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Capa bb MARÇO 2009 FINAL - amchamrio.com · Fotógrafos: Cinthia Aquino, Luciana Areas e Ricardo Costa ... as empresas lidam com questões ambientais, sociais e de gerência de riscos

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Expediente:

A tiragem desta edição de 10 mil exemplares é comprovada pela BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES

04 EDITORIAL

06 EM FOCO

14 FROM THE USA

16 BRASIL URGENTE

23 INFRAESTRUTURA

32 NEWS

40 DE OLHO NO RIO

41 PELO MERCADO

42 OPINIÃO

Ano XXIV No 256 Março / 2009

BRASIL URGENTE

16 Custos dos empréstimos nos balanços de 2009 Ricardo Maciel

LIFE STYLE

20 A vida sob todos os ângulos

INFRAESTRUTURA

24 É hora de trabalhar Mauro Viegas Filho

26 Crescimento com energia Maurício Stolle Bähr

28 Perspectivas de investimentos no setor petrolífero Felipe A. Dias e Francisco Ebeling

REPORTAGEM

30 Ida mais rápida aos EUA

COLUNAS

12 Infraestrutura A iniciativa privada e os aeroportos Respício A. Espírito Santo Jr.

18 Gestão e Carreira Criatividade em tempos de crise Fátima Sanchez

22 Legal Alert Requisitos para rescisão ou revisão de contratos Eduardo Coluccini

OPINIÃO

42 ComunicaçõesUnificadaseaevoluçãodassociedades André Ceciliano

ENTREVISTA 10 Otacílio Coser Filho

Designer e ilustrador: Lui Pereira Impressão: Ediouro Gráfica e Editora Fotógrafos: Cinthia Aquino, Luciana Arease Ricardo Costa

Os pontos de vista expressos em artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Câmara de Comércio Americana.

Publicação mensal da Câmara de Comércio Americana para o Brasil - RJ Diretor: Ricardo de Albuquerque Mayer Editor-chefe e Jornalista Responsável: Ana Redig (MTB 16.553 RJ) Repórter e Redator: Renato Santos Editora de Arte: Ana Cristina Secco

Câmara de Comércio Americana para o Brasil - Rio de Janeiro Praça Pio X, 15/5º andar - 20040-020 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) 3213 9200Fax: (21) 3213 9201 E-mail: [email protected] redação: [email protected]

Empresário com larga experiência nos setores de Café e Comércio Exterior, o novo presidente da Amcham-ES pretende emprestar todo o seu conhecimento à frente de outras entidades empresariais para fomentar cada vez mais negócios e parcerias no estado.

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Antonio Heron

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BRAZILIAN BUSINESS4 MARÇO/2009

editorialeditorial

Criatividade e ação conjunta para atravessar a crise

As recentes notícias sobre a queda do PIB no 4º trimestre de 2008 não devem abater o espírito

do empresariado brasileiro. Há 12 trimestres o país vinha produzindo cada vez mais riquezas e

serviços e é perfeitamente normal que o registro de uma queda de 3,6% entre outubro e dezembro

do ano passado gere um clima de tensão. O governo já revê as metas de crescimento, diante da

nova realidade dos índices. O empresariado, por sua vez, também deve pensar em alternativas

para manter seus contratos e até aproveitar o cenário indefinido para oportunidades, que sempre

surgem em momentos de crise.

Esta é, portanto, uma ocasião estratégica para identificar novos parceiros e realizar novos e mais

negócios. É hora de usar toda a criatividade e unir empresas em torno de objetivos comuns. Como

instituição que se propõe a trabalhar em prol de suas associadas, a Câmara de Comércio Americana

tem feito todos os esforços para encontrar sinergias e implementar ações que signifiquem bons

resultados para as empresas que compõem seus quadros.

De certa forma, a notícia da existência de “onda” real atingindo o Brasil – ao contrário da “marola”

divulgada recentemente pelo presidente Lula – obrigará as empresas a encontrarem mais efetividade

em suas operações. Assim como indústrias estão aproveitando a queda na produção para fazer a

manutenção de seus equipamentos, é preciso aproveitar o momento para refletir sobre realizar

melhor nossos negócios. Pensar de forma austera; valorizar parcerias, conhecimento e boas idéias;

manter apenas os investimentos que irão significar resultados a curto prazo.

Sob este aspecto, é importante que a diretoria da Amcham também esteja se renovando – tanto

a do Rio de Janeiro, como a do Espírito Santo. Neste momento, sangue novo é fundamental para

criar horizontes inovadores.

Mas de nada adianta nova liderança, sem a participação e o envolvimento dos associados. Para que

a Câmara possa ser uma aliada mais forte e influente, parceira nesta travessia do “maremoto”,

é necessário o comprometimento e a atuação ativa dos associados, visando maior intercâmbio de

idéias, identificação de novas oportunidades e fomento de mudanças nas políticas públicas com

foco no crescimento econômico.

A Amcham está de portas abertas para novas idéias e proposições e espera fazer sua parte, aju-

dando seus associados a atravessar este momento econômico, tornando-se prontos para os desafios

e oportunidades dos novos tempos.

Ricardo de Albuquerque Mayer

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MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS6

Div

ulga

ção

Continental faz voo a biocombustível

A Continental Airlines fez, no começo do

ano, o primeiro voo de demonstração de

uma companhia aérea americana com

biocombustível. Operado sem passagei-

ros, o avião foi movido por uma combi-

nação de componentes que incluíram de-

rivados de alga marinha e pinhão-manso

(foto), fontes sustentáveis, sem impacto

para plantações de alimento e fontes

de água. A demonstração foi resultado

de mais de nove meses de pesquisas,

incluindo testes de laboratório.

Bar do Copa: glamour carioca

Inaugurado no dia 19 de março, o Bar do Copa, no Copacabana Palace, foi

projetado para ser um lugar com glamour e espírito carioca. No espaço de

250m², as paredes e o teto terão iluminação em fibra ótica inspirada no mapa

astronômico da cidade. A decoração, que inclui lustres de cristal e luminárias

sputnik, é do sul-africano Graham Viney. O happy hour será eclético, com

direito a DJs e pocket-shows. O investimento foi de R$ 4 milhões.

Plataforma para o Desenvolvimento

O Instituto Dannemann Siemsen (IDS)

convidou 12 especialistas de diversos

setores para escrever artigos relatando

suas visões da importância da proprie-

dade intelectual no Brasil e no mundo.

O resultado é o livro “Propriedade Inte-

lectual – plataforma para o desenvolvi-

mento”, editado pela editora Renovar.

Com 271 páginas, traz o olhar de im-

portantes magistrados, representantes

de ONGs e empresas, universidades e

entidades sobre o assunto.

Div

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MARÇO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 7

Light renova patrocínio do Música no Museu

A Light renovou este ano o patrocínio do Música no Museu. O projeto foi criado

há 11 anos para difundir música clássica através de concertos em museus, igrejas

e outros centros culturais do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Floria-

nópolis e Brasília. Entre as atrações que já subiram ao palco do Centro Cultural

Light está o Festival Internacional de Harpas, da Orquestra Rio Camerata. Além

das apresentações o Música no Museu permite ao jovens contato com nomes

consagrados, através do Concurso Jovens Músicos.

Sofitelcitadona Condé Nast Traveler’s 2009

A Rede Sofitel começou o ano com

o pé direito: cinco de seus hotéis

foram listados na Condé Nast

Traveler’s 2009 Gold List, publi-

cação anual da revista londrina

Conde Nast Travaler. Entre os es-

tabelecimentos citados estão dois

da América do Sul (Buenos Aires e

Santa Clara), um da América do

Norte (Chicago) e dois no Sudeste

Asiático (Hanoi e Angkor). “É sinal

de reconhecimento pelo trabalho

desenvolvido, com o objetivo

de levar o que há de melhor e

mais luxuoso a nossos hóspedes”,

disse Nagi Naoufal, Diretor de

Operações da marca Sofitel para

a América Latina.

BM & A no ranking da Bloomberg

O escritório Barbosa, Müssnich &

Aragão foi a única banca brasileira no

ranking de fusões e aquisições 2008

da “Bloomberg”. O escritório fez a

assessoria de 41 operações, somando

US$ 91 bilhões. Alguns exemplos foram

a compra da Esso pela Cosan e a fusão

do Itaú com o Unibanco.

Div

ulga

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MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS8

Wärtsila listada na Global 100

A Wärtsila figurou este ano na lista

Global 100, que relaciona as 100 em-

presas mais sustentáveis do mundo.

O índice é divulgado todos os anos

pelo Fórum Econômico Mundial em

Davos, Suíça. O ranking mede como

as empresas lidam com questões

ambientais, sociais e de gerência de

riscos. Para Marko Vainikka, gerente

geral de Sustentabilidade da Wärt-

sila, a primeira inclusão da empresa

na lista é um reconhecimento dos

compromissos de longo prazo assu-

midos neste sentido: “Isso indica que

estamos no caminho certo de desen-

volvimento de nosso desempenho

sustentável”.

BG vai investir US$ 4 bilhões em três anos

A BG Group vai investir nos próximos

três anos cerca de US$ 4 bilhões no

campo petrolífero de Tupi, na Bacia

de Santos. Tupi faz parte da chamada

camada pré-sal, uma faixa de 800

quilômetros entre o Espírito Santo e

Santa Catarina, englobando três ba-

cias sedimentares. O anúncio foi feito

durante almoço do governador Sérgio

Cabral com o presidente do Conselho

de Administração da British Gas, Robert

Wilson, e o presidente executivo da

multinacional, Frank Chapman.

Bradesco Seguros e Previdência faturou R$ 23,1 bi em 2008

O Bradesco Seguros e Previdência, líder no mercado segurador latino-americano,

faturou R$ 23,1 bilhões de janeiro a dezembro de 2008, nos segmentos de seguro,

capitalização e previdência complementar aberta. Isso significa uma evolução

de 9,19% frente aos R$ 21,2 bilhões apurados em igual período de 2007. O valor

alcançado mantém o grupo segurador na liderança dos seguros de propriedade,

de pessoas e na previdência complementar.

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Para se inscrever em cursos e eventos, acesse www.amchamrio.com.br

FEVEREIRO/2008 BRAZILIAN BUSINESS 9

17 - President’s LunchCâmara de Comércio Americana“Planos para a prefeitura do Rio de Janeiro em 2009”Eduardo Paes, prefeito da cidade do Rio de Janeiro12h30 às 14h30Clube Americano

23 - Almoço-palestraCâmara de Comércio Americana“Reforma do CADE e a modernização do sistema de defesa da concorrência”Arthur Badin, presidente do CADE12h30 às 14h30Clube Comercial

24 - Café da ManhãComitê de Telecomunica-ções e Tecnologia“Perspectivas para o mercado de call center brasileiro – excelência, eficiência e produtivi-dade”James Meaney, presi-dente da ContaxEspaço Phoenix9h às 10h30

31 - SeminárioCâmara de Comércio Americana, PUC, Firjan e Consulado Americano“Competitividade e ética nas organizações”Laura Nash, sócia Fundadora da Piper Cove Fund. Asset Management, LP8h30 às 12h30Teatro do Sesi

EVENTOS DE ABRIL

02 - Café da ManhãComitê de Recursos Humanos“A importância do RH na gestão de mudanças”Julio Fonseca, diretor de RH da Oi9h às 10h30American Business Center

Março 2009

MARÇO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 9

16 - Custos: conheça, controle, corteSérgio Carvalho9h às 18hsAmerican Business Center

17 - Desenvolvimento de relacionamentos na advocacia empresarialMarco Antônio P. Gonçalves9h às 18h30American Business Center

CURSOS DE ABRIL

01 e 02 - Análise financeira de projetos e investimentosSérgio Carvalho9h às 18hAmerican Business Center

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MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS10

Há mais de 35 anos atuando nos segmentos automotivo, de comércio exterior, logística e empreendimentos portuários, o empresário Otacílio José Coser Filho acaba de assumir

a presidência da Câmara de Comércio Americana no Espírito Santo. Capixaba, casado e pai de dois filhos, não é a primeira vez que Coser responde por uma associação empresarial. Por duas vezes presidiu o Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV), e foi também um dos fundadores e ex-conselheiro do Conselho Regional de Administração do Espírito Santo. Otacílio Coser Filho é, hoje, acionista e membro do Conselho de Administração do Grupo Coimex, presidente da Companhia Portuária Vila Velha e Conselheiro das Empresas Coimex Trading Company, Coimex Consórcios, Cisa Trading, Rososol, e do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil. Em meio a tantos compromissos, ele recebeu a Brazilian Business para esta entrevista e fala, de forma otimista, sobre o futuro da Amcham e do Espírito Santo.

entrevista

Um novo tempo para a Amcham-ES

Anto

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OTACÍLIO COSER FILHO

MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS10

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MARÇO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 11

MARÇO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 11

Quais são seus planos para desenvol-ver a Câmara de Comércio America-na no Espírito Santo?

Já agendamos uma reunião de diretoria para fazer nosso planejamento anual. Depois de ouvir todas as idéias, poderemos definir estratégias e metas para serem atingidas neste ano.

Que importância tem a eleição para a presidência da Amcham-ES na sua carreira?

É com muita satisfação e senso de responsabilidade que assumi o cargo de presidente da Amcham-ES. Este ano já começou em um contexto de crise global sobre todos os países e que atinge localmente cada comunidade. Preci-saremos lidar com este que considero um dos maiores desafios da história contemporânea.

Como o empresariado do Espírito Santo está lidando com a crise? Se deixarmos de lado os impactos econômicos desta que é uma crise es-sencialmente econômica, poderemos enxergar que ela é na verdade uma crise de confiança. O que é natural, se considerarmos a incerteza do que é o mercado financeiro global.

Isso é um exemplo da incerteza com a qual nós, empresários e empreen-dedores, temos que conviver na tomada de decisões. Nada pode ser considerado como previsível quando se fala de um sistema financeiro composto por tantas variáveis. Nossa missão é buscar admi-nistrar essas variáveis para fortalecer os pontos que dominamos e sobre os quais podemos exercer o controle.

O clima é de tensão, expectativa ou de incerteza?

Para atravessar a crise, os investi-mentos e as relações comerciais entre países terão que se dar de forma mais segura e confiável. E, acima de tudo, fortalecendo as relações de parceria.

Esse é um novo cenário e a Amcham pode se beneficiar deste con-texto, pois em períodos de crise, apesar do consumo ser reduzido, é ele que impulsiona a economia a uma nova situação de estabilidade. Estamos muito otimistas e com a certeza que essa crise é repleta de oportunidades.

O que é preciso fazer para que o Espírito Santo se torne um estado mais rico e desenvolvido?

Nos últimos cinco anos, o estado tem dado demonstrações de que possui uma economia muito forte e com ações governamentais incisivas e acertadas. Nesse contexto, o empresariado local tem respondido a essas ações macropo-líticas de forma harmoniosa e positiva.

Como a Amcham-ES pode colaborar com este crescimento?

O Espírito Santo, cultural e tradicionalmente, tem uma economia globalizada, já que sua base é ligada à importação e exportação, e vinha se-guindo seu leito natural de crescimento e desenvolvimento.

A Amcham congrega um grande grupo dessas empresas com histórico de exportação e importação, e pessoas ligadas ao comércio internacional. Por isso, acreditamos que a instituição pode ser um grande catalisador desse movi-mento e colaborar para o crescimento do estado do Espírito Santo.

Analistas alertam que o Espírito Santo deve ter cuidado para não transformar a economia do estado tão dependente do petróleo. Qual sua avaliação sobre o assunto?

Os governantes do estado toma-ram a decisão sábia de não centralizar royalties do petróleo em um único mu-nicípio. Eu não acredito que o Espírito Santo corra risco de transformar o perfil de sua economia a ponto de se tornar dependente do petróleo, nem mesmo a

longo prazo. Isso porque temos outras matrizes econômicas tradicionais no estado, como o café, minério de ferro, celulose, importações de produtos va-riados e exportação de granito.

Esses setores são tradicionais no Espírito Santo e o petróleo é mais um item para compor este mix de economia solidificada e diversificada.

Neste sentido, o investimento no se-tordeturismoajudariaadiversificarinvestimentos e reduzir riscos?

Os investimentos que estão sendo realizados no estado vêm, apenas, inten-sificando o turismo de negócios, já soli-dificado no Espírito Santo. O governo do estado também tem reunido forças para desenvolver o turismo de lazer, pois temos uma geografia privilegiada que contempla praias e montanhas a poucos quilômetros da capital, Vitória.

De que forma pode ser incentivada a instalação de empresas de alta tecnologia no estado?

Tenho convicção de que os go-vernos locais acolherão essas empresas de forma adequada às necessidades do estado e do empresariado. E a Amcham, como entidade empresarial, também está de braços abertos para que essas empresas se instalem e façam ótimos negócios no Espírito Santo.

Infraestrutura e logística foram temas de destaque na posse. Como a Amcham pretende se envolver nessas áreas?

As lideranças políticas e empre-sariais do estado têm realizado ações pontuais nessas áreas, como o aumento do calado do Porto de Vitória, a pri-vatização da BR 101 e a ampliação do Aeroporto de Vitória. Pelos exemplos, dá para notar que os investimentos têm sido constantes e incisivos, e a Amcham, através de seus associados, já está inse-rida nesse contexto. BB

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INFRAESTRUTURA

MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS12

ConsCiente de que o papel utilizado no dia-a-dia em suas máquinas está diretamente ligado ao papel que

representa junto à soCiedade, a ediouro gráfiCa obteve o selo fsC (forest stewardship CounCil – Conselho

de manejo florestal), uma garantia de que a matéria-prima que utiliza foi obtida de forma ambientalmente

Correta, soCialmente justa e eConomiCamente viável.

Com esta atitude, a ediouro gráfiCa reitera o seu Compromisso Com o meio ambiente e inCentiva outras empresas

a fazerem parte da Cadeia de Custódia.

Faça como a gente, não deixe o seu papel em branco. ajude a garantir um Futuro melhor para todo o planeta.

maiores informações:

www.Fsc.org.br | www.ediouro.com.brrua nova jerusalém, 345 – bonsucesso – rio de janeiro/rj – tel.: (21) 3882-8200

resolvemos impressionar nosso cliente mais importante.

o planeta terra.

SW-COC-003402

Qual o melhor modelo de concessão dos principais aeroportos brasileiros à iniciativa privada? Somos um país

continental, com grandes diferenças regionais. Quem procurar um modelo único ou “mágico” terá muita dificuldade de encontrá-lo. Posto isso, vejamos quais as vantagens de uma concessão à iniciativa privada. São muitas: maior rapidez e menor custo na captação de recursos financeiros; maior velocidade na contratação de profissionais e empresas; maior interesse em melhorar os serviços prestados; e uma grande oportunidade de concorrência entre os principais aeroportos do país.

A Anac deve instituir a liberdade tarifária também para os aeroportos, independentemente de haver ou não concessão. Uma agência que tanto enaltece a liberdade tarifária e a livre concorrência entre as empresas aéreas, por que ainda se aferra ao controle de preços das tarifas aeroportuárias? Além disso, empresas aéreas ou mesmo as grandes alianças internacionais poderiam construir, com muito mais rapidez, menor custo e tecnologia superior, seus próprios terminais de passageiros e cargas. Entretanto, estes novos terminais, por certo, não poderiam ser exclusivos das empresas aéreas que os construíram: um número de posições de pátio, portões de embarque etc. devem ser operados e administrados pelo aeroporto. O Decea continuaria com as atuais funções e responsabilidades. O mesmo vale para outros órgãos do Comando da Aeronáutica, e para a própria Anac.

A concessão também não é garantia de sucesso. Para que possa dar certo, devem-se tomar cuidados especiais. E o mais importante é o edital de concessão, que deve ser “inteligente” do início ao fim.

Deve prever: 1. O modelo de concessão e um prazo razoável para

retorno de investimentos;

2. Indicadores de desempenho na prestação dos serviços;

3. A obrigatoriedade de: (a) efetuar ampliações de acordo com o plano

diretor do aeroporto, (b) garantir uma maior sinergia entre o aeroporto

e as comunidades vizinhas, (c) investimentos voltados para as interfaces com

a indústria do Turismo, (d) investimentos em intermodalidade e parcerias

com transportes urbanos e interurbanos, (e) investimentos em preservação e cuidados

ambientais, (f) investimentos em safety e security, (g) transparência e publicidade dos demonstrativos

financeiros, dos dados sobre movimentação de passageiros e cargas etc,

(h) elaboração periódica de relatórios de impactos socioeconômicos e ambientais,

(i) formação de uma comissão externa para o acompanhamento dos itens anteriores; e

4. Advertências e sanções pelo não atingimento dos itens anteriores e outros preestabelecidos.

No entanto, um edital de concessão “inteligente” deve incluir muito mais. O Brasil possui vasta experi-ência na concessão das telecomunicações, rodovias e energia elétrica. Um edital ruim só será publicado se os envolvidos assim quiserem. Elaborar um edital ruim é fácil. Por isso, a sociedade precisa cobrar modernidade de conceitos, de pensamentos e ações concretas. Afinal, Galeão/Tom Jobim, Viracopos, Congonhas e demais grandes aeroportos deste país não são da Infraero, nem do governo federal. Pertencem ao povo brasileiro.

Presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo

Por que a iniciativa privada deve cuidar dos aeroportos

Por Respício A. Espírito Santo Jr., D.Sc

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ConsCiente de que o papel utilizado no dia-a-dia em suas máquinas está diretamente ligado ao papel que

representa junto à soCiedade, a ediouro gráfiCa obteve o selo fsC (forest stewardship CounCil – Conselho

de manejo florestal), uma garantia de que a matéria-prima que utiliza foi obtida de forma ambientalmente

Correta, soCialmente justa e eConomiCamente viável.

Com esta atitude, a ediouro gráfiCa reitera o seu Compromisso Com o meio ambiente e inCentiva outras empresas

a fazerem parte da Cadeia de Custódia.

Faça como a gente, não deixe o seu papel em branco. ajude a garantir um Futuro melhor para todo o planeta.

maiores informações:

www.Fsc.org.br | www.ediouro.com.brrua nova jerusalém, 345 – bonsucesso – rio de janeiro/rj – tel.: (21) 3882-8200

resolvemos impressionar nosso cliente mais importante.

o planeta terra.

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MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS14

from the usa

Davos man’s depression

Joseph E. Stiglitz

For 15 years, I have attended the World Economic Forum in Davos. Typically, the leaders gathered there share their optimism about how globalization, technology, and markets are

transforming the world for the better. Even during the recession of 2001, those assembled in Davos believed that the downturn would be short-lived.

MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS14

Lui Pe

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MARÇO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 15

BB

But this time, as business leaders shared their experi-ences, one could almost feel the clouds darkening. The emerging consensus was that the IMF forecast for 2009, issued as the meeting convened, of global stagnation – the lowest growth in the post-war period – was optimistic. The only upbeat note was struck by someone who remarked that Davos consensus forecasts are almost always wrong, so perhaps this time it would prove excessively pessimistic.

Equally striking was the loss of faith in markets. In a widely attended brainstorming session at which participants were asked what single failure accounted for the crisis, there was a resounding answer: the belief that markets were self-correcting.

The excessive focus on inflation had diverted attention from the more fundamental question of financial stability. Central bankers’ belief that controlling inflation was neces-sary and almost sufficient for growth and prosperity had never been based on sound economic theory; now, the crisis provided further skepticism.

Administrations attempted to defend American-style free-wheeling capitalism, European leaders argued for their “social market economy,” their gentler form of capitalism with its social protections, as the model for the future. And its automatic stabilizers, with spending automatically in-creasing as economic woes increased, held out the promise of moderating the downturn.

Some American financiers were especially harshly criticized for seeming to take the position that they, too, were victims. The reality is that they were the perpetrators, not the victims, and it seemed particularly galling that they were continuing to hold a gun to the heads of governments, demanding massive bailouts and threatening economic col-lapse otherwise. Money was flowing to those who had caused the problem, rather than to the victims.

Worse still, much of the money flowing into the banks to recapitalize them so that they could resume lend-ing has been flowing out in the form of bonus payments and dividends. The fact that businesses around the world were not getting the credit they need compounded the grievances expressed at Davos.

This crisis raises fundamental questions about global-

ization. But the playing field has always been unlevel. How could developing countries compete with America’s subsidies and guarantees? So how could any developing country defend to its citizens the idea of opening itself even more to America’s highly subsidized banks? At least for the moment, financial market liberalization seems to be dead.

Even if poor countries were willing to guarantee their deposits, the guarantee would mean less than that from the United States. This partly explains the curious flow of funds from developing countries to the US – from whence the world’s problems originated.

Moreover, developing countries lack the resources to engage in the massive stimulus policies of the advanced coun-tries. Making matters worse, the IMF still forces most coun-tries that turn to it for help to raise interest rates and lower spending, worsening the downturns. Banks in advanced countries, especially those receiving aid from their govern-ments, seem to be pulling back from lending in developing countries, including through branches and subsidiaries. So the prospects for most developing countries – including those that had done everything “right” – are bleak.

As the Davos meeting opened, America’s House of Representatives passed a bill requiring American steel to be used in stimulus spending, despite the G-20’s call to avoid protectionism in response to the crisis.

To this litany of concerns we can add the fear of bor-rowers that the massive American deficits would drain the supply of global savings, and worries of holders of US dol-lar reserves, that America may be tempted to inflate away its debt. At Davos, those who trusted the US not to inflate away its debt intentionally worried that it might happen un-intentionally. There was little confidence in the none-too-deft hand of the US Federal Reserve – its reputation marred by massive monetary-policy failures in recent years – to manage the massive buildup of debt and liquidity.

With American-style capitalism and America’s financial markets in disrepute, will America now lead the world into a new era of protectionism, as it did once before, during the Great Depression?

Professor of economics at Columbia University, and recipient of the 2001 Nobel Prize in Economics

“As the Davos meeting opened, America’s House of Representatives passed a bill requiring American steel to be used in stimulus spending, despite the G-20’s call to avoid protectionism in response to the crisis”

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MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS16

brasil urgente

Custos dos empréstimos nos balanços de 2009

Ricardo Maciel

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) deu mais um passo importante em direção à harmonização entre as atuais práticas contábeis adotadas no Brasil

e as Normas de Contabilidade Internacional, ou IFRS (International Financial Reporting Standards). Apesar de as companhias abertas já estarem capitalizando os custos dos empréstimos de acordo com as deliberações e carta-circular da própria CVM, o pronunciamento técnico da CPC 20, que foi recentemente colocado em audiência, estabelece harmonia, na sua essência, com o pronunciamento descrito pela norma internacional IAS 23 (R).

BRAZILIAN BUSINESS16

brasil urgente

MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS16

brasil urgente

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lei e das normas do CPC (Comitê de Pronunciamentos Con-tábeis), eventualmente os seguintes efeitos serão observados nos balanços das empresas em 2009:

Capital aberto - Redução no lucro decorrente dos juros ativos capitalizados;

Capital fechado - Os resultados poderão ser decorren-tes do mesmo efeito enquadrado para as empresas de capital aberto. Todavia, para certas empresas de capital fechado ou companhias limitadas que adotavam a prática de registrar contabilmente os custos dos empréstimos diretamente na Demonstração do Resultado - principalmente para os casos relacionados aos estoques de longa formação -, os custos deverão ser estornados do resultado para o ativo, ocasio-nando efeitos na apuração do lucro ou prejuízo no ano da adoção em 2009.

Vale destacar que as normas internacionais relaciona-das ao tema possuem um aperfeiçoamento técnico contábil brasileiro já adotado por muitas empresas na prática. A ca-pitalização deve cessar quando as atividades necessárias para preparar o ativo para o uso pretendido ou venda estejam completadas. O bem não precisa estar operando, basta estar pronto para uso.

Em alguns casos, os empréstimos são obtidos para aquisição de um ativo específico, tornando a identificação e capitalização dos custos mais fácil. Na medida em que em-préstimos são tomados para fins gerais e usados parcial ou totalmente na obtenção ou construção de um ativo, os custos do crédito devem também ser considerados. Neste caso, a entidade deve utilizar a média ponderada dos empréstimos, excluindo aqueles que tenham fins específicos, cujo cálculo é individualizado.

Quando os fundos que são usados para financiar ativos qualificados não podem ser especificamente identificados, o custo dos empréstimos será determinado pela taxa de capitalização dos gastos definidos para o respectivo ativo. A taxa de capitalização será obtida através da média ponderada dos custos dos empréstimos aplicados sobre os empréstimos em aberto durante o período, excluindo os empréstimos já correlacionados e identificados com o ativo adquirido.

Portanto, as empresas devem ficar atentas às Demons-trações Contábeis de 2009, pois, com certeza, teremos mudanças na comparação dos resultados.

Sócio-diretor das áreas de Auditoria e Internacional & IFRS da BDO Trevisan

Essa norma internacional trata da contabilização de custos com empréstimos, compostos por juros, amortiza-ções de descontos, prêmios e encargos financeiros. Estes custos também incluem encargos financeiros relacionados a arrendamentos registrados no imobilizado, assim como diferenças de câmbio decorrentes de empréstimos em moeda estrangeira relacionados a ajustes nos juros e ou-tros incorridos pela entidade em conexão com a tomada de empréstimos.

A nova norma, além de descrever em detalhes a forma-ção dos custos dos empréstimos e a forma a ser calculada e aplicada aos ativos, define o conceito de ativos qualificados, assim como inclui um novo conceito relacionado à deter-minação do montante de custos de empréstimos elegíveis à capitalização durante o período pelo qual quaisquer re-ceitas financeiras auferidas sobre os empréstimos obtidos são deduzidas dos custos dos empréstimos capitalizados.

Sendo assim, as receitas provenientes das aplicações fi-nanceiras relacionadas ao recurso obtido deverão ser lançadas contra os juros que foram capitalizados nos ativos qualificados (estoques a longo prazo, imobilizado em formação etc).

Levando em consideração que todas as empresas que possuem ativos em construção estão sujeitas à aplicação da

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GESTÃO & CARREIRA

não só entende melhor o seu papel na empresa, mas também se sente parte importante e responsável pelo resultado final. Em um momento de dificuldade, nada é mais eficaz do que uma equipe concisa, que trabalha unida em prol de um objetivo final.

Com a prestação de serviços não é diferente. Muitas pessoas se perguntam se é possível criar uma ligação com colaboradores alocados nas dependên-cias da empresa contratante. A reposta é sim. Mesmo respirando em tempo integral a cultura do cliente, é possível criar um vínculo através de uma preocupação constante em manter um suporte efetivo para que o profissional se mantenha íntegro. Para que tudo funcione perfeitamente é preciso um monitoramento contínuo de todo o trabalho, com uma estrutura geren-cial residente que se responsabiliza pela coordenação das equipes e dos funcionários e que fazem a máquina girar de maneira alinhada.

Não só é possível como se tornará uma condição indispensável para uma atuação de resultados. Só assim cria-se uma equipe integrada e em sinergia com as pro-postas e a filosofia de ambas as empresas. A cultura de uma empresa prestadora de serviços deve ser bastante sólida, multiplicada e reforçada por meio de práticas e atitudes simples e diárias, realizadas e refletidas em todos os níveis da organização. Cada cliente tem uma historia singular, com suas filosofias e necessidades distintas. O cardápio pode até ser o mesmo, mas a atuação é especifica para cada um.

A verdade é que em tempos difíceis a Gestão de Recursos Humanos é tão importante quanto um plane-jamento econômico eficaz. Por isso os gestores devem entender a crise como uma oportunidade de se testar como profissional de comunicação. E é diante da crise que um bom gestor se mostra.

Gerente de Desenvolvimento Pessoal da Personal Service

Demissões, restrição de cargos e dimi-nuição de gastos. Essas parecem ser as palavras de ordem da grande maioria

das empresas que, na tentativa de passar pela tão falada crise, tomam atitudes precipitadas e muitas vezes desnecessárias. As transformações ocorridas no cenário global impõem às empresas uma dinâmica permanente na busca de novos modelos para gerir os negócios e as pessoas. Da mesma forma, é imposto aos profissionais uma nova relação com as organizações, com sua vida profissional e, consequentemente, com a administração de sua carreira. Mas como é possível fazer este tipo de trabalho?

Em tempos de crise, ter uma gestão estratégica é essencial não só para a empresa, mas principalmen-te para os funcionários. É importante perceber que uma crise afeta em primeiro lugar as pessoas, pois é delas que partem as expectativas frustadas, sejam elas econômicas, financeiras ou pessoais. E são elas que merecem uma atenção especial. É muito mais do que a mera gestão administrativa, é acima de tudo a gestão das expectativas de centenas de pessoas que dependem da empresa.

Um bom gestor não pode se preocupar apenas com a produtividade e o lucro. Precisa motivar, incen-tivar e apresentar a realidade para sua equipe, fazendo com que todos criem um compromisso com a visão, com a missão e com os valores da empresa. Para isso ele deve se munir de muitas ferramentas.

Reunir constantemente sua equipe, motivá-los a dar ideias, ficar atento aos acontecimentos e atualizar-se sobre informações e alardes que possam surgir no caminho são algumas delas. É essencial fazer com que os colaboradores realmente se envolvam com a empre-sa. Fazer com que sejam objetivos e pensem como ela: como resolveremos isso? Como passaremos pela crise? O que posso fazer para ajudar e manter o meu emprego?

Ao envolver o colaborador de maneira efetiva, ele

Criatividade em tempos de crise

Por Fátima Sanchez

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life style

A vida sob todos os ângulos

PARA EXECUTIVO, CAPACIDADE DE OBSERVAR E ANALISAR A REALIDADE SÃO QUALIDADES COMUNS A UM BOM FOTÓGRAFO E UM BOM GERENTE DE HOTEL

Aos olhos do gerente-geral do Hotel Intercontinental-Rio, Michel Chertouh, a vida é um bem que deve ser admirado sob todos os

ângulos. Por isso, há oito anos o executivo se dedica a cultivar aquela que é uma de suas maiores paixões, a fotografia.

Renato Santos

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Hoje a fotografia se transformou em uma aliada importante na vida profissional e pessoal do executivo. Se-gundo Chertouh, ela o ajudou a aguçar a sensibilidade para o belo e o pitoresco, para a diversidade e, acima de tudo, para o sentido de urgência.

“Tanto na fotografia como na ad-ministração de um hotel, o tempo não pode ser detido, a noite que passou não volta mais. Como o instante de uma foto fará o registro de um momento que também será irreversível. Assim a fotografia conjuga elementos que aju-dam a pensar e viver minhas atividades profissionais com o mesmo olhar”.

Entre os fotógrafos favoritos de Chertouh estão profissionais como Sebastião Salgado e Henri Cartier-Bresson. Pelo menos por enquanto, a paixão do gerente do Intercontinental-Rio pela fotografia continuará apenas no terreno do hobby, mas ele não des-carta a possibilidade de vir a se tornar um fotógrafo profissional futuramente. Fotografar é uma forma de aliviar a tensão do trabalho. O executivo conclui dizendo que a fotografia o ajudou a ver a vida sob um novo ângulo:

“O visor da câmera descortina um mundo de possibilidades e mostra a fugacidade dos momentos, instigando-me a lembrança de que a vida também é efêmera, e deve ser vivida e compartilhada com sensibilidade e paixão”, reflete. BB

Com uma Nikon F5 a tira-colo, o francês Chertouh reserva parte de seu tempo para captar os melhores momen-tos das viagens que realiza profissional-mente. Aliás, foi com a vida hoteleira que surgiu a vontade de fotografar:

“Minha carreira proporciona mui-tas viagens, mudanças de países e cidades. Quando chego a um lugar em que nunca estive, observo a vida com outros olhos. As cenas cotidianas, situações, pessoas e lugares ganham um brilho especial na visão de quem chega. Meu interesse pela fotografia surgiu em decorrência dessas viagens”, explica.

Quando está fotografando, o que Chertouh mais gosta de registrar são pe-quenos detalhes que, frequentemente, passam ao largo da visão dos próprios moradores locais. Outro tema que o executivo gosta de abordar é a natureza dos lugares que visita.

“Adoro fotografar pessoas comuns em sua vida rotineira, cenas que muitas vezes passam despercebidas pelos olhos de todos, devido à correria do dia a dia. Também adoro paisagens, locais que lembram momentos especiais da minha vida”, afirma.

Para Chertouh, um gerente de hotel eficiente tem tudo em comum com um bom fotógrafo. Capacidade de decidir em pouquíssimo tempo e reagir às circunstâncias da melhor maneira possível, para se adaptar às necessi-

dades do momento, são alguns desses aspectos. Assim como o bom fotógrafo, o bom gerente tem que ser capaz de tomar decisões em apenas um clique.

“O olhar do fotógrafo está acos-tumado a observar e sentir a realidade em seu entorno. Capta e analisa as relações entre o campo fotográfico, luminosidade e profundidade para chegar à composição dos elementos da foto. O bom gerente desenvolve a capacidade de observar e analisar a realidade, seus entornos, a relação que estabelecerá com seu hotel. Deve deter-minar as ações a serem seguidas, pois a realidade se transforma com a mesma velocidade em que pode mudar a luz de uma paisagem”.

Chertouh, que vive há sete anos no Brasil, aproveita os momentos de folga no hotel para se dedicar ao hobby. Já quando está em casa gosta de foto-grafar a família. Segundo o executivo, a fotografia o tornou um homem mais paciente e observador.

“Em casa, fotografo a família para ter lembranças prazerosas da vida cotidiana quando os filhos crescerem. Também nas horas de lazer costumo levar comigo a máquina, aproveitando para registrar situações inusitadas. O hobby me ajudou a ser mais pacien-te. O ato de fotografar ensina esses atributos: é passivo e ativo ao mesmo tempo”, ensina.

“O bom gerente deve determinar as ações a serem seguidas, pois a realidade se transforma com a mesma velocidade em que pode mudar a luz de uma paisagem”

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LEGAL ALERT

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Ninguém mais ignora a existência de grave crise econômica e financeira mundial, instalada a partir da inadimplência de

recebíveis imobiliários nos Estados Unidos. Embora a crise traga consequências distintas e em diferentes graus para os países, empresas e pessoas físicas, é certo que ela tende a afetar a todos indistintamente.

Nesse contexto, é natural que muitas empresas deixem de se preocupar unicamente com seu core business e voltem o foco para suas rotinas internas, especialmente quanto aos procedimentos fiscais, opera-cionais e de contingenciamento de passivos. Além desta salutar preocupação de “colocar a casa em ordem” para enfrentar a nova realidade econômico-financeira, algumas empresas têm se questionado quanto às alter-nativas jurídicas de obter a rescisão ou revisão judicial de contratos celebrados no passado, que se tornaram excessivamente onerosos diante da nova conjuntura.

Exemplos clássicos são os contratos com obrigações atreladas a moedas estrangeiras, muito comuns em opera-ções do mercado financeiro, que ficam expostos aos riscos da oscilação cambial. Este breve artigo tem por objetivo esclarecer, ainda que superficialmente, os requisitos para se pleitear a rescisão ou revisão forçada dos contratos.

A primeira verificação que deve ser feita diz res-peito ao tipo de relação existente entre as partes con-tratantes: se de consumo (relação em que figuram em lados opostos um fornecedor de produtos ou serviços e um consumidor final, pessoa física ou jurídica) ou tipicamente civil (assim entendida, por exclusão, todas as relações contratuais que não envolvam em um dos lados um consumidor final).

As relações de consumo são regidas pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), que, como o próprio nome diz, possui diversos mecanismos tendentes a proteger o consumidor, por considerá-lo a parte mais fraca da relação. O artigo 6º, inc. V do aludido Código, assegura como um direito básico do

consumidor “a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas”.

As relações tipicamente civis são reguladas, em regra, pelo Código Civil (Lei nº 10.406/02), que trata da matéria aqui vertida em seus artigos 317, 478, 479 e 480. Neste tipo de relação, que possui requisitos mais rígidos, terá direito à rescisão ou revisão judicial de um contrato, em tese, a parte contratante que conseguir demonstrar (i) a vigência de um “contrato de execu-ção continuada ou diferida”; (ii) a superveniência de “acontecimentos extraordinários e imprevisíveis”; (iii) o agravamento econômico de suas prestações, que se tornam “excessivamente onerosas”, ensejando “extrema vantagem” para o outro contratante; e (iv) relação de causalidade entre o fato superveniente e o agravamento econômico das prestações.

Antes de qualquer iniciativa que vise a revisão ou a rescisão de um contrato, é indispensável avaliar as parti-cularidades da contratação, a equivalência das prestações impostas às partes e a capacidade de produção de provas da parte que deseja alterar ou rescindir o ajuste. Igual-mente importante é verificar se há no contrato previsão de solução dos litígios por meio de arbitragem, hipótese em que não caberá ao Judiciário julgar a controvérsia.

Por fim, é relevante ressaltar que a solução ne-gociada é quase sempre a melhor opção para ambos os contratantes. Afinal, toda demanda acarreta riscos e custos diretos, que variam em função do valor do contrato que se pretende rescindir ou modificar, além de outro custo indireto, que nem sempre é considerado como tal, apesar de o ser: a demora no trâmite do pro-cesso judicial até a decisão final. É por isso que ainda encontra eco a expressão: “antes um mau acordo do que uma boa demanda”...

Advogado do escritório Azevedo Sette Advogados

Requisitos para rescisão ou revisão judicial dos contratos

Por Eduardo Colussini

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Investindo certo para crescer na criseObservando a atual autonomia brasileira frente ao mercado internacional, podemos concluir

que a recente adoção do planejamento no país já deu bons resultados. Além da redução do

Custo Brasil, o país acertou ao optar por investir maciçamente em infraestrutura, incentivando

a geração de empregos. Este ciclo virtuoso começou há dois anos, com o lançamento do

Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vem injetando bilhões em investimentos

em estradas, portos, ferrovias, obras públicas etc. Os reflexos desses projetos na economia

ainda vão demorar a aparecer, bem como o impacto das novas vagas no mercado de trabalho.

Entretanto, o aumento do volume de recursos dedicados ao Programa tem mantido o mercado

calmo, indicando que podemos passar por esta crise sem grandes quedas e, talvez, até

aproveitar a oportunidade para crescermos.

A crise que hoje afeta o petróleo ampliou a necessidade de aumentar a oferta de energia

elétrica, sobretudo com alternativas sustentáveis. Para suprir a demanda energética do

país, será necessário investir R$ 142 bilhões na construção de usinas com 54 mil MV de

capacidade instalada. Hoje, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o país

está construindo 135 usinas com capacidade de 13 mil MV. Entre elas está a hidrelétrica São

Salvador - primeiro empreendimento de energia no âmbito do PAC – finalizado em 32 meses.

A GDF Suez investiu R$ 850 milhões em sua implantação, gerando 8 mil empregos diretos e

indiretos. Isso sem contar com os R$ 100 milhões aplicados em 35 programas desenvolvidos

nas áreas de educação ambiental, remanejamento da população, monitoramento, salvamento

e conservação da fauna e da flora locais. Este é um bom exemplo do que parcerias entre a

iniciativa privada e o poder público podem fazer para criar oportunidades na crise.

Mesmo assim, de acordo com a Associação Brasileira da Infra Estrutura e Indústrias de Base, o

Brasil precisa investir cerca de R$ 87,5 bilhões por ano em infraestrutura para tornar o setor

produtivo nacional realmente competitivo a curto prazo. Um segmento que pode ajudar o

país a crescer é o de petróleo. Mesmo com a crise financeira internacional – ou até por causa

dela – a commoditie poderá assumir relevante papel no Brasil, já que os projetos em petróleo

e gás devem repercutir fortemente sobre a atividade econômica e a geração de empregos

em diversas regiões do país. Além disso, o aumento da produção aumenta as participações

governamentais, gera impactos expressivos na balança comercial, pesa positivamente sobre

as contas públicas e gera maior capacidade de investimento do Estado. Com isso, talvez o

Brasil possa sair desta crise mais longe do rótulo “em desenvolvimento”.

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É hora de trabalhar

A grave crise econômica que atingiu o mundo é sinal de que passamos por um momento de transição. E cabe ao estado e à sociedade civil repensarem juntos quais as medidas mais eficientes para diminuir as consequências negativas nos próximos

meses. Para tirar proveito dessa fase e atrair resultados satisfatórios é preciso aprender com a sabedoria das lideranças na hora de administrar e saber reconhecer as falhas de gestão nos mais diversos setores da economia.

Mauro Viegas Filho

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mostrou mais obras em monitoramento, fruto de novas ações e desmembramentos, e diversos projetos concluídos, entre trechos rodoviários e ferroviários, usinas de geração e linhas de transmissão de energia, gasodutos e plantas de gás natural liquefeito, entre outros.

Segundo levantamento realizado pela Associação Bra-sileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), o país precisa de R$ 87,7 bilhões por ano em investimentos em todas as áreas de infraestrutura para reverter, em curto prazo, situações caóticas e deslanchar a competitividade do setor produtivo brasileiro. Outros números mostram que há ainda um longo caminho pela frente para cumprir a tal “agenda perdida” da infraestrutura. Segundo dados da ABDIB, na área de meio ambiente há diversos exemplos de empreendimentos que esperam uma média de cinco anos para conseguir licença ambiental. O Brasil precisa de R$ 10 bilhões anuais em investimento em saneamento, mas somente um terço tem sido realmente realizado. Na área de transporte coletivo, por exemplo, a deficiência gera congestionamentos que causam gastos de 6% do PIB. O país conta somente com 10 mil km de hidrovias em operação, que transportam 45 milhões de toneladas/ano, contra potencial de 28 mil km de hidrovias e 120 milhões de toneladas/ano.

Mas, se nos ocuparmos em olhar para frente, neste exato momento em que os investimentos privados esfriaram e os públicos esquentaram, pode ser a hora de equilibrar a economia brasileira num nível satisfatório. Nosso desafio é vencer esse tempo perdido, convertendo-nos em um país com condições de assegurar a nossos cidadãos os conheci-mentos, as competências e as qualificações que necessitam para enfrentar os obstáculos que esta crise vai nos colocar, aproveitando, de maneira criativa e equilibrada, os vastos recursos naturais que temos para formular alternativas em busca de notícias positivas. É hora de trabalhar.

Presidente das Empresas Concremat

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A autonomia brasileira no cenário internacional, por exemplo, é consequência do planejamento de um passado bem recente. O país saiu na frente ao incrementar os inves-timentos públicos como forma de ampliar o mercado de trabalho, reduzindo o Custo Brasil e investindo maciçamente em infraestrutura. Tudo começou em janeiro de 2007, quan-do se iniciou um ciclo virtuoso que não ocorria há mais de três décadas no país, com investimentos em estradas, portos, ferrovias, obras públicas etc.

Hoje, vemos a maioria dos países desenvolvidos reagin-do à crise financeira exatamente da mesma forma. Estados Unidos, França, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Itália e tantos outros anunciaram nos últimos meses a intenção de aplicar bilhões de dólares em infraestrutura e habitação. Ocorre que tais investimentos têm uma inércia natural, seja pela burocracia nos processos de aprovação dos recursos, seja pela velocidade dos estudos necessários para que o início do projeto comece a irrigar a economia e a ampliar o mercado de trabalho e a indústria.

É precisamente nesse ponto que levamos vantagem em relação aos demais países. Isso se ignorarmos, naturalmente, a enorme burocracia e a dificuldade da máquina governamental brasileira. Apesar das dificuldades para gastar os recursos des-tinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo criou uma mobilização em torno do tema, gerando grande estímulo aos negócios privados. O simples lançamento da iniciativa institucionalizou o debate sobre o novo ciclo de expansão da economia. Agora, com a crise, e depois do anúncio do governo em turbinar o programa em R$ 190 bi-lhões, vivemos um novo capítulo diante de uma avalanche de notícias negativas. São os “novos ares” que sopram, indicando que podemos “respirar” e planejar em meio a essa crise.

Um dos balanços do programa, divulgado em outubro do ano passado, no início dessa “avalanche”, mostrou cresci-mento no volume de recursos empenhados durante o ano em comparação ao mesmo período de 2007. Ao mesmo tempo,

“Segundo a ABDIB, o país precisa de R$ 87,7 bilhões por ano em investimentos em todas as áreas de infraestrutura para reverter, em curto prazo, situações caóticas e deslanchar a competitividade do setor produtivo brasileiro”

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Crescimento com energia

Maurício Stolle Bähr

Apesar das incertezas futuras advindas do recente abalo financeiro global, o crescimento da economia brasileira nos últimos anos gerou um movimento extremamente positivo para o setor elétrico brasileiro. A necessidade de ampliação da oferta de energia

elétrica aqueceu novamente a indústria de sua geração. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem 135 usinas em construção, que totalizam quase 13 mil MW de capacidade instalada.

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Até 2017, para suprir a demanda energética do país, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) prevê a construção de usinas que totalizarão 54 mil MW de capacidade instalada, com investimento de R$ 142 bilhões. O Brasil conseguiu desenhar um marco regulatório com menos riscos aos in-vestidores, pois permite que se obtenha financiamento de longo prazo para seus projetos, graças à venda de energia, realizada por meio de leilões, associados à obtenção das concessões das usinas.

Nesse momento, a GDF Suez, líder entre os geradores privados no Brasil por meio da Tractebel Energia, desenvolve cinco novas usinas, entre elas as hidrelétricas Estreito e Jirau com investimentos de R$ 13 bilhões. As usinas, que iniciam a operação até 2012, totalizam 4.500 MW de capacidade instalada e vão gerar aproximadamente 50.000 empregos entre diretos e indiretos. No início de fevereiro, a Tractebel Energia inaugurou a hidrelétrica de São Salvador, com 243 MW de capacidade instalada, exemplo de sucesso do modelo atual. Nos últimos dez anos, o parque gerador próprio da Tractebel Energia cresceu 73% com investimentos de R$ 10 bilhões, gerando 26.500 empregos diretos e 58.000 indiretos na construção das usinas. Com 6.431 MW, a companhia gera cerca de 8% de toda a energia elétrica do Brasil.

A construção de uma hidrelétrica, em qualquer lugar do mundo, é um grande desafio, pelo investimento, tecnologia e capacidade humana. No caso de São Salvador, construiu-se também um modelo de parceria entre governo e iniciativa privada em benefício de toda a sociedade brasileira. Todos os esforços foram tomados para fomentar os investimentos, eliminando barreiras regulatórias e facilitando o acesso ao crédito de longo prazo. A hidrelétrica São Salvador foi o primeiro empreendimento de energia no Brasil a ter contrato de financiamento assinado no âmbito do Plano de Acelera-ção do Crescimento, o PAC. Isto nos permitiu condições atrativas de financiamento do BNDES, grande parceiro dos investidores do setor elétrico.

A construção de São Salvador foi realizada em 32 meses, antecipando em um ano o compromisso com a Aneel de in-terligar a usina ao sistema elétrico nacional. Na implantação, a GDF Suez investiu R$ 850 milhões, gerando 8 mil empre-gos diretos e indiretos, sempre incentivando a contratação dos trabalhadores da região. Nas áreas ambiental e social,

a empresa desenvolveu 35 programas relativos à educação ambiental, remanejamento da população, monitoramento, salvamento e conservação da fauna e da flora locais, totali-zando um investimento de R$ 100 milhões. A preocupação com os impactos socioambientais da GDF Suez no desen-volvimento do projeto foi reconhecida por meio de uma certificação emitida pelo Bureau Veritas. Após uma criteriosa auditoria em todos os programas socioambientais e físico-bióticos do projeto, foi certificado que os mesmos atendem plenamente e em alguns casos suplantam as exigências do BNDES, do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento e dos Princípios do Equador.

Essa foi a 19ª usina da Tractebel Energia no Brasil e a intenção é manter a companhia como líder entre os in-vestidores privados. O presidente mundial da GDF Suez, Gérard Mestrallet, esteve no Brasil durante a inauguração da hidrelétrica São Salvador e reforçou o papel do país como foco estratégico de investimento. Mesmo com a crise econômica, o executivo reafirmou os planos de investir 30 bilhões de euros  nos próximos três anos, e o Brasil deverá receber parte relevante desses recursos. Para a GDF Suez, a geração de energia elétrica não é apenas uma fonte para o progresso econômico, mas também garantidora de um modelo de desenvolvimento sustentável. A empresa é líder mundial em energia e a maior empresa privada da Europa na área de serviços públicos.

Assim como aconteceu em São Salvador, temos plena confiança no sucesso dos projetos futuros. O atual abalo financeiro internacional não reduziu o ritmo de nossos inves-timentos no país. A GDF Suez quer aproveitar sua experiência mundial de atuar em diversas fontes energéticas – hidrelétrica, biomassa, eólica, térmica e inclusive nuclear – para reforçar sua parceria com o Brasil. A parceria com a Eletrobras (atra-vés da Chesf e Eletrosul) tem se mostrado extremamente produtiva no desenvolvimento da hidrelétrica de Jirau, o que nos incentiva a repetir a mesma parceria em outros projetos.

A experiência de São Salvador nos mostrou o quanto po-demos alcançar quando governo e iniciativa privada trabalham juntos, com seriedade e determinação, e por que não dizer, com ousadia, para fazer o país avançar, econômica e socialmente.

CEO da Suez Energy Brasil  

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“A hidrelétrica São Salvador foi o primeiro empreendimento de energia no Brasil a ter contrato de financiamento assinado no âmbito do Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC”

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Perspectivas de investimento no setor petrolífero brasileiro

A crise econômica mundial, que já há algum tempo deixou de ser financeira, vem mostrando seus

reflexos sobre o mercado de petróleo. Os principais analistas internacionais e as mais consultadas fontes de projeções reviram suas expectativas de demanda para baixo e o preço recuou cerca de US$ 100 por barril desde o seu pico, em julho do ano passado.

Felipe A. Dias e Francisco Ebeling

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Na realidade, a demanda mundial por petróleo já vinha caindo mesmo antes do agravamento da crise financeira, em setembro, em consequência da própria elevação do preço do barril. A trajetória de queda iniciada em julho seguiu de forma praticamente linear até o fim do ano e vem, desde então, oscilando em torno dos US$ 40.

Entretanto, os efeitos da crise são evidentes. Nesse con-texto, podemos observar duas diferentes interpretações para explicar o contágio.

Os mercados financeiros se utilizaram do ciclo de alta de preços das commodities, como o petróleo, para lastrear novos produtos financeiros e recuperar perdas em outros segmentos, como o imobiliário. O pânico financeiro induzido pela crise mundial reduziu bruscamente o valor desses papéis e derru-bou os preços do petróleo. E na economia real, como efeito da crise, a diminuição da atividade econômica e a eminência de um longo ciclo recessivo reduziram a demanda esperada por petróleo, derrubando o preço.

A brusca redução dos preços, independente dos fatores que a motivaram, somou-se às projeções de retração ainda maior da demanda, resultando em reversão de expectativas e mudança de comportamento por parte de quase todas as principais empresas petrolíferas no mundo, privadas ou estatais. As dificuldades na geração de caixa e a redução da oferta de crédito, em especial para as empresas de menor porte, agravam ainda mais o quadro e sugerem estratégias mais conservadoras.

O resultado foi uma boa safra de anúncios de redução de investimentos e adiamento de projetos nas atividades de exploração e produção de petróleo e gás em diversas partes do mundo. Devido à demanda em desaceleração, aos elevados custos herdados do ciclo de alta dos preços e à dificuldade na financiabilidade dos projetos, estão caindo os investimentos das empresas.

Em sentido contrário, o setor petrolífero brasileiro tem dado sinais de que vai acelerar o ritmo, motivado, especialmente, pelo elevado potencial dos prospectos do pré-sal. Após o anúncio da Petrobras de um incremento significativo dos investimentos previstos para os próximos cinco anos, grandes empresas internacionais que atuam

no Brasil também divulgaram sua intenção de acelerar seu ritmo de investimentos no país, se distanciando nitidamente de suas estratégias em outras partes do mundo. Este é o caso, por exemplo, da britânica BG, da espanhola Repsol e da americana Hess.

O novo plano da Petrobras para os anos 2009-2013 prevê uma média anual de investimentos de US$ 34,9 bilhões, dos quais 90% no Brasil. Um aumento de 55% com relação ao plano anterior. São cerca de US$ 157 bilhões de investimen-tos no país ao longo dos próximos cinco anos, sendo US$ 91,5 bilhões nas atividades de exploração e produção.

Os investimentos da Petrobras vêm acompanhados dos investimentos das demais companhias, em especial dos seus parceiros nos principais projetos no E&P. São esperados investimentos totais em petróleo e gás no Brasil da ordem de US$ 195 bilhões até 2013. Serão US$ 116 bilhões somente nos projetos do segmento de E&P.

Com o novo plano, a Petrobras pretende aumentar a sua produção de petróleo e gás no Brasil dos atuais 2,17 milhões de barris equivalentes por dia para 5,1 milhões em 2020. Des-se total, segundo o plano estratégico, 1,81 milhões de barris diários serão produzidos no pré-sal. A concretização dessas metas permitirá que o Brasil exporte volumes importantes de petróleo e derivados, com impactos significativos sobre a balança comercial e sobre o crescimento do país.

Em tempos de crise, o setor petróleo deverá assumir um importante papel no Brasil nos próximos anos pelo efeito anticíclico que seus expressivos investimentos e sua demanda por bens e serviços poderão causar. Associados a uma política inteligente de desenvolvimento e capacitação dos setores industriais fornecedores e de estímulo a novos investimentos, os projetos em petróleo e gás podem repercutir fortemente sobre a atividade econômica e a geração de empregos em diversas regiões do país. Além disso, o aumento da produção permitirá uma substancial elevação das participações gover-namentais, com efeitos positivos sobre as contas públicas e sobre a capacidade de investimento do Estado.

Economistas do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – IBP

“O novo plano da Petrobras para os anos 2009-2013 prevê uma média anual de investimentos de US$ 34,9 bilhões, dos quais 90% no Brasil. Um aumento de 55% com relação ao plano anterior”

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reportagem

Ida mais rápida aos EUAASSOCIADOS DA AMCHAM TÊM MAIS AGILIDADE NA OBTENÇÃO DE VISTOS PARA NEGÓCIOS

Renato Santos, do Rio de Janeiro

Segundo o Consulado Americano, no ano passado foram feitas cerca de 130 mil entrevistas para concessão de vistos para os Estados Unidos, 58 mil a mais do que em 2007. A taxa média de emissão ficou em 90%. Atenta ao interesse

crescente das empresas brasileiras, a Câmara de Comércio Americana (Amcham) mantém acordo com o Consulado Geral dos Estados Unidos que permite aos associados mais facilidade na obtenção de vistos para turismo e negócios (B1/B2). Com a intermediação da Amcham, as entrevistas são realizadas em até uma semana.

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reportagem

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portantíssimos durante a entrevista”, avalia Reginaldo. “Gostei muito da organização, o processo foi ágil e

tranquilo. O atendimento foi muito bom”, disse Gustavo. Para Rafael, o único contratempo foi a chuva torrencial que caiu no dia da entrevista: “Mas quando entrei no Consulado ficou tudo bem. O processo é um pouco demorado devido ao grande número de solicitações, mas fui bem atendido. Não tive maiores problemas”.

A vendedora da agência de turismo CVC em Juiz de Fora (MG), Roseane Castro, percebeu uma facilidade maior para obter o visto através da Câmara Americana.

“É como se passássemos por uma pré-seleção. Os fun-cionários que fazem a triagem dos documentos registraram em meu formulário que era uma indicação da Câmara Americana. Isso diminuiu a burocracia na documentação. Na entrevista, o cônsul fez perguntas breves, sobre minha profissão, viagens que havia feito ao exterior e objetivo em ir aos EUA. A Amcham foi de grande ajuda, deu cre-dibilidade às informações”.

O gerente de lojas da CVC do Norte Shopping no Rio, Sandro da Silva Cunha, também se surpreendeu com a fa-cilidade encontrada no Consulado. “Foi muito fácil tirar o visto. Fizeram apenas três perguntas e, em seguida, liberaram a autorização, com validade de cinco anos”.

Também da CVC, a gerente de vendas Mônica Campos disse que o agendamento do visto pela Amcham foi sinônimo de tranqüilidade e rapidez:

“Minha ficha foi marcada já na fila da entrevista por estar com a carta de indicação. Ficou claro que o documento da Câmara nos deu mais credibilidade, atestando que estávamos ali para ter um documento realmente necessário ao trabalho.”

Nos últimos três anos, a missão dos EUA no Brasil do-brou a capacidade de processamento de vistos para atender à crescente demanda. “Os EUA estão de portas abertas ao visitantes brasileiros. O interesse deles em visitar nosso país é tão grande quanto o nosso em recebê-los, então temos feito grandes esforços em atender a essa demanda”, afirma a cônsul-geral dos EUA no Brasil, Marie Damour. BB

Os associados começam marcando a entrevista no Departamento Comercial e de Marketing da Câmara Ame-ricana. O Consulado reserva seis vagas por semana a quem vai solicitar o visto via Amcham. É necessário pagar à enti-dade uma taxa de agendamento de R$ 88. Os interessados recebem por e-mail um formulário padrão (DS-156) com a lista de todos os documentos exigidos. É bom lembrar que há outra taxa obrigatória, pelo comparecimento na entre-vista, no valor de US$ 131. Ela deve ser paga em qualquer agência do Citibank e enviada diretamente ao Consulado.

A partir daí, basta devolver o formulário preenchido à Amcham, anexado ao comprovante de depósito bancário da taxa de agendamento. Feito isso, a Câmara Americana marca automaticamente a entrevista no Consulado, acompanhan-do o pedido de uma carta de recomendação, comunicando que a empresa integra o quadro de associados e informando a data da viagem e número de funcionários. É bom lembrar que o comparecimento à entrevista deve ser feito com, no mínimo, meia hora de antecedência.

Quem viajou a negócios e turismo aos EUA por inter-médio da Amcham se surpreendeu com o curto espaço de tempo na realização das entrevistas e agilidade na emissão dos vistos. É o caso do engenheiro de compras Augusto Gomes, da Chemtech, empresa especializada em fornecer soluções de TI e de processos para as indústrias:

“Pediram que entregasse os documentos. Foram exigidos somente os básicos. Fizeram três perguntas simples, a respeito da profissão e, em seguida, concederam o visto. A entrevista toda deve ter durado, no máximo, três minutos. Foi bem mais simples e rápido do que imaginava”.

Os colegas de Augusto na Chemtech, os engenheiros Reginaldo Amaral Mathias, Rafael Bambino Medeiros e Gustavo Alves de Oliveira, também aprovaram o pro-cesso de ida aos Estados Unidos por meio da Amcham e o Consulado Americano. “Quero parabenizar pela agilidade no agendamento da entrevista e também pelas cartas de referência da Chemtech e da Câmara de Comércio Americana. Esses documentos foram im-

“O cônsul fez perguntas breves, sobre minha profissão, viagens que havia feito ao exterior e objetivo em ir aos EUA. A Amcham foi de grande ajuda, deu credibilidade às informações”

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news

Passo 1:Encontre os ovos de páscoa.

Passo 2:Divirta-se com as

crianças na piscina.

Conforto não écomplicado.

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a partir de r$ 260,00 (diária para 2 pessoas)

Café da Manhã Buffet . almoço para 2 pessoas .

Internet no Business Center . estacionamento.

reserva mínima de 2 noites.

Mais informações

(22) 2106-2700 www.fourpoints-macae.com.br

Rua Dolores de Carvalho Vasconcelos 110,Bairro Glória, Macaé

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É preciso enxergar o pre-sente como um período de oportunidades, e não

de crises, pois o Brasil é um país jo-vem, que já superou outros momentos históricos desafiadores. Mais do que nunca, é hora de fortalecer investimen-tos e relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Essa foi a mensagem que o novo presidente da Câmara de Comércio Americana do Espírito Santo (Amcham-ES), Otacílio Coser Filho, fez questão de transmitir em seu discurso de posse no Cerimonial Itamaraty, em Vitória. Durante o evento, que reu-niu empresários e autoridades como o prefeito João Coser e o presidente da Assembléia Legislativa do estado, deputado Elcio Alvares, o novo presi-

dente da Amcham-ES ressaltou que a figura do presidente dos EUA, Barack

Obama, traduz exatamente essa reflexão:“Ele iniciou sua administração

com um novo enfoque sobre as relações internacionais, baseado nas palavras de ordem ‘ouvir e dialogar’, mesmo em relações entre países ou comunidades cujos motivos políticos, econômicos, culturais ou religiosos sejam antagôni-cos”, afirmou.

Coser lembrou o papel impor-tante da entidade no desenvolvimento econômico do estado, atuando como mediadora do diálogo entre empresas capixabas e os Estados Unidos, princi-palmente no atual momento econômi-co. O presidente da Amcham-ES disse também que hoje a relação entre Brasil e EUA se estabelece com base no diá-logo, na parceria econômica. Um dos principais objetivos de sua gestão será aumentar a participação das exporta-ções brasileiras no mercado americano.

“Nos últimos sete anos, dobramos nossas exportações e importações, com

Amcham-ES tem novo presidenteNova diretoria da entidade é empossada em evento prestigiado por empresários e autoridades do Espírito Santo

O presidente da Amchamrio, João César Lima e Otacílio Coser Filho

João Coser, prefeito de Vitória, Carlos Augusto Lira Aguiar e Lucas Izoton Vieira

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Passo 1:Encontre os ovos de páscoa.

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superávit para os EUA. Mas ainda há muito a explorar. Enquanto os EUA representam 14,7% das importações brasileiras, o Brasil ocupa apenas 1,9% do mercado americano. O ganho de um ponto percentual em participação representa uma movimentação de US$ 25 bilhões”, explicou.

Coser terá na vice-presidência da entidade o empresário Felipe Guardia-no, diretor de Pelotização da Vale no Espírito Santo. Convidado especial da Câmara, o embaixador José Botafogo Gonçalves chamou a atenção para a necessidade de novos investimentos, dizendo que novos aportes em logística e infraestrutura são “remédios” contra a crise mundial:

“Os governos estaduais por si só, de uma forma geral, têm ação limita-da. Em um programa integrado, essa O embaixador José Botafogo Gonçalves e Otacílio Coser Filho

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Tributário Societário Energia - Oil & Gas Telecomunicações

SÃO PAULO RIO DE JANEIRO CURITIBA BELO HORIZONTE BRASILIA

ESCRITÓRIOS CORRESPONDENTES: BUENO AIRES LOS ANGELES SALT LAKE CITY MIAMI NEW YORK

Financeiro Econômico Off Shore

SÃO PAULO, SPRua da Quitanda, nº 126 - CentroCEP: 01.012-010 Fone: +55 11 3797-7400Fax: +55 11 3101-2226e-mail: [email protected]

BELO HORIZONTE, MGAvenida do Contorno, 7069Salas 508 a 512 Santo AntônioCEP: 30.110-043Fone: +55 31 2511-8060Fax: +55 31 2511-7984e-mail: gaiabh@gaiasile-mail: [email protected]

CURITIBA, PRRua Mal. Deodoro, 344 - 14º andarCEP: 80.010-909 Fone: +55 41 3304-8800Fax: +55 41 3304-8812e-mail: [email protected]

RIO DE JANEIRO, RJAv. Rio Branco, 116 - 9º E 10º andaresCEP: 20.040-001 Fone: +55 21 2506-0900Fax: +55 21 2242-9101 e-mail: [email protected]

BRASÍLIA, DFSRTVN Quadra 701 Conj.C nr. 124Ala A Salas 519 e 521CEP: 70.770-100 Fone: +55 61 3327-9947Fax: +55 61 3327-8793e-mail: gaiadf@gaiasile-mail: [email protected]

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ação se fortalece. Temos de encurtar as distâncias, e isso só com logística e infraestrutura. Precisamos de estradas, portos, aeroportos, ferrovias, ou seja, uma série de interferências que se fossem colocadas em prática poderiam servir como remédio contra a crise. O Espírito Santo pode se dar bem nessa história, já que possui uma boa infra-estrutura de logística, agora é hora de aperfeiçoá-la”, afirmou Gonçalves.

O superintendente da Rede Tri-buna e diretor da Amcham-ES, João Carlos Pedrosa, afirmou que a crise não está circunscrita a um segmento ou área: “Não é uma crise do país, mas mundial. Por isso mesmo, temos vários focos a serem atacados ao mesmo tempo”, afirmou.

Na cerimônia também foi empos-sada a diretoria da Amcham-ES para a gestão 2009-2010, a quarta da história da entidade no estado. Ela é composta por Antônio Olimpo Bispo, Carlos Fer-nando Lindenberg Neto, Fausto Costa, João Carlos Pedrosa, Lucas Izoton Vieira, Marcelo Silveira Netto, Márcio Brotto Barros, Simone Chieppe Mou-ra, Ricardo Vescovi Aragão, Rodrigo Loureiro Martins e Walter Lídio Nunes. Clóvis Abreu Vieira permanece à frente da instituição no estado, como diretor-

José Botafogo Gonçalves, Elcio Alvares e Otacílio José Coser João Carlos Pedroza

Felipe Guardiano e Eugenio Fonseca

Antonio Olimpio Bispo Walter Lídio Nunes

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Alcinéia da Motta, Simone Chieppe Moura e Aurelice Aguiar

executivo. A cerimônia foi patrocinada pela Aracruz Celulose, Chocolates Garoto, Claro-ES, Samarco Mineração e Vale, além de contar com o apoio da Rede Gazeta e da Rede Tribuna.

Carlos Fernando Lindenberg

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A lei 11.638 moderniza e harmoniza a lei societária vigente no Brasil desde

1976, adaptando-a às práticas contábeis internacionais. Editada em seguida, a Medida Provisória 449 alterou signifi-cativamente a classificação de ativos e passivos nos balanços contábeis. Para entender melhor as mudanças, a Câ-mara Americana reuniu Ian Muniz, do Veirano Advogados, Roberto Haddad, da KPMG, Gerson Stocco, do Gaia, Silva e Gaede Advogados, e Bianca Xavier, do escritório Siqueira Castro. No encontro, também foi discutida a proposta do governo para refinanciar

débitos com o Programa de Recupe-ração Fiscal (Refiz) e o Parcelamento Especial (PAES).

Ian Muniz falou dos programas de refinanciamento do PAES e Refiz. O advogado explicou que o governo deixou as empresas parcelarem os dé-bitos gerados até 31 de maio de 2008, reduzindo multas e juros de mora dependendo dos termos do financia-mento. Mas foi cauteloso.

“Quem não conseguiu pagar impostos regularmente descobriu que tinha de reservar um percentual de seu faturamento para cobrir Refiz e PAES. Agora o governo está propondo que

recalculem o débito como era antes e, se houver algum depósito, revertam para a União. Mas é preciso abrir mão das vantagens do passado. É como entregar um carro velho na concessionária e pegar outro, zero quilômetro”.

Segundo Roberto Haddad, por causa da lei 11.638 houve uma mudan-ça dramática nos princípios contábeis brasileiros. O advogado ressaltou a im-portância da medida em termos fiscais:

“No Brasil a apuração do lucro real no IR precede a do lucro líquido contábil. A nova regra afeta o resultado da empresa e o cálculo de imposto. Se uma subvenção de investimento deixa de ir para a reserva e passa para resulta-do, então esse lucro é tributável”.

Stocco explicou as novidades tra-zidas pela MP 449. Entre elas a criação de contas no patrimônio líquido e a inclusão de bens de terceiros no ativo imobilizado.

“Além da propriedade, passam a fazer parte do artigo imobilizado bens que são meramente de posse do con-tribuinte, mas que trazem benefícios de controle e risco. São bens incorpó-reos, com intenção de permanência. O leasing financeiro passa a integrar esse grupo”.

Bianca Xavier comentou as mu-danças do ponto de vista da legislação previdenciária. A advogada discutiu a possibilidade da criação de um juizado especial administrativo.

“Algo interessante pode ser a cria-ção de conselhos locais que facilitassem ao contribuinte defender seu processo mais próximo ao local onde mora, desde que a causa envolvesse valores pequenos ou fatos repetitivos”.

Novas regras para lei societáriaEspecialistas debatem mudanças contábeis e fiscais que seguem padrão internacional

Ian Muniz, do Veirano Bianca Xavier, do Siqueira Castro

Gerson Stocco, do Gaia, Silva e Gaede Roberto Haddad, da KPMG

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Fruto da união de órgãos ambientais como Feema, Serla e IEF, o Instituto

Estadual de Meio Ambiente (Inea) promete tornar mais rápido o licen-ciamento ambiental, ao mesmo tempo em que pretende dobrar o rigor na análise dos projetos. Durante encontro na Amcham, o presidente do instituto, Luiz Firmino Pereira, explicou que as duas metas não são paradoxais, como parecem à primeira vista:

“Há propostas de modificação do licenciamento que estão em curso para dar agilidade ao sistema, mantendo o máximo rigor. O fato de um processo levar dois anos não significa que seu estudo foi criterioso. Demora não é sinônimo de qualidade. Uma das ferra-mentas para alcançar esse objetivo são as superintendências regionais. Elas agora têm status de diretoria, podendo emitir licenças para projetos de pequeno porte sem necessidade das decisões ficarem centralizadas na sede do órgão, sobre-carregando funcionários”, explicou.

Atualmente, o Inea dispõe de nove superintendências regionais, que correspondem às regiões hidrográficas do estado. Outra vantagem da descon-centração, segundo Firmino, é que ela reduz possíveis focos de corrupção, embora o órgão tenha corregedoria própria para apurar e punir desvios. O presidente do instituto ressaltou que hoje um dos grandes problemas é a responsabilização técnica das propostas:

“Ela não está clara na área am-

biental, a não ser em grandes projetos. Nas pequenas e médias empresas ain-da não existe a figura do responsável técnico. Vamos exigir que os empre-endimentos cumpram com o que foi estabelecido nos contratos”.

No evento, patrocinado pela Energisa, Light e MPX, Firmino afir-mou que está em curso um zoneamento ecológico-econômico do estado que vai identificar a vocação econômica de cada região e que tipo de licenciamentos são mais adequados.

“É atualmente a ferramenta mais importante para o desenvolvimento do estado. Vai regularizar de maneira clara as atividades e empreendimentos, para definir aptidões e estabelecer planos

de manejo para as unidades estaduais, retirando a pressão sobre ecossistemas frágeis”.

O presidente do Inea disse tam-bém que a compensação ambiental deve levar em conta as mudanças de entendimento do que são fontes poluidoras atualmente. Ele defendeu a comunicação entre órgão das três esferas de governo.

“O Inea tem que ser parte do processo de gestão. Sou fã de carteirinha dos comitês de bacia, que considero fóruns privilegiados, com espaço para debater questões e deliberar com força de lei. É assim que vamos agir, porque, em muitos casos, só conceder licencia-mento não resolve”.

Licenciamento sem burocraciaPresidente do Inea quer rapidez na emissão delicenças ambientais do estado, mantendo o rigor

Adilson Gil, do Ibama, Luiz Firmino Pereira, do Inea, e Oscar Graça Couto, da Amcham

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MARÇO/2009BRAZILIAN BUSINESS38

news

Onde você estivera BDO Trevisan estarápróxima de seus negócios.

AuditoriaAdvisoryTributosSustentabilidade

São Paulo • SP • Belém • PA • Belo Horizonte • MG • Brasília • DF • Campinas • SP • Campo Grande• MS • Curitiba • PR • Florianópolis • SC • Fortaleza • CE • Goiânia • GO • Londrina • PR • PortoAlegre • RS • Ribeirão Preto • SP • Rio de Janeiro • RJ • Salvador • BA • São José dos Campos • SP

BDO Trevisan – 16 escritórios no Brasil:

A BDO Trevisan é uma empresa de Auditoria, Advisory, Tributos e Sustentabilidade com 25 anos de experiência no mercadobrasileiro. Por meio da nossa estrutura internacional – quinta maior do mundo no setor –, compartilhamos metodologias, capacitaçãoe políticas de segurança com mais 110 países.

No Rio de janeiro e em mais 15 escritórios.

[email protected]

(21) 3534 7500A BDO International é uma rede de empresas de auditoria denominadas firmas-membro BDO. Cadafirma-membro é uma entidade juridicamente independente em seu próprio país. A BDO Trevisan éfirma-membro da rede BDO International desde 2004.

Institucional_208x137_brazbusiness_nova_img.p65 15/10/2008, 15:481

Fortalecer as relações co-merciais entre Brasil e Estados Unidos, desen-

volver os estados, criar melhores condições de negócios para as em-presas e defender o livre comércio e a propriedade intelectual. Deste modo o diretor superintendente Ricardo de Albuquerque Mayer sintetizou o papel da Câmara de Comércio Americana (Amcham Rio) na economia do país. No encontro, que reuniu 17 novos associados, Mayer contou um pouco da história da instituição. Fundada em 1916, é considerada uma das entidades empresariais mais antigas do Brasil.

O diretor superintendente deta-lhou ainda as funções de cada um dos 15 comitês que compõem a Amcham, ressaltando a importância da união de forças para um ambiente de negócios

saudável, com o estreitamento do canal de entendimento entre empresários e autoridades governamentais.

“É importante que todos se integrem aos comitês, porque quanto maior o número de membros mais força adquirem. Eles se reúnem men-salmente e ajudam a planejar as ações que serão implementadas, apoiando investimentos e abrindo portas para novos negócios. Estamos nesse mo-mento articulando um plano de apoio ao município para revitalização do Centro do Rio”, anunciou.

Mayer falou também do sucesso das missões empresariais aos Estados Unidos, organizadas pela Amcham. O executivo citou como exemplo a viagem feita ano passado por empresários e representantes dos governos federal, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo:

“Os membros da comitiva puderam co-nhecer um pouco mais o modelo de funcio-namento das agências reguladoras de serviços nos EUA. O contato com instituições que funcionam há mais tempo foi útil para entendermos como se pode trabalhar de forma rápida no licenciamen-to. O trabalho foi tão bom que há três meses o presidente do Ibama nos procurou pedindo para preparar uma nova missão”, explicou.

Outro ponto destacado por Mayer foi a parceria com a embai-xada e o consulado americanos para concessão mais criteriosa de vistos de Negócios e Turismo (B1/B2) a empresas associadas. A experiência na organização e participação de semi-nários e eventos como Prêmio Brasil Ambiental, Rio Oil & Gas e Brazil, Energy and Power foi outro aspecto abordado, assim como a revista Bra-zilian Business, uma das publicações mais antigas do gênero na América Latina, em circulação desde 1921.

“Com tiragem de 10 mil exem-plares, ela tem como alvo um público altamente qualificado, formado por empresários e autoridades governamen-tais. Contém artigos de especialistas de diversos setores da economia e é uma importante fonte de consulta”.

Amcham tem novos associados

Diretor superintendente explica missão daentidade em café da manhã com empresários

Os representantes das novas empresas associadas à Amcham

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MARÇO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 39

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Onde você estivera BDO Trevisan estarápróxima de seus negócios.

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No Rio de janeiro e em mais 15 escritórios.

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Lançado pela Agir Negócios/Ediouro, o livro Startup, de Jessica Livingston, está

recheado de histórias de homens que se transformaram em verdadeiros gurus da informática, trazendo para suas empre-sas excelentes resultados financeiros. Ao longo de suas 288 páginas e 16 entrevis-tas, é possível acompanhar a trajetória de figuras como Mike Lazaridis, inventor do Blackberry, Sabia Bathia, idealizador do Hotmail, Caterina Fake, cofunda-dora da empresa que criou o Flick, e Charles Geschke, fundador da Adobe Systems, entre outros.

Alguns eram jovens quando ini-ciaram a jornada em suas companhias

iniciantes, chamadas nos Estados Unidos de empresas “startup”. Mike Lazaridis, por exemplo, não hesitou em abandonar a faculdade e mergulhar em seu sonho. Ao longo da leitura é possível descobrir que não há receita para o sucesso. As opiniões nem sempre coincidem, os perfis e histórias diferem. O que os entrevistados têm em comum é seu início: apostaram em uma idéia, mas tinham dificuldades materiais para concretizá-la. Cada um atingiu sua meta seguindo um caminho próprio.

A própria autora é uma em-preendedora inovadora: Jessica é co-fundadora da Y Combinator, fundada com a finalidade de financiar projetos

Startup: o sucesso nos negócios dos gurus da informática

de empresas iniciantes. O livro agrada a todos que se interessam pelo desen-volvimento da tecnologia e do próprio ser humano. Com tradução de Carlos Irineu da Costa, Startup está disponível nas livrarias ao preço de R$ 44,90.

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de olho no Rio

A revista Brazilian Business denunciou, na edição passada, o abuso que motociclistas e a autoescola Rio de Janeiro cometem ao estacionar nas ruas da Alfândega com Candelária, no Centro do Rio. A Guarda Municipal realizou uma operação, multando todos os que estavam em situação irregular. Houve revolta, discussão e muitos continuaram a

Terminada a operação, tudo volta ao “normal”. Até quando?

Motociclista tenta convencer o responsável pela operação de que as motos não atrapalham e que as multas são absurdas

Foi preciso instalar barreiras para que os carros da Autoescola Rio de Janeiro não continuassem a parar irregularmente, impedindo a passagem dos pedestres

Mesmo com a operação da Guarda Municipal, duas motos fecham a passagem reservada aos pedestres

infringir a lei. O governo tomou providências, mas é preciso continuidade, para que tudo não volte a ser como era antes.

Se quiser denunciar abusos e ajudar o Rio a voltar a ser a Cidade Maravilhosa, envie fotos para [email protected], em alta resolução, descrevendo onde a irregularidade está sendo cometida.

É preciso continuidade

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MercadoPELO

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Fábio Neves é o novo diretor-executivo da operação de negócios da Xerox do Brasil, denominada Produc-tion Systems Group (PSG). Com mais de dez anos de atuação na Xerox, o executivo respondia desde 2007 pela divisão de serviços a clientes, denominada CSO (Customer Services Operations).

Bianca Filgueiras assumiu como gerente de subscrição para seguros de responsabilidade civil, diretores e administradores da área de Riscos Industriais e Com-erciais da SulAmérica Seguros.

Pedro Aguiar de Freitas retorna como sócio de capital do Veirano Advogados na área de direito societário. Freitas já havia trabalhado por seis anos no escritório. Enquanto esteve afastado, foi consultor geral jurídico e secretário do Conselho de Administração da Vale.

José Luis de la Rosa assumiu a direção da unidade de Transformadores do Setor Energy da Siemens no Brasil (TUSA). Na Siemens há mais de 20 anos, o executivo pretende reforçar a estratégia de crescimento da com-panhia, com foco na produção do complexo industrial de Jundiaí (SP).

Ana Paula Silva Jardim é a nova sócia do escritório Daniel Advogados. Ela ingressou na banca para atuar na área de patentes. Agente da propriedade industrial e formada em Engenharia Elétrica e Direito, ambas graduações pela PUC-Rio, Ana Paula trabalha com Propriedade Intelectual desde 2000.

José Wagner Ferreira é o novo presidente da Webjet, companhia aérea que ocu-pa, hoje, o terceiro lugar no mercado doméstico. Wagner atuou, durante 25 anos, na Vasp, onde chegou à vice-presidência, e, nos últimos anos, ocupou o mesmo cargo na TAM.

Unibanco colabora com AACD

Sensibilizada com a fila de espera da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), que conta hoje com 32 mil pessoas à espera de consulta, a Unibanco Capitalização firmou há um ano parceria com a entidade beneficente para reforçar o atendimento. Parte do valor arrecadado com os títulos de capitalização é revertido para a instituição. Desde que o programa começou, já foram destinados mais de R$ 4 milhões para financiar o tratamento de crianças e adolescentes.

Fundada em 1950 pelo médico Renato da Costa Bomfim, a AACD é uma entidade sem fins lucrativos que visa tratar, reabilitar e reintegrar crianças, ado-lescentes e adultos portadores de deficiência física. Com objetivo de arrecadar recursos que viabilizem a independência financeira, ampliação da capacidade de atendimento e auto-suficiência da entidade, a Unibanco Capitalização lançou campanha baseada nos planos Plin dos Sonhos e Plin dos Milhões, que custam a partir de R$ 200. Qualquer cliente pode montar seu plano de capitalização nas agências do Unibanco, através dos cartões Unicard e Hipercard.

Graças à parceria, em doze meses já foram feitos mais de 106 mil atendimentos, voltados para terapias, cirur-gias e aulas. Os produtos de capitalização do Unibanco também estão disponíveis para aqueles que não são clientes, em www.plin.com.br ou qualquer agência do Unibanco.

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opinião

Comunicações Unificadas e a evolução das sociedades

André Ceciliano

Diversos autores renomados como Toffler, Castells, Drucker e Turban afirmam que, desde o final da Segunda Guerra Mundial,

o mundo vem convivendo com profundas transformações advindas, principalmente, da implantação de novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), processo que acarreta uma profunda transformação do modelo econômico.

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opinião

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o das Comunicações Unificadas (Unified Communications), resultado da convergência entre a Tecnologia da Informa-ção e da Telecomunicação. Esse conceito pode ser definido como a capacidade de simplificar e integrar todas as formas de comunicação – falada e escrita – e a possibilidade de ter acesso a essas informações independente de onde a pessoa se encontre e através do dispositivo que lhe for mais conveniente naquele momento. A unificação de todos esses dispositivos de comunicação em uma única plataforma possibilita a adoção dos conceitos de mobilidade e presença.

Aliada à capacidade de integração dos sistemas corpo-rativos das empresas (CEBP – Communications Enablement Business Process), chega-se ao conceito da Comunicação Inteligente (Intelligent Communications). A partir do mo-mento em que os profissionais se tornam acessíveis no exato momento em que suas intervenções sejam necessárias, um dos maiores problemas ligados à produtividade nos processos corporativos, a latência humana, deixa de existir.

Não existem dúvidas que estamos diante de um mo-mento histórico de profundas transformações, onde cada vez mais as sociedades, as economias e os Estados estarão interconectados em redes de abrangência global e velocidades instantâneas, resultando em um impacto muito positivo nos processos produtivos, socioculturais e econômicos.

Executivo da Avaya Brasil

BB

Identificou-se que o consumidor começou a demandar produtos em maior quantidade e com maior qualidade, que os mercados se diversificaram e o ritmo das mudanças aumentou consideravelmente. Essas mudanças fizeram com que o sistema de produção, caracterizado pela rigidez e alto custo, se tornasse incompatível com as características da nova economia, que demandava uma evolução organizacional caracterizada pela transição da produção em série para a produção flexível, exigindo das organizações capacidade de inovação e flexibilidade.

Essa flexibilidade que começou a surgir nas empresas está completamente relacionada ao aparecimento de redes organizacionais, um tipo de organização que se caracteriza pelo grau de integração dos seus participantes, evitando que grupos, categorias, localização geográfica ou foco em mercados específicos sejam barreiras significativas para uma interação entre seus componentes.

A partir do momento em que paradigmas que definem as indústrias e negócios são alterados, nos deparamos com um novo e complexo sistema interconectado através de redes eletrônicas, composto por: empresa, funcionários, clientes, fornecedores e parceiros de negócios. Essa conectividade - com ou sem fio; local ou mundial - não apenas possibilita transações comerciais, mas também gera uma miscigenação de comportamentos, hábitos e princípios.

O conceito que vem suportando essa nova economia é

“Essa conectividade - com ou sem fio; local ou mundial - não apenas possibilita transações comerciais, mas também gera uma miscigenação de comportamentos, hábitos e princípios”

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novos associados

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BRANDÃO COUTO WIGDEROWITZ & PESSOA ADVOGADOS (BWC)Carlos Alexandre Guimarães Pessoa - SócioWalter Wigderowitz Neto - SócioRua Dom Gerardo, 35/ 3º/ 4º - Centro20090-905 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2199-4000Fax: (21) 2199-4143www.bcw.com.br

BRASCAN BRASIL LTDA.Luiz Ildefonso Simões Lopes - PresidenteSérgio Leal Campos - Vice-PresidenteRua Lauro Muller, 116/ 21º - Botafogo22290-116 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 3527-7800Fax: (21) 3527-7799www.brascanbrasil.com.br

CLÍNICA DR. RICARDO TEIXEIRA LTDA. (CLÍNICA ONCOHEMATO)Ricardo Teixeira Fernandes - Sócio DiretorRicardo Augusto de Vasconcelos Fernandes - Diretor AdjuntoRua Siqueira Campos, 59, s/603 - Copacabana22031-071 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2549-1399Fax: (21) [email protected]

COMPANHIA DE TRANSPORTES E ARMAZÉNS GERAIS (SILOTEC)Marcelo Caio Bartolini D’Arco - Diretor SuperintendenteÓscar Miguel de Matos - Gerente Administrativo FinanceiroRod. BR 101, Km 280 - Porto Engenho e Rangel29158-001 Cariacica, ESTel: (27) 2121-2400Fax: (27) [email protected]

F E D E R A Ç Ã O N A C I O N A L D O S CORRETORES DE SEGUROS PRIVADOS E DE RESSEGUROS, DE CAPITALIZAÇÃO, DE PREVIDÊNCIA PRIVADA E DAS EMPRESAS CORRETORAS DE SEGUROS E DE RESSEGUROS (FENACOR)Robert Bittar – Presidente Rua Senador Dantas, 74/ 10º - Centro20031-205 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 3077-4777Fax: (21) [email protected]

JOSÉ AIRTON DE LACERDA MARTINSGerente Geral da Unid. de Negócios de E&P da Bacia de Campos Petróleo Brasileiro S.A (Petrobras)

ODEBRECHT ÓLEO E GÁS LTDA.Miguel de Almeida Gradin - Diretor GeralJosé Ricardo Mega Rocha - Diretor de RH e PlanejamentoPraia de Botafogo, 300/ 10º - Botafogo22250-040 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2559-3402Fax: (21) [email protected]

PECUS ADMINISTRADORA E CORRETORA DE SEGUROS LTDA.Marcos Andre Christoph – Diretor GeralAv. Alm. Barroso, 139/ 11º - Centro20031-005 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2544-4030Fax: (21) [email protected]

TA P B E M P R E E N D I M E N T O S E PARTICIPAÇÃO LTDA. (GRUPO TAPB)Tarcio Augusto Pires Bezerra - CEOJosé Nelson Freitas - DiretorAv. Venezuela, 27/ 10º - Saúde20081-311 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2516-3218Fax: (21) [email protected]

U C H Ô A V I A N N A A DVO G A D O S ASSOCIADOSAntônio Pacífico Vaz Pereira Pinto - Sócio DiretorJackson Uchôa Vianna - Sócio DiretorAv. Rio Branco, 110/ 28º - Centro20040-001 Rio de Janeiro, RJTel: (21) 2232-8080Fax: (21) 2232-8080 - ramal [email protected]

88 TN Petróleo nº 64

www.tnsustentavel.com.brA comunicação e a informação são poderosas aliadas

do ambiente corporativo, principalmente quando este

passa por mudanças profundas como nos dias de hoje.

O momento é de muita reflexão e as decisões precisam

ser tomadas com base em informações seguras.

Desde que foi criada, há dez anos, a TN PetróleoTN PetróleoTN PetróleoTN PetróleoTN Petróleo

introduziu no mercado o tema da responsabilidade social

e, acompanhando a evolução, o da sustentabilidade.

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sustentabilidade em: www.tnsustentavel.com.br e entenda

melhor o modelo de negócios que já está fazendo a

diferença no mundo corporativo.

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MARÇO/2009 BRAZILIAN BUSINESS 4588 TN Petróleo nº 64

www.tnsustentavel.com.brA comunicação e a informação são poderosas aliadas

do ambiente corporativo, principalmente quando este

passa por mudanças profundas como nos dias de hoje.

O momento é de muita reflexão e as decisões precisam

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e, acompanhando a evolução, o da sustentabilidade.

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Administração e finanças:Ednei Medeiros - Tel.: (21) 3213-9208 [email protected] Associação, mailing, patrocínios e Executive Platinum Card: Felipe Levi - Tel.: (21) [email protected]: Ricardo de Albuquerque Mayer - Tel.: (21) 3213-9207/5 [email protected] e marketing:Jorge Maurício dos Santos - Tel.: (21) 3213-9215 [email protected]

Márcio Fortes, Diretor Presidente, João Fortes Engenharia; Marcos Menezes, Gerente Executivo de Contabilidade, Petrobras; Maurício Bähr, Presidente, Suez Energy Brasil; Mauro Viegas Filho, Diretor Presidente, Concremat Engenharia e Tecnologia; Pedro Aguiar de Freitas, Consultor Geral Jurídico, Vale; Plínio Simões Barbosa, Sócio, Barbosa, Mussnich & Aragão Advogados; Ricardo Esteves, Tesoureiro, IBM Brasil; Roberto Furian Ardenghy, Diretor de Assuntos Corporativos, BG do Brasil; Rodrigo Caracas, Vice-Presidente Jurídico e de Assuntos Corporativos, Coca-Cola Indústrias. Diretora honorária: Elizabeth Lee Martinez, Cônsul Geral dos EUA.

DIRETORES EX-OFÍCIOAndres Cristian Nacht, Carlos Augusto Salles, Carlos Henrique Fróes, Gabriella Icaza, Gilberto Duarte Prado, Gilson Freitas de Souza, Gunnar Birger Vikberg, Ivan Ferreira Garcia, Joel Korn, José Luiz Miranda, Juan C. Llerena, Luiz Teixeira Pinto, Omar Carneiro da Cunha, Peter Dirk Siemsen, Raoul Henri Grossman, Ronaldo Veirano, Rubens Branco da Silva, Sidney Levy e William B. Sweet

PRESIDENTES DE COMITÊSAssociados: a definir; Assuntos Jurídicos: Julian Chediak; Comércio e Indústria: a definir; Energia: Roberto Furian Ardenghy; Finanças: Frederico da Silva Neves; Logística e Infra-Estrutura: Ricardo Mota da Costa; Marketing: Lula Vieira; Meio Ambiente: Oscar Graça Couto; Propriedade Intelectual: Steve Solot; Recursos Humanos Estratégicos: Claudia Danienne Marchi; Relações Governamentais: João César Lima; Responsabilidade Social Empresarial: Celina Borges Carpi; Seguros, Resseguros e Previdência: Maria Helena Monteiro; Telecomunicações e Tecnologia:

COMITÊ EXECUTIVO Presidente: João César Lima, Sócio, PricewaterhouseCoopers; 1º Vice-Presidente: William Yates, Presidente, Prudential do Brasil Seguros de Vida; 2º Vice-Presidente: Robson Barreto, Sócio, Veirano Advogados; 3º Vice-Presidente: Eduardo Karrer, Presidente, MPX Mineração e Energia; Diretor Secretário: Murilo Marroquim, Presidente, Devon Energy do Brasil; Diretor Tesoureiro: Patrícia Pradal, Diretora de Desenvolvimento e Relações Governamentais, Chevron Brasil Petróleo; Conselheiro Jurídico: Sergio Tostes, Sócio Gerente, Tostes e Associados Advogados. Ex-Presidentes: Sidney Levy, Joel Korn e Gabriella Icaza

PRESIDENTES DE HONRAAntônio Patriota, Embaixador do Brasil nos EUAClifford Sobel, Embaixador dos EUA no Brasil

DIRETORESCarlos Henrique Moreira, Presidente, Embratel; Dílson Verçosa Jr., Diretor de Marketing e Vendas, American Airlines; Hervé Tessler, Presidente, Xerox; Humberto Mota, Presidente, Dufry do Brasil; Ivan Luiz Gontijo, Diretor, Bradesco Seguros; José Carlos Monteiro, Sócio, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes; José Luiz Alquéres, Presidente, Light; José Renato Ponte, Presidente, Consórcio Estreito Energia; Katia Alecrim, Superintendente Regional de Vendas, Citibank;

DIRETORIA AMCHAM ESPÍRITO SANTOPresidente: Otacílio José Coser Filho, Diretor, Coimex Empreendimentos e Participações Ltda; Vice-Presidente: Felipe Guardiano, Diretor do Departamento de Pelotização, VALE; Diretor Jurídico: Rodrigo Loureiro Martins, Advogado – Sócio Principal, Advocacia Rodrigo Loureiro Martins; Diretores: Carlos Fernando Lindenberg Neto, Diretor Geral, Rede Gazeta; Walter Lidio Nunes, Diretor de Operações, Aracruz Celulose; Márcio Brotto de Barros, Sócio, Bergi Advocacia Tributária; Fausto Costa, Diretor Geral, Chocolates Garoto S/A.; Lucas Izoton Vieira, Presidente, FINDES; Antônio Olímpio Bispo, Presidente, Organizações Bristol Ltda.; Ricardo Vescovi Aragão, Gerente Geral de Marketing, Samarco Mineração; João Carlos da Fonseca, Superintendente, Rede Tribuna; Marcelo Silveira Netto, Diretor Superintendente, Tristão Comércio Exterior; Simone Chieppe Moura, Diretora Administrativa e Financeira, Unimar Transportes Ltda; Chairwoman Comitê Relações Governamentais: Maria Alice Lindenberg, Assessora de Comunicação Empresarial, Rede Gazeta

ADMINISTRAÇÃO DA AMCHAM ESDiretor Executivo: Clóvis Vieira; Coordenadora de Associados: Keyla Corrêa

Maurício Vianna; Turismo e Entretenimento: Orlando Giglio

ADMINISTRAÇÃO DA AMCHAM RJDiretor-Superintendente: Ricardo de Albuquerque Mayer; Gerente Administrativo: Ednei Medeiros; Gerente de Comunicação: Ana Redig; Gerente Comercial e Marketing: Jorge Maurício dos Santos; Gerente de Comitês e Eventos: João Marcelo Oliveira

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Comitês e eventos: João Marcelo Oliveira - Tel.: (21) 3213-9230 [email protected]ções: Ana Redig - Tel.: (21) 3213-9240 [email protected] Publicidade: Osvaldo Requião - Tel.: (21) [email protected]írito Santo: Keyla Corrêa - Tel.: (27) 3324-8681 [email protected]é: Antônio Gomes - Tel.: (22) [email protected]

LINHA DIRETA COM A CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA

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