16
Reflexão Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Ação Social Leia o último texto da série “5 razões para investir na Juventude da sua Igreja” Página 05 JMM promove ações evangelísticas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 Página 11 CB Pioneira do Sul do Brasil realiza 90 a assembleia; confira a matéria! Página 08 Conheça os cuidados necessários para proteção de crianças e adolescentes na Igreja Página 10 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 36 Domingo, 04.09.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Campanha nacional de - Convenção Batista Brasileira - CBB · reflexão o jornal atista domingo, 040916 3 (Dedicado à leitora Elyette Sobral Feitosa de Britto, de Brasília) A s

Embed Size (px)

Citation preview

o jornal batista – domingo, 04/09/16

Reflexão

Missões Mundiais

Notícias do Brasil Batista

Ação Social

Leia o último texto da série “5 razões para

investir na Juventude da sua Igreja”

Página 05

JMM promove ações evangelísticas nos

Jogos Olímpicos Rio 2016

Página 11

CB Pioneira do Sul do Brasil realiza 90a assembleia;

confira a matéria!Página 08

Conheça os cuidados necessários para

proteção de crianças e adolescentes na Igreja

Página 10

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 36 Domingo, 04.09.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

2 o jornal batista – domingo, 04/09/16 reflexão

E D I T O R I A L

Campanha nacional de mobilização 2016

Tema: “É tempo de avançar multiplicando o Amor de Deus!”Divisa: “Levantemo-nos e edifiquemos! E fortaleceram as mãos para a boa obra.” (Ne 2.18)

No livro de Nee-mias encontramos muitos exemplos que nos encorajam

mudar a realidade espiritual, socioeconômica e política do nosso país. A tristeza que ele sentiu em ver a nação destruí-da o levou a lutar e investir na

reconstrução. Por meio da ora-ção, fiel à Palavra, mobilizando recursos, com coragem e ou-sadia, Neemias escreveu uma nova história para Jerusalém.

É isso que queremos fazer pelo Brasil! Antes de tudo, não podemos ficar alheios às ne-cessidades espirituais do nosso povo. Precisamos agir estrategi-camente para reerguer nossos muros, sendo uma Igreja viva e relevante na sociedade. Assim como Neemias, lutaremos por um Brasil reedificado, por vidas transformadas e libertas pelo Sangue de Jesus!

Na Campanha Nacional de Mobilização 2016 a Junta de Missões Nacionais desa-fiará cada Batista brasileiro a avançar na proclamação do Evangelho, multiplicando o Amor de Deus nos quatro cantos do nosso país.

Durante a Campanha, en-fatizaremos algumas proble-máticas sociais, bem como as ações missionárias que são desenvolvidas pelos Batistas, por meio da JMN. Nossas ênfases serão:

• Crianças: Abandono fa-miliar e social

• Cristolândia: O desafio da reinserção na sociedade

• Sul do Brasil: O desafio da Plantação de Igrejas

• Isolamento: Sertão e Amazônia desafios na evangelização

Acreditamos que é possível ver um Brasil prostrado aos pés do Senhor! Para que isso aconteça, precisamos que cada Batista se envolva nessa Campanha com oração, re-cursos financeiros, com um coração missionário e mãos fortes para juntos realizarmos essa obra.

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

3o jornal batista – domingo, 04/09/16reflexão

(Dedicado à leitora Elyette Sobral Feitosa de Britto, de Brasília)

As críticas e suges-tões dos nossos lei-tores são recebidas com a mais elevada

audiência e consideração.Ao nosso artigo “As quatro

características de um hino” (ver: OJB, 03, jul, 2016), uma antiga leitora sugeriu que, deixando de lado as informa-ções hinológicas nesse texto, referentes aos hinos conside-rados exemplares, déssemos maior atenção aos aspectos práticos da vida cristã. Isto é, que deixássemos o elevado espaço aéreo da Hinologia e descêssemos para o campo raso da ética. Afinal, a ética é um método de estudo cole-tivo e uma norma de conduta individual. Os hinos podem nos levar a um teste da nossa ética.

Em 1517, Martin Luther (1483-1546) deflagrou a Re-forma Protestante; a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) devastaria economicamente e dividiria politicamente o país germânico. O efeito de um século de práticas pro-testantes sobre a moralidade alemã foi insignificante, pois continuaram a licenciosidade (sedução, poligamia, estupro, mentira, calúnia, feitiçaria), a brutalidade e a crueldade. A falta de ética individual pre-judicou o bem-estar coletivo alemão, naquela guerra, e no regime nazista. Os na-zistas eram anticristãos, mas fingiam ser cristãos; esses fingiam ser nazistas; todos hipócritas!

Em 1675, Johann Jakob Schütz escreveu seu hino (HCC-50), no qual exigiu da Igreja do seu tempo mais fi-delidade e menos hipocrisia; na quinta estrofe diz: “Vós que de Cristo vos dizeis (...)

Se Seu poder reconheceis (…) Aos falsos deuses renun-ciai”. Schütz sugeriu que as Igrejas criassem reuniões de oração. Em tempos de crise, há constantes apelos às vigílias.

J.S.Bach, em sua cantata 179, “Vêde, que o vosso temor de Deus não seja hipó-crita”, tratou magistralmente deste tema, pouco depois de ter chegado a Leipzig para tomar posse do cargo de mi-nistro de música de Igrejas luteranas dessa cidade alemã. Quanta coragem! O texto é austero e severo, baseado na parábola do fariseu e do publicano. O tenor solista reflete sobre a situação da cristandade do seu tempo: “Muitos cristãos são como os de Laodicéia, ou como os fariseus. Aparentemente são tão piedosos, mas seus corações escondem sua vai-dade orgulhosa. Eles vão à Casa de Deus e executam seus deveres. São cristãos? Os hipócritas fazem o mes-mo. Que o publicano, em sua humildade, seja o vosso exemplo. Embora não sejais ladrões, nem adúlteros, não imagineis que sois anjos”.

Por sua vez, o hino de John Newton (HCC-226) tocou em uma doutrina pouco ob-servada pelas elites dirigen-tes da Inglaterra, a guarda do Dia do Senhor. A ética contemporânea inventa ex-ceções e desculpas para a inobservância do domingo, mas, certamente, os protes-tantes aproveitam, também a seu bel-prazer, os feriados religiosos, como o Dia do Evangélico.

A entrega do dízimo é uma questão ética nas Igrejas: deve ser feita regularmente pelos leigos, mas não pelos obreiros, pois estes alegam que trabalham nas atividades eclesiásticas.

Talvez seja um erro supor que Deus conta com os dí-zimos de alguns poucos fiéis membros da Igreja (“estes são suficientes”) ou com os dízimos dos crentes ricos e dos empregados que ganham altos salários (“eles podem contribuir”).

Parece que àquele a quem Deus dá bens materiais e talentos intelectuais, este ofe-rece menos retorno à causa do Evangelho. Se cada crente contribuísse, não haveria es-cassez de recursos humanos e financeiros para nenhum trabalho da Igreja.

O HCC contém nove hinos (nº. 419, 420, 422, 423, 424, 426, 427, 429 e 430) sobre gratidão, mas, na maioria, são textos ingênuos e, de certa forma, românticos: 419 – “Graças dou por minha vida”, 420 – “De manhã, dei-xando o leito”, 422 –“Como agradecer a Jesus?”, 423 – “Agradeço a Ti, Senhor”, 424– “Saudamo-vos, Irmãos, em Cristo”, 426 – “Graças Te rendemos”, 427 – “Pelo lar que Tu nos deste”, 429 – “A Ti seja consagrada minha vida” e 430 – “O que darei a Cristo?”.

Os hinos que me comovem são os que tratam da gratidão pensada e realizada com atos concretos. Por exemplo, os hinos nº. 241 – “Aceita, agora, Senhor, meu Deus”, 243 – “Ó Deus, venho Te agradecer”, 244 – “Oh! trazei à casa do tesouro”, 246 – “Santuário somos nós” e 247 – “Vem nos ensinar, Senhor”, que tratam da dedicação de bens à Causa de Deus.

Os atos demonstram que Deus derrama bênçãos sobre os que continuam na prática do bem (Malaquias 3.10); podem ser exemplificados pela viúva J.S.Carroll e pelo empresário W.M.Jarman: ela, em 1913, doou 30 mil

dólares para a compra de um terreno para a Casa Publica-dora Batista; ele, em1958, doou 300 mil dólares para a construção do templo da Igreja Memorial Batista.

Certamente, serão abenço-ados os crentes que afirmam: “De tudo o que tenho, que eu possa trazer o melhor, as missões sustentar e a minha Igreja manter” (HCC-243); “O que sou e o que tenho eu dedico ao meu Senhor; minha vida eu entrego e os meus bens”(HCC-246); “Vem nos ensinar, Senhor, a dar nossos bens” (HCC-247).

Alguns crentes, sempre pre-ocupados em obter da Igreja alguma vantagem, deveriam refletir quando cantam o hino “Oh, trazei à casa do tesouro, dízimos e ofertas com amor!” (HCC-244); pensem bem: vo-cês devem trazer, o ofertório não é ocasião para aproveitar algo da casa do tesouro!

O melhor hino é o de Jílton Moraes (HCC-241): todas as linhas das três estrofes falam da entrega a Deus de bens pessoais, sob o lema: “Me-lhor é dar do que receber”.

Como pôde um crente Ba-tista, no decurso de tantos anos, cantar hinos do HCC (lançado em 1991), espe-cialmente o de Jílton Moraes (HCC-241), pedindo que Deus aceite o seu dízimo, se durante aquele ano não contribuiu, nem com uma simples oferta?

Os cantores desses hinos estão, no mínimo, cometen-do grave deslize ético. Com muita razão, dizia Salomão Luiz Ginsburg: “O objetivo principal de uma Igreja de Cristo não é só batizar, ou cantar hinos” (ver: OJB, 30 junho 1910).

Como ousam cantar o hino de Isaac Watts, diri-gido a Deus Pai: “Sê nosso abrigo e protetor, agora e

no porvir”? Quando algum crente assina uma nota pro-missória, dizendo que no futuro fará uma oferta para a Igreja, está repetindo: “No porvir”.

Que temeridade, dizer que Deus é sábio, invisível, per-feito, imortal, que os anjos não podem mirar o Seu ros-to, mas nós entoamos o Seu louvor (HCC-13), com tanta audácia!

Em todos esses hinos, de-vemos cantá-los com muita reverência; no hino nº 361, de Fanny Crosby, alguém pode chegar à máxima desfa-çatez: “Meu Senhor, sou teu, Tua voz ouvi, mas de Ti mais perto eu almejo estar”.

Se não repudiamos a hipo-crisia, se não guardamos o Dia do Senhor, se não somos gratos a Deus em todas as circunstâncias, se não entre-gamos o dízimo à Igreja, se não reconhecemos os atri-butos divinos e não temos reverência na presença de Jesus, então não temos as condições éticas e espirituais para cantar os hinos de lou-vor e adoração.

Quando era menino, gosta-va de um hino de Stuart Ed-mund McNair (1862-1959), que dizia: “Não é bastante quando ajoelhamos que pa-reçamos a Deus orar; com nossas bocas sempre devia em harmonia nossa alma estar” (ver: William E. Entz--minger, Lyra Christã, nº 58. Rio de Janeiro: Casa Publica-dora Batista, 1919).

Nós, eu e você, precisa-mos cantar com o coração (emoção), mas também com a mente (razão).

Atualmente, muito do que não vale a pena ser dito, é cantado. Devemos cantar tudo o que signifique o nos-so compromisso com Deus; esta é a nossa atitude correta diante dos hinos.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

Nós e os hinos

4 o jornal batista – domingo, 04/09/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Sem inveja dos ímpios

“Não tenhas inveja dos ho-mens malignos, nem desejes estar com eles.” (Pv 24.1)

O drama de Sansão foi o de invejar a beleza sensu-al das filhas dos

filisteus: o comportamento delas, sem nenhum dos reca-tos da lei judaica, virou um vício carnal que escravizou o musculoso jovem hebreu e que lhe causou a morte in-glória no templo de Dagon. A biografia de Sansão teria sido sem nenhum furo, caso ele tivesse desenvolvido a maturi-dade espiritual recomendada pela Bíblia: “Não tenha inveja dos ímpios, nem deseje a companhia deles” (Pv 24.1).

Havia, antigamente, um dito popular muito falado: “A in-veja matou Caim”. Quando alguém tentava corrigir o pos-

sível equívoco histórico, os mais sabidos comentavam: “Se Caim não tivesse invejado seu irmão Abel, o primeiro homicídio teria sido evitado”. Ao comparar Caim com San-são, ambos compartilharam da mesma infelicidade: ambos foram vítimas da inveja. Por-que invejar sempre andará de mãos dadas com a impiedade.

Qual é a receita bíblica para combater a doença da inveja? Parece simples: como filho de Deus, em Cristo, o que quer que eu seja ou tenha, é de origem divina e merece a minha gratidão (I Coríntios 15.10). Paulo vai mais além: se eu acredito que algo vem de Deus, mesmo aquilo que pareça negativo merece uma reação construtiva e agradeci-da. O que quer que o Senhor me dê, certamente é e será o melhor para mim.

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

Enquanto Dayana e eu aguardávamos o nascimento do nosso filho, íamos pensan-

do em um nome para ele. Depois de semanas de con-versa e pesquisa, escolhemos o nome: Lucas. É um lindo nome. Vem do latim Lúcios, cujo significado é: ilumina-do. Então, Lucas é a forma helênica do latim Lúcios.

A nossa inspiração para o nome do nosso filho veio do personagem bíblico. Além da beleza do nome, a vida do evangelista Lucas tam-bém nos inspira. Ele é o úni-co autor bíblico que não tem linhagem judaica. É o único não judeu a ser usado por Deus para escrever a Santa Palavra. Esteve com João, segundo a tradição, por volta do ano 50. Maria, a mãe do Senhor, ainda vivia com o apóstolo (João 19.26-27). Por isso que as narrativas acerca da mãe de Jesus são ricas em detalhes e é o único dos Evangelhos a destacar

o cântico de Maria (Lucas 1.46-55).

Lucas era um homem ins-truído. Pois, além de ter sido médico, seu grego, segundo os estudiosos, era comparado ao de grandes escritores da Grécia Antiga. Mas não era somente um médico ou um acadêmico que sabia pes-quisar e escrever. Foi usado por Deus como autor de dois livros nas Escrituras e também foi companheiro de Paulo em viagens missionárias. Acom-panhou-o na sua viagem a Roma, para este ser julgado ali (Atos 27.1 e 28.16). O após-tolo, escrevendo de Roma a Filemon, incluiu cumprimen-tos de Lucas, chamando-o de um dos seus “colaboradores” (Filemon 1.24). Esteve ao lado de Paulo pouco antes do martírio do apóstolo, quando esse afirma: “Apenas Lucas está comigo” (II Tm 4.11). Como pais, Dayana e eu te-mos um grande orgulho do nome que escolhemos para o nosso filho.

Agosto foi o mês da juven-tude na nossa denominação. E meu desejo é que os nossos

jovens sigam o exemplo de Lucas: estudioso, possuidor de uma boa cultura e, ao mesmo tempo, consagrado e dedicado a Cristo. Muitos jovens buscam o crescimento apenas no aspecto profissio-nal e intelectual, deixando de lado o compromisso com a Obra de Deus. Outros se dedicam demais à Igreja e não levam em conta a impor-tância dos estudos e da busca de uma boa profissão. Lucas trilhava os dois caminhos. Exerceu uma nobre profissão, resultado de sua dedicação aos estudos, e tornou-se mis-sionário e autor de dois livros da Bíblia, resultado de sua dedicação e amor a Cristo.

Parabéns aos nossos jo-vens! Que o nosso Deus con-tinue cuidando de vocês em todas as áreas de suas vidas. Que vocês busquem a exce-lência nos estudos e na Igre-ja. Em um mundo cujos bons exemplos estão se tornando escassos, olhem para a Bíblia; sigam o exemplo de Lucas. Busquem uma boa profissão e busquem a Deus. Pois isso é possível e plausível.

Carlos Alberto Martins Manvailer, membro da Igreja Batista Nova Jerusalém – Porto Velho – Rondônia

“Por isso é preciso que preste-mos maior atenção ao que te-mos ouvido, para que jamais nos desviemos.” (Hb 2.1)

O principal propó-sito da Palavra de Deus é apresen-tar aos homens

Jesus Cristo como Senhor e Salvador, a fim de que todo homem chegue ao pleno conhecimento da verdade. A Bíblia também é um manual de regras e ensinamentos que deve ser aplicado, na prática, em todo o nosso proceder. Deus se preocupa em ensinar, exortar e advertir

todos os homens; de forma especialíssima aqueles que O servem. A partir do momento em que o homem aceita a mensagem do Evangelho, o desejo de Deus é que ele seja feliz e realizado, como filho amado. Tudo isso, porque somos feitos segundo Sua imagem e semelhança e a coroa da criação.

Mas, sabemos também que o inimigo das nossas vidas busca utilizar, de todas as formas, as mais diversas pos-sibilidades para nos enga-nar. Pois ele é o especialis-ta, por natureza, na arte do engano. Sempre foi assim, e será até que Jesus volte para definitivamente vencê-lo. Mas, enquanto isso, ele, na qualidade de príncipe deste mundo, tem utilizado todas

as ferramentas possíveis e imagináveis para a destruição do ser humano. Pois ele veio para roubar, matar e destruir. Sim, esse é o seu papel 24 horas por dia. Ele não desiste; e a preocupação maior dele é com os salvos. Eis a razão porque o escritor aos hebreus faz essa clara e precisa adver-tência aos crentes. Sim, para mim e para você, meu irmão! Como têm surgido em nossos dias grupos e mais grupos que anunciam mensagens totalmente divorciadas da sã doutrina. Um Evangelho com algo mais, que o fun-damento não é Jesus Cristo. Mas sim, interesses outros de pessoas que utilizam o Evan-gelho como meio de vida, acrescentando algo mais, enganando a muitos que tem

dado ouvido a tal mensagem.Isso não é julgamento é a

pura e real constatação. É verdade que não devemos julgar, diz a Palavra de Deus. Mas Jesus também afirmou em Mateus 12.33 parte “c”: “Pelos frutos conhecereis a árvore”. Há muita mensa-gem “evangélica” pregada em nossos dias, totalmente distorcida, cujo objetivo é tão somente colocar dúvidas acerca da verdade.

Obviamente, isso não deve ser nenhuma novidade para nós. A Bíblia nos adverte que nos últimos tempos haveria falsos profetas que, se possí-vel, enganariam até mesmo os escolhidos. Portanto, a ad-vertência do escritor aos he-breus deve ser levada a sério. Realmente, sempre devemos

estar atentos a tudo aquilo que temos ouvido. Lembran-do que o desejo do inimigo é lançar dúvidas em nossas mentes, com um só objetivo, fazer com que venhamos a nos desviar. Por isso, esteja-mos firmes e alicerçados na palavra verdadeira, isto é, na sã doutrina. E que a cada dia possamos ter uma vida reno-vada no Senhor, procurando saber qual é a Sua vontade para mim e para você, meu amado irmão. Sempre fazen-do como os bereanos, ou seja, conferindo aquilo que ouvimos, se realmente está de acordo com a verdade. Caso contrário, a nossa ati-tude deve ser de rejeição. Certamente, agindo assim, faremos a vontade do nosso Deus. Amém.

Lucas, um grande exemplo aos

nossos jovens

A palavra da verdade deve prevalecer!

5o jornal batista – domingo, 04/09/16reflexão

Jean Carlo, pastor de Jovens da Primeira Igreja Batista do Grajaú - RJ

Nós estamos mer-gulhados em um mar de notícias que nos causam

um verdadeiro apavoramen-to. Nunca tivemos tanto aces-so a informações que preju-dicam e acabam com a vida dos nossos jovens, das nossas juventudes. É um mix, uma mistura de muitas coisas que trazem um sentimento muito triste quando olhamos o ce-nário em que nossos jovens crescem e se desenvolvem.

As cidades estão tomadas

Jorge Vinicius Vargas Machado, pastor de Jovens e Adolescentes da Igreja Batista Fonte Carioca – São João de Meriti – RJ

A Liderança de Jesus é exemplo para qual-quer líder, e como não pode deixar de

ser, é exemplo para líderes de jovens e adolescentes. To-memos como base a fala de Jesus ao lavar os pés dos dis-cípulos: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.15). Teria sido mais fácil se, ao falar de liderar as juventudes, falássemos sobre estratégias de envolvimento ou de crescimento dos nos-sos grupos de jovens. Doeria menos. Mas, ao tratar da

pelas cracolândias, por pon-tos de vendas, compra e con-sumo de drogas. As múltiplas formas de violências tomam de assalto o futuro e possibi-lidades dos nossos jovens, tanto para os que promovem, quanto para os que sofrem com essa dinâmica assusta-dora das nossas cidades. É assustador mesmo e causa muita indignação.

Não bastasse esse movi-mento intenso de maldade que salta aos nossos olhos, ainda temos uma geração completamente seduzida e influenciada por uma lógica de consumo exagerada. Os produtos e novidades pare-

questão do ser exemplo, che-gamos a um ponto crucial: o caráter do líder.

Liderar pelo exemplo é fa-zer junto. É o famoso (e com-plicado) viver o que se prega e pregar o que se vive. É fazer da vida o lastro daquilo que se ensina na teoria. Não ape-nas dizer ou ensinar concei-tos. É mostrar na vida como é que a coisa funciona. E se é para mostrar na vida como ser um crente de verdade, é preciso, em primeiro lugar, ser um crente de verdade! Parece óbvio, mas não é tão simples.

Ouvir acusações e recla-mações, perceber traições, notar que ensinou muito e eles aprenderam pouco, per-doar ofensas que entalam na garganta, caminhar mais uma

cem ser o fim daquilo que essa geração sonha para a vida. E em nome do aces-so ao consumo, cada vez mais nota-se que a causa que move essa turma é mesmo a sua própria causa. E é assim que caminha a humanidade.

Mas, no meio desse caos, tem uma turma cheia de es-perança que vem do Evange-lho de Cristo. Uma turma que vem dos nossos templos e ocupa as ruas como Igreja do Senhor. A Igreja Viva, Santa e Imaculada pela Graça de Cristo, razão de nossa espe-rança. Jovens que entregam suas vidas a compartilhar o Amor de Cristo com usuários

milha, oferecer a outra face. Atitudes de Jesus; o nosso exemplo. O que queremos que nossos jovens sejam, mas que nós precisamos ser primeiro. E é aí que a situa-ção complica. Porque se fos-se apenas o caso de falar em um evento, de ensinar em uma classe, de ministrar em uma célula, estaria resolvido. Mas é preciso convivência, é preciso demonstrar amor. É preciso estar perto o suficien-te para as pessoas poderem perceber se o discurso é ver-dadeiro, ou se é uma falsifi-cação barata do Evangelho.

Uma das bandas mais in-fluentes dos anos 90 tinha um lema clássico: “O que a gente faz, fala muito mais do que só falar”. Nossa coe-rência não está só em dizer

de drogas, que são canal de libertação para os oprimidos, necessitados e aprisionados pelo pecado e maldade.

Deus tem movido essa ge-ração na direção do Evange-lho que rompe as fronteiras da segregação e dos precon-ceitos e fala alto a todos que carecem de nova vida. Uma geração que se quer “Voz que clama no deserto”.

Eu acredito nessa geração, e sei que dela Deus vai le-vantar uma nova Igreja no Brasil. Igreja que continuará o projeto de Reino estabele-cido até aqui. Uma geração apaixonada pelas ruas com a mesma intensidade que

a mesma coisa sempre, mas em dizer aquilo que de fato é o que pensamos e a maneira como vivemos. É isso que vai fazer diferença na vida dos jovens e adolescentes que lideramos.

Mas, como vamos ser exemplo se nem mesmo nós “temos estômago” para atu-rar algumas coisas? Coisas que acontecem no cuidado pastoral de jovens que de-sestimulam, que ofendem, que trazem mágoa. Como relevar tudo isso e seguir em frente? Um sábio homem de Deus chamado Paulo disse: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de

celebra nos templos. Uma turma que entrega a vida pela causa do outro, como é o ensinamento do nosso Mestre Jesus Cristo.

Eu vejo uma e reconheço o valor das nossas juventudes, e oro pra que a Igreja tenha, através da experiência dessa geração, um grande movi-mento de compartilhamento do Reino de Deus sobre as nossas cidades. Igrejas que mudem o quadro difícil que enfrentamos nas nossas ci-dades.

Jovens, vamos mudar o Brasil com amor, esperança e Evangelho de Jesus Cristo. Essa é uma convocação!

mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vo-cação de Deus em Cristo Jesus. Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis algu-ma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já che-gamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo. Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”(Fp 3.13-17). Não é simples, mas é o cami-nho: esquecer o que passou, e seguir em frente; entender que não somos perfeitos, mas que estamos em processo sin-cero de melhoria. Não é tudo, mas é um excelente começo. Que Deus nos abençoe!

5 Razões para investir na Juventude de sua Igreja:

5 - Ela é a maior prejudicada com os problemas sociais

Liderar é ser exemplo

6 o jornal batista – domingo, 04/09/16 reflexão

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

O discípulo é aque-le que anda ao lado do mestre. Lado a lado, am-

bos trilham o caminho. A troca de informações é inten-sa e a relação pessoal é pro-funda. O discípulo absorve e assimila o mestre e aproveita todas as oportunidades para aprender lições preciosas. Discípulo é aquele que trilha o caminho ao lado do seu mestre, aquele que sente

a poeira de sua sandália e o som da sua respiração. Aquele que vive imitando seu mestre, e o tem em alta estima e consideração. Discí-pulo é aquele que é moldado pelos ensinos do mestre e aquele que tem os ouvidos inclinados para as suas belas lições. Aquele que aproveita cada segundo ao lado do mestre para aprender, e lon-ge de seu mestre faz de tudo para aplicar os seus ensinos, assim honrando-o com seu estilo de vida.

Jesus usou a expressão gre-

Tarcísio Farias Guimarães, pastor colaborador de OJB

Ry a n L o c h t e , 3 2 anos, atleta norte--americano, tornou--se medalhista olím-

pico 12 vezes após vencer novas provas como nadador no Rio de Janeiro. Conhe-cido por sua capacidade física e personalidade forte, tem sido notícia nas pisci-nas e fora delas. Mais uma vez, ultrapassando os limites morais e desportivos, sua conduta fora das piscinas chamou a atenção de todo o mundo, após protagonizar atos de vandalismo em um posto de combustível da Bar-ra da Tijuca, no Rio de Janei-ro. Ele mentiu para a polícia brasileira e para a imprensa internacional ao alegar que foi assaltado, escondendo o

que realmente fez naquela noite. Descoberta a mentira, ficou a lembrança de uma “noitada” que durará anos, já que as suas consequências não se foram com a chegada dos raios de sol do domingo que nascia.

A noite desregrada não acabou para Lochte porque, em consequência de tudo que ele fez, foram encerra-dos excelentes patrocínios estimados em mais de 2 milhões de dólares anuais. Marcas famosas eram suas parceiras, mas agora não querem qualquer vínculo com a imagem de um atleta irresponsável, mentiroso e influenciador negativo. Tal-vez, alguns dos seus sonhos serão desfeitos porque não haverá financiamento farto para os projetos dos próxi-mos anos.

ga mathetés para discípulo. Essa expressão foi usada 269 vezes nos Evangelhos e no livro de Atos, com ênfase em uma pessoa “treinada” ou “ensinada”. Ou seja, no Novo Testamento, o discípu-lo é aquele que foi treinado e ensinado pelo Seu Mestre Jesus. E esse ensino e treina-mento nada têm a ver com apostilas, aplicações com conteúdos para decoração, com hora e dia marcados para as lições, mas é um trei-namento relacionado à vida. É um aprendizado diário,

Lochte, ainda terá que res-ponder ao processo instau-rado pela Polícia do Rio de Janeiro por falsa comunica-ção de crime. O FBI, Polícia Federal dos Estados Unidos, também intimará o nadador a prestar esclarecimentos. Há ainda a possibilidade de receber censura do Comitê Olímpico do seu país, o que pode gerar multas e até mes-mo o banimento do atleta das piscinas, o que signifi-caria a despedida precoce do esporte no qual ele ainda pode dar muito de si.

A mentira do atleta gerou indignação nos brasileiros que, cansados com a vio-lência em suas cidades, fi-caram expostos mais uma vez e sem motivo justo. A imprensa sentiu-se enganada e protestou contra Lochte. A mãe do nadador também

com lições práticas e de fácil assimilação. É um processo de aprendizado e de com-preensão das explicitações da sabedoria e não apenas de conteúdo programático.

O discípulo, ao longo dos dias, ao lado do mes-tre absorve as qualidades e a sabedoria do seu tutor e busca, através da inspiração da vida do mestre, ter uma vida semelhante a dele. O mestre é uma fonte de ins-piração, de segurança, de ensinos e de devoção para o discípulo. Na espirituali-

foi enganada e a namorada do atleta soube que estava sendo enganada constante-mente, pois, as “noitadas” do namorado famoso eram recheadas de mulheres com as quais se envolvia.

Desta história lamentá-vel, fica a certeza de que nossas escolhas sempre nos trazem consequências, às vezes insuportáveis e mais duradouras do que dese-jamos. Não dá para viver “loucamente” e esperar que as consequências sejam sau-dáveis. O comportamento descolado que muitos jovens assumem, tem sido, em mui-tos casos, um disfarce para a falta de limites e de respeito àqueles que o cercam.

A juventude é uma fase surpreendente e cheia de vigor, por isso mesmo deve ser vivida com reflexão, sen-

dade cristã, Jesus é o nosso Mestre por excelência. Nós, seus discípulos, devemos imitá-lo. Se vivermos como Ele, certamente revelaremos Seu agir em nossa vida e testemunharemos que fomos moldados por Ele, para Ele, para a expansão do Reino dEle, para a glória dEle. Que o nosso estilo de vida reflita nossa proximidade com Jesus e os efeitos do discipulado que estamos desfrutando por andar com Ele e ao lado dEle nessa existência. Bom treinamento com Jesus!

so de propósitos e temor a Deus, como nos ensina Eclesiastes 11.9 a 12.1a, que diz: “Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a ado-lescência e a juventude são vaidade. Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade”.

Uma noite pode determi-nar aquilo que acontecerá em sua vida por anos, por isso, você precisa cuidar muito bem de si e das suas escolhas agora. Busque sabedoria vinda de Deus hoje!

Discipulado: um estilo de vida

A noite que durará anos

7o jornal batista – domingo, 04/09/16missões nacionais

Na Campanha Na-cional de Mobi-lização 2016, a Junta de Missões

Nacionais desafia cada ba-tista brasileiro a avançar na proclamação do Evangelho, multiplicando o Amor de Deus nos quatro cantos do nosso país.

Para tanto, temos desenvol-vido várias ações de cunho social e evangelístico. No Projeto Cristolândia, investi-mos para que os alunos se-jam reinseridos na sociedade. Uma parceria entre o Conse-lho de Óptica e Optometria do Estado do Rio de Janeiro (COOERJ) e a Congregação Batista do Cabuis, em Pedra de Guaratiba, zona oeste ca-rioca, nos ajuda a caminhar neste sentido. Houve a reali-zação de uma ação de com-paixão e graça, no dia 24 de agosto, na unidade do projeto em Campo Grande, que pro-porcionou aos alunos exames

oftalmológicos e a doação de 40 óculos. Além de Guarati-ba, eles pretendem realizar a mesma ação em outras uni-dades do projeto. “Somos gratos ao COOERJ que nos abençoou com esta ação. Tra-balhos como estes são funda-mentais para a qualidade de vida de nossos alunos e nos ajuda muito no processo de recuperação deles. Para ver o essencial, é preciso enxergar com os olhos do coração. Isso é Missões!”, afirma o pastor Aider Gouveia, coordenador da Cristolândia no estado do Rio de Janeiro.

As ações de compaixão e graça não acontecem apenas nas unidades da Cristolândia no Rio. Em São Paulo, os alunos de Ballet do Projeto Novos Sonhos foram apa-drinhados pelos bailarinos Bruna Gaglianone e Erick Swolkin, do corpo de baile do Ballet Bolshoi, da Rússia, uma das maiores companhias

de Ballet do mundo. “Somos apaixonados pelo Projeto Novos Sonhos”, declararam os novos padrinhos do proje-to, que oferece aulas de balé para crianças da cracolândia da capital paulista. O casal de bailarinos brasileiros está no país para passar férias e, prontamente, aceitou o con-vite de Joana Machado, co-ordenadora do projeto, para fazer parte da família Novos Sonhos. Além de dar uma masterclass para os alunos, no dia 18 de agosto, eles as-sistiram a uma apresentação dos pequenos. A dupla reali-zou também uma aula aberta no Da Vinci Art Studio, no Itaim Bibi, no dia 17, cujo ingresso era 1Kg de alimento não perecível destinado ao projeto da Cristolândia. Essa ação gerou o interesse de emissoras de TV e jornais de grande circulação no Brasil, como TV Globo, SBT e O Es-tado de São Paulo. (Assista às

matérias no canal de Missões Nacionais no Youtube). Mas o casal não pretende ficar só nesta ação. “Nosso desejo é, mais tarde, voltar ao Brasil e passar todo o conhecimento que adquirimos. Com o Pro-jeto Novos Sonhos, estare-mos sempre com eles, perto ou longe”, conta Bruna.

As ações dos Batistas bra-sileiros, por intermédio de Missões Nacionais, não se limitam à Cristolândia. Vá-rios projetos de cunho social e evangelísticos têm sido desenvolvidos em todas as regiões do Brasil. Na Ama-zônia, temos levado ações de compaixão e graça aos ribeirinhos por meio das ca-ravanas de Igrejas, pastores e profissionais de saúde que se dispõem a pregar a Boa Nova de Jesus aos povos isolados daquela região. A primeira caravana aberta à Amazônia é um bom exemplo disso. O grupo com 35 voluntários

de todo o Brasil viajou, no dia 13 de agosto, para uma aventura missionária a bordo do barco “O Missionário”, que atende às comunidades ribeirinhas. A viagem ter-minou no dia 18, mas os participantes voltaram com momentos inesquecíveis de ações de compaixão e graça na bagagem. Lá, eles atende-ram quatro comunidades no município de Manacapuru: Bela vista, Vasco da Gama, Grêmio e Campina do Norte; e uma em Manaus: Paricatu-ba. Entre os voluntários, es-tavam quatro dentistas, duas enfermeiras e uma psicóloga, além de equipes de evange-lização infantil e de adultos.

Os Batistas brasileiros estão focados na expansão do Evan-gelho. Temos multiplicado o Amor de Deus nos quatro cantos do Brasil, mas ainda há muito para realizar! Os desa-fios são imensos, mas o Senhor é quem nos dá a vitória!

Batistas Brasileiros avançam na conquista da Pátria para Cristo!

É tempo de avançar... Multiplicando o Amor de Deus!

Ações de compaixão e graça: dentistas cuidam dos ribeirinhos

Alunos do Novos Sonhos participam de uma masterclass com os bailarinos do Bolshoi

Profissionais da COOERJ, missionários e alunos que participaram da ação

8 o jornal batista – domingo, 04/09/16 notícias do brasil batista

Joseane Santos Oliveira

Conhecer a Deus mais profundamen-te foi a proposta do XXI Congresso da

Juventude da Primeira Igreja Batista no Tabuleiro – AL, que foi realizado nos dias 05 a 07 de agosto. Mais de mil pessoas participaram ativa-mente da programação, que envolveu música, reflexão bí-blica, dança e estudos em ofi-cinas temáticas. O evento faz parte do calendário oficial da Primeira Igreja Batista no Tabuleiro em comemoração ao mês da juventude.

Este ano, o tema escolhi-do foi “Mais Profundo”, res-saltando a importância de

Samuel Esperandio, pastor, diretor executivo da Convenção Batista Pioneira

Inspirados pelo tema anual da Convenção, a Assem-bleia reuniu-se nos dias 27 a 31 de julho de 2016

na cidade de Santa Rosa - RS, a convite da Igreja Batista em Santa Rosa, que comemorou seu 64º aniversário. Represen-tando 43 Igrejas e 16 Congre-gações, tivemos 215 inscritos, dos quais 72 são pastores, 100 mensageiros e 43 membros, entre voluntários, equipe de coordenação e secretaria, e dirigentes de instituições.

Além dos inscritos, a par-ticipação da membresia da Igreja e de irmãos e irmãs das Igrejas da região, tivemos a representação de muitas ins-tituições parceiras e a presen-ça de aproximadamente 600 pessoas nos cultos, que eram abertos a todos os interessa-dos. Desde a abertura, com

conhecer a Deus em sua essência. O texto bíblico que serviu de referência foi “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Os 6.3). As mensagens foram ministradas pelo pastor Tito Nascimento, da Igreja Batista Filadélfia, em São José da Laje - AL. Os cultos contaram com a participação do minis-tério de música Cantares, do

a presença de autoridades da cidade, até a celebração do aniversário da Igreja, ocorrido no encerramento da assem-bleia no dia 31, foi tempo de congraçamento, reencontros e novos encontros.

Uma das marcas dessa as-sembleia convencional foi o equilíbrio entre a agenda de relatórios criativos e delibe-rações, com a inspiração das mensagens do preletor oficial, pastor Luiz Sayão, do louvor e da adoração congregacional, bem como nas participações especiais através do Ministério Gratidão, do Coral da Faculda-de Batista Pioneira e do Gran-de Coral da 90ª Assembleia.

Destacou-se também nos relatórios o volume de ativi-dades desenvolvidas pelas diversas juntas, com muitas expressões de gratidão a Deus e intercessão para que haja recursos espirituais, materiais, financeiros e humanos para a expansão da obra.

grupo de coreografia Exaltar--Te e ministérios de músicas de Igrejas convidadas.

De acordo com o pastor Anderson Nunes, presidente da PIB Tabuleiro, o congresso da juventude foi marcado por muita espiritualidade e envolvimento dos jovens da Igreja. Eles participaram ativamente e se prepararam com vários momentos de ora-

Além de tantas oportunida-des de louvarmos a Deus e reconhecermos que o Poder do Reino de Cristo transforma aqueles que são alvo do nosso ministério, transforma também a tantos quantos se dispõem a servir em nome do Rei Jesus, seja liderando os pequeninos no Pioneira Kids ou seja mo-bilizando um ‘batalhão’ de voluntários alegres e dispostos a servir. Hospedar irmãos e irmãs foi um grande destaque da participação da Igreja, que recebeu, até mesmo, represen-tantes da Associación Germa-no Argentina, nossa parceira conhecida como AGA.

Exemplos de integração, atividades especiais e de ge-ração de renda estiveram far-tamente representados nos estandes, sem esquecer “as tradições gaúchas”. Nossas instituições se superaram nas exposições com artesanato e material informativo, assim como houve oportunidade de

ção e evangelismo. “Foi uma bênção, um tempo de renovo e o nosso maior desafio é não ficar restrito a um momento, mas prosseguir em conhecer a Deus mais profundamen-te”, disse.

As comemorações do mês da juventude não param por aqui. Segundo a líder dos jovens da PIB Tabuleiro, Vâ-nia Wanderley, ao longo do

conhecer novas tecnologias e literatura selecionada.

Muitas outras situações po-deriam ser destacadas, e ainda assim corremos o risco de omi-tir coisas importantes, porém, não podemos deixar de regis-trar um momento de rara ale-gria e gratidão, quando fomos desafiados a contribuir para ajudar a compor a parcela ini-cial para aquisição do terreno para o templo da Igreja Batista Memorial de Porto Alegre. A generosidade dos convencio-nais nos fez alcançar o alvo de R$ 17 mil na noite do dia 30 e ultrapassarmos esse alvo nos dias seguintes. Louvado seja Deus!

No domingo pela manhã, a posse do Conselho de Pla-nejamento e Coordenação foi representativa de todos os que assumiram algum cargo denominacional, tendo como propósito cooperar para que nossa visão se estabeleça e, juntos, façamos mais e melhor!

mês acontecerão atividades esportivas para promover a comunhão e integração com momentos de estudos e de-vocional. Dia 27 está prevista uma aula de ginástica com a personal trainer Lígya Karina. “Precisamos investir cada vez mais na espiritualidade para termos uma juventude com-prometida com os valores do Reino”, comentou.

Você está convidado a visitar nossa galeria de fotos no site www.pioneira.org.br, bem como a curtir e compartilhar pelo Facebook em link direto no site. Todos os mensageiros inscritos pelo site receberam um pen drive com o arquivo do Livro do Mensageiro em pdf, e todas as Igrejas e pas-tores receberam o arquivo por e-mail, além do que o livro está postado no site para download. Encorajamos a que imprimam uma cópia do mesmo, para acesso rápido na secretaria da Igreja, especial-mente o endereçário ao final.

Desafiamos todos a viver a transformação pelo poder do Reino de Cristo. Ensejamos que esta seja a experiência vivida por cada crente, em cada lar, em todas as juntas e instituições, e em todas as Igrejas, e que as comunidades percebam e perguntem sobre “A razão da esperança que há em nós” (I Pe 3.15).

Primeira Igreja Batista no Tabuleiro - AL sedia o XXI Congresso da Juventude

Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil realiza 90a Assembleia

Grupo de coreografia Exaltar-te Envolvimento dos jovens da Igreja foi uma das marcas do congresso

Diretoria da Convenção Batista Pioneira Coral da Faculdade Batista Pioneira Foram dias de celebração

9o jornal batista – domingo, 04/09/16notícias do brasil batista

Matheus Ramos, jornalista da Convenção Batista do Espírito Santo

Movidos por amor, cerca de 70 vo-luntários estive-ram em São Ro-

que do Canaã - ES, dos dias 20 a 31 de julho, com um único objetivo: cumprir o Ide de Jesus.

Os voluntários da TransCa-pixaba 2016, juntaram-se ao pastor Ailton Gomes e sua es-posa Marcele, que dois meses antes chegaram à cidade como missionários de missões esta-duais, e vão permanecer e da-rão continuidade ao trabalho. “Estou amando São Roque do Canaã. O trabalho está sendo ótimo. Desafios existem em qualquer lugar, mas Deus tem

Wagner Felismino da Silva Souza, missionário, coordenador de Missões e Tecnologia da Cobapa

O Projeto Radical Cobapa é um pro-jeto de impacto missionário criado

pela atual diretoria executiva da Cobapa, utilizado como ferramenta de mobilização e gestão de voluntários no fortalecimento e plantação de Igrejas em várias cidades e regiões do Pará.

A cada edição são envol-vidos vários voluntários nas áreas da alimentação, saúde, esporte, teatro, entre outros. São três a cinco dias de inten-so trabalho realizados pela manhã, tarde e noite, com as seguintes ações: cuidados com a saúde e estética, teatro de rua, evangelismo criativo e Kid’s Games para crianças da comunidade.

Nesta edição, a cidade es-colhida para receber o Projeto Radical foi Ponta de Pedras para a plantação de mais uma Igreja Batista.

A Cidade de Ponta de Pe-dras em 138 anos de existên-cia, nunca teve um trabalho

nos ajudado a vencer”, disse o pastor Ailton.

No primeiro dia de Trans, os voluntários receberam trei-namentos e traçaram junto à coordenação do projeto todas as estratégias que seriam usa-das nos próximos dias, sem-

Batista da Cobapa. Ponta de Pedras é um município bra-sileiro do estado do Pará. Sua população, estimada em 2010, era de 25.989 habitan-tes. O povo pontapedrense cultiva em sua história, uma profunda religiosidade. Desde os tempos dos jesuítas, há sé-culos atrás, que contribuíram para o desenvolvimento da região, até os dias atuais, com o crescimento das doutrinas evangélicas, do espiritismo e da crença afro-brasileira. Possui uma área aproximada de 3.380 km² e localiza-se na Ilha de Marajó, no estado do Pará.

Nos meses de abril e junho de 2016, a equipe executiva da Cobapa, liderada pelo pas-tor Ruy G. Ferreira e composta pelo pastor Raimundo Borges – missionário coordenador da Regional Marajó, missionário Wagner Felismino da S. Sou-za – missionário coordenador da Regional Metropolitana II e coordenador de Missões Estaduais e pastor Edson Penha – missionário coordenador da Regional Metropolitana III e coordenador do Projeto Radical Cobapa, realizaram visitas ao município de Ponta

pre visando alcançar o maior número de pessoas para Jesus.

Depois de muita oração e treinamento, os missionários enfim foram às ruas, entrega-ram panfletos, cantaram, dan-çaram, anunciaram a Palavra de Deus e, rapidamente, os

de Pedras, com o objetivo de conhecer e estudar a cidade, firmar contatos com morado-res, para dar início ao projeto de plantação de uma nova Igreja Batista na referida ci-dade. Em clima de confiança em Deus e esperança de dias melhores, a Cobapa cumpre cabalmente o slogan: “Mais de Cristo no Pará”.

A equipe de missionários voluntários do Radical Coba-pa, composta por irmãos de várias Igrejas Batistas da Co-bapa, estiveram entre os dias 25 a 30 de julho em Pontas de Pedras para a plantação de mais uma Igreja Batista. Foram 55 participantes, coordenados pelo pastor Edson Penha e missionário Wagner Souza, contando também com a pre-sença do diretor Executivo da

resultados apareceram. Já nos primeiros dias de ação, várias pessoas aceitaram receber es-tudos bíblicos em suas casas. Cada pessoa que aceitava a visita era desafiada, ao fim da série de quatro estudos, a tomar uma decisão ao lado de Cristo.

Durante os onze dias foram realizados 127 estudos, 12 cultos nos lares, uma Escola Bíblica de Férias (EBF) e alguns cultos ao ar livre, e para honra e glória do nome do Senhor 242 pessoas aceitaram a Jesus.

Um dos grandes desafios que a cidade de São Roque do Canaã enfrentava era a escas-sez de água, e durante os dias que os voluntários estiveram lá, esse virou um motivo de oração recorrente entre eles. Deus, ouvindo a oração dos

Cobapa, pastor Ruy Gonçalves Ferreira, e de sua esposa, irmã Cristina.

“Há tantas realidades obser-vadas e vividas nesta cidade que nos fazem entender o quanto a nossa vinda e pre-sença aqui foi importantíssima para o povo”, relata o coorde-nador de Missões da Cobapa, missionário Wagner Souza.

A chegada na cidade de toda a equipe uniformizada foi muito impactante, afirma o pastor Edson Penha, cha-mando a atenção dos mora-dores. O dia da chegada foi reservado para acomodação, treinamentos e orientações aos voluntários. No dia seguinte, o trabalho começou de forma impactante em toda a área já estrategicamente mapeada para a ação. Conforme relata

seus servos, fez chover na cidade.

Os voluntários mostraram-se em todos os momentos dispos-tos a fazer o que fosse preciso para alcançar aquela cidade para Jesus. “A Trans foi um marco na minha vida, pois vi Deus agir em mim e através de mim. Percebi que se todos nós trabalharmos juntos, podemos ganhar nosso estado para Je-sus”, disse Débora, voluntária da Trans 2016.

Algumas semanas se passa-ram e já é possível ver frutos da Trans. Em conversa com nossa equipe, o missioná-rio pastor Ailton disse que o número de participantes dos três pequenos grupos de estudo bíblico semanal au-mentou consideravelmente após a Trans.

a Radical Irena Marta da Igreja Batista de Ituquara – Regional Tocantina, a população da cidade já os identificava como Radical Cobapa, chamando-os de Radicais.

Os resultados foram grandes e satisfatórios. Foram 40 vidas rendidas aos pés de Cristo, 15 estudos bíblicos, 104 casas visitadas, muitas vidas foram salvas, famílias inteiras se ren-deram a Jesus Cristo, várias casas abertas para visitas e estudos bíblicos. Louvamos a Deus pelos resultados.

A Convenção Batista do Pará é grata a Deus por-que, por meio das ofertas e mobilização em sua Igreja, conseguimos desenvolver ações para que o Pará seja impactado pela mensagem do Evangelho. Pedimos as orações dos irmãos. Ore pela equipe executiva da Cobapa. Ore pela vida do casal mis-sionário que ficará na cidade, Paulo Josiel e Samara Melo. Ore pela vida dos missioná-rios voluntários que partici-pam do Radical Cobapa. Ore para que Deus levante Igrejas parceiras para este projeto. Ore pela cidade de Ponta de Pedras.

TransCapixaba 2016: voluntários levam amor para São Roque do Canaã - ES

Projeto Radical Cobapa deixa marcas positivas em Ponta de Pedras - PA

Equipe de voluntários do Projeto Radical Cobapa

Trabalho gerou mais de 200 conversões

10 o jornal batista – domingo, 04/09/16 notícias do brasil batista

Terezinha Candieiro, pedagoga, mestre em Desenvolvimento Integral da Criança, missionária coordenadora do PEPE Internacional da Junta de Missões Mundiais da CBB

A proteção da criança e do adolescente é um princípio pre-sente em diversos

documentos internacionais e nacionais, como: a Declara-ção Universal dos Direitos da Criança (1959), a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) e o Estatuto da Crian-ça e do Adolescente (ECA, 1990).

A proteção integral tem como fundamento a con-cepção de que crianças e adolescentes são sujeitos de direitos diante da família, da sociedade e do Estado. São pessoas com o mesmo valor que um adulto, porém, em fase de desenvolvimento.

Para seu desenvolvimento saudável e integral (físico, mental, social e espiritual) crianças e adolescentes pre-cisam de proteção, precisam de um ambiente (pessoas e espaços físicos) que lhes pro-porcione segurança. A falta de proteção é uma violação dos direitos das crianças, que resulta em violência nas suas mais diversas categorias.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “A violência infantil constitui-se em todas as formas de maus--tratos físicos ou emocionais,

violência sexual, abandono ou negligência, exploração comercial – resultando em danos à saúde, à sobrevivên-cia, ao desenvolvimento ou à dignidade da criança no contexto de um relaciona-mento de responsabilidade, confiança e poder”.

A violência contra crianças e adolescentes é um fenôme-no complexo e multifacetário que ocorre em todos os luga-res. “O lugar menos seguro para uma criança é ao lado de alguém mal-intencionado, que se aproveita da liberdade existente para aproximar-se dela com desejos impuros”. (Revista Mãos Dadas, 2007).

Isso nos alerta para o fato de que violências podem ocorrer, inclusive, nos am-bientes das Igrejas, onde há muitas crianças e adolescen-tes, membros e frequentado-res nos cultos e celebrações. Há riscos de que as pessoas que frequentam as Igrejas ou mesmo as que são designa-das para cuidar das crianças e adolescentes, como educa-dores, professores ou volun-tários, cometam violências por falta de conhecimento, orientação e capacitação, mas também pelos mais va-riados motivos.

Como a Igreja pode prote-ger as crianças? Eis algumas sugestões:• Manter-se informada sobre

o assunto: a informação ajuda nos procedimentos e tomada de decisões;

• Garantir que crianças e

adolescentes exerçam o direito de serem ouvidos, consultados e valorizadas na comunidade de fé;

• Ter critérios definidos para a seleção e admissão de obrei-ros, professores e voluntá-rios para o ministério com crianças e adolescentes;

• Promover capacitação para os obreiros, a fim de que estes assumam o com-promisso de proteger as crianças e adolescentes no exercício de suas funções e responsabilidades;

• Estar apta a identificar os tipos de violência: pode ser difícil constatar que uma criança ou adolescente seja vítima de violência ou seja negligenciada, por isso, é preciso estar alerta aos sinais e saber como agir diante de qualquer suspeita;

• Estabelecer normas e pro-cedimentos básicos: caso ocorra alguma violência contra a criança ou o ado-lescente na Igreja, cometi-da por um obreiro, profes-sor ou voluntário, o que deve ser feito, quais seriam as providências imediatas e os encaminhamentos.

É fundamental que a Igreja tenha padrões de proteção no exercício dos ministérios e desenvolvimento de proje-tos sociais/missionários, de forma a atingir o mais alto nível de proteção a crianças e adolescentes com os quais têm contato.

Para isso, é preciso cons-truir uma Politica de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), que é um conjunto de normas e padrões estabe-lecidos em documento escri-to para proteger, prevenir, detectar e orientar a conduta dos ministros, professores e voluntários em situações de violência.

Este documento é um ins-trumento que expressa como a Igreja e seus membros li-dam com a questão da vio-lência contra as crianças e adolescentes e, ao mesmo tempo, torna-se um inibidor para potenciais agressores com más intenções.

A construção de uma PPCA beneficia as crianças, os cui-dadores das crianças e a pró-pria Igreja, em caso de sus-peitas e/ou alegação de vio-lências. Além disso, no pro-cesso de implementação do documento, a Igreja poderá atender ao disposto nas Leis 13.010/2014 e 13.046/2014, ambas são alteração da Lei 8069/1990. A primeira es-tabelece sobre o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos físicos ou de tratamento cruel ou degradante. A segunda obri-ga entidades a terem em seus quadros pessoas capacitadas para reconhecer e reportar maus-tratos de crianças e adolescentes.

Há uma ferramenta precio-sa, produzida pela Aliança Internacional, “Um Lugar Se-

guro para as Crianças” (Kee-ping Children Safe Coalision) traduzida em português pela Rede Mãos Dadas, que ajuda na construção da PPCA (veja em www.redemaosdadas.org/cadastre-se-para-receber--o-kit-um-lugar-seguro/).

A Convenção Batista Bra-sileira, preocupada com esta questão, por meio do seu departamento de Ação So-cial, promoveu um curso de capacitação sobre a PPCA para seu quadro de pessoal e alguns representantes de projetos (veja em www.ba-tistas.com).

A Junta de Missões Mun-diais da CBB já tem a sua PPCA e está em fase de im-plementação do documento na sua sede e nos campos de atuação, por meio de seus missionários (veja em http://missoesmundiais.com.br/politica-de-protecao-a-crian-ca-e-ao-adolescente-ppca/).

Portanto, encorajamos a todas as Igrejas e órgãos da CBB, assim como a todas as instituições que trabalham com crianças e adolescentes a procurarem maior conhe-cimento e capacitação nessa temática, a fim de que possa-mos servir com excelência, prevenir e proteger nossas crianças e adolescentes de qualquer situação de abuso e violência.

A proteção de crianças e adolescentes tem íntima li-gação com os princípios do Reino de Deus, um reino de justiça e paz.

Departamento de Ação Social da CBB

A Igreja que protege: Sua Igreja tem

padrões para a proteção de crianças

e adolescentes?

11o jornal batista – domingo, 04/09/16missões mundiais

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

A Frente de Combate ao Tráfico Humano da Junta de Missões Mundiais está orga-

nizando seu primeiro semi-nário sobre o tema, com foco na responsabilidade da Igreja Cristã Brasileira tanto aqui quanto fora do Brasil. Será uma grande oportunidade para conhecer mais sobre o assunto, entendendo esta dramática realidade, além de propor formas de engaja-mento da Igreja brasileira na transformação deste quadro. O I Seminário de Combate ao Tráfico Humano aconte-cerá da Primeira Igreja Batista de Copacabana, no Rio de Janeiro - RJ, nos dias 13 e 14 de setembro, das 09h às 17h. Trata-se de um evento aberto ao público, com entrada gra-tuita. A PIB Copa fica na Rua Décio Vilares, 194, Bairro Peixoto, próximo à estação de metrô Siqueira Campos, saída Figueiredo de Magalhães.

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Missões Mundiais atuou com 120 voluntários nos Jogos do Rio para

mostrar aos participantes des-te maior evento esportivo do mundo que, mais do que bem--vindos à cidade olímpica, eles precisam compreender e acei-tar que Jesus vale mais do que ouro, prata ou bronze.

À frente desta mobilização, pastor Marcos Grava, integran-te da equipe de líderes da JMM e também presidente da Or-ganização Atletas de Cristo, disse que objetivo foi também capacitar e liderar Igrejas e vo-luntários cristãos para o alcance de estrangeiros que estiveram no Rio de Janeiro, atuando nas frentes que temos maior experiência: intercessão mun-dial e evangelização de grupos étnico-religiosos específicos.

Durante os jogos, promo-vemos versões reduzidas do Tour of Hope – a Caravana da Esperança – com, no máximo,

Para mais informações, escre-va para: [email protected].

O evento contará com ex-posição de palestras, casos práticos de ações de combate ao tráfico humano, depoimen-tos de vítimas e terá como um dos focos a conscientização da população para este pro-blema tão em voga em nossa sociedade, visando prestar esclarecimentos com infor-mações claras e atualizadas.

Este seminário tem como público-alvo lideranças cris-tãs, pessoas físicas e jurídicas que já desenvolvem ações de proteção a vítimas do tráfico

20 participantes em cada equi-pe. Estes voluntários, a maioria já participante de ações seme-lhantes, receberam treinamento específico para atuação.

“Apoiamos também o mi-nistério Atletas de Cristo na realização de congressos com a temática de evangelização por meio do esporte, o que nos permitiu identificar futuros missionários para o Programa Esportivo Missionário (PEM)”, conclui o pastor Grava.

As abordagens a estrangeiros aconteceram nas proximida-des das arenas, no Parque e Boulevard olímpicos. Houve

de pessoas e/ou que gostariam de saber como podem se en-volver com esta causa.

O que é o Trafico Humano?A missionária Luiza Rossi,

pedagoga, teóloga e missió-loga, há 5 anos desenvolve trabalho missionário na JMM direcionado ao combate do tráfico humano. Mas, sua ex-periência nesta área começou há 19 anos ainda na Argentina, seu país de origem. Ela cita a definição de tráfico humano como recrutamento, transpor-te, transferência, alojamento ou acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça, ou uso da força, ou outras formas de coação, ao rapto, à frau-de, ao engano, ao abuso de autoridade, ou à situação de vulnerabilidade, ou à entrega, ou aceitação de pagamentos, ou benefícios para obter o con-sentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração.

Existem atualmente mais escravos no mundo do que em qualquer outra época da

também ações de impacto jun-to a menores apreendidos no Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas), em comunidades carentes, além de participações em cultos e seminários em Igrejas cariocas.

As crianças não foram esque-cidas. Realizamos atividades re-creativas com o chamado Kids Games. Cerca de 110 meninos e meninas foram alcançados diariamente.

Em todas as atividades apre-sentamos às pessoas o Plano de Salvação por meio de materiais distribuídos como folhetos, livros, pulseiras evangelísticas,

história. Dados oficiais apon-tam que 45 milhões de pes-soas são traficadas por ano em todo o mundo. O tráfico humano movimenta mais de US$ 150 bilhões por ano. A cada 30 segundos, uma pes-soa se torna vítima do tráfico sexual, boa parte delas são crianças, sendo que apenas 1% a 2% são resgatadas por ano. Esta é apenas uma das cinco finalidades do tráfico humano mais praticadas por criminosos. As outras são: adoção ilegal, remoção de órgãos, trabalho escravo e casamento forçado. São infor-mações da própria Organiza-ção das Nações Unidas, que também relata que vítimas deste tipo de crime são de 152 nacionalidades e estão espalhadas por 124 países.

“A cada dia escuto histórias de vítimas de abuso sexual ou vítimas de trabalho escra-vo que não têm forças para acreditar nesse repouso que lhes espera nos braços do Pai. Quando lhes conto que os leitores de minhas cartas oram

artes, entre outros. E quem não se inscreveu

a tempo de participar destas ações, não ficou de fora. Foi o caso da irmã em Cristo Andréa, membro da Igreja Batista do Méier, no Rio de Janeiro - RJ. Ela foi voluntária oficial dos Jogos e decidiu presentear colegas de outras Nações com Bíblias. Sem ter uma Bíblia em mandarim, Andréa entrou em contato com o pastor João Marcos Barreto Soares, executivo da JMM, e so-licitou-lhe duas Bíblias em man-darim. Ele prontamente ofertou as Bíblias, que foram presentea-das a dois voluntários chineses.

por elas, não conseguem en-tender que isso seja possível, que alguém que não conhe-cem tome um tempo para falar bem delas a Deus”, diz Luiza.

Ela pede orações por este seminário e lembra que o evento contará com palestran-tes altamente conhecedores do tema.

“Acreditando que, como Igreja, podemos promover justiça e que Deus outorga paz, repouso e segurança”, diz Luiza.

Participe do nosso I Semi-nário de Combate ao Tráfico Humano. Você que está fora do Rio de Janeiro, pode apoiar esta missão divulgando este evento, orando, acompanhan-do e compartilhando as infor-mações do site www.missoes-mundiais.com.br e de nossas mídias sociais: www.face-book.com/MissoesMundiais Instagram: missoesmundiai-soficial e www.soundcloud.com/missoesmundiais. Ne-les, você também encontra a programação completa deste seminário.

Missões Mundiais é grata a Deus por cada um que orou e doou seus dons, tempo, cria-tividade e habilidades para manifestar o amor de Cristo aos estrangeiros que estiveram no Rio para os Jogos. Continue orando com a gente para que as pessoas que ouviram de Cristo, aqui no Brasil, possam plantar esta semente em seus países e que ela possa produzir frutos para a eternidade.

Para saber sobre as ações que serão realizadas durante as Paralimpíadas (07 a 18 de setembro), escreva para [email protected].

Primeiro Seminário de Combate ao Tráfico Humano

Medalha de ouro em missões

Andrea presenteou voluntários chineses com bíblias em mandarim doadas pela JMM

12 o jornal batista – domingo, 04/09/16 notícias do brasil batista

Elias Gomes de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista em Parque de Missões - RJ

A Primei r a I g r e j a Batista Missioná-ria em Parque das Missões - RJ reali-

zou no dia 06 de agosto um trabalho evangelístico de impacto em conjunto com o grupo “Missionários com Alegria” e a Igreja Batista de Quintino. Na ocasião, foram realizadas atividades de Ação Social e evangelis-mo pessoal na comunida-de, com o intuito de levar uma palavra de esperança e libertação àqueles que encontram - se em situação de vulnerabilidade social e espiritual.

Houve um planejamento de pouco mais de 2 meses,

Jonatas Fernando, pastor da Missão Batista em Jardim Aeroporto - SP

Nos dias 09 a 17 de janeiro, na cida-de de Franca - SP, o grupo Promifé

(Projeto Missionário de Fé-rias) realizou um grande tra-balho missionário no bairro Jardim Aeroporto. Cerca de 70 pessoas se envolveram na tarefa de trabalhar em prol do Reino de Deus. Os líderes, pastor Lúcio, pastor Joel Ca-sado, pastor Roberto e pastor Pedro Bacará conduziram jovens vindos de Ribeirão Preto e região e São Paulo.

pois, em 2014, o grupo já havia visitado o local onde foi proporcionado muitas bençãos para Igreja local. Nosso objetivo principal foi montar uma estrutura operacional para alcançar o maior número possível de pessoas para Jesus. Em uma comunidade carente e com muitas pessoas que são consideradas dependentes químicas, precisaríamos estar preparados para tal missão.

Recebemos, pela manhã, a presença de aproximada-mente 70 irmãos que nos orientaram a respeito da realização do trabalho. Foi montada uma grande tenda para distribuição gratuita de roupas e calçados de vários tamanhos e modelos no local; um espaço para aferição de pressão arterial

Estes jovens foram trei-nados e motivados a tra-balhar no Reino de Deus através do projeto. Nestes dias realizou-se evangelis-mo de rua, EBF, Culto ao ar livre nas praças; tam-bém tivemos o privilégio

e teste de glicose, ofertados sem custo para rastreamen-to de pessoas com suspeita de hipertensão e diabetes; distribuição de mais de 200 kits de odontologia, conten-do escova e pasta dental; e, por fim, corte de cabelo para crianças e adultos.

Ainda neste turno, os ir-mãos foram divididos em grandes grupos que saíram pelas ruas do bairro pre-gando a Palavra de Deus por meio da distribuição de folhetos evangelísticos, per-sonalizados com nome da Igreja e com convites para participar dos cultos, e tam-bém convidando as crianças para o trabalho teatral que seria realizado no período da tarde.

Ouvimos relatos de várias pessoas desviadas, vicia-das e que ainda não tinham

de prestigiar o grupo teatral BAC, que fez belas apresen-tações apresentando Cristo às pessoas. Mais de 350 pessoas foram alcançadas pela Palavra, e mais de 60 decisões por Cristo, e esses desejosos de receber visitas

recebido a Jesus, dizendo que aceitavam orações a seu favor. Vimos pessoas necessitadas de atenção e assistência pessoal. E uma enorme equipe de trabalho direcionada por Deus para ajudar a pregar em um lugar de difícil acesso e onde as pessoas têm medo de ir.

Foram realizadas várias fichas de cadastro para vi-sitação e acompanhamento da Igreja local para aquelas pessoas que ainda não re-ceberam a Jesus. Um mo-mento emocionante foi o trabalho realizado com as crianças. Por meio de teatro e brincadeiras, os “Missio-nários com Alegria” leva-ram aproximadamente 200 crianças a ouvirem falar de Jesus.

Concluímos este trabalho com as crianças fazendo a

e estudo bíblicos. Nós,da Missão Batista em

Jardim Aeroporto, somos gratos a Deus pela vida de todos os envolvidos, e vamos continuar firmes em prol do crescimento do Rei-no de Deus, e necessitamos

distribuição de kits de balas e um lanche preparado com muito carinho pelas irmãs que nos ajudaram. Sou mui-to grato a Deus por mais esta oportunidade, de nos permi-tir realizar este evento com tamanha dimensão. Em um momento onde há poucas pessoas para trabalharem na seara, Deus abençoou a Primeira Igreja Batista em Parque de Missões enviando irmãos para nos auxiliar no evangelismo local.

Agradeço aos irmãos Már-cio e Rosana, líder do grupo, pela disposição e afeto. Ao pastor Aurélio, da Igreja Ba-tista de Quintino, à minha esposa Caroline, que esteve comigo em todas as horas daquele dia árduo e aos irmãos da PIB. Há muitas doações recebidas. Glória a Deus, Ele é fiel!

das orações dos Batistas, para que o trabalho Batista no Jardim Aeroporto se fortaleça, cresça cada vez mais e alcance mais vidas através da Palavra de Cris-to, afirma o pastor Jonatas Fernando.

Primeira Igreja Batista em Parque das Missões - RJ realiza impacto evangelístico

Grupo Promifé realiza trabalho missionário em Franca-SP

Treinamento Evangelístico Escola Bíblica de Férias

Tenda com ação social em frente a Igreja, bazar e verificação de PA e glicose

Programação evangelística realizada a tarde com as crianças no templo da Igreja

Fachada da PIB Parque das Missões

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 04/09/16notícias do brasil batista

Marcos Luís Lopes, pastor, membro da Primeira Igreja Batista em Niterói – RJ, filho

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo--lo conceda.” (Jo 15.16)

Arlete Alves Vicen-tinni - seu nome de solteira -, nasceu na cidade de Calçado,

no estado do Espírito Santo, em 12 de julho de 1938, sendo registrada, porém, so-mente no dia 27 de julho de 1938. Filha de Olímpio José Alves e Amélia Alves Vicentini. Teve nove irmãos: Antônio, Santos, Genésio, José, Argeu, Maria, Concei-ção, Lourdes e Rute.

Em 29 de março de 1956, Arlete, então com 17 anos, contraiu matrimônio com o jovem Dair Lopes Padilha, lavrador, na época, com 21 anos. Assim, passou a assinar seu nome de Arlete Alves Padilha. A cerimônia foi rea-lizada no templo da Primeira Igreja Batista em Mimoso do Sul, sendo celebrante o pas-tor Samuel Scheindeger.

Em 15 de fevereiro de 1957, o casal deixou a dura vida de lavrador em Mimoso do Sul e fixaram residência em Duque de Caxias, no Rio de

Janeiro, onde hoje é o templo da Primeira Igreja Batista de Figueira - RJ. Neste tempo, ajudavam seus tios com um comércio varejista. Depois foram residir na Praça São Lourenço, em Capivari, onde foram administrar mais um comércio dos seus tios. Com o desenvolvimento tecno-lógico e com a migração da Capital do Brasil para Brasília, o sustento do casal vinha do trabalho do esposo na Fábri-ca Nacional de Motores e, posteriormente, da Fábrica de Aço Inoxidável. Nesta época, adquiriram a propriedade na Travessa Dois (onde nossa irmã residiu até o dia de seu falecimento). Durante muitos anos, foram comerciantes muito conhecidos da Figueira.

Serva do Senhor, nossa irmã congregava na Igreja Batista Monte Moriá. Um dia, Deus colocou no coração de um grupo de irmãos desta Igreja em plantar mais uma Igreja na terra. Esse grupo, o qual ela fazia parte, identifi-cou a carência da Palavra de Deus no bairro da Figueira. E, após um trabalho evan-gelístico no local, em 07 de setembro de 1964, foi organizada a Igreja Batista de Figueira, tendo no rol de membros fundadores a nossa irmã Arlete Alves Padilha.

Em 05 de fevereiro de 1968, nossa irmã e seu espo-so receberam a benção de ter um filho, o hoje pastor Mar-

cos Luís Lopes. E, em 02 de outubro de 1993, nossa irmã recebeu mais uma filha, sua nora Ione Silva Lopes, vindo mais tarde a ser abençoada com dois netos: Luiz Hen-rique Silva Lopes e Marcus Vinícius Silva Lopes.

Nossa irmã Arlete foi um exemplo para todos que con-viveram com ela. Em seus 60 anos de matrimônio sempre foi dedicada ao seu esposo e ao seu lar. Mãe exemplar, procurou dar o melhor para o seu filho, principalmente, educando-o no caminho do Senhor.

Vizinha amiga, prestativa e solidária para com todos que conviviam ao redor. Serva de Deus, servindo a Ele com fidelidade e excelência na PIB em Figueira. Foi ativa na União Feminina, organização Mulheres Cristãs em Ação; ajudava na ornamentação;

saía junto com os Embaixa-dores na época que o seu filho era líder dos Embaixa-dores do Rei, para cozinhar para os meninos. Integrante do coral, tinha prazer e ale-gria em louvar ao Senhor. Irmã de oração, amada e respeitada pelos seus irmãos em Cristo. Dizimista fiel, ofertante na Obra do Senhor, obediente aos seus pastores e aos seus líderes.

Muito mais poderíamos di-zer sobre tão relevante vida, mas as palavras não conse-guiriam expressar. Agradece-mos a Deus pelo tempo que nos permitiu convivermos ao lado da nossa querida irmã. Foi uma honra servir a Deus ao seu lado. Ela parte para a glória, junto ao nosso Pai Celestial, e nos deixa um legado construído com amor e doação de vida, para o pró-ximo e para o Reino de Deus.

Apesar da dor da separação, não olhamos para a sua mor-te, mas sim para a sua vida eterna, promessa garantida a todos aqueles que, como a nossa irmã Arlete Alves Padi-lha, entregaram as suas vidas ao nosso Senhor Jesus Cristo.

“Jesus disse: Eu sou a res-surreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá.” (Jo 11.25)

Irmã Arlete Alves Padilha faleceu às 23 horas do dia 15/08/2016 no Hospital Es-tadual Adão Pereira Nunes - Saracuruna - Duque de Ca-

xias - RJ, depois de 59 dias de internação por motivo de um infarto agudo do miocárdio. O seu velório e sepultamento aconteceu no Cemitério Par-que da Paz em Itaboraí, sendo sepultada no jazigo 333. Esti-veram presentes os seguintes pastores: pastor Marcos Luis Lopes - filho - membro da PIB em Niterói – RJ; pastor Marce-lo da Silva Santos - celebrante - PIB em Figueira - Duque de Caxias – RJ; pastor Vanderlei Batista Marins - presidente da CBB - PIB em Alcântara - RJ - diretor do STBG; pastor Amilton Ribeiro Vargas - exe-cutivo da Convenção Batista Fluminense; pastor Daniel Martins Cunta - diretor de Missões Estaduais da Conven-ção Batista Fluminense; pastor Milton Nascimento Silva – so-gro; pastor José Laurindo Filho - PIB em Niterói; pastor Iza-quiel Rosa de Moraes – STBG; pastor Itamar Ferreira Silva – cunhado; pastor Washington Vieira de Freitas -mageense; pastor Aroldo Mariano de Oliveira – mageense; pastor Elizier José da Silva – PIB em Maricá – RJ; pastor Elias da Silva – Igreja Batista Monte Moriá – Santa Cruz da Serra – Duque de Caxias – RJ; pastor Marcos Rogério Pereira Rosa – membro da Primeira Igreja Batista em Saracuruna – RJ e pastor Santos Alves Vicentini Filho – sobrinho – Primeira Igreja Batista em Parque Flo-resta – Belford Roxo – RJ.

Pequeno histórico sobre a irmã Arlete Alves Padilha

14 o jornal batista – domingo, 04/09/16 ponto de vista

Joílton, membro da Igreja Batista Itacuruçá – RJ, coordenador do ministério Maturidade Ativa

Uma Igreja reativa é aquela que toma as providências depois que o in-

cêndio começa a arder. É chamada Igreja Circunstan-cial quando, ao ser proativa toma as providências para evitar que o incêndio ocorra, toma as providências antes dos fatos acontecerem, an-tecipa-se e toma as medidas preventivas.

Estamos preparados para um cenário futuro fortemente longevo? Pelos estudos e pes-quisas que circulam pela web parece que não. O pior é que ignoramos que tal fenôme-no afetará a todos nós, mais cedo ou mais tarde. Uma realidade bem mais séria do que parece.

Pergunto: será que nossas Igrejas estão preparadas para o envelhecimento? Temos líderes que estão sendo ca-pacitados para lidar com o envelhecimento? Será que temos aproveitado os idosos da nossa Igreja ou estamos “deixando de lado”? Qual o envolvimento dos idosos na Igreja? O que temos feito para evangelizar os idosos? Quantos missionários temos que desenvolvem projetos evangelísticos para idosos?

O despreparo e o desco-nhecimento da sociedade em

relação ao envelhecimento originam mitos, preconceitos e estereótipos sobre a velhi-ce. A representação que a nossa sociedade faz do indi-víduo que completa sessenta anos é quase sempre de de-bilidade e de incapacidade. Sem avaliar as consequên-cias, descarta-o (não apenas como força de trabalho, mas, principalmente, como tal), retira-lhe autonomia (é con-siderado incapaz para con-duzir sua própria vida, seus negócios, etc.), imprime-lhe uma condição de depen-dência (econômica e social), naturalmente que variando de grupo para grupo. A ve-lhice pode ser considerada uma fase feliz da existência humana, um momento de transição de experiência e sabedoria, que pode ocorrer com toda dignidade. Vamos possibilitar ao cidadão idoso, a descoberta de suas poten-cialidades, através de ações de conhecimento bíblico e espiritual, ações motivacio-nais, de autoconhecimento, utilizando um conjunto de atividades socioeducativas integradas entre si. Pois sabe-mos que eles são uma inesti-mável fonte de experiência, sabedoria e inspiração.

Hoje em dia, temos Igrejas que nem pensam em traba-lho com idosos; algumas só lembram do idoso uma vez ao ano (quando lembram), no dia 01 de outubro, que é comemorado o Dia Nacional

e Internacional do Idoso. Al-gumas até possuem ministé-rio com idosos, mas não dão apoio para tal; Igrejas que realizam cultos separados para idosos excluindo uma aproximação de gerações.

Hoje, desponta um novo tempo, pois os idosos têm vitalidade para viver projetos futuros (a curto prazo), contri-buir na produção, participar do consumo e intervir nas mudanças sociais e políti-cas. Os gerontologistas não encaram mais o “declínio mental, por exemplo – como necessariamente natural”. Essa situação é vista como resultado de um estilo de vida sedentário, reforçado por estereótipos negativos sobre o envelhecimento que nos condiciona a esperar o declínio físico e mental nos últimos anos de nossa vida.

Quando se chega à Ter-ceira Idade, é um novo mo-mento, o de começar uma nova etapa, iniciar novos caminhos, novas conquistas, compartilhar experiências dos caminhos já percorridos e nunca dizer “já percorri por todos eles”. Os caminhos continuam, porém, com bri-lho diferente, pode acreditar. Basta seguir em frente e vis-lumbrar as novas possibili-dades, novas amizades, os novos momentos.

Está na hora de nós, como Igreja, despertarmos. Temos membros que estão envelhe-cendo. Muitas Igrejas ainda

não despertaram para esse “fenômeno”, estão esperando que aconteça um incêndio para providenciar quem apa-

Juventude Batista Brasileira

Marinaldo Lima, pastor, colaborador de OJB

Jovens Batistas Brasileiros, Uni-vos para a obra do Senhor. Vencendo os desafios pela frente, Evangelizando com alegria e ardor.Nesta “Pátria amada e imensa”Tenham nos lábios o louvor,Ungidos pelo Espírito de Deus.Deem testemunho com fervor. Estejam proclamando o Salvador.

Boas ações demonstrem em suas vidas; Ações que glorifiquem a Jesus. Tendo o exemplo do bom Mestre;Instou-os a serem sal e luz.Sintam a alegria de servir Tendo um amor bem grandioso;Assim Cristo nos amou na cruz.

Batam palmas em louvor a Deus,Realizem a obra diligentemente. Abram as mãos aos aflitos,Sejam servos verdadeiramente. Imitem a Jesus; vejam seu exemplo.Lendo a Bíblia sempre atentamente. Estejam onde Deus os colocar; Indo ao mundo corajosamente. Resta pouco tempo; Jesus vem!A recompensa será eternamente.

gue. Não seria melhor evitar que aconteça o incêndio? Afinal, podemos ser proativos e não circunstanciais.

Igreja reativa ou circunstancial

diante ao envelhecimento

15o jornal batista – domingo, 04/09/16ponto de vista

Amurabe Farel de Andrade, arquiteto, colaborador de OJB

Igrejas estão deixando de desenvolver novos projetos, de participar de projetos em andamento

e também de repassar o pla-no cooperativo que ajuda a manutenção das instituições denominacionais.

Os motivos apontados são os custos operacionais altos, as baixas receitas de dízimos e ofertas provocadas pelo desemprego, entre outros. Os motivos são fortes e reais. Os encargos trabalhistas, os reajustes no fornecimento das concessionárias de ser-viços, a situação econômica do país, que tem provoca-do um severo desempre-go, parecem justificativas concretas e plausíveis. Vão minando a confiança das lideranças das Igrejas e pro-vocando um desajuste em efeito cascata iniciado nas famílias, refletindo-se dire-tamente nas atividades da Igreja e, em decorrência, nas instituições denomina-cionais que dependem das ofertas e dos repasses do pla-no cooperativo para manter seus projetos.

Não pretendo, neste texto, abordar as vantagens da fide-lidade para com os projetos e a indispensável confiança na palavra de Deus, que nos orienta a perseverar e priori-zar o sustento da Igreja, para que haja mantimento e para experimentar o provimento e a abundância provenientes de Deus.

Pretendo transmitir algu-mas experiências, diante dessa perspectiva de cri-se, na busca de alternativas para reduzir os custos fixos de maneira a minimizar o impacto no equilíbrio das contas.

Um grande amigo meu, aposentado, recebe seus pro-

ventos do governo do estado do Rio de Janeiro. Programou sua vida profissional e foi se ajustando ao longo do tempo para poder viver contando apenas com os proventos de sua aposentadoria.

Inesperadamente, o esta-do ficou sem condições de pagar os aposentados. Meu amigo recebeu o golpe, mas, responsável que é, buscou alternativas de receita. Não adiantava a ele ficar senta-do, lamentando-se e ver as contas a pagar acumulando e sua família a passar aperto. Foi trabalhar como motorista de Uber.

Em um primeiro momen-to isso permitiu um alívio. Imediatamente começou a receber dinheiro que cobria as despesas mais emergen-ciais. Depois percebeu que para obter essa receita havia um custo agregado, também imediato: o combustível. Boa parte da receita que começou a auferir com o trabalho era consumida pela necessidade de abastecimento do veículo. Gasolina é um combustível caro. Buscou então uma alter-nativa mais eficiente, adap-tou o veículo para ser abas-tecido a gás. Precisou fazer um investimento inicial, mas, a partir desse investimento, o seu custo por quilômetro rodado caiu sensivelmente, permitindo uma margem maior de lucro sobre seu trabalho.

As crises nos impulsionam a sair da nossa zona de con-forto; nos obrigam a estudar e investir em alternativas menos custosas para o nosso dia a dia.

Esse é o meu objetivo neste texto. Lembrar que o cus-to fixo com o qual estamos acostumados carrega um peso que pode ser reduzido se estivermos dispostos a estudar e investir em novas tecnologias e alternativas “sustentáveis”.

Para citar alguns exemplos:Consumo de energia – Este

é um item com muitas alter-nativas. Quanto mais atuante a Igreja, maior a utilização de seu templo e dependên-cias. Consequentemente, maior também o consumo de energia. Por esse motivo, qualquer redução obtida que não represente reduzir o uso do espaço ou cancelamento de atividades será sempre muito bem-vinda.

O primeiro passo é saber se a Igreja já requereu e se beneficia da imunidade tri-butária que é concedida às entidades de culto religioso. Esta é a primeira redução possível, garantida por lei. A concessionária deixa de cobrar os impostos sobre o consumo de energia.

O segundo procedimento é solicitar a um engenheiro eletricista que faça uma ava-liação da instalação existente, com verificação da carga instalada, para ver se é com-patível com a alimentação contratada com a conces-sionária e para verificar se a distribuição dessa carga está equilibrada entre as fases e os circuitos. É uma análise técnica que pode representar algum investimento, mas que garantirá o equilíbrio da ins-talação e prevenindo panes elétricas.

O terceiro procedimento é substituir as lâmpadas exis-tentes por lâmpadas de LED que garantem um fator de iluminação maior com um consumo sensivelmente re-duzido. Apenas como exem-plo, uma lâmpada de LED de 16 Watts equivale a uma lâm-pada eletrônica de 28 watts, que equivale a uma lâmpada incandescente de 100 watts. Essa substituição pode ser gradativa, mas, quanto antes, maior a economia. O mesmo procedimento aplica-se aos aparelhos de ar condiciona-do e demais equipamentos,

procurando sempre as linhas de menor consumo. No caso específico dos aparelhos de ar condicionado, linha inver-ter, para qualquer fabricante, é a de menor consumo.

O quarto procedimento é a instalação de painéis fotovol-taicos para geração de ener-gia. Esse processo é homolo-gado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e existem hoje várias em-presas qualificadas para for-necimento e instalação dos equipamentos em qualquer município do Brasil. Ainda é um investimento alto. É ne-cessário fazer uma avaliação do tempo de retorno desse investimento, considerando--se a redução obtida na conta de consumo. No entanto, é preciso lembrar também que hoje o sistema de tarifa da energia elétrica fornecida pelas concessionárias é re-gulamentado e estabelecido pelo Governo Federal. Fica-mos, então, sujeitos à taxas extras, como as bandeiras vermelhas e amarelas que oneram as nossas contas em períodos de poucas chuvas e baixas nos reservatórios das hidrelétricas.

Se o investimento conse-guir ser amortizado entre cinco e seis anos, certamente vale a pena. O sistema foto-voltaico, em algumas regiões, pode ser complementado ou mesmo substituído por siste-ma eólico, utilizando o vento na geração de energia.

Consumo de água – Neste segmento, a legislação mais atual inibe, quase proibindo, a perfuração de poços artesia-nos em regiões que são abas-tecidas por concessionárias de fornecimento de água. O que tem sido bastante estu-dado e desenvolvido, além do uso inteligente da água, é a possibilidade de reúso da mesma.

Na questão do uso inte-

ligente, por exemplo, hoje existem vasos com caixa aco-plada e descargas com duplo fluxo. Torneiras automáticas com fluxo controlável de água, entre outros. No en-tanto, esses equipamentos, embora muito eficientes, dependerão sempre do bom senso do usuário.

Boa parte dos profissio-nais de arquitetura em seus projetos está considerando, por exemplo, a utilização da água de chuva, captada em reservatórios apropriados, para abastecimento das co-lunas de vasos sanitários e de limpeza dos prédios, deixan-do a água potável, fornecida pela concessionária, com uti-lização restrita para cozinhas, chuveiros e lavatórios.

Em algumas construções é possível adaptar as insta-lações existentes a esse sis-tema, remanejando as tubu-lações. No caso das Igrejas, a água do batistério, após a realização de batismos, pre-cisa ser reaproveitada, é um volume sempre considerável. Essa água pode ser esgotada para a cisterna de reúso e ser utilizada na coluna dos vasos sanitários.

Sistemas ainda mais sofis-ticados fazem o tratamento do esgoto podendo produzir água potável como resultado final. São processos ainda muito dispendiosos que só se justificam em volumes muito consideráveis.

É preciso ter uma saudável preocupação de combate ao desperdício. Uma adminis-tração atenta ao dia a dia da Igreja, com esse tipo de vi-são, descobrirá, ainda outras maneiras de reduzir os custos sem interferir nas atividades regulares e ministeriais da mesma. Que a solução para o equilíbrio financeiro da Igreja não passe nunca por descon-tinuar projetos seus ou deixar de cumprir os compromissos denominacionais.

Investir para economizar