27
Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Capítulo 1

Estrutura geológica

HA

RO

LD

O P

ALO

JR

/KIN

OH

AR

OLD

O P

ALO

JR

/KIN

O

Page 2: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

“Tudo flui, nada persiste nem permanece o mesmo”

DA

NIE

L W

IED

GM

AN

N/S

HU

TTER

STO

CK

DA

NIE

L W

IED

GM

AN

N/S

HU

TTER

STO

CK

Page 3: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Geomorfologia

Estudado pela geomorfologia

Relevo: condiciona o processo de produção

e organização do espaço geográfico.

Geografia: clima e suas relações com as formas e a evolução do relevo, a ocupação humana, a

produção do espaço geográfico e suas consequências ambientais

Situada entre

Geologia: rochas, minerais, tectonismo etc.

Page 4: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

DERIVA CONTINENTAL

4. Argumentos paleoclimatologicos: conglomeradas glaciários de

mesma idade – tilito - encontrados em diferentes continentes

como evidencias de glaciações antigas.

• Alfred Wegener (1880-1930) – formulou a Teoria da Deriva

Continental com base em evidencias geológicas e

paleontológicas.• Hipótese : baseada nas rochas basálticas do fundo do mar.

• Em sua obra “A origem dos continentes e oceanos” (1915):

1. A existência de um único continente PANGEA – deslocando-se e

fragmentando-se, flutuando em magma semi-fluído.

2. A semelhança entre a fauna/flora dos diferentes continentes;

3. A semelhança entre perfis geológicos (rochas) e geomorfologicos

(relevo) da América do Sul e da África.

Page 5: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

A Teoria da Deriva dos Continentes foi rejeitadarejeitada pela comunidade científica.

porque?

Wegener não conseguiu explicar Wegener não conseguiu explicar convenientemente como é que os convenientemente como é que os

continentes se conseguiam mover…continentes se conseguiam mover…

Só cerca de 50 anos mais tarde, com a realização de estudos da morfologia dos fundos oceânicos, a teoria da Deriva Continental voltou

a ser considerada…já Wegener tinha falecido.

Page 6: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

TEORIA DA PLACAS TECTÔNICAS

• Tectônica vem do grego significa “arte de construir” – construção

de grandes estruturais do relevo terrestre

•Integrada a partir de vários ramos das geociências (geofisica,

geologia histórica, paleogeografia, paleontologia)

• Inicialmente sugerida a partir da geologia e paleontologia

• Conceito que revolucionou as Geociências – década de 50

• Mapeamentos (sonares) e sondagens submarinas durante a

Segunda Guerra Mundial – relevo submarino e tipo de rochas

• Teoria da expansão do assoalho oceânico – Harry Hess (1962)

• A ascensão do material proveniente do manto ao atingir a

superfície, se movimentaria lateralmente provocando a

afastasmento continuo do assoalho oceanico.

Page 7: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO
Page 8: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Placas tectônicasPlacas tectônicas

´́

´́

Page 9: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

TIPOS DE BORDAS DE PLACAS

1. Construtiva ou divergente: quando duas placas estão se movendo separadamente uma da outra e em sentido contrário, a partir da cadeia meso-oceânica, onde nova crosta é formada;

2. Destrutiva ou convergente: quando duas placas estão se movendo mutuamente uma em direção à outra. Fossas oceânicas são formadas, originando uma zona de subducção, onde a placa mais densa mergulha sob a outra para ser consumida no manto, e nova cadeia montanhosa é formada;

3. Conservativa: formada ao longo de uma falha transformante, onde o movimento relativo da placa é horizontal e paralelo ao seu limite, como, por exemplo, a falha de Santo André, na Califórnia, onde o lado do Pacífico desloca-se para o norte, com relação ao bloco continental a este.

Page 10: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Limite divergente – dorsais meso-oceânicas• Nova crosta é formada pela atividade magmática• Vulcões submarinos• Atividade sísmica

Page 11: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Limite Convergente

do tipo Oceano-Continente

Limite Convergente

do tipo Oceano -Oceano

Page 12: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Limite convergente

Continente–Continente

Page 13: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Limite conservativos

Page 14: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

ZONA DE SUBDUCÇÃO OCEANO - OCEANO

Arcos de Ilhas:

• Cinturão Tectônico de intensos sismos.

• Alto fluxo de calor, arco com vulcões ativos.

ZONA DE SUBDUCÇÃO OCEANO-CONTINENTE

Page 16: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Agentes Modificadores do relevo

A geomorfologia estuda o relevo. Assim, ela se relaciona intimamente com a geologia e a geografia. Enquanto a primeira fornece vários conhecimentos relativos às rochas e aos minerais, ao tectonismo, ao vulcanismo, às estruturas geológicas; a Segunda fornece subsídios importantes sobre o clima e suas relações com as formas e evolução do relevo, a ocupação humana, a produção do espaço geográfico e suas conseqüências ambientais, entre outros.Agentes internos ou endógenosSão as forças internas do planeta, causadas pelas pressão e altas temperaturas das camadas mais profundas. Geralmente essas manifestações são violentas e rápidas, como é o caso dos terremotos e vulcões. Esses movimentos são construtores e modificadores do relevo terrestre, podendo levar milhões de anos ou apenas um dia.Agentes externos ou exógenosExistem agentes externos, na superfície terrestre, que modificam o relevo, não tão rapidamente como os vulcões ou terremotos, mas sua ação contínua transforma lenta e ininterruptamente todas as paisagens da Terra. A ação dos ventos, do intemperismo e da água sobre a crosta terrestre determinam a erosão.

Page 17: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Tipos de RochasDe acordo com a sua génese (modo de formação) as rochas podem ser

classificadas em TRÊS grandes grupos:

Basalto, granito, …

Xisto, mármore, …Areias, calcário, …

Page 18: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Rochas Magmáticas ou ÍgneasMistura complexa de material rochoso fundido (“derretido”); apresenta uma componente gasosa. O magma pode ainda conter material sólido (se o ponto de fusão desses materiais forem superiores à temperatura desse magma)! Quando o magma ascende à superfície durante uma erupção passa a designar-se por lava (esta contém menor teor em gases).

ignis = fogo

Page 19: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Rochas Metamórficas

Quando uma rocha fica sujeita a pressões e temperaturas elevadas, torna-se instável e sofrerá profundas transformações físicas e químicas (mas sempre com a manutenção do estado sólido!!!!)

Este processo pode ocorrer a profundidades variáveis na crosta da Terra e implica um

rearranjo da forma e orientação dos minerais constituintes das rochas e, muitas vezes, a sua

alteração! Podem formar-se novos minerais (recristalização)

Gnaisse

Page 20: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Rochas Sedimentares

As Rochas Sedimentares são as mais comuns e são essencialmente formadas à

superfície terrestre (baixas pressões e temperaturas) a partir de outras pré-

existentes.Os sedimentos são os precursores

das rochas sedimentares e encontram-se na natureza sob a

forma de pequenas partículas, como areias, fragmentos de carapaças de

seres vivos, etc…

Resultam do desgaste das rochas

Page 21: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Rochas Sedimentares

Desgaste das rochas (inclui fenómenos de meteorização e erosão)

Transporte

Sedimentação

Diagénese ou Litificação (inclui fenómenos de compacção e cimentação e permite converter sedimentos soltos em rochas consolidadas)!

SED

IMEN

TO

GÉN

ES

E(p

roce

sso

de fo

rmaç

ão e

de

posi

ção

de s

edim

ento

s)

Page 22: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

A placa tectônica sul-americana e o território brasileiro

Placas tectônicasPlacas tectônicas

´́

´́

Page 23: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Estrutura geológica do território brasileiro

No Brasil, existem apenas as plataformas e as bacias sedimentares.

Estrutura geológica: embasamento rochoso que sustenta determinada forma de relevo.

Geologia e geomorfologia reconhecem três domínios estruturais: plataformas ou crátons; bacias

sedimentares e cadeias orogênicas ou cinturões orogênicos.

Page 24: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

CrátonsApresentam-se sob duas formas:

Quando expostos e submetidos aos agentes de erosão (água, oscilações de temperatura, vento etc.), chamam-se escudos ou escudos cristalinos.

Quando recobertos por formações sedimentares (rochas sedimentares), chamam-se plataformas cobertas ou embasamento cristalino.

Page 25: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Representação de cráton, escudo e plataforma cobertaRepresentação de cráton, escudo e plataforma coberta

Bacia sedimentarBacia sedimentar

Escudo(rochas magmáticase metamórficas)

Escudo(rochas magmáticase metamórficas)

Direção da representaçãoDireção da representação

Escudos dasGuianas

Escudos dasGuianas

Bacia intracratônicado Amazonas

Bacia intracratônicado Amazonas

Escudosul-amazônico

Escudosul-amazônico

Crátons

Page 26: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Bacias sedimentaresAs bacias sedimentares correspondem às depressões preenchidas com detritos ou sedimentos carreados das áreas circunjacentes. No Brasil existem bacias sedimentares de grande e de pequena extensão:

• bacias de grande extensão: amazônica, do Parnaíba (chamada também de Meio-Norte), do Paraná ou Paranaica;• bacias de pequena extensão: do Recôncavo Tucano (produtora de petróleo) e litorânea.

Page 27: Capítulo 1 Estrutura geológica HAROLDO PALO JR/KINO

Bacias sedimentares

Bacia sedimentar de compartimento de planalto (bacia de São Paulo)Bacia sedimentar de compartimento de planalto (bacia de São Paulo)