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CÂMARA MUNICIPAL DE BARCELOS
GABINETE DO CENTRO HISTÓRICO
rua D.Diogo PinheiroEDIFÍCIO CRISTAL SHOPPING
LOJA 35 PORTA 32-36 - 4750-282
BARCELOS
MEMÓRIA DESCRITVA E JUSTIFICATIVA GCHISTÓRICO PROJ_iBNSENHORAdoTERÇO
IGREJA BENEDITINA DE NOSSA SENHORA DO TERÇO
Avenida dos Combatentes da G. Guerra 252 a 272
E01-MEMOda componente da arquitectura
1.Introdução
O presente projecto refere-se à reabilitação e recuperação da cobertura e da fachada principal da “Igreja (Beneditina)
de Nossa Senhora do Terço – vulgo Igreja do Terço”, edifício localizado no centro histórico da cidade de Barcelos, que marca e
acentua a sua presença e que se entende na urbe como um acento tónico; a edificação enquadra-se na área urbana definida
pelo Campo da Feira e pela Avenida dos Combatentes da Grande Guerra e integra-se no Plano de Pormenor Salvaguarda e
Reabilitação do Centro Histórico da Cidade de Barcelos.
A “Igreja do Terço” encontra-se classificada como monumento de interesse municipal e consta relatório do PDM e do
Plano de Pormenor Salvaguarda e Reabilitação do Centro Histórico da Cidade de Barcelos. (para melhores esclarecimentos
nestas matérias consultar o anexo da evolução histórica do edifício). Ao longo do seu período de vida a igreja tem vindo a so-
frer intervenções que a foram transformando ou melhor, retransformando, bem ou mal é questionável, mas a imagem urbana
actual resulta apagada e debilitada pelas sucessivas máculas que o edifício original (convento) sofreu.
imagem recolhida no site dapfotos.com
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IGREJA BENEDITINA DE NOSSA SENHORA DO TERÇO
Avenida dos Combatentes da G. Guerra 252 a 272
E01-MEMOda componente da arquitectura
A zona envolvente à “Igreja do Terço” é maioritariamente de circulação viária, sendo o acesso pedonal existente ape-
nas na área de passeio existente; a considerar a existência de habitações colectivas e de serviços marcantes no arruamento
localizado nos seus limites visuais; contudo e visto que esta artéria da Cidade ainda se encontra a ser estudada a imagem ur-
bana actual resulta em certa medida desclassificada e descaracterizada. O acesso à “Igreja do Terço” é feito através da porta
principal, voltada à referida Avenida, a uma cota de 0.19 metros acima do nível do actual pavimento de passeio, sendo o des-
nível total de 0,58 metros; pensou-se numa estrutura amovível de base de madeira e revestimento exterior em chapa de aço
tipo folha de oliveira para se proceder a uma rampa de acesso ao espaço de rés-do-chão, a aplicar na porta de acesso à ca-
pela de adoração, a qual permite uma ligação aos demais espaços da igreja, isto tendo em conta a adequação deste espaço
em relação às questões da mobilidade condicionada. Volumetricamente, o edifício (já se encontra definido) trata-se de um
poligono rectangular de altimetria continua (consultar peças desenhadas), com uma implantação favorável à articulação com
os arruamentos que o servem e lhe dão acesso, e a partir dos quais se faz a entrada.
O edifício pretende ser utilizado com a função de carácter turismo/cultural/religioso da Cidade de Barcelos. Previa-
mente foi elaborado um programa base de intervenção do qual surgem as bases desta reflexão projectual e cujas valências
pretendidas e a enquadrar seriam distribuídas pelos pisos existentes da seguinte forma: - valência central - a situar no rés-do-
chão; destinada ao culto religioso, exposição e venda de peças de carácter religioso, exposições temporárias e informação tu-
rística sobre o monumento; - área de interpretação turístico e patrimonial - a situar no primeiro e segundo piso; destinado à
exposição permanente, construção de uma oficina de turismo com o objectivo de potenciar as características turísticas e patri-
moniais da Igreja;- área de documentação e serviços educativos - a situar no segundo piso; destinado a serviços administrati-
vos, sala de audiovisuais e biblioteca/arquivo.
2.localização
A Igreja (Beneditina) de Nossa Senhora do Terço é “…uma branca pérola encastoada no correr das casas da Avenida
dos Combatentes, sobranceira ao Campo da feira da histórica cidade de Barcelos, plena de graça e vida…”1, desde sempre
objecto de imortalização da Cidade de Barcelos, e com ela caminhando na evolução vivda pela urbe, assumindo assim um
papel de carácter particular que lhe foi conferindo uma marca distinta face a outros edifícios desta Cidade. Ao longo da sua
evolução temporal foi sofrendo mutações sucessivas até atingir o aspecto que hoje se lhe confere, a imagem arquitectónica
que a define; a sua presença discreta na rua não deixa transparecer a sua sumptuosidade interior articulando-se através do
edificado e em certa medida parecendo apenas mais um edifício desta artéria da cidade.
3.diagnóstico da implantação
A presente memória descritiva e justificativa tem como objectivo caracterizar as medidadas tomadas na execução de
trabalhos que visam a recuperação da cobertura e da fachada principal da Igreja (Beneditina) de Nossa Senhora do Terço.
Inserida numa malha urbana de elevado factor histórico, em pleno Centro Histórico da Cidade, a Igreja do Terço
(assim denominada e reconhecida pelo povo), esta igreja repleta de datas e factos históricos relevantes é agora alvo de uma
intervenção que visa a sua recuperação, nome que toma o projecto.
1 1982-P.e Manuel Avelino Ferreira-«A igreja Beneditina de Nossa Senhora do Terço-história duma igreja na histótia de Barcelos» cap.4-página 35
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3.diagnóstico da implantação
A presente memória descritiva e justificativa tem como objectivo caracterizar as medidadas tomadas na execução de
trabalhos que visam a recuperação da cobertura e da fachada principal da Igreja (Beneditina) de Nossa Senhora do Terço.
Inserida numa malha urbana de elevado factor histórico, em pleno Centro Histórico da Cidade, a Igreja do Terço
(assim denominada e reconhecida pelo povo), esta igreja repleta de datas e factos históricos relevantes é agora alvo de uma
intervenção que visa a sua recuperação, nome que toma o projecto.
4.programa base estabelecido assenta na seguinte definição espacial
Definição base:
A intervenção no edificado dividiu-se pelos espaços interiores e exteriores da igreja, sendo que no primeiro momento
se estudou a recuperação dos espaços da cobertura e da fachada principal, bem como dos elementos de carácter edificado
ou não existentes nestas duas áreas de intervenção que marcam a memória deste espaço e devem constituir por isso
património a ser requalificado.
Os trabalhos a executar visam a requalificação deste espaço de culto, que ainda hoje continua a marcar mais pela
sua presença interior do que exterior, visto que a fachada embora possua elementos de carácter arquitectónico marcantes
passa despercebida ao longo da avenida, contudo ao visitante o interior é marcante e jamais se esquecerá.
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Essencialmente prevê-se a intervenção em revestimentos existentes, cobertura e parede exterior de modo a corrigir as
patologias pontuais actuais das áreas intervencionadas. A descrição que se segue pretende resumir as referidas acções de
intervenção de modo a que se entendam como modo de salvaguarda do património da Igreja (Beneditina) de Nossa Senhora
do Terço e da própria Cidade de Barcelos:
ponto 1 _
fachada principal
Na fachada principal do edificado recuperação da parede exterior existente prevê-se a reabilitação dos elementos e
materiais construtivos existentes: assim sendo, o reboco existente será mantido e pontualmente corrigido em zonas que se
encontre danificado; sendo que sempre que se verifique a necessidade de substituição o reboco aplicado deve possuir as
mesmas características do reboco existente; as cantarias e elementos em pedra de granito existentes serão para limpar e
recuperar, sem contudo que se faça ampliação de volumes para retomar desenhos iniciais, neste ponto optou-se por manter a
imagem da memória actual da situação construtiva existente, isto porque os danos em elementos pétreos não são muitos e
como tal não se perde a leitura global dos conjuntos existentes; as grades de ferro serão para manter, decapar, metalizar no
local e pintar com tinta adequada a elementos metálicos, sendo que a cor será a do óxido de ferro; os conjuntos que
constituem os vãos existentes em caixilharia de madeira e vidro serão para decapar, limpar, tratar, proteger e pintar em tom
claro (RAL9001-Branco), sendo que os vidros se devam manter e repor caso se verifique necessidade disso; as portas em
madeira e ferragens de ferro serão para reabilitar de acordo com a situação particular de cada uma, decapando, limpando e
tratando para posterior pintura em tom castanho-aproximado ao actual-(consultar peça desenhada MAP1, MAP2 e pormenores
especificos relativos aos vãos); em alguns casos que foram devidamente assinalados foram introduzidas correcções que
assentaram na repercursão de desenhos existentes no nosso arquivo histórico do edifício.
A fachada principal necessita ainda de ser tratada no que remete ao contexto da imagem urbana que apresenta,
sendo que numa segunda FASE, após a elaboração dos trabalhos de requalificação introduzidos pelo presente projecto será
removido o painel de sinalética e pelo menos dois postes de iluminação pública existente junto à porta principal e da sacristia.
ponto 2 _
cobertura
A cobertura será reabilitada da seguinte forma: - as telhas cerâmicas e os paineis de platex existentes serão
removidos totalmente, a estrutura base em laje alijeirada (como se apurou após sondagem no local realizada a 23 de Abril de
2008 e em que se pode ler: « A igreja da Nossa Senhora do Terço possui planta longitudinal, com nave única e capela-mor a
cobertura é composta por telhado de duas águas, ver linhas principais da cobertura na figura 1.
A igreja foi objecto de intervenção, e de acordo com dados
disponíveis a ultima intervenção na cobertura data de 1967, tendo sido
então totalmente reconstruída.
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De acordo com inspecção visual dos tectos da sacristia, fotos da execução da obra e relatos apontou-se a estrutura
de suporte da cobertura como tendo sido executada em laje aligeirada com, assentamento de novas telhas do tipo lusa de aba
e canudo. Após o levantamento de algumas telhas observou-se que as telhas foram assentes sob ripas executadas em
argamassa. Foram então realizados dois furos para inspecção da laje de esteira, um na zona da capela-mor e outro na zona
da nave, tendo em vista identificar a sua constituição, ver Figura 1. A inspecção realizada permitiu concluir que a laje trata-se
realmente de uma laje aligeirada, executada de acordo com as técnicas e tecnologias existentes na década de 60. Assim a laje
possui abobadilhas cerâmicas apoiadas em tijolo cerâmico armado do tipo PATIER (não foi possível aferir a marca concreta).
Este tipo de tijolo desempenha uma função idêntica as actuais vigotas, a sua geometria é muito simples trata se de um tijolo
cerâmico com armadura inserida em ranhuras preenchidas com betão. Já nessa época se usava a armadura pré-esforçada e
poderia ou não ter armadura superior de distribuição. Neste caso concreto a laje não possui qualquer armadura de distribuição
(na zona superior), ver figuras abaixo. Relativamente a disposição da abobadilha e do tijolo armado, na cobertura da sacristia e
da capela-mor o tijolo armado é paralelo ao beiral, na zona da nave o tijolo armado é perpendicular ao beiral, ver figura 1
(linhas azuis). De acordo com a inspecção efectuada observa-se que a estrutura de suporte dos caixotões do tecto da nave se
encontra em média a uma distancia entre 20 a 30 cm da parte inferior da laje aligeirada, ver figura 4, observando-se a
existência de elementos contínuos em aglomerado de fibras brando (mais comummente conhecido como PLATEX). Já na zona
da capela-mor a distância média entre a zona inferior da laje e a estrutura de apoio do tecto é de cerca de 80 a 100 cm.
Também neste caso encontramos aglomerado de fibras brando como mostra a figura 5. A inspecção realizada permitiu ainda
aferir a seguinte geometria das lajes: espessura total da laje aproximadamente igual a 0.22 m; espessura do recobrimento de
betão aproximadamente igual a 0,05 m e altura das abobadilhas aproximadamente igual a 0.17 m. A distância entre eixos do
tijolo armado é de aproximadamente 0.45 m, a largura do tijolo armado é de aproximadamente 0.15 m e o comprimento das
abobadilhas é de aproximadamente 0.30 m. O limite imposto na prospecção, não permitiu nesta fase apontar mais
conclusões, acerca da estrutura encontrada. Para obter mais dados, seria necessário recorrer a uma abertura na laje aligeirada
de maior dimensão, correndo-se o risco de danificar esta estruturalmente, assim como primeira abordagem a abertura foi
limitada a perfuração unicamente de uma a duas abobadilhas paralelas. No entanto os dados adquiridos serão uma mais valia
para a tomada decisões acerca da futura abordagem a correcção das patologias actualmente existentes. Braga, 30 de Abril de
2008 2») que antecede a estrutura de base de madeira que apoia os tectos em caixotões existentes no revestimento interior dos
tectos da igreja, será para manter sendo que depois de regularizada a mesma será impermeabilizada e isolada com painel
composto do tipo CALIPLAC ou equivalente com uma espessura mínima de 8cm, sobre o qual se aplicará o sistema da
subtelha ONDULINE ou equivalente (que inclui o ripado em PVC) revestido superficialmente com telha cerâmica do tipo
ADVANCE da UMBELINO ou equivalente.
2 Extrato do relatório Prospeccao na cobertura da Igreja de Nossa Senhora do Terco – Barcelos-Abril 2008-Signinum
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Os pontos de ligação ao telhado existente e ao edifício contíguo (ver peças desenhadas e pormenores
apresentadados no projecto) serão executados com rufos de chapa de zinco para posterior pintura; os caleirose tubos de
queda existentes, em estado de conservação de baixa qualidade devem ser substituídos por peças novas da mesma natureza
da existente.
O campanário será alvo de recuperação e o terraço de acesso a este será pavimentado com lajeado de pedra de
granito amarelo com o mínimo de 3cm de espessura assente sobre camada de impermeabilização, isolamento e regularização
da laje existente; este acesso faz-se através de uma janela tipo Velux ou equivalente proposta para substituir o actual rasgo
existente na cobertura que permite o acesso à área descrita.
Não são executados quaisquer trabalhos que obriguem a renovação dos sistemas estruturais existentes, sendo os
mesmos mantidos e reabilitados.
5.descrição geral da proposta de intervenção
O corpo do edificado existente funciona em dois pisos e a cobertura cujo acesso se faz pela área de acesso ao
campanário que é difícil e condicionada.
A PROPOSTA prevê que se mantenha a altimetria total do edificado, que sejam aproveitadas todas as estruturas e
materiais existentes e em bom estado e que apenas se modifique ou substitua os elementos que se apresentem danificados,
com patologias eou em ruina.
Na cobertura os trabalhos passam por manter a base de madeira dos tectos de caixotões, a estrutura alijeirada,
solução atrás descrita, existente após este, sendo contudo previstos os trabalhos necessários sobre esta estrutura que
permitirão assegurar uma solução final adequada, pelo que para responder a necessidades de ventilação da estrutura base de
madeira dos tectos em caixotões serão realizados furos de ventilação na laje existente que permitirão a circulação de ar,
evitando assim a concentração de bolsas de ar ou patologias resultantes da falta de ventilação interior.
Na fachada principal estão previstos os trabalhos para reabilitar os conteudos arquitectónicos e construtivos existentes
sendo que para o facto se recorram às técnicas mais recentes de preservação e conservação de materiais e matérias,
estudando cada caso de acordo com as necessidades e situação apresentada.
A área de intervenção do edifício é de 1050,00 m2. A utilização do solo e a distribuição de áreas de construção, pode
verificar-se, resumidamente, no seguinte quadro:
Fachada principal cobertura Unidade de medida
Área de intervenção 446 606 m2
Para cumprimento da legislação específica que consagra os direitos dos cidadãos com deficiência, ao abrigo do dis-
posto na alínea a, do n.º 2, do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 163/06, de 8 de Agosto, o Projecto de Arquitectura contempla o
acesso ao edifício a eventuais utentes de mobilidade reduzida, sendo de referir o acesso em rampa embora amovível entre a
porta da capela da adoração, acesso através do rés-do-chão (para melhor segurança dos utentes, evitando excessivos com-
primentos ou roturas da imagem urbana e do edifício) que permite a mobilidade interior necessária.
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Relativamente aos arranjos exteriores procurou-se uma solução integrada pelo que se tentou promover a ligação a
zonas pavimentadas consolidadas ou vista de consolidação, tais como a futura intervenção na Avenida dos Combatentes da
Grande Guerra que vai possibilitar corrigir as questões provocadas por sinalética e equipamentos posicionados de modo desa-
dequado e quando necessários foram criadas áreas pavimentadas se possível com arborização, cuja localização beneficia a
imagem global da área de intervenção e pretende resolver uma questão a equacionar: - a forte presença do veículo; esta in-
questionável dicotomia entre o carro e o peão põem-se aqui em relevância; a fachada principal vê o seu alçado Sul desvalori-
zado pela constante presença de veículos que não permitem a visualização correcta do alçado e dos importantes conjuntos ar-
quitectónicos que o compõem. Julgamos possível enquadrar a viatura com o percurso pedonal, que como é óbvio não pode
ser simplesmente desenquadrado ou posto de lado, mas sim entrosado na proposta e reestudado para que permita uma opti-
mização total do equipamento arquitectónico com a malha edificada que o envolve.
6.apresentação de infografia relativa ao edifício
Apresenta-se de seguida algumas fotos de enquadramento do trabalho.
ALÇADO PRINCIPAL Imagem captada no sentido Avenida dos Combatentes – Avenida da Liberdade
equipa projectista GCHISTÓRICO
câmara LUMIX FX303
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ALÇADO PRINCIPAL Imagem captada no sentido Avenida da Liberdade – Avenida dos Combatentes
equipa projectista GCHISTÓRICO
câmara LUMIX FX303
7.apresentação da estrutura do trabalho
O corpo do presente trabalho foi estruturado de modo a que se desenvolva uma leitura lógica, precisa e integrada das
medidas adoptadas pela equipa projectista, assim sendo assim o processo denominado recuperação da igreja (Beneditina) de
Nossa Senhora do Terço está dividido em duas partes: a primeira chamada de peças escritas e na qual se enquadra a presente
memória descritiva e justificativa é complementada com um caderno de enquadramento histórico do edifício; seguindo-se as
descrições de caderno de encargos: condições técnicas gerais/especiais e o caderno de medição; a segunda chamada de
peças desenhadas contém os elementos gráficos de definição da situação existente, dos amarelos/encarnados e da proposta.
A equipa projectista
Gabinete do Centro Histórico da Cidade de Barcelos
Barcelos, Sexta-feira, 27 de Março de 2009