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479º Ano da Fundação do Povoado e 63º de Emancipação Político Administrativa
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QUE ME FOI APRESENTADO
Rozemeri de França Abreu Santos Chefe da DVL
ATA DA 40ª SESSÃO ORDINÁRIA DO 4º ANO LEGISLATIVO DA 15ª LEGISLATURA
REALIZADA EM 11 DE DEZEMBRO DE 2012
PRESIDÊNCIA - Sr. Donizete Tavares do Nascimento e
Sr. José Roberto Azzoline Soares.
SECRETARIAS - Sr. Geraldo Cardoso Guedes e
Sr. Aguinaldo Alves de Araújo.
- Às 16h03m, nos termos do parágrafo 2º, do artigo 95 do
Regimento Interno, o Sr. Donizete Tavares do Nascimento, Presidente,
comunica aos Vereadores presentes, que aguardará 10 minutos, para que se
constitua no Plenário o “quórum” regimental exigido, para declarar aberta a
Sessão.
- Às 16h13m, é procedida a verificação de presença dos Srs.
Vereadores.
FOLHA DE PRESENÇA
ADEILDO HELIODORO DOS SANTOS AUSENTE
AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO SIM
DONIZETE TAVARES DO NASCIMENTO SIM
FRANCISCO LEITE DA SILVA SIM
GERALDO CARDOSO GUEDES SIM
JOSÉ APARECIDO DOS SANTOS SIM
JOSÉ ROBERTO AZZOLINE SOARES SIM
MARIA APARECIDA PIERUZI DE SOUZA SIM
PAULO TITO FARDER SIM
SEVERINO DE OLIVEIRA MELO SIM
SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA SIM
(a) Donizete Tavares do Nascimento (a) Geraldo Cardoso Guedes
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Rozemeri de França Abreu Santos Chefe da DVL
O SR. PRESIDENTE - Havendo número legal, em
nome de Deus e da Lei, declaro abertos os trabalhos da presente Sessão
Ordinária.
- É colocado à disposição dos Srs. Vereadores, para conhecimento
e eventual exame, o seguinte:
EXPEDIENTE DA MESA
CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA
DO EXECUTIVO
SEJUR
Of. 189/2012 - Comunica que sancionou o Projeto de Lei nº 066/2012,
promulgando a Lei sob o nº 3562, de 03 de dezembro de 2012.
Of. 190/2012 - Comunica que sancionou o Projeto de Lei Complementar nº
070/2012, promulgando a Lei Complementar sob o nº
70/2012, de 03 de dezembro de 2012.
Of. 191/2012 - Convoca Extraordinariamente essa Egrégia Câmara Municipal
para o período de recesso.
SCEC
Of. 029/2012 - Encaminha o Balancete Analítico da Receita e da Despesa da
Prefeitura Municipal de Cubatão, relativo ao mês de
OUTUBRO de 2012.
GABINETE DA PREFEITA
Of. 426/2012 - Em atenção ao Requerimento n° 160/12, de autoria do
Vereador Paulo Tito Farder.
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DIVERSOS RECEBIDOS
Divisão de Contabilidade e Finanças da Câmara Municipal de Cubatão
Memorando. 178/2012 - Encaminha Balancete do mês de Novembro de 2012.
Da Câmara Municipal de Araraquara
Of. 029/2012 - Encaminha cópia do Requerimento n° 0740/12, de autoria do
Vereador e 1º Secretário Edio Lopes, aprovado em Sessão
Ordinária de 27 de novembro de 2012.
Do Ministério da Educação
Comunicado N° 276789/2012 – Informa liberação de recursos financeiros
destinados ao Programa do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação.
Entidade: APM – Prefeitura Municipal de
Cubatão – Quota 010.
Comunicado N° 276790/2012 – Informa liberação de recursos financeiros
destinados ao Programa do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação.
Entidade: APM -Prof. José da Costa –
Quota 01.
Comunicado N° 276791/2012 – Informa liberação de recursos financeiros
destinados ao Programa do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação.
Entidade: APM – Afonso Schmidt – Quota
01.
Comunicado N° 276792/2012 – Informa liberação de recursos financeiros
destinados ao Programa do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação.
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Entidade: APM – Prof. Zenon Cleantes de
Moura – Quota 01.
Comunicado N° 276793/2012 – Informa liberação de recursos financeiros
destinados ao Programa do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação.
Entidade: APM – Mal. Humberto A.
Castelo Branco – Quota 01.
Comunicado N° 276794/2012 – Informa liberação de recursos financeiros
destinados ao Programa do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação.
Entidade: APM – Lincoln Feliciano –
Quota 01.
Comunicado N° 276795/2012 – Informa liberação de recursos financeiros
destinados ao Programa do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação.
Entidade: APM – Escola Municipal EDU –
Quota 01.
Ministério da Saúde (Telegramas)
Nº Ref.: 000269/FNS - Informa a liberação de recursos financeiros destinados
ao Programa: PAGAMENTO DE PAB FIXO - COMP
11/2012 MUNICIPAL UF SP.
Nº Ref.: 001484/FNS - Informa a liberação de recursos financeiros destinados
ao Programa: PAGAMENTO DE CEO – CENTRO DE
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS - COMP
10/2012 MUNICIPAL UF SP.
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Nº Ref.: 002810/FNS - Informa a liberação de recursos financeiros destinados
ao Programa: PAGAMENTO DE FINANCIAMENTOS
AOS CENTROS DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO
TRABALHADOR - COMP 10/2012 MUNICIPAL UF
SP.
Nº Ref.: 003273/FNS - Informa a liberação de recursos financeiros destinados
ao Programa: PAGAMENTO DE SERVIÇOS DE
ATENDIMENTO MÓVEL AS URGÊNCIAS – SAMU
192 (MAC) - COMP 10/2012 MUNICIPAL UF SP.
Nº Ref.: 003274/FNS - Informa a liberação de recursos financeiros destinados
ao Programa: PAGAMENTO DE REDE VIVER SEM
LIMITES - RDEF – CEO - COMP 10/2012
MUNICIPAL UF SP.
Nº Ref.: 003345/FNS - Informa a liberação de recursos financeiros destinados
ao Programa: PAGAMENTO DE FAEC S/A –
CONSULTAS MÉDICAS/OUTROS PROFISSIONAIS
DE NÍVEL SUPERIOR - COMP 09/2012 MUNICIPAL
UF SP.
CORRESPONDÊNCIA EXPEDIDA
OFÍCIO CIRCULAR
Ao Executivo, Jornais e Rádios da Região e Imprensa em Geral.
Of. 120/12 - Encaminha cópia do Requerimento n° 170/12, de autoria do
Vereador Severino Tarcício da Silva.
O SR. PRESIDENTE - Comunico que se encontram
à disposição dos Srs. Vereadores na Divisão Legislativa da Casa, as Atas das 38ª
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Sessão Ordinária e 10ª Sessão Extraordinária, realizadas em 27 de novembro e a
Ata da 39ª Sessão Ordinária, realizada em 04 de dezembro, bem como, o
Balancete Analítico do Poder Executivo, relativo ao mês de outubro do corrente
ano e o Balancete Analítico do Poder Legislativo, relativo ao mês de novembro
do corrente ano.
- Lido, o Plenário toma conhecimento do seguinte:
RELATÓRIO PARCIAL
PROCESSO Nº 1318/2012
REQUERIMENTO Nº 0155/2012
AUTOR: ADEILDO HELIODORO DOS SANTOS
ASSUNTO: COMISSÃO ESPECIAL DE INQUÉRITO
NOMEADA ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO
Nº 2704/2012, PARA “INVESTIGAR AS
CAUSAS DO ÓBITO DO MENINO LUCAS
LEANDRO MACHADO DOS SANTOS,
OCORRIDO NO DIA 21/10/2012”.
Senhor Presidente,
Senhores Vereadores e
Senhora Vereadora:
Aos treze dias do mês de novembro do corrente ano, foi aprovado
nesta Casa, o Requerimento nº 155/2012, de autoria do Vereador Adeildo
Heliodoro dos Santos, o qual requereu a formação de uma Comissão Especial de
Inquérito, nomeada através da Resolução nº 2704/2012, para “INVESTIGAR
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AS CAUSAS DO ÓBITO DO MENINO LUCAS LEANDRO MACHADO
DOS SANTOS, OCORRIDO NO DIA 21/10/2012”.
Aos vinte e dois dias do mês de novembro do ano de dois mil e
doze, às quatorze horas, houve a instalação da Comissão Especial de Inquérito,
para apurar as causas do óbito do menino Lucas, ocorrido no dia 21/10/2012,
momento em que foi deliberado pela oitiva dos pais do menor, Senhor Leandro
Lima dos Santos e a Senhora Maria Madalena Machado dos Reis, cujo
depoimento foi tomado nesta mesma data, às quinze horas, conforme consta nos
autos do Processo.
No dia vinte e oito de novembro do ano de dois mil e doze, foi
ouvido pela Comissão, o Senhor Secretário de Saúde do Município fls. 45 e 46
que, em síntese, disse estar acompanhando o andamento do caso e que existe um
processo administrativo tramitando na Prefeitura Municipal de Cubatão para
apuração dos fatos.
Aos trinta dias do mês de novembro do ano de dois mil e doze, foi
ouvido o Senhor Antonio Lima dos Santos, tio do menor, cujo depoimento
consta às fls. 52 e 53, deliberando a Comissão, ao final, por ouvir os médicos:
Doutores Antonio Carlos V. Picca, Dr. Juliano Rodrigues Pereira, Dr. Carlos
Gustavo de Almeida, Doutoras Camila de Oliveira Martins e Flávia Cruz Vaz.
Foram enviadas cartas de convocação aos médicos, cujo recebimento encontra-
se às fls. 57 à 63.
Aos cinco dias do mês de dezembro do ano de dois mil e doze,
compareceram o Dr. Carlos Gustavo de Almeida, cujo depoimento consta às fls.
64 e 65, Dras. Camila de Oliveira Martins e Flávia Cruz Vaz, com depoimentos
constantes às fls. 66 à 68 e fls. 69 e 70, respectivamente.
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Em seguida, a Comissão deliberou por ouvir o Dr. Juliano
Rodrigues Pereira, cujo depoimento foi tomado aos 07/12/2012, conforme
Termo de Depoimento de fls. 71 à 73.
Diante das diligências e oitivas realizadas e tendo em vista o final
da Legislatura e início do Recesso Parlamentar, foi deliberado apresentar
RELATÓRIO PARCIAL, para o fim de se dar ciência aos Senhores Vereadores
e demais interessados, dos trabalhos realizados até o momento por esta
Comissão, que retomará suas atividades após o Recesso Legislativo.
É o que tínhamos a relatar.
Cubatão, 10 dezembro de 2012.
(aa) - Adeildo Heliodoro dos Santos
Presidente
Aguinaldo Alves de Araújo
Relator
Severino Tarcício da Silva
Membro
Otávio Augusto Mania
Assessor Jurídico
Mariângela de Souza Santos Cardoso
Secretária da Comissão
- Lidas, são devidamente encaminhadas pela Presidência, as
seguintes indicações:
INDICAÇÃO Nº 297/2012
Senhor Presidente,
Nobres Pares:
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INDICO à Mesa da Câmara, observadas as formalidades
regimentais, expedir ofício a Excelentíssima Senhora Prefeita Municipal,
Professora Marcia Rosa de Mendonça Silva, no sentido de que determine junto
ao setor competente para que seja reformada a calçada na Rua Francisco Cunha
próximo ao nº 130 no bairro Jardim 31 de Março, pois a mesma encontra-se
deteriorada, podendo causar acidentes aos transeuntes.
INDICO , ainda, que do deliberado seja dada ciência à Sociedade de
Melhoramentos do referido bairro, Jornais, Rádios e Imprensa em geral da
Região.
Sala Dona Helena Meletti Cunha, 11 de dezembro de 2012.
(a) - Aguinaldo Alves de Araújo
INDICAÇÃO Nº 298/2012
Senhor Presidente,
Nobres Pares:
INDICO à Mesa da Câmara, observadas as formalidades
regimentais, expedir ofício a Excelentíssima Senhora Prefeita Municipal,
Professora Marcia Rosa de Mendonça Silva, no sentido de que determine junto
ao setor competente para fazer reparos no cruzamento da Avenida Henry Borden
com a Rua Abel Tenório de Oliveira, pois a mesma encontra-se ondulada e
esburacada devido o grande fluxo de caminhões.
INDICO , ainda, que do deliberado seja dada ciência à Sociedade de
Melhoramentos do referido bairro, Jornais, Rádios e Imprensa em geral da
Região.
Sala Dona Helena Meletti Cunha, 11 de dezembro de 2012.
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(a) - Aguinaldo Alves de Araújo
O SR. PRESIDENTE - Esgotado o expediente da
Mesa, passaremos ao expediente dos Srs. Vereadores. Na última Sessão
Ordinária, estava em votação a moção nº 16/2012, de autoria do Vereador
Aguinaldo Alves de Araújo, “ao Atleta cubatense Emerson Ananias da Silva
Soares, por ter prestado os primeiros socorros a um Atleta que passou mal e
sofreu uma convulsão durante uma corrida na cidade de Bertioga”, quando
esgotou o horário regimental destinado ao Expediente. Concedo a palavra ao
Vereador Geraldo Cardoso Guedes, em votação, conforme solicitação feita na
última Sessão Ordinária.
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES -
(Declaração de voto) - Sr. Presidente, nobres Vereadores, quero já declarar
meu voto favorável e dizer que acompanhei esse fato pela Imprensa. Quero, da
mesma forma que o Vereador Aguinaldo Alves de Araújo, parabenizar o Atleta,
porque naquele momento ele não pensou na vitória e nem no troféu. O maior
troféu que ele recebeu foi da humildade e da solidariedade. São pessoas assim
que precisamos no nosso país, pessoas que ao invés de serem vencedoras por si
próprias, ajudam os outros a vencerem. Ele poderia muito bem continuar
correndo, mas não, ele preferiu parar e socorrer o outro Atleta. Por fim, não sei
se ele ganhou algum troféu, mas até acredito que uma moção de aplauso para ele
é muito pouco. Deveria haver algo mais, um reconhecimento maior da Imprensa,
da Prefeitura, dos organizadores do evento, porque nem todo Atleta faria isso.
Com certeza, outro sairia correndo e tentaria ganhar o troféu. Portanto, quero
parabenizar o Vereador Aguinaldo por esta moção de aplauso e o Emerson
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Ananias, desejando que ele continue assim. Se no nosso país tivesse milhares de
Emerson, talvez a vida do povo brasileiro fosse muito melhor e
consequentemente, também a do povo cubatense. Nem em todos os momentos
podemos ver tanta solidariedade assim, principalmente na área esportiva. Ficaria
muito ruim votar apenas sentando ou levantando, para uma moção de aplauso
tão importante, para um fato tão importante para a nossa cidade e para esse
rapaz que teve solidariedade com o seu amigo Atleta. Parabéns Vereador,
parabéns Emerson e que isso se estenda a todos os Atletas, para que possam agir
assim quando isso eventualmente acontecer em outro momento, que as pessoas
parem para ajudar aqueles que necessitem. Lembrando isso, Vereador
Aguinaldo, noutro dia um cidadão desmaiou e o outro passou por ele e disse:
“Deixa pra lá, é um bêbado”. Por incrível que pareça, quando a ambulância do
SAMU chegou, pois alguém o chamou, foi visto que ele não estava embriagado,
ele estava tendo crise de convulsão. Ele convulsionou no meio da rua. Várias
pessoas passaram por ele e não prestaram socorro, imaginando que era apenas
um bêbado a mais que estava andando pelas ruas, tropeçou e caiu. Ainda que
fosse um bêbado, teria que haver a mesma solidariedade também, de se chamar
um socorro para ele. Não importa de que forma podemos ajudar, temos que ser
humanos e pensar também nos outros humanos. Às vezes podemos passar pela
rua e ver uma pessoa caída, mas nem sempre é um bêbado, pode ser uma pessoa
convulsionando. O meu voto é favorável. É só, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - Esta Presidência registra a
presença do Vereador eleito “Ricardo Queixão”, da comunidade em geral e da
Imprensa escrita, falada e televisada. Continua em votação.
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O SR. AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO -
(Declaração de voto) - Sr. Presidente, nobres Vereadores, nobre Vereadora,
cumprimentando também a todos que nos assistem através da “TV Câmara” e
todos que estão aqui nas Galerias, acompanhando-nos nesta tarde, nesta Sessão,
eu não poderia deixar de comentar, em rápidas palavras, sobre a moção de
aplauso ao Atleta que teve uma atitude muito bonita. Aproveito também para
cumprimentar o pessoal da “TV Tribuna” aqui presente, através da “Fabiana” e
através do Operador de Câmera, que acompanha todos os trabalhos da “TV
Tribuna”. Quando a emissora deu cobertura a esse assunto e o mostrou na
televisão, eu confesso que assistindo a matéria, acabei tomando a atitude de
fazer esta moção de aplauso ao Atleta, que merecidamente é reconhecido, até
porque, nós precisamos reconhecer as pessoas que fazem as coisas boas, as
pessoas que têm atitudes bonitas. Eu até acredito que chega de falarmos tanto de
coisas negativas e esquecermos as coisas positivas. É o momento de estarmos
preocupados com as coisas boas que acontecem e que também se faz necessário
divulgar, até porque, Cubatão tem que deixar de ser esse “patinho feio” que
muitos falam, para que as pessoas entendam que aqui há pessoas que têm
solidariedade. Esse Atleta da cidade de Cubatão tomou essa atitude, portanto, eu
gostaria de deixar novamente meus parabéns. Fico feliz de ter feito esta moção
de aplauso, assim como tenho outra para apresentar, sempre com fundamento.
Nós podemos estar nesta Casa de Leis para fazer trabalhos como este, de
reconhecimento, principalmente dos nossos talentos da cidade e também dos
nossos Atletas. No momento, é só, Sr. Presidente. Eu voltarei a falar e voto
favoravelmente. Muito obrigado.
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O SR. PAULO TITO FARDER - (Declaração de
voto) - Sr. Presidente, nobres Pares, nobre Vereadora, quero aqui parabenizar
ao Vereador Aguinaldo pela moção de aplauso a um Atleta que teve uma atitude
digna, humana e acima de tudo, eu acho que ele ganhou o troféu. Aproveitando
o ensejo, fiz questão de fazer uso da palavra, porque há outro assunto que está
sendo muito discutido. Eu tenho a reportagem, mas como gosto de ler com
tranquilidade, eu ainda não a li, mas é pertinente falar sobre ela. Se não me falha
a memória, uma pessoa caiu em uma linha do metrô nos Estados Unidos e havia
um Fotógrafo no local, no entanto, ao invés de ele ter salvado a vida dela, ele
optou pelo profissionalismo, ou seja, preferiu tirar fotos. Ele tirou fotos, mas a
pessoa morreu. Então, infelizmente, são atitudes que muitas vezes entram na
questão do limite, na questão da ética, na questão dos princípios e dos valores.
Infelizmente, é por isso que hoje se discute e se fala muito sobre isso. Nós temos
que refletir sobre isso, sobre a questão dos valores, porque aquilo que deveria
ser rotineiro, aquilo que deveria ser rotina no nosso dia a dia, Vereador
“Dédinho”, passa a ser uma exceção e aquilo que é exceção, passa a ser a regra.
A atitude do Atleta Emerson e outras atitudes que nós vemos por aí, deveriam
ser simplesmente regra e não exceção. Nós temos que refletir sobre essas
questões, Vereador Geraldo Guedes, infelizmente. Não sei se vocês viram essa
reportagem, mas o que aconteceu é lamentável, sob todos os aspectos, inclusive
a Imprensa está discutindo muito sobre isso. O rapaz preferiu tirar fotos da
pessoa que veio a falecer em segundos e ela foi atropelada no metrô. O meu voto
é favorável. É só, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovada a
moção. Como esta Presidência tem um trabalho a apresentar, convoca o Vice-
Presidente para assumir a direção dos trabalhos.
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- O Vereador José Roberto Azzoline Soares assume a Presidência.
O SR. PRESIDENTE - Concedo a palavra ao
Vereador Donizete Tavares do Nascimento, para a apresentação do seu trabalho.
O SR. DONIZETE TAVARES DO NASCIMENTO
- (Lê).
REQUERIMENTO Nº 172/2012
Senhor Presidente,
Nobres Vereadores:
Tendo em vista o recente lançamento do Projeto Família
Acolhedora, realizado no último dia 29, na ACIC – Associação Comercial e
Industrial de Cubatão, através da ONG – Kerigma Núcleo Cristão de Proteção,
Integração e Lazer da Criança, Adolescente e Família, apresento o presente
Requerimento, para ressaltar a importância do Projeto que visa o acolhimento
temporário de crianças e/ou adolescentes em situação de risco, que podem ser
levadas a um abrigo, mas que são mantidas dentro de uma família e de uma
comunidade, respeitando a preservação dos vínculos com a família, até que seja
possível o seu retorno à família de origem.
Este Projeto tem como objetivo proteger a criança e/ou adolescente
que por algum motivo precise ser afastado temporariamente do convívio
familiar, pelo período máximo de dois anos, salvo determinação judicial em
contrário, mas sempre visando a sua reintegração familiar.
A institucionalização, o rompimento de laços familiares e a falta de
convivência materna deixam marcas profundas e nocivas nas crianças e
adolescentes.
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Daí a importância deste Projeto em nosso município, a exemplo do
que já acontece em outras cidades brasileiras, com experiências bem sucedidas
em Campinas (SP), Santos (SP), São Bento do Sul (SC) e em cidades e no
Estado do Rio de Janeiro.
Assim as crianças e adolescentes ao invés do encaminhamento para
abrigos, onde serão tratadas como um todo, são recebidas em famílias
acolhedoras que conseguem respeitar a individualidade dessas crianças e
adolescentes, dedicando um olhar responsável e cuidadoso para a solução de
cada problema de forma particular.
Por essas razões, REQUEIRO , observadas as formalidades
regimentais, após ouvido o douto Plenário, seja oficiado à Sra. Prefeita
Municipal, visando a possibilidade de regulamentação do Programa Família
Acolhedora de Cubatão, através de Projeto de Lei a ser encaminhado a esta
Casa, coordenado pela Secretaria Municipal de Cidadania e Inclusão Social do
município.
REQUEIRO , também, dar ciência do deliberado à ONG Kerigma
– Criança, Adolescente e Família, ao Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente de Cubatão – CMDCA, a Excelentíssima Juíza da
Vara da Infância e Juventude de Cubatão, ao Representante do Ministério
Público de Cubatão, aos jornais da região que circulam no município, e às rádios
comunitárias da cidade.
Sala Dona Helena Meletti Cunha, 11 de dezembro de 2012.
(a) - Donizete Tavares do Nascimento
O SR. PRESIDENTE - Está em discussão o
requerimento.
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O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Peço
a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, um requerimento deste porte é
importantíssimo. Ele foi apresentado no momento oportuno. Apesar da leitura
rápida, deu para entender qual é o objetivo da ONG. Quando o Presidente,
Vereador Donizete, cita no seu requerimento: “Que seja oficiado à Prefeita com
a possibilidade de regulamentação do Programa Família Acolhedora de Cubatão,
através de projeto de lei a ser encaminhado a esta Casa”, chama-me a atenção.
Fiquei preocupado, porque quando se trata de seres humanos, de vidas, de
pessoas, nós que vivemos advogando na Comarca diariamente, Vereador
Geraldo Guedes, ficamos preocupados com determinadas ações, até do
Conselho Tutelar, Vereadora “Nega”. Às vezes, há fatos em que eles não
precisam tomar determinadas atitudes, não precisam apresentar determinados
comportamentos. A responsabilidade daquela família, daquela criança, a forma
como é levada, a forma como é conduzida, ficará para o setor em que ela será
deixada. Então, um projeto deste “naipe” aqui é importantíssimo. Nós temos que
comentar mais, nós temos que discutir mais, nós temos que ter cópia para nos
atentar mais, Vereadora “Nega”, para que possamos participar desse embate.
Temos que participar dos acontecimentos, porque, às vezes, vivemos no dia a
dia com uma ação cautelar, com uma ação na Justiça, com uma intermediação,
mas quando está no momento inicial, Vereador “Bigode”, na hora do fato, na
hora da ocorrência, na hora do encaminhamento, é preciso ver o que aconteceu,
para onde vai e qual o apoio que está sendo recebido. Então, a meu ver, é uma
discussão ampla e complexa. Nós não poderíamos, de forma alguma, Vereadora
“Nega”, deixar de fazer as nossas observações com relação a este requerimento,
até mesmo pela sua importância. Eu espero que com o encaminhamento da
ONG, com o encaminhamento à Sra. Prefeita, este requerimento importante seja
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atendido. Noutro dia, eu apresentei um requerimento importantíssimo, tanto
quanto este apresentado nesta Casa, chamando a atenção para os dependentes
químicos. Isso necessita de um local, necessita-se “abraçar” essa causa, colocar
em discussão e dar apoio. Não basta dizer: “Olha, estou ajudando”, por si só. É
muito pouco. Nós temos que nos colocar diante do problema, adiante do
problema e envolvido com o problema. Então, quando se apresenta um
requerimento deste porte, é preciso torcer para que o poder público municipal
“abrace”, apoie a ONG, que está aqui se colocando à disposição para ajudar num
problema tão grave e social, que atinge uma demanda muito grande da nossa
população. É importante que todos nós Vereadores estejamos atentos para
apoiar, para caminhar, paralelamente, com a ONG e com a Administração
também, para apoiar, Vereador “Dédinho”, projetos deste porte. Com um projeto
deste tipo aqui, não existe Vereador de oposição e nem de situação, há sim
Vereador preocupado com a cidade, preocupado em apoiar um projeto desta
natureza. Então, fica aqui a minha expectativa, Sr. Presidente, para que este
requerimento seja atendido, seja colocado em prática e acima de tudo, com
funcionalidade. Não basta, vou repetir, não basta dizer que está atendendo por si
só, Vereador “Dédinho”. É importante uma atuação crescente, uma atuação que
“abrace” realmente o problema e diga: “Olha, vou construir centros, vou
apoiar”, para que não seja apenas encaminhar. Tem que dar aquela atenção
merecida, que aquela família tanto necessita. Não basta só tirar de uma casa e
colocar num local, porque nós estamos vendo os atendimentos aí, nós estamos
vendo o que está acontecendo aí. Tem que se ter responsabilidade geral. Então,
esta é a minha ansiedade, esta é a minha expectativa. Eu estarei aqui, com toda
certeza, acompanhando, fiscalizando e contribuindo, pois tão logo esse projeto
venha para esta Casa, eu estarei aqui, de braços abertos, para apoiar, porque é
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um projeto que só visa, única e exclusivamente, beneficiar à nossa população. Já
antecipei o meu voto. Era só, Sr. Presidente.
O SR. DONIZETE TAVARES DO NASCIMENTO
- Peço a palavra. Sr. Presidente, Sra. e Srs. Vereadores, depois de praticamente
20 anos aqui nesta Casa, eu hoje agradeço a Deus por encerrar o meu ciclo aqui,
no Poder Legislativo, nesta Legislatura, com um requerimento que com certeza
é de grande valia. Estão aqui a “Vilma” e toda a Diretoria que faz parte da
“Família”, de apoio à criança, não é? Eles até me convidaram. Eu disse à
“Vilma” que iria, mas houve alguns contratempos e eu não estava na cidade.
Porém, eu acompanhei e vejo assim. Para aqueles que não estão a par do que é o
projeto, trata-se daquela criança, que ao invés de ser internada num Abrigo, fica
com uma família acolhedora, atendidos muitos requisitos. Temos aqui alguns
projetos, que eu já vi, mas é preciso que se tenham condições físicas, que se
tenham condições em todos os sentidos, para dar acolhida àquela criança, antes
da mesma ir para um Abrigo. Aquela família acolhedora terá uma ajuda de
custo, de acordo com o projeto de lei, para que aquela criança realmente seja
acolhida. Nós sabemos que muitas vezes elas são bem tratadas nos Abrigos, mas
nada melhor do que um pai, uma mãe, com outras crianças ao lado – não é
“Vilma”? – para acolher aquelas crianças, antes de qualquer outra ação. Tudo
isso, juntamente com o Poder Judiciário, com os Conselhos. É um trabalho
conjunto. Tudo isso com a autorização da Juíza da Infância e da Adolescência.
Então, é um requerimento importante. Quando eles me procuraram, eu até falei:
“É uma pena que eu não possa fazer esse projeto de lei, porque no meu modo de
ver, é inconstitucional, mas eu vou ler este requerimento”. Tentamos fazer isso
em várias Sessões e não conseguimos, devido aos problemas que tivemos nas
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Sessões, mas graças a Deus, hoje, na última Sessão Ordinária do ano, eu tenho o
privilégio de apresentar este requerimento, o qual, no meu modo de ver, é um
dos mais importantes que apresentei, dentre muitos que fizemos aqui. A
Vereadora “Nega Pieruzi”, que trabalha com deficientes, é a recordista de
projetos nesta Casa. Então, Vereadora, nós saímos daqui com o dever cumprido
em dar as ideias, não é? Hoje eu vejo o Poder Legislativo e é muito difícil.
Muitas vezes, as pessoas perguntam: “Vereador, o que você fez?”. O Vereador,
o Poder Legislativo, ele requer, ele indica, mas o nome já diz: Poder Executivo.
Então, aquele que executa é o Prefeito ou a Prefeita e hoje, no caso, é a Prefeita
Marcia Rosa. As ideias são importantes aqui no Poder Legislativo e se Deus
quiser, a partir de 1º de janeiro, após a diplomação, pois já sou o Vice-Prefeito
eleito, mas não empossado ainda, eu estarei do lado de lá, juntamente com a
Prefeita, pedindo para que ela encaminhe isso a esta Casa. Como os Vereadores
“Doda”, Aguinaldo e “Dinho” vão continuar aqui e eu também vejo presentes os
Vereadores eleitos “Queixão” e Ivan Hildebrando, então, quando ela enviar esse
projeto, com certeza, não tenho dúvida, haverá a aprovação unânime, porque
realmente é um projeto muito importante. Eu estava lendo aqui sobre as cidades
que fizeram isso. Para nós, que nos preocupamos muito com as crianças,
sabemos que quando se investe na criança hoje, deixa-se de construir muitas
coisas ruins no futuro. É importante que cada um tenha essa consciência. Eu
agradeço a vocês por terem me trazido essa ideia. Eu não tenho dúvida de que
isso será aprovado de forma unânime e se Deus quiser, para o ano que vem, a
Prefeita enviará a esta Casa esse projeto de lei, oriundo deste requerimento e
com certeza esta Casa aprovará. Os futuros Vereadores também irão aprovar
esse projeto de lei, pois realmente é um projeto que merece todo o respeito,
merece todo o apoio, tanto do Judiciário, como do Legislativo e também do
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Executivo, que irá encaminhá-lo. Como o requerimento ainda está em discussão,
eu vou deixar que outros Vereadores manifestem-se. Obrigado a vocês por terem
me trazido isso, para encerrar esse ciclo aqui nesta Casa com um grande
requerimento, de grande valia. Muito obrigado. Era só, Sr. Presidente.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Peço a palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, acompanhando a
leitura feita pelo nosso Presidente, nós ficamos felizes por ele ter apresentado
este trabalho, porque a partir de janeiro, ele próprio, com certeza, tratará
pessoalmente deste assunto, pois como ele bem disse, estará no Executivo. Não
é? Todos nós Vereadores, aqui nesta Casa, temos reivindicado, temos feito
pedidos importantes e solicitações em defesa da comunidade, mas na verdade,
esses pedidos se tornam realidade somente quando há interesse do Executivo. Eu
fiquei feliz, Sr. Presidente, em ouvi-lo apresentar este trabalho, pois com
certeza, em janeiro, V Exa. terá a oportunidade de encaminhar esse projeto tão
importante a esta Casa, para os novos Vereadores. Quando se fala em “Família
Acolhedora”, o próprio nome já traz um desejo de felicidade em nossos
corações. Acolhedora é quem acolhe, é aquela que trata bem, é aquela que sabe
agradar o coração de quem precisa. A família “Kerigma” tem feito isso. Há anos
o “Kerigma” trabalha com crianças e com adolescentes. A “Vilma” tem uma
vida dedicada a isso, até em função de trabalhar no Judiciário. Com certeza o
projeto ganhará asas, se tornará um projeto viável e muitas crianças serão
acolhidas, ao invés de ficarem em internatos. Nós, que vivemos nesta cidade,
sabemos das grandes dificuldades da “Casa Menino Felipe” e a própria dirigente
do “Kerigma” sabe disso. Quantas crianças aguardam ansiosas por um pai, por
uma mãe, que os receba, que os trate com carinho? Não é? Recentemente, havia
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duas meninas cujos pais perderam o pátrio poder, uma delas já foi acolhida, já
foi adotada, com relação à outra, que infelizmente carrega o ônus da deficiência,
isso se torna difícil, porque devido à própria doença, devido à própria síndrome
daquela menina, que talvez seja oriunda da família que a colocou no mundo, ela
tem um temperamento difícil. Em virtude de sua doença. Portanto, uma criança
como ela dificilmente terá um pai adotivo, mas poderá ter uma “Família
Acolhedora”. Isso é importantíssimo. Não é? Nós lembramos um menino nosso,
que já foi embora e alguns conheceram uma senhora que morou muito tempo lá
no “Pica-Pau Amarelo”. Ela teve o “Jackson”, que ficou durante quase 02 anos
no Hospital Modelo, em virtude da grave anemia de que foi acometido. Em
virtude da falta de interesse da família, da própria mãe e do modo que ele vivia,
ele teve essa anemia e aí, durante o recebimento, durante as visitas a uma
“Família Acolhedora”, ele foi adotado. Até hoje os pais adotivos choram a sua
perda. Então, a doença não foi inoportuna para que ele tivesse um pai adotivo.
Parabéns, Vereador Donizete, pela apresentação deste trabalho. Desejamos-lhe
sorte, para que em janeiro V Exa. possa enviar a esta Casa, com a sua chancela,
esse projeto, que Cubatão precisa ter. Era só, Sr. Presidente.
- Ninguém mais desejando fazer uso da palavra, é encerrada a
discussão. Posto a votos, é aprovado o requerimento.
- Durante a votação, verificam-se as seguintes declarações de voto:
O SR. AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO - Sr.
Presidente, nobres Vereadores, nobre Vereadora, senhoras e senhores e
cumprimentando sempre àqueles que nos assistem através da “TV Câmara”,
agradecendo pela audiência à programação da Câmara Municipal da nossa
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cidade. É um projeto belíssimo, parabéns “Wilma” e parabéns Diretores do
“Projeto Kerigma”, pelo trabalho que vêm desenvolvendo na cidade. Agora é
“Família Acolhedora”. O nome já diz: “Família Acolhedora”. Parabéns, Cubatão
precisa disso, de ser acolhido, não é? As pessoas da nossa cidade precisam ser
acolhidas, para que possam dar continuidade aos seus trabalhos. Aí, isso vem ao
encontro da questão da nossa criança ou do nosso adolescente que às vezes
comete uma falha e não vamos julgá-lo, mas dizer apenas que cometeu uma
falha, o que é quase natural acontecer na vida da criança ou do adolescente. Nós,
que fomos crianças e adolescentes, sabemos que muitas vezes fomos infratores
de alguma forma, mas graças a Deus, tivemos nossos pais e nossa família para
nos conduzir. No entanto, quando isso acontece, é necessário haver um projeto
como esse. Portanto, parabéns e quero deixar meus parabéns também para o
Vereador Donizete, nosso Presidente da Câmara Municipal, pela apresentação
do requerimento. Quero dizer ao Presidente da Câmara, Vereador Donizete, que
ele está “fechando com chave de ouro” o seu compromisso aqui no Legislativo e
está feliz porque vai desenvolver o seu trabalho ao lado do Executivo. Com
certeza vai defender também esse trabalho, assim como a Prefeita Municipal
deverá abraçar essa causa do projeto “Família Acolhedora”. Acredito que haverá
esse abraço, no sentido de proteger um trabalho como esse. Encerrando aqui as
minhas palavras, quero dizer que é importante que trabalhos como este sejam
apresentados na Câmara Municipal da nossa cidade. Espero que possamos votar
isso em breve, já no ano de 2013, com a nova Câmara e fico feliz, porque estarei
aqui votando também, graças a Deus, pois Ele tem me dado o privilégio de
permanecer nesta Casa de Leis, como eu costumo dizer. Grato a Deus e grato a
todos, estas são as minhas palavras, Sr. Presidente, neste momento. É só, Sr.
Presidente.
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A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Sr. Presidente, nobres Vereadores, quando falei do Poder Judiciário,
veio à minha mente uma Convocação que recebi na Sessão passada. Uma
Convocação para estar no serviço público federal, na Delegacia da Polícia
Federal em Santos. Foi um ofício que veio através do Presidente desta Casa e
que não trazia o motivo. No entanto, eu estive lá ontem, Sr. Presidente e estou
trazendo isto à V Exa. e também àqueles funcionários que me entregaram o
documento. Fico feliz, porque apresentei um requerimento nesta Casa, falando
que nos dias 07, 08 e 09 de maio havia uma movimentação diferenciada no
Cartório Eleitoral. Eu apresentei o requerimento, que foi aprovado por
unanimidade e falei isto para o Dr. “Marcelo”, Delegado da Polícia Federal, no
qual eu falava do grande acúmulo de pessoas no Cartório nesses três dias e
pedindo que o Juiz averiguasse. Eu quero deixar registrado aqui, os parabéns ao
nosso Juiz Eleitoral, porque assim ele procedeu. Ele deve ter feito o
levantamento das transferências realizadas no nosso Município, pois o Delegado
Federal está realmente investigando se essas transferências foram legais ou não.
Eu disse a ele que não sabia se quem os trouxe pagou. Ele perguntou se houve
pagamento e eu também não sabia, então, falei: “Simplesmente, recebi a
denúncia quanto ao grande acúmulo de pessoas para transferências”. Eu disse:
“O senhor investigue, verifique, cabe agora ao senhor essa tarefa. Eu
simplesmente pedi ao Judiciário que analisasse essas transferências e se essas
pessoas que foram transferidas moravam realmente na nossa cidade”. Parabéns
ao Juiz Eleitoral e parabéns ao Dr. Marcelo João da Silva, que é o Delegado
Federal, que não medirá esforços para analisar as transferências efetuadas.
Parabéns, Vereador Donizete, pelo seu trabalho. Parabéns ao “Kerigma”, que
tem se esforçado, de forma belíssima na nossa cidade, de forma quase que
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totalmente voluntária, num trabalho digno de louvor. Voto favoravelmente. É só,
Sr. Presidente.
- Durante a votação, verifica-se o seguinte:
O SR. PRESIDENTE - Esta Presidência registra e
agradece pela presença também, ao Vereador eleito “Jair do Bar”.
- Durante a votação, verificam-se mais as seguintes declarações de
voto:
O SR. DONIZETE TAVARES DO NASCIMENTO
- Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sra. Vereadora, apenas para completar, eu
estava aqui vendo que em 96 este projeto já estava na capital, não é “Vilma”?
Foi um projeto de um Vereador, que foi sancionado pela então Prefeita à época,
Marta Suplicy. Eu queria registrar a presença do pessoal que faz parte desse belo
projeto, que já podemos falar como projeto, pois virá para cá e virará lei. Não
tenho dúvida que os futuros Vereadores, inclusive alguns estão presentes, irão
aprová-lo. A “Vilma”, assim como a Vereadora “Nega Pieruzi”, que tem um
belíssimo trabalho na “Casa da Esperança”, disse que a “Nega” é um exemplo
como Vereadora e como ser humano. Eu, que já passei momentos difíceis, como
quando o meu genro amputou a perna, sempre recebi todo o apoio. Os demais
Vereadores desta Casa também. Os que fazem parte da “Família Acolhedora”
estão aí com este brilhante projeto. Na semana passada, vi no “Fantástico” e não
me lembro em que cidade foi, mas foi no Estado de São Paulo, que o Juiz havia
dado a guarda de algumas crianças para uma família, no entanto, os pais
biológicos conseguiram reverter. A família ficou acho que 01 mês só com as
crianças e já foi um choro tão grande. Hoje, graças a Deus, em função de uma
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mudança no nosso Código Civil – não é Vereador “Doda”? – não existe mais
filho adotivo, são todos filhos. Isso é importante, ou seja, que não se faça mais
essa distinção. Não existe mais filho adotivo. Vendo a matéria, percebi que com
apenas 01 mês que as crianças ficaram com os novos pais, foi uma grande
tristeza. Os pais biológicos conseguiram uma liminar e levaram as crianças.
Vimos a tristeza que foi. Não sei se vocês tiveram a oportunidade de assistir,
mas estavam todos chorando, porque já haviam se apegado. Hoje já se pega
amor até por um animal, quem dirá por um filho, mesmo não sendo nosso. O
importante é o tratamento humano que vocês oferecem e principalmente a
“Vilma”, assim como toda a sua equipe. É como a Vereadora “Nega” disse: a
“Vilma” já tem um belo trabalho no “Kerigma”, que eu fiz questão de estar
sempre acompanhando. Nesses 04 anos em que estive aqui, não só o projeto da
“Vilma”, mas eu procurei aprovar todos os projetos sociais. Eu acho que tudo
começa pelo social. Antes que acabe o meu tempo regimental, quero registrar
que estão presentes aqui, do projeto “Família Acolhedora”, a Maria Vilma Mota
Pessoa, sua representante legal, técnicos do projeto, como a Coordenadora Ana
Paula Baccetti e a equipe do projeto, como o Advogado Dalmo Luiz Ferreira e
Fátima Batista Macedo, Assistente Jurídica e a Assistente Social Maria do
Socorro Bezineli. Então, “Vilma”, posso dizer que “encerro com chave de ouro”
meus trabalhos nesta Casa, porque fui muito feliz ao apresentar este
requerimento e tenho certeza que esse projeto será uma lei no Município de
Cubatão no ano que vem. Voto favoravelmente, Sr. Presidente.
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Sr.
Presidente, nobres Vereadores, eu também quero parabenizar ao Presidente
desta Casa, à “Vilma” e a toda a Direção do “Kerigma”, cujos trabalhos eu
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acompanho desde o começo, como as dificuldades que a “Vilma” teve, para que
hoje estivesse com vários projetos pela cidade, não só este. “Família
Acolhedora” é muito importante. Espero que os senhores que estarão aqui votem
realmente por unanimidade. Os senhores estarão aqui no próximo ano também e
que continuem na luta, para que se coloque o Cuidador nas escolas, para que
ajude as crianças especiais. Também é um projeto importante. Da mesma forma,
aos senhores que estarão nesta Casa no ano que vem, ajudem a acolher as
pessoas com deficiência visual vindas do “Lar das Moças Cegas”, com a qual a
Prefeita encerrou um contrato de 05 mil reais por mês e com isso, elas não terão
onde estudar. Em Cubatão não tem escola com essa especialidade, então, nós
vamos ficar no mínimo com 27 alunos deficientes visuais, que são muito bem
atendidos naquela entidade. Enquanto não se faz escolas com essa especialidade
em nosso Município, que o contrato também seja renovado. Da mesma forma,
aqueles que foram eleitos também poderão aprovar vários projetos, como o do
“Centro de Terapia Ocupacional para os Dependentes de Drogas Lícitas e
Ilícitas”, para que possamos diminuir o sofrimento das famílias da nossa cidade.
Então, dentro de toda essa sensibilidade da Prefeita atual e da Prefeita que
renovará o seu mandato no ano que vem, que ela continue sensível com as
causas sociais, da forma como ela está sendo hoje sensível com essas entidades
que precisam de ajuda. Portanto, dentro da sensibilidade da Prefeita Marcia
Rosa, eu tenho certeza que ela é uma pessoa emotiva, uma pessoa sensível, que
vai continuar ajudando a nossa cidade da forma como está ajudando hoje. Aos
“anêmicos cerebrais” da Prefeitura, lá do Executivo, que realmente façam o
projeto rapidamente e o mandem para esta Casa. O nosso futuro Vice-Prefeito,
que hoje é Presidente desta Casa, vai ajudar muito nesse projeto. Contudo, eu
gostaria, Sr. Presidente, que V Exa., no ano que vem, do “lado de lá”, ajudasse
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nesses outros projetos que falamos aqui, porque, senão, nós ficaremos com as
nossas crianças que têm deficiência visual sem estudar, porque não há escolas
especializadas no nosso Município. Não adianta o Secretário de Educação, que é
o pior Secretário de Educação que eu já conheci na história desta cidade, dizer
que nós temos aqui escolas especializadas para deficientes visuais, porque não
temos. Não vou nem dizer que ele está faltando com a verdade, ele é mentiroso
mesmo. O meu voto é favorável e parabéns pelo trabalho. É só, Sr. Presidente.
O SR. PAULO TITO FARDER - Sr. Presidente,
nobres Pares, nobre Vereadora, o nobre Vereador Geraldo Guedes colocou na
Sessão passada, se não me falha a memória, essa questão, que eu acho que é de
suma importância, que é a questão do “Lar das Moças Cegas”. Aí, eu fui
procurar saber o que realmente aconteceu. Na verdade, o que ocorreu é que o
contrato, que pode ser renovado por cinco vezes, ou seja, por 60 meses,
encerrou-se. Inclusive, na terça-feira da semana passada já houve uma reunião
com os responsáveis do “Lar das Moças Cegas”. Teria que haver um novo
projeto e esse projeto já foi feito, ou seja, foi feita uma nova proposta. Quando
esse contrato foi assinado, há exatamente 05 anos, a normativa das leis era uma
e todo mundo sabe que as leis mudam. Hoje não é só a Secretaria de Educação
que é afetada com essa questão, mas também a Secretaria de Saúde e
principalmente a Secretaria de Promoção Social, exatamente no sentido de poder
atender quando atinge uma determinada idade. Há certo momento em que ele
não pode mais ser atendido pelo Município, ele tem que ser atendido pelo
Estado, mas demonstra que tem condições financeiras não condizentes para
poder continuar, aí a Promoção Social acaba abrangendo, acaba adotando essas
pessoas e o projeto continua. Portanto, eu quero dizer, Vereador, que esse
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projeto já está sendo analisado, inclusive, será licitado. O senhor pode ter
certeza, pode estar convicto de que o projeto vai continuar, mesmo porque,
como disse o senhor, um governo sensível, que tem preocupação com essas
questões, não pode “virar as costas” para os problemas, principalmente esse das
pessoas com deficiência visual. Então, a título de informação, com certeza e
graças a Deus, esse projeto vai continuar. O único lugar que tem condições de
atender, de uma forma condizente, de uma forma salutar, não só os que
necessitam, mas também a própria família, é o “Lar das Moças Cegas”.
Portanto, se Deus quiser, o projeto vai continuar. O meu voto é favorável. É só,
Sr. Presidente.
O SR. JOSÉ APARECIDO DOS SANTOS - Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, nobre Vereadora, cuidar das pessoas é a tarefa mais
nobre de todo bom governo, cuidar e cuidar bem, com responsabilidade, carinho
e competência. Tive a oportunidade de participar de uma Comissão Especial de
Vereadores, da qual eu era o Presidente, para tentar dar mais estrutura às ONG’S
da nossa cidade. Aí, Vereadora “Nega”, deparamo-nos com as Diretorias e de
tanto ouvir falar bem, estendemos aqui a nossa solidariedade e os nossos
parabéns a todos, porque como eu já disse: cuidar das pessoas é uma das tarefas
mais nobres do ser humano também. Sabemos que a estrutura para as ONG’S
não é a melhor e consequentemente, o serviço prestado também não tem a
possibilidade de ser dos melhores. Também sabemos e já falamos aqui, como o
Vereador Geraldo Guedes falou, sobre a criação da “Casa do Adolescente”,
sobre o Abrigo, mas o próprio Município tem que assumir as suas funções. Eu já
disse aqui várias vezes, que quando um Município tem muitas ONG’S, é sinal
de que ele não está correspondendo com a sua tarefa principal. Para não me
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estender muito, eu torço e peço a Deus que abençoe os novos governantes e a
Prefeita atual, que vai tomar posse, para que eles possam efetivamente trazer
uma qualidade de atendimento mais substancial, mais concreta, para que as
pessoas possam ter perspectiva de futuro, para que os nossos jovens possam ter
garantia de uma educação de alta qualidade, de curso profissionalizante e uma
universidade pública. A questão é muito mais ampla. Com cada um fazendo a
sua parte, eu tenho certeza de que Cubatão será uma cidade da qual as pessoas
irão se orgulhar. A nossa passagem por aqui foi mais para alertar. Como disse o
Presidente desta Casa, o Vereador não tem poder de ação, mas o que nós
pudermos falar sobre essa questão de cuidar das pessoas, da educação, da
formação profissional, desse cuidado que o Poder Executivo tem que ter para
prestar o serviço, nós vamos falar o tempo todo. Então, parabéns. Boa sorte a
vocês e que a nossa cidade possa efetivamente galgar passos mais objetivos e
mais rápidos na prestação de serviço à sua comunidade. Voto favoravelmente. É
só, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovado o
requerimento. Concedo a palavra ao Vereador Aguinaldo Alves de Araújo, que
dispõe ainda de 13 minutos e 19 segundos, para concluir a apresentação dos seus
trabalhos.
O SR. AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO - (Lê).
MOÇÃO Nº 17/2012
Senhor Presidente,
Nobres Pares:
O Clube de Desbravadores é um departamento mundial organizado
pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, este Projeto foi criado oficialmente em
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1950 e esta presente em mais de 160 países com 90.000 sedes ( noventa mil ) e
dois milhões de participantes.
O Programa é direcionado a crianças e adolescentes de 10 a 15 anos
sem importar o sexo, religião, raça e nem condição econômica. No Clube de
Desbravadores os jovens aprendem a servir a Deus, à Pátria e aos nossos
semelhantes, fazendo uso das capacidades mentais, físicas, sociais e espirituais
que o Senhor tem os dado. O Clube de Desbravadores é um Departamento que
não tem fins lucrativos, caracterizando-se pelo trabalho social voluntário e ajuda
ao próximo.
Em Cubatão O CLUBE DOS DESBRAVADORES SERRANO
completou no último dia 27 de novembro 40 anos de existência, de bons
serviços participando com brilhantismo das ações sociais de nossa cidade.
O Clube hoje conta com 60 componentes e tem como diretor o Sr.
Claudinei de Souza.
Por todo o exposto é que apresento à Mesa da Câmara, observadas
formalidades regimentais e ouvido o Douto Plenário, MOÇÃO DE APLAUSO
ao CLUBE DOS DESBRAVADORES SERRANO.
Que do deliberado seja dada ciência ao CLUBE DOS
DESBRAVADORES SERRANO, a Excelentíssima Senhora Prefeita
Professora Marcia Rosa, aos Jornais, Rádios e Sindicatos da Região.
Sala Dona Helena Meletti Cunha, 11 de dezembro 2012.
(a) - Aguinaldo Alves de Araújo
- Posta a votos, nos termos do artigo 140 do Regimento Interno, é
aprovada a moção.
- Durante a votação, verifica-se a seguinte declaração de voto:
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O SR. AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO - Sr.
Presidente, nobres Vereadores, nobre Vereadora, senhoras, senhores, sempre
cumprimentando àqueles que nos assistem pela “TV Câmara” e a todos que
estão acompanhando esta Sessão aqui, eu tomei a iniciativa de fazer esta moção
de aplauso ao Clube de Desbravadores Serrano, da nossa cidade, quando
podemos contemplar ali, crianças de 10 anos em diante, sendo aproveitadas,
sendo educadas, sendo trabalhadas e também quando nós sabemos que temos
problemas que assolam a nossa comunidade, na questão das nossas crianças.
Não é? Isso até vem ao encontro também do projeto do “Kerigma” e lá as
crianças estão praticando a cidadania, a questão espiritual, a questão de entender
como proceder dentro da nossa sociedade. Então, um trabalho como este, aqui
na nossa cidade, do “Grupo Serrano”, tem que ser aplaudido, tem que ser
realmente reconhecido. Sendo assim, este Vereador entendeu ser importante
fazer esta moção de aplauso. São estas as minhas palavras neste momento.
Obrigado. É só, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovada a
moção. Continua com a palavra o Vereador Aguinaldo Alves de Araújo, para
prosseguir a apresentação dos seus trabalhos.
O SR. AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO - (Lê).
MOÇÃO Nº 18/2012
Senhor Presidente,
Nobres Pares:
Enquanto muitas crianças sonham ser jogadores de futebol,
jogadores de vôlei e outros esportes destacados pela mídia, a jovem
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GIOVANNA desde muito pequena demonstrava uma paixão encantadora por
cavalos. Aos seis anos de idade fez uma aula experimental na Hípica MCA em
Santos e a partir daí não ficou uma semana sequer sem montar.
Atleta cubatense apoiada pela Prefeitura de Cubatão, a jovem
amazona GIOVANNA com apenas 11 anos já participou de várias competições
alcançando os seguintes resultados: Campeã da Copa Santo Amaro de Hipismo,
Vice-Campeã Brasileira de Salto, e o mais recente, medalha de bronze na
categoria pré-mirim no Concurso Internacional Gran Derby World Cup
realizado no mês de setembro deste ano, na cidade de Bogotá na Colômbia,
competição essa que reuniu competidores de 16 países e a nossa brasileirinha
GIOVANNA representou com grande estilo o nosso País e a nossa querida
Cubatão.
Por todo o exposto é que apresento à Mesa da Câmara, observadas
formalidades regimentais e ouvido o Douto Plenário, MOÇÃO DE APLAUSO
a AMAZONA GIOVANNA LARA DE FREITAS.
Que do deliberado seja dada ciência à jovem GIOVANNA
FREITAS, Excelentíssima Senhora Prefeita Professora Márcia Rosa, aos
Jornais, Rádios e Sindicatos da Região.
Sala Dona Helena Meletti Cunha, 11 de dezembro de 2012.
(a) - Aguinaldo Alves de Araújo
- Posta a votos, nos termos do artigo 140 do Regimento Interno, é
aprovada a moção.
- Durante a votação, verificam-se as seguintes declarações de voto:
O SR. AGUINALDO ALVES DE ARAÚJO - Sr.
Presidente, nobres Vereadores, nobre Vereadora, sempre cumprimentando
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àqueles que nos assistem pela “TV Câmara” e aos presentes aqui, nós estamos
falando de uma criança, de uma jovem, com apenas 11 anos, que já se propõe a
ser uma Atleta diferente e é da nossa cidade. Está aí a importância da moção de
aplauso, pois eu entendo e passei a entender nesta Casa de Leis, que a moção de
aplauso é uma coisa para fazermos, para darmos àquelas pessoas que realmente
merecem e têm se destacado, principalmente na mídia ou pelos seus esforços
dentro da nossa comunidade. Não é? Portanto, quando nós temos uma criança,
vejam bem senhoras e senhores, uma criança de apenas 11 anos, levando o nome
da cidade de Cubatão, de uma forma até mesmo internacional, é muito
importante valorizarmos. Nós, principalmente, que estamos aqui nesta Casa de
Leis, como costumo dizer, devemos fazer uma moção de aplauso para que essa
criança tenha ainda mais incentivo para prosseguir, para continuar representando
principalmente a nossa querida Cubatão, como costumo dizer. Portanto, eu
gostaria de deixar aqui a minha fala e grato, grato, grato mesmo a Deus – não é?
– porque só Deus pode nos dar esse privilégio de estar numa Casa de Leis, de
continuar nos anos que virão, graças a Deus e de ter o privilégio de contemplar
uma criança como a menina Giovanna, a nossa campeã, a nossa grande Atleta.
Muito obrigado. É só, Sr. Presidente.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, após ouvir atentamente a leitura da moção como um
todo, feita pelo nobre Vereador Aguinaldo, eu não poderia, de forma alguma,
Vereador, deixar de me manifestar sobre esta brilhante moção de aplauso. Eu
costumo dizer que toda semente bem plantada, Vereador, dá fruto e dá muito
fruto. O que é preciso nesse instante é começar a plantar esses frutos, o que nós
não estamos vendo acontecer na nossa cidade. Nós temos cobrado aqui, de uma
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forma veemente, um apoio ao Esporte. Isso é esporte e aí uma jovem tem que
sair daqui e ir para a Colômbia, para Bogotá, para poder ter o seu
reconhecimento. Nós temos cobrado aqui, ó, a reforma do nosso único local.
Recentemente, eu ainda apresentei um requerimento solicitando o regaste, o
regaste do Esporte na cidade, em toda a sua dimensão. Não é só no Hipismo, não
é só no Futebol de Salão, no Futebol de Campo ou na Natação, isso é em toda a
sua dimensão, porque o Esporte necessita! Não é a primeira vez que é
apresentada aqui moção de aplauso ou requerimento, parabenizando algumas
escolas pelo desempenho dos seus Atletas. Vereador, nós temos centenas e
milhares de Atletas na nossa cidade, que precisam ser descobertos. Ainda
recentemente, alguns Atletas da Vila Esperança, lá do ponto final, vieram aqui.
São jovens que sequer têm o uniforme para treinar, sequer têm um campo. Eles
treinam ao lado da linha, junto com pedras. Eles fizeram um teste aqui, foram
aprovados e estão no Santos. Por quê? Porque Deus colocou alguém no caminho
dessas crianças, lá da cidade de Santos, para vir aqui olhá-las. Essas crianças
estão lá e quem sabe não serão um futuro “Neymar”? Quem sabe? O que falta é
abraçar a responsabilidade de uma Secretaria de Esportes, o que é bom que se
diga que nós não temos, né! É uma vergonha falar em esporte na nossa cidade e
em especial na Secretaria! Aí, quando é apresentado um trabalho deste, mesmo
que seja do Hipismo, Vereador “Billa”, mesmo que tenhamos dificuldade nessa
ala, vemos que é importante abraçar o esporte como um todo, Vereador Geraldo
Guedes! É importante fazermos esse alerta aqui, para quem sabe, num futuro
próximo, promissor, já que o governo continuará, “abram-se as alas” aí para o
Esporte! “Abram-se as alas” aí! Já que não “abriram as alas” para o Carnaval,
“abram as alas” para o Esporte! Quem sabe assim nós teremos aí, no mínimo, o
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Futebol de Campo funcionando! Então, fica aqui a minha fala e já declaro o meu
voto favorável à aprovação da moção. É só, Sr. Presidente.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Sr. Presidente, nobres Vereadores, parabéns à Giovanna Lara de
Freitas, que representou o nosso país e aí não digo nem Cubatão, digo que
representou o nosso país em Bogotá, na Colômbia. Quando ouço sobre o
Hipismo, eu me recordo que há anos a “Casa da Esperança” já reivindicava
apenas a cessão de um local para trazer para a nossa cidade um tratamento feito
com cavalos: équo-terapia para alguns e hipoterapia para outros. Até hoje,
infelizmente, a nossa cidade não conseguiu ter esse tratamento, que é tão eficaz,
que é tão necessário e não só para crianças deficientes, mas para jovens em
tratamento, para idosos com Mal de Alzheimer e também com outras doenças da
terceira idade. Isso bem na oportunidade, Vereador Aguinaldo, para que V Exa.
assuma essa bandeira a partir de janeiro. Reivindique, porque nossas crianças,
cujas mães tinham condução para ir a São Vicente, hoje não têm mais. Não
levam mais as nossas crianças, com aquelas mães que podiam ir a São Vicente,
para fazer esse tratamento tão necessário a elas. De qualquer forma, nós temos
que falar isto, porque V Exa. diz que essa Atleta é apoiada pela Prefeitura,
portanto, que a Prefeitura apoiei também, como disse o Vereador “Doda”, o
Hipismo, através da équo-terapia, para as crianças especiais, para os jovens que
usam drogas lícitas e ilícitas e para os idosos. Parabéns à V Exa. e parabéns à
Giovanna. Voto favoravelmente. É só, Sr. Presidente.
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Sr.
Presidente, nobres Vereadores, quero parabenizar o Vereador Aguinaldo, devido
ao apoio que a Prefeita vem dando ao Esporte na nossa cidade e agora,
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principalmente, ao Hipismo. Temos uma Amazona na nossa cidade. Isso é muito
importante. Quem sabe um de nós não poderia ter sido também. Nós andamos
tanto de cavalo, até de jumento, para buscar água. Lembrando isso, quero dizer
que a Prefeita perdeu vários recursos federais, incluindo um do meu Deputado
Federal, o “Tiririca”, de 150 mil reais, que seria para a aplicação em
equipamentos esportivos na cidade. Lá no Jardim Nova República, ela cobriu a
quadra e cortou a energia. No Centro Esportivo do Jardim Casqueiro, foram 02
milhões, 470 mil reais e está lá, tudo destelhado, não se deu continuidade à obra.
Isso é que é apoio ao Esporte em Cubatão. Da mesma forma acontece com o
Centro Esportivo Pita: mais 02 milhões e alguma coisa, que não é do dinheiro do
Município, mas sim do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista. A
obra está lá parada. Isto é que é investimento no Esporte. Faz até vergonha falar
que se investe no Esporte. Um dos fatos mais interessantes de apoio que esta
Prefeita deu ao esporte cubatense foi quando ela hospedou, pela primeira vez,
adolescentes em um motel, lá em São Caetano do Sul. Isso é que é apoio ao
Esporte. Ela cortou as verbas de todas as escolinhas de futebol do nosso
Município de 2009 para cá. Isso é que é apoio ao Esporte. Ela cortou da mesma
forma, o apoio à Liga de Futebol, para os times de futebol de todos os bairros.
Hoje eles não fazem mais os campeonatos, como eram feitos, porque as
condições financeiras dos Presidentes dos clubes não dão. Este é que é o apoio
ao Esporte que esta Prefeita vem dando. O Centro Poliesportivo, segundo um
Deputado deles, o Fausto Figueira, receberia 400 mil reais, já liberados, para a
iluminação do local e isso em 2008. Até hoje está lá. Colocaram foi um monte
de entulho dentro do Poliesportivo. Esse é que é o apoio que essa mulher dá para
o Esporte cubatense. Faz até vergonha falar em apoio ao Esporte na nossa
cidade. Nós não vimos isso. Quando se pede um ônibus para levar crianças para
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jogar em São Paulo, como no caso do “Aymoré”, não se tem o ônibus para levar
as crianças para representar a nossa cidade. Ainda vir falar em apoio ao Esporte!
Não houve apoio ao Esporte de 2009 para cá. Ela conseguiu acabar com tudo.
Espero que ela consiga fazer no futuro, mas nesses 04 anos ela não fez nada para
o Esporte. É só, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovada a
moção. Esta Presidência também registra e agradece pela presença, ao Vereador
eleito “Roxinho”, do PMDB. Tendo em vista que o Vereador Aguinaldo Alves
do Araújo não tem mais trabalhos a apresentar e tendo em vista que não há mais
inscritos para apresentar trabalhos, solicito ao Sr. 1º Secretário, que proceda a
verificação de presença dos Srs. Vereadores, para prosseguimento da Sessão.
- Procedida a verificação de presença dos Srs. Vereadores, o Sr. 1º
Secretário registra que há número legal.
O SR. PRESIDENTE - Havendo número legal,
passaremos à Ordem do Dia.
- Passa-se à
O R D E M D O D I A
- Entra em 1ª discussão, o projeto de lei nº 072/2012, processo nº
1.295/2012, de autoria da Sra. Prefeita Municipal, que “Autoriza o Poder
Executivo a ceder a fundos de investimentos em direitos creditórios e
instituições financeiras, créditos futuros referentes a royalties e participação
especial de titularidade do Município, relacionados à exploração de petróleo e
gás natural e dá outras providências”.
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O SR. PRESIDENTE - Solicito ao Sr. 1º Secretário,
que proceda a leitura das emendas apresentadas pelo Vereador Severino Tarcício
da Silva.
- São lidas as emendas.
- É lido o seguinte parecer:
COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO
COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO
PROCESSO Nº 1295/2012
PROJETO DE LEI Nº 0072/2012
AUTORA: PREFEITA MUNICIPAL
ASSUNTO: AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A
CEDER A FUNDOS DE INVESTIMENTOS
EM DIREITOS CREDITÓRIOS E
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS,
CRÉDITOS FUTUROS REFERENTES A
ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO
ESPECIAL DE TITULARIDADE DO
MUNICÍPIO, RELACIONADOS À
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS
NATURAL E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
DATA: 07/NOVEMBRO/2012
PARECER EM CONJUNTO
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Retorna a estas Comissões Projeto de Lei nº 72/2012, para análise
das Emendas apresentadas pelo Vereador Severino Tarcício da Silva, às fls. 19.
As Emendas apresentadas se adequam aos pressupostos de origem
do Legislativo e visam aprimorar o presente Projeto de Lei.
Nesse sentido, não vislumbramos óbice à sua normal tramitação.
Quanto ao mérito, cabe ao Douto Plenário a conveniência e
oportunidade de sua aprovação.
S. M. J. este é o nosso parecer.
Sala das Comissões, 10 de dezembro de 2012.
COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO
(aa) - Adeildo Heliodoro dos Santos
Presidente e Relator
Aguinaldo Alves de Araújo Severino Tarcício da Silva
Vice-Presidente Membro
COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO
(aa) - Paulo Tito Farder
Presidente
José Aparecido dos Santos Francisco Leite da Silva
Vice-Presidente Membro
- Durante a leitura, verifica-se o seguinte:
O SR. PRESIDENTE - Está em discussão o parecer.
O SR. 1º SECRETÁRIO - Calma, Presidente.
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O SR. PRESIDENTE - Concedo a palavra ao
Vereador Donizete, primeiro inscrito, após Vereador Geraldo Guedes e depois
“Nega Pieruzi”.
O SR. 1º SECRETÁRIO - Não, Sr. Presidente, eu
ainda estou lendo.
O SR. PRESIDENTE - Desculpe, pode prosseguir.
- O Sr. 1º Secretário conclui a leitura.
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - (Pela
ordem) - Sr. Presidente, eu solicitei “questão de ordem” para informar que
ainda faltava concluir a leitura da Comissão, para não apreciarmos projeto
errado aqui.
O SR. PRESIDENTE - Está registrado, Vereador.
Está em discussão o parecer e concedo a palavra ao Vereador Donizete.
O SR. DONIZETE TAVARES DO NASCIMENTO
- Sr. Presidente, Srs. Vereadores, tem as emendas do Vereador Severino e é um
projeto que fala sobre os royalties, não é? Ele possibilita ao Poder Executivo
antecipar os créditos da Receita através da Bovespa. É um projeto que acho
importante. Com certeza nós temos opiniões diversas, mas acho um projeto
importante, que vai poder até antecipar alguma Receita referente aos royalties.
Como estamos ainda nas emendas, posteriormente voltarei a falar sobre o
projeto. Era só, Sr. Presidente.
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Peço a
palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, entendi perfeitamente este projeto de
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lei, que é muito complicado. Pena que hoje não temos aqui muitos Advogados e
nem tampouco Economistas, mas talvez possamos fazer de uma forma rápida a
interpretação da LRF, Lei 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Antecipar! Como pode? Eu vejo algumas asneiras por aí, que escrevem nos
“Facebooks” da vida, de alguns idólatras, que às vezes dizem que nós
atrapalhamos, que nós não sei o quê, que nós não sei o quê. É lógico, a troco de
um prato de mingau, por mim, eles podem falar o que quiserem. Agora, nas
interpretações das leis não. Quem disse que pode gastar o Orçamento do ano que
vem neste ano? Foi para isso que foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal,
para que os governos não fizessem dívidas para outros governos. Ele teria que
fazer a dívida e pagar no próprio governo dele. Oras! Agora eu já comecei a
entender os problemas da nossa cidade. Não arrecadamos menos coisa nenhuma,
pelo menos nos últimos 12 meses. A arrecadação é igual, é só olhar a Receita
líquida. É muito fácil olhar os anexos. Primeiro a Sra. Prefeita entrega ao
Governador, para antecipar o ICMS do ano que vem. Quem é que sabe quanto
vai se arrecadar em janeiro? Parece que nós estamos trabalhando num campo de
magia. Parece que estamos cheios de “Mães Dinah” nesta cidade, que adivinham
o futuro. Era melhor fazer uma previsão diferente. Ela deveria ser profetiza, mas
profetiza ao contrário, ela deveria ter previsto o passado, porque o futuro ela não
consegue. Agora, essas informações que têm por aí sobre os royalties, que é para
antecipar, que é para tentar se livrar da Lei de Responsabilidade Fiscal! Ó,
sinceramente, isso é uma falta de Administração tremenda deste governo, falta
de planejamento, falta de conhecimento e incompetência total. Sabia que os
restos a pagar de 2009, que jogou para 2010, depois para 2011, não poderia mais
para 2012? É o último ano, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal. Não fui
eu e nem esta Casa que fizemos a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas sim as
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Casas Federais, o Senado e a Câmara Federal. Aí, saíram gastando à toa e agora
querem “tirar leite em pedra”! Tem tonto por aí, que até diz que ela foi a Brasília
para buscar dinheiro. Está pensando que lá em Brasília entra na Casa da Moeda,
fabrica o dinheiro na hora e traz? Não é verdadeiro aquele 01 milhão e pouco.
Aquilo é emenda da Saúde, que ela já ia perder. Ela foi pedir para ver se não
perde. Não é dinheiro para salvar nada de 13º e nem coisíssima nenhuma não.
Brincaram com o dinheiro e agora não conseguiram esconder o brinquedo
direito e aí, ficam dando os problemas na nossa cidade. Não dá para defender
esse tipo de coisa. Antecipar os royalties do ano que vem para este ano!
Antecipar ICMS para este ano! Isso dá discussão para mais de 50 quilômetros.
Talvez, talvez queira mais alguns tipos de ações jurídicas, judiciais. Não é
possível! Não é possível uma coisa dessas! Teria que ter 729 milhões
arrecadados até este momento e deve chegar a aproximados 780 milhões, que é
o líquido. Deveria ter planejado a cidade e os gastos, mas quando saiu
quebrando tudo com a “Tumi” e com a “Logic”, eu sabia que isso não iria dar
certo. Eu disse àquele chileno, que ele não conhecia a nossa cidade e muito
menos o nosso dinheiro, porque lá no Chile não é real, deve ser outro tipo de
moeda. Aí, às vezes, os Colegas diziam: “Olha, está questionando muito o
Secretário de Finanças”. Não estava não. Eu estava dizendo para ele, que ele
estava brincando com o dinheiro da nossa cidade e não precisa ser Economista
para saber e nem tão bom entendedor, é só saber que quem gasta mais do
arrecada tem problema. Então, a meu ver, se as emendas do Vereador “Doda”
não forem aprovadas, eu não vejo condições de aprovação do projeto. Era só, Sr.
Presidente.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Peço
a palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, já quero aqui antecipar o meu voto
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contrário a este projeto como um todo e vou dizer no decorrer da Sessão, sobre
as justificativas, sobre todos os artigos, incisos, parágrafos, pareceres, o que for
necessário, para mostrar o cúmulo do absurdo referente a este projeto. Essa
emenda nada mais foi, Vereadora “Nega”, Vereador Geraldo Guedes e demais
Colegas desta Casa, do que para aprimorar, como eu tenho feito nos projetos
nesta Casa. Não quer dizer que o projeto seja aquela maravilha, o que nós vamos
demonstrar aqui no decorrer desta Sessão. O valor dos créditos futuros
referentes aos royalties e participações especiais, mencionados no caput, deverá
ser demonstrado sim a esta Casa, a estes Vereadores e devidamente informado
ao Poder Legislativo, para o devido conhecimento do montante. Afinal, o que
nós estamos votando aqui hoje? Alguém sabe? Alguém aqui é capaz de
informar? Alguém no Executivo, alguém em Brasília, é capaz de me informar?
Ninguém é capaz. É um bando de incompetentes. Sabe por quê? Porque nem
eles sabem. Chega de dar “cheque em branco” nesta Casa. Chega de humilhar
este Legislativo. Até quando, Vereador Geraldo Guedes, nós vamos ser
humilhados? Vamos continuar assim. Demos recentemente um “cheque em
branco” para gastar até 05 milhões com a Caixa. Estamos aprovando e
aprovando aqui, mexendo na Receita como quer, 30%, 50% e agora, um
“cheque em branco”, porque não sabemos qual é o valor disso. Ainda pior: não
se respeita a Lei de Responsabilidade Fiscal, não se respeita o ano “findouro”,
de uma Legislatura para outra, mas eu quero ler aqui, se der tempo, uma matéria
que saiu publicada no “Jornal da Orla”. Está aqui.
- O orador exibe um jornal a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Não
foi o Vereador “Doda” que escreveu não. Foi o “Jornal da Orla”. Está aqui.
“Jornal da Orla”.
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- O orador exibe novamente um jornal a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Está
aqui no verso do “Jornal da Orla”. Eu vou ler o que estão dizendo no “Jornal da
Orla”. Vou deixar bem claro. É importante para este Poder interpretar o que
estão falando aqui. “Fala, Marcia Rosa! A Prefeita de Cubatão, Marcia Rosa,
deve explicações ao povo de Cubatão.” e deve mesmo, continua, “Parafraseando
o grande líder do Partido da Prefeita, Luiz Inácio Lula da Silva, nunca antes na
história da cidade se viu um governo dever tanto, para tantos. O calote tem sido
amplo, geral, mas não irrestrito, porque alguns poucos tiveram a felicidade de
receber pelos serviços prestados ao Município.” e continua, “A justificativa
oficial do governo municipal de que a crise financeira é decorrência da queda da
arrecadação não convence.” e continua, “Afinal, não se sabe de outra cidade
brasileira, do porte de Cubatão, onde de um ano para o outro o dinheiro
simplesmente sumiu. A impressão que fica é que Cubatão está instalada numa
região da Europa...”, como se falava tanto que o Casqueiro parecia um
pedacinho da Europa – não é? – continua aqui, “Marcia Rosa tem o dever de
apresentar números de forma detalhada. Quanto a cidade arrecadou em 2011 e
em 2012, para se fazer um comparativo, os respectivos gastos e, principalmente,
quem são os credores que mais receberam no atual exercício, ou seja, no ano
eleitoral? Números, Sra. Prefeita. Como se dizia na Roma Antiga, à mulher de
César não basta ser honesta, tem que parecer honesta. As trocas constantes no
Secretariado indicam falta de comando ou que a Prefeita tem dificuldade de
fazer boas escolhas. Nenhuma das hipóteses é boa para a cidade. Hoje não são
poucos os cubatenses que começam a acreditar na versão difundida pela
oposição de que o Governo Marcia Rosa é incompetente e que levou o
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Município para uma grande crise financeira. Também não são poucos os
funcionários que revelam abertamente ser Marcia Rosa uma pessoa de difícil
trato e extremamente vaidosa, um complicador a mais nas relações de trabalho e
convívio pessoal. Tudo isso provoca na cidade um clima de insegurança e de
insatisfação”. Eu voltarei a falar, porque o meu tempo está acabando, mas isso é
o “Jornal da Orla”, não é o Vereador “Doda” que está falando não. Era só, Sr.
Presidente.
O SR. PAULO TITO FARDER - Peço a palavra. Sr.
Presidente, nobres Pares, nobre Vereadora, ainda bem que estamos num país
onde a Imprensa é livre e aí os seus articulistas, os seus Jornalistas, têm o direito
de externar as suas posições e nós, principalmente eu, respeitamos, embora não
concordemos. Porém, eu os respeito, com toda a certeza. Com relação ao projeto
que está sendo votado aqui, é uma satisfação, é uma satisfação o que vem para
esta Casa de Leis, porque nós sabemos que os royalties não serão pagos neste
ano. Eles serão pagos no ano vem e não se tem nem perspectiva, talvez seja no
meio do ano. Dentro da legalidade, passando por esta Casa de Leis, como está
sendo feito neste projeto, pode-se oficializar algo que está no mercado
financeiro, pode-se ter, antecipar, Receitas. Isto é legal. Isto é legal. Correto?
Então, eu acho que é importante salientarmos essa questão. Outra questão
também importante, é que nós votaremos o Orçamento aqui na terça-feira, na
semana que vem. No entanto, é o Orçamento do ano que vem, ou seja, é uma
projeção, é uma perspectiva, é aquilo que pelo menos os números dizem que o
Município poderá arrecadar. Nós sabemos que existe uma série de intempéries
no meio disso e às vezes acaba não acontecendo aquilo que realmente deveria
ter acontecido, principalmente devido à crise que afeta não só Cubatão. Eu tenho
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conversado com pessoas de outros municípios e esses municípios também estão
com sérios problemas. No próprio “Jornal da Orla”, saiu uma reportagem,
Vereador, onde se fala que o grande Prefeito e aí, com todo o respeito que tenho
por ele, ele realmente foi um bom Prefeito e as pesquisas não nos deixam
mentir, que é o “Papa”, mas a matéria diz que ele está “saindo pela porta dos
fundos”, porque algumas questões de ordem financeira também não estão
obedecendo àquilo que era esperado. Então, Vereador, eu acho que neste
momento o importante é nos unirmos, mesmo com as críticas, porque a oposição
é importante, a oposição é salutar. Nós devemos nos unir e buscar caminhos
para poder solucionar os problemas que estão aí pendentes. Eu quero reiterar,
mais uma vez, que este projeto será votado hoje e não sei se teremos uma Sessão
Extraordinária para apreciá-lo em 2ª discussão. Correto? Então, ele
provavelmente será apreciado numa Sessão Extraordinária ou na próxima terça-
feira, onde se votará posteriormente o Orçamento. No entanto, isso não entrará
em vigor neste ano, de forma alguma, até porque, não há tempo hábil.
Simplesmente é uma antecipação. O que a Prefeita tem feito também, é pedido
uma antecipação de Receitas para o Orçamento vindouro. Não é para esse
Orçamento, mesmo porque, não chegará este ano, pois faltam apenas 20 dias
para que o ano termine. Eu sou contrário à tramitação das emendas de autoria do
nobre Vereador. Era só, Sr. Presidente.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Peço a palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, eu li as emendas,
caríssimo Presidente do meu Partido e pela primeira vez vi a unanimidade de
seis Vereadores assinando o parecer às emendas do Vereador “Doda”. Eu iria
falar da felicidade de se ter duas Comissões falando das emendas do Vereador.
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A meu ver, eu entendo que elas enriquecem, porque o nosso Relator e parece-me
que foi o Vereador Adeildo, é Advogado. Está aqui: “Presidente e Relator,
Adeildo Heliodoro dos Santos”. Ele entende que: “As emendas se adequam aos
pressupostos de origem do Legislativo e visam aprimorar o presente projeto de
lei”. Caríssimo Presidente, é difícil quando lemos o parecer e quando não nos
reunimos para falar sobre esse assunto. Então, quando eu li o parecer, vi que o
nosso Relator, brilhante Advogado Adeildo Heliodoro, fala isso: “Se adequam
aos pressupostos de origem do Legislativo e visam aprimorar o presente projeto
de lei”. Ora, quem exara um parecer que fala que a emenda está aprimorando a
propositura, assina e faz um relatório, aí, a meu ver, fica difícil votar
contrariamente a uma emenda, dita pelo líder da Prefeita que é uma emenda que
aprimora a propositura. Na realidade, o que nós precisamos ter, é que o nosso
Legislativo seja informado dessas ações. O que o Vereador “Doda” propõe é
legítimo. Esta Casa não pode virar as costas para o Executivo, da mesma forma
que o Executivo não deve se esconder do Legislativo. É necessário que os dois
Poderes se alinhem e que um não se esconda do outro. Portanto, a meu ver, eu
até já fiz aqui uma defesa, mas na verdade, não fiz não, eu estou lendo o parecer
do líder da Prefeita, que fala que a emenda aprimora o projeto de lei e que não
vê óbice à sua normal tramitação. Fica até difícil uma tomada de posição,
quando se lê aqui este brilhante parecer, que diz que as emendas são boas.
Voltarei a falar, em declaração de voto. Era só, Sr. Presidente.
- Ninguém mais desejando fazer uso da palavra, é encerrada a
discussão.
- É posto a votos o parecer.
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O SR. SEVERINO DE OLIVEIRA MELO -
(Declaração de voto) - Sr. Presidente, Sra. e Srs. Vereadores, eu quero falar
primeiramente com o nosso Colega “Doda”. É por isso, Colega “Doda”, que eu
acho importante dizer que V Exa. é de suma importância para esta Casa e
“deveria voltar”, porque V Exa. tocou num ponto certo. É um bando de
irresponsável mesmo! Ainda bem que V Exa. não culpou só a Prefeita Marcia
Rosa, culpou os Governos Estadual e Federal. É um bando de incompetentes
mesmo, que quer acabar com a nossa cidade! Querem nos deixar nesse
sofrimento! Falo isto, porque eu acho que não é direito! Ainda bem que ele não
culpou só a Prefeita Marcia. É Prefeita ainda, né! Ela vai assumir um novo
mandato em janeiro. Então, nós, como cubatenses, “comemos toda a poluição”
desses royalties, que existe na nossa cidade há mais de 40 anos. Eu acho que a
Refinaria vai fazer 40 anos. Aí, agora, lá em Brasília e também aqui no Estado,
eles estão querendo nos tirar o direito a esses royalties, que é de 20%. Eles estão
querendo tirar do município produtor, que produz o gás, produz tudo e passar
para os municípios que se localizam há 300 quilômetros de distância, aonde não
vai nenhuma poluição. Quer dizer que os cubatenses vão morrer na poluição?
Tem gente que não tem nem pulmão mais. Tem criança que nasce sem coração,
sem cérebro, sem nada. Então, nós vamos ter que produzir e receber 05% e aí, os
15% que eram nossos vão ter que ir para os municípios que não têm nada a ver
com a produção de petróleo! Ainda bem que V Exa. “voltou”. Eu vou sair daqui
indignado. Talvez um dia eu ainda volte a representar Cubatão e esta Casa. Eu
não sei se morrerei daqui até lá ou não. Eu comecei a aprender agora, com todos
os Vereadores que estão aqui. Eu vou “tirar o chapéu” para V Exa. e falar: ainda
bem que V Exa. “voltou”, para defender e falar tudo na hora certa. Ainda bem
que V Exa. voltou. Não sei se vou morrer ou não, não sei se um dia eu vou
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voltar a representar esta Casa. Eu entrei aqui como “marinheiro de primeira
viagem” e comecei a aprender agora. Queria eu ter começado a aprender há 02
anos, porque eu iria ajudar V Exa. a “bater”.
- Um dos presentes às Galerias se manifesta, dirigindo-se ao
orador.
- O Sr. Presidente faz soar a campainha.
O SR. SEVERINO DE OLIVEIRA MELO - É, é,
sem dúvida. Eu até agora não morri e posso um dia voltar a representar esta
Casa de Leis, se o povo quiser. Eu voltarei a falar, Sr. Presidente.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA -
(Declaração de voto) - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, quero aqui, de antemão,
já agradecer pelas palavras elogiosas do Companheiro, Vereador “Billa”, mas
como nós estamos discutindo nesta oportunidade as emendas apresentadas, foi
demonstrada anteriormente a importância delas à frente deste projeto, o que,
volto a dizer, só vem a aprimorar e melhorar o projeto. Volto a deixar registrado
nesta Casa, Sr. Presidente, que chega, chega, mas chega mesmo, de se
encaminhar projetos camuflados para esta Casa, Vereadora “Nega”, projetos
subjetivos, desse porte, projetos que não informam nada vezes nada, apenas
dizem “eu quero e acabou”. Como eu disse anteriormente, não dá para dar
“cheque em branco”. Temos que ter em mãos o mínimo do mínimo do mínimo,
que é isto aqui. Esta emenda nada mais é, do que uma emenda simbólica, uma
emenda primária, uma emenda que diz: “O valor dos créditos futuros referentes
aos royalties e participações especiais mencionados no caput, deverão ser
demonstrados e devidamente informados ao Poder Legislativo”, Vereador
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“Dédinho”! Nós não estamos pedindo nada de mais para esse Poder que aí está.
Estamos exigindo o cumprimento do dever legal de informar a este Poder. Sabe
por que, Vereadora “Nega”? Porque isto aqui, ó, só terá veracidade, só terá
validade, só caminhará, se esta Casa aprovar. Já que não se respeita esta Casa,
por que manda para cá? Por que manda para cá, se não respeita? Faça ao seu bel
prazer, para ver se a Justiça não existe! Não, fala-se: “Eu vou humilhar aqueles
que estão lá do outro lado...” e sei lá qual é o predicado utilizado... “e vou
mandar assim, porque é assim que eu tenho tratado há 04 anos”. Espero que não
trate assim nos próximos 04 anos, porque está vindo gente aí, que eu tenho
certeza que vai gritar, assim como nós temos gritado aqui, junto conosco e com
os demais. Não dá, não dá para mandar projeto desse tipo para cá e termos que
apresentar uma emenda simbólica como esta. Essa emenda não está querendo
dizer que o projeto é maravilhoso e que está resolvendo todo o problema, pelo
contrário, ela está apenas aprimorando uma informação obrigacional do
governo. Como bem lido aqui pela nobre Vereadora “Nega”, foi apresentado
parecer em conjunto pelas Comissões de Justiça e Redação e de Finanças e
Orçamento, pertinente à aprovação desta emenda para aprimorar o projeto.
Como o tempo regimental é muito rápido e o meu acabou, eu voltarei a falar, Sr.
Presidente.
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES -
(Declaração de voto) - Sr. Presidente, nobres Vereadores, estou aqui com as
duas leis, a Lei Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal, que não permite essa
operação. Está aqui: artigo 37 e artigo 150. Depois peguem aí e deem uma lida
para ver o que falam. Essa antecipação de royalties e de ICMS não existe, estão
inventando lei. As leis estão sendo inventadas na Prefeitura e estão mandando
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para a Câmara, para depois serem inconstitucionais. É isto o que está
acontecendo. Sairei desta Casa no dia 31 de cabeça erguida. Esta não será a
última Sessão, porque haverá ainda a Sessão para o Orçamento e outras,
portanto, vou manter meu mandato como Vereador até às 00h00 do dia 1º.
Depois do dia 02, eu já dei o novo endereço para os senhores, estarei à Rua
Assembleia de Deus, nº 39, no 2º andar, de onde estarei recorrendo ao guardião
da Constituição Federal, que é o Ministério Público e também ao Poder
Judiciário. Eu já disse e vou repetir, não vão fazer o que querem, têm que fazer o
que o povo precisa, o compromisso que firmaram com o povo. Vejo alguns aí,
como eu já disse, anêmicos cerebrais, que ficam no “Facebook” perguntando se
o Vereador prova que a arrecadação não caiu, dizendo que é mentira. Não citam
o meu nome, apenas dizem que é mentira. Ah, é mentira minha, mentira do Juiz,
mentira do Promotor! Só esse “bando de babaca” que fala a verdade, os outros
falam mentiras. O Promotor, o Juiz, todo mundo mente e eles são verdadeiros.
Sem as emendas do Vereador “Doda”, não há condições de se aprovar este
projeto de lei. Assim que reiniciarem os trabalhos, esse será o primeiro processo
do ano vindouro, que vou “colocar em cima” da nova Administração. Não
tenham dúvida disso. Não tenham dúvida. Querem brigar na Justiça? Então
vamos ficar brigando. Vamos chegar até o Joaquim Barbosa. Não tem nenhum
problema. Não tem nenhum problema! Nós vamos fazer valer as leis e o respeito
à Constituição Federal. Sem as emendas do Vereador “Doda”, não há
possibilidade de aprovação do projeto. Se aprovarem as emendas do Vereador,
eu votarei a favor do projeto, porque como já foi dito aí, o parecer é dessa
forma. Agora, se não aprovarem, será pura e simplesmente por política, aí
levantará “Billa”, levantará Paulo Tito na hora da votação, porque se rejeitará a
emenda. É levantando, viu? Fica-se em pé e rejeita-se, se ficar sentado está
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aprovando. Então, vamos trabalhar aqui dessa forma nesses últimos dias. É
brincadeira dizer que é o Governo do Estado, é o Governo Federal. Fala Prefeito
Geraldo Alckmin! Fala Prefeita Dilma! E a ajudante de Prefeita Marcia Rosa.
Quem “quebrou a cidade” e quem está fazendo essa mazela toda é a Marcia
Rosa, não é nem a Dilma e nem o Alckmin. Agora o Vereador “Billa” vem citar
o Governo Federal e não sei o quê! Ô, Vereador, para! O senhor ficou aqui 04
anos, o senhor usou estes argumentos aqui e deu problema pra todo lado lá na
Vila São José. Deveria ter fiscalizado mais sim. Meu voto é favorável às
emendas do Vereador “Doda”. É só, Sr. Presidente.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - (Pela ordem) - Sr. Presidente, tenho duas “questões de ordem”. A
primeira é para saber se esta votação será com voto qualificado. Qual o número
de votos favoráveis para a aprovação deste projeto?
O SR. PRESIDENTE - É maioria simples,
Vereadora. É maioria simples. É maioria ordinária, portanto, maioria simples.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Tem certeza, Sr. Presidente?
O SR. PRESIDENTE - Sim, Vereadora.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Então, Sr. Presidente, estou pedindo a suspensão da Sessão por 05
minutos, porque eu gostaria de conversar com o Presidente que “deixou o
pepino na sua mão” e também com os demais Vereadores.
- Posto a votos, é aprovado o requerimento verbal da Vereadora
Maria Aparecida Pieruzi de Souza.
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O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovado o
requerimento verbal da Vereadora Maria Aparecida Pieruzi de Souza e a Sessão
está suspensa por 05 minutos.
- Suspensa, a Sessão é reaberta 05 minutos após.
O SR. PRESIDENTE - Estão reabertos os trabalhos
da presente Sessão. Continua em votação o parecer. (Pausa). Os Vereadores que
forem pela aprovação, permaneçam como se encontram.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - (Pela
ordem) - Sr. Presidente, eu gostaria que V Exa. contasse os votos.
O SR. PRESIDENTE - Solicito ao Sr. 1º Secretário,
que faça a contagem dos votos.
O SR. 1º SECRETÁRIO - Sr. Presidente, votaram a
favor do parecer favorável à tramitação das emendas: Vereador Severino
Tarcício, o “Doda”, Vereador Geraldo Guedes e Vereadora “Nega”. O Vereador
“Dédinho” não votou. Votaram contrariamente à tramitação das emendas:
Vereador Donizete Tavares do Nascimento, Vereador Aguinaldo Alves de
Araújo, Vereador Paulo Tito Farder, Vereador “Billa” e Vereador “Bigode”.
Portanto, está rejeitada a tramitação das emendas.
O SR. PRESIDENTE - Está portanto, rejeitado o
parecer e prejudicadas as emendas.
- São lidos e postos em discussão, os seguintes pareceres:
COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO
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COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO
PROCESSO Nº 1295/2012
PROJETO DE LEI Nº 0072/2012
AUTORA: PREFEITA MUNICIPAL
ASSUNTO: AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A
CEDER A FUNDOS DE INVESTIMENTOS
EM DIREITOS CREDITÓRIOS E
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS,
CRÉDITOS FUTUROS REFERENTES A
ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO
ESPECIAL DE TITULARIDADE DO
MUNICÍPIO, RELACIONADOS À
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS
NATURAL E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
DATA: 07/NOVEMBRO/2012
PARECER EM CONJUNTO
Chega a estas Comissões o Projeto de lei que “AUTORIZA O
PODER EXECUTIVO A CEDER A FUNDOS DE INVESTIMENTOS E M
DIREITOS CREDITÓRIOS E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS,
CRÉDITOS FUTUROS REFERENTES A ROYALTIES E
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE TITULARIDADE DO MUNICÍPIO,
RELACIONADOS À EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.
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Estas Comissões usando da prerrogativa prevista no artigo 49 do
Regimento Interno passam a exarar Parecer em Conjunto sobre a matéria.
A Propositura encontra-se devidamente acompanhada de
Mensagem Explicativa, onde faz menção que a queda de arrecadação trouxe
uma nova realidade financeira para o Município, que através do presente Projeto
de Lei pretende-se realizar a cessão de créditos futuros referentes a “royalties’ e
participação especial relacionados à exploração do petróleo e gás natural pelo
instituto da securitização de ativos, e que a Municipalidade não assumirá
qualquer espécie de endividamento, uma vez que não se tornará devedora, seja
do veículo, seja dos investidores que adquirem os títulos.
A iniciativa se adequa aos pressupostos de origem do Executivo, e
foi devidamente e corretamente encaminhada através de Lei Ordinária.
Observe-se, pois, que a natureza da Lei Complementar versa sobre
normas gerais que norteiam inúmeros procedimentos acerca de determinada
matéria. Por tal razão, em atendimento ao mencionado artigo 163 da
Constituição Federal, restou editada pela União a Lei Complementar nº
101/2000, que estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências.
Assim, é notório que o Projeto de Lei em apreço não pretende
estabelecer normas gerias sobre finanças públicas, mas sim visa unicamente ver
autorizada a adoção de um procedimento específico que vem regulamentado no
próprio Projeto de Lei. Ademais, é de observar-se que a LDO, bem como o
Projeto de Lei Orçamentária, que estima receita e fixa despesa do Município,
são tratados através de Lei Ordinária.
Ademais, a operação aventada no presente Projeto de Lei - cessão
dos royalties para integralização das cotas do FIDC - nenhuma semelhança tem
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com a operação de crédito em geral, em razão da natureza indenizatória dos
royalties e principalmente porque não há obrigação pela cedente de resgate do
valor recebido, muito menos pagamento de juros e outros encargos como os
referidos no inciso II, do art. 38 da LRF.
“A operação aventada pela consulente não se subsume à figura de
operação de crédito na definição dada pela Resolução do Senado Federal. De
fato, não envolve mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título,
aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes de
venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil ou outras operações
assemelhadas. O negócio jurídico objeto de contratação não é a venda
antecipada dos royalties, mas a aquisição de cotas do FIDC mediante a sua
integralização em royalties. Logo, irrelevante juridicamente a vedação contida
no art. 5°, VI, a da Resolução Senatorial de n° 43/2001 (Kiyoshi Harada,
Especialista em Direito Tributário e Ciência das Finanças pela FADUSP)”
Portanto, ficam afastadas quaisquer normas proibitivas previstas na
Constituição Federal, na LRF e na Resolução n° 40/2001 do Senado Federal.
Nestes termos, diante do exposto, nos aspectos que cabem a estas
Comissões a análise, o técnico, jurídico e legal, financeiro e orçamentário, não
se vislumbra óbice a normal tramitação da matéria.
Quanto ao mérito, cabe ao Douto Plenário decidir a conveniência e
oportunidade de sua aprovação.
S. M. J. este é o meu Parecer.
Sala das Comissões, 19 de novembro de 2012.
COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO
(aa) - Adeildo Heliodoro dos Santos
Presidente e Relator
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Aguinaldo Alves de Araújo Severino Tarcício da Silva
Vice-Presidente Membro
COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO
(aa) - Paulo Tito Farder
Presidente
José Aparecido dos Santos Francisco Leite da Silva
Vice-Presidente Membro
COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO
PROCESSO Nº 1295/2012
PROJETO DE LEI Nº 0072/2012
AUTORA: PREFEITA MUNICIPAL
ASSUNTO: AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A
CEDER A FUNDOS DE INVESTIMENTOS
EM DIREITOS CREDITÓRIOS E
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS,
CRÉDITOS FUTUROS REFERENTES A
ROYALTIES E PARTICIPAÇÃO
ESPECIAL DE TITULARIDADE DO
MUNICÍPIO, RELACIONADOS À
EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS
NATURAL E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
DATA: 07/NOVEMBRO/2012
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PARECER EM SEPARADO
Chega a esta Comissão, de autoria da Excelentíssima Senhora
Prefeita Municipal, Projeto de Lei que “AUTORIZA O PODER
EXECUTIVO A CEDER A FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM
DIREITOS CREDITÓRIOS E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS,
CRÉDITOS FUTUROS REFERENTES A ROYALTIES E
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE TITULARIDADE DO MUNICÍPIO,
RELACIONADOS À EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.
Este Vereador, membro da Comissão de Justiça e Redação, não
concordando com o Parecer favorável a tramitação regimental da matéria
exarado em Conjunto pela Comissões Permanentes Competes, tendo como
relator o Vereador Adeildo Heliodoro dos Santos, passa exarar Parecer em
separado sobre a matéria.
Às fls. 09/10 encontra-se o Parecer exarado pela Douta Assessoria
da Casa que acato e a seguir transcrevo:
“A Propositura encontra-se devidamente acompanhada de
Mensagem Explicativa, onde se assevera, em síntese, que:
A queda na arrecadação trouxe uma nova realidade financeira para
o Município, sendo que a “necessidade de recursos é uma constante para os
entes públicos”.
Nesse sentido, “o Poder Público pode ver-se diante de ocasião em
que deve realizar tal ou qual despesa, embora não possua disponibilidade de
caixa suficiente sem ter que recorrer a um contingenciamento de despesas”.
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Através do presente Projeto de Lei, pretende-se realizar a cessão de
créditos futuros referentes a “royalties” e participação especial relacionados à
exploração do petróleo e gás natural pelo instituto da securitização de ativos,
que “é um mecanismo que permite a geração presente de recursos (renda) a
partir de um ativo que os geraria no futuro, satisfazendo-se uma necessidade
presente de caixa”.
Aduz também: a) que “a Municipalidade não assumirá qualquer
espécie de endividamento, uma vez que não se tornará devedora, seja do
veículo, seja dos investidores que adquirem os títulos”; b) que: “Com a
segregação de um ativo do seu patrimônio, o cedente dos créditos não se torna
responsável pelo pagamento aos investidores” etc.
São essas, em síntese, as razões do Projeto.
A iniciativa se adequa aos pressupostos de origem do Executivo,
estando devidamente acompanhada de Mensagem Explicativa, fls. 04/06.
Nos aspectos cuja análise cabe a esta Assessoria, o técnico, jurídico
e legal, devemos fazer as seguintes considerações acerca do Projeto:
A Propositura trata de matéria relativa às finanças públicas. Nesse
passo, segundo dispõe o art.163 da Constituição Federal, a matéria de ser tratada
por meio de Lei Complementar e não por Lei Ordinária, como pretende o
Executivo.
E, mesmo que assim não fosse, as operações de crédito por
antecipação de receita são proibidas no último ano de mandato do Prefeito
Municipal, a teor do que dispõe o art.38, IV, “b”, da Lei de Responsabilidade
Fiscal e a Resolução nº 78 de 2008, do Senado Federal.
Outra questão é que a contratação de instituição financeira para a
prestação de serviços relacionados com a operação pretendida, deve ser feita por
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licitação, na forma da Lei 8.666/93, salvo na hipótese de contratação de órgão
ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criada para
esse fim específico, art.24, VIII da referida Lei, como é o caso, por exemplo, da
“Companhia Paulista de Securitização – CPSEC”, sociedade por ações
controlada pelo Estado de São Paulo e vinculada à Secretaria da Fazenda.
A cessão dos direitos de crédito relativos aos “royalties e
participações especiais” deve ser feita através de contrato de cessão, a ser
formalizado de acordo com os artigos 60 a 64 da Lei nº 8666/93.
Assim, em conformidade com o Parecer exarado pela Douta
Assessoria da Casa, também, “entendo por temerária a aprovação do
presente Projeto de Lei, motivo pelo qual, vislumbro óbice a sua tramitação,
cabendo ao Douto Plenário o entendimento da sua aprovação”.
S.M.J. este é o Parecer.
Sala das Comissões, 22 de novembro de 2.012.
(a) - Severino Tarcício da Silva
Membro da Comissão de Justiça e Redação
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Peço
a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, já quero aqui deixar registrado o meu
voto contrário. Vereadora “Nega”, quero chamar a atenção para o que V Exa.
fez, de uma forma brilhante, que foi pedir a suspensão da Sessão por 05
minutos. Por isso que eu quero deixar registrado nesta Casa o temor de aprovar
este projeto de lei, dentro da prerrogativa do que eu vou citar, do que a
Assessoria está chamando a atenção e do que, mais uma vez, será objeto de ação
futura, porque tem alguns tipos de “braços de ferro”, tem alguns tipos de
desrespeitos, que vemos de uma forma clara, por parte da Administração e este
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Poder não pode ser omisso. Eu vou usar muito a palavra “omissa”, porque ela se
encaixou muito neste mandato, nesta Legislatura. Trata-se de omissão e a
omissão também alcança alguns atos e fatos. É por isso que estou deixando
registrado. Nós estamos chamando a atenção ao parecer contrário, chamando a
atenção a este projeto temerário. Foi aduzido aqui o artigo 163 da Constituição
Federal. Isto aqui ó, ó, é para quem não respeita a Lei, ó! Isto aqui é a Carta
Magna da nação! Isto aqui é a nossa Lei Maior! Isto é a Constituição Federal,
para aqueles que querem desafiar! Está aqui ó, a Constituição Federal, a nossa
Carta Magna!
- O orador exibe a Constituição Federal a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Olha
o que ela diz, Vereador “Dédinho” e atinge a Câmara e a omissão dos
Vereadores: “Artigo 163. Lei complementar disporá sobre:”, olha, é o artigo 163
da Constituição Federal, da nossa Carta Magna, está aqui, “I – finanças
públicas”, que é o caso, “II – dívida pública externa e interna” e por aí vai!
Então, eu quero deixar registrado em Ata, o artigo 163 da Constituição Federal,
o desrespeito e a ilegalidade deste projeto de lei, porque isso teria que ser feito
por meio de lei complementar e não de lei ordinária. A Vereadora “Nega” ainda
tentou, ainda tentou, brilhantemente, pedir a suspensão da Sessão e discutir, mas
nem assim foi ouvida. No entanto, Vereadora, o Judiciário está aí. Eu estou à
disposição para entrar com uma ação e vou fazer! Eu vou fazer, como tenho
feito em outras oportunidades, pois não dá, não dá para ser omisso! Não dá para
aceitar o que estamos vendo aqui! É uma emenda singela, simbólica, simplista,
que não leva a lugar nenhum, mas é muito importante para um Poder saber o que
está aprovando, saber os valores informados! E nem assim passou, porque é um
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“braço de ferro”! Aí, eu escuto o Vereador Paulo Tito, no seu discurso simplista,
dizer: “Olha, é o momento de nos unirmos”. É mesmo Vereador! Unirmo-nos
não sei pra quê! Não sei pra quê V Exa. disse “nos unirmos”, agindo assim! É
assim que V Exa. chama o momento de nos unirmos? Isso quando é apresentada
uma emenda simplista, simbólica, supersimples, que só beneficia o projeto, tanto
que V Exa. assinou e está aqui ó! V Exa. também assinou pela tramitação aqui
no parecer, como Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento! Agora, é
importante deixar registrado que vou falar neste projeto o tempo inteiro e vou
mostrar as coisas. É importante outro aspecto, sem ser a questão do objeto da lei,
que era para ser em lei complementar, mas ainda deixou de ser observado aqui
ó, que as operações de créditos por antecipação de Receitas são proibidas no
último ano de mandato, Vereadora “Nega”. Nós temos chamado a atenção aqui,
mas a Sra. Prefeita continua desafiando a Lei, continua mostrando que ela é a
Lei, que ela é o poder, que ela é o todo! A “Rainha Marcia Rosa I”! Porém, a
Lei existe! A Lei existe! Está aqui o artigo 38, inciso IV, alínea “b” da Lei de
Responsabilidade Fiscal. Tenham certeza e eu quero deixar registrado em Ata,
que eu vou entrar na Justiça também contra este projeto. Depois veremos a
resposta. Eu vou deixar registrado neste projeto inteiro, que a omissão é a pior
das coisas e esta Câmara não pode ser omissa, porque estamos mostrando dados.
O “Jurídico” também está nos ajudando. Aí, vem-se dizer que desconhece! É
piada, né! Era só, Sr. Presidente.
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Peço a
palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, eu acredito na Lei. Agora eu passei a
acreditar. A Lei de Responsabilidade Fiscal fala exatamente o que o Vereador
“Doda” fala e o nosso “Jurídico” também diz que é uma lei complementar, mas
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aqui nesta cidade é uma teimosia “desgramada”! Eu tenho certeza de que se esse
“Jurídico” da Marcia Rosa e ela tivessem nascido primeiro do que o Santos
Dumont, eles teriam inventado o avião, mas como nasceram depois, não deu
para eles fazerem essa invenção! Eu vou acreditar no parecer jurídico da nossa
Casa. Ela já vem usando de subterfúgio e segundo o Juiz, Dr. Ludovico Martins,
essa Prefeita usa de subterfúgio, da crise mundial, para tentar ludibriar a
população! Isso está lá na minha pasta, na primeira versão, quando eles disseram
que não pagaram os trabalhadores porque não tinham dinheiro e assim por
diante! Depois veio o Ministério Público do Trabalho e a Procuradoria Regional
do Trabalho. Eu não vou enjoar de mostrar aqui, para esses sujeitos que vivem
aí, alguns internautas “anêmicos cerebrais” que têm pela cidade, que nos últimos
12 meses não houve queda na arrecadação. Não houve queda na arrecadação!
Quando se diz que nós, da oposição, queremos desestabilizar o governo, isso
não é verdadeiro! Há muito tempo nós estamos tentando ajudar esse governo,
para ver se pelo menos ele toma juízo! Não é nem competência não, é para ver
se ele toma juízo! Esse governo não tem juízo nenhum! Tanto que eu já mostrei
isso aqui! Quanto a esses “abestados” que têm por aí, que falam besteira na
internet, eu já mandei todos virem pegar cópia no meu gabinete, mas eles não
vieram, porque eles querem ficar de gracinha, para ver se garantem o tal do
“CO” no ano que vem! Isso é só para ver se garantem o “COzinho” do ano que
vem, que também é ilegal, que também vai para a Justiça! Como eu já mostrei,
está aqui: nos últimos 12 meses não houve queda na arrecadação! Na verdade o
que está havendo na nossa cidade é uma questão de gestão! É a má gestão do
dinheiro público! Não souberam administrar e agora se perderam! Agora vêm
vender os títulos podres! Isso porque da forma como se fala ali, Vereador
“Doda”, a justificativa deles é que os títulos não valem pra nada. Compra quem
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quiser, porque você pode perder. Aí, a Bovespa veio à minha cabeça! A Bovespa
e não sei o quê, não sei o quê! Então, pode-se vender também um título desses
por, vamos usar um número de exemplo aqui, 10 reais e daqui a 02 anos esse
título pode valer mil reais, mas nós o vendemos por 10 reais! Ou então, pode
ocorrer de vendermos por 200 reais e daqui a 01 ano esse título valer 01 real!
Alguém de nós aqui é tonto ao extremo para imaginar que uma instituição
financeira vai comprar título podre do governo municipal, para perder dinheiro?
Se fosse assim, todas as Bolsas de Valores e todos os Bancos já teriam
“quebrado”, mas é muito pelo contrário. Parece-me que este ano o Itaú e o
Bradesco conseguiram 34 bilhões de lucro. Esses caras são tão bobos que
ganham 34 bilhões de lucro no ano em que vão comprar dívida de graça, só para
ajudar a Marcia Rosa! É só porque ela quer! É só porque ela quer nos enganar!
Ela quer nos enganar, mas não vai conseguir me enganar! Não adianta! Peguem
lá, leiam a Lei de Responsabilidade Fiscal, o artigo 150 da Constituição Federal
e o artigo 37 da LRF, que vocês vão ver o que está escrito lá! Aí depois, vai-se
imaginar que estamos atrapalhando. Nós estamos tentando ajudar. Nós já
tentamos algumas vezes. É só sentar e dizer: “Olha, eu sou competente”, “Eu
sou o governo”, “Eu sou a Prefeita”, “Eu quero um parecer sério aqui”. Quanto a
alguns Advogados que dão parecer e dizem: “Olha, isso é defensável”, saia fora
deles! Tudo é defensável! Não se sabe se consegue defender, mas tudo é
defensável e é o que vem ocorrendo nesse governo! Por isso que desequilibrou!
Por isso que saiu do trilho! É como um trem descarrilado que está esse governo
da Marcia Rosa e é exatamente por essas brincadeiras! Não é possível que um
Juiz e um Promotor Público Federal vão escrever um monte de coisas dessas
aqui, sendo mentira! Não é possível! Poxa, não acreditar no Vereador Geraldo
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Guedes e no Vereador “Doda” tudo bem, mas no Ministério Público e no Juiz!
Parem de brincar, pois vão ter mais problemas! Era só, Sr. Presidente.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Peço a palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, eu votei
favoravelmente à emenda do Vereador “Doda”, porque segui a determinação, o
que escreveu o líder da Sra. Prefeita, ou seja, que a emenda era necessária, que
ela estava melhorando o projeto de lei. Eu acreditei nas palavras dele e dos
demais Vereadores, do Vereador Aguinaldo, do Vereador Paulo Tito, do
Vereador “Bigode” e também do Vereador “Dédinho”, que assinaram o parecer
ao projeto. Então, eu votei favoravelmente às emendas apresentadas. Eu acredito
Vereador Geraldo Guedes, que os royalties já deveriam ter sido estudados há
anos. Nós estamos na rabeira. Nós tínhamos que ter avançado há mais tempo, há
mais tempo. Infelizmente, estamos no final dos nossos mandatos quando vem
este projeto, mas se lermos com cuidado a mensagem explicativa, veremos que
ela é bem clara: “Não obstante o fato de ser possível uma cessão de créditos nos
moldes clássicos do direto civil, a realidade do mundo moderno aponta para a
conveniência de se adotar estrutura um pouco mais sofisticada na operação,
como a de securitização de um ativo (os créditos), não se confundindo com uma
operação de crédito”. Então, ela não fará uma operação de crédito. Há que se ler
o projeto quando o recebemos, porque assim não votamos, como dizia o
“Alvarenga” num passado já distante, com as nádegas, votamos com a
consciência de que o projeto é necessário, de que possível, de que ele pode ser
aplicado na nossa cidade. Explica-se também ainda, que: “A securitização é um
mecanismo que permite a geração presente de recursos (renda) a partir de um
ativo que os geraria no futuro, satisfazendo-se uma necessidade presente de
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caixa”. Então, estamos precisando de caixa e nós, funcionários públicos,
sentimos isso, porque até hoje não recebemos o nosso 13º, porque até hoje o
nosso “Planvale” ainda não está na nossa conta. Portanto, temos que entender
que devemos ter uma necessidade presente, que é a falta de recursos. Eles
trazem aqui o que a doutrina explica sobre o conceito de securitização: “Do
ponto de vista financeiro, a securitização em sentido estrito é uma operação por
meio da qual se mobilizam ativos – presentes ou futuros...”, aqueles que existem
hoje ou que virão, “... que, de outra maneira, não teriam a possibilidade de se
autofinanciar ou gerar renda presente. A possibilidade de se emitirem títulos ou
valores mobiliários a partir de uma operação de cessão ordinária é uma forma de
se mobilizarem créditos gerados nas mais diversas operações, ainda que tais
créditos só venham a ser realizados no futuro”. Então, nós estamos pensando em
ter no presente o que vamos ganhar no futuro. Por isso, verificamos que: “A
alternativa proposta no presente projeto é a cessão de um crédito desta
Municipalidade para um veículo especialmente criado ou que tenha esta
finalidade. Como resultado, o que terá é a obtenção de recursos à vista para o
originador, ou seja, para este Poder Público Municipal, como contraprestação
pelos créditos cedidos”. Acreditando na seriedade do governo, nós entendemos
que há a necessidade de se ter esses royalties. Eu voltarei a falar, em declaração
de voto. Era só, Sr. Presidente.
O SR. PAULO TITO FARDER - Peço a palavra. Sr.
Presidente, nobres Pares, nobre Vereadora, estamos aqui discutindo um projeto
para o qual o voto é político, embora as questões colocadas aqui sejam jurídicas.
É importante que haja a interpretação jurídica, mesmo porque, há várias
interpretações. O Jurídico propriamente dito, o Direito, está exatamente no
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contraditório. É por isso que existem os grandes debatedores, os grandes
causídicos. Na verdade, li e reli este projeto e quero fazer uma explicação, pelo
menos do que eu entendi, ao grosso modo. É como se eu tivesse um dinheiro
para receber, mas não vou recebê-lo agora, vou recebê-lo daqui a 03, 04, 05, 06,
07, 08 meses, então, o que eu faço? Seria assim: eu tenho uma duplicata e vou
vender essa duplicata. Há empresas que se interessam em comprar duplicatas e
automaticamente, seu eu tenho 30 milhões para receber, a empresa receberá esse
valor e eu receberei um pouco menos, porque ela terá lucro. Suponhamos que
seja um lucro de 01%, de 02, 03, 04 ou 05%. Basicamente, o projeto é este.
Existem apenas três empresas que fazem esse tipo de negócio. Existem apenas
três empresas, porque inclusive tem que ter isso licitado. Depois, tem outra coisa
importante, que irei salientar: esse é um caso emergencial, não é rotina, não é
uma prática. Está-se votando o projeto, mas não significa que isso vai se tornar
algo que acontecerá sempre. Este é o meu entendimento. Este é o meu
entendimento. Por isso que sou favorável ao projeto. Outra coisa muito
importante de se salientar é quando o Vereador “Doda” diz que é uma questão
simplista, simbólica. Não, é real. Aquilo que é simbólico não é real. Então, nós
estamos votando num projeto real, num projeto que não é simplista e numa
emenda que não é simplista, muito pelo contrário. Muito pelo contrário. O meu
voto será favorável ao projeto. Era só, Sr. Presidente.
- Ninguém mais desejando fazer uso da palavra, é encerrada a
discussão.
O SR. PRESIDENTE - Esta Presidência esclarece ao
Plenário, que conforme o disposto no parágrafo 3º, do artigo 43 do Regimento
Interno, será colocado em votação o parecer contrário à tramitação da
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propositura, exarado pelo Vereador Severino Tarcício da Silva, Membro da
Comissão de Justiça e Redação. Esta Presidência esclarece ainda, que se
aprovado o parecer contrário do Vereador, exarado em separado, restará
prejudicado o parecer conjunto, favorável à tramitação da propositura. Está em
votação o parecer contrário à tramitação do projeto. (Pausa). Os Vereadores que
forem pela aprovação, permaneçam como se encontram. (Pausa). Está, portanto,
rejeitado o parecer contrário, registrando-se 02 votos contrários à rejeição, dos
Vereadores Geraldo Cardoso Guedes e Severino Tarcício da Silva.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - (Pela
ordem) - Sr. Presidente, por favor, quantos votaram contra?
O SR. PRESIDENTE - Solicito ao Sr. 1º Secretário,
que proceda a verificação dos votos.
O SR. 1º SECRETÁRIO - Sr. Presidente, está difícil
contar, mas foram 07.
O SR. PRESIDENTE - Portanto, será o projeto de
lei nº 72/12 apreciado artigo por artigo.
O SR. PAULO TITO FARDER - Sr. Presidente,
solicito que se submeta ao Plenário que o projeto seja apreciado por grupo de
artigos, do 1º ao 6º.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Sr.
Presidente, solicito destaque aos artigos 1º, 3º e 5º.
- Posto a votos, é aprovado o requerimento verbal do Vereador
Paulo Tito Farder, registrando-se 02 votos contrários à aprovação, dos
Vereadores Geraldo Cardoso Guedes e Severino Tarcício da Silva.
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- Posto a votos, é rejeitado o requerimento verbal do Vereador
Severino Tarcício da Silva.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - (Pela
ordem) - Sr. Presidente, eu gostaria que fossem computados os votos.
O SR. PRESIDENTE - Atendendo ao pedido do
Vereador “Doda”, solicito ao Sr. 1º Secretário que contabilize os votos,
favoráveis e contrários.
O SR. 1º SECRETÁRIO - Sr. Presidente, votaram
contra: Vereador “Bigode”, Vereador “Billa”, Vereador Paulo Tito, Vereador
Donizete e Vereador Aguinaldo. 05. Agora estou na dúvida quanto ao Vereador
“Dédinho”, pois não vi se ele levantou. (Pausa). Ficou sentado? Então, foram 05
a 04.
O SR. PRESIDENTE - Portanto, foi rejeitado e ficou
prejudicado o pedido do Vereador “Doda”.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - (Pela ordem) - Sr. Presidente, ele pediu destaque e não falará?
O SR. PRESIDENTE - Poderá falar em discussão e
em declaração de voto, na apreciação do grupo de artigos.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Ah, ele poderá falar, Sr. Presidente. Eu entendi que seria isso.
O SR. PRESIDENTE - Ficou prejudicado apenas o
pedido de destaque.
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- É posto em discussão o grupo de artigos, do 1º ao 6º.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Peço
a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, o bloco de sustentação “atropela”,
mas nós temos a Justiça, nós fazemos o nosso papel. Vou deixar registrada toda
a minha fala neste projeto, o desrespeito e a omissão neste Poder. Omisso!
Deixar claro o desrespeito ao artigo 163 da Constituição. Olha que capinha
bonita aqui.
- O orador exibe a Constituição Federal a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - A
Carta Magna, o Poder Supremo está sendo desrespeitado. Tudo bem que tem o
“bloco de choque”, tem o bloco de apoio, o bloco de sustentação, que não deixa
“passar” sequer uma emenda, para sabermos o valor desse absurdo, desta “carta
branca”, desta desproporcionalidade. É uma vergonha aprovar um projeto sem
se saber o que está aprovando, sem saber o valor que se está buscando e ainda
digo mais, quero deixar em Ata, bem registrado nesta Casa, para poder
fundamentar bem a minha ação no Ministério Público: desrespeitam este Poder!
- As Galerias se manifestam: palmas.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA -
Desrespeitam este Poder e um Poder que “se abaixa” sabe o que ele representa.
Então, Vereador “Alemão”, nós somos isso: um Poder desrespeitado, mas um
Poder é desrespeitado quando se dão ao desrespeito, quando se “abaixam”,
quando aceitam. Chamei a atenção aqui, que é um projeto que tem que ser
apresentado por lei complementar e não ordinária. Chamei a atenção ao artigo
163 da Constituição Federal. Estou chamando a atenção, quero deixar registrado
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em Ata, que será o motivo da minha ação, à operação de crédito proibida, em
ano eleitoral para mandato de Prefeito, de acordo com o artigo 38, inciso IV da
Lei de Responsabilidade Fiscal. É importante deixar registrado. É importante
registrar aqui a omissão das omissões. É importante registrar aqui as inverdades.
O Vereador Geraldo Guedes apresentou aí, de uma forma clara, de uma forma
documental, o parecer da Justiça, dizendo que essa queda de Receita abundante
que estão apontando aí, não é verdade. Eu vou mostrar aqui que realmente não é.
Será que algum Vereador aqui teve o cuidado de saber quanto está entrando de
ICMS no Cofre Público hoje? Vou mostrar aqui quanto está entrando hoje. Hoje,
dia 11. Vou mostrar a data aqui. Mostre com a câmera aqui: 11/12/2012.
- O orador exibe um documento a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Está
entrando hoje nos Cofres Públicos 10 milhões, 188 mil, 426 reais e 84 centavos.
Está aqui!
- O orador exibe novamente o documento a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Está
entrando nos Cofres Públicos e falam de queda de Receita! De ICMS! Nunca!
Por isso, Vereador Paulo Tito, que o bloco de sustentação não deixa “passar” um
requerimento, Vereador “Alemão”, para que a Prefeita informe de onde vem
essa queda de Receita e de que forma. Você sabe por que “não passa”? Ela não
vai informar porque não tem como demonstrar essa queda de Receita abundante.
Pode até ter caído umas “graminhas”, mas não os “gramões” como estão
apresentando aqui. Está aqui.
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- O orador exibe novamente o documento a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Eu
vou mostrar mais aqui, dentro do meu tempo, se é que eu tenho algum. Vou
mostrar quanto Cubatão arrecadou até agora, quanto arrecadou Praia Grande,
quanto arrecadou Santos e quanto arrecadou Guarujá. Foram dessas quatro
cidades que eu tive o cuidado de pegar. Vou mostrar que eu não vejo essas
cidades reclamando de queda de Receita como Cubatão e olha que essas
cidades, Vereador “Dédinho”, Vereador “Alemão”, Vereador Aguinaldo e
Vereador Geraldo Guedes, não têm a nossa fortuna, não tem a arrecadação que
nós temos. Nós temos a maior arrecadação da Baixada. Nessas cidades não
choram esse “chororô” aí. Você sabia Vereador Geraldo Guedes, que tem um
Administrador Público que foi reeleito, que na sexta-feira haverá uma audiência
e andam comentando por aí, que ele está simulando um desmaio na hora da
sentença.
- As Galerias se manifestam: palmas.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA -
Andam comentando por aí. Um beija flor anda comentando por aí. Eu voltarei a
falar. Era só, Sr. Presidente.
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Peço a
palavra. Sr. Presidente, nobres Vereadores, eu quero, de uma forma
diferenciada, apresentar o meu repúdio a essa votação, mas como eu disse,
sempre respeitando, porque nenhum, nenhum de nós aqui vota juridicamente.
Por mais que eu acredite no parecer do Dr. “Faro”, do Dr. “Mania” e do Dr.
“Douglas”, que são os Assessores Jurídicos desta Casa, entendo perfeitamente
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que o voto aqui é político. Político! É normal, normal nas esferas Municipal,
Estadual e Federal, que o grupo de apoio tenha algumas benesses do governo.
Isso é exatamente para votar da forma como o governo quer, às vezes até
entendendo que poderia não ser a forma melhor, mas temos que respeitar.
Estamos discutindo em Brasília, por exemplo, que não queremos mais, não
queremos mais o Ministério dos Transportes, nós queremos o Ministério de
Minas e Energia. Para isso há uma conversação, ou, então, não terá o voto dos
nossos quarenta e nove Deputados e dos nossos seis Senadores. Eu tentei ser
Senador e tudo isso é um jogo político. Tentei ser Senador e não consegui a
legenda, porque eram pura e simplesmente dois por coligação. Aí, lançaram o
“Netinho de Paula” e lançaram a Marta Suplicy. Então eu mandei um segundo
ofício: “Eu gostaria de ser o Suplente da Marta Suplicy”, mas o “Antônio
Carlos” virou o Suplente da Marta, porque ele era o Presidente da Câmara de
São Paulo e na verdade, em termos financeiros, São Paulo é a capital do Brasil,
então, ele foi lançado. Vejam que é um processo político. Se eu tivesse
conseguido, com todo esse meu jogo político, hoje eu estaria em Brasília sendo
Senador e não aqui. Joguei certo, só “não colou”. A mesma coisa é aqui, com a
explicação dos royalties. Vejam os senhores e vejam as senhoras, que primeiro a
Prefeita diz que Cubatão não depende dos royalties. Está no jornal “A Tribuna”.
Pode ler a matéria o tanto que quiser, que ela está lá dizendo, com a “cara” dela,
com a foto dela. Aí, hoje estamos aprovando para que possa vender os títulos
dos royalties no futuro e no presente, no passado não pode, porque já receberam.
Realmente, Vereadora “Nega”, foi uma grande luta. Às vezes dizem que temos
que parabenizar alguém. Então, eu parabenizo aqui o ex-Secretário de Finanças,
Wilson Diniz, porque Cubatão não recebia isso e foi o “Diniz” que cutucou lá,
para receber seus 30 e poucos milhões e assim por diante. Até àquela data
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Cubatão não recebia, até porque, isso era tão novo para nós, que nós nem
sabíamos disso na cidade. Era um nome até bonito, mas difícil de falar. Volto a
frisar: entendo que o voto dos senhores é realmente político. O Vereador Paulo
Tito não finalizou seu raciocínio, quando ele disse: “Olha, pode ser que tenham
títulos de 30 milhões, vendemos por 30 milhões...” e tal. Exatamente. Pode ser
que os títulos cheguem a 30 milhões, a empresa compra e por fim, os títulos só
valem 25 milhões ou também os títulos podem valer 40 milhões e ela ganha 15
milhões “na manha do gato”. Tem tudo isso. Agora, imaginar que isso é para
salvar alguma coisa! Não salva mais! Agora é o “salve-se quem puder”. “Salve-
se quem puder”! O Vereador “Doda” fala sobre a questão jurídica. Todos nós,
quando entendemos que algo está errado, procuramos o Poder Judiciário. Às
vezes, diz-se: “Olha, vocês entraram com isso”. Ah, nós entramos na Justiça.
Nós entramos na Justiça contra a Prefeita. Isso é verdade. Nesta semana nós
entramos de novo. Isso é verdade. Nós recorremos ao Judiciário. Se o Judiciário
achar que está errado, nós ainda teremos duas instâncias, assim como ela
também terá. É o amplo direito de defesa e aqui também é o amplo direito de
defesa daqueles que continuarão no ano que vem e daqueles que não
continuarão! É o amplo direito de defesa para defender algo a partir do dia 1º de
janeiro! O Vereador “Bigode” está sempre concordando comigo, o meu grande
Companheiro!
- As Galerias se manifestam: risos.
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Então,
esta é a verdade desta votação! É lógico que eu e o Vereador “Doda” vamos
ficar aqui, tentando conseguir a votação dos senhores, mas se os senhores
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votarem a nosso favor perderão as benesses no ano que vem! O meu voto será
contrário ao projeto de lei. Era só, Sr. Presidente.
- Ninguém mais desejando fazer uso da palavra, é encerrada a
discussão. Posto a votos, é aprovado o grupo de artigos, do 1º ao 6º.
- Durante a votação, verificam-se as seguintes declarações de voto:
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Sr.
Presidente, nobres Vereadores, fugindo ao assunto deste projeto de lei, pois o
meu voto já foi declarado contrário antecipadamente, eu quero agradecer ao
Vereador Paulo Tito. Eu quero agradecer ao Vereador Paulo Tito que me deu
uma notícia muito boa. Eu já liguei para algumas mãezinhas, dizendo que V
Exa. garantiu que o projeto do “Lar das Moças Cegas” estará nesta Casa para ser
votado, ou neste ano, ou no ano que vem e que os nossos deficientes visuais não
ficarão sem escola, pois não temos condições de atendê-los aqui. Vereador
Paulo Tito, eu já disse algumas vezes para alguns Vereadores neste Plenário, o
seguinte: eu acredito em todos os senhores, mas não acredito na Prefeita Marcia
Rosa e não acredito no Jurídico dela, porque se eles realmente quisessem
renovar esse convênio, não teriam feito o que fizeram. Mandaram um ofício para
o “Lar”, dizendo que não tinham mais interesse no convênio, porque Cubatão
tinha como atendê-los. Vereador Paulo Tito, com todo o carinho e respeito que
tenho por V Exa., eu tenho um filho deficiente visual e não teria a coragem de
colocá-lo em nenhuma escola de Cubatão, porque não existe isso. Há alguns
problemas em algumas escolas, onde se diz que está fazendo a inclusão e não
está! Abra os olhos para isso! Isso é muito importante, porque eles não são
tratados da forma como deveriam ser! Veja o senhor, que até hoje não temos o
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Cuidador na escola! É lógico que não estou dizendo isso por causa do meu filho
não! Para alguns que são meus amigos e para outros que estão incomodados
comigo, graças a Deus eu terei condições de pagar 200 reais no ano que vem,
para o meu filho ficar lá e também de levá-lo no meu carro todos os dias pela
manhã. Agora, os outros pais não terão, não terão essa mesma condição! Então,
eu não estou pensando no meu filho, eu estou pensando também no filho dos
outros. Portanto, hoje aqui na Sessão, V Exa. firmou esse compromisso comigo,
porque se quisessem mandar o projeto, teriam condição. É um projeto de 05 mil
reais por mês! Porém, eles tiveram a coragem de mandar os cento e poucos
cargos de “CO”, cargos de 1.200, 1.800, 2.000, 3.000, 4.000 ou sei lá de quanto
e isso foi rapidamente votado e aprovado nesta Casa, com o meu voto contrário!
Então, não fizeram porque não quiseram. Sabe por quê? O projeto é o mesmo. É
só mudar a data daquele ano para o ano de 2012. Se estava dentro da legalidade
durante os 05 anos, continua legal! Era só mudar a data, a Prefeita assinar, ponto
e acabou! Não adianta inventar outros tipos de remédios jurídicos para esse tipo
de coisa, porque não existe! Não mandaram pra cá porque não tiveram interesse
em ajudar as pessoas mais carentes! Esta é a pura verdade. Porém, V Exa. tem
esse compromisso comigo e com aqueles paizinhos daquelas crianças
deficientes visuais. É só, Sr. Presidente.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, por enquanto eu vou me referir exatamente a este
projeto, pois está me chamando muito a atenção esse desrespeito à nossa
Constituição Federal. Eu vou deixar registrado o tempo inteiro, durante a
apreciação deste projeto, o artigo 163 da nossa Carta Magna. Eu quero mostrar
aqui, Sr. Presidente e vamos colocar uma palavra mais simplista, a falta de
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informação verdadeira. Vamos colocar desta forma mais simplista. Olha quanto
o Guarujá arrecadou, Vereadora “Nega”. Até agora o Guarujá arrecadou de
ICMS: 04 milhões, 398 mil, 146 reais e 50 centavos. Está aqui ó, o Guarujá! O
Guarujá está aqui em cima, para quem quiser duvidar ou vir aqui ver! Deixe-o
fotografar aqui, para sair bonito lá!
- O orador exibe um documento a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Olha
quanto a Praia Grande arrecadou até agora de ICMS e essas cidades não choram,
não têm chororô não: “727”, temos até que rir, “348 e 40”! A Praia Grande está
aqui em cima, Fotógrafo! Mostre para eles aí, porque se alguém quiser duvidar,
poderá vir aqui ver ou então buscar lá no computador, que achará isso aqui em
algum lugar!
- O orador exibe novamente o documento a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA -
Deixe-me ver qual é a próxima aqui! Vereador “Alemão”, olha quanto Santos
arrecadou: 12 milhões, 311 mil, 616 e 84. Olha Santos aqui, ó! Bem na pontinha
do negócio aqui!
- O orador exibe novamente o documento a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Agora
veja São Vicente, Vereador “Dédinho”, a cidade que V Exa. também ama tanto
e é a segunda. Está aqui: São Vicente, 03 milhões, 233 mil, 111. Olha São
Vicente aqui em cima, para não se ter dúvida!
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- O orador exibe novamente o documento a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Agora
vocês vão ver Cubatão, gente! Agora vocês vão ver Cubatão e olha o chororô,
hein! Cubatão com “chororô”: 14 milhões, 641 mil, 39 reais e 64. Cubatão está
aqui no meu dedo, ó! Mostre aqui, para alguém que duvidar, para quem tiver
dúvida!
- O orador exibe novamente o documento a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Vem
aqui dar uma olhada! Isso é até agora! Fora os 10 milhões que mostrei aqui, ó,
que estão entrando hoje e a data é 11/12! Mostre Cubatão aqui para eles: é
11/12!
- O orador exibe novamente o documento a todos os presentes.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - São
10 milhões entrando hoje! Será que está nessa miserabilidade toda? Será que
está com essa pobreza toda? Por que “não passa” requerimento aqui, para
informar? Vocês sabem por quê? Porque não querem mostrar a verdade!
Querem blábláblá mentiroso! Porém, não enganam a mim não! Enganam quem
quer ser enganado! É muito fácil ficar com “chororô”! Gastaram o ano inteiro! É
uma pena que o meu tempo regimental já esteja acabando, não deu nem para
falar da “Coluna do Raposa”. Voltarei a falar. É só, Sr. Presidente.
O SR. PAULO TITO FARDER - Sr. Presidente,
nobres Pares, nobre Vereadora, eu gostaria de me dirigir ao nobre Vereador
Geraldo Guedes e dizer à V Exa., que V Exa. está coberto de razão. Eu estarei
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com V Exa. sempre quando se tratar de algo de interesse da nossa comunidade.
Quando V Exa. fez as colocações aqui, com relação à questão do “Lar das
Moças Cegas”, a primeira coisa que fiz foi verificar, porque tenho uma
preocupação muito grande com isso. Nós sabemos o que significa ter uma
pessoa na família com essa deficiência. Eu tenho amigos assim e nós sabemos
disso. Portanto, preocupado com essa questão, eu fui saber o porquê disso, da
forma como V Exa. colocou e aí a informação que obtive, Vereador, foi a de que
o contrato pode ser renovado por cinco vezes, ou seja, por 60 meses. Quando
terminam os 60 meses, ou seja, os 05 anos, ele não pode mais ser renovado.
Então, teria que se fazer outro contrato, outra licitação, se fosse o caso. Tanto
que na semana passada, a Direção do “Lar das Moças Cegas” estava na
Secretaria de Saúde, para poder trazer a minuta do projeto que eles pretendem
que seja aprovado, que passe por esta Casa ou não e aí, eu acredito que isso
passará sim, para que esse convênio seja renovado. Com certeza ele será
renovado. V Exa. pode ter certeza absoluta de que eu também serei um cobrador
dessa situação, porque acho que as famílias assistidas não podem deixar de
receber. Agora, outra questão que também acho importante salientar, inclusive
eu ouvi ontem um debate na Rádio Bandeirantes, no qual os ilustres Jornalistas
diziam que não só nesse governo atual do Geraldo Alckmin, como no outro
governo dele, “não passou” nenhuma Comissão, nenhuma Comissão de
Inquérito, nenhuma Comissão de Investigação. A oposição não consegue
aprovar nada! Nada! Então, o que ocorre, o que deixa transparecer quando V
Exa. faz o uso da palavra aqui e fala do “rolo compressor”, é o fato de como se
não se estivesse respeitando a democracia, porém, votar “sim” ou “não” é
democrático! É por isso que estamos aqui! É uma questão numérica! É uma
questão matemática! Se nós temos seis, seis é maior do que cinco! É uma
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questão numérica! É obvio! Então, é o que eu coloco. É importante que essa
questão seja salientada. Outra coisa: hoje mesmo esteve no meu gabinete uma
pessoa que mora em São Vicente, que está vendendo o seu carro para construir
lá na Gleba II, porque meio terreno lá no Parque das Bandeiras custa “90 reais”,
ou seja, “1.080 reais por ano”. Então, de todas essas cidades que o senhor cita,
vai ver o IPTU delas, está “lá nas nuvens”. Nosso IPTU, mesmo com o pseudo-
aumento que se coloca aqui, mesmo com o pseudo-aumento que se coloca aqui,
ainda é o menor da região, da Baixada Santista. Isso é fato. Isso é fato e eu quero
que me contestem, porque como eu disse, Matemática é uma ciência exata. É só,
Sr. Presidente.
- Durante a votação, verifica-se o seguinte:
- Presentes às Galerias se manifestam, dirigindo-se ao Plenário.
- O Sr. Presidente faz soar a campainha.
- Durante a votação, verifica-se mais a seguinte declaração de voto:
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Sr. Presidente, fico feliz de ouvir do Presidente do meu Partido o
compromisso de se renovar a lei para ajudar os nossos deficientes visuais. Na
sexta-feira, numa reunião e foram várias neste ano, mas a primeira da qual eu
participei, representando a “Casa da Esperança”, foi na sexta-feira, com o
Promotor Daniel Caiado, ele foi bem claro: se não resolverem a situação da
“Casa da Esperança”, ele vai fazer a instauração de uma ação civil pública
contra a Prefeitura. Nós temos sofrido caríssimo Presidente do PT. Os nossos
funcionários há 02 meses também não recebem salário e não receberam ainda o
13º. Eu disse a ele: “Eles estão firmes, atendendo as nossas crianças com primor,
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com carinho”. O mesmo que aconteceu com o “Lar” está acontecendo com a
“Casa da Esperança”. Teremos, a partir de janeiro, um novo contrato e aí eu
espero Vereador, que esse compromisso realmente continue em janeiro, porque
as nossas crianças deficientes sofrem. Elas sofrem nas escolas, porque não têm
Cuidadores. Ele concordava comigo de que a inclusão não existe, assim como
não existe no país inteiro. Essa inclusão é um faz de conta com as pessoas
deficientes. O nosso voto aqui, como bem disse o Vereador Geraldo Guedes, é
político. Faço aqui uma menção ao Vereador “Doda”: tanto é político, que em
Santos votaram desconto no IPTU, de 50%, para quem tem uma feira-livre na
porta da sua casa. O nobre Vereador “Doda” votou contra, porque talvez ele
entendesse que era voto político. Quer dizer: quando o Superior Tribunal fala
que é legal votar nisso, ele diz que é contra, que é inconstitucional. Portanto,
quando se vota politicamente, há que se respeitar, como bem disse o Vereador
Geraldo Guedes, os votos dos Companheiros. Eu votei favoravelmente à sua
emenda porque entendia que ela era boa, mas voto favoravelmente ao projeto de
lei. É só, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovado em
1ª discussão o projeto de lei nº 72/12, registrando-se 02 votos contrários à
aprovação, dos Vereadores Geraldo Cardoso Guedes e Severino Tarcício da
Silva.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - (Pela
ordem) - Sr. Presidente, eu havia pedido destaque aos artigos 1º, 3º e 5º.
O SR. PRESIDENTE - Esta Presidência esclarece
que o pedido foi rejeitado, portanto, permaneceu a apreciação em bloco.
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O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Sr.
Presidente, apenas para deixar registrado, eu tinha direito à manifestação.
O SR. PRESIDENTE - Está registrado, Vereador.
Convoco o Presidente, Vereador Donizete, para reassumir a Presidência.
- O Vereador Donizete Tavares do Nascimento reassume a
Presidência.
O SR. PRESIDENTE - Agradeço ao Vice-Presidente
por ter conduzido os trabalhos.
- Entra em 1ª discussão, o projeto de lei nº 073/2012, processo nº
1.334/2012, de autoria da Sra. Prefeita Municipal, que “Cria e delimita o bairro
Vale Verde no Município de Cubatão e dá outras providências”.
- É lido e posto em discussão, o seguinte parecer:
COMISSÃO DE JUSTIÇA E REDAÇÃO
COMISSÃO DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE
PROCESSO Nº 1334/2012
PROJETO DE LEI Nº 0073/2012
AUTORA: PREFEITA MUNICIPAL
ASSUNTO: CRIA E DELIMITA O BAIRRO VALE
VERDE NO MUNICÍPIO DE CUBATÃO, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
DATA: 22/NOVEMBRO/2012
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PARECER EM CONJUNTO
Chega a estas Comissões, Projeto de Lei, de autoria da
Excelentíssima Senhora Prefeita Municipal que “CRIA E DELIMITA O
BAIRRO VALE VERDE NO MUNICÍPIO DE CUBATÃO, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.
Estas Comissões usando da prerrogativa prevista no art. 49, do
Regimento Interno passam a exarar Parecer em Conjunto sobre a matéria.
Às fls. 09, encontra-se o Parecer exarado pela Douta Assessoria
Jurídica da Casa, que acatamos e a seguir transcrevemos:
“A Propositura encontra-se devidamente acompanhada de
Mensagem Explicativa, onde se assevera que tem por objetivo a efetiva
implementação do bairro Vale Verde com sua adequação aos moldes do Plano
Diretor do Município, permitindo desta forma uma atuação mais presente da
Administração Municipal na área, bem como a implantação de melhorias que
contribuirão para a qualidade de vida dos seus moradores.
A iniciativa se adequa aos pressupostos de origem do Executivo, e
está redigida em regulares formas.
Face ao exposto, nos aspectos que cabem a estas Comissões a
análise, o técnico, jurídico e legal, não se vislumbra óbice a normal tramitação
da matéria.
Quanto ao mérito, cabe ao Douto Plenário decidir a conveniência e
oportunidade de sua aprovação.
S.M.J. é este o nosso Parecer.
Sala das Comissões, 23 de novembro de 2012.
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(aa) - Adeildo Heliodoro dos Santos
Presidente e Relator
Aguinaldo Alves de Araújo Severino Tarcício da Silva
Vice-Presidente Membro
COMISSÃO DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
(aa) - Aguinaldo Alves de Araújo
Presidente
Severino de Oliveira Melo José Roberto Azzoline Soares
Vice-Presidente Membro
COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE
(aa) - Severino de Oliveira Melo
Presidente
Francisco Leite da Silva José Roberto Azzoline Soares
Vice-Presidente Membro
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Peço
a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, é um projeto de lei que nos chama a
atenção e eu não poderia, de forma alguma, deixar de registrar nas Atas desta
Corte a minha manifestação quanto à atenção que este projeto me despertou.
“Cria e delimita o bairro Vale Verde no Município de Cubatão e dá outras
providências”. Sempre fui àquele bairro, Vereador “Dédinho”, sempre passei
por ali, sempre entrei no bairro, mas nunca esperei que o Vale Verde ainda não
estivesse regularizado, como estamos criando hoje. Eu não esperava que
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estivesse tão esquecido. Pensei que fosse só a Vila dos Pecadores, a Vila
Esperança, as Cotas, os Pilões, a Água Fria e por aí vai. O que me chamou a
atenção no Vale Verde foi o motivo do esquecimento. Aí, quando se delimita,
através deste projeto, na sua mensagem explicativa, eu vi o memorial descritivo,
Vereador e observei que ele diz: “Título: elaboração da descrição. Objetivo:
verificação dos confrontantes do loteamento”. Eu acho que dará tempo para
falar, em 05 minutos. “Denominação: Vale Verde. Local...”, aí vem, começa a
partir daí, “... Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Cubatão, divisas com o
município de São Vicente. Solicitação: processo 11.187/2012. Descrição...”,
agora vamos lá, ao que interessa, “... medindo 315 por 43 metros de frente para a
Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, 751 do lado direito de quem da Rodovia
Padre Manoel da Nóbrega olha para o loteamento confrontando com o
remanescente da área da qual a área do loteamento de denominação Vale Verde
foi desmembrada. 1.078 metros do lado esquerdo confrontando com o córrego
da Mãe Maria, que separa o município de Cubatão do município de São
Vicente”. É aquele córrego da lateral lá, que inunda tudo, enche tudo e ninguém
dá jeito. A partir dali é São Vicente e é ali que vai começar o sofrimento. Não é?
Porque se dali é São Vicente, imagina como é que vai ficar ali, né? O lado “a” e
o lado “b”. Quem vai agarrar primeiro aquele córrego? Poderia colocar uma
manilha em cada um, uma na “a” e outra na “b”, porque atinge os dois, né?
Continua aqui: “684,25 metros dos fundos confrontando também com o
remanescente da área A, da qual o loteamento denominado Vale Verde foi
desmembrado, fechando o perímetro e encerrando uma área de 456.387,00
metros quadrados. Fica destacada desta uma área de 12.017,00 metros
quadrados ocupada por faixas de linha de transmissão de energia elétrica que
passa pelo loteamento. Cubatão, 07 de setembro de 2012”. Tivemos essa
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brilhante informação dimensional, “quadrática”, “englobalista”, objetiva, direta,
inclusiva, do bairro Vale Verde, que a partir desta primeira votação de hoje, terá
os seus 50% “pé de Cubatão”, porque hoje tem 50%, mas ainda tem a 2ª
discussão. Então, enquanto não vier a 2ª discussão, Vereador Aguinaldo, ele está
no “pé quadrático”, “englobático”, “municipalítico”, 50%. Porque enquanto não
vier os outros 50%, Vereador “Dédinho”, ele vai ficar assim: “englobático”,
substantivo, “englobalítico” e mais algumas coisas. A Vereadora “Nega” é
Professora e poderá ajudar depois a enumerar o brilhantismo dessa demora
terrível, porque nós sabemos Vereador “Dédinho”, que lá moram centenas de
pessoas amigas, pessoas que tiveram o cuidado de investir naquele local,
portanto, o retorno tem que ser objetivo, o retorno tem que vir. Tão logo esse
englobamento se perpetue, porque será perpétuo a partir do momento da 2ª
discussão, dos outros 50%, eu tenho certeza que aquelas melhorias sofridas lá...
Tendo em vista o término do meu tempo, eu voltarei a falar. Era só, Sr.
Presidente.
- Ninguém mais desejando fazer uso da palavra, é encerrada a
discussão. Posto a votos, é aprovado o parecer, registrando-se 02 votos
contrários à aprovação.
- Durante a votação, verificam-se as seguintes declarações de voto:
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, como o nosso Regimento Interno nos permite falar
de tudo em declaração de voto, eu não poderia, de forma alguma, deixar de
voltar ao assunto referente ao projeto anterior. Quero dizer que tão logo essas
Atas demoradas venham às minhas mãos, porque, às vezes, nós pedimos uma
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cópia, uma transcrição, Vereador “Dédinho” e demora um pouco, mas eu já
quero deixar registrado que tão logo essas Atas demoradas cheguem às minhas
mãos, eu estarei entrando na Justiça contra esse projeto anterior, dos royalties,
que foi aprovado. Ainda teremos 2ª discussão. Não sei por que tanta pressa! O
Vereador Paulo Tito disse aqui, de uma forma direta, objetiva e real, que não é
para já, não é para o imediatismo. Se não é para o imediatismo, por que não
deixou para mandar no ano que vem? Por que não nos informou os valores,
pedidos na singela e simplista emenda? Por que não informa este Poder? Será
que o Poder não pode saber? Mas é este Poder que aprova! Vereador Paulo Tito,
nada caminha nesta cidade sem a nossa aprovação. A Prefeita não é dona de
Cubatão, nem da Prefeitura e muito menos do dinheiro! “Passa”, se aprovarmos
aqui. Ela tem que pedir autorização legislativa. Sem isso, ela não caminha do
jeito que quer e da forma como ela quer, como caminhou durante 04 anos.
Contudo, nós temos que saber ou não? Nós não temos que saber os valores que
estamos aprovando? Temos sim, mas eu tenho certeza que no ano que vem
mudará isso daqui. Tenho certeza que virão pessoas aí, que irão entender,
entender o que eu estou falando hoje. Tenho certeza, Vereador “Jair”, que está
aqui assistindo, que o senhor irá nos ajudar, porque é duro dar um “cheque em
branco”, sem saber o que estamos votando. Não sabemos o valor! Ainda quero
deixar registrado, mais uma vez, que eu vou pedir a cópia dessas Atas e vou para
a Justiça, porque foi apresentado um projeto inconstitucional. Era para ser
apresentado de outra forma, de forma complementar e não ordinária. Estou
chamando a atenção para a Lei de Responsabilidade Fiscal, para o ano eleitoral,
mas nem para isso, nem para isso deram ouvidos, mas a minha parte eu vou
fazer. Não tenho dúvida nenhuma de que tão logo seja aprovado este projeto, eu
estarei entrando na Justiça, nem que eu pegue esta Ata em 2050, mas eu entrarei.
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Na hora em que eu pegar esta Ata, eu entrarei. Esta Ata vem para as minhas
mãos, porque vou pedi-la. Eu sou Vereador e ela tem que vir. Voltarei a falar. É
só, Sr. Presidente.
O SR. SEVERINO DE OLIVEIRA MELO - Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, Sra. Vereadora, Colega “Doda”, eu vou falar o seu
nome mais uma vez. Ainda bem que V Exa. vai voltar para esta Casa e vai
representar a nossa cidade. Eu estou satisfeito. Não farei parte do próximo
governo, mas vou acompanhá-los em todas as Sessões, pois estarei aqui. Se eu
não puder vir, mandarei algum representante. Eu não farei mais parte desta
Casa, mas tem pessoas da minha família que têm a pretensão de representar esta
Casa. Não sei se ele terá os mesmos princípios que eu, mas é o meu filho e ele
tem a mesma vontade. Sei que a política “está na veia” e nós não vamos parar de
defender esta cidade. Ele nasceu aqui e está sendo criado aqui e por isso, se eu
não continuar, ele vai continuar. Isso se o povo de Cubatão quiser, mas se ele
não quiser, nós vamos continuar trabalhando do mesmo jeito. Vereador
“Dédinho”, o quanto nós sofremos, eu e V Exa. “Ah, o Dédinho não cobra nada
para o Vale Verde”, aí, vai para o lado do “Billa”, vai para o lado do Paulo Tito,
vai para o lado do “Bigode”, mas e agora, Colega “Doda”? O Vale Verde nem
pertence à Cubatão! Quero dizer à V Exa., que V Exa. “bateu” durante os 04
anos e eu fui aprendendo. Eu presto atenção quando V Exa. está discursando,
quando o Geraldo Guedes está discursando, eu fico bem ligado para aprender,
porque ninguém nasce sabendo. V Exa. “bateu tanto na tecla” de que este
Governo não tem PPO, mas no outro governo também não existia PPO, porque
se existisse PPO no outro governo, o Vale Verde seria de Cubatão e não de São
Vicente. É só, Sr. Presidente.
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O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Sr.
Presidente, nobres Vereadores, quero aqui parabenizar ao Vereador “Billa” pelas
suas explicações sobre o Vale Verde. Eu entendi perfeitamente o que o Vereador
disse e eu já vim um pouco preocupado. Contudo, dentro das explicações do
Vereador, eu entendi que hoje votarei contrariamente ao projeto, porque ainda
tenho a possibilidade de votar favoravelmente na próxima votação. Eu estava ali
olhando os anexos e fiquei com algumas dúvidas. Então, eu preciso dar uma
conferida melhor e tenho esse tempo. Portanto, hoje votarei contrariamente,
Vereador, mediante as explicações de V Exa., mas pode ser que na 2ª discussão
eu vote favoravelmente. Parece-me que isso daí é também o Vale Verde se
transformando em bairro. Há uma grande resistência também dos moradores no
Vale Verde, porque eles não querem, por exemplo, que lá entre a água da
Sabesp. Eles querem o tratamento dentro do bairro. Então, há uma confusão
jurídica entre o Ministério Público, Sabesp e Prefeitura, para que transforme o
Vale Verde em bairro, porque aí a Sabesp entra. Hoje é um loteamento. Já houve
até alguns problemas de desmembramentos, porque algumas pessoas venderam
meio terreno, porque é uma confusão aquilo lá e elas não conseguem passar a
Escritura ou alguma coisa desta natureza para os seus nomes. Por isso, é
necessário que eu possa averiguar melhor este projeto, para que na próxima
Sessão eu vote com muito mais consciência, votando favoravelmente, porque
são duas votações. Hoje eu vou tomar o cuidado de votar contrariamente, mas
pode ser que na próxima Sessão eu vote favoravelmente ao projeto. Eu confesso
aos senhores, que eu não entendi muito bem o projeto. Quando eu tenho dúvida
ou eu me abstenho ou voto contrariamente, para depois rever o meu voto.
Portanto, pode haver a possibilidade de eu votar favoravelmente ao projeto em
2ª discussão, mesmo entendendo as explicações do Vereador “Billa”, que foram
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muito importantes para que eu entendesse um pouco mais o projeto. Eu quero
parabenizar à V Exa. pelas explicações do projeto, mas ainda continuei na
dúvida, mesmo com V Exa. tentando me esclarecer sobre esta propositura.
Portanto, Sr. Presidente, hoje eu votarei contrariamente ao projeto, mas como eu
disse, pode ser que na próxima discussão, na 2ª discussão, eu vote
favoravelmente. Eu respeito muito bem o posicionamento do Vereador “Billa”,
pois ele tenta e às vezes consegue nos convencer de que podemos votar a favor,
sem nenhum problema. Eu tenho a preocupação de não prejudicar os moradores,
então, eu preciso ver isso melhor. Eu também vou até o Vale Verde. Eu vou
pegar um Arquiteto para ir juntamente comigo e me explicar melhor. Então, na
dúvida, pare! Eu voto contrariamente, entendendo dessa forma. É só, Sr.
Presidente.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Sr. Presidente, Srs. Vereadores, diferentemente do Vereador Geraldo
Guedes, eu vou votar favoravelmente hoje, mas deixando claro que também
poderei rever o meu posicionamento em 2ª discussão, porque quando se lê a
mensagem explicativa, nós vemos que isso é uma imposição do Ministério
Público, através do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente, o
GAEMA, quanto à ausência de abastecimento de água tratada e de ligação de
esgoto à rede coletora da Sabesp. Então, para que o Município, para que esse
bairro possa receber benefícios, incentivos do Governo Estadual, bem como da
Sabesp, há a necessidade da aprovação da lei, que cria e delimita o bairro Vale
Verde. Mesmo assim nós ficamos preocupados, pois a meu ver, esse bairro já
deveria ter a sua existência delimitada. Já aprovada. Hoje eu até perguntava ao
Vereador “Dédinho”, se quando eles constroem as casas, precisam de
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aprovação, precisam do “Habite-se”. Não é? É estranho que você crie alguma
coisa onde ela não existe. Não é? É como dar nome a uma criança que ainda não
nasceu. Então, hoje fica difícil para nós, entender o que é melhor para o povo
daquele bairro. Hoje eu estou votando favoravelmente, mas lendo aqui o que
fala a nossa Prefeita: “Tanto a legislação federal, como a estadual, obrigam o
Município a adotar medidas de saneamento básico para benefício da população
(Lei Federal de Política Nacional de Saneamento e Decreto nº 7.217/2010 e Lei
Estadual de 2001)”. Aqui fala também que: “A falta de fornecimento de água
tratada, bem como de ligação do esgoto residencial à rede coletora da Sabesp,
representa um problema de saúde pública, haja vista que o esgoto certamente
será despejado de maneira imprópria”. Eu voto favoravelmente, podendo rever a
minha posição em 2ª discussão. É só, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - Esta portanto, aprovado o
parecer, registrando-se 02 votos contrários à aprovação, dos Vereadores Geraldo
Cardoso Guedes e Severino Tarcício da Silva. Aprovado o parecer, favorável à
tramitação, será o projeto de lei nº 73/12 apreciado artigo por artigo.
O SR. PAULO TITO FARDER - Peço a palavra, Sr.
Presidente, para solicitar que o projeto seja lido do artigo 1º ao 3º, em bloco.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Sr.
Presidente, eu peço destaque ao artigo 2º.
- Posto a votos, é aprovado o requerimento verbal do Vereador
Paulo Tito Farder, registrando-se 02 votos contrários à aprovação.
- Posto a votos, é rejeitado o requerimento verbal do Vereador
Severino Tarcício da Silva, registrando-se 03 votos favoráveis à aprovação.
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O SR. PRESIDENTE - Solicito ao Sr. 1º Secretário,
que proceda a leitura do projeto de lei conforme deliberação do Plenário.
- É posto em discussão o grupo de artigos, do 1º ao 3º.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Peço
a palavra. Sr. Presidente, Srs. Vereadores, eu quero aqui ratificar, reiterar o meu
voto e quero dizer que são apenas três artigos. Então, é só para deixar registrado
o meu voto contrário, Sr. Presidente, porque são apenas, só, três artigos. Não dá!
Assim realmente não dá! Era só, Sr. Presidente.
- Ninguém mais desejando fazer uso da palavra, é encerrada a
discussão.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - (Pela ordem) - Sr. Presidente, desde a votação anterior, que eu
ainda não estou satisfeita com o andar aqui da nossa Sessão. “Artigo 158 do
nosso Regimento Interno. Destaque é o ato de separar uma proposição de um
grupo, ou parte do texto de uma proposição, por alínea, item, inciso, parágrafo
ou artigo, para possibilitar sua votação isolada pelo Plenário”. Aqui não fala que
tem que passar por votação essa propositura. É o artigo 158. Eu até gostaria de
um esclarecimento de V Exa.
O SR. PRESIDENTE - Como foi colocado em
votação e o Plenário é soberano, rejeitou-se o pedido de destaque do Vereador
“Doda”. Como no Regimento às vezes fica omisso, o Plenário é soberano,
Vereadora. Eu até aceito a “questão de ordem” de V Exa., mas é uma matéria
que já foi vencida.
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A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Não. Vencida não. É agora. Ela está sendo discutida neste momento.
O SR. PRESIDENTE - Já foi rejeitado o pedido de
destaque do Vereador “Doda”.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - (Pela
ordem) - Sr. Presidente, assim como a Vereadora “Nega”, eu também fiquei
meio confuso agora, mais ainda. Isso porque ele fala aqui, ó: “Artigo 158. Do
destaque. Destaque é o ato de separar uma proposição de um grupo”. Não diz
exclusivamente que precisa entrar em votação. Aqui fala da parte do texto de
uma proposição e das alíneas. Então, é um subjetivismo, não é, Sr. Presidente? É
só para deixar registrado.
O SR. PRESIDENTE - Como V Exa. falou que não
diz nada e como no Regimento Interno é omisso, Vereador, compete ao
Presidente resolver e este Presidente, como é democrático, coloca para que o
Plenário decida e o Plenário assim decidiu. Está registrada a “questão de ordem”
de V Exa.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - (Pela ordem) - Sr. Presidente, eu respeito o seu alto grau de
democracia, mas não haveria necessidade de colocar em votação o destaque
solicitado.
O SR. PRESIDENTE - Vereadora, só que o
Presidente que me antecedeu também colocou e ninguém disse nada. O
Vereador “Alemão” também colocou assim. Então, Vereadora, como o Plenário
já decidiu, isso está registrado e a matéria já está vencida.
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O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - (Pela
ordem) - Sr. Presidente, eu quero deixar registrado que na hora em que o
Presidente interino estava no lugar de V Exa., eu o indaguei e fiz questão de
deixar registrado. Está registrado aqui nos Anais da nossa Casa.
O SR. PRESIDENTE - Eu acho importante uma
coisa, Vereador “Doda”, inclusive V Exa. foi reeleito, juntamente com o
Vereador Aguinaldo e com o Vereador “Dinho” e eu acho que o nosso
Regimento Interno é muito omisso. Então, como sugestão, pois não estarei aqui,
é importante que se faça uma revisão total do Regimento Interno. Não é? Porém,
estão registradas as falas da Vereadora “Nega Pieruzi” e do Vereador “Doda”.
- Posto a votos, é aprovado o grupo de artigos, do 1º ao 3º.
- Durante a votação, verificam-se as seguintes declarações de voto:
O SR. GERALDO CARDOSO GUEDES - Sr.
Presidente, nobres Vereadores, eu já declaro o meu voto contrário ao grupo de
artigos e quero fazer aqui alguns destaques. Eu quero fazer um destaque
parabenizando ao pessoal que gosta de tomar uma cerveja, como no caso do
“Clube dos Brahmeiros”, que todos os anos faz uma festa e o dinheiro que sobra
da arrecadação, eles entregam para uma instituição, em cestas básicas, em
alimentos e em alguma coisa. Quer dizer: eles se divertem e ajudam algumas
pessoas. Ao contrário de uns que poderiam ajudar muito mais. Então, em nome
do “Chico da Adega”, eu quero parabenizar ao Presidente “Milton” e agora será
o Presidente “Dal”. Eu quero parabenizar a todos aqueles que participaram, que
se divertiram, mas de uma forma ou de outra, vão ajudar algumas famílias. Da
mesma forma, eu quero agradecer ao “Dóji”, do “Forró do Dóji”, pelo carinho,
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pois depois recebeu lá o “Clube dos Brahmeiros”, com muita alegria. Ele faz a
alegria da nossa cidade toda sexta e sábado. É o forró mais conhecido do nosso
Município. É um local familiar. Que Deus abençoe aquele local, para que ele
continue divertindo o nosso povo nos finais de semana, já que não tem muita
coisa para se divertir. Outro destaque que eu gostaria de fazer, é que o Cartão
Planvale já foi depositado, mas eu gostaria muito que a Sra. Prefeita e seu
Secretariado vissem o que está acontecendo no comércio. Grande parte do
comércio não quer receber o Cartão Planvale. Está escrito na plaquinha: “Não
recebemos Planvale”. Isso está colocando em constrangimento algumas pessoas.
Então, tem-se que ver quais estabelecimentos não estão aceitando o Planvale,
para fazer-se o descredenciamento deles, senão, a pessoa pode chegar ao local,
comer, beber e na hora de pagar com o Planvale, não conseguir. É lógico que se
a pessoa não tomar nenhuma cerveja e nem nada, pode até chamar a Polícia,
porque com comida não tem problema. No entanto, isso vai causar um
constrangimento à pessoa. Portanto, seria muito importante e este é o meu
destaque aqui, que se fizesse uma gestão no comércio local e na ACIC, para
rever essa condição do Planvale. Um rapaz abasteceu o carro e até ligou para
mim, porque depois de abastecido o carro, o comerciante disse que não recebia o
Planvale: “Ah, eu não recebo mais Planvale, porque aumentou a alíquota de
participação, de 03 para 06”. Diz-se que está dando prejuízo para o comércio
local. Então, é muito importante que a Administração faça isso, para depois não
acharem que queremos só o mal, o mal, o mal da Prefeita. Ninguém quer o mal
da Prefeita coisa nenhuma, nós só queremos uma Prefeita que administre a
cidade, que faça o melhor para a cidade, porque quem vai ganhar, com certeza,
será o povo. Se a Administração continuar ruim da forma como está, a cada dia
que se passar o povo sofrerá mais. Outro destaque é para que ela reveja, quanto
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a não demissão dos setecentos funcionários Vigilantes da cidade, porque isso
está causando um grande problema a pais de família também. Quanto ao projeto,
eu já disse que o meu voto é contrário. É só, Sr. Presidente.
A SRA. MARIA APARECIDA PIERUZI DE
SOUZA - Sr. Presidente, nobres Vereadores, foi muito bem lembrado pelo
Vereador Geraldo Cardoso Guedes e há tempos atrás, um jornal da nossa cidade
trouxe um comunicado da ACIC na primeira página, a Associação Comercial e
Industrial de Cubatão, falando que havia restrição ao Planvale. A própria
Associação não estava favorável a que os nossos comerciantes recebessem o
Planvale e que ele só seria aceito após uma conversação com os administradores
do cartão. Então, fica difícil, o Vereador tem razão. Eu dizia brincando para as
meninas, que para quem tem um salário tão pequenino, como o das Professoras,
dentre as quais estou no meio, 500 reais representa ¼ do nosso salário. Então, o
Planvale é necessário sim, ele faz falta. Há a necessidade de que possamos
entrar no comércio da nossa cidade e ver que o cartão tem a sua validade. Foi
bem lembrado, Vereador Geraldo Guedes, por essa sua colocação a respeito da
discriminação que sofre o funcionário público. Lógico que não são aqueles que
recebem altos salários, mas nós, que recebemos pouco. Faz falta o Planvale, ele
é necessário para complementar o nosso vencimento. Eu queria deixar registrado
também nesta última Sessão, o que está acontecendo na Usiminas: demissão em
massa. Demissão. Eu venho falando isso há várias Sessões: demissão em massa
na Usiminas. Perdemos a Cosipa, entregamo-la aos mineiros e hoje um
Presidente argentino administra aquela siderúrgica. É hora do povo desta cidade
olhar para os seus recursos. É hora das nossas autoridades defender o povo que
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lá trabalha. Eu voto favoravelmente, como deixei claro, podendo rever meu
posicionamento em 2ª discussão. É só, Sr. Presidente.
O SR. PAULO TITO FARDER - Sr. Presidente,
nobres Pares, nobre Vereadora, quero fazer coro ao que a nobre Vereadora
acabou de dizer, porque é lamentável, sob todos os aspectos, o que está
acontecendo na Usiminas. O que “corre à boca pequena” e acredito que já nem
seja mais “à boca pequena”, pois o que se está espalhando por aí, pelos
trabalhadores da Usiminas, é que provavelmente fecharão até os altos fornos. A
Cosipa, ou seja, hoje Usiminas, funcionará apenas como usinagem. Isso é
lamentável. Quero aproveitar a oportunidade, para falar ao nobre Vereador que
vai continuar militando politicamente, que é Presidente de Partido, como eu sou
também, que nós não vamos parar por aqui e até mesmo com a própria Câmara
Municipal que vai assumir, para que possamos ir ao Jurídico, ir ao Ministério
Público, para defender os interesses da nossa cidade. Uma empresa que recorre
ao BNDES para buscar subsídios, ou seja, buscar verbas, para poder aumentar a
sua produção, não pode jamais, sob qualquer ponto de vista, ir ao Governo
Federal, ir buscar subsídios num Banco de fomento, para se beneficiar,
prejudicando o trabalhador. Isso é lamentável, sob todos os aspectos e faz com
que o trabalhador seja simplesmente um instrumento, uma ferramenta, que é
usada e jogada fora. Nós não podemos permitir, de forma nenhuma e inclusive,
sob a nova ordem que está existindo no mundo, parece que o trabalhador está se
tornando um material descartável. Portanto, que isso não aconteça,
principalmente em Cubatão, principalmente na nossa cidade. Agora, apenas a
título de lembrança, retornando aos royalties, durante a semana vou querer tirar
a dúvida sobre qual a forma mensurada no valor dos royalties, mesmo porque,
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os royalties não são tributos. Os royalties não são tributos, trata-se de uma verba
indenizatória. Portanto, é diferente de tributo. O que não se pode passar de um
ano para o outro é o tributo. O meu voto é favorável ao presente projeto de lei,
em 1ª e em 2ª discussões. É só, Sr. Presidente.
O SR. SEVERINO TARCÍCIO DA SILVA - Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, eu não poderia, de forma alguma, deixar de
registrar nesta última Sessão desta Legislatura – apesar de que posteriormente,
com certeza, sem medo de errar, virão outras Sessões convocadas, mas não
através desta última Sessão, como é o caso – o quão foi nesta Administração, de
não responder a este Poder. A dificuldade que nós, Vereadores da oposição,
tivemos, para aprovar requerimentos de vital importância para os nossos quase
120 mil habitantes, que esperam respostas. Algumas pessoas riem do outro lado,
mas as pessoas vêm procurar este Poder, vêm procurar aqueles Vereadores nos
quais ainda acreditam. Em cima disso, agradeço a cada um dos munícipes que
nos procurou durante esses 04 anos, que sempre vem creditando neste Vereador
suas dúvidas e eu as tenho apresentado aqui sempre. Fica aqui a minha angústia
por essa falta de informação e eu venho dizendo aqui durante vários meses, que
esta Administração “chororô”, pois podemos classificá-la como “chororô”, fica
aí chorando, minguando pelos quatro cantos, dizendo que a Receita caiu, mas
não informa a este Poder. Fica zombando de um Poder, que na maioria das vezes
foi omisso. Eu não tenho vergonha de falar. Foi omisso inúmeras vezes, como
temos chamado a atenção aqui. Temos aqui a demonstração do repasse do
ICMS, o maior da Baixada Santista e não estamos vendo “chororô” em São
Vicente, cujo Orçamento é menor, no Guarujá, em Santos, em Praia Grande.
Como eu mostrei aqui, não estamos vendo esse “chororô”. Chamei a atenção na
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semana passada para o caso da Usiminas, pois fui informado de demissão em
massa. Temos um Secretário aí que veio de lá. Por que será, hein, que não nos
comunicam e que não passa por este Poder? Por que será? Será que é difícil
alguém deduzir e matar essa charada, essa interrogação? É difícil, Vereador
“Billa”, caminhar da forma como estamos. Temos aqui um “não” para o
Planvale, pois foi creditado hoje, mas o comércio não recebe. Temos “nada”
para a “Marvin”, que está aí esquecida. A “Pró-Saúde” continua aí, sem receber.
O 13º do funcionário: será? Fica a interrogação. Plano de Carreiras do
funcionário público: nada. PAMOS na Cota 95 e Vila Natal: fechando.
Fisioterapia, Vereador Geraldo Guedes, nada. Esse é um relato singelo,
simbólico, simplista, que fazemos de um governo que não nos responde, que
deixa faltando e nos deixa entristecidos, porque moramos nesta cidade e
gostamos desta cidade. Aqui está a “Coluna do Raposa”, chamando a atenção
para o ICMS, na semana passada. Viu, “Raposa”! É só, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - Está portanto, aprovado em
1ª discussão o projeto de lei nº 73/12. Esgotada a pauta da Ordem do Dia e nada
mais havendo a tratar, declaro encerrada a presente Sessão Ordinária.
- LEVANTA-SE A SESSÃO. (19h27m).