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8/19/2019 Caderno Regional Centro-Oeste
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8/19/2019 Caderno Regional Centro-Oeste
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Governador do Estado
Alberto Pinto Coelho
Secretária de Estado de Planejamento e Gestão
Renata Maria Paes de Vilhena
Secretário de Estado Adjunto de Planejamento e Gestão
Paulo Sérgio Martins Alves
Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Qualidade do Gasto
Jean Mattos Duarte
Superintendência Central de Coordenação Geral
Sílvia Caroline Listgarten Dias
Diretoria Central de Coordenação da Ação Governamental
Leonardo Carvalho Ladeira
Equipe do Governança em Rede
Andrea Franco Lima e Silva
Elisa Borges MoreiraFernando Rabelo Ribeiro
Grécia Mara Borges da Silva
Marcelo Silva Borges de Andrade
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Membros do Comitê Regional Centro-Oeste
Valério Mendes RezendeGerente Regional da EMATER-MG de Divinópolis
Paula Fernandes dos SantosSuperintendente Regional de Regularização Ambiental de Divinópolis
Júlio César dos SantosDiretora Regional da SEDESE de Divinópolis
Kênia Silveira Carvalho DamásioSuperintendente Regional de Saúde de Divinópolis
Vera Lúcia Soares PradoDiretor da Superintendência Regional de Ensino de Divinópolis
Alberto Queiroz SoaresCoordenador Regional da 20ª CRG do DER de Formiga
Cel PM Eduardo Campos de PauloComandante da 7ª Região da Polícia Militar de Divinópolis
Alexandre Andrade de Castro
Chefe do 7º Departamento Regional de Polícia Civil de Divinópolis
Major BM Manoel dos Reis MoraesComandante do 10º Batalhão de Bombeiros Militar de Minas Gerais
Weslley Antônio Tadeu Monteiro CantelmoSecretaria de Desenvolvimento Regional, Política Urbana e Gestão Metropolitana
Haldecélia Moraes SilvaSecretaria de Defesa Social
Revisores do documento
Caio Magno Lima Campos
Grécia Mara Borges da Silva
Diagramação do documento
Elisa Borges Moreira
Marcelo Silva Borges de Andrade
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Sumário
Caderno Regional do Centro-Oeste de Minas ............................................................................ 21
Breve contextualização histórica e território ............................................................................... 25
População ......................................................................................................................................... 31
Saúde ................................................................................................................................................. 40
Educação .......................................................................................................................................... 59
Desenvolvimento Social e Proteção ............................................................................................. 74
Defesa Social .................................................................................................................................... 84
Desenvolvimento Econômico ...................................................................................................... 96
Ciência, Tecnologia e Inovação .................................................................................................. 110
Desenvolvimento Rural ............................................................................................................... 124
Identidade Mineira ........................................................................................................................ 135
Habitação ....................................................................................................................................... 145
Infraestrutura Logística ................................................................................................................ 154
Quadro Natural ............................................................................................................................. 162
Comitê Regional ............................................................................................................................ 174
ANEXO I - Entregas Relevantes E Prioridades Regionais .................................................... 201
ANEXO II – Unidades De Serviço Do Governo Estadual................................................... 204
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Lista de Gráficos
Caderno Regional do Centro-Oeste de Minas
Gráfico 1. 1 – Porcentagem de execução financeira por Redes de Desenvolvimento
Integrado. Região Centro Oeste, 2013. ........................................................................................ 24
População
Gráfico 3. 1- Pirâmide etária da população de Minas Gerais, 2000 e 2010 ............................ 35
Gráfico 3. 2- Pirâmide etária da população de Minas Gerais e da Região do Centro-Oeste
de Minas em 2010 ........................................................................................................................... 35
Gráfico 3. 3- Razão de dependência total, de jovens e de idosos do Centro-Oeste de Minas,
Minas Gerais, 2010 ......................................................................................................................... 36
Gráfico 3. 4- Taxa média de crescimento anual (%) da população total, urbana e rural em
Minas Gerais, 1970 a 2010 ............................................................................................................. 36
Gráfico 3. 5- Distribuição da população por situação censitária, Minas Gerais, 1970 a 2010
........................................................................................................................................................... 37
Gráfico 3. 6- Taxa média de crescimento anual (%) da população, entre 2000 e 2010, porRegião de Planejamento, Minas Gerais ........................................................................................ 37
Gráfico 3. 7- Taxa média de crescimento anual (%) da população urbana e rural do Centro-
Oeste de Minas, 1970 a 2010, Minas Gerais ............................................................................... 38
Gráfico 3. 8 – Autodeclaração de raça/cor por microrregiões do Centro-Oeste de Minas,
2010 ................................................................................................................................................... 39
Saúde
Gráfico 4. 1 – Causas de óbitos em Minas Gerais e na Região do Centro-Oeste de Minas,
2012 ................................................................................................................................................... 54
Gráfico 4. 2 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Atenção em Saúde por
programas. Região Centro Oeste, 2013 ....................................................................................... 57
Educação
Gráfico 5. 1 – Média dos anos de estudo da população de 15 anos ou mais por Região dePlanejamento, Minas Gerais .......................................................................................................... 62
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Gráfico 5. 2 – Taxa de alfabetização da população de cinco ou mais anos de idade,
microrregiões do Centro-Oeste de Minas, 2010......................................................................... 62
Gráfico 5. 3 – Evolução de indicadores de qualidade da educação da rede estadual de ensino
na Região de Planejamento do Centro-Oeste de Minas, 2006 a 2012 .................................... 63
Gráfico 5. 4 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Educação e
Desenvolvimento Humano por programas. Região Centro Oeste, 2013 ............................... 72
Desenvolvimento Social e Proteção
Gráfico 6. 1 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Desenvolvimento Social e
Proteção por programas. Região Centro Oeste, 2013 ............................................................... 82
Defesa Social
Gráfico 7. 1 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Defesa e Segurança por
programas. Região Centro Oeste, 2013 ....................................................................................... 92
Desenvolvimento Econômico
Gráfico 8. 1 – Composição do PIB por agregado econômico. Região do Centro-Oeste de
Minas e Minas Gerais – 2010 ...................................................................................................... 100
Gráfico 8. 2- Participação da Região do Centro-Oeste de Minas no PIB de Minas Gerais e
Taxa de Crescimento Anual do PIB (%) – Centro-Oeste de Minas e Minas Gerais – 2003 a
2010 ................................................................................................................................................. 100
Gráfico 8. 3 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Desenvolvimento
Econômico Sustentável. Região Centro Oeste, 2013 .............................................................. 107
Ciência, Tecnologia e Inovação
Gráfico 9. 1 – Proporção de IES por categoria administrativa. Região do Centro-Oeste de
Minas, 2012 .................................................................................................................................... 114
Gráfico 9. 2 – Proporção de IES por categoria acadêmica. Região do Centro-Oeste de
Minas, 2012 ................................................................................................................................... 115
Gráfico 9. 3 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Ciência, Tecnologia e
Inovação. Região Centro Oeste, 2013 ....................................................................................... 122
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Desenvolvimento Rural
Gráfico 10. 1 – Evolução do Valor Adicionado da Agropecuária, 2000 a 2010 (Em R$ de
2010). Região de Planejamento do Centro-Oeste de Minas e Minas Gerais ........................ 127
Gráfico 10. 2 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Desenvolvimento Ruralpor programas. Região Centro Oeste, 2013 .............................................................................. 132
Identidade Mineira
Gráfico 11. 1 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Identidade Mineira por
programas. Região Centro Oeste, 2013 ..................................................................................... 144
Habitação
Gráfico 12. 1 - Distribuição dos domicílios particulares permanentes por condição de
ocupação. Região de Planejamento do Centro-Oeste de Minas - 2010 ................................ 147
Gráfico 12. 2 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Cidades por programa.
Região Centro Oeste, 2013 .......................................................................................................... 152
Infraestrutura Logística
Gráfico 13. 1 – Porcentagem de execução financeira na Rede de Infraestrutura por
programas. Região Centro Oeste, 2013 ..................................................................................... 160
Comitê Regional
Gráfico 15. 1 - Tempo de serviço público dos entrevistados do Comitê Centro-Oeste, 2014
......................................................................................................................................................... 194
Gráfico 15. 2 - Tempo que os entrevistados do Comitê Centro-Oeste residem na região,
2014 ................................................................................................................................................. 194
Gráfico 15. 3 - Avaliação das informações disponibilizadas pelo Governança em Rede, em
uma escala de 1 a 5 – Comitê Centro-Oeste, 2014 .................................................................. 195
Gráfico 15. 4 - Avaliação das reuniões do Comitê Centro-Oeste, 2014 ............................... 195
Gráfico 15. 5 - Avaliação da gestão regionalizada do Governança em Rede – Comitê
Centro-Oeste, 2014 ....................................................................................................................... 196
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Gráfico 15. 6 - Avaliação dos planos de ação como ferramenta de construção de soluções
para problemas regionais, em uma escala de 1 a 10 – Comitê Centro-Oeste, 2014 ............ 196
Gráfico 15. 7 - Avaliação das finalidades do Governança em Rede - Comitê Centro-Oeste,
2014 ................................................................................................................................................. 197
Gráfico 15. 8 - Avaliação do site Governança em Rede - Comitê Centro-Oeste, 2014 ..... 197
Gráfico 15. 9 - Satisfação geral dos entrevistados com o Governança em Rede, em uma
escala de 1 a 5 - Comitê Centro-Oeste, 2014 ............................................................................ 198
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Lista de Mapas
População
Mapa 3. 1 - População residente por municípios do Centro-Oeste de Minas, 2010............. 38
Mapa 3. 2- Densidade demográfica (hab./km2 ) dos municípios do Centro-Oeste de Minas,
2010 ................................................................................................................................................... 39
Saúde
Mapa 4. 1 – Cobertura do Programa Saúde da Família - 2011 .................................................. 45
Mapa 4. 2- Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas pré-natal - 2011 ............ 46Mapa 4. 3 – Crianças (%) menores de cinco anos com baixo peso para idade - 2012 .......... 47
Mapa 4. 4 – Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a 59
anos e a população nessa faixa etária ........................................................................................... 48
Mapa 4. 5 – Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a
população feminina nessa faixa etária .......................................................................................... 49
Mapa 4. 6 – Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações - 2011 ............. 50
Mapa 4. 7 - Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) - 2011 .................. 51
Mapa 4. 8 – Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur - 2011 . 52
Mapa 4. 9 – Proporção de óbitos por causas externas (15 a 24 anos) - 2011 ......................... 53
Mapa 4. 10 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) Longevidade, 2010
........................................................................................................................................................... 54
Mapa 4. 11 – Unidades de serviço da Rede de Atenção à Saúde, 2014 .................................. 58
Educação
Mapa 5. 1 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Dimensão Educação – 2010
........................................................................................................................................................... 63
Mapa 5. 2-Alunos (%) no nível recomendável de alfabetização (PROALFA) – Rede
estadual de ensino, 2012................................................................................................................. 64
Mapa 5. 3- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em matemática –
2012. Rede estadual de ensino....................................................................................................... 65
Mapa 5. 4- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em língua
portuguesa – 2012. Rede estadual de ensino ............................................................................... 66
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Mapa 5. 5- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em matemática
(PROEB) – 2012. Rede estadual de ensino ................................................................................. 67
Mapa 5. 6- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em português
(PROEB) – 2012. Rede estadual de ensino ................................................................................. 68
Mapa 5. 7- Taxa de abandono escolar no ensino médio – 2011. Rede estadual de ensino.. 69
Mapa 5. 8 – Unidades de serviço da Rede de Educação e Desenvolvimento Humano, 2014
........................................................................................................................................................... 73
Desenvolvimento Social e Proteção
Mapa 6. 1 – IDS-b............................................................................................................................ 77
Mapa 6. 2 – Índice de Desenvolvimento Humano 2010 ........................................................... 77Mapa 6. 3 – Proporção de Pobres – 2000 .................................................................................... 78
Mapa 6. 4 – Proporção de Pobres - 2010 ..................................................................................... 78
Mapa 6. 5 – Proporção de Extremamente Pobres - 2010 .......................................................... 79
Mapa 6. 6 – Índice de Gini - 2010 ................................................................................................. 79
Mapa 6. 7 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, 2014 .... 83
Defesa Social
Mapa 7. 1 – Taxa trienal de crimes violentos - 2010/2011/2012 ............................................. 86
Mapa 7. 2- Taxa trienal de homicídios – 2010/2011/2012 ...................................................... 87
Mapa 7. 3- Taxa trienal de crimes contra o patrimônio – 2010/2011/2012 .......................... 88
Mapa 7. 4 – Ocorrências policiais envolvendo drogas – 2012. ................................................. 89
Mapa 7. 5- Unidades de serviços da Rede de Defesa e Segurança, Corpo de Bombeiros
Militares, 2014 ................................................................................................................................. 93
Mapa 7. 6- Unidades de serviços da Rede de Defesa e Segurança, Polícia Civil, 2014 ......... 94Mapa 7. 7- Unidades de serviços da Rede de Defesa e Segurança, Polícia Militar, 2014 .... 94
Mapa 7. 8 - Unidades de serviços da Rede de Defesa e Segurança, Unidades dos Sistemas
Prisionais e Socioeducativo, 2014 ................................................................................................. 95
Desenvolvimento Econômico
Mapa 8. 1 – PIB per capita 2010 (em R$ de 2010) ...................................................................... 101
Mapa 8. 2 – Taxa média de crescimento anual dos empregos formais – 2009 a 2012 ........ 102
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Mapa 8. 3 – Renda domiciliar per capita 2010 (R$ de Ago/2010) ............................................ 103
Mapa 8. 4 – IDHM Renda ............................................................................................................ 104
Mapa 8. 5 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável,
Agência de Atendimento da CEMIG, 2014 .............................................................................. 108
Mapa 8. 6 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável,
Jucemg Minas Fácil, 2014 ............................................................................................................ 109
Mapa 8. 7 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Econômico e Sustentável,
2014 ................................................................................................................................................. 109
Ciência, Tecnologia e Inovação
Mapa 9. 1 – Número de Instituições de Ensino Superior ........................................................ 115Mapa 9. 2 – Proporção de empregados de alta escolaridade no Setor Formal em 2012 ..... 116
Mapa 9. 3 – Número de indústrias de alta e média-alta tecnologia, 2012 .............................. 117
Mapa 9. 4 – Proporção de estabelecimentos formais classificados como Serviço Intensivo
em Conhecimento, 2012. ............................................................................................................. 118
Mapa 9. 5 – Estimativa do percentual da população com acesso domiciliar à internet banda
larga ................................................................................................................................................. 119
Mapa 9. 6 – Unidades de serviço da Rede de Ciência, Tecnologia e Inovação, 2014 .......... 123
Desenvolvimento Rural
Mapa 10. 1 – Valor Adicionado per capita , 2010 ......................................................................... 128
Mapa 10. 2 – Número de empregos formais no setor agropecuário - 2012 .......................... 129
Mapa 10. 3 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Rural, EMATER e
Ruralminas, 2014 ........................................................................................................................... 133
Mapa 10. 4 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Rural, EPAMIG, 2014 . 134Mapa 10. 5 – Unidades de serviço da Rede de Desenvolvimento Rural, IMA, 2014 .......... 134
Identidade Mineira
Mapa 11. 1 – IMRS Cultura, Esporte e Lazer - 2008 ............................................................... 138
Mapa 11. 2 – Índice Mineiro de Desenvolvimento Esportivo - 2010 .................................... 138
Mapa 11. 3 – Repasse de ICMS Cultural per capita – 2008 a 2010 ........................................... 139
Mapa 11. 4 – Número de empregos formais em arte, cultura, esporte e lazer, 2012 ........... 140Mapa 11. 5 – Número de empregos formais em atividades turísticas, 2012 ......................... 141
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Habitação
Mapa 12. 1 - Proporção dos domicílios particulares permanentes com abastecimento de
água por rede geral, poço ou nascente – 2010. ......................................................................... 148
Mapa 12. 2 - Proporção dos domicílios particulares permanentes com esgotamento
sanitário adequado ........................................................................................................................ 149
Mapa 12. 3 - Proporção dos domicílios particulares permanentes atendidos por serviço de
coleta de lixo .................................................................................................................................. 149
Mapa 12. 4 – Unidades de serviço da Rede de Cidades, 2014 ................................................ 153
Infraestrutura Logística
Mapa 13. 1 – Principais modalidades de transporte na Região do Centro-Oeste de Minas 157Mapa 13. 2 – Unidades de serviço da Rede de Infraestrutura, 2014 ...................................... 161
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Lista de Tabelas
Saúde
Tabela 4. 1 – Percentual da população coberta pelo Programa Saúde da Família (PSF),
Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2011 .......................................................... 45
Tabela 4. 2 – Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas pré-natal, Regiões de
Planejamento e Minas Gerais – 2006 e 2012 .............................................................................. 46
Tabela 4. 3 – Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para a idade,
Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2012 .......................................................... 47
Tabela 4. 4 – Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a 59
anos e a população nessa faixa etária, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e
2011 ................................................................................................................................................... 48
Tabela 4. 5 – Razão entre mamografias realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e a
população feminina nesta faixa etária, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e
2011 ................................................................................................................................................... 49
Tabela 4. 6 – Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações na população
entre 30 e 59 anos, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e 2011 ........................ 50
Tabela 4. 7 – Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) na populaçãoentre 30 e 59 anos, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e 2011 ........................ 51
Tabela 4. 8 – Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur, Regiões
de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2011 ......................................................................... 52
Tabela 4. 9 – Proporção de óbitos por causas externas de 15 a 24 anos, Regiões de
Planejamento e Minas Gerais – 2003 e 2011 .............................................................................. 53
Tabela 4. 10 – Execução financeira na Rede de Atenção em Saúde. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais, 2013 ............................................................................................. 57
Educação
Tabela 5. 1- Alunos (%) no nível recomendável de alfabetização (PROALFA) – Rede
estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 e 2012 .......................... 64
Tabela 5. 2- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em matemática
(PROEB) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 a 2012
........................................................................................................................................................... 65
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Tabela 5. 3- Alunos (%) do 9º ano do ensino básico no nível recomendável em língua
portuguesa (PROEB) - Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais,
2006 e 2012 ...................................................................................................................................... 66
Tabela 5. 4- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em matemática
(PROEB) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 e 2012
........................................................................................................................................................... 67
Tabela 5. 5- Alunos (%) do 3º ano do ensino médio no nível recomendável em português
(PROEB) – Rede estadual de ensino. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2006 a
2012. .................................................................................................................................................. 68
Tabela 5. 6- Taxa de abandono escolar no ensino médio – Rede estadual de ensino. Regiões
de Planejamento e Minas Gerais, 2006 e 2012. .......................................................................... 69
Tabela 5. 7 – Execução financeira na Rede de Educação e Desenvolvimento Humano.
Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013 ......................................................................... 72
Desenvolvimento Social e Proteção
Tabela 6. 1 – Execução financeira na Rede de Desenvolvimento Social e Proteção. Regiões
de Planejamento e Minas Gerais, 2013 ........................................................................................ 82
Defesa Social
Tabela 7. 1 – Taxa de crimes violentos. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2003 e
2012 ................................................................................................................................................... 86
Tabela 7. 2 – Taxa de Homicídios. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2003 e 2012 87
Tabela 7. 3 – Taxa de crimes contra o patrimônio. Regiões de Planejamento e Minas Gerais,
2003 e 2012 ...................................................................................................................................... 88
Tabela 7. 4 – Número de ocorrências policias envolvendo drogas. Região de Planejamento
e Minas Gerais, 2007 e 2012 .......................................................................................................... 89
Tabela 7. 5 – Execução financeira na Rede de Defesa e Segurança. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais, 2013 ............................................................................................. 92
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Desenvolvimento Econômico
Tabela 8. 1 – Produto Interno Bruto (PIB) e Valor Adicionado (VA) dos principais
agregados econômicos das Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010. (R$ mil
de 2010) ............................................................................................................................................ 99 Tabela 8. 2 – Participação das Regiões de Planejamento no VA dos principais agregados
econômicos e no PIB total - 2010 ................................................................................................ 99
Tabela 8. 3- Produto Interno Bruto (PIB) per capita e das Regiões de Planejamento e Minas
Gerais – 2010. (R$ de 2010) ........................................................................................................ 101
Tabela 8. 4 – Empregos formais. Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2009 e 2012 . 102
Tabela 8. 5 – Renda domiciliar per capita . Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2000 e
2010. (R$ de Ago/2010) .............................................................................................................. 103
Tabela 8. 6 – Execução financeira na Rede de Desenvolvimento Econômico Sustentável.
Regiões de Planejamento e Minas Gerais, 2013 ....................................................................... 107
Ciência, Tecnologia e Inovação
Tabela 9. 1 – Número de Instituições de Ensino Superior em 2012. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais ...................................................................................................... 114
Tabela 9. 2 – Proporção dos empregados de alta escolaridade no Setor Formal em 2003 e
2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais ....................................................................... 116
Tabela 9. 3 – Indústrias de alta e média alta tecnologia, 2003 e 2012. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais ...................................................................................................... 117
Tabela 9. 4 – Proporção dos estabelecimentos classificados como Serviços Intensivos em
Conhecimento, 2003 e 2012. Regiões de Planejamento e Minas Gerais .............................. 118
Tabela 9. 5 – Acesso da população à internet, 2010. Regiões de Planejamento e Minas
Gerais .............................................................................................................................................. 119
Tabela 9. 6 – Execução financeira na Rede de Ciência, Tecnologia e Inovação. Regiões dePlanejamento e Minas Gerais, 2013 ........................................................................................... 122
Desenvolvimento Rural
Tabela 10. 1 – Valor Adicionado da Agropecuária, 2010. Valor absoluto e participação das
microrregiões do Centro-Oeste de Minas ................................................................................. 127
Tabela 10. 2 – Valor Adicionado da Agropecuária per capita , 2010. Regiões de Planejamento
e Minas Gerais ............................................................................................................................... 128
8/19/2019 Caderno Regional Centro-Oeste
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Tabela 10. 3 – Número de empregos formais no setor agropecuário, 2003 e 2012. Regiões
de Planejamento e Minas Gerais ................................................................................................. 129
Tabela 10. 4 – Execução financeira na Rede de Desenvolvimento Rural. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais, 2013 ........................................................................................... 132
Identidade Mineira
Tabela 11. 1 – Repasse de ICMS cultural per capita , 2003 e 2010. Regiões de Planejamento e
Minas Gerais. (R$ de 2010) ......................................................................................................... 139
Tabela 11. 2 – Empregos formais em artes, cultura, esporte e recreação, 2006 e 2012.
Regiões de Planejamento e Minas Gerais .................................................................................. 140
Tabela 11. 3- Empregos formais em turismo, 2006 e 2012. Regiões de Planejamento e
Minas Gerais .................................................................................................................................. 141
Tabela 11. 4 – Execução financeira na Rede de Identidade Mineira. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais, 2013 ........................................................................................... 144
Habitação
Tabela 12. 1 – Média de pessoas por domicílio particular permanente – 2010. Regiões de
Planejamento e Minas Gerais ...................................................................................................... 147 Tabela 12. 2 – Proporção de domicílios particulares permanentes por condição adequada de
saneamento básico - 2010 ............................................................................................................ 148
Tabela 12. 3 – Execução financeira na Rede de Cidades. Regiões de Planejamento e Minas
Gerais, 2013 ................................................................................................................................... 152
Infraestrutura Logística
Tabela 13. 1 – Execução financeira na Rede de Infraestrutura. Regiões de Planejamento e
Minas Gerais, 2013 ....................................................................................................................... 160
Comitê Regional
Tabela 15. 1 – Estratégias prioritárias eleitas pelo Comitê Regional do Centro-Oeste ....... 181
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Lista de abreviaturas e siglas
AISP – Áreas Integradas de Segurança Pública
ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
APL – Arranjos Produtivos Locais
BPC – Benefício de Prestação Continuada
CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais
Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CBMMG – Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
CEAPA – Centro Estadual de Apoio Profissional ao Adolescente
CEI – Centro de Informações Estatísticas
CENIBRA – Celulose Nipo-Brasileira
CGH – Central Geradora Hidrelétrica
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CRAS – Centro de Referência de Assistência Social
CSESFA – Centro Socioeducativo São Francisco de Assis
DATASUS – Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
DER-MG – Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais
DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte
EFVM – Estrada de Ferro Vitória-Minas
eSF – equipe Saúde da Família
FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
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FJP – Fundação João Pinheiro
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços
IDS – Índice de Desproteção Social
IGESP – Integração da Gestão em Segurança Pública
IMDE – Índice Mineiro de Desenvolvimento Esportivo
IMRS – Índice Mineiro de Responsabilidade Social
INDI – Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais
INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor
MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio
MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
NESP – Núcleo de Estudos Sociopolíticos
NPC – Núcleo de Prevenção de Criminalidade
PAD – Pesquisa por Amostra Domiciliar
PCH – Pequenas Centrais Hidrelétricas
PCMG – Polícia Civil do Estado de Minas Gerais
PEA – População Economicamente Ativa
PIB – Produto Interno Bruto
PMDI – Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado
PMMG – Polícia Militar do Estado de Minas Gerais
PPAG – Plano Plurianual de Ação Governamental
Proalfa – Programa de Avaliação da Alfabetização
Proeb – Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica
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PSF – Programa Saúde da Família
RAIS – Relação Anual de Informações Sociais
RISP – Regiões Integradas de Segurança Pública
RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte
SBPS – Sistema Brasileiro de Proteção Social
SCN – Sistema de Contas Nacionais
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SEDE – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
SEE – Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais
SEF – Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
SEPLAG – Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais
SES – Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
SETE – Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego de Minas Gerais
SETUR – Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais
SUDENE – Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
SUPRAM/SM – Superintendência Regional de Meio Ambiente do Sul de Minas
SUS – Sistema Único de Saúde
UBS – Unidade Básica de Saúde
UHE – Usina Hidrelétrica de Energia
USIMINAS – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais
UTE – Usina Termoelétrica
VA – Valor Adicionado
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21
Caderno Regional do Centro-Oeste
de Minas
A partir de 2011 o Governo de Minas
introduziu os conceitos de governança
em rede na rotina de planejamento e
atuação do Estado, como
aprofundamento do modelo de gestão
voltado para resultados, encontra-se em
execução o Governança em Rede. A
proposta desenvolvida tem como base
dois pilares: a gestão regionalizada e a
gestão participativa.
Por um lado, busca-se com o modelo
aproximar a estratégia central das
necessidades e particularidades regionais,por meio da constituição de ambiente
colegiado, intersetorial e capaz de realizar
articulação horizontal e sistêmica entre os
diversos órgãos e entidades da
administração pública na discussão e
priorização de estratégias regionais. Por
outro lado, o modelo possibilita ao
Estado a oportunidade de apresentar as
estratégias e ações realizadas, bem como
ouvir as questões, sugestões e opiniões de
representantes da sociedade civil
organizada a respeito das prioridades
estratégicas regionais.
Para fins de operacionalização, o
Governança em Rede utilizou a divisão
territorial do Estado de Minas Gerais em
Regiões de Planejamento, criada pela
Fundação João Pinheiro (FJP) em 1992.
Essa regionalização foi estabelecida pelaFJP com base em critérios de
interdependência e de homogeneidade,
buscando respeitar os limites das
Microrregiões geográficas que eram
utilizados pela então SEPLAN-MG na
compilação e divulgação de informações.
Dessa maneira, o estado de Minas Geraisfoi dividido em dez (10) regiões de
planejamento:
Central;
Mata;
Rio Doce;
Jequitinhonha e Mucuri;
Norte de Minas;
Noroeste;
Alto Paranaíba;
Triângulo;
Centro-Oeste de Minas;
Sul de Minas.
A consolidação da Gestão Regionalizadacontempla a constituição de um Comitê
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22
Regional para cada região de
planejamento. Os Comitês Regionais, que
se reúnem periodicamente, têm a
finalidade de implementar mecanismos de
governança em rede e gestão integrada de
ações e informações de relevância para a
estratégia governamental, competindo-
lhes:
Difundir informações governamentais
setoriais;
Promover a articulação entrerepresentantes dos órgãos e entidades
governamentais nas regiões de
planejamento;
Discutir e propor soluções para
problemas intersetoriais;
Apoiar a coordenação técnica, no
monitoramento da estratégia
governamental;
Identificar prioridades regionais para
fins de implementação da estratégia
governamental;
Propor metas para o alcance das
estratégias regionais traçadas,
observados os parâmetros estabelecidos
nos instrumentos legais de
planejamento.
Os Comitês Regionais são formados por
representantes regionais das diversas
pastas governamentais (Secretaria
Estadual de Desenvolvimento Social; de
Educação; de Saúde; de Defesa Social; de
Meio Ambiente; de Transporte e Obras
Públicas; de Desenvolvimento Regional e
Urbano; de Cultura; de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento; de Trabalho; a
Polícia Militar; a Polícia Civil e o Corpo
de Bombeiros Militar de Minas Gerais)
indicados pelos respectivos secretários
em exercício. Trata-se de uma instância
de governança inovadora que debate
realidades regionais em um grupo com
qualificação e experiência local.
A primeira reunião do Comitê Regional
do Centro-Oeste ocorreu no dia 28 de
agosto de 2012 em Divinópolis,
objetivando estimular o debate sobre os
grandes gargalos de implementação das
políticas públicas in loco, bem como as
grandes prioridades regionais. Em relação
ao primeiro ponto, as discussões resultam
em planos de ação intersetorias, que
permitem a união de esforços dos
diversos órgãos em torno de um objetivo
comum, potencializando os efeitos da
política pública e beneficiando, em última
análise, o cidadão.
Este Caderno Regional do Centro-Oeste
de Minas contempla uma base rica de
informações demográficas e
socioeconômicas sobre a região, com
indicadores e mapas que retratam de
forma inédita a realidade da região do
Centro-Oeste de Minas; por outro lado,
indica as prioridades e trabalhos
intersetoriais promovidos para atuação
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23
governamental com vistas a atender as
principais demandas e necessidades da
região nos diversos enfoques da política
pública.
Tendo em vista a potencialidade do
gerenciamento de informações
regionalizadas disponíveis para o
Governo do Estado, complementa-se
ainda o conteúdo dos Cadernos com as
informações regionalizadas de execução
do orçamento e com a indicação da
presença do Estado em cada uma das
regiões por meio de suas unidades de
prestação de serviço à população mineira
nas diversas políticas públicas orientadas
pelas Redes de Desenvolvimento que o
caderno apresenta. Após o
desenvolvimento dos indicadores de cada
rede apresentaremos as principais
unidades de serviços relacionadas, bem
como as informações orçamentárias.
Através das informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, é possível identificar o gasto
realizado em cada região de planejamento
do Estado.
Ao serem observadas de formaregionalizada, as realizações financeiras
dos programas governamentais
executados por Redes de
Desenvolvimento Integrado, segundo
informações da Diretoria Central de
Planejamento, Programação e Normas
(DCPPN/SEPLAG). Nesse caso, a
informação é dinâmica e no momento de
elaboração desse Caderno era possível
apresentar a realização financeira dos
principais programas executados no
orçamento de 2013 por região. O gasto
será detalhado em cada um dos capítulos
Na região do Centro-Oeste de Minas, asRedes de Educação e Desenvolvimento
Humano, de Atenção em Saúde e de
Infraestrutura se destacaram no ano de
2013 como as redes de maior
porcentagem de execução financeira,
logo, de maior destinação de recursos
(Gráfico 1.1).
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Gráfico 1. 1 – Porcentagem de execução financeira por Redes de DesenvolvimentoIntegrado. Região Centro Oeste, 2013.
Fonte: Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – Diretoria Central de Planejamento, Programação e Normas
Rede de Educação e
DesenvolvimentoHumano; 46,4%
Rede de Atenção em
Saúde; 27%
Rede deInfraestrutura; 13,4%
Rede de Defesa e
Segurança; 5,2%Rede de
DesenvolvimentoEconômico
Sustentável; 2,4%
Rede de
DesenvolvimentoSocial e Proteção; 2%
Rede de
Cidades;1,6%
Rede de Governo
Integrado,Eficiente e
Eficaz; 0,7%
Rede de
Ciência,Tecnologia eInovação; 0,5%
Rede de Identidade
Mineira; 0,4%
Rede de
DesenvolvimentoRural; 0,3%
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Breve contextualização histórica e
território
João Cândido: Fonte: Blog João Cândido, 2014.
João Cândido da Silva é natural de Campo Belo (MG). Os temas preferidos de
João são as festas e manifestações populares como: o boi, a capoeira, o futebol,
o carnaval e a folia de reis. Embora a pintura seja sua mais recorrente forma
de expressão, o artista também é escultor. Foi também co-fundador da Escola
de Samba Unidos do Peruche.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esculturahttp://pt.wikipedia.org/wiki/GRCES_Unidos_do_Peruchehttp://pt.wikipedia.org/wiki/GRCES_Unidos_do_Peruchehttp://pt.wikipedia.org/wiki/GRCES_Unidos_do_Peruchehttp://pt.wikipedia.org/wiki/GRCES_Unidos_do_Peruchehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escultura
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BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E TERRITÓRIO
Caracterização do território
A Macrorregião de Planejamento do
Centro-Oeste de Minas está localizada na
porção central do Estado de Minas
Gerais, fazendo divisa com a
Macrorregião Central, ao norte e leste,
com o Alto Paranaíba, a oeste e com a
região Sul, ao sul. A região do Centro-
Oeste de Minas abrange uma área de
aproximadamente 31.678 km²,
representando cerca de 5,4% da área total
do Estado.
Atualmente, segundo os dados do Censo
Demográfico de 2010, a população da
Região de Planejamento do Centro-Oeste
de Minas é de 1.120.202 habitantes. Está
distribuída em 6 microrregiões e 56
municípios, são elas: Bom Despacho (12
municípios), Campo Belo (7), Divinópolis
(11), Formiga (8), Oliveira (9) e Piumhi
(9).
Segundo as estimativas do IBGE de
2010, a região do Centro-Oeste de Minas
possui o sexto maior PIB do Estado,
responsável por 4,5% do Produto
Interno Bruto (PIB) total de Minas
Gerais. O PIB per capita da região Centro-
Oeste de Minas foi de aproximadamente
R$ 13.846,00 (treze mil oitocentos e
quarenta e seis reais) – a preços de 2010.
Dentre as atividades econômicas
desenvolvidas na região, destaque para
cerâmica, bebidas, calçados, minerais não
metálicos, fogos de artifício, fundição,têxteis, artigos do vestuário e ferro-gusa.
Histórico da ocupação e
desenvolvimento da Região do Centro-
Oeste de Minas
A história da região está fortementeligada ao tropeirismo. Os tropeiros foram
responsáveis pela condução de tropas de
mulas no século XVIII e, principalmente,
no século XIV. A partir do momento em
que as minas de ouro são descobertas e as
terras começam a ser ocupadas, surgiu a
necessidade do abastecimento de
inumeráveis produtos, sobretudo dos
gêneros alimentícios.
Dos pousos de tropeiros, surgiram muitas
cidades da região Centro-Oeste. Os
próprios tropeiros resolviam, muitas
vezes, fixar moradia nesses locais que em
tantas ocasiões lhes haviam servido de
repouso. Assim, davam início às
atividades de plantio, à criação de gado
muar e bovino e ao estabelecimento de
casas comerciais, já que o comércio era
uma característica já notada na região.
Cada região tem sempre dois ou mais
municípios responsáveis por suaconfiguração territorial. Seus
http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais/Pagina.aspx?cod_pgi=313http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais/Pagina.aspx?cod_pgi=546http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais/Pagina.aspx?cod_pgi=546http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais/Pagina.aspx?cod_pgi=313
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desmembramentos formam a malha da
divisão político-administrativa regional.
No Centro-Oeste destacam-se Pitangui e
Itapecerica. O município de Itapecerica,
criado em 1789, se desdobra em Formiga,
Campo Belo, Divinópolis, Camacho,
Pedra do Indaiá e São Sebastião do
Oeste. Pitangui, instalado em 1715, se
desdobra em Pará de Minas, Dores do
Indaiá, Martinho Campos, Pompeu,
Maravilhas, Nova Serrana, Papagaios,
Conceição do Pará e Leandro Pereira.
Os portugueses radicados na Bahia
reivindicavam o direito de explorar,
demarcar e dominar a região com as
penetrações pelos sertões. Conforme
pesquisa de Simão Pires, a capitania da
Bahia dominava todas as terras na
margem direita do Rio São Francisco e
seus afluentes já na região mineradora de
Pitangui, do atual Rio Pará,
compreendendo as terras do mestre de
campo Antônio Guedes de Brito,
administradas por Manoel Nunes Viana.
(PIRES, S. R. 1979; 53). Em 1720 o
Conde de Assumar, governador daCapitania de Minas Gerais, contrariando
o governo e o bispado da Bahia,
estabeleceu a divisa de Minas com aquela
capitania, no Rio Verde Grande.
Os baianos e portugueses são os
primeiros colonizadores do Centro-Oeste
Mineiro. Foi o padre Toledo e o mestre
de campo Inácio Correia Pamplona, um
dos delatores da Inconfidência Mineira, a
organizar expedição oficial; associado ao
guarda-mor regente e chefe da legião da
conquista do Pium-i, Bambui, Picada de
Goiás.
Como havia ocorrido no Campo das
Vertentes, em que Tomé Portes Del Rei
adquiriu o direito de passagem criando o
Porto Real da Passagem do Rio das
Mortes em São João del Rei, na mesma
época, Borba Gato criou uma passagem
particular no Rio Paraopeba,
possivelmente no lugar denominado
Porto Velho, no distrito de São Joaquim
de Bicas, município de Igarapé. Em tupi,
ygara-apé significa caminho da canoa.
Logo depois, em 1714 foi criada a
Passagem Real de Jossph Vieira no
Paraopeba, em Esmeraldas. (DINIZ, S.
G. 1966; 25).
Em suas canoas, atravessavam o rio tanto
os viandantes dos confins do Serro Frio,
passando por Sabará, como os da Bahia
que preferiam o caminho de Curvelo,
Sete Lagoas, Andiroba, Contagem e
Esmeraldas.
A topografia da região foi favorável à
agricultura e à pecuária. Planícies
extensas, enormes platôs, campos e
Campinas que se estendem, às vezes, até
perder de vista. Os horizontes são mais
amplos. (BARBOSA, W. A. 1971; 48). Ao
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contrário de Sabará, Ouro Preto, Serro e
Diamantina, o Centro-Oeste é dotado de
terras férteis o que ainda no século XVIII
atraiu agricultores vindos de Portugal e
outros já radicados na região mineradora.
Pitangui passa a ser um centro irradiador
de povoamento. Abaeté e Dores do
Indaiá foram povoados com migrantes
provenientes de São Romão e Curvelo.
(BARBOSA, W. A. 1971; 49).
Em 1741, José de Faria Pereira adquiriu
quatro sesmarias, barra do Rio Indaiá.
Cosme Soares da Costa, em 1740, obteve
sesmaria no Extrema, ao lado das terras
de José de Faria Pereira. Joaquim Correia
da Silva, entre o Funchal e o Indaiá;
Vicente Teixeira, entre o Indaiá e o
Borrachudo, em 1801, Manoel Inácio da
Fonseca, entre os rios Abaeté e
Borrachudo, em 1807. José Gonçalves da
Silva, Antonio da Costa, entre o Abaeté e
o Borrachudo, em 1804. Padre Antônio
Correa da Silva, Francisco Antônio
Monteiro de Noronha, José Fernandes da
Costa, Felipe Joaquim da Cunha, Ana
Barbosa da Silva, Alferes Antônio José daSilva nas margens do Marmelada. A
margem esquerda do São Francisco,
compreendendo Dores do Indaiá,
Quartel Geral e Estrela do Indaiá foi
doada em sesmarias, em 1738 a
Domingos Brito, o abridor de caminhos
para Goiás. Com o desaparecimento de
Brito, o terreno foi doado a quatro
irmãos de Itaverava, da família Costa
Guimarães, 47 anos depois, isto é, em
1785.
Depois da Inconfidência Mineira, acelera-se o esgotamento das minas e ocorre um
movimento migratório inverso do
ocorrido no auge da mineração aurífera.
A punição aos inconfidentes com
degredos, confinamentos e pena de morte
foi aterrorizante, como revela o
esquartejamento de Tiradentes.
Igualmente rigorosas foram as
perseguições sobre os habitantes das
cidades auríferas, com prisões, confiscos
de bens e humilhações públicas. A partir
da Inconfidência Mineira as cidades do
ciclo do ouro passaram por um
melancólico esvaziamento. Os
mineradores, os clérigos e escravos se
distanciam das cidades buscando
longínquas terras. Por onde chegam os
ex-mineradores já transformados em
agropecuaristas, vão empurrando as
linhas divisórias da Província de Minas.
Os migrantes partiram em massa na
busca de novas aventuras, encontrando
imensas florestas e terras desabitadas. Às
vezes ainda tentavam a mineração de
ouro ou de gemas, mas acabavam abrindo
currais, fazendas e pequenos negócios;
começam as ereções de capelas, criação
de freguesias ou vilas. (CARRATO, J.F,
1968).
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No momento da Inconfidência e logo
depois do dia 21 de abril de 1792, os
espaços inexplorados nas imediações dos
centros auríferos começaram a ser
ocupados, atestando isso a criação de
novos municípios, como em 1789,
Itapecerica; em 1798 Paracatu; em 1831
Formiga, em 1841 Pium-i e em 1848 Pará
de Minas.
A vinda da Corte portuguesa para o Rio
de Janeiro aumentou consideravelmente
o consumo no País, especialmente a
carne bovina e a banha de suínos. O
Centro-Oeste mineiro contava grandes
fazendas de criação, a exemplo da
fabulosa propriedade de Dona Joaquina
do Pompéu.
Valiosas manifestações culturaistradicionais são mantidas em Itapecerica
através das festas do Reinado, Folia de
Reis, Festival de Inverno, Semana Santa e
um Festival de Gastronomia Rural.
Hoje, percebe-se a forte presença da
herança cultural do tropeiro no falar, nas
devoções e na culinária mineira. Conta-seaté que foi o tropeiro o responsável por
difundir pelos sertões brasileiros a
devoção a Nossa Senhora Aparecida.
A região apresenta grau de urbanização
bastante elevado e parque industrial
diversificado, distribuído espacialmente
em diversos municípios. As principais
cidades concentram-se ao longo do eixo
da Rodovia Fernão Dias. A região é
tradicional produtora de leite, aves,
suínos, bem como açúcar e álcool em
usinas de grande e médio portes.1
1 FONTES: BARBOSA, Waldemar de Almeida.
A decadência das minas e a fuga da mineração.Belo Horizonte: UFMG, 1971.
CARRATO, José Ferreira. Igreja, iluminismo eescolas mineiras coloniais. São Paulo: Nacional,1968.
DINIZ, Sílvio Gabriel. Capítulos da História dePitangui. Belo Horizonte: Autor, 1966.
PIRES, Simão Ribeiro. Raízes de Minas. MontesClaros: Autor, 1979.
VASCONCELOS, Diogo de. História Antiga deMinas Gerais. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional,
1948.
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População
Rosária Silva. Fonte: Blog Arte Naif, 2014.
Rosaria Silva é natural de Campo Belo (MG). A artista apresenta ao público
um trabalho plástico que encanta pelas cores e pela autenticidade. Seu
repertório versátil de temas inclui pescadores, santos, agricultores, crianças,
algumas cenas diferentes, onde existe uma narrativa, desenvolvida pelo uso
de numerosos personagens que estão disseminados pela tela.
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população total de Minas Gerais que
crescia a uma taxa média anual de 1,54%
ano entre 1970 e 1980, passou a crescer
ao ritmo de 0,91% ao ano entre 2000 e
2010, um valor bem inferior ao
observado para a população brasileira
também no último decênio (1,18%).
(Gráfico 2.2). A taxa média de
crescimento da população urbana
também declinou de 1970 a 2010, sendo
igual a 1,32% ao ano entre 2000 e 2010,
um valor inferior à taxa média de
crescimento da população brasileira no
meio urbano nos últimos 10 anos
(1,57%). Já no que se refere à população
rural, nota-se que apesar de ainda
apresentar taxas médias de crescimento
negativas, entre 2000 e 2010 esse ritmo
de decréscimo foi menor do que noperíodo anterior (-2,17% entre 1991 e
2000, e -1,18% entre 2000 e 2010). Em
Minas Gerais, a redução no declínio da
população rural pode ser creditada
também às mudanças no comportamento
as migrações, sobretudo, à diminuição do
êxodo rural.
Entre 1991 e 2000, o percentual de
população vivendo em áreas rurais
diminui cerca de 7%, ao passo que entre
2000 e 2010 essa redução caiu pela
metade (3,42%) (Gráfico 3.4). Entre as
Regiões de Planejamento do Estado são
verificados ritmos diferenciados de
crescimento da população total entre
2000 e 2010. As regiões menos dinâmicas
do ponto de vista socioeconômico e que
historicamente se caracterizam por
constituírem áreas de substantiva
emigração como Jequitinhonha/Mucuri
(0,25%), Rio Doce (0,55%) e Mata
(0,68%) apresentaram taxas médias de
crescimento abaixo do registrado para
todo o Estado (0,91%). (Gráfico 3.6).
No que se refere à Região do Centro-
Oeste de Minas, verificam-se nos últimos
40 anos redução na taxa média de
crescimento anual da população total e
taxas médias de crescimento anual da
população rural negativas (Gráfico 3.7).
Na Região do Centro-Oeste de Minas, o
período de 1970 a 1980, a população
urbana crescia a uma taxa média anual de
3,30%, valor inferior à média do Estado
(4,01%). Em Minas Gerais, o período de
prosperidade experimentado durante a
década de 1970, em função de
possibilidades de crescimento abertas
pela economia nacional, foi marcado por
aceleração do êxodo rural e intensificação
do processo de urbanização (BRITO &HORTA, 2002). No decênio seguinte
(1980 a 1991), a taxa média anual de
crescimento da população rural Região
do Centro-Oeste de Minas apresentou
uma taxa de -1,5%, e decresce ainda mais
entre 1991 e 2000 (-2,32%).
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Em 2010, a população do Centro-Oeste
de Minas contava com 1.120.202
habitantes, sendo as microrregiões de
Divinópolis, Formiga e Campo Belo as
mais populosas (Mapa 3.1).
Com relação à densidade populacional,
que relaciona o número de habitantes à
extensão do território, verifica-se que na
Região do Centro-Oeste de Minas, os
municípios de Divinópolis, Formiga,
Campo Belo e Oliveira apresentam o
maior número de habitantes por
quilômetro quadrado (Mapa 3.2).
Outro aspecto importante relacionado à
população é sua composição porraça/cor. De acordo com dados do
Censo Demográfico 2010, a Região do
Centro-Oeste de Minas apresentava
58,5% de indivíduos autodeclarados
brancos, 33,1% autodeclarados pardos,
7,5% autodeclarados pretos, 0,8%
autodeclarados amarelos e 0,1%
autodeclarados indígenas (Gráfico 3.8).
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Gráfico 3. 3- Razão de dependência total, de jovens e de idosos do Centro-Oeste deMinas, Minas Gerais, 2010
Fonte: Censo Demográfico 2010.
Gráfico 3. 4- Taxa média de crescimento anual (%) da população total, urbana erural em Minas Gerais, 1970 a 2010
Fonte: Censos demográficos 1970 a 2010.
41,8%
29,8%
12,0%
44,0%
32,3%
11,7%
Razão de dependência total Razão de dependência - Jovens Razão dependência - Idosos
Centro Oeste de Minas
Minas Gerais
1,54% 1,49% 1,44%
0,91%
4,01%
2,50% 2,45%
1,32%
-2,07%
-0,96%
-2,17%
-1,18%
População Total
População Urbana
População Rural
1970 - 1980 1980 - 1991 1991 - 2000 2000 - 2010
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Gráfico 3. 5- Distribuição da população por situação censitária, Minas Gerais, 1970a 2010
Fonte: Censo Demográfico 2010.
Gráfico 3. 6- Taxa média de crescimento anual (%) da população, entre 2000 e 2010,
por Região de Planejamento, Minas Gerais
Fonte: Censo Demográfico 2010.
52,79%
67,14%
74,87%
81,87%
85,29%
47,21%
32,86%
25,13%
18,13%14,71%
1970 1980 1991 2000 2010
POPULAÇÃO URBANA
POPULAÇÃO RURAL
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Gráfico 3. 7- Taxa média de crescimento anual (%) da população urbana e rural doCentro-Oeste de Minas, 1970 a 2010, Minas Gerais
Fonte: Brito & Horta, 2002; Censo Demográfico 2010.
Mapa 3. 1 - População residente por municípios do Centro-Oeste de Minas, 2010
1,19%
1,42%1,56%
1,27%
3,30%
2,38% 2,40%
1,64%
-2,63%
-1,50%
-2,32%
-1,21%
1970-1980 1980-1991 1991-2000 2000-2010
População Total
População Urbana
População Rural
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Mapa 3. 2- Densidade demográfica (hab./km2) dos municípios do Centro-Oeste deMinas, 2010
Gráfico 3. 8 –
Autodeclaração de raça/cor por microrregiões do Centro-Oeste deMinas, 2010
Fonte: Censo Demográfico 2010.
Branca; 58,5%
Preta; 7,5%
Parda; 33,1%
Amarela; 0,8% Indígena; 0,1%
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Saúde
Maria José Boaventura. Fonte: Blog Maria José, 2014.
Natural de Formiga (MG), Maria José Boaventura é uma artista autodidata
que despertou seu interesse pelas artes ainda criança. A artista é conhecida
pelas suas telas coloridas e que representam as paisagens mineiras. Quando
secretária municipal de cultura de Formiga, dentre vários projetos
implementou a criação da Escola Municipal de Música Eunésimo Lima, que
até hoje forma músicos no município.
8/19/2019 Caderno Regional Centro-Oeste
41/213
DIAGNÓSTICO
A presente seção busca apresentar um
retrato das condições da saúde na Região
de Planejamento do Centro-Oeste deMinas, utilizando indicadores finalísticos
que representam as diversas áreas de
atuação do Estado.
As redes temáticas priorizadas pela
Secretaria de Saúde de Minas Gerais
foram utilizadas como critério de seleção
dos indicadores com maior potencial deresponder às principais causas de
mortalidade e morbidade no Estado. Os
indicadores selecionados foram:
Proporção de nascidos vivos com sete ou
mais consultas pré-natal; Percentual de
crianças menores de cinco anos com
baixo peso para idade; Razão entreexames citopatológico do colo do útero
na faixa etária de 25 a 59 anos e a
população nessa faixa etária; Razão entre
mamografias realizadas nas mulheres de
50 a 69 anos e a população feminina
nesta faixa etária ( Rede Viva Vida ); Taxa
de internação por diabete mellitus e suas
complicações; Taxa de internação por
Acidente Vascular Cerebral (AVC) (Rede
Hiperdia ); Taxa de internação hospitalar
de pessoas idosas por fratura do fêmur
( Rede Mais Vida ); Proporção de óbitos
por causas externas ( Rede Urgência e
Emergência ). De forma complementar,
o indicador Cobertura do Programa
Saúde da Família (PSF) também é
analisado, visto que a Atenção Primária é
a principal porta de entrada do sistema epermite inferir o acesso da população ao
serviço público de saúde. Outro indicador
analisado foi o IDHM Longevidade, que
é composto pelo indicador esperança de
vida ao nascer.
O Programa Saúde da Família (PSF)
atendia parcela significativa da populaçãoresidente na Região de Planejamento do
Centro-Oeste de Minas (73,4%) em 2011,
superior ao observado para o Estado
(61,5%) (Tabela 4.1). Pode-se dizer que,
em média, as pessoas residentes no
Centro-Oeste de Minas têm maior acesso
ao serviço público de saúde em relação aorestante da população de Minas Gerais.
Em relação aos municípios da região, a
maioria deles tinha quase toda a sua
população coberta pelo PSF (Mapa 4.1).
O Percentual de Nascidos Vivos cujas
mães tiveram sete ou mais consultas pré-
natal diz a respeito do acesso dasgestantes ao sistema de saúde. O
acompanhamento periódico da gestante é
de extrema importância para saúde
materna e da criança. Comparando com
as outras regiões de planejamento, o
Centro-Oeste de Minas ocupa o segundo
lugar neste indicador, em que 77,3% das
crianças nascidas vivas, eram filhos de
8/19/2019 Caderno Regional Centro-Oeste
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mães que tiveram o número de
atendimentos pré-natal adequado (Tabela
4.2).
Outro indicador relacionado à saúdeinfantil e que diz respeito à atenção
primária, é o Percentual de crianças
menores de cinco anos com baixo peso
para idade, utilizado para acompanhar a
situação global do estado nutricional da
criança. Entre o período de 2008 a 2012,
houve na região do Centro-Oeste de
Minas uma redução do percentual de
crianças com baixo peso, refletindo uma
melhoria do indicador ao longo dos anos.
Em 2012, a região do Centro-Oeste de
Minas apresentou o melhor indicador
(3,09%) quando comparado com as
demais regiões do Estado (Tabela 4.3).
Os indicadores Razão entre exames
citopatológico do colo do útero na faixa
etária de 25 a 59 anos e a população nessa
faixa etária e Razão entre mamografias
realizadas nas mulheres de 50 a 69 anos e
a população feminina nesta faixa etária,
são importantes para analisar a saúde da
mulher. Os indicadores apontam para
questões tanto do cuidado da mulher
com sua saúde, quanto do grau de
cobertura do sistema de saúde para a
realização dos exames. Razões muito
baixas podem indicar dificuldade de
acesso aos exames em determinada região
ou município.
Em 2011, a razão entre exames
citopatológicos do colo do útero foi de
0,19 na região do Centro-Oeste de Minas,
acima do observado para o Estado (0,17).
Chama atenção que o indicador reduziu
em todas as regiões entre 2010 a 2011
(Tabela 2.4). Entre os municípios da
região prevaleceu a razão entre 0,01 a
24,31, sendo que nos municípios de
maior porte, a razão ficou próxima á
média da região (Mapa 4.4).
Em relação aos exames de mamografia, a
região do Centro-Oeste de Minas ocupa a
segunda posição dentre as regiões de
planejamento (Tabela 4.5), com média
superior a do Estado. Percebe-se que em
todos os municípios da região foram
realizados exames de mamografia (Mapa
4.5).
Mediante o aumento da expectativa de
vida da população e a prevalência de
doenças crônicas causadas pelo
envelhecimento e os hábitos de vida não
saudáveis, é crucial acompanhar
indicadores que refletem esses
fenômenos. As taxas de internação
causadas pela Diabetes Mellitus e suas
complicações e o Acidente Vascular
Cerebral (AVC) são indicadores que
ajudam a monitorar essa realidade. As
taxas são calculadas pela razão entre a
população de 30 a 59 anos internada por
esse tipo de agravo, dividido pela
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população total nessa faixa etária,
multiplicado por dez mil.
Na região do Centro-Oeste de Minas
observou-se uma taxa de internação porDiabetes Mellitus e suas complicações de
7,08 indivíduos para cada 10 mil na
população em 2011, uma redução de
17,1% em relação ao observado em 2010
(Tabela 4.6). Embora se tenha observado
uma melhora, a região do Centro-Oeste
de Minas apresentou o terceiro pior
índice de internação dentre as regiões do
Estado, e acima da média de Minas
Gerais, que foi de 5,9 internações para
cada dez mil habitantes.
Para cada 10 mil habitantes entre 30 a 59
anos, 5,46 foram internados por causa de
AVC na região do Centro-Oeste deMinas em 2011, a quarta menor taxa
quando comparado com as demais
regiões de planejamento (Tabela. 4.7).
Diversos municípios da região não
apresentaram internações por AVC em
2011 (Mapa 4.9).
Em relação à qualidade de vida dapopulação idosa, a taxa de internação
hospitalar de pessoas idosas por fratura
do fêmur é um indicador que reflete a
saúde da população em idade avançada. A
taxa é obtida pelo número de internações
por fratura do fêmur de pessoas de 60
anos ou mais internados e o total da
população desta faixa etária, multiplicado
por dez mil.
As quedas dos idosos são causadas por
fatores intrínsecos como visão, audição,equilíbrio, força muscular, remédios e
demência. As quedas que têm como
consequência a fratura do fêmur
comprometem a independência da
pessoa. O indicador torna-se relevante
para a saúde pública, devido o aumento
da parcela de idosos na população total.
Na região do Centro-Oeste de Minas,
19,31 a cada dez mil idosos foram
internados por causa de fratura no fêmur
pelo SUS. Não obstante, observou na
região do Centro-Oeste de Minas uma
redução de 13,5% na taxa entre 2008 e
2011 (Tabela 4.8).
A proporção de óbitos por causas
externas tem aumentado ao longo dos
anos. Os principais eventos externos que
causam morte são os acidentes de transito
e a violência, e tem crescido
principalmente entre a população jovem
de 15 a 24 anos. O aumento dessa formade mortalidade tem impactos importantes
sobre a rede urgência de saúde. Em 2011,
78,6% dos óbitos entre a população de 15
a 24 anos foi causada por eventos
externos na região de planejamento do
Centro-Oeste de Minas, a segunda maior
proporção quando comparado com as
demais regiões. Não obstante, o indicador
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aumentou em 24% na região do Centro-
Oeste de Minas.
A análise da estrutura de causas de óbitos
também é importante para dar umpanorama da situação de saúde em
determinada região. Com o processo de
transição demográfica e epidemiológica,
tem ocorrido redução da carga de
doenças transmissíveis e aumento da
carga de doenças não transmissíveis e
causas externas. Na Região do Centro-
Oeste de Minas as doenças do aparelho
circulatório se destacam como principais
causas de óbito (29,4%), seguido pelas
causas mal definidas (20,9%) e as
neoplasias (15,2%).
Por fim, apresenta-se o IDHM
Longevidade, que reflete o número médiode anos que as pessoas viveriam dados os
padrões de mortalidade observados no
mesmo ano de referência. Os municípios
da região do Centro-Oeste de Minas
foram todos classificados como de alto
ou muito alto desenvolvimento no
quesito longevidade (Mapa 4.10), o que
equivale a dizer que a esperança de vida
ao nascer nos municípios da região é alta.
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Tabela 4. 1 – Percentual da população coberta pelo Programa Saúde da Família(PSF), Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2011
Região de PlanejamentoCobertura do Programa Saúde da Família (PSF)
2008 2011 Variação %
Alto Paranaíba 61,3 76,08 24,1%
Central 62,5 48,55 -22,3%
Centro-Oeste de Minas 73,9 73,39 -0,7%
Jequitinhonha/Mucuri 83,7 75,91 -9,3%
Mata 85,3 72,86 -14,6%
Minas Gerais 67,1 61,5 -8,3%
Noroeste de Minas 56,1 61,25 9,2%
Norte de Minas 89,7 79,31 -11,6%
Rio Doce 63,8 71,26 11,7%
Sul de Minas 58,7 62,93 7,2%
Triângulo 58,7 48,1 -18,1%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 1 – Cobertura do Programa Saúde da Família - 2011
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Tabela 4. 2 – Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas pré-natal,Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2006 e 2012
Região de PlanejamentoNascidos vivos com sete ou mais consultas pré-natal
2006 2012 Variação %
Alto Paranaíba 67,54 75,4 11,6%
Central 61,49 70,7 15,0%
Centro-Oeste de Minas 57,98 77,3 33,3%
Jequitinhonha/Mucuri 30,17 63,1 109,1%
Mata 65,07 72,3 11,1%
Minas Gerais 59,35 71,62 20,7%
Noroeste de Minas 44,55 72 61,6%
Norte de Minas 49,15 70,2 42,8%
Rio Doce 47,75 65,4 37,0%
Sul de Minas 71,01 78,5 10,5%
Triângulo 74,54 77,2 3,6%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 2- Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas pré-natal - 2011
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Tabela 4. 3 – Percentual de crianças menores de cinco anos com baixo peso para aidade, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2012
Região de PlanejamentoCrianças de cinco anos com baixo peso para a idade
2008 2012 Variação %
Alto Paranaíba 2,95 4,1 39,0%
Central 3,76 4,2 11,7%
Centro-Oeste de Minas 3,2 3,09 -3,4%
Jequitinhonha/Mucuri 5,27 4,86 -7,8%
Mata 4,82 3,43 -28,8%
Noroeste de Minas 3,88 4,13 6,4%
Norte de Minas 5,73 4,25 -25,8%
Rio Doce 4,2 3,6 -14,3%
Sul de Minas 3,69 3,29 -10,8%
Triângulo 2,82 3,52 24,8%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 3 – Crianças (%) menores de cinco anos com baixo peso para idade - 2012
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Tabela 4. 4 – Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de25 a 59 anos e a população nessa faixa etária, Regiões de Planejamento e Minas
Gerais – 2010 e 2011
Região de PlanejamentoExames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de 25 a 59 anos
2010 2011 Variação %
Alto Paranaíba 0,26 0,2 -23,08%
Central 0,17 0,14 -17,65%
Centro-Oeste de Minas 0,22 0,19 -13,64%
Jequitinhonha/Mucuri 0,29 0,19 -34,48%
Mata 0,2 0,18 -10,00%
Minas Gerais 0,21 0,17 -19,05%
Noroeste de Minas 0,23 0,2 -13,04%
Norte de Minas 0,25 0,19 -24,00%
Rio Doce 0,23 0,17 -26,09%
Sul de Minas 0,24 0,2 -16,67%
Triângulo 0,21 0,17 -19,05%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 4 – Razão entre exames citopatológicos do colo do útero na faixa etária de25 a 59 anos e a população nessa faixa etária
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Tabela 4. 6 – Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações na população entre 30 e 59 anos, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e 2011
Região de PlanejamentoInternações por diabetes mel l i tus
2010 2011 Variação %
Alto Paranaíba 8,63 6,1 -29,32%
Central 5,36 4,03 -24,81%
Centro-Oeste de Minas 8,54 7,08 -17,10%
Jequitinhonha/Mucuri 10,86 10,51 -3,22%
Mata 12,49 9,59 -23,22%
Minas Gerais 7,28 5,87 -19,37%
Noroeste de Minas 4,38 3,52 -19,63%
Norte de Minas 7,23 6,07 -16,04%
Rio Doce 7,29 6,73 -7,68%
Sul de Minas 8,26 6,71 -18,77%
Triângulo 4,3 3,51 -18,37%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 6 – Taxa de internações por diabetes mellitus e suas complicações - 2011
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Tabela 4. 7 – Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) na população entre 30 e 59 anos, Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2010 e 2011
Região de PlanejamentoInternações por Acidente Vascular Cerebral (AVC)
2010 2011 Variação %
Alto Paranaíba 6,77 5,58 -17,6%
Central 6,67 5,02 -24,7%
Centro-Oeste de Minas 6,9 5,46 -20,9%
Jequitinhonha/Mucuri 9,25 8,66 -6,4%
Mata 11,13 8,64 -22,4%
Minas Gerais 7,73 7,73 0,0%
Noroeste de Minas 6,89 4,24 -38,5%
Norte de Minas 8,22 7,86 -4,4%
Rio Doce 8,25 6,56 -20,5%
Sul de Minas 8,77 6,69 -23,7%
Triângulo 5,47 4,62 -15,5%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 7 - Taxa de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) - 2011
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Tabela 4. 8 – Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur,Regiões de Planejamento e Minas Gerais – 2008 e 2011
Região de PlanejamentoInternação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur
2008 2011 Variação %
Alto Paranaíba 28,24 23,58 -16,5%
Central 20,28 17,53 -13,6%
Centro-Oeste de Minas 22,32 19,31 -13,5%
Jequitinhonha/Mucuri 19,93 15,76 -20,9%
Mata 22,09 18,86 -14,6%
Minas Gerais 22,89 19,64 -14,2%
Noroeste de Minas 16,39 15,19 -7,3%
Norte de Minas 21,62 19,91 -7,9%
Rio Doce 26,98 20,98 -22,2%
Sul de Minas 28,85 24,56 -14,9%
Triângulo 22,68 21,29 -6,1%
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 8 – Taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura do fêmur -2011
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Gráfico 4. 1 – Causas de óbitos em Minas Gerais e na Região do Centro-Oeste deMinas, 2012
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde
Mapa 4. 10 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)Longevidade, 2010
4,3
15,2
5,5
29,4
11,3
5,2
1,2
20,9
6,9
4,4
16,0
5,6
26,6
11,4
5,0
1,5
8,7
11,3
9,4
Infecciosas eParasitárias
Neoplasias DoençasEndócrinas,Nutricionais
eMetabólicas
Doenças doAparelho
Circulatório
Doenças doAparelho
Respiratório
Doenças doAparelhoDigestivo
AlgumasAfeccões
Orinadas noPeríodoPerinatal
Causas maldefinidas
CausasExternas
Demaiscausas
Centro Oeste de Minas
Minas Gerais
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EXECUÇÃO FINANCEIRA
A Rede de Atendimento em Saúde
enfatiza a promoção de melhores
condições de saúde e a ampliação da
expectativa de vida de todos os mineiros.
Estrutura-se no desenvolvimento de
redes de atendimento primário,
secundário e de alta complexidade.
Nesse sentido, segundo informações de
monitoramento do Sistema de
Informações Gerenciais e de
Planejamento – SIGPLAN, do Plano
Plurianual de Ação Governamental –
PPAG, na região Centro Oeste, a
execução financeira total na Rede de
Atenção em Saúde em 2013 foi de quase
200 milhões de reais, o correspondente a
um gasto per capita de R$1.571,86
(Tabela 4.10).
Dentre os programas governamentais
executados no mesmo ano, o programa
“Atenção à Saúde” se destaca por ter
representado a maior porcentagem de
execução financeira da Rede de Atenção
em Saúde, com 40% de tudo que foi
gasto pelo Estado na região (Gráfico 4.2).
O Programa visa promover, desenvolver
e efetivar ações de assistência à saúde a
toda população necessitada, conforme os
princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS): universalidade de acesso aos
serviços de saúde, integralidade da
assistência e tratamento igualitário dos
usuários. Em 2013, foram