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1 My Camp
2 Ensaio Geral Solid|rio: Carnaval
3 Aveiro 2015
5 Campeonato Nacional Karting
7 Campeonato Regional de Pesca
9 Ação de SoliDARiedade
10 Viagem { Escócia
27 Scorpions: O rock est| vivo!
28 Basketball Camp Sérgio Ramos
O My Camp para além de ser muito radical e cheio de adrenalina também
tem monitores fant|sticos, energéticos e simp|ticos. O convívio é uma
das melhores partes, desde os espaços livres, como o alpendre onde se
dança e canta, ao p|tio onde se conversa e se escuta os monitores a to-
car instrumentos.
Relativamente {s refeições, a única crítica menos positiva era o sabor da
|gua, sendo a melhor parte desta altura do dia os hinos e c}nticos que
ento|vamos {s refeições. Mas o melhor de tudo eram as diversões que
tínhamos { nossa disposiç~o, como a escalada, a bóia aqu|tica, as cano-
as, o baloiço 3D, o slide, a equitaç~o e muitas mais diversões cheias de
adrenalina.
Depois de um dia, que era sempre preenchido de atividades, descans|va-
mos na piscina. O facto de ser um pouco pequena nunca impediu que
n~o houvesse divers~o. Depois da última atividade do dia, descans|va-
mos nos bungalows, que embora não sendo muito grandes, tinham umas
camas muito confort|veis.
Gostei muito desta experiência, de ter tido a oportunidade de ter feito
imensas coisas e conhecido pessoas novas.
Até para o ano My Camp!
David Carias Pinto Costa
Destaques A minha experiência no Campo de Férias
My Camp
21 out - Solidariedade: Aç~o de Rua
22 out - Nelson Freitas
22 out - Bowling feminino na Beloura
22 e 23 out - Fase Final do Campeonato Nacional Interno em Futsal Masculino
29 out - Futebol de Onze: Veteranos
30 out - Um Dia … no ZOO de Lisboa
04 nov - Solidariedade: Aç~o de Rua
o5 nov - Les Ballets Trockadero de Monte Carlo
05 e 06 nov - Final Nacional do Campe-onato Interno de Pesca Desportiva
11 nov - Mariza no Coliseu
Próximas Iniciativas
www.clubegalpenergia.com 2 # 230 junho 2016
J| nos temos vindo a habituar {s
ações de Solidariedade desenvolvidas
por parte do Clube Galp.
E foi com um enorme prazer que fui
assistir a este espet|culo, um espet|-
culo com um objetivo muito especial,
o objetivo de angariaç~o de fundos
para a Casa da Criança de Tires.
A Casa da Criança de Tires acolhe cri-
anças, filhas de reclusas. As |reas de
intervenç~o desta casa s~o o acolhi-
mento terapêutico; a intervenç~o so-
cial e familiar; o acompanhamento
psicológico; o acompanhamento psi-
copedagógico e a socializaç~o das
crianças residentes.
Todos estes pontos s~o boas razões
para se ajudar e contribuir para a or-
ganizaç~o deste tipo de eventos.
Para além de se ir com o coraç~o
cheio devido { boa causa em que o
espet|culo se insere, fic|mos ainda
mais encantados com o que nos foi
apresentado.
Este espet|culo foi inspirado no Car-
naval dos animais, o qual teve a dire-
ç~o e coreografia de Victor Hugo Pon-
tes, onde se questiona a m|scara, o
fingimento, a mentira, a peripécia
através de animais e seres imagin|rios
que questionam os sentimentos hu-
manos.
Foi um momento muito bem passado
e agradeço ao Clube por nos desper-
tar para estes eventos com cariz soli-
d|rio, os quais muitas vezes me pas-
sariam despercebidos.
Marlene Pereira
A Direç~o do Clube Galp - Núcleo Cen-
tro vai proceder ao sorteio, entre os
seus Associados, de três bilhetes du-
plos para a performance de Rui Mas-
sena, a 2 de dezembro próximo, no
Coliseu dos Recreios de Lisboa.
Ensemble é o mais recente projeto de
Rui Massena, que se tem igualmente
afirmado como pianista e que chegou
ao primeiro lugar do top de vendas
nacional.
Agora Rui Massena prepara-se para
subir a fasquia com um concerto no
Coliseu dos Recreios de Lisboa e …
caso seja Associado do Clube Galp e
queira candidatar-se a ser um dos
contemplados com um dos três bilhe-
tes duplos disponíveis deve enviar,
até ao final do dia 10 de novembro
próximo, um mail para o endereço
“Clube GalpEnergia – Secretaria” ou,
através do telefone 21 724 05 32
(extensão interna 10 532), contatar
diretamente a Secretaria do Clube
Galp - Núcleo Centro.
Ensaio Geral Solid|rio Carnaval
Sorteio Rui Massena
www.clubegalpenergia.com 3 # 230 junho 2016
Mais um passeio do Clube Galp – Nú-
cleo Centro, desta vez de três dias por
terras do sal, bacalhau, moliceiros e
da Vista Alegre.
Com um programa muito intenso,
saímos de Lisboa e rum|mos em dire-
ç~o a Ílhavo para uma agrad|vel e
surpreendente visita ao Museu do
Bacalhau, onde pudemos observar
como é produzido o sal de modo arte-
sanal, com uma flora e fauna únicas,
mantendo vivas as tradições desta
atividade. Mais tarde pudemos ver
tudo isto nas próprias salinas que fo-
mos visitar e onde tivemos oportuni-
dade de ver e comprar a flor do sal .
Seguimos para a Vista Alegre e aí pu-
demos n~o só apreciar as lindas peças
em loiça, como também adquirir pe-
ças da f|brica e de Bordalo Pinheiro.
Rumo a Aveiro, passamos pela Costa
Nova apreciando a ainda resistente
fachada das casas típicas que lhe d~o
uma identidade própria.
Fant|stica a visita ao Navio-Museu
Santo André, com enormes porões
que levavam mais de mil toneladas de
bacalhau.
Depois de uma visita { F|brica do Do-
ce de Ovos Moles, onde pudemos
provar e também comprar este delici-
oso doce típico de Aveiro, fizémos um
belo passeio pelos seus canais a bor-
do dos típicos moliceiros ainda com
oportunidade para ouvir Fado.
Vista geral pela cidade universit|ria e
Sé, e depois paramos cerca de uma
hora na Mata do Buçaco para sentir-
mos o sabor de uma sombra fresca,
histórica e com mais de 100 hectares.
No regresso ainda tivemos oportuni-
dade de almoçar um belo de um lei-
t~o assado.
Chegamos a Lisboa com a certeza de
um passeio cheio de coisas novas que
aprendemos e de excelente convívio
entre os participantes.
José Bregante
Aveiro 2015
www.clubegalpenergia.com 4 # 230 junho 2016
O Campeonato Interno de Pesca Des-
portiva, do ano de 2016 do Clube Galp
- Núcleo Centro, teve o seu início no
passado dia 4 de junho.
O Campeonato Interno é composto
por quatro provas e, no final, os pri-
meiros oito classificados ficam apura-
dos para representar o Núcleo Centro
numa final nacional a ser discutida
entre os três núcleos - Norte, Centro e
Sul - do Clube.
Esta primeira prova foi disputada em
Ribeira de Raia, em Cabeç~o, na zona
da pista nova, onde um excelente dia,
apenas um pouco prejudicado pelo
vento, proporcionou algumas boas
pescarias atendendo tratar-se do iní-
cio de época.
Um dia que, após algumas chuvas que
se fizeram sentir nos dias anteriores e
que proporcionaram alguma corren-
te, foi marcado por algumas dificulda-
des na aç~o de pesca.
No final das quatro horas de duraç~o
da prova, ganhou Filipe Bertelo com a
excelente captura de 5,880 kg de car-
pas, barbos e pimpões.
Em segundo lugar classificou-se José
Cruz com 4,900 kg e em terceiro Fran-
cisco Mouro com 3,720 kg, como o
atesta a tabela abaixo evidenciada.
Esta ribeira tem características muito
próprias, pois oferece a possibilidade
de capturar variadíssimas espécies, e
é marcada por surgirem também fre-
quentemente alguns bons exempla-
res. Est| também prevista vir a ser
palco da calendarizaç~o para o Cam-
peonato de 2016 da Associaç~o de
Pesca de Lisboa ARCPD.
Esta prova teve a participaç~o de tre-
ze pescadores, todos conseguiram
capturar peixe e a classificaç~o final
foi a seguinte:
O Rafael adorou a semana que pas-
sou no Ocean|rio.
Gostou muito das exposições que visi-
tou no Pavilh~o da Ciência, das ativi-
dades, desde o tubar~o-martelo {
raia-manta (a sua preferida ), pas-
sando pelo pinguim-saltador de ro-
chas, todos os animais s~o muito im-
portantes e bonitos, mas o que mais
gostou foi do passeio de barco e tele-
férico.
Diz que foi fant|stico e … queria
mais!
Fez muitos amigos novos e foi uma
experiência a repetir sem dúvida.
Obrigado pela radiante experiência
e j| agora podiam fazer este tipo
de atividades para os grandes tam-
bém!
Dora Bai~o
Campeonato Regional do Núcleo Centro de Pesca Desportiva
Férias Debaixo de Água 2017
www.clubegalpenergia.com 5 # 230 junho 2016
No passado dia 18 de junho decorreu a
final do Campeonato Nacional de Karting,
no kartódromo de Évora, com a presença
de Associados dos três núcleos do Clube
Galp, cujos Associados foram classificados
para a Final Nacional através de eliminató-
rias locais.
Manh~ solarenga, em que até os menos
matutinos compareceram { hora combi-
nada com vontade de dar g|s e pôr { pro-
va a sua rapidez e consistência.
Após a chegada ao kartódromo, iniciou-se
a interaç~o entre os Associados, em que
surgem as primeiras observações e an|li-
ses do circuito.
Após todos se equiparem e prepararem
para a corrida, existiu um pequeno brie-
fing sobre as regras de segurança da pro-
va e de como conduzir um kart, para que
tudo corresse dentro da normalidade e
todos se divertissem sem ninguém se ma-
goar.
Depois cada um foi para o respetivo kart e
deu-se início aos treinos livres e cronome-
trados com a duraç~o de 15 minutos. A
vontade de se andar o mais rapidamente
possível para tentar arrancar da frente da
grelha ainda gerou algumas saídas de pis-
ta, especialmente na fase inicial em que
v|rias abordagens {s curvas foram experi-
mentadas.
Formada a grelha, deu-se o início da corri-
da com a duraç~o de 30 minutos.
De salutar o arranque, que apesar de ser
uma altura em que todos tentam ganhar
posições, n~o existiram incidentes a assi-
nalar.
Assim se manteve ao longo da prova,
mesmo com diversas ultrapassagens a
tomarem lugar.
O ritmo desta manteve-se elevado e exis-
tiram algumas trocas de posições nos
degraus mais baixos do pódio.
No final, em 1º lugar encontrava-se Pedro
Guedes (vencedor da 2ª eliminatória),
seguido de Rui Pereira (Clube Norte) e
Tiago Barreiro (vencedor da 1ª eliminató-
ria).
No final, o pódio acabou formado por
todos os participantes que estiveram pre-
sentes e espelhou o bom ambiente vivido,
dentro e fora de pista.
Texto elaborado pelo
Associado Pedro Guedes
Final Nacional do Campeonato de Karting
www.clubegalpenergia.com 6 # 230 junho 2016
Depois da época 2014/2015 n~o ter corrido da melhor forma, uma vez que os objetivos da equipa n~o foram alcançados, foi
com enorme vontade de reverter os estragos, e até com alguma ansiedade, que se preparou e pacientemente se esperou
pela nova temporada, cujo objetivo, n~o poder| ser outro do que levar a equipa novamente para os campeonatos nacio-
nais, que é o seu “espaço” natural.
Depois de um inesperado adiamento da 1ª prova devido {s intensas chuvas de maio que tornaram o local da prova - Ribeira
de Raia, em Mora - impratic|vel, foi preciso esperar pelo dia 5 de junho para que o campeonato finalmente arrancasse ten-
do como palco a Ribeira de Raia, j| n~o em Mora, mas na pista nova de Cabeç~o. Esta mudança de local levou a equipa a
alterar a sua planificaç~o, obrigando-a a um treino no s|bado que antecedeu o dia da prova.
Com apenas quatro equipas em competiç~o, foi com a natural e fundada ambiç~o de serem campeões regionais de clubes,
que os pescadores do Clube Galp se apresentaram na pista de Cabeç~o, tendo o treino da véspera sido muito útil no sentido
de ajudar a definir as opções de pesca para o dia seguinte.
Assim, salvo alguns pesqueiros com caraterísticas muito específicas, a estratégia passaria por apostar, na fase inicial da pro-
va, na pesca { inglesa entre os 40 a 50 metros de dist}ncia, com uma engodagem { base de farinha, completada por bolas
de asticot colado, pois as espécies a privilegiar seriam os pimpões e as carpas. Em funç~o disso, o isco que parecia funcionar
melhor para estas duas espécies era a minhoca, especialmente para os pimpões.
O grande problema nesta pesca, era evitar o ataque permanente das ablettes, pois tanto o asticot colado como engodo de
farinhas atraem as ablettes, especialmente ativas e numerosas nalgumas zonas da pista.
H| medida que a prova foi decorrendo, começava a ser perceptível que o peixe começava a entrar na denominada pesca {
francesa, pesca feita aos 13 metros de dist}ncia da margem. Estando esta possibilidade j| prevista, foi com naturalidade que
a equipa se adaptou { situaç~o, começando a pescar com a ”roubaisienne (pesca { francesa)”. Estava ainda previsto, caso a
pesca se revelasse mais difícil que o esperado, apostar na pesca {s ablettes. Mas esta, seria sempre uma opç~o de último
recurso.
Num rio que apresentava uma corrente bem acima da média para esta altura do ano, a apresentaç~o do isco revelava-se um
fator muito importante no êxito da pesca, obrigando a montagens um pouco mais pesadas e fechadas (o chumbo mais con-
centrado) que o habitual, pois de outra forma era difícil conseguir provocar o toque dos peixes.
Campeonato Regional do Centro de Pesca Desportiva
www.clubegalpenergia.com 7 # 230 junho 2016
A pesca acabou por decorrer quase como previsto, inclusive a s~ concorrência e competitividade dos advers|rios. No entan-
to o maior advers|rio, e que n~o estava de todo previsto, e que, efetivamente, podia ter estragado toda a estratégia, foi um
manto de algas/ervas que cobria grande parte da superfície da massa de |gua e que impossibilitou a pesca em muitos pes-
queiros durante um largo período de tempo. Felizmente, aquele que costuma ser, quando em doses exageradas, um dos
grandes inimigos dos pescadores, o vento, apareceu e conseguiu empurrar o manto de ervas para outras “paragens”.
Com algumas dificuldades (advers|rios) e contratempos (o vento e as ervas/algas) a equipa acabou por cumprir o seu obje-
tivo : 1º lugar. No entanto, num campeonato com poucas equipas, é natural que a luta pelo título dure até { última prova em
setembro. Apenas se venceu a 1ª batalha e apenas com um ponto de vantagem sobre a equipa 2ª classificada.
Manuel Aboim
Foi no domingo, 12 de junho, que a nossa equipa de pesca desportiva de |guas interiores se deslocou { pista de pesca velha
de Cabeç~o para participar na segunda prova do Campeonato Regional de Clubes da ARCPD.
Sob um sol convidativo { pr|tica desta modalidade, e após o sorteio dos pesqueiros, todos os pescadores se dirigiram para
os seus pesqueiros para iniciarem a montagem do material necess|rio para as 4 horas de prova que se avizinhavam de gran-
de luta e persistência.
A nossa equipa representada por 5 elementos (divididos por 5 sectores), ao fim do tempo regulamentar, conseguiu manter-
se no comando classificativo deste Campeonato de Clubes.
Nesta prova foram conseguidos um total de 10 pontos, que foram compostos pelas seguintes classificações: dois primeiros,
um segundo e dois terceiros lugares.
A 25 de setembro a nossa equipa ter| a sua ultima prova para este campeonato, na qual ser| apurado o Campe~o Regional
de Clubes de 2016. Desta feita iremos para a pista de Mora.
Campeonato Regional do Centro de Pesca Desportiva
ARCPD - Campeonato Regional de Clubes 2016 2ªprova: Ribeira de Raia, Cabeção
www.clubegalpenergia.com 8 # 230 junho 2016
Manh~ de domingo, em pleno mês de junho, amanhecer nas docas de Setúbal para mais uma pescaria na compa-
nhia dos meus habituais companheiros.
Todos embarcaram, pelas 6 horas da manh~ e fomos em busca dos pesqueiros para mais uma atividade de pesca
t~o do nosso agrado. No final da manh~, a merecida caldeirada de peixe para confortar o estômago, a qual estava
deliciosa como de costume.
Pelas 17:30h regressamos ao local de partida, satisfeitos por esta atividade e j| a desejar o regresso para mais ini-
ciativas deste género, pelo que deixamos o nosso pedido { Direç~o do Clube Galp – Núcleo Centro para a promo-
ç~o de mais datas durante o 2º semestre do ano.
ARCPD - Campeonato Regional de Clubes 2016 2ªprova: Ribeira de Raia, Cabeção
Pesca de Mar Embarcada - Setúbal,26 junho 2016
www.clubegalpenergia.com 9 # 230 junho 2016
Início de noite de sexta-feira, e l| est|vamos nós na Secretaria do Clube Galp para a preparaç~o de mais uma saí-
da de rua. Tínhamos as sopas, p~o, fruta, leite, |gua e bolachas.
E l| fomos, pelas 20:30h rumo ao Saldanha, local de primeira paragem onde nos aguardavam mais de quatro de-
zenas de pessoas, que desde logo agradeceram a nossa presença.
Continu|mos pelas ruas de Lisboa, no nosso habitual trajeto em que vamos j| sendo conhecidos por quem l| per-
manece diariamente e nos pede para passarmos com mais frequência.
Foi uma noite longa, que acabou pelas 00:30h, deixando-nos a sensaç~o de miss~o cumprida.
Dentro de 15 dias l| estaremos novamente para mais uma atividade de Solidariedade.
Realizou-se, no passado dia 4 de junho, a segunda ediç~o do festival ao ar livre Holi Summer, no Holi Park em Al-
c}ntara.
Tal como no ano passado, o sucesso desta iniciativa foi enorme. Entre as 15 {s 22:30h, a animaç~o esteve a cargo
de conhecidos DJs e artistas nacionais, acompanhados por HoliBlasts de pó colorido numa enorme produç~o mul-
timédia e com muitas surpresas { mistura.
Cada bilhete adquirido concedia o direito a dois
sacos de pó colorido (entregues na entrada) e a
uma bebida de oferta que podia ser consumida
nos v|rios stands de comida e bebidas existentes
no Holi Park.
Aç~o de Solidariedade
Holi Summer - O Ver~o mais colorido de sempre
www.clubegalpenergia.com 10 # 230 junho 2016
Gosto muito de viajar. É um facto. E gosto cada vez mais, de sair para fora da Europa. É outro. E absolutamente
incontest|vel. E a ter de viajar pela Europa, convém que seja para uma sua qualquer insularidade. Pelo que desta
vez o meu destino foi justamente… a Escócia.
A viagem decorreu entre o dia 9 e o dia 18 do passado mês de junho. Éramos vinte e dois. E mais os profissionais
de serviço perfazíamos os vinte e quatro. Os grupos pequenos s~o encantadores. Existem para que tudo se faça
com mais naturalidade, n~o haja grandes demoras. Sim. E correu tudo bem. Pelo menos para mim. As pessoas
eram participativas e respeitadoras da din}mica do grupo.
O início do passeio dar-se-ia na granítica cidade de Edimburgo. Capital do país. E nada melhor do que começar pe-
lo seu castelo altaneiro, construído que foi em cima de um vulc~o, necessariamente extinto. Aquele edifício em-
blem|tico vê-se por todo o lado, j| que est| solidamente edificado num dos pontos mais altos da cidade. E é refe-
renciado como parte importante da história do país, representado até em muitas obras escultóricas e documen-
tos oficiais, como é o caso de selos e em papel-moeda.
Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?
www.clubegalpenergia.com 11 # 230 junho 2016
O castelo tem no seu interior inúmeras salas detentoras de m|ximo interesse, onde n~o faltam exposições de ma-
terial bélico mas também outras demonstrações onde n~o faltam referências { vida local. É evidente que os Acon-
tecimentos Históricos também ali n~o foram esquecidos.
À tarde, a romagem foi para a Catedral de St. Giles. Que é como quem diz: Catedral de Santo Egídio. E por l| pres-
ta-se culto a Cristo h| para cima de novecentos anos. O espaço é belíssimo, escultoricamente ele muito rico, é ain-
da melhorado com presença de belíssimos painéis de vitrais, que oferecem aquele espaço uma beleza única e al-
go mística. Muito propícia a quem para l| v| rezar. Gostei muito de me deambular por aquele espaço. Mas a ilumi-
naç~o conseguida através de belíssimos vitrais é algo omnipresente um pouco por toda a Escócia. O que potencia
a nossa admiraç~o e ajuda a manifestar o nosso bem-estar ao passear por todos aqueles muito inspiradores espa-
ços.
O dia seguinte seria dedicado { visita de St. Andrew, que é a cidade universit|ria mais antiga da Escócia. Em tem-
pos foi igualmente considerada como a capital eclesi|stica. E n~o nos é estranho o facto de que os ambientes que
se pretendem sacrossantos, onde as pessoas se consagram { religi~o maioritariamente, andarem sempre de m~o
dada com a muita obtenç~o e difus~o de conhecimento. O ambiente era a isso propício. As cores das construções
para o acastanhado. O ambiente enublado, com quedas parciais de chuvas que aparentemente tendiam a que ti-
véssemos que apressar o passo. Contudo, a chuva também fazia parte do ambiente. O ambiente que nos trans-
põe para outras épocas, de gente com outras velocidades, onde o uso da chamada “tecnologia de ponta” n~o era
a constante do que se verifica actualmente. Onde, regra geral, as pessoas est~o sempre muito preocupadas em
estar conectadas ao mundo, com o que deixaram para tr|s… E depois, correm o risco de n~o reparar naquilo que
no momento o cerca, que é novo e que logo de seguida, j| n~o far| mais parte da sua realidade. L| respirei num
domingo, a tranquilidade de um espaço onde a tradiç~o é uma constante. Onde as pessoas que ali costumam per-
manecer, j| l| n~o estavam. As férias eram naquele junho j| uma realidade. E depois tratava-se de um fim-de-
semana. Contudo, e inexplicavelmente, era-me sugerido todo o seu bulício, com todas as suas cores e possíveis
trajectos. Pelo menos para mim, foi.
Foi l| igualmente que os príncipes mais famosos do Reino Unido se conheceram. Refiro-me aos que, pelo menos
tudo indica, ir~o ocupar o lugar da actual e ainda muito din}mica rainha. Isto é, se a Rainha n~o for imortal.
Viagem { Escócia
www.clubegalpenergia.com 12 # 230 junho 2016
Os príncipes a que me refiro s~o o William e a Kate. Que se conheceram quando os dois por l| ainda andavam a
estudar. Foi então l| que se deu a primeira chamada de atenção de um para com o outro. E onde se presume que
tivesse ocorrido a famosíssima química do amor. N~o me custa a imaginar aqueles espaços, como passíveis de
serem os mesmos, que assistiram ao momento em que se deu o primeiro olhar, assim, olhar de apetecer, a pri-
meira carícia, o primeiro beijo… Disseram-nos l| que v|rios s~o os espaços comerciais, que atribuem para eles, a
ocorrência de todos esses acontecimentos. O que é facto é que a coisa resultou e deu-se. E até j| existe descen-
dência.
Ali o ambiente de per si, levou-me ao século passado, não sei muito bem porquê. Naquele local, parecia-me que a
mais desenvolvida tecnologia estaria deslocada. O ambiente era o rom}ntico, com as suas brumas, com as suas
sombras e com todos os seus segredos…
Foi também naquela cidade que se atribui o local do nascimento do golfe. É ali|s considerado por uns tantos, co-
mo o santu|rio daquele desporto. E naquele domingo, eram alguns os que por ali andavam a jogar. Ricamente
trajados com as roupagens da praxe, transportando consigo os famosos carrinhos dos tacos. Fiz-me ao retrato. E
fui mexer num dos tacos de um jogador que por ali estava, um bocadito mais afastado desses seus t~o estimados
bens. O rapaz era giro, senhores! E até podia ser um grande campe~o. Mas eu n~o o conhecia de lado nenhum.
Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?
www.clubegalpenergia.com 13 # 230 junho 2016
E ele? Naturalmente preocupado com os seus “ricos” tacos, veio logo a correr para o local. E depois? De sorriso
amarelo, l| me concedeu a sua presença para a uma fotografia. Acho que esse “golfístico” ser, teria muito que
aprender com o nosso Presidente da República. Sempre t~o disponível para aparecer juntamente com as mais
variadas fronhas… E eu fiquei com mais uma história para contar, testemunhada num retrato. Naquele gigantes-
co campo de golfe mesmo ali, paredes meias, com o grande e muito gelado Mar do Norte.
Aberdeen revelar-se-ia também cidade muito charmosa. Banhada ela também pelo Mar do Norte. Nela desaguam
dois rios o Dee e o Don. Existe naquela cidade um claro contraste entre a parte moderna, onde os edifícios s~o
pintados com cores claras e alegres e a parte mais antiga, com os seus edifícios tradicionais onde a cor predomi-
nante é o cinzento-escuro. Os monumentos s~o interessantíssimos de ser visitados. Destaco a Igreja de St. Nicho-
las, que é considerada a maior igreja paroquial da Escócia e a Catedral de St. Machards, que durante a sua existên-
cia tem perdido e recuperado repetidamente, o seu estatuto de catedral.
O ambiente vivido nestas igrejas é muito reconfortante. De grandes proporções, elas s~o iluminadas também por
excelentes vitrais, (como j| aqui disse), que representam na maior parte das vezes, cenas de vida das mais varia-
das personagens Bíblicas. E se, como se sabe, n~o h| representaç~o de santos nas igrejas reformadas, ali eles s~o
amplamente representados nos vitrais. É que as igrejas, aquando da sua fundaç~o eram católicas.
Bem, nem faz muito sentido falar de edificações católicas por essa altura, j| que católicas, seriam todas. O termo
católico só adquire significado aquando da chamada Reforma. Os precursores seriam John Wycliffe e Jan Huss.
Que inspirariam um século mais tarde John Knox justamente na Escócia, que seguiu a chamada linha Calvinista. E
Martinho Lutero, na Alemanha e mais as suas 95 teses. Este último daria também nome { Reforma que protagoni-
zou.
Naqueles espaços de oraç~o também se ouvia música. Numa ou noutra igreja, jovens músicos, executavam de
forma brilhante, trechos musicais perspetivando naturalmente a continuidade da adoraç~o ao Divino. Recordo
particularmente a execuç~o de alguma música do magnífico Johann Sebastian Bach por parte de uma jovem. E
que maravilha, senhores! A música que era proveniente de um muito afinado cravo, onde as notas muito bem
conseguidas, acompanhavam ali todos os nossos passos.
Viagem { Escócia
www.clubegalpenergia.com 14 # 230 junho 2016
E ali quem n~o era devoto, corria sérios riscos de se vir a tornar. Ali, naquela Escócia granítica, chuvosa e fresca,
orientada para os seus ideais, para as suas lutas, mas também para todas as suas crenças. Ouvir ali o “Jesus, ale-
gria dos Homens”, fez-me acreditar, que no mundo n~o existem coincidências. E que aquela jovem sabia, que
aquela música celestial de Bach iria agradar (e muito) a uma outra Celestina, porém profana (mas agradecida) cri-
atura. Que por breves instantes, gostou de pensar que aquela cantata específica era tocada para ela. Só para
ela…
Seguir-se-ia a bela cidade de Inverness, que é a capital da regi~o das Terras Altas. Também ela muito interessante
de visitar. E num momento em que tivemos algum tempo livre, entramos para uma festa local, onde se dançava e
cantava a preceito… L| também se deveria beber o “belo” do uísque. Os menos escrupulosos talvez bebessem
cerveja. Esta cidade, também ela encantadora, foi calcorreada por mim com muito prazer. Nela tive oportunidade
de me passear por duas belíssimas pontes para peões. A vida social era ali ponteada pela presença de imensos
festejos de casamentos. E no hotel onde permanecemos e onde jant|mos, ocorria uma “despedida de solteiro”,
onde um jovem muito jeitoso envergava um minúsculo e muito revelador, vestidinho. E estava sentado naquelas
cadeiras muito altas e ao balc~o do bar. E que bela pernoca ele tinha, senhores?
Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?
www.clubegalpenergia.com 15 # 230 junho 2016
A propósito do matrimónio: sabiam que em tempos recônditos era usual, na Escócia, e aquando da cerimónia do
casamento, o padre dar um beijo nos l|bios da noiva? Ah pois era! Depois de tal inusitado (aos nossos olhos)
acontecimento, a noiva tinha a obrigaç~o de repetir o mesmo gesto com todos os seus convidados. E em seguida,
recolhia as ofertas monet|rias, para dentro de um vaso sanit|rio. Um vulgar penico. Esta situaç~o poder| { pri-
meira vista, parecer delirante, mas acontecia mesmo na realidade. Só restava mesmo, era desejar que o padre
fosse jeitoso. E que tivesse lavado os dentes.
Seguir-se-ia Thurso, a povoaç~o bem na costa do Mar do Norte, onde me passei por estreitos trilhos, ladeados
por arame farpado. L| dentro andavam pacientemente a alimentar-se, pesadíssimos e muito simp|ticos bovinos.
Num outro lado, j| na praia repousavam numerosíssimas gaivotas. E mais para o pé das |rvores, imensíssimos
corvos. E se eu começasse a bater palmas, eles voavam para ali todos ao molho. E foi o que fiz. Diverti-me tanto a
vê-los (naturalmente acordei-os pois j| era tarde) e a ouvi-los para ali a gralhar com toda a desenvoltura! E é uma
maravilha! Bem sei que no inverno d|-se precisamente o contr|rio, mas acordei os corvos l| para as onze da noi-
te, e ainda o Sol nem se havia posto.
As Ilhas Okney, também foram muito interessantes de ser visitadas, com as suas pontes, que ligam as ilhas umas
{s outras. A Ilha Soth Ronaldsay é a ilha que fica mais perto da costa continental escocesa. Aquelas eram para-
gens dos vikings, h| mais de mil anos atr|s.
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É também l| o lugar conhecido como a principal base naval da Gr~-Bretanha, durante as Primeira e as Segunda
Guerras Mundiais. Base entretanto encerrada no ano de 1956. Aqui o tempo estava glorioso. O Sol presente e a
chuva inexplicavelmente n~o se fez notar. Nós que j| t~o habituados est|vamos a ela. Sempre com os nossos
guarda chuvas e gabardinas!
Visitaríamos em outro dia o Lago Ness. N~o vi monstro nenhum. O lago até estava bastante calmo. J| em Portu-
gal, ouvi dizer que o Monstro se havia ausentado da Escócia. Que se havia dirigido { França para ir assistir ao Euro-
peu de Futebol. Mas eu acho que isso, foi só um boato…
Visitamos ainda a Ilha de Skye também ela muito interessante de ser visitada. É por l| que se conservam as mais
castiças tradições das chamadas Terras Altas. Por l| visitamos a povoaç~o de Armadale, mais o seu emblem|tico
Castelo. L|, assim como em muitos outros castelos, vimos todo um manancial de objectos associados { vida dos
nobres, também eles devidamente empobrecidos. É a crise senhores! Vai tocando a quase todos. Sim, porque na-
quelas paragens, os castelos s~o visitados, mas ainda est~o habitados pelos seus legítimos propriet|rios. Eles que
concedem a visita a algum espaço da sua residência, dez ou quinze salas, e habitam na restante parte, que, regra
geral é bastante maior que a que é visit|vel. Conseguem conservar assim a sua privacidade. E garantem algum
dinheiro que lhes permitir| ir ao mercado e abastecer-se de víveres.
E é muito curiosa a vida daquela gente. E estou a falar destes nobres específicos. Abrem as suas casas e deixam-
nos antever alguns capítulos próprios das suas existências. E muitas fotografias nós vimos dos casamentos ali
ocorridos. E de outros festejos de diferente tipologia. Famílias inteiras a sorrir no recato do seu lar. Ao pé da |rvo-
re de Natal, por exemplo. Junto { lareira… Naquele mesmo espaço onde nós entr|mos…
Ali vimos peças de tapeçaria, umas no fio, a necessitar de reparos, e outras mais bem conservadas. Algumas apa-
rentemente a precisar também de uma boa aspiradela. Ali também est~o presentes muitos quadros e algumas
peças escultóricas. Mas também visit|mos as cozinhas, necessariamente históricas, pois n~o estou a ver ninguém
na actualidade, a cozinhar naqueles espaços. Com t~o velhos utensílios. É que a vivência ali exemplificada, n~o
andaria muito longe da do século XIX, quando muito até { ocorrência da Segunda Guerra Mundial. As cozinhas
modernizadas desses nobres “pelintras”, devem estar l| mais para cima.
Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?
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No seu espaço reservado { n~o intrus~o da nossa coscuvilhice.
E o que também vimos bastante foram excelentes colecções de penicos. Pois, objectos que sendo úteis também
têm o seu lugarzinho na história. N~o creio é que os mesmos sejam ainda usados, mas em momento de afliç~o…
Gostei também muito de visitar os jardins. Por ali predomina o chamado Jardim Inglês. E est|vamos na Escócia.
Ali tem-se a clara noç~o de que inglês e escocês n~o s~o “coisas que se cozinhem l| muito bem”. Pelo menos na
mesma “panela”. A rivalidade entre eles é presente a todo o momento. E o Brexit só veio confirmar o que h| mui-
to j| se sabia. Mas estava eu a dizer, que o que define o Jardim Inglês é a colocaç~o das flores em bardo, sem ter
assim muita preocupaç~o com estilos ou geometrias absolutamente cumpridas. Ali as “minhas ricas e adoradas
flores” aparecem em perfus~o, aparentemente sem pedirem licença umas {s outras. E muita flor eu toquei. E mui-
tas outras eu cheirei, senhores! Apesar de ter sido advertida para que n~o o fizesse. É que corria o risco de respi-
rar com o aroma também uma abelha ou um moscardo qualquer. Mas o risco é algo que faz parte da vida, ou n~o
é? E de vez em quando nós temos que engolir com cada coisa…
A vida animal é pois ali também uma constante. Gostei de ver os gatos que considero particularmente distintos.
H| anos atr|s, quando visitei o Egipto, achei que os gatos egípcios eram de facto muito especiais. Com uma pos-
tura muito requintada. Achei-os lindos. Mas os gatos escoceses também n~o se ficam nada atr|s. Só lhes faltava
mesmo era um Kilt e falarem. O gato que consta no retrato seguinte, condescendeu em aparecer comigo.
Viagem { Escócia
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Mas n~o ficou l| muito agradado com a intrus~o a que foi sujeito. Consegue-se ver a sua cara de revolta. Mas no
fim, l| continuou a dormir, aproveitando a nesga de Sol a que teve direito. Sim, porque j| William Shakespeare
afirmava: “que o ver~o escocês é o correspondente ao inverno da Europa do Sul”. E l| tinha as suas razões para
pensar assim…
Gostei muito e também de visitar Glasgow. Tinha na minha cabeça, que seria uma cidade típica da chamada Era
Industrial. Com muito bet~o armado e guindastes por todo o lado. E de facto o bet~o est| presente. Os guindas-
tes também e s~o ali particularmente celebrados. Contudo esta cidade tem um centro histórico magnífico. E é
também muito interessante de ser calcorreada. Se eu tivesse tido tempo, teria visitado mais algumas coisas por
l|. Às vezes tenho pena de n~o dispor desse mesmo vagar. Poder perder-me { vontade nessas ruas, para depois,
e com calma, encontrar de novo o espaço conhecido e o conforto do que ali seria a minha casa. O “meu” Hotel.
Mas este desejo poder| ser realizado posteriormente, numa outra visita, feita necessariamente com outra dispo-
nibilidade.
Regressaríamos finalmente ao que foi ponto de partida. À bela e enigm|tica cidade de Edimburgo. A viagem esta-
va mesmo na sua recta final. Ali assistimos a um jantar com espect|culo incluso, onde muito nos divertimos.
Para quê comer o p~o, quando se pode bebê-lo?
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E cantamos senhores, com as nossas vozes vibrantes e em pleno e uníssono com aqueles homens dos Kilts. Que
por debaixo dos mesmos… usam cuecas. E eu vi, porque estava ali logo { frente. Essa de dizer que os homens
daquelas bandas, gostam de andar com tudo { dependura por debaixo das suas sainhas plissadas… é lenda. É um
mito urbano.
No último dia fomos visitar a capela de Roussilh~o. Que fica em localidade próxima a Edimburgo. E naquela capela
nós podemos conhecer o gatinho William, que também mora ali. Ele j| é t~o famoso que virou personagem princi-
pal de livros para crianças. E é também por isso, muitas vezes representado em bonequinhos de pelúcia e em ou-
tros materiais. E até mesmo em objectos de bijuteria. Eu ali perdi-me. Literalmente. É que eu ADORO gatos! E
aquele ali, que era gato t~o carism|tico, personagem principal de livros, dos meus queridíssimos livros, passeou-
se mesmo junto a todos nós. Com muita fineza. Com muito carisma. E eu tinha que lhe pegar. Tinha que lhe fazer
uma festa. E tinha que ser retratada ao pé dele. Só que n~o pude. Era proibido.
Tive um desgosto quase t~o grande, como aquele outro momento em que eu n~o pude entrar na Biblioteca de
Alexandria. Que ainda hoje me dói, só de pensar nele. Ver a Biblioteca no outro lado da estrada, separada de mim
por uma via onde perpectuamente se verifica um tr}nsito catastrófico! Que me podia matar, se eu tivesse tido a
ousadia de por um pé na estrada! Na vida, amigos, também existem alguns “espinhos” a lamentar…
Mas ali naquela capela do Roussilh~o, o importante era estar atento {s explicações do guia sobre o que levou o
magan~o do Dan Brawn a usar-se daquele espaço para ajudar a tecer a sua argumentaç~o relativamente { sua
teoria, a meu ver delirante, sobre tudo o que é que andou a fazer Jesus Cristo por c|. E nós ouvimos toda a expli-
caç~o. Eu estava era em simult}neo a fazer festas ao gato... Pois, quem j| teve oportunidade de ler o livro aperce-
beu-se que, e segundo a teorizaç~o do Dan Brown, Jesus Cristo n~o aprendeu somente a nobre arte presente na
honestíssima profiss~o de carpinteiro. Que aprendeu diligentemente, com o seu pai da terra. Nem andou somen-
te a pregar a palavra de Seu Pai Celestial, l| pela Palestina. Nem foi somente tentado pelo Capeta {s vezes todo-
poderoso l| no deserto. Cresci a ouvir dizer, que o diabo sai dos seus aposentos l| por alturas do dia de S. Bartolo-
meu… Nunca fiando, senhores!…
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Ao que parece, segundo o Dan Brown, Jesus Cristo passou algum do seu tempo livre a namorar. E até se casou, o
abençoado! Vejam l| bem! E depois teve descendência com a sua muito estimada e muito experimentada, Maria
Madalena. Passados alguns séculos, o vision|rio do Leonardo Da Vinci representou aquele t~o célebre, e agora
conhecido casal, na sua Última Ceia. Quase como se fora uma qualquer refeiç~o nupcial. É que os dois constam ali
na t~o célebre pintura. Juntinhos! Os dois que se apresentam com roupagem similar, a fazer pandent e no centro
da cena.
E seguindo ainda com a configuraç~o de toda aquela teoria “Browniana”, d| a entender que é a geraç~o em linha
recta de Jesus Cristo, quem actualmente governa o mundo. Só que na obscuridade. Devem ser eles até que de-
têm a propriedade do Santo Graal. Só espero muito sinceramente, é que o Donald Trump n~o seja um dos seus
numerosos tetranetos. Pelo menos, n~o é l| muito parecido com a figuraç~o de Cristo a que a Ele é habitualmen-
te associada. Mas j| passou tanto tempo, n~o é?… O Trump que n~o tem barba nem nada. Só um espanador na
cabeça. N~o tem um coraç~ozinho envolto em espinhos. Nem anda com o dedinho indicador no ar, a abençoar os
mais necessitados… bem, mas essa ultima parte eu acho que ele até anda. Só que é… é a ameaçar mexicanos. A
querer fazer muros, muitos e longuíssimos muros. E a ameaçar o mundo… Medo! Tenhamos todos, muito me-
do…
Sim, estou a falar daquele romance em voga h| uma dezena de anos a esta parte e que em Portugal usou como
título: O Código Da Vinci. E que fez com que o seu autor j| n~o se tivesse que preocupar mais, com o ganho do
“seu p~ozinho de cada dia”. E aqui, que me perdoem todos os admiradores do género, mas, o que ele fez foi ela-
borar previamente toda a sua efabulaç~o e depois procurar { sua volta tudo aquilo que a pudesse validar. À sua
vontade.
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E ent~o é “f|cil” poder dizer que uma qualquer capela escocesa, no caso a do Roussilh~o est| ligada a Paris, pela
mesma latitude. E com uma simbologia ali inscrita e idêntica { da cidade capital dos gauleses. Mas a mesma latitu-
de n~o dar| também a volta a todo o globo terreste? N~o existir~o inúmeras terras nessa mesma latitude, onde
dever~o existir outras tantas capelas, hospedarias e até cemitérios antigos? Pois, mas foi ali que o Dan Brown de-
cidiu pousar. E encontrar o seu fio condutor. Quem sabe se até j| estava com um gr~ozinho na asa? É que o uís-
que dali também é muito bom. A capela é interessante, sim. Gostei de a visitar. Devia era de ser vista pelo que ela
é e n~o por aquilo que o Dan Brown se usou e da mesma se aproveitou. E desculpem-me mais uma vez todos os
apreciadores do género: Mas estou convencida que aquele gato tem feito mais pela literatura, e pela motivaç~o
da mesma, que o danado do Dan Brown. O gato existe, vive ali, é autêntico, mia e é bastante simp|tico e amisto-
so. E inspirou ainda muita da literatura infantil local. É personagem apreciada por muitas crianças. Que gostar~o
de ouvir outros a ler as suas histórias, continuar eles próprios a ler e no fim, preferencialmente, procurar de per si,
novas referências liter|rias. Podendo ser, desde os tempos mais imemoriais da vida de qualquer um. Chama-se
William, o t~o simp|tico gatinho em homenagem ao que é (para mim e para milhões de pessoas) considerado o
maior dramaturgo de todos os tempos: o William Shakespeare.
O Dan Brown escreveu? Escreve, escrever|, e entretém. Faz passar o tempo e depois?… muitas teorias v~o surgir
depois da dele. Valha-nos para isso a Sacrossanta da Imaginaç~o.
Pelo exposto, posso dizer que n~o fotografei o gato. Foi-me proibido. Também n~o me fotografei ali. Nem nin-
guém. Só um qualquer ser mais afoito. É que (e ao que parece) aquele é solo sagrado. Pelo menos para os nume-
rosos “Danbrowlianos” que ali vêm { procura de um verdadeiro man| para a continuaç~o das suas existências,
mergulhadas perfusamente em teorias da conspiraç~o. Mas eu encontrei o gato fotografado devidamente na In-
ternet. E aqui vai ele. Digam l| que n~o é lindo?
Nota: Nesta fotografia, o gato ainda estaria na sua adolescência. Possivelmente a atravessar uma muito pouco problem|tica puberdade. Actualmente
est| muito mais charmoso. Andar| é j|, pela meia-idade…
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Da viagem fica-me para sempre na retina, aqueles magníficos e verdes campos onde se apascentavam com a mai-
or das tranquilidades, n~o só gado bovino, como gado ovino. Em todas aquelas colinas verdejantes. Campos
imensos de cereal. De mostarda. Com as suas serranias, onde também constavam portentosas e inúmeras gies-
tas, de um amarelo absoluto. Divino. Noutros lados estavam presentes algumas quedas de |gua. Noutros sítios
ainda era presente alguma neve. E as estradas? Estreitas quanto baste. É que por ali n~o existem auto-estradas. A
populaç~o é muito pouco numerosa. E as estradas existentes d~o bem para todas as necessidades. E depois exis-
te aquele fenómeno de ser terra que no ver~o tem o seu Sol { meia-noite e o seu despontar novamente {s três da
manh~. No inverno dar-se-| justamente o contr|rio. Com dias muito diminutos. E aí n~o ser| mesmo nada agrad|-
vel de estar. Mas eu fui l| quase no ver~o. E no último dia da estadia em Edimburgo, fui dar uma voltinha sozinha,
como eu também muito gosto, l| pelas quatro e meia da manh~. Quando j| era pleno dia. J| com muitas pessoas
a circular na via pública. E também com muitos idosos a praticar o seu jogging.
Agora relativamente { primeira frase. A que deu início a este meu relato, tenho a dizer que foi proferida pelo
grande e celebérrimo actor Sean Connery. Sim esse mesmo que t~o bem fez de agente 007 como de frade medie-
vo/policial investigador e delator dos crimes daquele até ali, t~o insuspeitado convento. Naquele que foi um mui-
to bem conseguido filme inspirado também num magnífico livro: O Nome da Rosa do j| saudoso Umberto Eco.
Para quem n~o sabe, este belíssimo romance foi inspirado numa lindíssima abadia austríaca. A Abadia de Melk!
Para quem n~o conhece é obrigatório conhecer!
Sim esse belo e muito completo actor (ainda aos dias de hoje, pois a idade só lhe trouxe charme acrescido), con-
some p~o, mas no seu estado líquido. Consubstanciado naquela bebida mais ou menos dourada (consoante o seu
processo especifico de fabricaç~o) que é o uísque. Essa bebida é conseguida graças { fermentaç~o do cereal e
depois {s suas posteriores e muito apuradas destilações. O processo é complexo mas foi-nos amplamente de-
monstrado em duas destilarias que tivemos oportunidade de visitar. No primeiro est|dio de todo aquele proces-
so, consegue-se a cerveja. E com o procedimento de todo aquela execuç~o vai-se conseguindo o uísque, que gra-
dativamente vai obtendo maior grau alcoólico. E estivemos ent~o, todos lampeiros, em duas provas de uísque. Eu
j| havia participado em tempos em uma prova de vinhos. Mas de uísque nunca. E gostei também muito de ter ti-
do esta experiência. Descobri que do assunto até j| conheço alguma coisa. J| tenho para o mesmo alguma sensi-
bilidade. É que os uísques n~o s~o todos iguais, conforme t~o bem ali nos foi referido.
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E depois para o fim, fica sempre o melhor. O mais compostinho. Como muito bem se diz na gíria, para o fim ficar|
sempre: “A melhor pomada”… Eu ressalvo aqui o uísque Scapa. J| dele tivera oportunidade de ouvir falar, mas
que até ent~o nunca havia provado. Esse foi particularmente do meu agrado.
Nota: Trouxemos todos, um copinho de recordação! Os mais saudosistas, e também todos aqueles que ainda não tiveram oportunidade
de lavar o copo, conseguem nos dias de hoje, aspirar ainda aquele magnifico aroma…
Acho que é sobejamente conhecido a ideia de que o verdadeiro apreciador de uma bebida alcoólica, n~o é quem
dela exagera: esses s~o os bêbados, é quem a bebida aprecia. É quem a bebida respeita. A bebida que é como em
tudo na vida: Deve de ser consumida com peso, conta e medida. Porque o que é demais… é moléstia. E qual é a
boa e mais elaborada refeiç~o que n~o é engrandecida com a deglutiç~o de um belíssimo copo de vinho?
E { noitinha quando o fim-de-semana se avizinha, n~o ser| de bom-tom, apreciar um belo uísque j| na sua adoles-
cência? Para aí j| com uns… doze anitos? Os mais requintados só gostam de uísque j| na sua maioridade. Do uís-
que que j| pode votar. Ora estar ali a beberricar sossegadamente tal bebida e a pensar na vida? Em boa compa-
nhia? A agradecer o facto de se ter uma vida digna de registo. Com coisas boas para serem recordadas. Podendo
ser, perspectivar j|, relatos a fazer, de viagens que se querem grandiosas. De viagens que se poder~o estar a
aproximar rapidamente... É que assim até a inspiraç~o vem mais depressa. E é mais prodiga. Digo eu… Sim, eu
aprecio uísque e recomendo. E o Sean Connery também…
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Nota: A desmistificação do que até hoje se considerava real, ajuda a compreender a descontração deste magnífico Sean, nas alturas em
que ele decide sair { rua e usar a sua “saia”.
Longas e excelentes vidas para todos vós. Com idílicas e muito proveitosas viagens…
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Agradecimentos:
O meu agradecimento primeiro vai para a Conceiç~o Carneiro. S~o dela os créditos de algumas das
fotografias aqui postadas. Ela que para além de brilhante fotógrafa é ainda uma excelente compa-
nheira de viagem. Muita saúde, Conceiç~o! E que venha a próxima…
Um muito obrigada também, ao meu precioso e dilecto amigo Jorge Gonçalves. Também aqui
consta uma sua muito graciosa fotografia.
Um agradecimento também dirigido ao Bruno e ao Clube que ele aqui representa: O Clube Galp.
Tem-me sido muito grata, a possibilidade de poder viajar para paragens, cada vez mais distantes…
Quanto {s outras representações iconogr|ficas aqui incluídas? Pois foram gentilmente roubadas { Internet. Espe-
ro muito sinceramente é que a família do gato, n~o me venha exigir avultada indeminizaç~o.
Nota adicional: Para mim só faz sentido escrever com a grafia correcta, isto é: antes da utilização do famigerado
Acordo/Aborto Ortogr|fico.
E…
DIVIRTAMSEMAZÉ!
Celeste Silveira
Viagem { Escócia
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No passado dia 3 de junho realizamos voluntariado no }mbi-
to social do Clube Galp, na entrega de sopa a sem abrigo.
Foi uma experiência bastante gratificante, pois ensinou-nos
a crescer como pessoas e a olhar para a vida de uma forma
diferente.
N~o fazíamos ideia de que havia tanta pobreza e fez-nos
alguma confus~o como pode haver tanta gente a viver em
condições t~o míseras quando h| pessoas que têm mais do
que conseguem utilizar.
Fez-nos confus~o como pode haver tamanha desigualdade.
S~o pequenos gestos que podem mudar a forma como as
coisas funcionam, como a vida funciona. Ninguém pode mu-
dar o mundo sozinho e se toda a gente tivesse a oportuni-
dade de realizar esta experiência certamente de que o mun-
do seria um lugar um pouco melhor.
A mudança começa em nós mesmos e
esses valores ser~o transmitidos a
quem nos rodeia.
Queremos agradecer ao Clube Galp
por esta oportunidade.
Foi sem dúvida bastante reveladora e
gratificante.
Ana Bertelo e Tiago Miguel
Apoio a Sem-Abrigo
www.clubegalpenergia.com 27 # 230 junho 2016
Dia 28 de junho, 21 horas, e uma expectativa muito grande
no MEO Arena em Lisboa.
A banda ainda n~o tinha começado o seu espet|culo, mas
a energia no recinto era contagiante, n~o fosse a celebra-
ç~o dos 50 anos de carreira de uma das maiores bandas
que o rock j| viu!
E ao fim de mais 20 minutos de espera, eis que explodem
as colunas com o som vibrante das guitarras e bateria! Cai
o pano, j| característico com o símbolo dos Scorpions, e os
5 membros ali se apresentam em grande.
A vivacidade de jovens de 20 anos é bem presente, o que
é de louvar para quem j| conta cinco décadas de carreira.
Foi a primeira vez que assisti a um concerto da banda, e
qual o meu espanto ao perceber que a voz do Klaus
(vocalista da banda) é igual {s músicas ouvidas no youtu-
be, spotify, ... independetemente da idade da música.
Nem o facto de o baterista ser diferente tornou o show me-
nos apreciado.
Posso mesmo dizer que foi o 2º melhor concerto que assisti.
Superaram qualquer expectativa, por mais alta que fosse.
O “rock est| vivo”, foi o que comentei com a minha compa-
nheira ao som de Dynamite. Pude saltar e cantar ao som de
Big City Nights, Rock You Like a Hurricane, ou comover-me a
ver o recinto totalmente escuro, só com um foco no vocalis-
ta, e as luzes dos telemóveis, ao som de Wind of Change ou I
Still Loving You.
Queria agradecer ao Clube Galp por dar aos seus Associados
a oportunidade de assistir a espet|culos como estes (a pre-
ços mais razo|veis), permitindo a criaç~o de memórias du-
radoras (pelo menos, que durem 50 anos!).
Bruno Félix Carvalho
Scorpions - O rock est| vivo!
www.clubegalpenergia.com 28 # 230 junho 2016
Realizou-se, nos passados meses de junho e julho, três
turnos de mais uma ediç~o do Basketball Camp Sérgio
Ramos, dirigido a crianças e jovens, de ambos os sexos,
com idades compreendidas entre os 8 e os 16 anos, reple-
tos de basquetebol, jogos, muita divers~o e visita de con-
vidados especiais.
Este campo afirma-se como um espaço de iniciaç~o e
aperfeiçoamento na modalidade de basquetebol, onde
os praticantes aprendem e desenvolvem as técnicas mais
importantes da modalidade, com especial incidência na
técnica fundamental que determina o sucesso no jogo – o
Lançamento – ao mesmo tempo que aprendem a coope-
rar, a respeitar os outros, a ser autónomos e criativos, a
desenvolver a autoestima, a confiança e a terem uma ati-
tude positiva perante os problemas e dificuldades que
surgem durante um treino ou competiç~o.
Foram semanas de muita divers~o que, a avaliar pelas
opiniões recolhidas, certamente ficaram na memória dos
pequenos participantes.
4º Basketball Camp Sérgio Ramos na Escola Secund|ria Gil Vicente