Camara Revista AGOSTO 2013 CAMARA Niteroi AGOSTO 2013camaraniteroi.rj.gov.br/wp-content/uploads/2011/06/... · Câmara em revista® é uma publicação que visa aproximar a população

TRE agora

recadastra aos

sábados Para facilitar o recadastramento bio-métrico dos eleitores, o TRE esten-deu o serviço aos sábados, das 9hàs 14h, exclusivamente no posto doGinásio Caio Martins. Página 4

Operação

Condor no

Espaço CinemaO Projeto Espaço Cinema volta a fun-cionar na Câmara de Vereadores dia25, com a apresentação do filme“Condor’, de Roberto Mader. In-gresso limitado a 49 senhas. Pág. 7

CÂMARA REVISTAem

INFORMATIVO MENSAL DA CÂMARA DE VEREADORES DE NITERÓI

Ano III - nº 28agosto de 2013

Plano de Metas

prevê R$ 1 bi

para a SaúdeJá tramita pelas comissões perma-nentes da Câmara o Plano Pluria-nual (PPA) proposto pela Prefeiturapara aplicar R$ 1 bilhão na Saúdeaté 2017.. Página 4

Durante dois dias, o conjunto dos vereadores recebeu in-formações técnicas e explicações de arquitetos e urbanis-tas sobre como o Estatuto das Cidades prevê ofuncionamento de Operações Urbanas Consorciadas(OUCs). Em setembro, estão programadas três audiên-cias públicas (dias 12, 19 e 26, sempre às 19h), para a Câ-

mara de Vereadores debater com a sociedade a propostada Prefeitura de Niterói para a instalação de uma OUC vi-sando obras de revitalização e a manutenção do Centro ebairros vizinhos, bem como a criação da Companhia deDesenvolvimento Urbano de Niterói (NitUrb), a qual de-verá fiscalizar a gestão da operação. Páginas 2 e 3

Especialistas demonstram para os vereadores como funcionam as Operações Urbanas Consorciadas (OUCs) durante dois dias de palestras

OUC explicada por especialistas

A CPI convocada pela Câmara para discutir otransporte público em Niterói já começou atomar os depoimentos de gestores públicos eempresários de ônibus para apurar como sãoproduzidas as planilhas de cálculo em que sebaseia a municipalidade para permitir reajus-tes no preço das passagens. Página 15 Cálculo das tarifas de ônibus está sendo apurado pela CPI dos Transportes

CPIdos ônibus

ouve depoimentos

sobre as tarifas

Segurança e

uso de drogas

na pauta O plenário da Câmara aprovou pro-jeto de lei instituindo a Campanha deCombate ao Uso de Crack e a reali-zação de nova audiência públicasobre segurança na cidade. Pág. 5

Camara Revista AGOSTO 2013_CAMARA Niteroi_AGOSTO 2013 13/9/2013 14:02 Página 1

Avenida Ernani do Amaral Peixoto nº 625 Centro, Niterói, RJ - CEP: 24020-073Tel: (21) 3716-8600 - www.camaraniteroi.rj.gov.br

Informativo mensal da Câmara de Vereadores de Niterói Assessoria de Comunicação Social (jornalista responsável: Vinícius Martins)

Criação: Identgraf Design e Impressos LtdaEditor: Gilberto Fontes - Textos: Eduardo Garnier - Fotos: Sérgio Gomes e Arquivo da Câmara

Câmara em revista® é uma publicação que visa aproximar a população das atividades do Legislativo niteroiense. Com circulação mensal, as edições cobrem temas como audiências públicas,

principais projetos de lei em discussão e vistorias das comissões, levando transparência e mais informação para os cidadãos.

Administração, Estatística e ServidoresPúblicosPresidente: José Vicente FilhoVice-presidente: Daniel Marques (licenciado)

e Jayme Suzuki (em exercício)Membros: Tânia Rodrigues

Constituição, Justiça e Redação FinalPresidente: Rodrigo FarahVice-presidente: Renato CarielloMembros: Bruno Lessa, Priscila Nocetti e

Roberto Jales (Beto da Pipa)

Cultura, Comunicação e PatrimônioHistóricoPresidente: Leonardo GiordanoVice-presidente: Waldeck Carneiro (licenciado)

Vitor Júnior (em exercício)Membros: Roberto Jales (Beto Da Pipa)

Defesa do Consumidor e Direitos do ContribuintePresidente: Daniel Marques (licenciado) e

Jayme Suzuki (em exercício)Vice-presidente: Emanuel RochaMembros: José Vicente Filho

Desenvolvimento Econômico e Indústria NavalPresidente: Carlos Macedo (licenciado)

Pastor Ronaldo (em exercício)Vice-presidente: Milton Carlos Lopes (Cal)Membros: Bruno Lessa

Direitos do Idoso, da Mulher e da Pessoacom DeficiênciaPresidente: Tânia RodriguesVice-presidente: Gezivaldo de Freitas

(Renatinho)Membros: Leonardo Giordano

Direitos Humanos, da Criança e doAdolescentePresidente: Gezivaldo de Freitas (Renatinho)Vice-presidente: Priscila NocettiMembros: Henrique Vieira, Luiz Carlos Gallo

e Waldeck Carneiro (licenciado) /Vitor Júnior (em exercício)

Educação, Ciência, Tecnologia e FormaçãoProfissionalPresidente: Paulo HenriqueVice-presidente: Waldeck Carneiro

(licenciado) / Vitor Júnior (em exercício)Membros: Bruno Lessa, Carlos Macedo (licenciado) / Pastor Ronaldo (em exercício) eHenrique Vieira

Esporte, Lazer e TurismoPresidente: Andrigo de CarvalhoVice-presidente: Priscila NocettiMembros: Luiz Carlos Gallo

Fiscalização das Fundações Municipais,Autarquias e Empresas PúblicasPresidente: Bruno LessaVice-presidente: Paulo Eduardo GomesMembros: Andrigo de Carvalho e

Paulo Henrique e Renato Cariello

Fiscalização Financeira, Controle eOrçamentoPresidente: Waldeck Carneiro (licenciado) /

Vitor Júnior (em exercício)Vice-presidente: Verônica LimaMembros: Bruno Lessa,

Milton Carlos Lopes (Cal) e Paulo Eduardo Gomes

Habitação e Regularização FundiáriaPresidente: Verônica LimaVice-presidente: Roberto Jales (Beto da Pipa)Membros: Andrigo de Carvalho,

Paulo Eduardo Gomes e Paulo Henrique

Meio Ambiente, Recursos Hídricos e SustentabilidadePresidente: Henrique VieiraVice-presidente: Andrigo de CarvalhoMembros: Carlos Macedo (licenciado),

Pastor Ronaldo (em exercício), Gezivaldo de Freitas (Renatinho) eLeonardo Giordano

Saúde e Bem-Estar SocialPresidente: Paulo Eduardo GomesVice-presidente: José Vicente FilhoMembros: Rodrigo Farah, Tânia Rodrigues,

Waldeck Carneiro (licenciado) / Vitor Júnior (em exercício)

Segurança Pública e Controle UrbanoPresidente: Renato CarielloVice-presidente: Luiz Carlos GalloMembros: Daniel Marques (licenciado),

Jayme Suzuki (em exercício)

Urbanismo, Obras, Serviços Públicos, Transportes e TrânsitoPresidente: Roberto Jales (Beto Da Pipa)Vice-presidente: Carlos Macedo (licenciado) /

Pastor Ronaldo (em exercício)Membros: Renato Cariello, Rodrigo Farah e

Verônica Lima

Mesa Diretora Biênio 2013/2014

Presidente: Paulo Roberto Mattos Bagueira Leal1º Vice-presidente: Milton Carlos Lopes (Cal)2º Vice-presidente: Priscila Nocetti 1º Secretário: Luiz Carlos Gallo2º Secretário: Emanuel Rocha

CâmaraMunicipalde Niterói

Comissões Permanentes:

Compartilhar informações, tirar dúvidas dos verea-dores e trazer propostas novas que possam ser ounão agregadas ao projeto de revitalização do Centrofoi o resultado de um seminário sobre Operações Ur-banas Consorciadas realizado na Câmara. Durantedois dias, os 21 vereadores ouviram arquitetos, ur-banistas, professores universitários e estudiosos dotema. Wagner Morgan, professor da UniversidadeFederal Fluminense (UFF) e da Universidade Nacio-nal de Brasília, falando sobre Operações UrbanasConsorciadas (OUCs) e preservação do patrimôniohistórico, afirmou que “o Centro não está degradado,mas, sim, mal cuidado. O Centro é vivo, precisa serrequalificado e não revitalizado”. Defensor da pre-servação da história arquitetônica da cidade, Wag-ner Morgan disse que o Conselho Municipal dePolíticas Urbanas (Compur) “não pôde discutir ante-cipadamente o projeto da Prefeitura”.

O Certificado de Potencial Adicional de Construção(Cepac) também foi tema do seminário. Flávia ElaineMartins, arquiteta e professora da UFF, falando sobreplano semelhante implantado em São Paulo, faloudos impactos negativos em áreas da capital comoFaria Lima, Leopoldina e Centro. “Analisando os pro-blemas ocorridos em outras cidades podemos corri-gir erros. Os grupos sociais não querem apenas serinformados sobre o que será feito, mas participar doprocesso de elaboração”, lembrou Flávia. A arquitetamostrou que na Vila Leopoldina, outro ponto da ca-pital paulista, grandes condomínios com estrutura deverdadeiras cidades foram criados. “É preciso muitocuidado. Esses condomínios são voltados para den-tro, fazendo com que o entorno fique vazio, desertoe sem vida. Quem se arrisca a sair torna-se vítimada violência”, disse Flávia.

Em relação às OUCs introduzidas na Faria Lima, fa-lando aos vereadores, a professora lembrou o casodo comércio pequeno do Largo do Batata. “Os pe-quenos comerciantes deixaram o lugar por conta doalto custo e o comércio de luxo não se fixou. Porconta disso, é que novamente defendemos a ideiade que os grupos sociais não querem apenas ser in-

2 — Agosto de 2013

Arquitetcomo deve


tetos e urbanistas falam

eve funcionar uma OUCEspecialistas falam aos

vereadores como se

aplicam as Operações

Urbanas Consorciadas

3

formados sobre o que será feito, mas participardo processo de elaboração”, enfatizou.

Oriunda das Operações Interligadas (OIs) aOUC, na avaliação dos professores, não podeser generalizada como ocorre em várias regiõesdo país e os recursos para as habitações de in-teresse popular devem ser bem definidos. “A so-ciedade precisa pautar o projeto. Até mesmo emSão Paulo, onde a coisa fugiu bastante ao con-trole, as diretrizes do Plano Diretor servem denorte, ao contrário do que está acontecendo emNiterói”, avaliou Flávia.

Também participaram do seminário o professordo Instituto de Economia da UFRJ, Jorge Mar-tins, que falou sobre os Cepacs, o Estudo de Im-pacto de Vizinhança e o potencial construtivopara a OUC; Eloisa Freire, engenheira da UFF,com o tema OUC e saneamento ambiental; ePaulo Cheade, representando a Associação dasEmpresas do Mercado Imobiliário (Ademi), quedebateu os parâmetros da OUC.

Por sua vez Regina Bienenstein, coordenadora

do Núcleo de Estudos, Projetos Habitacionais eUrbanos da UFF, fez o que chamou de “leituracrítica da proposta de OUC da área central deNiterói”. Sônia Rabello, jurista e professora deDireito Administrativo e Urbanístico da UERJ edo Lincoln Institute Landpolicy (EUA), e ex-ve-readora do Rio, falou sobre a aplicação do Es-tatuto das Cidades na OUC; e Daniel Mendesde Sousa, presidente do Instituto dos Arquitetosdo Brasil (IAB) de Niterói, encerrou o seminário.

Prefeito diz que novo Relatório de Impacto de Vizinhança atende sugestões

Em meio à polêmica e ao debate apaixonadoem que se transformou o projeto de revitali-zação do Centro, a Prefeitura de Niterói en-viou à Câmara, no fim de agosto, novamensagem-executiva sobre a matéria, reti-rando a anterior. O texto, no entanto, ressaltaque tem por objetivo “apenas adequar umanexo do projeto de lei anteriormente enviadoà versão final do novo Relatório de Impactode Vizinhança (RIV), oriundo das comple-mentações realizadas no Estudo de Impactode Vizinhança (EIV) apresentado em maio e

publicado em agosto no DO com ajustes.

Diz, ainda, o prefeito que as “alterações e com-plementações no EIV ora aprovado decorreramda análise e absorção, pela Secretaria Munici-pal de Urbanismo e Mobilidade, de diversasquestões apontadas pelos setores e represen-tantes da sociedade civil no âmbito das audiên-cias públicas e reuniões do Conselho Municipalde Políticas Urbanas (Compur), em especial peloMinistério Público Estadual e pelo Instituto dosArquitetos do Brasil (IAB). E conclui informandoque o novo projeto tem conteúdo idêntico ao an-terior diferindo apenas quanto ao RIV.

Em suas considerações, o Executivo lembra queNiterói tem 487.562 habitantes, segundo Censode 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE). O município integra a RegiãoMetropolitana do Estado e sua área central en-contra-se “degradada, subutilizada e desconec-tada das demais áreas da cidade, necessitandose revitalizar e sofrer melhorias e intervenções,a fim de se possibilitar uma melhoria significa-tiva da ambiência urbana”.

Calendário de audiências públicas re-lativas a Operação Urbana Consorciada(OUC) e a criação da Companhia de De-senvolvimento Urbano de Niterói (Nit-Urb) no contexto da revitalização doCentro que serão realizadas na Câmara.Dia 12 de setembro – 19 horas –Operações Urbanas

Dia 19 de setembro – 19 horas –Criação da Nit-Urb

Dia 26 de setembro – 19 horas –Operações Urbanas



O Plano Plurianual (PPA) para os anos de2014 a 2017 já tramita pelas comissões per-manentes e vai passar por três audiênciaspúblicas para debate entre vereadores e asociedade. O PPA encaminhado pelo pre-feito Rodrigo Neves, através da mensagem-executiva 22/2013, estabelece para operíodo os programas e metas da Adminis-tração Pública Municipal, para as despesasde capital e outras delas decorrentes; e paraas relativas aos programas de duração con-tinuada.

O Executivo ressalta que a proposta “é umpoderoso instrumento de planejamento,cujas diretrizes estratégicas são a moderni-

dade, a sustentabilidade, inclusão social e amelhoria da gestão pública”.

Ainda, conforme o texto enviado à Câmara,

nos primeiros dias de Governo uma novacultura de planejamento foi implantada.

“Elaboramos o Plano de 100 dias, cujasmetas foram cumpridas em sua totalidade.Estamos em plena execução do Plano Nite-rói 2013, que estabelece cinco metas porórgão da administração pública direta e in-direta, que estão sendo diariamente moni-toradas.

O plano anual já tem mais de 50% de suasmetas cumpridas, em uma demonstraçãode que estabelecemos prioridades e guia-mos toda a estrutura de governo de maneirasinérgica e integrada”, assegura o prefeito.

A mensagem concluiu que “a bem sucedidaexperiência de planejamento dos primeirosdias do novo governo e na implementaçãodo plano para 2013 estão servindo de sub-sídio para a elaboração de um ousado planoestratégico para o município nos próximos20 anos. Estamos demonstrando um com-promisso do Governo Municipal com as pró-ximas gerações e iniciando uma novagestão, voltada para resultados de longoprazo”.

Saúdecom R$ 1 bi

no PlanoPlurianual

Metas em R$ até 2017

1,05 bilhãoem Atenção à Saúde

587,9 milhõesem projetos de Mobilidade Urbana

442,7 milhõesem Urbanismo

375 milhõesem Educação Fundamental

207 milhõesem expansão da rede deensino

Os eleitores de Niterói podem fazer o recadastramento biométricotambém aos sábados. O posto de atendimento do Ginásio Caio Mar-tins (Rua Presidente Backer, Santa Rosa) funcionará também das 9hàs 14h de sábado, até 31 de outubro. Quem não fizer o procedimentoterá o título de eleitor cancelado. Quase 170 mil eleitores da cidadeainda não procuraram os postos da Justiça Eleitoral.

O eleitor, no entanto, deve ficar atento, pois não haverá atendimentono dia 12 de outubro, por conta do feriado nacional. O atendimentoaos sábados será realizado somente no posto do Tribunal RegionalEleitoral (TRE) do Caio Martins, com atendimento por ordem de che-gada quanto pelo agendamento de horário.

Para fazer o recadastramento, que é obrigatório para todos os elei-tores de Niterói, é preciso levar documento de identidade, compro-vante de residência atual, título de eleitor e CPF, se possuir. No casode nova inscrição, os eleitores do sexo masculino, maiores de 18anos, deverão levar também o comprovante de quitação militar. Du-

rante o atendimento, o eleitor será fotografado e terá suas impres-sões digitais coletadas.

Quem tiver o título cancelado ficará impedido de votar nas próxi-mas eleições, não poderá tirar passaporte nem CPF, prestar con-curso público, obter empréstimos em bancos oficiais, receberremuneração, se for funcionário público, e renovar matrícula emuniversidades. Para mais informações, os eleitores podem ligarpara a Central de Atendimento da Biometria: (21) 2524-4777 ouacessar www.tre-rj.jus.br/biometria.

Cadastramentoagora aos sábados

Eleitores de Niterói têm que fazer cadastramento biométrico até 31 de outubro


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A parte de baixo dos viadutos da cidade po-derá ser usada como espaços culturais e po-liesportivos. A proposta é do vereadorLeonardo Giordano, feita através do projetode lei 184/2013. O viaduto de acesso à PonteRio-Niterói, no Ponto Cem Réis de Santanapoderá ser o primeiro local utilizado. Se-gundo o vereador, o objetivo é garantir essesespaços na Zona Norte.

— No município do Rio de Janeiro, porexemplo, o Espaço Cultural e Esportivo doViaduto de Madureira, administrado pelaCentral Única das Favelas (Cufa), se tornoureferência para os moradores da Zona Nortecarioca, atraindo visitantes de todas as par-tes, com atividades gratuitas. A prática de es-portes, oficinas de grafite, dança, teatro,

artesanato, capoeira, DJ’s, entre outras, sãoalgumas das atividades ali praticadas —conta Giordano.

O vereador lembra que Niterói é berço de ta-lentos em diversas áreas e tem uma juven-tude criativa. “É um dever do poder públicoincentivar a prática de modalidades esporti-vas ou culturais. A cidade deve dispor deaparelhos que estimulem o movimento desuas artes”, diz Leonardo.

Debaixo do viaduto do Ponto Cem Réis fun-ciona hoje um estacionamento de cami-nhões e carros de passeio. “Queremosocupar espaços degradados pela ação dotempo e do desuso sob viadutos e revolu-cionar áreas que hoje se encontram mortas,

mantendo-se as condições ambientais ante-riores”, assegura Giordano.

As intervenções sob viadutos serão precedi-das de estudos técnicos multidisciplinares,com a avaliação de aspectos que abranjampotencialidades de utilização das áreas; con-dições de conforto e segurança a usuários ea transeuntes; impactos gerados à vizi-nhança, ao trânsito e condições de ocupa-ção e usos mais adequados daqueles locais.

— A ideia é promover o bem-estar social,atacando, preventivamente, problemas cau-sadores de insegurança pública. Promovero uso de áreas sob viadutos por atividadesde esporte e cultura é inclusão e perspectivapara a população — conclui Giordano.

Viadutospodem ter

quadrasesportivas Sob o Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, equipes disputam o campeonato de Basquete de Rua

A questão da violência continuou em pauta na Câmara. No fim deagosto, o plenário aprovou a realização de audiência pública sobre otema a pedido de moradores de Pendotiba. Também aprovou projetode lei dos vereadores Renato Cariello e Bruno Lessa instituindo a Cam-panha de Combate ao Uso do Crack nas escolas públicas de educa-ção infantil e de ensino fundamental de Niterói.

O projeto 37/2013 prevê que para a implementação da campanha, cadaunidade escolar criará uma equipe multidisciplinar, com a participaçãode docentes, alunos, pais e voluntários, para a promoção de atividadesdidáticas, informativas, de orientação, conscientização, prevenção aouso da chamada droga da morte.

Entre os objetivos da campanha está capacitar docentes e equipe pe-dagógica para a implementação das ações de discussão, prevenção,orientação e solução do problema; incluir, no Regimento Escolar, re-gras normativas de prevenção; e esclarecer sobre os aspectos legaise da saúde que envolvam seu uso.

Aguardando a sanção do prefeito Rodrigo Neves, a nova lei deverápromover a integração da comunidade, organizações da sociedade emeios de comunicação nas ações multidisciplinares de combate aocrack; coibir atos de agressão, discriminação, humilhação, constrangi-mento ou violência contra o usuário.

Audiência públicaSobre a violência na cidade e, em especial, na Região de Pendotiba, oautor do requerimento 179/2013 que pede o encontro, vereador Leo-nardo Giordano, diz que recebeu a visita de moradores do bairro. “Deacordo com os relatos, o policiamento é muito abaixo do esperado, oque ocasiona a falta de segurança dos moradores”, disse Giordano.

Apesar de a audiência focar em uma região específica, o encontro de-verá abordar a cidade toda. O efetivo de PMs reduzido há anos, agrande rotatividade na troca de comando do 12º Batalhão e a necessi-dade de uma unidade exclusiva para o município de Maricá são temasrecorrentes manifestados pelo conjunto de vereadores.

Violência volta a ser tema de audiência

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dano



Frentecontra a

intolerância religiosa

Para acompanhar as políticas públicas dire-cionadas às questões do enfrentamento à in-tolerância religiosa; monitorar a execução deplanos e projetos relacionados à temática datolerância; e realizar estudo sobre as causasda violência relacionadas ao preconceito,está sendo criada no Legislativo niteroiensea Frente Parlamentar Contra a IntolerânciaReligiosa, que tem como finalidade criar umespaço de debate para as questões referen-tes a coexistência pacífica entre as religiões.

— Em diferentes partes do mundo assiste-se ao crescimento da intolerância religiosa,fenômeno que motivou a Resolução 2003/54da Comissão de Direitos Humanos das Na-ções Unidas. O seu parágrafo 5º sublinhaque as restrições à liberdade de professar re-ligião ou crença só são permitidas se previs-tas em lei e necessárias para proteger asegurança, a ordem, a saúde, a moral pú-blica e os direitos e liberdades fundamen-tais”, diz o vereador Leonardo Giordano,autor da proposta de criação da Frente.

A colocação ou não de símbolos religiososem órgãos e repartições municipais foitema, também, de audiência pública reali-zada pela Câmara. Proposta pelo profes-

sor, teólogo protestante e vereador Henri-que Vieira, discutiu a atuação de um Es-tado laico na sociedade brasileira. À mesaprincipal sentaram a católica integrante daRede Estadual de Fé e Política, NormaSerra; a antropóloga da Universidade Fe-deral Fluminense, Ana Paula Miranda; e osacerdote de ifã e membro da Comissãode Combate à Intolerância Religiosa, Iva-nir dos Santos, representando as religiõesde matriz afro.

Lembrando a leitura do texto bíblico, feita dia-riamente antes do início das sessões, con-forme determina o Regimento Interno daCâmara, Norma Serra disse que a interpre-tação pode ter várias versões. “O texto bí-blico também pode ser usado para reprimir,para tolher conforme sua condução. O ecu-menismo e o diálogo entre as religiões ésempre o melhor caminho. Os símbolos sãoimportantes, uso um crucifixo para lembrarque sigo a um Deus que se tornou homem,foi preso e crucificado”, disse ela. Emboralaico, o Estado Brasileiro teve sua constitui-ção promulgada sob a proteção de Deus evedando a municípios, estados e União adistinção entre brasileiros por conta de suaconvicção religiosa. Criado na antiga Funa-

bem, iniciado no marxismo e hoje adeptodo candomblé, Ivanir dos Santos discorreusobre a perseguição histórica sofrida pelasreligiões de origem africana. “Durante a es-cravidão foram perseguidos pelos católi-cos, na República pela polícia seguindoordens médicas. Os médicos não aceita-vam a questão da cura pela religião. O Es-tado nunca foi laico, sempre perseguidor.Já nos anos 80 o cerco se deu através dasigrejas pentecostais que formaram umaaliança política com o Estado”, disse Iva-nir.

Para a professora Ana Paula a intolerânciafica ao sabor do momento político. “As ci-dades brasileiras surgiram ao redor dasigrejas, e isso é muito forte. O Estado nãopode privilegiar uma religião em função deoutra. O ensino religioso obrigatório temsido motivo de acirramento e intolerânciareligiosa”, lembrou a professora. Para osparticipantes da audiência, mesmo que ossímbolos religiosos sejam retirados dos es-paços públicos, vai demorar muito paraque haja uma mudança de comporta-mento. “O fundamentalismo religioso éuma ameaça iminente”, acredita Ivanir dosSantos.

De mãos dadas pela liberadade religiosa Ivanir dos Santos, Henrique Vieira, Norma Serra e Ana Paula Miranda

O Sindicato dos Jornalistas Profissionaisdo Estado do Rio de Janeiro vai realizar oIV Encontro Estadual de Jornalistas em As-sessoria de Imprensa (EEJAI), no dia 28 desetembro, das 9h às 21h, no plenário daCâmara de Niterói. O tema principal do en-

contro será “Assessoria de Imprensa nosgrandes eventos: Copa do Mundo e Olim-píada e os impactos no interior do Estadodo Rio de Janeiro”.

O EEJAI terá a participação de jornalistas,assessores de imprensa, professores decomunicação, estudantes e observadores.As mesas temáticas ainda serão definidas

assim como os palestrantes. Entre os as-suntos em pauta, o impacto dos grandeseventos no interior do Estado, a sustenta-bilidade, o meio ambiente, o ensino em As-sessoria de Imprensa, a precarização daprofissão, as novas mídias sociais e a pré-conferência de comunicação. Apoiam oEncontro, a Prefeitura de Niterói, a Câmarade Vereadores e a Petrobras.

Jornalistasem seminário


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Ocupaçãoimpediu

audiênciase sessões

Agosto marcou um momento atípico na his-tória da Câmara de Niterói. Nesse mês, emplena comemoração dos 194 anos de insta-lação do Legislativo na cidade, o plenário eoutras dependências internas e externas doprédio foram ocupados por manifestantes.Em sua maioria eram jovens estudantes,mas também faziam parte da ocupação filia-dos a partidos políticos e uns poucos ligadosa movimentos sociais.

As sessões legislativas e audiências públicasque deixaram de ser realizadas estão sendoreagendadas pela Mesa Diretora. A ocupaçãoda Câmara durou 16 dias, sendo iniciada nodia 8 de agosto, logo após a sessão legisla-tiva do dia. Desde então, vereadores e ocu-pantes tentaram viabilizar um acordo para asaída do grupo, o que não foi possível, obri-gando a Procuradoria-Geral da Casa a in-gressar com pedido de reintegração de posseo que foi acatado pela Justiça. A pauta de rei-vindicação, que começou com seis itens, che-gou a ter 34, a maioria delas impossíveis deserem resolvidas pela Câmara.

Cerca de 60 homens do 12º Batalhão de

Polícia Militar (Niterói) acompanharam noinício da tarde de sábado, dia 24, o cum-primento do mandado de reintegração deposse expedido no dia anterior pela juízada 6ª Vara Cível da cidade, Isabelle daSilva Scisínio Dias. A saída dos manifes-tantes ocorreu de forma pacífica e demo-rou cerca de dez minutos, sendoacompanhada pelo comandante do bata-lhão, coronel Gilson Chagas, e pelo oficialde justiça, João Pascoto.

No seu despacho, a juíza entendeu queaquilo que se apresentava não eram “cida-dãos que ingressam nas galerias do plená-rio no horário reservado ao acesso públicopara defender a sua ideologia e reivindicarseus anseios políticos e sociais; mas ocu-pação desordenada, prejudicando o desen-volvimento das atividades parlamentares e,ainda, promovendo a depredação do imóvele de bens móveis, de inegável valor artísticoe histórico do Poder Legislativo municipal”.

Oficial de Justiça notifica os jovens com a ordem judicial para desocuparem imediatamente a Câmara

Manfiestantes ocuparam o plenário e as dependências da Câmara durante 16 dias em agosto

O Projeto Espaço Cinema volta a ser apre-sentado na Câmara de Vereadores. Dia 25de setembro, o filme em cartaz será “Con-dor”, do diretor Roberto Mader. O docu-mentário narra as diferentes versões sobrea chamada “Operação Condor”, conexãoentre as ditaduras do cone sul nos anos 70,e apresenta depoimentos emocionantes dealgumas vítimas e personagens desse pe-

ríodo marcante da história da América La-tina. O filme foi vencedor dos prêmios deMelhor Documentário no Festival do Rio ePrêmio Especial do Júri de Gramado, em2007. A duração é de 1h45min.

O Espaço Cinema foi criado há um anopara tornar o Legislativo da cidade tambémum polo irradiador de cultura. Uma vez por

mês, sempre às quartas-feiras, às 18 horas,um novo filme é exibido ao público. Prefe-rencialmente são temas voltados à política,à história, ao cotidiano do povo brasileiro.Meia hora antes do início, às 17h30m, 49senhas são distribuídas no hall de entrada.Os filmes são exibidos no Auditório CláudioMoacyr, que fica no segundo andar do pré-dio da Câmara.

Cinema de volta com ‘Operação Condor’



NO PLENÁRIO

Paulo Roberto de Mattos Bagueira Leal,na qualidade de presidente da Câmara epor ocasião do aniversário de 194 anos doLegislativo niteroiense, comemorado em12 de agosto, encaminhou os pedidos eaprovou em plenário 18 moções deaplauso e congratulações para ex-verea-dores que participaram da elaboração daLei Orgânica Municipal.

Os agraciados são os ex-vereadores AdyrMotta Filho, Antônio Carlos Abreu, CarlosAlberto Pinto Magaldi, Edgar Foly, EnocJoaquim de Oliveira, Fernando Nery deSá, Francisco Carlos Mendonça, Luiz Fer-nando Guida, Marcos Antônio Vasconcel-los Gomes (atual presidente do GrupoExecutivo do Caminho Niemeyer), MiltonBraga, Pedro Cesár Genn, Fernando deOliveira Rodrigues, Satiê Mizubuti, ValmirGarcia da Silva e Wolney Trindade (hojesecretário municipal de Habitação de Ita-boraí).

Os atuais legisladores José Vicente Filho,Luiz Carlos Gallo e Tânia Rodrigues, queestavam na Casa naquele período, tam-bém foram lembrados. A Lei Orgânica deNiterói foi promulgada em 4 de abril de1990 e está completando, este ano, 23anos de promulgação.

Jorge Andrigo Dias de Carvalho, presi-dente da Comissão Permanente de Es-porte, Lazer e Turismo; vice na Co missãode Meio Ambiente, Recursos Hídricos eSustentabilidade; e indicado como mem-bro nas comissões permanentes de Fis-calização das Fundações Municipais,Autarquias e Empresas Públicas; e Ha-bitação e Regularização Fundiária, apre-sentou no primeiro semestre deste anoum total de 151 indicações legislativas,um projeto de lei e um projeto de reso-lução.

A maioria das indicações propostas pelovereador, que cumpre seu primeiro man-dato no Poder Legislativo niteroiense,pede melhorias para o bairro de Jurujuba.

Outros pedidos mais frequentes dizemrespeito aos bairros de Charitas, Preven-tório e São Francisco. Suas maiores so-licitações foram as relativas arecapeamento asfáltico, poda de árvores,retirada de entulho, drenagem de águaspluviais, capina, troca de lâmpadas quei-madas, ordenamento do trânsito, peque-nos reparos, pintura de faixas depedestre, conserto de sinais queimadose demais melhorias nas comunidadesmais carentes da região.

Roberto Fernandes Jales, o Beto da Pipa,presidente da Comissão Permanente deUrbanismo, Obras, Serviços Públicos,Transportes e Trânsito da Câmara de Ve-readores, apresentou requerimento à Se-cretaria da Mesa Diretora para que sejaenviado ofício ao prefeito Rodrigo Neves,pedindo informações sobre a Companhiade Limpeza de Niterói (Clin).

Protocolado com o número 144/2013, so-licita ao Executivo os valores dos saláriospagos a toda a diretoria da companhia,bem como os comprovantes de escolari-dade de cada diretor da empresa. Diz overeador que pretende que seja compro-vada “a compatibilidade do nível de esco-laridade do funcionário com o cargo queocupa”.

O vereador é o primeiro suplente da Co-missão Parlamentar de Inquérito (CPI)dos Transportes, criada para analisar a si-tuação, o serviço prestado e o cálculo uti-lizado pelas empresas de ônibus paradefinir o reajuste das tarifas. Beto da Pipatambém acompanha de perto a questãodos feirantes e barraqueiros do Largo daBatalha que são contrários a OperaçãoCalçada Livre implementada pela Secre-taria Municipal de Ordem Pública.

Andrigo (PTdoB) Bagueira (PPS) Beto da Pipa (PMDB)

2613-5126Gabinete 47

2613-6765 Gabinete 82



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Milton Carlos da Silva Lopes, o Cal, apre-sentou no primeiro semestre do ano seisindicações legislativas e um projeto de lei.Entre suas indicações está a que pede àPrefeitura de Niterói para determinar que aEmusa, Empresa Municipal de Urbaniza-ção e Saneamento, execute obras de pa-vimentação na Rua Porto Rico (antiga Rua25), no Loteamento Soter, em Itaipu.

Outra indicação do legislador pede aoórgão competente que faça instalação deum braço com lâmpada em um poste lo-calizado à Rua Mário de Abreu, em frenteao número 18-A, no bairro da Ilha da Con-ceição.

Já o projeto 54/2013 pede a regulamenta-ção da profissão de técnico em segurançado trabalho, que é regulamentada pela Leide 7.410/85, com atribuições definidaspela portaria ministerial de 3.275/89.

“A categoria é organizada há aproximada-mente 37 anos, e sua atribuição é fiscali-zar e orientar o trabalhador em seu localde trabalho, controlando os riscos de aci-dentes e a saúde dele, tanto física quantomental e até mesmo a psicológica, nota-damente quando o trabalho é realizadomanualmente”, diz o vereador.

Bruno Bastos Lessa aguarda o trâmitepela Comissão Permanente de Saúde eBem-Estar Social do projeto que estabe-lece a obrigatoriedade do uso do giz anti-alérgico nas escolas da rede públicamunicipal. Em seu parágrafo único asse-gura que as escolas mencionadas substi-tuirão o giz de gesso pelo antialérgico.

Se aprovado o projeto, as escolas terão oprazo de 180 dias para se adequarem aodisposto na Lei, após a promulgação.

“Este projeto de lei visa determinar que asescolas da rede pública municipal de en-sino a adotar o uso do giz antialérgico. Ogiz convencional é causador de muitosprocessos alérgicos, especialmente rinitese dermatites, o que se constitui em cau-sas frequentes de professores e alunos. Ogiz antialérgico, no cálculo utilitário decusto benefício, leva enormes vantagenssobre o giz convencional, tanto no aspectoeconômico como no da saúde dos profes-sores e alunos. É mais macio e rendemais, não espalha pó, não suja as mãos enão quebra com facilidade, além de serplastificado, não é tóxico”, diz Lessa. Elepreside a Comissão de Fiscalização dasFundações Municipais, Autarquias e Em-presas.

Bruno Lessa (PSDB) Cal (PP)



Emanuel Jorge Mendes da Rocha é autordo projeto de lei 24/2013 para que as ins-tituições responsáveis pela organizaçãoou realização de vestibulares, seleções,concursos e demais eventos similares nomunicípio que reúnam, no mesmo local,no mínimo mil pessoas, mantenham nolugar e nos dias de realização do evento,às suas expensas, equipe médica e am-bulância para atendimento de eventuaisocorrências médicas.

Os profissionais da equipe médica de quetrata o projeto deverão estar habilitados einscritos nos órgãos profissionais compe-tentes.

A justificativa é a de “preservar a segu-rança, a boa saúde e o bem-estar dos fre-quentadores dos eventos com a oferta desuporte médico adequado e célere nocaso de infortúnios”.

Diz o projeto “que os veículos utilizados naatividade, além de dispor de sinais identi-ficadores, deverão contar com equipa-mentos médicos necessários para amanutenção da vida e atender as condi-ções mínimas destinadas ao transporteinter-hospitalar e ao atendimento pré-hos-pitalar”, propõe Emanuel Rocha.

Emanuel Rocha (PDT)




Jayme Suzuki (PSC)

Luiz Carlos Gallo de Freitas encaminhouo projeto de lei 122/2013 para que fiquemequiparados, para efeito de utilização depistas seletivas, quaisquer veículos detransporte coletivo de passageiros que te-nham concessão do município de Niterói(ônibus, táxi e escolares em serviço), via-turas do Corpo de Bombeiros, políciasCivil e Militar, Guarda Municipal e ambu-lâncias de resgate.

As multas por invasão de pista seletiva porquaisquer destes veículos que, por ven-tura, sejam anotadas por agentes de trân-sito ou radares eletrônicos, não terãovalidade e não podem ser lançadas emcadastro de infratores. A Prefeitura teráque promover campanhas de orientaçãoaos motoristas quanto ao uso das seleti-vas, afixando placas indicando a exclusi-vidade de tráfego.

“Não é justo que apenas ônibus possamutilizar os corredores expressos, uma vezque táxis e vans escolares também ope-ram no transporte coletivo de passageiros.Inúmeras vezes, os táxis são utilizadospara transportar doentes para nossos hos-pitais, não fazendo sentido que sejam im-pedidos de usar a seletiva”, afirma overeador.

Henrique dos Santos Vieira Lima apresen-tou e aguarda o trâmite pelas comissõesdo projeto de lei 121/2013, autorizando omunicípio a transformar em composto or-gânico o material resultante da poda de ár-vores, da coleta de folhas em praças,parques e vias públicas e do lixo orgânicoproveniente de feiras livres, em coletas efe-tuadas ou recolhidas pela Prefeitura atra-vés do seu órgão competente.

Esse material deverá ser triturado em umainstalação centralizada, dotada de equi-pamento capaz de promover a transfor-mação do material orgânico colhido emcomposto orgânico e realizar a sua distri-buição.

Prevê o vereador que o composto orgânicoresultante desse processo seja utilizado,exclusivamente, em hortas comunitárias,escolares, praças, parques e projetos depaisagismo e ajardinamento promovidospelo poder público municipal.

“Como presidente da Comissão de MeioAmbiente da Câmara, em conjunto com abancada do PSOL, busco através desteprojeto de lei contribuir com uma metodo-logia de poda de árvores ecologicamentesustentável”, explica Vieira.

Jayme Bittencourt Suzuki apresentou noprimeiro semestre do ano nove indica-ções legislativas, três moções deaplauso, dois projetos de lei e um reque-rimento. O requerimento propõe debateros serviços prestados pela Ampla, con-cessionária de energia elétrica que, se-gundo o vereador, tem deixado osconsumidores insastifeitos com a presta-ção do serviço.

Um dos projetos institui a Semana Muni-cipal de Conscientização, Combate ePrevenção à Pedofilia, protocolado como número 15/2013, e outro institui nas es-colas municipais o “Projeto Turismo nasEscolas, resgate da História de Niterói”.

Por sua vez as três moções de congratu-lação e aplausos foram encaminhadas aojornal “O Fluminense” pelos seus 135anos de fundação; ao Dia das Mães peloque a data representa; e para SissaSchult, “não só por ser uma das mais re-presentativas poetisas de Niterói, por suacriação e originalidade, seus projetos,mas também pelo seu espírito coletivo,determinação e luta em defesa da culturade Niterói, dos seus valores, dos escrito-res da cidade e literatura fluminense”, ex-plica Suzuki.

Henrique Vieira (PSOL)Gallo (PDT)

NO PLENÁRIO





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José Vicente Filho (PPS) Leonardo Giordano (PT)

José Vicente Filho, de janeiro a julho de2013, deu entrada na Secretaria da MesaDiretora da Câmara em 127 indicações le-gislativas e uma moção de congratulaçãoe aplausos. Suas indicações à Prefeiturade Niterói solicitando melhorias e constru-ções são, em sua maioria, dirigidas aosbairros da Engenhoca e Tenente Jardim,na Zona Norte.

Suas propostas referem-se à poda de ár-vores, limpeza de galerias pluviais, reca-peamento asfáltico, abastecimento deágua, instalação de iluminação pública,obras de melhorias diversas, construçãode escolas e colocação de sinais de trân-sito. A instalação de aparelhos de ginás-tica em praças públicas, implantação dePrograma Médico de Família e colocaçãode bomba d'água também são solicitadas.

José Vicente Filho preside a Comissão deAdministração, Estatística e ServidoresPúblicos; é vice-presidente da Comissãode Saúde e Bem-Estar Social; e membroda Comissão de Defesa do Consumidor eDireitos do Contribuinte. Vereador commaior número de mandatos, ele tambémestá integrando a Comissão Parlamentarde Inquérito (CPI) que investiga o trans-porte público em Niterói.

Leonardo Soares Giordano teve sancio-nada em 4 de julho último a Lei 3.039, queproíbe a poda danosa ou drástica em ár-vores no âmbito do município de Niterói.Originária do projeto 56/2013, considerapoda danosa ou drástica o corte de ape-nas um lado da copa, causando desequi-líbrio físico do vegetal; a que retire acimade 70% da copa original, exceto quandoda autorização da Secretaria Municipal deMeio Ambiente; que seccione seus galhosdeixando-se aberturas ou feridas sem odevido tratamento fito sanitário; e aquelaexecutada em árvores com floração ou fru-tificação.

“Árvores na zona urbana e poda têm umarelação tão arraigada na mente das pes-soas, que muitas vezes se cometemgrandes erros sob a ilusão de estar reali-zando a prática mais acertada. A poda deárvores é uma agressão a um organismovivo — a árvore — que possui estrutura efunções bem definidas e alguns meca-nismos e processos de defesa contraseus inimigos naturais”, afirma o verea-dor, acrescentando que “contra a poda esuas consequências danosas não existedefesa, a não ser a tentativa de recom-por a estrutura original, definida geneti-camente”, afirma Giordano.

2613-6718 Gabinete 85


Pastor Ronaldo (PTN)

Ronaldo Oliveira da Silva, o Pastor Ro-naldo, apresentou o projeto de lei 61/2013instituindo a Semana de Valorização daFamília na Rede Municipal de Ensino. Se-gundo o vereador, o objetivo é reafirmar a“fundamental importância da família naconstrução de uma sociedade organizadae sadia, ressaltando o dever das institui-ções em zelar por ela e promover o seufortalecimento”.

Para execução do projeto será inserida nocalendário escolar ao menos uma horadiária durante uma semana, a realizar-seno início do mês de outubro, na Rede deEnsino com o objetivo de atingir aos pro-pósitos de promover palestras para alu-nos, pais de alunos e a comunidade emgeral sobre o tema família, preferencial-mente na abertura da semana; promoverconcurso de redação referente ao tema fa-mília e a sua importância; confeccionarmurais alusivos à importância da família;e peças teatrais que abordem o tema fa-mília e a importância do diálogo e da boaconvivência na relação familiar.

“Queremos fortalecer e solidificar a impor-tantíssima instituição da família, célulamater da sociedade”, destacou o PastorRonaldo.




NO PLENÁRIO

Priscila Nocetti (PSD)

Paulo Eduardo Gomes encaminhou às co-missões o projeto 138/2013 sobre a divul-gação de todos os dados de cadastro doimóvel, utilizados para efeito de cálculo doImposto Predial e Territorial Urbano(IPTU), junto ao carnê de pagamento en-viado ao proprietário do imóvel.

Os carnês de IPTU deverão conter, alémde todos os dados da ficha de cadastro doimóvel que são utilizados para efeito decálculo do imposto, o endereço, telefone eendereço eletrônico, bem como outras in-formações pertinentes sobre o órgão parao qual os contribuintes poderão recorrer ede como estes deverão proceder para re-querer à Prefeitura a correção dos dadosque considerar inexatos da ficha de ca-dastro do imóvel, assim como deverá pro-ceder para obter a devolução dos valorespagos indevidamente, caso seja verificadoerro no cadastro.

“Nesse sentido, trata-se de garantias efe-tivas para o acesso à informação do cida-dão sobre os dados de sua propriedadeque são utilizados para o cálculo do valordo IPTU, permitindo que estes possam ve-rificar qualquer erro de cadastro que re-sulte em uma cobrança indevida”,justificou Paulo Eduardo.

Priscila Souza Nocetti Costa é autora deproposta de lei para instituir o ProgramaTransporte Cidadão, destinado a assegu-rar aos munícipes, usuários do serviçoconvencional de transporte coletivo muni-cipal, a concessão de subsídios para a co-bertura da diferença entre o valor da tarifafixada e o valor de R$ 1, que será cobradopelo transporte feito por qualquer linha deônibus no território municipal.

Protocolado com o número 155/2013, as-segura para a operacionalização do Pro-grama que todos os veículos da empresaconcessionária dos serviços de trans-porte coletivo deverão estar equipadoscom sistemas de Bilhetagem Eletrônica ede Posicionamento Global (GPS), quepropiciará o monitoramento da frota.

“Este projeto visa garantir maior acessi-bilidade ao transporte público por partede todos os cidadãos de Niterói, princi-palmente aos de baixa renda. É vistocomo investimento social, num grandeprojeto de transferência de renda. Os va-lores que o usuário economizar com apassagem serão revertidos para o co-mércio e para diversos setores da eco-nomia do nosso Município”, justificaPriscila.

Paulo Eduardo (PSOL)



Paulo Henrique da Silva Oliveira apre-sentou 135 indicações legislativas, trêsmoções de congratulação e aplauso edois projetos de lei no período de janeiroa julho deste ano. Os dois projetos de leiapresentados pelo vereador versamsobre as áreas de esporte e lazer. Umdeles, de número 53/2013, solicita aoPoder Executivo Municipal a instalação debalanços e brinquedos em praças públi-cas para atender às crianças deficientesfísicas. O de número 129/2013, institui emNiterói o Programa Vacinação Domiciliarde Idosos.

Já as moções foram para o padre RicardoFonseca Dias, pároco de Rio do Ouro; àsFaculdades Integradas Maria Thereza; àprofessora Marlene Salgado de Oliveira,da Universidade Salgado de Oliveira; epara a Coordenadoria de Defesa do Con-sumidor de Niterói (Codecon) da Câmarade Niterói, parabenizando o órgão pelos25 anos de atuação em Niterói.

O vereador é presidente da Comissão deEducação, Ciência, Tecnologia e Forma-ção Profissional; membro da Comissão deFiscalização das Fundações Municipais,Autarquias e Empresas Públicas; e de Ha-bitação e Regularização Fundiária.

Paulo Henrique (PPS)



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Renatinho (PSOL) Rodrigo Farah (PMDB)

Gezivaldo Ribeiro de Freitas, o Renatinho,aguarda trâmite de seu projeto de resolu-ção 01/2013, que altera o Regimento In-terno da Câmara para que as que sessõesordinárias sejam compostas de expe-diente, tribuna livre e ordem do dia.

Para efeito desta lei, se aprovada, en-tende-se como tribuna livre, o direito dasentidades representativas da sociedadecivil usarem da palavra no espaço do ple-nário entre o expediente e a ordem do diaem todas as sessões da Casa.

As inscrições para a Tribuna Livre ficarãoa cargo do secretário que, após o expe-diente, fará a chamada dos representan-tes das entidades inscritas, sendopermitido por sessão até quatro oradoresde entidades sejam inscritos para um pe-ríodo de cinco minutos por fala e, em se-guida, os oradores deixarão o plenário,iniciando-se a leitura da ordem do dia.

“A luta pela ampliação dos direitos demo-cráticos e da participação política é umadas questões fundamentais no mundocontemporâneo. As mobilizações em todomundo têm repercutido de forma a au-mentar o caráter popular das representa-ções políticas”, diz o vereador Renatinho.

Renato Ferreira de Oliveira Cariello en-caminhou o requerimento 201/2013 pe-dindo informações sobre o contratofirmado entre a Prefeitura de Niterói e aempresa responsável pela instalação emanutenção das câmeras de monitora-mento de Niterói, bem como cópia dessedocumento e termos aditivos.

Segundo o vereador, que preside a Co-missão Permanente de Segurança eControle Urbano da Câmara, a proposi-ção tem por objetivo verificar e analisaros termos em que esse contrato foi cele-brado, bem como obter informações dasinstalações da Central de Monitoramento.

Pede informações também sobre as con-dições gerais dos equipamentos, quanti-dade de câmeras instaladas que estãoem funcionamento e em que ruas da ci-dade estariam operando, a fim de que oPoder Legislativo possa acompanhar aexecução e o cumprimento deste serviço“fundamental para Cidade”, no entendi-mento do vereador.

O requerimento é endereçado ao prefeitoRodrigo Neves (PT). Cariello também évice-presidente da Comissão de Consti-tuição, Justiça e Redação Final.

Rodrigo Flach Farah apresentou 53 indica-ções legislativas solicitando obras e melho-rias em diversas regiões da cidade. Asproposições, protocoladas, lidas em plená-rio, aprovadas e encaminhadas ao PoderExecutivo entre janeiro e julho de 2013, sãoparte do trabalho parlamentar do vereador.

No mesmo período também foram apre-sentados dois projetos de lei, um projetode resolução, uma moção de congratula-ção e aplausos e um requerimento de in-formação.

O projeto de resolução, de número41/2013, concede o Título de Cidadã Nite-roiense à Márcia Rosa de Araújo. Formadapela Universidade do Estado do Rio de Ja-neiro (Uerj), é especialista em cirurgia plás-tica e membro titular da Academia deMedicina do Rio de Janeiro e da SociedadeBrasileira de Cirurgia.

“A doutora Márcia tem sido uma intransi-gente defensora das causas dos médicos,atuando sempre em prol dos interesses dacategoria. É alguém que acredita na ver-dade, nos médicos e na medicina, quechama atenção pelo modo decidido e firmecomo conduz o Conselho e as lutas da ca-tegoria”, assegura Farah.

Renato Cariello (PDT)






NO PLENÁRIO

Vitor Júnior (PT)

José Vitor Vieira Bissonho Júnior apresen-tou três requerimentos de informação de ja-neiro e 31 de julho deste ano. Entre aspropostas do vereador durante o primeirosemestre também estão 54 indicações le-gislativas, dois projetos de lei e dois de de-creto legislativo.

Com relação aos requerimentos apresen-tados, há o que requer audiência públicapara discutir os impactos ambientais no en-torno da Lagoa de Piratininga, com amparona legislação do Conselho Nacional deMeio Ambiente (Conama). Com outro do-cumento, o vereador propõe a realizaçãode audiência para o debate em torno dacriação de grupo de trabalho e identificaçãodos cursos de qualificação profissional emfunção da futura implantação da EscolaTécnica Federal. Deverão participar repre-sentantes da Ademi, Setrerj, Sinaval e de-mais sindicatos.

Já o terceiro requerimento diz respeito aosartesãos do Campo de São Bento. “É im-portante que haja um projeto de incentivo eordenamento daquela feira, para que elespossam se sentir prestigiados e estimula-dos a desenvolver suas criações, a partir domomento que tenham o apoio que buscame precisam”, diz Vitor Junior.


Tânia Rodrigues (PDT)

Tânia Regina Pereira Rodrigues, no pri-meiro semestre legislativo do ano, entrejaneiro e o fim de julho, apresentou trêsprojetos de lei e três moções de congratu-lação e aplauso direcionadas à personali-dades da cidade. A vereadora também fez18 indicações legislativas.

Um dos projetos determina que os play-grounds instalados em jardins, parques,clubes, áreas de lazer e áreas abertas aopúblico em geral, ainda que localizadosem propriedade privada de uso público,deverão conter brinquedos adaptadospara crianças com deficiência. Outro tornaobrigatório que os apartamentos térreosdos conjuntos habitacionais populares, aserem construídos e adaptados, atendamunicamente a idosos e pessoas com defi-ciências inscritos como beneficiários nosprogramas habitacionais.

“Ao longo dos últimos anos, o poder pú-blico e as pessoas com deficiência vêmconstruindo ferramentas para o enfrenta-mento de inúmeras dificuldades a fim deque se garanta o direito à acessibilidade eà inclusão social. Algumas conquistas im-portantes estão à disposição das pessoascom deficiência, idosos e seus familiares”,revela Tânia.

Verônica dos Santos Lima encaminhou àscomissões o projeto de lei 170/2013 paraque as concessionárias, empresas esta-tais e prestadores de serviço que operamcom cabeamento em Niterói, sejam obri-gados a tornar subterrânea a fiação exis-tente e as futuras a serem instaladasdentro do perímetro urbano.

A rede subterrânea deverá ter início naárea central, sendo posteriormente de-senvolvida em todas as áreas urbanas. Asdespesas serão custeadas pelas empre-sas concessionárias, ficando vedada qual-quer cobrança aos usuários. O prazo pararecolocação de todos os cabos será dedez anos. Os novos projetos de instalaçãoque vierem a ser executados já deverãoser por via subterrânea.

Prevê, ainda, o projeto que, nos locaisonde forem removidos os postes atuais,serão plantadas árvores, na forma e con-dições a serem regulamentadas pelo Exe-cutivo. “Quando se pensa em segurança,estética e durabilidade da rede elétricaesta é a opção mais indicada, um sistemade última geração, em que os fios perma-necem enterrados, evitando a colocaçãode postes e à exposição ao sol e às chu-vas”, justifica a vereadora.

Verônica Lima (PT)




15

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI)dos Transportes Públicos, conhecida como CPIdos Ônibus, continua apurando como funcionao mecanismo utilizado nas planilhas para defi-nir os reajustes no preço das passagens, cor-rigir possíveis falhas e propor sugestões àmobilidade urbana da cidade. Até o fecha-mento desta edição três reuniões já haviamsido realizadas. O presidente do Sindicato dasEmpresas de Transporte Rodoviário do Estadodo Rio de Janeiro (Setrerj), Marcelo Traça, foio primeiro a prestar esclarecimentos em ple-nário. Os ex-presidentes da Empresa Municipalde Urbanização e Saneamento (Emusa), JoséRoberto Mocarzel e Filinto Branco; e os ex-pre-sidentes da Niterói Trânsito e Transportes (Nit-Trans), Sérgio Marcolini e Elisabeth Grieco,serão os próximos depoentes.

Marcello Traça disse aos vereadores que oSetrerj congrega 30 empresas e controlaquatro mil ônibus, empregando 22 mil rodo-viários nos municípios de Niterói, São Gon-çalo, Itaboraí, Maricá e Tanguá. Questionadosobre o valor único das tarifas, disse que “oSetrerj não participa da elaboração das pla-nilhas, que são feitas por técnicos da Pre-feitura. São levados em conta os insumosgastos para colocar o sistema em funciona-mento e o reajuste tem como base o INPC(Índice Nacional de Preços ao Consumidor)definido pelo Governo Federal”.

Traça também foi questionado sobre a duplajornada de trabalho e dupla função dos moto-ristas, sobre os acordos coletivos e a questãoda mobilidade urbana.

De acordo com os integrantes da CPI, todos jáenviaram respostas aos questionamentos fei-tos pelos vereadores. Os formulários conside-rados incompletos foram reenviados. Durantea terceira reunião do grupo ficou acordado porunanimidade que os gestores dos consórciosTransoceânico e Transnit serão chamadospara esclarecimentos. A CPI dos Ônibus fazsuas reuniões públicas sempre às segundas-feiras, às 15h30m, no Plenário Brígido Tinoco.Presidida pelo autor da proposta de CPI, BrunoLessa (PSDB), é composta proporcionalmentede acordo com as bancadas que formam a Câ-mara. O relator é Luiz Carlos Gallo (PDT), e osdemais membros são Henrique Vieira (PSOL),Verônica Lima (PT) e José Vicente (PPS).Como membros suplentes estão Beto da Pipa(PMDB) e Priscila Nocetti (PSD).

CPIapura

como se faz

planilhados ônibus

Bruno Lessa preside a CPI, com Henrique Vieira, Verônica Lima, Luiz Carlos Gallo e Marcello Traça (Setrerj)

Voltar a cobrar o preço das passagens pela distância percorrida, como sefazia no passado, está sendo indicado ao Executivo pelo vereador Ema-nuel Rocha. Após os protestos de junho, que levaram milhões de pessoasàs ruas em todo o Brasil, conseguindo revogar aumentos já concedidos,a luta pela redução das tarifas continua em pauta. “Acredito que escalo-nar o preço da passagem pelo percurso percorrido seja uma medida maisjusta. Os passageiros que utilizam a linha 21 (Fonseca-Centro), porexemplo, não poderiam pagar o mesmo preço de quem viaja no 49, quefaz o percurso Fonseca, Centro e Icaraí. É uma diferença muito grandede deslocamento”, diz o vereador.

Pela indicação do vereador os itinerários de longas distâncias cobrariamo valor total e os mais curtos de forma proporcional. “As empresas devemrespeitar o teto máximo de R$ 2,75, mas não estão proibidas de cobra-rem menos. Vale lembrar que houve isenção da Cofins (Contribuiçãopara o Financiamento da Seguridade Social), cobrada sobre a receitabruta das empresas de ônibus, com objetivo de diminuir os impactos darevogação dos reajustes em junho”, explica Emanuel. A indicação suge-

rindo a tarifa fracionada foi protocolada com o número 1.964/2013 e en-caminhada ao prefeito Rodrigo Neves para análise.

O Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário do Estado do Riode Janeiro (Setrerj) disse, durante audiência na Câmara, que o preçoúnico foi a fórmula encontrada para equilibrar o valor, evitando que asdistâncias mais longas tenham preços muito mais elevados. O Setrerjtambém lembra que Niterói já conta com o Bilhete Único, o que permiteque o usuário faça duas viagens pagando valor abaixo da soma das ta-rifas. Por fim, o Setrerj destaca que os ônibus com ar condicionado co-bram o mesmo que os sem ar condicionado.

Tarifa fracionada édefendida por vereador

LINHA ITINERÁRIO DISTÂNCIA (KM)

03 CentroBairro de Fátima 2,9

15 CentroIlha da Conceição 4,0

53 CentroSanta Rosa 5,0

21 CentroFonseca 5,1

23 CentroTeixeira de Freitas 6,7

49 CentroIcaraíFonseca 16,0

38 CentroItaipu 16,1

46 CentroVárzea das Moças 23,7


NA HISTÓRIANA HISTORIA

Depois de passar por outros endereços aolongo de sua história de 194 anos, a Câ-mara Municipal de Niterói iniciou gestõesjunto à Assembleia Legislativa do Estadodo Rio de Janeiro (Alerj) para receber, emdefinitivo, a posse do palácio que ocupa naAvenida Amaral Peixoto, em frente à Praçada República, desde 1975, que pertence aoLegislativo Estadual.

O Legislativo municipal foi transferido para oprédio em que está hoje, onde antes funcionoua Alerj do antigo Estado do Rio. Após 33 anosocupando o prédio, pode ser que a cidade re-ceba, em definitivo, a posse desse espaço quetudo tem a ver com a história política do Estadoe do País. Neste sentido, o presidente da Câ-mara de Vereadores, Paulo Bagueira, já iniciouconversações com o presidente da Alerj, depu-tado Paulo Melo, com mediação em apoio doprefeito Rodrigo Neves, pleiteando a posse doimóvel para o Legislativo Municipal.

Em 11 de agosto de 1819, há 194 anos, José Clemente Pereira foi no-meado pelo rei Dom João VI como primeiro presidente da Câmara Muni-cipal da Vila Real da Praia Grande, também acumulando a função deprimeiro juiz de fora. Os três primeiros vereadores, escolhidos diretamentepelo monarca foram Pedro Henrique da Cunha, João Moura Brito e Quin-tiliano Ribeiro de Magalhães; sendo procurador-geral o major FranciscoFaria Homem. Quase 200 anos depois o número de vereadores chega a21, sendo escolhidos livremente pelo voto da população e seu presidentetambém eleito por vontade da maioria dos legisladores.

A história da Câmara de Vereadores de Niterói começou, de fato, trêsmeses antes, com a assinatura do alvará régio que elevou o então Po-voado de São Domingos da Praia Grande e suas freguesias vizinhas àcondição de Vila Real. No mesmo ato, Dom João determinou que a Câ-mara tivesse um juiz de fora, três vereadores e um procurador. Nesse pe-ríodo o presidente do Legislativo também respondia pelo Executivo.

Da casa de Dona Elena Casimiro (o Palacete de Dom João VI) para o localonde hoje funciona o Hospital Santa Cruz; e para a Casa de Câmara eCadeia, no Jardim São João, o Poder Legislativo seguiu fazendo história.No início do século XX grandes obras de revitalização e reformulação ur-bana fizeram que a Casa de Câmara e Cadeia fosse demolida. Teve iní-cio, então, a construção do Paço Municipal pelo prefeito Feliciano Sodré.

O Paço era caracterizado por sua arquitetura eclética projetada pelo en-genheiro militar Vilanova Machadoque. No local funcionavam tanto a Câ-mara de Vereadores quanto a sede da Prefeitura. Somente em 1910, coma construção do Palácio Araribóia, é que o Executivo ganharia sua sedeprópria.

Desde as primeiras reuniões plenárias na casa de Elena Casimiro até hojeo caminho foi longo. Em 1975, o governo militar resolveu fazer a fusão dosestados do Rio de Janeiro e da Guanabara. Niterói perdeu a condição decapital de estado e diversas instituições e órgãos públicos foram transferi-dos para a nova capital, do outro lado da baía de Guanabara.


Câmara pleiteia à Alerj aposse definitiva de sua sede

Até chegar à sua sede atual(primeira foto no sentido

horário), a Câmara passou pela casa de Dona Elena, ao

lado da Igreja de N.S. da Conceição, pelo Palacete São

Domingos e duas vezes pela Casa de Câmara e Cadeia


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