Cap 2 - Dissertacao de Mestrado - Dante Shimoda

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Universidade Federal do Cear Centro de Tecnologia Departamento de Ps-Graduao em Engenharia Eltrica Disciplina de Aplicaes de Eletrnica de Potncia em Sistemas de Potncia Trabalho Comum 05 Controle Vetorial Utilizado para Controlar a Potncia Ativa de Geradores DFIG Conectados Turbina Elica. Aluno: Dante Victor Shimoda Pereira, 2011110407 Prof. Kleber Lima Fortaleza, 06 de junho de 2011 2 ndice ndice .............................................................................................................................................. 2 1.Introduo ............................................................................................................................... 3 2.Analise Terica ........................................................................................................................ 3 2.1.Gerao Elica e DFIG ....................................................................................................... 3 2.2.Controle do conversor Back-to-back .................................................................................. 7 2.2.1.Controle do GSC ......................................................................................................... 7 2.2.2.Controle do RSC ....................................................................................................... 10 3.Simulao .............................................................................................................................. 13 4.Concluso .............................................................................................................................. 29 5.Referncias Bibliogrficas ...................................................................................................... 29 3 1. Introduo Devidograndeutilizao,atualmente,defazendaselicascomgeradoresdeinduo duplamentealimentados,far-se-,nestetrabalho,umestudosobreocontroledepotncia utilizado em um DFIG controlado atravs de um conversor back-to-back.Primeiramente a teoria do controle vetorial para o GSC e o RSC ser mostrada juntamente comtodooequacionamento.Emseguida,umasimulaoemPSCADserrealizadapara comprovar o equacionamento. Devidoavriosproblemasdeconvergncia,teve-sequeadotaroutrosparmetrosde referncia, tanto paraogeradorcomo paraa rede,diferentesdos valores estipuladosno escopo do Trabalho Comum 05. 2. Analise Terica 2.1.Gerao Elica e DFIG Devido aos graves efeitos que a ao do homem vem causando a biosfera terrestre desde a revoluoindustrial,deextremanecessidadequesebusquefontesdeenergiaalternativapara diminuirasemissesdeCO2eoutrosgasesnocivos,detalforma,queesseefeitospossamser anulados e revertidos, garantindo-se a existncia das futuras geraes. ATabela1mostraaanlisedesustentabilidadedasfontesdeenergiaalternativaque existem atualmente. Tabela 1 Anlise de sustentabilidade das fontes de energia. 4 Dessemodo,aenergiaelicamostra-secomoumadasfontesmaispromissoraspara substituirasfontesbaseadasemcombustveisfsseis.NaTabela2,temosasusinaselicasj instaladas no Brasil com suas respectivas potncias de gerao. Tabela 2 - Usinas elicas instaladas no Brasil. Dentreostiposdegeradosutilizados,oDFIG(Doubly-FedInductionGenerator)se apresenta como o tipo mais promissor e mais utilizado no mundo (Oliveira, 2009). O DFIG utilizaumgeradordeinduocom rotor bobinado e alimentado atravs dedois circuitos.Oestatordamquinaalimentadodiretamenteredeenquantoorotorligadoao sistema eltrico atravs de dois conversores estticos em topologia back-to-back, conectados por um barramento de corrente contnua (CC). Na Figura 1, tem-se a topologia DFIG adotada nesse trabalho. 5 Figura 1 Topologia DFIG adotada. UmadasgrandesvantagensdoDFIGarespeitodosseusconversores.Elespermitemo fluxobidirecionaldepotnciaesodimensionadosapenasparaumafraodovalornominaldo gerador. Devidoaofatodoestatorserligadodiretamenterede,amaiorpartedapotnciada mquinafluiporessecircuito.Osconversoresligadosaorotorpossuemapenascercade25%a30% da potncia nominal da mquina. O uso dos conversores ainda garante menor impacto na rede eltrica, em comparao com outras tecnologias como o gerador de induo em gaiola (Silva et al., 2006). OsdoisconversoresestticosdoDFIGsodenominadosdeConversordoLadodaRede (GSC Grid Side Converter) e Conversor do Lado do Rotor (RSC Rotor Side Converter).Emregimenormaldegerao,oGSCcomoumretificadorecontrolaatensodo barramento CC e a potncia reativa que flui desse barramento para a rede. O RSC funciona como um inversor e alimenta o rotor da mquina, controlando as potncias ativa e reativa que fluem do estator para a rede.O controle dos dois conversores permite uma excurso na velocidade da mquina limitada em+-30%emtornodovalornominal.IssopossvelumavezqueoDFIGpermiteo funcionamento nas duas regies de velocidade, ilustrados na Figura 2 (Rabelo, 2009). 6 Figura 2 Modo de operao do DFIG. Velocidadesubsncrona:nestemododeoperaoavelocidadedorotormenorquea velocidadesncronadamquina.Ocircuitoderotorconsomepotnciaativadoestator.A potnciatotalgerada(PTOT)adiferenaentreapotnciageradapeloestator(PS)eapotncia consumida pelo rotor (Pn); Velocidade supersncrona: neste modo de operao a velocidade do rotor maior que a velocidadesncronadamquina.Orotoreoestatorgerampotncia.Apotnciatotalgerada (PTOT) ento a soma da potncia gerada pelo estator (PS) com a potncia gerada pelo rotor (Pn);

Comodesvantagensdesta tecnologia,tm-se o usoda caixa de transmisso conectando a turbinaaogerador,representandoumafragilidademecnicadosistemaeaconexodiretado estatorredeeltrica,tornandooWECSbastantesusceptveladistrbiosdarede,taiscomo afundamentos e desequilbrios de tenso. 7 2.2.Controle do conversor Back-to-back Utilizar-se-,paracontrolaraspotnciasativaereativadoestatordoDFIG,ateoriado controle vetorial atravs do conversor back-to-back. Para isso, adotar-se-o referenciais mveis dq obtidosutilizando-seastransformadasdeClarkePark,mostradasnasequaes2.1e2.2, respectivamente. 01 1 12 2 22 1 113 2 23 302 2abcv vv vv v ( ( ((( (((= ((( ((( ( ( 2.1 2 4cos cos( ) cos( )23 32 4 3( ) ( )3 3adbqcvvvvsen sen senv (( ( ( (= ( ( ( ( ( ( 2.2 Primeiramente,oequacionamentodocontroledoconversordoladodaredeser implementado e, em seguida, o controle do lado do rotor ser desenvolvido. As notaes adotadas para referenciar cada varivel a um referencial so: xS: grandeza referenciada ao estator; xR: grandeza referenciada ao rotor; x: grandeza referenciada ao sistema de referencial sncrono; ;S j R jS S R Rx x e x x e = = r r r r 2.2.1.Controle do GSC Para o modelamento, sero tomadas as referncias de tenso e correntes mostradas no inversor conectado rede eltrica da Figura 3. 8 Figura 3 Referncias de tenso e corrente no conversor conectado rede. Desse modo, tem-se: aa a aee e e bb b bcc c cdiv R i L vdtdi div R i L v v R i L vdt dtdiv R i L vdt = + + = + + = + + ` = + + ) rrr r 2.3 e jv v e = r r 2.4 Convertendo a equao 2.3 para o referencial girante (sncrono), tem-se: div R i L j Li vdt = + + +rr rr r 2.5 .d qv v j v = +r r r2.6 Baseando-se na definio 2.6, a equao 2.5 dar origem a duas equaes, como segue: dd d q ddiv R i L Li vdt = + +2.7 qq q d qdiv R i L Li vdt = + +2.8 Da teoria de potncia, sabe-se que: 32d d q qp v i v i( = + 2.9 32q d d qq v i v i( = + 2.10 De acordo com a escolha do referencial sncrono, tem-se: 9 320 32d ddqd qp v iv vvq v i= === r 2.11 Do inversor ponte - completa, sabe-se que: 2 2 22 22p d ddpv v vE v mE E v= = == 2.12 Onde m o ndice de modulao e vp o valor de pico da tenso senoidal de sada. 3.2cc d dP E I v i = = 2.13 Substituindo 2.12 em 2.13, tem-se: 34 2cc dI m i = 2.14 Da Figura 3, tem-se: 1 cap ccI I I = 2.15 capdEI Cdt=2.16 Substituindo 2.14 e 2.16 em 2.15, tem-se: 11 3. 4 2dE m i IC s(= ( 2.17 Dessemodo,paraocontroledoGSC,temosasequaes2.18e2.19eodiagramade blocos da Figura 4. * dd d q ddiv v Li Ri Ldt ( = + + ( 2.18 * qq d qdiv Li Ri Ldt ( = + ( 2.19 10

Vcc&Vcc+-+-+-----+Id&IdIqIq&IqIdLLvd&vdvd#&vq#&vq&

Figura 4 Diagrama de blocos do GSC. 2.2.2.Controle do RSC ParaamodelagemdocontroledoRSC,serotomadascomorefernciasastensese correntes mostradas na Figura 5. Figura 5 - Referncias de tenso e corrente no conversor conectado ao rotor. Pela aproximao adotada de perpendicular ao eixo d do fluxo do estator, tem-se: 2 2.20 Equaes das tenses das tenses do estator no referencial do estator: SS S SS S Sdv R idt= +rrr 2.21 11 Passando a equao 2.21 para o referencial sncrono: SS S S S Sdv R i jdt = + + rrr r 2.22 Desse modo, tem-se: SdSd S Sd S Sddv R idt = + 2.23 SqSq S Sq S Sddv Ridt = + + 2.24 As equaes do fluxo do estator so dadas por: S S S m RL i L i = + r rr Sd S Sd m RdL i L i = + 2.25 Sq S Sq m RqL i L i = + 2.26 As tenses do rotor podem ser expressas por: RR R RR R Rdv R idt= +rrr 2.27 Convertendo para o referencial sncrono, tem-se: RR R R Slip Rdv R i jdt = + + rrr r RdRd R Rd Slip Rddv R idt = + 2.28 RqRq R Rq Slip Rddv R idt = + + 2.29 As equaes do fluxo do rotor no referencial sncrono podem ser expressas por: R R R m SL i L i = + r rr Rd R Rd m SdL i L i = + 2.30 Rq S Rq m RqL i L i = + 2.31 A potncia ativa do estator dada por: S sd sd sq sqP v i v i = + 2.32 12 A potncia reativa do estator dada por: S sq sd sd sqQ v i v i = + 2.33 Pela aproximao adotada conforme 2.20, tem-se: 0sqv =2.34 Substituindo 2.34 em 2.26, tem-se: msq RqSLi iL= 2.35 Desse modo, tem-se: mS sq sq sq RqSLP v i v iL= = 2.36 S sq sqQ v i = 2.37 Isolando-se isd de 2.25 e substituindo em 2.37, finalmente tem-se: {2Potncia Reativade MagnetizaoSqmS Sq RdS m SvLQ v iL L ( ( (= ( ( ( 2.38 Portanto,pode-seretirardesseequacionamentoodiagramadeblocosdaFigura6que resumeocontrolevetorialutilizadoparafazerocontroledapotnciaativaereativadoestator atravs das correntes do rotor. 13 qs&qs+-+-+-iRd&iRdiRq&iRqvRd&vRq&ps&ps+-dqabcPWDT1T2T3T4T5T6slipdqabcslipiRdiRqiRaiRbiRcPWDvscvsbvsa+-$2

+-Eixo do rotorEncoderslip Figura 6 Diagrama de blocos do controle do RSC. 3. Simulao Paravalidaraformulaodesenvolvidanotpicoanterior,realizou-seumasimulaoem PSCAD utilizando-se uma turbina elica e um gerador DFIG de 1DW. Nessa simulao investigou-se o comportamento do controle das potncias ativa e reativa do estator e atenso do elo CC do conversor back-to-back atravs dedegraus nas referncias de cada grandeza, respeitando a ordem da Tabela 3. Tabela 3 Procedimento de teste da simulao t [s]Ps [pu]Qs [pu]Vcc [kV]Vw [m$s] 0-0,7-0,32,511 2-0,70,02,511 3-0,70,32,511 4-1,00,32,511 5-1,0-0,32,511 6-1,0-0,32,011 7-0,70,02,011 8-0,70,02,511 9-1,00,02,512 10-1,00,02,511 NaFigura7encontra-seocircuitodepotnciamontadoparasimularoconversorback-to-back conectado ao gerador DFIG. 14 Figura 7 Circuito de potncia simulado. Para poder rastrear a fase e a freqncia da rede onde o gerador esta conectado, foi utilizada a estratgia apresentada na Figura 8, que consta de um circuito PLL com PI ajustado em 57,8 (ganho proporcional) e 2890 (ganho integral). Figura 8 Circuito de rastreamento de fase da rede. A Figura 8 mostra a gerao dos sinais de tenso e corrente do estator e corrente do rotor noreferencialdq,almdamudanaparaoreferencialabcdastensesderefernciaparao chaveamento do GSC. R=0 1e-4 [H] 0.05 [ohm]#1 #23 [MVA]0.69 [kV] / 20.0 [kV]Vs123VsvSavSbvScSTLNI MW1.0541A B CVr123VrvRavRbvRcWind ParkTmCpVwWm0.28WTIMEEsta turbina est produzindo 1 MW.Muda de controle de velocidade para controle de torque.255222233266211244gR5gR2gR3gR6gR1gR47800 [uF]Conversor do Lado da Mquina(CLM).2552222332662114gS5gS2gS3gS6gS1gS4A B CConversor do Lado da Rede(CLR).Rede - 20 kV.Circuito de PotnciaiSaiSbiSciRaiRbiRcPower A BP QQs Ps2e-3VccIsTimedBreakerLogicClosed@t0BRKBRKR=024DFIG Power Control by Decoupled Vector Control - Eng. Dante ShimodaS2TMODETLTLIrQr PrPowerA BP QS2TMODEVwVredeVaVbVcPLLthetatheta D+F-VsaVsbVscPi by 2* 2 Pif_redewredeAngleResolverPLL15 Figura 9 Transformadas abc/dq. Para a estimao do ngulo de escorregamento, utilizou-se o circuito da Figura 10. Figura 10 Estimao do ngulo de escorregamento. OcontroledoRSCfoiimplementadoutilizando-seocircuitodaFigura11,ondeos controladores PI foram sintonizados segundo a Tabela 4. Figura 11 Controle do RSC. Tabela 4 Sintonizao dos PIs do RSC. PIPI Qs0,50,2 idR2,00,01 Ps1,00,1 iqR2,00,01 ABC3 to 2 TransformalfabetaStatorto Rotoralfa DQ betaiSaiSbiScidSiqSABC3 to 2 TransformalfabetaStatorto Rotoralfa DQ betavSavSbvScvdSvqSAlfa-Beta / DQABC2 to 3TransformalfabetavSa_refvSb_refvSc_refto StatorDQRotoralfabetavqS_refvdS_refthetathetathetaABC3 to 2 TransformalfabetaStatorto Rotoralfa DQ betaiRaiRbiRcidRiqRTheta_slipang_fluxD+F-Pi by 2AngleResolverC+D-Theta_rotorAngleResolverTheta_slipngulo do fluxo do estator.ngulo de escorregamento.Flux and Slip angles.thetaTheta_slipvRa_refvRb_refvRc_refto StatorDQRotoralfabetaABC2 to 3TransformalfabetaD-F+D+F-Qs idRPs_refQs_refIPIPD-F+D+F-PsiqRIPIPControle do Conversor do Lado da Mquina(CLM).Rotor Side Control*Start*Start*Start*Start16 OcontroledoGSCfoiimplementadoutilizando-seocircuitodaFigura12,ondeos controladoresPIforamsintonizadossegundoaTabela5.Importantesalientarqueamalhade potencia reativa do GSC foi retirado devido a no necessidade, nessa aplicao e conforme (Qu et all - 2011). Desse modo, a referncia de iqS foi fixada em 0, o que melhorou muito a performance do sistema. Figura 12 - Controle do GSC. Tabela 5 Sintonizao dos PIs do GSC. PIPI Vcc0,40,1 idS2,00,01 Qr0,00,0 iqS2,00,01 IPD+F-*2e-3D+F-D+F-IPIPB+D-F-D-F-Vcc idS*2e-3iqSvdSVcc_refidS**wredewredeControle do Conversor do Lado daRede (CLR).S2TMODE StartStart*Start**StartGrid Side Control*Start*StartvdS_refvqS_refiqS0.017 Os sinais de chaveamento para o conversor back-to-back foram gerados conforme a Figura 13. Figura 13 Circuito PWM. AB Compar-atorAB Compar-atorAB Compar-atorvRa_refvRb_refvRc_refDelayTDelayTDelayTChaveamento do Conversor doLado da Mquina (CLM).gR1gR4gR3gR6gR5gR2AB Compar-atorAB Compar-atorAB Compar-atorvSa_refvSb_refvSc_refDelayTDelayTDelayTChaveamento do Conversor doLado da Rede (CLR).gS1gS4gS3gS6gS5gS2PWM CircuitsTriRTriS18 Dessemodo,pode-serealizarasimulaoutilizandotodososcircuitosmostrados anteriormenteeoprocedimentodetestemostradonaTabela3.Paraasimulao,ajustou-seo tempo de simulao para 13s, o passo de soluo em 10us e o passo dos grficos em 100us. Na Figura 14 tem-se o grfico com a tenso do elo CC do conversor back-to-back. Percebe-se que a tenso segue bem a referncia, passando por alguns transitrios devido aos degraus nas referencias das potncias. Figura 14 Tenso no barramento CC. A Figura 15 traz o ngulo da rede e o ngulo do escorregamento. Percebe-se que eles no apresentam rudo e esto bem uniformes, o que mostra que esto bem sintonizados. Figura 15 ngulo do escorregamento e ngulo da rede, respectivamente. Main : Graphs 0.02.04.06.08.010.012.0 ... ... ...0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 yVcc_ref VccMain : Graphs 4.8004.8254.8504.8754.9004.9254.9504.9755.000 ... ... ...0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 yTheta_slip Theta19 O perfil da velocidade do rotor apresentado pela Figura 16.No foi encontrado ruidos em alta freqncia, o que mostra que o controle da potncia ativa est bem projetado. Figura 16 Velocidade do rotor. A Figura 17 mostra a moduladora do RSC e a referencia de tenso do rotor. Figura 17 Moduladora do RSC e tenso de referncia do rotor. Main : Graphs 0.02.04.06.08.010.012.014.0 ... ... ...1.050 1.100 1.150 1.200 1.250 1.300 1.350 1.400 1.450 yWMain : Graphs 0.02.04.06.08.010.012.014.0 ... ... ...-1.50 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 1.50 yTriR vRa_ref20 OresultadoobtidoemrelaopotnciaativadoestatorestnogrficodaFigura18. Percebe-sequeareferenciafoibemseguidaequenohoscilaes,oquemostraemcontrole bem projetado. Figura 18 Potncia ativa do estator. A Figura 19 mostra a potncia reativa do estator. Como a ativa, ela segue bem a referencia imposta, sem erro e oscilaes considerveis, mostrando o bom controle que foi projetado. Figura 19 Potncia reativa do estator. Main : Graphs 0.02.04.06.08.010.012.014.0 ... ... ...-2.00 -1.75 -1.50 -1.25 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 yPs_ref PsMain : Graphs 0.02.04.06.08.010.012.0 ... ... ...-0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 yQs_ref Qs21 Na Figura 20 tem-se a moduladora do GSC e a tenso de referncia do estator. Figura 20 Moduladora do GSC e tenso de referncia do estator. AscorrentesdoestatornoreferencialdqsomostradasnaFigura21,ondenoh presena de oscilaes, o que mostraria instabilidades no sistema. Figura 21 Correntes do estator no referencial dq. Main : Graphs 0.02.04.06.08.010.012.014.0 ... ... ...-5.0 -4.0 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 yTriS vSa_refMain : Graphs 0.02.04.06.08.010.012.014.0 ... ... ...-1.25 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 yidS iqS22 AscorrentesdoestatornoreferencialdqsomostradasnaFigura22,ondenoh presena de oscilaes, o que mostraria instabilidades no sistema. Figura 22 Correntes do rotor no referencial dq. AtensonoPCCmostraatravsdaFigura23,onde,percebe-sequeatensoest balanceada,semdefasagenseapenascomumpoucoderudoemaltafreqnciadevidoao chaveamento do conversor back-to-back. Figura 23 Tenso no PCC. Main : Graphs 0.02.04.06.08.010.012.014.0 ... ... ...-3.00 -2.50 -2.00 -1.50 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 yidR iqRMain : Graphs 12.460012.465012.470012.475012.480012.485012.4900 ... ... ...-0.80 -0.60 -0.40 -0.20 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 yvSc vSb vSa23 Para testar a robustez do controle, uma carga no linear (retificador trifsico) de 500kW foi conectado a rede aps 2 segundos de simulao, conforme pode ser visto na. Figura 24 Carga no linear de 500kW. AFigura25mostraatensonoeloCC.Percebe-seumpequenotransitrionaentradada carga, mas logo o sistema volta ao estado de operao normal. Figura 25 - Tenso no elo CC. D D DD D D10000.0 [uF]800 [ohm]TimedBreakerLogicOpen@t0BRK1BRK1Main : Graphs 0.01.02.03.04.05.0 ... ... ...0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 yVcc_ref Vcc24 Aentradadacarganocausanenhumdistrbionaestimaodongulodaredeeno ngulo do escorregamento, como pode ser visto na Figura 26. Figura 26 - ngulo do escorregamento e ngulo da rede, respectivamente. A velocidade do rotor sofre um pequeno distrbio, mas logo volta ao seu estado normal de operao, como mostrado na Figura 27. Figura 27 Velocidade do rotor. Main : Graphs 1.8001.8501.9001.9502.0002.0502.1002.1502.200 ... ... ...0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 6.0 7.0 yTheta_slip ThetaMain : Graphs 0.01.02.03.04.05.0 ... ... ...1.040 1.060 1.080 1.100 1.120 1.140 1.160 1.180 1.200 1.220 yW25 Apotnciaativaapresentassebemcontrolada,compequenotransitrionaentradada carga, conforme a Figura 28. Figura 28 Potncia ativa do estator. Domesmomodo,apotnciareativatambmapresentaumbomcomportamentoeum pequeno transitrio na entrada da carga, como pode ser visto na Figura 29. Figura 29 Potncia reativa do estator. Main : Graphs 0.01.02.03.04.05.0 ... ... ...-2.00 -1.75 -1.50 -1.25 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 yPs_ref PsMain : Graphs 0.01.02.03.04.05.0 ... ... ...-0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 yQs_ref Qs26 AFigura30mostraatensonoPCCnomomentoemqueacargaacionada.Houveum pequeno transitrio e rapidamente ela volta para o regime permanente. Figura 30 Tenso no PCC. A Figura 31 mostra a corrente da carga no linear de 500kW. Figura 31 Corrente da carga no linear de 500kW. Main : Graphs 1.9601.9701.9801.9902.0002.0102.0202.0302.0402.050 ... ... ...-0.80 -0.60 -0.40 -0.20 0.00 0.20 0.40 0.60 0.80 yvSc vSb vSaMain : Graphs 2.92502.93002.93502.94002.94502.95002.9550 ... ... ...-0.250 -0.200 -0.150 -0.100 -0.050 0.000 0.050 0.100 0.150 0.200 0.250 yInl27 Tem-se nas Figura 32 e Figura 33 as moduladoras do RSC e GSC e as referencias de tenso do rotor e do estator, respectivamente. Figura 32 Moduladora do RSC e tenso de referncia do rotor. Figura 33 Moduladora do GSC e tenso de referncia do estator. Main : Graphs 0.01.02.03.04.05.0 ... ... ...-1.50 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 1.50 yTriR vRa_refMain : Graphs 0.01.02.03.04.05.0 ... ... ...-5.0 -4.0 -3.0 -2.0 -1.0 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 yTriS vSa_ref28 AscorrentesdorotoredoestatornoreferencialdqmostradasnasFigura34eFigura35 mostram-sebemestveis,semoscilaesecomumpequenotransitrionoinstanteemquea carga no linear conectada rede. Figura 34 - Correntes do rotor no referencial dq. Figura 35 - Correntes do estator no referencial dq. Main : Graphs 0.01.02.03.04.05.0 ... ... ...-3.00 -2.50 -2.00 -1.50 -1.00 -0.50 0.00 0.50 1.00 1.50 2.00 yidR iqRMain : Graphs 0.01.02.03.04.05.0 ... ... ...-1.25 -1.00 -0.75 -0.50 -0.25 0.00 0.25 0.50 0.75 yidS iqS29 4. Concluso Nessetrabalhofoidesenvolvidoumcontrolevetorialparacontrolarapotnciaativae reativa do estator de um gerador DFIG conectado a uma turbina elica. Atravsdassimulaesrealizadaspode-sevalidarocontroleprojetadoetestarasua robustezatravsdaltimasimulaoondeumacarganolinearde500kWfoiintroduzidaao sistema sem softstart. Osistemamostrou-seestvelcomesemacarganolinear,compequenostransitriose uma tima controlabilidade. Portanto,ocontrolevetorialapresenta-secomoumaboaeindicadaestratgiaparase controlarapotnciaativaereativadoestatoremumsistemadegeraoelicabaseadoem mquinas DFIG. 5. Referncias Bibliogrficas [1]NotasdeauladadisciplinadeAplicaesdeEletrnicadePotnciaemSistemasde Potncia, Prof. Kleber Lima, abril de 2011, Universidade Federal do Cear; [2]ConstantPowerControlofDFIGWindTurbinesWithSupercapacitorEnergyStorage, Liyan Qu and Wei Qiao, IEEE Transactions on Industry Applications, 2011; [3]ControleDiretodePotnciaemGeradordeInduoDuplamenteAlimentado,Silas Yunghwa Liu, Dissertao de Destrado, Universidade Federal de Dinas Gerais, 2011; [4]Oliveira,R.G.(2009).ContribuioaoControledeumSistemadeGeraoa VelocidadeVarivelUtilizandoGeradordeInduoDuplamenteExcitado.Tese (Doutorado)-ProgramadePs-GraduaoemEngenhariaEltrica,Universidade Federal de Dinas Gerais. 30 [5]Silva, S. R.; Parma, G. G.; Bambirra, G. P.; Brasil, D. O. C.; and Dedeiros, F. C. (2006). 1 RelatrioTcnico:DesenvolvimentoeCaracterizaoTcnicadasTecnologiasem TurbinasElicaseseusDodelosDinmicos.OperadorNacionaldoSistema-OISe Universidade Federal de Dinas Gerais - UFDG. [6]Rabelo,B.(2009).OptimalReactivePowerSharingwiththeDoubly-Fed InductionGeneratorsinWindTurbines.Tese (Doutorado) - Technische Universitat Chemnitz. [7]AplicaodeAerogeradoresdoTipoInduoDuplamenteAlimentadonoControleda FreqnciadeSistemasEltricos,TchiarlesCoutinhoHilbig,Dissertqodemestrado, Universidade Catlica do Rio Grande do Sul, 2006;