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SUMÁRIO
1. CICLO PDCA
2. FERRAMENTAS (Como Fazer?)
• Qualificação de Fornecedor
• Metodologias de Aquisição para Previsão de Estoques
• Matriz Gerencial de Estoques
• Indicadores
• Estudo de Viabilidade para Implantação de Novas Tecnologias
3. EXEMPLOS – Santa Casa de Belo Horizonte
GESTÃO
É um processo disciplinado composto de
passos que devem ocorrer em sequência e
plenamente satisfeitos em suas necessidades
individuais.
Vilhena, J.B. – Administração de Serviços em Saúde – Fundação Getúlio Vargas.
• P (PLAN) Planejamento
• D (DO) Fazer o que foi decidido
na fase anterior• C (CHECK)Verificar resultados• A (ACTION)Decidir sobre corrigir ou
manter as ações
COMO FAZER?
A P
C D
• Selecionar a oportunidade de melhoria – Criar uma lista de oportunidades; garantir que não omitiu alguma relevante; avaliar e escolher a mais importante.
• Identificar os requisitos dos clientes – identificar quem são os clientes desse processo; conhecer e analisar as suas exigências.
• Definir o problema – Verificar qual o desvio entre a situação real e a desejada; definir o problema a rever.
• Recolher dados – desenhar o fluxograma do processo; selecionar os indicadores; recolher dados para análise
• Analisar as causas – Elaborar o diagrama de causa-efeito; selecionar as causas mais prováveis
• Procurar soluções – Definir critérios para as soluções. Procurar as soluções potenciais. Analisar
• Preparar o plano de implementação – Estabelecer objetivos de melhoria; preparar o plano de ação; identificar pontos de controle.
PLANEJAR
FAZER
CapacitarEducarTreinar
Implementar soluçõesExecutar o plano e implementara solução
VERIFICAR
Avaliar os resultados obtidos
Medir o desvio entre os resultados
obtidos e os planejados.
Identificar os benefícios
Identificar as causas dos desvios
Onde falhou o planejamento?
Porquê?
AGIR
Implementar as ações corretivas
Introduzir as modificações ao plano
Aplicar a solução encontrada
Mudar para o novo processo; torná-lo permanente; rever os procedimentos
Refletir
O que se aprendeu? Qual o novo ponto de partida para nova melhoria?
PLANO LIDERES PESSOAS RECURSOS AÇÕES
LIDERES PESSOAS RECURSOS AÇÕES
PLANO PESSOAS RECURSOS AÇÕES
PLANO LIDERES RECURSOS AÇÕES
PLANO LIDERES PESSOAS AÇÕES
PLANO LIDERES PESSOAS RECURSOS
EXITO
CONFUSÃO
ANSIEDADE
LENTIDÃO
FRUSTRAÇÃO
IRREALIDADE
SELEÇÃO
Tarefas ou Atividades
para chegar no produto
PRODUTO: Distribuir produtos de forma segura e
racional
Qualificação de fornecedores
Performance de Fornecedores
Aquisição
Recebimento
Identificação
Fracionamento
Armazenamento
Prescrição Médica
Análise da Prescrição Médica
Análise da Transcrição
Distribuição
Acompanhamento do uso
Assistência Farmacêutica
Gestão de Estoques
Por que Qualificar ??
• Garantir que os produtos/serviços adquiridos são confiáveis e têm qualidade
• Estar em conformidade com uma especificação, norma técnica ou outro documento normativo
• Propiciar o desenvolvimento de fornecedores e conquistar melhores preços
Requisitos da Acreditação ONA
• Critério de seleção de fornecedores com base na capacidade em fornecer medicamentos e materiais médico‐hospitalares de acordo com os requisitos de segurança e legislação vigente
• Sistema de aquisição que assegure a verificação e existência de registros sanitário dos medicamentos e produtos
Manual de Organizações Prestadoras de Serviços Hospitalares ONA versão 2006
Requisitos Acreditação CCHSA• Os equipamentos e suprimentos para o serviço apóiam as funções principais e estão em conformidade com os padrões de segurança
• O serviço tem critérios e processos para selecionar e avaliar equipamentos e suprimentos
• Existem políticas para aquisição de medicamentos
Canadian Council on Health Services Accreditation,2009
COMO FAZER?1º Critério: Documentação do Fornecedor
• Folha de Rosto com apresentação da empresa com razão social, telefone, endereço e email para contato
• Cartão CNPJ• Inscrição Estadual• Carta de referência ou relação com contato de pelo menos 03 clientes reconhecidos no mercado que jáutilizaram os produtos oferecidos
COMO FAZER?1º Critério: Documentação do Fornecedor
• Contrato social e última alteração contratual• Licença de funcionamento (Alvará emitido pela Prefeitura)• Autorização de funcionamento vigente (Anvisa /MS)• Certificado de Responsabilidade Técnica• Carta de credenciamento dos fabricantes que representa (apenas para distribuidores)
COMO FAZER?1º Critério: Documentação do Fornecedor
• Certificado de Boas Práticas de Fabricação e/ou Distribuição e Armazenagem :é requisitado, mas não tido como obrigatório. Sua apresentação entretanto confere maior qualidade à operação do fornecedor, o que pode ser considerado critério de desempate na seleção de fornecedores
Análise do registro:
www.anvisa.gov.br
COMO FAZER?2º Critério:
Documentação do Produto
Fonte: H9J – Andrea Cordeiro
Consulta Produtos > Consulta ao Banco de Dados> Escolher qual tipo de produto deseja consular o registro.
Fonte: H9J – Andrea Cordeiro
Realizar a consulta do registro ou solicitar cópia autenticada ao fornecedor Clicar sobre o produto, afim de
verificar as apresentações registradas (existe a
possibilidade de algumas estarem INATIVAS), bem como a
validade do registro.
Fonte: H9J – Andrea Cordeiro
Verificar a validade do
registro, bem como as
apresentações com registro
ativo
Fonte: H9J – Andrea Cordeiro
Consultar o CBPF do fabricante para a linha de fabricação em questão: Antiinfecciosos de uso, Expansores plasmáticos Anticoagulantes de uso venoso Verificar se a resolução contempla a linha de produção (Forma Farmacêutica/ Classe Terapêutica) correspondente ao produto a ser cadastrado. Fonte: H9J – Andrea Cordeiro
QUALIFICARQUALIFICAR
QUALIFICADOQUALIFICADO NÃONÃO
SIMSIM
STATUS: Não Qualificado Qualificar outro fornecedor. O fornecedor não qualificado deve solucionar as pendências para alterar seu status e tornar-se qualificadoSTATUS: Qualificado ou Necessita
Melhorias Proceder com a emissão de contrato,
solicitar cotação, e adquirir os produtos/serviços.
• QUANDO? A cada novo fornecedor
• QUEM? Setor Contratante, através de busca no mercado: Indicações ou
pesquisa• COMO?
Registrar no formulário – Check List de Qualificação de Fornecedores
Fonte: H9J – Andrea Cordeiro
FLUXO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DE PERFORMANCEAVALIARAVALIAR
Quando? SemestralQuem? Setor Contratante (Compras e Planejamento).Como?Registrar no formulário de Performance baseado nos parâmetros do formulário.Quantos fornecedores avaliar? Amostragem
Não Qualificado(2 ou mais)
Fornecedor recebe carta com asoportunidades de melhorias e mantém
temporariamente as operações . Apresenta plano de ação corretivaem até 1 mês, caso contrário, asoperações serão interrompidas.
Qualificado(1-1,5)
Fornecedor mantém as operações .
Após avaliação, o fornecedor será classificado numa das categorias abaixo:
Necessita Melhorias(1,51-1,99)
Fornecedor recebe carta com as oportunidades de melhorias
requeridas, e deve apresentar plano de melhorias em até 3
meses, enquanto isso, mantém as operações .
Fonte: H9J – Andrea Cordeiro
Análise interdepartamental
com base em parâmetros previamente estabelecidos
Fonte: H9J – Andrea Cordeiro
GESTÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS MÉDICOS
“A administração de materiais em qualquer empresa é uma área especializada cuja
finalidade é fazer chegar o material certo para a necessidade certa no exato
momento em que ela for necessária. Para fazer com isto ocorra, torna-se
fundamental gerar informações adequadas. Para a obtenção destas
informações é importante planejar, controlar e organizar as necessidades,
pois em geral os materiais devem ficar disponíveis em níveis adequados, evitar
faltas e excessos que comprometam o capital de giro e ainda resultar em
medicamentos com prazos de validade vencidos. Nos casos de empresas voltadas
para a área de saúde o cuidado deverá ser ainda maior, uma vez que a falta poderá
colocar em risco vidas humanas”(FOGAÇA, 2006).
GESTÃODA
DEMANDA
AVALIAÇÃODE DESEMPENHO
PLANEJAMENTO DO ESTOQUE
CONTROLEDOS
ESTOQUES
GESTÃO
DA DISTRIBUIÇÃO
GESTÃO DOS
ESTOQUES
CUSTO, VELOCIDADE, QUALIDADE
GESTÃODA
COMPRA
GESTÃODA
ARMAZENAGEM
GESTÃO DO
TRANSPORTE
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHOAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
ATENDIMENTOPEDIDO
GESTÃO DE ESTOQUESGESTÃO DE ESTOQUES
PLANEJAMENTO DA GESTÃO DE ESTOQUES
Formulação de objetivos , metas e estratégias
X
IMOBILIZAIMOBILIZAÇÇÃO DE CAPITALÃO DE CAPITAL
NNÍÍVEL ATENDIMENTO AOSVEL ATENDIMENTO AOSCLIENTESCLIENTES
GESTÃO DE ESTOQUE
• Como evitar e reduzir a formação de
estoques?
• Quais itens devem ser estocados?
• Como estabelecer critérios de
seletividade?
• Como planejar a formação de
estoques?
• Qual o giro de estoque adequado?
• Qual a participação dos
fornecedores/clientes?
GESTÃO DE ESTOQUE
• Quanto deve ser adquirido?
• Quando devem ser feitas as
compras?
• Quais os níveis de
segurança?
• Qual a participação dos
fornecedores/clientes?
GESTÃO DE ESTOQUE
• Como identificar
estoques excedentes?
• Qual a participação dos
clientes?
• Como desmobilizar?
No Brasil a questão dos medicamentos envolve os seguintes aspectos:
• 25 mil apresentações comerciais e 8.000 marcas de medicamentos, para aproximadamente 2.000 princípios ativos;
• Há medicamentos sem comprovação de eficácia clínica e com inaceitável relação risco/benefício;
• Elevado número de medicamentos, muito além do preconizado pela OMS –devido a uma inadequada política de registro e comercialização de produtos farmacêuticos.
• A industria farmacêutica exerce uma grande pressão com a propaganda de medicamentos, propiciando o uso irracional.
Rosenfeld S. Avaliação do uso de medicamentos como estratégia para reorientação da política de insumos em saúde. Cadernos de Saúde Pública 5(4):308‐402.
• Reduzir o número de formulas e formas farmacêuticas;
• Reduzir os estoques qualitativo e quantitativo;
• Reduzir o custo da aquisição de medicamentos;
• Reduzir o custo da manutenção do estoque;
Gomes MJV, Reis AM. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. 1. Ed. São Paulo: Editora Atheneu,
2003.
ESPECIFICAÇÃO
É necessário elaborar a especificação correta do item, por meio de
uma descrição objetiva. A especificação de um medicamento deve
incluir: dosagem, forma farmacêutica, volume e/ou peso e
nomenclatura do fármaco segundo a denominação comum brasileira. É
recomendável desenvolver uma especificação detalhada para o
sistema de compras e catálogo de materiais e outra mais simplificada
para os demais sistemas. A terminologia empregada na descrição do
material deve ser entendida por fornecedores e usuários.
(
6 Fr 8 Fr 10 Fr 12 Fr 14 Fr 16 Fr 18 Fr 20 Fr 22 Fr 24 Fr
6 mm 8 mm 10 mm 12 mm 14 mm 16 mm 18 mm 20 mm 22 mm 24 mm
FRENCH (Fr)FRENCH (Fr)
GAUGE (G)GAUGE (G)
10 G 12 G 14 G 16 G 18 G 20 G 22 G 24 G
3,4 mm 2,8 mm 2,1 mm 1,7 mm 1,3 mm 1,1 mm 0,8 mm 0,7 mm
FIOS DE SUTURAPOLIGLACTINA (VICRYL) OBSTETRICO/GINECOLOGICO/GERAL N. 1 70 CM COM AGULHA CILINDRICA CT‐1 ½ 3,5 CM
CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÕES BÕES BÁÁSICASSICASDOS ESTOQUESDOS ESTOQUES
DIVISÃO DO ESTOQUE EM SUBCONJUNTOS
AAÇÇÃOÃO SELETIVASELETIVA
A 10 75B 25 20C 65 5
VALOR DA DEMANDA (ABC)
1/X/V Danos irrecuperáveis
2/Y/E Danos médio impacto
3/Z/N sem impacto
CRITICIDADE
ATIVOSubdivisão - tipo de negócio oufacilidade de gerenciamento
INATIVOSubdivisão - Disponível ou Alienável
NATUREZA
PROGRAMADA
PROBABILÍSTICA
INCERTA
EVENTUAL
DEMANDA
CLASSE % Valor% Q. itens CaracterísticaNÍVEL
40
50
60
90 10010 20 30 80
10
20
30
40 50 60 70
70
80
90
100
% Acum. Quantidade itens
% Acum. V
alor to
tal
Curva ABC
A
BC
CURVA ABC.xls
C 1 C 2 C 3 C
B 1 B 2 B 3 B
A 1 A 2 A 3 A
1 2 3
C 1 C 2 C 3 C
B 1 B 2 B 3 B
A 1 A 2 A 3 A
1 2 3
C 1 C 2 C 3 C
B 1 B 2 B 3 B
A 1 A 2 A 3 A
1 2 3
DEMANDA DEMANDA PROBABILPROBABILÍÍSTICASTICA
DEMANDA DEMANDA PROGRAMADAPROGRAMADA DEMANDA INCERTADEMANDA INCERTA
CONJUNTO DE ITENS GERENCIADOS
Matriz GerencialMatriz Gerencial
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
J F M A M J J A S O N D J F M A M
ES
PP
EM
LT
LECLECLEC
LT LT
C CC
DCDC
NP
CUSTO AGREGADO DE COMPRASCUSTO AGREGADO DE COMPRAS
CUSTO UNITCUSTO UNITÁÁRIO DE COMPRA RIO DE COMPRA -- CUCCUC
CORRESPONDE AOS CUSTOS PARA EFETIVAÇÃO DA COLOCAÇÃO DA COMPRA DE UM ITEM, OBTIDO ATRAVÉS DA DIVISÃO DO CUSTO AGREGADO DE COMPRAS PELO NÚMERO DE ITENS
COMPRADOS NO MESMO PERÍODO
SOMA DE TODOS OS CUSTOS RELATIVOS À AQUISIÇÃO DOS MATERIAIS, EM TODAS AS SUAS ETAPAS
SOMA DE TODOS OS CUSTOS RELATIVOS SOMA DE TODOS OS CUSTOS RELATIVOS ÀÀ AQUISIAQUISIÇÇÃO ÃO DOS MATERIAIS, EM TODAS AS SUAS ETAPASDOS MATERIAIS, EM TODAS AS SUAS ETAPAS
CUSTO DO CAPITAL
Rendimento que a empresa obteria caso o capital imobilizado em estoques fosse empregado em inves‐timentos ou capital de
giro
CUSTO DE ARMAZENAGEM
Despesas necessárias para manter os materiais em estoque
CUSTO AGREGADO DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
Soma de todos os custos para manutenção de um estoque
TAXA DE CUSTO DE ESTOCAGEM
Relação entre o CAE e o valor do estoque médio no mesmo período
CUSTO AGREGADO DE MANUTENÇÃO DE ESTOQUES
CUSTO AGREGADO DE CUSTO AGREGADO DE MANUTENMANUTENÇÇÃO DE ESTOQUESÃO DE ESTOQUES
EXEMPLO DE CEXEMPLO DE CÁÁLCULO LCULO
VALOR EST. MVALOR EST. MÉÉDIO DIO -- R$ 10.000.000R$ 10.000.000
CUSTOS VALOR PERC.
MÃO-DE-OBRA 1.100.00 11
JUROS PAGOS 300.00 3
SEGUROS 150.00 1,5
ALUGUEL 450.00 4,5
MOVIMENTAÇÃO 300.00 3
DESPESAS DIVERSAS 200.00 2
CAE 2.500.00 25%
CCÁÁLCULO DA TAXA DE CUSTO DE ESTOCAGEM LCULO DA TAXA DE CUSTO DE ESTOCAGEM -- TCETCE
CAE 2.500.00
ME 10.000.00
ALTERNATIVA : CUSTO DE CAPITALALTERNATIVA : CUSTO DE CAPITAL
TCE = TCE = 0,25
CAE
CAC
CUSTO
CUSTO
LC LC
LOTE ECONÔMICO DE COMPRASLOTE ECONÔMICO DE COMPRAS
QUANTIDADE DE MATERIAL QUE, AO SER ENCOMENDADA , QUANTIDADE DE MATERIAL QUE, AO SER ENCOMENDADA , PROPICIARPROPICIARÁÁ O MENOR CUSTO AGREGADO OPERACIONALO MENOR CUSTO AGREGADO OPERACIONAL.
VARIAÇÕES DO CUSTO AGREGADO OPERACIONAL
CONS. ANUAL ‐ 12.000 TCE ‐ 0,30
PREÇO UNITÁRIO ‐ $10 CUC ‐ $ 400DADOS DADOS
MENOR CAO PARA AS ALTERNATIVAS
APRESENTADAS
LEC 1788 UNIDADES
6,7 COMPRAS/ANO
COMPRAS POR ANO LC CAE CAC CAO
1 12.000 18.000,00 400,00 18.400,00 2 6.000 9.000,00 800,00 9.800,00 3 4.000 6.000,00 1.200,00 7.200,00 4 3.000 4.500,00 1.600,00 6.100,00 6 2.000 3.000,00 2.400,00 5.400,00 8 1.500 2.250,00 3.200,00 5.450,00 10 1.200 1.800,00 4.000,00 5.800,00 12 1.000 1.500,00 4.800,00 6.300,00
LOTE ECONÔMICO DE COMPRASLOTE ECONÔMICO DE COMPRAS
CAE
CAC
CUSTO
CUSTO
LC LC
CUSTO
LC
CUSTO
LC
CAMCA0
TCE . PU ( 0,5 LC + ES )TCE . PU ( 0,5 LC + ES ) CUC . CA / LCCUC . CA / LCCA . PUCA . PU
CUSTO AGREGADO
OPERACIONAL
CUSTO CUSTO AGREGADOAGREGADO
OPERACIONALOPERACIONAL
CUSTO AGREG. MANU-TENÇÃO ESTOQUES
CUSTO AGREGADO COMPRA
CUSTO AGREGADODO MATERIAL+ + =
IDEAL
TCE.PU2.CA.CUC = LEC
RESSUPRIMENTO JUST IN TIME
• O Just‐In‐Time surgido na Toyota Motor Company no Japão, é considerada uma filosofia que se baseia em produzir penas as quantidades necessárias no tempo necessário (FOGAÇA, 2006; SANTOS; MAÇADA, 1996).
• No setor de saúde, o ressuprimento JIT recebe Popularmente a denominação de Stockless Materials Management (SMM), ou gerência de materiais sem estoque, na tradução literal do termo. A prática SMM emergiu no setor de saúde norte‐americano nos anos 70, tornando‐se extremamente popular nos anos 90 (WANKE, 2004).
• Fornecedor assume a função de distribuição central do hospital, há uma extensão do estoque do fornecedor no hospital.
• É necessário um fluxo de informação continuo entre os pontos de consumo no hospital e o fornecedor
Técnicas de gestão de estoques mais adotadas em hospitais norte‐americanos
Fonte: Wanke, 2004Através de implementação em planilha MS‐Excel do MRP e da lógica ponto
de pedido, LEC, e outras metodologias de acordo com o planejamento pode‐se reduzir os níveis de estoque em 27% (WANKE, 2004).
CHECKANÁLISE OU VERIFICAÇÃO DOS
RESULTADOS ALCANÇADOS E DADOS COLETADOS
INDICADORES DO PROCESSO DE GESTÃO DE ESTOQUE
TAXA DE DIVERGÊNCIA DE ESTOQUE DE ITENS DA CURVA A
Divergência: Junho = 16.586,60 julho = 34.741,43 agosto = 27.011,48
FORMAÇÃO DE ESTOQUE
• Como evitar e reduzir a formação de estoques? Quais itens devem ser
estocados? Como estabelecer critérios de seletividade? Como planejar a
formação de estoques?
FORMAÇÃO DE ESTOQUE
• Qual o giro de estoque adequado?
De acordo com a frequência de compras e a
disponibilidade financeira.
• Qual a participação dos fornecedores/clientes?
Pode ser estabelecido criando o critério SC.
MANUTENÇÃO DE ESTOQUE
• Quanto deve ser adquirido?
Quantidade do lote econômico ou do lote de compra
• Quando devem ser feitas as compras?
Quando o estoque atingir o nível de alarme ou P.P
• Quais os níveis de segurança?
Estabelecido de acordo com a criticidade e níveis de estoque
DESMOBILIZAÇÃO DE ESTOQUE
• Como identificar estoques excedentes?
Através do indicador giro de estoque ou dias de estoque.
• Qual a participação dos clientes?
Verificar junto aos prescritores.
• Como desmobilizar?
Parceria com a CFT, transferência entre farmácias, doação,
troca, evitar formação de estoque.
Método de Custeio
Leva em consideração a parte operacional do mesmo, ou seja, como os dados são processados para a obtenção das informações.
Princípios e Métodos
ProcessoProdutivo
insumos(custos)
produtos
Quais custos? Como distribuir?
Princípio Método
SISTEMA DE CUSTO
De um modo geral, o sistema de custos vai, primeiramente, decidir o que deve ser levado em consideração (qual informação éimportante), para, em seguida, analisar como a informação seráobtida (de que forma será feita a operacionalização do sistema).
ESTUDO DE VIABILIDADE PARA OS PROCEDIMENTOS DE SALINIZAÇÃO E
HEPARINIZAÇÃO DE CATETERES UTILIZANDO SERINGAS
PREENCHIDAS
METODOLOGIA
• Adequação aos critérios de padronização da CFT
• Adequação ao sistema de distribuição adotado na instituição
• Levantamento dos benefícios assistenciais
• Levantamento das etapas dos processos da cadeia de assistência farmacêutica
• Levantamento dos processos pós dispensação
• Estudo de custo direto e indireto das etapas acima
• Comparativo de custo entre as tecnologias.
SERINGAS PREENCHIDASAdequação ao sistema de distribuição por dose unitária:
1. Redução de erros:• Não ocorre manipulação do medicamento (diluição da heparina e preparo das
seringas)
2. Aumento da segurança para o paciente:• Evita contaminação cruzada• Reduz a incidência de contaminação microbiana• Segue as recomendações do ISMP – Institute for Safe Medication Practices
(Instituto para Práticas Seguras em Medicamentos) e JCAHO (Comissão Conjunta de Credenciamento de Organizações de Saúde)
3. Aumento do controle:• Redução de tipos de itens otimizando os processos de armazenamento e
gestão de estoque
PROCESSO INDIVIDUALIZADO
1. Montagem do kit salinização (seringa 10 mL, agulha 40 x 12, cloreto de sódio 0,9%
10 mL em saco plástico identificado com etiqueta de código de barra).
2. Montagem do kit 1 g (seringa 10 mL, agulha 40 x 12, água destilada de 10 mL em
saco plástico identificado com etiqueta de código de barra).
3. Dispensação de luva de procedimento, álcool 70°, algodão bola, seringa de 1 mL,
heparina 5000 UI/mL
4. Registro na conta do paciente e nos centros de custo das unidades assistenciais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gomes MJV, Reis AM. Ciências Farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. 1. Ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2003.
FOGAÇA, Moacir. Administração de logística: ênfase nos processos hospitalares. Apostila do Curso de Pós‐Graduação Lato Sensu da Escola de Saúde Pública. Santa Catarina, 2006.
NOVAES, Mario Lucio de Oliveira; GONÇALVES, Antonio Augusto; SIMONETTI, Vera Maria Medina. Gestão das farmácias hospitalares através da padronização de medicamentos e utilização da curva ABC. XIII SIMPEP. São Paulo, 2006. p.3‐ 8.
WANKE, Peter . Tendências da Gestão de Estoques em Organizações de Saúde. Centro de Estudos de Logística – COPPEAD/UFRJ. Rio de Janeiro, 2004. YUK, Caroline Silva; KNEIPP, Jordana Marques; MAEHLER, Alisson Eduard.