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Capa bb JANEIRO 2009 - amchamrio.com · Faça mais do que cortar custos Sérgio Carvalho LIFE STYLE ... livros a 37 milhões de alunos Os Correios vão garantir que até o início

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São Paulo

BRASIL

Rua Vergueiro, 2.087 – Cj. 101V.Mariana CEP 04.101-000 Fax: 55 11 5087-8810

Tel: 55 11 5087-8910

Expediente:

A tiragem desta edição de 10 mil exemplares é comprovada pela BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES

04 EDITORIAL

06 EM FOCO

14 FROM THE USA

16 BRASIL URGENTE

28 CAPA

32 NEWS

40 DE OLHO NO RIO

43 PELO MERCADO

44 OPINIÃO

Ano XXIV No 255 Jan-Fev / 2009

BRASIL URGENTE

16 Crisefinanceira?Façamaisdoquecortarcustos Sérgio Carvalho

LIFESTYLE

20 Ventosfavoráveisnolazerenaprofissão

REPORTAGEM

22 BillSweet:umavidabemvivida

CAPA

28 Bomparaocarioca,bomparaoturista Paulo Senise

30 Umapropostadeparceria Orlando Diniz

COLUNAS

18 TecnologiadaInformaçãoProjetodenotafiscaleletrônica Fabiano César Tafarelo

26 LegalAlertAcontrataçãodesegurosemmoedaestrangeira André Gondinho

OPINIÃO

44 ResoluçãodedisputasnaInternet Luíz Virgílio Manente e Marlio de Almeida Nóbrega Martins

ENTREVISTA 10 EduardoNakao

Designer e ilustrador: Lui Pereira Impressão: Ediouro Gráfica e Editora Fotógrafos: Cinthia Aquino, Luciana Arease Ricardo Costa

Os pontos de vista expressos em artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Câmara de Comércio Americana.

Publicação mensal da Câmara de Comércio Americana para o Brasil - RJ Diretor: Ricardo de Albuquerque Mayer Editor-chefe e Jornalista Responsável: Ana Redig (MTB 16.553 RJ) Repórter e Redator: Renato Santos Editora de Arte: Ana Cristina Secco

Câmara de Comércio Americana para o Brasil - Rio de Janeiro Praça Pio X, 15/5º andar - 20040-020 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) 3213 9200Fax: (21) 3213 9201 E-mail: [email protected] redação: [email protected]

O presidente do IRB-Brasil Re traça um perfil do mercado ressegurador brasileiro depois de um ano do fim do monopólio. Ele fala, também, dos 70 anos da instituição, que considera forte, competente e promissora.

Foto

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capa

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Divulgação

São Paulo

BRASIL

Rua Vergueiro, 2.087 – Cj. 101V.Mariana CEP 04.101-000 Fax: 55 11 5087-8810

Tel: 55 11 5087-8910

BRAZILIAN BUSINESS4 JANEIRO-FEVEREIRO/2009

editorialeditorial

pwc.com/br

PwC. Pelo 7º- ano consecutivo, a Empresa Mais Admirada no Brasil no segmento Auditoria, segundo o ranking Carta Capital / TNS InterScience.Pela 3a- vez consecutiva vencedora do prêmio “Tax Firm of the Year” no Brasil, concedido pela revista “International Tax Review”.

Não existe acaso no mundo dos negócios. Existe Excelência, Liderança e Trabalho em Equipe.

© 2 0 0 8 P r i c e w a t e r h o u s e C o o p e r s . To d o s o s d i re i t o s re s e r v a d o s . P r i c e w a t e r h o u s e C o o p e r s re f e re - s e a o n e t w o r k d e f i r m a s m e m b ro s d a P r i c e w a t e r h o u s e C o o p e r s I n t e r n a t i o n a l L i m i t e d , c a d a u m a d a s q u a i s c o n s t i t u i n d o u m a p e s s o a j u r í d i c a s e p a r a d a e i n d e p e n d e n t e.

11339_15AnPriceRevBraziliBus208x1 1 1/13/09 3:23:33 PM

Otimismocomospésnochão

Todo início de ano nos imbuímos de otimismo e nos esmeramos em estabelecer metas e fazer

um bom planejamento. Neste 2009, no entanto, muitos se entregaram ao pessimismo, avaliando

a possibilidade de interromper ou adiar planos e projetos, com receio de serem pegos pela

crise financeira internacional. Mas afinal, será que há reais motivos para tanta preocupação?

Se olharmos o passado recente do país veremos que não. O Brasil já passou por tantas crises,

sem planejamento, sem metas e às vezes até sem esperança. Já estamos quase acostumados a

dias nebulosos: planos Collor, Bresser e Verão; crise do petróleo; moratória externa; dificuldades

e proibição de importação, os exemplos são muitos. Com isso, empresas, executivos e cidadãos

aprenderam a lidar com crises e se tornaram experts em criatividade, agilidade e controles. O que

certamente é uma vantagem competitiva em um momento de crise mundial.

É claro que ninguém deseja conviver novamente com inflação e recessão, mas deixar de in-

vestir e de caminhar para onde pretendemos chegar não é a solução. O desemprego e a inflação

não são bons para ninguém, mas impactam de forma mais agressiva os países desenvolvidos, que

não estão acostumados com este tipo de realidade. O Brasil, além de ser experiente na matéria,

tem se mostrado maduro para encarar mais esta prova. As ações do governo para conter o impacto

da crise no país têm sido bem absorvidas pelo mercado, mantendo a estabilidade econômica.

O que se pode esperar para o ano que se inicia é um crescimento um pouco menor do que o

desejado, algo em torno de 3%, mas nada que se aproxime das fases difíceis pelas quais o país

já passou. É claro que alguns setores foram mais afetados. A diferença é que, ao contrário dos

períodos de inflação, empresários e trabalhadores vêm estabelecendo acordos para evitar cortes

de postos de trabalho e demissões. Redução de carga horária e de salário para garantir os empre-

gos tem sido a saída para garantir a saúde financeira de muitas empresas. O governo federal tem

incentivado este tipo de ação, através de medidas como a determinação de que os desembolsos

do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) estejam condicionados à

manutenção do emprego nos projetos beneficiados pelo banco público.

Excetuando-se um ou outro segmento, os investimentos no setor produtivo têm dado mostras

de sucesso. A Firjan publicou recentemente nota técnica sobre as Perspectivas Macroeconômicas

da Indústria Fluminense para 2009, indicando um amento no PIB estadual entre 2,2% e 3,5%. A

pesquisa concluiu que este deverá ser um ano de otimismo com moderação.

Temos, portanto, muito a fazer neste ano que se inicia. Na Amcham, os comitês setoriais

estão se tornando cada vez mais fortes e influentes. Com isso, esperamos levar propostas para

a melhoria da sociedade e dos negócios, nos âmbitos local, estadual e federal. Acreditamos

fortemente que a união das empresas em torno de objetivos comuns e a aproximação cada vez

maior com as autoridades darão bons frutos para todos.

Ricardo de Albuquerque Mayer

pwc.com/br

PwC. Pelo 7º- ano consecutivo, a Empresa Mais Admirada no Brasil no segmento Auditoria, segundo o ranking Carta Capital / TNS InterScience.Pela 3a- vez consecutiva vencedora do prêmio “Tax Firm of the Year” no Brasil, concedido pela revista “International Tax Review”.

Não existe acaso no mundo dos negócios. Existe Excelência, Liderança e Trabalho em Equipe.

© 2 0 0 8 P r i c e w a t e r h o u s e C o o p e r s . To d o s o s d i re i t o s re s e r v a d o s . P r i c e w a t e r h o u s e C o o p e r s re f e re - s e a o n e t w o r k d e f i r m a s m e m b ro s d a P r i c e w a t e r h o u s e C o o p e r s I n t e r n a t i o n a l L i m i t e d , c a d a u m a d a s q u a i s c o n s t i t u i n d o u m a p e s s o a j u r í d i c a s e p a r a d a e i n d e p e n d e n t e.

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JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS6

Correiosdistribuemlivrosa37milhões

dealunos

Os Correios vão garantir que até o

início das aulas, os livros didáticos

cheguem a 37 milhões de alunos em

142 mil escolas públicas de todo o país.

Para distribuir os 103 milhões de exem-

plares (70 mil toneladas de carga) em

locais que vão de centros urbanos a

comunidades ribeirinhas, serão neces-

sárias 3,5 mil viagens de carreta, além

de outros tipos de transporte, como

aviões, balsas e até carros com tração

4x4. Funcionários dos Correios come-

çam a atuar no processo logístico já

na gráfica, quando as editoras iniciam

a impressão. Enquanto isso, é feita

uma distribuição virtual: um sistema

organiza a logística no computador,

para depois ser realizada fisicamente.

Comunicaçãomaiseficienteno

SiqueiraCastro

O escritório Siqueira Castro Advogados

investiu US$ 200 mil para modernizar

o sistema de comunicação de sua nova

sede administrativa, em São Paulo. O

servidor de telefonia IP implantado

tem capacidade para atender até mil

ramais, além de 350 telefones IP fi-

xos, que permitem ao usuário atender

ligações de qualquer ramal em todos

os andares. Os 12 sócios do escritório

poderão atender a ligações dos ramais

em celulares e outros dispositivos mó-

veis. A tecnologia deverá ser estendida

para os 14 escritórios do país.

Chairman’sAwardreconhece melhoresdaContinental

A gerente de vendas para o Rio de Janeiro e Norte da Continental Airlines,

Isabel Bartholomeu, e o vice-presidente para América Latina da empresa,

John Slater, receberam em 2008 o Chairman’s Award. O prêmio, entregue em

Houston, é um reconhecimento aos 50 melhores profissionais da empresa que se

destacaram mundialmente na área de vendas e no cumprimento de suas metas.

JANEIRO-FEVEREIRO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 7

WallMartabrelojaecoeficiente

A Wall Mart Brasil inaugurou, no final de dezembro, o primeiro hipermecado

ecoeficiente da rede, em Campinho (RJ). A empresa já vinha se destacando

por seu programa de sustentabilidade, dividido em 10 frentes de trabalho.

Criado em 2005, ele abrange diversas áreas, de construções sustentáveis a

clientes conscientes, passando por produtos e embalagens mais eficientes

e conscientização de funcionários.

Outback:novidadesquedãoáguanaboca

O Outback Steakhouse lançou opções

inéditas em seu cardápio: para quem

não dispensa uma boa salada, a Pe-

ppered Salmon Salad e a El Ranchito

Salad. Já para os amantes da carne,

uma boa pedida é o Chargrilled Ri-

beye. A Peppered Salmon Salad traz

filé de salmão coberto por exclusivo

mix de pimentas pretas, servido sobre

a salada escolhida pelo cliente. Já a

El Ranchito Salad combina alface,

cenoura, repolho roxo, bacon e tiras

de nachos. Com cortes nobres, o

Chargrilled Ribeye leva um tempero

exclusivo da rede Outback. A carne,

grelhada em chama aberta, é uma

homenagem ao ritual de celebração

dos aborígenes australianos.

UnitedAirlines: topematendimento

aocliente

A United Airlines recebeu o prêmio

Global Six Sigma and Business Improve-

ment, pelo melhor projeto de Realiza-

ção, Marketing ou Experiência do Con-

sumidor. Concedido por uma comissão

independente de consultoria formada

por seis especialistas, a conquista é um

reconhecimento pelos esforços feitos

pela companhia quando a viagem não

transcorre como o planejado.

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS8

Edi P

erei

ra

SheratonBarra lançaVirtualPlanner

O Sheraton Barra, único hotel cinco

estrelas de padrão internacional da

Barra da Tijuca, vai lançar o Virtual

Planner, ferramenta virtual desenvol-

vida pela Starwood América Latina.

Com o programa, disponível em www.

sheraton-barra.com.br, será possível

escolher o salão que melhor se ade-

quar às necessidades de cada cliente

com base na localização e capacidade.

Também será possível montar orça-

mentos virtuais, ver vídeos e fotos

dos espaços, selecionar a montagem

do salão, personalizar a decoração e

trocar a mobília.

PersonalServicesemsinaldecrise

Com um faturamento anual de

R$ 300 milhões, a Personal Service,

empresa de gestão de infraestrutu-

ra e Recursos Humanos começa o

ano com novos clientes, entre eles

Coca-cola, Golden Cross, Brascan,

Rodobens, All Nations e os con-

domínios residenciais FrontLake,

Aquarius e Macaé Palace. Prestes

a completar 15 anos, a empresa é

hoje uma das maiores do país em

prestação de serviços, com cerca

de 160 clientes distribuídos em

11 estados do Brasil. Além disso,

pretende expandir sua atuação

no Sul e no Nordeste e prevê um

crescimento de 28% no fatura-

mento em relação ao ano passado.

Tratamentoderesíduosébomnegócio

A PricewaterhouseCoopers preparou um estudo para a Associação Brasileira de

Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre) que mostra um crescimento de

41,4% do faturamento do setor privado de tratamento de resíduos no período

2007-2008. A quantidade de resíduos de indústrias e empresas dos setores de

comércio e serviços tratados, processados e dispostos de forma ambientalmente

correta aumentou 33,6%. O setor faturou R$ 1,7 bilhão em 2007, o dobro da

receita verificada em 2004. O estudo abrangeu 87% das empresas do mercado

e é o mais representativo no Brasil.

DivulgaçãoDivulgação

Para se inscrever em cursos e eventos, acesse www.amchamrio.com.br

FEVEREIRO/2008 BRAZILIAN BUSINESS 9

Fevereiro 2009

JANEIRO-FEVEREIRO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 9

09 - Café da manhãComitê de Marketing“Movimento É do Rio - o desenvolvimento da marca Rio de Janeiro”Hans Donner9h às 10h30American Business Center

10 - Café da manhã“O papel da Petrobras no fortalecimento da cidadania”Luiz Fernando Nery9h às 10h30American Business Center

12 - WorkshopComitê de Turismo“A adequação dos voos nacionais nos aeroportos do Rio de Janeiro”9h às 12hAmerican Business Center

13 - Café da manhãComitê de Meio Ambiente“INEA - a reestruturação dos órgãos ambientais estaduais”12h30 às 14h30Clube Comercial - ACRJ

EVENTOS DE MARÇO

31 - Seminário“Competitividade e ética nas organizações”Laura Nash9h às 10h30Auditório - Firjan

12 - Avaliação do valor da empresa e negóciosSérgio Carvalho9h às 18hAmerican Business Center

CURSOS DE MARÇO

5 - O Líder financeiro Sérgio Carvalho9h às 18hAmerican Business Center

16 - Custos e orçamentos em instituições financeiras Sérgio Carvalho9h às 18hAmerican Business Center

17 - Desenvolvimento de relacionamentos na advocacia empresarialMarco Antônio P. Gonçalves9h às 18h30American Business Center

24 - Seleção por competências Daniela Coelho e Patricia Guimarães9h às 18hAmerican Business Center

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS10

entrevista

EDUARDO NAKAO

Divulgação

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS10

Resseguros:oBrasilemumanovafase

Paulista e nissei, o economista Eduardo Hitiro Nakao é funcionário de carreira do Banco Central. Comandou a

mesa de mercado aberto do BC na época do open market, no biênio 2001/2002. Em seguida, foi diretor presidente do BB DTVM. Em 2005, chegou ao IRB-Brasil Re como diretor financeiro, assumindo a presidência em abril de 2006 – período em que as discussões sobre a abertura do mercado brasileiro de resseguros estavam em alta. Eduardo Nakao conta, nesta entrevista à editora da Brazilian Business, Ana Redig, o que pensa do mercado brasileiro de resseguros, como a crise financeira internacional afeta o setor e quais são os próximos planos da empresa, que completa 70 anos em abril.

JANEIRO-FEVEREIRO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 11

JANEIRO-FEVEREIRO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 11

Emabrilfazumanoqueomercadoderessegurosbrasileirofoiaberto.Comoosenhoravaliaesteperíodo?

Na realidade, desde a edição da Lei Complementar 126, de 15.01.2007, o mercado de resseguros está aberto. Antes de janeiro de 2007, o próprio IRB-Brasil Re já autorizara a colocação direta de riscos no exterior, sempre que a sua assunção fosse contraindicada tecnicamente e a legislação facultasse. Nessas condições, sob a ótica do IRB-Brasil Re, a abertura do mercado de resseguros deixou de ser considerada uma situação inédita e, antes de tudo, refletiu inicialmente um período de ajustamento para a aceitação apenas de parte do resseguro e não da íntegra, como fazia parte da história. Refletiu também a transferência de riscos para um painel de resseguradores limitado a aqueles cadastrados; e, por fim, a possi-bilidade de assumir ou não toda a ope-ração de intermediação do resseguro.

O senhor poderia fazer um perfildomercadoresseguradorbrasileiroatualmente?

Neste momento, com base na história do IRB-Brasil Re, os resse-guradores cadastrados devem realizar operações de resseguro sob condições conservadoras. Tendo em vista a emer-

gência dos efeitos da crise financeira internacional, que reduz a capacidade de absorção de riscos dos resseguradores com atuação no mercado externo, o comportamento defensivo e seletivo dos resseguradores instalados no país fica confirmado. Os segurados, por-tanto, também devem demandar por políticas de segurança para que não sofram aumento nos prêmios a serem pagos nem sejam destinatários de cláu-sulas de seguro muito severas.

Osenhorconsideraqueosbrokers queatuamnopaíssãobemprepa-rados?

Sim. A maior parte das corretoras de resseguros cadastradas está vinculada a grupos econômicos internacionais, com atuação em diversos países com tradição no mercado de resseguro que sempre trabalharam com o IRB-Brasil Re. Portanto, são detentoras de expe-riência na colocação de riscos, desde a sua subscrição até a identificação do melhor painel de resseguradores com capacidade.

Como o mercado brasileiro estáconvivendo com os novosplayers internacionais?

As seguradoras, em nome de seus clientes segurados, procuram melho-

res termos e condições de resseguro, principalmente na redução de custos de colocação dos riscos. Como a ope-ração de resseguro, no entanto, detém as características de uma commodity, os custos de colocação de risco ou prêmios estabelecidos pelos resseguradores apre-sentam diferença insignificante e, se assim não for, devem ser confrontados sempre com as condições de cobertura e franquias decorrentes do clausulado negociado.

Oqueocorrecomomercadobrasi-leiroemummomentodecrisecomoeste?Expansãoouretração?Porquê?

Ocorre uma pequena retração. A duração da fragilidade da economia de cada país é diretamente proporcional à importância do sistema financeiro, no sentido lato, em sua renda nacional. O impacto sobre a economia brasileira, portanto, está sendo menor se con-frontado com aquele incidente sobre os demais países. Não resta dúvida que o Brasil passa por uma diminuição no ritmo dos investimentos privados. O resultado líquido do confronto entre a redução da capacidade de absorção dos riscos excedentes do país e a menor solicitação por resseguro é uma elevação dos prêmios, pela sua característica de commodity. A situação externa, definida

“Tendo em vista a emergência dos efeitos da crise financeira internacional, o comportamento defensivo e seletivo dos resseguradores instalados no país fica confirmado”

entrevista

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS12

BB

VEIRANO ADVOGADOS

[email protected]

RIO DE JANEIRO SÃO PAULO PORTO ALEGRE BRASÍLIA RIBEIRÃO PRETO

Consultoria Jurídica nas Áreas de:

Business Law Consultancy in the Areas of:

Administrativo l Aeronáutico l Antitruste e Concorrência l Ambiental l Arbitragem e Mediação l Bancário e Financeiro

Comércio Exterior l Consumidor l Contencioso l Contratos l Energia Elétrica l Entretenimento l Fusões e Aquisições

Imigração Empresarial l Imobiliário l Infra-estrutura l Mercado de Capitais l Mineração l Naval l Petróleo e Gás

Propriedade Intelectual l Recuperação de Créditos e de Empresas l Seguro e Resseguro l Societário l Tecnologia da

Informação l Telecomunicações l Trabalhista e Previdenciário l Tributário e Aduaneiro

Administrative Law l Antitrust and Competition Law l Arbitration and Mediation l Aviation Law l Banking and Finance

Capital Markets l Consumer Law l Contracts l Corporate l Corporate Immigration l Credit Recovery & Corporate

Reorganization l Energy l Entertainment l Environmental l Information Technology l Infrastructure l Insurance &

Reinsurance l Intellectual Property l International Trade l Labor and Social Security l Litigation l Mergers & Acquisitions

Mining l Oil & Gas l Real Estate Law l Shipping l Taxation and Customs l Telecommunications

na recessão por que passam algumas economias consideradas desenvolvidas e no aumento do grau de incerteza no produto dos investimentos, deve prevalecer na fixação dos prêmios de resseguro, dentre outras variáveis.

ComoestáapropostadetransformaroestadodoRiodeJaneiroemumpólointernacionalderesseguros?

O assunto está sendo discutido pelas autoridades competentes. O pólo internacional de resseguros será uma conquista importante para o fortaleci-mento do mercado ressegurador brasi-leiro e, independente da localização, o IRB-Brasil Re estará presente com sua força e tradição.

OIRB-BrasilRefaz70anosemabril.Oqueessamarcasignifica?

Estamos muito satisfeitos. Sem nunca recorrer a qualquer auxílio financeiro do Tesouro Nacional, os empregados do IRB-Brasil Re têm – e em meu entendimento estão corretos – orgulho do patrimônio acumulado. A evolução da indústria nacional de

seguros evidencia a importância do IRB-Brasil Re na construção de um mercado forte e preparado para a en-trada no ambiente concorrencial. Por último, a observação dos resultados, nos dez últimos exercícios, demonstra que há muito houve retorno integral aos investimentos realizados pelos acionistas e renova a nossa expectativa, inclusive, em relação aos desafios dos próximos 70 anos.

Quaissãoosprojetosparaospróxi-mosanos?

O IRB-Brasil Re deseja se manter como empresa competitiva, respaldada no acúmulo de sua experiência. Diante de resseguradores de grupos econômi-cos internacionais, com capitalização expressiva e atuação em diversos países, a realização de parceria estratégica, com ou sem participação acionária, não é uma meta a ser descartada, em parti-cular neste período em que o banco de dados das operações de resseguros e o relacionamento tradicional com as seguradoras e os grandes segurados têm um valor econômico maior.

“O pólo internacional de resseguros será uma conquista importante para o fortalecimento do mercado ressegurador brasileiro”

VEIRANO ADVOGADOS

[email protected]

RIO DE JANEIRO SÃO PAULO PORTO ALEGRE BRASÍLIA RIBEIRÃO PRETO

Consultoria Jurídica nas Áreas de:

Business Law Consultancy in the Areas of:

Administrativo l Aeronáutico l Antitruste e Concorrência l Ambiental l Arbitragem e Mediação l Bancário e Financeiro

Comércio Exterior l Consumidor l Contencioso l Contratos l Energia Elétrica l Entretenimento l Fusões e Aquisições

Imigração Empresarial l Imobiliário l Infra-estrutura l Mercado de Capitais l Mineração l Naval l Petróleo e Gás

Propriedade Intelectual l Recuperação de Créditos e de Empresas l Seguro e Resseguro l Societário l Tecnologia da

Informação l Telecomunicações l Trabalhista e Previdenciário l Tributário e Aduaneiro

Administrative Law l Antitrust and Competition Law l Arbitration and Mediation l Aviation Law l Banking and Finance

Capital Markets l Consumer Law l Contracts l Corporate l Corporate Immigration l Credit Recovery & Corporate

Reorganization l Energy l Entertainment l Environmental l Information Technology l Infrastructure l Insurance &

Reinsurance l Intellectual Property l International Trade l Labor and Social Security l Litigation l Mergers & Acquisitions

Mining l Oil & Gas l Real Estate Law l Shipping l Taxation and Customs l Telecommunications

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS14

from the usa

ObamaeasnovasoportunidadesparaparceriasnasAméricas

CliffordSobel

Com a posse de Barack Obama, 44º presidente dos Estados Unidos da América, devemos considerar as extraordinárias oportunidades que nossas nações têm de construir parcerias mais profundas e duradouras. Este é o começo de uma nova era de cooperação

regional. Como disse o presidente Obama: “hoje começamos para valer o trabalho de assegurar que o mundo que deixaremos para nossos filhos seja um pouco melhor do que o que habitamos hoje”.

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS14

JANEIRO-FEVEREIRO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 15

Os Estados Unidos compartilham um hemisfério com muitas nações que adotaram uma visão partilhada para seus povos. Uma visão que permite aos cidadãos a liberdade de moldar seu destino político e buscar oportunidades econômicas ilimitadas. Compartilhamos desafios que são transnacionais, que não conhecem fronteiras, e temos a responsabilidade de enfrentá-los com nossos parceiros. Isso exige uma liderança regional capaz de inspirar, energizar e mobilizar os povos das Américas.

Os dois meses após a eleição presidencial americana oferecem novas evidências dos desafios que temos à frente − não apenas em nossa região, mas também no mundo: um novo conflito em Gaza; a crise financeira; atentados terroristas em Mumbai; cólera na África Austral; relatórios do rápido derretimento de geleiras; e até mesmo o ressurgimento da pirataria. Tudo isso, além das questões que enfrentamos re-gionalmente e que afetam nosso cotidiano: crime organizado, gangues, drogas, desastres naturais, imigração, bem como questões de saúde pública e de prosperidade econômica.

Estamos em uma encruzilhada. Não há nenhum país com os recursos ou o capital intelectual para tratar sozinho das questões que afetam nossas sociedades. Nenhum país tem monopólio sobre a sabedoria.

Juntas, as nações devem se valer das extraordinárias oportunidades para transformar nossa comunidade global no século 21. Juntos, devemos liderar, construindo e fortalecen-do as parcerias e alianças necessárias para vencermos nossos desafios comuns. Que países estão mais estreitamente afina-dos para trabalhar em parceria e liderar os esforços do que a dupla EUA- Brasil? São democracias vibrantes, economias de mercado aberto e sociedades diversas, arraigadas em tradições européias, latinas e africanas, convivendo lado a lado.

Os presidentes Lula e Bush trabalharam em estreita cooperação para estabelecer uma parceria baseada na ami-zade, no respeito mútuo e nos interesses comuns dos nossos cidadãos. Devemos fortalecer essa parceria. O presidente Obama está preparado para fazê-lo. Sua eleição foi um divisor de águas que trouxe esperança não somente aos americanos, mas também aos brasileiros.

O presidente Obama reconhece que os Estados Unidos devem continuar a ser uma força positiva no hemisfério. O presidente Lula também reconhece que o Brasil é uma força positiva para as Américas. Durante a campanha eleitoral, Obama ressaltou que “o que é bom para os povos das Amé-ricas é bom para os Estados Unidos”. Ele observou que de-vemos mensurar o sucesso “não apenas com base nos acordos entre os governos, mas também com base na esperança das crianças das favelas do Rio”, e nos sonhos que temos para elas.

Em todo o nosso hemisfério temos oportunidades para melhorar a cooperação e alcançar objetivos compartilhados nas áreas econômica, de segurança e ambiental que afetam a todos. Os EUA buscam uma compreensão mais profunda e um engajamento mais amplo com nações do Caribe e das Américas Central e do Sul. A secretária de Estado, senadora Hillary Clinton, em sua sabatina de confirmação disse que “estamos na expectativa de tratar de muitas questões durante a Cúpula das Américas, em abril, e de usar o chamado do presi-dente eleito para uma nova parceria energética das Américas, trabalhando em torno de tecnologias que já compartilhamos e de novos investimentos em energia renovável.”

Este é o momento de reforçar antigas parcerias e cons-truir novas para enfrentar os desafios do século 21 – terroris-mo e profliferação nuclear; reforma do sistema financeiro e revitalização da economia; energias alternativas e mudanças climáticas; pobreza e doenças.

O ano de 2009 deverá representar uma oportunidade de renovação do nosso sentimento de que temos objetivos comuns e cidadania compartilhada. Precisamos ter em mente que nossos destinos como povos das Américas são insepará-veis. Se os Estados Unidos e o Brasil concordarem em liderar, certamente os outros seguirão.

O futuro parece promissor, e tenho muita confiança no que as duas maiores democracias do hemisfério ociden-tal – Brasil e Estados Unidos – podem conquistar. Vamos continuar a trabalhar juntos para fazer do nosso hemisfério e do mundo lugares melhores para todos vivermos.

Embaixador dos EUA no Brasil

“Precisamos ter em mente que nossos destinos como povos das Américas são inseparáveis. Se os Estados Unidos e o Brasil concordarem em liderar, certamente os outros seguirão”

BB

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS16

brasil urgente

Crisefinanceira?Façamaisdoquecortarcustos

SérgioCarvalho

A boa gestão de custos é fator crítico de sucesso para organizações de todos os setores, seja industrial, serviços, comercial, financeiro, no segmento privado ou público, com e sem

fins lucrativos. É vital para diversas áreas funcionais, como vendas, marketing, produção, qualidade, recursos humanos, engenharia, finanças. Sabemos que as informações de custos são úteis para preparar relatórios contábeis, formar o preço de venda e racionalizar custos. Mas, relatórios contábeis servem apenas para informar a posição econômico-financeira, e o preço de venda cada vez mais é função das forças do próprio mercado.

JANEIRO-FEVEREIRO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 17

Isto quer dizer que somente racionalizar custos torna a organização competitiva no mercado. Mas,

infelizmente, alguns profissionais não percebem a lógica corporativa e imaginam que racionalizar custos significa

defender o chamado capitalismo selvagem. Pelo contrário, custos controlados aumentam a poupança e o investimento,

o que gera crescimento, e com ele, o emprego.Contudo, a maioria das organizações oscila entre dois

extremos na gestão de seus níveis de custos. Em períodos de crescimento econômico e empresarial tendem a ser extre-mamente liberais com os gastos. Em períodos de queda de vendas e lucro vão para o lado oposto, implementando cortes radicais de custos. São as organizações bipolares. Esse exa-gerado e repetitivo expande e corta cria indisciplina e gastos desnecessários. Certamente corta custos, mas corta também lucros, participação de mercado, criatividade e motivação.

É claro que há empresas que planejam adequadamente seus níveis de gastos. Elas são empresas equilibradas. Não dei-xam de ter oscilação de expansão e contração, de acordo com os ciclos da economia, mas num nível menor do que as empresas bipolares. As equilibradas estão sempre operando programas de racionalização de custos, por isso oscilam menos. E oscilar menos faz com que, no médio prazo, a empresa ganhe mais do que aquela que vai no ritmo “montanha-russa”.

Além de ganhar mais financeiramente, a empresa equilibrada promove um ambiente melhor, pois seu pes-soal sente-se mais seguro, passando a criar novos produtos e processos, arriscando mais e, assim, vencendo no mer-cado. Ou seja, a empresa que parece mais conservadora e estável com seus gastos, é, na realidade, mais consistente na agressividade comercial.

A crise financeira, o declínio econômico ou mesmo a recessão não deveriam ser o momento ideal para se iniciar um programa estruturado de racionalização de custos, porque há

o risco do programa nascer com o carimbo negativo de ter vindo só para promover o quase inevitável corte de pessoal que ocorre nestas situações. Mas, antes começar tarde, na crise, do que nunca dar partida no programa.

Para ser implementado com sucesso, o programa precisa superar a resistência de muitos funcionários que se sentirão ameaçados. E como obter o apoio necessário? Os gestores devem demonstrar que o programa promoverá a melhoria da competitividade, sustentabilidade e, portanto, também do crescimento dos funcionários. Ou seja, o programa deverá estar associado à gestão estratégica da organização. Ninguém vai se opor à empresa cumprir com sua missão e visão estratégicas.

Portanto, seja nos períodos de bonança ou nos de restrição, o planejamento estratégico da organização deverá sempre contemplar objetivos e planos de ação associados à racionalização de custos, via capacitação do pessoal e melhoria de processos. Esta é parte fundamental para maior e melhor nível de vendas, participação de mercado, retorno financeiro com liquidez e segurança. Bingo! Racionalizar custos é estra-tégico e traz benefícios a acionistas e funcionários.

Implementar um programa estruturado de racionaliza-ção de custos é por em prática algumas destas metodologias: Perguntas dos 4 P´s; Círculos de Controle da Qualidade; 5 S´s; 6 Sigma; Programa de Sugestões; Orçamento Empresarial Ma-tricial; Custeio e Gestão Baseados em Atividades; Just in Time; Kanban; Gestão da Manutenção Produtiva; e Troca Rápida de Ferramentas. A cada empresa cabe escolher as metodologias que melhor se adaptem à sua realidade. E por último, mas não menos importante, a eficácia e retorno destes programas será maior se forem apoiados por sistemas de Business Intelligence. Então, mãos à obra e “xô” crise financeira.

Diretor executivo da Profit Tecnologia em Finanças

BB

“A empresa equilibrada promove um ambiente melhor, pois seu pessoal se sente mais seguro, passando a criar novos produtos e processos, arriscando mais e, assim, vencendo no mercado”

TECNOLOGIADAINFORMAÇÃO

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presas, a nova nota fiscal dá maior confiança e credibi-lidade no processo de emissão deste documento, por saber que o governo está controlando e liberando toda operação de compra e venda de mercadorias. Com isso, a concorrência tende a ser mais justa para empresas que pagam seus tributos corretamente. Além disso, espera-se uma redução nos custos administrativos com as auditorias fiscais, que serão mais focadas em divergências encontradas e pré-analisadas por profis-sionais do governo.

Há ganhos também no processo logístico, haja visto a redução de tempo de parada de caminhões em postos fiscais de fronteira, que estarão equipados com sistemas on-line e integrados para capturar e checar os dados da Danfe (Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica).

Os ganhos tangíveis e diretos também são possí-veis. Com o novo formato eletrônico da nota fiscal, as empresas terão ganhos oriundos de redução de gastos com papel, gastos com impressão da nota fiscal, arma-zenamento físico de documentos, que hoje é obrigatório por um prazo de cinco anos, além da maior velocidade nas transações e a garantia de inviolabilidade de dados.

A implantação da solução da nota fiscal eletrônica também traz benefícios à proteção ambiental, por meio da economia de impressões e, consequentemente, diminuição na utilização do papel. A nota fiscal eletrô-nica, além de melhorar o controle das operações, age também como uma ferramenta antifraude e, acima de tudo, como solução sustentável, valor atualmente importante às empresas.

Consultor de portfólio e desenvolvimento de novos serviços e soluções da Siemens IT Solutions and Services

Desde seu lançamento oficial no primeiro trimestre de 2008, o projeto nacional de nota fiscal eletrônica (NF-e) tem sido um

grande sucesso do governo brasileiro: até janeiro de 2009, mais de 1,5 trilhões de reais trafegaram pelos sis-temas de NF-e do fisco. Em setembro deste ano teremos a 4ª onda, com mais 50 setores da economia integrando este importante projeto nacional, o que totalizará, desde sua criação, aproximadamente 100 setores da economia operando com nota fiscal eletrônica.

Com a nota fiscal em formato eletrônico, o fisco sabe, em tempo real, todo o volume de notas que estão circulando no país e passa a ter o controle das operações de compra e venda de mercadorias. O governo cria, assim, uma barreira natural para atuações fraudulentas, tais como: viagens de mercadorias com uma única nota ou escrituração de entradas fictícias, com notas “frias”, com o objetivo de creditamento falso de ICMS. Além disso, espera-se também a redução de custos admi-nistrativos com fiscalização e, de quebra, aumento na arrecadação de impostos, permitindo ao governo rever e otimizar a legislação tributária sem perda de receita.

Os projetos de nota fiscal eletrônica demandam planejamento, mudança cultural, dispêndio de recursos e tempo de profissionais de diversas áreas, adaptação e testes nos sistemas de informação da empresa, integra-ção com a Secretaria da Fazenda, saneamento de dados cadastrais, em resumo, investimento. Para o governo e para o país com um todo, os benefícios da nota fiscal eletrônica estão evidentes, mas, e para as empresas? Em época de crise global e pouco crédito disponível a implementação da nota fiscal eletrônica é uma boa opção de investimento?

A resposta é sim. Além da obrigatoriedade legal para muitos setores da economia, o investimento se paga ao longo do tempo. Para a alta gestão das em-

Projetodenotafiscaleletrônica:conformidadeereduçãodecustos

Por Fabiano César Tafarelo

© 2009 KPMG Auditores Independentes, the Brazilian entity and member fi rm of the KPMG network of independent member fi rms affi liated with KPMG International, a Swiss cooperative. All rights reserved.

Transparência e Integridade.Transparency and integrity.

Qualidade e Independência.Quality and independence.Em todo o mundo, auxiliamos as corporações a atuarem

diante das constantes mudanças na economia global.

Buscamos intensamente o fortalecimento da confi ança

nos mercados de capitais e em nossa profi ssão, realizando

melhorias e mantendo nosso alto padrão de integridade.

Valorizamos nossos profi ssionais e reconhecemos sua real

atuação, inclusive no que se refere à sua contribuição para

um mundo sustentável.

No Brasil, somos aproximadamente 2.400 profi ssionais,

distribuídos em 11 Estados e Distrito Federal, atuando

em 14 cidades e 16 escritórios.

We assist companies worldwide on how to face the constant

changes in a global economy environment.

We strive to strengthen the trust in the capital markets and in

our profession through a continuous implementation of

improvements and maintenance of high integrity standards.

We praise our professionals and believe in meritocracy, wich

also takes into consideration their actions towards a more

sustainable world.

In Brazil, we have approximately 2.400 professionals

working from 16 offi ces in 14 cities, located in 11 States

and the Federal District.

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life style

Ventos favoráveis no lazer e na profissão

CHEFE DA DELEGAÇÃO BRASILEIRA DE VELA NOS JOGOS PAN-AMERICANOS EM 2007, ADVOGADO CONQUISTOU TÍTULOS NO PAÍS E NO EXTERIOR COM O IATISMO

Modalidade olímpica que mais angariou medalhas para o Brasil, o iatismo é a grande paixão de Peter Dirk Siemsen,

sócio sênior do Dannemann Siemsen, Bigler e Ipanema Moreira, escritório especializado em propriedade industrial.

Renato Santos

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life style

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A admiração do advogado pelo esporte surgiu há 60 anos, quando o Iate Clube do Rio de Janeiro criou a categoria de sócio-veleiro. A intensa atividade de Siemsen dentro e fora do país ajudou-o a entrosar a agenda pro-fissional com o hobby. Em sua vida, os dois sempre estiveram entrelaçados: “O fato de exigirem intensa atuação no Bra-sil e no exterior facilitou a prática dos dois, sem que um fosse praticado em detrimento do outro. Minhas atividades internacionais permitiram, em diversas ocasiões, combinar eventos esportivos com profissionais”, explica.

Um dos ícones do advogado no iatismo é o já falecido Walter von Hütschler, primeiro brasileiro bicam-peão mundial na classe Star, a quem a modalidade deve muito do seu progresso. Outro atleta admirado por Siemsen é seu amigo Torben Grael, ex-tripulante e, atualmente, o mais completo velejador do Brasil. Ele acredita que bons advogados e adeptos desse esporte tenham características comuns: “Ambos devem ter espírito competitivo, tendo como meta atingir o sucesso no que fazem. Nas duas ativi-dades, a ética e o respeito ao adversário são características fundamentais”.

Chefe da Delegação Brasileira de Vela nos Jogos Pan-americanos em 2007, Siemsen veleja atualmente com  menos freqüência do que gostaria,

devido aos compromissos profissionais mais numerosos, mas sempre que pode não abre mão de apreciar as con-dições de navegação e a bela paisagem  do Rio de Janeiro. “É sem dúvida um estado privilegiado, pois permite a prática do iatismo nas mais diversas condições de mar e tempo, em locais extremamente aprazíveis como o pró-prio Rio de Janeiro, a região de Búzios e a baía de Angra dos Reis”.

Durante 50 anos Siemsen compe-tiu na classe Star, barco mais antigo da vela olímpica, lançado nos Jogos de Los Angeles em 1932. Atualmente seus desafios são em um Beneteau 47.7, mas não poupa elogios à clas-se  anterior, testemunha de tantas competições e viagens.

“De  todas as classes em que com-peti, sem dúvida a que mais se destaca e sempre teve minha preferência foi a Star. É um barco que exige a sensibi-lidade de um violinista, a capacidade tática de um enxadrista e o preparo físico de um atleta. Não é à toa que os mais famosos velejadores do mundo, incluindo os campeões da Copa Amé-rica, competiram nela”, avalia.

O advogado diz que o iatismo brasileiro figura hoje entre os melho-res do mundo, o que não deixa de ser uma proeza, dado o pequeno número de praticantes. Para  Siemsen, falta mais investimentos e uma estrutura

melhor para o desenvolvimento da modalidade olímpica no país.

  “Tecnicamente o iatismo brasilei-ro está entre os melhores do mundo, o que surpreende a muitos no exterior, considerando que, frente a outros países, nosso número de regatistas é relativamente pequeno. Falta ao Brasil uma estrutura administrativa mais profissional, que incentive a realização de encontros anuais entre velejadores e dirigentes, permitindo a troca de idéias para o aperfeiçoamento do esporte. Essas reuniões são muito comuns no exterior, entre nações que alcançaram destaque nessa atividade”.

Um tratamento fiscal mais fa-vorável para os barcos construídos no Brasil ou importados, também permitiria o aumento da quantidade de embarcações em regatas.

Da experiência acumulada em competições nas Américas do Sul e do Norte, Caribe, Europa e Austrália, Sie-msen guarda com carinho lembranças dos títulos conquistados como cam-peão brasileiro, sul-americano e mun-dial de veteranos. “A regata mais longa da qual participei foi a Recife-Fernando de Noronha, com percurso de 300 milhas marítimas. Mas todos esses tí-tulos aqui e no exterior representaram momentos  de orgulho e satisfação para mim. Dificilmente poderia destacar apenas um”, conclui.

“Falta ao Brasil uma estrutura administrativa mais profissional, que incentive a realização de encontros entre velejadores e dirigentes, permitindo a troca de idéias para o aperfeiçoamento do esporte”

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BB

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reportagem

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS22

reportagem

“Temos muita sorte de ser filhos, netos e bisnetos desse homem maravilhoso, que foi Bill Sweet.” Carl Sweet, filho

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Doce, gentil, afetuoso e cavalheiro são adjetivos usados por quase todos ao tentar definir o amigo ou parente. “Fui colega do Sr. Bill Sweet e o que posso dizer é que era um homem com ‘H’ maiúsculo, um idealista. Sua vida foi sempre a prova disso,” disse Juan Llerena, ex-presidente da Amcham. João Cesar Lima, atual presidente da instituição, destacou: “Muito do que somos e fazemos hoje na Câmara foi aprendi-do com o Bill Sweet. Até poucos meses, tivemos a felicidade e oportunidade de contar com ele em nossas reuniões de diretoria, sempre com participação ativa e compartilhando sua experiência e conhecimento conosco.”

Sua vitalidade era uma característica forte. Bill praticou esportes desde muito jovem e tinha uma saúde invejável. Criou-se em Seattle, onde escalar era o programa de fim de semana. Tornou-se tão habilidoso que, com quase 80 anos, subiu o Himalaia e chegou próximo ao Campo Base do Everest, tarefa bastante árdua, mesmo para jovens. “Aos 98 anos malhava em uma academia perto de casa para onde ia todo uniformizado”, diverte-se a filha Astri.

Este homem alegre e inteligente cursou Administração de Empresas em uma das primeiras turmas de Harvard. Trabalhava no Exército americano quando decidiu que queria vir para o Brasil. Começou a estudar português até conseguir uma missão: fazer um levantamento do parque industrial brasileiro na época. Rapidamente o trabalho foi

Bill Sweet:uma vida bem vivida

No dia 7 de janeiro faleceu o ex-presidente e associado mais antigo da Câmara de Comércio Americana, William

Beck Sweet. Bill, como era chamado por todos, completaria 100 anos no dia 26 do mesmo mês. Reza a lenda que este americano, nascido em Oklahoma, só teria se registrado adulto e, para não parecer tão “velho”, declarou ter dois anos menos. Ele teria, portanto, quase 102 anos.

Ana Redig, do Rio de Janeiro

No alto: Bill Sweet, aos 16 meses, no colo de sua mãeÀ esquerda: recebendo homenagem da Amcham

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Tributário Societário Energia - Oil & Gas Telecomunicações

SÃO PAULO RIO DE JANEIRO CURITIBA BELO HORIZONTE BRASILIA

ESCRITÓRIOS CORRESPONDENTES: BUENO AIRES LOS ANGELES SALT LAKE CITY MIAMI NEW YORK

Financeiro Econômico Off Shore

SÃO PAULO, SPRua da Quitanda, nº 126 - CentroCEP: 01.012-010 Fone: +55 11 3797-7400Fax: +55 11 3101-2226e-mail: [email protected]

BELO HORIZONTE, MG

CURITIBA, PRRua Mal. Deodoro, 344 - 14º andarCEP: 80.010-909 Fone: +55 41 3304-8800Fax: +55 41 3304-8812e-mail: [email protected]

RIO DE JANEIRO, RJAv. Rio Branco, 116 - 9º E 10º andares - CentroCEP: 20.040-001 Fone: +55 21 2506-0900Fax: +55 21 2242-9101 e-mail: [email protected]

BRASÍLIA, DF

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ADVOCACIA PARA EMPRESAS

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realizado e ele logo se apaixonou pelo país e pela primeira mulher, Astri Annemari Sjöstedt, uma sueca de apelido Lila, que lhe deu os filhos Eric, Astri e Carl. Mais tarde toda a família, inclusive Bill, optou pela nacionalidade brasileira. Bill casou-se ainda com Maria Mellin Milek, com quem viveu por 30 anos. Empreendedor, realizou vários negócios, foi executivo de algumas multinacionais, como a Alcoa – de onde foi conselheiro por 22 anos – e da Liquid Carbonic, que ajudou a fundar no Brasil, Argentina e Paraguai. Com 50 anos, deixou a vice-presidência de uma multinacional na Espanha e voltou para o Brasil com a família. “Com aquela idade, sem emprego, a vida dele recomeçou”, conta a filha. Comprou terras no Mato Grosso, montou engarrafadoras de Coca-Cola e passou a trabalhar para si.

“Não havia absolutamente nada no Mato Grosso naquela época, era completamente selvagem. Às vezes tínhamos de cortar o mato para continuar a viagem. Dormíamos em uma casa de madeira. Graças ao meu pai tive a oportunidade de conhecer o mundo, de visitar vários países e frequentar lugares que me deram a percepção global que tenho hoje”, lembra o filho Carl.

Obrigado a se aposentar pela Alcoa, foi convidado a continuar a fazer os relatórios sobre a economia americana, que elaborava há anos. Apesar da aridez dos temas tratados, e ao contrário da maior parte dos relatórios econômicos, os elaborados por Sweet eram de agradável leitura. Seu texto tinha rara fluidez e era recheado de análises bem fundamen-tadas. Foi um grande crítico do ex-presidente do Federal

“Bill Sweet foi um exemplo de dedicação e, acima de tudo, de vontade de viver.” Gílson Freitas de Souza, diretor da Amcham

Da esquerda para a direita: o jovem Bill nos tempos de colégio, estudante de Harvard em 1932 e em expedição no Nepal em 1965

Arqu

ivo

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Reserve, Alan Greenspan, que considerou um dos grandes responsáveis pela formação da “bolha” de crédito que defla-grou a atual crise financeira.

Pode-se dizer que Bill Sweet era um visionário na arte de avaliar e analisar a economia. No dia seguinte ao 11 de setembro de 2001 Sweet previu a crise atual. Ele escreveu: “(...) não estou muito otimista quanto ao futuro de nossa economia. Não consigo entender porque Greenspan e a maioria dos economistas americanos pensam que está tudo ótimo quando a coisa se apoia numa base inflada de crédito (...). Acho que a história irá classificá-lo como o

“Fui grande amigo do Bill Sweet e fica uma lembrança muito gostosa da vida dele, porque era um homem de princípios, muitos valores, e que deixa um exemplo muito bonito para todos nós.” Roberto Veirano, ex-presidente da Amcham

homem que deflagrou a mais selvagem farra de crédito da história do mundo (....). Não vejo como uma aterrissagem forçada da economia americana possa ser evitada, mas espero estar errado (....)”.

Infelizmente, William Sweet estava certo. “A capacidade de antecipar fenômenos dessa magnitude é uma virtude ou talento compartilhado por poucas pessoas. Um desses raros homens é William Sweet”, disse o amigo e economista Pau-lo Rabello de Castro ao lançar o livro “A Grande Bolha de Wall St.”, no qual Bill é citado várias vezes . Ele, aliás, esteve presente ao lançamento, onde deu sua última declaração à imprensa. Disse: “Toda crise acaba. Coragem! A de 1929 foi pior, durou 8 anos”.

“Ele dizia o que pensava, mas sempre tinha uma palavra, algo agradável a dizer”, conta a filha Astri, que há dez anos deixou o trabalho em São Paulo para ficar com o pai. “Foi maravilhoso poder conviver mais de perto com ele esses últi-mos tempos. Ele ajudou muita gente, pois tinha a capacidade de mudar a vida das pessoas.”

A Amcham agradece a oportunidade de tê-lo entre nós por tanto tempo. BB

LEGAL ALERT

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equipamentos não representativos no valor do risco.Entre todas as modificações propostas, uma

parece particularmente interessante e potencialmente impactante: a contratação de seguro no exterior por pessoas residentes no exterior somente pode ser cus-teada por pessoa  física residente ou pessoa jurídica domiciliada no Brasil por força de contrato de prestação de serviço. Isso porque reside dúvida sobre a permissão para a contratação do seguro de transporte de merca-doria importada no exterior, mediante a celebração de contratos de importação com a utilização dos incoterms CIF (Cost, Insurance and Freight) ou CIP (Carriage and Insurance Paid to), pois nestes termos comerciais o exportador é responsável pela contratação do seguro.           A nova regulamentação, a nosso ver, deixa mais evi-dente a liberação de importações sob as modalidades CIF e CIP, pela possibilidade de contratação do seguro de transporte da mercadoria no exterior, diretamente pelo exportador estrangeiro, o que poderá gerar grande impacto nas operações de comércio exterior. 

Também é relevante registrar que os corretores passam a ter maiores responsabilidades na nova re-gulamentação. Atualmente, quem praticar qualquer infração às normas afetas às atividades de seguro, cosseguro e capitalização está sujeito às sanções admi-nistrativas impostas pela Susep. Com a nova redação, o profissional poderá sofrer inabilitação, pelo prazo de dois a dez anos, para o exercício de cargo ou função no serviço público, instituições financeiras, sociedades seguradoras e resseguradoras; além de multa de R$ 10 mil a R$ 1 milhão.

Sócio de Doria, Jacobina, Rosado e Gondinho Advogados Associados

Está encerrado o prazo da consulta pública editada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) para sugestões e críticas

em relação às minutas de Circular (Susep) e Resolução (CNPS – Conselho Nacional de Seguros Privados) para o estabelecimento de procedimentos operacionais e regras para a contratação de seguro em moeda estran-geira e de seguros no exterior.

Embora não haja prazo para a edição das novas normas, é de se esperar que as mesmas sejam editadas ainda no início de 2009. Isso porque a atual Resolução CNSP n.º 165/2007, que trata do mesmo assunto, está em vigor há mais de um ano e, apesar de suas qualidades, é falha em alguns pontos, já identificados e reclamados pelo mercado.

Os impactos das novas regras serão diversos, embora não seja tão simples identificar o que é intrin-secamente positivo ou negativo, pois muitas vezes esse tipo de qualificação dependerá de situações e variáveis que não podem ser examinadas a priori. Por exemplo, a nova regulamentação criaria novas hipóteses para a contratação de seguros em moeda estrangeira, a exemplo do seguro de bens cuja reposição ou repara-ção dependam de importação, ou do caso de seguro garantia quando o tomador ou o segurado forem do-miciliados no exterior. No entanto, ao mesmo tempo, as novas regras restringiriam situações de contratação de seguros em moeda estrangeira que cubram simulta-neamente outros riscos, além de bens importados, nas hipóteses em que o valor destes bens fique aquém da metade do valor do risco declarado ou da importância segurada contratada.  Obviamente, o que aqui tenta se evitar é que seja contratado em moeda estrangeira, por exemplo, um seguro de riscos operacionais com diversas coberturas sob a alegação de existência de máquinas importadas no pátio industrial, sendo tais

Por André Gondinho

A contratação de seguros em moeda estrangeira ou diretamente no exterior

Harvard Law ScHooL aSSociation of BraziL 

No final de 2008 (15/dez/08), a Universidade de Harvard rea-lizou, na sede do Jockey/RJ, evento sobre as relações inter-nacionais entre Brasil e Estados Unidos. A palestra foi proferida pelo embaixador americano Clifford Sobel, que registrou a evolução das parcerias no cam-po acadêmico nos últimos anos e a importância da co-operação mútua entre os dois países, especialmente na área da advocacia.

Na ocasião, o advo-gado carioca Max Fontes, Presidente da Harvard Law School Association no Bra-sil, recebeu condecoração do governo americano em reconhecimento aos rele-vantes serviços prestados

para o fortalecimento dos laços entre o meio jurídico americano e o Poder Judiciário Brasileiro.

A cerimônia contou com a pre-sença de inúmeros advogados e magistrados, como o Ministro Carlos Velloso e os presiden-tes do Tribunal de Justiça/RJ, Des. Murta Ribeiro e do Tribu-nal Regional do Trabalho/RJ, Des. Aloísio Santos. Participa-ram também da solenidade o Dr. Joaquim Falcão, do Conselho Nacional de Justiça e o Procurador de Justiça, Dr. Claúdio Lopes.

Em março, a Associação harvardiana fará evento no Rio de Janeiro com o Ministro da Suprema Corte Americana, Antonin Scalia.

Max Fontes, Carlos Velloso, Francisco Müssnich e Marcus Fontes

Embaixador Clifford Sobel e Max Fontes

Luis F. Francisco, Max Fontes, Carlos

Velloso, Murta Ribeiro, Maximino Fontes,

Gilberto Rego e Marcus Fontes

Francisco Müssnich, Aloisio Santos, Max Fontes,

Clifford Sobel, Murta Ribeiro, Carlos Velloso,

Antonio Amaral e Marcus Fontes

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Harvard Law ScHooL aSSociation of BraziL 

No final de 2008 (15/dez/08), a Universidade de Harvard rea-lizou, na sede do Jockey/RJ, evento sobre as relações inter-nacionais entre Brasil e Estados Unidos. A palestra foi proferida pelo embaixador americano Clifford Sobel, que registrou a evolução das parcerias no cam-po acadêmico nos últimos anos e a importância da co-operação mútua entre os dois países, especialmente na área da advocacia.

Na ocasião, o advo-gado carioca Max Fontes, Presidente da Harvard Law School Association no Bra-sil, recebeu condecoração do governo americano em reconhecimento aos rele-vantes serviços prestados

para o fortalecimento dos laços entre o meio jurídico americano e o Poder Judiciário Brasileiro.

A cerimônia contou com a pre-sença de inúmeros advogados e magistrados, como o Ministro Carlos Velloso e os presiden-tes do Tribunal de Justiça/RJ, Des. Murta Ribeiro e do Tribu-nal Regional do Trabalho/RJ, Des. Aloísio Santos. Participa-ram também da solenidade o Dr. Joaquim Falcão, do Conselho Nacional de Justiça e o Procurador de Justiça, Dr. Claúdio Lopes.

Em março, a Associação harvardiana fará evento no Rio de Janeiro com o Ministro da Suprema Corte Americana, Antonin Scalia.

Max Fontes, Carlos Velloso, Francisco Müssnich e Marcus Fontes

Embaixador Clifford Sobel e Max Fontes

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Bom para o carioca, bom para o turista

Já é lugar comum afirmar que o Rio de Janeiro tem vocação para o turismo. Hotéis com ocupação esgotada, praias abarrotadas de estrangeiros e bares e restaurantes funcionando a

todo vapor. Esse é o cenário mais conhecido da cidade por meio dos cartões postais.

Paulo Senise

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O que pouca gente sabe é que, para que o turismo ca-rioca cresça em profissionalismo, ganhando cada vez mais visibilidade no exterior, uma série de instituições, entre elas o Rio Convention & Visitors Bureau - fundação que reúne entes privados e públicos - se dedicam diariamente a temas relacionados ao assunto. O mais recente deles entrou de maneira decisiva na agenda do novo prefeito do Rio. Em um ato de profunda sensibilidade aos anseios da cidade, Eduardo Paes declarou à imprensa que o antigo Hotel Méridien, no Leme, fechado há um ano e meio, só poderá ser usado para receber hóspedes. Uma das preocupações do trade turístico carioca era de que o espaço, hoje pertencente ao Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), tivesse outro destino diferente de seu projeto original.

Além de ser coerente com o que determina a lei, já que o prédio foi construído com recursos de um fundo voltado para o setor, a posição de Eduardo Paes tranquiliza todos os empresários que vivem do turismo na Cidade Maravilhosa. Isso porque a rede hoteleira precisa manter seu ritmo de cres-cimento e não pode ter seus ativos desviados para outros usos.

Estimativa feita pelo Rio Convention & Visitors Bureau revelou que as portas fechadas do Méridien, responsável pela  primeira queima de fogos vista no Réveillon de Copacabana, representaram um prejuízo de pelo menos R$ 13 milhões em diárias nos seus 500 apartamentos e 50 suítes. O valor, basea-do em pacotes de fim de ano de hotéis similares da orla, tam-bém levou em conta a perda de 550 empregos diretos e outros 3.500 indiretos.

Antes mesmo desse posicionamento de Paes, o Rio Convention & Visitors Bureau já previa que o relaciona-mento do poder público municipal com as instituições ligadas ao turismo nos próximos quatro anos será proveitoso não só para os empresários do setor como principalmente para os turistas, que demandam, cada vez mais, uma in-fraestrutura adequada da cidade em que estão visitando. Nesse sentido, os cariocas já acompanham outras ações do novo prefeito como a operação Choque de Ordem – com a retirada de mendigos das ruas e a derrubada de imóveis construídos irregularmente. Nós acreditamos que

o que é bom para o cidadão carioca é bom para o turista.Mas, não podemos esquecer que, para o turismo, tão

importante quanto manter a cidade ordenada, é o desenvolvi-mento de ações do poder público em relação a investimentos na promoção e marketing, tanto no mercado nacional quanto no internacional. É urgente, ainda, a reestruturação da malha aérea no Rio de Janeiro de forma a conectar, com coerência de horários e destinos, os vôos partindo do exterior direto para a cidade. Esse conjunto de ações é considerado fundamental para uma maior captação de eventos. Outras atenções se  voltam para o revigoramento do Réveillon e do Carnaval de rua com novas  atrações, que ancorem a desejada construção de um calendário anual, fundamental  para que agentes e a rede ho-teleira possam trabalhar as datas temáticas com antecedência.

Essas medidas são  urgentes, levando em conta os desafios que enfrentaremos pela frente como a preparação da cidade para sediar a Copa de 2014 e para ser candidata às Olimpí-adas de 2016. Porém, há outras demandas imediatas. Um dos esforços  feitos pelo trade turístico é fazer com que o Rio continue a ser palco das principais feiras e eventos do país, fomentando o turismo de negócios.  Nos últimos dois anos, quase 60 mil pessoas passaram pela cidade para participar do chamado turismo de negócios ou eventos, como resultado de ações desenvolvidas  pelo Rio Convention & Visitors Bureau, que vem, desde sua criação em 1984, contribuindo para a expansão do negócio turístico. Durante esse período, nós  apoiamos a captação de mais de 300 eventos com atração de 550 mil participantes, que deixaram na cidade uma receita estimada da ordem de US$ 590  milhões.

E esses números tendem a crescer nos próximos anos, levando em conta as medidas que estão sendo colocadas em prática por Eduardo Paes. Temos certeza de que em parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro consolidaremos a vocação da cidade como grande receptora de visitantes nacionais e internacionais, gerando  emprego e renda para os brasileiros moradores de uma das metrópoles com maior potencial de crescimento do mundo.

Superintendente do Rio Convention & Visitors Bureau

“Não podemos esquecer que, para o turismo, tão importante quanto manter a cidade ordenada, é o desenvolvimento de ações do poder público em relação a investimentos na promoção e marketing, tanto no mercado nacional quanto no internacional”

BB

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Uma proposta de parceria

O Sistema Fecomércio-RJ acredita em uma parceria atuante entre o poder público e a iniciativa

privada. Praticando esta crença, iremos oferecer ao novo Executivo do município do Rio de Janeiro subsídios e informações que visam o desenvolvimento social e econômico da cidade, e que, também, sejam ferramentas eficientes e adequadas para enfrentar com êxito esse período de incerteza, que se anuncia internacionalmente.

Orlando DinizRi

otur

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Defendemos, ainda, a implementação de um plano diretor de políticas públicas capaz de criar as condições para um ambiente favorável aos negócios e ao incentivo do em-preendedorismo, valorizando a vocação do Rio para o setor do comércio de bens, serviços e turismo.

Alguns dos principais pontos e temas a serem apresen-tados para o novo prefeito são:

Impostos - A redução ou a isenção do ISS, de acordo com a especificidade do caso, como medida para estancar a migração de empresários para outros municípios, além de atrair novos investimentos e mais empregos.

Cultura - Em 2008, realizamos uma pesquisa nacional sobre os hábitos culturais dos brasileiros. O resultado de-monstrou que a maioria absoluta dos pesquisados, não tinha ido uma vez sequer ao teatro ou cinema, não tinha visto um show, nem lido um livro. A razão desta inércia cultural é a falta de hábito e o desinteresse.

É preciso um esforço para interromper este quadro de inércia, incentivando os hábitos culturais desde o ensino fundamental.

Dengue - Os empresários do estado do Rio de Janeiro sofreram os impactos da dengue no dia-a-dia dos negócios. Uma pesquisa do Sistema Fecomércio-RJ aferiu que 23,4% dos estabelecimentos tiveram funcionários afastados por te-rem contraído dengue. Em média, os empregados infectados pela doença ficaram seis dias ausentes.

Dentre as principais demandas dos empresários do co-mércio que sofreram prejuízo com o surto de dengue estão: funcionários sobrecarregados, vendas reduzidas, pagamentos de horas-extras, trabalho atrasado, deficiência no atendimen-to e contratação de funcionários-extras.

Neste verão de 2009, o Sistema Fecomércio –RJ, com o apoio do governo do estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Saúde e Defesa Civil, está realizando sua Campanha de Prevenção contra a Dengue.

Bilhete Único - O sistema de Bilhete Único, já im-plantado com sucesso em algumas capitais brasileiras, tem como característica principal a redução do custo da passagem, beneficiando a grande maioria da população, que é usuária do transporte público. Ele permite que o usuário utilize diferentes modos de transportes integrados em um período determinado,

oferecendo, inclusive, a opção pelo trecho mais curto do trajeto. Além do benefício de efeito direto, redução do custo

total do bilhete e eficiência no sistema de transporte, po-demos citar como valores agregados: a diminuição do gasto no custo do transporte traz um consequente aumento da renda disponível. Em geral, a população usuária de ônibus é a que tem o maior percentual da renda comprometida com gastos de transportes.

Além disto, com uma menor intensidade do tráfego dentro da cidade, ocorre uma diminuição no consumo de combustível e, consequentemente, uma redução nos índices de poluição.

Feriados - O Sistema Fecomércio-RJ defende o livre funcionamento do comércio, impedido por determinadas leis restritivas, que não favorecem nem a iniciativa privada, nem o emprego pleno.

Dados estatísticos recentes sobre o faturamento do comércio de bens e serviços do estado do Rio de Janeiro mostram que nos 17 feriados estaduais, o comércio de bens e serviços fluminense deixa de faturar em torno de R$ 8,5 bilhões. Para cada dia de feriado no estado, são menos cerca de R$ 500 milhões vendidos.

Ordenamento Urbano - Implementar ações para ini-bir a ação de camelôs, frequentemente associados a pirataria, retirar a população das ruas e garantir uma iluminação que permita o funcionamento noturno do comércio.

Segurança - Desde 2002, realizamos estudos sobre o valor que o comércio do estado do Rio de Janeiro gasta com segurança. As estimativas demonstram que os prejuízos com a falta de segurança vão além da violência: são perdas de oportunidades de desenvolvimento, com alto custo finan-ceiro. Nossos estudos provam que se o investimento gasto, hoje, em segurança fosse aplicado em pessoal, seriam gerados milhares de novos empregos formais.

O Sistema Fecomércio-RJ, comprometido com o de-senvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro, estará à disposição do prefeito Eduardo Paes e de sua equipe para apresentar seus projetos e alternativas. Romper paradigmas é o que pode fazer a diferença!

Presidente do Sistema Fecomércio-RJ

BB

“Dados estatísticos mostram que nos 17 feriados estaduais o comércio de bens e serviços fluminense deixa de faturar em torno de R$ 8,5 bilhões”

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Para que o país tolere me-lhor os efeitos da crise financeira internacional é

importante dar seguimento à Reforma Tributária. Hoje o Brasil tem 112 tipos diferentes de tributos e uma legislação burocrática que encarece custos de produção e inibe a entrada de capital. Mais do que nunca é preciso reduzir os impactos sobre as empresas. Por isso, a Amcham reuniu os tributaristas Gerson Stocco, sócio-fundador do es-critório Gaia, Silva, Rolim e Associados; Andréia Abreu, diretora-presidente da Antec; e Roberto Haddad, sócio em tributação internacional da KPMG para falar sobre o tema.

Andréia fez um histórico da crise, iniciada em março de 2007, quando a quebra imobiliária che-gou à bolsa de valores dos EUA e as

prestações dos imóveis pressionaram o orçamento, reduzindo o consumo. Ela disse que o Brasil é um dos países mais taxados do mundo:

“Além da alta carga tributária, temos o problema da burocracia: a quantidade de declarações e obriga-ções acessórias impostas às empresas é imensa. No Brasil são editadas, em média, 37 normas tributárias por dia. Nesse cenário, considerando a crise, acredito que o lucro das companhias será menor, receitas tributárias ex-pressivas não se repetirão, a exemplo do IOF. As importações também vão cair, reduzindo a receita do Imposto de Importação. A receita do IPI sobre veículos também poderá diminuir”.

Stocco comparou previsões sobre a crise a uma partida de futebol: tal qual um comentarista, é difícil analisar

o jogo antes do tér-mino. O advogado disse que as medidas tomadas pelo go-verno até agora têm sido paliativas.

“O que pode acontecer é o alon-gamento do prazo de recolhimento dos tributos, redu-ção momentânea da carga do INSS, para evitar demissões, e eventual diminuição do IOF em opera-ções de crédito. Mas parece que o governo está na contramão da crise. Exemplo: um dos itens da Medida

Provisória 449 diz que prestações de leasing, cuja soma seja maior do que 75% do custo do bem, serão classifica-das como operação de crédito, ou seja, com incidência de IOF”.

Haddad lembrou que, antes da crise, muitas empresas apostaram na tendência de desvalorização do dólar frente ao real, ultrapassando o limite de investimentos no hedge, que visa proteger operações financeiras do risco de grandes variações de preço em determinado ativo. A estratégia trouxe prejuízos.

“Quando esse limite é superado, atinge-se o ponto de hedge especulativo, onde não há cobertura. Grande parte das empresas teve perdas substanciais porque apostou em um real forte e superou o nível de hedge estabelecido pelos conselhos de administração”.

Impactos da crise para empresasTributaristas analisam reflexos da turbulência econômica na saúde financeira das companhias

Andreia Abreu Gerson Stocco Roberto Haddad

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news

Recursos ilegais de brasi-leiros no exterior somam cerca de US$ 70 bilhões.

O projeto de lei 443/2008, em trami-tação no Congresso, concede incentivos fiscais para regularizar esses ativos. Pela nova lei, pessoas físicas com quantias não declaradas no Brasil estão sujeitas a IR com alíquota de 8%. Já as aloca-das em outros países submetem-se a um percentual de 15%, podendo cair para 8%, se repatriadas. A proposta também prevê que empresas com bens no exterior não comunicados à Receita paguem 10% de IR mais 8% de Con-

tribuição Social sobre o Lucro Lí-quido (CSLL). Os advogados Rubens Branco, Leonardo Braune e Fabiana Oliveira analisa-ram a proposta de anistia fiscal durante encontro promovido pelo escritório Branco Consultores na Amcham.

Para Rubens Branco, é preciso considerar custos fiscais, como as va-riações do câmbio, por exemplo:

“O percentual para pessoas físicas repatriarem bens no exterior

pode cair mais (8% para 4%), se os recursos forem aplicados em fundos de investimento voltados à infraestrutura, caso o investimento se mantenha por cinco anos. A anistia é uma boa ideia, o Brasil ainda não tem uma moeda confiável.Esse aspecto deve ser consi-derado”, advertiu.

Cidadania fiscal para todosProjeto que prevê repatriação de capitalincentiva regularização de contribuintes

Fabiana Oliveira, Rubens Branco e Leonardo Braune

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news

Estreitar laços comerciais com os Estados Unidos, desenvolver os estados do

Rio de Janeiro e do Espírito Santo, lutar pela propriedade intelectual, pelo direi-to ao livre comércio e colaborar com os associados, desenhando estratégias que defendam seus interesses e ofereçam melhores condições de negócios. Esta foi a mensagem do diretor superinten-dente da Câmara de Comércio America-na (Amcham), Ricardo de Albuquerque Mayer, para os novos associados em café da manhã na sede da entidade.

Mayer detalhou a estrutura e funcionamento da Amcham, uma das instituições empresariais mais antigas do país, fundada em 1916. Ele ressaltou a missão de cada um dos 15 comitês que a integram e falou da necessidade de en-

gajamento dos associados às atividades da entidade. Outro aspecto abordado pelo executivo foi à possibilidade de obtenção de vistos para negócios nos Estados Unidos, graças ao apoio do Consulado Americano.

“Quero que vocês nos vejam como parceiros. Hoje, no mundo globalizado, é preciso ter contatos e relacionamentos, e podemos ajudá-los nisso, seja através da relação direta com outros associados ou nos eventos que organizamos. Temos uma atuação forte nas três esferas de governo, inclusive nos Estados Unidos, através da US Chamber of Commerce, da qual somos afiliados. Lutamos pela derrubada das barreiras comerciais e pela proteção dos direitos autorais”.

O diretor superintendente lem-

brou, também, que a Amcham integra o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico da Assem-bléia Legislativa do Rio (Alerj), formado por 12 entidades de alta representatividade. Ele citou a Lei do Petróleo como exemplo de causa defendida atualmente pela Câmara.

“O objetivo do Fó-rum é ajudar legisladores e a própria Alerj a fazer o melhor trabalho pelo estado. Temos de dois a três representantes em cada um de seus nove

comitês. Depois que se determinam objetivos, corremos atrás de sua execu-ção. Temos associados muito ativos na área de energia e defendemos a atual Lei do Petróleo, não queremos que ela mude”, afirmou.

As empresas e entidades  que participaram do evento, apoiado pelo Consulado dos Estados Unidos, foram: CVC; Funperj; Engenet Informática; Oi; Instituto de Aritmética Forense; LIDE-Rio; Fesa Consultores em Recur-sos; WTI Viagens e Turismo; UBX En-terprises; CRG Rio Viagens e Turismo; Alerj; Som Livre; Guinle Comunicação e Eventos; Hotel Sofitel; BearingPoint; Multi Benefit Services Rio; SGE - Priz-ma Participações; Continental Airlines; Log Trading & Supply Chain e JW Marriot do Rio de Janeiro.  

Amcham dá boas-vindas a novos associados

Diretor enfatiza que o engajamento nas atividades da Câmara é fundamental para que empresas obtenham retorno

As equipes da Amcham e do Consulado Americano receberam representantes das novas associadas

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news

A Web 2.0, segunda gera-ção da World Wide Web, reforçou ainda mais a

participação dos internautas no con-teúdo dos sites corporativos. Queixas que antes seguiam para serviços de

atendimento ao consumidor agora se reproduzem em blogs com milhares de acessos e potencial para causar fuga em massa de clientes insatisfeitos. Para saber como lidar com essa nova realidade, a Amcham e a Simplesmente Comunicação e Marketing reuniram os especialistas Nino Carvalho, e-creative director para América Latina e Caribe no British Council; Vanessa Nunes, gerente de contas e supervisora de Pro-jetos de Marketing da Simplesmente; e  Carlos Nepomuceno, professor  de MBA em Gestão do Conhecimento da Coppe/UFRJ e presidente do

Instituto de Inteligência Coletiva. Para Nino, o consumidor de

hoje é mais cético, inclinado a re-clamar e ávido por novas experiên-cias, e a maior parte das corporações ainda não está preparada para isso:

“Com a disputa de preços em telecom, principalmente celulares e TVs por assinatura, o público ficou mais inclinado a negociar. A internet tem um certo agravante: o consumi-dor não só reclama como põe a sua queixa em tempo real no blog ou no Twitter. Os clientes ganham uma voz e influência nas decisões das empre-sas que nem as mais avançadas estão preparadas para lidar. As pessoas não querem mais apenas comprar um serviço ou produto, elas querem se engajar de uma forma mais profunda”.

Vanessa listou exemplos bem e

mal sucedidos de empresas que reagi-ram ao conteúdo gerado pelo usuário da internet, insatisfeito com serviços ou produtos. As que assumiram falhas no processo e responderam de forma transparente, recuperaram parte do

território perdido:“ H á c a s o s

como o de um cida-dão que compra uma TV de determinada marca e ela não fun-ciona. Ele leva para a assistência técnica, recebe uma carta e nada acontece. Re-voltado, a única coi-sa que pode fazer é um vídeo relatando o que aconteceu. Só que uma multidão de pessoas vai acessar esse material na rede. Imaginem o estrago para a imagem dessa empresa. Mais do que nunca, o con-

sumidor usa o conteúdo gerado pelo usuário na internet a seu favor”.

Carlos Nepomuceno disse que ainda é cedo para compreender as mudanças trazidas pela internet na sociedade.

“No tempo em que só existia rádio e televisão havia veículos de comunicação de massa que não com-preendiam as micro necessidades das pessoas. Fundamental neste momento é saber o que vai mudar e o que vai conti-nuar. O ambiente de conhecimento que estamos criando ainda está vivendo o começo de um ciclo”, explicou.

Mercado conectadoMarketing viral é elemento-chavepara negócios na era da internet

Nino Carvalho Vanessa Nunes Carlos Nepomuceno

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A equipe de tributaristas da Branco Consultores estu-dou as mudanças trazidas

pela Medida Provisória 449/2008 e rea-lizou um seminário na sede da Amcham para esclarecer as dúvidas de quem lida com o tema. Rubens Branco esmiuçou toda MP, enquanto Julio Espólito e Lu-ciano França teceram os comentários.

A MP tem muitos detalhes e trata de alterações referentes a parcelamentos de débitos; remissão de débitos tribu-tários; operações de crédito realizadas com instituições financeiras públicas; mudanças na estrutura do conselho de

contribuintes e na definição jurídica do leasing e suas repercussões fiscais; PIS e COFINS de empresas construtoras; regime tributário de transição (RTT) e modificações na lei das sociedades anônimas. O parcelamento de débitos foi o tema mais comentado.

As empresas têm até 31 de março para optar pelo parcelamento, podendo se beneficiar de bons descontos. Os tri-butaristas alertaram que é preciso anali-sar caso a caso, para escolher a melhor forma de quitar os débitos. Para Julio Espólito, o maior ganho da MP foi a possibilidade de as empresas oferecerem

o faturamento como garantia. Até hoje só patrimônio era aceito. O comércio, por exemplo, será intensamente bene-ficiado”, argumentou.

As novas regras da MP 449/2008Seminário detalha as mudanças na legislação tributária e esclarece dúvidas de advogados e contadores

A equipe da Branco Consultores

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Fenômeno de popularida-de nas últimas eleições, Fernando Gabeira contou

com uma equipe pequena e experiente, que soube usufruir ao máximo daquela que foi a maior exigência do candidato: clareza e transparência. Comandante de uma campanha com poucos recursos financeiros, o publicitário Lula Vieira falou, na Amcham, dos bastidores da segunda corrida eleitoral mais acom-panhada de 2008, e que pode ter inaugurado uma nova forma de se fazer propaganda política no país.

Chairman da Câmara Americana e diretor de Marketing da Ediouro, Lula Vieira lembra que Gabeira não era sequer cogitado como candidato com chances de chegar à Prefeitura quando o primeiro turno começou.

“Graças a um acordo com o PSDB ganhamos quase cinco minu-tos de tempo na televisão. Uma das exigências feitas por Gabeira foi que a campanha levasse a transparência às últimas consequências. Toda mo-vimentação financeira estava acessível

na internet, havia critérios para receber esses recursos. Outro ponto é que fica-ríamos apenas na proposição de ideias, sem ofensas pessoais. Também adota-mos por princípio não sujar a cidade nem maquiar o candidato, incluindo aí discursos, atitudes e pensamentos”.

O publicitário esclareceu que a estratégia utilizada na televisão foi a de produzir programas leves, que o povo gostasse de ver, com informação, música, beleza e entretenimento, para que as pessoas não tivessem vontade de desligar a TV ou mudar de canal.

“Quando não colocávamos o próprio Gabeira falando, e ele já é uma pessoa interessante, tínhamos coisas deslumbrantes, como o Caetano Veloso cantando Cidade Maravilhosa, além de outros artistas. Coisas que o dinheiro não compra, até porque havia muita sinceridade no que as pessoas diziam. Com uma espontaneidade que nem um grande ator consegue passar. Foi aí que começou uma coisa extraordinária, a chamada Onda Gabeira”, explica.

Lula lembrou que sua equipe foi a que soube usar melhor a internet em termos de mobilização. “O blog era atua-lizado diariamente. Sabíamos que era pre-ciso detalhar nossa filosofia, mas também dar argumentos aos que nos defendiam. Nisso a internet ajudou bastante”.

Para o publicitário, o modus ope-randi da campanha pode influenciar nas próximas eleições para governador no Rio.

“Vão dizer: por que não fazer como o Gabeira? Uma vez o Paulo Betti disse que a vantagem de não ensaiar é deixar a emoção fluir, porque há nuances que, quando são ouvidas e não vistas, aparecem mais”, concluiu.

Transparência eleitoralPublicitário explica como Fernando Gabeira conseguiuchegar ao segundo turno na disputa pela Prefeitura do Rio

Lula Vieira compartilha sua experiência em encontro na Amcham

O auditório lotou para ouvir o chairman de Marketing da Câmara Americana

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de olho no Rio

O Rio de Janeiro amanheceu com uma nova secretaria em 2009: a de Ordem Pública, chefiada pelo economista Rodrigo Bethlem.

Chamado de “xerife” pelo prefeito Eduardo Paes, Bethlem sabe que ele e sua equipe terão uma tarefa para lá de árdua pela frente. As primeiras medidas, batizadas de Choque de Or-dem, chamaram atenção e geraram discussões por mexerem com irregularidades que há tanto tempo eram tratadas com o famoso jeitinho brasileiro, e todos já estavam acostumados. Carros estacionados em local proibido, comércio irregular, buracos em ruas e calçadas, bueiros entupidos, população dormindo na rua... a lista é imensa.

Por isso, o secretário vai precisar mais do que sua experiência como subprefeito da Lagoa e como prefeitinho

A auto-escola Rio de Janeiro faz as esquinas das ruas da Alfândega com Candelária de estacionamento particular. E depois das 18 horas, ainda estacionam com as quatro rodas sobre a calçada. Com autorização da prefeitura, as motos estacionam de um lado ao outro da rua da Candelária, impedindo a passagem de pedestres. Na rua da Alfândega, mesmo sem autorização, as motos estacionam livremente sobre a calçada. O pedestre não consegue acessar as calçadas.

do Méier e da Barra para devolver à cidade a alcunha de Maravilhosa. A Secretaria de Ordem Pública terá que ganhar a confiança do carioca que, se quiser viver em uma cidade melhor, vai precisar “comprar essa briga” e colaborar. Afinal, muitas das irregularidades que a secretaria vem combatendo são fruto do comportamento dos próprios moradores do Rio.

A partir desta edição, a Brazilian Business vai publicar denúncias de irregularidades encontradas na cidade. Desta forma, a Câmara de Comércio Americana espera dar sua contribuição. Esperamos que logo esta página possa trazer resultados positi-vos, frutos da ação conjunta entre população e poder público.

Se você quiser, também pode participar. É só fotografar a denúncia em alta resolução e uma descrição da irregulari-dade e mandar para [email protected].

Choque de Ordem

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS42

Rio de JaneiroAv. Rio Branco, 311, 4º andar - Centro Rio de Janeiro - RJ - CEP 20040-903Tel. 5521 3231 3700

www.dpc.com.br | [email protected]

São PauloRua Sampaio Viana, 277, conjunto 11 - ParaísoSão Paulo - SP - CEP 04004-000Tel. 5511 3884 1116

MacaéRua Lindolfo Collor, 22 - CavaleirosMacaé - RJ - CEP 27920-220Tel. 5522 2773 3318

Resultado: parcerias sólidas e excelência em produtividade.

Gestão contábil e empresarial baseada em transparência e confiança mútua. Accounting and business management based on transparency and mutual trust.

Result: solid partnerships and excellence in productivity.

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A IBM Brasil anunciou duas novas posições em seu quadro de executivos: José Carlos Duarte assumiu o novo cargo de CTO (chief technologist officer) e Fábio Gandour foi nomeado cientista chefe.

O vice-presidente sênior de Marketing da United Air-lines, Dennis Cary, agora responde, também, pelos assuntos de Clientes. Já Graham Atkinson assumiu o cargo de presidente do Mileage Plus, o programa de fidelidade da empresa.

Ana Paula Silva Jardim é a nova sócia do escritório Daniel Advogados e atuará na área de patentes. Ana Paula trabalha com Propriedade Intelectual desde 2000.

O escritório Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados admitiu novos sócios: Álvaro Palma de Jorge, especia-lista em Direito Administrativo e Concessões, Daniella Maria Neves Reali Fragoso e Fabiana Fagundes, da área de Direito Societário, e Sergio Kehdi Fagundes, com foco em Contencioso Cível.

Os advogados Alexandre Montoni e Gustavo Paixão tornaram-se sócios do escritório Villemor Amaral. A banca completa um século este ano.

José Luis de la Rosa tornou-se diretor da unidade de Transformadores do Setor Energy da Siemens no Brasil (TUSA). O executivo é engenheiro eletricista, graduado pela Universidade de São Paulo (USP), com MBA em Finanças e Marketing pela Duke University.

A SulAmérica Investimentos contratou Leopoldo Barreto como chief operations officer (COO). Formado em Adminis-tração, ele será responsável pelo controle da execução das ações e gestão de risco das operações da gestora de recur-sos. Entre 1996 e 2005 Barreto foi gestor de fundos de renda variável e multimercados da companhia.

Tecendo o AmanhãDias antes da abertura do novo resort do Grupo

Iberostar na Bahia, em novembro passado, foi inau-gurado o Centro de Referência em Educação Infantil e Atenção Familiar Dom Miguel Fluxa Roselló, que faz parte do projeto “Tecendo o Amanhã”. O projeto tem patrocínio de US$ 500 mil da Fundação Iberostar, par-ceria da Unicef e apoio da prefeitura de Mata de São João e da ONG Avante.

O trabalho visa desenvolver as áreas da educação e saúde infantil junto às famílias mais carentes do mu-nicípio e tem capacidade para atender 98 crianças. Mas como é colocado em prática através de agentes comu-nitários de saúde e dos professores da rede municipal, o projeto acaba abrangendo um número de crianças muito superior àquele atendido diretamente no local.

Os critérios usados pela prefeitura de Mata de São João para a escolha das famílias atendidas pelo Centro são: baixa renda per capita das famílias e mães com empregos de dois turnos.

Já trabalham no Centro de Referência uma dire-tora, uma coordenadora pedagógica, oito auxiliares, quatro professoras, uma cozinheira e três agentes de serviços gerais.

Além de influenciar no município com ações so-ciais diretas, “o valor anual de impostos pagos pelo Iberostar permite à Prefeitura de Mata de São João construir uma escola com seis salas de aula para quatrocentos alunos, ou manter o funcionamento completo do hospital geral do município por dois me-ses. Ou ainda construir 80 casas populares”, informou o prefeito João Gualberto, no discurso de inauguração do Iberostar Praia do Forte Premium.

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Resolução de disputas na internet

Recentes mudanças promovidas pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI) devem gerar mais disputas envolvendo nomes de domínio registrados no país e explicitam a necessidade de adoção

de um procedimento administrativo para resolução desses conflitos. Especificamente, o CGI liberou o registro de domínios terminados em .com.br também para pessoas físicas e autorizou o registro de domínios terminados em .am.br, .fm.br e .tv.br para qualquer pessoa jurídica, independente de atuação nos ramos de rádio e tv e de regulamentação junto à Anatel.

Luíz Virgílio Manente e *Marlio de Almeida Nóbrega Martins

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opinião

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domínio fica obrigado a se submeter a um procedimento administrativo caso um terceiro alegue (i) que o domínio registrado é idêntico ou confusamente similar a uma marca sobre a qual o terceiro tem direitos, (ii) que o solicitante do registro do domínio não tem direitos ou interesses legítimos sobre o domínio, ou (iii) que o domínio foi registrado e vem sendo usado com má-fé. Ao requerer o registro de um domí-nio sujeito à UDRP, o requerente declara sua concordância expressa com todos os termos da UDRP e fica vinculado ao procedimento em questão. Não há alternativa para os inte-ressados em registrar domínios. A sujeição ao procedimento administrativo nessas hipóteses é inafastável.

As disputas em si são conduzidas e resolvidas por meio de centros de resolução de disputas conveniados, como o centro da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e o National Arbitration Forum. Como todo o procedimento é eletrônico e os árbitros são especialistas em propriedade intelectual, as disputas são resolvidas, em média, em três meses, período bem inferior aos anos que um processo similar leva para ser julgado pelo Poder Judiciário.

Para que o Brasil passe a contar com essa estrutura, basta o CGI aderir à UDRP. Note-se que o CGI tem com-petência legal para tanto. O Decreto que o regulamenta estabelece dentre suas atribuições a adoção de procedi-mentos administrativos e operacionais necessários para que a gestão da internet no Brasil se dê segundo os padrões internacionais aceitos pelos órgãos de cúpula da internet, podendo, para tanto, celebrar acordo, convênio, ajuste ou instrumento congênere.

Com a adoção desse novo mecanismo, o Brasil pode rever-ter o quadro atual em que é mais rápido e simples para empresas brasileiras retomarem domínios que violam suas marcas mas foram registrados fora do país do que domínios que também violam suas marcas mas foram registrados no Brasil.

Sócio responsável pela área contenciosa de Propriedade Intelectual de TozziniFreire Advogados e

*Advogado na área contenciosa de Propriedade Intelectual deTozziniFreire Advogados

Com isso, os cybergrileiros passaram a ter mais opções, podendo registrar ainda mais domínios idênticos ou com grafia extremamente semelhante a marcas já existentes. Na prática, o infrator se aproveita do renome da marca x, por exemplo, e registra domínios como www.marcax.com.br ou www.marcasx.com.br. Normalmente, o cybergrileiro registra o domínio em questão com o fim de vendê-lo para o proprietário da marca violada ou redireciona o website para o sítio de um concorrente do titular da marca vio-lada. Práticas comuns também são a divulgação de links para sítios de diversas empresas ou a venda de espaços de publicidade no website criado. A consequência comum a todas essas práticas é impedir que o titular de uma marca utilize a poderosa ferramenta que é a internet para divulgar ou vender seus produtos ou serviços.

Infelizmente, a única via existente no Brasil para resolver disputas dessa natureza é o Poder Judiciário, que, por diferentes motivos, ainda não soluciona as questões na velocidade desejada. Por essa razão, não são raras as vezes em que empresas optam por negociar com os infratores e pagar verdadeiros resgates para poderem controlar sítios que sempre deveriam ter sido seus. A expectativa de anos de litígio até um pronunciamento definitivo do Poder Judiciário é normalmente determinante nessa decisão.

Resta como consolo saber que a solução para esse problema é simples e pode ser adotada em um curto prazo, estabelecendo-se no país um método de resolução de disputas similar ao existente em grande parte do mundo e que foi desenvolvido pela International Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN), entidade que administra os domínios no plano internacional.

Desde 1999, a ICANN adotou a política uniforme de resolução de disputas sobre nomes de domínio (UDRP, na sigla em inglês). Trata-se de um conjunto de normas que regulam disputas envolvendo a titularidade de domínios genéricos (.com, .biz, .info, .mobi, .name, .net, .org) e do-mínios dos países que aderiram à UDRP. Em sua cláusula quarta, a UDRP estabelece que o detentor do registro de um

“Não são raras as vezes em que empresas optam por negociar com os infratores e pagar verdadeiros resgates para poderem controlar sítios que sempre deveriam ter sido seus”

BB

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novos associados

AVAYA BRASIL LTDA.André Rodrigues Ceciliano - Executivo de Desenvolvimento de NegóciosAlexandre de Salles Coelho - Gerente de ServiçosRua Lauro Müller, 116, s/1201 - Botafogo22290-160 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2125-7400Fax: (21) 2125-7411www.avaya.com.br

AZEVEDO SETTE ADVOGADOSEduardo Coluccini Cordeiro - SócioPaloma Mendonça Rocha - AdvogadaRua do Ouvidor, 88/ 7º - Centro20040-030 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2221-8484Fax: (21) [email protected]

AZEVEDO SETTE ADVOGADOSRicardo Azevedo Sette - Sócio DiretorLeonardo P. Brasil Teixeira - AdvogadoAv. N. Sra. da Penha, 1495, s/ BT 909 - Santa Lúcia29056-905 Vitória, ESTel: (27) 3225-3235Fax: (27) [email protected]

CAMPOS MELLO, PONTES, VINCI & SCHILLER ADVOGADOSFábio Perrone Campos Mello - SócioLaercio Pellegrino Filho - SócioAv. Alm. Barroso, 52/ 12º, s/ 1202 - Centro20031-000 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 3262-3000Fax: (21) 3262-3011camposmello@camposmelloadv.com.brwww.camposmelloadv.com.br

CGGVERITAS(CGG DO BRASIL PARTICIPAÇÕES LTDA.)Cosme Francisco Peruzzolo - DiretorMagelo dos Reis Rocha - Diretor Administrativo FinanceiroAv. Pres. Wilson, 231, s/1703/ 1704 - Centro20030-905 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2136-1650Fax: (21) 2136-1651www.cggveritas.com

COMERCIAL FONOGRÁFICA RGE LTDA. Leonardo Guimarães Ganem - Diretor GeralJoão Francisco Hruza Alquéres - GerenteRua Assunção, 443 - parte - Botafogo22251-030 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2323-3396Fax: (21) [email protected]

CROWLEY BROADCAST ANALYSIS DO BRASIL LTDA.Paul Leslie Prado de Brito Smith - Diretor GeralMarcello Silva Barreto - Gerente FinanceiroPraia de Botafogo, 518/ 4º - Botafogo22250-040 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2244-8800Fax: (21) [email protected]

DANTAS LEE BROCK E CAMARGO ADVOGADOSGuilherme Justino Dantas - SócioTae Cho - SóciaRachel Serodio de Menezes - Gerente, Filial RioRua Tenente Negrão, 90/ 9º/10º/12º/13º - Itaim Bibi04530-910 São Paulo, SPTel: (11) 2149-5400Fax: (11) 3167-3805www.dlbca.com.br

DENTSPLY INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.Ary Rodrigues Junior - PresidenteMárcia Thome da Silva Coimbra - Diretora de RH América LatinaRua Alice Hervê, 86 - Bingen25665-010 Petrópolis, RJTel: (24) 2233-1800/ (21)3237-9800Fax: (24) 2231-1127/ (21)3237-9834www.dentsply.com.br

EMPREFOUR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.Michel Levy Neto - Sócio GerenteFábio Levy - Sócio DiretorRua Sacadura Cabral, 148 - Saúde20081-262 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2253-5353Fax: (21) [email protected]

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METAL FÊNIX COMÉRCIO DE ARTIGOS INDUSTRIAIS E SERVIÇOS NAVAISRui Jardim - Diretor AdministrativoPriscila de Oliveira Cardozo - Gerente ComercialAv. Gomes Freire, 176, gr. 905/906 - Centro20231-013 Rio de Janeiro, RJTel/Fax: (21) [email protected]

ALTERAÇÃO NO QUADRO DE ASSOCIADOS

HORÁCIO ARAGONÉS FORJAZ Vice-Presidente Executivo de Assuntos CorporativosEMBRAER - Empresa Brasileira de Aeronáutica S. A.

PEDRO AGUIAR DE FREITASAdvogado

AGOSTINHO GONÇALVES BARREIRADiretor PresidenteEspírito Santo Centrais Elétricas S.A. - ESCELSA

CARLOS YOSHIO MOTOKIDiretor OperacionalEspírito Santo Centrais Elétricas S.A. - ESCELSA

ARTHUR BALLARDDiretorVarco International do Brasil Equipamentos e Serviços Ltda.

EMPRESA DE MINERAÇÃO SANTA CLARA LTDA.(Mineração Santa Clara)Ernesto Costa - Sócio GerenteMorvan Costa - Sócio GerenteRodovia do Marmore Casemiro Costa, s/nº, Km 07 - Gironda29326-000 Cachoeiro de Itapemirim, ESTel: (28) 2102-1999Fax: (28) [email protected]

FÓRUM PERMANENTE DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DO ESTADO JORNALISTA ROBERTO MARINHOGeiza Rocha - Secretária-GeralRua 1º de Março, s/nº, s/127 - Palácio Tiradentes - Praça XV20010-090 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2588-1352Fax: (21) 2588-1145

GRAVAMES.COM PROCESSAMENTO DE DADOS S/A.Fabricio Bossle - PresidenteRoberto Dagnoni - Diretor FinanceiroRua Calçada Antares, 264/ 2º - Alphaville06500-000 Santana do Parnaíba, SPTel: (11) 4153-5519/ (21)[email protected]

HAZTEC TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO AMBIENTAL S/AAlexandre Anaia - Diretor CorporativoFernando Oliveira - Diretor CorporativoRua São José, 70/ 7° (parte)/ 17º/ 18º - Centro20010-020 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 3974-6199Fax: (21) 3974-6705E-mail: [email protected] Page: www.haztec.com.br

LIBRA TERMINAL RIO S.A.José Eduardo Bechara - Diretor PresidenteRonaldo Borges - DiretorRua General Gurjão, 105 - Cajú20931-340 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2585-8585www.terminal1rio.com.br

MAILSENDER TECNOLOGIA LTDA.João Teodoro Arthou - DiretorPriscila Pereira Gonçalves - Diretora de MarketingAv. Graça Aranha, 226, gr. 707 - Centro20030-001 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2215-2968Fax: (21) [email protected]

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Representantes comerciais da Brazilian Business:

Brasília NS&A Planalto CentralTelefax: (61) [email protected]

São Paulo (Grande São Paulo) NS&A São PauloPABX: (11) [email protected]@nsaonline.com.br

Vale do Paraíba, Alto Tietê, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte e SulNogueira & Fonseca Serv. de Publicidade Ltda.Tels.: (12) 3943-6021/[email protected]

Paraná NS&A Paraná Telefax: (41) [email protected]

Santa CatarinaNS&A Santa CatarinaTelefax: (48) 3025-2930 [email protected]

Rio Grande do SulNS&A Cone SulTelefax: (51) [email protected]

Minas GeraisNS&A Minas GeraisTelefax: (31) [email protected]

AMERICAN BUSINESS CENTER

O ABC é um bem equipado com-plexo de auditórios e escritórios para locação no Rio de Janeiro. Próximo à Igreja da Candelária, de fácil acesso, com segurança e toda infra-estrutura para rea-lização de reuniões, videocon-ferências, workshops, cursos e todo tipo de evento. Agende uma visita. Tel.: (21) [email protected]

Administração e contabilidade:Ednei Medeiros - Tel.: (21) 3213-9208 [email protected] Associação, mailing, patrocínios e Executive Platinum Card: Felipe Levi - Tel.: (21) [email protected]: Regina Helena Aramis - Tel.: (21) 3213-9207 [email protected] e marketing:Jorge Maurício dos Santos - Tel.: (21) 3213-9215 [email protected]

Superintendente Regional de Vendas, Citibank; Márcio Fortes, Diretor Presidente, João Fortes Engenharia; Marcos Menezes, Gerente Executivo de Contabilidade, Petrobras; Maurício Bähr, Presidente, Suez Energy Brasil; Mauro Viegas Filho, Diretor Presidente, Concremat Engenharia e Tecnologia; Pedro Aguiar de Freitas, Consultor Geral Jurídico, Vale; Plínio Simões Barbosa, Sócio, Barbosa, Mussnich & Aragão Advogados; Ricardo Esteves, Tesoureiro, IBM Brasil; Roberto Furian Ardenghy, Diretor de Assuntos Corporativos, BG do Brasil; Rodrigo Caracas, Vice-Presidente Jurídico e de Assuntos Corporativos, Coca-Cola Indústrias. Diretora honorária: Elizabeth Lee Martinez, Cônsul Geral dos EUA.

DIRETORES EX-OFÍCIOAndres Cristian Nacht, Carlos Augusto Salles, Carlos Henrique Fróes, Gabriella Icaza, Gilberto Duarte Prado, Gilson Freitas de Souza, Gunnar Birger Vikberg, Ivan Ferreira Garcia, Joel Korn, José Luiz Miranda, Juan C. Llerena, Luiz Teixeira Pinto, Omar Carneiro da Cunha, Peter Dirk Siemsen, Raoul Henri Grossman, Ronaldo Veirano, Rubens Branco da Silva, Sidney Levy e William B. Sweet

PRESIDENTES DE COMITÊSAssociados: a definir; Assuntos Jurídicos: Julian Chediak; Comércio e Indústria: a definir; Energia: Roberto Furian Ardenghy; Finanças: Frederico da Silva Neves; Logística e Infra-Estrutura: Ricardo Mota da Costa; Marketing: Lula Vieira; Meio Ambiente: Oscar Graça Couto; Propriedade Intelectual: Steve Solot; Recursos Humanos Estratégicos: Claudia Danienne Marchi; Relações Governamentais: João César Lima; Responsabilidade Social Empresarial: Celina Borges Carpi; Seguros,

COMITÊ EXECUTIVO Presidente: João César Lima, Sócio, PricewaterhouseCoopers; 1º Vice-Presidente: William Yates, Presidente, Prudential do Brasil Seguros de Vida; 2º Vice-Presidente: Robson Barreto, Sócio, Veirano Advogados; 3º Vice-Presidente: Eduardo Karrer, Presidente, MPX Mineração e Energia; Diretor Secretário: Murilo Marroquim, Presidente, Devon Energy do Brasil; Diretor Tesoureiro: Patrícia Pradal, Diretora de Desenvolvimento e Relações Governamentais, Chevron Brasil Petróleo; Conselheiro Jurídico: Sergio Tostes, Sócio Gerente, Tostes e Associados Advogados. Ex-Presidentes: Sidney Levy, Joel Korn e Gabriella Icaza

PRESIDENTES DE HONRAAntônio Patriota, Embaixador do Brasil nos EUAClifford Sobel, Embaixador dos EUA no Brasil

DIRETORESCarlos Henrique Moreira, Presidente, Embratel; Dílson Verçosa Jr., Diretor de Marketing e Vendas, American Airlines; Hervé Tessler, Presidente, Xerox; Humberto Mota, Presidente, Dufry do Brasil; Ivan Luiz Gontijo, Diretor, Bradesco Seguros; José Carlos Monteiro, Sócio, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes; José Luiz Alquéres, Presidente, Light; José Renato Ponte, Presidente, Consórcio Estreito Energia; Katia Alecrim,

DIRETORIA AMCHAM ESPÍRITO SANTOPresidente: Carlos Augusto Aguiar, Diretor Presidente, Aracruz Celulose S.A.; Vice-Presidente: José Tadeu de Moraes, Diretor Presidente, Samarco Mineração; Diretores: Carlos Fernando Lindenberg Neto, Diretor Geral, Rede Gazeta; João Carlos da Fonseca, Superintendente, Rede Tribuna; Lucas Izoton Vieira, Presidente, FINDES; Marcelo Silveira Netto, Diretor Superintendente, Tristão Comércio Exterior; Marconi Tarbes Vianna, Diretor de Pelotização e Metálicos, CVRD; Otacílio Coser Filho, Vice-Presidente de Relações Internacionais, Coimex Empreendimentos e Participações Ltda; Simone Chieppe Moura, Diretora Administrativa e Financeira, Unimar Transportes Ltda; Walter Lidio Nunes, Diretor de Operações, Aracruz Celulose; Diretor-Secretário: Roberto Pacca do Amaral Jr., Presidente, Agra Produção e Exportação Ltda; Conselheiro Jurídico: Rodrigo Loureiro Martins, Advogado – Sócio Principal, Advocacia Rodrigo Loureiro Martins

ADMINISTRAÇÃO DA AMCHAM ESSecretário Executivo: Clóvis Vieira; Coordenadora de Associados: Keyla Corrêa

Resseguros e Previdência: Maria Helena Monteiro; Telecomunicações e Tecnologia: Maurício Vianna; Turismo e Entretenimento: Orlando Giglio

ADMINISTRAÇÃO DA AMCHAM RJDiretor-Superintendente: Ricardo de Albuquerque Mayer; Gerente Administrativo: Ednei Medeiros; Gerente de Comunicação: Ana Redig; Gerente Comercial e Marketing: Jorge Maurício dos Santos; Gerente de Comitês e Eventos: João Marcelo Oliveira

JANEIRO-FEVEREIRO/2009BRAZILIAN BUSINESS50

Comitês e eventos: João Marcelo Oliveira - Tel.: (21) 3213-9230 [email protected]ções: Ana Redig - Tel.: (21) 3213-9240 [email protected] Publicidade: Osvaldo Requião - Tel.: (21) [email protected]írito Santo: Keyla Corrêa - Tel.: (27) 3324-8681 [email protected]é: Antônio Gomes - Tel.: (22) [email protected]

LINHA DIRETA COM A CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA

ConsCiente de que o papel utilizado no dia-a-dia em suas máquinas está diretamente ligado ao papel que

representa junto à soCiedade, a ediouro gráfiCa obteve o selo fsC (forest stewardship CounCil – Conselho

de manejo florestal), uma garantia de que a matéria-prima que utiliza foi obtida de forma ambientalmente

Correta, soCialmente justa e eConomiCamente viável.

Com esta atitude, a ediouro gráfiCa reitera o seu Compromisso Com o meio ambiente e inCentiva outras empresas

a fazerem parte da Cadeia de Custódia.

Faça como a gente, não deixe o seu papel em branco. ajude a garantir um Futuro melhor para todo o planeta.

maiores informações:

www.Fsc.org.br | www.ediouro.com.brrua nova jerusalém, 345 – bonsucesso – rio de janeiro/rj – tel.: (21) 3882-8200

resolvemos impressionar nosso cliente mais importante.

o planeta terra.

SW-COC-003402

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