Cap - educar criança.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    1/19

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    2/19

    C183e Caminha, Renato M. Educar crianas: as bases de uma educao socioemocional um guia para pais, educadores e terapeutas / Renato M. Caminha. Novo Hamburgo : Sinopsys, 2014. 96p. ; 16x23cm.

    ISBN 978-85-64468-25-2

    1. Psicologia Crianas. I. Ttulo.

    CDU 159.9-053.2

    Catalogao na publicao: Mnica Ballejo Canto CRB 10/1023

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    3/19

    2014

    UMGUIAPARAPAIS, EDUCADORESETERAPEUTAS

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    4/19

    Sinopsys Editora e Sistemas Ltda., 2014Educar crianas As bases de uma educaao socioemocional

    Um guia para pais, educadores e terapeutasRenato M. Caminha

    Capa:Maurcio Pamplona

    Reviso: Lvia Algayer Freitag

    Superviso editorial:Mnica Ballejo Canto

    Editorao: Formato Artes Grficas

    Sinopsys Editora

    Fone: (51) 3066-3690E-mail: [email protected]: www. sinopsyseditora.com.br

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    5/19

    Dedico este livro ao meu filho Vitor. Depois de ele surgir emminha vida, meu interesse pelo universo infantil se ampliou

    como nunca. E minha amada Marina, companheira emilitante nas grandes aventuras em direo a novos caminhos,

    me do Vitor e da Terapia de Reciclagem Infantil (T.R.I.).

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    6/19

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    7/19

    Aos mestres que ajudaram a dirigir, de modo ldico e iluminado,minhas formas de atuar, em especial Renato Zamora Flores e Marli Sat-tler. Com eles, conheci o universo de crianas severamente negligenciadase abusadas e aprendi que algo de efetivo poderia ser feito para mudar o

    rumo de trajetrias gravemente prejudicadas pelo mal que a falta de regu-lao emocional parental capaz de gerar. A partir do trabalho de ambos,as ideias se expandiram e hoje atingem crianas em todas as condies,desde patologias clnicas at intervenes preventivas.

    Aos colegas do Instituto de Terapias Cognitivo-Comportamentais(InTCC), pelo clima altamente estimulante que nosso centro de ensinopossui, o qual me d vontade de, mesmo s vezes estando longe, ser cadavez mais parte deste time.

    Este livro faz parte de um projeto por ns chamado de InfnciaSaudvel. Ele quase como uma antirreceita para pais e educadores fugi-rem de frmulas educativas engessadas. Espero que voc desfrute.

    Agradecimentos

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    8/19

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    9/19

    Sumrio

    Prefcio ......................................................................................................................................... 13Luiz Carlos Prado

    No somos bolos ........................................................................................................................ 17Planejamento para a gestao .................................................................................................. 20Preparao para a chegada do beb ........................................................................................ 22Redes de apoio ............................................................................................................................ 24

    Conjugalidade e parentalidade ................................................................................................ 26Dormir com os filhos ................................................................................................................ 33Intimidade do casal .................................................................................................................... 35Hora de falar de coisas delicadas ............................................................................................. 38Papai e mame tambm erram e tambm pedem desculpas .............................................. 40Olho no olho, a melhor maneira de comunicar algo .......................................................... 43O que deve ser evitado na forma de comunicar ................................................................... 45Comer, dormir e rezar ............................................................................................................... 49Sono .............................................................................................................................................. 52

    Cultivo da espiritualidade ........................................................................................................ 57Sexualidade, masturbao e temas afins ................................................................................. 61Emoes: a essncia do funcionamento humano ................................................................ 66 Amor ........................................................................................................................................ 69 Alegria ...................................................................................................................................... 72 Medo ........................................................................................................................................ 75 Nojo .......................................................................................................................................... 79 Tristeza ..................................................................................................................................... 81 Raiva ......................................................................................................................................... 83Sade ou veneno ......................................................................................................................... 87

    So apenas ondas... ..................................................................................................................... 89Expressar as emoes e o efeito bumerangue ....................................................................... 94

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    10/19

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    11/19

    Eu quero desaprender para aprender de novo.

    Raspar as tintas com que me pintaram.

    Desencaixotar emoes, recuperar sentidos.

    Rubem Alves

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    12/19

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    13/19

    Prefaciar o novo livro de meu querido amigo e colega Renato Ca-minha uma misso que me orgulha e desafia. Orgulha porque conhe-o a grandeza pessoal e profissional do Renato, com quem tenho com-partilhado muitos encontros pessoais e profissionais nos ltimos anos,

    que sempre me gratificam e enriquecem. Desafia porque sei da impor-tncia do trabalho realizado pelo Renato - boa parte dele em parceriacom sua querida Marina -, que tem contribudo de maneira decisivapara o campo das terapias cognitivas, tanto com adultos como (e em es-pecial) com crianas e adolescentes.

    Por seu trabalho e por sua condio de qualificado palestrante eprofessor em inmeros congressos, workshopse cursos de terapias cogniti-vo-comportamentais, no pas e no exterior, Renato possui uma infinidade

    de alunos, ex-alunos e admiradores. O amplo reconhecimento de seu tra-balho torna ainda mais desafiadora e honrosa a tarefa de apresentar seunovo livro, destinado a pais, educadores e colegas em geral.

    Alm de grande experincia clnica e muitos conhecimentos, Rena-to tem uma inteligncia gil e um senso de humor refinado. Nesta suanova obra, ele se dirige a pais, educadores e colegas com uma linguagemleve e informal. Trata temas relevantes e profundos de uma forma quaseldica, como convm aos assuntos que envolvem a infncia. Mescla cria-tividade e bom humor com informaes cientficas e experincia clnicade uma forma muito interessante.

    Prefcio

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    14/19

    Este livro , antes de tudo, uma grande viagem, um passeio pelosvrios temas relativos infncia e parentalidade. Nele, so abordados osdesafios dessa verdadeira epopeia que a produo e a construo de umnovo ser humano. O autor reflete sobre questes relevantes, as quais de-vem ser levadas em conta por todos que pretendem contribuir, de manei-ra saudvel, para a criao ou a educao de crianas.

    A obra inicia mostrando que cada ser humano possui uma indivi-dualidade diferente e que, portanto, no existe apenas um caminho para aconstruo de famlias saudveis. A partir disso, examina, de maneira sen-

    svel e bem fundamentada, os desafios que envolvem a gestao e o plane-jamento da chegada de um beb na famlia, concluindo que um filhodeve ser querido e desejado, preferencialmente, por ambos os pais, sejameles adotivos ou consanguneos. Prepare, acima de tudo, seu corao esua pacincia, considera Renato, que entende que a maior parte doscomportamentos parentais aprendida no dia a dia do relacionamentoentre pais e filhos. Ou seja, no existe manual de instrues.

    O livro ressalta ainda a importncia da rede de apoio para os pais,destacando o valor da famlia ampliada, especialmente dos avs, mas,tambm, dos amigos. A seguir, aborda as complexas questes da dualida-de parentalidade versusconjugalidade, tratando o tema com clareza e bomhumor. Destaca a beleza dos momentos especiais do crescimento de umfilho, referindo, com ironia, que a clica, por outro lado, poderamosdispensar. O mesmo tom ldico empregado nos temas srios aparecequando o autor examina as dificuldades enfrentadas pelos casais para

    manterem sua vida sexual nos momentos complicados dos filhos: virosee libido transitam em vias contrrias. A virose destri a libido; o opostono verdadeiro, infelizmente.

    Renato evidencia tambm importantes aspectos relativos educa-o das crianas, discutindo temas como limites, violncia, amor e cari-nho com os filhos. Pais que tocam nos seus filhos reforam seus laosafetivos, afirma. Reflete sobre a questo referente a dormir ou no comos filhos e sobre a relao desta com a intimidade e a vida sexual do casal.

    Alm disso, Renato discute as delicadas perguntas que filhos curio-sos costumam fazer e como os pais podem enfrent-las. A resposta para

    14 Prefcio

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    15/19

    Educar crianas 15

    tudo isso que no h respostas para tudo isso, ele diz, liberando os paisda necessidade de saberem sobre tudo o que os filhos questionarem. Eleainda ressalta a importncia de os pais reconhecerem seus erros, quandoestes vierem a acontecer, e se desculparem com seus filhos. Segundo o au-tor, isso aumenta a confiana e o respeito mtuo.

    Outro tema de grande relevncia abordado diz respeito comuni-cao entre pais e filhos e a preceitos teis a serem ensinados aos filhos,entre eles ser colaborativo, assertivo, no violento e ter noo de limites.Renato define, de maneira muito especial, a assertividade: o meio do

    caminho entre a agresso e a passividade. O autor defende a educaosem violncia, baseada no respeito e em punies adequadas, quando es-tas forem necessrias. Punio um remdio amargo, de uso espordicoe de baixa dose, afirma, sabiamente.

    Temas como alimentao e sono tambm so examinados, buscan-do-se esclarecer sua contribuio para uma vida saudvel, quando bem re-gulados. Alm disso, o valor do cultivo da espiritualidade, em seu sensomais amplo, destacado. Renato fala da importncia da orao em todosos seus sentidos e significados humanistas: ore pela paz mundial, pelaharmonia entre os seres vivos, pela natureza, por quem est doente na fa-mlia, pelo fim da fome, pelas crianas, ou apenas por si mesmo, para quetenha uma noite tranquila e um dia seguinte agradvel. Ele define o atode orar de modo muito especial: orar contemplar a si mesmo e tudo oque h de bom ao redor. aprender sobre os medos e a conhecer o ladoobscuro da vida e das coisas. , ainda, uma forma de enfrentar a vida no

    bem e no mal, de modo controlado.Na seo referente sexualidade, so discutidas questes importan-tes que, com frequncia, preocupam pais e educadores. Sexo/sexualidade um assunto do qual no podemos fugir, afirma o autor. um assuntode famlia.

    A parte final do livro dedicada questo das emoes. Questio-nando Descartes, Renato diz: eu primeiro sinto, depois penso. A razosurge depois da emoo. A partir deste entendimento, bsico na viso

    cognitivista, ele defende que a criana deve ser educada socioemocional-mente. Aprender a regular as emoes, segundo ele, um dos desafios

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    16/19

    fundamentais do ser humano em crescimento. A vida humana dese-nhada com muitas curvas, e transitar nelas requer muita capacidade deregulao emocional, conclui. A seguir, ele prope o estabelecimento deprogramas que visem fortalecer essa habilidade. Coerentemente com talviso, Renato um dos idealizadores da terapia da reciclagem infantil(T.R.I.), que possui um programa voltado ao tema regulao emocional.

    O autor discute os conceitos de emoes agradveis e desagradveisde sentir, destacando as seis emoes bsicas e examinando detalhadamentecada uma delas. O amor, do qual o altrusmo um derivado importante, e

    a alegria so as emoes bsicas agradveis. Elas causam impactos positivosnas pessoas, as quais buscam proximidade com quem as expressa.

    O medo, que nos protege, mas tambm pode nos paralisar, o nojo,a tristeza e a raiva so as emoes bsicas desagradveis. Porm, todas elasso necessrias por algum motivo. A tristeza pode ser til para favorecer areflexo e a mudana, bem como para ajudar no processo de elaboraodas perdas significativas da vida. A raiva, apesar de ser essencial e natural,pode representar um fator complicador para as relaes humanas quandofor excessiva e descontrolada. Ela pode gerar comportamentos agressivosnas relaes entre pais e filhos e entre filhos e colegas. No entanto, se bemdosada, de acordo com Renato, ela apenas mais uma arma dada pelanatureza para que consigamos viver melhor.

    As emoes so como ondas que sacodem o barco da existncia hu-mana no mar da vida. Esta a linda metfora que Renato prope: eu souo barco, no sou a onda. As ondas passam, o barco fica. Espero que este

    livro seja como uma onda, sacudindo, em alguma medida, suas ideias so-bre como lidar com as relaes, sejam elas entre pais e filhos, entre osmembros do casal ou entre terapeutas e pacientes, ou mesmo sobre comomanejar sua prpria vida pessoal.

    Luiz Carlos PradoPsiquiatra de casais e famlias

    16 Prefcio

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    17/19

    Seu filho diferente. Tenha certeza disso. Portanto, fuja de qual-quer tentativa de receita de bolo para educar um filho, dois filhos ouquantos forem. Elas so tentadoras, um verdadeiro canto da sereia. Masno funcionam!

    Sabemos hoje, pelo grande avano de uma rea da cincia chamadade neurocincias, que mesmo gmeos monozigticos, aqueles desenvolvi-dos na mesma placenta, cpias idnticas com informaes genticas simi-lares contidas no DNA, so diferentes. Essas diferenas so explicadas poroutra rea da cincia, chamada de fsica do caos, a qual conhecida pelossistemas matemticos no lineares. Na prtica, h tantas variveis, aconte-cimentos, ocorrendo simultaneamente que no somos capazes de prevercom preciso nenhum tipo de resultado final. A previso do tempo um

    dos melhores exemplos desse tipo de sistema. Nem voc nem ningum capaz de prever se ir chover no Natal do ano que vem. Entretanto, so-mos capazes de inferir que, se determinados conjuntos de variveis estive-rem presentes em dezembro do ano seguinte, preferencialmente na sema-na do dia 25, possivelmente no chover no Natal. Seres humanostambm so como o possvel dia sem chuva no Natal do ano que vem.

    Imagine que voc picote 200 quadradinhos de papel do mesmo ta-manho e da mesma forma, na mesma gramatura de papel. Agora, imagineque voc os coloque em uma caixa, sempre na mesma caixa, a sacuda eatire os papis para cima, sempre na mesma sala. Cada vez que voc fizer

    No somos bolos

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    18/19

    este procedimento, a distribuio dos papeizinhos pela sala ser diferente.Voc sabe o motivo? Sistemas no lineares, diriam os fsicos. Simplificando aquesto, mltiplos fatores influenciam a trajetria dos papeizinhos at o cho.

    Agora voc capaz de entender por que dois gmeos idnticos emDNA, em seu conjunto de programaes e em suas informaes genticasso to diferentes. A cada bombardeio bioqumico, enquanto ainda estono tero da me, as vias de recepo e de processamento acessadas nos c-rebros por cada um deles so diferentes. Ao nascerem, seus crebros rece-bero conjuntos de informaes semelhantes, mas os caminhos que estas

    informaes percorrero no crebro sero diferentes, bem como suas per-cepes. To diferentes quanto aqueles papeizinhos iguais jogados aoscus depois de serem sacodidos naquela mesma caixa e arremessados namesma sala. Simples assim.

    Tire da cabea ideias do tipo: Eu fiz assim com o primeiro filho efuncionou, tem que funcionar com o segundo e o terceiro e o quarto...tambm. Ideia antiga essa, definitivamente no funciona. Neste momen-to, voc j capaz de apreender o enunciado l do incio: fuja da receitade bolo. Filho no um bolo, e mesmo os bolos, s vezes, ao sarem doforno antes do tempo, ou na ausncia da temperatura correta ou de al-gum ingrediente, acabam se distinguindo da receita original.

    Crianas nascem com um componente biolgico da personalidadechamado de temperamento. No berrio, j apresentam caractersticas dife-renciadas em relao s outras crianas. Pais de segundos filhos, seguida-mente, ficam muito surpresos com este fato. Por vezes, parecem preparados

    para viver tudo de novo, no estrito senso do viver tudo de novo. Ou, ainda,seguem ideias do tipo: O meu vizinho fez assim com o filho dele ou Mi-nha irm (ou minha me) me disse para proceder desse jeito.

    Considere um pai cujo primeiro filho sempre dormiu sozinho, semmedo de ficar em seu quarto, e sempre fez as atividades escolares de modoautnomo e independente. Se esse pai tiver um segundo filho que de-mande ajuda, requisitando sua presena no quarto at adormecer ou notendo iniciativa nas atividades escolares, qual ser a sua concluso lgica?

    Que o segundo filho tem problemas! O oposto tambm verdadeiro.Meu primeiro filho precisava mais de mim. O segundo to indepen-

    18 No somos bolos

  • 7/25/2019 Cap - educar criana.pdf

    19/19

    Educar crianas 19

    dente que acho que ele tem dificuldades de gostar ou de se apegar s pes-soas. Esquea ideias como essas, definitivamente, em favor de seu bem--estar e da sade mental da sua famlia e de seus filhos. Lembre-se de queeles no so bolos!

    Seres humanos no so lineares. Por sorte, somos diferentes, caso con-trrio seramos autmatos. Alguns precisam de mais contato, de mais carinhoe de mais acompanhamento, outros, nem tanto. No h nada de errado in-trinsicamente em nenhuma das posies. Tudo deve ser contextualizado.

    Est mais claro o motivo de no haver receita de bolo para educar os

    filhos? No h receitas, frmulas ou roteiros pr-estabelecidos, mas pelomenos, nos dias de hoje, tanto conhecimento sobre a infncia j foi acumu-lado que sabemos da existncia de vrios caminhos que levam quilo quemais desejamos para nossas famlias: sade mental e ao consequente bem--estar. Sem ela e sem ele ningum desfruta do que a vida tem a oferecer demelhor. Quer deixar uma herana boa para seu filho? Facilite os caminhospara que ele tenha uma boa sade mental e o almejado bem-estar. Uma boaeducao escolar ser, inclusive, uma consequncia disso.

    Receita de bolo ningum tem; por outro lado, os caminhos que le-vam ao bem-estar e sade mental j so bastante conhecidos pelos cien-tistas nos dias de hoje. Tente! Garantias? Nenhuma. Pelo menos diminuaas margens de erro. J algo notvel a ser feito.

    Os pais se preocupam muito com a educao formal. Sem educaoemocional, porm, ela apenas um barco deriva. Alm disso, investi-mento material bem diferente de investimento emocional: no caia nes-

    te tipo de armadilha. Eu dou tudo materialmente para meu filho algomuito diferente de Eu estou conectado emocionalmente com meu fi-lho. O material apenas uma via para se desfrutar de uma qualidade devida melhor. No entanto, sem um bom sistema mental capaz de perceberisso, o material pode transformar-se em uma via para tentativas infrutfe-ras de superao de vazios existenciais. O pouco pode ser muito, e o mui-to pode ser nada. Tudo depende de como estamos preparados para perce-ber o que recebemos do mundo, tanto materialmente como afetivamente.

    Se no h receita, quais so os caminhos que facilitam

    o bem-estar para um posterior bem viver?