Cap.10 - Tensões Nos Solos. Parte 01(1)

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    1- IntroduoO conhecimento das tenses atuantes em um macio de terra, de vital

    importncia no entendimento do comportamento de todas as obras deengenharia geotcnica.

    Podem ser advindas:(a)Peso Prpriodo solo;(b)Carregamentos em Superfcie,

    (c)Alvio de Cargas provocado por escavaes.H necessidadede se conhecer a distribuio de tenses (presses) nas

    vrias profundidades abaixo do terreno para a soluo de problemas derecalques, capacidade de carga no solo, empuxo de terra, etc.

    NF

    T

    NF

    T

    NF

    T

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    rea de contato (Ac) da ordem de 0,03% darea total (A)1.1-Tenses em um Meio Particulado

    Transmisso de Foras :Partcula a PartculaSuportada pela gua dos vaziosDepende do tipo de mineral

    Solos mais Granulares: Nas 3 dimenses ortogonais so iguaisContato direto de mineral a mineralGros de pedregulho, areia e silte.

    Argilas: Nmero grande e foras de contato pequenasTransmisso pode ser por gua quimicamente adsorvidaTransmisso nos contatos reas muito reduzidas em relao

    a rea total envolvida

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    rea

    T

    rea

    N

    A somatria das foras tangenciais, dividida pelarea, denominada tenso cisalhante , dada por:

    O somatrio das componentes normais ao plano,dividida pela rea total que abrange as partculasque esto em contato, definida como tenso normal , dada por:

    1.1-Tenses em um Meio Particulado

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    So as tenses devidas ao Peso Prprio .tm valores considerveis, e no podem ser desconsideradas.Determina as presses atuantes na massa de solo, nas diversas

    profundidades de um macio, qdoconsideramos apenas peso prprio(i.e,apenas sujeito ao da gravidade),sem cargas exteriores atuantes.

    h

    h A

    h A

    A

    V

    A

    N

    2 -Tenses Geostticas

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    Terreno horizontal e plano com constnciahorizontal nas camadas e, ausncia de cargasexternas.

    Z

    NA

    Y

    X

    A

    B

    ZAZw

    ZB

    Tenso atuante em um plano horizontal acerta profundidade normal ao plano.

    v =n *

    VA

    v = n *ZA

    Peso do prisma : P = Vrea =

    2 -Tenses Geostticas

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    2 -Tenses Geostticas

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    Exemplo

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    h w

    A

    Tenses na gua PoropressoPresso Neutra

    wwhu

    A gua, sendo um fluido,transmite aos gros do esqueletoestrutural(considerando separadamente cada gro), presses emtodas as direes, dando sobre cada partcula umaresultante nula

    presso neutra , ou seja, aquela que no ocasionadeslocamentode gros.

    3 - Poropresso

    A gua nos poros de um solo saturado possui uma pressoconhecida como presso de poro ou presso neutra - u.

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    Exemplo

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    Terzarghi identificou que a tenso normal total () num plano qq a soma de 2 parcelas:Tenso transmitida pelos contatos entre partculas, chamada tenso efetiva ( ou )Presso da gua denominada presso neutra ou poropresso.

    Assim, a partir dessa constatao Terzarghi enunciou o Princpio das Tenses Efetivas

    OBS.: Em uma massa de solo a tenso efetiva controla sua mudana de volume e resistncia.

    Assim, Todos os efeitos resultantes de variaes de tenses no solo (compresso, distoroe resistncia ao cisalhamento) so devidos a variaes de tenso efetiva.

    Pode-se dizer que, aumentar a solo muda p/ estado de compactao mais denso.

    u

    4 -Tenses Efetivas

    a tenso suportada pelos gros do solo, ou seja, a tenso transmitida pelos contatos entreas partculas. Ou, mesmo: a tenso efetiva aproximadamente a fora por unidade de reasuportada pelo esqueleto do solo.

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    1- Repouso / Equilbrio Com gua at a superfcie superior da esponja astenses resultam do peso da esponja e da presso da gua.2- Aumento efetivo de tenso (Tenso Efetiva) Com a ao do peso sobre aesponjaas tensesno seu interior somajoradas, haver uma deformao euma expulso de gua do seu interior.3- Aumento neutro de presso (Tenso Neutra) Com do NAas tenses nointerior da esponjatambmaumentam porm a esponja no se deforma.

    Presso intergranular outra parcela da presso vertical total que se desenvolve no esqueletoestrutural dos solos pelo contato gro a gro.

    Conceito de Tenso Efetiva

    d

    u

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    Clculo da Tenso Efetiva

    A

    NA

    z

    h

    = sat* z + w * (h-z)u = w * h

    = z ( sat - w)

    = sub * z

    B

    NA

    z

    = sat* zu = w * z

    = z ( sat - w)

    = sub * z

    C

    NA

    zh

    = sat* h + * (h-z)u = w * h

    = h ( sat - w) + * (z-h)

    = sub * h + * (z-h)

    A

    NA

    z

    h

    = sat* z + w * hu = w * h

    = z ( sat - w)

    = sub * z

    Considerando sat mascamada est trabalhandona condio parcialmentesaturada.Situao: Chuva

    Considerando sat nacondio + generalista;i.e,sat

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    Camada de solo em um tanque emque no h percolao.

    Como a vlvula est fechada asituao se compara a perfil de solocom lenol fretico aflorante.

    A

    NA

    z

    h

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    5 - Fora de Percolao

    Efeito da Percolao aumentar ou diminuir a em um pto, em uma camada de solo. conveniente expressar a fora de percolao por unidade de volume de solo.

    Sem Percolao = z *Ento

    P1 = z * * A Percolao vertical ascendenteFora efetiva em reaA prof. ZP2 = ( z * - i * z *w) A

    Queda da fora total pela percolaoP1 - P2 = i * z *w *A

    O vol. de solo que contribui para a fora efetiva z*A, ento a fora de percolao por unidadede volume do solo :

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    = F / A F = * A

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    Camada de solo em um tanquecom percolao ascendente.

    Situao: Lenol fretico

    Tenses nos Solosi

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    Camada de solo em um tanquecom percolao descendente.

    Situao: Chuvas

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    i

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    Exemplo 1

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    Areia Fina

    n = 19 kN/m3

    Argila mole

    n = 16 kN/m3

    Pedregulho

    n = 21 kN/m3

    NA

    40 80 120 160 200

    u

    Exerccio

    0

    -3

    -7

    -10

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    Exemplo 2

    Dados:

    e = 0,52 ; G = 2,67a) Calcular, e u b) Calcular a fora de percolao por unidade de volume de solo

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    Percolao ascendente.

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    6- Relao entre Tenso Efetiva horizontal ( h) e Tenso Efetiva vertical ( v)

    No caso geoesttico Coeficiente de empuxo no repouso (K 0)

    K 0 = h / v

    Varia entre 0,3 a 3 : dependendo da histria detenso, do tipo de solo, da plasticidade, etcValores Tpicos :

    K00,5

    0,40,50,65> 1> 1

    argila muito plsticaargila pr-adensadasolos compactados

    Tipo de Soloareia fofa

    areia densaargila de baixa plasticidade

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    Tenso Vertical Peso prprioSobrecarga

    7 Aspectos Gerais -Tenso Vertical

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    uma parcela da tenso efetiva vertical

    8 Aspectos Gerais -Tenso Horizontal

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    Conceitos :Tenso Superficial e Capilaridade

    9 - Efeito da Capilaridade

    NA

    a) Tenso Superficial

    ar

    gua

    vidro

    b) Contato slido-gua-ar

    T T

    i

    e

    c) Equilbrio de Presses

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    Peso da gua:

    P = ( w *V) = * r 2 * hc * w

    Considerando a tenso superficial atuando emtoda superfcie de contato gua-tubo, a foraresultante :

    F = (P*) = 2 * * r * T

    Igualando expresses:

    hc = 2 * Tr * w

    Conceitos :Tenso Superficial e Capilaridade

    hc

    F

    E

    D

    C

    A

    B

    h

    u

    hc * w

    9 - Efeito da Capilaridade

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    Quanto menor for o dimetro do tubo capilar, maior ser a ascenso capilar.

    hc = 2 * Tr * w

    9 - Efeito da Capilaridade

    Conceito de Ascenso Capilar pode ser aplicadoaos solos considerar que os tubos capilares formadosnos solos (devido a continuidade dos vazios) tmsees transversais variveis. Assim, obtm-se umano-uniformidade na ascenso capilar.

    Hazen (1930) forneceu uma frmula para aaproximao da altura da ascenso capilar naforma:

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    10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso Capilar

    Altura de Ascenso Capilar

    Tenses nos Solos

    Aproximao possvelconsiderando-se os

    ndices fsicos

    Com a ascenso capilar a Poropressovaria e modifica a tenso efetiva

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    Dados:H1 = 2 m ; H2 = 1 , 8 m ; H3 =3,2m

    Traar o grfico da variao de, u e em funo da profundidade.

    10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso Capilar

    Tenses nos Solos

    areia

    argila

    rocha

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    10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso Capilar

    H1 = 2 m ; H2 = 1,8 m ; H3 = 3,2 m

    Tenses nos Solos

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    10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso CapilarH1 = 2 m ; H2 = 1,8 m ; H3 = 3,2 m

    Tenses nos Solos

    d (areia) = 16,84 kN/m3

    (areia) = 18,576 kN/m3sat (argila) = 17,66 kN/m3

    Calculados

    Considerando

    ascenso capilar

    Desconsiderando o papel da

    ascenso capilar. Ocorre ???

    = 33,68 8,83 = 24,85 kN/m2 (imediatamente abaixo)

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    10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso Capilar

    H1 = 2 m ; H2 = 1,8 m ; H3 = 3,2 m

    Tenses nos Solos

    d (areia) = 16,84 kN/m3

    (areia) = 18,576 kN/m3sat (argila) = 17,66 kN/m3

    Calculados