

Até setembro

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Até Junho

Até junho

Área: Responsável:

Consumidor CEACON - Dra. Railda Rodrigues Suzart

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 4 - Instar o serviço de vigilância sanitária a fiscalizar a comercialização de carne, leite e derivados impróprios ao consumo, nos termos do art. 18, § 60 ,II, do CDC, aplicando as sanções civis e criminais cabíveis aos infratores.

Objetivo: 4 - Impedir a comercialização de produtos de origem animal - carne, leite e derivados - impróprios ao consumo, ou seja, produzidos sem a inspeção do SIF, SIE ou SIM.

47

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 4 - Fazer cessar a atividade de comércio de produtos de origem animal produzidos sem a intervenção dos serviços de inspeção federal, estadual ou municipal, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

07) Distribuição de material impresso, participação em programas de rádios locais, dentre outras atividades, objetivando a educação para o consumo, salientando-se os riscos oriundos do consumo de produtos impróprios.

Responsável

Até dezembro

DezembroPromotorias de

Justiça / CEACON

Promotoriasde Justiça

Área: Responsável:

Consumidor CEACON - Dra. Railda Rodrigues Suzart

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 4 - Instar o serviço de vigilância sanitária a fiscalizar a comercialização de carne, leite e derivados impróprios ao consumo, nos termos do art. 18, § 60 ,II, do CDC, aplicando as sanções civis e criminais cabíveis aos infratores.

Objetivo: 4 - Impedir a comercialização de produtos de origem animal - carne, leite e derivados - impróprios ao consumo, ou seja, produzidos sem a inspeção do SIF, SIE ou SIM.

08) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, às

COMBATE AO NEPOTISMO

Hodiernamente, considerando o Direito Pátrio, a autotutela privada é vedada, salvo em algumas

exceções, dentre os quais, pode-se destacar, a titulo de exemplo, a questão do esbulho possessório. Dessa forma,

a República Federativa do Brasil, dentro de uma estrutura Democrática de Direito, impõe ao Estado o

monopólio da jurisdição, proibindo a autotutela privada e conferindo ao particular o direito de ação, conforme

preconizado no Art. 5º, XXV, da Constituição Federal.

Consoante ensinamento do Dr. Luiz Guilherme Marinoni, o direito à ação era, até bem pouco tempo,

concebido como o direito à solução de mérito. Entretanto, com a evolução da construção doutrinária, esse

conceito não se poderia prolongar. Afinal, a importância da tutela jurisdicional não reside apenas no

reconhecimento do direito material envolvido na contenda pelo Estado-Juiz, mas, principalmente, na realização

do direito demandado. Dessa forma, a previsão constitucional do Art. 5º, XXV, afirmando que "a lei não

excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito", deve ser vista como direito ao provimento

e aos meios executivos capazes de dar efetividade ao direito substancial, significando o direito à efetividade em

sentido estrito.

No aspecto penal, mediante o surgimento da jurisdição, o Estado deteve, com exclusividade, o direito de

punir alguém pela prática de fato delituoso. Sendo assim, como maior interessado na paz social, o Estado,

administrador da justiça criminal, trouxe para si o direito de punir todo aquele que incidir em um tipo penal,

donde surgiu, assim, a pretensão punitiva. Esse jus puniendi in concreto, vale dizer pretensão punitiva, inseriu

o exercício do direito de ação através do Ministério Público, nas ações penais públicas, ou mediante o próprio

ofendido, nas ações penais de iniciativa privada.

Com o advento da Emenda Constitucional n º 45/2004 e a correspondente inserção do Art. 5º, LXXVIII,

no texto constitucional, assegurando a todos, no âmbito judicial e administrativo, a razoável duração do

processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação, o direito à ação configurou-se não apenas no

“dever-poder” do Estado em pronunciar o direito tutelado, mas fundamentalmente em proclamá-lo de forma

célere e eficaz, sob pena de tornar-se inócuo. Nesse aspecto é importante ressaltar as lições do eminente Dr.

Alexandre de Moraes (Moraes, Alexandre. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação

Infraconstitucional. 6 ed. São Paulo: ATLAS, 2006), diferentemente do adágio popular “a justiça tarda, mas

não falha”, a Justiça que tarda é Justiça falha, o que gera impunidade e descrença no sistema judiciário.

Nesse diapasão, o Ministério Público, investido da função de titular da ação penal, deve velar pelo

cumprimento desses mandamentos constitucionais, promovendo medidas e ações dentro das suas atribuições, a

fim de que o preceito da celeridade, consagrado no Art. 5º, LXXVIII, da carta magna, seja observado e

garantido, não se tornando uma “demagogia constitucional” e, tampouco, mais uma “letra morta” que

desprestigie a manutenção dos valores exaltados para um harmonioso convívio social.

Além disso, é importante consignar que a preservação e observância desse direito fundamental é um

51

PROMOVER UMA PRESTAÇÃO JURISDICIONAL CÉLERE

destacado mecanismo limitador da impunidade, com conseqüência direta na diminuição dos índices de

violência que são problemas aflitivos de toda a sociedade brasileira, nas diversas classes sociais, mas,

principalmente, nas camadas menos abastadas, com desamparos financeiros e educacionais de origens

historicamente conhecidas.

Para ilustrar o dimensionamento da violência no país, conforme discurso do Senador Pedro Simom,

proferido em 02/03/2007, pode-se compará-la a outros conflitos internacionais, pois enquanto o total de

homicídios no Brasil, em um ano, atingiu 48.374, sendo mortas 51.043 pessoas só em 2003, na guerra do Iraque,

no último ano, os mortos civis somaram aproximadamente 34,5 mil pessoas. Do mesmo modo, serve como

referência para a nossa cruel realidade a guerra de Angola, onde morreram 13 mil pessoas por ano, a luta pela

independência do Timor Leste, com aproximadamente quatro mil e, em quase 40 anos de luta na guerra civil, a

Colômbia, conduzida pelo narcotráfico, contando cerca de 30 mil mortos.

De acordo o sistema de informações sobre a mortalidade – SIM, do Ministério da Saúde, conforme

gráfico abaixo demonstrado, em harmonia com essa triste realidade pode-se observar que as taxas de

homicídios na região nordeste permanecem em níveis elevados, com pequenas variações no decorrer do

período sob análise.

52

10,44

13,5412,16

10,63 10,1910,98

18,88

20,15 19,83

10,48

14,02

11,61

17,3717,51

18,92

54,3755,34

50,14

34,32

35,6134,72

30,12

25,02

23,47

13,20

16,1216,54

0,00

10,00

20,00

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60,00

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Maranhão Piauí Ceara Rio Grande do

Norte

Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia

TAXA DE MORTALIDADE ESPECIFICA POR CAUSAS EXTERNAS

TAXAS DE HOMICÍDIOS NA REGIÃO NORDESTE, POR ESTADO

2002 - 2004

2002

2003

2004

Fonte: Ministério da Saúde SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

Nesse contexto, é indiscutível e imperiosa a necessidade de se repensar o Poder Judiciário e o Ministério

Público, em sua forma de atuação, respeitando-se a tão proclamada independência funcional, mas sem perder de

vista a inegável angústia por melhorias na prestação jurisdicional, com o emprego da informatização e

tecnologia de ponta no desenvolvimento dos atos processuais, agilizando-se as decisões e adaptando essas

instituições à nova realidade.

Sendo assim, tendo a sua atividade institucional focada na defesa da ordem jurídica e do regime

democrático, consiste em dever dos membros dessa importante Instituição do Estado brasileiro empreender

esforços, modernizando-se e reaparelhando-se para o novo século, atuando de forma a atender os desejos

veementes da sociedade por uma justiça célere na resposta às demandas, decidindo com presteza e eficácia.

53

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 5 - Combater a violação dos direitos humanos, contribuindo para a promoção de uma prestação jurisdicional célere, mediante a adoção de medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01) Capacitação de Promotores de Justiça com atribuição criminal, mediante a realização de cursos de aperfeiçoamento e extensão.

02) Levantar as ações penais e outros procedimentos atinentes aos crimes de tortura, abuso de autoridade e outros, praticados por policiais civis e militares no exercício da função, com o envio semestral dos dados estatísticos ao GACEP.

03) Obter provimento jurisdicional definitivo, no âmbito da Justiça Estadual, em, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) das ações penais referidas no item “2” supra e instauradas até 31/12/2007.

04) Realização de, ao menos, um julgamento semestral, pelo Tribunal do Júri de cada Comarca.

05) Finalizar a instrução criminal de processos com rito ordinário em cada juízo criminal comum, relativo a réu preso provisoriamente, dentro no prazo de oitenta e um dias, tendo em vista a súmula 52 do Superior Tribunal de Justiça.

06) Promover, com absoluta prioridade, a tramitação dos processos e procedimentos: a) que configure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 anos (consoante Lei n.º 10.741/2003); b) envolvendo a violência contra as mulheres no âmbito doméstico e familiar (conforme Lei n.º 11.340/2006) nos crimes de exploração sexual infantil (de acordo com a Constituição Federal de 1988 e Lei 8.069/90).

Responsável

CEAF / CAOCRIM

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até agosto

Até setembro

Dezembro

Procuradorias e Promotorias de

Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça / CEAMA

Área: Responsável:

Criminal CAOCRIM - Dr. Rômulo de Andrade

Moreira

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 5 - Empreender esforços no sentido de modernizar e reaparelhar a atuação ministerial, com vistas à promoção da celeridade na prestação jurisdicional.

Objetivo: 5 - Contribuir para que seja assegurada a todos, no âmbito judicial e administrativo, uma razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

07) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, às

54

COMBATE AO NEPOTISMO

M IN IS T É R IO P Ú B L IC O D O E S T A D O D A B A H IA

R E P R IM IR AS O R G AN IZAÇ Õ E S C R IM IN O S AS E A L AVAG E M D E D IN H E IR O

M E D ID AS JU D IC IAIS E E X T R AJU D IC IAIS AD O T AD AS

2007

3

1 3 1

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2 0

4 0

6 0

8 0

1 0 0

1 2 0

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Fo n t e : Fo rmu lá r ios d e A c om pa nh a me nto de Me ta s 2 00 7

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P R O C E D IM E N TO P R E P . A Ç Ã O P E N A L P Ú B LIC A O U TR O S

Considera-se prioritária a intensificação do combate ao crime organizado, em face do seu alto grau de

ofensividade, já que uma de suas características é infiltrar-se no tecido social, para corrompê-lo. Ademais, a

natureza dos delitos praticados, principalmente homicídios cometidos por grupos de extermínio, tráfico de

drogas e armas, assaltos a bancos, carros-fortes e cargas, além de outros similares, alguns deles planejados

dentro do próprio sistema prisional, tanto em Salvador quanto no interior, do estado, gera insegurança e medo

capazes de abalar as estruturas de toda a sociedade, caso não haja uma política de enfrentamento expressiva.

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações

Criminais – GAECO foi instituído por meio da resolução 04/2006, no âmbito do Centro de Apoio Operacional

das Promotorias de Justiça Criminais – CAOCRIM, com o objetivo de identificar e reprimir as organizações

criminosas e condutas ilícitas de maior dimensão que importem graves riscos à coletividade, bem como devido

à necessidade de se concentrar em informações técnico-jurídicas, para a otimização das funções ministeriais.

Dentre outras atribuições, compete ao GAECO: combater a ação de agentes públicos integrantes

de organizações criminosas e grupos de extermínio; requisitar diligências investigatórias e instauração de

inquéritos policiais concernentes a crimes praticados por organizações criminosas e crimes que exijam

investigações especiais; receber representações ou petições de qualquer pessoa ou entidade, relacionadas com

os crimes perpetrados por organizações criminosas; e estimular o desencadeamento da ação policial em face de

delitos de maior complexidade ou sofisticação no seu processo de execução, colaborando com os órgãos de

segurança na montagem das estratégias de investigação.

De acordo com os dados dos formulários de acompanhamento de metas/2007, em referência ao

combate à criminalidade organizada e à sonegação fiscal, no ano de 2007 foram instaurados 03 procedimentos

preparatórios, 131 ações penais públicas e diversas outras medidas, o que resultou na responsabilização

criminal de dezenas de infratores.

57

COMBATE ÀS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS

58

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 6 - Reprimir as organizações criminosas e a lavagem de dinheiro, através das medidas previstas em Lei, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01) Estruturar o GAECO, mediante a aquisição de materiais necessários, tais como: câmeras de vigilância eletrônica, cartões de memória de alta capacidade com o respectivo leitor (high tech), e um sistema eletrônico de interceptação telefônica maia avançado que o atual, bem como ferramenta para análise de dados.

02) Combater as organizações criminosas dentro do Sistema Prisional, realizando trabalho conjunto com as Unidades de Inteligência, visando descobrir e responsabilizar criminalmente os internos ligados ao tráfico de drogas, a assaltos a bancos e carros fortes, além de outros delitos praticados por organizações criminosas.

03) Combater a ação de agentes públicos integrantes de organizações criminosas, realizando trabalho conjunto com todos os órgãos de defesa social.

04) Combater os grupos de extermínio na capital, através de trabalho conjunto entre o GAECO e o GACEP, e, nas comarcas do interior, através de operações conjuntas entre os respectivos Promotores e o GAECO.

05) Implantar um serviço “Disque Denúncia do Ministério Público”.

06) Realizar cursos, palestras e seminários destinados aos Promotores e organizados pela GAECO e CEAF, objetivando melhor capacitação dos membros do “Parquet”, para enfrentamento dos crimes previstos na Lei de Combate às Organizações Criminosas.

Responsável

GAECO / Procurador

Geral de Justiça

GAECO

GAECO

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Promotores de Justiça/GAECO

GAECO/CEAF

PGJ

Área: Responsável:

Combate às Organizações Criminosas GAECO - Dr. Paulo Gomes Júnior

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 6 - Atuação integrada com todos os órgãos de defesa social, bem como utilização de agentes especializados em investigação criminal e unidade de inteligência própria.

Objetivo: 6 - Combater a ação de organizações criminosas nos setores público e privado, coibindo, ainda, a lavagem de dinheiro.

59

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 6 - Reprimir as organizações criminosas e a lavagem de dinheiro, através das medidas previstas em Lei, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

07) Participar dos eventos nacionais do GNCOC, realizados trimestralmente, havendo um representante do MP para cada um dos grupos temáticos.

08) Manter, sistematicamente, contatos entre o Ministério Público, as Polícias Civil, Militar e Federal, visando ao combate às organizações criminosas, sobretudo com todos os órgãos de inteligência do país.

Responsável

Promotores de Combate às

organizações criminosas

GAECO

Promotorias de Justiça / GAECO

Até dezembro

Até dezembro

Dezembro

Área: Responsável:

Combate às Organizações Criminosas GAECO - Dr. Paulo Gomes Júnior

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 6 - Atuação integrada com todos os órgãos de defesa social, bem como utilização de agentes especializados em investigação criminal e unidade de inteligência própria.

Objetivo: 6 - Combater a ação de organizações criminosas nos setores público e privado, coibindo, ainda, a lavagem de dinheiro.

09) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, s à

COMBATE AO NEPOTISMO

Considerando que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar, com absoluta prioridade, a

efetivação dos direitos da criança e do adolescente preconizados nos artigos 227 da Constituição Federal e 4o da

Lei Federal n. 8.069, de 13 de julho de 1990.

Considerando que os instrumentos criados pelo E.C.A. – Conselho Municipal de Direitos da Criança e

do Adolescente, Conselho Tutelar e Fundo Municipal são de extrema relevância para a consecução da tutela dos

direitos assegurados à criança e ao adolescente;

Considerando que o Conselho Tutelar é o mais importante dos órgãos de garantia e defesa dos direitos da

criança e do adolescente, e mantém o contato mais direto com a efetivação ou a violação desses direitos, com as

possibilidades de cumprimento prático do ECA;

O gráfico acima demonstra que foram implantados, até dezembro de 2007, 344 Conselhos Tutelares em

todo o estado da Bahia, onde, segundo atestam os dados, houve alto índice de implantação desses órgãos: dos

417 municípios, 338 dispõem de Conselhos Tutelares em funcionamento, o que corresponde a 81% do total

desses.

63

CONSELHO TUTELAR

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

EVOLUÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DOS CONSELHOS TUTELARES

INTERIOR DO ESTADO DA BAHIA

2003 - 2007

152

241

344

71

102103

71 89

50

31

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2003 2004 2005 2006 2007FONTE: CAOPJIJ - Atualizada até 31-12-2007

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Total de ConselhosTutelares Implantados

Conselhos Tutelaresimplantados, por ano

Meta Prevista = 313 Melho

Considerando que cada município deve ter, no mínimo, um Conselho Tutelar encarregado pela

sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, foi mantida esta prioridade, como

meio de assegurar a efetivação dos direitos infanto-juvenis referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação,

ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar

e comunitária.

64

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

CONSELHOS TUTELARES IMPLANTADOS, POR ENTRÂNCIA

2007

139

61

44

92

80

20

40

60

80

100

120

140

160

FONTE: CAOPJIJ

QU

AN

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AD

ED

EC

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OS

TU

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S

1ª ENTRÂNCIA

2ª ENTRÂNCIA

3ª ENTRÂNCIA

DISTRITOS JUDICIÁRIOS

ENTRÂNCIA ESPECIAL

65

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 7 - Viabilizar a implementação de Conselhos Tutelares em 100%, e a estruturação em 50% dos municípios no Estado da Bahia, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01) Encaminhar material necessário à implantação dos Conselhos de Direitos e Tutelar e do Fundo Municipal, bem como para a estruturação dos Conselhos Tutelares, inclusive modelo de Termo de Ajustamento de Conduta, a ser firmado com o Executivo Municipal.

02) Mobilizar e articular a sociedade civil e o poder público, realizando reuniões, necessárias ao alcance da(s) meta(s) indicada.

03) Firmar Termo de Ajustamento de Conduta com o executivo municipal, visando à implementação e/ou estruturação dos referidos órgãos, ressaltando sua importância na promoção e defesa dos direitos infanto-juvenis, pontuando os procedimentos necessários, até a posse dos Conselheiros Tutelares e/ou a estruturação do respectivo Conselho.

04) Informar ao CAOPJIJ e à Coordenação do P.E. acerca do andamento do processo de implementação e/ou estruturação do Conselho Tutelar.

05) Viabilizar reuniões com os parceiros potenciais, buscando acompanhar os passos realizados para a consumação dessa meta, ratificando-se a conscientização acerca da importância do órgão, efetivamente estruturado, na promoção dos direitos infanto-juvenis.

06) Fiscalizar todo o processo para a escolha dos Conselheiros Tutelares, conforme previsão do ECA, e/ou estruturação do respectivo Conselho.

Responsável

CAOPIJIJ Até abril

Até abril

Até maio

Até dezembro

Até junho

Até dezembro

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Promotoriasde Justiça

Área: Responsável:

Infância e Juventude CAOPJIJ – Dra. Lícia Maria de Oliveira

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 7 - Articular a sociedade civil e o poder público, em rede, para a criação, implementação e estruturação de Conselhos Tutelares.

Objetivo: 7 - Promover a criação e a implementação de Conselhos Tutelares em 100% e estruturá-los em 50% dos municípios baianos.

66

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 7 - Viabilizar a implementação de Conselhos Tutelares em 100%, e a estruturação em 50% dos municípios no Estado da Bahia, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

07) Instaurar inquéritos civis e ajuizar ações civis públicas, após esgotar todos os esforços, comunicando ao CAOPJIJ.

Responsável

Promotorias de Justiça /

CAOPIJIJ

Até dezembro

Dezembro

Promotoriasde Justiça

Área: Responsável:

Infância e Juventude CAOPJIJ – Dra. Lícia Maria de Oliveira

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 7 - Articular a sociedade civil e o poder público, em rede, para a criação, implementação e estruturação de Conselhos Tutelares.

Objetivo: 7 - Promover a criação e a implementação de Conselhos Tutelares em 100% e estruturá-los em 50% dos municípios baianos.

08) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, s à

Segunda prioridade na área da Infância e Juventude, o Combate à Evasão Escolar no Ensino

Fundamental tomou como base o censo demográfico do ano de 2000, publicado no Relatório da Situação da

Infância e da Adolescência Brasileira, do UNICEF, tendo revelado os seguintes dados, concernentes ao Estado

da Bahia:

· 6,89% das crianças e adolescentes na faixa etária de 07 a 14 anos de idade fora da escola,

registrando o percentual de 19.49% de não alfabetizados;

· 13,95% na faixa etária de 12 a 17 anos sem freqüentar a escola, e 6,98% não alfabetizados.

Considerando que o combate à evasão escolar ainda é um dos grandes desafios da Educação na Bahia, e

diante do disposto nos artigos 205 e 227 da Constituição Federal 56, do Estatuto da Criança e do Adolescente, e

artigos 5º, parágrafo 1º, inciso III, e 12, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, foi lançado em 16 de

julho de 2004 o Programa PRESENTE GARANTINDO O FUTURO – Implantando a Ficha de Comunicação

do Aluno Infreqüente - FICAI, mediante parceria firmada entre o Ministério Público, o Poder Judiciário, o

Governo do Estado, através da Secretaria da Educação, a União dos Dirigentes Municipais de Educação do

Estado da Bahia, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado da Bahia e o Fórum Permanente

Estadual de Conselhos Tutelares, buscando garantir o direito-dever de toda criança e adolescente cursar o

ensino fundamental.

A proposta é a criação de um sistema interinstitucional de apoio ao aluno infreqüente e sua família, capaz

de gerar, em cada instância do processo, procedimentos mínimos em prazos curtos, aptos a garantir o retorno do

aluno faltoso à escola, antes de encaminhar seu caso pessoal à instância seguinte, possibilitando-lhe o

aproveitamento do ano letivo.

O trabalho consiste na introdução e padronização, em todo o Estado, da Ficha de Comunicação do Aluno

Infreqüente – FICAI, que, em caso de reincidência de faltas, será preenchida pelo professor e remetida à Direção

da Escola, desta para o Conselho Tutelar, e daí, finalmente, ao Promotor de Justiça, na medida em que, na

instância anterior, não se tenha conseguido trazer o aluno de volta à escola. A Ficha de Comunicação, além de

facilitar o acompanhamento do Programa, constitui instrumento valioso para a formulação de políticas

públicas.

69

PROGRAMA PRESENTE GARANTINDO O FUTURO

No exercício 2007, o Programa foi implantado em cinqüenta e cinco municípios baianos, totalizando

209 municípios com o Programa já implantado, neste Estado.

70

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

PROGRAMA GARANTINDO O FUTURO

EVOLUÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO

2004 - 2007

209

154

88

28

5566

60

28

0

50

100

150

200

250

2004 2005 2006 2007

Fonte: CAOPJIJ

Qu

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TOTAL DE MUNICÍPIOSADERIDOS AO PROGRAMA

MUNICÍPIOS ADERIDOS AO

PROGRAMA NO ANO

71

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 8 - Implementar o Programa Presente Garantindo o Futuro em 75% dos municípios do Estado da Bahia, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01)Oficiar aos Promotores de Justiça que atuam na área da Infância e da Juventude, para implantação do programa, encaminhando-lhes material, quando necessário, visando à articulação/mobilização dos parceiros e comunidade.

02) Realizar reuniões com as instituições parceiras, visando à assinatura do Termo de Compromisso, conforme modelo na página 23 da Cartilha do referido Programa.

03) Implantar o programa no município, através da assinatura do Termo de Compromisso, buscando quantificar o número de alunos matriculados nas diversas unidades escolares. (Encaminhar ao CAOPJIJ os nomes dos municípios que implantaram o PPGF)

04) Convocar os parceiros que firmaram o Termo de Compromisso, sempre que necessário, para debater e acompanhar o Programa no município, através de reuniões, visando maior sensibilização e compromisso de todos, além do fortalecimento das ações para o combate à Evasão Escolar.

05) Coordenar o lançamento do Programa, de forma regionalizada, onde não foi possível alcançar a ação prevista no item 3.

06) Instaurar Inquérito Civil e adotar outras medidas cabíveis, visando à implantação do programa de Combate à Evasão Escolar no município de atuação.

Responsável

CAOPJIJ

Promotorias de Justiça /

CAOPJIJ

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça

Até abril

Até maio

Até outubro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Dezembro

PromotoriasCoordenador

Regional / CAOPJIJ

Promotoriasde Justiça

Área: Responsável:

Infância e Juventude CAOPJIJ - Dra. Lícia Maria de Oliveira

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 8 - Implementar, em parceria com o Poder Judiciário, Secretária Municipal da Educação e Conselho Tutelar, o Programa Presente Garantindo o Futuro.

Objetivo: 8 - Combater a evasão escolar de crianças e adolescentes entre 7 e 17 anos de idade, no ensino fundamental.

07) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, s à

A questão da deposição dos resíduos sólidos no Estado da Bahia, mormente no interior, tem sido uma das

principais preocupações das autoridades científicas ambientais.

Isso decorre das nefastas conseqüências de como se fazem esses depósitos, sem o devido cuidado com a

área escolhida. Destarte, a falta de utilização de critérios vem causando inúmeras circunstâncias negativas para

a vida humana, no meio ambiente urbano. A provocação de doenças infecto-contagiosas, a proliferação de

animais típicos desses ambientes e a disseminação de doenças muitas vezes desconhecidas são alguns dos

principais resultados da inexistência de uma política pública municipal voltada para esse tema. Assim é que, em

muitos casos, tem-se constatado que os órgãos municipais responsáveis por essa questão apenas se interessam

pelos números, ou seja, pela obra pronta, sem se preocupar com a segurança de pessoas ou do local.

Infelizmente, os avanços nessa área não podem ainda ser sentidos, por uma série de fatores, sendo o

principal a falta de uma infra-estrutura de perícia capaz de atender a todas as demandas postuladas pelos

Promotores de Justiça. Ainda assim, evidencia-se, pela análise do gráfico abaixo, o número expressivo de

medidas judiciais e extrajudiciais adotadas durante o ano de 2007, num total de 492 (quatrocentos e noventa e

dois), e quão expressivas são as modificações que em breve estarão expondo seus resultados, principalmente no

campo reflexo da saúde, já que cada centavo investido na área ambiental corresponde a uma economia de, pelo

menos, cinco centavos dos que serão investidos na área de saúde.

75

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

DEPÓSITOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS - MEDIDAS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS ADOTADAS

2007

76

162

40

22

1

113

78

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Fonte: Formulários de Acompanhamento de Metas 2007

Qu

an

tid

ad

ed

eM

ed

idas

Ad

ota

das

PROCEDIMENTO PREP.

INQUÉRITO CIVIL

TAC

AÇÃO CIVIL PÚBLICA

AÇÃO PENAL PÚBLICA

INSPEÇÃO LOCAL

AUDIÊNCIA PÚBLICA

DEPÓSITO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Ainda durante o ano de 2007, 181 Municípios Baianos tiveram seus depósitos de resíduos sólidos sob

intervenções Ministeriais, o que correspondeu a 43 % da meta estabelecida para o ano passado.

Estabelecida como uma das metas do planejamento estratégico/2008, a correta gestão dos resíduos

sólidos merece especial atenção, haja vista que a proliferação dos “lixões” resulta em graves conseqüências para

o meio ambiente, assim como favorece, juntamente com o modelo econômico e social em que vivemos,

condições que expõem milhares de pessoas ao risco de contaminação, inclusive crianças, que tiram da catação

de materiais recicláveis os meios para sua sobrevivência.

Nesse sentido, no decorrer do primeiro semestre de 2007, o CEAMA compilou todas as vistorias

técnicas que realizou nos depósitos de lixo, totalizando 276 (duzentos e setenta e seis) laudos, como também as

produzidas pelo Centro de Recursos Ambientais – CRA, no decorrer do programa. A metodologia do trabalho

consistiu na avaliação e caracterização de cada depósito de resíduos das cidades que integram os Escritórios

Regionais do MP, a fim de produzir um relatório técnico por Regional, acompanhado de acervo fotográfico,

mapas e gráficos. Destarte, visando instrumentalizar o trabalho dos Promotores de Justiça, realizou-se uma

reunião na Cidade de Salvador, convidando-se os membros integrantes das seguintes Promotorias Regionais:

Bom Jesus da Lapa, Santa Maria da Vitória, Barreiras, Ibotirama, Guanambi, Paulo Afonso, Seabra, Camaçari,

Eunapólis, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itapetinga, Jequié, Juazeiro, Valença, Porto

Seguro e Teixeira de Freitas, oportunidade em que foi entregue todo o material elaborado, no intento de fornecer

suporte técnico-jurídico à atividade finalística. Houve, ademais, apresentações técnicas detalhadas sobre as

peculiaridades de cada Regional, com enfoque nos instrumentos jurídicos aplicáveis ao tema. Com esse evento

concluíram-se os encontros, sendo atingida a totalidade dos Promotores de Justiça do interior do estado.

76

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA DEPÓSITOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS - NÍVEL DE REALIZAÇÃO DA META

2007

236 Municípios

57%

181 Municípios

43%

DEPÓSITOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS SOB INTERVENÇÃOMINISTERIAL

DEPÓSITOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS SEM INTERVENÇÃO

MINISTERIALMeta Prevista = 100 % dos Municípios do Estado (417)

Fonte : Formulários de Acompanhamento de Metas 2007

77

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 9 - Exigir, em 100% dos municípios do Estado da Bahia, a correta destinação final e o tratamento de seus resíduos sólidos, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01) Promover reuniões com os Promotores de Justiça dos Escritórios, com vistas ao fornecimento do diagnóstico técnico e do roteiro de instrução de inquérito civil.

02) Mobilizar e articular a Sociedade civil e o Poder Público, realizando campanhas de divulgação do diagnóstico realizado pelo Ministério Público.

03) Realizar reuniões com os Gestores Públicos Municipais e Representantes das Câmeras de Vereadores, para firmar Termo de ajuste de Conduta pertinente à implantação de aterros sanitários regulares, de acordo com as normas ambientais respectivas.

04) Adotar as medidas judiciais cabíveis.

Responsável

CEAMA

CEAMA / Promotorias de

Justiça

Promotorias de Justiça

Até junho

Até maio

Até agostoPromotorias de

Justiça

Até dezembro

Promotorias de Justiça / CEAMA

Dezembro

Área: Responsável:

Meio Ambiente CEAMA - Dra. Ana Luzia dos Santos Santana

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 9 - Promover a fiscalização dos depósitos de resíduos sólidos.

Objetivo: 9 - Combater a degradação ambiental gerada pela disposição inadequada dos resíduos sólidos.

05) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, s à

O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de

Educação – FUNDEB é um fundo de ordem contábil, cujos recursos se destinam ao financiamento da educação

básica nos estados e municípios.

Sancionada em 20 de junho de 2007, a Lei do FUNDEB (Lei nº 11.494/07), que regulamenta o Fundo de

Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, dispõe

em seu artigo 24 a criação dos conselhos de acompanhamento e controle social do Fundo, em todos os estados e

municípios. Tais conselhos terão a responsabilidade de acompanhar a execução do Fundo nos aspectos

relacionados à aplicação dos recursos, inclusive supervisionando o censo escolar, que é a base de cálculo dos

valores financeiros repassados, bem como a elaboração da proposta orçamentária anual do estado ou município,

verificando a sua adequação.

A regulamentação do FUNDEB constitui aspecto de extrema relevância. Nesse sentido, a implantação,

instalação e estruturação dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB tornam-se

instrumento de garantia da melhoria da qualidade da educação. Além disso, o fortalecimento da gestão

democrática e do princípio de transparência na aplicação dos recursos públicos destinados à Educação contribui

para a concretização do processo de gestão democrática no âmbito educacional e o fortalecimento da cidadania.

81

PROMOVER O ACESSO A UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

82

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 10 - Implantação, instalação e estruturação dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, em 100% dos Municípios do Estado da Bahia, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01) Reiterar o propósito da redução da discricionaridade do Poder Público, na implementação de Políticas Públicas educacionais.

02) Persistir na promoção da justiciabilidade do direito à educação e às medidas administrativas, através de Ações Civis Públicas, Inquéritos Civis, Procedimentos Preliminares e celebração de parcerias e convênios de cooperação técnica que garantam, aos segmentos socialmente vulneráveis, o acesso direto à educação.

03) Estabelecer prioridade na implementação progressiva do direito à educação, no âmbito da educação infantil, educação básica fundamental e de jovens e adultos.

04) Deflagrar ações preventivas, com vistas ao controle da corrupção, na utilização das verbas públicas.

05) Fomentar a discussão, a implantação e a implementação dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB.

06) Fomentar o controle social dos 25% da receita destinada à educação.

Responsável

Promotores de Justiça

Promotores de Justiça

Promotores de Justiça

Promotores de Justiça

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Promotores de Justiça/ GEDUC

Promotores de Justiça/ GEDUC

Área: Responsável:

Cidadania GEDUC - Maria Helena Xavier Pereira

Matos

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 10 - Promover a exigibilidade do direito à educação, facilitando o seu acesso às populações vulneráveis, considerando-a um direito humano, econômico e social previsto na Constituição Federal e Tratados Internacionais dos Direitos Humanos.

Objetivo: 10 - Promover o acesso a uma educação de qualidade.

83

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 10 - Implantação, instalação e estruturação dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, em 100% dos Municípios do Estado da Bahia, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

07) Buscar a implementação de políticas de valorização do magistério e qualificação dos profissionais da educação.

08) Realizar atividades judiciais e extrajudiciais, visando à exigibilidade do direito humano à educação, em face do poder público.

09) Empreender gestões voltadas à implementação de políticas públicas educacionais destinadas a beneficiar setores vulneráveis da população, focadas no combate à evasão e à violência no ambiente escolar.

10) Formular programas de educação em Direitos Humanos, com fulcro no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.

11) Exigir a promoção da qualificação e graduação de professores da rede municipal, por parte das secretarias de educação, com vistas à legislação federal que prevê a necessidade, a partir de 2010, de todos os professores possuírem, ao menos, nível superior.

12) Fomentar a implementação dos planos municipais e estadual de educação.

Responsável

Promotores de Justiça

Promotores de Justiça

Promotores de Justiça

Promotores de Justiça

GEDUC

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Promotores de Justiça/ GEDUC

Área: Responsável:

Cidadania GEDUC - Maria Helena Xavier Pereira

Matos

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 10 - Promover a exigibilidade do direito à educação, facilitando o seu acesso às populações vulneráveis, considerando-a um direito humano, econômico e social previsto na Constituição Federal e Tratados Internacionais dos Direitos Humanos.

Objetivo: 10 - Promover o acesso a uma educação de qualidade.

84

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 10 - Implantação, instalação e estruturação dos Conselhos de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, em 100% dos Municípios do Estado da Bahia, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

13) Empreender gestões visando à observância dos princípios, metas e referências contidas no Plano Nacional de Direitos Humanos, no âmbito do Estado.

Responsável

Promotores de Justiça/ GEDUC

Promotorias de Justiça / GEDUC

Até dezembro

Dezembro

Área: Responsável:

Cidadania GEDUC - Maria Helena Xavier Pereira

Matos

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 10 - Promover a exigibilidade do direito à educação, facilitando o seu acesso às populações vulneráveis, considerando-a um direito humano, econômico e social previsto na Constituição Federal e Tratados Internacionais dos Direitos Humanos.

Objetivo: 10 - Promover o acesso a uma educação de qualidade.

14) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, s à

Numa interface que coloca juntos saneamento, saúde e educação, como prioridade de extrema

importância, encontra-se a de se ter um sistema de esgotamento sanitário completo, devidamente planejado, de

forma a atender a 100% da população urbana, com coleta, transporte e tratamento para as águas residuárias

domésticas.

O planejamento, bem como a construção de um sistema de esgotamento sanitário eficiente, numa cidade

de pequeno, médio ou grande porte, é um desafio para os administradores, porém necessário e urgente, que

aponta para estatísticas de elevado impacto social, uma vez que, em curto espaço de tempo, alcançam-se índices

extremamente favoráveis dentro da área da saúde pública e a conseqüente melhoria da qualidade de vida da

população.

Não se pode perder de vista que a poluição das águas resulta principalmente do lançamento e da

acumulação nos corpos d'água, superficiais ou subterrâneos, de efluentes domésticos, efluentes industriais ou

de qualquer outro resíduo poluente que venha contaminar ou prejudicar, direta ou indiretamente, a qualidade da

água e, por via de conseqüência, impedir a existência de qualquer forma de vida.

Esse fato aponta para situações de grave agressão ao meio ambiente, pois cursos d'água que são

atingidos diretamente por lançamentos “in natura” de esgoto bruto causam, além dos danos diretos ao corpo

d'água, sérios focos de proliferação de doenças de veiculação hídrica, e sendo a Bacia Hidrográfica do Rio

Paraguaçu a mais importante do Estado da Bahia, ocupando 55mil Km² correspondem a cerca de 10% do

território baiano, e o mais rico manancial de água potável do estado, chegando a representar cerca de 75% da

água que abastece a capital baiana, e, ainda dezenas de outras cidades da região metropolitana de Salvador e do

Recôncavo, urge que se adotem medidas visando diminuir, senão cessar, o lançamento de esgoto bruto na

Bacia do Rio Paraguaçu.

87

NÚCLEO DE DEFESA DO RIO PARAGUAÇU

88

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 11 - Promover medidas para a implementação da correta destinação final e tratamento dos efluentes líquidos, nas cidades integrantes da Bacia do Paraguaçu.

Ações Cronograma

01) Realizar diagnóstico preliminar do esgotamento sanitário das cidades integrantes da Bacia do Paraguaçu, junto à EMBASA.

02) Realizar diagnóstico preliminar do esgotamento sanitário das cidades integrantes da Bacia do Paraguaçu junto aos Municípios integrantes da Bacia Hidrográfica.

03) Definir as cidades priorizadas para o ano de 2008.

04) Identificar nas cidades integrantes da Bacia do Paraguaçu que empresas, públicas ou privadas, estaduais ou municipais, prestam os serviços de saneamento básico.

05) Identificar as empresas lançam efluentes industriais nas cidades integrantes da Bacia do Paraguaçu.

06) Realizar inspeções, independentes ou em conjunto com os órgãos conveniados, nos municípios priorizados, visando à elaboração de laudos técnicos, no sentido de subsidiar a atuação ministerial.

07) Exigir dos municípios priorizados e empresas identificadas a correta gestão dos seus efluentes líquidos.

Responsável

NURP

NURP

Até abril

Até abril

Até abril

Até abril

Até abril

NURP / Promotores de

Justiça

NURP / Promotores de

Justiça

NURP / Promotores de

Justiça

NURP

Promotores de Justiça

Até agosto

Até dezembro

Área: Responsável:

Meio Ambiente NURP - Dra. Márcia Morais dos Santos Vaz

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 11 - Exigir das pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, a correta gestão de seus efluentes líquidos (domésticos e industriais).

Objetivo: 11 - Melhoria da qualidade de vida, em virtude de adequado saneamento básico.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 11 - Promover medidas para a implementação da correta destinação final e tratamento dos efluentes líquidos, nas cidades integrantes da Bacia do Paraguaçu.

Ações Cronograma

08) Adotar as providências no âmbito cível, penal e administrativo (comunicando-as ao NURP).

Responsável

Promotorias de Justiça / NURP

Até dezembro

Dezembro

NURP / Promotores de

Justiça

Área: Responsável:

Meio Ambiente NURP - Dra. Márcia Morais dos Santos Vaz

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 11 - Exigir das pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, a correta gestão de seus efluentes líquidos (domésticos e industriais).

Objetivo: 11 - Melhoria da qualidade de vida, em virtude de adequado saneamento básico.

09) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, às

89

DA QUESTÃO HÍDRICA

A gestão dos Recursos Hídricos constitui uma das questões mais relevantes do novo milênio. Com

efeito, as sociedades pós-industriais de massa terão como grande desafio garantir a manutenção de seu

desenvolvimento econômico, associada à conservação dos recursos naturais do planeta, em especial a água, dia

a dia mais escassa e de pouca qualidade.

Nosso país, ainda que comparativamente, privilegiado no que se refere ao seu potencial hídrico em

relação a outras regiões do globo, apresenta dados alarmantes que sugerem a adoção de medidas públicas

possíveis de assegurar à população brasileira o acesso à água de qualidade, para as presentes e futuras gerações.

Ademais, no caso do Brasil, país continental em cujos rincões ainda vigoram sistemas produtivos de

agricultura e pecuária rudimentares, a água representa a principal fonte de subsistência para milhões habitantes.

Cerca de 92% da energia elétrica consumida a tem como fonte geradora, sendo que outras fontes, a exemplo da

solar e da eólica, podem ser também utilizadas.

Destaca-se, neste particular, a Bacia do São Francisco, que sempre desempenhou papel de relevo na

formação do povo brasileiro, ao agregar e interligar o interior do nosso tão vasto território.

Ao longo do Rio São Francisco desenvolveram-se ricas culturas populares, com valores e símbolos

marcantes, tais como o “ribeirinho”, o “lavrador”, o “pescador”, enfim, o “homem dos sertões”, tipos

genuinamente ligados à alma de nosso povo e à construção de uma identidade nacional.

A DEVASTAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

Hoje, após longos anos de devastação e exploração, o povo e a cultura do Rio São Francisco vêem

ameaçada a sua sobrevivência. A utilização de técnicas inadequadas e sem a devida racionalização, os

desmatamentos continuados, os dejetos sólidos oriundos de esgotos e de outras fontes despejados em seu leito,

aliados às constantes secas, têm somado para o assoreamento do Rio, bem assim para a interferência no seu

curso natural e a modificação do seu ecossistema, com reflexos em toda a estrutura ambiental, econômica e

social. Desse modo, torna-se imperiosa a conscientização, sensibilização e articulação de ações concretas

Estatais e da sociedade civil, no sentido de reverter o cenário ora configurado.

É certo também que o art. 3º da Constituição Federal de 1988 traz o desenvolvimento nacional como um

dos objetivos da República Federativa do Brasil. No entanto, as práticas desenvolvimentistas estagnadas dos

princípios de proteção ambiental, bem como de cidadania das populações envolvidas, podem ser responsáveis

por irreversíveis danos ambientais e prejuízos sociais incalculáveis. Dessa forma, os modelos de

93

PROJETO DE DEFESA DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

desenvolvimento buscado por nosso País, Estados e Municípios deverão atender aos critérios de utilização

racional e adequada dos recursos naturais, sempre com vistas a protegê-los, à participação popular efetiva e ao

crescimento econômico atrelado à erradicação da pobreza e das condições de degradação humana a que estamos

assistindo. Assim, poderemos falar na existência de um verdadeiro desenvolvimento sustentável, que

possibilite a gestão ambiental associada à melhoria da qualidade de vida.

Essa visão se torna imperiosa, seja por força dos dispositivos constitucionais de tutela ambiental, ou

mesmo em razão dos princípios e normas internacionais que inserem a proteção ao meio ambiente e o

desenvolvimento sustentável no conjunto dos Direitos Humanos, e que, a exemplo do Princípio 25 da

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento-1992, asseguram a paz, o desenvolvimento e a

proteção ambiental, de modo interdependente e indivisível.

O PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Atentando-se para a co-responsabilidade social, destaca-se o Ministério Público como importante

agente catalisador das ações em busca do desenvolvimento sustentável, pois, com o advento da Lei 6938/81,

que institui a Política Nacional do Meio Ambiente, já se previa a atribuição desta Instituição para propor ações

de reparação do dano ao poluidor ambiental, o que foi ratificado com a Lei 7.347/85, que propôs a Ação Civil

Pública para a defesa dos interesses difusos e coletivos, inclusive ambientais. A Constituição Federal de 1988

passa ao MP o dever-poder de salvaguardar a efetividade dos direitos sociais, dos direitos individuais

homogêneos, coletivos e difusos como prioridade de sua atuação para, em última instância, promover a garantia

da ordem jurídica e do regime democrático de direito.

Deve, para tanto, o órgão ministerial, fazer uso de todas as medidas necessárias, no sentido de assegurar

os direitos constitucionais para a preservação do meio ambiente e a proteção dos patrimônios público e social,

dentre outros, conforme enunciado no art. 129 incisos II e III, da Carta Magna, além de utilizar os diversos

instrumentos dispostos na legislação vigente, a exemplo do Inquérito Civil, da Ação Civil Pública, da

realização de Audiências Públicas e das Recomendações aos Órgãos Públicos e particulares.

Desse modo, é necessário que o Ministério Público cumpra o seu papel de exigir a implementação das

políticas públicas de proteção ambiental, por meio dos diversos instrumentos colocados à sua disposição,

judicial ou extrajudicialmente. Bem assim de responsabilizar os agentes públicos ou particulares que estejam

provocando danos ambientais, cobrando, sempre que possível, sua reparação.

Para cumprimento do seu mister, cabe, ainda, ao Ministério Público, possibilitar a criação de espaços

concretos de interlocução poder público - sociedade, promover a capacitação de seus pares que o representam

nessas instâncias, além de propiciar a socialização do conhecimento acerca do dever de preservação ambiental,

94

buscando o cumprimento da responsabilidade por parte dos Poderes Públicos e também particulares.

Face à importância nacional do Velho Chico, já ressaltada acima, e diante do crescente impacto que ele

sofre em decorrência das agressões diárias, para melhor enfrentar o problema apresentado é indispensável o

estabelecimento de metas e a implementação de ações previamente planejadas e ordenadas que possibilitem

maior eficiência das ações locais, regionais e nacionais de proteção ambiental.

COMBATE AOS DANOS AMBIENTAIS NA BACIA

Como grande desafio para o ano de 2008, destaca-se o combate aos maiores vetores de degradação

ambiental da Bacia do São Francisco na Bahia, quais sejam: a disposição inadequada de resíduos sólidos, o

lançamento de esgotos nos corpos hídricos e a produção irregular de carvão nas regiões de Guanambi, Bom

Jesus da Lapa e Barreiras. Dentre os elencados, elegeu-se como prioridade estratégica para o presente exercício:

impedir o lançamento de efluentes não tratados na Bacia Hidrográfica.

Com a implementação do Programa de Revitalização do Ministério do Meio Ambiente, prevê-se a

aplicação de recursos na Bacia do São Francisco, para esgotamento sanitário e de resíduos sólidos, tornando-se

fundamental a atuação do Ministério Público da Bahia junto aos Órgãos de financiamento, a exemplo do

Ministério da Integração Nacional, do Ministério do Meio Ambiente e da FUNASA, no sentido de implementá-

los em nosso estado.

95

Sistema de esgotamento sanitário de Ibotirama - BA

96

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 12 - Promover ações judiciais e extrajudiciais para impedir o lançamento de efluentes não tratados na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, até dezembro de 2008.

Ações Cronograma

01) Realizar audiências com a EMBASA, para que nos Municípios onde a mesma é concessionária sejam implantados sistemas de tratamento de esgoto, de forma ajustada com o Ministério Público.

02) Realizar reuniões com o Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Integração, CODEVASF, FUNASA e Ministério das Cidades, para que sejam disponibilizados recursos, por meio do programa de Revitalização da Bacia do Rio São Francisco, para a implantação de sistemas de tratamento de esgoto na Bacia, na Bahia.

03) Fiscalizar a situação do sistema de tratamento de esgoto dos municípios que integram a Bacia.

04) Adotar as medidas judiciais cíveis e criminais cabíveis.

Responsável

Coordenação Geral

Coordenação Geral

Até dezembro

Até dezembro

Até dezembro

Coordenações Geral e

Regional ePromotorias de

Justiça

Promotorias de Justiça

Promotorias de Justiça /

Coordenação Geral

Até dezembro

Dezembro

Área: Responsável:

Meio Ambiente Projeto de Defesa do São Francisco - Dra.

Luciana Khoury

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 12 - Combater o lançamento de esgotos e demais poluentes na Bacia do São Francisco.

Objetivo: 12 - Promover a recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, no que se refere à poluição por lançamento de efluentes.

05) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, às

A Baía de Todos os Santos, localizada em nosso estado, é a maior baía brasileira e a segunda maior do

mundo, englobando 14 municípios e 52 ilhas, com um território de 800 hectares, que começa no Farol da Barra,

em Salvador, indo até a Ponta dos Garcês, no município de Jaguaripe. Ela é o ponto de partida de Salvador para

a região das ilhas e municípios do Recôncavo, tendo dado, inclusive, origem ao nome da capitania e do futuro

estado baiano, como também serve de portal de um estuário que toca a margem sul da capital, sendo, ao mesmo

tempo, um cartão postal, pela beleza e vigor do meio ambiente, além de um insuperável marco da história do

país.

Diante dessa grandeza, exuberância ambiental e importância histórica, que a envolvem, bem como sua

Bacia Hidrográfica, criou-se o Núcleo de Defesa da Baía de Todos os Santos (NBTS). Composto pelas

Promotorias de Justiça com atribuições na defesa do meio ambiente das comarcas de Cachoeira, Candeias,

Itaparica, Jaguaripe, Maragogipe, Nazaré, Salvador, Santo Amaro, São Félix, São Francisco do Conde e Simões

Filho, o NBTS, dentre seus objetivos, incumbe-se de proporcionar uma atuação integrada, estimulando e

promovendo ações que viabilizem a proteção da Baía, apurando os níveis de poluição ambiental da área, de

modo que as condutas lesivas ao meio ambiente sejam imediatamente sanadas.

Tendo em vista as repercussões sociais, econômicas, políticas e culturais advindas da necessidade de se

proteger essa região, como também da formação de uma consciência crítica da sociedade e do desenvolvimento

econômico sustentável em prol da preservação dos recursos naturais locais, o NBTS incorporou-se ao contexto

do Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado da Bahia. Assim, durante o presente exercício,

com vistas à melhoria da qualidade de vida da população dos municípios integrantes do Núcleo, e através da

implementação de um adequado sistema de saneamento básico, estabeleceu-se a seguinte meta estratégica:

exigir das pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, a correta gestão de seus efluentes líquidos (domésticos

e industriais).

NÚCLEO BAÍA DE TODOS OS SANTOS

99

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 13 - Promover medidas para a implementação da correta destinação final e tratamento dos efluentes líquidos, nas cidades integrantes da Baía de Todos os Santos.

Ações Cronograma

01) Realizar diagnóstico preliminar do esgotamento sanitário das cidades integrantes da Baía de Todos os Santos, buscando atuação conjunta com o NURP.

02) Realizar diagnóstico preliminar do esgotamento sanitário das cidades integrantes da BTS.

03) Definir as cidades priorizadas para o ano de 2008.

04) Identificar, nas cidades integrantes do Núcleo da Baía de Todos os Santos, que empresas, públicas ou privadas, estaduais ou municipais, prestam os serviços de saneamento básico.

05) Identificar que empresas lançam efluentes industriais nas cidades integrantes do Núcleo da Baía de Todos os Santos.

06) Realizar inspeções, independentes ou em conjunto com os órgãos conveniados, nos municípios priorizados, visando à elaboração de laudos técnicos, no sentido de subsidiar a atuação ministerial.

07) Exigir dos municípios priorizados e empresas identificadas a correta gestão dos seus efluentes líquidos.

Responsável

NBTS

NBTS

Até abril

Até abril

Até abril

Até junho

Até junho

NBTS / Promotores de

Justiça

NBTS / Promotores de

Justiça

NBTS / Promotores de

Justiça

NBTS

Promotores de Justiça

Até agosto

Todo dezembro

Área: Responsável:

Meio Ambiente NBTS - Dra. Adriana Imbassahy G. Moreira

Lagrota

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 13 - Exigir das pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, a correta gestão de seus efluentes líquidos (domésticos e industriais).

Objetivo: 13 - Melhoria da qualidade de vida, em virtude de adequado saneamento básico.

100

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - 2008DIRETRIZ

Meta: 13 - Promover medidas para a implementação da correta destinação final e tratamento dos efluentes líquidos, nas cidades integrantes da Baía de Todos os Santos.

Ações Cronograma

08) Adotar as providências nos âmbitos cível, penal e administrativo (comunicando-as ao NBTS).

09) Buscar apoio de órgãos públicos, inclusive através de convênios, visando à defesa contínua da Baía de Todos os Santos.

Responsável

Promotorias de Justiça / NBTS

Até dezembro

Até dezembro

Dezembro

NBTS / Promotores de

Justiça

NBTS / Promotores de

Justiça

Área: Responsável:

Meio Ambiente NBTS - Dra. Adriana Imbassahy G. Moreira

Lagrota

CADERNO DE METAS2008

Estratégia: 13 - Exigir das pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, a correta gestão de seus efluentes líquidos (domésticos e industriais).

Objetivo: 13 - Melhoria da qualidade de vida, em virtude de adequado saneamento básico.

10) dificuldades mais evidentes e sugestões para o Planejamento Estratégico do ano subseqüente.

Elaborar Relatório Geral anual. Neste deverão ser incluídas as observações do Promotor quanto à realidade local, às

101

COORDENAÇÃO GERAL

COORD. REGIONAL

COSTA DOS

COORD. REGIONAL

RECÔNCAVO SUL

COORD. REGIONAL COSTA DO

COORD. REGIONAL COSTA DO

COORD. REGIONAL COSTA DO

COORD.REGIONAL COSTA DAS

BALEIAS

AlcobaçaCaravelasIbirapoãItamarajuItanhémMedeiros NetoMucuriNova ViçosaPradoTeixeira de Freitas

Aurelino LealBueraremaCamacanCanavieirasCoaraciGov. Lomanto JúniorIbicaraíIlhéusItabunaItacaréItajuípe

CamamuGanduItamariItuberáJaguaripeNazaréNilo PeçanhaTaperoáValençaWenceslau

BelmonteEunápolisGuaratingaItabelaItagimirimItapebiPorto Seguro

CamaçariCandeiasCondeDias D'ÁvilaEntre RiosEsplanadaItaparicaLauro de FreitasMaragogipeMata de São João

AmargosaBrejõesCastro AlvesJiquiriçáLajeMilagresMutuípeSanta TerezinhaSto. Antônio

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA PROMOTORIAS DE JUSTIÇA

NÚCLEO MATA ATLÂNTICAORGANOGRAMA

ÁREA TÉCNICA

Rosa Silvia Cardoso Kitahara Rodrigues

ASSESSORIA E SUPERVISÃO

Ana Paula Nascimento SantanaANÁLISE TÉCNICA

Juliana de Sales Andrade Alencar Alves

CONSULTORIA JURÍDICA

Elisângela Neves AraújoCOORDENAÇÃO DE GEOPROCESSAMENTO

Ricardo Santos DamascenoASSISTÊNCIA TÉCNICA

ICAP

AMPEB

ASSOCIAÇÃO DOMINISTÉRIO PÚBLICODO ESTADO DA BAHIA

CADERNO DE METAS2008

105

NÚCLEO MATA ATLÂNTICAESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO

Missão: Defender o Bioma Mata Atlântica na Bahia CADERNO DE METAS2008

106

SISTEMA DE PROTEÇÃO LEGAL DA MATA ATLÂNTICA

AÇÕES FINALÍSTICAS AÇÕES ESTRUTURANTES

META M.1 META M.2 META M.3 META M.4 META M.3

COMBATER A OCUPAÇÃO ILEGAL DE ÁREAS

AMBIENTALMENTE RELEVANTES

ESTRATÉGIA E.1

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

ESTRATÉGIA E.4

ESTRATÉGIA E.5

ESTRATÉGIA E.6

para verificar a problemática da

carcinicultura

para verificar a problemática dos empreedimentos

turísticos e loteamentos

Instaurar e/ou dar andamento às

investigações de caráter estadual

Dar apoio às Coordenações

Regionais

Dar apoio às Promotorias de Justiça

Acompanhar o andamento das

investigações no âmbito das Promotorias de

Justiça

ESTRATÉGIA E.1

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

ESTRATÉGIA E.4

ESTRATÉGIA E.5

ESTRATÉGIA E.6

Apoiar a implementação

averbação de Reserva Legal

para verificar a implementação da

reserva legal em floresta plantada de eucalipto

Instaurar e/ou dar andamento às

investigações de caráter estadual

Dar apoio às Coordenações

Regionais

Dar apoio às Promotorias de Justiça

Acompanhar o andamento das

investigações no âmbito das Promotorias de

Justiça

ESTRATÉGIA E.1

ESTRATÉGIA E.4

ESTRATÉGIA E.5

ESTRATÉGIA E.6

ESTRATÉGIA E.7

reprimir a produção ilegal de industrianato

Instaurar e/ou dar andamento às

investigações de caráter estadual

Dar apoio às Coordenações

Regionais

Dar apoio às Promotorias de Justiça

Acompanhar o andamento das

investigações no âmbito das Promotorias de

Justiça

ESTRATÉGIA E.1

ESTRATÉGIA E.3

ESTRATÉGIA E.4

ESTRATÉGIA E.5

ESTRATÉGIA E.6

Dar continuidade àCampanha “ Dê Asas à Liberdade”

Instaurar e/ou dar andamento às

investigações de caráter estadual

Dar apoio às Coordenações

Regionais

Dar apoio às Promotorias de Justiça

Acompanhar o andamento das

investigações no âmbito das Promotorias de

Justiça

GARANTIR A IMPLEMENTAÇÃO DA RESERVA LEGAL

COMBATER O DESMATAMENTO ILEGAL

COMBATER O COMÉRCIO ILEGAL DE ANIMAIS SILVESTRES

INDICADOR

processos instaurados acerca do combate à

Ocupação de ÁreasAmbientalmente relevantes

Projetos de implementação

Estudos desenvolvidospara verificar

a implementação da reserva legal em floresta plantada de eucalipto

INDICADORES

do combateao desmatamento ilegal

INDICADORES

INDICADORES

Construção iniciada de 2 bases ambientais

6 veículos adquiridos

INDICADORES

Promotores de Justiça

Cursos do”Projeto de capacitação em legislação

ambiental” realizados

Eventos para

ESTRATÉGIA E.1 ESTRATÉGIA E.1 ESTRATÉGIA E.1 ESTRATÉGIA E.1 ESTRATÉGIA E.1 ESTRATÉGIA E.7

Desenvolver e apresentar

INDICADOR

INDICADORES

"Manual Ambiental Penal"

"Cadernos Ambientais” nº 3,4 e 5 publicados

"Geobahia 3" implementado

"Página do Núcleo Mata Atlântica" revisada

Banco de Dados de legislação ambiental atualizado

INDICADORES

Participação nas reuniões mensais do Comitê Estadual

da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica

Parceirias estabelecidas

Participação nasreuniões inter-institucionais

INDICADORES

Projetos apresentados

Dar continuidadeaos estudos

Dar continuidadeaos estudos

Procedimentos e/ou

de Projetos para

Dar continuidadeaos estudos

de Reserva Legal apoiados

Adotar medidas para

ESTRATÉGIA E.2

combater a produção ilegal de industrianato

Apoiar projetos para

ESTRATÉGIA E.3

de fiscalização contra o comércio/transporte

Implementar operações

ilegal de madeira

Procedimentos e/ouprocessos instaurados acerca

produção ilegal de Projetos de combate a

industrianato apoiados

ESTRATÉGIA E.2

combater o comércio ilegal de animais

Apoiar projetos para

silvestres

de combateao comércio ilegal de

Procedimentos e/ouprocessos instaurados

comércio ilegal de Projetos de combate ao

animais silvestres apoiados

animais silvestres

INDICADORES

2 bases ambientais equipadas e operantes

Operações de fiscalização

implementadasrealizados

revisado e republicado

Implementar o projeto

MATA ATLÂNTICA 2020

META M.1 META M.2 META M.4 META M.5 META M.6

Implementar as Bases Ambientais

Iniciar a construção de 2 bases ambientais

Adquirir 6 veículos

2 bases ambientais Equipar e operacionalizar

do Grupo de Trabalho Coordenar as atividades

interinstitucional de Fiscalização

de Fiscalização Integradas Implementar Campanhas

Capacitar diversos atores

Promotores de Justiça

Promover Oficinas e Seminários para

”Projeto de capacitação em legislação ambiental”

Dar continuidade ao

Produzir e/ou viabilizar o acesso à informações e à

tecnologias

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

ESTRATÉGIA E.2 ESTRATÉGIA E.2

Revisar e republicar o"Manual Ambiental Penal"

Publicar os “ Cadernos Ambientais” nº 3,4 e 5

Apoiar a implementaçãodo "Geobahia 3"

Atualizar e promover melhoriasna "Página do Núcleo Mata Atlântica" no site do MP

Manter banco de dadosde legislação ambiental

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

ESTRATÉGIA E.4

ESTRATÉGIA E.5

Implementar o “SIMPOFF” para o módulo ambiental

ESTRATÉGIA E.6

“SIMPOFF” do módulo ambiental implementado

Fortalecimento da redeinstitucional de atuação

Parcipar das reuniões

mensais do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera

da Mata Atlântica

Estabelecer parcerias

Participar de

reuniões inter-institucionais

ESTRATÉGIA E.2

ESTRATÉGIA E.3

Captar recursos

Projetos para instituições

financiadoras

atualizado

do SIMP

interinstitucionais

107

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.1

E.1

A.1 Elaborar Diagnóstico Faixa Litorânea do Estado Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Projeto

Corredores

Ecológicos/ CRA

out/08

A.2 Emitir parecer técnico/jurídico Faixa Litorânea do Estado Coord. Geral - nov/08

A.3 Recomendar estratégia de atuação Faixa Litorânea do Estado Coord. Geral - dez/08

E.2

A.1 Elaborar diagnóstico Litoral Norte do Estado Coord. Geral / Coord. Reg. Costa

dos Coqueiros / P. J. Rio Real

Ministério do Meio

Ambiente/ Projeto

Corredores

Ecológicos/ CRA

out/08

A.2 Emitir parecer técnico/jurídico Faixa Litorânea do EstadoCoord. Geral / Coord. Reg. Costa

dos Coqueiros / P. J. Rio Real- nov/08

A.3 Recomendar estratégia de atuação Faixa Litorânea do EstadoCoord. Geral / Coord. Reg. Costa

dos Coqueiros / P. J. Rio Real- dez/08

E.3

A.1 Investigar a implantação do gaseoduto Cacimbas-Catu 46 municípiosCoord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador-

A.2 Investigar a implantação da BA-001 - Itacaré-Camamu Itacaré; Marau; CamamuCoord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador-

A.3Investigar as alterações de zoneamento ecológico-econômico de

unidades de conservação estaduais por ato administrativoEstadual

Coord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador-

A.4 Instaurar e/ou dar andamento a novos procedimentos EstadualCoord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador-

qdo.

pert.

E.4

A.1 Apoiar novas demandas

Área NUMACoord. Geral / Coord. Regionais /

Promotorias de Justiça-

qdo.

pert.

E.5

A.1 Apoiar novas demandas Área NUMACoord. Geral / Coord. Regionais /

Promotorias de Justiça-

qdo.

pert.

E.6

A.1Acompanhar sistematicamente o andamento das investigações, através

do SIGÁrea NUMA Coord. Geral -

até

concl.

A.2 Emitir "Alerta Verde" Área NUMA Coord. Geral -qdo

pert.A.3 Emitir relatório gerencial anual Área NUMA Coord. Geral - dez/08

Acompanhar e dar apoio às Promotorias de Justiça locais

até

concl.

Acompanhar o andamento das investigações no âmbito das Promotorias de Justiça locais

Desenvolver estudos para verificar a problemática dos empreedimentos turísticos e loteamentos

Dar apoio às Coordenações Regionais

Instaurar e/ou dar andamento às investigações de caráter estadual

NÚCLEO MATA ATLÂNTICA

AÇÕES FINALÍSTICAS

Desenvolver estudos para verificar a problemática da carcinicultura

COMBATER A OCUPAÇÃO ILEGAL DE ÁREAS AMBIENTALMENTE RELEVANTES

CADERNO DE METAS2008

108

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.2

E.1

A.1 Diagnóstico do local de implantação do Projeto

A.2 Atuação Ministerial Costa do CacauCoord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Cacau

ONG's/ Fundação José

Silveiradez/08

A.3 Implementação dos mini-corredores

E.2

A.1 Diagnóstico do local de implantação do Projeto

A.2 Atuação Ministerial Costa do DendêCoord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê

ONG Água Boa/

Fundação José Silveiradez/08

A.3 Implementação dos mini-corredores

E.3

A.1 Emitir parecer técnico/jurídicoCosta dos Coqueiros; Costa do

Descobrimento; Costa das Baleias

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa dos Coqueiros / Coord.

Reg. Costa do Descobrimento /

Coord. Reg. Costa das Baleias

CRA / ONG Flora Brasil

/ F. José Silveirajun/08

A.2 Recomendar estratégia de atuaçãoCosta dos Coqueiros; Costa do

Descobrimento; Costa das Baleias

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa dos Coqueiros / Coord.

Reg. Costa do Descobrimento /

Coord. Reg. Costa das Baleias

- jun/08

E.4

A.1 Investigar a Copener Florestal

Acajutiba; Água Fria; Alagoinhas;

Aporá; Araças; Aramari; Cardeal

da Siva; Catu; Conde; Crisópolis;

Entre Rios; Esplanada;

Inhambupe; Itanagra; Itapicuru;

Jandaíra; Mata de São João;

Olindina; Ouriçangas; Rio Real;

Sátiro Dias

Coord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador- até concl.

A.2 Instaurar e/ou dar andamento a novos procedimentos EstadualCoord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador- qdo pert.

E.5

A.1 Apoiar novas demandas Área NUMACoord. Geral / Coord. Regionais

/ Promotorias de Justiça- qdo pert.

E.6

A.1 Apoiar novas demandas Área NUMACoord. Geral / Coord. Regionais

/ Promotorias de Justiça- qdo pert.

E.7

A.1Acompanhar sistematicamente o andamento das investigações,

através do SIGÁrea NUMA Coord. Geral - até concl.

A.2 Emitir "Alerta Verde" Área NUMA Coord. Geral - qdo pert.

A.3 Emitir relatório gerencial anual Área NUMA Coord. Geral - dez/08

Acompanhar o andamento das investigações no âmbito das Promotorias de Justiça locais

Acompanhar e dar apoio às Promotorias de Justiça locais

Instaurar e/ou dar andamento às investigações de caráter estadual

Implementar o "Projeto-piloto de averbação de Reserva Legal na Costa do Dendê"

Dar apoio às Coordenações Regionais

Implementar o "Projeto-piloto de averbação de Reserva Legal na Costa do Cacau"

Verificar a implementação da reserva legal em floresta plantada de eucalipto

NÚCLEO MATA ATLÂNTICA

AÇÕES FINALÍSTICAS

GARANTIR A IMPLEMENTAÇÃO DA RESERVA LEGAL

CADERNO DE METAS2008

109

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.3

E.1

A.1 Desenvolver operações de combate ao desmatamento ilegal Área NUMA Coord. Geral / Coordenações Regionais dez/08

E.2

A.1 Apoiar as investigações acerca da produção ilegal de carvão Área NUMACoord. Geral / Coord. Reg. Costa das

Baleias/ Promotorias de Justiça- até concl.

E.3

A.1 Apoiar as ações do GT de usos múltiplos do Fórum Florestal Costa das BaleiasCoord. Geral / Coord. Reg. Costa das

Baleias/ Promotorias de Justiça

ONG Flora

Brasil/CRA/ Fórum

Florestal

dez/08

E.4

A.1 Instaurar e/ou dar andamento a novos procedimentos Estadual Coord. Geral / 3ª P. J. M. A. Salvador - qdo pert.

E.5

A.1 Apoiar novas demandas Área NUMACoord. Geral / Coord. Regionais /

Promotorias de Justiça- qdo pert.

E.6

A.1 Apoiar novas demandas Área NUMACoord. Geral / Coord. Regionais /

Promotorias de Justiça- qdo pert.

E.7

A.1Acompanhar sistematicamente o andamento das investigações,

através do SIGÁrea NUMA Coord. Geral - até concl.

A.2 Emitir "Alerta Verde" Área NUMA Coord. Geral - qdo pert.A.3 Emitir relatório gerencial anual Área NUMA Coord. Geral - dez/08

Coibir a produção ilegal de carvão

Combater a produção ilegal de industrianato

NÚCLEO MATA ATLÂNTICA

AÇÕES FINALÍSTICAS

COMBATER O DESMATAMENTO ILEGAL

Reprimir o desmatamento ilegal

Acompanhar e dar apoio às Promotorias de Justiça locais

Acompanhar o andamento das investigações no âmbito das Promotorias de Justiça locais

Instaurar e/ou dar andamento às investigações de caráter estadual

Dar apoio às Coordenações Regionais

CADERNO DE METAS2008

110

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.4

E.1

A.1Desenvolver operações de combate ao tráfico de

animais silvestres Estadual

Coord. Geral /

Coordenações Regionais- dez/08

E.2

A.1 Instaurar e/ou dar andamento a novos procedimentos EstadualCoord. Geral / 3ª P. J. M. A.

Salvador- qdo pert.

E.3

A.1 Dar apoio ao "Projeto Dê asas à liberdade" Recôncavo SulCoord. Geral / Coord. Reg.

Recôncavo SulCentro Sapucaia dez/08

A.2 Apoiar novas demandas Área NUMA

Coord. Geral / Coord.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- qdo pert.

E.4

A.1 Apoiar novas demandas Área NUMA

Coord. Geral / Coord.

Regionais / Promotorias de

Justiça

- qdo pert.

E.5

A.1Acompanhar sistematicamente o andamento das

investigações, através do SIGÁrea NUMA Coord. Geral - até conc.

A.2 Emitir "Alerta Verde" Área NUMA Coord. Geral - qdo pert.

A.3 Emitir relatório gerencial anual Área NUMA Coord. Geral - dez/08

Combater o tráfico de animais silvestres

NÚCLEO MATA ATLÂNTICA

AÇÕES FINALÍSTICAS

COMBATER O COMÉRCIO ILEGAL DE ANIMAIS SILVESTRES

Acompanhar e dar apoio às Promotorias de Justiça locais

Acompanhar o andamento das investigações no âmbito das Promotorias de Justiça locais

Instaurar e/ou dar andamento às investigações de caráter estadual

Dar apoio às Coordenações Regionais

CADERNO DE METAS2008

111

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.1

E.1

A.1

Dar suporte técnico à implantação de 6 (seis) Promotorias de

Justiça Regionais especializadas em Mata Atlântica e de 1 (uma)

Promotoria de Justiça Estadual especializada.

Estadual; Costa dos Coqueiros;

Recôncavo Sul; Costa do Dendê;

Costa do Cacau ; Costa do

Descobrimento; Costa das

Baleias

Coord. Geral

Procuradoria-Geral de

Justiça do Ministério

Público do Estado

dez/08

E.2

A.1 Construir/adquirir 2/6 Bases AmbientaisCosta do Dendê; Costa das

Baleias

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê / Coord. Reg.

Costa das Baleias

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

dez/08

E.3

A.1 Realizar 3 (três) eventos para Promotores de Justiça Área NUMA Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/Proj.

Corredores Ecológicos /

F. José Silveira /

AMPEB / CONAMP

dez/08

A.2Implementar o "Projeto de capacitação em legislação ambiental

para técnicos do Centro de Recursos Ambientais - CRA"Área NUMA Coord. Geral

Centro de Recursos

Ambientais - CRAjul/08

E.4

A.1

Divulgar as Publicações: "Manual Ambiental Penal", "Caderno

Ambiental nº1 - Reserva Legal" e Caderno Ambiental nº 2 - Lei

Ambiental Penal"

Estadual/Área do NUMAMinistério do Meio Ambiente/

Proj. Corredores/ IESB- jul/08

A.2 Publicar o "Caderno Ambiental no 3" Área NUMA Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

set/2008

A.3 Publicar o "Caderno Ambiental no 4" Área NUMA Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

dez/2008

A.4 Apoiar a implementação do "Projeto Geobahia 3" Estadual Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos /

CRA

out/08

A.5 Manutenção da "Página do Núcleo Mata Atlântica" na internet Área NUMA Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos /

F. José Silveira

dez/08

A.6Divulgar, no site do NUMA, informações técnicas e jurídicas, bem

como a legislação pertinente às metas finalísticasÁrea NUMA Coord. Geral dez/08

NÚCLEO MATA ATLÂNTICA

AÇÕES ESTRUTURANTES

IMPLEMENTAR O "PROJETO MATA ATLÂNTICA 2020"

Implementar as Bases Ambientais

Propor a criação das Promotorias de Justiça Regionais especializadas em Mata Atlântica

Produzir e/ou viabilizar o acesso à informações e à tecnologias

Capacitar os diversos atores

CADERNO DE METAS2008

112

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.1

E.1

A.1

Dar suporte técnico à implantação de 6 (seis) Promotorias de

Justiça Regionais especializadas em Mata Atlântica e de 1 (uma)

Promotoria de Justiça Estadual especializada.

Estadual; Costa dos Coqueiros;

Recôncavo Sul; Costa do Dendê;

Costa do Cacau ; Costa do

Descobrimento; Costa das

Baleias

Coord. Geral

Procuradoria-Geral de

Justiça do Ministério

Público do Estado

dez/08

E.2

A.1 Construir/adquirir 2/6 Bases AmbientaisCosta do Dendê; Costa das

Baleias

Coord. Geral / Coord. Reg.

Costa do Dendê / Coord. Reg.

Costa das Baleias

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

dez/08

E.3

A.1 Realizar 3 (três) eventos para Promotores de Justiça Área NUMA Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/Proj.

Corredores Ecológicos /

F. José Silveira /

AMPEB / CONAMP

dez/08

A.2Implementar o "Projeto de capacitação em legislação ambiental

para técnicos do Centro de Recursos Ambientais - CRA"Área NUMA Coord. Geral

Centro de Recursos

Ambientais - CRAjul/08

E.4

A.1

Divulgar as Publicações: "Manual Ambiental Penal", "Caderno

Ambiental nº1 - Reserva Legal" e Caderno Ambiental nº 2 - Lei

Ambiental Penal"

Estadual/Área do NUMAMinistério do Meio Ambiente/

Proj. Corredores/ IESB- jul/08

A.2 Publicar o "Caderno Ambiental no 3" Área NUMA Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

set/2008

A.3 Publicar o "Caderno Ambiental no 4" Área NUMA Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

dez/2008

A.4 Apoiar a implementação do "Projeto Geobahia 3" Estadual Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos /

CRA

out/08

A.5 Manutenção da "Página do Núcleo Mata Atlântica" na internet Área NUMA Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos /

F. José Silveira

dez/08

A.6Divulgar, no site do NUMA, informações técnicas e jurídicas, bem

como a legislação pertinente às metas finalísticasÁrea NUMA Coord. Geral dez/08

NÚCLEO MATA ATLÂNTICA

AÇÕES ESTRUTURANTES

IMPLEMENTAR O "PROJETO MATA ATLÂNTICA 2020"

Implementar as Bases Ambientais

Propor a criação das Promotorias de Justiça Regionais especializadas em Mata Atlântica

Produzir e/ou viabilizar o acesso à informações e à tecnologias

Capacitar os diversos atores

CADERNO DE METAS2008

N Ações Abrangência Responsável Inst. Parceira Prazo

M.1

E.5

A.1Participar das reuniões mensais do Comitê Estadual da Reserva da

Biosfera da Mata AtlânticaÁrea NUMA Coord. Geral - dez/08

A.2Apoiar a elaboração de estudos e projetos que potencializem as

ações, na área finalística, por instituições afinsÁrea NUMA Coord. Geral F. José Silveira dez/08

A.3

Formalizar convênios e parcerias com instituições públicas,

privadas e organizações não-governamentais visando à

consecução de atividades protetivas ao bioma Mata Atlântica

Área NUMA Coord. Geral - dez/08

A.4 Participar de reuniões inter-institucionais Área NUMA Coord. Geral - dez/08

E.6

A.1 Captar recurso para construir/adquirir 2/6 Bases AmbientaisCosta do Descobrimento; Costa

do Cacau

Coord. Geral/ Coord. Reg.

Costa do Descobrimento;

Coord. Reg. Costa do Cacau

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

dez/08

A.2Captar recurso para equipar 2/6 Bases Ambientais (mobiliário;

equipamentos de informática etc.)

Costa do Descobrimento; Costa

do Cacau

Coord. Geral/ Coord. Reg.

Costa do Descobrimento;

Coord. Reg. Costa do Cacau

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

dez/08

A.3Captar recurso para apoiar o Programa de fiscalização da Estação

Ecológica Wenceslau GuimarãesCoord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

dez/08

A.4Captar recurso para apoiar a gestão, o monitoramento e a

fiscalização do Parque Municipal da Boa EsperançaCoord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

dez/08

A.5Captar recurso para adquirir veículo para Base Ambiental do

Recôncavo SulRecôncavo Sul Coord. Geral

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos

dez/08

E.7

A.1Desenvolver o o Sistema de Gestão, Metodologia de trabalho e

Plano de Ação das Bases AmbientaisÁrea NUMA

Coord. Geral / Coord. Reg. do

Recôncavo Sul

Ministério do Meio

Ambiente/ Proj.

Corredores Ecológicos/

CRA

dez/08

A.2Produzir Manual de Normas e Procedimentos para o uso de

veículos nas Bases AmbientaisÁrea NUMA Coord. Geral

Procuradoria-Geral de

Justiça do Ministério

Público do Estado

ago/08

IMPLEMENTAR O "PROJETO MATA ATLÂNTICA 2020"

Detalhar o "Projeto Mata Atlântica 2020"

Captar recursos

Fortalecimento da rede institucional de atuação

MAPA - PROMOTORIAS DE JUSTIÇA REGIONAIS

CADERNO DE METAS2008

113

MUNICÍPIOS POR PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL

CADERNO DE METAS2008

114

ENCONTROS REGIONAIS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

SALVADOR

PORTO SEGURO

CAMAÇARI

SENHOR DO BONFIM

BARREIRAS

SANTO ANTÔNIO DE JESUS

JEQUIÉ

VITÓRIA DA CONQUISTA

FEIRA DE SANTANA

LENÇÓIS

31/03

15 e 16/05

19 e 20/06

17 e 18/07

14 e 15/08

28 e 29/08

18 e 19/09

16 e 17/10

30 e 31/10

20 e 21/11

28

27

41

44

15

28

46

44

57

30

Reunião com os Coordenadores Regionais.

Eunápolis - Porto Seguro - Teixeira de Freitas.

Alagoinhas - Camaçari.

Euclides da Cunha - Jacobina - Juazeiro - Senhor do Bonfim.

Barreiras - Bom Jesus da Lapa - Ibotirama - Santa Maria da Vitória.

Santo Antônio de Jesus - Valença.

Ilhéus - Itabuna - Jequié.

Brumado - Guanambi - Itapetinga - Vitória da Conquista.

Feira de Santana - Paulo Afonso - Serrinha.

Irecê - Itaberaba - Seabra.

LOCAL DATA CONVIDADOS REGIONAIS PARTICIPANTES

CADERNO DE METAS2008

115

REFERÊNCIAS

BEAUVOIR, Simone de. A Velhice. 2ª ed. Editora Nova Fronteira.

Comitê de Planejamento e Controle do Ministério Público do Estado da Bahia.Caderno de Metas 2006. Ed. Santa Clara. Maio de 2006.84 p.

Comitê de Planejamento e Controle do Ministério Público do Estado da Bahia. Relatório de Atividades 2006. 08 de Fevereiro de 2007. 192 p.

FERREIRA, Luiz Antônio Miguel. A Inclusão da Pessoa Portadora de Deficiência e o Ministério Público. Disponível em: <http: //www.mp.rs.gov.br/dirhum/doutrina/id247.htm>. Acesso em: 05 de Março de 2007.

GARCIA, Emerson. Ministério Público Organização, Atribuições e Regime Jurídico. 2 ed., Ed. Lúmen Júris, 2005, prefácio

LIMA, Marcellus Polastri. Curso de Processo Penal. Vol.1. 2 ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003, cit. P. 188

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REALIZAÇÃO:

COORDENAÇÃO:

Comitê de Planejamento e Controle

Secretaria Executiva do Planejamento Estratégico

PARCERIA:

CEAFCentro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional

FESMIPFundação Escola Superior do Ministério Público

AMPEBAssociação do Ministério Público do Estado da Bahia