16
A Lei de Diretrizes Orça- mentárias (LDO), deve ser publicada até o dia 30 de junho, depois de ter sido analisada e discutida na Câmara de Vereado- res desde maio, inclusive com a realização de três audiências públicas para a sociedade manifestar em quê o governo deverá aplicar o orçamento muni- cipal de 2012. Págs.2 e 3 Para fiscalizar o que se passa em toda a cidade, a Comissão Perma- nente de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade (CO- MARHS) resolveu funcionar com um Gabinete Itinerante. Durante a aber- tura da Semana do Meio Ambiente, o vereador José Antonio Fernandez, Zaff, que preside a Comissão, levou ao plenário alunos das redes pública e particular de Niterói, e mais de 1.200 pessoas participaram de pa- lestras, exposições e concursos sobre a importância de preservar o planeta, realizadas na Câmara e em alguns pontos da cidade. Página 4 Faltam 23 mil moradias para baixa renda A revelação foi feita pelo secretário de Habitação, Marcos Linhares, em audiência presidida pelo vereador Beto da Pipa, sobre as metas a serem seguidas pelo município. Página 14 192 anos da Câmara reúne instituições Os preparativos para a festa dos 192 anos da Câmara, em 11 de agosto, reuniram representantes de institui- ções públicas e privadas para orga- nizar um dia de ação social. Pág. 4 Cronômetro marcará tempo de discursos Para tornar mais dinâmico o uso da tribuna durante sessões plenárias, a Mesa Diretora da Câmara resolveu instalar um crônometro para avisar sobre o tempo regimental. Pág.15 Eleitor diz em quê governo deve gastar Defesa do ambiente vai às ruas da cidade CÂMARA REVISTA em INFORMATIVO MENSAL DA CÂMARA DE VEREADORES DE NITERÓI Ano I - nº 3 junho de 2011 Carlos Macedo preside a audiência pública em que a sociedade discute a nova LDO Sérgio Gomes Estudantes visitam a exposição de plantas instalada no hall da Câmara de Vereadores Rua Nóbrega pode ter polo gastronômico A proposta apresentada pelo verea- dor Rodrigo Farah, para disciplinar o uso da rua por bares e restauran- tes foi debatida em concorrida au- diência pública na Câmara. Pág. 5

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A Lei de Diretrizes Orça-mentárias (LDO), deveser publicada até o dia 30de junho, depois de tersido analisada e discutidana Câmara de Vereado-res desde maio, inclusivecom a realização de trêsaudiências públicas paraa sociedade manifestarem quê o governo deveráaplicar o orçamento muni-cipal de 2012. Págs.2 e 3

Para fiscalizar o que se passa emtoda a cidade, a Comissão Perma-nente de Meio Ambiente, RecursosHídricos e Sustentabilidade (CO-MARHS) resolveu funcionar com umGabinete Itinerante. Durante a aber-tura da Semana do Meio Ambiente, overeador José Antonio Fernandez,Zaff, que preside a Comissão, levouao plenário alunos das redes públicae particular de Niterói, e mais de1.200 pessoas participaram de pa-lestras, exposições e concursossobre a importância de preservar oplaneta, realizadas na Câmara e emalguns pontos da cidade. Página 4

Faltam 23 mil

moradias para

baixa rendaA revelação foi feita pelo secretáriode Habitação, Marcos Linhares, emaudiência presidida pelo vereadorBeto da Pipa, sobre as metas a seremseguidas pelo município. Página 14

192 anos da

Câmara reúne

instituiçõesOs preparativos para a festa dos 192anos da Câmara, em 11 de agosto,reuniram representantes de institui-ções públicas e privadas para orga-nizar um dia de ação social. Pág. 4

Cronômetro

marcará tempo

de discursosPara tornar mais dinâmico o uso datribuna durante sessões plenárias, aMesa Diretora da Câmara resolveuinstalar um crônometro para avisarsobre o tempo regimental. Pág.15

Eleitor diz em quê

governo devegastar

Defesa do ambiente

vai às ruas da cidade

CÂMARA REVISTAem

INFORMATIVO MENSAL DA CÂMARA DE VEREADORES DE NITERÓI

Ano I - nº 3 junho de 2011

Carlos Macedo preside a audiência pública em que a sociedade discute a nova LDO

Sérgio Gomes

Estudantes visitam a exposição de plantas instalada no hall da Câmara de Vereadores

Rua Nóbrega

pode ter polo

gastronômico A proposta apresentada pelo verea-dor Rodrigo Farah, para disciplinaro uso da rua por bares e restauran-tes foi debatida em concorrida au-diência pública na Câmara. Pág. 5

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Avenida Ernani do Amaral Peixoto nº 625 Centro, Niterói, RJ - CEP: 24020-073Tel: (21) 3716-8600 - www.camaraniteroi.rj.gov.br

Informativo mensal da Câmara de Vereadores de Niterói Conteúdo: Assessoria de Comunicação Social (jornalista responsável: Vinícius Martins)

Edição: Nota Bene Editora (editor: Gilberto Fontes) - Textos: Eduardo GarnierFotos: Luiz Barros, Sérgio Gomes e Arquivo da Câmara

Comissão de Constituição e Justiça Presidente: Rodrigo FarahVice-presidente: Renato CarielloMembros: Carlos Alberto Magaldi,

Leonardo Giordano e Roberto Fernandes Jales (Beto da Pipa)

Comissão de Finanças e Orçamento,Defesa do Consumidor e Direitos doContribuintePresidente: Carlos MacedoVice-Presidente: Milton Carlos Lopes (CAL)Membros: Sergio Fernandes, Waldeck

Carneiro e Emanuel Rocha.

Comissão de Urbanismo, Transportes,Obras e Serviços PúblicosPresidente: Roberto Fernandes Jales

(Beto da Pipa)Vice-Presidente: Carlos MacedoMembros: Renato Cariello, Rodrigo Farah e

José Vitor Bissonho Júnior

Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e SustentabilidadePresidente: Edgar Folly (titular) -

Zaff (suplente)Vice-Presidente: Roberto Jales (Beto da Pipa)Membros: Carlos Macedo, Milton Carlos

Lopes (CAL) e Padre Wilde Ricardo

Comissão de Educação e CulturaPresidente: José Vitor Bissonho JúniorVice-Presidente: Waldeck Carneiro Membros: Sergio Fernandes, Carlos

Macedo e Padre Wilde Ricardo

Comissão Administração, Estatística eServidores Públicos Presidente: José Augusto VicenteVice-Presidente: Luiz Carlos Gallo de FreitasMembro: João Gustavo

Comissão de Saúde e Desenvolvimento Social Presidente: João Gustavo

Vice-Presidente: Gezivaldo R. de Freitas (Renatinho)

Membros: Emanuel Rocha, Rodrigo Farahe Waldeck Carneiro

Comissão de Ciência e Tecnologia eFormação ProfissionalPresidente: Waldeck CarneiroVice-Presidente: Milton Carlos Lopes (CAL)Membro: Sergio Fernandes

Comissão de Esporte, Turismo e Lazer Presidente: Luiz Carlos Gallo de FreitasVice-Presidente: Gezivaldo R. de Freitas

(Renatinho)Membro: Carlos Alberto P. Magaldi

Comissão de Segurança Pública e Controle UrbanoPresidente: Renato CarielloVice-Presidente: Carlos Alberto P. MagaldiMembro: José Augusto Vicente

Comissão de Direitos Humanos, daCriança, do Adolescente, do Idoso, daMulher e da Pessoa com DeficiênciaPresidente: Gezivaldo Ribeiro de Freitas

(Renatinho)Vice-Presidente: Padre Wilde RicardoMembros: Luiz Carlos Gallo de Freitas,

José Vitor Bissonho Júnior e Waldeck Carneiro

Comissão de Fiscalização das Fundações Municipais, Autarquias eEmpresas Públicas Presidente: Leonardo GiordanoVice-Presidente: José Augusto VicenteMembro: Milton Carlos Lopes (CAL)

Comissão de Devenvolvimento Econômico e Indústria Naval Presidente: Milton Carlos Lopes (CAL)Vice-Presidente: Renato CarielloMembro: Waldeck Carneiro

Mesa Diretora Biênio 2011/2012

Presidente: Paulo Roberto Mattos Bagueira Leal1º Vice-presidente: Carlos Alberto Pinto Magaldi2º Vice-presidente: Padre Wilde Ricardo1º Secretário: Emanuel Rocha2º Secretário: Sergio Fernandes

CâmaraMunicipalde Niterói

Criada para estabelecer as prioridades do PoderExecutivo para o ano seguinte, a Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO) foi analisada e discutida naCâmara de Vereadores em maio e agora em junhotem o dia 30 como prazo final de votação e publica-ção. “A LDO é a segunda peça do que chamamos detriângulo orçamentário. A LDO parte do encaminha-mento proposto pelo Plano Plurianual (PPA), esta-belecido pela Prefeitura no primeiro ano de cadagoverno. De forma mais simples, podemos dizer queo PPA é a meta definida pelo prefeito Jorge Robertoquando foi eleito”, explica o vereador Carlos Macedo.

Como presidente da Comissão de Finanças, Orça-mento, Defesa do Consumidor e Direitos dos Con-tribuintes, cabe a Macedo a tarefa de convocar epresidir as audiências públicas. “Tanto o Estatuto daCidade, quanto a Lei de Responsabilidade Fiscal,determinam que a LDO seja discutida em audiênciapública, mas não define quantas devam ser realiza-das. Aqui em Niterói fazemos sempre três”, ressaltaMacedo. O prazo máximo legal para que a LDO dêentrada na Câmara não pode ultrapassar 15 de abril.Este ano ela chegou um dia antes.

Assim que a mensagem do Executivo é recebidapelo Departamento Legislativo da Casa, é protoco-lada e transformada em peça processual. Depois deencaminhada ao gabinete da presidência, é lida emplenário durante sessão aberta e remetida à Comis-são de Constituição, Justiça e Redação Final. “Apóseste rito é que chega à Comissão de Finanças. De-pois de cumprido o prazo máximo de dez dias emcada comissão pertinente, convocamos a primeiraaudiência pública. Nesse momento, as entidades declasse, a sociedade civil, organizações não-gover-namentais, vereadores ou qualquer cidadão podemsugerir emendas. Sempre pedimos que a propostanão seja feita apenas durante a audiência, mas quevire uma proposição escrita”, revela Carlos Macedo.As sugestões podem ser feitas até 10 de junho.

Cumprida a exigência das audiências públicas éhora de a Comissão de Finanças e Orçamento trans-

Comissões Permanentes:

2 — Junho de 2011

LDO, le

oOrçame

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formá-las em emendas. “É importante destacarque nem tudo o que for sugerido poderá ser in-cluído na LDO. Dependendo do assunto podeser remetido a outras comissões e a matéria édiscutida também com o Executivo, através dossecretários e técnicos de cada secretaria ouórgão público. Todas as que foram aproveitadassão incorporadas e seguem à votação em ple-nário”, conta Carlos Macedo.

A fase seguinte é submeter a duas votações emplenário com intervalo mínimo de 48 horas. “Seaprovada, com ou sem emendas, volta para oExecutivo. Este tem que sancionar e publicar emDiário Oficial até 30 de junho”, diz Macedo.

Com a aprovação e sanção da LDO é a vez dea Lei Orçamentária Anual (LOA) ser votada. “ALDO traça metas, propostas, diretrizes, con-

forme o próprio nome sugere; mas não fala emvalores. A LOA é que vai definir quanto serágasto, investido, empenhado em cada setor ouprograma de governo”, enfatiza.

O vereador Carlos Macedo lembra que é impor-tante a participação da população nas audiên-cias públicas da LDO. “Porém, ainda é muitotímida essa participação. Importante é que sevocê faz sugestão e ela é acatada, entra no Or-çamento e se, por algum motivo, o Executivonão desenvolve, você pode cobrar”, conclui.

A LDO pode ser consultada através do sitewww.camaraniteroi.rj.gov.br.

Responsabilidade FiscalA Câmara de Vereadores sediou, no início domês, o seminário “Lei de Responsabilidade Fis-

cal e sua Aplicabilidade”. Promovido pela Escolado Legislativo do Estado do Rio de Janeiro(Elerj), teve como objetivo propiciar, principal-mente aos legisladores que atuam na fiscaliza-ção do cumprimento das leis, o conhecimentosobre elas, abordando os fundamentos teóricose normativos que regem as finanças públicas,crédito público, a intervenção estatal e o endivi-damento do setor público no Brasil.

A parceria com a Câmara de Niterói marcou oinício da atuação da Escola do Legislativo juntoàs Câmaras de todo o Estado em 2011. As de-mandas por ações de formação, tendo comoreferência a LRF, são muitas. O seminário foigratuito e destinado aos vereadores e servidoresda Casa. Mais informações podem ser obtidaspelo e-mail [email protected] oupelo telefone (21) 2588-1373.

3

lei que diz como usar

mento, em votação

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4 — Junho de 2011

Cerca de 1.200 pessoas, entre estudantes,ambientalistas e a população em geral, pas-saram pela Câmara de Vereadores duranteas comemorações da Semana do Meio Am-biente. Exposição de plantas nativas e exóti-cas, aquários de peixes, fotografias de áreasde preservação permanente da cidade e in-formações sobre coleta seletiva e poluição doar, foram alguns dos assuntos que o visitantepôde encontrar diariamente no plenário e noshalls de entrada e laterais da Câmara.

Foram realizadas também outras ações forada Câmara, todas promovidas pela Comis-são Permanente de Meio Ambiente, Recur-sos Hídricos e Sustentabilidade (COMARHS),que passa a contar, a partir de agora, com umGabinete Itinerante. Durante a abertura daSemana, o vereador José Antonio Fernan-dez, o Zaff, que preside a COMARHS, levouao plenário alunos das redes pública e parti-

cular de Niterói. Palestras, exposições e con-cursos serviram para chamar a atençãoquanto à importância de preservar o planeta.

“Já temos uma van adaptada para circular portoda a cidade. Este veículo será a nossa fer-ramenta para integrar a população e o Legis-lativo niteroiense. Queremos ouvir sugestõese realizar fiscalizações de condutas irregula-res que agridam o ambiente. Como ex-se-cretário de Meio Ambiente sei que osproblemas são muitos, e nem sempre notifi-cados. Por isso vamos aonde estiver o pro-blema”, ressaltou Zaff.

Palestras sobre “Resíduos da ConstruçãoCivil” e “Transporte e Sustentabilidade”, entreoutros temas, e exposição ecológica nos cor-redores da Câmara, na Praia de Icaraí e noCampo de São Bento, além de concurso deredação para alunos da cidade, com o tema

”Niterói e o Meio Ambiente - Problemas e So-luções” marcaram a Semana. Como umalição de consciência ambiental, dez alunos darede pública foram homenageados em ses-são solene no Plenário Brígido Tinoco. Os es-tudantes, que participaram como finalistas doConcurso de Redação receberam troféus ecertificados. Os primeiros colocados, julgadospor uma comissão formada por professores,foram: 1º lugar – Carolina Lopes de Moura,do Colégio Estadual Pinto Lima; 2º lugar –Manoela Barros Mendonça, da Escola Muni-cipal Honorina de Carvalho; e 3º lugar - Ca-roline Pinto, do Colégio Estadual Pinto Lima.

Também foram homenageados com a en-trega do título “Ecologia e Ambientalismo”,Dante Luvisotto (Águas de Niterói), ÉlioFerreira de Souza (OAB-Niterói) e MárcioBarbosa (Sindicato das Empresas deTransportes Rodoviários do RJ).

Zaff entrega o prêmio a Carolina Lopes de Moura, primeiro lugar no concurso

Os preparativos para as comemorações pelos 192 anos deinstalação da Câmara de Vereadores de Niterói, que acontecedia 11 de agosto, já mobilizam funcionários da Casa. Dia 29de maio foi realizada no Plenário Brígido Tinoco a primeirareunião com as instituições públicas e privadas que vão par-ticipar da ação social das 10h às 17 horas na área de estacio-namento da sede do Legislativo de Niterói.

Com a participação de instituições como o Corpo de Bom-beiros, Polícia Militar, secretarias estaduais e municipais,grupo de escoteiros, Pestalozzi, Andef, Conselho Tutelar e em-

presas como a Ponte S/A, a reunião serviu para que todas co-nhecessem a proposta de trabalho e dizer quais serviços po-derá oferecer à população no dia do evento.

“Foi uma reunião produtiva e em que tivemos a adesão de di-ferentes instituições. Ficamos sabendo de que forma deverãoparticipar para o sucesso do evento que oferecerá um dia in-teiro de serviços para a população, como retirada de docu-mentos, medição de pressão arterial, encaminhamento paraempregos, campanhas de conscientização sobre meio am-biente e combate à dengue, além de atividades lúdicas paracrianças, adultos e idosos”, prevê Bernardo Ribeiro, chefe degabinete da Presidência da Casa. A comemoração de aniver-sário contará, ainda, com missa na Igreja de Nossa Senhorada Conceição e sessão solene na Câmara, com homenagema personalidades do cenário político.

Câmara prepara a

festa dos 192 anos

Meioambiente

vai ser

itinerante

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Wolney levou mesa e cadeiras de bar ao plenário para mostrar como atrapalham nas calçadas

A busca por uma solução que agrade mo-radores e proprietários de bares e restau-rantes da Rua Nóbrega, no Jardim Icaraí,esquentou os debates no plenário da Câ-mara. De um lado, moradores insatisfeitoscom abusos cometidos por alguns estabe-lecimentos; de outro, donos de restauran-tes tentando uma solução. No meio campo,um projeto visando transformar a área empólo gastronômico, para que a lei seja cum-prida sem prejuízo para ambas as partes.

O vereador Rodrigo Farah, autor do substi-tutivo ao projeto de lei 05/2011, que altera oartigo 110 da Lei 2.264/08, explica: “Minhaintenção é que o pólo gastronômico sirvapara definir horários de abertura e fecha-mento; espaço a ser ocupado por mesas ecadeiras na calçada; como e onde devemser feitas a carga e descarga; o tratamentoacústico; e uma série de outras medidas.Nosso objetivo é fazer uma lei que contem-ple a todos e, por isso, queremos uma novaaudiência para aprofundar o debate”, disse.

Falando em nome dos donos de bares erestaurantes, Adalberto Caviare reconhe-ceu que abusos são cometidos, mas quenão deseja embate entre moradores e co-

merciantes. “Não queremos aumentar oespaço que ocupamos, mas delimitar comjardineiras até onde podemos usar a cal-çada. A nossa presença evita a ação deflanelinhas, previne assaltos e furtos, bemcomo a panfletagem que suja a cidade.Em outros bairros, os comerciantes não seuniram para definir o que é permitido e asáreas ficam degradadas. Não queremosisso na Nóbrega”, afirmou.

Francione Fernandes, síndica de um dosmaiores condomínios residenciais da Nó-brega, lembrou que a expansão do co-mércio fugiu ao controle de todos. “Sóqueremos o cumprimento do Código dePosturas. O preço dos imóveis caiu emfunção da confusão em que foi transfor-mada a região. Só na Rua Leandro Motta,cerca de duas mil pessoas se aglomerama cada noite”, contou.

Farah informou que está enviando cartasaos moradores e comerciantes da regiãodetalhando o que propõe com as mudan-ças propostas ao Código de Posturas Mu-nicipais. “O objetivo do polo gastronômiconão foi bem entendido num primeiro mo-mento. Hoje o alvará misto permite que se

instale ali qualquer tipo de comércio: boate,academia, casa de jogos, qualquer coisa.Meu objetivo é evitar que isso aconteça eque os parâmetros urbanísticos estejambem definidos”, explicou.

O vereador lembrou que a legislaçãoprevê que o pedestre fique com 1,5 metrode calçada para circulação contado domeio fio. Pela nova proposta a medidaseria tomada a partir da jardineira ou dequalquer outro mobiliário urbano.

Após o encontro no plenário da Câmara,comissões formadas por síndicos e co-merciantes estão estudando o projeto efarão propostas aos vereadores. “Quere-mos uma solução harmônica que atendaa todos, como foi conseguida no Leblon,em Ipanema, na Gávea e em outros bair-ros do Rio. Faremos nova audiência pú-blica, desta vez na própria rua, parabuscarmos o consenso”, concluiu Farah.Participaram do encontro o secretário mu-nicipal de Segurança e Controle Urbano,Wolney Trindade; o administrador regionalde Santa Rosa, Marcos Paulo Pe reira; eos vereadores Renato Cariello, Renatinho,Zaff, Padre Ricardo e João Gustavo.

Lei do Polo gastronômico

em debatena Rua Nóbrega

A Câmara já está analisando a mensagem-executiva 16/2011 queprevê tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas, comotambém ao microempreendedor individual. Se aprovada a lei, em-

presas incluídas nessa categoria terão, por exemplo, preferência nasaquisições de bens e serviços pelo poder público; maior incentivo àgeração de empregos e à formalização de empreendimentos. O pro-jeto também contempla estímulos à inovação e ao associativismo; eaté mesmo abertura e fechamento de empresas. A Mesa Diretorada Casa vai definir a data para que uma audiência pública discuta oprojeto com a sociedade e os setores envolvidos no assunto.

Incentivo às micro e

pequenas empresas

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6 — Junho de 2011

A exploração sexual de crianças e adolescentes foi discutida em au-diência pública na Câmara de Vereadores. Os números divulgadospela coordenadora do Núcleo de Atenção Especial à Criança e aoAdolescente (Naeca), Marisa Chaves, dando conta de que, em umano, 148 casos envolvendo violência contra crianças e adolescentesforam notificados, chocou a todos. A audiência, presidida pelo verea-dor Waldeck Carneiro, reuniu na mesa de trabalho Elianir Pachecode Oliveira, representando a Secretaria Estadual de Assistência So-cial e Direitos Humanos; Terezinha Vieira, representando os três con-selhos tutelares de Niterói; Gabriele Brant, promotora do MinistérioPúblico Estadual; Carlos Alberto Rodrigues; subsecretário municipalde Adoção. Também participou o vereador Renatinho, presidente daComissão de Direitos Humanos, da Criança e do Adolescente.

Dos 148 casos de violência contra crianças e adolescentes, 61% en-volvem meninas. A faixa etária mais vulnerável fica entre zero e dezanos, sendo 50% dos registros referentes a agressões sexuais de di-versas formas. O dado mais forte mostrou que em 24% dos casos oagressor é sempre o pai biológico; vindo o padrasto em segundolugar com 18%. “É preciso que a Câmara lute para incluir na previ-

são orçamentária para 2012 recursos destinados às crianças.Mesmo as pessoas de melhor condição financeira devem ser aten-didas na rede pública e não em consultórios particulares. Temos quearticular, além da rede de proteção, os mecanismos de responsabi-lização aos agressores”, disse Marisa Chaves. A coordenadora vaipropor à Câmara a elaboração de uma lei tornando obrigatória a no-tificação dos casos de agressão a crianças.

Waldeck Carneiro lembrou que o estatuto e as regras que regula-mentam os conselhos tutelares em Niterói estão sendo analisadospela Câmara e diversas emendas foram propostas.

“O dia 18 de maio não foi escolhido de forma aleatória. Nesta data lem-bramos a morte violenta da menina Aracelli, no Espírito Santo, em 1973.Nossa cidade enfrenta grande dificuldade na elaboração de políticasde combate à violência infantil e esta Câmara não vai se furtar em cum-prir o seu papel constitucional. Em agosto as inscrições que escolherãoos novos membros para os três conselhos tutelares de Niterói estarãoabertas e será um momento de reflexão”, disse Waldeck. A cidade pos-sui conselhos funcionando nas regiões Norte, Centro e Oceânica.

Waldeck Carneiro preside audiência pública sobre violência contra crianças

O abandono da população de rua também reuniu autoridades em de-bate na Câmara. Sob o comando do vereador Renatinho, presidenteda Comissão de Direitos Humanos, da Criança e do Adolescente, es-tiveram reunidos o comandante do 12º BPM, tenente-coronel PauloHenrique Moraes; o secretário municipal de Segurança e ControleUrbano, Wolney Trindade; e o representante da Rede de Proteção àPopulação em Situação de Rua, Carlos Guimarães.

O comandante do 12º BPM disse que 49% das pessoas abordadasnão aceitam qualquer tipo de ajuda; e que 74% querem permanecernas ruas. “O que os aparelhos sociais decidirem fazer terão meuapoio, mas não sou especialista no assunto”, disse Paulo Henrique.Já Wolney Trindade contou que 80% dos que vivem nas ruas da ci-dade são oriundos de outros municípios.

Os palestrantes que trabalham na área social destacaram que a si-tuação dos abrigos, sejam municipais ou estaduais, é precária. “Osabrigos negam até um copo d’água para quem passa na porta. Nãohá ninguém que queira ir para lá de forma espontânea. Hoje, noAbrigo Florestam Fernandes, por exemplo, está alojado todo tipo depessoa. A rua acaba sendo mais segura”, contou Carlos Guimarães.

Como atender àpopulação de rua

Violênciasexual é maior

contra meninas

O tenente-coronel Paulo Henrique fala na mesa presidida por Renatinho

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No dia 24 de maio a Câmara sediou o lançamento da campanha es-tadual “Rio Contra a Homofobia em Niterói” e o vereador LeonardoGiordano informou que a cidade passará a contar com um Centro deReferência LGBT. “Será uma sede para desenvolvimento de cam-panhas, distribuição de material publicitário, educativo, atendimentopsicológico, jurídico, recebimento de denúncias e uma série deações para dar apoio à população LGBT. O combate à homofobia foium dos grandes temas de discussão em todo o país durante o mês.A aprovação, por unanimidade, da união civil estável entre homos-sexuais no Supremo Tribunal Federal reforçou o debate que vemsendo reivindicado há anos por movimentos sociais”, afirmou Gior-dano.

Participaram da mesa o superintendente da Secretaria Estadual deDireitos Humanos, Cláudio Nascimento; o secretário de Projetos Es-peciais de Niterói, Gehard Sardo; a defensora pública Daniela San-tana, representando o Fórum LGBT do Estado do Rio; Júlio Moreirae Victor de Wolf, da Associação Brasileira LGBT; além de Giordano,que presidiu o evento.

O vereador, que é autor das leis que instituem o Dia Municipal deLuta Contra a Homofobia e a Semana da Diversidade, também es-teve em Brasília para acompanhar o 8º Seminário LGBT no Con-gresso Nacional. O evento foi organizado pela Frente Parlamentarpela Cidadania LGBT do Congresso e pelas comissões de Legisla-ção Participativa; de Educação e Cultura; e de Direitos Humanos eMinorias da Câmara dos Deputados.

Após o seminário e a 2ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, Gior-dano elogiou o movimento em Niterói. “A cidade é uma das van-guardas do Brasil. Além de uma Parada do Orgulho LGBT,extremamente politizada, temos até um ponto de cultura LGBT. Otrabalho feito por nossos representantes em Brasília foi elogiado portodos os presentes”, disse.

Homofobiaem Niterói, não

A bandeira do arco-íris, que simboliza movimento LGBT, estendida no plenário

Representantes das 41 agremiações carnavalescas da cidade,sambistas e pessoas das comunidades envolvidas com o carna-val participaram de audiência pública na Câmara, convocadapelos vereadores Paulo Bagueira, presidente do Legislativo; eCarlos Magaldi. Bagueira disse que muitos vereadores estão ves-tindo a camisa da revitalização do carnaval.

“É fundamental que tenhamos um plano de crescimento, um pro-jeto de curto, médio e longo prazo e metas de desenvolvimentodo carnaval. A nossa ida à Brasília em abril para audiência como ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, e os entendi-mentos com a Petrobras para financiar oficinas através da LeiRouanet, de incentivo à cultura, demonstram a importância quedamos a este evento popular”, disse Bagueira. O primeiro vice-presidente, Carlos Magaldi, lembrou que a grande presença depúblico àquela audiência, numa quarta-feira à noite, “colocava ocarnaval no lugar de onde não deveria ter saído”.

Para Ito Machado, presidente da União das Escolas de Samba e Blo-cos Carnavalescos de Niterói (UESBCN), é necessária a inclusão naLei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de verba para subsidiar osdesfiles. “Temos que retornar a Avenida Amaral Peixoto, dar mais se-gurança e conforto ao público e aos sambistas e incluir a verba ofi-cial no Orçamento anual da Prefeitura”, destacou.

Em meados de 2005, foi iniciado o processo de revitalização do car-naval, com a criação da UESBCN, após 15 anos de interrupção dosdesfiles oficiais. Desde 2006, o evento acontece na Rua da Concei-ção, com organização de dirigentes da UESBCN, em parceria coma Prefeitura, através da Niterói, Esporte, Lazer e Turismo (Neltur).

Vereadores revitalizam

o carnaval da cidade

Volta dos desfiles à Avenida Amaral Peixoto mobiliza carnavalescos da cidade

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8 — Junho de 2011

NO PLENÁRIO

Roberto Fernandes Jales, o Beto da Pipa,aguarda parecer das comissões perma-nentes da Câmara para o projeto 10/2010.A lei, se aprovada, vai determinar que asconsultas médicas e exames de saúde deum modo geral, sejam realizados no prazomáximo de três dias para pacientes comidade superior a 65 anos, portadores dedeficiência física e gestantes.

O autor explica os motivos que o levarama apresentar o projeto: “Nossa intenção éque, na marcação de consultas médicas eexames de saúde para as pessoas maisidosas, deficientes e mulheres grávidas,uma vez que necessitem de urgência paratais procedimentos, a espera não possaser longa. Não podemos prejudicar o tra-tamento médico”, diz ele.

Beto da Pipa também teve aprovado seupedido de concessão do título de cidadãoniteroiense ao vice-governador do estado,Luiz Fernando de Souza, o Pezão. A pro-posta foi aprovada com duas abstenções.

Beto preside a Comissão de Urbanismo,Transportes, Obras e Serviços Públicos; évice-presidente da Comissão de Meio Am-biente e membro de Constituição e Justiçae Redação Final.

2620-3179Gabinete [email protected]

Paulo Roberto Mattos Bagueira Leal apre-sentou o projeto de lei 142/2011 obri -gando a colocação de adesivo ou cartazem local de acesso público e com letreirode fácil visualização e leitura, em todos osestabelecimentos que vendam bebidasenergéticas no município.

O cartaz deve conter informação aler-tando que o consumo desse tipo de be-bida pode causar dependência, arritmiascardíacas e respiratórias, aceleramentoe perda de cálcio e magnésio pelo orga-nismo e fortes dores de cabeça.

“Bebidas energéticas, consumidas emexcesso, podem representar risco àsaúde de jovens e causar efeitos adver-sos, sobretudo em pessoas que sofremde diabetes, convulsões, alterações car-díacas ou distúrbios de humor e compor-tamento. Além disso, as propriedadesconhecidas e desconhecidas dos ingre-dientes, combinados com os relatos detoxicidade, podem colocar algumas crian-ças em risco de eventos adversos àsaúde”, explica o vereador.

Quem não cumprir a lei estará sujeito amulta equivalente a 250 Unidades Fis-cais de Referência.

2613-6765 Gabinete [email protected]

Milton Carlos da Silva Lopes, o Cal, pre-sidente da Comissão Permanente de De-senvolvimento Econômico e IndústriaNaval (Codein) da Câmara de Vereado-res, vem mantendo entendimentos comempresários dos setores naval e off-shore da cidade.

Cal, que antes de assumir a Codein ocu-pava a Secretaria de Indústria Naval, temdefendido junto ao empresariado ummaior investimento na qualificação da mãode obra local. “O que venho discutindo,tanto nas reuniões da comissão como nosestaleiros, é que sejam criados mecanis-mos para qualificar os jovens que querementrar no mercado. Defendo a implantaçãode escolinhas, como nos clubes de futebole nos colégios, só que para formar solda-dores, torneiros, engenheiros, técnicos, fo-guistas, eletricistas, metalúrgicos das maisvariadas especializações. O próprio esta-leiro, ao final do curso, ficaria encarregadode absorver esses jovens”, diz Cal.

Ele ressalta que, com o funcionamentodo Complexo Petroquímico do Estado doRio de Janeiro, o Comperj, e com asnovas descobertas de campos petrolífe-ros em Campos, a procura por mão deobra não vai parar de crescer.

2622-2911Gabinete [email protected]

Bagueira (PPS) Beto da Pipa (PMDB) CAL (PP)

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Carlos Alberto de Macedo, presidente daComissão de Finanças, Orçamento, De-fesa do Consumidor e Direitos do Contri-buinte, defende mudanças no horário darealização das audiências públicas. Parao líder do Governo na Casa, o ideal é queelas sejam realizadas dentro do horário deexpediente, de preferência à tarde.

“Nós estamos debatendo com todos os ve-readores para chegarmos a uma decisãocomum, que atenda aos interesses detodos e também aos funcionários que sãodeslocados para o trabalho de apoio. AMesa Diretora baixou uma resolução de-terminando que uma estrutura maior detécnicos, administrativos e pessoal deapoio participe das audiências. Com elasacontecendo após as 20 horas, fica difícil”,explica Carlos Macedo.

Num primeiro momento, apenas as au-diências públicas que debatam as leis deDiretrizes Orçamentárias (LDO) e de Or-çamento Anual (LOA) e mensagens-exe-cutivas serão feitas às 15 horas. “Apresença de servidores do Executivo, queprecisam participar dando apoio em de-terminadas audiências, está sendo difícil”,disse ele. Audiências já marcadas pode-rão manter o horário inicial.

2613-6814 Gabinete [email protected]

Emanuel Jorge Mendes da Rochaaguarda sanção do Executivo para o pro-jeto de lei 214/10 que dispõe sobre a afi-xação de placa informativa em farmáciase drogarias contendo advertência quantoaos riscos da automedicação. O textoaprovado prevê que essas placas devemter os seguintes dizeres: “Tomar remédiosem prescrição médica e sem orientaçãodo farmacêutico pode ser perigoso àsaúde”.

Da mesma forma que as pessoas trocamreceitas de bolo ou dicas de restaurantes,costumam recomendar medicamentosque já tomaram e que deram resultado.Pessoas com problemas como dor de ca-beça, dor nas costas, gripe, resfriados, dorde garganta, enjôo, cólica, dor de estô-mago, sempre encontram um vizinho,amigo ou familiar com uma indicação deremédio”, diz o vereador.

As placas ou cartazes devem ser confec-cionados de acordo com critérios estabe-lecidos na lei, devendo ter dimensõessuficientes para que as informações pos-sam ser lidas a boa distância, sendo afi-xadas em locais de ampla visualização porparte dos clientes dos respectivos estabe-lecimentos.

2620-7313Gabinete [email protected]

Luiz Carlos Gallo de Freitas teve aprovado econvertido em lei o projeto 54/2011, queproíbe a fabricação, distribuição, exposição,venda e utilização de serpentinas, confetes eoutros adereços metálicos ou metalizados.

“Ao mesmo tempo em que são bonitos têm,na mesma grandeza, o risco de queimadurase choques elétricos. Muitos acidentes jáaconteceram e acredito que a lei veio em boahora”, disse Gallo.

O vereador também aguarda parecer dascomissões quanto ao projeto 91/2011,criando o Programa Municipal de Segu-rança nos Estabelecimentos de EnsinoPúblicos e Privados. Se aprovado, todasas escolas de Niterói ficam obrigadas a im-plantar um sistema de acesso único, do-tado de detectores de metais.

“Nossas escolas são vulneráveis, o incidentede abril em Realengo deixou isso bem claro.A tentativa de resguardar nossos alunos ecoibir novas tentativas justificam tal projeto”,assegura o vereador. Pelo texto apresen-tado, todas as escolas terão que adotar me-didas para assegurar apenas o acesso deestudantes, professores e funcionários, me-diante o uso de crachá com leitura eletrônica,fotografia e o uso obrigatório de uniforme.

2620-4729Gabinete [email protected]

Emanuel Rocha (PDT) Gallo (PDT)Carlos Macedo (PRP)

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10 — Junho de 2011

João Gustavo Braga Xavier Pereira presi-diu audiência pública que discutiu a im-plantação de um circuito turístico-religiosoem Niterói. Representantes de diversas ten-dências e correntes religiosas estiveramreunidos para debater a proposta.

“Vamos apresentar o projeto ao prefeitoJorge Roberto Silveira, que o encaminharáaos órgãos competentes, para então darmosinício à elaboração específica. Além da ques-tão da fé, o circuito será fonte de geração deempregos e renda”, ressaltou o vereador.

João Gustavo também aguarda parecerdas comissões para o projeto de lei160/2011 que autoriza o Poder Executivo aisentar de pagamento, a título de fomentoao esporte olímpico brasileiro, todos os im-postos e taxas de serviços públicos cobra-das aos clubes ou associações que foremescolhidos como locais de treinamento dasdelegações dos jogos olímpicos e parao-límpicos do Rio, em 2016.

“É mais do que importante nós participar-mos da preparação dos jogos olímpicos edeixarmos para nossa cidade um legadode equipamentos esportivos de qualidadepara que o nosso município usufruadeles”, justifica João Gustavo.

2620-3732Gabinete [email protected]

José Augusto Tavares Vicente teve trans-formado em lei o projeto 31/2011 de suaautoria. Ele determina que os prédios econstruções dotadas de elevadores me-cânicos para transporte de passageiros ecargas tenham em seus respectivos an-dares de embarque e desembarque umcartaz informativo e ostensivo, afixado emtodas as portas externas, com os seguin-tes dizeres: “Antes de entrar no elevador,verifique se o mesmo se encontra paradoneste andar”.

“A colocação de um cartaz visível servepara chamar a atenção das pessoasquanto à necessidade de verificar a pre-sença da cabine antes do embarque.Trata-se de providência de baixo custo ede fácil cumprimento por parte dos res-ponsáveis por edificações dotadas de sis-tema de elevador em nossa cidade”,explica José Augusto.

Condomínios comerciais, residenciais eproprietários exclusivos de edificaçõesconstruídas em Niterói devem ser enqua-drados na nova norma. A lei recebeu o nú-mero 2.835, foi publicada no Diário Oficialdo Município em 18 de maio e já está va-lendo. Quem não cumprir poderá ser mul-tado e o elevador interditado.

2613-6718Gabinete [email protected]

Leonardo de Souza Giordano apresentou oprojeto de lei 144/2011 que institui o Estatutoda Juventude de Niterói. O projeto pretendereforçar a ideia de que o jovem não é apenaso futuro, mas também sujeito atuante naconstrução de uma sociedade, de fato, justa.

O vereador acredita que o estatuto consis-tirá em mais um passo no sentido do movi-mento que tem sido realizado em nívelfederal com a criação do Estatuto da Criançae do Adolescente (ECA) e demais legisla-ções. O projeto é produto de discussões deuma série de movimentos e representaçõesda juventude da cidade, dos quais se desta-cam entidades, centros acadêmicos e orga-nizações não-governamentais.

Além do estatuto foi amplamente debatidono Conselho Municipal de entidades daUNES (União Niteroiense de Secundaris-tas), entidade com mais de 20 anos de his-tória. De acordo com o vereador, oEstatuto da Juventude, portanto, cumpreum papel estratégico e fundamental paraos jovens da cidade de Niterói.

Dentre diversos pontos importantes, o pro-jeto de lei propõe a meia passagem para es-tudantes universitários e a carteirinha gratuitapara estudantes.

2620-6754Gabinete [email protected]

José Augusto Vicente (PPS)João Gustavo (PMDB) Leonardo Giordano (PT)

NO PLENÁRIO

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Magaldi (PP) Padre Ricardo (PDT) Renatinho (PSOL)

Carlos Alberto Pinto Magaldi apresentouindicação ao Executivo pedindo para que,junto à Secretaria Municipal de Obras eServiços Públicos, providencie a fiscaliza-ção das empresas Ampla, concessionáriaresponsável pelo fornecimento de energiaelétrica, e GVT, que explora serviços detelefonia e internet.

O vereador, primeiro vice-presidente daMesa Diretora, disse que a locação dospostes da cidade para todo tipo de serviçoestá se tornando perigosa.

“A Ampla tem feito o que quer na cidade.Aluga seus postes para todo tipo de em-presa. Telefonia celular, redes de TV acabo, operadoras de telefones fixos e dis-tribuidoras de sinal de internet. Não é pos-sível, a cidade está se transformando emum grande varal. Além de feia, a situaçãoé perigosa”, explicou.

Magaldi contou que, no bairro Riodadesum poste caiu por conta do peso. “Eramtantos fios e cabos, que funcionário eposte vieram abaixo. Por pouco não acon-teceu uma tragédia, não podemos espe-rar que aconteça para pedir providências”,disse. O acidente ocorreu perto da Praça14 de Fevereiro.

2622-9760 Gabinete [email protected]

Wilde Ricardo Rocha aguarda a tramita-ção pelas comissões permanentes daCâmara do seu projeto 157/2011. A lei, seaprovada, vai incentivar as escolas pú-blicas a realizar, no decorrer do ano le-tivo, campanhas antidrogas, objetivandotransmitir ensinamentos sobre as conse-quências do uso de entorpecentes.

Também prevê a realização de debates,palestras, seminários, encontros musi-cais, teatrais e atividades interdisciplina-res sobre o tema antidrogas. Poderão serconvidadas a participar a comunidade es-colar, pais de alunos, médicos, profissio-nais da saúde, representantes dassecretarias da Saúde estadual e munici-pais, a Promotoria Pública, polícias Civile Militar, e os conselhos tutelares.

“Meu projeto tem como foco criar campa-nhas prevenindo a disseminação do vícioe objetivando preservar a saúde e a vidade crianças e jovens e, ao mesmo tempo,apoiar pais e responsáveis na educaçãodos filhos, munindo-os com o máximopossível de informações relativas ao as-sunto, sem falso moralismo, impondo li-mites com base em lógicas e não nasimples repressão”, explica o vereadorPadre Ricardo.

2620-0196Gabinete [email protected]

Gezivaldo Ribeiro de Freitas, o Renatinho,apresentou o projeto de lei 128/2011,criando o Programa de Assistência aos Vi-timados por Acidente Vascular Cerebral(AVC), a ser oferecido pela rede municipalde saúde de Niterói para apoiar, informar,orientar, tratar, reabilitar e reintegrar pa-cientes vitimados por AVC.

Para o desenvolvimento do programa ecorreto tratamento das seqüelas, deverácontar com equipes multidisciplinares for-madas por médicos, enfermeiros, psicó-logos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos,assistentes sociais, nutricionistas e tera-peutas ocupacionais.

“No Brasil, a cada três mortes por eventoscardiovasculares, duas são por AVC euma por infarto do miocárdio. Porém, paraas pessoas que sobrevivem ao acidentevascular, a realidade é muito dura. Se-quelas diversas podem limitar movimen-tos, linguagem e muito mais, levando opaciente à depressão”, afirma Renatinho.

Se aprovado o projeto, o vereador desejaque receba o nome de Lei Daniel Chuto-rianscy, médico que vivenciou todas asetapas sofridas pelos acometidos deAVC, inclusive ele próprio.

2620-5074Gabinete [email protected]

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12 — Junho de 2011

Renato Cariello (PDT) Sérgio Fernandes(PDT)

Renato Ferreira de Oliveira Carielloaguarda parecer das comissões da Câ-mara ao projeto de lei 30/2011 que dis-põe sobre a obrigatoriedade defornecimento de sacolas reutilizáveispelos quiosques para os seus freguesesacondicionarem o lixo ou resíduos dosalimentos consumidos nesses estabele-cimentos situados nas praias de Niterói.

“Nosso município possui um litoral comaproximadamente 15 quilômetros de ex-tensão. Temos diversas praias para apro-veitar e não podemos deixar que aquelasensação desagradável de chegar a elase encontrar lixo espalhado, restos de co-mida e embalagens de alimento, afeteesse hábito saudável que faz parte denossa cultura local”, justifica o vereadorautor do projeto de lei.

O projeto também prevê que as sacolasreutilizáveis devem obedecer ao dispostona lei estadual 5.502/2009, segundo aqual devem ser confeccionadas em ma-terial resistente ao uso continuado.

Cariello assumiu em maio a função delíder do PDT na Câmara, ocupada na le-gislatura passada pelo então vereadorFelipe Peixoto.

2620-7935Gabinete [email protected]

Rodrigo Flach Farah apresentou o projetode lei 35/2011, que aguarda parecer dascomissões. O texto da proposta diz queserá cassada a licença de localização efuncionamento do estabelecimento quevender, adquirir, estocar ou expuser pro-dutos de qualquer natureza que sejam fal-sificados ou pirateados.

Também será cassado o cartão de autori-zação para o comércio ambulante daqueleque vender produtos contrabandeados oude origem duvidosa. Tais produtos sãoaqueles assim declarados em inquérito po-licial pelas polícias Civil ou Federal, oucomprovados por laudo pericial, elaboradopor órgão ou entidades capacitadas, cre-denciadas ou conveniadas com a Prefei-tura de Niterói.

“As penalidades e restrições previstas nalei, prevalecerão pelo prazo de cinco anos,contados da data de cassação, que seaplica, indistintamente, ao comércio, à in-dústria, ao importador, exportador e arma-zéns de estocagem”, explica Farah.

A suspeita da existência de produtos destanatureza poderá ser comunicada, porqualquer cidadão, diretamente ao órgãomunicipal competente.

2613-6832Gabinete [email protected]

Sérgio Fernando Damas Fernandesaguarda parecer das comissões para oprojeto de lei 43/2011 que dispõe sobre aproibição do consumo de cigarros, cigarri-lhas, charutos ou qualquer outro produtoderivado do tabaco nas dependências dasescolas e instituições de ensino superiorsituadas no município.

O objetivo, segundo o autor da lei, é pre-servar um ambiente saudável, sem a pre-sença das substâncias tóxicas do fumo emtodas as dependências das escolas, cur-sos e faculdades. A proibição se estendeàs áreas descobertas como pátios e qua-dras, e o projeto visa contribuir com as leisjá existentes no âmbito federal, estadual emunicipal, que alertam quanto à nocivi-dade do fumo.

“Vários fatores levam os jovens e adoles-centes ao vício, podemos citar alguns,como a imitação de pais, amigos e pro-fessores, a necessidade de aceitação daturma, a ilusão de que fumar antecipa avida adulta, a ansiedade etc. Na adoles-cência, o indivíduo está buscando recriarsua identidade que, até então, era decriança. Para alguns grupos, o cigarroaparece como um sinal de rebeldia e ma-turidade”, diz o vereador.

2613-6782Gabinete [email protected]

Rodrigo Farah (PRP)

NO PLENÁRIO

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Vitor Júnior (PT) Waldeck Carneiro (PT) Zaff (PDT)

José Vitor Vieira Bissonho Junior presidiuem junho audiência pública para discutir oatraso de dois anos para conclusão dasobras do empreendimento imobiliárioGrand Valey, em Icaraí. Com o encontro, overeador atendeu a reclamação das famí-lias prejudicadas face aos constantesadiamentos de entrega e trouxe ao plená-rio representantes do poder público, dosetor imobiliário e dos consumidores.

“Pedimos aos compradores que se senti-ram lesados ou prejudicados de algumaforma, que trouxessem toda e qualquerdocumentação que pudesse ajudar noprocesso para enviarmos ao MinistérioPúblico. Nada justifica um atraso tãogrande. Primeiro, anunciaram que a en-trega seria em 2010; depois, passou para2011 e, agora, anunciam para 2012”, lem-bra o vereador.

Os compradores presentes reclamaramque houve mudanças no projeto original,com alteração de acesso e diminuição daárea total do terreno. O promotor AugustoVianna assegurou que a audiência foi deextrema importância para a investigaçãodo MP. O Grand Valey é composto de 219apartamentos, que começaram a ser ven-didos em 2007.

2613-6797Gabinete [email protected]

Waldeck Carneiro da Silva presidiu au-diência pública que apresentou à popula-ção o projeto arquitetônico paratransformar o antigo Cinema Icaraí emarena multiuso. Pela proposta baseadaem projeto de uma aluna da UniversidadeFederal Fluminense, o espaço abrigaria asede da Orquestra Sinfônica Nacional(OSN) e poderia, também, somar-se a ou-tras atividades culturais.

“Na ocasião, o reitor Roberto Salles elo-giou a proposta e deixou claro que a uni-versidade está aberta a outrasalternativas”, lembrou Waldeck Carneiro.

A UFF está mantendo entendimento comos proprietários do imóvel, tombado peloPatrimônio Artístico, Arquitetônico e Cultu-ral, para concretizar uma oferta de com-pra. Durante o encontro foi destacado ofato de que cidades, de diferentes países,têm conseguido com sucesso, aglutinar di-versas formas de expressão cultural nummesmo espaço. A OSN, considerada umpatrimônio nacional, é formada por 82 mú-sicos e recebeu investimentos de R$ 500mil, segundo dados do reitor Roberto Sal-les. Os vereadores Leonardo Giordano eRenatinho também compareceram à essaaudiência pública.

2621-0505 Gabinete [email protected]

José Antonio Toro Fernandez apresentouo projeto de lei 68/2011, criando o Pro-grama Agente Ambiental Voluntário em Ni-terói, com a finalidade de propiciar a todapessoa física ou jurídica, que preencha osrequisitos necessários para dar auxílio, deforma voluntária, à Secretaria Municipal deMeio Ambiente, Recursos Hídricos e Sus-tentabilidade.

Pela proposta, caberá ao agente atuar navigilância do cumprimento da legislação deproteção ambiental, no que couber ao mu-nicípio. O voluntário poderá atuar emquestões ligadas à educação ambiental;proteção, preservação e conservação dosrecursos naturais; fiscalização de agres-sões contra o meio ambiente; na presta-ção de informações a visitantes; e umasérie de outras iniciativas.

“O objetivo é dar oportunidade a todos osque desejam colaborar na preservaçãoambiental, através de norma que facilite aadesão. O cidadão pró-ativo envolvido emações voluntárias contribui com sua co-munidade e, mais do que isso, torna-seuma pessoa mais consciente e compe-tente em relação à sua vida profissional esocial”, enfatiza. Zaff preside a Comissãode Meio Ambiente da Câmara.

2620-1321Gabinete [email protected]

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14 — Junho de 2011

Os graves problemas habitacionais enfrenta-dos pela cidade foram discutidos pela Câmarade Vereadores, que recebeu representantes doExecutivo e da Latus Consultoria _ empresacontratada para traçar o diagnóstico e preversoluções para Niterói. A estimativa é a de quehá um déficit de 23 mil moradias para a popu-lação de baixa renda. A informação foi dadapela consultora Cláudia Damásio, da Latus, du-rante audiência comandada pelo presidente daComissão de Urbanismo da Casa, vereadorBeto da Pipa. Também participaram o superin-tendente da Caixa, Raimundo Macedo; o se-cretário e dois subsecretários municipais deHabitação, Marcos Linhares, Regina Célia Ri-beiro e Fernando Amado, respectivamente.

“Queremos ter uma visão isenta das influên-cias locais, mas ouvindo toda a sociedade. Fa-remos reuniões locais temáticas em diferentesregiões da cidade e audiências públicas serãoconvocadas ao final de cada etapa de traba-lho”, revelou Damásio. No fim de maio, o pre-sidente Paulo Bagueira recebeu o secretárioMarcos Linhares para, junto com sua equipe,apresentar a metodologia que seria aplicadaao Plano Local de Habitação de Interesse So-cial (PLHIS) de Niterói. A arquiteta Cláudia Da-másio apresentou o projeto em todas as suas

etapas. Participaram do encontro no Gabineteda Presidência os vereadores Renato Cariello,Vitor Junior, José Augusto Vicente, Renatinho,Padre Ricardo, Carlos Macedo, Zaff, LeonardoGiordano, Waldeck Carneiro; Beto da Pipa,Gallo e Rodrigo Farah.

O Plano de Habitação vai prever, além da cons-trução, reforma, e regularização fundiária, a ur-banização do entorno das moradias. “Asprimeiras 440 unidades vão ser entregues no

Morro do Castro para pessoas com renda fa-miliar de três a seis salários mínimos”, revelouo secretário de Habitação.

A mensagem 13/2011, enviada pelo prefeitoJorge Roberto Silveira, também está sendo dis-cutida na Câmara. A proposta visa alterar o Ar-tigo 2º da Lei Municipal 2.574, de 15 desetembro de 2010, para permitir que as famíliasde baixa renda tenham isenção do ITBIM (Im-posto sobre a Transmissão de Bens Móveis).

Faltam 23 mil moradias

para a população carente

O secretário Marcos Linhares fala na audiência pública sobre o plano de habitação presidida por Beto da Pipa

A construção ou não de uma escola funda-mental no Bairro Peixoto, na Região Oceâ-nica, entrou na pauta da Câmara deVereadores em maio. Tendo à frente o verea-dor Beto da Pipa, presidente da Comissão deUrbanismo, Obras e Serviços Públicos, auto-ridades e moradores compareceram à Câ-mara para expor pontos de vista diferentes.Enquanto a secretária municipal de Educação,Maria Inez, destacou os motivos que levaramà escolha do local; moradores argumentaramcom motivos contrários. Depois do encontro,ficou definido que nova rodada de debates

será realizada, desta vez na comunidade.

— Esse é o papel da Câmara, a intermedia-ção que nós, vereadores, estamos semprebuscando. Há uma necessidade clara apon-tada pela secretária para a construção de umaescola. Os moradores não são contrários,mas afirmam que o local escolhido não é amelhor opção. Vamos buscar um meio termoque atenda a todos — destaca Beto da Pipa.

O debate aconteceu por conta da mensagemexecutiva 10/2011, enviada pelo prefeito Jorge

Roberto Silveira, pedindo a desafetação deuma área pública no bairro, antes destinada àconstrução de uma praça.

Segundo o vereador, “o projeto apresentadopela secretária de Educação deixou clara a in-tenção de preservar o espaço dos moradores.Apenas 52% do terreno, de 3.940 metros qua-drados, seriam destinados à construção daescola. A praça não seria esquecida e aindaganharia uma quadra poliesportiva que servi-ria tanto à comunidade, quanto aos estudan-tes”, disse o vereador.

Construção de escola cria polêmica no Bairro Peixoto

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Para tornar mais dinâmico o uso da tribuna durante as sessões plenárias,a Mesa Diretora instalou instalar um cronômetro que é disparado sem-pre que o vereador ultrapasse o tempo regimental em discursos e apar-tes. A novidade vale para o pequeno e o grande expediente. Por ora, oaparelho apenas marca o tempo, sem tocar o alarme. Novas reuniõesserão realizadas, com todos os vereadores, para definir os critérios.

As audiências públicas também serão cronometradas e o presidentePaulo Bagueira determinou a presença em plenário de um procurador,um consultor técnico, funcionários da taquigrafia, do serviço de atas e doCerimonial em todas elas. “O Departamento-Geral de Administração e

Recursos Humanos fará a escala dos servidores. O comparecimentodeles é obrigatório e independe das atribuições habituais de cada um”,disse Bagueira.

O ato do presidente foi publicado no Diário Oficial em maio. “Vamos per-mitir aos vereadores, entidades da sociedade civil e cidadãos aperfei-çoarem as discussões de temas relevantes para a vida política,administrativa, financeira e social da cidade”, ressaltou o presidente.

Quanto à instalação de um cronômetro, Bagueira ressalta que a ideiapartiu do conjunto dos vereadores. “O objetivo é organizar os trabalhos.Vamos cronometrar o tempo usado na tribuna e nos apartes com o mar-cador digital”, salientou. Atualmente, os vereadores podem se expressarsobre temas e assuntos da cidade em dois momentos – no pequeno eno grande expedientes, usando cinco e 15 minutos do tempo –, além deem discussões sobre projetos, requerimentos e indicações.

O primeiro vice-presidente, Carlos Magaldi, apoia as novas regras. “Já es-tava na hora de se tornar o uso da tribuna mais dinâmico e dentro das re-gras do bom senso. Quando assumo a Presidência, sou um dos maisintransigentes com a questão do horário”, disse ele.

Tribunacom tempocronometrado

O ex-secretário estadual e municipal de Saúde,médico Gilson Cantarino, foi homenageado, noinício de junho, pela Câmara dos Vereadores.Em sessão solene aprovada pelo plenário, poriniciativa do vereador Carlos Magaldi, o ex-se-cretário recebeu a Medalha Albert Sabin e o Tí-tulo de Cidadão Benemérito.

No primeiro governo do prefeito Jorge RobertoSilveira (1989-1992), Cantarino enfrentou umaepidemia de dengue pedindo ajuda do governocubano para combater a doença que come-çava a ficar fora de controle em várias regiõesdo país, notadamente no Estado do Rio de Ja-neiro. Cuba tinha conhecimento técnico e cien-

tífico para o enfrentamento da epidemia.

Ele foi também responsável pela implantaçãodo Programa Médico de Família em Niterói,mais tarde levado a todo o Brasil com o nomede Saúde da Família. O ex-secretário foi umdos responsáveis pela implantação do Sis-tema Único de Saúde (SUS) no Brasil, e foipresidente do Conselho Nacional de Secretá-rios Municipais de Saúde. Também foi secre-tário estadual de Saúde no governo AnthonyGarotinho.

Entre as personalidades presentes à sessãosolene, estavam o ex-prefeito Godofredo Pinto;

o vice-prefeito José Vicente Filho; os secretá-rios municipais, Michel Saad (Governo); Eucli-des Bueno (Saúde); Tânia Rodrigues(Acessibilidade) e Miguel Vitoriano (IntegraçãoComunitária).

Um relógio digital no alto da tribuna agora cronometra o tempo de cada vereador

Cantarino recebe medalha Albert Sabin

Cantarino recebe de Magaldi o título de Benemérito

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Nos dias de hoje, quando a preocupaçãocom a preservação do planeta está em alta,repercute como politicamente correta qual-quer iniciativa de defesa dos recursos natu-rais. Entretanto, no início do século XX,poucos se aventuravam a levantar questõesligadas ao meio ambiente. Em Niterói, umdos pioneiros foi Paulo Ferreira Alves, queapesar de ter sido prefeito por apenas dezmeses, de 4 de janeiro a 9 de novembro de1904, teve a iniciativa de mandar conservaras matas e florestas, condenar a derrubadade árvores que era feita indiscriminadamentenas ruas e praças, além de instituir o Serviçode Arborização e elaborar estudos para a ur-banização do Campo de São Bento, a maiorárea verde e pulmão da Zona Sul.

Em 1890, Paulo Alves participara como en-genheiro da concorrência para a construçãoda primeira rede de esgotos de Niterói, ven-cida pela Empresa de Obras Públicas doBrasil. Mas em seu mandato promoveu a re-visão da planta dessa rede, obra somenteexecutada em 1912 por Feliciano Sodré.

Paulo Alves também foi o primeiro a se preo-cupar com a exploração do potencial turísticode um paraíso, a Região Oceânica. O prefeitoqueria ligar a região ao Centro e a outros bair-ros da cidade de forma mais eficiente, o queaconteceu, de fato, apenas em 1973.

Segundo Emmanuel de Macedo Soares eEmílio Eigenheer, em “Subsídios à históriada Limpeza Urbana de Niterói”, fruto depesquisas que utilizou, entre outras fontes,documentos guardados no Arquivo da Câ-mara Municipal, em 22 de março de 1904tomavam posse os primeiros vereadoreseleitos após a criação da Prefeitura. O Le-gislativo perdia, então, as funções executi-

vas, que acumulava desde 1819.

Como primeiro prefeito de Niterói, PauloAlves lançou as bases para grandes proje-tos urbanísticos, tentando desenvolver a an-tiga capital em curto espaço de tempo. Em30 de junho de 1904, como líder do prefeito,o vereador José Ferreira de Aguiar fez a de-fesa do projeto autorizando a contratação deempréstimo (interno ou externo) para umasérie de ações. Entre elas, a compra de equi-pamentos para incineração do lixo e a cria-ção da Limpeza Pública.

Ele tentou obrigar Antonio Ferreira de Oli-veira a reformar a ponte de despejos naPonta da Armação da Empresa de Remoçãode Matérias Fecais, mas foi derrubado pordecisão da Justiça. Antonico da Titica, comoo povo chamava o empresário, teria queconstruir ainda uma caixa d´água junto àponte para a lavagem das carroças usadas

no serviço, mas o juiz municipal BernardinoCândido de Almeida e Albuquerque interdi-tou a obra e nada foi feito.

Sempre preocupado com as questões am-bientais e com a qualidade de vida dohomem, Paulo Alves criou o Serviço de Hi-giene Defensiva e a Polícia Sanitária, maistarde transformada em Diretoria Municipal deHigiene. Também são do governo PauloAlves a criação do Departamento de Lim-peza Urbana e os serviços de Arborização eApreensão de Animais.

Essas e outras curiosidades sobre a cidadepodem ser pesquisadas no Arquivo Adminis-trativo e Pesquisa Divaldo Aguiar Lopes, daCâmara de Vereadores. São 2,3 milhões dedocumentos, sendo 11.492 deles considera-dos de altíssimo valor histórico. O Arquivoestá aberto à visitação, bastando que sejasolicitada ao Gabinete da Presidência.

16 — Junho de 2011

NA HISTÓRIANA HISTORIA

Defesa do meio ambientecomeça com Paulo Alves

Reprodução/Arquivo da Câmara

O prefeito Paulo Alves criou um serviço próprio municipal para a limpeza domiciliar em Niterói

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