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RIO+20 e eu com isso? CADERNO DO EDUCADOR

Caderno do Professor

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Caderno diagramado para o 3º Prêmio Ecofuturo de Educação e Sustentabilidade. Concepção e projeto: Laika Design.

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Page 1: Caderno do Professor

RIO+20e eu com isso?CADERNO DO EDUCADOR

REALIZAÇÃO MANTENEDOR PATROCÍNIO

APOIO

Alfasol – Alfabetização Solidária | Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras | Vieira, Drigo e Vasconcellos Advogados | CDI – Centro de Democratização da Informática | OEI – Organização dos Estados Ibero-Americanos | Centro de Voluntariado São Paulo | Consed – Conselho Nacional dos Secretários de Educação | Estácio | FUNAP – Fundação de Amparo ao Preso de São Paulo | Editora Cortez | UMAPAZ | Instituto C&A | Secretaria Municipal de Educação de SP

PARCERIA

Ministério doDesenvolvimento Social

e Combate à Fome

Ministério doMeio Ambiente

Page 2: Caderno do Professor

“Quando o sonho é forte, o pensamento vem. O amor é o pai da inteligência. Mas sem amor todo o conhecimento permanece adormecido, inerte, impotente. [...] As escolas: imensas o�cinas, ferramentas de todos os tipos, capazes dos maiores milagres. Mas de nada valem para aqueles que não sabem sonhar. Os pro�ssionais da educação pensam que o problema da educação se resolverá com a melhoria das o�cinas: mais verbas, mais artefatos técnicos, mais computadores (ah! o fascínio dos computadores!). Não percebem que não é aí que o pensamento nasce. O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.” Rubem Alves

COMO PARTICIPAR

ASSUNTO DE CONVERSA:

INTRODUÇÃOao 3º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade

Rio + 20 - E Eu com isso?

e escrever seu projeto

01

02

03

pag. 05

pag. 07

pag. 19

CADERNO DO EDUCADORConteúdo e textos: Maria Betânia Ferreira e Dora Carrasse

Page 3: Caderno do Professor

“Quando o sonho é forte, o pensamento vem. O amor é o pai da inteligência. Mas sem amor todo o conhecimento permanece adormecido, inerte, impotente. [...] As escolas: imensas o�cinas, ferramentas de todos os tipos, capazes dos maiores milagres. Mas de nada valem para aqueles que não sabem sonhar. Os pro�ssionais da educação pensam que o problema da educação se resolverá com a melhoria das o�cinas: mais verbas, mais artefatos técnicos, mais computadores (ah! o fascínio dos computadores!). Não percebem que não é aí que o pensamento nasce. O nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança: tudo começa com um ato de amor. Uma semente há de ser depositada no ventre vazio. E a semente do pensamento é o sonho. Por isso os educadores, antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amor: intérpretes de sonhos.” Rubem Alves

COMO PARTICIPAR

ASSUNTO DE CONVERSA:

INTRODUÇÃOao 3º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade

Rio + 20 - E Eu com isso?

e escrever seu projeto

01

02

03

pag. 05

pag. 07

pag. 19

CADERNO DO EDUCADORConteúdo e textos: Maria Betânia Ferreira e Dora Carrasse

Page 4: Caderno do Professor

Fonte de inspiração

E DE TROCAPrecisamos muito destas duas coisas – inspiração e trocas – para montar um

ENORME quebra-cabeça, sem perder nenhuma das peças (e algumas são tão peque-

nininhas!). Por onde começar? Talvez por aqui: olhar com atenção a parte que está

pronta e boa. Em seguida, sair em busca do novo e do melhor: novas ideias para iden-

tificar e unir as peças. Todas elas.

Desmatamento, contaminação dos recursos hídricos e do ar – estes são os problemas ambientais mais lembrados no país. No entanto, mais da metade das pessoas são incapazes de identi�car os problemas ambien-tais do bairro em que vivem. (Pesquisa do Ministério do Meio Ambiente, 2006)

Pois é: enquanto não formos capazes de identificar as fragilidades e potencialidades

nas quais estamos mergulhados todo santo dia, vai ser impossível completar o

quebra-cabeça que é viver na Terra sem destruí-la e sem nos destruirmos uns aos

outros. Sem competição, porque o objetivo é cooperar.

Sem jogar contra, sem deixar de lado, sem isolar nem separar. Com domina-ção, todos perdem.

A chave é sustentabilidade (palavra que já foi muito usada e distorcida, mas continua

válida, porque o desenvolvimento sustentável ainda não aconteceu em lugar nenhum).

05

Page 5: Caderno do Professor

Fonte de inspiração

E DE TROCAPrecisamos muito destas duas coisas – inspiração e trocas – para montar um

ENORME quebra-cabeça, sem perder nenhuma das peças (e algumas são tão peque-

nininhas!). Por onde começar? Talvez por aqui: olhar com atenção a parte que está

pronta e boa. Em seguida, sair em busca do novo e do melhor: novas ideias para iden-

tificar e unir as peças. Todas elas.

Desmatamento, contaminação dos recursos hídricos e do ar – estes são os problemas ambientais mais lembrados no país. No entanto, mais da metade das pessoas são incapazes de identi�car os problemas ambien-tais do bairro em que vivem. (Pesquisa do Ministério do Meio Ambiente, 2006)

Pois é: enquanto não formos capazes de identificar as fragilidades e potencialidades

nas quais estamos mergulhados todo santo dia, vai ser impossível completar o

quebra-cabeça que é viver na Terra sem destruí-la e sem nos destruirmos uns aos

outros. Sem competição, porque o objetivo é cooperar.

Sem jogar contra, sem deixar de lado, sem isolar nem separar. Com domina-ção, todos perdem.

A chave é sustentabilidade (palavra que já foi muito usada e distorcida, mas continua

válida, porque o desenvolvimento sustentável ainda não aconteceu em lugar nenhum).

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Junho de 2012,

RIO+20:Conferência da ONU: governos reunidos para discutir o que fazer e em quanto tempo.

Cúpula dos Povos: sociedade civil global (movimentos sociais e ONGs) reunida para

trocar experiências e pressionar instituições e governos.

A verdadeira mudança não vem dos grandes encontros o�ciais: são as

pessoas que aprendem e mudam as coisas quando as entendem ou têm acesso às infor-

mações. A maior força não estará no Rio Centro, onde os chefes de Estado vão se reunir,

e sim nos locais onde se encontrará a sociedade civil (cidadãos em ação em ONGs e

movimentos sociais), em oficinas, assembleias, palestras, diálogos... Ali quem fala são as

pessoas cuja vida é diretamente atingida pelos desequilíbrios ambientais e sociais.

Por isso mesmo, a ONU lançou uma pergunta à sociedade civil, em novembro de

2011: “Se você pudesse construir o futuro, o que gostaria de fazer?”

As respostas que pessoas de todo o mundo deram a essa pergunta até abril de

2012 devem virar filmes e documentos que serão divulgados na Rio+20 e depois

dela. O Kit de Conversação O Futuro que Queremos, que se encontra no site da

ONU na área Rio+20, pode despertar boas ideias aplicáveis à sua comunidade:

http://www.onu.org.br/rio20/futuroquequeremos/

Acompanhar e organizar debates dessa natureza é uma das formas de aprender a jogar. Igualmente importante é levar essas ideias de o que fazer e de como fazer para dentro da sua casa, da sua escola, da sua rede, da sua comunidade. Isso é jogar para ganhar em um jogo que não se joga sozinho. É esse o caminho da sua participação nesta 3ª edição do Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade.

Algumas ideias começam a cintilar? Ambiciosas? Minúsculas? Engraçadas? Desafiadoras? Simples e boas como feijão com arroz? Guarde-as para compartilhar no desenvolvimento do seu projeto.

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Junho de 2012,

RIO+20:Conferência da ONU: governos reunidos para discutir o que fazer e em quanto tempo.

Cúpula dos Povos: sociedade civil global (movimentos sociais e ONGs) reunida para

trocar experiências e pressionar instituições e governos.

A verdadeira mudança não vem dos grandes encontros o�ciais: são as

pessoas que aprendem e mudam as coisas quando as entendem ou têm acesso às infor-

mações. A maior força não estará no Rio Centro, onde os chefes de Estado vão se reunir,

e sim nos locais onde se encontrará a sociedade civil (cidadãos em ação em ONGs e

movimentos sociais), em oficinas, assembleias, palestras, diálogos... Ali quem fala são as

pessoas cuja vida é diretamente atingida pelos desequilíbrios ambientais e sociais.

Por isso mesmo, a ONU lançou uma pergunta à sociedade civil, em novembro de

2011: “Se você pudesse construir o futuro, o que gostaria de fazer?”

As respostas que pessoas de todo o mundo deram a essa pergunta até abril de

2012 devem virar filmes e documentos que serão divulgados na Rio+20 e depois

dela. O Kit de Conversação O Futuro que Queremos, que se encontra no site da

ONU na área Rio+20, pode despertar boas ideias aplicáveis à sua comunidade:

http://www.onu.org.br/rio20/futuroquequeremos/

Acompanhar e organizar debates dessa natureza é uma das formas de aprender a jogar. Igualmente importante é levar essas ideias de o que fazer e de como fazer para dentro da sua casa, da sua escola, da sua rede, da sua comunidade. Isso é jogar para ganhar em um jogo que não se joga sozinho. É esse o caminho da sua participação nesta 3ª edição do Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade.

Algumas ideias começam a cintilar? Ambiciosas? Minúsculas? Engraçadas? Desafiadoras? Simples e boas como feijão com arroz? Guarde-as para compartilhar no desenvolvimento do seu projeto.

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RIO menos 20:Em que Terra vivíamos em 1992?Há 20 anos, onde é mesmo que você estava? Fazendo o quê? Sonhando com quê? Consumindo o quê? E como? Que objetos havia ao seu redor? Que medos, que alegrias, que dúvidas? Que ferramentas? Que conheci-mentos? Como se formavam as redes nessa sociedade 20 anos mais nova, em que o Muro de Berlim tinha acabado de cair?

Um novo ser humano surgiu entre os anos de 1970 e 2000.Seu corpo não é mais o mesmo. Sua expectativa de vida mudou.Sua maneira de comunicar não é mais a mesma. Ele não percebe mais o mundodo mesmo jeito, nem vive na mesma natureza, nem habita o mesmo espaço.Ele não tem mais o mesmo espaço. Sua cabeça é diferente da cabeça de seuspais, e por isso ele conhece de outro modo. Ele escreve de outro modo.Ele fala uma língua que muda a uma velocidade vertiginosa.Como é, mesmo, que se vai pensar a educação desse novo humano, na mesma sala de aula da mesma escola de sempre?

E os alunos de cuja educação você participa hoje, onde estavam? E os alunos de 1992, que diferenças havia em relação aos de hoje? Que tecno-logias estavam no cotidiano deles? Como eles conversavam? Sobre o quê? Como faziam para se reunir? O que mudou?

Surpreso com suas respostas? Muito? Nem tanto? Guarde-as para compartilhar na introdução do seu projeto, que é exatamente a parte que vai “�sgar” o leitor.

Page 9: Caderno do Professor

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RIO menos 20:Em que Terra vivíamos em 1992?Há 20 anos, onde é mesmo que você estava? Fazendo o quê? Sonhando com quê? Consumindo o quê? E como? Que objetos havia ao seu redor? Que medos, que alegrias, que dúvidas? Que ferramentas? Que conheci-mentos? Como se formavam as redes nessa sociedade 20 anos mais nova, em que o Muro de Berlim tinha acabado de cair?

Um novo ser humano surgiu entre os anos de 1970 e 2000.Seu corpo não é mais o mesmo. Sua expectativa de vida mudou.Sua maneira de comunicar não é mais a mesma. Ele não percebe mais o mundodo mesmo jeito, nem vive na mesma natureza, nem habita o mesmo espaço.Ele não tem mais o mesmo espaço. Sua cabeça é diferente da cabeça de seuspais, e por isso ele conhece de outro modo. Ele escreve de outro modo.Ele fala uma língua que muda a uma velocidade vertiginosa.Como é, mesmo, que se vai pensar a educação desse novo humano, na mesma sala de aula da mesma escola de sempre?

E os alunos de cuja educação você participa hoje, onde estavam? E os alunos de 1992, que diferenças havia em relação aos de hoje? Que tecno-logias estavam no cotidiano deles? Como eles conversavam? Sobre o quê? Como faziam para se reunir? O que mudou?

Surpreso com suas respostas? Muito? Nem tanto? Guarde-as para compartilhar na introdução do seu projeto, que é exatamente a parte que vai “�sgar” o leitor.

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Está escrito lá atrás:mais da metade das pessoas são incapazes de identi�caros problemas do bairro em que vivem.

A palavra “ambientais” sumiu dessa frase de propósito, porque sustentabilidade

envolve muito mais coisas, coisas essas que o hábito de situar “ambiente“ fora das

pessoas às vezes faz esquecer. Quando alguém é vítima de bullying, racismo, discrimi-

nação e outros tipos de privação de direitos humanos, o que fazer pela sustentabili-

dade dessa vida? E pela sustentabilidade da trama social? As questões ambientais

não são as únicas a levar em conta. Dedicar palavras e mais palavras à preservação

das florestas e das águas enquanto se vai minando descuidadamente a integridade e

o bem-estar do vizinho ao lado não tem pé nem cabeça. Não faz sentido:

Somos malhas da mesma rede, e nenhum mundo em que as ações de uns ferirem os outros pode ser bem-sucedido.

Qual é para você, educador, o evento +20 possível e pertinente no seu pedaço de mundo? Essa é a resposta de onde sairá a ideia central do seu projeto neste 3º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade.

As melhores coisas que esse tipo de evento traz são diálogo, ação conjunta em causas

que têm a ver com as necessidades e dificuldades locais e, consequentemente,

inclusão de pessoas que, sem isso, se sentem distantes das decisões e dos caminhos

que determinam sua vida.

COMO REPERCUTIRa RIO+20 no meu pedaço do planeta?Pela primeira vez na história da humanidade, que hoje engloba 7 bilhões de pessoas,

a maioria vive em cidades; bilhões de pessoas podem se comunicar instantaneamente

entre si, sem barreiras geográficas.

Há um único grupo espalhado por todo o planeta a montar o quebra-cabeça. Os desa�os: a busca do consenso e da cooperação pelos cuida-dos com todas as vidas.

RIO + 20:Em que Terra vivemos em 2012?E EU COM ISSO?

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Está escrito lá atrás:mais da metade das pessoas são incapazes de identi�caros problemas do bairro em que vivem.

A palavra “ambientais” sumiu dessa frase de propósito, porque sustentabilidade

envolve muito mais coisas, coisas essas que o hábito de situar “ambiente“ fora das

pessoas às vezes faz esquecer. Quando alguém é vítima de bullying, racismo, discrimi-

nação e outros tipos de privação de direitos humanos, o que fazer pela sustentabili-

dade dessa vida? E pela sustentabilidade da trama social? As questões ambientais

não são as únicas a levar em conta. Dedicar palavras e mais palavras à preservação

das florestas e das águas enquanto se vai minando descuidadamente a integridade e

o bem-estar do vizinho ao lado não tem pé nem cabeça. Não faz sentido:

Somos malhas da mesma rede, e nenhum mundo em que as ações de uns ferirem os outros pode ser bem-sucedido.

Qual é para você, educador, o evento +20 possível e pertinente no seu pedaço de mundo? Essa é a resposta de onde sairá a ideia central do seu projeto neste 3º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade.

As melhores coisas que esse tipo de evento traz são diálogo, ação conjunta em causas

que têm a ver com as necessidades e dificuldades locais e, consequentemente,

inclusão de pessoas que, sem isso, se sentem distantes das decisões e dos caminhos

que determinam sua vida.

COMO REPERCUTIRa RIO+20 no meu pedaço do planeta?Pela primeira vez na história da humanidade, que hoje engloba 7 bilhões de pessoas,

a maioria vive em cidades; bilhões de pessoas podem se comunicar instantaneamente

entre si, sem barreiras geográficas.

Há um único grupo espalhado por todo o planeta a montar o quebra-cabeça. Os desa�os: a busca do consenso e da cooperação pelos cuida-dos com todas as vidas.

RIO + 20:Em que Terra vivemos em 2012?E EU COM ISSO?

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Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento reuniu 175 países e mostrou as

possibilidades de compreensão e entendimento entre eles. Nesse encontro, entre outros

temas, discutiram-se as mudanças de clima, a perda de biodiversidade e o desmata-

mento. Veio daí, também, a “Agenda 21”, que é um programa de ação para que todos

os países possam adotar o desenvolvimento sustentável e ambientalmente racional.

1997 Protocolo de Quioto: a maioria dos países desenvolvidos firma o compromisso de

reduzir em cerca de 5% as emissões de gases de efeito estufa até 2012.

1997 Entre os brasileiros, 65% não aceitam a poluição como preço para a garantia de

emprego; 47% acham que o meio ambiente deve ter prioridade sobre o crescimento

econômico; 95% consideram que a educação ambiental deve ser obrigatória.

1999 Lei define educação ambiental: “Processos por meio dos quais o indivíduo e a

coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competên-

cias voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essen-

cial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

2000 191 países aprovam as 8 Metas para o Milênio, na maior reunião de governantes de

toda a história: 1. Acabar com a fome e a miséria. 2. Educação básica e de quali-dade para todos. 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher. 4. Reduzir a mortalidade infantil. 5. Melhorar a saúde das gestantes. 6. Combater a Aids, a malária e outras doenças. 7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. 8. Todos trabalhando pelo desenvolvimento.

2009 Conferência Climática de Copenhague, Dinamarca, busca (mas não consegue) um

novo acordo para suceder ao de Quioto, que obrigaria 37 países industrializados a cumprir

metas de redução de gases de efeito estufa. O prazo das metas de Quioto expira em 2012.

2012 Líderes de todo o mundo se reúnem na Rio+20 para uma dar uma olhada nas

últimas duas décadas e discutir maneiras de recuperar os estragos, se possível sem

deixar de progredir.

1968 Publicação em Roma, Itália, do primeiro documento oficial que fala de crescimento

e questões ambientais: é preciso buscar equilíbrio num planeta que é um sistema finito de

recursos, pressionado pelo grande aumento da população e da produção econômica. (Os

limites do crescimento, org. Dennis L. Meadows)

1972 Começa em Estocolmo, Suécia, o diálogo entre países industrializados e países

em desenvolvimento sobre a relação entre crescimento econômico, poluição e bem-

estar dos povos: proposta de adoção de um conjunto de princípios para o manejo

ecologicamente racional do meio ambiente. (Primeira Conferência Mundial sobre Meio

Ambiente Humano e Desenvolvimento)

1977 Unesco define educação ambiental como “um processo permanente, no qual os

indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem

conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a

agir – individual e coletivamente– e resolver problemas ambientais presentes e futuros”.

1980 Surge a expressão “desenvolvimento sustentável”.

1981 Política Nacional do Meio Ambiente, Brasil, Lei 6.938: “Meio ambiente é o conjunto

de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que

permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

1987 Publicação de Nosso futuro comum, o relatório Brundtland, da Comissão Mundial

sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU: desenvolvimento sustentável é

“aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as

gerações futuras atenderem às suas necessidades”.

1990 Estatuto da Criança e do Adolescente: as crianças brasileiras são “sujeitos de direitos”,

“pessoas em desenvolvimento” a quem se deve assegurar “prioridade absoluta” nas políti-

cas públicas e na destinação de recursos públicos, sem qualquer tipo de discriminação.

Rio-92 A Terra é uma só nação, e os seres humanos, seus cidadãos. A Conferência das

De onde vem a Rio+20:DE ROMA 1968 A RIO 2012

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Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento reuniu 175 países e mostrou as

possibilidades de compreensão e entendimento entre eles. Nesse encontro, entre outros

temas, discutiram-se as mudanças de clima, a perda de biodiversidade e o desmata-

mento. Veio daí, também, a “Agenda 21”, que é um programa de ação para que todos

os países possam adotar o desenvolvimento sustentável e ambientalmente racional.

1997 Protocolo de Quioto: a maioria dos países desenvolvidos firma o compromisso de

reduzir em cerca de 5% as emissões de gases de efeito estufa até 2012.

1997 Entre os brasileiros, 65% não aceitam a poluição como preço para a garantia de

emprego; 47% acham que o meio ambiente deve ter prioridade sobre o crescimento

econômico; 95% consideram que a educação ambiental deve ser obrigatória.

1999 Lei define educação ambiental: “Processos por meio dos quais o indivíduo e a

coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competên-

cias voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essen-

cial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

2000 191 países aprovam as 8 Metas para o Milênio, na maior reunião de governantes de

toda a história: 1. Acabar com a fome e a miséria. 2. Educação básica e de quali-dade para todos. 3. Igualdade entre sexos e valorização da mulher. 4. Reduzir a mortalidade infantil. 5. Melhorar a saúde das gestantes. 6. Combater a Aids, a malária e outras doenças. 7. Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. 8. Todos trabalhando pelo desenvolvimento.

2009 Conferência Climática de Copenhague, Dinamarca, busca (mas não consegue) um

novo acordo para suceder ao de Quioto, que obrigaria 37 países industrializados a cumprir

metas de redução de gases de efeito estufa. O prazo das metas de Quioto expira em 2012.

2012 Líderes de todo o mundo se reúnem na Rio+20 para uma dar uma olhada nas

últimas duas décadas e discutir maneiras de recuperar os estragos, se possível sem

deixar de progredir.

1968 Publicação em Roma, Itália, do primeiro documento oficial que fala de crescimento

e questões ambientais: é preciso buscar equilíbrio num planeta que é um sistema finito de

recursos, pressionado pelo grande aumento da população e da produção econômica. (Os

limites do crescimento, org. Dennis L. Meadows)

1972 Começa em Estocolmo, Suécia, o diálogo entre países industrializados e países

em desenvolvimento sobre a relação entre crescimento econômico, poluição e bem-

estar dos povos: proposta de adoção de um conjunto de princípios para o manejo

ecologicamente racional do meio ambiente. (Primeira Conferência Mundial sobre Meio

Ambiente Humano e Desenvolvimento)

1977 Unesco define educação ambiental como “um processo permanente, no qual os

indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem

conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a

agir – individual e coletivamente– e resolver problemas ambientais presentes e futuros”.

1980 Surge a expressão “desenvolvimento sustentável”.

1981 Política Nacional do Meio Ambiente, Brasil, Lei 6.938: “Meio ambiente é o conjunto

de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que

permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.

1987 Publicação de Nosso futuro comum, o relatório Brundtland, da Comissão Mundial

sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU: desenvolvimento sustentável é

“aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as

gerações futuras atenderem às suas necessidades”.

1990 Estatuto da Criança e do Adolescente: as crianças brasileiras são “sujeitos de direitos”,

“pessoas em desenvolvimento” a quem se deve assegurar “prioridade absoluta” nas políti-

cas públicas e na destinação de recursos públicos, sem qualquer tipo de discriminação.

Rio-92 A Terra é uma só nação, e os seres humanos, seus cidadãos. A Conferência das

De onde vem a Rio+20:DE ROMA 1968 A RIO 2012

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Parêntese com pontos a ponderarNão dá para resistir à tentação de compartilhar aqui um pensamento de David Orr,

professor de Estudos Ambientais, estudioso e defensor de uma ecocultura. Ele não

acredita que nossa salvação esteja na educação, e sim na educação de certo jeito:

O planeta não precisa mais de pessoas bem-sucedidas; precisa desespera-damente de mais paci�cadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todos os tipos. Necessita de pessoas que vivam bem no seu lugar. Precisa de pessoas com coragem moral querendo aderir à luta de fazer o mundo habitável e humano. E essas qualidades têm pouco a ver com o sucesso como nossa cultura o de�niu.

Outro educador que nos sopra ao ouvido um recado aos professores é Michel Serres,

filósofo francês, no seu último livro, ainda não publicado no Brasil (Petite Poucette - em

português Polegarina):

Queria ter 18 anos [...], pois tudo é a refazer, pois tudo está por inventar. Tomara que a vida me dê tempo su�ciente para trabalhar nisso, na com-panhia desses pequenos, aos quais consagrei minha vida, porque eu sempre os amei com todo o respeito.

Em uma sociedade em que tudo vai cada vez mais rápido, onde o virtual ocupa um lugar cada vez maior, acompanhar os jovens em um vínculo autên-tico e generoso pode permitir que eles encontrem o sentido que os ajudará a escolher e realizar seus projetos, suas aspirações, para avançar rumo a uma vida totalmente escolhida e feliz.

Viver no presente constitui a força e o luxo dos jovens. Preservá-los de nossos medos pessoais de adultos pode ajudá-los a preservar os ímpetos e os sonhos que lhes darão a energia para reinventar e reconstruir o mundo de amanhã.

13-15 de junho de 2012 Última reunião preparatória da ONU para a Rio+20, já no Rio de Janeiro.

15-23 de junho de 2012 Cúpula dos Povos, grande evento da sociedade civil paralelo à Rio+20.

20-22 de junho de 2012 Conferência das Nações Unidas sobre Desenvol-vimento Sustentável, a Rio+20.

Para entender a

RIO + 20E A CÚPULA DOS POVOS

Page 15: Caderno do Professor

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Parêntese com pontos a ponderarNão dá para resistir à tentação de compartilhar aqui um pensamento de David Orr,

professor de Estudos Ambientais, estudioso e defensor de uma ecocultura. Ele não

acredita que nossa salvação esteja na educação, e sim na educação de certo jeito:

O planeta não precisa mais de pessoas bem-sucedidas; precisa desespera-damente de mais paci�cadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todos os tipos. Necessita de pessoas que vivam bem no seu lugar. Precisa de pessoas com coragem moral querendo aderir à luta de fazer o mundo habitável e humano. E essas qualidades têm pouco a ver com o sucesso como nossa cultura o de�niu.

Outro educador que nos sopra ao ouvido um recado aos professores é Michel Serres,

filósofo francês, no seu último livro, ainda não publicado no Brasil (Petite Poucette - em

português Polegarina):

Queria ter 18 anos [...], pois tudo é a refazer, pois tudo está por inventar. Tomara que a vida me dê tempo su�ciente para trabalhar nisso, na com-panhia desses pequenos, aos quais consagrei minha vida, porque eu sempre os amei com todo o respeito.

Em uma sociedade em que tudo vai cada vez mais rápido, onde o virtual ocupa um lugar cada vez maior, acompanhar os jovens em um vínculo autên-tico e generoso pode permitir que eles encontrem o sentido que os ajudará a escolher e realizar seus projetos, suas aspirações, para avançar rumo a uma vida totalmente escolhida e feliz.

Viver no presente constitui a força e o luxo dos jovens. Preservá-los de nossos medos pessoais de adultos pode ajudá-los a preservar os ímpetos e os sonhos que lhes darão a energia para reinventar e reconstruir o mundo de amanhã.

13-15 de junho de 2012 Última reunião preparatória da ONU para a Rio+20, já no Rio de Janeiro.

15-23 de junho de 2012 Cúpula dos Povos, grande evento da sociedade civil paralelo à Rio+20.

20-22 de junho de 2012 Conferência das Nações Unidas sobre Desenvol-vimento Sustentável, a Rio+20.

Para entender a

RIO + 20E A CÚPULA DOS POVOS

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Regimes de governança à altura do desafio ambiental e climático do século 21 (Como

governar e organizar as instituições para não desaparecerem da face da Terra?).

Transformação dos recursos humanos para o século 21: novas especialidades,

modos de aprender e administrar, mais pesquisa, nova educação (Como educar para

as novas maneiras de viver juntos, ser, conhecer, consumir?).

A segurança alimentar para 9 bilhões de pessoas (Diante da mudança climática, da

escassez de água, das contaminações e das doenças, como alimentar todos esses

terráqueos? Como consumir?).

A “ponte quebrada” entre os cientistas e os responsáveis pelas políticas (Sem ela,

como encontrar sustentabilidade? Como trabalhar juntos?).

Pontos de virada sociais, graças a mudanças de atitudes coletivas (Quem sabe,

assim, muda o jeito de consumir que é destrutivo?).

5 temas mais importantes

QUE A ONUVAI DEBATER NA RIO+20

4 eixos de discussão da assembleia permanente dos povos na cúpula dos povos: energia, �nanças, alimentaçãoe ambiente.

Rio+20 é a combinação de acontecimentos ligados à sustentabilidade que

acontecem entre 11 e 24 de junho de 2012, com foco no Rio de Janeiro:

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, 20 anos

depois da conferência de 1992 (por isso, +20), é, possivelmente, a maior reunião da

ONU já realizada. O que se pretende é amadurecer as discussões e propostas

favoráveis ao novo mercado verde, com uso de energia limpa, e gerar soluções para

a diminuição da poluição.

A Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental é um evento paralelo da socie-

dade civil, com uma Assembleia Permanente dos Povos para debater temas relacio-

nados às causas estruturais da crise ambiental e ecológica e discutir o nível de

soluções indicadas pela ONU. Também acontecem oficinas, palestras e propostas

para encontrar e compartilhar novos jeitos de organizar a produção, manejar os

recursos naturais e solucionar problemas sociais, jeitos esses que mudem de

verdade a estrutura poluidora e massificadora de consumo que criou os problemas

atuais. Um dos recursos mais ricos da Cúpula dos Povos é que os estudiosos, as

ONGs, as associações e os movimentos sociais locais presentes contam o que

conceberam e fizeram para resolver seus problemas em comunidades espalhadas

pelo mundo e com quais resultados. Esse compartilhamento de experiências práti-

cas, dificuldades encontradas e soluções adaptadas – as quais são, na maioria,

exemplos de autogestão – é uma verdadeira mina de ideias para um mundo susten-

tável, e, nessa mina, a simplicidade e a desburocratização imperam.

16 outros temas podem ser encontrados no site ECOPOLITICA

http://www.ecopolitica.com.br/2012/02/24/os-temas-ambientais-

criticos-neste-seculo-e-a-rio20/

Page 17: Caderno do Professor

17

Regimes de governança à altura do desafio ambiental e climático do século 21 (Como

governar e organizar as instituições para não desaparecerem da face da Terra?).

Transformação dos recursos humanos para o século 21: novas especialidades,

modos de aprender e administrar, mais pesquisa, nova educação (Como educar para

as novas maneiras de viver juntos, ser, conhecer, consumir?).

A segurança alimentar para 9 bilhões de pessoas (Diante da mudança climática, da

escassez de água, das contaminações e das doenças, como alimentar todos esses

terráqueos? Como consumir?).

A “ponte quebrada” entre os cientistas e os responsáveis pelas políticas (Sem ela,

como encontrar sustentabilidade? Como trabalhar juntos?).

Pontos de virada sociais, graças a mudanças de atitudes coletivas (Quem sabe,

assim, muda o jeito de consumir que é destrutivo?).

5 temas mais importantes

QUE A ONUVAI DEBATER NA RIO+20

4 eixos de discussão da assembleia permanente dos povos na cúpula dos povos: energia, �nanças, alimentaçãoe ambiente.

Rio+20 é a combinação de acontecimentos ligados à sustentabilidade que

acontecem entre 11 e 24 de junho de 2012, com foco no Rio de Janeiro:

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, 20 anos

depois da conferência de 1992 (por isso, +20), é, possivelmente, a maior reunião da

ONU já realizada. O que se pretende é amadurecer as discussões e propostas

favoráveis ao novo mercado verde, com uso de energia limpa, e gerar soluções para

a diminuição da poluição.

A Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental é um evento paralelo da socie-

dade civil, com uma Assembleia Permanente dos Povos para debater temas relacio-

nados às causas estruturais da crise ambiental e ecológica e discutir o nível de

soluções indicadas pela ONU. Também acontecem oficinas, palestras e propostas

para encontrar e compartilhar novos jeitos de organizar a produção, manejar os

recursos naturais e solucionar problemas sociais, jeitos esses que mudem de

verdade a estrutura poluidora e massificadora de consumo que criou os problemas

atuais. Um dos recursos mais ricos da Cúpula dos Povos é que os estudiosos, as

ONGs, as associações e os movimentos sociais locais presentes contam o que

conceberam e fizeram para resolver seus problemas em comunidades espalhadas

pelo mundo e com quais resultados. Esse compartilhamento de experiências práti-

cas, dificuldades encontradas e soluções adaptadas – as quais são, na maioria,

exemplos de autogestão – é uma verdadeira mina de ideias para um mundo susten-

tável, e, nessa mina, a simplicidade e a desburocratização imperam.

16 outros temas podem ser encontrados no site ECOPOLITICA

http://www.ecopolitica.com.br/2012/02/24/os-temas-ambientais-

criticos-neste-seculo-e-a-rio20/

Page 18: Caderno do Professor

19

13 outras fontes de informação

SOBRE A RIO+20VOCÊ ENCONTRA NOS SITES:

Como participar do

3º PRÊMIO ECOFUTURODE EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

Site da ONU sobre a Rio+20: http://www.onu.org.br/rio20/info

Site oficial da conferência em português: http://www.rio20.info

Facebook oficial da Rio+20: http://www.facebook.com/UNRioplus20

Twitter oficial da Rio+20 (em inglês): http://www.twitter.com/UN_Rioplus20

Site da ONU para contribuições da sociedade civil (em inglês): http://www.un.org/sustainablefuture

Site do Governo Federal e do Governo do Rio de Janeiro para a Rio+20: http://www.rio20.gov.br

Site do Ministério do Meio Ambiente para a Rio+20: http://hotsite.mma.gov.br/rio20

Site da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental: http://www.cupuladospovos.org.br

Facebook oficial da Cúpula dos Povos: http://www.facebook.com/cupuladospovos?ref=ts

Videoaula “Entendendo a Rio+20”: http://bit.ly/rio20videoaula

Site de eventos paralelos: http://www.onu.org.br/rio20/eventos

O Futuro que Queremos: http://www.onu.org.br/img/2011/11/rio20_kit-conversacao.pdf

Portal e publicação “Radar Rio+20”: http://www.radarrio20.org.br

3 endereços para descobrir a dimensão da mobilização dos jovens para a para a RIO+20

Brasil: http://bit.ly/rio20juvbrasil

América Latina: http://bit.ly/rio20juval

Mundo: http://bit.ly/rio20juvmundo,

e mais informações estão disponíveis em: http://bit.ly/rio20youth

Educadores* são pessoas que decidiram trilhar um caminho que obrigatoriamente é percorrido de mãos dadas.

A palavra escrita é sua ferramenta para relatar, transmitir, construir, avaliar, comuni-car, tecer redes e recriar o que se passa.

Seu trabalho é abençoado com a possibilidade de insights constantes sobre a natureza humana.

Sua tarefa (e também sua grande oportunidade de impacto no mundo) é semear ideias e sonhos em muita gente.

O que se passa nas salas de aula e na escola e se estende às comunidades escolares pode fazer enorme diferença na formação de gente competente para resolver con�itos, estabelecer prioridades, entender diferentes perspectivas e descobrir que tudo se inter-relaciona, se amplia, avança em alguma direção e, por isso, precisa de nossa atenção e intenção.

*Na tradição budista Theravadin, um educador é Kalyana Mitta, “amigo espiritual”: uma pessoa sábia, capaz de demonstrar leveza de coração, graça na adversidade e compaixão.

A ideia desta 3ª edição do Prêmio Ecofuturo é que você realize com seus alunos a “Rio+20 local”. Dirija os olhares para a realidade da escola e da comunidade, localize os desa�os desse debate planetário para encontrar caminhos de sensibilização, ganho de competência e potencial de ação. Para quê? Para melhorar o mundo a partir da melhoria de qualidade de vida que é possível em qualquer tipo de ambiente.

Page 19: Caderno do Professor

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13 outras fontes de informação

SOBRE A RIO+20VOCÊ ENCONTRA NOS SITES:

Como participar do

3º PRÊMIO ECOFUTURODE EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

Site da ONU sobre a Rio+20: http://www.onu.org.br/rio20/info

Site oficial da conferência em português: http://www.rio20.info

Facebook oficial da Rio+20: http://www.facebook.com/UNRioplus20

Twitter oficial da Rio+20 (em inglês): http://www.twitter.com/UN_Rioplus20

Site da ONU para contribuições da sociedade civil (em inglês): http://www.un.org/sustainablefuture

Site do Governo Federal e do Governo do Rio de Janeiro para a Rio+20: http://www.rio20.gov.br

Site do Ministério do Meio Ambiente para a Rio+20: http://hotsite.mma.gov.br/rio20

Site da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental: http://www.cupuladospovos.org.br

Facebook oficial da Cúpula dos Povos: http://www.facebook.com/cupuladospovos?ref=ts

Videoaula “Entendendo a Rio+20”: http://bit.ly/rio20videoaula

Site de eventos paralelos: http://www.onu.org.br/rio20/eventos

O Futuro que Queremos: http://www.onu.org.br/img/2011/11/rio20_kit-conversacao.pdf

Portal e publicação “Radar Rio+20”: http://www.radarrio20.org.br

3 endereços para descobrir a dimensão da mobilização dos jovens para a para a RIO+20

Brasil: http://bit.ly/rio20juvbrasil

América Latina: http://bit.ly/rio20juval

Mundo: http://bit.ly/rio20juvmundo,

e mais informações estão disponíveis em: http://bit.ly/rio20youth

Educadores* são pessoas que decidiram trilhar um caminho que obrigatoriamente é percorrido de mãos dadas.

A palavra escrita é sua ferramenta para relatar, transmitir, construir, avaliar, comuni-car, tecer redes e recriar o que se passa.

Seu trabalho é abençoado com a possibilidade de insights constantes sobre a natureza humana.

Sua tarefa (e também sua grande oportunidade de impacto no mundo) é semear ideias e sonhos em muita gente.

O que se passa nas salas de aula e na escola e se estende às comunidades escolares pode fazer enorme diferença na formação de gente competente para resolver con�itos, estabelecer prioridades, entender diferentes perspectivas e descobrir que tudo se inter-relaciona, se amplia, avança em alguma direção e, por isso, precisa de nossa atenção e intenção.

*Na tradição budista Theravadin, um educador é Kalyana Mitta, “amigo espiritual”: uma pessoa sábia, capaz de demonstrar leveza de coração, graça na adversidade e compaixão.

A ideia desta 3ª edição do Prêmio Ecofuturo é que você realize com seus alunos a “Rio+20 local”. Dirija os olhares para a realidade da escola e da comunidade, localize os desa�os desse debate planetário para encontrar caminhos de sensibilização, ganho de competência e potencial de ação. Para quê? Para melhorar o mundo a partir da melhoria de qualidade de vida que é possível em qualquer tipo de ambiente.

Page 20: Caderno do Professor

21

O formato da ação é de livre escolha, porque tem de estar de acordo com as possibilidades locais. Não há modelos a seguir: a força da ideia criativa da educação para a sustentabilidade está na conexão entre conheci-mento, compartilhamento, aplicabilidade e boa dose de autoralidade.

Os temas da sustentabilidade são infinitos. Os mais comuns no dia a dia das instituições ligadas à educação (reciclagem, lixo, poluição, desmatamento) estão longe de esgotar o assunto. O modo de consumir*, o papel da propaganda no incen-tivo ao consumo excessivo, a fome, o bullying, as discriminações, as..., os... (nada como reticências para deixar claro que ninguém sabe até onde vai a lista...). Seu olhar e a realidade é que determinam os temas. Lembre-se:

Somos malhas da mesma rede, e nenhum mundo em que as ações de uns ferirem os outros pode ser bem-sucedido.

* O Manual de Educação para o Consumo Sustentável, do Ministério do Meio Ambiente, traz boas indicações sobre o tema consumo sustentável. Você pode encontrá-lo em: http://www.mma.gov.br/port/sdi/ea/og/pog/arqs/consumo_sustentavel.pdf.

Tem hora em que tudo parece quase impossível de consertar. Mas devemos a todos, em especial às crianças e aos jovens, um compartilhamento de esperanças, um aceno de luz e de alegria. Escola é um lugar por excelência para:

descobrir as próprias forças,

construir-se em grupo,

entender-se,

entender como o mundo funciona e

vislumbrar como ele pode vir a funcionar.

Não se acanhe nem se desencoraje se sua ideia parecer muito pequenininha. O tamanho da semente nunca foi critério para antecipar a qualidade dos frutos.

Sua ideia de educar para a sustentabilidade no contexto de Rio+20: E EU COM ISSO?

Aqui, aguardamos ansiosamente as palavras animadas e animadoras de quem olha ao seu redor com atenção, dispõe-se a agir e a estimular a ação conjunta necessária e encontra um jeito interessante de contar isso por escrito (para, quem sabe, convencer possíveis seguidores a multiplicar!).

O MUNDOESTÁ PERDIDO!

Este mundo

NÃO TEM MAIS JEITO.

descobrir as próprias forças,

construir-se em grupo,

entender-se,

entender como o mundo funciona e

vislumbrar como ele pode vir a funcionar.

Page 21: Caderno do Professor

21

O formato da ação é de livre escolha, porque tem de estar de acordo com as possibilidades locais. Não há modelos a seguir: a força da ideia criativa da educação para a sustentabilidade está na conexão entre conheci-mento, compartilhamento, aplicabilidade e boa dose de autoralidade.

Os temas da sustentabilidade são infinitos. Os mais comuns no dia a dia das instituições ligadas à educação (reciclagem, lixo, poluição, desmatamento) estão longe de esgotar o assunto. O modo de consumir*, o papel da propaganda no incen-tivo ao consumo excessivo, a fome, o bullying, as discriminações, as..., os... (nada como reticências para deixar claro que ninguém sabe até onde vai a lista...). Seu olhar e a realidade é que determinam os temas. Lembre-se:

Somos malhas da mesma rede, e nenhum mundo em que as ações de uns ferirem os outros pode ser bem-sucedido.

* O Manual de Educação para o Consumo Sustentável, do Ministério do Meio Ambiente, traz boas indicações sobre o tema consumo sustentável. Você pode encontrá-lo em: http://www.mma.gov.br/port/sdi/ea/og/pog/arqs/consumo_sustentavel.pdf.

Tem hora em que tudo parece quase impossível de consertar. Mas devemos a todos, em especial às crianças e aos jovens, um compartilhamento de esperanças, um aceno de luz e de alegria. Escola é um lugar por excelência para:

descobrir as próprias forças,

construir-se em grupo,

entender-se,

entender como o mundo funciona e

vislumbrar como ele pode vir a funcionar.

Não se acanhe nem se desencoraje se sua ideia parecer muito pequenininha. O tamanho da semente nunca foi critério para antecipar a qualidade dos frutos.

Sua ideia de educar para a sustentabilidade no contexto de Rio+20: E EU COM ISSO?

Aqui, aguardamos ansiosamente as palavras animadas e animadoras de quem olha ao seu redor com atenção, dispõe-se a agir e a estimular a ação conjunta necessária e encontra um jeito interessante de contar isso por escrito (para, quem sabe, convencer possíveis seguidores a multiplicar!).

O MUNDOESTÁ PERDIDO!

Este mundo

NÃO TEM MAIS JEITO.

descobrir as próprias forças,

construir-se em grupo,

entender-se,

entender como o mundo funciona e

vislumbrar como ele pode vir a funcionar.

Page 22: Caderno do Professor

23

01.É com os gestos e as palavras de CUIDADO, guiados pelo princípio de fazer o

máximo de bem e causar o mínimo de mal, que o “era uma vez” da humanidade vai se

corrigindo e melhorando.

02.Ler o regulamento é preciso, para saber onde se pisa e o que se espera.

03.Bisbilhotar e mergulhar nas sugestões de leitura na Biblioteca Virtual do Ecofuturo,

em vídeos, áudios, artigos e sites, para buscar inspiração e alimentar as ideias. Dar

uma olhada carinhosa, gentil, empática no escrito alheio, em busca de segredos,

iscas, mistérios e achados.

04.Consultar o Blog Educação para a Sustentabilidade, atualizado semanalmente.

05.Cair na malha das redes sociais e interagir (afinal, esta é uma sociedade imaterial

livremente conectada!): estamos no Facebook e Twitter.

06.Identificar educadores que podem construir o projeto com você e compor saberes

e fazeres. (Se não encontrar um par, componha com seus alunos.)

07.Antes de escrever, usar a orelha: converse, compartilhe, ouça, pergunte. É no

cotidiano das pessoas que a história se concretiza, que a geografia se localiza, que a

matemática se equaciona, que os valores se aplicam, que a grande realidade se

revela, que o universo se exemplifica. Na publicação Fazendo mágica com as palavras

você encontra as vozes de crianças e jovens sobre cuidados com a vida

08.Escrever o projeto concebido (mais detalhes a seguir).

09.Fazer a inscrição on-line, até 30 de setembro de 2012, às 24h. Além do projeto

escrito, você pode também enviar fotos de até 2M e o link para um vídeo.

Antes,

DURANTE E DEPOISO que você vai fazer: escrever um texto organizado de certo modo para comuni-

car coisas que, num planeta de 7 bilhões de humanos, só existem, por enquanto,

dentro de você e dos coautores da ideia.

Isso deve ser compartilhado em forma de narrativa: seu texto conta a ideia

a ser colocada em prática, desde sua origem até seu desfecho. Nem dissertação,

nem discurso: conte a história do seu projeto.

O texto deve ter no máximo 6 laudas, em fonte Times New Roman, corpo 12, espaço simples.

Quem vai ler deve ser “�sgado”: procure fazer do seu texto um material de leitura

atraente. Não se deixe aprisionar pelos caminhos conhecidos. Coragem! Ouse, sim! A

delicadeza do CUIDADO combina com leveza, originalidade, inventividade, voo... Que

venham as ideias, vestidas com toda a diversidade e a liberdade que a criação implica!

Ajude quem vai ler a ter uma ideia de conjunto do seu projeto e, ao mesmo tempo, a identi�car os pontos fundamentais: quando terminar de

escrever, procure reler tomando distância, como se fosse escrito por outra pessoa,

para ver se está de acordo com o que você quer transmitir e se está interessante de

ler. Você também pode pedir para outra pessoa ler e trocar ideias com ela.

Para escrever seu projeto:

OS PONTOS NOS ‘ii’

Page 23: Caderno do Professor

23

01.É com os gestos e as palavras de CUIDADO, guiados pelo princípio de fazer o

máximo de bem e causar o mínimo de mal, que o “era uma vez” da humanidade vai se

corrigindo e melhorando.

02.Ler o regulamento é preciso, para saber onde se pisa e o que se espera.

03.Bisbilhotar e mergulhar nas sugestões de leitura na Biblioteca Virtual do Ecofuturo,

em vídeos, áudios, artigos e sites, para buscar inspiração e alimentar as ideias. Dar

uma olhada carinhosa, gentil, empática no escrito alheio, em busca de segredos,

iscas, mistérios e achados.

04.Consultar o Blog Educação para a Sustentabilidade, atualizado semanalmente.

05.Cair na malha das redes sociais e interagir (afinal, esta é uma sociedade imaterial

livremente conectada!): estamos no Facebook e Twitter.

06.Identificar educadores que podem construir o projeto com você e compor saberes

e fazeres. (Se não encontrar um par, componha com seus alunos.)

07.Antes de escrever, usar a orelha: converse, compartilhe, ouça, pergunte. É no

cotidiano das pessoas que a história se concretiza, que a geografia se localiza, que a

matemática se equaciona, que os valores se aplicam, que a grande realidade se

revela, que o universo se exemplifica. Na publicação Fazendo mágica com as palavras

você encontra as vozes de crianças e jovens sobre cuidados com a vida

08.Escrever o projeto concebido (mais detalhes a seguir).

09.Fazer a inscrição on-line, até 30 de setembro de 2012, às 24h. Além do projeto

escrito, você pode também enviar fotos de até 2M e o link para um vídeo.

Antes,

DURANTE E DEPOISO que você vai fazer: escrever um texto organizado de certo modo para comuni-

car coisas que, num planeta de 7 bilhões de humanos, só existem, por enquanto,

dentro de você e dos coautores da ideia.

Isso deve ser compartilhado em forma de narrativa: seu texto conta a ideia

a ser colocada em prática, desde sua origem até seu desfecho. Nem dissertação,

nem discurso: conte a história do seu projeto.

O texto deve ter no máximo 6 laudas, em fonte Times New Roman, corpo 12, espaço simples.

Quem vai ler deve ser “�sgado”: procure fazer do seu texto um material de leitura

atraente. Não se deixe aprisionar pelos caminhos conhecidos. Coragem! Ouse, sim! A

delicadeza do CUIDADO combina com leveza, originalidade, inventividade, voo... Que

venham as ideias, vestidas com toda a diversidade e a liberdade que a criação implica!

Ajude quem vai ler a ter uma ideia de conjunto do seu projeto e, ao mesmo tempo, a identi�car os pontos fundamentais: quando terminar de

escrever, procure reler tomando distância, como se fosse escrito por outra pessoa,

para ver se está de acordo com o que você quer transmitir e se está interessante de

ler. Você também pode pedir para outra pessoa ler e trocar ideias com ela.

Para escrever seu projeto:

OS PONTOS NOS ‘ii’

Page 24: Caderno do Professor

25

Eu em 1992, eu +20 (ou eu em 2012): a primeira pessoa da narrativa, que é você mesmo. Onde estava o personagem-VOCÊ, o que fazia, que ideias tinha, como vivia em 1992, e o que é e faz hoje, e onde, e como... (Convite à liberdade no modo de fazer isso!)

Eles em 1992, eles +20 (ou eles em 2012): seus alunos, seus colegas, outras pessoas ou iniciativas da comunidade eventualmente envolvidas no projeto. Esses personagens-ELES em 1992 e hoje. Se seus alunos são crianças e jovens, imagine seu entorno familiar e social em 1992, e isso pode vir a ser muito interessante: eles já nasceram em um mundo bem diferente daquele em que você mesmo nasceu, talvez...

O contexto e o cenário onde tudo deve acontecer: apresentados e delineados os personagens, é o momento de apresentar e delinear onde a narrativa de desenrola, desenrolou, desenrolaria ou desenrolará. Aqui o conteúdo é sua comunidade e sua região, o pedaço do mundo em que seu projeto nasce, suas necessidades e condições... Tudo o que seu olhar generoso e sensível registrou ali e que levou à ideia inicial que virou projeto. E não se esqueça do espaço virtual à disposição no século 21!

Nós: os personagens EU e ELES, naquele CONTEXTO de tempo e espaço, viram NÓS em atividades compartilhadas com determinados objetivos. Aqui o conteúdo é aonde você pretende chegar e tudo o que acontece, tudo o que as pessoas envolvidas fazem, ou fizeram, ou fariam, ou farão para isso. Em outras palavras: aqui você conta o que acontece no projeto propriamente dito, as ações e as estratégias, os passos para chegar aos resultados que imaginou e/ou alcançou.

Inventário: aqui o conteúdo é (1) como avaliar o projeto; (2) tudo o que você achar que pode ajudar a pessoa que lê seu projeto a entender melhor o que ele propõe; (3) suas próprias indagações e dúvidas, se houver; (4) a bibliografia e outras fontes de referência que usou, e como elas ajudaram.

Estruture a redação do seu projeto

TENDO EM MENTEESTES BLOCOS DE CONTEÚDOS

Tudo sobre conteúdo, participação, inscrição e esclarecimento de dúvidas no endereçowww.ecofuturo.org.br/premio

Ainda alguma dúvida? Escreva para:[email protected]

Que a participação no 3º Prêmio Ecofuturo para a Sustentabilidade seja uma celebração e uma oportunidade de narrar ideias sobre os cuidados com a vida com gosto, liberdade e espontaneidade!

/institutoecofuturo /eco_futuro /Instituto Ecofuturo

Page 25: Caderno do Professor

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Eu em 1992, eu +20 (ou eu em 2012): a primeira pessoa da narrativa, que é você mesmo. Onde estava o personagem-VOCÊ, o que fazia, que ideias tinha, como vivia em 1992, e o que é e faz hoje, e onde, e como... (Convite à liberdade no modo de fazer isso!)

Eles em 1992, eles +20 (ou eles em 2012): seus alunos, seus colegas, outras pessoas ou iniciativas da comunidade eventualmente envolvidas no projeto. Esses personagens-ELES em 1992 e hoje. Se seus alunos são crianças e jovens, imagine seu entorno familiar e social em 1992, e isso pode vir a ser muito interessante: eles já nasceram em um mundo bem diferente daquele em que você mesmo nasceu, talvez...

O contexto e o cenário onde tudo deve acontecer: apresentados e delineados os personagens, é o momento de apresentar e delinear onde a narrativa de desenrola, desenrolou, desenrolaria ou desenrolará. Aqui o conteúdo é sua comunidade e sua região, o pedaço do mundo em que seu projeto nasce, suas necessidades e condições... Tudo o que seu olhar generoso e sensível registrou ali e que levou à ideia inicial que virou projeto. E não se esqueça do espaço virtual à disposição no século 21!

Nós: os personagens EU e ELES, naquele CONTEXTO de tempo e espaço, viram NÓS em atividades compartilhadas com determinados objetivos. Aqui o conteúdo é aonde você pretende chegar e tudo o que acontece, tudo o que as pessoas envolvidas fazem, ou fizeram, ou fariam, ou farão para isso. Em outras palavras: aqui você conta o que acontece no projeto propriamente dito, as ações e as estratégias, os passos para chegar aos resultados que imaginou e/ou alcançou.

Inventário: aqui o conteúdo é (1) como avaliar o projeto; (2) tudo o que você achar que pode ajudar a pessoa que lê seu projeto a entender melhor o que ele propõe; (3) suas próprias indagações e dúvidas, se houver; (4) a bibliografia e outras fontes de referência que usou, e como elas ajudaram.

Estruture a redação do seu projeto

TENDO EM MENTEESTES BLOCOS DE CONTEÚDOS

Tudo sobre conteúdo, participação, inscrição e esclarecimento de dúvidas no endereçowww.ecofuturo.org.br/premio

Ainda alguma dúvida? Escreva para:[email protected]

Que a participação no 3º Prêmio Ecofuturo para a Sustentabilidade seja uma celebração e uma oportunidade de narrar ideias sobre os cuidados com a vida com gosto, liberdade e espontaneidade!

/institutoecofuturo /eco_futuro /Instituto Ecofuturo

Page 26: Caderno do Professor

Realização: Instituto Ecofuturo

Direção: Christine Castilho Fontelles

Responsável pelo projeto: Palmira Petrocelli Nascimento

Assistente do projeto: Amanda Garcia Silva

Coordenação de comunicação: Alessandra Avanzo

Assistente de comunicação: Patricia Mirabile Barbosa Banevicius

Projeto Grá�co: Laika Design

Produção Grá�ca: DBeST Design

Conteúdo e texto: Maria Betânia Ferreira e Dora Carasse

EQUIPE DO INSTITUTO ECOFUTURODaniel Feffer, PresidenteSergio Alves, SuperintendenteChristine Castilho Fontelles, Diretora de Educação e CulturaPaulo Groke, Diretor de Meio AmbienteAlessandra Avanzo, Coordenadora de ComunicaçãoEdmar Moraes Barros Junior, Coordenador FinanceiroGuilherme Rocha Dias, Coordenador do Projeto Parque das NeblinasRachel Barbosa Gomes Carneiro, Coordenadora de Desenvolvimento InstitucionalSilvana Ferreira Silva, ContadoraCrisangela Ayazian Martins, Analista de Desenvolvimento InstitucionalDaniele Juaçaba, Analista do Programa Ler é PrecisoJulia de Lima Krahenbuhl, Analista de ProjetosMaurício de Alcântara Marinho, Analista de ProjetosMichele Cristina Martins, Analista de ProjetosPalmira Petrocelli Nascimento, Analista do Programa Ler é PrecisoPatricia Mirabile Barbosa Banevicius, Analista de ComunicaçãoRegiane Basso, Analista ContábilRenato Guimarães de Oliveira, Analista Administrativo FinanceiroAlexandre Oliveira da Silva, Assistente de ManutençãoAmanda Garcia Silva, Assistente do Programa Ler é PrecisoCarlos de Medeiros Delcidio, Assistente de Desenvolvimento InstitucionalLuciani Oliveira Santos, Assistente AdministrativoSandro Custódio da Silva, Assistente de Manutenção e Manejo FlorestalVanessa de Jesus Espindola, Assistente do Programa Ler é PrecisoCléia Marcia Ribeiro de Araújo, Auxiliar AdministrativoMarcos José Rodrigues do Prado, Auxiliar de Manutenção e Manejo FlorestalMariana Limeira, Estagiária do Programa Ler é Preciso

CONSELHO DIRETORDaniel Feffer, Presidente; David Feffer e Jorge Feffer, Vice-Presidentes; Antonio Maciel Neto, Claudio Thomaz Lobo Sonder, Jacques Marcovitch, Murilo César Lemos dos Santos Passos, Paulo Lima, Sergio Arthur Ferreira Alves, Conselheiros.

MANTENEDORSuzano Papel e Celulose

Page 27: Caderno do Professor

Realização: Instituto Ecofuturo

Direção: Christine Castilho Fontelles

Responsável pelo projeto: Palmira Petrocelli Nascimento

Assistente do projeto: Amanda Garcia Silva

Coordenação de comunicação: Alessandra Avanzo

Assistente de comunicação: Patricia Mirabile Barbosa Banevicius

Projeto Grá�co: Laika Design

Produção Grá�ca: DBeST Design

Conteúdo e texto: Maria Betânia Ferreira e Dora Carasse

EQUIPE DO INSTITUTO ECOFUTURODaniel Feffer, PresidenteSergio Alves, SuperintendenteChristine Castilho Fontelles, Diretora de Educação e CulturaPaulo Groke, Diretor de Meio AmbienteAlessandra Avanzo, Coordenadora de ComunicaçãoEdmar Moraes Barros Junior, Coordenador FinanceiroGuilherme Rocha Dias, Coordenador do Projeto Parque das NeblinasRachel Barbosa Gomes Carneiro, Coordenadora de Desenvolvimento InstitucionalSilvana Ferreira Silva, ContadoraCrisangela Ayazian Martins, Analista de Desenvolvimento InstitucionalDaniele Juaçaba, Analista do Programa Ler é PrecisoJulia de Lima Krahenbuhl, Analista de ProjetosMaurício de Alcântara Marinho, Analista de ProjetosMichele Cristina Martins, Analista de ProjetosPalmira Petrocelli Nascimento, Analista do Programa Ler é PrecisoPatricia Mirabile Barbosa Banevicius, Analista de ComunicaçãoRegiane Basso, Analista ContábilRenato Guimarães de Oliveira, Analista Administrativo FinanceiroAlexandre Oliveira da Silva, Assistente de ManutençãoAmanda Garcia Silva, Assistente do Programa Ler é PrecisoCarlos de Medeiros Delcidio, Assistente de Desenvolvimento InstitucionalLuciani Oliveira Santos, Assistente AdministrativoSandro Custódio da Silva, Assistente de Manutenção e Manejo FlorestalVanessa de Jesus Espindola, Assistente do Programa Ler é PrecisoCléia Marcia Ribeiro de Araújo, Auxiliar AdministrativoMarcos José Rodrigues do Prado, Auxiliar de Manutenção e Manejo FlorestalMariana Limeira, Estagiária do Programa Ler é Preciso

CONSELHO DIRETORDaniel Feffer, Presidente; David Feffer e Jorge Feffer, Vice-Presidentes; Antonio Maciel Neto, Claudio Thomaz Lobo Sonder, Jacques Marcovitch, Murilo César Lemos dos Santos Passos, Paulo Lima, Sergio Arthur Ferreira Alves, Conselheiros.

MANTENEDORSuzano Papel e Celulose

Page 28: Caderno do Professor

RIO+20e eu com isso?CADERNO DO EDUCADOR

REALIZAÇÃO MANTENEDOR PATROCÍNIO

APOIO

Alfasol – Alfabetização Solidária | Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras | Vieira, Drigo e Vasconcellos Advogados | CDI – Centro de Democratização da Informática | OEI – Organização dos Estados Ibero-Americanos | Centro de Voluntariado São Paulo | Consed – Conselho Nacional dos Secretários de Educação | Estácio | FUNAP – Fundação de Amparo ao Preso de São Paulo | Editora Cortez | UMAPAZ | Instituto C&A | Secretaria Municipal de Educação de SP

PARCERIA

Ministério doDesenvolvimento Social

e Combate à Fome

Ministério doMeio Ambiente