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método das diferenças finitas

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  • Notas sobre o Mtodo dos Elementos Finitos - Verso beta Estevam Barbosa de Las Casas

    2) Mtodo das diferenas finitas 2.1- Desenvolvimento do MDF a partir de sries de Taylor A expanso em sries de Taylor do valor de uma funo f(x), 0 x l dada por:

    ( ) nnn

    naxafaxafaxafafxf +

    ++++=

    !1))((.........

    !2))((''))((')()(

    1)1(2

    (.) Tomando o valor da funo f(x) em alguns pontos do domnio espaados entre si de h, com . exprime-se a funo em x a partir de seu valor no ponto "a".

    Figura 2.1- Representao grfica de uma funo qualquer f(x) a ser desenvolvida em srie

    de Taylor Tomando-se a aproximao para a funo f primeiro em a = xi e x = xi+1 , ou seja f(x) = f(xi+1) = fI+1 = f(xi+h) e posteriormente, para o mesmo a = xi em funo de x = xi+2 f(xi+2) , resultando em f i+2 = f(xi+2h), obtm-se de (.): f f hf

    hf erroi i i i+ = + + 1

    2

    2' ''

    !

    ( )f f hf

    hf erroi i i i+ = + + 2

    2

    222

    ' ''

    !

    Multiplicando-se a primeira equao por -4 e somando segunda, obtm-se:

    errohffff iiii =+ ++ '21 234

    ( ) + +f h f f fi i i i' 12 4 31 2 , com |erro | < < +h f x x x xi i2 27 2 max( ( ))''

    xi-2

    fi-2

    xi+2 xi-1 xi+1

    fi-1 fi fi+1 fi+2

    xi

    f

    x

    h h hh

  • Notas sobre o Mtodo dos Elementos Finitos - Verso beta Estevam Barbosa de Las Casas

    De maneira anloga, a partir da equao (.) pode-se fazer a hiptese que, para h suficientemente pequeno, o termo em h2 suficientemente pequeno para ser desprezado, e

    errohfff iii +=+ '1 de onde

    ( )h

    fff iii +1' , | erro |

    1))(( max2

    "

    +

  • Notas sobre o Mtodo dos Elementos Finitos - Verso beta Estevam Barbosa de Las Casas

    Figura 2.2- Aproximaes para df/dx 2.2 Um exemplo de aplicao Vamos examinar o problema de determinao da deflexo transversal de um cabo tracionado apoiado em uma fundao de constante elstica k submetido a uma carga transversal f, atuando na direo normal ao cabo (figura 2.3). A fora de trao dada por T e sua componente transversal F. Procedendo ao equilbrio de esforos na direo y, temos: F x f x dx kw x dx F x dF( ) ( ) ( ) ( ( ) )+ + = 0 Desprezando termos de segunda ordem,

    ( ) ( )ddx

    F x k x w x f x( ) ( ) ( )+ = com a rigidez do suporte dada em unidades de dimenso F/L. Da figura 2.3, a relao geomtrica entre F e T pode ser obtida: F(x)=T(x) sen

    Para pequeno, dxdwtg = sen , resultando em

    fi-1

    fifi+1

    y

    y =

    xxi-1 xi xi+1

    I

  • Notas sobre o Mtodo dos Elementos Finitos - Verso beta Estevam Barbosa de Las Casas

    ( )dx

    xdwxTxF )()( =

    dx

    kk

    f

    F+dFT

    T

    F

    Figura 2.3- Deflexo de um cabo elstico Substituindo esta relao na equao de equilbrio, obtm-se a equao diferencial para o problema:

    )()()()()( xfxwxkdx

    xdwxTdxd =+

    As condies de contorno podem ser de dois tipos: essenciais (varivel principal do problema, a deflexo w, especificada em pontos do contorno) ou naturais (valor da trao F conhecido no contorno). Tomemos um vo de 10 m, f=50N/m e T=3500N, sem molas (k(x)=0). Podemos agora definir um modelo discreto para o problema, definindo alguns pontos nos quais se pretende obter uma resposta aproximada. Dividindo o vo inicial em 5 segmentos de 2 m, temos o modelo conforme o esquema da Figura 2.4.

    Agora, aproximando d wdx

    2

    2 por diferenas centrais, teremos:

    w w wh

    fT

    i i i + +

    =

    1 12

    2 , com h o espaamento entre ns.

    x

    w

    Cabo indeformado

    f y

  • Notas sobre o Mtodo dos Elementos Finitos - Verso beta Estevam Barbosa de Las Casas

    w w wi i i + + = 1 124

    503500( )

    w w wi i i + + =1 12 235

    Figura 2.4- Modelo discreto e descrio do problema

    Assim, para o n 1 (i=1), w w wo + =2 2 351 2 Para i=2, 35

    22 321 =+ www Para i=3, w w w2 3 42 2 35 + = Para i=4, w w w3 3 42 2 35 + = Como w0 =w5=0 (condies de contorno), teremos: -2w1 + w2 =2/35 w1 - 2w2 + w3 =2/35 w2 - 2 w3 + w4 =2/35 w3 - 2w4 =2/35 Observe que o modelo agora inclui como incgnitas (variveis discretas) os deslocamentos em apenas 4 pontos (ou ns) , e no mais em toda a reta. Resolvendo o sistema de equaes, obtm-se:

    w

    T=3400 N

    f=50 N/m

    3m

    T=3400 N

    0 1 2 3 4 5

    2m 2m 2m 2m 2m

  • Notas sobre o Mtodo dos Elementos Finitos - Verso beta Estevam Barbosa de Las Casas

    w1= -4/35 w2= -6/35 w3= -6/35 w4= -4/35 De forma semelhante, pode-se resolver problemas em 2 ou 3 dimenses (veja, p. e., [Zienkiewicz e Morgan, 84]. Na seqncia, pode-se determinar, a partir dos deslocamentos encontrados, o valor da fora

    no cabo, dada por ( )dx

    xdwxTxF )()( = , aproximando-a por diferenas finitas centrais. Para determinar as foras, recorre-se uma segunda vez a uma aproximao, e logo a qualidade dos resultados obtidos pode ser pior que para os valores de deslocamentos. ( )

    hwwTF iii 2

    11 + = , de onde F1= -3T/70 F2= -T/70 F3= T/70 F4= 3T/70 2.3 Exerccio proposto A equao para uma viga em apoio elstico )()()(4

    4xfxwxkdx

    wdEI =+ , com f(x) a carga distribuda aplicada, k a constante de mola do apoio e w a deflexo. Sabendo-se que, por diferenas centrais,

    ++ ++ 4 21124

    4 464h

    wwwwwdx

    wd iiiii , e considerando que EI=10k,

    carga f(x)=1 kN/m, determine os deslocamentos em funo de EI para uma viga de comprimento unitrio (1m) engastada nos dois extremos, para h=1/3 m e para h=1/6 m. Compare os resultados. 2.4 Bibliografia Zienkiewicz, O. C. e Morgan, K. Finite Elements and Approximation, John Wiley and Sons, EUA, 1984. Reddy, J. N. An Introduction to the Finite Element Method, McGraw-Hill Book Company, EUA, 1984.