Upload
haduong
View
216
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
Camila Souza Crovador
TRADUÇÃO E VALIDAÇÃO DA VERSÃO BRASILEIRA DO “MEMORIAL DELIRIUM
ASSESSMENT SCALE” EM PACIENTES COM CÂNCER AVANÇADO.
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação da Fundação Pio XII – Hospital de
Câncer de Barretos para a obtenção do título
de Mestre em Ciências da Saúde
Área de concentração: Oncologia
Orientador: Prof. Dr. Vinicius de Lima Vazquez
Barretos, SP
2015
FICHA CATALOGRÁFICA
Preparada por Rafael de Paula Araújo CRB 8/9130
Biblioteca da Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos
C937t Crovador, Camila Souza
Tradução e validação da versão brasileira do “Memorial Delirium Assessment Scale” em pacientes com câncer avançado / Camila Souza Crovador. - Barretos, SP 2015.
130 f. : il.
Orientador: Vinicius de Lima Vazquez.
Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos, 2014.
1. Confusão Mental/delirium. 2. Tradução. 3. Questionário. 4. Qualidade de Vida. 5. Cuidados Paliativos. 6. Oncologia. I. Autor. II. Vazquez, Vinicius de Lima
“Esta dissertação foi elaborada e está apresentada de acordo com as normas da Pós-
Graduação do Hospital de Câncer de Barretos – Fundação Pio XII, baseando-se no Regimento
do Programa de Pós-Graduação em Oncologia e no Manual de apresentação de Dissertações
e Teses do Hospital de Câncer de Barretos. Os pesquisadores declaram ainda que este
trabalho foi realizado em concordância com Código de Boas Práticas Científicas (FAPESP),
não havendo nada em seu conteúdo que possa ser considerado como plágio, fabricação ou
falsificação de dados. As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas
neste material são de responsabilidade dos autores e não necessariamente refletem a visão
da Fundação Pio XII – Hospital de Câncer de Barretos”.
“Embora o Núcleo de Apoio ao Pesquisador do Hospital de Câncer de Barretos tenha
realizado as análises estatísticas e orientado sua interpretação, a descrição da metodologia
estatística, a apresentação dos resultados e suas conclusões são de inteira responsabilidade
dos pesquisadores envolvidos”.
Dedicado este trabalho aos meus queridos pais, que me deram
força e me apoiaram em todos os momentos da minha vida.
AGRADECIMENTOS
Agradeço Dr. Vinicius de Lima Vazquez, meu orientador, que com muita paciência
me passou sábios ensinamentos acadêmicos.
Aos membros da Banca de Acompanhamento, Dra Namie e Dr Carlos, pelas
sugestões e críticas precisas ao longo da elaboração dessa dissertação.
A toda equipe da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Câncer de
Barretos, por todo companheirismo nesses anos de trabalho.
Agradeço aos tradutores, especialistas e médicos que fizeram com que esta pesquisa
se concretizasse, incluindo Ana Caroline da Silva dos Santos pelo auxilio na coleta de dados.
Agradeço especialmente as pessoas que me deram à vida, Guilhermina e José
Roberto, que em suas simplicidades me permitiram sonhar, me deram suporte e apoiaram
na concretização desses sonhos.
Aos meus irmãos, Ana Carolina e Vitor, assim como meus cunhados Luiz Henrique e
Melina pela força e apoio em todos os momentos.
Aos meus queridos sobrinhos Pedro, Isabelle, Rafael, Luize e Tiago que tornaram
meus momentos em família muito mais alegres e divertidos.
A toda minha família que compreenderam meus momentos de ausência.
As minhas grandes amigas Camila Tsuki Ito, Natalia Campacci e Ana Camila Alfano
que me apoiaram imparcialmente.
“Um homem precisa se queimar em suas próprias
chamas para poder renascer das cinzas”
Frieddrich Nietzsche
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Delirium em pacientes com câncer avançado 1
1.2 Epidemiologia do delirium 5
1.3 Avaliação do delirium 6
1.4 Avaliação das propriedades psicométricas dos instrumentos de medida 10
2 JUSTIFICATIVA 12
3 OBJETIVOS
3.1 Geral 13
3.2 Específicos 13
4 MATERIAS E MÉTODOS
4.1 Local da pesquisa 14
4.2 Aspectos éticos 14
4.3 Coleta de dados 14
4.3.1 Etapa de tradução 14
4.3.1.1 Tradução 14
4.3.1.2 Tradução do instrumento para língua portuguesa brasileira 15
4.3.1.3 Síntese das traduções 15
4.3.1.4 Retrotradução 16
4.3.1.5 Avaliação pelo comitê de especialistas 16
4.3.1.6 Fase de compreensão dos profissionais da saúde 17
4.3.2 Instrumento de coleta de dados 17
4.3.2.1 Questionário de perfil profissional 17
4.3.2.2 Questionário de compreensão 18
4.4 Avaliação psicométrica 18
4.4.1 Tamanho da amostra 19
4.4.2 População 19
4.4.2.1 Critérios de inclusão 19
4.4.2.2 Critério de exclusão 19
4.4.3 Instrumentos de coleta de dados 20
4.4.3.1 Questionário sócio demográfico e clínico 20
4.4.3.2 Questionário de avaliação de delirium segundo Manual de Diagnóstico
e estatístico das Perturbações Mentais - DSM-IV 20
4.4.3.3 Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method–CAM) 21
4.4.3.4 Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) 21
5. ANÁLISE ESTATÍSTICA
5. 1 Adaptação transcultural 22
5.2 Análise psicométrica 22
6. RESULTADOS
6.1 Procedimento de tradução do MDAS 23
6.1.1 Resultado da avaliação de compreensão dos profissionais da saúde 25
6.2 Avaliação psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) 28
6.2.1 Análise descritiva do perfil da amostra 28
6.2.2 Análise de confiabilidade 31
6.2.3 Reprodutibilidade 33
6.2.4 Análise da validade 35
6.2.5 Identificação do ponto de corte e a acurácia do EAD (MDAS)
para rastreamento de delirium 40
6.2.6 Resultado da análise psicométrica 42
7. DISCUSSSÃO
7.1 Etapa de tradução do “Memorial Delirium Assessment Scale” 44
7.2 Etapa psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) 45
8. CONCLUSÃO 50
REFERÊNCIAS 51
ANEXOS
ANEXO A - Carta de Aprovação do estudo pelo Comitê de Ética
em Pesquisa 54
ANEXO B - Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS 56
ANEXO C - Certificação American Journal Experts 61
ANEXO D - Permissão para tradução do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS 63
ANEXO E - Instrumento para análise da escala 64
ANEXO F - Questionário de perfil profissional 86
ANEXO G - Questionário de compreensão 87
ANEXO H - Questionário sócio demográfico e clínico 90
ANEXO I - Questionário de avaliação de delirium segundo DSM-IV 91
ANEXO J - Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment
Method – CAM) Portuguese version of the confusion assessment method – CA 92
ANEXO K – Manual Operacional para Escala de Avaliação de
Delirium- EAD(MDAS) 97 ANEXO L - Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) 98
ANEXO M - Versões do MDAS 103
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Fatores que contribuem para o delirium em pacientes com câncer 2 Figura 2 - Fluxograma da metodologia de tradução 15 Figura 3 - Fluxograma sobre a metodologia de avaliação psicométrica 18 Figura 4 - Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição-DSM-IV 20 Figura 5 - Fluxograma de pacientes triados na pesquisa 29 Figura 6 - Reprodutibilidade interobservador. Análise do coeficiente de correlação intraclasse entre entrevistador A e B 34 Figura 7 - Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS) (Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 4ª edição) 38 Figura 8 - Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS) (Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais 4ª edição) 38 Figura 9 - Gráfico box plot para validade de constructo convergente. EAD (MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), CAM (Método de Avaliação de Confusão) 39 Figura 10 - Gráfico box plot para validade de constructo convergente. EAD (MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), CAM (Método de Avaliação de Confusão) 39
Figura 11 - Curva ROC dos valores do escore da Escala de Avaliação
de Delirium-EAD(MDAS), comparando com o resultado do
obtido pelo padrão ouro, Manual de Diagnóstico e
Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV 40
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Estudos de validação do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS. 08 Tabela 2 - Frequência de concordância entre os especialistas quanto às equivalências semântica, cultural e conceitual entre a versão original do MDAS e a versão T12 (Hospital de Câncer de Barretos, 2013) 24 Tabela 3 - Características demográficas e profissionais dos participantes da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014) 26 Tabela 4 - Resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014) 27
Tabela 5 - Características demográficas e clínicas dos pacientes
portadores de neoplasia avançada participantes da
validação da EAD (MDAS) (n=82)(Hospital de Câncer de
Barretos, 2014) 30
Tabela 6 - Frequência de participantes por sitio de localização do câncer primário (n=82) (Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 31 Tabela 7 - Análise da consistência interna pelo entrevistador A na validação do EAD (MDAS) em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014). 32 Tabela 8 - Análise da consistência interna pelo entrevistador B na validação do EAD (MDAS) em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 33
Tabela 9 - Análise da reprodutibilidade interobservador na validação da EAD (MDAS) através da análise do coeficiente de correlação intraclasse entre entrevistador A e B 35
Tabela 10 - Análise de validação de critério concorrente e validade de constructo convergente(Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 37 Tabela 11 - Análise do ponto de corte e a acurácia do EAD (MDAS) para rastreamento de delirium (Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 41
Tabela 12 - Resumo da consistência interna, reprodutibilidade, validade de critério concorrente, validade de constructo convergente e ponte de corte do EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2014) 42
LISTA DE ABREVIATURAS
CAM Método de avaliação de confusão (Confusion Assessment Method)
CNS Conselho Nacional de Saúde
DSM-II I Manual de Diagnóstico e Estatístico das perturbações mentais 3ª edição
DSM-IV Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição –
(Diagnostic and Statistical Manual Forth Edition)
DP Desvio padrão
EAD (MDAS) Escala de avaliação de delirium
FDA Food and Drug Administration
IC Intervalo de confiança
KPS Karnofsky Performance Scale
MDAS Memorial Delirium Assessment Scale
OMS Organização Mundial de Saúde
ROC Receiver Operating Characteristic
TCLE Termo de consentimento livre e esclarecido
VVN Valor preditivo negativo
VVP Valor preditivo positivo
LISTA DE SÍMBOLOS
≤ Menor ou igual a
≥ Maior ou igual a
< Menor que
> Maior que
Média
α Alfa
% Percentagem
n Tamanho da amostra
p Significância
H0 Hipótese nula
H1 Hipótese alternativa
RESUMO
Crovador, CS. Tradução e validação da versão brasileira do “Memorial Delirium Assessment
Scale” em pacientes com câncer avançado. Dissertação (Mestrado). Barretos: Hospital de Câncer de
Barretos; 2015.
JUSTIFICATIVA: Delirium é uma grave síndrome neuropsiquiátrica muito comum em
pacientes com câncer avançado. Há uma escassez de estudos sobre esse tema que está
associado à intensa morbidade, assim como classificações e ferramentas validadas no Brasil
que ajudam na identificação da incidência e prevalência dos episódios de delirium na
população. A sua subnotificação e a presença frequente em pacientes oncológicos merece
maior atenção, pois através da identificação do delirium e consequentemente seu
tratamento e cuidados, há melhora na qualidade de vida, diminuição no tempo de
hospitalização e número de reinternações. O Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS)
foi desenvolvido para avaliar a gravidade do delirium a qualquer momento. Ao realizar a
metodologia de tradução e validação do MDAS, o instrumento torna-se disponível para
auxiliar a identificação dessa síndrome. OBJETIVOS: Realizar a tradução para a língua
portuguesa brasileira, e avaliar as propriedades psicométricas do “Memorial Delirium
Assessment Scale”- MDAS em pacientes com câncer avançado em uma unidade de cuidados
paliativos. MATERIAS E MÉTODOS: Estudo metodológico dividido em: tradução conforme
diretrizes internacionais, do qual participaram um grupo de revisores (2 tradutores, 2
avaliadores independentes), 6 especialistas e 20 profissionais da saúde (fase de pré-teste);
Validação com 82 participantes ≥ 18 anos, internados com câncer avançado no Hospital de
Câncer de Barretos, Unidade de Cuidados Paliativos, nenhum deles portador de outros
distúrbios psiquiátricos. O participante foi entrevistado por três pessoas: médico
responsável, que entrevistou segundo Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações
Mentais-DSM-IV (padrão-ouro); entrevistador “A”, utilizando o MDAS e o Método de
Avaliação de Confusão -CAM; entrevistador “B” utilizando o MDAS. RESULTADOS: A
tradução foi considerada adequada pela frequência de porcentagem, considerada ideal
acima de 80% para os especialistas e 70% para cada questão do MDAS relacionado à
compreensão. Na validação participaram 82 pacientes. A consistência interna (α de
Cronbach) para o entrevistador “A” foi 0,886 e para o entrevistador “B” 0,849. Para
reprodutibilidade interobservador, realizou-se o coeficiente de correlação intraclasse de
0,892 (IC 0,837 – 0,930), p<0,001. A validade de critério concorrente (DSM-IV versus MDAS)
e validade convergente (CAM versus MDAS), foram avaliados por teste de Mann-Whitney,
com p<0,001, baseado na média de escore do MDAS comparando não delirium(ND) versus
delirium(D), com os seguintes resultados: validade concorrente – D=13(n=13, DP2,25),
ND=2,89(n=66 DP2,25); validade convergente – D=15(n=9 DP7,38), ND=3,1(n=61DP=2,57).O
ponto de corte e a acurácia do MDAS para rastreamento de delirium foi definido como > 6,
pela curva ROC.CONCLUSÃO: Conclui-se que, após todas as análises pertinentes, A Escala de
Avaliação de Delirium – EAD (MDAS), traduzida e validada para a língua portuguesa do
Brasil está apta a identificar pacientes com câncer avançado em delirium.
PALAVRAS-CHAVE: Confusão Mental/delirium; Tradução; Questionário; Qualidade de Vida;
Cuidados Paliativos; Oncologia.
ABSTRACT
Crovador, CS. Translation and validation of the Brazilian version of "Memorial Delirium
Assessment Scale" in patients with advanced cancer. Dissertation (Master’s Degree).
Barretos: Barretos Cancer Hospital; 2015.
BACKGROUND: Delirium is a serious and very common neuropsychiatric syndrome in
patients with advanced cancer. There is a lack of studies on this matter, associated with
significant morbidity, as well as no validated tools in Brazil that could help in identifying the
incidence and prevalence of episodes of delirium in the population. The underreporting of
delirium and its high prevalence in cancer patients requires further attention, since its
identification and treatment improve the quality of care and life, reduces hospitalization
time and decreases the number of hospital readmissions. The Memorial Delirium Assessment
Scale (MDAS) was developed to assess the severity of delirium at any time. The
methodological translation and validation of the MDAS, is therefore to make this instrument
available to assist in the identification of this syndrome. OBJECTIVES: To perform the
translation for Brazilian Portuguese, and evaluate the psychometric properties of the
"Memorial Delirium Assessment Scale" - MDAS in advanced cancer patients in a palliative
care unit. MATERIALS AND METHODS: a methodological study divided into translation
according to international guidelines, attended by a group of reviewers (2 translators, two
independent evaluators), 6 experts and 20 health professionals (pre-test phase). Followed
validation with 82 participants ≥ 18 years, admitted with advanced cancer in Barretos Cancer
Hospital, Palliative Care Unit who had no diagnosis of psychiatric illness. The participants
were interviewed by three personals: the responsible physician who interviewed according
to Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-IV-(gold standard);
interviewer "A", with MDAS and Confusion Assessment Method-CAM; interviewer "B" held
MDAS. RESULTS: The translation was due to the frequency percentage, considered ideal
above 80% for specialists and 70% for each issue of MDAS related to understanding.
Validation occurred with 82 patients. The internal consistency (Cronbach's alpha) for the
interviewer "A" was 0.886 and for the interviewer "B" 0.849. For interobserver
reproducibility was held intraclass correlation coefficient of 0.892 (CI 0.837 to 0.930), p
<0.001. The validity of concurrent criterion (DSM-IV versus MDAS) and convergent validity
(CAM versus MDAS) were evaluated by Mann-Whitney test, p <0.001, based on the MDAS
score average when non delirium (ND) versus delirium (D), with the following results:
concurrent validity - D = 13 (n = 13, DP2.25), NA = 2.89 (n = 66 DP2.25); convergent validity -
D = 15 (n = 9 DP7.38), NA = 3.1 (n = 61DP = 2.57) .The cutoff point and the accuracy of the
MDAS for tracking delirium was defined as > 6, according to ROC curve. CONCLUSION: We
conclude that after all analysis, the Delirium Rating Scale - EAD (MDAS), translated and
validated for the Portuguese language of Brazil is able to identify patients with advanced
cancer in delirium.
KEYWORDS: Mental confusion / delirium; translation; questionnaire; Quality of Life;
Palliative Care; Oncology.
1
1. INTRODUÇÃO
1.1 Delirium em pacientes com câncer avançado
Os termos câncer, neoplasia maligna ou ainda tumor maligno são utilizados para
designar um grupo vasto de doenças, que pode atingir qualquer parte do organismo. É
caracterizado pelo crescimento desordenado de células nos tecidos e órgãos, que ao ganhar
volume, podem invadir partes adjacentes ou se disseminar a outras partes do corpo
(metástases) e se tornar letal 1.
O aumento das doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer, é um reflexo
do aumento da expectativa de vida populacional 2. Sendo que nos dias atuais as neoplasias
malignas apresentam-se como grande causa de mortalidade, perdendo em número de casos
apenas para as doenças cardiovasculares 3. O câncer é considerado um problema de saúde
pública mundial. A Organização Mundial de Saúde (OMS), através do projeto Globocan 2012
da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer estimou 14,1 milhões de novos casos de
câncer e 8,2 milhões de mortes por câncer em 2012 4. No Brasil, o biênio 2014-2015 é de
aproximadamente 576 mil novos casos de câncer, incluindo a pele não melanoma. Os mais
incidentes após os casos de pele não melanoma, são próstata (69mil), mama (57mil), cólon e
reto (33 mil), pulmão (27 mil), seguidos de estômago com 20 mil casos e colo de útero com
15 mil casos 5. Apesar dos esforços na prevenção, a maioria da população é diagnosticada
tardiamente, quando a doença já é classificada como avançada 6.
Pacientes com câncer avançado apresentam sintomas que reduzem sua qualidade
de vida com vários deles que impedem sua independência e o autocuidado. Um dos
aspectos que tem destaque é o delirium, que causa angustia tanto ao paciente quanto aos
familiares e/ou cuidadores 7, 8. Médicos da antiga Grécia e Roma já tinham a concepção do
delirium, sendo a palavra derivada do latim ‘delirare’, que significa “estar fora do lugar” 7.
Por definição delirium é uma perturbação da consciência acompanhada por uma alteração
na cognição que pode ser mais bem explicada por uma demência preexistente ou em
evolução 7, 9, 10. Essa perturbação ocorre em curto período de tempo, horas a dias, e pode
flutuar ao longo do dia 7, 9, 10. Já Irwin et al, definem delirium como “uma mudança aguda do
estado mental que pode flutuar e tem fundamentos em causas fisiológicas” 11. O delirium é
considerado uma grave síndrome neuropsiquiátrica12 e também uma das mais comuns 9.
Considera-se que essa patologia vem de alterações fisiológicas devidas a uma condição
2
médica geral, ou fatores como intoxicação, abstinência, alterações metabólicas, infecções
sistêmicas ou ainda a associação desses fatores 6-8, 10, 13, 14, conforme figura 1 9. Também há
fatores que predispõe ao delirium, tais como idade avançada, comorbidades, deficiência
visual, sintomas depressivos, dificuldade cognitiva e alcoolismo 7, 14. Atualmente, acredita-se
que a maioria dos casos de delirium é resultado da associação de diferentes fatores, o que
dificulta saber exatamente a etiologia do distúrbio, porém a identificação desses fatores
facilita a intervenção multiprofissional na prevenção dos sintomas 7.
Fonte: Bush SH, Bruera E. 7
Figura 1- Fatores que contribuem para o delirium em pacientes com câncer.
O delirium apesar de ter sinais e sintomas estabelecidos é de difícil diagnóstico. Já
em 1959, Engel e Romano em seu artigo descrevem o subdiagnóstico dessa síndrome
neuropsiquiátrica. Apesar do avanço das décadas, o subdiagnóstico continua ocorrendo,
assim como o tratamento inadequado. Um estudo reportou que 20% dos enfermeiros e 23%
dos médicos não realizam o diagnóstico de delirium 9.
Essa síndrome pode ser classificada segundo o grau de alteração psicomotora,
sendo hiperativo, hipoativo ou misto 9, 11, porém os pesquisadores apontam a dificuldade de
determinar o tipo de delirium pela flutuação característica da doença 9. O comportamento e
3
os sintomas apresentados no delirium, que resumem o Manual de Diagnóstico e Estatístico
das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV (Diagnostic and Statistical Manual Forth
Edition) 12, incluem:
- Início agudo: definido pelos sintomas que variam de minutos a dias, oscilando ao longo do
tempo.
- Agitação: incontrolável, excessiva, sem intenção cognitiva ou atividade motora.
- Alteração do nível de consciência: diferentes níveis de consciência e estado de alerta,
hipervigilante, alerta, letárgico, comatoso.
- Confusão: não reconhece as pessoas, lugar, tempo e situação.
- Delírios: fixa e falsa crença, julgamento errôneo que não modifica que pode apresentar
como uma paranoia, persecutória ou de grandiosidade.
- Desinibição: incapaz de controlar uma resposta imediata a uma situação.
- Pensamento desorganizado: pensamentos confusos, desconexos e vagos.
- Variação crescente/decrescente: alterações de intensidade e rapidez.
- Alucinações: percepção de objetos ou situações inexistentes.
- Falta de atenção: inabilidade de foco e pensamento organizado.
- Irritabilidade: impaciente, aborrecimento, raivoso.
- Labilidade afetada: mudança rápida de sintomas ligados ao humor.
- Psicose: perda de contato com realidade 8-11, 13.
Os mecanismos fisiopatológicos do delirium ainda não são claros 9. Entretanto, a
maioria das causas fisiológicas do delirium podem ser determinadas e revertidas 11. A
etiologia orgânica do delirium é multifatorial 8, 9. Dentre os fatores que predispõe ao
delirium em pessoas com doenças avançadas são alterações dos fluídos corporais,
desequilíbrio eletrolítico, medicamentos (opióides, benzodiazepínicos, esteróides e
anticolinérgicos, entre outros), infecções, falência hepática ou renal, hipóxia e distúrbios
hematológicos 9, 11. Sabe-se que o delirium hiperativo está mais comumente associado à
indução por medicamento e o delirium hipoativo à desidratação e as encefalopatias 9. A
identificação do delirium é de extrema importância, já que 50% dos casos são reversíveis 9,
12. Estudos relacionados as alterações psíquicas tem a limitação quanto as inclusões, devido
a alta proporção de pacientes que não possuem habilidade suficiente para se auto avaliarem
15. Contudo, em um estudo realizado por Bush e Bruera, recrutaram 99 pacientes com
câncer avançado, e 74% recordaram e descreveram os momentos de delirium como
4
angustiantes 9. Além disso, a avaliação do paciente, seja para o cuidado, seja para pesquisa,
torna-se um desafio, já que este tem dificuldade para esclarecer os próprios sintomas 8, 9.
O gerenciamento do cuidado ao paciente em delirium deve ser multimodal e,
simultaneamente, deve-se avaliar os fatores precipitantes, realizar estratégias não-
farmacológicas e farmacológicas, e realizado de maneira multidisciplinar 9. A identificação
precoce do delirium pela equipe, especialmente enfermeiros, auxilia na reversão da
situação, melhorando o bem-estar do paciente e seus cuidadores 16. Estudos e guias
dedicados ao tema sugerem a gestão do delirium inicialmente com a educação da equipe
multidisciplinar até mesmo para gestão preventiva 7, 9.
O tratamento baseia-se na eliminação dos fatores precipitantes do delirium, assim
como técnicas para estimular o paciente em atividades mentais para melhorar a organização
de pensamento, providenciar um ambiente familiar e que ofereça orientação temporal e
espacial, diminuir o nível de estimulação por contato de diferentes pessoas, televisão ou
músicas altas, e essencialmente educar e estimular a participação de familiares e/ou
cuidadores para tranquilizar e orientar o paciente 9, 11.
Estudos sugerem que o uso de antipsicóticos e benzodiazepínicos aumentem o
tempo de vida e a qualidade de vida 8, 11. Sabe-se que pacientes em delirium hiperativo
tende a se beneficiar mais com tratamento farmacológico em comparação ao paciente em
delirium hipoativo 9. Atualmente não há nenhum registro de medicamento específico para
delirium pelo Food and Drug Administration(FDA), órgão governamental norte-americano
responsável pelo controle e registro de alimentos e medicamentos, além disso,
pouquíssimos estudos randomizados e duplo-cegos foram feitos neste contexto. Também
não há um consenso de uso de drogas entre os diversos profissionais incluindo oncologistas,
geriatras, paliativistas e psiquiatras 9, 11. Apenas um estudo realizado por Breitbart et al
realizou a comparação do haloperidol, clorpromazina e lorazepan em 30 pacientes HIV+
hospitalizados, conferindo igual efetividade entre haloperidol e clorpromazina 9, 17.
Estratégias baseadas nas evidências e no consenso de experts no assunto dividem o
tratamento de acordo com o potencial de reversibilidade e subtipos 11. O uso de
antipsicóticos como baixa dose de haloperidol e clorpromazina auxilia no tratamento por
diminuir a agitação e outros sintomas associados ao delirium hiperativo 11, 17, porém sem
uma dose estabelecida 9. Uma baixa dose de antipsicóticos é geralmente suficiente para
diminuir o delirium em pacientes com doença avançada, sem que este apresente efeitos
5
colaterais medicamentosos 11, 12. De suma importância é a avaliação dos medicamentos em
uso, para realizar rotações ou mesmo eliminar o uso de medicamentos precipitantes do
delirium 9.
1.2 Epidemiologia do delirium
A prevalência de delirium na comunidade é ainda desconhecida. Estima-se que 1%
da população acima de 55 anos tenha delirium 7. Alguns estudos estimam que tenha
prevalência de 10 a 30% em pacientes internados, seja qual for o motivo da hospitalização:
câncer avançado, pós-operatório, doenças crônicas ou outras razões 13, 14, 18. Esse valor
aumenta para 40% quando o paciente é idoso 14. Cerca de 10% de idosos acima de 65 anos
apresentam delirium na admissão da hospitalização, e 10 a 15% irão desenvolver ao longo
da mesma 10. Outro dado expõe que o delirium tem alta prevalência em idosos (58-88%),
especialmente os hospitalizados, com doenças avançadas 11 ou em cuidados paliativos 12,
que neste caso varia de 26% a 44% no momento da admissão na unidade paliativa e chega a
mais de 80% nos últimos dias ou horas antes da morte 9.
Em uma revisão sistemática realizada por Hosie et al em 2012 e publicada em 2013,
oito estudos prospectivos com pacientes em cuidados paliativos, a maioria dos participantes
(98,9%) com câncer avançado, em cinco deles foi avaliada a presença de delirium na
admissão, com prevalência de 13,3% a 42,3%. Durante a internação este número aumentou
para 26% a 62%. Outros dois estudos analisaram a prevalência de delirium pré-óbito
(semanas a horas) com valores de 58,8% a 88%. Avaliando as prevalências por subtipos de
delirium, três estudos classificaram o subtipo hipoativo (68% a 86%) com maior frequência
entre os pacientes internados e hoje é o que está mais associado ao aumento da
mortalidade 9, 12.
Especificamente em oncologia, 50% dos pacientes desenvolvem delirium, 66% nos
casos avançados e 80% no final de vida 19. O delirium está associado com baixo prognóstico,
precedendo o óbito na maioria dos casos 8, 19 e muitas vezes o delirium é um preditor para a
sedação paliativa 19. Essa síndrome neuropsiquiátrica frequentemente leva a procedimentos
desnecessários, aumento do número e o prolongamento das internações, declínio funcional,
e aumento na mortalidade 7, 11, 12, 16, 17, 20. Também diminui a expectativa de vida, com
aumento do cuidado na saúde e os custos 11.
6
Apesar dos dados citados, sabe-se que o delirium não é devidamente reconhecido,
diagnosticado e tratado 7-9, 14, 20 e estima-se que apenas 33-64% dos pacientes que estão com
delirium são identificados corretamente pela equipe médica 13.
1.3 Avaliação do delirium
A avaliação para identificar o delirium é um processo detalhado e contínuo, mas
obrigatoriamente deve observar os sinais e sintomas dessa síndrome e suas mudanças ao
longo do tempo, ter conhecimento da doença e comorbidades do paciente e os objetivos de
cuidados com o paciente e familiares e/ou cuidadores 11. Estudos de identificação de
delirium são de difícil avaliação por seus profissionais, resultando na alta variação de
números na prevalência e incidência do delirium 8, 12. De maneira ideal, devem-se utilizar
instrumentos validados na população em questão, ter uma equipe treinada e o uso de no
mínimo dois diferentes instrumentos de avaliação para essa síndrome neuropsiquiátrica 12.
Atualmente, há uma disponibilidade maior de instrumentos de identificação de
delirium e a sua severidade, porém no Brasil encontramos apenas um instrumento que
tenha sido traduzido e validado para a língua portuguesa, o Método de Avaliação de
Confusão (Confusion Assessment Method - CAM). Este instrumento é baseado no DSM-III-R
(Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 3ª edição) e foi validado no
Brasil por Fabbri, em 2001, especificamente para pacientes oncológicos paliativos 13. Possui a
desvantagem de não apresentar mudanças na escore do questionário quando realizado em
pequenos períodos de tempo e também a severidade do delirium 9, 21.
O nosso objeto de estudo, o Memorial Delirium Assessment Scale- MDAS (Anexo B)
é baseado no Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição -
DSM-IV 21 e, o objetivo inicial da escala é identificar a severidade do delirium 9. Aconselha-se
iniciar a entrevista com as questões cognitivas – número 2, 3 e 4, permitindo ao mesmo
tempo observar o paciente para responder os outros itens 9. A grande vantagem deste
instrumento a tantos outros desenvolvidos é que pode ser aplicado diversas vezes ao longo
do dia, podendo verificar as mudanças ocorridas ao longo de horas, permitindo o
profissional intervir imediatamente 17, 18, 20. A escala MDAS é composta por dez questões
com quatro alternativas cada questão, sendo três o valor limite por questão, totalizando 30
pontos. Quanto maior o número de pontos, maior a severidade do delirium. Inicialmente, o
escore de corte foi dado pelo valor 13 9, 18, mas validações subsequentes mostraram que o
7
MDAS pode ainda classificar o delirium em seus subtipos: leve (escore ≤ 15), moderado
(escore de 16-22) e severo (escore ≥ 23) 20. Lawlor, ao validar a escala em uma unidade de
cuidados paliativos em pacientes com câncer avançado, obteve o corte com o valor 7 22. O
MDAS foi traduzido e validado em alguns países e tem mostrado boa confiança, validação e
aplicação clínica nas diferentes línguas e culturas 19, conforme mostra tabela 1.
Legenda: DRS-Delirium Rating Scale; MMSE- Mini-Mental State Examination; CAM-Confusion Assessment Method; ICD-10-International Classification disease 10th
.
Continua na próxima página
Países EUA Itália Japão Índia Espanha
Autor Breitbart et al. Grassi et al Matsuoka et al Shyamsundar et al Noguera et al
População Pacientes
hospitalizados com
câncer ou AIDS
Pacientes
hospitalizados com
câncer
Idoso com alteração
psiquiátrica
Pacientes em UTI pós
cirurgia cardíaca
Pacientes com câncer
avançado em
cuidados paliativos
Tamanho amostral 1ºEstudo:31;
2º Estudo: 51
105 37 120 85
Correlação de
instrumentos
1ºEstudo:Construção
do MDAS,
comparando com
DSM-IV.
2º Estudo: DRS e
MMSE, DSM-IV
DSM-III-R, CAM,
MMSE
DSM-IV, DRS, MMSE. CID-10 DSM-IV-TR, CAM,
DRS-R-98
Consistência Interna 0,91 0,89 0,92 0,89 0,82
Reprodutibilidade 0,92 0,98 0,93 0,85 (n=33)
Tabela 1- Estudos de validação do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS.
Breitbart W, Rosenfeld B, Roth A, Smith J, Cohen K, Passik S. The Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 1997Grassi L, Caraceni,A.,Beltrami,E.,Borreani,C.,Zamorani,M.,Maltoni,M.,Monti,M.,Luzzani,M.,Mercadante,S.,Conno,F. Assessing Delirium in Cancer Patients. The Italian Versions of the Delirium Rating Scale and the
Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 2001 Matsuoka H, Otsuka M, Koyama A, Hatabe S, Funai S, Tanaka A. The role of psychosomatic medicine doctors in palliative care medicine--two case reports. Gan To Kagaku Ryoho. 2010
9
Países EUA Itália Japão Índia Espanha
Sensibilidade 70,26% 68%
Especificidade 93,80% 94%
Valor preditivo
positivo
92,30% 95%
Valor preditivo
negativo
75% 63%
Validade
Concorrente
MDAS X DRS (r=0,88,
p<0.0001);MDAS x
MMSE (r=-0,91,
p<0.0001)
MDAS x DRS (r=0,74,
p<0,011);MDAS x
MMSE (r=0,54,
p<0,029)
MDAS x CID -10
( r=0,71, p<0,001)
MDAS x DRS-R-98 (r=
0,80(IC 0,71, 0,86) p =
0,0164); MDAS x
MMSE (r=-0,74 (IC -
0,82, -0,63) p =0,23)
Responsividade De 0h e 72h,MDAS x
MMSE (r=-0,84(95%
IC-0,90, -0,76)
p=0,015); MDAS x
DRS-R-98 (r=0,93
(95% IC 0,89, 0,95)
p<0,001)
Tabela 1- Estudos de validação do Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS.
Legenda: DRS-Delirium Rating Scale; MMSE- Mini-Mental State Examination; CAM-Confusion Assessment Method; ICD-10-International Classification disease 10th
.
Breitbart W, Rosenfeld B, Roth A, Smith J, Cohen K, Passik S. The Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 1997
Grassi L, Caraceni,A.,Beltrami,E.,Borreani,C.,Zamorani,M.,Maltoni,M.,Monti,M.,Luzzani,M.,Mercadante,S.,Conno,F. Assessing Delirium in Cancer Patients. The Italian Versions of the Delirium Rating Scale and the Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 2001
Matsuoka H, Otsuka M, Koyama A, Hatabe S, Funai S, Tanaka A. The role of psychosomatic medicine doctors in palliative care medicine--two case reports. Gan To Kagaku Ryoho. 2010
1.4 Avaliação das propriedades psicométricas dos instrumentos de medida.
O sucesso de um instrumento está quando este consegue resultados merecedores
para a solução de um problema de pesquisa ou trabalho profissional 23. A psicometria é o
estudo das medidas em ciências, buscando um resultado numérico para as respostas e
comportamento dos sujeitos24.
A psicometria estrutura-se em dois pilares: a confiabilidade e a validade 25. A
confiabilidade tem por objetivo medir sem erros o que se propõe 26, para tanto avalia se os
resultados de um determinado instrumento são consistentes e reprodutíveis 23, 25, 27. Pode-se
verificar se um instrumento é reprodutível quando medido por diferentes observadores, ou
medido em diferentes ocasiões ou ainda por um teste paralelo no qual os escores sejam
similares 27. O resultado ideal dessa correlação deve ser 1, sendo que o erro na
reprodutibilidade ocorre quando o resultado se afasta desse valor. Portanto, em uma análise
de reprodutibilidade quanto mais próximo o coeficiente de 1, menos erros são cometidos ao
se aplicar o instrumento 26. Segundo Fayers e Machin, a reprodutibilidade é baixa quando
inferior a 0,40, moderada quando varia de 0,41 a 0,60 e boa quando acima de 0,61 28.
A consistência interna é baseada na correlação item-item ou item-múltiplos itens do
instrumento, ou seja, avalia se cada item esta em congruência com os demais itens do
próprio instrumento 26, 28. Assim como na reprodutibilidade, a congruência ideal tem valor 1,
porém considera-se que, quando a análise tem exatamente esse resultado (valor 1) o
instrumento é redundante em seus itens 26. A estimativa do coeficiente de consistência, em
sua grande maioria, é feito pelo α de Cronbach, que estabelece uma consistência aceitável
quando o coeficiente varia de 0,70 a 0,79, uma boa consistência interna quando está entre
0,80 e 0,89 e excelente quando 0,90 28. É importante alertar que uma escala pode ser
confiável em determinado grupo mas não em outro 27.
A validade, por sua vez, avalia a capacidade que um instrumento tem de medir o
que se propõe medir 25-29. Esta pode ser avaliada de acordo com seu conteúdo, critério ou
constructo 29. A validade de conteúdo busca identificar, claramente, os domínios de
interesse relevantes 28, 29. Para tanto, o instrumento deve conter especificações sobre os
objetivos a serem avaliados e determinar a representação de cada tópico do conteúdo 26. A
validade de critério avalia se o instrumento em teste equipara-se a um padrão ouro em seu
valor verdadeiro, ou seja, no critério desejado. Essa equiparação é considerada concorrente
11
(validade de critério concorrente) quando existe a concorrência entre o instrumento e seu
padrão ouro. A vantagem desse tipo de validação é a construção de instrumentos mais
simples e de rápida aplicação em comparação ao padrão ouro. Já a validade de critério
preditiva busca a habilidade de predizer o estado futuro do entrevistado 28. A validade de
constructo é considerada a forma fundamental de validação, pois tem o objetivo de medir o
constructo (conceito), ou seja, o que se propõe realmente medir. A validade de constructo
também se subdivide, desta vez, em convergente ou discriminante. Diz-se que é
convergente quando a correlação de itens são realmente correlatos, enquanto na
discriminante os itens não se correlatam (se discriminam). Também existe a validade de
constructo de grupos conhecidos, quando o instrumento é capaz de separar ou discriminar
em diferentes grupos 29. A validade de um instrumento não é absoluta, isto é, o instrumento
é valido para um objetivo especifico, tornando a validação relativa 23. Assim, pode-se dizer
que todo instrumento validado é confiável, não sendo verdadeira a reciproca 23.
12
2 JUSTIFICATIVA
Há uma escassez de estudos sobre delirium, entidade associada à intensa
morbidade, assim como classificações e ferramentas validadas que ajudam na identificação
da incidência e prevalência dos episódios de delirium na população. A sua subnotificação e a
presença frequente em pacientes com câncer avançado merece maior atenção, pois através
da identificação do delirium e consequentemente seu tratamento e cuidados, há melhora na
qualidade de vida, diminuição do tempo de hospitalização e o número de reinternações.
Além disso, vários estudos demonstram que instrumentos como os questionários são
largamente usados para facilitar e auxiliar a equipe multiprofissional no cuidado e
tratamento do paciente.
A proposta desta pesquisa é traduzir e validar o “Memorial Delirium Assessment
Scale” para disponibilizar um instrumento que facilite a identificação do delirium em
pacientes internados com câncer avançado. Assim, este estudo poderá propiciar um
instrumento que auxilie a identificação rápida do delirium para que a equipe possa intervir
ativamente, melhorando a qualidade de vida do paciente.
13
3 OBJETIVOS
3.1 Geral
Realizar a tradução para a língua portuguesa brasileira, e avaliar as propriedades
psicométricas da “Memorial Delirium Assessment Scale- MDAS” em pacientes com câncer
avançado em uma unidade de cuidados paliativos.
3.2 Específicos
- Realizar a tradução do Memorial Delirium Assessment Scale - MDAS para a língua
portuguesa brasileira;
- Realizar a adaptação do Memorial Delirium Assessment Scale - MDAS para a língua
portuguesa brasileira conforme diretrizes para adaptação transcultural;
- Realizar um pré-teste para avaliar a compreensão da escala por profissionais da área da
saúde;
- Verificar a validade de critério concorrente, considerando o Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição - DSM-IV como padrão ouro para auxiliar no
diagnóstico de delirium;
- Avaliar a validade convergente, comparando ao Método de Avaliação de Confusão-CAM;
- Avaliar a reprodutibilidade interobservador;
- Identificar o ponto de corte e a acurácia do questionário traduzido para rastreamento de
delirium.
14
4 MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de um estudo metodológico, com coleta de dados transversal. O estudo
está dividido em duas etapas: (1) Tradução; (2) Avaliação psicométrica do questionário
MDAS.
4.1 Local da pesquisa
A pesquisa desenvolvida no Hospital de Câncer de Barretos- Fundação Pio XII,
especializado no atendimento exclusivo de pacientes com câncer. Os dados foram coletados
na Unidade de Cuidados Paliativos – Hospital São Judas Tadeu.
4.2 Aspectos éticos
O estudo foi submetido à apreciação do CEP com aprovação N°
667/12(Anexo A). O delineamento deste estudo segue os princípios para pesquisa
em humanos enunciados nas Boas Práticas Clínicas e a resolução do Conselho
Nacional de Saúde N°466 do ano de 2012 (CNS 466/12). A confidencialidade dos
dados foi garantida e somente a equipe delegada teve acesso aos formulários de
pesquisa.
Os profissionais que participaram da etapa de adaptação transcultural e
os participantes de pesquisa da etapa de validação do questionário MDAS foram
esclarecidos quanto à natureza dos objetivos da pesquisa e participaram de forma
voluntária, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
específico para a etapa que participaram.
4.3 Coleta de dados
4.3.1 Etapa de tradução
4.3.1.1 Tradução
Para esta etapa seguiu-se as recomendações internacionalmente conhecidas30: (1)
tradução da escala para língua portuguesa, (2) síntese das traduções, (3) retrotradução, (4)
avaliação por um grupo de revisores 31. Essas etapas são fundamentais para que se
mantenha a equivalência entre a versão traduzida e a versão original 25.
15
Fonte: Beaton et al.27
Figura 2- Fluxograma da metodologia de tradução.
4.3.1.2 Tradução do instrumento para língua portuguesa brasileira
Nesta etapa dois tradutores independentes com fluência na língua inglesa e nativos
do Brasil realizaram a tradução do instrumento. Ambos os tradutores são médicos, porém
um possuía conhecimento sobre delirium, enquanto o outro tradutor não possui tais
conhecimentos, isso permitiu erros de interpretações no momento da tradução. Desta etapa
resultaram as versões T1 e T2.
4.3.1.3 Síntese das traduções
As duas versões em português do Brasil foram avaliadas por um comitê de
revisores, composto pelos dois tradutores, a pesquisadora e uma avaliadora independente.
Em conjunto analisaram-se as duas versões T1 e T2 e produziu-se uma única versão T12.
16
4.3.1.4 Retrotradução
A retrotradução do MDAS versão T12 do português para inglês foi realizada pelo
American Journal Experts (Anexo C), por dois tradutores e dois editores. Todos envolvidos
desconheciam o instrumento e os editores em questão são nativos da língua inglesa. Após
esta etapa, o comitê de revisores avaliou as versões T1, T2, T12, versão original e
retrotradução e concluíram esta etapa. O autor do questionário, que autorizou a tradução
do instrumento (Anexo D), avaliou a retrotradução em comparação a versão original e
concordou com esta etapa. Por fim, o comitê de revisores sugeriu adaptações na versão T12,
obtendo a versão T12.1 que foi encaminhada para avaliação dos especialistas.
4.3.1.5 Avaliação pelo comitê de especialistas
Esta etapa ocorreu de junho de 2013 a novembro de 2013. Participaram seis
especialistas: uma psicóloga especialista em validação de questionários, uma médica e uma
enfermeira especialistas em construção e validação de questionários, uma médica geriatra,
um médico paliativista e uma médica psiquiatra.
Os especialistas selecionados receberam por e-mail instruções sobre os objetivos
dessa etapa, além das seguintes versões do questionário: original, T1, T2 e T12.1. Utilizando-
se de uma adaptação do instrumento desenvolvido por Toledo, Alexandre e Rodrigues 28,
para cada questão(Q) e para cada resposta(R) do MDAS, o especialista apontou uma das
seguintes notas: +1, quando havia uma equivalência entre a versão T12.1 e a escala original;
0, quando não era possível avaliar ou não sabia avaliar e -1, quando a sentença não equivalia
ao MDAS original 28 (anexo E).
O objetivo da avaliação dos especialistas foi adaptar o MDAS versão T12.1
baseando-se nas equivalências semântica, cultural e conceitual do questionário original.
Além de avaliar a validade de conteúdo do instrumento.
A equivalência semântica tem como meta a avaliação do significado das palavras e
expressões. Na equivalência cultural buscam-se termos correspondentes a situações e
atividades cotidianas na própria cultura. E a equivalência conceitual avalia conceitos
diferentes entre as duas culturas e busca alternativas para substituição de tais conceitos 25.
Após os membros do comitê de especialistas retornarem suas avaliações, realizou-
se uma avaliação quantitativa para cada questão e resposta do questionário, considerando-
se como satisfatório uma frequência de porcentagem acima de 80% das notas apontadas
17
como +1 32. O comitê de revisores da etapa anterior analisou as observações de cada
especialista e propôs modificações, obtendo a versão T12.2.
Mais uma vez, os membros do comitê de especialistas receberam instruções por e-
mail e completaram suas avaliações. Ao retornarem suas avaliações o comitê de revisores,
mais uma vez, avaliou as respostas e observações dos membros especialistas. Neste ponto, o
comitê de revisores e comitê de especialistas concordaram com a versão final T12.2 - Escala
de Avaliação de Delirium-EAD(MDAS).
4.3.1.6 Fase de compreensão dos profissionais da saúde
Sabendo-se que a EAD(MDAS) tem como objetivo ser um instrumento de apoio ao
profissional da área de saúde na identificação do delirium, propõe-se como pré-teste uma
avaliação de compreensão por parte desses profissionais.
Esta etapa ocorreu de novembro de 2013 a janeiro de 2014. Participaram 20
profissionais da área da saúde. Após assinarem o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido(TCLE), o profissional fez a leitura do instrumento, EAD(MDAS) versão T12.2 e
avaliou o nível de compreensão da escala, incluindo itens como entendimento, uso de
palavras difíceis ou constrangedoras. Com uma aceitação igual ou superior a 70%,
considerada razoável, estabeleceu-se a versão final do questionário para a etapa de
validação 32.
4.3.2 Instrumentos de coleta de dados
4.3.2.1 Questionário de perfil profissional (Anexo F)
Este questionário foi utilizado na fase compreensão dos profissionais da saúde. O
questionário foi elaborado pela pesquisadora do projeto, contendo as seguintes variáveis:
idade, sexo, escolaridade, religião, tempo em anos de formação acadêmica e tempo em anos
de experiência com pacientes oncológicos.
18
4.3.2.2 Questionário de compreensão (Anexo G)
Este questionário foi utilizado na fase compreensão dos profissionais da saúde. O
questionário de compreensão é muito utilizado em pesquisas de construção e validação de
questionários. O instrumento questiona se a pergunta ou resposta é difícil, confusa, palavras
difíceis ou constrangedoras, além de permitir observações por escrito do entrevistado.
4.4 Avaliação psicométrica
Inicialmente, a equipe foi treinada através de palestras com especialistas no assunto e
após a equipe foi delegada pela investigadora principal.
Os pacientes ou representantes legais que concordaram com a participação na
pesquisa, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido(TCLE). O paciente
(participante de pesquisa) foi entrevistado por três pessoas: (1) médico responsável pelo
paciente na internação, que realizou a entrevista observando os critérios segundo o Manual
de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição - DSM-IV; (2) Entrevistadora
A - enfermeira de pesquisa que entrevistou os participantes seguindo os critérios do EAD
(MDAS) e o método de avaliação de confusão (CAM); (3) entrevistador B- assistente de
pesquisa treinado que entrevistou apenas de acordo com o EAD (MDAS).
Devido à oscilação do delirium, os entrevistadores aplicam os questionários com o
intervalo máximo de 30 minutos.
Figura 3- Fluxograma sobre a metodologia de avaliação psicométrica.
19
4.4.1 Tamanho da amostra
A análise da amostra baseou-se na coleta de dados realizados de fevereiro a junho de
2014. Com base nesses resultados, o tamanho amostral foi estimado de acordo com os
objetivos do estudo. Em todas as análises de cálculo de amostragem considerou-se a
significância de 0,05 e poder de teste de 0,9.
Para análise de consistência interna através do cálculo de α de Cronbach, esperamos
uma boa consistência, ou seja, um valor igual a 0,8. Assim sendo, com uma hipótese nula
(H0) de 0,5, em um questionário com 10 itens, faz-se necessário 30 participantes.
Para realização da análise da reprodutibilidade interobservador, considerou-se obter
um coeficiente de correlação intraclasse de 0,85 e o limite inferior do intervalo de 95% de
confiança de 0,7, o número mínimo de participantes, nesse caso, seria 58.
A avaliação da validade de critério concorrente, considerando o Manual Diagnóstico
e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-IV como padrão ouro para diagnóstico de
delirium e a validade de constructo convergente, comparando ao Método de Avaliação de
Confusão-CAM, necessita de apenas 2 casos por grupo (delirium e não delirium) para cada
tipo de validação proposta.
4.4.2 População
4.4.2.1 Critérios de inclusão
- Pacientes internados com neoplasia avançada na unidade de cuidados paliativos do
Hospital de Câncer de Barretos;
- Idade ≥ 18 anos;
4.4.2.2 Critério de exclusão
- Pacientes com diagnóstico de doenças psiquiátricas, documentadas em registro médico ou
conforme relato do paciente ou cuidador.
20
4.4.3 Instrumentos de coleta de dados
4.4.3.1 Questionário sócio demográfico e clínico (Anexo H)
Criado pela pesquisadora, contém as seguintes variáveis: idade, sexo, nível
educacional, religião, tipo de câncer, estadiamento, tratamento atual, uso de opióides,
neurolépticos e benzodiazepínicos.
4.4.3.2 Questionário de avaliação de delirium segundo Manual de Diagnóstico e Estatístico
das Perturbações Mentais - DSM-IV (Anexo I)
O DSM é amplamente utilizado na clínica e em pesquisa. Não se trata de um
questionário, mas sim de um manual de identificação de doenças psiquiátricas. Segundo
Hosie et al, a maioria de estudos prospectivos voltados para prevalência e incidência de
delirium utilizaram o DSM e suas diferentes edições como instrumento de identificação do
delirium 12. O DSM tem como critério a perturbação da consciência, características não
clínicas como ciclo sono-vigília, alteração da atividade motora e labilidade emocional, assim
como discurso incoerente (figura 4), sendo que a característica essencial na identificação do
delirium é a alteração da consciência 9.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA DELIRIUM DEVIDO A UMA CONDIÇÃO MÉDICA GERAL
A. Perturbação da consciência (isto é, redução da clareza da consciência em relação ao ambiente), com
redução da capacidade de direcionar, focalizar, manter ou deslocar atenção.
B. Uma alteração na cognição (tal como déficit de memória, desorientação, perturbação da linguagem) ou
desenvolvimento de uma perturbação da percepção que não é mais bem explicada por um demência
pré-existente, estabelecida ou em evolução.
C. A perturbação desenvolve-se em um curto período de tempo (em geral de horas e dias), com tendência
a flutuações no decorrer do dia.
D. Existem evidências a partir da história, exame físico ou achados laboratoriais de que a perturbação é
causada por consequências fisiológicas diretas de uma condição médica geral.
Nota para codificação: Se o delirium está sobreposto a uma Demência preexistente do tipo Alzheimer ou
Demência Vascular, indicar o delirium codificando o subtipo apropriado de demência (por ex., 290.3
Demência do tipo Alzheimer, Com Início Tardio, Com delirium).
Nota para codificação: Incluir o nome da condição médica geral no eixo I, por ex., 293.0 Delirium Devido
Encefalopatia Hepática; codificar também a condição médica geral do Eixo III (o DSM-IV fornece os códigos
no Apêndice G).
Figura 4 - Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição-DSM-IV.
21
Uma ficha de coleta foi criada pela pesquisadora baseada em dados dos critérios
estabelecidos pelo próprio DSM-IV. As variáveis deste instrumento incluem: presença do
delirium, classificação do delirium, classificação da perturbação da consciência, alteração da
cognição, perturbação ciclo sono-vigília, alteração médica devido uma condição médica geral
e Karnofsky Performance Scale (KPS). Este último (KPS) trata-se uma escala que quantifica o
estado funcional dos pacientes com câncer, sendo 0% óbito e 100% normal, sem evidência
de incapacitação pela doença 33.
4.4.3.3 Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method – CAM)(anexo J )
O Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method - CAM) é
baseado no DSM-III-R (Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 3ª
edição), é um questionário de rápida aplicação (menos de 5 minutos), e, recentemente foi
validado na língua inglesa para cuidados paliativos 13. O instrumento possui boa
sensibilidade (94-100%) e especificidade (90-95%) quando comparado ao DSM – III, sendo
muito bem aceito na prática médica. O CAM foi validado no Brasil por Fabbri, em 2001,
especificamente para pacientes oncológicos paliativos 13. Possui a desvantagem de não
apresentar mudanças no resultado do questionário quando realizado em pequenos períodos
de tempo e também a severidade do delirium 9, 21.
4.4.3.4 Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS) (Anexo L)
Versão traduzida e adaptada à cultura brasileira do “Memorial Delirium Assessment
Scale”. Tem como objetivo ser um instrumento de apoio aos profissionais da saúde na
identificação do paciente em delirium.
22
5. ANÁLISE ESTATÍSTICA
5.1 Adaptação transcultural
A análise da adaptação transcultural deu-se pela frequência de porcentagem,
considerada ideal acima de 80% para os especialistas e 70% para cada questão do EAD
(MDAS) relacionado à resposta obtida no questionário de compreensão (pré-teste).
5.2 Análise psicométrica
Análise da Escala de Avaliação de Delirium (valores de 0 a 30) foi avaliada através da
curva de Receiver Operating Characteristic (ROC) onde pode ser determinado o ponto de
corte (cut-off) da identificação de delirium.
Para a avaliação da consistência interna realizou o cálculo do coeficiente alfa de
Cronbach (α), considerando-se o valor de α ≥ 0,7 28
Para a análise de confiabilidade entre os entrevistadores, fez-se uma análise de
coeficiente de correlação intraclasse.
Os instrumentos DSM-IV, CAM foram classificados no final como variáveis
dicotômicas (delirium/não delirium) e o instrumento objeto de estudo foi analisado através
da média de sua pontuação. As comparações entre pares de instrumentos foram realizadas
pelo teste de Mann-Whitney.
Para todas as análises foram considerado um nível de significância de 5% e os dados
foram analisados no software estatístico SPSS for Windows v.19.
23
6. RESULTADOS
6.1 Procedimento de tradução do MDAS
Após a realização das etapas de tradução, síntese, retrotradução, e avaliação
do comitê de revisores obteve-se a versão T12.1. Essa versão foi submetida à
avaliação dos especialistas quanto às equivalências semântica, culturais e
conceituais.
Lembrando que os especialistas apontavam uma das seguintes notas: +1,
quando havia uma equivalência entre a versão T12.1 e o questionário original; 0, quando
não era possível avaliar ou não sabia avaliar e -1, quando a sentença não equivalia ao MDAS
original 28.
Os especialistas apontaram uma menor concordância de equivalência semântica,
destacando-se o título e instrução (50%), seguido das questões (Q) 1, 2, 4 e 10 (66%), além
das respostas (R) 1, 8, 9 e 10(66%). Todas as outras questões e respostas do EAD(MDAS)
atingiram frequência de porcentagem acima de 80%.
Segundo a opinião dos especialistas, o EAD(MDAS) versão T12.1 atingiu a
equivalência cultural ideal para todas as questões e respostas.
Já na análise de equivalência conceitual alguns itens não atingiram uma satisfação
ideal de equiparação com o instrumento original, atingindo uma frequência de respostas +1
de 66% dos especialistas. São eles, os itens: instrução, as questões 1, 7, 8 e 10 e a resposta 9.
Com o resultado dessa primeira análise pelos especialistas, o comitê de revisores,
novamente, reuniu-se e avaliou as versões dos questionários e, juntamente com as opiniões
expressas dos especialistas, modificou-se a versão T12.1, gerando a versão T12.2.
Mais uma vez, o comitê de especialistas avaliou a versão proposta
(T12.2).Nesta segunda análise feita pelos especialistas, alcançou o objetivo de
80% de frequência de concordância da versão em análise 34.
A descrição de concordância de equivalência semântica, cultural e
conceitual encontra-se na tabela 2.
24
Tabela 2 - Frequência de concordância entre os especialistas quanto às equivalências semântica,
cultural e conceitual entre a versão original do MDAS e a versão T12 (Hospital de Câncer de
Barretos, 2013).
Legenda: Q- questão; R- resposta.
Item Equivalência semântica
(%)
Equivalência cultural
(%)
Equivalência conceitual
(%)
1ªAvaliação 2ªAvaliação 1ªAvaliação 2ªAvaliação 1ªAvaliação 2ªAvaliação
Titulo 50 100 83,34 100 100 100
Instruções 50 100 83,34 100 66 100
Q1 66 100 100 100 66 100
R1 66 83,34 100 100 83,34 83,34
Q2 66 100 100 100 83,34 100
R2 83,34 100 100 100 100 100
Q3 83,34 100 83,34 100 83,34 100
R3 100 83,34 100 83,34 100 83,34
Q4 66 100 100 100 100 83,34
R4 83,34 100 100 100 100 100
Q5 83,34 100 100 100 83,34 100
R5 83,34 100 100 100 100 100
Q6 83,34 83,34 66 100 100 100
R6 100 100 100 100 100 100
Q7 83,34 100 66 100 66 100
R7 100 83,34 100 100 83,34 100
Q8 83,34 100 83,34 100 66 100
R8 66 100 100 100 83,34 100
Q9 100 100 100 100 100 100
R9 66 83,34 100 100 66 83,34
Q10 66 100 83,34 100 66 100
R10 66 100 83,34 100 83,34 100
25
O anexo M representa às versões do MDAS, desde sua versão original até a versão
final (EAD(MDAS)) apresentada na fase de compreensão pelos profissionais da área da
saúde.
6.1.1 Resultado da avaliação de compreensão dos profissionais da saúde
Participaram desta fase 20 profissionais da área da saúde da unidade de
cuidados paliativos: 12 enfermeiros, 2 psicólogos, 2 médicos, 1 fisioterapeuta, 1
coordenadora e enfermeira de pesquisa, 1 terapeuta ocupacional e 1
musicoterapeuta. A idade média de 33 anos (DP 7), 18 mulheres(90%), 13(65%)
eram católicos. Do total de participantes, 4 (20%) possuíam como titulação
apenas a graduação, 11 (55%) tinham especialização lato senso, 4 (20%) eram
mestres e 1(5%) doutor. A média do tempo, em anos, de graduação dos
profissionais foi de 8 anos(DP 6) e tempo de experiência foi de 5 anos (DP 5)
(Tabela 3).
26
Tabela 3 – Características demográficas e profissionais dos participantes da fase de
compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)(Hospital de Câncer de
Barretos, 2013-2014).
Variável Categoria N N (%)
Sexo Feminino 18 90,0%
Masculino 2 10,0%
Profissão Coordenadora de Pesquisa 1 5,0%
Enfermeiro 12 60,0%
Fisioterapeuta 1 5,0%
Médico 2 10,0%
Musicoterapeuta 1 5,0%
Psicólogo 2 10,0%
Terapeuta ocupacional 1 5,0%
Nível educacional Superior completo 4 20,0%
Lato sensu 11 55,0%
Mestrado 4 20,0%
Doutorado 1 5,0%
Pós-doutorado 0 0,0%
Religião Católico 13 65,0%
Evangélico 3 15,0%
Espírita 3 15,0%
Outra 0 0,0%
Não aplicável 1 5,0%
Variável Média Desvio Padrão
Idade do profissional 33 7
Tempo de formação (anos) 8 6
Tempo de experiência com pacientes oncológicos(anos) 5 5
27
Os resultados mostraram que o nível de compreensão dos profissionais foi
igual ou superior a 70% para a Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS), versão
T12.2. Porém, os profissionais demonstraram preocupação quanto a questão e resposta do
item 4, considerada difícil e confusa, sendo que os comentários desses profissionais
ressaltavam a preocupação com o nível sociocultural e educacional dos pacientes para
respondê-la. Um profissional em questão demonstrou preocupação com possíveis vieses em
pacientes que possuem demência.
Abaixo, a tabela 4 descreve os resultados da fase de compreensão da
Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS)
Tabela 4 – Resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD
(MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014).
Q/R Difícil? Confusa? Palavras Difíceis? Constrangedora?
Não (%) Não (%) Não (%) Não (%)
Q1 95 100 100 100
R1 95 90 95 100
Q2 95 100 95 100
R2 100 100 100 100
Q3 95 95 100 100
R3 95 100 100 100
Q4 75 70 95 95
R4 80 70 95 95
Q5 95 90 100 100
R5 100 100 100 100
Q6 95 100 75 100
R6 100 95 100 100
Q7 100 100 100 100
R7 100 90 100 100
Legenda: Q- Questão; R- Resposta.
Continua na próxima página
28
Tabela 4 – Resultados da fase de compreensão da Escala de Avaliação de Delirium – EAD
(MDAS)(Hospital de Câncer de Barretos, 2013-2014).
Q/R Difícil? Confusa? Palavras Difíceis? Constrangedora?
Não (%) Não (%) Não (%) Não (%)
Q8 95 100 100 100
R8 95 95 100 100
Q9 95 100 95 100
R9 90 100 95 100
Q10 100 100 100 100
R10 100 95 100 100
Legenda: Q- Questão; R- Resposta.
6.2 Avaliação psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD (MDAS).
6.2.1 Análise descritiva do perfil da amostra.
Para a realização desta etapa, foram treinados pela própria pesquisadora, cinco
médicos, uma enfermeira de pesquisa e dois assistentes de pesquisa, que, juntamente com a
pesquisadora formou a equipe de coleta de dados.
Foram triados 106 pacientes de acordo com os critérios de elegibilidade checados
em prontuário, destes 15 não foram incluídos nos estudo devido as seguintes causas: dois
tinham diagnóstico de doença psiquiátrica registrada em prontuário, seis recusaram-se a
responder, 6 estavam em sedação de final de vida e um paciente não estava capacitado a
comunicar-se (Figura 5).
29
Figura 5- Fluxograma de pacientes triados na pesquisa.
Assim sendo, a amostra constituiu-se de 91 participantes de pesquisa, sendo 82
participantes na amostra final, pois 9 destes não conseguiram completar a entrevista ou
receberam alta hospitalar antes dela. Do total de 82 participantes, 43 (52,4%) eram do sexo
feminino e 39 (47,6%) sexo masculino, a idade média foi de 55 anos (DP 14,55) e a maioria
dos participantes possuíam ensino médio (85,5%). A religião predominante foi a católica com
59,8% (n=49), seguida da evangélica com 24,4% (n=20)(Tabela 5).
Dos participantes que compuseram a amostra, a maioria tinha como sítio primário
da doença o sistema digestório (29,3%), seguido do sistema urológico (17,1%), ginecológico
(15,9%) e mama (12,2%). Quanto ao uso de opióides, 75 (91,5%) os utilizavam seguido dos
benzodiazepínicos (73,2%) e neurolépticos (68,3%), conforme tabela 6. E o estado geral do
30
participante baseado no Karnofsky Performance Scale (KPS), apontou que, em sua maioria,
encontravam-se entre 40 e 50% (n=32; 42,7%)( Tabela 5).
Tabela 5 – Características demográficas e clínicas dos pacientes portadores de neoplasia
avançada participantes da validação da EAD (MDAS) (n=82)(Hospital de Câncer de Barretos,
2014).
Variável Média (DP) Mediana Variação
observada
Idade (anos) 55,9
(14,55)
57 20-85
Variável Categoria N %
Sexo
Masculino 43 52,4 -
Feminino 39 47,6 -
Escolaridade
Analfabeto 3 3,7 -
Ensino médio 70 85,4 -
Ensino superior 9 11 -
Religião
Católico 49 59,8 -
Evangélico 20 24,4 -
Agnóstico 7 8,5 -
Espírita 2 2,2 -
Outra 4 4,9 -
KPS (%)
20 4 5,3 -
30 12 16 -
40 17 22,7 -
50 15 20 -
60 10 13,3 -
70 9 12 -
80 8 10,7 -
31
Tabela 6 – Frequência de participantes por sitio de localização do câncer primário (n=82)
(Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
Localização do câncer
primário
Frequência Porcentual Porcentagem
válida
Porcentagem
acumulativa
Digestório 24 29,3 29,3 85,4
Urológico 14 17,1 17,1 28,0
Ginecológico 13 15,9 15,9 43,9
Mama 10 12,2 12,2 56,1
Tórax 6 7,3 7,3 92,7
Cabeça e pescoço 4 4,9 4,9 11,0
Sarcoma 4 4,9 4,9 100,0
Desconhecido 3 3,7 3,7 3,7
Pele/melanoma 2 2,4 2,4 6,1
Neurológico 1 1,2 1,2 93,9
Hematológico 1 1,2 1,2 95,1
Total 82 100,0 100,0
6.2.2 Análise de confiabilidade
Para a análise da confiabilidade da escala traduzida “Escala de Avaliação de Delirium –
EAD (MDAS)” foi avaliada tanto para o entrevistador A como para o entrevistador B, através
da consistência interna pelo cálculo do α de Cronbach. Essa análise teve como objetivo
avaliar se os itens que compõe a escala correlacionam entre si e em sua totalidade (item-
total). Os itens que não se correlacionam com outros itens podem ser retirados para
aumentar a confiabilidade do questionário. Considera-se uma boa consistência interna
quando o valor do α de Cronbach for acima de 0,70 23, 28
Para o entrevistador A, a consistência interna foi de 0,886. Na análise item-total, ou
seja, simulando-se a exclusão de cada item do questionário, a variação do α de Cronbach foi
de 0,891(questão 4) a 0,861 (questão 1)(Tabela 7).
32
Tabela 7 - Análise da consistência interna pelo entrevistador A na validação do EAD (MDAS)
em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014).
Na análise da confiabilidade do entrevistador B, α de Cronbach foi de 0,849. Na análise
de item-total, a variação do α de Cronbach foi de 0,857 (questão 10) e 0,823 (questão 5),
conforme tabela 8.
Questão EAD
(MDAS)
Média de
escala se o
item for
excluído
Variância
de escala se
o item for
excluído
Correlação
de item
total
corrigida
Correlação
múltipla ao
quadrado
Alfa de
Cronbach se
o item for
excluído
Questão 1 4,25 20,388 0,849 0,865 0,861
Questão 2 4,15 20,678 0,776 0,771 0,865
Questão 3 3,51 19,478 0,552 0,364 0,889
Questão 4 3,52 19,753 0,523 0,348 0,891
Questão 5 4,22 20,65 0,845 0,781 0,862
Questão 6 4,35 22,179 0,696 0,707 0,874
Questão 7 4,35 22,954 0,643 0,695 0,879
Questão 8 4,35 22,929 0,649 0,718 0,878
Questão 9 3,96 20,161 0,678 0,581 0,871
Questão 10 3,8 21,86 0,499 0,262 0,884
33
Tabela 8 - Análise da consistência interna pelo entrevistador B na validação do EAD (MDAS)
em pacientes com neoplasia avançada (Hospital de Câncer de Barretos, 2014).
Questão EAD
(MDAS)
Média de
escala se o
item for
excluído
Variância de
escala se o
item for
excluído
Correlação
de item
total
corrigida
Correlação
múltipla ao
quadrado
Alfa de
Cronbach se
o item for
excluído
Questão 1 3,95 16,909 0,702 0,643 0,824
Questão 2 3,75 16,949 0,546 0,578 0,835
Questão 3 3,25 16,063 0,469 0,278 0,85
Questão 4 3,41 15,258 0,555 0,392 0,841
Questão 5 3,91 16,638 0,708 0,628 0,823
Questão 6 3,98 17,139 0,669 0,541 0,827
Questão 7 3,99 17,354 0,698 0,764 0,827
Questão 8 4,01 18,316 0,6 0,696 0,837
Questão 9 3,7 16,339 0,617 0,677 0,829
Questão 10 3,4 18,775 0,266 0,19 0,857
Baseado na literatura, esse resultado, independente do entrevistador, mostra que há
uma forte correlação entre os itens da escala, e que o instrumento é confiável.
6.2.3 Reprodutibilidade
A reprodutibilidade de uma escala ou questionário se dá pelos mesmos resultados
adquiridos em diferentes ocasiões (teste-reteste) ou por diferentes observadores em um
mesmo momento 27, 28. Devido à natureza fisiológica do delirium, optou-se por uma
reprodutibilidade interobservador. Esta análise se deu pela comparação de resultados entre
os entrevistadores A e B, utilizando do coeficiente de correlação intraclasse, conforme figura
6.
34
Figura 6 – Reprodutibilidade interobservador. Análise do coeficiente de correlação
intraclasse entre entrevistador A e B.
O resultado foi uma correlação de 0,892. Para melhor interpretar este resultado
basta ter em mente que em uma análise de correlação intraclasse os valores variam de -1 a
1, sendo que, -1 representa ausência de reprodutibilidade e 1 a reprodutibilidade perfeita.
Assim, constata-se que a reprodutibilidade dos entrevistadores A e B são consideradas muito
boas 28 (tabela 9).
35
Tabela 9 – Análise da reprodutibilidade interobservador na validação da EAD (MDAS) através
da análise do coeficiente de correlação intraclasse entre entrevistador A e B.
CORRELAÇÃO INTRACLASSE INTERVALO DE CONFIANÇA 95%
LIMITE INFERIOR LIMITE SUPERIOR
0,892 0,837 0,93
p<0,001
6.2.4 Análise da validade:
Neste estudo, a análise de validade de critério concorrente se deu pela associação
do DSM-IV, o padrão ouro, e a escala traduzida EAD(MDAS). Foi realizado um teste de Mann-
Whitney, comparando a média de pontuação do instrumento em estudo com o padrão ouro
DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), do qual possui resposta
dicotômica (presença ou ausência de delirium). Na análise, a hipótese nula (H0) supõem-se
que a média de pontuação de delirium seja igual à de não delirium, e que na hipótese
alternativa (H1), as pontuações médias entre delirium e não delirium sejam diferentes.
Na comparação de valores entre DSM-IV e o EAD(MDAS) advinda do entrevistador
A, tem-se na amostra o n=13 para delirium e n=66 para não delirium. Avaliando-se os casos
de delirium, a média de escore foi 13 (DP 7,09), valor mínimo de 2 e máximo de 25, sendo a
mediana 11. Já os casos de não delirium, ainda no entrevistador A, a média do escore foi de
2,89(DP 2,25) com mínimo de zero e máximo de 11, sendo a mediana 2 pontos (figura 7).
Avaliando os resultados comparativos do DSM-IV e o EAD(MDAS) para o
entrevistador B, os casos de delirium também foram n=13 e não delirium n=65. Os casos de
delirium tiveram uma média de 11,38 de pontuação (DP 6,76), valor mínimo de 4 e máximo
de 24, sendo a mediana 10 pontos. Os casos de não delirium tiveram um escore médio de
2,78 pontos (DP 2,03), com mínimo zero e máximo de 9, sendo a mediana 3 pontos(figura 8).
Tanto a análise do entrevistador A quanto o entrevistador B tiverem p<0,001, conforme
tabela 10.
Na validade de constructo convergente, a escala traduzida – EAD(MDAS) foi
associada ao questionário CAM - Método de Avaliação de Confusão. Mais uma vez, utilizou-
36
se o teste de Mann-Whitney, fazendo uma comparação da média do escore do EAD(MDAS)
com o CAM.
Para análise do entrevistador A e B, a amostra estabelecida para casos com delirium
foi n=9 e não delirium n=61. Especificamente, para o entrevistador A, a média da pontuação
foi de 15 (DP 7,38) para delirium, com um mínimo de pontuação 6 e máximo 25, sendo a
mediana 16. Já os casos de não delirium a média do escore foi 3,1 (DP 2,57), com pontuação
mínima de zero e máxima de 11, sendo a mediana 2 pontos (figura 9).
Já na análise do entrevistador B, a média do escore para delirium foi de 12,78 (DP
2,48), sendo a pontuação mínima 4 e máxima 24, mediana 12 de escore. Casos de não
delirium tiveram uma média de pontuação de 2,78 (DP 2,03), mínimo zero e máximo 9, a
mediana foi escore 3 (gráfico 10).
Toda análise de validação encontra-se na tabela 10.
Tabela 10 – Análise de validação de critério concorrente e validade de constructo convergente(Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
EAD(MDAS)
ENTREVISTADOR
STATUS N MÉDIA DESVIO
PADRÃO
MÍNIMO 1º
QUARTIL
MEDIANA 3º
QUARTIL
MÁXIMO p-valor
CAM
A DELIRIUM 9 15 7,38 6 7,5 16 22 25 <0,001
NÃO
DELIRIUM
61 3,1 2,57 0 1,5 2 4 11
B DELIRIUM 9 12,78 7,48 4 6 12 20 24
NÃO
DELIRIUM
61 3,05 2,48 0 1 3 4 13
DSM- IV A DELIRIUM 13 13 7,09 2 8 11 18,5 25 <0,001
NÃO
DELIRIUM
66 2,89 2,25 0 1 2 4 11
B DELIRIUM 13 11,38 6,76 4 5,5 10 16 24
NÃO
DELIRIUM
65 2,78 2,03 0 1 3 4 9
Legenda: EAD(MDAS)- Escala de Avaliação de Delirium; CAM- Método de Avaliação de Confusão; DSM-IV- Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais.
Figura 7 - Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição).
Figura 8 - Gráfico box plot para validade de critério concorrente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), DSM-IV(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª edição).
p <0,001
p <0,001
39
Figura 9 - Gráfico box plot para validade de constructo convergente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium), CAM(Método de Avaliação de Confusão).
Figura 10 - Gráfico box plot para validade de constructo
convergente. EAD(MDAS)(Escala de Avaliação de Delirium),
CAM(Método de Avaliação de Confusão).
p <0,001
p <0,001
40
Em resumo, na análise da validade de critério concorrente, os dois instrumentos
confrontados apresentaram forte associação entre si, demonstrando que o EAD(MDAS) é
válido quando comparado ao DSM-IV, o padrão ouro. A mesma conclusão ocorreu quando
avaliado a validade de constructo convergente entre o instrumento traduzido EAD(MDAS) e
o CAM - Método de Avaliação de Confusão.
6.2.5 Identificação do ponto de corte e a acurácia do EAD(MDAS) para rastreamento de
delirium.
Esta etapa teve duas funções a serem cumpridas: (1) verificar a assertividade do escore
com o padrão ouro DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4ª
edição) e (2) encontrar o ponto de corte entre delirium e não delirium na EAD(MDAS). Para
tanto, utilizou-se a curva ROC(Figura 11), que ao analisar diferentes possibilidades de escore
indica a evidência no ponto de corte ideal para o instrumento na população estudada.
Conforme a figura 11, que corresponde a área da curva ROC, pode-se notar uma área
de 0,939(DP 0,045), limite inferior de 0,851 e superior a 1, com p ≤ 0,001.
Figura 11- Curva ROC dos valores de escore da Escala de Avaliação de Delirium-EAD(MDAS),
comparando com o resultado obtido pelo padrão ouro, Manual de Diagnóstico e Estatístico
das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV
41
Os resultados obtidos na análise da curva ROC foi a pontuação de escore final da escala
de 5, 6 e 7, que, para cada escore, foi analisada os seguintes itens: acurácia, sensibilidade,
especificidade, valor preditivo positivo (VPP) e valor preditivo negativo (VPN). Independente
do valor determinado como corte. A tabela 11 explicita os valores encontrados.
Tabela 11 – Análise do ponto de corte e a acurácia do EAD(MDAS) para rastreamento de
delirium (Hospital de Câncer de Barretos, 2014)
PONTO
DE
CORTE
ACURACIA
(%)
SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE VALOR
PREDITIVO
POSITIVO
VPP (%)
VALOR
PREDITIVO
NEGATIVO
VPN (%)
< 5 81 92,30 78,80 46,20 98,10
[71,01-88,14] [66,69 - 98,63] [67,49 - 86,92] [28,76 - 64,56] [90,06 - 99,67]
< 6 90 92,30 89,40 63,20 98,30
[81,27 - 94,78] [66,69 - 98,63] [79,69 - 94,77] [41,04 - 80,85] [91,14 - 99,71]
< 7 92 84,60 93,90 73,30 96,90
[84,40 - 96,47] [57,77 - 95,67] [85,43 - 97,62] [48,05 - 89, 10] [89,30 - 99,14]
Ao analisar a tabela 11, o valor de melhor acurácia é de 92% (84,40 - 96,47) quando a
ponto de corte é inferior a 7, porém a melhor sensibilidade está para as notas de corte
inferior a 5 que é de 92,30 (66,69 - 98,63). Já a especificidade destaca-se a referência ao
corte < 7 com 93,90 (85,43-97,62). Quanto aos valores preditivos, o ponto de corte <7
alcançou o maior valor preditivo positivo (VPP): 73,30 (48,05 - 89,10) e o ponto <5 o maior
valor preditivo negativo (VPN) foi de 98,30 (91,14 - 99,71).
Avaliando os dados obtidos na tabela 11 juntamente com a curva ROC e, sabendo-se
que, quanto mais próximo o valor da área ser 1, maior a distinção entre delirium e não
delirium, considera-se a nota de corte ideal é ≤ 6. Assim sendo, com esta análise estabelece-
se que pontuação acima de 6 identifica um paciente em delirium, e que abaixo ou igual a 6,
como um paciente sem delirium.
42
6.2.6 Resultado da análise psicométrica
Na tabela 12, abaixo, encontram-se um resumo dos valores obtidos em todas as
análises psicométricas.
Nesta análise final, os resultados obtidos na consistência interna foram de 0,886 para
entrevistador A e 0,849 para o entrevistador B. A reprodutibilidade foi de 0,892 (0,837 -
0,93).
A validade de critério concorrente, avaliado pela comparação com padrão ouro
(DSM-IV) obteve uma média de escore 13 para delirium e 2,89 para não delirium para o
entrevistador A, já o entrevistador B teve um escore de 11,38 para os casos de delirium e
2,78 para os não delirium. A validade de constructo convergente, baseado na análise
comparativa do CAM, apresentou média de escore de 15 para casos de delirium e 3,1 para
casos de não delirium, para o entrevistador A, e o entrevistador B, com uma média na
pontuação de 12,78 para delirium e 3,05 para não delirium.
O ponto de corte que melhor identifica o delirium são as pontuações acima de 6, com
uma acurácia de 90%, sensibilidade de 92,30, especificidade de 89,40, VPP de 63,20 % e VPN
de 98,50%.
Tabela 12- Resumo da consistência interna, reprodutibilidade, Validade de critério
concorrente, validade de constructo convergente e ponte de corte do EAD(MDAS)(Hospital
de Câncer de Barretos, 2014).
Variáveis Entrevistador A Entrevistador B
Consistência interna 0,886 0,849
Reprodutibilidade
interobservador
0,892
(0,837 - 0,93)
Validade de critério
concorrente
Delirium
=13
Delirium
=11,38
Não delirium
= 2,89
Não delirium
= 2,78
Legenda: VPP – valor preditivo positivo; VPN – valor preditivo negativo; – media.
Continua na próxima página
43
Tabela 12- Resumo da consistência interna, reprodutibilidade, Validade de critério
concorrente, validade de constructo convergente e ponte de corte do EAD(MDAS)(Hospital
de Câncer de Barretos, 2014).
Variáveis Entrevistador A Entrevistador B
Validade de constructo
convergente
Delirium
= 15
Delirium
=12,78
Não delirium
=3,1
Não delirium
= 3,05
Acurácia 90%
[81,27 - 94,78]
Sensibilidade 92,3
[66,69 - 98,63]
Especificidade 89,4
[79,69 - 94,77]
VPP (%) 63,2
[41,04 - 80,85]
VPN (%) 98,3
[91,14 - 99,71]
Legenda: VPP – valor preditivo positivo; VPN – valor preditivo negativo; – media.
44
7. Discussão
7.1 Etapa de tradução do “Memorial Delirium Assessment Scale”
O processo de tradução seguiu as normas difundida por Beaton et al 31 e foi realizada
com sucesso. A avaliação comparativa da retrotradução com a versão original deu-se com
dupla confirmação pelo comitê de revisores e avaliação do próprio criador da escala, Dr
Breitbart 18. Foram necessárias apenas uma etapa de tradução e uma etapa de
retrotradução para que o instrumento fosse considerado com adequada tradução.
Apesar da escala possuir linguagem técnica de identificação da gravidade do delirium,
realizou-se uma etapa de adaptação transcultural. Essa etapa de adaptação não foi
observada em outros estudos de validade do Memorial Delirium Assessment Scale- MDAS,
contudo esta metodologia é muito bem difundida em estudos metodológicos 35. A opção de
realizar esta etapa foi por constatar que profissionais da saúde não especialistas em delirium
poderiam utilizar do instrumento para rápida identificação de pacientes com esta síndrome.
Para tanto, especialistas em validação de questionários e especialistas em delirium
realizaram uma avaliação baseada na análise semântica, cultural e conceitual da escala
original, em inglês, e a versão final traduzida. A etapa se deu pela adaptação do instrumento
construído por Toledo, Alexandre e Rodrigues em 2008 28. Esse instrumento foi de grande
importância no norteamento dos especialistas para verificar as equivalências propostas, até
mesmo porque não foi possível realizar esta etapa de forma presencial (Anexo E).
Foram necessárias duas avaliações dos especialistas até alcançar uma adaptação
considerada adequada para o entendimento dos profissionais da saúde. A primeira avaliação
dos especialistas não atingiu o objetivo de concordância de 80%. Assim, uma nova
adaptação foi realizada pelo comitê de revisores baseada nas sugestões dos especialistas.
Nessa reunião de revisores (tradutores, pesquisadora e avaliador independente), o grupo
percebeu que as sugestões eram modificações simples, como por exemplo, o título do
questionário e a criação de uma sigla. A segunda avaliação alcançou a aceitação que se
esperava, igual ou superior a 80% 34.
O pré-teste voltou-se para o público de interesse na compreensão da escala: os
profissionais da saúde. Esse pré-teste utilizou um questionário estruturado, no qual o
profissional respondia por questão e por resposta do EAD(MDAS) se esta era difícil, confusa,
com palavras difíceis ou constrangedoras (anexo G). A menor porcentagem registrada na
45
síntese do pré-teste foi 70% para questão 4, que na verdade, trata-se de um teste
psicológico e de importância para o questionário. Contudo, a preocupação relatada pelos
profissionais de saúde foi quanto ao nível sociocultural dos pacientes internados, a
pesquisadora neste ponto, após avalição das respostas dos profissionais decidiu por
construir um manual para a EAD(MDAS) (Anexo K). O objetivo deste manual é, de forma
sucinta, esclarecer quanto a pontuação da escala e explicar cada uma das questões, já que
há questões que se utilizam de técnicas psicológicas que outros profissionais desconhecem.
Outra questão levantada nesta etapa é a possibilidade de confusão entre demência e
delirium. Segundo o DSM-IV, a diferença fundamental está na oscilação dos episódios, em
um quadro reversível no caso de delirium, e um quadro de declínio lento e progressivo na
demência10. A validação realizada por Matsuoka, no Japão, teve como perfil pacientes idosos
internados em hospital psiquiátrico, e a escala MDAS foi capaz de identificar apenas os casos
de delirium 36.
Em resumo, pouco foi necessário no processo de tradução, pois o instrumento em
questão não é autoaplicável e sim para ser utilizado por profissionais graduados, o que
infere em um nível educacional de melhor compreensão e interpretação de texto.
7.2 Etapa psicométrica da Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS).
Esta pesquisa teve como objetivo principal a validação da escala na identificação do
delirium. Contudo, buscou-se adaptar a escala culturalmente para que qualquer profissional
da área da saúde que tenha conhecimentos mínimos de delirium consiga utilizá-la como um
instrumento auxiliar no diagnóstico dessa síndrome neuropsiquiátrica. A escala foi
construída por Breitbart 18 como uma forma de auxiliar o profissional a identificar o delirium
de maneira rápida e, mais do que isso, um instrumento capaz de captar a gravidade e as
oscilações dessa síndrome ao longo do dia.
A validação do Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) se deu em apenas 4
países: Itália, Japão, Índia e Espanha. A população em estudo em sua maioria composta de
pacientes com câncer e/ou cuidados paliativos, exceto Japão que explorou a validação em
idosos com alterações psiquiátricas 36 e na Índia que foi realizado em pacientes de UTI pós-
cirúrgico cardíaco 37. Até mesmo a construção e validação inicial de Breitbart se deram em
pacientes com câncer e HIV positivo 18.
46
A escolha da equipe de pesquisa que realiza a entrevista é fundamental para um
resultado confiável. Validações do MDAS foram realizadas por médicos, residentes atuantes
na área, psicólogos, ou seja, profissionais que tinham bom conhecimento sobre o delirium.
Essas equipes tinham o diferencial da qualificação acadêmica no assunto. Pensando na
proposta da pesquisa de obter um instrumento de fácil aplicação e que não necessite que
seu aplicador seja um especialista da área, fez com que uma equipe diversificada fosse
treinada para realizar as entrevistas necessárias à pesquisa. Contudo, para a escolha dos
entrevistadores do padrão ouro, manteve-se a escolha de profissionais com bom
conhecimento em delirium. Assim, médicos especialistas realizaram uma entrevista clínica
para completaram um questionário semi-estruturado de avaliação de delirium segundo
DSM-IV.
Duas enfermeiras de pesquisa responsabilizaram-se por completar o MDAS e o CAM
(Método de avaliação de confusão (Confusion Assessment Method)). E duas assistentes de
pesquisa, que são universitárias, realizaram a entrevista para completarem o MDAS, apenas.
Padronizou-se que o entrevistador A sempre seriam as enfermeiras de pesquisa, enquanto
as assistentes seriam o entrevistador B.
O entrevistador A apresentou dificuldade inicial na aplicação do CAM, pois para
respondê-lo por completo, deve-se ter uma avaliação de 24 horas do paciente 13. Além disso,
há questões abertas que torna a análise subjetiva e sua pontuação é realizada com base em
formulações, o que dificulta uma resposta precisa e rápida.
Quanto aos critérios de elegibilidade, sabe-se que os pacientes com maior
possibilidade de desenvolver ao menos um episódio de delirium durante a internação são
aqueles com doenças crônicas que passam por uma alteração aguda do estado mental,
fundamentado em alterações fisiológicas 11, daí a escolha do perfil de câncer avançado.
A confiabilidade da escala foi analisada através da consistência interna, pela análise de
α de Cronbach e, a reprodutibilidade através coeficiente de correlação intraclasse dos
entrevistadores A e B. Tendo os resultados de dois entrevistadores, foi possível realizar duas
análises de consistência interna. O entrevistador A alcançou 0,886 e o entrevistador B 0,849,
ambos os valores são considerados bons 28. Dentre os pesquisadores que já realizaram a
validação do MDAS, o maior valor de α de Cronbach foi de Matsuoka et al, com 0,9236 e o
menor valor de α de Cronbach foi de Noguera et al de 0,82 19.
47
A análise da reprodutibilidade se deu pela observação de dois entrevistadores
(enfermeira e assistente), isto porque o delirium pode ocorrer em curto período de tempo,
horas a dias, e com capacidade de flutuar ao longo do dia 7, 9, 10. O resultado dessa análise
resultou em 0,892, sabendo-se que a reprodutibilidade ideal é 1, quanto mais o resultado se
aproxima desse valor, menor a chance de cometer erros ao se aplicar o instrumento 26.
Breitbart realizou dois estudos para construir e validar o MDAS. No primeiro estudo,
ele utilizou a metodologia de reprodutibilidade interobservador e conseguiu um bom
resultado (0,92). Contudo, a validação do MDAS por Matsuoka foi a que obteve o melhor
valor (0,98) 36. Grassi et al, em sua metodologia, optou por não fazer esta análise 21.
Ao analisar as possibilidades de validação de um instrumento, tem-se,
primordialmente, analisar de forma criteriosa as escolhas dos instrumentos de coleta. Uma
má escolha compromete a pesquisa, o ideal é que os instrumentos se correlacionem de
acordo com os domínios do instrumento, assim vários instrumentos podem ser utilizados
para serem equiparados ao objeto de estudo. Breitbart, ao criar o MDAS, fê-lo baseado no
DSM-IV 18, assim sendo o próprio manual é um excelente padrão ouro, já que possui todos
os domínios no mesmo local, porém sob a forma de quatro critérios, conforme a figura 4 9.
Dentro das validações do MDAS, apenas o estudo realizado por Shyamsundar et al não
utilizou-o 37. Contudo, para a análise de critério concorrente, o próprio Breitbart no seu
segundo estudo de validação do MDAS 18, assim como Matsuoka et al 36 e Noguera et al 19,
optaram por dois instrumentos: O Delirium Rating Scale (DRS) e Mini-Mental State
Examination (MMSE). A decisão na escolha está na facilidade de ver claramente todos os
domínios do MDAS inserido nestes dois questionários juntos.
Para o estudo de validação de critério concorrente do EAD(MDAS), manteve-se o
Manual de Diagnóstico e Estatístico das Perturbações Mentais 4ª edição – DSM-IV como o
padrão ouro, devido a ausência de instrumentos traduzidos e validados no Brasil que
completassem todos os domínios do EAD(MDAS).
Os médicos da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Câncer de Barretos
possuem conhecimento sobre delirium, além disso, foi proporcionado palestras de
atualização do assunto antes de iniciar a coleta de dados. A construção de ficha de coleta foi
um norteador no preenchimento do padrão ouro. Nela constavam os critérios estabelecidos
pelo DSM-IV na forma do quadro-resumo publicado pelo American Psychiatric Association
em 1994 9, e a questão sobre presença e ausência de delirium.
48
Para completar a validação concorrente, utilizaram-se as respostas do EAD(MDAS).
Como não existia um valor de corte da escala definido por também ser um dos objetivos do
estudo, realizou-se a análise com base nas médias dos resultados de cada um dos
entrevistadores A e B. O resultado para o entrevistador A, foi a média de 13 para delirium e
média de 2,89 para casos de não delirium. O entrevistador B teve uma média de 11,38 para
delirium e média de 2,78 para os casos de não delirium. E através das figuras 7 e 8, pode-se
ver claramente a distinção dos casos de delirium e não delirium, concluindo a validade de
critério concorrente.
O estudo realizado por Breitbart et al, Matsuoka et al e, Noguera et al, utilizaram um
instrumento não traduzido no Brasil, o Delirium Rating Scale, em suas diferentes versões. O
DRS é uma escala de 10 itens que discrimina o paciente em delirium e não delirium 18, 19, 36.
Adicionado à aplicação do DRS, estes pesquisadores aplicaram o MMSE, que tem foco no
critério de alteração cognitiva (independente de ser ou não delirium). Apesar de análises
diferentes, esses estudos conseguiram alcançar o objetivo de valores que comprovam a
validade de critério concorrente.
A validade de constructo convergente também foi baseada nas médias dos
entrevistadores A e B, mas o questionário comparativo utilizado nessa análise foi o Método
de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method)- CAM. A escolha desse
instrumento se deu pelo fato de ser o único instrumento especifico de identificação de
delirium validado no Brasil 13. Os resultados obtidos, também mostraram diferenças
significativas das médias entres os casos de delirium e não delirium, demonstrando que o
constructo da escala é compatível com o que o instrumento se propõe a medir 28. Outros
estudos de validação do MDAS não se propuseram a tal análise.
A análise da curva ROC tinha como meta verificar a assertividade do escore com o
padrão ouro DSM-IV e encontrar o ponto de corte entre delirium e não delirium no
EAD(MDAS). Baseando-se nos resultados de acurácia, valores preditivos, sensibilidade e
especificidade, pôde-se analisar as possibilidade de valores de corte da Escala de Avaliação
de Delirium-EAD(MDAS) e fazer a melhor escolha para o valor definidor de delirium e de não
delirium. Além de Breitbart na construção do questionário18, Grassi et al se propôs a fazer
esta análise 21.
Para este estudo de validação no Brasil em pacientes com câncer avançado, pôde-se
observar acurácia de 90%, valor preditivo positivo (VPP) de 63,2%, valor preditivo negativo
49
(VPN) de 98,3%. Comparando este resultado aos estudos acima citados, esses valores foram
discrepantes em relação à literatura. Breitbart teve resultado de 92,3% para VPP e 75% para
VPN 18. Já Grassi teve 95% para VPP e 63% do VPN 21.
Já a análise de sensibilidade ficou mais próxima dos dados conhecidos na literatura,
com sensibilidade igual a 92,3 e a especificidade 89,4. No estudo de Breitbart, a sensibilidade
foi 70,26 e especificidade 93,8 18 e no estudo de Grassi et al a sensibilidade foi 68 e
especificidade 94 21.
Com os valores em mãos, foi feita dicotomia com nota de corte superior a 6. Apesar de
ser um valor de corte baixo quando comparada ao estudo inicial de Breitbart, com corte de
13 18, estudos subsequentes a construção da escala, mostraram valores diferentes na
validação em grupos de pacientes semelhantes ao primeiro estudo, como por exemplo, o
estudo realizado por Lawlor et al, em 2000, que realizou a validação do MDAS em pacientes
com câncer avançado e obteve sensibilidade de 0,97 e especificidade de 0,95 para o valor de
corte 7. Essa discrepância de valor talvez represente um viés pela participação de
entrevistadores com conhecimento aprofundado sobre delirium, como no caso do estudo de
construção da escala, do qual os entrevistadores foram psiquiatras 22 , o que não ocorreu no
estudo de Lawlor e também no presente estudo.
50
8. CONCLUSÃO
O processo de tradução foi realizado seguindo metodologia internacionalmente
reconhecida. A tradução do Memorial Delirium Assessment Scale-MDAS para a língua
portuguesa brasileira foi um processo simples com necessidade de algumas modificações
semânticas e conceituais para a que a Escala de Avaliação do Delirium- EAD(MDAS) fosse
adaptada ao uso dos profissionais de saúde.
O pré-teste realizado com profissionais da saúde teve aceitação igual ou superior a
70%. A EAD(MDAS), juntamente com o seu manual, demonstrou estar suficientemente
adaptada para profissionais com pouca habilidade na identificação do delirium, servindo
como um instrumento facilitador na identificação dessa síndrome neuropsiquiátrica.
A avaliação da confiabilidade mostrou que a Escala de Avaliação de Delirium –
EAD(MDAS) possui uma boa consistência interna.
As validações propostas foram realizadas com sucesso, sendo que a validação de
critério concorrente e a validação de constructo convergente mostraram valores bem
distintos entre os grupos de pacientes sem delirium e com delirium.
A reprodutibilidade avaliada foi a interobservador devido as característica do delirium,
e considerada muito boa.
A identificação do ponto de corte e a acurácia do questionário, mostrou a dicotomia
entre delirium e não delirium na EAD(MDAS), sendo o valor maior de 6 para delirium.
Assim sendo, pode-se concluir que, a Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS) é
um instrumento confiável e válido disponível a ser utilizado por profissionais de saúde para
identificar delirium em pacientes com câncer avançado.
51
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. DeVita V, LawrenceTS, Rosemberg, SA, editor. Cancer: Principles and Practice of Oncology. 7 ed. Philadelphia2005.
2. Zandonai AP, Cardozo FM, Nieto ING, Sawada NO. Qualidade de Vida em nos pacientes oncológicos: revisão integrativa da literatura latina-americana. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2010;12:7.
3. Fripp JC, Facchini, L.A.,Silva, S.M. Caracterização de um programa de internação domiciliar e cuidados paliativos no Município de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil: uma contribuição à atenção integral aos usuários com câncer no Sistema Único de Saúde, SUS. Epidemiol Serv Saúde. 2012;21:10.
4. GLOBOCAN 2012: Estimated Cancer Incidence, Mortality and Prevalence Worldwide in 2012. [Internet] 2013 [cited 16 de janeiro];Available from: http://globocan.iarc.fr/.
5. Estimativa 2014 : incidência de câncer no Brasil. [Internet] Rio de Janeiro: INCA - Instituto Nacional do Câncer; 2014 [cited 10 de janeiro];Available from: http://www.inca.gov.br/estimativa/2014/index.asp?ID=2.
6. Cuidado Paliativo. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo,; 2008. 689 p.
7. Coulson BS, Almeida, O.P. Delirium: além do diagnóstico clínico. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2002;24:6.
8. Leonard M, Agarb,M., Masonc,C.,Lawlorc,P. Delirium issues in palliative care settings. Journal of Psychosomatic Research. 2008;65:10.
9. Bush SH, Bruera E. The assessment and management of delirium in cancer patients. Oncologist. 2009;14(10):1039-49.
10. [Internet]: PSICOGLOBAL; 2011 [cited 23/04/2012];Available from: http://www.psicologia.pt/instrumentos/dsm_cid/dsm.php.
11. Irwin SA, Pirrello RD, Hirst JM, Buckholz GT, Ferris FD. Clarifying delirium management: practical, evidenced-based, expert recommendations for clinical practice. J Palliat Med. 2013;16(4):423-35.
12. Hosie A, Davidson PM, Agar M, Sanderson CR, Phillips J. Delirium prevalence, incidence, and implications for screening in specialist palliative care inpatient settings: A systematic review. Palliat Med. 2013;27(6):486-98.
13. Fabbri RMA, Moreira,M.A.,Garrido,R.,Almeida,O.P. Validity and Reliability of the Portuguese Version os the Confusion Assessment Method (CAM) for the Detection of Delirium in the Elderly. Arquivos de Neuropsiquiatria. 2001;59:5.
52
14. Minden SL, Carbone, L.A., Barsky,A., Borus,J.F.,Fife,A., Fricchione, G.L.,Orav,E.J. Predictors and outcomes of delirium. General Hospital Psychiatry. 2004;27:6.
15. Chagas MH, Tumas V, Rodrigues GR, Machado-de-Sousa JP, Filho AS, Hallak JE, et al. Validation and internal consistency of Patient Health Questionnaire-9 for major depression in Parkinson's disease. Age Ageing. 2013;42(5):645-9.
16. Agar M, Draper B, Phillips PA, Phillips J, Collier A, Harlum J, et al. Making decisions about delirium: A qualitative comparison of decision making between nurses working in palliative care, aged care, aged care psychiatry, and oncology. Palliative Medicine. 2012.
17. Trzepacza PT, Bournee, R., Zhanga,S. Designing clinical trials for the treatment of delirium. Journal of Psychosomatic Research. 2008;65:08.
18. Breitbart W, Rosenfeld B, Roth A, Smith J, Cohen K, Passik S. The Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 1997;13(3):9.
19. Noguera A, Carvajal A, Alonso-Babarro A, Chisholm G, Bruera E, Centeno C. First Spanish version of the Memorial Delirium Assessment Scale: psychometric properties, responsiveness, and factor loadings. J Pain Symptom Manage. 2014;47(1):189-97.
20. Breitbart W, Gibson C, Tremblay A. The Delirium Experience: Delirium Recall and Delirium- Related Distress in Hospitalized Patients With Cancer,Their Spouses/Caregivers, and Their Nurses. Psychosomatics. 2002;43.
21. Grassi L, Caraceni,A.,Beltrami,E.,Borreani,C.,Zamorani,M.,Maltoni,M.,Monti,M.,Luzzani,M.,Mercadante,S.,Conno,F. Assessing Delirium in Cancer Patients. The Italian Versions of the Delirium Rating Scale and the Memorial Delirium Assessment Scale. Journal of Pain and Symptom Management. 2001;21:10.
22. Lawlor PG, Nekolaichuk C, Gagnon B, Mancini IL, Pereira JL, Bruera ED. Clinical utility, factor analysis, and further validation of the memorial delirium assessment scale in patients with advanced cancer: Assessing delirium in advanced cancer. Cancer. 2000;88(12):2859-67.
23. MARTINS GA. SOBRE CONFIABILIDADE E VALIDADE. Revista Brasileira de Gestão de Negócios. 2006;Sect. 1.
24. Fayers PM, Machin D. Quality of life : the assessment, analysis, and interpretation of patient-reported outcomes. 2nd ed. Chichester ; Hoboken, NJ: J. Wiley; 2007. p. p.
25. DORIGAN GH. Adaptação cultural e validação do Newcastle satisfaction with nursing scales para cultura brasileira. Campinas: Faculdade de Ciencias Medicas da universidade Estadual de Campias - UNICAMP; 2011.
26. Ramshankar V, Soundara VT, Shyamsundar V, Ramani P, Krishnamurthy A. Risk stratification of early stage oral tongue cancers based on HPV status and p16 immunoexpression. Asian Pac J Cancer Prev. 2014;15(19):8351-9.
27. Keszei AP, Novak M, Streiner DL. Introduction to health measurement scales. J Psychosom Res. 2010;68(4):319-23.
53
28. Toledo RC, Alexandre NM, Rodrigues RC. Psychometric evaluation of a Brazilian Portuguese version of the Spitzer Quality of Life Index in patients with low back pain. Rev Lat Am Enfermagem. 2008;16(6):943-50.
29. Schroeter D. Validação e Reprodutibilidade de dois Questionários Específicos para Avaliar a Qualidade de Vida de Pacientes com Câncer de Ovário. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2011.
30. Souza M, Osborn, E, Gil, D, Martinelli Iório, MC. Tradução e adaptação do questionário ABEL – Auditory Behavior in Everyday Life para o Português Brasileiro. Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. 2011;23:07.
31. Beaton DE, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Guidelines for the Process of Cross-Cultural Adaptation of Self-Report Measures. Spine. 2000;25.
32. Joventino ES, Oria MO, Sawada NO, Ximenes LB. Apparent and content validation of maternal self-efficiency scale for prevention of childhood diarrhea. Rev Lat Am Enfermagem. 2013;21(1):371-9.
33. Mor V, Laliberte L, Morris JN, Wiemann M. The Karnofsky Performance Status Scale. An examination of its reliability and validity in a research setting. Cancer. 1984;53(9):2002-7.
34. Pronovost PJ, Berenholtz SM, Goeschel CA, Needham DM, Sexton JB, Thompson DA, et al. Creating high reliability in health care organizations. Health Serv Res. 2006;41(4 Pt 2):1599-617.
35. Reichenheim ME, Moraes CL. [Operationalizing the cross-cultural adaptation of epidemiological measurement instruments]. Rev Saude Publica. 2007;41(4):665-73.
36. Matsuoka H, Otsuka M, Koyama A, Hatabe S, Funai S, Tanaka A. [The role of psychosomatic medicine doctors in palliative care medicine--two case reports]. Gan To Kagaku Ryoho. 2010;37(2):359-62.
37. Shyamsundar G, Raghuthaman G, Rajkumar AP, Jacob KS. Validation of memorial delirium assessment scale. J Crit Care. 2009;24(4):530-4.
54
ANEXO A - Carta de Aprovação do estudo pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
55
56
ANEXO B - Memorial Delirium Assessment Scale – MDAS
Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) ©1996
INSTRUCTIONS: Rate the severity of the following symptoms of delirium based on current
interaction with subject or assessment of his/her behavior or experience over past several
hours (as indicated in each item.)
ITEM 1-REDUCED LEVEL OF CONSCIOUSNESS (AWARENESS): Rate the patient's current
awareness of and interaction with the environment (interviewer, other people/objects in the
room; for example, ask patients to describe their surroundings).
� 0: none (patient spontaneously fully aware of environment and interacts appropriately)
� 1: mild (patient is unaware of some elements in the environment, or not spontaneously
interacting appropriately with the interviewer; becomes fully aware and appropriately
interactive when prodded strongly; interview is prolonged but not seriously disrupted)
� 2: moderate (patient is unaware of some or all elements in the environment, or not
spontaneously interacting with the interviewer; becomes incompletely aware and
inappropriately interactive when prodded strongly; interview is prolonged but not seriously
disrupted)
� 3: severe (patient is unaware of all elements in the environment with no spontaneous
interaction or awareness of the interviewer, so that the interview is difficult-to-impossible,
even with maximal prodding)
ITEM 2-DISORIENTATION: Rate current state by asking the following 10 orientation items:
date, month, day, year, season, floor, name of hospital, city, state, and country.
� 0: none (patient knows 9-10 items)
� 1: mild (patient knows 7-8 items)
� 2: moderate (patient knows 5-6 items)
� 3: severe (patient knows no more than 4 items)
57
ITEM 3-SHORT-TERM MEMORY IMPAIRMENT: Rate current state by using repetition and
delayed recall of 3 words [patient must immediately repeat and recall words 5 min later
after an intervening task. Use alternate sets of 3 words for successive evaluations (for
example, apple, table, tomorrow, sky, cigar, justice).
� 0: none (all 3 words repeated and recalled)
� 1: mild (all 3 repeated, patient fails to recall 1)
� 2: moderate (all 3 repeated, patient fails to recall 2-3)
� 3: severe (patient fails to repeat 1 or more words)
ITEM 4-IMPAIRED DIGIT SPAN: Rate current performance by asking subjects to repeat first
3, 4, then 5 digits forward and then 3, then 4 backwards; continue to the next step only if
patient succeeds at the previous one.
� 0: none (patient can do at least 5 numbers forward and 4 backward)
� 1: mild (patient can do at least 5 numbers forward, 3 backward)
� 2: moderate (patient can do 4-5 numbers forward, cannot do 3 backward)
� 3: severe (patient can do no more than 3 numbers forward)
ITEM 5-REDUCED ABILITY TO MAINTAIN AND SHIFT ATTENTION: As indicated during the
interview by questions needing to be rephrased and/or repeated because patient's attention
wanders, patient loses track, patient is distracted by outside stimuli or over-absorbed in a
task.
� 0: none (none of the above; patient maintains and shifts attention normally)
� 1: mild (above attentional problems occur once or twice without prolonging the interview)
� 2: moderate (above attentional problems occur often, prolonging the interview without
seriously disrupting it)
� 3: severe (above attentional problems occur constantly, disrupting and making the
interview
difficult-to-impossible)
58
ITEM 6-DISORGANIZED THINKING: As indicated during the interview by rambling, irrelevant,
or incoherent speech, or by tangential, circumstantial, or faulty reasoning. Ask patient a
somewhat complex question (for example, "Describe your current medical condition.").
� 0: none (patient's speech is coherent and goal-directed)
� 1: mild (patient's speech is slightly difficult to follow; responses to questions are slightly off
target but not so much as to prolong the interview)
� 2: moderate (disorganized thoughts or speech are clearly present, such that interview is
prolonged but not disrupted)
� 3: severe (examination is very difficult or impossible due to disorganized thinking or
speech)
ITEM 7-PERCEPTUAL DISTURBANCE: Misperceptions, illusions, hallucinations inferred from
inappropriate behavior during the interview or admitted by subject, as well as those elicited
from nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the time since last
examination.
� 0: none (no misperceptions, illusions, or hallucinations)
� 1: mild (misperceptions or illusions related to sleep, fleeting hallucinations on 1-2
occasions without inappropriate behavior)
� 2: moderate (hallucinations or frequent illusions on several occasions with minimal
inappropriate behavior that does not disrupt the interview)
� 3: severe (frequent or intense illusions or hallucinations with persistent inappropriate
behavior that disrupts the interview or interferes with medical care)
ITEM 8-DELUSIONS: Rate delusions inferred from inappropriate behavior during the
interview or admitted by the patient, as well as delusions elicited from nurse/family/chart
accounts of the past several hours or of the time since the previous examination.
� 0: none (no evidence of misinterpretations or delusions)
� 1: mild (misinterpretations or suspiciousness without clear delusional ideas or
inappropriate behavior)
� 2: moderate (delusions admitted by the patient or evidenced by his/her behavior that do
not or only marginally disrupt the interview or interfere with medical care)
59
� 3: severe (persistent and/or intense delusions resulting in inappropriate behavior,
disrupting the interview or seriously interfering with medical care)
ITEM 9-DECREASED OR INCREASED PSYCHOMOTOR ACTIVITY: Rate activity over past
several hours, as well as activity during interview, by circling (a) hypoactive, (b) hyperactive,
or (c) elements of both present.
� 0: none (normal psychomotor activity)
� a b c 1: mild (hypoactivity is barely noticeable, expressed as slightly slowing of movement.
Hyperactivity is barely noticeable or appears as simple restlessness.)
� a b c 2: moderate (hypoactivity is undeniable, with marked reduction in the number of
movements or marked slowness of movement; subject rarely spontaneously moves or
speaks. Hyperactivity is undeniable, subject moves almost constantly; in both cases, exam is
prolonged as a consequence.)
� a b c 3: severe (hypoactivity is severe; patient does not move or speak without prodding or
is catatonic. Hyperactivity is severe; patient is constantly moving, overreacts to stimuli,
requires surveillance and/or restraint; getting through the exam is difficult or impossible.)
ITEM 10-SLEEP-WAKE CYCLE DISTURBANCE (DISORDER OF AROUSAL): Rate patient's ability
to either sleep or stay awake at the appropriate times. Utilize direct observation during the
interview, as well as reports from nurses, family, patient, or charts describing sleep-wake
cycle disturbance over the past several hours or since last examination. Use observations of
the previous night for morning evaluations only.
� 0: none (at night, sleeps well; during the day, has no trouble staying awake)
� 1: mild (mild deviation from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at night,
difficulty falling asleep or transient night awakenings, needs medication to sleep well; during
the day, reports periods of drowsiness or, during the interview, is drowsy but can easily fully
awaken him/herself)
� 2: moderate (moderate deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states:
at night, repeated and prolonged night awakening; during the day, reports of frequent and
prolonged napping or, during the interview, can only be roused to complete wakefulness by
strong stimuli)
60
� 3: severe (severe deviations from appropriate sleepfulness and wakefulness states: at
night, sleeplessness; during the day, patient spends most of the time sleeping or, during the
interview, cannot be roused to full wakefulness by any stimuli)
61
ANEXO C - Certificação American Journal Experts
62
63
ANEXO D - Permissão para tradução do Memorial Delirium Assessment Scale - MDAS
64
ANEXO E - Instrumento para análise da escala
Instrução para análise da escala
Considerando as diferenças entre a população que originou o instrumento (norte
americana) e a nossa, esta etapa de adaptação cultural é de extrema importância uma vez
que permite identificar se as palavras significam a mesma coisa, se os itens do questionário
são compatíveis com a nossa cultura e se há itens redundantes ou faltantes.
Segue abaixo instruções para avaliação entre as diferentes versões do Memorial
Delirium Assessment Scale (MDAS). Para auxiliar na avaliação envio anexo os seguintes
documentos: escala original e síntese das traduções, retrotraduções e a 1ªadaptação.
A lista de itens a seguir corresponde à questão da versão original (destacado em
negrito) seguida da versão traduzida para o português. Em algumas questões o Comitê de
Juízes já fez algumas sugestões que estará como 1ª adaptação (em itálico). Para os casos que
têm-se a 1ª adaptação, realize a avaliação com base nesta adaptação. Ao avaliar as
equivalências semântica, idiomática, cultural e conceitual levar em consideração as
seguintes orientações:
Equivalência semântica e idiomática: corresponde a equivalência no significado das palavras
e no uso de expressões equivalentes em ambos os idiomas. Isto é; as palavras tem o mesmo
significado? Algumas palavras e termos são difíceis de serem traduzidos, caso haja
dificuldade na compreensão de algum item, por favor, faça sugestões.
Equivalência cultural: as situações retratadas na versão original são compatíveis com o
nosso contexto cultural. Caso identifique alguma situação não equivalente ao nosso
contexto cultural, por favor, evidencie isto e faça sugestões.
Equivalência conceitual: frequentemente palavras diferem em relação aos conceitos
em diferentes populações. Algumas palavras podem ter equivalência semântica e diferirem
conceitualmente.
Para avaliação das equivalências utilize a escala abaixo e marque com um “X” o campo
que corresponde ao seu julgamento.
65
Escala de Equivalência
-1 Não equivalente
0 Não é possível avaliar/ não sei
+1 Equivalente
Se optar por -1 ou 0, faça as sugestões que achar pertinentes nas linhas disponibilizadas
abaixo de cada questão. Sua opinião é de fundamental importância nesse processo.
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão Instruções
Original Memorial Delirium Assessment Scale (MDAS) ©1996
Traduzida Escala de Avaliação de Delirium
(Memorial Delirium Assessment Scale)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
66
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Versão Instruções
Original INSTRUCTIONS: Rate the severity of the following symptoms of
delirium based on current interaction with subject or
assessment of his/her behavior or experience over past
several hours (as indicated in each item.)
Traduzida INSTRUÇÕES: Pontue a gravidade dos seguintes sintomas de
delírium, baseado na interação atual com o individuo ou
avaliação de seu comportamento / ou experiências passada sem
vários momentos (como indicado em cada item)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original ITEM 1-REDUCED LEVEL OF CONSCIOUSNESS (AWARENESS):
Rate the patient's current awareness of and interaction with
the environment (interviewer, other people/objects in the
room; for example, ask patients to describe their
surroundings).
Traduzida Item 1- REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (CONSCIÊNCIA):
Pontue o nível de consciência atual do paciente e da sua
interação com o meio ambiente (entrevistador, outras pessoas /
objetos no quarto, por exemplo, perguntar aos pacientes para
descrever o ambiente ao redor)
67
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original � 0: none (patient spontaneously fully aware of environment
and interacts appropriately)
� 1: mild (patient is unaware of some elements in the
environment, or not spontaneously interacting appropriately
with the interviewer; becomes fully aware and appropriately
interactive when prodded strongly; interview is prolonged but
not seriously disrupted)
� 2: moderate (patient is unaware of some or all elements in
the environment, or not spontaneously interacting with the
interviewer; becomes incompletely aware and inappropriately
interactive when prodded strongly; interview is prolonged but
not seriously disrupted)
� 3: severe (patient is unaware of all elements in the
environment with no spontaneous interaction or awareness of
the interviewer, so that the interview is difficult-to-impossible,
even with maximal prodding)
68
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Traduzida □ 0. Nenhum (paciente espontaneamente consciente do
ambiente e interage adequadamente)
□ 1. Leve (paciente está inconsciente de alguns elementos no
ambiente, ou não interage de forma espontânea e
adequadamente com o entrevistador; torna-se completamente
consciente e interativo quando estimulado fortemente; a
entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida)
□ 2. Moderado (paciente não reconhece alguns ou todos os
elementos no ambiente, ou não interage espontaneamente
com o entrevistador; não se torna completamente consciente e
interage inapropriadamente quando estimulado de forma
intensa; a entrevista é prolongada, mas não seriamente
interrompida)
□ 3. Grave (paciente não reconhece todos os elementos no
ambiente; sem interação espontânea ou consciente com o
entrevistador, de modo que a entrevista é difícil e até
impossível, mesmo com estímulo intenso)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
69
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão Instruções
Original ITEM 2-DISORIENTATION: Rate current state by asking the
following 10 orientation items: date, month, day, year, season,
floor, name of hospital, city, state, and country.
Traduzida Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando
os 10 itens de orientações seguintes: data, dia do mês, ano,
estação, piso (andar), nome do hospital, cidade, estado e país.
1ª Adaptação Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando
os 10 itens de orientações seguintes: dia, mês, ano, dia da
semana, estação, piso (andar), nome do hospital, cidade, estado
e país.
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original � 0: none (patient knows 9-10 items)
� 1: mild (patient knows 7-8 items)
� 2: moderate (patient knows 5-6 items)
� 3: severe (patient knows no more than 4 items)
Traduzida □ 0. Nenhum (paciente sabe 9 -10 itens)
□ 1. Leve (paciente sabe 7 - 8 itens)
□ 2. Moderado (paciente sabe 5 - 6 itens)
□ 3. Grave (paciente não sabe mais do que 1 item)
70
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original ITEM 3-SHORT-TERM MEMORY IMPAIRMENT: Rate current
state by using repetition and delayed recall of 3 words [patient
must immediately repeat and recall words 5 min later after an
intervening task. Use alternate sets of 3 words for successive
evaluations (for example, apple, table, tomorrow, sky, cigar,
justice).
Traduzida Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA recente: Pontue o estado atual
usando a repetição e a recordação tardia de 3 palavras
(paciente deve repetir imediatamente e recordar as palavras 5
minutos após uma tarefa de intervenção).Usar conjuntos
alternativos de avaliações sucessivas (por exemplo: maça, mesa,
amanhã, céu, charuto e justiça)
1ª Adaptação Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA RECENTE: Pontue o estado atual
usando a repetição e a recordação tardia de 3 palavras não
relacionadas entre si (paciente deve repetir imediatamente e
recordar as palavras 5 minutos após uma tarefa de
intervenção).Usar conjuntos alternativos de avaliações
sucessivas (por exemplo: maça, mesa e amanhã; céu, charuto e
justiça)
71
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original � 0: none (all 3 words repeated and recalled)
� 1: mild (all 3 repeated, patient fails to recall 1)
� 2: moderate (all 3 repeated, patient fails to recall 2-3)
� 3: severe (patient fails to repeat 1 or more words)
Traduzida □ 0. Nenhum (todas as 3 palavras repetidas e recordadas)
□ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1)
□ 2. Moderado (todas as 3 repetidas , paciente não recorda 2-3)
□ 3. Grave ( paciente falha em repetir uma ou mais palavras).
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
72
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________-
_________________________________________________________________
Versão Instruções
Original ITEM 4-IMPAIRED DIGIT SPAN: Rate current performance by
asking subjects to repeat first 3, 4, then 5 digits forward and
then 3, then 4 backwards; continue to the next step only if
patient succeeds at the previous one.
Traduzida Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA: Pontue o
desempenho atual solicitando ao paciente para repetir 3, 4, em
seguida 5 números (de 0 a 9) para a frente e então 3, depois 4
para trás; continue o proximo passo se o paciente for bem-
sucedido no anterior.
1ª Adaptação Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA: Pontue o
desempenho atual solicitando ao paciente para repetir 3, 4 e em
seguida 5 números não sequenciais (de 0 a 9) para a frente. Se
paciente for bem sucedido, solicitar a ele para dizer de trás para
frente uma sequência de 3 números e depois 4.
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
73
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão Instruções
Original � 0: none (patient can do at least 5 numbers forward and 4
backward)
� 1: mild (patient can do at least 5 numbers forward, 3
backward)
� 2: moderate (patient can do 4-5 numbers forward, cannot do
3 backward)
� 3: severe (patient can do no more than 3 numbers forward)
Traduzida □ 0. Nenhum (paciente consegue repetir pelo menos 5 números
para a frente e 4 para trás)
□ 1. Leve (paciente consegue repetir pelo menos 5 números
para a frente e 3 para trás)
□ 2. Moderado (paciente consegue repetir 4 - 5 números para a
frente e não consegue 3 para trás)
□ 3. Grave (paciente não consegue repetir mais do que 3
números para a frente)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
74
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão Instruções
Original ITEM 5-REDUCED ABILITY TO MAINTAIN AND SHIFT
ATTENTION: As indicated during the interview by questions
needing to be rephrased and/or repeated because patient's
attention wanders, patient loses track, patient is distracted by
outside stimuli or over-absorbed in a task.
Traduzida Item 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE MANTER E DESVIAR
ATENÇÃO: conforme observado durante a entrevista as
perguntas precisam ser reformuladas ou repetidas porque a
atenção do paciente se desvia, o paciente perde o contato,
paciente é distraído por estímulos externos ou se absorve em
outra tarefa.
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original � 0: none (none of the above; patient maintains and shifts
attention normally)
� 1: mild (above attentional problems occur once or twice
without prolonging the interview)
� 2: moderate (above attentional problems occur often,
prolonging the interview without seriously disrupting it)
� 3: severe (above attentional problems occur constantly,
disrupting and making the interview difficult-to-impossible)
75
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Traduzida □ 0. Nenhum (Nenhuma das alternativas acima; paciente
mantém e desvia a atenção normalmente)
□ 1. Leve (Problemas de atenção acima ocorrem uma ou duas
vezes sem prolongar a entrevista)
□ 2. Moderado (Problemas de atenção acima ocorrem com
freqüência, prolongando a entrevista sem interrompê-la
seriamente)
□ 3. Grave (Problemas de atenção acima ocorrem
constantemente, interrompendo e tornando a entrevista difícil
até impossível)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original ITEM 6-DISORGANIZED THINKING: As indicated during the
interview by rambling, irrelevant, or incoherent speech, or by
tangential, circumstantial, or faulty reasoning. Ask patient a
somewhat complex question (for example, "Describe your
current medical condition.").
Traduzida Item 6 - PENSAMENTO DESORGANIZADO: Como observado
durante a entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou
desconexa ou pelo raciocínio falho, tangencial ou circunstancial.
Pergunte ao paciente uma questão um pouco complexa (por
exemplo, "Descreva sua atual condição médica.").
76
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original � 0: none (patient's speech is coherent and goal-directed)
� 1: mild (patient's speech is slightly difficult to follow;
responses to questions are slightly off target but not so much
as to prolong the interview)
� 2: moderate (disorganized thoughts or speech are clearly
present, such that interview is prolonged but not disrupted)
� 3: severe (examination is very difficult or impossible due to
disorganized thinking or speech)
Traduzida □ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e direcionado
aos objetivos)
□ 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de seguir,
respostas para as perguntas são um pouco fora do objetivo, mas
não tanto para prolongar a entrevista)
□ 2. Moderado (Pensamentos ou falas desorganizadas estão
claramente presentes, de tal forma que a entrevista se
prolonga, mas não é interrompida)
□ 3. Grave (Exame é muito difícil ou impossível devido ao
pensamento ou fala desorganizada)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
77
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão Instruções
Original ITEM 7-PERCEPTUAL DISTURBANCE: Misperceptions, illusions,
hallucinations inferred from inappropriate behavior during the
interview or admitted by subject, as well as those elicited from
nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the
time since last examination.
Traduzida Item 7 - DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Percepções erradas
(equívocos), idéias delirantes, alucinações deduzidas a partir de
um comportamento inadequado durante a entrevista ou
assumidas pelo paciente, bem como os obtidos a partir de
enfermeiro / família / relato do quadro das últimas horas ou do
tempo desde último exame.
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
78
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Versão Instruções
Original � 0: none (no misperceptions, illusions, or hallucinations)
� 1: mild (misperceptions or illusions related to sleep, fleeting
allucinations on 1-2 occasions without inappropriate behavior)
� 2: moderate (hallucinations or frequent illusions on several
occasions with minimal inappropriate behavior that does not
disrupt the interview)
� 3: severe (frequent or intense illusions or hallucinations with
persistent inappropriate behavior that disrupts the interview
or interferes with medical care)
Traduzida □ 0. Nenhum (Nenhuma percepção errada, idéias delirantes ou
alucinações)
□ 1. Leve (Percepções erradas ou idéias delirantes relacionadas
ao sono, alucinações fugazes 1-2 vezes, sem comportamento
inapropriado)
□ 2. Moderado (Alucinações ou idéias delirantes freqüentes em
várias ocasiões com comportamento inapropriado mínimo que
não interrompem a entrevista)
□ 3. Grave (Idéias delirantes freqüentes ou intensas ou
alucinações com comportamento inapropriado persistente que
perturbam a entrevista ou interfere com a assistência médica)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
79
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão
Instruções
Original ITEM 8-DELUSIONS: Rate delusions inferred from
inappropriate behavior during the interview or admitted by
the patient, as well as delusions elicited from
nurse/family/chart accounts of the past several hours or of the
time since the previous examination.
Traduzida Item 8 – IDÉIAS DELIRANTES: Pontue as ideias delirantes
deduzido de um comportamento inadequado durante a
entrevista ou admitidos pelo paciente, bem como observado
pelo enfermeiro / família / prontuário do paciente nas útimas
horas ou desde o último exame clinico.
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original � 0: none (no evidence of misinterpretations or delusions)
� 1: mild (misinterpretations or suspiciousness without clear
delusional ideas or inappropriate behavior)
� 2: moderate (delusions admitted by the patient or evidenced
by his/her behavior that do not or only marginally disrupt the
interview or interfere with medical care)
� 3: severe (persistent and/or intense delusions resulting in
inappropriate behavior, disrupting the interview or seriously
interfering with medical care)
80
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Traduzida □ 0. Nenhum (Nenhuma evidência de interpretações
equivocadas sobre ideias delirantes)
□ 1. Leve (Interpretação confusa ou desconfiançasem clareza de
idéias delirantes ou comportamento inapropriado –
interrompe/fragmenta muito pouco a entrevista ou inferem nos
cuidados médicos)
□ 2. Moderado (Ideias delirantes admitidas pelo paciente ou
evidenciadas pelo seu comportamento que não ou apenas
ligeiramente interrompem a entrevista ou inferem nos cuidados
médicos)
□ 3. Grave (Idéias delirantes persistentes e / ou intensas,
resultando em comportamento inadequado, interrompendo a
entrevista ou interferindo seriamente com os cuidados
médicos)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
81
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão Instruções
Original ITEM 9-DECREASED OR INCREASED PSYCHOMOTOR ACTIVITY:
Rate activity over past several hours, as well as activity during
interview, by circling (a) hypoactive, (b) hyperactive, or (c)
elements of both present
Traduzida Item 9 - DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA ATIVIDADE
PSICOMOTORA: Avalie a atividade psicomotora durante as
últimas horas, assim como durante a entrevista, circulando (a)
hipoativo, (b) hiperativo, ou (c) ambos presentes.
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
Versão Instruções
Original � 0: none (normal psychomotor activity)
� a b c 1: mild (hypoactivity is barely noticeable, expressed as
slightly slowing of movement. Hyperactivity is barely
noticeable or appears as simple restlessness.)
� a b c 2: moderate (hypoactivity is undeniable, with marked
reduction in the number of movements or marked slowness of
movement; subject rarely spontaneously moves or speaks.
Hyperactivity is undeniable, subject moves almost constantly;
in both cases, exam is prolonged as a consequence.)
� a b c 3: severe (hypoactivity is severe; patient does not move
or speak without prodding or is catatonic. Hyperactivity is
severe; patient is constantly moving, overreacts to stimuli,
82
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
requires surveillance and/or restraint; getting through the
exam is difficult or impossible.)
Traduzida □ 0. Nenhum (Atividade psicomotora normal)
□ 1. Leve (Hipoatividade dificilmente notável, expressada como
ligeira desaceleração do movimento.Hiperatividade dificilmente
notável ou aparece apenas como simples inquietação)
□ 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com redução
acentuada no número de movimentos ou lentidão acentuada do
movimento; o individuo raramente se move espontaneamente
ou fala. Hiperatividade é inegável, individuo se move quase que
constantemente; em ambos os casos, o exame é prolongado
como consequencia.)
□ 3. Grave (A hipoatividade é grave, individuo não se move ou
fala sem estímulo ou é catatônico. Hiperatividade é grave, o
individuo está constantemente em movimento, reage
exageradamente aos estímulos,requer vigilância e / ou
restrição;chegar ao fim do exame é difícil ou impossível.)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
83
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Versão Instruções
Original ITEM 10-SLEEP-WAKE CYCLE DISTURBANCE (DISORDER OF
AROUSAL): Rate patient's ability to either sleep or stay awake
at the appropriate times. Utilize direct observation during the
interview, as well as reports from nurses, family, patient, or
charts describing sleep-wake cycle disturbance over the past
several hours or since last examination. Use observations of
the previous night for morning evaluations only.
Traduzida Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA (TRANSTORNO DE
EXCITAÇÃO): Pontue a capacidade do doente tanto para dormir
quanto para ficar acordado nos momentos adequados. Utilize a
observação direta durante a entrevista, assim como relatórios
de enfermeiros, familiares, o paciente, ou prontuario que
descrevam a perturbação do ciclo sono-vigília nas últimas horas
ou desde último exame.Use as observações da noite anterior
apenas para as avaliações da manhã.
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
84
Versão Instruções
Original � 0: none (at night, sleeps well; during the day, has no trouble
staying awake)
� 1: mild (mild deviation from appropriate sleepfulness and
wakefulness states: at night, difficulty falling asleep or
transient night awakenings, needs medication to sleep well;
during the day, reports periods of drowsiness or, during the
interview, is drowsy but can easily fully awaken him/herself)
� 2: moderate (moderate deviations from appropriate
sleepfulness and wakefulness states: at night, repeated and
prolonged night awakening; during the day, reports of
frequent and prolonged napping or, during the interview, can
only be roused to complete wakefulness by strong stimuli)
� 3: severe (severe deviations from appropriate sleepfulness
and wakefulness states: at night, sleeplessness; during the
day, patient spends most of the time sleeping or, during the
interview, cannot be roused to full wakefulness by any stimuli)
Traduzida □ 0. Nenhum (Dorme bem à noite, durante o dia, não tem
problemas para ficar acordado)
□ 1. Leve (Desvio leve de sonolência e estado de vigília à noite,
dificuldade em adormecer ou despertar transitórios à noite,
precisa de medicação para dormir bem;durante o dia, relata
períodos de sonolência ou, durante a entrevista, é sonolento,
mas pode facil e totalmente despertar)
□ 2. Moderado (Desvios moderados sonolência e estados de
vigília: à noite, despertar noturno repetido e prolongado;
durante o dia, relatos freqüentes e prolongados de cochilos, ou,
durante a entrevista, só pode ser despertado com estímulos
fortes
□ 3. Grave (Desvios graves de sonolência e estados de vigília: à
85
SUGESTÕES:_________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
noite, insônia ; durante o dia, o paciente passa a maior parte do
tempo dormindo ou, durante a entrevista, não pode ser
despertado por quaisquer estímulos)
Equivalências -1 0 1
Semântica/idiomática
Cultural:
Conceitual
86
ANEXO F - Questionário de perfil profissional
PROTOCOLO DE PESQUISA
1 Identificação
2 Iniciais
3 Data
DD/MM/AAAA
4 Idade
ANOS
5 Sexo
1- Feminino; 2- Masculino
6 Tempo de graduação
ANOS
7 Tempo de experiência com pacientes oncológicos
ANOS
CARACTERÍSTICAS SOCIO-DEMOGRÁFICAS
8 Nível educacional
0- Superior Completo; 1- Lato sensu; 2- Mestrado; 3- Doutorado;
4- Pós-doutorado
9 Religião
0- Católico; 1- Evangélico; 2- Espirita; 3- Outras
RELATÓRIO
Por favor, inserir a opinião sobre a leitura do instrumento.
ANEXO G - Questionário de compreensão
QUESTIONÁRIO DE COMPREENSÃO
Q/R Difícil? Confusa? Palavras Difíceis? Constrangedora? Como Você Perguntaria Essa
Questão?
Comentários
Questão 1 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 1 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Questão 2 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 2 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Questão 3 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 3 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Questão 4 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 4 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
88
Questão 5 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 5 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Questão 6 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 6 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Questão 7 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 7 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Questão 8 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 8 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Questão 9 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 9 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
89
Questão 10 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
Resposta 10 Sim Sim Sim Sim
Não Não Não Não
ANEXO H - Questionário sócio demográfico e clinico
PROTOCOLO DE PESQUISA
1 Identificação
2 Iniciais
3 Registro Hospitalar
4 Data
DD/MM/AAAA
5 Idade
ANOS
6 Sexo
1- Feminino; 2- Masculino
CARACTERÍSTICAS SOCIO-DEMOGRÁFICAS
7 Nível educacional
0- analfabeto; 1- grau incompleto; 2- 1 grau completo; 3- 2 grau
incompleto;
4- 2 grau completo; 5- superior incompleto; 6- superior
completo
8 Religião
0- Católico; 1- Evangélico; 2- Espirita; 3- Outra.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICO-PATOLÓGICAS
9 Tipo de câncer
10 Estadiamento
11
Tratamento atual
1- em quimioterapia; 2- hormonioterapia;
3- outros ____________________; 4- paliativo exclusivo
12 Uso de opióides
0- Não; 1- Sim
13 Uso de Neurolépticos
0- Não; 1- Sim
14 Uso de benzodiazepínicos
0- Não; 1- Sim
91
ANEXO I - Questionário de avaliação de delirium segundo DSM-IV
PROTOCOLO DE PESQUISA
1 Identificação
2 Iniciais
3 Registro Hospitalar
4 Data
DD/MM/AAAA
AVALIAÇÃO DSM-IV
5 Presença de delirium
1- Sim; 2- Não.
6 Perturbação da Consciência
1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave.
7 Alteração cognitiva
1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave.
8 Perturbação com alteração ao longo do dia
1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave.
9 Alteração devido uma condição médica geral
1- Leve; 2- Moderado; 3- Grave
92
ANEXO J - Método de Avaliação de Confusão (Confusion Assessment Method – CAM)
Portuguese version of the confusion assessment method – CA
1) Início agudo
Há evidência de uma mudança aguda do estado mental de base do paciente?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
2) Distúrbio da atenção
2.A) O paciente teve dificuldade em focalizar sua atenção, por exemplo, distraiu-se
facilmente ou teve dificuldade em acompanhar o que estava sendo dito?
- Ausente em todo o momento da entrevista ( )
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
2.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
2.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
3) Pensamento desorganizado: O pensamento do paciente era desorganizado ou
incoerente, com a conversação dispersiva ou irrelevante, fluxo de ideias pouco claro ou
ilógico, ou mudança imprevisível de assunto?
- Ausente em todo o momento da entrevista ( )
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
93
3.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
3.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
4) Alteração do nível de consciência: Em geral, como você classificaria o nível de consciência
do paciente?
- Alerta (normal) ( )
- Vigilante(hiperalerta, hipersensível a estímulos ambientais, assustando-se facilmente) ( )
- Letárgico (sonolento, facilmente acordável) ( )
- Estupor (dificuldade para despertar) ( )
- Coma ( )
- Incerto ( )
4.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
4.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
5) Desorientação: O paciente ficou desorientado durante a entrevista, por exemplo,
pensando que estava em outro lugar que não o hospital, que estava no leito errado, ou
tendo noção errada da hora do dia?
- Ausente em todo o momento da entrevista ( )
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
94
5.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
5.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
6) Distúrbio (prejuízo) da memória:O paciente apresentou problemas de memória durante a
entrevista, tais como incapacidade de se lembrar de eventos do hospital, ou dificuldade para
se lembrar de instruções?
- Ausente em todo o momento da entrevista ( )
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
6.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
6.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
7) Distúrbios de percepção: O paciente apresentou sinais de distúrbios de percepção, como
por exemplo alucinações, ilusões ou interpretações errôneas (pensando que algum objeto
fixo se movimentava)?
- Ausente em todo o momento da entrevista ( )
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
95
7.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
7.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
8) Agitação psicomotora
Parte 1 - Retardo psicomotor - Durante a entrevista, o paciente apresentou aumento
anormal da atividade motora, tais como agitação, beliscar de cobertas, tamborilar com os
dedos ou mudança súbita e frequente de posição ?
- Ausente em todo o momento da entrevista ( )
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
8.B)PARTE 1- Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto
é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
8.C)PARTE 1- Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
Parte 2 - Durante a entrevista, o paciente apresentou diminuição anormal da atividade
motora, como letargia, olhar fixo no vazio, permanência na mesma posição por longo
tempo, ou lentidão exagerada de movimentos?
- Ausente em todo o momento da entrevista ( )
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
96
8.B)PARTE 2- Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto
é, tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ?
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
8.C) PARTE 2-Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
9) Alteração do ciclo sono-vigília: O paciente apresentou sinais de alteração do ciclo sono-
vigília, como sonolência diurna excessiva e insônia noturna?
- Ausente em todo o momento da entrevista ( )
- Presente em algum momento da entrevista, porém de forma leve ( )
- Presente em algum momento da entrevista, de forma marcante ( )
- Incerto ( )
9.B) Se presente ou anormal, este comportamento variou durante a entrevista, isto é,
tendeu a surgir e desaparecer ou aumentar e diminuir de gravidade ? ( )
- Sim ( )
- Não ( )
- Incerto ( )
- Não aplicável ( )
9.C) Se presente ou anormal, descreva o comportamento:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
97
ANEXO K – Manual Operacional para Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS)
Manual Operacional para Escala de Avaliação de Delirium- EAD(MDAS)
Trata-se de uma escala que não é autoaplicável, mas sim um instrumento a ser respondido a partir da
observação de uma entrevista com o paciente. Possui dez perguntas, com quatro alternativas, sendo a
pontuação máxima por questão de 3 e total do instrumento de 30 pontos. O valor de corte para esta escala é 6,
assim sendo pacientes que tiverem a somatório dos pontos maior que 6 considera-se com delirium.
Para facilitar a entrevista e a observação, recomenda-se iniciar com as questões 2, 3 e 4, pois através
dessas perguntas permite-se ao mesmo tempo avaliar os itens observacionais e subjetivos do mesmo.
ITEM 1 – REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: caracteriza-se pelos diferentes níveis de consciência e estado
de alerta, hipervigilante, letárgico, comatoso. Pode ser acompanhada de alterações da labilidade (mudança
rápida de sintomas ligados ao humor). Deve-se observar a interação do paciente com o ambiente e outras
pessoas.
ITEM 2 – DESORIENTAÇÃO: caracteriza-se pela confusão (não reconhece as pessoas, lugar, tempo e situação)
e, também, ao pensamento desorganizado (pensamentos confusos, desconexos e vagos).
ITEM 3 – PERDA DE MEMÓRIA EM CURTO PRAZO: refere-se à perda de memória de fatos recentes, falta de
atenção (inabilidade de foco e pensamento organizado).
ITEM 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA (SPAN DE DÍGITOS): refere-se a perda de memória recente e
pensamento desorganizado (pensamentos confusos, desconexos e vago) e a falta de atenção do paciente.
ITEM 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE MANTER E DESVIAR ATENÇÃO: Refere-se à inabilidade de foco.
ITEM 6 – PENSAMENTO DESORGANIZADO: Refere-se a falta de atenção, e alterações da consciência que pode
ser acompanhada ou não da psicose (perda de contato com realidade).
ITEM 7 – DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Possibilidade de apresentar alucinações auditivas e/ou visuais (percepção
de objetos ou situações inexistentes).
ITEM 8 – DELÍRIOS: Definido pela fixa e falsa crença, julgamento errôneo que não modifica que pode
apresentar como uma paranoia, persecutória ou de grandiosidade. O delírio pode ser persecutório, de
referência e/ou de grandiosidade.
ITEM 9 - DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA ATIVIDADE PSICOMOTORA: apresenta-se por agitação psicomotora
que pode ser incontrolável, excessiva, sem intenção cognitiva ou atividade motora.
ITEM 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA: Alteração com início agudo que variam de minutos a dias,
oscilando ao longo do tempo. Essa variação pode ser crescente ou decrescente e sofre alterações de
intensidade e rapidez.
98
ANEXO L - Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS)
Escala de Avaliação de Delirium – EAD(MDAS)
INSTRUÇÕES: Pontue a gravidade dos seguintes sintomas de delirium, baseado na interação
atual com o paciente, a avaliação do seu comportamento e/ou experiências nas últimas
horas (como indicado em cada item).
ITEM 1 – REDUÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: Pontue o nível de consciência atual do
paciente e sua interação com o ambiente (entrevistador, outras pessoas/objetos do quarto;
por exemplo, solicite ao paciente para descrever o ambiente ao seu redor).
□ 0. Nenhuma (paciente espontaneamente consciente do ambiente e interage
adequadamente).
□ 1. Leve (paciente não observa ou não reconhece alguns elementos do ambiente, não
interage de forma espontânea e adequada com o entrevistador; torna-se completamente
consciente e interativo quando estimulado fortemente; a entrevista é prolongada, mas não
seriamente interrompida).
□ 2. Moderada (paciente não observa ou não reconhece alguns ou todos os elementos no
ambiente, não interage espontaneamente com o entrevistador; apresenta alterações de
consciência e interage inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a entrevista
é prolongada, mas não seriamente interrompida).
□ 3. Grave (paciente não reconhece todos os elementos no ambiente; não interage de forma
espontânea ou consciente com o entrevistador, de modo que a entrevista é difícil ou até
impossível, mesmo com estímulo intenso).
Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual, perguntando os 10 itens seguintes de
orientação: dia, mês, ano, dia da semana, estação do ano, nome do hospital, andar do
hospital, cidade, estado, país.
□ 0. Nenhuma (paciente acerta 9 -10 itens).
□ 1. Leve (paciente acerta 7 - 8 itens).
□ 2. Moderada (paciente acerta 5 - 6 itens).
□ 3. Grave (paciente não acerta mais do que 4 itens).
99
Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA EM CURTO PRAZO: Pontue o estado atual usando a repetição
e a recordação tardia de 3 palavras não relacionadas entre si (paciente deve repeti-las
imediatamente e recordá-las 5 minutos depois, após alguma tarefa de intervenção). Use
combinações de 3 diferentes palavras para avaliações sucessivas (por exemplo: maçã, mesa
e amanhã; céu, charuto e justiça; etc).
□ 0. Nenhuma (todas as 3 palavras repetidas e recordadas).
□ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1).
□ 2. Moderada (todas as 3 repetidas , paciente falha em recordar 2-3).
□ 3. Grave (paciente falha em repetir todas as palavras).
Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA (SPAN DE DÍGITOS): Pontue o desempenho
atual solicitando ao paciente que repita 3, 4 e em seguida 5 números não sequenciais (de 0
a 9) para a frente. Se o paciente for bem sucedido, solicite que fale de trás para frente uma
sequência de 3 números e depois 4 números diferentes.
□ 0. Nenhuma (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 4 para trás).
□ 1. Leve (paciente consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 3 para trás).
□ 2. Moderada (paciente consegue repetir 4 - 5 números para frente e não consegue 3 para
trás).
□ 3. Grave (paciente não consegue repetir mais do que 3 números para frente).
Item 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE MANTER E DESVIAR ATENÇÃO: Conforme observado
durante a entrevista, as perguntas precisam ser reformuladas e/ou repetidas porque o
paciente desvia a atenção, perde o contato, é distraído por estímulos externos ou concentra-
se em outra tarefa.
□ 0. Nenhuma (Nenhuma das alternativas acima; paciente mantém e desvia a atenção
normalmente).
□ 1. Leve (Problemas de atenção citados acima ocorrem uma ou duas vezes, sem prolongar a
entrevista).
□ 2. Moderada (Problemas de atenção citados acima ocorrem com frequência, prolongando
a entrevista, sem interrompê-la seriamente).
□ 3. Grave (Problemas de atenção citados acima ocorrem constantemente, interrompendo e
tornando a entrevista difícil ou até impossível).
100
Item 6 – PENSAMENTO DESORGANIZADO: Como observado durante a entrevista, pela fala
incoerente, irrelevante, ou pelo raciocínio falho, tangencial e circunstancial. Pergunte ao
paciente uma questão um pouco complexa (por exemplo, "Descreva sua atual condição de
saúde").
□ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e direcionado aos objetivos).
□ 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de prosseguir, as respostas para as
perguntas são um pouco fora do objetivo, mas não suficiente para prolongar a entrevista).
□ 2. Moderado (Pensamentos ou falas desorganizadas estão claramente presentes, de tal
forma que a entrevista prolonga-se, mas não é interrompida).
□ 3. Grave (Exame é muito difícil ou impossível, devido ao pensamento ou fala
desorganizada).
Item 7 – DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Equívocos, ilusões, alucinações deduzidas a partir de
comportamento inadequado durante a entrevista ou notado pelo paciente, bem como pela
equipe de enfermagem/ família/ anotações no prontuário das últimas horas ou do tempo
desde última avaliação.
□ 0. Nenhum (Nenhum equívoco, ilusões ou alucinações).
□ 1. Leve (Equívocos ou ilusões relacionadas ao sono, alucinações fugazes 1-2 ocasiões, sem
comportamento inapropriado).
□ 2. Moderado (Alucinações ou ilusões frequentes em várias ocasiões, com comportamento
inapropriado mínimo que não interrompem a entrevista).
□ 3. Grave (Ilusões frequentes ou intensas, alucinações com comportamento inapropriado
persistente, que perturbam a entrevista ou que interfiram na assistência médica).
101
Item 8 – DELÍRIOS: Pontue os delírios deduzidos por um comportamento inadequado
durante a entrevista ou notados pelo paciente, bem como observado pela equipe de
enfermagem/ família/ prontuário do paciente nas últimas horas ou desde a última avaliação
clínica.
□ 0 - Nenhum (Nenhuma evidência de interpretações equivocadas ou delírios).
□ 1 - Leve (Interpretação equivocada ou desconfiança, sem a presença clara de delírios).
□ 2 - Moderado (Delírios relatados pelo paciente ou evidenciados pelo comportamento, mas
que não interrompam ou os fazem apenas levemente durante a entrevista e/ou interferem
nos cuidados médicos).
□ 3 - Grave (Delírios persistentes e/ou intensos, resultando em comportamento inadequado,
interrompendo a entrevista ou interferindo seriamente com os cuidados médicos).
Item 9 - DIMINUIÇÃO OU AUMENTO DA ATIVIDADE PSICOMOTORA: Pontue a atividade
psicomotora durante as últimas horas, assim como durante a entrevista, circulando (a)
hipoativo, (b) hiperativo, ou (c) ambas as condições presentes.
□ 0. Nenhuma (Atividade psicomotora normal).
□ a b c 1. Leve (Hipoatividade dificilmente notável, expressada como ligeira desaceleração
do movimento. Hiperatividade dificilmente percebida ou aparece apenas como simples
inquietação).
□ a b c 2. Moderada (A hipoatividade é inegável, com redução acentuada no número de
movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o paciente raramente se move ou fala
espontaneamente. Hiperatividade é inegável, paciente se move quase que constantemente;
em ambos os casos, o exame é prolongado como consequência).
□ a b c 3. Grave (A hipoatividade é grave, paciente não se move, fala sem estímulo ou está
catatônico. Hiperatividade é grave, o paciente está constantemente em movimento, reage
exageradamente aos estímulos, requer vigilância e / ou restrição; chegar ao fim do exame é
difícil ou impossível).
102
Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-VIGÍLIA: Pontue a capacidade do paciente tanto para
dormir quanto para ficar acordado nos momentos adequados. Utilize a observação direta
durante a entrevista, assim como os relatórios da equipe de enfermagem, de familiares, do
paciente, ou prontuário que descrevam perturbações do ciclo sono-vigília nas últimas horas
ou desde o último exame. Use as observações da noite anterior apenas para as avaliações da
manhã.
□ 0 - Nenhum (Dorme bem à noite; durante o dia, não tem problemas para ficar acordado).
□ 1 - Leve (Alteração leve do sono e do estado de vigília: à noite, dificuldade em adormecer
ou despertar transitório noturno, necessita de medicação para dormir bem; durante o dia,
relata períodos de sonolência ou, durante a entrevista, é sonolento, mas pode, com
facilidade, ser despertado totalmente).
□ 2. Moderado (Alteração moderada do sono e do estado de vigília: à noite, despertar
noturno repetido e prolongado; durante o dia, relatos frequentes e prolongados de cochilos,
ou, durante a entrevista, só pode ser despertado com estímulos fortes).
□ 3. Grave (Alteração grave do sono e do estado de vigília: à noite, insônia; durante o dia, o
paciente passa a maior parte do tempo dormindo ou, durante a entrevista, não pode ser
despertado por quaisquer estímulos).
ANEXO M - Versões do MDAS
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Título Memorial Delirium
Assessment Scale (MDAS)
©1996
Escala de Avaliação de Memória no
Delírio (EAMD)
Medida de mensuração de
delírio (Memorial Delirium
Assessment Scale (MDAS))1996
Escala de Avaliação de
Delirium (Memorial Delirium
Assessment Scale)
Delirium Assessment
Scale
Escala de Avaliação de
Delirium (Memorial Delirium
Assessment Scale)
Escala de Avaliação de
Delirium - EAD
Escala de Avaliação de
Delirium – EAD(MDAS)
Instruções INSTRUCTIONS: Rate the
severity of the following
symptoms of delirium based
on current interaction
with subject or assessment of
his/her behavior or experience over past
several hours (as indicated in
each item.)
INSTRUÇÕES: Classifique a
gravidade dos seguintes
sintomas de delírio, baseado
na interação atual com o individuo ou avaliação do
comportamento / ou
experiências passadas
dele/dela em várias
momentos (como indicado em cada item)
INSTRUÇÕES: Pontue a
severidade dos seguintes
sintomas de delírio baseado
na interação atual com o paciente.
Alternativamente: Avalie o
comportamento do paciente
durante várias horas (como
indicado em cada intervalo de
tempo)
INSTRUÇÕES: Pontue a
gravidade dos seguintes
sintomas de delírium,
baseado na interação atual com o individuo ou avaliação de
seu comportamento
/ ou experiências passadasem
vários momentos
(como indicado em cada item)
INSTRUCTIONS: Rate the
severity of the following delirium
symptoms based on your
current interaction
with the individual or an assessment of
his/her past behavior and
experiences (as indicated in each item).
INSTRUÇÕES: Pontue a
gravidade dos seguintes
sintomas de delírium,
baseado na interação atual com o individuo ou avaliação de
seu comportamento
/ ou experiências passada sem
vários momentos
(como indicado em cada item).
INSTRUÇÕES: Pontue a
gravidade dos seguintes
sintomas de delirium,
baseado na interação atual com o indivíduo ou avaliação do
seu comportamento/ ou experiências
nas últimas horas (como indicado em cada item).
INSTRUÇÕES: Pontue a
gravidade dos seguintes
sintomas de delirium,
baseado na interação atual com o paciente, a avaliação do
seu comportamento
e/ou experiências nas últimas
horas (como indicado em cada item).
Continua na próxima página
104
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 1 ITEM 1-REDUCED LEVEL OF
CONSCIOUSNESS (AWARENESS):
Rate the patient's current awareness of and interaction
with the environment (interviewer,
other people/objects in
the room; for example, ask patients to
describe their surroundings).
Item 1- NIVEL REDUZIDO DE CONSCIÊNCIA
(CONSCIÊNCIA): Avalie o nível de consciência atual do paciente e da
sua interação com o meio ambiente
(entrevistador, outras pessoas / objetos na sala,
por exemplo, perguntar aos pacientes para
descrever o ambiente ao
redor)
ITEM 1-REBAIXAMENTO
DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: (CONSCIÊNCIA)
Pontue o estado atual de
consciência do paciente e a sua interação com o
meio (entrevistador,
outras pessoas/objetos no quarto. Por
exemplo, pergunte ao
paciente para que descreva o
ambiente ao seu redor)
Item 1- REDUÇÃO DO
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
(CONSCIÊNCIA): Pontue o nível de consciência atual do paciente e da
sua interação com o meio ambiente
(entrevistador, outras pessoas /
objetos no quarto, por exemplo,
perguntar aos pacientes para
descrever o ambiente ao
redor)
Item 1 – AWARENESS
(Reduced Level of
Consciousness): Rate the current
level of awareness based on the patient’s interaction with
his/her surroundings,
such as the interviewer and
other people and objects in the
room. For example, ask the
patient to describe his/her
surroundings.
Item 1- REDUÇÃO DO
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
(CONSCIÊNCIA): Pontue o nível de consciência atual do paciente e da
sua interação com o meio ambiente
(entrevistador, outras pessoas /
objetos no quarto, por exemplo,
perguntar aos pacientes para
descrever o ambiente ao
redor)
ITEM 1 – REDUÇÃO DO
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA:
Pontue o nível de consciência atual do paciente e sua interação com o
ambiente (entrevistador,
outras pessoas/objetos no quarto; por
exemplo, solicitar ao paciente para
descrever o ambiente ao seu
redor).
ITEM 1 – REDUÇÃO DO
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA:
Pontue o nível de consciência atual do paciente e sua interação com o
ambiente (entrevistador,
outras pessoas/objetos do quarto; por
exemplo, solicite ao paciente para
descrever o ambiente ao seu
redor).
Continua na próxima página
105
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 1 � 0: none (patient
spontaneously fully aware of environment and interacts
appropriately) � 1: mild
(patient is unaware of
some elements in the
environment, or not
spontaneously interacting
appropriately with the
interviewer; becomes fully
aware and appropriately
interactive when prodded
strongly; interview is
prolonged but not
seriously disrupted)
( ) 0. Nenhum (paciente
consciente espontânea e
completamente do ambiente, e
interage apropriadamente)
( ) 1. Leve (paciente não
conhece alguns elementos no
ambiente, ou não interage de forma
espontânea e adequadamente
com o entrevistador;
torna-se completamente
consciente e interativo quando
estimulado fortemente; a entrevista é
prolongada, mas não seriamente interrompida)
0: nenhum (paciente
espontaneamente consciente do ambiente com
interação apropriada)
1: leve (paciente está consciente
de alguns elementos do
ambiente ou não interage
espontaneamente como o
entrevistador; Torna-se
totalmente consciente e
interativo quando estimulado
intensamente; A entrevista se
prolonga mas não é fragmentada)
□ 0. Nenhum (paciente
espontaneamente consciente do
ambiente e interage
adequadamente) □ 1. Leve
(paciente está inconsciente de
alguns elementos no ambiente, ou não interage de
forma espontânea e
adequadamente com o
entrevistador; torna-se
completamente consciente e
interativo quando estimulado
fortemente; a entrevista é
prolongada, mas não seriamente interrompida)
□ 0. None: The patient is
spontaneously aware of the environment and interacts appropriately. □ 1. Mild: The
patient is unaware of
some elements in the
environment or does not interact
spontaneously or
appropriately with the
interviewer; the patient
becomes fully aware and interactive
when he/she is strongly
stimulated; the interview is
prolonged but not seriously interrupted.
□ 0. Nenhum (paciente
espontaneamente consciente do
ambiente e interage
adequadamente) □ 1. Leve
(paciente está inconsciente de
alguns elementos no ambiente, ou não interage de
forma espontânea e
adequadamente com o
entrevistador; torna-se
completamente consciente e
interativo quando estimulado
fortemente; a entrevista é
prolongada, mas não seriamente interrompida)
□ 0. Nenhum (paciente
espontaneamente consciente do
ambiente e interage
adequadamente). □ 1- Leve
(paciente não observa ou não
reconhece alguns elementos no
ambiente, ou não interage de forma
espontânea e adequada com o
entrevistador; torna-se
completamente consciente e
interativo quando estimulado
fortemente; a entrevista é
prolongada, mas seriamente
interrompida).
□ 0. Nenhum (paciente
espontaneamente consciente do
ambiente e interage
adequadamente). □ 1. Leve
(paciente não observa ou não
reconhece alguns elementos do ambiente, não
interage de forma espontânea e
adequada com o entrevistador;
torna-se completamente
consciente e interativo quando
estimulado fortemente; a entrevista é
prolongada, mas não seriamente interrompida).
Continua na próxima página
106
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 1 � 2: moderate (patient is unaware
of some or all elements in the environment, or
not spontaneously interacting with the interviewer;
becomes incompletely
aware and inappropriately
interactive when prodded strongly;
interview is prolonged but not
seriously disrupted)
� 3: severe (patient is unaware of all elements in the
environment with no spontaneous
interaction or awareness of the
interviewer, so that the interview
is difficult-to-
impossible, even with maximal
prodding)
( ) 2. Moderado (paciente não
conhece alguns ou todos os
elementos no ambiente, ou não
interage espontaneamente
com o entrevistador; não
se torna completamente
consciente e interage de forma
inadequada quando estimulado
fortemente; a entrevista é
prolongada, mas não seriamente interrompida) ( ) 3. Severo
(paciente não conhece todos os
elementos no ambiente; sem
interação espontânea ou
consciente com o entrevistador, de
modo que a entrevista é difícil e
até impossível, mesmo com
estímulo máximo)
2: moderado (paciente está
inconsciente de alguns ou todos elementos do
ambiente ou não interage
espontaneamente como o
entrevistador; Torna-se
totalmente consciente mas não interage de forma adequada
como o entrevistador
mesmo quando muito estimulado;
A entrevista se prolonga mas não
é seriamente fragmentada)
3: grave( paciente está inconsciente
de todos os elementos do
ambiente, sem interação
espontânea de consciência com o entrevistador de
forma que a entrevista é
praticamente impossível de se realizar, mesmo
com estímulo intenso.
□ 2. Moderado (paciente não
reconhece alguns ou todos os
elementos no ambiente, ou não
interage espontaneamente
com o entrevistador; não
se torna completamente
consciente e interage
inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a
entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida)
□ 3. Grave (paciente não
reconhece todos os elementos no
ambiente; sem interação
espontânea ou consciente com o entrevistador, de
modo que a entrevista é difícil e
até impossível, mesmo com
estímulo intenso)
□ 2. Moderate: The patient is unaware
of some or all of the elements in the
environment or does not interact
spontaneously with the
interviewer; the patient is not fully
aware and interacts
inappropriately when he/she is
strongly stimulated; the
interview is prolonged but not
seriously interrupted.
□ 3. Severe: The patient is unaware
of all of the elements in the
environment; the patient does not
interact spontaneously
with and is unaware of the
interviewer; even with maximal
stimulation, the interview is difficult or
impossible to conduct.
□ 2. Moderado (paciente não
reconhece alguns ou todos os
elementos no ambiente, ou não
interage espontaneamente
com o entrevistador; não
se torna completamente
consciente e interage
inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a
entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida)
□ 3. Grave (paciente não
reconhece todos os elementos no
ambiente; sem interação
espontânea ou consciente com o entrevistador, de
modo que a entrevista é difícil e
até impossível, mesmo com
estímulo intenso)
□ 2- Moderado (paciente não
observa ou não reconhece alguns
ou todos os elementos no
ambiente, ou não interage
espontaneamente com o
entrevistador; apresenta
alterações de consciência e
interage inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a
entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida).
□ 3- Grave (paciente não
reconhece todos os elementos no ambiente; não
interage de forma espontânea ou
consciente com o entrevistador, de
modo que a entrevista é difícil ou até impossível,
mesmo com estímulo intenso).
□ 2. Moderado (paciente não
observa ou não reconhece alguns
ou todos os elementos no ambiente, não
interage espontaneamente
com o entrevistador;
apresenta alterações de consciência e
interage inapropriadamente quando estimulado de forma intensa; a
entrevista é prolongada, mas não seriamente interrompida).
□ 3. Grave (paciente não
reconhece todos os elementos no ambiente; não
interage de forma espontânea ou
consciente com o entrevistador, de
modo que a entrevista é difícil ou até impossível,
mesmo com estímulo intenso).
Continua na próxima página
107
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 2 ITEM 2-DISORIENTATION: Rate current state by asking the following
10 orientation items: date, month, day, year, season,
floor, name of hospital, city,
state, and country.
Item 2 - DESORIENTAÇÃO:
Avalie o estado atual,
perguntando os 10 itens de orientação
seguintes: data, mês, dia, ano, estação, piso
(andar), nome do hospital, cidade,
estado e país.
ITEM 2-DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado atual perguntado
pelos 10 seguintes itens de orientação: Data, dia do mês, ano, estação, ala do
hospital, nome do hospital, cidade,
estado e país.
Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado
atual, perguntando os
10 itens de orientações
seguintes: data, dia do mês, ano,
estação, piso (andar), nome do hospital, cidade,
estado e país
Item 2 – DISORIENTATION: Rate the current
state of orientation by asking the patient the
following 10 orientation items:
date, day of month, year, season, hospital floor
(story), hospital name, city, state
and country.
Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado
atual, perguntando os
10 itens de orientações
seguintes: dia, mês, ano, dia da semana, estação,
piso (andar), nome do hospital, cidade, estado e
país.
Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado
atual, perguntando os
10 itens seguintes de orientação:
dia, mês, ano, dia da semana,
estação do ano, nome do hospital, andar do hospital,
cidade, estado, país.
Item 2 - DESORIENTAÇÃO: Pontue o estado
atual, perguntando os
10 itens seguintes de orientação:
dia, mês, ano, dia da semana,
estação do ano, nome do hospital, andar do hospital,
cidade, estado, país.
Continua na próxima página
108
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 2 � 0: none (patient knows 9-
10 items) � 1: mild (patient knows 7-8 items)
� 2: moderate (patient knows 5-
6 items) � 3: severe
(patient knows no more than 4
items)
( ) 0. Nenhum (paciente
conhece 9 -10 itens)
( ) 1. Leve (paciente
conhece 7 - 8 itens)
( ) 2. Moderado (paciente
conhece 5 - 6 itens)
( ) 3. Severo (paciente não
conhece mais do que 4 itens)
0: Nenhuma (paciente sabe 9-
10 itens)
1: Leve (paciente sabe 7-8 itens) 2: moderada
(paciente sabe 5-6 itens)
3: Grave
(paciente não sabe mais que 1
item)
□ 0. Nenhum (paciente sabe 9
-10 itens) □ 1. Leve
(paciente sabe 7 - 8 itens)
□ 2. Moderado (paciente sabe 5
- 6 itens) □ 3. Grave
(paciente não sabe mais do que
1 item)
□ 0. None: The patient knows 9-
10 items. □ 1. Mild: The
patient knows 7-8 items.
□ 2. Moderate: The patient
knows 5-6 items. □ 3. Severe: The patient does not know more than
4 items.
□ 0. Nenhum (paciente sabe 9
-10 itens) □ 1. Leve
(paciente sabe 7 - 8 itens)
□ 2. Moderado (paciente sabe 5
- 6 itens) □ 3. Grave
(paciente não sabe mais do que
1 item)
□ 0. Nenhum (paciente acerta
9 -10 itens). □ 1. Leve
(paciente acerta 7 - 8 itens).
□ 2. Moderado (paciente acerta
5 - 6 itens). □ 3. Grave
(paciente não acerta mais do
que 4 itens).
□ 0. Nenhum (paciente acerta
9 -10 itens). □ 1. Leve
(paciente acerta 7 - 8 itens).
□ 2. Moderado (paciente acerta
5 - 6 itens). □ 3. Grave
(paciente não acerta mais do
que 4 itens).
Continua na próxima página
109
Item Versão original
T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 3 ITEM 3-SHORT-TERM
MEMORY IMPAIRMENT: Rate current state by using
repetition and delayed
recall of 3 words
[patient must immediately repeat and
recall words 5 min later
after an intervening
task. Use alternate sets
of 3 words for
successive evaluations
(for example, apple, table, tomorrow, sky, cigar, justice).
Item 3 - DEFICIÊNCIA DE MEMÓRIA EM CURTO PRAZO: Avalie o estado atual usando a repetição e a recordação tardia de 3
palavras (paciente deve imediatamente
repetir e recordar as
palavras 5 min após a tarefa ser
solicitada).
ITEM 3 –PERDA DE MEMÓRIA DE
CURTA DURAÇÃO:
Pontue o estado atual através de
repetição e lembrança
tardia de três palavras [o
paciente deve repetir
imediatamente e lembrar das
palavras 5 minutos após uma tarefa de intervenção ( por exemplo, maçã, mesa, amanhã, céu,
charuto, justiça)].
Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA recente:
Pontue o estado atual usando a repetição e a
recordação tardia de 3 palavras
(paciente deve repetir
imediatamente e recordar as
palavras 5 minutos após uma tarefa de intervenção).Usar
conjuntos alternativos de
avaliações sucessivas (por exemplo: maça, mesa, amanhã, céu, charuto e
justiça)
Item 3 – SHORT-TERM MEMORY LOSS: Assess the current state of
memory by repeating and assessing the delayed recall of 3 words. The patient should repeat the
words immediately and should recall the
words 5 minutes after a task
intervention. Use alternative sets of successive words (e.g., apple, table,
tomorrow, sky, cigar and justice).
Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA
RECENTE: Pontue o estado atual
usando a repetição e a recordação
tardia de 3 palavras não relacionadas entre si (paciente
deve repetir imediatamente e
recordar as palavras 5 minutos após uma tarefa de intervenção).Usar
conjuntos alternativos de
avaliações sucessivas (por exemplo: maça, mesa e amanhã; céu, charuto e
justiça)
Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA EM CURTO PRAZO:
Pontue o estado atual usando a repetição e a
recordação tardia de 3 palavras não relacionadas entre si (paciente deve
repeti-las imediatamente e
recordá-las 5 minutos depois,
após alguma tarefa de
intervenção). Usar combinações de 3
diferentes palavras para
avaliações sucessivas (por exemplo: maçã, mesa e amanhã; céu, charuto e justiça; etc).
Item 3 – PERDA DE MEMÓRIA EM CURTO PRAZO:
Pontue o estado atual usando a repetição e a
recordação tardia de 3 palavras não relacionadas entre si (paciente deve
repeti-las imediatamente e
recordá-las 5 minutos depois,
após alguma tarefa de
intervenção). Use combinações de 3
diferentes palavras para
avaliações sucessivas (por exemplo: maçã, mesa e amanhã; céu, charuto e justiça; etc).
Continua na próxima página
110
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 3 � 0: none (all 3 words repeated
and recalled) � 1: mild (all 3
repeated, patient fails to recall 1) � 2: moderate (all 3 repeated, patient fails to
recall 2-3) � 3: severe
(patient fails to repeat 1 or more
words)
( ) 0. Nenhum (todas as 3
palavras repetidas e recordadas)
( ) 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente não
recorda 1) ( ) 2. Moderado
(todas as 3 repetidas ,
paciente não recorda 2-3) ( ) 3. Severo
(paciente não consegue repetir
1 ou mais palavras )
0: nenhuma (todas as 3
palavras repetidas e
relembradas) 1: leve (todas as
3 palavras repetidas e o
paciente falha ao lembra de uma)
2: moderada (todas as 3
palavras repetidas e o
paciente falha ao lembrar de 2 ou
3) 3: grave (falha ao
repetir uma ou mais palavras)
□ 0. Nenhum (todas as 3
palavras repetidas e recordadas)
□ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1) □ 2. Moderado
(todas as 3 repetidas ,
paciente não recorda 2-3) □ 3. Grave (
paciente falha em repetir uma
ou mais palavras).
□ 0. None: All 3 words are
repeated and recalled.
□ 1. Mild: All 3 words are
repeated, but the patient fails to recall 1 word.
□ 2. Moderate: All 3 words are
repeated, but the patient fails to
recall 2-3 words. □ 3. Severe: The patient fails to repeat one or more words.
□ 0. Nenhum (todas as 3
palavras repetidas e recordadas)
□ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha em recordar 1) □ 2. Moderado
(todas as 3 repetidas ,
paciente não recorda 2-3) □ 3. Grave (
paciente falha em repetir uma
ou mais palavras).
□ 0. Nenhum (todas as 3
palavras repetidas e
recordadas). □ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha
em recordar 1). □ 2. Moderado
(todas as 3 repetidas ,
paciente falha em recordar 2-3).
□ 3. Grave (paciente falha
em repetir todas as palavras).
□ 0. Nenhum (todas as 3
palavras repetidas e
recordadas). □ 1. Leve (todas as 3 repetidas, paciente falha
em recordar 1). □ 2. Moderado
(todas as 3 repetidas ,
paciente falha em recordar 2-
3). □ 3. Grave
(paciente falha em repetir todas
as palavras).
Continua na próxima página
111
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 4 ITEM 4-IMPAIRED DIGIT
SPAN: Rate current
performance by asking subjects
to repeat first 3, 4, then 5 digits
forward and then 3, then 4
backwards; continue to the next step only if patient succeeds at the previous
one.
Item 4 - ORDEM DOS DÍGITOS
(QUALQUER UM DOS NÚMEROS
DE 0 A 9) PREJUDICADA:
Avalie o desempenho
atual solicitando aos participantes
para repetir os primeiros 3, 4,
em seguida os 5 números para a frente e então 3,
depois 4 para trás; continue
para a próxima etapa somente se o paciente conseguir a
anterior.
ITEM 4-MEMÓRIA NUMÉRICA (DIGITOS)
DIMINUÍDA: Pontue a
performance do paciente ao pedir que repita 3, 4 e
5 dígitos para frente e então 3
e 4 para trás; continue o
próximo passo apenas se o
paciente completou o
passo anterior.
Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA:
Pontue o desempenho
atual solicitando ao paciente para repetir 3, 4, em
seguida 5 números (de 0 a 9) para a frente e então 3, depois 4
para trás; continue o
proximo passo se o paciente for
bem-sucedido no anterior.
Item 4 – IMPAIRED DIGIT SPAN: Rate the
current performance by
asking the patient to repeat the first 3, 4 and 5 digits forward and then ask the patient to repeat the first 3 and 4
digits backwards. Continue to the next step if the
patient is successful at the
previous one.
Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA:
Pontue o desempenho
atual solicitando ao paciente para repetir 3, 4 e em
seguida 5 números não
sequenciais (de 0 a 9) para a
frente. Se paciente for bem
sucedido, solicitar a ele
para dizer de trás para frente uma sequência de 3
números e depois 4.
Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA
(SPAN DE DÍGITOS): Pontue
o desempenho atual solicitando ao paciente que repita 3, 4 e em
seguida 5 números não
sequenciais (de 0 a 9) para a frente. Se o
paciente for bem sucedido,
solicita-lo que fale de trás para
frente uma sequência de 3
números e depois 4 números
diferentes.
Item 4 - ORDEM DOS NÚMEROS PREJUDICADA
(SPAN DE DÍGITOS): Pontue
o desempenho atual solicitando ao paciente que repita 3, 4 e em
seguida 5 números não
sequenciais (de 0 a 9) para a frente. Se o
paciente for bem sucedido, solicite que fale de trás para frente uma sequência de 3
números e depois 4 números
diferentes.
Continua na próxima página
112
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 4 � 0: none (patient can do
at least 5 numbers forward and 4 backward) � 1: mild (patient can do at least 5
numbers forward, 3 backward)
� 2: moderate (patient can do
4-5 numbers forward, cannot do 3 backward)
� 3: severe (patient can do no more than 3
numbers forward)
( ) 0. Nenhum (paciente sabe
pelo menos fazer 5 números para a
frente e 4 para trás)
( ) 1. Leve (paciente sabe
pelo menos fazer 5 números para a
frente e 3 para trás)
( ) 2. Moderado (paciente sabe
fazer 4 - 5 números para a
frente e não sabe fazer 3 para trás)
( ) 3. Severo (paciente não
sabe fazer mais do que 3
números para a frente)
0: não- (paciente pode
repetir ao menos 5 números para frente e 4 para
trás) 1: leve –
(paciente pode repetir ao menos 5 números para frente e 3 para
trás) 2: moderada
(paciente pode repetir 4-5
números para frente, não
consegue 4 para trás)
3: grave (paciente não
consegue repetir mais que 3
números para frente)
□ 0. Nenhum (paciente
consegue repetir pelo menos 5
números para a frente e 4 para
trás) □ 1. Leve (paciente
consegue repetir pelo menos 5
números para a frente e 3 para
trás) □ 2. Moderado
(paciente consegue repetir
4 - 5 números para a frente e não consegue 3
para trás) □ 3. Grave
(paciente não consegue repetir
mais do que 3 números para a
frente)
□ 0. None: The patient can
repeat at least 5 numbers forward
and 4 numbers backwards.
□ 1. Mild: The patient can
repeat at least 5 numbers forward
and 3 numbers backwards.
□ 2. Moderate: The patient can
repeat 4-5 numbers forward
but cannot repeat 3 numbers
backwards. □ 3. Severe: The patient cannot
repeat more than 3 numbers
forward.
□ 0. Nenhum (paciente
consegue repetir pelo menos 5
números para a frente e 4 para
trás) □ 1. Leve (paciente
consegue repetir pelo menos 5
números para a frente e 3 para
trás) □ 2. Moderado
(paciente consegue repetir
4 - 5 números para a frente e não consegue 3
para trás) □ 3. Grave
(paciente não consegue repetir
mais do que 3 números para a
frente)
□ 0. Nenhum (paciente
consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 4 para
trás). □ 1. Leve (paciente
consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 3 para
trás). □ 2. Moderado
(paciente consegue repetir
4 - 5 números para frente e não consegue 3 para
trás). □ 3. Grave
(paciente não consegue repetir
mais do que 3 números para
frente).
□ 0. Nenhum (paciente
consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 4 para
trás). □ 1. Leve (paciente
consegue repetir pelo menos 5 números para frente e 3 para
trás). □ 2. Moderado
(paciente consegue repetir
4 - 5 números para frente e não consegue 3 para
trás). □ 3. Grave
(paciente não consegue repetir
mais do que 3 números para
frente).
Continua na próxima página
113
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 5 ITEM 5-REDUCED ABILITY TO
MAINTAIN AND SHIFT
ATTENTION: As indicated during the interview by
questions needing to be
rephrased and/or repeated because patient's
attention wanders, patient
loses track, patient is
distracted by outside stimuli or over-absorbed in
a task.
Item 5 - CAPACIDADE
REDUZIDA PARA MANTER E DESVIAR
ATENÇÃO: Conforme observado durante a
entrevista com perguntas, estas
precisam ser reformuladas e /
ou repetidas porque a
atenção do paciente se
desvia, o paciente perde
contato, o paciente é
distraído por estímulos
externos ou super absorvido em uma tarefa.
ITEM 5-HABILIDADE
REDUZIDA DE MANTER E
MUDAR ATENÇÃO: Como
indicada durante a entrevista por questões que
necessitam ser reformuladas ou
repetidas devido a desatenção, perda
de raciocínio ou distração/paciente
absorto em alguma tarefa.
Item 5 –CAPACIDADE REDUZIDA DE
MANTER E DESVIAR
ATENÇÃO: conforme observado durante a
entrevista as perguntas
precisam ser reformuladas ou repetidas porque
a atenção do paciente se
desvia, o paciente perde o
contato, paciente é
distraído por estímulos
externos ou se absorve em outra tarefa.
Item 5 – REDUCED
ABILITY TO MAINTAIN AND
SHIFT ATTENTION: The
patient’s attention is
indicated during the interview by questions that
need to be reformulated or
repeated because the
patient's attention
wanders; the patient loses
focus or becomes
absorbed in some task or distracted by
external stimuli.
Item 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE
MANTER E DESVIAR
ATENÇÃO: conforme observado durante a
entrevista as perguntas
precisam ser reformuladas ou repetidas porque
a atenção do paciente se
desvia, o paciente perde o
contato, paciente é
distraído por estímulos
externos ou se absorve em outra tarefa.
Item 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE
MANTER E DESVIAR
ATENÇÃO: Conforme observado durante a
entrevista, as perguntas
precisam ser reformuladas
e/ou repetidas porque o
paciente desvia a atenção, perde
o contato, é distraído por
estímulos externos ou se
concentra-se em outra tarefa.
Item 5 – CAPACIDADE REDUZIDA DE
MANTER E DESVIAR
ATENÇÃO: Conforme observado durante a
entrevista, as perguntas
precisam ser reformuladas
e/ou repetidas porque o
paciente desvia a atenção, perde o
contato, é distraído por
estímulos externos ou
concentra-se em outra tarefa.
Continua na próxima página
114
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 5 � 0: none (none of the above; patient
maintains and shifts attention
normally) � 1: mild (above
attentional problems occur once or twice
without prolonging the interview) � 2: moderate
(above attentional problems occur
often, prolonging the interview
without seriously disrupting it)
� 3: severe (above attentional
problems occur constantly,
disrupting and making the interview
difficult-to-impossible)
( ) 0. Nenhum (Nenhuma das
alternativas acima; paciente mantém e
desvia a atenção normalmente)
( ) 1. Leve (Problemas de atenção acima
ocorrem uma ou duas vezes sem
prolongar a entrevista)
( ) 2. Moderado (Problemas de atenção acima ocorrem com freqüência,
prolongando a entrevista sem interrompe-la seriamente) ( ) 3. Severo
(Problemas de atenção acima
ocorrem constantemente, interrompendo e
tornando a entrevista difícil até impossível)
0: não. (nenhuma das acima.
Paciente mantém ou muda atenção
normalmente). 1: leve. (problemas de atenção acima
relacionados ocorrem uma ou duas vezes sem
prolongar a entrevista)
2: moderada (problemas de atenção acima relacionados ocorrem com frequencia,
prolongando a entrevista, sem fragmentá-la)
3: grave (problemas de atenção acima relacionados
ocorrem constantemente, fragmentando e
tornando a entrevista difícil ou
impossível.
□ 0. Nenhum (Nenhuma das
alternativas acima; paciente mantém e
desvia a atenção normalmente)
□ 1. Leve (Problemas de atenção acima
ocorrem uma ou duas vezes sem
prolongar a entrevista)
□ 2. Moderado (Problemas de atenção acima ocorrem com freqüência,
prolongando a entrevista sem interrompe-la seriamente) □ 3. Grave
(Problemas de atenção acima
ocorrem constantemente, interrompendo e
tornando a entrevista difícil até impossível)
□ 0. None: None of the above; the
patient maintains and shifts attention
normally. □ 1. Mild: The
above attention problems occur
once or twice but do not prolong the
interview. □ 2. Moderate: The
above attention problems often frequently and
prolong the interview, but the problems do not
seriously interrupt the interview.
□ 3. Severe: The above attention problems occur constantly; the
problems interrupt the interview and
make the interview difficult or
impossible to conduct.
□ 0. Nenhum (Nenhuma das
alternativas acima; paciente mantém e
desvia a atenção normalmente)
□ 1. Leve (Problemas de atenção acima
ocorrem uma ou duas vezes sem
prolongar a entrevista)
□ 2. Moderado (Problemas de atenção acima ocorrem com freqüência,
prolongando a entrevista sem interrompê-la seriamente) □ 3. Grave
(Problemas de atenção acima
ocorrem constantemente, interrompendo e
tornando a entrevista difícil até impossível)
□ 0. Nenhum (Nenhuma das
alternativas acima; paciente mantém e
desvia a atenção normalmente).
□ 1. Leve (Problemas de atenção acima
ocorrem uma ou duas vezes sem
prolongar a entrevista).
□ 2. Moderado (Problemas de atenção acima ocorrem com freqüência,
prolongando a entrevista sem interrompê-la seriamente).
□ 3. Grave (Problemas de atenção acima
ocorrem constantemente, interrompendo e
tornando a entrevista difícil ou
até impossível).
□ 0. Nenhum (Nenhuma das
alternativas acima; paciente mantém e desvia a atenção
normalmente). □ 1. Leve
(Problemas de atenção citados acima ocorrem uma ou duas vezes, sem prolongar a entrevista).
□ 2. Moderado (Problemas de
atenção citados acima ocorrem
com frequência, prolongando a entrevista, sem interrompê-la seriamente).
□ 3. Grave (Problemas de
atenção citados acima ocorrem
constantemente, interrompendo e
tornando a entrevista difícil ou
até impossível).
Continua na próxima página
115
Item Versão original
T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 6 ITEM 6-DISORGANIZED THINKING: As indicated during the
interview by rambling,
irrelevant, or incoherent
speech, or by tangential,
circumstantial, or faulty reasoning.
Ask patient a somewhat complex
question (for example, "Describe
your current medical
condition.").
Item 6 - PENSAMENTO
DESORGANIZADO: Conforme
observado durante a entrevista , pela fala incoerente, irrelevante, ou
desconexa ou pelo raciocínio falho,
tangencial ou circunstancial. Pergunte ao
paciente uma questão um pouco
complexa (por exemplo,
"Descreva sua atual condição
médica.").
ITEM 6 – DESORGANIZAÇÃO DE PENSAMENTO:
Como indicada durante a
entrevista por discurso irrelevante
e desconexo ou incoerente, ou
tangencial, circunstancial ou
desprovido de razão. Pergunte ao
paciente alguma questão complexa
como por exemplo:”descreva a sua condição de
saúde”.
Item 6 - PENSAMENTO
DESORGANIZADO: Como observado
durante a entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou
desconexa ou pelo raciocínio falho,
tangencial ou circunstancial. Pergunte ao
paciente uma questão um pouco
complexa (por exemplo,
"Descreva sua atual condição
médica.").
Item 6 – DISORGANIZED THINKING: The disorganization of the patient’s
thinking is indicated during the interview by
incoherent, irrelevant or
disjointed speech or by flawed, tangential or
circumstantial reasoning. Ask the patient a
somewhat complex
question, such as "Describe your current medical
condition."
Item 6 - PENSAMENTO
DESORGANIZADO: Como
observado durante a
entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou desconexa ou pelo raciocínio
falho, tangencial ou circunstancial.
Pergunte ao paciente uma questão um
pouco complexa (por exemplo, "Descreva sua atual condição
médica.").
Item 6 – PENSAMENTO
DESORGANIZADO: Como observado
durante a entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou pelo raciocínio
falho, superficial ou casual.
Pergunte ao paciente uma
questão um pouco complexa (por
exemplo, "Descreva sua
atual condição de saúde").
Item 6 – PENSAMENTO
DESORGANIZADO: Como observado
durante a entrevista, pela fala incoerente, irrelevante, ou pelo raciocínio
falho, tangencial e circunstancial. Pergunte ao
paciente uma questão um pouco
complexa (por exemplo,
"Descreva sua atual condição de
saúde").
Continua na próxima página
116
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 6 � 0: none (patient's speech is coherent and goal-directed) � 1: mild (patient's speech is slightly
difficult to follow; responses to questions are
slightly off target but not so
much as to prolong the interview) � 2: moderate (disorganized
thoughts or speech are clearly present, such that interview
is prolonged but not disrupted)
� 3: severe (examination is very difficult or
impossible due to disorganized
thinking or speech)
( ) 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e
direcionado aos objetivos) ( ) 1. Leve
(Discurso do paciente é um pouco difícil de
seguir, respostas para as perguntas são um pouco fora do objetivo, mas não tanto para
prolongar a entrevista)
( ) 2. Moderado (Pensamentos ou
falas desorganizadas
estão claramente presentes, de tal
forma que a entrevista se
prolonga, mas não é interrompida)
( ) 3. Severo (Exame é muito
difícil ou impossível devido ao
pensamento ou fala desorganizada)
0: não (discurso do paciente é coerente e
dirigido) 1: leve. (discurso
do paciente é ligeiramente difícil
de seguir: as respostas são um
pouco fora de foco, mas não tanto que chegue a prolongar
a entrevista) 2: moderada (discurso e
pensamento claramente
desorganizados de modo que a entrevista é
prolongada mas não é fragmentada ou interrompida)
3: grave (o exame é muito difícil ou
impossível devido ao pensamento e
discurso desorganizado)
□ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e
direcionado aos objetivos)
□ 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de
seguir, respostas para as perguntas são um pouco fora do objetivo, mas não tanto para
prolongar a entrevista)
□ 2. Moderado (Pensamentos ou
falas desorganizadas
estão claramente presentes, de tal
forma que a entrevista se
prolonga, mas não é interrompida)
□ 3. Grave (Exame é muito difícil ou
impossível devido ao pensamento ou fala desorganizada)
□ 0. None: The patient's speech is
coherent and focused on the
topic. □ 1. Mild: The
patient's speech is slightly difficult to
follow and answers are slightly off topic, but the
interview is not prolonged.
□ 2. Moderate: Disorganized
speech or thinking is clearly present; the interview is
prolonged but not interrupted.
□ 3. Severe: The exam is extremely
difficult or impossible to
complete because of disorganized
speech or thinking.
□ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e
direcionado aos objetivos)
□ 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de
seguir, respostas para as perguntas são um pouco fora do objetivo, mas não tanto para
prolongar a entrevista)
□ 2. Moderado (Pensamentos ou
falas desorganizadas
estão claramente presentes, de tal
forma que a entrevista se
prolonga, mas não é interrompida)
□ 3. Grave (Exame é muito difícil ou
impossível devido ao pensamento ou fala desorganizada)
□ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e
direcionado aos objetivos).
□ 1. Leve (Discurso do paciente é um pouco difícil de
seguir, as respostas para as perguntas são um pouco fora do objetivo, mas
não suficiente para prolongar a entrevista).
□ 2. Moderado (Pensamentos ou
falas desorganizadas
estão claramente presentes, de tal
forma que a entrevista se
prolonga, mas não é interrompida).
□ 3. Grave (Exame é muito difícil ou
impossível devido ao pensamento ou
fala desorganizada).
□ 0. Nenhum (Discurso do paciente é coerente e
direcionado aos objetivos).
□ 1. Leve (Discurso do paciente é um
pouco difícil de prosseguir, as
respostas para as perguntas são um
pouco fora do objetivo, mas não
suficiente para prolongar a entrevista).
□ 2. Moderado (Pensamentos ou
falas desorganizadas
estão claramente presentes, de tal
forma que a entrevista
prolonga-se, mas não é
interrompida). □ 3. Grave (Exame é muito difícil ou
impossível, devido ao pensamento ou
fala desorganizada).
Continuação na próxima página
117
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 7 ITEM 7-PERCEPTUAL
DISTURBANCE: Misperceptions,
illusions, hallucinations inferred from inappropriate
behavior during the interview or
admitted by subject, as well as
those elicited from
nurse/family/chart accounts of the
past several hours or of the time
since last examination.
Item 7 - DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Percepções
erradas (equívocos),
ilusões, alucinações deduzidas a partir de um
comportamento inadequado durante a
entrevista ou reconhecidos pelo assunto,
bem como aos obtidos a partir de enfermeiro / família / relato do quadro das
últimas horas ou do tempo desde último exame.
ITEM 7-DISTURBIOS DE
PERCEPÇÃO: Ilusões, confusão de percepção e
alucinações inferidas devido
ao comportamento
inapropriado durante a
entrevista ou admitida pelo
paciente, assim como aos
narrados pelos familiares,
enfermagem e anotações sobre
o paciente durante várias
horas ou desde o ultimo exame:
Item 7 - DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Percepções
erradas (equívocos),
idéias delirantes, alucinações deduzidas a partir de um
comportamento inadequado durante a
entrevista ou assumidas pelo paciente, bem
como os obtidos a partir de
enfermeiro / família / relato do quadro das
últimas horas ou do tempo desde
último exame
Item 7 – PERCEPTUAL
DISTURBANCE: Perceptual
disturbances are indicated by
misconceptions, delusions or
hallucinations. These
disturbances are inferred from inappropriate
behaviors during the interview or are recognized by the patient, nurse, family or patient records
over several hours or since the last clinical examination.
Item 7 - DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Percepções
erradas (equívocos),
idéias delirantes, alucinações deduzidas a partir de um
comportamento inadequado durante a
entrevista ou assumidas pelo paciente, bem
como os obtidos a partir de
enfermeiro / família / relato do quadro das
últimas horas ou do tempo desde último exame.
Item 7 – DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Equívocos,
ilusões, alucinações deduzidas a
partir de comportamento
inadequado durante a
entrevista ou relatado pelo paciente, bem
como pela equipe de
enfermagem/ família/
anotações no prontuário das
últimas horas ou do tempo desde última avaliação.
Item 7 – DISTÚRBIO DE PERCEPÇÃO: Equívocos,
ilusões, alucinações deduzidas a
partir de comportamento
inadequado durante a
entrevista ou notado pelo
paciente, bem como pela equipe de
enfermagem/ família/
anotações no prontuário das
últimas horas ou do tempo desde última avaliação.
Continuação da próxima página
118
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 7 � 0: none (no misperceptions,
illusions, or hallucinations)
� 1: mild (misperceptions
or illusions related to sleep,
fleeting hallucinations
on 1-2 occasions without
inappropriate behavior)
( ) 0. Nenhum (Nenhuma
percepção errada, ilusões ou
alucinações) ( ) 1. Leve
(Percepções erradas ou ilusões
relacionados ao sono, alucinações fugazes 1-2 vezes,
sem comportamento
inadequado)
0: não. (sem ilusões, confusões
ou alucinações) 1: leve. (confusões
ou ilusões relacionadas ao
sono, alucinações fugazes em 1-2 ocasiões sem
comportamento inapropriado)
□ 0. Nenhum (Nenhuma
percepção errada, idéias delirantes ou alucinações)
□ 1. Leve (Percepções
erradas ou idéias delirantes
relacionadas ao sono, alucinações fugazes 1-2 vezes,
sem comportamento
inapropriado)
□ 0. None: The patient has no
misconceptions, illusions or
hallucinations. □ 1. Mild: The
patient has misconceptions or
delusions about sleep and has had
fleeting hallucinations 1-2 times but exhibits no inappropriate
behavior.
□ 0. Nenhum (Nenhuma
percepção errada, idéias delirantes ou alucinações)
□ 1. Leve (Percepções
erradas ou idéias delirantes
relacionadas ao sono, alucinações fugazes 1-2 vezes,
sem comportamento
inapropriado)
□ 0. Nenhum (Nenhuma
percepção errada, ilusões ou
alucinações). □ 1. Leve
(Percepções erradas ou ilusões
relacionadas ao sono, alucinações
fugazes 1-2 ocasiões, sem
comportamento inapropriado).
□ 0. Nenhum (Nenhuma
equívoco, ilusões ou alucinações).
□ 1. Leve (Equívocos ou
ilusões relacionadas ao
sono, alucinações fugazes 1-2
ocasiões, sem comportamento inapropriado).
Continua na próxima página
119
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 7 � 2: moderate (hallucinations
or frequent illusions on
several occasions with
minimal inappropriate behavior that
does not disrupt the interview)
� 3: severe (frequent or
intense illusions or hallucinations with persistent inappropriate behavior that disrupts the interview or
interferes with medical care)
( ) 2. Moderado (Alucinações ou
ilusões freqüentes em várias ocasiões
com comportamento
inadequado mínimo que não interrompem a
entrevista) ( ) 3. Severo
(Ilusões freqüentes ou
intensas ou alucinações com comportamento
inadequado persistente que
perturba a entrevista ou
interfere com a assistência
médica)
2: moderada (alucinações ou
ilusões frequentes em várias ocasiões
com comportamento inapropriado mínimo que não interrompe a
entrevista) 3: grave (ilusões
frequentes ou intensas ou
alucinações com comportamento
inapropriado persistente que
fragmenta/interompe a entrevista e
interfere com os cuidados médicos)
□ 2. Moderado (Alucinações ou idéias delirantes freqüentes em várias ocasiões
com comportamento
inapropriado mínimo que não interrompem a
entrevista) □ 3. Grave
(Idéias delirantes
freqüentes ou intensas ou
alucinações com comportamento
inapropriado persistente que
perturbam a entrevista ou
interfere com a assistência
médica)
□ 2. Moderate: The patient has
had frequent hallucinations or
delusions on several
occasions and exhibits
minimally inappropriate behavior that
does not interrupt the
interview. □ 3. Severe: The patient has had
frequent or intense
delusions or hallucinations and exhibits persistent
inappropriate behavior that disrupts the interview or
interferes with medical care.
□ 2. Moderado (Alucinações ou idéias delirantes freqüentes em várias ocasiões
com comportamento
inapropriado mínimo que não interrompem a
entrevista) □ 3. Grave
(Idéias delirantes
freqüentes ou intensas ou
alucinações com comportamento
inapropriado persistente que
perturbam a entrevista ou
interfere com a assistência
médica)
□ 2. Moderado (Alucinações ou
ilusões frequentes em várias ocasiões
com comportamento
inapropriado mínimo que não interrompem a
entrevista). □ 3. Grave
(Ilusões frequentes ou intensas, ou
alucinações com comportamento
inapropriado persistente que
perturbam a entrevista ou
interferem com a assistência
médica).
□ 2. Moderado (Alucinações ou
ilusões frequentes em várias ocasiões,
com comportamento
inapropriado mínimo que não interrompem a
entrevista). □ 3. Grave
(Ilusões frequentes ou
intensas, alucinações com comportamento
inapropriado persistente, que
perturbam a entrevista ou
que interfiram na assistência
médica).
Continuação na próxima página
120
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 8
ITEM 8-DELUSIONS: Rate
delusions inferred from inappropriate
behavior during the interview or admitted by the patient, as well
as delusions elicited from
nurse/family/chart accounts of the
past several hours or of the time since the
previous examination.
Item 8 - FALSAS CRENÇAS
(DECEPÇÕES): Avalie as falsas
crenças deduzidas de
um comportamento inadequado
durante a entrevista ou
admitidos pelo paciente, bem
como falsas crenças
suscitado a partir de
enfermeiro / família / relato do quadro das últimas horas ou do tempo
desde o exame anterior.
ITEM 8-DELÍRIOS: Pontue de acordo com o inferido ao
comportamento inadequado durante a entrevista ou relatado
pela enfermagem/familiares/prontuári
o do paciente nas últimas horas desde o último exame clínico.
Item 8 – IDÉIAS DELIRANTES:
Pontue as ideias
delirantes deduzido de
um comportamento inadequado
durante a entrevista ou
admitidos pelo paciente, bem
como observado pelo
enfermeiro / família /
prontuário do paciente nas útimas horas ou desde o
último exame clinico.
Item 8 – DELUSIONS: The patient’s
delirium is inferred from inappropriate
behavior during the interview or is recognized by
the patient, nurse, family or patient records
over several hours or since the last clinical examination.
Item 8 – IDÉIAS DELIRANTES
Pontue as ideias delirantes
deduzido de um comportamento inadequado
durante a entrevista ou
admitidos pelo paciente, bem
como observado pelo
enfermeiro / família /
prontuário do paciente nas
útimas horas ou desde o último exame clinico.
Item 8 – DELÍRIOS: Pontue os
delírios inferidos por
um comportamento inadequado
durante a entrevista ou
relatados pelo paciente, bem
como observado pela
equipe de enfermagem/
família/ prontuário do paciente nas últimas horas
ou desde a última avaliação
clínica.
Item 8 – DELÍRIOS: Pontue os
delírios deduzidos por
um comportamento inadequado
durante a entrevista ou notados pelo
paciente, bem como
observado pela equipe de
enfermagem/ família/
prontuário do paciente nas últimas horas
ou desde a última
avaliação clínica.
Continua na próxima página
121
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 -
Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 -
Especialistas
Resposta 8 � 0: none (no
evidence of
misinterpretations
or delusions)
� 1: mild
(misinterpretations
or suspiciousness
without clear
delusional ideas or
inappropriate
behavior)
( ) 0. Nenhum
(Nenhuma
evidência de
erros de
interpretação
ou falsas
crenças)
( ) 1. Leve
(Interpretações
erradas ou
desconfianças
sem idéias
ilusórias claras
ou
comportamento
inadequado)
0: não (sem evidência
de delírios ou
interpretação confusa)
1: leve (interpretação
confusa ou suspeição
em idéias delirantes
claras ou
comportamento
inapropriado -
interrompe/fragmenta
muito pouco a
entrevista ou os
cuidados médicos)
□ 0. Nenhum
(Nenhuma evidência
de interpretações
equivocadas sobre
ideias delirantes)
□ 1. Leve
(Interpretação
confusa ou
desconfiançasem
clareza de idéias
delirantes ou
comportamento
inapropriado –
interrompe/fragmenta
muito pouco a
entrevista ou inferem
nos cuidados médicos)
□ 0. None:
There is no
evidence of
delusions.
□ 1. Mild: The
patient exhibits
confused
interpretations
or mistrust
without clear
delusional ideas
or
inappropriate
behavior.
□ 0. Nenhum
(Nenhuma evidência
de interpretações
equivocadas sobre
ideias delirantes)
□ 1. Leve
(Interpretação
confusa ou
desconfiançasem
clareza de idéias
delirantes ou
comportamento
inapropriado –
interrompe/fragmenta
muito pouco a
entrevista ou inferem
nos cuidados médicos)
0 - Nenhum
(Nenhuma
evidência de
interpretações
equivocadas ou
delírios).
1 - Leve
(Interpretação
equivocada ou
desconfiança
sem a presença
clara de
delírios).
□ 0 - Nenhum
(Nenhuma
evidência de
interpretações
equivocadas ou
delírios).
□ 1 - Leve
(Interpretação
equivocada ou
desconfiança,
sem a presença
clara de
delírios).
Continuação na próxima página
122
Item Versão original
T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 8
� 2: moderate (delusions
admitted by the patient or evidenced by
his/her behavior that
do not or only
marginally disrupt the
interview or interfere with medical care)
� 3: severe (persistent
and/or intense delusions
resulting in inappropriate
behavior, disrupting
the interview or seriously interfering
with medical care)
( ) 2. Moderado (Falsas crenças admitidas pelo
paciente ou evidenciado
pelo seu comportamento
que não, ou apenas
ligeiramente interrompem a entrevista ou
interferem com a assistência
médica) ( ) 3. Severo
(Idéias ilusórias persistentes e /
ou intensa, resultando em
um comportamento
inadequado, interrompendo a entrevista ou
interferindo seriamente com
cuidados médicos)
2: moderado (delírios admitidos pelo paciente ou
evidenciado pelo seu comportamento que
interrompe/fragmenta muito pouco a entrevista ou os
cuidados médicos) 3: grave (delírios persistentes
ou intensos resultando em comportamento inapropriado, interrompendo/fragmentando
a entrevista ou interferindo seriamente os cuidados
médicos
□ 2. Moderado (Ideias
delirantes admitidas pelo
paciente ou evidenciado
pelo seu comportamento
que não ou apenas
ligeiramente interrompem a entrevista ou inferem nos
cuidados médicos)
□ 3. Grave (Idéias
delirantes persistentes e /
ou intensas, resultando em
comportamento inadequado,
interrompendo a entrevista ou
interferindo seriamente com
os cuidados médicos)
□ 2. Moderate: The patient admits to
having delirium, and delusions are evident in the
patient’s behavior; the
behavior slightly
disrupts the interview or
interferes with medical care. □ 3. Severe: The patient
has persistent and/or intense
delusional ideas that result in
inappropriate behavior; the
behavior interrupts the interview or
seriously interferes with medical care.
□ 2. Moderado (Ideias
delirantes admitidas pelo
paciente ou evidenciado
pelo seu comportamento
que não ou apenas
ligeiramente interrompem a entrevista ou inferem nos
cuidados médicos)
□ 3. Grave (Idéias
delirantes persistentes e /
ou intensas, resultando em
comportamento inadequado,
interrompendo a entrevista ou
interferindo seriamente com
os cuidados médicos)
2 - Moderado (Delírios
admitidos pelo paciente ou
evidenciados pelo
comportamento, mas não
interrompem, ou apenas
levemente, a entrevista ou
interferem nos cuidados médicos). 3 - Grave (Delírios
persistentes e/ou intensos, resultando em
comportamento inadequado,
interrompendo a entrevista ou
interferindo seriamente com
os cuidados médicos).
□ 2 - Moderado (Delírios
relatados pelo paciente ou
evidenciados pelo
comportamento, mas que não
interrompam ou os fazem apenas
levemente durante a
entrevista e/ou interferem nos
cuidados médicos).
□ 3 - Grave (Delírios
persistentes e/ou intensos, resultando em
comportamento inadequado,
interrompendo a entrevista ou
interferindo seriamente com
os cuidados médicos).
Continuação na próxima página
123
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 9 ITEM 9-DECREASED OR
INCREASED PSYCHOMOTOR ACTIVITY: Rate
activity over past several hours, as well as activity
during interview, by circling (a)
hypoactive, (b) hyperactive, or (c) elements of both present.
Item 9 - DIMINUIÇÃO OU
AUMENTO DA ATIVIDADE
PSICOMOTORA: Avalie a atividade
psicomotora durante as
últimas horas, assim como a
atividade durante a entrevista,
circulando (a) hipoativo, (b)
hiperativo, ou (c) elementos de
ambos presente.
ITEM 9-ATIVIDADE
PSICOMOTORA AUMENTADA OU
DIMINUÍDA: Pontue a atividade
ocorrida por várias horas, assim como a
atividade psicomotora
durante a entrevista
circulando (a) hipoativa, (b)
hiperativa, ou (c) ambos
elementos presentes.
Item 9 - DIMINUIÇÃO OU
AUMENTO DA ATIVIDADE
PSICOMOTORA: Avalie a atividade
psicomotora durante as
últimas horas, assim como durante a entrevista,
circulando (a) hipoativo, (b)
hiperativo, ou (c) ambos
presentes.
Item 9 – DECREASE OR INCREASE IN
PSYCHOMOTOR ACTIVITY: The
rate of psychomotor activity over
several hours and during the
interview is indicated by the presence of (a)
hypoactivity, (b) hyperactivity or (c) elements of
both.
Item 9 - DIMINUIÇÃO OU
AUMENTO DA ATIVIDADE
PSICOMOTORA: Avalie a atividade
psicomotora durante as
últimas horas, assim como durante a entrevista,
circulando (a) hipoativo, (b)
hiperativo, ou (c) ambos
presentes.
Item 9 - DIMINUIÇÃO OU
AUMENTO DA ATIVIDADE
PSICOMOTORA: Pontue a atividade
psicomotora durante as
últimas horas, assim como durante a entrevista,
circulando (a) hipoativo, (b)
hiperativo, ou (c) ambas as condições presentes.
Item 9 - DIMINUIÇÃO OU
AUMENTO DA ATIVIDADE
PSICOMOTORA: Pontue a atividade
psicomotora durante as
últimas horas, assim como durante a entrevista,
circulando (a) hipoativo, (b)
hiperativo, ou (c) ambas as condições presentes.
Continuação na próxima página
124
Item Versão original
T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 9 � 0: none (normal
psychomotor activity)
� a b c 1: mild (hypoactivity
is barely noticeable,
expressed as slightly
slowing of movement.
Hyperactivity is barely
noticeable or appears as
simple restlessness.)
( ) 0. Nenhum (Atividade psicomotora normal)
( ) a,b,c 1. Leve (Hipoatividade é quase
imperceptível, expressada como ligeira
desaceleração do movimento.Hiperatividade é quase imperceptível ou
aparece como simples inquietação.
0- abc 0 não. (atividade
psicomotora normal)
1- abc 1 leve (hipoatividade
dificilmente notavel.ou
aparece como simples
diminuição de movimentos.
Hiperatividade dificilmente notável ou
aparece apenas como inquietação
□ 0. Nenhum (Atividade psicomotora normal)
□ 1. Leve (Hipoatividade dificilmente notável,
expressada como ligeira desaceleração do
movimento.Hiperatividade dificilmente notável ou aparece apenas como simples inquietação)
□ 0. None: The patient exhibits normal
psychomotor activity.
□ 1. Mild: The patient
exhibits barely noticeable
hypoactivity, which is
expressed as a slight slowing of movement. Alternatively,
the patient exhibits barely
noticeable hyperactivity,
which is expressed as
simple restlessness.
□ 0. Nenhum (Atividade
psicomotora normal)
□ 1. Leve (Hipoatividade
dificilmente notável,
expressada como ligeira
desaceleração do
movimento. Hiperatividade
dificilmente notável ou
aparece apenas como
simples inquietação)
□ 0. Nenhum (Atividade
psicomotora normal). □ 1. Leve
(Hipoatividade dificilmente
notável, expressada como ligeira
desaceleração do
movimento. Hiperatividade
dificilmente notável ou
aparece apenas como
simples inquietação).
□ 0. Nenhum (Atividade
psicomotora normal).
□ a b c 1. Leve (Hipoatividade
dificilmente notável,
expressada como ligeira
desaceleração do
movimento. Hiperatividade
dificilmente percebida ou
aparece apenas como
simples inquietação).
□
Continua na próxima página
125
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 9 � a b c 2: moderate
(hypoactivity is undeniable, with marked reduction in
the number of movements or
marked slowness of movement;
subject rarely spontaneously
moves or speaks.
Hyperactivity is undeniable,
subject moves almost
constantly; in both cases,
exam is prolonged as a consequence.)
( ) a,b,c 2. Moderado (A
hipoatividade é inegável, com
redução acentuada no número de
movimentos ou lentidão acentuada do movimento; o
individuo raramente se
move espontaneamente
ou fala.Hiperatividade é inegável, sujeito
se move quase que constantemente;
em ambos os casos,
consequentemente o exame é
prolongado.)
2: abc 2 moderada (Hipoatividade é
inegável, com redução
acentuada no número de
movimentos ou lentidão
acentuada do movimento. O
paciente dificilmente se move ou fala
espontaneamente. Hiperatividade é
inegável,e o paciente se move constantemente;.
Em ambos os casos, o exame é prolongado como
consequencia)
□ 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com
redução acentuada no
número de movimentos ou
lentidão acentuada do movimento; o
individuo raramente se
move espontaneamente
ou fala. Hiperatividade é
inegável, individuo se move
quase que constantemente;
em ambos os casos, o exame é prolongado como
consequencia.)
□ 2. Moderate: The patient’s
hypoactivity is undeniable
and is exhibited by a
marked reduction in
the number of movements or a slowness of movement; the patient
rarely moves or speaks
spontaneously. Alternatively, the patient’s
hyperactivity is undeniable
and is exhibited by
virtually constant
movements. In both cases, the
exam is prolonged as a consequence.
□ 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com
redução acentuada no
número de movimentos ou
lentidão acentuada do movimento; o
individuo raramente se
move espontaneamente
ou fala. Hiperatividade é
inegável, individuo se move
quase que constantemente;
em ambos os casos, o exame é prolongado como
consequencia.)
□ 2. Moderado (A hipoatividade é inegável, com
redução acentuada no
número de movimentos ou
lentidão acentuada do movimento; o
individuo raramente se
move espontaneamente
ou fala. Hiperatividade é
inegável, individuo se move
quase que constantemente;
em ambos os casos, o exame é prolongado como
consequencia).
a b c 2. Moderado (A hipoatividade é
inegável, com redução
acentuada no número de
movimentos ou lentidão
acentuada do movimento; o
individuo raramente se move ou fala
espontaneamente. Hiperatividade é
inegável, individuo se move quase
que constantemente;
em ambos os casos, o exame é prolongado como
consequência).
Continua na próxima página
126
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 9 � a b c 3: severe (hypoactivity is severe; patient does not move
or speak without
prodding or is catatonic.
Hyperactivity is severe; patient
is constantly moving,
overreacts to stimuli, requires
surveillance and/or
restraint; getting through
the exam is difficult or
impossible.)
( ) a,b,c 3. Severo (A hipoatividade é grave,
paciente não se move ou fala sem estímulo ou é
catatônico.Hiperatividade é grave, o paciente está
constantemente em movimento, reage
exageradamente aos estímulos,requer vigilância e / ou
restrição;chegar ao fim do exame é difícil ou
impossível.)
3: abc 3 grave(hipoatividade é
grave, o paciente não se
move ou fala sem estímulo
ou é catatônico. Hiperatividade
é grave, o paciente está em constante movimento,
exagera a estímulos, exige vigilância e / ou
restrição, tornando o
exame difícil ou impossível.)
□ 3. Grave (A hipoatividade é grave, individuo não se move ou
fala sem estímulo ou é
catatônico. Hiperatividade é
grave, o individuo está
constantemente em movimento,
reage exageradamente
aos estímulos,requer vigilância e / ou restrição;chegar ao fim do exame
é difícil ou impossível.)
□ 3. Severe: The patient’s
hypoactivity is severe; the patient is
catatonic or does not move
or speak without
stimulus. Alternatively, the patient’s
hyperactivity is severe; the patient is
constantly moving,
overreacts to stimuli and
requires surveillance
and/or restraint. The interview is difficult or
impossible to conduct.
□ 3. Grave (A hipoatividade é grave, individuo não se move ou
fala sem estímulo ou é
catatônico. Hiperatividade é
grave, o individuo está
constantemente em movimento,
reage exageradamente
aos estímulos, requer vigilância
e / ou restrição;chegar ao fim do exame
é difícil ou impossível.)
□ 3. Grave (A hipoatividade é grave, individuo não se move ou
fala sem estímulo ou está
catatônico. Hiperatividade é
grave, o individuo está
constantemente em movimento,
reage exageradamente
aos estímulos, requer vigilância e / ou restrição; chegar ao fim do
exame é difícil ou impossível).
□ a b c 3. Grave (A hipoatividade
é grave, individuo não se move, fala sem
estímulo ou está catatônico.
Hiperatividade é grave, o
individuo está constantemente em movimento,
reage exageradamente
aos estímulos, requer vigilância e / ou restrição; chegar ao fim do
exame é difícil ou impossível).
Continua na próxima página
127
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Questão 10 ITEM 10-SLEEP-WAKE CYCLE
DISTURBANCE (DISORDER OF
AROUSAL): Rate patient's ability
to either sleep or stay awake at the
appropriate times. Utilize
direct observation during the
interview, as well as reports from nurses, family,
patient, or charts describing sleep-
wake cycle disturbance over the past several hours or since
last examination. Use observations of the previous
night for morning evaluations only.
Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-
VIGÍLIA (TRANSTORNO
DE EXCITAÇÃO): Avalie a
capacidade do doente tanto para dormir quanto ficar
acordado nos momentos adequados.
Utilize a observação
direta durante a entrevista, bem como relatos de
enfermeiros, familiares de pacientes, ou gráficos que descrevem a
pertubacão do ciclo sono-vigília nas últimas horas ou desde último
exame.Use as observações da noite anterior
para as avaliações da
manhã apenas.
ITEM 10-DISTÚRBIO DO CICLO SONO-
VIGÍLIA (DISTÚRBIO DE EXCITAÇÃO):
Pontue a capacidade do paciente tanto
de dormir como ficar acordado nos horários apropriados.
Utilize a observação
direta durante a entrevista assim como relatórios de enfermagem, paciente, familiar ou prontuário do
paciente pelas horas desde o último exame clínico. Utilize
observações da noite anterior apenas para
avaliações pela manhã.
Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-
VIGÍLIA (TRANSTORNO
DE EXCITAÇÃO): Pontue a
capacidade do doente tanto para dormir
quanto para ficar acordado nos
momentos adequados.
Utilize a observação
direta durante a entrevista, assim como relatórios de enfermeiros,
familiares, o paciente, ou
prontuario que descrevam a
perturbação do ciclo sono-vigília nas últimas horas ou desde último
exame.Use as observações da noite anterior apenas para as avaliações da
manhã.
Item 10 – SLEEP-WAKE CYCLE
DISTURBANCE (DISORDER OF
AROUSAL): Disorder of arousal is
indicated by the patient’s ability
to sleep and stay awake at
appropriate times. Use direct
observation during the
interview and reports from the patient, nurse,
family or patient records that
describe sleep-wake cycle
disturbances over the last
several hours or since the last
exam. For morning
evaluations, only use observations
from the previous night.
Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-
VIGÍLIA (TRANSTORNO
DE EXCITAÇÃO): Pontue a
capacidade do doente tanto para dormir
quanto para ficar acordado nos
momentos adequados.
Utilize a observação
direta durante a entrevista, assim como relatórios de enfermeiros,
familiares, o paciente, ou
prontuario que descrevam a
perturbação do ciclo sono-vigília nas últimas horas ou desde último exame. Use as
observações da noite anterior apenas para as avaliações da
manhã.
Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-
VIGÍLIA: Pontue a capacidade do paciente tanto
para dormir quanto para ficar
acordado nos momentos adequados.
Utilize a observação
direta durante a entrevista, assim como relatórios
da equipe de enfermagem, de
familiares, do paciente, ou
prontuario que descrevam
pertubações do ciclo sono-vigília nas últimas horas ou desde último exame. Use as
observações da noite anterior apenas para as avaliações da
manhã.
Item 10 - DISTÚRBIO DO CICLO SONO-
VIGÍLIA: Pontue a capacidade do paciente tanto
para dormir quanto para ficar
acordado nos momentos adequados.
Utilize a observação
direta durante a entrevista, assim
como os relatórios da
equipe de enfermagem, de
familiares, do paciente, ou
prontuário que descrevam
perturbações do ciclo sono-vigília
nas últimas horas ou desde o
último exame. Use as
observações da noite anterior apenas para as avaliações da
manhã.
Continua na próxima página
128
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 10 � 0: none (at night, sleeps
well; during the day, has no
trouble staying awake)
� 1: mild (mild deviation from
appropriate sleepfulness and
wakefulness states: at night, difficulty falling
asleep or transient night
awakenings, needs
medication to sleep well; during the day, reports
periods of drowsiness or,
during the interview, is
drowsy but can easily fully
awaken him/herself)
( ) 0. Nenhum (Dorme bem à
noite, durante o dia, não tem
problemas para ficar acordado)
( ) 1. Leve Desvio leve de
sonolência e estado de vigília:
à noite, dificuldade em adormecer ou
despertar transitórios à
noite, precisa de medicação para
dormir bem;durante o
dia, relata períodos de
sonolência ou, durante a
entrevista, é sonolento, mas
pode facil e totalmente despertar)
0: não (dorme bem à noite; durante o dia
não tem dificuldade em
manter-se acordado)
1: leve (alteração entre sono completo e
apropriado e períodos de despertar à
noite, dificuldade em adormecer ou despertar
noturno transitórios, precisa de
medicação para dormir bem.
Durante o dia, relata períodos
de sonolência ou, durante a
entrevista, é sonolento, mas pode facilmente
acordar)
□ 0. Nenhum (Dorme bem à
noite, durante o dia, não tem
problemas para ficar acordado)
□ 1. Leve (Desvio leve de
sonolência e estado de vigília
à noite, dificuldade em adormecer ou
despertar transitórios à
noite, precisa de medicação para
dormir bem;durante o
dia, relata períodos de
sonolência ou, durante a
entrevista, é sonolento, mas
pode facil e totalmente despertar)
□ 0. None: The patient sleeps
well at night and during the day
and has no trouble staying
awake. □ 1. Mild: At
night, the patient experiences mild deviations from sleepfulness and wakefulness, has difficulty falling
asleep or experiences
transient awakenings or
requires medication to
sleep well; during the day, the
patient experiences periods of
drowsiness; during the
interview, the patient is drowsy but can be easily
and fully awakened.
□ 0. Nenhum (Dorme bem à
noite, durante o dia, não tem
problemas para ficar acordado)
□ 1. Leve (Desvio leve de
sonolência e estado de vigília
à noite, dificuldade em adormecer ou
despertar transitórios à
noite, precisa de medicação para
dormir bem;durante o
dia, relata períodos de
sonolência ou, durante a
entrevista, é sonolento, mas
pode facil e totalmente despertar)
0 - Nenhum (Dorme bem à
noite, durante o dia, não tem
problemas para ficar acordado).
1 - Leve (Alteração leve do sono e do
estado de vigília: à noite,
dificuldade em adormecer ou
despertar transitório
noturno, precisa de medicação
para dormir bem; durante o dia, relata períodos
de sonolência ou, durante a
entrevista, é sonolento, mas
pode com facilidade ser despertado
totalmente).
□ 0 - Nenhum (Dorme bem à
noite; durante o dia, não tem
problemas para ficar acordado).
□ 1 - Leve (Alteração leve do sono e do
estado de vigília: à noite,
dificuldade em adormecer ou
despertar transitório noturno,
necessita de medicação para
dormir bem; durante o dia,
relata períodos de sonolência ou, durante a entrevista, é
sonolento, mas pode, com
facilidade, ser despertado
totalmente).
Continua na próxima página
129
Item Versão original T1 T2 T12 Retrotradução T12.1 Ciclo 1 - Especialistas
T12.2 e Ciclo 2 - Especialistas
Resposta 10 � 2: moderate (moderate
deviations from appropriate
sleepfulness and wakefulness states: at night, repeated
and prolonged night awakening; during the day,
reports of frequent and
prolonged napping or, during the
interview, can only be roused to
complete wakefulness by strong stimuli)
� 3: severe (severe deviations from
appropriate sleepfulness and
wakefulness states: at night,
sleeplessness; during the day, patient spends
most of the time sleeping or, during
the interview, cannot be roused
to full wakefulness by any stimuli)
( ) 2. Moderado (Desvios
moderados sonolência e
estados de vigília: à noite, despertar
noturno repetido e prolongado;
durante o dia, relatos freqüentes e prolongados de
cochilos, ou, durante a
entrevista, só pode ser despertado com estímulos
fortes) ( ) 3. Severo
(Desvios graves de sonolência e
estados de vigília: à noite, insônia ;
durante o dia, o paciente passa a maior parte do
tempo dormindo ou, durante a
entrevista, não pode ser
despertado por quaisquer estímulo)
2: moderada
(perda do sono apropriado com
períodos de vigília durante a noite, que ser repete
durante a entrevista e só
despertado para completar a vigília
por estímulos fortes)
3: grave (desvios graves de sono e estados de vigília com insônia de
noite, e durante o dia o paciente passa a maior
parte do tempo dormindo ou
durante a entrevista não
pode ser despertado para a
vigília completa por quaisquer
estímulos)
□ 2. Moderado (Desvios
moderados sonolência e
estados de vigília: à noite, despertar
noturno repetido e prolongado;
durante o dia, relatos freqüentes e prolongados de
cochilos, ou, durante a
entrevista, só pode ser despertado com estímulos
fortes □ 3. Grave (Desvios
graves de sonolência e
estados de vigília: à noite, insônia ;
durante o dia, o paciente passa a maior parte do
tempo dormindo ou, durante a
entrevista, não pode ser
despertado por quaisquer estímulos)
□ 2. Moderate: At night, the patient
experiences moderate
deviations from sleepfulness and
wakefulness; during the
interview, strong stimuli are needed
to rouse the patient to complete
wakefulness. □ 3. Severe: At
night, the patient experiences severe
deviations from sleepfulness and
wakefulness, including insomnia; during the day, the
patient spends most of the time sleeping; during
the interview, the patient cannot be
roused to complete
wakefulness by any stimuli.
□ 2. Moderado (Desvios
moderados sonolência e
estado de vigília: à noite, despertar
noturno repetido e prolongado;
durante o dia, relatos freqüentes e prolongados de
cochilos, ou, durante a
entrevista, só pode ser despertado com estímulos
fortes □ 3. Grave (Desvios
graves de sonolência e
estados de vigília: à noite, insônia;
durante o dia, o paciente passa a maior parte do
tempo dormindo ou, durante a
entrevista, não pode ser
despertado por quaisquer estímulos)
□ 2. Moderado (Alteração
moderada do sono e do estado de vigília: à noite,
despertar noturno repetido e
prolongado; durante o dia,
relatos frequentes e prolongados de
cochilos, ou, durante a
entrevista, só pode ser despertado com estímulos
fortes). □ 3. Grave
(Alteração grave do sono e do estado de vigília: à noite, insônia; durante o
dia, o paciente passa a maior
parte do tempo dormindo ou,
durante a entrevista, não
pode ser despertado por
quaisquer estímulos).
□ 2. Moderado (Alteração
moderada do sono e do estado de vigília: à noite,
despertar noturno repetido e
prolongado; durante o dia,
relatos frequentes e prolongados de
cochilos, ou, durante a
entrevista, só pode ser despertado com estímulos
fortes). □ 3. Grave
(Alteração grave do sono e do
estado de vigília: à noite, insônia;
durante o dia, o paciente passa a maior parte do
tempo dormindo ou, durante a
entrevista, não pode ser
despertado por quaisquer estímulos).
130