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1 My Camp 2 Ensaio Geral Solid|rio: Carnaval 3 Aveiro 2015 5 Campeonato Nacional Karting 7 Campeonato Regional de Pesca 9 Ação de SoliDARiedade 10 Viagem { Escócia 27 Scorpions: O rock est| vivo! 28 Basketball Camp Sérgio Ramos O My Camp para além de ser muito radical e cheio de adrenalina também tem monitores fant|sticos, energéticos e simp|ticos. O convívio é uma das melhores partes, desde os espaços livres, como o alpendre onde se dança e canta, ao p|tio onde se conversa e se escuta os monitores a to- car instrumentos. Relativamente {s refeições, a única crítica menos positiva era o sabor da |gua, sendo a melhor parte desta altura do dia os hinos e c}nticos que ento|vamos {s refeições. Mas o melhor de tudo eram as diversões que tínhamos { nossa disposiç~o, como a escalada, a bóia aqu|tica, as cano- as, o baloiço 3D, o slide, a equitaç~o e muitas mais diversões cheias de adrenalina. Depois de um dia, que era sempre preenchido de atividades, descans|va- mos na piscina. O facto de ser um pouco pequena nunca impediu que n~o houvesse divers~o. Depois da última atividade do dia, descans|va- mos nos bungalows, que embora não sendo muito grandes, tinham umas camas muito confort|veis. Gostei muito desta experiência, de ter tido a oportunidade de ter feito imensas coisas e conhecido pessoas novas. Até para o ano My Camp! David Carias Pinto Costa Destaques A minha experiência no Campo de Férias My Camp 21 out - Solidariedade: Aç~o de Rua 22 out - Nelson Freitas 22 out - Bowling feminino na Beloura 22 e 23 out - Fase Final do Campeonato Nacional Interno em Futsal Masculino 29 out - Futebol de Onze: Veteranos 30 out - Um Dia … no ZOO de Lisboa 04 nov - Solidariedade: Aç~o de Rua o5 nov - Les Ballets Trockadero de Monte Carlo 05 e 06 nov - Final Nacional do Campe- onato Interno de Pesca Desportiva 11 nov - Mariza no Coliseu Próximas Iniciativas

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1 My Camp

2 Ensaio Geral Solid|rio: Carnaval

3 Aveiro 2015

5 Campeonato Nacional Karting

7 Campeonato Regional de Pesca

9 Ação de SoliDARiedade

10 Viagem { Escócia

27 Scorpions: O rock est| vivo!

28 Basketball Camp Sérgio Ramos

O My Camp para além de ser muito radical e cheio de adrenalina também

tem monitores fant|sticos, energéticos e simp|ticos. O convívio é uma

das melhores partes, desde os espaços livres, como o alpendre onde se

dança e canta, ao p|tio onde se conversa e se escuta os monitores a to-

car instrumentos.

Relativamente {s refeições, a única crítica menos positiva era o sabor da

|gua, sendo a melhor parte desta altura do dia os hinos e c}nticos que

ento|vamos {s refeições. Mas o melhor de tudo eram as diversões que

tínhamos { nossa disposiç~o, como a escalada, a bóia aqu|tica, as cano-

as, o baloiço 3D, o slide, a equitaç~o e muitas mais diversões cheias de

adrenalina.

Depois de um dia, que era sempre preenchido de atividades, descans|va-

mos na piscina. O facto de ser um pouco pequena nunca impediu que

n~o houvesse divers~o. Depois da última atividade do dia, descans|va-

mos nos bungalows, que embora não sendo muito grandes, tinham umas

camas muito confort|veis.

Gostei muito desta experiência, de ter tido a oportunidade de ter feito

imensas coisas e conhecido pessoas novas.

Até para o ano My Camp!

David Carias Pinto Costa

Destaques A minha experiência no Campo de Férias

My Camp

21 out - Solidariedade: Aç~o de Rua

22 out - Nelson Freitas

22 out - Bowling feminino na Beloura

22 e 23 out - Fase Final do Campeonato Nacional Interno em Futsal Masculino

29 out - Futebol de Onze: Veteranos

30 out - Um Dia … no ZOO de Lisboa

04 nov - Solidariedade: Aç~o de Rua

o5 nov - Les Ballets Trockadero de Monte Carlo

05 e 06 nov - Final Nacional do Campe-onato Interno de Pesca Desportiva

11 nov - Mariza no Coliseu

Próximas Iniciativas

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www.clubegalpenergia.com 2 # 230 junho 2016

J| nos temos vindo a habituar {s

ações de Solidariedade desenvolvidas

por parte do Clube Galp.

E foi com um enorme prazer que fui

assistir a este espet|culo, um espet|-

culo com um objetivo muito especial,

o objetivo de angariaç~o de fundos

para a Casa da Criança de Tires.

A Casa da Criança de Tires acolhe cri-

anças, filhas de reclusas. As |reas de

intervenç~o desta casa s~o o acolhi-

mento terapêutico; a intervenç~o so-

cial e familiar; o acompanhamento

psicológico; o acompanhamento psi-

copedagógico e a socializaç~o das

crianças residentes.

Todos estes pontos s~o boas razões

para se ajudar e contribuir para a or-

ganizaç~o deste tipo de eventos.

Para além de se ir com o coraç~o

cheio devido { boa causa em que o

espet|culo se insere, fic|mos ainda

mais encantados com o que nos foi

apresentado.

Este espet|culo foi inspirado no Car-

naval dos animais, o qual teve a dire-

ç~o e coreografia de Victor Hugo Pon-

tes, onde se questiona a m|scara, o

fingimento, a mentira, a peripécia

através de animais e seres imagin|rios

que questionam os sentimentos hu-

manos.

Foi um momento muito bem passado

e agradeço ao Clube por nos desper-

tar para estes eventos com cariz soli-

d|rio, os quais muitas vezes me pas-

sariam despercebidos.

Marlene Pereira

A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Cen-

tro vai proceder ao sorteio, entre os

seus Associados, de três bilhetes du-

plos para a performance de Rui Mas-

sena, a 2 de dezembro próximo, no

Coliseu dos Recreios de Lisboa.

Ensemble é o mais recente projeto de

Rui Massena, que se tem igualmente

afirmado como pianista e que chegou

ao primeiro lugar do top de vendas

nacional.

Agora Rui Massena prepara-se para

subir a fasquia com um concerto no

Coliseu dos Recreios de Lisboa e …

caso seja Associado do Clube Galp e

queira candidatar-se a ser um dos

contemplados com um dos três bilhe-

tes duplos disponíveis deve enviar,

até ao final do dia 10 de novembro

próximo, um mail para o endereço

“Clube GalpEnergia – Secretaria” ou,

através do telefone 21 724 05 32

(extensão interna 10 532), contatar

diretamente a Secretaria do Clube

Galp - Núcleo Centro.

Ensaio Geral Solid|rio Carnaval

Sorteio Rui Massena

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www.clubegalpenergia.com 3 # 230 junho 2016

Mais um passeio do Clube Galp – Nú-

cleo Centro, desta vez de três dias por

terras do sal, bacalhau, moliceiros e

da Vista Alegre.

Com um programa muito intenso,

saímos de Lisboa e rum|mos em dire-

ç~o a Ílhavo para uma agrad|vel e

surpreendente visita ao Museu do

Bacalhau, onde pudemos observar

como é produzido o sal de modo arte-

sanal, com uma flora e fauna únicas,

mantendo vivas as tradições desta

atividade. Mais tarde pudemos ver

tudo isto nas próprias salinas que fo-

mos visitar e onde tivemos oportuni-

dade de ver e comprar a flor do sal .

Seguimos para a Vista Alegre e aí pu-

demos n~o só apreciar as lindas peças

em loiça, como também adquirir pe-

ças da f|brica e de Bordalo Pinheiro.

Rumo a Aveiro, passamos pela Costa

Nova apreciando a ainda resistente

fachada das casas típicas que lhe d~o

uma identidade própria.

Fant|stica a visita ao Navio-Museu

Santo André, com enormes porões

que levavam mais de mil toneladas de

bacalhau.

Depois de uma visita { F|brica do Do-

ce de Ovos Moles, onde pudemos

provar e também comprar este delici-

oso doce típico de Aveiro, fizémos um

belo passeio pelos seus canais a bor-

do dos típicos moliceiros ainda com

oportunidade para ouvir Fado.

Vista geral pela cidade universit|ria e

Sé, e depois paramos cerca de uma

hora na Mata do Buçaco para sentir-

mos o sabor de uma sombra fresca,

histórica e com mais de 100 hectares.

No regresso ainda tivemos oportuni-

dade de almoçar um belo de um lei-

t~o assado.

Chegamos a Lisboa com a certeza de

um passeio cheio de coisas novas que

aprendemos e de excelente convívio

entre os participantes.

José Bregante

Aveiro 2015

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www.clubegalpenergia.com 4 # 230 junho 2016

O Campeonato Interno de Pesca Des-

portiva, do ano de 2016 do Clube Galp

- Núcleo Centro, teve o seu início no

passado dia 4 de junho.

O Campeonato Interno é composto

por quatro provas e, no final, os pri-

meiros oito classificados ficam apura-

dos para representar o Núcleo Centro

numa final nacional a ser discutida

entre os três núcleos - Norte, Centro e

Sul - do Clube.

Esta primeira prova foi disputada em

Ribeira de Raia, em Cabeç~o, na zona

da pista nova, onde um excelente dia,

apenas um pouco prejudicado pelo

vento, proporcionou algumas boas

pescarias atendendo tratar-se do iní-

cio de época.

Um dia que, após algumas chuvas que

se fizeram sentir nos dias anteriores e

que proporcionaram alguma corren-

te, foi marcado por algumas dificulda-

des na aç~o de pesca.

No final das quatro horas de duraç~o

da prova, ganhou Filipe Bertelo com a

excelente captura de 5,880 kg de car-

pas, barbos e pimpões.

Em segundo lugar classificou-se José

Cruz com 4,900 kg e em terceiro Fran-

cisco Mouro com 3,720 kg, como o

atesta a tabela abaixo evidenciada.

Esta ribeira tem características muito

próprias, pois oferece a possibilidade

de capturar variadíssimas espécies, e

é marcada por surgirem também fre-

quentemente alguns bons exempla-

res. Est| também prevista vir a ser

palco da calendarizaç~o para o Cam-

peonato de 2016 da Associaç~o de

Pesca de Lisboa ARCPD.

Esta prova teve a participaç~o de tre-

ze pescadores, todos conseguiram

capturar peixe e a classificaç~o final

foi a seguinte:

O Rafael adorou a semana que pas-

sou no Ocean|rio.

Gostou muito das exposições que visi-

tou no Pavilh~o da Ciência, das ativi-

dades, desde o tubar~o-martelo {

raia-manta (a sua preferida ), pas-

sando pelo pinguim-saltador de ro-

chas, todos os animais s~o muito im-

portantes e bonitos, mas o que mais

gostou foi do passeio de barco e tele-

férico.

Diz que foi fant|stico e … queria

mais!

Fez muitos amigos novos e foi uma

experiência a repetir sem dúvida.

Obrigado pela radiante experiência

e j| agora podiam fazer este tipo

de atividades para os grandes tam-

bém!

Dora Bai~o

Campeonato Regional do Núcleo Centro de Pesca Desportiva

Férias Debaixo de Água 2017

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www.clubegalpenergia.com 5 # 230 junho 2016

No passado dia 18 de junho decorreu a

final do Campeonato Nacional de Karting,

no kartódromo de Évora, com a presença

de Associados dos três núcleos do Clube

Galp, cujos Associados foram classificados

para a Final Nacional através de eliminató-

rias locais.

Manh~ solarenga, em que até os menos

matutinos compareceram { hora combi-

nada com vontade de dar g|s e pôr { pro-

va a sua rapidez e consistência.

Após a chegada ao kartódromo, iniciou-se

a interaç~o entre os Associados, em que

surgem as primeiras observações e an|li-

ses do circuito.

Após todos se equiparem e prepararem

para a corrida, existiu um pequeno brie-

fing sobre as regras de segurança da pro-

va e de como conduzir um kart, para que

tudo corresse dentro da normalidade e

todos se divertissem sem ninguém se ma-

goar.

Depois cada um foi para o respetivo kart e

deu-se início aos treinos livres e cronome-

trados com a duraç~o de 15 minutos. A

vontade de se andar o mais rapidamente

possível para tentar arrancar da frente da

grelha ainda gerou algumas saídas de pis-

ta, especialmente na fase inicial em que

v|rias abordagens {s curvas foram experi-

mentadas.

Formada a grelha, deu-se o início da corri-

da com a duraç~o de 30 minutos.

De salutar o arranque, que apesar de ser

uma altura em que todos tentam ganhar

posições, n~o existiram incidentes a assi-

nalar.

Assim se manteve ao longo da prova,

mesmo com diversas ultrapassagens a

tomarem lugar.

O ritmo desta manteve-se elevado e exis-

tiram algumas trocas de posições nos

degraus mais baixos do pódio.

No final, em 1º lugar encontrava-se Pedro

Guedes (vencedor da 2ª eliminatória),

seguido de Rui Pereira (Clube Norte) e

Tiago Barreiro (vencedor da 1ª eliminató-

ria).

No final, o pódio acabou formado por

todos os participantes que estiveram pre-

sentes e espelhou o bom ambiente vivido,

dentro e fora de pista.

Texto elaborado pelo

Associado Pedro Guedes

Final Nacional do Campeonato de Karting

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www.clubegalpenergia.com 6 # 230 junho 2016

Depois da época 2014/2015 n~o ter corrido da melhor forma, uma vez que os objetivos da equipa n~o foram alcançados, foi

com enorme vontade de reverter os estragos, e até com alguma ansiedade, que se preparou e pacientemente se esperou

pela nova temporada, cujo objetivo, n~o poder| ser outro do que levar a equipa novamente para os campeonatos nacio-

nais, que é o seu “espaço” natural.

Depois de um inesperado adiamento da 1ª prova devido {s intensas chuvas de maio que tornaram o local da prova - Ribeira

de Raia, em Mora - impratic|vel, foi preciso esperar pelo dia 5 de junho para que o campeonato finalmente arrancasse ten-

do como palco a Ribeira de Raia, j| n~o em Mora, mas na pista nova de Cabeç~o. Esta mudança de local levou a equipa a

alterar a sua planificaç~o, obrigando-a a um treino no s|bado que antecedeu o dia da prova.

Com apenas quatro equipas em competiç~o, foi com a natural e fundada ambiç~o de serem campeões regionais de clubes,

que os pescadores do Clube Galp se apresentaram na pista de Cabeç~o, tendo o treino da véspera sido muito útil no sentido

de ajudar a definir as opções de pesca para o dia seguinte.

Assim, salvo alguns pesqueiros com caraterísticas muito específicas, a estratégia passaria por apostar, na fase inicial da pro-

va, na pesca { inglesa entre os 40 a 50 metros de dist}ncia, com uma engodagem { base de farinha, completada por bolas

de asticot colado, pois as espécies a privilegiar seriam os pimpões e as carpas. Em funç~o disso, o isco que parecia funcionar

melhor para estas duas espécies era a minhoca, especialmente para os pimpões.

O grande problema nesta pesca, era evitar o ataque permanente das ablettes, pois tanto o asticot colado como engodo de

farinhas atraem as ablettes, especialmente ativas e numerosas nalgumas zonas da pista.

H| medida que a prova foi decorrendo, começava a ser perceptível que o peixe começava a entrar na denominada pesca {

francesa, pesca feita aos 13 metros de dist}ncia da margem. Estando esta possibilidade j| prevista, foi com naturalidade que

a equipa se adaptou { situaç~o, começando a pescar com a ”roubaisienne (pesca { francesa)”. Estava ainda previsto, caso a

pesca se revelasse mais difícil que o esperado, apostar na pesca {s ablettes. Mas esta, seria sempre uma opç~o de último

recurso.

Num rio que apresentava uma corrente bem acima da média para esta altura do ano, a apresentaç~o do isco revelava-se um

fator muito importante no êxito da pesca, obrigando a montagens um pouco mais pesadas e fechadas (o chumbo mais con-

centrado) que o habitual, pois de outra forma era difícil conseguir provocar o toque dos peixes.

Campeonato Regional do Centro de Pesca Desportiva

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www.clubegalpenergia.com 7 # 230 junho 2016

A pesca acabou por decorrer quase como previsto, inclusive a s~ concorrência e competitividade dos advers|rios. No entan-

to o maior advers|rio, e que n~o estava de todo previsto, e que, efetivamente, podia ter estragado toda a estratégia, foi um

manto de algas/ervas que cobria grande parte da superfície da massa de |gua e que impossibilitou a pesca em muitos pes-

queiros durante um largo período de tempo. Felizmente, aquele que costuma ser, quando em doses exageradas, um dos

grandes inimigos dos pescadores, o vento, apareceu e conseguiu empurrar o manto de ervas para outras “paragens”.

Com algumas dificuldades (advers|rios) e contratempos (o vento e as ervas/algas) a equipa acabou por cumprir o seu obje-

tivo : 1º lugar. No entanto, num campeonato com poucas equipas, é natural que a luta pelo título dure até { última prova em

setembro. Apenas se venceu a 1ª batalha e apenas com um ponto de vantagem sobre a equipa 2ª classificada.

Manuel Aboim

Foi no domingo, 12 de junho, que a nossa equipa de pesca desportiva de |guas interiores se deslocou { pista de pesca velha

de Cabeç~o para participar na segunda prova do Campeonato Regional de Clubes da ARCPD.

Sob um sol convidativo { pr|tica desta modalidade, e após o sorteio dos pesqueiros, todos os pescadores se dirigiram para

os seus pesqueiros para iniciarem a montagem do material necess|rio para as 4 horas de prova que se avizinhavam de gran-

de luta e persistência.

A nossa equipa representada por 5 elementos (divididos por 5 sectores), ao fim do tempo regulamentar, conseguiu manter-

se no comando classificativo deste Campeonato de Clubes.

Nesta prova foram conseguidos um total de 10 pontos, que foram compostos pelas seguintes classificações: dois primeiros,

um segundo e dois terceiros lugares.

A 25 de setembro a nossa equipa ter| a sua ultima prova para este campeonato, na qual ser| apurado o Campe~o Regional

de Clubes de 2016. Desta feita iremos para a pista de Mora.

Campeonato Regional do Centro de Pesca Desportiva

ARCPD - Campeonato Regional de Clubes 2016 2ªprova: Ribeira de Raia, Cabeção

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Manh~ de domingo, em pleno mês de junho, amanhecer nas docas de Setúbal para mais uma pescaria na compa-

nhia dos meus habituais companheiros.

Todos embarcaram, pelas 6 horas da manh~ e fomos em busca dos pesqueiros para mais uma atividade de pesca

t~o do nosso agrado. No final da manh~, a merecida caldeirada de peixe para confortar o estômago, a qual estava

deliciosa como de costume.

Pelas 17:30h regressamos ao local de partida, satisfeitos por esta atividade e j| a desejar o regresso para mais ini-

ciativas deste género, pelo que deixamos o nosso pedido { Direç~o do Clube Galp – Núcleo Centro para a promo-

ç~o de mais datas durante o 2º semestre do ano.

ARCPD - Campeonato Regional de Clubes 2016 2ªprova: Ribeira de Raia, Cabeção

Pesca de Mar Embarcada - Setúbal,26 junho 2016

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Início de noite de sexta-feira, e l| est|vamos nós na Secretaria do Clube Galp para a preparaç~o de mais uma saí-

da de rua. Tínhamos as sopas, p~o, fruta, leite, |gua e bolachas.

E l| fomos, pelas 20:30h rumo ao Saldanha, local de primeira paragem onde nos aguardavam mais de quatro de-

zenas de pessoas, que desde logo agradeceram a nossa presença.

Continu|mos pelas ruas de Lisboa, no nosso habitual trajeto em que vamos j| sendo conhecidos por quem l| per-

manece diariamente e nos pede para passarmos com mais frequência.

Foi uma noite longa, que acabou pelas 00:30h, deixando-nos a sensaç~o de miss~o cumprida.

Dentro de 15 dias l| estaremos novamente para mais uma atividade de Solidariedade.

Realizou-se, no passado dia 4 de junho, a segunda ediç~o do festival ao ar livre Holi Summer, no Holi Park em Al-

c}ntara.

Tal como no ano passado, o sucesso desta iniciativa foi enorme. Entre as 15 {s 22:30h, a animaç~o esteve a cargo

de conhecidos DJs e artistas nacionais, acompanhados por HoliBlasts de pó colorido numa enorme produç~o mul-

timédia e com muitas surpresas { mistura.

Cada bilhete adquirido concedia o direito a dois

sacos de pó colorido (entregues na entrada) e a

uma bebida de oferta que podia ser consumida

nos v|rios stands de comida e bebidas existentes

no Holi Park.

Aç~o de Solidariedade

Holi Summer - O Ver~o mais colorido de sempre

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Gosto muito de viajar. É um facto. E gosto cada vez mais, de sair para fora da Europa. É outro. E absolutamente

incontest|vel. E a ter de viajar pela Europa, convém que seja para uma sua qualquer insularidade. Pelo que desta

vez o meu destino foi justamente… a Escócia.

A viagem decorreu entre o dia 9 e o dia 18 do passado mês de junho. Éramos vinte e dois. E mais os profissionais

de serviço perfazíamos os vinte e quatro. Os grupos pequenos s~o encantadores. Existem para que tudo se faça

com mais naturalidade, n~o haja grandes demoras. Sim. E correu tudo bem. Pelo menos para mim. As pessoas

eram participativas e respeitadoras da din}mica do grupo.

O início do passeio dar-se-ia na granítica cidade de Edimburgo. Capital do país. E nada melhor do que começar pe-

lo seu castelo altaneiro, construído que foi em cima de um vulc~o, necessariamente extinto. Aquele edifício em-

blem|tico vê-se por todo o lado, j| que est| solidamente edificado num dos pontos mais altos da cidade. E é refe-

renciado como parte importante da história do país, representado até em muitas obras escultóricas e documen-

tos oficiais, como é o caso de selos e em papel-moeda.

Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?

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O castelo tem no seu interior inúmeras salas detentoras de m|ximo interesse, onde n~o faltam exposições de ma-

terial bélico mas também outras demonstrações onde n~o faltam referências { vida local. É evidente que os Acon-

tecimentos Históricos também ali n~o foram esquecidos.

À tarde, a romagem foi para a Catedral de St. Giles. Que é como quem diz: Catedral de Santo Egídio. E por l| pres-

ta-se culto a Cristo h| para cima de novecentos anos. O espaço é belíssimo, escultoricamente ele muito rico, é ain-

da melhorado com presença de belíssimos painéis de vitrais, que oferecem aquele espaço uma beleza única e al-

go mística. Muito propícia a quem para l| v| rezar. Gostei muito de me deambular por aquele espaço. Mas a ilumi-

naç~o conseguida através de belíssimos vitrais é algo omnipresente um pouco por toda a Escócia. O que potencia

a nossa admiraç~o e ajuda a manifestar o nosso bem-estar ao passear por todos aqueles muito inspiradores espa-

ços.

O dia seguinte seria dedicado { visita de St. Andrew, que é a cidade universit|ria mais antiga da Escócia. Em tem-

pos foi igualmente considerada como a capital eclesi|stica. E n~o nos é estranho o facto de que os ambientes que

se pretendem sacrossantos, onde as pessoas se consagram { religi~o maioritariamente, andarem sempre de m~o

dada com a muita obtenç~o e difus~o de conhecimento. O ambiente era a isso propício. As cores das construções

para o acastanhado. O ambiente enublado, com quedas parciais de chuvas que aparentemente tendiam a que ti-

véssemos que apressar o passo. Contudo, a chuva também fazia parte do ambiente. O ambiente que nos trans-

põe para outras épocas, de gente com outras velocidades, onde o uso da chamada “tecnologia de ponta” n~o era

a constante do que se verifica actualmente. Onde, regra geral, as pessoas est~o sempre muito preocupadas em

estar conectadas ao mundo, com o que deixaram para tr|s… E depois, correm o risco de n~o reparar naquilo que

no momento o cerca, que é novo e que logo de seguida, j| n~o far| mais parte da sua realidade. L| respirei num

domingo, a tranquilidade de um espaço onde a tradiç~o é uma constante. Onde as pessoas que ali costumam per-

manecer, j| l| n~o estavam. As férias eram naquele junho j| uma realidade. E depois tratava-se de um fim-de-

semana. Contudo, e inexplicavelmente, era-me sugerido todo o seu bulício, com todas as suas cores e possíveis

trajectos. Pelo menos para mim, foi.

Foi l| igualmente que os príncipes mais famosos do Reino Unido se conheceram. Refiro-me aos que, pelo menos

tudo indica, ir~o ocupar o lugar da actual e ainda muito din}mica rainha. Isto é, se a Rainha n~o for imortal.

Viagem { Escócia

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Os príncipes a que me refiro s~o o William e a Kate. Que se conheceram quando os dois por l| ainda andavam a

estudar. Foi então l| que se deu a primeira chamada de atenção de um para com o outro. E onde se presume que

tivesse ocorrido a famosíssima química do amor. N~o me custa a imaginar aqueles espaços, como passíveis de

serem os mesmos, que assistiram ao momento em que se deu o primeiro olhar, assim, olhar de apetecer, a pri-

meira carícia, o primeiro beijo… Disseram-nos l| que v|rios s~o os espaços comerciais, que atribuem para eles, a

ocorrência de todos esses acontecimentos. O que é facto é que a coisa resultou e deu-se. E até j| existe descen-

dência.

Ali o ambiente de per si, levou-me ao século passado, não sei muito bem porquê. Naquele local, parecia-me que a

mais desenvolvida tecnologia estaria deslocada. O ambiente era o rom}ntico, com as suas brumas, com as suas

sombras e com todos os seus segredos…

Foi também naquela cidade que se atribui o local do nascimento do golfe. É ali|s considerado por uns tantos, co-

mo o santu|rio daquele desporto. E naquele domingo, eram alguns os que por ali andavam a jogar. Ricamente

trajados com as roupagens da praxe, transportando consigo os famosos carrinhos dos tacos. Fiz-me ao retrato. E

fui mexer num dos tacos de um jogador que por ali estava, um bocadito mais afastado desses seus t~o estimados

bens. O rapaz era giro, senhores! E até podia ser um grande campe~o. Mas eu n~o o conhecia de lado nenhum.

Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?

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E ele? Naturalmente preocupado com os seus “ricos” tacos, veio logo a correr para o local. E depois? De sorriso

amarelo, l| me concedeu a sua presença para a uma fotografia. Acho que esse “golfístico” ser, teria muito que

aprender com o nosso Presidente da República. Sempre t~o disponível para aparecer juntamente com as mais

variadas fronhas… E eu fiquei com mais uma história para contar, testemunhada num retrato. Naquele gigantes-

co campo de golfe mesmo ali, paredes meias, com o grande e muito gelado Mar do Norte.

Aberdeen revelar-se-ia também cidade muito charmosa. Banhada ela também pelo Mar do Norte. Nela desaguam

dois rios o Dee e o Don. Existe naquela cidade um claro contraste entre a parte moderna, onde os edifícios s~o

pintados com cores claras e alegres e a parte mais antiga, com os seus edifícios tradicionais onde a cor predomi-

nante é o cinzento-escuro. Os monumentos s~o interessantíssimos de ser visitados. Destaco a Igreja de St. Nicho-

las, que é considerada a maior igreja paroquial da Escócia e a Catedral de St. Machards, que durante a sua existên-

cia tem perdido e recuperado repetidamente, o seu estatuto de catedral.

O ambiente vivido nestas igrejas é muito reconfortante. De grandes proporções, elas s~o iluminadas também por

excelentes vitrais, (como j| aqui disse), que representam na maior parte das vezes, cenas de vida das mais varia-

das personagens Bíblicas. E se, como se sabe, n~o h| representaç~o de santos nas igrejas reformadas, ali eles s~o

amplamente representados nos vitrais. É que as igrejas, aquando da sua fundaç~o eram católicas.

Bem, nem faz muito sentido falar de edificações católicas por essa altura, j| que católicas, seriam todas. O termo

católico só adquire significado aquando da chamada Reforma. Os precursores seriam John Wycliffe e Jan Huss.

Que inspirariam um século mais tarde John Knox justamente na Escócia, que seguiu a chamada linha Calvinista. E

Martinho Lutero, na Alemanha e mais as suas 95 teses. Este último daria também nome { Reforma que protagoni-

zou.

Naqueles espaços de oraç~o também se ouvia música. Numa ou noutra igreja, jovens músicos, executavam de

forma brilhante, trechos musicais perspetivando naturalmente a continuidade da adoraç~o ao Divino. Recordo

particularmente a execuç~o de alguma música do magnífico Johann Sebastian Bach por parte de uma jovem. E

que maravilha, senhores! A música que era proveniente de um muito afinado cravo, onde as notas muito bem

conseguidas, acompanhavam ali todos os nossos passos.

Viagem { Escócia

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E ali quem n~o era devoto, corria sérios riscos de se vir a tornar. Ali, naquela Escócia granítica, chuvosa e fresca,

orientada para os seus ideais, para as suas lutas, mas também para todas as suas crenças. Ouvir ali o “Jesus, ale-

gria dos Homens”, fez-me acreditar, que no mundo n~o existem coincidências. E que aquela jovem sabia, que

aquela música celestial de Bach iria agradar (e muito) a uma outra Celestina, porém profana (mas agradecida) cri-

atura. Que por breves instantes, gostou de pensar que aquela cantata específica era tocada para ela. Só para

ela…

Seguir-se-ia a bela cidade de Inverness, que é a capital da regi~o das Terras Altas. Também ela muito interessante

de visitar. E num momento em que tivemos algum tempo livre, entramos para uma festa local, onde se dançava e

cantava a preceito… L| também se deveria beber o “belo” do uísque. Os menos escrupulosos talvez bebessem

cerveja. Esta cidade, também ela encantadora, foi calcorreada por mim com muito prazer. Nela tive oportunidade

de me passear por duas belíssimas pontes para peões. A vida social era ali ponteada pela presença de imensos

festejos de casamentos. E no hotel onde permanecemos e onde jant|mos, ocorria uma “despedida de solteiro”,

onde um jovem muito jeitoso envergava um minúsculo e muito revelador, vestidinho. E estava sentado naquelas

cadeiras muito altas e ao balc~o do bar. E que bela pernoca ele tinha, senhores?

Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?

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A propósito do matrimónio: sabiam que em tempos recônditos era usual, na Escócia, e aquando da cerimónia do

casamento, o padre dar um beijo nos l|bios da noiva? Ah pois era! Depois de tal inusitado (aos nossos olhos)

acontecimento, a noiva tinha a obrigaç~o de repetir o mesmo gesto com todos os seus convidados. E em seguida,

recolhia as ofertas monet|rias, para dentro de um vaso sanit|rio. Um vulgar penico. Esta situaç~o poder| { pri-

meira vista, parecer delirante, mas acontecia mesmo na realidade. Só restava mesmo, era desejar que o padre

fosse jeitoso. E que tivesse lavado os dentes.

Seguir-se-ia Thurso, a povoaç~o bem na costa do Mar do Norte, onde me passei por estreitos trilhos, ladeados

por arame farpado. L| dentro andavam pacientemente a alimentar-se, pesadíssimos e muito simp|ticos bovinos.

Num outro lado, j| na praia repousavam numerosíssimas gaivotas. E mais para o pé das |rvores, imensíssimos

corvos. E se eu começasse a bater palmas, eles voavam para ali todos ao molho. E foi o que fiz. Diverti-me tanto a

vê-los (naturalmente acordei-os pois j| era tarde) e a ouvi-los para ali a gralhar com toda a desenvoltura! E é uma

maravilha! Bem sei que no inverno d|-se precisamente o contr|rio, mas acordei os corvos l| para as onze da noi-

te, e ainda o Sol nem se havia posto.

As Ilhas Okney, também foram muito interessantes de ser visitadas, com as suas pontes, que ligam as ilhas umas

{s outras. A Ilha Soth Ronaldsay é a ilha que fica mais perto da costa continental escocesa. Aquelas eram para-

gens dos vikings, h| mais de mil anos atr|s.

Viagem { Escócia

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É também l| o lugar conhecido como a principal base naval da Gr~-Bretanha, durante as Primeira e as Segunda

Guerras Mundiais. Base entretanto encerrada no ano de 1956. Aqui o tempo estava glorioso. O Sol presente e a

chuva inexplicavelmente n~o se fez notar. Nós que j| t~o habituados est|vamos a ela. Sempre com os nossos

guarda chuvas e gabardinas!

Visitaríamos em outro dia o Lago Ness. N~o vi monstro nenhum. O lago até estava bastante calmo. J| em Portu-

gal, ouvi dizer que o Monstro se havia ausentado da Escócia. Que se havia dirigido { França para ir assistir ao Euro-

peu de Futebol. Mas eu acho que isso, foi só um boato…

Visitamos ainda a Ilha de Skye também ela muito interessante de ser visitada. É por l| que se conservam as mais

castiças tradições das chamadas Terras Altas. Por l| visitamos a povoaç~o de Armadale, mais o seu emblem|tico

Castelo. L|, assim como em muitos outros castelos, vimos todo um manancial de objectos associados { vida dos

nobres, também eles devidamente empobrecidos. É a crise senhores! Vai tocando a quase todos. Sim, porque na-

quelas paragens, os castelos s~o visitados, mas ainda est~o habitados pelos seus legítimos propriet|rios. Eles que

concedem a visita a algum espaço da sua residência, dez ou quinze salas, e habitam na restante parte, que, regra

geral é bastante maior que a que é visit|vel. Conseguem conservar assim a sua privacidade. E garantem algum

dinheiro que lhes permitir| ir ao mercado e abastecer-se de víveres.

E é muito curiosa a vida daquela gente. E estou a falar destes nobres específicos. Abrem as suas casas e deixam-

nos antever alguns capítulos próprios das suas existências. E muitas fotografias nós vimos dos casamentos ali

ocorridos. E de outros festejos de diferente tipologia. Famílias inteiras a sorrir no recato do seu lar. Ao pé da |rvo-

re de Natal, por exemplo. Junto { lareira… Naquele mesmo espaço onde nós entr|mos…

Ali vimos peças de tapeçaria, umas no fio, a necessitar de reparos, e outras mais bem conservadas. Algumas apa-

rentemente a precisar também de uma boa aspiradela. Ali também est~o presentes muitos quadros e algumas

peças escultóricas. Mas também visit|mos as cozinhas, necessariamente históricas, pois n~o estou a ver ninguém

na actualidade, a cozinhar naqueles espaços. Com t~o velhos utensílios. É que a vivência ali exemplificada, n~o

andaria muito longe da do século XIX, quando muito até { ocorrência da Segunda Guerra Mundial. As cozinhas

modernizadas desses nobres “pelintras”, devem estar l| mais para cima.

Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?

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No seu espaço reservado { n~o intrus~o da nossa coscuvilhice.

E o que também vimos bastante foram excelentes colecções de penicos. Pois, objectos que sendo úteis também

têm o seu lugarzinho na história. N~o creio é que os mesmos sejam ainda usados, mas em momento de afliç~o…

Gostei também muito de visitar os jardins. Por ali predomina o chamado Jardim Inglês. E est|vamos na Escócia.

Ali tem-se a clara noç~o de que inglês e escocês n~o s~o “coisas que se cozinhem l| muito bem”. Pelo menos na

mesma “panela”. A rivalidade entre eles é presente a todo o momento. E o Brexit só veio confirmar o que h| mui-

to j| se sabia. Mas estava eu a dizer, que o que define o Jardim Inglês é a colocaç~o das flores em bardo, sem ter

assim muita preocupaç~o com estilos ou geometrias absolutamente cumpridas. Ali as “minhas ricas e adoradas

flores” aparecem em perfus~o, aparentemente sem pedirem licença umas {s outras. E muita flor eu toquei. E mui-

tas outras eu cheirei, senhores! Apesar de ter sido advertida para que n~o o fizesse. É que corria o risco de respi-

rar com o aroma também uma abelha ou um moscardo qualquer. Mas o risco é algo que faz parte da vida, ou n~o

é? E de vez em quando nós temos que engolir com cada coisa…

A vida animal é pois ali também uma constante. Gostei de ver os gatos que considero particularmente distintos.

H| anos atr|s, quando visitei o Egipto, achei que os gatos egípcios eram de facto muito especiais. Com uma pos-

tura muito requintada. Achei-os lindos. Mas os gatos escoceses também n~o se ficam nada atr|s. Só lhes faltava

mesmo era um Kilt e falarem. O gato que consta no retrato seguinte, condescendeu em aparecer comigo.

Viagem { Escócia

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Mas n~o ficou l| muito agradado com a intrus~o a que foi sujeito. Consegue-se ver a sua cara de revolta. Mas no

fim, l| continuou a dormir, aproveitando a nesga de Sol a que teve direito. Sim, porque j| William Shakespeare

afirmava: “que o ver~o escocês é o correspondente ao inverno da Europa do Sul”. E l| tinha as suas razões para

pensar assim…

Gostei muito e também de visitar Glasgow. Tinha na minha cabeça, que seria uma cidade típica da chamada Era

Industrial. Com muito bet~o armado e guindastes por todo o lado. E de facto o bet~o est| presente. Os guindas-

tes também e s~o ali particularmente celebrados. Contudo esta cidade tem um centro histórico magnífico. E é

também muito interessante de ser calcorreada. Se eu tivesse tido tempo, teria visitado mais algumas coisas por

l|. Às vezes tenho pena de n~o dispor desse mesmo vagar. Poder perder-me { vontade nessas ruas, para depois,

e com calma, encontrar de novo o espaço conhecido e o conforto do que ali seria a minha casa. O “meu” Hotel.

Mas este desejo poder| ser realizado posteriormente, numa outra visita, feita necessariamente com outra dispo-

nibilidade.

Regressaríamos finalmente ao que foi ponto de partida. À bela e enigm|tica cidade de Edimburgo. A viagem esta-

va mesmo na sua recta final. Ali assistimos a um jantar com espect|culo incluso, onde muito nos divertimos.

Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?

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E cantamos senhores, com as nossas vozes vibrantes e em pleno e uníssono com aqueles homens dos Kilts. Que

por debaixo dos mesmos… usam cuecas. E eu vi, porque estava ali logo { frente. Essa de dizer que os homens

daquelas bandas, gostam de andar com tudo { dependura por debaixo das suas sainhas plissadas… é lenda. É um

mito urbano.

No último dia fomos visitar a capela de Roussilh~o. Que fica em localidade próxima a Edimburgo. E naquela capela

nós podemos conhecer o gatinho William, que também mora ali. Ele j| é t~o famoso que virou personagem princi-

pal de livros para crianças. E é também por isso, muitas vezes representado em bonequinhos de pelúcia e em ou-

tros materiais. E até mesmo em objectos de bijuteria. Eu ali perdi-me. Literalmente. É que eu ADORO gatos! E

aquele ali, que era gato t~o carism|tico, personagem principal de livros, dos meus queridíssimos livros, passeou-

se mesmo junto a todos nós. Com muita fineza. Com muito carisma. E eu tinha que lhe pegar. Tinha que lhe fazer

uma festa. E tinha que ser retratada ao pé dele. Só que n~o pude. Era proibido.

Tive um desgosto quase t~o grande, como aquele outro momento em que eu n~o pude entrar na Biblioteca de

Alexandria. Que ainda hoje me dói, só de pensar nele. Ver a Biblioteca no outro lado da estrada, separada de mim

por uma via onde perpectuamente se verifica um tr}nsito catastrófico! Que me podia matar, se eu tivesse tido a

ousadia de por um pé na estrada! Na vida, amigos, também existem alguns “espinhos” a lamentar…

Mas ali naquela capela do Roussilh~o, o importante era estar atento {s explicações do guia sobre o que levou o

magan~o do Dan Brawn a usar-se daquele espaço para ajudar a tecer a sua argumentaç~o relativamente { sua

teoria, a meu ver delirante, sobre tudo o que é que andou a fazer Jesus Cristo por c|. E nós ouvimos toda a expli-

caç~o. Eu estava era em simult}neo a fazer festas ao gato... Pois, quem j| teve oportunidade de ler o livro aperce-

beu-se que, e segundo a teorizaç~o do Dan Brown, Jesus Cristo n~o aprendeu somente a nobre arte presente na

honestíssima profiss~o de carpinteiro. Que aprendeu diligentemente, com o seu pai da terra. Nem andou somen-

te a pregar a palavra de Seu Pai Celestial, l| pela Palestina. Nem foi somente tentado pelo Capeta {s vezes todo-

poderoso l| no deserto. Cresci a ouvir dizer, que o diabo sai dos seus aposentos l| por alturas do dia de S. Bartolo-

meu… Nunca fiando, senhores!…

Viagem { Escócia

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Ao que parece, segundo o Dan Brown, Jesus Cristo passou algum do seu tempo livre a namorar. E até se casou, o

abençoado! Vejam l| bem! E depois teve descendência com a sua muito estimada e muito experimentada, Maria

Madalena. Passados alguns séculos, o vision|rio do Leonardo Da Vinci representou aquele t~o célebre, e agora

conhecido casal, na sua Última Ceia. Quase como se fora uma qualquer refeiç~o nupcial. É que os dois constam ali

na t~o célebre pintura. Juntinhos! Os dois que se apresentam com roupagem similar, a fazer pandent e no centro

da cena.

E seguindo ainda com a configuraç~o de toda aquela teoria “Browniana”, d| a entender que é a geraç~o em linha

recta de Jesus Cristo, quem actualmente governa o mundo. Só que na obscuridade. Devem ser eles até que de-

têm a propriedade do Santo Graal. Só espero muito sinceramente, é que o Donald Trump n~o seja um dos seus

numerosos tetranetos. Pelo menos, n~o é l| muito parecido com a figuraç~o de Cristo a que a Ele é habitualmen-

te associada. Mas j| passou tanto tempo, n~o é?… O Trump que n~o tem barba nem nada. Só um espanador na

cabeça. N~o tem um coraç~ozinho envolto em espinhos. Nem anda com o dedinho indicador no ar, a abençoar os

mais necessitados… bem, mas essa ultima parte eu acho que ele até anda. Só que é… é a ameaçar mexicanos. A

querer fazer muros, muitos e longuíssimos muros. E a ameaçar o mundo… Medo! Tenhamos todos, muito me-

do…

Sim, estou a falar daquele romance em voga h| uma dezena de anos a esta parte e que em Portugal usou como

título: O Código Da Vinci. E que fez com que o seu autor j| n~o se tivesse que preocupar mais, com o ganho do

“seu p~ozinho de cada dia”. E aqui, que me perdoem todos os admiradores do género, mas, o que ele fez foi ela-

borar previamente toda a sua efabulaç~o e depois procurar { sua volta tudo aquilo que a pudesse validar. À sua

vontade.

Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?

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E ent~o é “f|cil” poder dizer que uma qualquer capela escocesa, no caso a do Roussilh~o est| ligada a Paris, pela

mesma latitude. E com uma simbologia ali inscrita e idêntica { da cidade capital dos gauleses. Mas a mesma latitu-

de n~o dar| também a volta a todo o globo terreste? N~o existir~o inúmeras terras nessa mesma latitude, onde

dever~o existir outras tantas capelas, hospedarias e até cemitérios antigos? Pois, mas foi ali que o Dan Brown de-

cidiu pousar. E encontrar o seu fio condutor. Quem sabe se até j| estava com um gr~ozinho na asa? É que o uís-

que dali também é muito bom. A capela é interessante, sim. Gostei de a visitar. Devia era de ser vista pelo que ela

é e n~o por aquilo que o Dan Brown se usou e da mesma se aproveitou. E desculpem-me mais uma vez todos os

apreciadores do género: Mas estou convencida que aquele gato tem feito mais pela literatura, e pela motivaç~o

da mesma, que o danado do Dan Brown. O gato existe, vive ali, é autêntico, mia e é bastante simp|tico e amisto-

so. E inspirou ainda muita da literatura infantil local. É personagem apreciada por muitas crianças. Que gostar~o

de ouvir outros a ler as suas histórias, continuar eles próprios a ler e no fim, preferencialmente, procurar de per si,

novas referências liter|rias. Podendo ser, desde os tempos mais imemoriais da vida de qualquer um. Chama-se

William, o t~o simp|tico gatinho em homenagem ao que é (para mim e para milhões de pessoas) considerado o

maior dramaturgo de todos os tempos: o William Shakespeare.

O Dan Brown escreveu? Escreve, escrever|, e entretém. Faz passar o tempo e depois?… muitas teorias v~o surgir

depois da dele. Valha-nos para isso a Sacrossanta da Imaginaç~o.

Pelo exposto, posso dizer que n~o fotografei o gato. Foi-me proibido. Também n~o me fotografei ali. Nem nin-

guém. Só um qualquer ser mais afoito. É que (e ao que parece) aquele é solo sagrado. Pelo menos para os nume-

rosos “Danbrowlianos” que ali vêm { procura de um verdadeiro man| para a continuaç~o das suas existências,

mergulhadas perfusamente em teorias da conspiraç~o. Mas eu encontrei o gato fotografado devidamente na In-

ternet. E aqui vai ele. Digam l| que n~o é lindo?

Nota: Nesta fotografia, o gato ainda estaria na sua adolescência. Possivelmente a atravessar uma muito pouco problem|tica puberdade. Actualmente

est| muito mais charmoso. Andar| é j|, pela meia-idade…

Viagem { Escócia

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Da viagem fica-me para sempre na retina, aqueles magníficos e verdes campos onde se apascentavam com a mai-

or das tranquilidades, n~o só gado bovino, como gado ovino. Em todas aquelas colinas verdejantes. Campos

imensos de cereal. De mostarda. Com as suas serranias, onde também constavam portentosas e inúmeras gies-

tas, de um amarelo absoluto. Divino. Noutros lados estavam presentes algumas quedas de |gua. Noutros sítios

ainda era presente alguma neve. E as estradas? Estreitas quanto baste. É que por ali n~o existem auto-estradas. A

populaç~o é muito pouco numerosa. E as estradas existentes d~o bem para todas as necessidades. E depois exis-

te aquele fenómeno de ser terra que no ver~o tem o seu Sol { meia-noite e o seu despontar novamente {s três da

manh~. No inverno dar-se-| justamente o contr|rio. Com dias muito diminutos. E aí n~o ser| mesmo nada agrad|-

vel de estar. Mas eu fui l| quase no ver~o. E no último dia da estadia em Edimburgo, fui dar uma voltinha sozinha,

como eu também muito gosto, l| pelas quatro e meia da manh~. Quando j| era pleno dia. J| com muitas pessoas

a circular na via pública. E também com muitos idosos a praticar o seu jogging.

Agora relativamente { primeira frase. A que deu início a este meu relato, tenho a dizer que foi proferida pelo

grande e celebérrimo actor Sean Connery. Sim esse mesmo que t~o bem fez de agente 007 como de frade medie-

vo/policial investigador e delator dos crimes daquele até ali, t~o insuspeitado convento. Naquele que foi um mui-

to bem conseguido filme inspirado também num magnífico livro: O Nome da Rosa do j| saudoso Umberto Eco.

Para quem n~o sabe, este belíssimo romance foi inspirado numa lindíssima abadia austríaca. A Abadia de Melk!

Para quem n~o conhece é obrigatório conhecer!

Sim esse belo e muito completo actor (ainda aos dias de hoje, pois a idade só lhe trouxe charme acrescido), con-

some p~o, mas no seu estado líquido. Consubstanciado naquela bebida mais ou menos dourada (consoante o seu

processo especifico de fabricaç~o) que é o uísque. Essa bebida é conseguida graças { fermentaç~o do cereal e

depois {s suas posteriores e muito apuradas destilações. O processo é complexo mas foi-nos amplamente de-

monstrado em duas destilarias que tivemos oportunidade de visitar. No primeiro est|dio de todo aquele proces-

so, consegue-se a cerveja. E com o procedimento de todo aquela execuç~o vai-se conseguindo o uísque, que gra-

dativamente vai obtendo maior grau alcoólico. E estivemos ent~o, todos lampeiros, em duas provas de uísque. Eu

j| havia participado em tempos em uma prova de vinhos. Mas de uísque nunca. E gostei também muito de ter ti-

do esta experiência. Descobri que do assunto até j| conheço alguma coisa. J| tenho para o mesmo alguma sensi-

bilidade. É que os uísques n~o s~o todos iguais, conforme t~o bem ali nos foi referido.

Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?

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E depois para o fim, fica sempre o melhor. O mais compostinho. Como muito bem se diz na gíria, para o fim ficar|

sempre: “A melhor pomada”… Eu ressalvo aqui o uísque Scapa. J| dele tivera oportunidade de ouvir falar, mas

que até ent~o nunca havia provado. Esse foi particularmente do meu agrado.

Nota: Trouxemos todos, um copinho de recordação! Os mais saudosistas, e também todos aqueles que ainda não tiveram oportunidade

de lavar o copo, conseguem nos dias de hoje, aspirar ainda aquele magnifico aroma…

Acho que é sobejamente conhecido a ideia de que o verdadeiro apreciador de uma bebida alcoólica, n~o é quem

dela exagera: esses s~o os bêbados, é quem a bebida aprecia. É quem a bebida respeita. A bebida que é como em

tudo na vida: Deve de ser consumida com peso, conta e medida. Porque o que é demais… é moléstia. E qual é a

boa e mais elaborada refeiç~o que n~o é engrandecida com a deglutiç~o de um belíssimo copo de vinho?

E { noitinha quando o fim-de-semana se avizinha, n~o ser| de bom-tom, apreciar um belo uísque j| na sua adoles-

cência? Para aí j| com uns… doze anitos? Os mais requintados só gostam de uísque j| na sua maioridade. Do uís-

que que j| pode votar. Ora estar ali a beberricar sossegadamente tal bebida e a pensar na vida? Em boa compa-

nhia? A agradecer o facto de se ter uma vida digna de registo. Com coisas boas para serem recordadas. Podendo

ser, perspectivar j|, relatos a fazer, de viagens que se querem grandiosas. De viagens que se poder~o estar a

aproximar rapidamente... É que assim até a inspiraç~o vem mais depressa. E é mais prodiga. Digo eu… Sim, eu

aprecio uísque e recomendo. E o Sean Connery também…

Viagem { Escócia

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Nota: A desmistificação do que até hoje se considerava real, ajuda a compreender a descontração deste magnífico Sean, nas alturas em

que ele decide sair { rua e usar a sua “saia”.

Longas e excelentes vidas para todos vós. Com idílicas e muito proveitosas viagens…

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Agradecimentos:

O meu agradecimento primeiro vai para a Conceiç~o Carneiro. S~o dela os créditos de algumas das

fotografias aqui postadas. Ela que para além de brilhante fotógrafa é ainda uma excelente compa-

nheira de viagem. Muita saúde, Conceiç~o! E que venha a próxima…

Um muito obrigada também, ao meu precioso e dilecto amigo Jorge Gonçalves. Também aqui

consta uma sua muito graciosa fotografia.

Um agradecimento também dirigido ao Bruno e ao Clube que ele aqui representa: O Clube Galp.

Tem-me sido muito grata, a possibilidade de poder viajar para paragens, cada vez mais distantes…

Quanto {s outras representações iconogr|ficas aqui incluídas? Pois foram gentilmente roubadas { Internet. Espe-

ro muito sinceramente é que a família do gato, n~o me venha exigir avultada indeminizaç~o.

Nota adicional: Para mim só faz sentido escrever com a grafia correcta, isto é: antes da utilização do famigerado

Acordo/Aborto Ortogr|fico.

E…

DIVIRTAMSEMAZÉ!

Celeste Silveira

Viagem { Escócia

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No passado dia 3 de junho realizamos voluntariado no }mbi-

to social do Clube Galp, na entrega de sopa a sem abrigo.

Foi uma experiência bastante gratificante, pois ensinou-nos

a crescer como pessoas e a olhar para a vida de uma forma

diferente.

N~o fazíamos ideia de que havia tanta pobreza e fez-nos

alguma confus~o como pode haver tanta gente a viver em

condições t~o míseras quando h| pessoas que têm mais do

que conseguem utilizar.

Fez-nos confus~o como pode haver tamanha desigualdade.

S~o pequenos gestos que podem mudar a forma como as

coisas funcionam, como a vida funciona. Ninguém pode mu-

dar o mundo sozinho e se toda a gente tivesse a oportuni-

dade de realizar esta experiência certamente de que o mun-

do seria um lugar um pouco melhor.

A mudança começa em nós mesmos e

esses valores ser~o transmitidos a

quem nos rodeia.

Queremos agradecer ao Clube Galp

por esta oportunidade.

Foi sem dúvida bastante reveladora e

gratificante.

Ana Bertelo e Tiago Miguel

Apoio a Sem-Abrigo

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www.clubegalpenergia.com 27 # 230 junho 2016

Dia 28 de junho, 21 horas, e uma expectativa muito grande

no MEO Arena em Lisboa.

A banda ainda n~o tinha começado o seu espet|culo, mas

a energia no recinto era contagiante, n~o fosse a celebra-

ç~o dos 50 anos de carreira de uma das maiores bandas

que o rock j| viu!

E ao fim de mais 20 minutos de espera, eis que explodem

as colunas com o som vibrante das guitarras e bateria! Cai

o pano, j| característico com o símbolo dos Scorpions, e os

5 membros ali se apresentam em grande.

A vivacidade de jovens de 20 anos é bem presente, o que

é de louvar para quem j| conta cinco décadas de carreira.

Foi a primeira vez que assisti a um concerto da banda, e

qual o meu espanto ao perceber que a voz do Klaus

(vocalista da banda) é igual {s músicas ouvidas no youtu-

be, spotify, ... independetemente da idade da música.

Nem o facto de o baterista ser diferente tornou o show me-

nos apreciado.

Posso mesmo dizer que foi o 2º melhor concerto que assisti.

Superaram qualquer expectativa, por mais alta que fosse.

O “rock est| vivo”, foi o que comentei com a minha compa-

nheira ao som de Dynamite. Pude saltar e cantar ao som de

Big City Nights, Rock You Like a Hurricane, ou comover-me a

ver o recinto totalmente escuro, só com um foco no vocalis-

ta, e as luzes dos telemóveis, ao som de Wind of Change ou I

Still Loving You.

Queria agradecer ao Clube Galp por dar aos seus Associados

a oportunidade de assistir a espet|culos como estes (a pre-

ços mais razo|veis), permitindo a criaç~o de memórias du-

radoras (pelo menos, que durem 50 anos!).

Bruno Félix Carvalho

Scorpions - O rock est| vivo!

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Realizou-se, nos passados meses de junho e julho, três

turnos de mais uma ediç~o do Basketball Camp Sérgio

Ramos, dirigido a crianças e jovens, de ambos os sexos,

com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos, reple-

tos de basquetebol, jogos, muita divers~o e visita de con-

vidados especiais.

Este campo afirma-se como um espaço de iniciaç~o e

aperfeiçoamento na modalidade de basquetebol, onde

os praticantes aprendem e desenvolvem as técnicas mais

importantes da modalidade, com especial incidência na

técnica fundamental que determina o sucesso no jogo – o

Lançamento – ao mesmo tempo que aprendem a coope-

rar, a respeitar os outros, a ser autónomos e criativos, a

desenvolver a autoestima, a confiança e a terem uma ati-

tude positiva perante os problemas e dificuldades que

surgem durante um treino ou competiç~o.

Foram semanas de muita divers~o que, a avaliar pelas

opiniões recolhidas, certamente ficaram na memória dos

pequenos participantes.

4º Basketball Camp Sérgio Ramos na Escola Secund|ria Gil Vicente