Camara Clara e Escura[1]

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  • 8/17/2019 Camara Clara e Escura[1]

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    RADIOLOGIA GERAL  –  www.radiodiagnostico.zxq.net 

    Prof. Antonio S. da Silva Filho

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    MÓDULO O4

    PRODUÇÃO RADIOLÓGICA

    CÂMARA CLARA E ESCURA

    No nosso estudo, nos reportamos

    no começo à técnica deprocessamento manual, que é a queexige maiores conhecimentospráticos e teóricos do operador. 

    DEFINIÇÃO DE CÂMARA ESCURA 

    É o lugar no interior do qual sedesenvolvem os processos derevelação, fixação e lavagem daspelículas radiográficas (filmes) e onde

    se carrega e descarrega os chassis.Tem esse nome porque todos essesprocessos só podem ser realizados sobluz de segurança e de baixaintensidade. 

    O adequado planejamento da instalaçãoe disposição dos materiais em urnacâmara escura é essencial para se obtera maior eficiência possível nos trabalhos,bem como para se conseguir o maioríndice de rendimento.

    LOCALIZAÇÃO:  A localização ideal éna região central de todas as salas,tendo comunicação direta, evitandodesperdício de tempo e por ser menoscansativo para o profissional. Deve estarlonge quanto possível de quaisquerfontes de radiação dispersa.

    O material de revestimento do piso nãodeve ser poroso. O piso de cerâmica éum dos mais indicados, por permitirrespectiva lavagem e manutenção de umadequado asseio do ambiente.

    Não há necessidade que a cor dasparedes sejam em tom escuro para sermais seguro. E claro que a cor escuraabsorve alguma coisa da luz desegurança mas a luz refletida, em

    qualquer superfície será seguraindependente da cor usada, mas ascores mais indicadas são o cinza, e ocreme.

     As paredes devem ser de cor clara até oteto ou revestidas de azulejos até umaaltura de l,5m à 2,0m, pois as paredesnegras ou escuras, exercem uma açãodeprimente. 

    Seu tamanho deve ser planejado deacordo com o tamanho dodepartamento radiográfico,normalmente projetado com oitometros quadrados de área interna,acrescida de dois metros quadrados porpessoa dentro da câmara escura.

    TEMPERATURA:  A temperatura numaCâmara Escura deve variar entre 18° a24°C (Bontrager) e 15° a 21°(Negretti), e a umidade relativa do ardeve ser por volta de 4O% a 50%.

     As estufas ou processadorasautomáticas são fontes de calor, que aose acumular no ambiente, pode levar aaltas taxas de umidade do ar, aoamolecimento da gelatina derevestimento das películas tornando suasuperfície pegajosa, dando margem amarcas de dedos e outros danos.

     VENTILAÇÃO: Para o adequadofuncionamento da câmara escura éessencial a existência de uma eficienteventilação ambiente, exaustoresapropriados, muito importante paraeliminação de gases, poeira ecirculação do ar, afim de manter urnatemperatura adequada. 

    EXAUSTOR  Em aço inoxidável ouem aço tratado epintado totalmente àprova de luz. Alimentação 110V ou220V.

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     ARMAZENAGEM: As caixas de filmes e oschassis devem ser armazenados na posiçãovertical, para que não ocorra a formaçãode eletricidade estática ou a deformaçãodos chassis ou ecrans, com alteração nocontato do mesmo.

     ACESSO: Uma luz vermelha na entrada

    do laboratório indica que no momentoalguém está trabalhando e sabemos quenão deve penetrar nenhuma luz brancano recinto. Tudo deve estar disposto deforma que nenhuma luz exterior possapenetrar no laboratório, inclusive quandoalguém entrar na sala deve havergarantia total contra a luz do dia ouartificial com instalações de portas aprova de luz e com trincos de segurançae porta chassis à prova de luz. 

     Veja Alguns Exemplos: 

    Sistema de Porta Única- somenteuma porta separando a câmara escurado ambiente claro. É o sistema menosseguro. 

    Sistema Labirinto - Paredesformando labirinto, é bastante seguro,mas necessita de muito espaço.

    Sistema de Porta Giratória - Váriasfolhas de porta afixada por um eixocentral, é um sistema sujeito à falhas. 

    Sistema de Porta Paralela - Nessetipo há um sistema que bloqueia eimpede que as duas portas se abram aomesmo tempo, sendo o mais adequado.

    OPERAÇÕES REALIZADAS NA CÂMARA

    ESCURA: 

    1) Colocação das folhas de filme virgens noschassis;

    2)  Envio dos chassis com a película para asala de exposição;

    3)  Recebimento dos chassis com os filmesexpostos;

    4)Retirada das folhas de filme expostas dochassis;

    5)Identificação do filme;

    6) Inserção dos filmes nas colgaduras(suporte para revelação) nos casos deprocessamento manual ou nasprocessadoras automáticas;

    7)Revelação manual ou automática;

    8)Manutenção dos chassis e écrans.

    PROCESSAMENTO MANUAL / DIVISÃO 

     A Câmara Escura é dividida emduas partes: Seca e Úmida 

    Componentes da Parte Seca: Balcão, gavetas, basculante, luz desegurança, porta chassis, chassis, portacolgaduras, colgaduras, passador de

    chassis, caixas de filmes e secadoras. BALCÃO: Local onde se carrega edescarrega os chassis, deve ficar afastadodo tanque, para evitar que se respinguenos filmes e écrans, com substânciasquímicas. 

    GAVETAS BASCULANTE: Local onde seguarda os filmes virgens. Esta gaveta é feitacom várias divisórias, onde colocamos os

    filmes. É composta com um sistema ciemolas, onde o operador abre a gaveta,retira o filme e ao soltá-la fecha-seautomaticamente, sendo bastanteseguro.

    LUZ DE SEGURANÇA:  Serve paraproporcionar a iluminação correta paraque se possa manusear os filmes duranteo processo de revelação.

    LANTERNAS DESEGURANÇA

    Redonda ou quadradaajustável, em aço pintado,8”x10” ou dupla, em aço

    tratado e pintado ou emaço inoxidável.

     Alimentação 110V ou220V. 

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    HIGRÓMETRO: Para medir a umidade relativado ar.

    NEGATOSCÓPIOS: serve paravisualização dos filmes e verificação dosexames. 

    NEGATOSCÓPIO Em chapa de aço tratado e pintado ou aço inoxidável,

    parte frontal em acrílico translúcido branco leitoso,iluminação através de 2 lâmpadas de 15W, acionadas porreatores eletrônicos. Acendimento independente para cada

    corpo através de interruptor. Alimentação 110V ou 220Vopcional.

    ECRANS INTENSIFICADORES: Desenvolvidocom com base no fósforo e com técnicasavançadas de recobrimento, revestimento depoliester o ecran elimina a carga estática possuia velocidade e resolução, proporcionando umaótima qualidade de imagem

     ALFABETO DE CHUMBO: Com base em pvccontendo 5 (cinco) letras de cada, com trilhometálico para composição da palavra.Tamanhos: 06, 08 e 10 mm de altura ouespecial.

    CILINDRO DE EXTENSÃO : Cilindro deextensão para seios da face, em latão cromado ebase em aço inoxidável revestido com chumbo,adaptável a qualquer equipamento de Raios X.

    Observação: O tamanho da base do cone de extensãoserá de acordo com o colimador do aparelho onde oacessório será utilizado.

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    CÂMARA CLARA

    DEFINIÇÃO:

    CÂMARA CLARA RADIOLÓGICA E O LOCAL

    ONDE BASICAMENTE, É REALIZADO OCONTROLE DE QUALIDADE DOS EXAMESREALIZADOS NA INSTITUIÇÃO. 

    Onde são efetuados todos os emprementos paraa verificação da qualidade do serviço. Analisa todas as etapas pós revelação, desde daanálise químico-fisico processual isto é, se a

    radiografia está em condição de ser enviadapara a próxima etapa que é a sala de laudo.

     Verificamos também sua edentificação fazendo acorrelação com os dados clínicos e afixandotanto a película quanto as informações dopaciente para fins de registros no banco dedados.

    Existe também na câmara clara um negatoscópio

    Para auxiliar o TR nessa aferição.

    É na câmara clara que é realizado oacondicionamento das caixas de filmes queainda serão usados. Devem ser armazenados emarmários apropriados na posição vertical; énessa posição que devem ficar para fins deaumentar sua durabilidades desfavorecendoassim, que as películas venham grudar uma nasoutras.

     Abaixo estão imagens de uma processadoraautomática com sua face para a câmara clara.

    Os produtos químicos de vem ser colocados emlugar arejados na câmara clara.Obs: ao manipular com esses produtos lembre-se das medidas de segurança. Use sempre EPIscompatíveis com esse procedimentos.