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CANGAÇO
O CANGAÇOA situação de seu povo, a pobreza, as péssimas condições de vida, injustiça, contribuíram não só para a existência do Cangaço, mas para vários outros movimentos.
A circunstância mais importante para que começassem a surgir os cangaceiros era a situação precária do homem no interior do Nordeste. Muitos, eram pequenos proprietários, mas, mesmo assim tinham que se sujeitar aos mandos dos coronéis.
Do meio do povo sertanejo, rude e maltratado, surgiram os cangaceiros que lutavam pela sobrevivência. Muitos desses cangaceiros, chegaram inclusive a viver de pilhagens.
Nos dias de hoje a situação da região não mudou muito, os cangaceiros não existem mais , mas as condições são praticamente as mesmas.
A economia brasileira progrediu, mas esse progresso deixou de lado a estrutura caótica e ultrapassada das distâncias sertanejas.
Os Cangaceiros eram adaptados ao meio em que viviam, a Caatinga. Enfrentavam as
adversidades impostas pela natureza.
Vaqueiros e suas “armaduras”
Homens e mulheres que
conheciam cada palmo do terreno
onde lutavam.
Grota dos Angicos, local onde o bando de Lampião foi emboscado. Hoje, é um local de peregrinação para os turistas, estudiosos e curiosos que se interessam pelo
fenômeno social do Cangaço.
Lampião é o número 1, morto por uma tropa volante no sertão de Sergipe. Morreram 11 cangaceiros, entre eles Lampião e Maria Bonita. Suas cabeças foram cortadas e, por 30 anos, conservadas no Museu da Faculdade de Medicina da Bahia.
‘’Se o negócio é de cabeças, vou mandar
em quantidade”. Frase que Corisco
teria pronunciado ao saber da morte de
seu chefe, Lampião, e ao ver a foto ao
lado.
Acima vê-se um grupo de nazarenos imbuídos de caçar cangaceiros. Ao lado, uma pistola e punhal utilizados pelos
bandos do cangaço.
Os pertences dos Cangaceiros eram disputados pelos policiais (macacos) das volantes.
Vestimentas rica em detalhes
Deus e o Diabo na Terra do Sol
A Mulher no CangaçoCom a entrada da mulher no Cangaço, o
fenômeno se “humaniza”. Foram muitos os casos de perdão, pelo motivo de as
companheiras pedirem clemência. Além do mais, as vestimentas dos brutos ganharam
cores e bordados vibrantes.
‘Os cães eram companheiros inseparáveis do bando’.
Moreno
A ex cangaceira Antonia, mulher do sanguinário “Gato” Arlindo dos Santos, coiteiro de
Lampião
D. Mocinha, irmã do Rei do Cangaço
Soldado e um conselheirista preso
Antonio Conselheiro
Ruínas da igreja velha de Santo Antonio
O Arraial de Canudos resistiu bravamente a quatro
expedições do exército, impondo sucessivas derrotas às
tropas federais.
A farda dos soldados contribuía para a ponta certeira dos conselheiristas.
Sobreviventes do massacre, na maioria mulheres e crianças. Foto de Flávio de Barros,1897.