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Carta de
Servios ao
Cidado
Esta Carta de Servios tem por objetivo informar o cidado dos servios prestados
pelo DNPM, das formas de acesso a esses servios e dos respectivos compromissos e
padres de qualidade de atendimento ao pblico.
Dirigentes
Diretor-Geral: Srgio Augusto Dmaso de Sousa
Chefe de Gabinete: Ildeumar Dias da Fonseca
Diretor-Geral Substituto: Victor Hugo Froner Bicca
Ouvidor: Paulo Ribeiro de Santana
Procurador-chefe: Antonio Marcos Guerreiro Salmeiro
Coordenador-Geral de Tec. da Informao e Geoprocessamento: Fbio Fernando Borges
Auditor-Chefe: Francisca Lima de Almeida
Corregedora: Liane Maria Pereira da Costa Inkotte
Diretor de Gesto Administrativa Substituto: Marcus Flvio Oliveira
Diretor de Procedimentos Arrecadatrios: Marco Antonio Valadares Moreira
Diretor de Planejamento e de Desenv. da Minerao: Paulo Guilherme Tanus Galvo
Diretor de Gesto de Ttulos Minerrios: Vanda Lima de Andrade (Substituta)
Diretor de Fiscalizao da Atividade Minerria: Walter Lins Arcoverde
Superintendentes:
RS - Srgio Bizarro Csar
SP - Ricardo de Oliveira Moraes
MG - Celso Luiz Garcia
PE Paulo Jaime Souza Alheiros
PA Thiago Marques de Almeida
GO - Dagoberto Pereira Souza
BA - Danilo Mrio Behrens Correia
AM - Fernando Lopes Burgos
RJ - Jadiel Pires Nogueira da Silva
CE Francisco Feitosa de Carvalho Freitas
SC - Ricardo Moreira Peanha
MT - Jos da Silva Luz
PR - Hudson Calefe
RN - Roger Garibaldi Miranda
PB - Guilherme Henrique Silveira e Silva
AP George Morais de Souza
TO Rmulo Soares Marques
SE Jos Andrade de Oliveira
RO - Deolindo de Carvalho Neto
ES - Renato Motta Oliveira
PI - Evaldo Freitas Lira
MA Claudinei Oliveira Cruz
MS Antonio Carlos Navarrete Sanches
RR - Eugnio Pacelli Tavares
AL - Jos Antnio Alves dos Santos
O que o DNPM?
O Departamento Nacional de Produo Mineral teve origem na Diretoria do Servio
Geolgico e Mineralgico do Brasil, criado em 10 de janeiro de 1907 pelo Decreto n
6.323, subordinada ao Ministrio dos Negcios da Agricultura, Indstria e Comrcio.
O Departamento Nacional de Produo Mineral foi institudo no dia 8 de maro de 1934,
pelo Decreto n 23.979, permanecendo na pasta da Agricultura at 22 de julho de 1960.
Trinta anos mais tarde, o DNPM teve sua estrutura profundamente modificada com a
criao do Ministrio da Infraestrutura -MINFRA, resultante da fuso dos Ministrios das
Minas e Energia, Comunicaes e dos Transportes, bem como de parte do Ministrio da
Indstria e Comrcio.
Em decorrncia dessa mudana, o DNPM perdeu a condio de rgo central de direo
superior e ficou subordinado Secretaria Nacional de Minas e Metalurgia.
As suas unidades regionais -12 Distritos - foram extintas, tendo suas funes repassadas
s ento criadas Delegacias do Ministrio da Infra-Estrutura, com representao em todas
Unidades da Federao.
Durante a segunda reforma realizada em abril de 1992, o Mistrio de Minas e Energia foi
restabelecido, mas mantida a mesma estrutura de subordinao.
Em maio de 1994, foi sancionada a Lei n 7.876 que transformava o DNPM em Autarquia
e o Decreto n 1.324, de 2 de dezembro de 1994 o instituiu com uma estrutura de
representao em todos os Estados, iniciando-se ento o processo de resgate de sua
identidade.
Em 2010, foi publicado o Decreto n 7.092 que aprovou a nova Estrutura Regimental e o
Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comisso, das Funes Gratificadas e das Funes
Comissionadas.
Com a nova estrutura ficou estabelecido que o DNPM tem por finalidade promover o
planejamento e o fomento da explorao mineral e do aproveitamento dos recursos
minerais e superintender as pesquisas geolgicas, minerais e de tecnologia mineral, bem
como assegurar, controlar e fiscalizar o exerccio das atividades de minerao em todo o
territrio nacional, na forma do que dispem o Cdigo de Minerao, o Cdigo de guas
Minerais, os respectivos regulamentos e a legislao que os complementa, competindo-
lhe, em especial:
I - promover a outorga, ou prop-la autoridade competente, quando for o caso,
dos ttulos minerrios relativos explorao e ao aproveitamento dos recursos minerais e
expedir os demais atos referentes execuo da legislao minerria;
II - coordenar, sistematizar e integrar os dados geolgicos dos depsitos minerais,
promovendo a elaborao de textos, cartas e mapas geolgicos para divulgao;
III - acompanhar, analisar e divulgar o desempenho da economia mineral brasileira
e internacional, mantendo servios de estatstica da produo e do comrcio de bens
minerais;
IV - formular e propor diretrizes para a orientao da poltica mineral;
V - fomentar a produo mineral e estimular o uso racional e eficiente dos recursos
minerais;
VI - fiscalizar a pesquisa, a lavra, o beneficiamento e a comercializao dos bens
minerais, podendo realizar vistorias, autuar infratores e impor as sanes cabveis, na
conformidade do disposto na legislao minerria;
VII - baixar normas, em carter complementar, e exercer a fiscalizao sobre o
controle ambiental, a higiene e a segurana das atividades de minerao, atuando em
articulao com os demais rgos responsveis pelo meio ambiente, segurana, higiene e
sade ocupacional dos trabalhadores;
VIII - implantar e gerenciar bancos de dados para subsidiar as aes de poltica
mineral, necessrias ao planejamento governamental;
IX - baixar normas, promover a arrecadao e a distribuio das quotas-partes, bem
como exercer fiscalizao sobre a arrecadao da compensao financeira pela
explorao de recursos minerais, de que trata o 1o do art. 20 da Constituio e das
demais receitas da autarquia;
X - fomentar a pequena empresa de minerao;
XI - estabelecer as reas e as condies para o exerccio da garimpagem em forma
individual ou associativa; e
XII - autorizar e fiscalizar a extrao de espcimes fsseis, nos termos do art. 1o do
Decreto-Lei no 4.146, de 4 de maro de 1942.
O QUE FAZEMOS?
Gerimos a explorao dos recursos minerais da Unio, por delegao de
competncia constitucional, de maneira racional buscando a sustentabilidade
Outorgamos ttulos para explorao de bens minerais tendo no direito de
prioridade obteno da autorizao de pesquisa ou do registro de licena, atribudo ao
interessado, cujo requerimento tenha por objeto rea considerada livre, para a finalidade
pretendida, data de protocolizao do pedido no DNPM.
Fiscalizamos os empreendimentos de pesquisa mineral e lavra com vistas
a assegurar a realizao da explorao dirigida para a descoberta de novas jazidas e
garantir o seu aproveitamento racional, por meio de uma minerao tecnicamente
adequada, com segurana operacional e boa condio de higiene e sade do trabalhador,
minimizando o impacto ambiental e local, em reas tituladas, bem como combater a
extrao mineral no autorizada, evitando o crime de usurpao de um bem da Unio, em
cumprimento ao Cdigo de Minerao e legislao mineraria em vigor.
Fiscalizamos e monitoramos a arrecadao das receitas da Autarquia,
visando assegurar os recolhimentos corretos dos valores a serem pagos pelos
contribuintes, bem como a recuperao de crditos no pagos.
Planejamos as aes da Autarquia e fomentamos o desenvolvimento da
minerao, elaboramos informaes e estatsticas da minerao e acompanhamos o setor
mineral com o objetivo de estabelecer diretrizes para atuao da instituio.
Nossos clientes so: Cidados; Empresas de Minerao; Cooperativa Extrativista
Mineral; Prefeituras; Estados e Unio.
Misso: Gerir o patrimnio mineral brasileiro, de forma social, ambiental e
economicamente sustentvel, utilizando instrumentos de regulao em benefcio da
sociedade.
Princpios e Valores: O DNPM procurar sempre seguir os princpios que regem a
Constituio Federal e a Administrao Pblica Federal no cumprimento de: suas
atribuies legalmente estabelecidas.
Princpios: No cumprimento de sua Misso, a Autarquia Departamento Nacional de
Produo Mineral obedecer aos Princpios da: Legalidade; Impessoalidade; Moralidade;
Publicidade; Eficincia.
Valores: tica, honestidade, moral, a dignidade da pessoa humana, Transparncia e o
atendimento das expectativas da sociedade com a atuao.
Viso de Futuro: ser reconhecido pela sociedade como uma instituio de excelncia
capaz de gerir o patrimnio mineral de forma sustentvel no interesse da nao.
Atendimento ao Pblico
Compromissos com o Atendimento
Primar pela excelncia nos processos de trabalho. Facilitar o acesso aos servios prestados pelo DNPM. Atender com cortesia e respeito todos os cidados. Agir com transparncia, dentro da legalidade e da tica. Ser eficaz, com foco no resultado e nas necessidades dos cidados. Aperfeioar continuamente os servios.
Atendimento preferencial
Tm preferncia para o atendimento:
Maiores de 60 anos; Gestantes; Lactantes; Pessoas com criana de colo; Pessoas portadoras de deficincia.
Horrios de atendimento ao pblico
De segunda a sexta das 8h s 12h e das 14h s 18h.
Horrios de funcionamento do Protocolo (Administrao Central, Superintendncias e
Escritrios Regionais) entre 08h15 e 11h45 e entre 14h15 e 17h45, horrio local.
P ro p r i ed ad e do s R ecu r so s M in e r a i s
Os recursos minerais, por princpio constitucional, so propriedade distinta do solo e pertencem Unio (Artigo
176 da Constituio Federal). Da derivam-se todos as modalidades legais ou regimes de aproveitamento, os
procedimentos necessrios para tal, e a existncia de um rgo, o Departamento Nacional de Produo Mineral
- DNPM, encarregado de normatizar e fiscalizar esses procedimentos.
D i r e i t o d e P r i o r id ad e
Por conta do princpio acima mencionado, o direito ao aproveitamento ser prioridade daquele interessado cujo
requerimento tenha por objeto rea considerada livre, para a finalidade pretendida, data da protocolizao do
pedido no Departamento Nacional de Produo Mineral, atendidos os demais requisitos cabveis (Alnea a do Artigo 11 do Cdigo de Minerao).
R eg im es d e Ap ro v e i t am en t o
A diversidade de substncias minerais, o grau de dificuldade de seu aproveitamento, o destino da produo
obtida, alm de aspectos de carter social deram ensejo a que fossem disponibilizados no Brasil as modalidades
legais ou regimes de aproveitamento dos recursos minerais abaixo relacionados:
Regimes de Autorizaes e Concesses previstos para todas as substncias minerais (Artigo 2 do Cdigo de Minerao);
Regime de Licenciamento alternativo para substncias de emprego imediato na construo civil, argila vermelha, e calcrio para corretivo de solos; e facultado exclusivamente ao proprietrio do
solo ou a quem dele obtiver expressa autorizao (Artigo 2 do Cdigo de Minerao);
Regime de Permisso de Lavra Garimpeira aplicado ao aproveitamento das substncias minerais garimpveis (Artigo 2 do Cdigo de Minerao);
Regime de Extrao restrito a substncias de emprego imediato na construo civil, por rgos da administrao direta ou autrquica da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, para
uso exclusivo em obras pblicas por eles executadas diretamente (Pargrafo nico do Artigo 2 do
Cdigo de Minerao).
Em todos esses regimes, que tero seus aspectos detalhados nos captulos seguintes, o objetivo a obteno de
um ttulo que credencie seu possuidor ao aproveitamento do recurso mineral, documento este emitido, no caso
do primeiro regime, na esfera do Ministrio de Minas e Energia, e nos demais casos, no prprio DNPM.
Os regimes de Extrao e de Permisso de Lavra Garimpeira atendem a pblicos bastante especficos: rgos
governamentais e garimpeiros, respectivamente. Outros usurios, como aqueles interessados em substncias
minerais metlicas, substncias destinadas industrializao e em gua mineral, tm obrigatoriamente de
utilizar o Regime de Autorizao e Concesso.
No caso das substncias de emprego imediato na construo civil, da argila vermelha, e do calcrio para
corretivo de solos, em que existe a possibilidade de opo entre o Regime de Licenciamento e o Regime de
Autorizao e Concesso, antes de se entrar em detalhes, pode-se adiantar que, no primeiro regime a obteno
do ttulo tem uma tramitao bem mais rpida, j que no exige a realizao de trabalhos de pesquisa e todos
os trmites ocorrem localmente. Por outro lado, o Licenciamento depende da vontade das prefeituras e dos
proprietrios do solo, fato que pode se tornar um elemento complicador do processo. Em todo caso, facultada
a transformao do Regime de Autorizaes e Concesses para o Regime de Licenciamento e vice-versa (Item
5 da Instruo Normativa DG DNPM no 04/97).
AUTORIZAO DE PESQUISA
A autorizao de pesquisa um regime de aproveitamento mineral em que so executados
os trabalhos voltados definio da jazida, sua avaliao e a determinao da
exequibilidade de seu aproveitamento econmico.
De acordo com o Cdigo de Minerao, a pesquisa mineral compreende, entre outros, os
seguintes trabalhos de campo e de laboratrio: levantamentos geolgicos pormenorizados
da rea a pesquisar, em escala conveniente, estudos dos afloramentos e suas correlaes,
levantamentos geofsicos e geoqumicos; abertura de escavaes visitveis e execuo de
sondagens no corpo mineral; amostragens sistemticas; anlises fsicas e qumicas das
amostras e dos testemunhos de sondagens; e ensaios de beneficiamento dos minrios ou
das substncias minerais teis, para obteno de concentrados de acordo com as
especificaes do mercado ou aproveitamento industrial.
O ttulo autorizativo o Alvar de Pesquisa, outorgado pelo Diretor Geral do DNPM e
publicado no DOU - Dirio Oficial da Unio. O prazo para efetuar a pesquisa ser de 02
ou 03 anos, dependendo das caractersticas especiais de localizao da rea e a natureza
da substncia mineral.
As reas mximas concedidas variam de 50 a 2.000 hectares, dependendo da substncia
mineral e seu uso, onde se incluem todas as substncias. Somente na Amaznia legal,
cuja rea considerada de difcil acesso, que a rea mxima de 10.000 hectares. As
substncias classificadas como monoplio (petrleo, gs e elementos radioativos, como
urnio) no podem ser requeridas no DNPM.
Neste regime o requerente no precisa ser proprietrio do solo, mas ter a sua autorizao
para adentrar na propriedade e cumprir com o plano de pesquisa estabelecido no
requerimento. Para reas situadas na chamada faixa de fronteira (150 km ao longo da
mesma), as pessoas fsicas e jurdicas necessitaro do assentimento do CDN.
A cesso ou transferncia de direitos, parcial ou total, admitida, apenas, aps a outorga
do Alvar de Pesquisa.
II. QUEM PODE REQUERER
A pesquisa e a lavra de recursos minerais somente podero ser efetuadas por brasileiros,
pessoa natural, firma individual ou empresas legalmente habilitadas. Os mesmos devem
estar devidamente cadastrados no CTDM.
III. REA PRETENDIDA
- Identificao de rea com Potencial Econmico
Identificada a regio com potencial econmico, o interessado dever delimitar a rea
pretendida. Este procedimento dever ser feito atravs de uma nica poligonal, com
vrtices definidos por coordenadas geodsicas, formando com o vrtice adjacente um
segmento de reta Norte-Sul ou Leste-Oeste verdadeiros. No pode existir cruzamento
entre os segmentos de reta que formam os lados da poligonal.
- Verificar se a rea est livre.
Com a poligonal definida, recomenda-se uma consulta ao SIGMINE - Sistema de
Informaes Geogrficas da Minerao, disponvel na pgina do DNPM na internet, a
fim de obter informaes espaciais de possveis processos minerrios incidentes na rea
de interesse. Para a informao da situao de processos especficos, disponibilizado,
neste sistema, um link que permite ao usurio abrir diretamente a pgina do Cadastro
Mineiro, com informaes mais completas.
O resultado positivo desta pesquisa no garante que a rea esteja livre, tendo em vista que
a atualizao do Sistema no em tempo real.
O SIGMINE possui carter meramente informativo, portanto, no dispensa o uso dos
instrumentos oficiais pertinentes para produo de efeitos legais. Todas as informaes
disponibilizadas no SIGMINE pelo DNPM e pelos rgos pblicos so oficiais e
atualizadas conforme a periodicidade disponibilizada por cada instituio, sendo que,
pelo fato da base do DNPM ser dinmica, os dados dos processos minerrios so
atualizados diariamente s 24h, apresentando em sua visualizao a defasagem de um dia.
- Verificar Limitaes de Uso Ambiental ou outros Pr-requisitos
Recomenda-se ao minerador averiguar se sua rea de interesse encontra-se em reas de
uso ambiental ou em reas de bloqueio.
So consideradas reas de bloqueio:
1. Gasodutos, linhas de transmisso e hidreltricas: Nestes casos admite-se a outorga do
ttulo, por prazo determinado e a juzo do DNPM, devendo o interessado no processo
minerrio interferente com a rea de objeto do pedido de bloqueio apresentar termo de
renncia.
2. Reserva extrativista, caverna, stio paleontolgico, conselho nuclear, stios
arqueolgicos, rea militar, unidade de conservao integral e pases limtrofes: Caso a
rea de interesse esteja localizada em apenas uma poro das reas referidas, ser dado o
procedimento de retirada de interferncia, caso contrrio, o requerimento ser indeferido.
3. reas urbanas: No caso da poligonal de interesse estar localizada em reas urbanas
necessrio o assentimento da prefeitura.
- Verificar se a rea faz fronteira com outro pas
Localizando-se a rea requerida em faixa de fronteira, o requerente de autorizao de
pesquisa dever atender s exigncias do Decreto n 85.064, de 26 de agosto de 1980,
apresentando os documentos necessrios, exceto quando s substncias requeridas forem
de emprego imediato na construo civil, definidas no art. 1 da Portaria n 23, de 3 de
fevereiro de 2000, do Ministrio de Minas e Energia.
IV. RESPONSVEL TCNICO
A pesquisa mineral, desde o seu requerimento at a entrega do relatrio final, dever estar
sob a responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado pelo sistema
CREA/CONFEA. Os profissionais habilitados so engenheiros de minas ou gelogos.
Para a execuo dos trabalhos previstos necessrio apresentar a respectiva ART.
- Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART
Todos os documentos tcnicos apresentados ao DNPM, dentre eles o memorial descritivo,
a planta de situao, o plano dos trabalhos de pesquisa, o plano de aproveitamento
econmico, mapas, relatrios e memoriais devero estar acompanhados do original ou
cpia autenticada da respectiva anotao de responsabilidade tcnica ART do
profissional que os elaborou, junto com o respectivo comprovante de pagamento.
V. CADASTRAMENTO NO CTDM
O acesso ao sistema de pr-requerimento eletrnico de requerimento de pesquisa, por
parte dos requerentes, somente poder ser realizado aps o cadastramento do interessado
no Cadastro de Titulares de Direitos Minerrios CTDM, e mediante a utilizao de
senha.
O interessado ainda no cadastrado dever acessar o stio eletrnico do DNPM, no
endereo www.dnpm.gov.br > Portal de Outorga> Ficha Cadastral.
VI. COMO REQUERER
A autorizao de pesquisa requerida por meio de formulrio de pr-requerimento
eletrnico, que depois de preenchido dever ser impresso pelo interessado e protocolizado
na superintendncia em cuja circunscrio situa-se a rea pretendida, juntamente com os
demais documentos que sero tratados no item VIII.
Os formulrios eletrnicos padronizados dos pr-requerimentos esto disponveis no stio
do DNPM, no endereo www.dnpm.gov.br > Portal de Outorga> Pr-Requerimento
Eletrnico, para uso dos interessados.
O simples preenchimento do requerimento eletrnico no garante o direito de prioridade
sobre a rea. Este, somente ser atribudo ao interessado, aps a protocolizao do
requerimento na respectiva superintendncia e atendidos os demais requisitos cabveis,
estabelecidos na legislao vigente.
VII. PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS
A autorizao de pesquisa implica no pagamento, pelo interessado, de emolumentos,
quando do requerimento de pesquisa.
O recolhimento dos valores fixados em Portaria do Diretor Geral do DNPM ser efetuado
em qualquer agncia da rede bancria autorizada, mediante o preenchimento de Guia de
Recolhimento da Unio GRU.
Para preencher a Guia de Recolhimento da Unio acesse o endereo www.dnpm.gov.br
> Portal de Outorga > Recolhimento de Emolumentos.
A prova do recolhimento dos emolumentos poder ser realizada mediante documento
original ou cpia autenticada, sendo proibida a apresentao de comprovante de
agendamento de pagamento.
VIII. DOCUMENTAO COMPROBATRIA
No ato da protocolizao, o requerimento de autorizao de pesquisa dever ser instrudo
com os seguintes elementos e documentos:
1. Indicao de:
1.1 - PESSOA FSICA
Nacionalidade
Estado civil
Profisso
Domiclio
Nmero de inscrio no CPF
1.2 - PESSOA JURIDICA
Razo social,
Nmero do registro dos atos constitutivos no rgo de Registro de Comrcio
Nmero de inscrio no CGC
Endereo
2. Prova de recolhimento dos respectivos emolumentos
3. Designao das substncias a pesquisar
4. Indicao da extenso superficial da rea objetivada, em hectares, Municpio e Estado
em que se situa.
5. Memorial descritivo da rea pretendida, formada por uma nica poligonal, delimitada
obrigatoriamente por vrtices definidos por coordenadas geodsicas e datum South
American Datum (SAD-69). Cada vrtice, definido por coordenadas geodsicas, dever
formar com o vrtice seguinte um segmento de reta Norte-Sul ou Leste-Oeste verdadeiros,
vedado o cruzamento entre os segmentos de reta que formam os lados da poligonal. Os
vrtices devero ser numerados sequencialmente e o ponto de amarrao (PA) ser o
primeiro vrtice da poligonal da rea objeto do requerimento.
6. Planta de situao georreferenciada, apresentada em escala adequada, contendo, alm
da configurao grfica da rea, os principais elementos cartogrficos, tais como
ferrovias, rodovias, dutovias e outras obras civis, rios, crregos, lagos, reas urbanas,
denominao das propriedades, ressaltando limites municipais e divisas estaduais,
quando houver.
7. Plano dos trabalhos de pesquisa, acompanhado do oramento e cronograma previstos
para sua execuo.
IX. ONDE PROTOCOLIZAR
O requerimento de autorizao de pesquisa dever ser protocolizado exclusivamente na
Superintendncia do DNPM de abrangncia da rea requerida.
Requerimentos que objetivem rea compreendida nos limites de mais de uma
Superintendncia do DNPM devero ser protocolizados em qualquer uma das
Superintendncias abrangidas, a critrio do interessado.
Obs.: Os requerimentos de autorizao de pesquisa encaminhados pelos correios sero
arquivados sem protocolizao.
X. LEGISLAO
1. Decreto-Lei N 227, de 28/02/1967, DOU de 28/02/1967. D nova redao ao Decreto-
Lei n 1.985, de 29 de janeiro de 1940 (Cdigo de Minas)
2. Decreto N 85.064, de 26/08/1980 Regulamenta a Lei N 6.634, de 2 de maio de
1979, que dispe sobre a Faixa de Fronteira.
3. Portaria/DNPM N 392, de 21/12/2004, DOU de 22/12/2004. Rev limites mximos
de reas para pesquisa mineral.
4. Portaria/DNPM N 268, de 27/09/2005, DOU de 28/09/2005. Institui o pr-
requerimento eletrnico para a obteno de alvar de pesquisa, registro de licena,
permisso de lavra garimpeira e registro de extrao.
5. Portaria/DNPM N 270, de 10/07/2008, DOU de 11/07/2008. Institui o Cadastro de
Titulares de Direitos Minerrios - CTDM no mbito do DNPM.
6. Portaria/DNPM N 374, de 28/10/2010, DOU de 29/10/2010. Dispe sobre a
protocolizao de requerimentos, documentos e comunicaes nas unidades do DNPM e
d outras providncias.
7. Portaria/DNPM N 691, de 03/09/2011, DOU de 04/10/2011 - Atualiza os valores dos
emolumentos.
LICENCIAMENTO
I. LICENCIAMENTO
O licenciamento um regime de aproveitamento de substncias minerais no qual
registrada, no DNPM, licena expedida em obedincia a regulamentos administrativos
locais, e que permite a extrao de determinados bens minerais.
A emisso do registro de licena credencia seu possuidor ao aproveitamento mineral de
substncias destinadas ao emprego imediato na construo civil, ou seja:
-Areia, cascalho e saibro, quando utilizados in natura na construo civil e no preparo de
agregado e argamassas;
-Material slico-argiloso, cascalho e saibro empregados como material de emprstimo;
-Rochas, quando aparelhadas para paraleleppedos, guias, sarjetas, moires ou lajes para
calamento;
-Rochas, quando britadas para uso imediato na construo civil e os calcrios empregados
como corretivos de solo na agricultura.
O aproveitamento mineral por licenciamento fica adstrito rea mxima de cinquenta
hectares (50 ha), e facultado, exclusivamente, ao proprietrio do solo ou a quem dele
obtiver expressa autorizao.
A obteno do ttulo mais rpida, uma vez que todos os trmites ocorrem na
superintendncia, por outro lado, depende das prefeituras e dos proprietrios do solo, fato
que pode se tornar um elemento complicador. Alm disso, o prazo de vigncia do ttulo
est vinculado s autorizaes concedidas pelo proprietrio do solo e prefeituras.
A cesso ou transferncia de direitos, parcial ou total, admitida, apenas, aps a outorga
do registro de licena.
II. QUEM PODE REQUERER
O registro de licena pode ser requerido por brasileiros, pessoa natural, firma individual
ou empresas legalmente habilitadas.
III. REA PRETENDIDA
- Identificao de rea com Potencial Econmico
Identificada a rea com potencial econmico, o interessado dever delimitar a rea
pretendida, com uma nica poligonal com vrtices definidos por coordenadas geodsicas,
formando com o vrtice seguinte um segmento de reta Norte-Sul ou Leste-Oeste
verdadeiros, no podendo haver o cruzamento entre os segmentos de reta que formam os
lados da poligonal.
-Verificar se a rea est livre
Com a poligonal definida, recomenda-se uma consulta ao SIGMINE - Sistema de
Informaes Geogrficas da Minerao, disponvel na pgina do DNPM na internet, a
fim de obter informaes espaciais de possveis processos minerrios incidentes na rea
de interesse. Para a informao da situao de processos especficos, disponibilizado,
neste sistema, um link que permite ao usurio abrir diretamente a pgina do Cadastro
Mineiro, com informaes mais completas.
O resultado positivo desta pesquisa no garante que a rea esteja livre, tendo em vista que
a atualizao do Sistema no em tempo real.
O SIGMINE possui carter meramente informativo, portanto, no dispensa o uso dos
instrumentos oficiais pertinentes para produo de efeitos legais. Todas as informaes
disponibilizadas no SIGMINE pelo DNPM e pelos rgos pblicos so oficiais e
atualizadas conforme a periodicidade disponibilizada por cada instituio, sendo que,
pelo fato da base do DNPM ser dinmica, os dados dos processos minerrios so
atualizados diariamente s 24h, apresentando em sua visualizao a defasagem de um dia.
- Verificar Limitaes de Uso Ambiental ou outros Pr-requisitos
Recomenda-se ao minerador averiguar se sua rea de interesse encontra-se em reas de
uso ambiental ou em reas de bloqueio.
So consideradas reas de bloqueio:
- Gasodutos, linhas de transmisso e hidreltricas: Nestes casos admite-se a outorga do
ttulo, por prazo determinado e a juzo do DNPM, devendo o interessado no processo
minerrio interferente com a rea de objeto do pedido de bloqueio apresentar termo de
renncia.
- Reserva extrativista, caverna, stio paleontolgico, conselho nuclear, stios
arqueolgicos, rea militar, unidade de conservao integral e pases limtrofes: Caso a
rea de interesse esteja localizada em apenas uma poro das reas citadas, ser dado o
procedimento de retirada de interferncia, caso contrrio, o requerimento ser indeferido.
IV. LICENA MUNICIPAL
O licenciamento depende da obteno, pelo interessado, de licena especfica, expedida
pela autoridade administrativa local, competente do(s) municpio(s) de situao da rea
requerida.
Para fins de registro no DNPM, a licena dever conter, no mnimo, as seguintes
informaes:
-Nome do licenciado;
-Localizao, municpio e estado em que se situa a rea;
-Substncia mineral licenciada;
-rea licenciada em hectares;
-Memorial descritivo ou descrio da rea licenciada que permita sua localizao, desde
que conste, no mnimo, um ponto de coordenadas geodsicas, datum SAD 69 da rea
licenciada e a data da sua expedio.
Situando-se a rea pretendida em mais de um municpio, devero ser apresentadas as
licenas de cada um dos respectivos municpios, as quais sero objeto de um nico
registro.
Em caso de ocorrer expirao do prazo da licena municipal, ainda na fase de
requerimento de Registro de Licena, o requerente dever protocolizar, em at 30 (trinta)
dias contados do vencimento do mesmo, novo elemento essencial, dispensada qualquer
exigncia por parte do DNPM, sob pena de indeferimento do requerimento de Registro
de Licena.
V. PROPRIEDADE DO SOLO
Caso o requerente no seja o proprietrio do solo, este dever obter a autorizao do(s)
proprietrio(s) para lavrar a substncia mineral indicada no requerimento.
Tratando-se de aproveitamento de jazida situada em imvel pertencente pessoa jurdica
de direito pblico, com exceo de reas em leito de rio, o licenciamento ficar sujeito ao
prvio assentimento desta e, se for o caso, audincia da autoridade federal sob cuja
jurisdio se achar o imvel, na forma da legislao especfica.
Caso ocorra a expirao do prazo da autorizao do proprietrio do solo ou do
assentimento do rgo pblico, ainda na fase de requerimento de Registro de Licena, o
requerente dever protocolizar, em at 30 (trinta) dias contados do vencimento do mesmo,
novo elemento essencial, dispensada qualquer exigncia por parte do DNPM, sob pena
de indeferimento do requerimento de Registro de Licena.
VI. RESPONSVEL TCNICO
Todos os documentos tcnicos apresentados ao DNPM, dentre eles o memorial descritivo,
a planta de situao, o plano de aproveitamento econmico, mapas, relatrios e memoriais
devero estar acompanhados do original ou cpia autenticada da respectiva anotao de
responsabilidade tcnica ART de profissional legalmente habilitado pelo sistema
CREA/CONFEA, juntamente com o respectivo comprovante de pagamento. Os
profissionais habilitados so engenheiros de minas ou gelogos.
VII. MEMORIAL EXPLICATIVO DAS ATIVIDADES DE PRODUO MINERAL
O memorial explicativo das atividades de produo mineral dever ser apresentado para
explorao de substncias que no necessitam de desmonte com uso de explosivos ou
operao de unidade de beneficiamento, ou seja, Areia, Arenito, Argila, Cascalho, Saibro.
O requerente dever anexar ao requerimento de registro de licena, o memorial
explicativo assinado por profissional legalmente habilitado, acompanhado da respectiva
anotao de responsabilidade tcnica, contendo, no mnimo o mtodo de produo
mineral a ser adotado, suas operaes unitrias e auxiliares, tais como:
Escala de produo
Decapeamento, desmonte,
Carregamento, transporte,
Construo de reas de depsito de estril e barramentos,
Manuteno de equipamentos,
Mo de obra contratada,
Medidas de segurana,
Medidas de higiene do trabalho,
Medidas controle dos impactos ambientais e
Medidas de recuperao da rea minerada e impactada.
O memorial explicativo dever ser apresentado ao DNPM em duas vias, sendo que a
segunda via devidamente autenticada, aps a publicao do respectivo ttulo no Dirio
Oficial da Unio, ser mantida nas instalaes da mina disposio da fiscalizao do
DNPM.
VIII. PLANO DE APROVEITAMENTO ECONMICO
O requerente do registro de licena dever apresentar o Plano de Aproveitamento
Econmico - PAE quando o empreendimento envolver:
Desmonte com uso de explosivos ou
Operao de unidade de beneficiamento mineral, inclusive instalaes de cominuio,
excetuando-se peneiramento na produo de agregados;
O Plano de Aproveitamento Econmico tem que estar assinado por profissional
legalmente habilitado, acompanhado da respectiva anotao de responsabilidade tcnica.
Deve constar todo o estudo tcnico-econmico do aproveitamento de uma jazida mineral
e a anlise econmica de viabilidade do empreendimento. Faz parte deste relatrio, o
Plano de Lavra, o dimensionamento dos equipamentos de lavra e beneficiamento e o
Plano de Resgate e Salvamento.
O plano de aproveitamento econmico dever ser apresentado ao DNPM em duas vias,
sendo que a segunda via devidamente autenticada, aps a publicao do respectivo ttulo
no Dirio Oficial da Unio, ser mantida nas instalaes da mina disposio da
fiscalizao do DNPM.
IIX. CADASTRAMENTO NO CTDM
O acesso ao sistema de pr-requerimento eletrnico de requerimento de registro de
licena, por parte dos requerentes, somente poder ser realizado aps o cadastramento do
interessado no CTDM e mediante a utilizao de senha.
O interessado ainda no cadastrado dever acessar o stio eletrnico do DNPM, no
endereo www.dnpm.gov.br > Portal de Outorga> Ficha Cadastral.
X. COMO REQUERER
O Registro de Licena dever ser requerido mediante pr-requerimento eletrnico, que
dever ser impresso pelo interessado e protocolizado na Superintendncia em cuja
circunscrio situa-se a rea pretendida.
Os formulrios eletrnicos padronizados dos pr-requerimentos esto disponveis no stio
do DNPM, no endereo www.dnpm.gov.br > Portal de Outorga> Pr-Requerimento
Eletrnico, para uso dos interessados.
O simples preenchimento do requerimento eletrnico no garante o direito de prioridade
sobre a rea. Este, somente ser atribudo ao interessado, aps a protocolizao do
requerimento na respectiva superintendncia e atendidos os demais requisitos cabveis,
estabelecidos na legislao vigente.
XI. PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS
O licenciamento importa no pagamento, pelo interessado, de emolumentos, quando do
requerimento de Registro de Licena.
O recolhimento dos valores fixados em Portaria do Diretor geral do DNPM ser efetuado
em qualquer agncia da rede bancria autorizada, mediante o preenchimento de Guia de
Recolhimento da Unio GRU.
Para preencher a Guia de Recolhimento da Unio acesse o endereo www.dnpm.gov.br
> Portal de Outorga > Recolhimento de Emolumentos.
A prova do recolhimento dos emolumentos poder ser realizada mediante documento
original ou cpia autenticada, sendo proibida a apresentao de comprovante de
agendamento de pagamento.
XII. DOCUMENTAO COMPROBATRIA
No ato da protocolizao, o requerimento impresso de registro de licena dever conter,
obrigatoriamente, os seguintes documentos de instruo:
1. PESSOA FSICA - comprovao da nacionalidade brasileira,
PESSOA JURDICA - comprovao do nmero de registro da sociedade no rgo de
Registro do Comrcio de sua sede e do CNPJ;
2. Licena especfica expedida pela autoridade administrativa competente do(s)
municpio(s) de situao da rea requerida;
3. Declarao de ser o requerente proprietrio de parte ou da totalidade do solo e/ou
instrumento de autorizao do(s) proprietrio(s) para lavrar a substncia mineral indicada
no requerimento em sua propriedade, ou assentimento da pessoa jurdica de direito
pblico, quando a esta pertencer parte ou totalidade dos imveis.
Planta de situao georreferenciada, apresentada em escala adequada, contendo:
a. Configurao grfica da rea,
b. Elementos cartogrficos, tais como ferrovias, rodovias, dutovias outras obras civis,
rios, crregos, lagos, reas urbanas, denominao das propriedades, limites municipais e
divisas estaduais, quando houver.
4. Memorial descritivo da rea pretendida, formada por uma nica poligonal, delimitada
obrigatoriamente por vrtices definidos por coordenadas geodsicas e datum South
American Datum (SAD-69). Cada vrtice, definido por coordenadas geodsicas, dever
formar com o vrtice seguinte um segmento de reta Norte-Sul ou Leste-Oeste verdadeiros,
vedada o cruzamento entre os segmentos de reta que formam os lados da poligonal.
Os vrtices devero ser numerados sequencialmente e o ponto de amarrao (PA) ser o
primeiro vrtice da poligonal da rea objeto do requerimento.
5. Anotao de responsabilidade tcnica ART original do profissional responsvel pela
elaborao do memorial descritivo e da planta de situao;
6. Memorial explicativo das atividades de produo mineral ou o plano de aproveitamento
econmico (art. 8 da Lei n 6.567, de 1978), conforme o caso, assinado por profissional
legalmente habilitado, acompanhado da respectiva anotao de responsabilidade tcnica.
7. Procurao pblica ou particular com firma reconhecida, se o requerimento no for
assinado pelo requerente.
8. Prova de recolhimento dos respectivos emolumentos.
XIII. ONDE PROTOCOLIZAR
O requerimento de registro de licena dever ser protocolizado exclusivamente na
Superintendncia do DNPM que tenha circunscrio sobre a rea requerida.
Requerimentos que objetivem rea compreendida nas circunscries de mais de uma
Superintendncia do DNPM devero ser protocolizados em qualquer uma das
Superintendncias abrangidas, a critrio do interessado.
A protocolizao dos requerimentos ensejar a instaurao de processo administrativo
especfico com numerao de acordo com a faixa numrica atribuda respectiva
Superintendncia.
Obs.: Os requerimentos de registro de licena encaminhados pelos correios sero
arquivados sem protocolizao.
XIV. LICENA AMBIENTAL
O requerente dever apresentar ao DNPM, no prazo de at 60 (sessenta) dias contados da
protocolizao do pedido de Registro de Licena, a licena ambiental de instalao ou de
operao, ou comprovar, mediante cpia do protocolo do rgo ambiental competente,
que ingressou com o requerimento de licenciamento ambiental, dispensada qualquer
exigncia por parte do DNPM, sob pena de indeferimento do requerimento de Registro
de Licena.
A outorga do Registro de Licena ficar condicionada apresentao da licena
ambiental expedida pelo rgo ambiental competente.
Nas Superintendncias em que o rgo ambiental competente exigir, para outorga da
licena ambiental, manifestao prvia do DNPM sobre a prioridade da rea, aps a
anlise final do requerimento, em sendo o caso, ser encaminhado ao interessado, pelo
Superintendente, com aviso de recebimento, uma declarao de que o requerente se
encontra apto a receber o ttulo.
Neste caso, o prazo de 60 (sessenta) dias para a entrega da licena ambiental ser
computado a partir da data constante do aviso de recebimento da declarao ou, se for o
caso, da data de cincia nos autos.
Em sendo apresentada cpia do protocolo do rgo ambiental competente, a qualquer
tempo o DNPM poder formular exigncia para que o requerente comprove que tem
adotado todas as providncias necessrias para a emisso da licena ambiental, sob pena
de indeferimento do requerimento de registro de licena.
XV. LEGISLAO
1. Decreto-Lei N 227, de 28/02/1967, DOU de 28/02/1967. D nova redao ao Decreto-
Lei n 1.985, de 29 de janeiro de 1940 (Cdigo de Minas)
2. Lei N 6567, de 24/09/1978, DOU de 26/09/1978. Dispe sobre regime especial para
explorao e aproveitamento das substncias minerais que especifica e d outras
providncias. (Regime de Licenciamento)
3. Portaria/DNPM N 392, de 21/12/2004, DOU de 22/12/2004. Rev limites mximos
de reas para pesquisa mineral.
4. Portaria/DNPM N 268, de 27/09/2005, DOU de 28/09/2005. Institui o pr-
requerimento eletrnico para a obteno de alvar de pesquisa, registro de licena,
permisso de lavra garimpeira e registro de extrao.
5. Portaria/DNPM N266, de 10/07/2008, DOU de 11/07/2008. Dispe sobre o processo
de registro de licena e altera as Normas reguladoras de Minerao aprovadas pela
Portaria N 237, de 18 de outubro de 2001.
6. Portaria/DNPM N 270, de 10/07/2008, DOU de 11/07/2008. Institui o Cadastro de
Titulares de Direitos Minerrios - CTDM no mbito do DNPM.
7. Portaria/DNPM N 374, de 28/10/2010, DOU de 29/10/2010. Dispe sobre a
protocolizao de requerimentos, documentos e comunicaes nas unidades do DNPM e
d outras providncias.
8. Portaria/DNPM N 691, de 03/09/2011, DOU de 04/10/2011 - Atualiza os valores dos
emolumentos.
PERMISSO DE LAVRA GARIMPEIRA
I. LAVRA GARIMPEIRA
A lavra garimpeira um regime de extrao de substncias minerais com aproveitamento
imediato do jazimento mineral que, por sua natureza, sobretudo seu pequeno volume e a
distribuio irregular do bem mineral, no justificam, muitas vezes, investimento em
trabalhos de pesquisa, tornando-se, assim, a lavra garimpeira a mais indicada.
So considerados como minerais garimpveis o ouro, diamante, cassiterita, columbita,
tantalita, volframita, nas formas aluvionar, eluvional e coluvial, scheelita, demais gemas,
rutilo, quartzo, berilo, moscovita, espodumnio, lepidolita, feldspato, mica e outros tipos
de ocorrncia que vierem a ser indicados a critrio do DNPM.
O DNPM estabelece, mediante portaria, as reas de garimpagem, levando em
considerao a ocorrncia do bem mineral garimpvel, o interesse do setor mineral e as
razes de ordem social e ambiental.
A criao ou ampliao de reas de garimpagem fica condicionada prvia licena do
rgo ambiental competente, e no poder abranger terras indgenas.
Nas reas estabelecidas para garimpagem, os trabalhos devero ser realizados
preferencialmente em forma associativa, com prioridade para as cooperativas de
garimpeiros. Sempre que o nmero de garimpeiros no justificar o bloqueio da rea
originalmente reservada para essa atividade, a rea de garimpagem poder ser reduzida.
Excepcionalmente, a critrio do DNPM, podero ser outorgadas permisses de lavra
garimpeira em reas livres de relevante interesse social ou objeto de autorizao de
pesquisa, concesso de lavra, manifesto de mina, licenciamento ou registro de extrao
que esto fora das reas estabelecidas para garimpagem, quando as respectivas atividades
sejam compatveis com os trabalhos inerentes aos ttulos vigentes, observados os termos
do art. 7 da Lei n 7.805, de 1989.
A permisso de lavra garimpeira concedida pelo Diretor-Geral do DNPM, pelo prazo
de at cinco anos, sempre renovvel por mais cinco, a critrio do DNPM. A rea
permissionada no poder exceder 50 (cinquenta) hectares, salvo quando outorgada a
cooperativa de garimpeiros.
O ttulo pode ser objeto de cesso ou transferncia de direitos, mediante anuncia do
DNPM, a quem satisfaa os requisitos legais.
II. QUEM PODE REQUERER
A permisso de lavra garimpeira pode ser requerida por brasileiros, pessoa fsica,
cooperativa de garimpeiros ou firma individual.
III. REA PRETENDIDA
-Identificao da rea com minerais garimpveis
Com a identificao de minerais garimpveis, o interessado dever delimitar a rea
pretendida com uma nica poligonal com vrtices definidos por coordenadas geodsicas,
formando com o vrtice seguinte um segmento de reta Norte-Sul ou Leste-Oeste
verdadeiros, no podendo haver o cruzamento entre os segmentos de reta que formam os
lados da poligonal.
-Verificar se a rea est livre
Com a poligonal definida, recomenda-se uma consulta ao SIGMINE - Sistema de
Informaes Geogrficas da Minerao, disponvel na pgina do DNPM na internet, a
fim de obter informaes espaciais de possveis processos minerrios incidentes na rea
de interesse. Para a informao da situao de processos especficos, disponibilizado,
neste sistema, um link que permite ao usurio abrir diretamente a pgina do Cadastro
Mineiro, com informaes mais completas.
O resultado positivo desta pesquisa no garante que a rea esteja livre, tendo em vista que
a atualizao do Sistema no em tempo real.
O SIGMINE possui carter meramente informativo, portanto, no dispensa o uso dos
instrumentos oficiais pertinentes para produo de efeitos legais. Todas as informaes
disponibilizadas no SIGMINE pelo DNPM e pelos rgos pblicos so oficiais e
atualizadas conforme a periodicidade disponibilizada por cada instituio, sendo que,
pelo fato da base do DNPM ser dinmica, os dados dos processos minerrios so
atualizados diariamente s 24h, apresentando em sua visualizao a defasagem de um dia.
-Verificar limitaes de uso ambiental ou outros pr-requisitos
O requerimento de lavra garimpeira ser indeferido de plano quando a rea estiver situada
em terras indgenas.
Recomenda-se ao minerador averiguar se sua rea de interesse encontra-se em reas de
uso ambiental ou em reas de bloqueio.
So consideradas reas de bloqueio:
-Gasodutos, linhas de transmisso e hidreltricas: nestes casos, admite-se a outorga do
ttulo, por prazo determinado e a juzo do DNPM, nos casos em que o interessado no
processo minerrio interferente com a rea de objeto do pedido de bloqueio apresentar
termo de renncia ou a apresentao de dados que comprovem a compatibilidade entre
os empreendimentos.
-Reserva extrativista, caverna, stio paleontolgico, conselho nuclear, stios
arqueolgicos, rea militar, unidade de conservao integral e pases limtrofes: caso a
rea de interesse esteja localizada em apenas uma poro das reas referidas, ser dado o
procedimento de retirada de interferncia, caso contrrio, o requerimento ser indeferido.
A realizao de trabalhos de lavra em reas de conservao depender de prvia
autorizao do rgo ambiental competente.
-Verificar se a rea faz fronteira com outro pas
Localizando-se a rea requerida em faixa de fronteira, o requerente da permisso de lavra
garimpeira dever atender s exigncias do Decreto n 85.064, de 26 de agosto de 1980,
apresentando os documentos necessrios.
IV. LAVRA EM REA URBANA
Em caso de lavra em rea urbana, a permisso de lavra garimpeira depende da obteno,
pelo interessado, de assentimento da autoridade administrativa do Municpio de situao
do jazimento mineral.
Para fins de registro no DNPM, o documento dever conter, no mnimo, as seguintes
informaes:
-Nome do requerente;
-Localizao, municpio e estado em que se situa a rea;
- Substncia mineral;
-rea em hectares; e,
-Data da expedio.
V. RESPONSVEL TCNICO
Os documentos tcnicos apresentados, ou seja, o memorial descritivo e a planta de
situao devero estar acompanhados do original ou cpia autenticada da respectiva
anotao de responsabilidade tcnica ART do profissional que os elaborou, juntamente
com o respectivo comprovante de pagamento junto ao CREA.
VI. PROJETO DE SOLUO TCNICA
A depender do porte da atividade garimpeira, do nvel de risco operacional, da previso
de beneficiamento ou do grau de impacto ambiental por ela provocado, a critrio do
DNPM, poder ser formulada exigncia para apresentao de projeto de soluo tcnica
a ser aprovado pelo DNPM.
VII. CADASTRAMENTO NO CTDM
O acesso ao sistema de pr-requerimento eletrnico de requerimento de lavra garimpeira,
por parte dos requerentes, somente poder ser realizado aps o cadastramento do
interessado no Cadastro de Titulares de Direitos Minerrios CTDM, e mediante a
utilizao de senha, que de responsabilidade do titular do cadastro.
O interessado dever acessar o stio eletrnico do DNPM, no endereo
www.dnpm.gov.br. > Portal de Outorga> Ficha Cadastral.
VIII. COMO REQUERER
O procedimento de requerimento de lavra garimpeira inicia-se com o preenchimento do
formulrio de pr-requerimento eletrnico, disponvel no stio eletrnico do DNPM, que
dever ser impresso e protocolizado na superintendncia em cuja circunscrio situa-se a
rea pretendida, juntamente com os demais documentos relacionados no item IX deste
orientativo..
O simples preenchimento do requerimento eletrnico no garante o direito de prioridade
sobre a rea. Este, somente ser atribudo ao interessado, aps a protocolizao do
requerimento na respectiva superintendncia e atendidos os demais requisitos cabveis,
estabelecidos na legislao vigente.
IX. PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS
A permisso de lavra garimpeira implica no pagamento, pelo interessado, de
emolumentos, quando do requerimento do ttulo.
O recolhimento dos valores fixados em Portaria do Diretor Geral do DNPM ser efetuado
em qualquer agncia da rede bancria autorizada, mediante o preenchimento de Guia de
Recolhimento da Unio GRU.
Para preencher a Guia de Recolhimento da Unio acesse o endereo www.dnpm.gov.br
> Portal de Outorga > Recolhimento de Emolumentos.
A prova do recolhimento dos emolumentos poder ser realizada mediante documento
original ou cpia autenticada, sendo proibida a apresentao de comprovante de
agendamento de pagamento.
X. DOCUMENTAO COMPROBATRIA
No ato da protocolizao, o requerimento impresso de lavra garimpeira dever conter,
obrigatoriamente, os seguintes documentos de instruo:
1. Pessoa fsica
-Nome;
-Domiclio;
-Comprovao de inscrio no CPF; e,
-Comprovao da nacionalidade brasileira.
Cooperativa de Garimpeiros ou Firma Individual
-Indicao da razo social;
-Endereo;
-Comprovao do nmero de registro da sociedade no rgo de Registro do Comrcio de
sua sede;
-Comprovao de inscrio no CNPJ;
-Copia dos Estatutos ou Contrato Social; e,
-Declarao de Firma Individual.
-No estatuto ou contrato social da pessoa jurdica dever constar, de forma expressa, que,
entre os seus objetivos, figura a atividade garimpeira.
2. Designao das substncias a pesquisar;
3. Indicao da extenso superficial da rea objetivada, em hectares, e do Municpio e
Estado em que se situa;
4. Memorial descritivo da rea pretendida, formada por uma nica poligonal, delimitada
obrigatoriamente por vrtices definidos por coordenadas geodsicas e datum South
American Datum (SAD-69). Cada vrtice, definido por coordenadas geodsicas, dever
formar com o vrtice seguinte um segmento de reta Norte-Sul ou Leste-Oeste verdadeiros,
vedado o cruzamento entre os segmentos de reta que formam os lados da poligonal. Os
vrtices devero ser numerados sequencialmente e o ponto de amarrao (PA) ser o
primeiro vrtice da poligonal da rea objeto do requerimento.
O memorial descritivo servir como fonte exclusiva para a locao da rea objeto do
requerimento;
5. Planta de situao georreferenciada, apresentada em escala adequada, contendo, alm
da configurao grfica da rea, os principais elementos cartogrficos, tais como
ferrovias, rodovias, dutovias e outras obras civis, rios, crregos, lagos, reas urbanas,
denominao das propriedades, ressaltando limites municipais e divisas estaduais,
quando houver;
6. Anotao de responsabilidade tcnica ART original do profissional responsvel pela
elaborao do memorial descritivo e da planta de situao;
7. Procurao pblica ou particular com firma reconhecida, se o requerimento no for
assinado pelo requerente;
8. Assentimento da autoridade administrativa do Municpio de situao do jazimento
mineral, em caso de lavra em rea urbana; e,
9. Prova de recolhimento dos respectivos emolumentos
XI. ONDE PROTOCOLIZAR
O requerimento de lavra garimpeira dever ser protocolizado exclusivamente na
superintendncia do DNPM que tenha circunscrio sobre a rea requerida.
Requerimentos que objetivem rea compreendida nas circunscries de mais de uma
superintendncia do DNPM devero ser protocolizados em qualquer uma das
superintendncias abrangidas, a critrio do interessado.
A protocolizao dos requerimentos ensejar a instaurao de processo administrativo
especfico, com numerao de acordo com a faixa numrica atribuda respectiva
superintendncia.
Os requerimentos de lavra garimpeira encaminhados pelos correios sero arquivados sem
protocolizao.
XII. DECLARAO DE APTIDO
Aps a anlise final do requerimento, em sendo o caso, ser encaminhada ao interessado,
pelo superintendente e com aviso de recebimento, uma declarao de que o requerente se
encontra apto a receber o ttulo minerrio pleiteado.
XIII. LICENA AMBIENTAL
A outorga da permisso de lavra garimpeira ficar condicionada apresentao da licena
ambiental expedida pelo rgo ambiental competente.
O requerente dever comprovar no DNPM, no prazo de at 60 (sessenta) dias contados
do recebimento da Declarao de Aptido, que ingressou com o requerimento de
licenciamento ambiental, dispensada qualquer exigncia por parte do DNPM, sob pena
de indeferimento do requerimento de lavra garimpeira.
Uma vez apresentada a cpia do protocolo do rgo ambiental competente, a qualquer
tempo o DNPM poder formular exigncia para que o requerente comprove que tem
adotado todas as providncias necessrias para a emisso da licena ambiental. O no
cumprimento da exigncia ensejar o indeferimento do requerimento.
XIV. LEGISLAO
1. Portaria N 270, de 10/07/2008, DOU de 11/07/2008. Institui o Cadastro de Titulares
de Direitos Minerrios - CTDM no mbito do DNPM.
2. Portaria n 268, de 27/09/2005, DOU de 28/09/2005
Institui o pr requerimento eletrnico para a obteno de alvar de pesquisa, registro de
licena, permisso de lavra garimpeira e registro de extrao.
3. Portaria n 374, de 28/10/2010, DOU de 29/10/2010 Dispe sobre a protocolizao de
requerimentos, documentos e comunicaes nas unidade do DNPM e d outras
providncias.
4. Portaria N 691, de 03/09/2011, DOU de 04/10/2011 - Atualiza os valores dos
emolumentos
5. Lei n 7805, de 18/07/1989, DOU de 20/07/1989.
Altera o Cdigo de Minerao, cria o regime de permisso de lavra garimpeira, e extingue
o regime de matrcula.
6. Portaria N 178, de 12/04/2004, DOU de 13/04/2004 - Estabelece o procedimento para
outorga e transformao do Regime de Permisso de Lavra Garimpeira.
REGISTRO DE EXTRAO
I. REGISTRO DE EXTRAO
O registro de extrao uma declarao fornecida pelo DNPM exclusivamente
aos rgos da administrao direta ou autrquica da Unio, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municpios, e que permite a extrao de substncias de uso imediato na
construo civil, para que sejam utilizados somente em obras pblicas, sendo proibida
sua venda, lavra por terceiros ou transferncia para empresas privadas.
Consideram-se substncias minerais de emprego imediato na construo civil:
I - areia, cascalho e saibro, quando utilizados in natura na construo civil e no preparo
de agregados e argamassas;
II - material sltico-argiloso, cascalho e saibro empregados como material de
emprstimo;
III - rochas, quando aparelhadas para paraleleppedos, guias, sarjetas, moires ou lajes
para calamento; e,
IV - rochas, quando britadas para uso imediato na construo civil.
O aproveitamento mineral por registro de extrao limitado rea mxima de
cinco hectares. O prazo determinado a juzo do DNPM, considerando as necessidades
da obra a ser executada e a extenso da rea objetivada no requerimento. O prazo pode
ser de at 05 anos, sendo permitida uma nica prorrogao.
O registro de extrao pode ser feito em rea onerada, isto , com direitos
minerrios j autorizados pelo DNPM, desde que o titular destes direitos autorize
expressamente a extrao pelo rgo pblico.
O titular isento de taxas e a tramitao bastante simples.
A declarao do registro de extrao ser emitida somente aps o assentimento do
rgo ambiental competente.
II. QUEM PODE REQUERER
A Declarao do Registro de Extrao pode ser requerida por rgos da administrao
direta e autrquica da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.
III. REA PRETENDIDA
- Identificao da rea com a substncia desejada
Inicialmente, o requerente dever definir a rea que pretende requerer, bem como a
substncia de interesse. Aps a determinao da rea, esta dever ser delimitada por uma
nica poligonal, com vrtices definidos por coordenadas geodsicas, formando com o
vrtice seguinte um segmento de reta Norte-Sul ou Leste-Oeste verdadeiros, no podendo
haver o cruzamento entre os segmentos de reta que formam os lados da poligonal.
-Verificar se a rea est livre
Com a poligonal definida, recomenda-se uma consulta ao SIGMINE - Sistema de
Informaes Geogrficas da Minerao, disponvel no stio eletrnico do DNPM na
internet, a fim de obter informaes espaciais atualizadas referentes aos processos
minerrios incidentes na rea de interesse. Para a informao da situao de processos
especficos, disponibilizado um link, neste sistema, que permite ao usurio abrir
diretamente a pgina do Cadastro Mineiro, com informaes mais completas.
- Verificar limitaes de uso ambiental ou outros pr-requisitos
Recomenda-se ao minerador averiguar se sua rea de interesse encontra-se em limites de
uso ambiental ou em reas de bloqueio.
- Verificar Limitaes de Uso Ambiental ou outros Pr-requisitos
Recomenda-se ao minerador averiguar se sua rea de interesse encontra-se em reas de
uso ambiental ou em reas de bloqueio.
So consideradas reas de bloqueio:
Gasodutos, linhas de transmisso e hidreltricas: Nestes casos admite-se a outorga do
ttulo, por prazo determinado e a juzo do DNPM, devendo o interessado no processo
minerrio interferente com a rea de objeto do pedido de bloqueio apresentar termo de
renncia.
Reserva extrativista, caverna, stio paleontolgico, conselho nuclear, stios
arqueolgicos, rea militar, unidade de conservao integral e pases limtrofes: Caso a
rea de interesse esteja localizada em apenas uma poro das reas referidas, ser dado o
procedimento de retirada de interferncia, caso contrrio, o requerimento ser indeferido.
reas urbanas: No caso da poligonal de interesse estar localizada em reas urbanas
necessrio o assentimento da prefeitura.
IV. RESPONSVEL TCNICO
Todos os documentos tcnicos apresentados ao DNPM, dentre eles o memorial descritivo
e a planta de situao, devero estar acompanhados do original ou cpia autenticada da
respectiva anotao de responsabilidade tcnica ART do profissional legalmente
habilitado pelo sistema CREA/CONFEA, que os elaborou, juntamente com o respectivo
comprovante de pagamento junto ao CREA. Os profissionais habilitados so engenheiros
de minas ou gelogos.
V. CADASTRAMENTO NO CTDM
O acesso ao sistema de pr-requerimento eletrnico do registro de extrao somente
poder ser realizado aps o cadastramento do interessado no Cadastro de Titulares de
Direitos Minerrios CTDM, e mediante a utilizao de senha, que de responsabilidade
do titular.
O interessado no cadastrado dever acessar o stio eletrnico do DNPM, no endereo
www.dnpm.gov.br. > Portal de Outorga> Ficha Cadastral.
VI. COMO REQUERER
O registro de extrao dever ser requerido por meio de formulrio de pr-requerimento
eletrnico, que aps preenchimento dever ser impresso pelo interessado e protocolizado
na superintendncia do DNPM em cuja circunscrio se localize a rea pretendida.
Os formulrios eletrnicos padronizados dos pr-requerimentos esto disponveis no stio
do DNPM, no endereo www.dnpm.gov.br > Portal de Outorga> Pr-Requerimento
Eletrnico, para uso dos interessados.
O simples preenchimento do requerimento eletrnico no garante o direito de prioridade
sobre a rea. Este, somente ser atribudo ao interessado, aps a protocolizao do
requerimento na respectiva superintendncia e atendidos os demais requisitos cabveis,
estabelecidos na legislao vigente.
VII. DOCUMENTAO OBRIGATRIA
No ato da protocolizao, o requerimento de registro de extrao dever ser instrudo com
os seguintes elementos e documentos:
1. Prova de que o requerente rgo da administrao direta ou autrquica da Unio, dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios;
Indicao da substncia mineral a ser extrada;
2. Memorial contendo:
a) Informaes sobre a necessidade da utilizao da substncia mineral indicada em obra
pblica devidamente especificada a ser executada diretamente pelo requerente;
b) Dados sobre a localizao e a extenso, em hectares, da rea objetivada;
c) Indicao dos prazos previstos para o incio e para a concluso da obra;
3. Memorial descritivo da rea pretendida, formada por uma nica poligonal, delimitada
obrigatoriamente por vrtices definidos por coordenadas geodsicas e datum South
American Datum (SAD-69).
Cada vrtice, definido por coordenadas geodsicas, dever formar com o vrtice seguinte
um segmento de reta Norte-Sul ou Leste-Oeste verdadeiros, vedada o cruzamento entre
os segmentos de reta que formam os lados da poligonal. Os vrtices devero ser
numerados sequencialmente e o ponto de amarrao (PA) ser o primeiro vrtice da
poligonal da rea objeto do requerimento;
4. Planta de situao georreferenciada, apresentada em escala adequada, contendo, alm
da configurao grfica da rea, os principais elementos cartogrficos, tais como
ferrovias, rodovias, dutovias e outras obras civis, rios, crregos, lagos, reas urbanas,
denominao das propriedades, ressaltando limites municipais e divisas estaduais,
quando houver;
5. ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica, em original ou cpia autenticada, com
comprovante de pagamento junto ao CREA;
6. Licena de operao, expedida pelo rgo ambiental competente; e,
7. Autorizao do titular do direito minerrio preexistente, sob pena de indeferimento,
quando objetivar rea onerada.
VIII. ONDE PROTOCOLIZAR
O requerimento de registro de extrao deve ser protocolizado exclusivamente na
superintendncia do DNPM que tenha circunscrio sobre a rea requerida.
Requerimentos que objetivem rea compreendida nas circunscries de mais de uma
superintendncia do DNPM devero ser protocolizados em qualquer uma das
superintendncias abrangidas, a critrio do interessado.
Os requerimentos de registro de extrao encaminhados pelos correios sero arquivados
sem protocolizao.
IX. LEGISLAO
1. Decreto-Lei N 227, de 28/02/1967, DOU de 28/02/1967. D nova redao ao Decreto-
Lei n 1.985, de 29 de janeiro de 1940 (Cdigo de Minas)
2. Decreto N 3.358, de 02/02/2000. Regulamenta o disposto na Lei N 9.827, de 27 de
agosto de 1999, que acrescenta pargrafo nico ao art. 2 do Decreto-Lei N 227, de 28
de fevereiro de 1967, com a redao dada pela Lei n 9.314, de 14 de novembro de 1996.
( Regime de Extrao ).
3. Portaria/MME N 23, de 03/02/2000, DOU de 04/02/2000. Estabelece instrues sobre
a aplicao do Decreto N 3.358, de 02 de fevereiro de 2000.
4. Portaria/DNPM N 392, de 21/12/2004, DOU de 22/12/2004. Rev limites mximos
de reas para pesquisa mineral.
5. Portaria/DNPM N 268, de 27/09/2005, DOU de 28/09/2005. Institui o pr-
requerimento eletrnico para a obteno de alvar de pesquisa, registro de licena,
permisso de lavra garimpeira e registro de extrao.
6. Portaria/DNPM N 270, de 10/07/2008, DOU de 11/07/2008. Institui o Cadastro de
Titulares de Direitos Minerrios - CTDM no mbito do DNPM.
7. Portaria/DNPM N 374, de 28/10/2010, DOU de 29/10/2010. Dispe sobre a
protocolizao de requerimentos, documentos e comunicaes nas unidades do DNPM e
d outras providncias.
Todos os Requerimentos esto disponveis no stio do DNPM na Internet no Portal da
Outorga
Sobre o Requerimento de Lavra - O requerimento da concesso de lavra o prximo
passo a ser tomado aps a aprovao do relatrio final de pesquisa, que marca o fim da
etapa de autorizao de pesquisa. Nessa fase, as reservas minerais j se encontram
identificadas e caracterizadas, e busca-se uma autorizao do Ministro de Minas e Energia
para que se possa extrair, beneficiar e comercializar o bem mineral identificado na etapa
anterior. Para tanto, deve ser preenchido formulrio de pr-requerimento eletrnico,
disponvel no stio do DNPM na internet, e apresentada uma lista de documentos que
precisam estar instrudos de forma correta, em consonncia com o Cdigo de Minerao
e demais dispositivos legais e determinaes, tanto do DNPM como de outros rgos que
atuam no processo de outorga de concesso de lavra.
Conforme o artigo 31 do Cdigo de Minerao, o titular do processo minerrio poder
requerer a concesso de lavra em at um ano, contado a partir da aprovao do relatrio
final de pesquisa. Este prazo poder ser prorrogado por igual perodo pelo DNPM,
mediante apresentao de justificativa por parte do titular antes de findar-se o prazo inicial
ou a prorrogao em curso. O requerente deve ter legitimidade para apresentao do
requerimento de lavra, ou seja: deve ser o titular do processo ou ter poderes para
representa-lo. Ressalta-se que a substncia requerida deve ser a mesma aprovada no
relatrio final de pesquisa.
Documentos Obrigatrios
O requerimento de lavra, contendo a devida identificao e assinatura do requerente,
dever ser dirigido ao Ministro de Minas e Energia, e estar instrudo com os seguintes
documentos e informaes, previstos no artigo 38 do Cdigo de Minerao:
1. Certido de registro do titular na Junta Comercial Estadual, em original ou cpia
autenticada, com situao ativa;
2. Definio grfica da rea pretendida, que ser preenchida no formulrio do pr-
requerimento eletrnico, de acordo com a Portaria DNPM n 263/2008, alm de planta de
situao e de detalhe;
3. Plano de aproveitamento econmico (PAE) assinado por tcnico legalmente habilitado;
4. Prova de disponibilidade de fundos, de acordo com o parecer PROGE n 177/2003
(disponvel na pgina do DNPM na internet), no qual constam os seguintes exemplos:
Atestado de capacidade financeira, em original ou cpia autenticada;
Demonstrao de instalao dos equipamentos necessrios explotao;
Disponibilidade de mquinas e equipamentos prprios ou de terceiros, com atestado feito por tcnico do DNPM aps vistoria in loco; e,
Contrato de financiamento. Alm dos documentos listados, so ainda exigidos os seguintes:
1. ART devidamente instruda, de acordo com os seguintes critrios (Lei n 6.496, de 7
de dezembro de 1977):
Ser apresentada em original ou cpia autenticada;
Estar assinada por tcnico legalmente habilitado;
Informar o nmero do processo do DNPM a que se refere;
Fazer referncia elaborao do PAE;
Estar acompanhada do respectivo comprovante de pagamento; e,
Em caso de cesso parcial de direitos, as ARTs do cedente e do(s) cessionrio(s) devem informar o nmero do processo do cedente e fazer referncia elaborao
do PAE decorrente da cesso.
2. Licena ambiental obedecendo aos seguintes critrios (Resoluo CONAMA n
237/1997):
Ser original ou cpia autenticada;
Estar vigente;
Quando cpia autenticada, ter legvel a identificao do autenticador;
Ser instruda com o nmero do processo;
Estar em nome do titular do direto minerrio;
Caso contenha a poligonal da rea no licenciamento ambiental, a rea citada na licena deve estar inserida na rea constante do despacho de aprovao do
relatrio final de pesquisa;
A substncia licenciada deve estar de acordo com aquela aprovada no relatrio final de pesquisa;
Em caso de mais de uma substncia, a licena dever abranger todas elas;
Em caso de mais de um municpio, a licena dever abranger todos eles; e,
Em caso de mais de um estado, a licena apresentada deve ser correspondente aos mesmos (emitida pelo IBAMA ou por cada Estado).
O pr-requerimento eletrnico preenchido, juntamente com os documentos listados
devidamente instrudos, devero ser protocolizados em uma das superintendncias do
DNPM. Lembramos que, para requerimentos enviados pelos Correios, a data que
prevalecer para a avaliao de sua tempestividade ser a de recebimento no protocolo
do DNPM, e no a data de postagem na agncia dos Correios (Portaria DNPM n
374/2010).
L i c e n c i a m e n t o A m b i e n t a l
Sob quaisquer dos regimes citados, para obteno dos ttulos, h necessidade de
apresentao pelo interessado de Licenas Ambientais, emitidas pelos rgos estaduais
de meio-ambiente, alm de informaes, sobre este aspecto, solicitados pelo prprio
DNPM, como o Plano de Controle de Impactos Ambientais na Minerao, por exemplo.
Os procedimentos para obteno de Licenas Ambientais nos empreendimentos de
aproveitamento dos recursos minerais esto explicitados em duas resolues do
CONAMA Conselho Nacional de Meio-Ambiente. A Resoluo CONAMA no 09/90 trata do licenciamento ambiental das reas sob o Regime de Autorizao e Concesso.
Por sua vez, o Regime de Licenciamento abordado na Resoluo CONAMA no 10/90.
Para os outros regimes no existem resolues CONAMA especficas, sendo assunto
tratado atravs de portarias e instrues normativas no mbito do MME, como foi visto
nos captulos anteriores.
Li cen c i amen t o Amb i en t a l no s R eg im es d e Aut o r i z ao e d e
C on ces s o
A Resoluo CONAMA no 09/90 prev 03 tipos de Licena Ambiental, conforme o
abaixo indicado:
Licena Prvia L P:
a) Fase: Planejamento e viabilidade do empreendimento
b) Documentos Necessrios:
Requerimento da L P;
Cpia da publicao do pedido da L P;
Certido da Prefeitura Municipal;
Estudos de Impacto Ambiental - EIA e seu respectivo Relatrio de Impacto
Ambiental - RIMA, conforme Resoluo/CONAMA/n 01/86.
Licena de Instalao L I:
a) Fases: Desenvolvimento da mina, instalao do complexo mineiro e implantao dos
projetos de controle ambiental.
b) Documentos Necessrios:
Requerimento de L I;
Cpia da publicao do pedido de L I;
Cpia da comunicao do DNPM julgando satisfatrio o Plano de
Aproveitamento Econmico;
Plano de Controle Ambiental;
Licena de desmate, expedida pelo rgo competente, quando for o caso.
Licena de Operao LO:
a) Fases: lavra, beneficiamento e acompanhamento de sistemas de controle ambiental.
b) Documentos Necessrios:
Requerimento de L O;
Cpia da publicao do pedido de L O;
Cpia da publicao da concesso de L I;
Cpia autenticada da Portaria de Lavra.
L i cen c i amen t o Amb i en t a l no R eg im e d e Li cen c i am en t o
Tambm neste regime esto previstos os 03 tipos de licena ambiental, conforme dispe
a Resoluo CONAMA n 10/90:
Documentos Necessrios para a Licena Prvia L P:
Requerimento da L P;
Cpia da publicao do pedido da L P;
Estudos de Impacto Ambiental - EIA e seu respectivo Relatrio de Impacto
Ambiental - RIMA, conforme Resoluo/CONAMA/n 01/86.
Documentos Necessrios para a Licena de Instalao L I:
Requerimento de L I;
Cpia da publicao da L P;
Cpia da publicao do pedido de L I;
Licena da Prefeitura Municipal
Plano de Controle Ambiental;
Licena de desmate, expedida pelo rgo competente, quando for o caso.
Documentos Necessrios para a Licena de Operao LO:
Requerimento de L O;
Cpia da publicao do pedido de L O;
Cpia da publicao da concesso de L I;
Cpia da publicao do perdido de L O;
Cpia do Registro de Licenciamento.
Prioridade do atendimento;
A prioridade de atendimento feita pela ordem de prioridade estabelecida em lei, no Cdigo de Minerao, Lei do Processo Administrativo
Atendimento preferencial Tm preferncia para o atendimento:
Maiores de 60 anos; Gestantes;
Lactantes; Pessoas com criana de colo; Pessoas portadoras de deficincia.
Tempo de espera para atendimento;
O tempo de espera varivel de acordo com o tipo de requerimento e especificidades do
processo (ex.: reas indgenas, deslocamentos de reas, reas de conservao, questes
judiciais, etc). Tempo mdio para os tipos de requerimento:
Tempo mdio
Outorga da Autorizao de Pesquisa - 4,8 meses
Outorga de Licenciamento - 5,6 meses
Outorga de Permisso de Lavra Garimpeira - 8,8 meses
Outorga de Registro de Extrao - 8,2 meses
Prazo para realizao do servio;
O prazo para realizao de servio varivel de acordo com o tipo de servio, requerimento e
especificidades do processo (ex.: reas indgenas, deslocamentos de reas, reas de
conservao, questes judiciais, etc). Tempo mdio para os tipos de requerimento:
Tempo mdio
Outorga da Autorizao de Pesquisa - 3,5 meses
Outorga de Licenciamento - 6,6 meses
Outorga de Permisso de Lavra Garimpeira - 5,8 meses
Outorga de Registro de Extrao - 1 ms
- mecanismo de comunicao com os usurios;
Portal da Outorga, e-mail de atendimento e salas do cidado nas Superintendncias e na Sede.
- procedimento para receber, atender, gerir e responder s sugestes e reclamaes;
Ouvidoria.
- fornecimento de informaes acerca das etapas, presente e futuras, esperadas para a
realizao do servio, inclusive estimativa de prazos;
Tais informaes encontram-se no Portal da Outorga, nas opes Guia do Minerador e
Explorao Mineral
- mecanismo de consulta por parte dos usurios acerca das etapas cumpridas e pendentes
para realizao do servio solicitado;
Tais informaes encontram-se disponveis para consulta no Portal da Outorga, nas opes
Guia do Minerador e Explorao Mineral
- tratamento a ser dispensado aos usurios quando do atendimento;
Portaria DNPM N 31, de 26/01/2001, DOU de 29/01/2001 e no Cdigo de tica do Servidor
Pblico. Abaixo, trecho da Portaria do Diretor-Geral do DNPM n 31, de 2001.
Art. 3 Para consulta de processos de minerao, do Cadastro Mineiro e para a obteno de
informaes referentes a ttulos minerrios, o horrio de funcionamento da SALA DO CIDADO
ser de 8h15min s 11h45min e das 14h15min s 17h45min, sendo obrigatria neste perodo a
presena do atendente responsvel.
Pargrafo nico. Ao ausentar-se da SALADO CIDADO, em qualquer hiptese, o atendente
dever certificar-se de que todos os processos de minerao objeto de consulta encontram-se
guardados em local seguro e inviolvel, e o terminal de computador desligado.
Art. 4 Qualquer cidado poder ter acesso SALA DO CIDADO, mediante prvia e formal
identificao, devendo receber nesse ato um crach com os dizeres "CIDADO EM AUDINCIA
ACESSO RESTRITO", o qual portar em local visvel.
Art. 5 No ser permitido o ingresso de estranhos administrao do DNPM ou sua
permanncia em qualquer outra dependncia da Sede, distinta da SALA DO CIDADO, exceto se
previamente autorizado por um dos Diretores, pelo Procurador-Geral, pelo Chefe de Gabinete
do Diretor-Geral, pelo Assessor do Diretor-Geral ou pelo Gerente de Programa.
Pargrafo nico. Nos Distritos a autorizao de ingresso de que trata o caput compete
exclusivamente ao Chefe do Distrito.
Art. 6 A SALA DO CIDADO permanecer aberta e disponvel para outras audincias de
cidados com servidores da Autarquia, inclusive as de natureza pessoal, no perodo de 8h s
18h.
Pargrafo nico. Nos Distritos onde ainda no foi implantada a jornada flexibilizada de trabalho,
segundo o disposto na Portaria DNPM n 167 de 13 de junho de 2000, a SALA DO CIDADO
permanecer aberta, para os fins indicados no caput, das 8h s 12h e das 14h s 18h.
Art. 7 Os funcionrios de empresas prestadoras de servio, enquanto nas dependncias do
DNPM, devero portar de maneira visvel crach de identificao e, segundo a natureza do
servio, uniforme com o nome da empresa estampado neste.
Requisito bsico para o sistema de sinalizao visual das unidades de atendimento;
Estabelecido na Portaria DNPM N 31, de 26/01/2001, DOU de 29/01/2001, cujo trecho
especfico segue copiado abaixo.
Art. 1 Nas instalaes da Administrao Central do DNPM, bem assim nas sedes dos Distritos
dever ser disponibilizado, o mais prximo possvel da entrada principal, um local fechado, com
uma nica porta de acesso, de preferncia com paredes internas de vidro transparente, que ser
denominado SALA DO CIDADO.
Art. 2 A SALA DO CIDADO ser identificada por meio de cartaz impresso a ser afixado em
sua porta e contar com, pelo menos, um atendente e um mobilirio mnimo constante de uma
mesa adequada consulta de processos de minerao, cadeiras suficientes, ramal telefnico
interno, alm de um terminal de computador, com acesso exclusivamente ao Cadastro Mineiro.
Condies mnimas a serem observadas pelas unidades de atendimento, em especial no que
se refere acessibilidade, limpeza e conforto;
Em geral, as instalaes do DNPM apresentam-se com todos esses requisitos.
- procedimentos alternativos para atendimento quando o sistema informatizado se
encontrar indisponvel.
O DNPM no dispe de servios alternativos quando da indisponibilidade do sistema. Em geral, o procedimento de emergncia acalmar os cidados, e organizar por meio de senha os cidados que aguardam o atendimento no protocolo, para quando retornar o sistema o atendimento reiniciar de forma organizada e sem prejuzos a ordem de chegada Autarquia. Outros servios dependentes de sistemas quando suspensos, em geral, s cabe aos cidados-usurios aguardar a normalizao por parte da CGTIG.
Fiscalizao da Atividade de Minerao competncias:
I coordenar e gerir o planejamento e a execuo da ao de fiscalizao da atividade
minerria no Pas;
II - efetuar o aperfeioamento normativo dos procedimentos fiscalizatrios;
III - promover o relacionamento com outras instituies de fiscalizao em matrias
correlatas, em articulao com outras diretorias e com as Superintendncias;
IV promover aes objetivando o desenvolvimento da pesquisa mineral, o
aproveitamento racional das jazidas, a segurana tcnico-operacional das minas, o
controle ambiental nas operaes mineiras, bem como contribuir para a formalizao da
extrao mineral;
V promover a proteo dos depsitos fossilferos; e
VI - apoiar as Superintendncias em sua rea de atuao.
Fiscalizao na fase de pesquisa mineral
Acompanhamento de trabalhos de pesquisa; Anlise de Guia de Utilizao; Anlise de
comunicao de nova substncia; Auditagem da DIPEM; Anlise de Relatrio Parcial de
Pesquisa/prorrogao de Alvar de Pesquisa; Anlise de Relatrio Final de Pesquisa;
Acompanhamento de estudo in loco de gua mineral e potvel de mesa; Anlise do estudo
in loco (LAMIN/CPRM) e classificao da gua; Acompanhamento de teste de vazo e
bombeamento de gua mineral e potvel de mesa; Acompanhamento de rea de proteo
de fontes de gua mineral e potvel de mesa; Anlise de Relatrio de Reavaliao de
Reservas fase de lavra; Anlise de aditamento de nova substncia fase de lavra;
Anlise de requerimento de fixao de limite de jazida ou mina, em profundidade por
superfcie horizontal fase de lavra; Anlise de pedido de reconsiderao; Anlise de
recurso; Anlise de cumprimento de notificao/exigncia; Anlise de defesa auto de
infrao/imposio de multa e Outras demandas
Fiscalizao na fase de lavra
Anlise de requerimento de prorrogao do incio dos trabalhos de lavra; Anlise de
modificao de Plano de Aproveitamento Econmico; Acompanhamento dos trabalhos
de lavra:
atendimento Legislao Minerria (CM, RCM, NRM, etc.);
fiscalizao de segurana tcnico-operacional;
acompanhamento do Plano de Controle Ambiental;
fiscalizao de RAL;
fiscalizao de barragens.
Anlise de cumprimento de exigncias decorrentes do trabalho fiscalizatrio; Anlise de
requerimento de suspenso temporria de lavra; Anlise de Projetos Tcnicos; Anlise de
alteraes em grupamento mineiro; Anlise de Plano de Fechamento de Mina; Anlise de
requerimento de renncia de Ttulo de Lavra; Apurao de denncia.
Na Outorga de Ttulo:
PAE analisados; Planos de Lavra de Requerimentos de Licenciamento analisados; PLG
analisadas; Registros de Extrao analisados; produtividade dos PAE analisados no
perodo; produtividade dos Planos de Lavra de Requerimentos de Licenciamento
analisados no perodo; eficincia dos PAE analisados no perodo; eficincia dos Planos
de Lavra de Requerimentos de Licenciamento analisados no perodo .
Na Aplicao da Legislao
Vistoria nas Minas; Regularizao das Minas
Fiscalizao na fase de lavra
Na Outorga de Ttulo
PAE analisados; Planos de Lavra de Requerimentos de Licenciamento analisados; PLG
analisadas; Registros de Extrao analisados; produtividade dos PAE analisados no
perodo; produtividade dos Planos de Lavra de Requerimentos de Licenciamento
analisados no perodo; eficincia dos PAE analisados no perodo; eficincia dos Planos
de Lavra de Requerimentos de Licenciamento analisados no perodo.
Na Aplicao da Legislao
Vistoria nas Minas; Regularizao das Minas
Certificao do Processo de Kimberley
Implantado no Brasil em 2003, o Sistema de Certificao do Processo de Kimberley
(SCPK) um mecanismo internacional que visa evitar que diamantes ilegais possam
financiar conflitos armados e desacreditar o mercado legtimo de diamantes brutos. No
Brasil, o DNPM que atua na anuncia de exportao e importao de diamantes brutos.
Para atender aos objetivos do SCPK, foi institudo o monitoramento e o controle do
comrcio e da produo de diamantes brutos em territrio nacional por meio do Cadastro
Nacional do Comrcio de Diamantes (CNCD) e do Relatrio de Transaes Comerciais
(RTC). O sistema CNCD visa o cadastramento de produtores, comerciantes, exportadores
e importadores de diamantes brutos em territrio nacional, o controle das declaraes de
produo e venda no mercado interno e o gerenciamento dos requerimentos de
Certificado do Processo de Kimberley (CPK).
O Processo Kimberley na Internet pode ser a acesso no canal Sistemas Certificado do Processo Kimberley
Legislao
Lei N 10743, de 09/10/2003, DOU de 10/10/2003
Portaria Conjunta DNPM/SRF N 397, de 13/10/2003, DOU de 14/10/2003
Portaria N 192 de 25/05/2007, DOU de 28/05/2007
Portaria N 201 de 14/07/2006, DOU de 20/07/2006
Paleontologia
Na Proteo dos Depsitos Fossilferos, abrangendo:
Comunicaes de Pesquisas Paleontolgicas: comunicaes de coleta de fsseis
recebidas por museus nacionais e estaduais e estabelecimentos oficiais congneres
(Pargrafo nico do Art. 1 do Decreto-Lei 4.146, de 1942)
Coleta de Fsseis
Demandas Paleontolgicas; .
Catalogao e Guarda de Fsseis
Depsitos Fossilferos Identificados
Produtividade de Anlises de Demandas Externas Paleontolgicas
Ordenamento da extrao mineral
Apurao de denncia em rea no titulada; Cadastramento e regularizao de reas de
extrao mineral no titulada; Projeto de formalizao de Arranjos Produtivos Locais;
Anlise de ocorrncia fossilfera em rea no titulada.
rea de Procedimentos Arrecadatrios competncias
I - gerenciar as receitas do DNPM;
II - coordenar e controlar a arrecadao;
III - executar a cobrana, a distribuio das quotas-partes e a fiscalizao sobre a
arrecadao da Compensao Financeira pela Explorao de Recursos Minerais;
IV - promover, fiscalizar e controlar o recolhimento de taxas, emolumentos, multas,
ressarcimentos, em conformidade com a legislao vigente;
V - promover a interao e dar suporte institucional s Superintendncias, em suas reas
de atuao;
VI - efetuar estudos e propor o reajuste dos valores a que se refere o inciso IV;
VII - elaborar e coordenar o desenvolvimento das metodologias aplicveis s
fiscalizaes das receitas;
VIII - propor normas, manuais e roteiros destinados a regulamentar e uniformizar os
procedimentos na rea de sua competncia;
IX - propor a realizao de acordos e convnios de cooperao tcnica com os entes
federados, no mbito de sua competncia, para fins de fiscalizao da Compensao
Financeira pela Explorao de Recursos Minerais - CFEM;
X - elaborar estudos e estimativas das receitas; e
XI - acompanhar e divulgar o desempenho da arrecadao.
Distribuio da Compensao Financeira pela Explorao de Recursos Minerais CFEM
- Prazo para efetivar a distribuio da CFEM o quinto dia til de cada ms, desde que
os valores estejam compatibilizados no Sistema DNPM e no SIAFI.
- As entidades beneficiadas so os Estados e as Prefeituras.
- Os valores so depositados pelo Banco d