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Publicação do Centro Acadêmico de Biblioteconomia/UFSC – v. 2, 1 de abril de 2011
CAMPANHA DO AGASALHO
A Campanha do Agasalho acontece anualmente em diversos lugares,
objetivando auxiliar aqueles que não têm condições de enfrentar o inverno. É
uma atitude solidária e que custa quase nada.
Esse ano, o Centro Acadêmico está arrecadando roupas, sapatos e cobertores
para doação. A entidade que será beneficiada é o Asilo Irmão Joaquim,
localizado na Avenida Mauro Ramos. A nossa Campanha do Agasalho se dará de
04/04/2011 a 15/04/2011, quando tudo que for arrecadado será entregue à
instituição.
O Asilo Irmão Joaquim atende atualmente mais de 60 idosos carentes. A
instituição proporciona moradia, alimentação, remédios e atendimento médico,
tem mais de um século de idade e são as doações que garantem a sobrevivência
dos idosos que lá vivem. Saiba mais: http://asiloirmaojoaquim5.blogspot.com/.
Estamos recebendo as doações dentro do CAB e providenciando uma caixa para
ficar no Hall do CED. Não é uma boa hora para fazer uma limpa no armário, tirar
aquelas peças que você não usa há anos e dar uma mão para quem precisa?
VVaammooss aajjuuddaarr!!
EXPEDIENTE
Editoração e Revisão:
Juliana Gulka
Manuela Fonseca
CONTATOS
Twitter:
@cabufsc
Email: [email protected]
Site: http://www.cab.ufsc.br/
Os textos assinados
não correspondem
necessariamente à
opinião deste jornal
ou do Centro
Acadêmico de
Biblioteconomia.
O Papiro é um
informativo de
publicação
quinzenal, editado
pelo Centro
Acadêmico de
Biblioteconomia da
Universidade Federal
de Santa Catarina,
gestão Ponto de
Acesso Principal.
Versão on-line em: http://opapiro.wordpress.
com/
2
RReecceeppççããoo aaooss ccaalloouurrooss
22001111//11
Nossos ingressantes de Biblioteconomia foram
muito bem recepcionados. A terceira fase,
supervisionada pelo CAB, idealizou e organizou a
recepção aos calouros. Na primeira semana de
aula já se ouvia os burburinhos pelos corredores:
eram veteranos querendo saber quando ia ser a
brincadeira e os calouros, assustados, só
observando toda a movimentação, desconfiados.
Esse semestre não teve aula falsa, não teve
veterano pedindo dinheiro pra certeirinha de
estudante, mas teve trote falso e logo em seguida
o trote real, com direito a tinta e tudo.
No trote falso, ocorrido na terça, dia 15 de março
(que, infelizmente, não foi registrado em fotos), os
veteranos, munidos de balde, plásticos, tinta e até
vassoura começaram a fazer uma certa algazarra
ainda fora da sala de aula dos calouros. Gritos
como: “troca de roupa”, “é trote!” e “a gente só
vai sujar um pouquinho” foram ouvidos. Eis que a
turma então invade a sala dos bixos e olha só, era
brincadeira! Na ocasião foram dadas as boas-
vindas aos alunos e foi distribuída a edição
especial d’O Papiro, com dicas para os calouros.
O que os ingressantes não esperavam era que, no
dia seguinte, 16 de março, seria o trote
verdadeiro. A professora terminou a sua aula e
liberou os alunos, então os veteranos entraram
em cena, agora sim com vários e vários potes de
tinta colorida, câmeras na mão e muitas risadas.
Cada calouro teve que subir na cadeira para ser
interrogado, receber sua plaquinha com apelido e
ser gentilmente escolhido por um veterano – seu
padrinho na universidade. Quando todos os bixos
já tinham passado por essa etapa, opa! É hora do
elefantinho até o PIDA!
O mais interessante foi a empolgação dos
calouros, mesmo quem precisava pegar ônibus
para ir embora não fugiu. Ainda teve veterano
gente boa que acabou carregando os materiais
dos calouros, que era para não sofrerem muito,
que folga!
Chegando no PIDA, o pessoal dispersou, alguns
tiveram que ir embora, outros foram pedir
dinheiro na rua (por vontade própria) e o resto foi
com os veteranos pra festa do CSE. Entre os
apelidos engraçados, as risadas, as músicas
tradicionais da biblio que os bixos tiveram que
cantar, fica uma certeza: foi uma recepção
divertida e inesquecível!
3
CCoolluunnaa ddee OOppiinniiããoo
OO qquuee vvooccêê aacchhaa ddee pplláággiioo?? Por Isadora Garrido
http://www.anjosemalvados.com.br/blog/arquivos/2008/10/muitoloko_48_plagio.jpg
Lembro-me que durante todo o meu ensino
fundamental e médio eu fazia trabalhos copiando o
material da então chamada Enciclopédia Barsa. Depois
de um tempo a gente percebe – ou nos dizem – que o
ensino, de um modo geral, tem mais a ver com
memorização do que aprendizagem de fato. É possível
a aprendizagem através da repetição? Sim, mas não
acredito que isso deveria ser ideal ou desejável, pois é
uma aprendizagem incompleta, que envolve pouco
pensamento e pouca crítica, apenas uma papagaiação
do que já existe e já foi criado.
E na verdade o que ocorreu quando eu era pequena foi
um tanto quanto confuso: a cópia da Barsa para
apresentação de trabalhos era liberada, MAS quando
havia provas, não se podia copiar nada e tudo já
deveria estar totalmente memorizado. Em nenhum
momento, quando eu copiava trabalhos, fui
repreendida por nenhuma professora. Todos os meus
colegas apresentavam os mesmíssimos trabalhos, com
as mesmas fontes, sem ter que citar nada.
“Citação” é uma palavra que inexiste no vocabulário
de muitos alunos do ensino médio, sendo que o
conceito deste termo só vai ser compreendido –
muitas vezes às duras penas – no ensino superior. E
depois que finalmente compreendemos o conceito de
“citação”, se pensarmos um pouquinho mais, podemos
entendê-lo também quase (eu disse quase) que como
“cópia”, uma vez que por muitas vezes nos deparamos
com certos “textos” que não passam de um grande
apanhado de citações e ainda assim são considerados
legítimos, e até mesmo publicáveis, pela academia.
Citações são importantes. Selecionar informações e
saber organizá-las para uso é muito importante
também. Mas acredito que saber como fazer uso disso
é que determina se a pessoa faz de fato pesquisa ou
não.
Mas voltando ao assunto, surgiram algumas questões
como “o que pode ser considerado cópia?”; “qual é
mesmo a diferença entre cópia e plágio?” ou um pouco
mais acertadamente: “por que determinados
processos (mesmo que nocivos de modo geral) são
legitimados e outros, mesmo sendo muito similares,
condenados?”.
Não acho que copiar e colar seja errado, também acho
que pode-se aprender algo através da repetição. Eu
mesma aprendi muitas coisas a partir de citações,
fazendo fichamentos, entendendo o pensamento de
outros autores e criando discussões a partir de outras
coisas que eu li. Mas acho que é importante que as
pessoas percebam que existe um pensamento e que
existem conexões por trás das citações que você está
usando no seu texto. Acho curioso os alunos que
copiam, integralmente, textos da Internet pra ‘fazer
um trabalho’ e sei lá, acham que os professores não
usam Internet de nenhum modo ou que não vão
descobrir, ou que não leram aquilo já em algum lugar
(caso a cópia seja de uma revista impressa). Gente…
Vocês realmente arriscam esses pensamentos?
Plagiar nesse nível (pois é, existem plágios e plágios) e
ser pego é que nem roubar uma geladeira e tentar
pular o muro com ela nas costas. Quem faz plágio
muito geralmente não dá conta do que fez quando
precisa falar sobre o que produziu. Já vi isso acontecer
em bancas de TCC de graduação (quando fiz
jornalismo) e foi bastante constrangedor. Foi mais
constrangedor pelo fato da pessoa em questão ter
plagiado boa parte do TCC de uma revista antiga de
sociologia, ou seja, tendo o trabalho de digitar algumas
páginas. A pessoa jurava que que nenhum professor da
banca teria lido.. Afinal, “revista é velha né, nem
publicam mais, ninguém nem vai notar”. Com certeza
não foi bonito pra pessoa e várias pessoas que estavam
assistindo, inclusive familiares, devem ter sentido uma
vontade de se envaginar muito mais intensa do que a
que eu senti.
Texto original completo em:
http://doraexlibris.wordpress.com/2011/03/24/o-que-voce-acha-
de-plagio/.
Publicação autorizada.
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AA iimmppoorrttâânncciiaa ddaa ccoonnssttrruuççããoo ddee uummaa SSeemmaannaa
AAccaaddêêmmiiccaa nnoo ccuurrssoo ddee BBiibblliiootteeccoonnoommiiaa
ddaa UUFFSSCC Por Juliana Gulka e Frederico Maragno
A Semana Acadêmica incentiva os estudantes a pensar mais
sobre o curso e a debater as várias perspectivas da sua
formação, explorando a interdisciplinaridade da carreira
com outras áreas e a multiplicidade de atuação do
bibliotecário e da atividade acadêmica na instituição
universitária.
Em paralelo, busca identificar e promover a sua relação
com a sociedade e com os campos de atuação,
enriquecendo o conteúdo aprendido em sala de aula e
estabelecendo contatos no meio universitário que geram a
socialização de saberes científicos e profissionais.
Uma semana acadêmica oferece aos alunos atividades
como: palestras, filmes, mesas-redondas, oficinas e mini-
cursos e visitas orientadas. Algumas ainda relacionam o
científico com a integração através de festas e churrascos.
Através de uma breve pesquisa em outros cursos da UFSC
pode-se ver o quanto uma organização de um evento desse
tipo (buscando aqui envolver o maior número de
estudantes) poderá contribuir para a formação dos
estudantes no curso e a participação de atividades
extraclasse, neste caso por se tratar de um curso
fundamentalmente noturno e ser constituído de uma
maioria de estudantes que não dispõe de tempo para
participar de atividades acadêmicas devido ao trabalho no
período da manhã e tarde.
Para isso os estudantes de Biblioteconomia precisariam
dispor de uma semana para a realização da atividade,
sendo liberados das aulas especificamente para este fim.
Vale lembrar, que a semana é um evento organizado
somente por estudantes, neste caso aqui reunido através
do Centro Acadêmico, orientados por professores.
A atenção dada para a formação (ou atividades) extra-
classe da nossa universidade nega a atingir aos estudantes
que só têm disponibilidade de participação em tempo-
aula. Diferentemente de atividades que muitas vezes
mobilizam um número pequeno de estudantes, uma
semana acadêmica poderia mobilizar todo o corpo discente
e envolver ainda mais os estudantes com o curso e com a
universidade.
A participação do aluno em um evento dessa natureza
contempla não somente propostas ligadas ao curso e a
área, mas propõe uma vivencia fora de sala de aula,
estabelecendo relações interpessoais e proporcionando o
crescimento pessoal do graduando, essencial para uma boa
formação acadêmica.
BBiibblliiooJJúúnniioorr
Por Camila Meneghetti
A empresa júnior da Biblioteconomia foi criada em
07/12/05. Inicialmente era formada por alunos de
Biblioteconomia da UFSC e UDESC e, a partir de
2010, se incluiu o curso de Arquivologia.
A BiblioJúnior não possui fins lucrativos. Ela é
administrada por graduandos, que aprendem a
montar consultorias, lidar com clientes e realizar
planejamento empresarial. A equipe de diretores e
assessores não recebe remuneração. O aluno que
não participa da direção pode também atuar junto à
BiblioJúnior, que intermedia estágios e bolsas de
pesquisa.
É importante ressaltar que não adianta apenas
passar pela empresa júnior, é preciso participar
ativamente para que tanto o aluno como a
BiblioJúnior possam crescer.
Quem tiver interesse pode procurar os diretores ou
enviar email para [email protected].
Diretora geral: Camila Meneghetti Diretora de projetos: Thais Dau Diretor financeiro: Orestes Trevisol Vice: Miguel Ramos Assessores: Italo Camara, Denise Machado e Adriana Rossetto.
5
Camisetas do Curso
O CAB está encomendando camisetas
do curso para uma confecção. O valor
de cada camiseta será de R$15,00 e,
para pedir seu tamanho, o
pagamento deve ser antecipado.
Entre em contato com a Manuela,
que ficou responsável por isso.
Veja o modelo da camiseta abaixo:
IInnffoorrmmeess ddoo CCeennttrroo AAccaaddêêmmiiccoo ddee
BBiibblliiootteeccoonnoommiiaa
Reunião dos Centros Acadêmicos
Assunto: Falta de professores
Sexta, 25 mar. 2011, 12h30
Representante: Manuela.
A reunião começou com as declarações de cada
representante a respeito das falhas nas condições
estudantis dentro do seu curso. O CED, representado por
estudantes de Biblioteconomia e Pedagogia, apresentou
problemas graves de falta de professor, Xerox, espaço
físico e infraestrutura. Foi verificado que a UFSC em geral
não dispõe de condições adequadas para uma educação
de qualidade, tendo em vista que atualmente dispomos
de 25% de professores substitutos (por lei, o máximo seria
20%), nos falta professor para orientar TCC e a UFSC está
com um orçamento cada vez mais escasso. Planejou-se,
então, a mobilização pela melhoria das condições
educacionais dentro da UFSC.
http://biblio20.wordpress.com/2010/08/03/tirinhas-sobre-livros-e-bibliotecas/
6
Sobre as viagens
acadêmicas – e o EREBD
Por ordem do Ministro da Educação, neste ano de
2011, houve um redução de 10% no orçamento
educacional do nosso país. Na prática, isso significa,
para a UFSC, um corte de 50% em todas as
atividades que envolvam diárias, passagens e
locomoção em geral de servidores, colaboradores,
conselheiros e estudantes.
O CAB está procurando meios de custear a viagem
para Londrina, PR, para que todos os nossos colegas
possam comparecer ao EREBD Sul 2011, porém não
temos como dar certeza de que isso será possível.
Para que tenham uma ideia, já solicitamos
orçamento de um ônibus de 42 lugares na PRAE e,
até o momento, considerando a verba que a própria
PRAE disponibilizou e o que temos em caixa no CAB,
apenas 30% do valor está garantido.
Apesar de tudo, por ser uma viagem curta,
estimamos que, mesmo tendo custo para os
estudantes, este será consideravelmente baixo.
Teremos mais informações na próxima semana e
repassaremos via Fórum do CAGR.
AAccoommppaannhheemm!!
http://bibliocomics.blogspot.com/2011/03/e-naquela-biblioteca-medieval.html
GESTÃO PONTO DE
ACESSO PRINCIPAL
Manuela S. da Fonseca
Presidente
Flávio M. Sartor Vice-Presidente
Rafael Cobbe Primeiro Secretário
João Paulo Tomas Tesoureiro
Juliana A. Gulka Secretária de Cultura
Daniela Stubert Secretária de Divulgação